clínica de fisioterapia
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Centro Universitário Barão de Mauá Trabalho Final de Graduação Clínica de FisioterapiaTRANSCRIPT
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Figura 50 - Mapa da cidade de Bebedouro/SP http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:SaoPaulo_Municip_Bebedouro.svg
A CIDADE DE BEBEDOURO
À região, compreendida entre os Rios Pardos, em 1885, era sítio de
pousada dos tropeiros e boladeiros, que demandavam o sertão para
Jaboticabal. Num córrego existente, conhecido por Bebedouro, os
animais saciavam pela sede. O nome passou a pertencer ao povoado
nascente. O patrimônio adquirido foi doado a São João Batista do
Bebedouro, seu Padroeiro, em 03 de Maio de 1884, e os povoadores
passaram a se concentrar na área, doando início ao povoado. A cidade
nasceu de um sonho de céu aberto, à beira de um córrego conhecido
com “Bebedor” chamado pelos tropeiros do Bebedor, que
posteriormente se tornaria “Bebedor” e depois “Bebedouro”.
Bebedouro é um município localizado na região Norte do estado de
São Paulo. È privilegiada pela sua localização estratégica e com uma
estrutura desenvolvida.
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OBJETIVO
Objetivos Gerais
Desenvolver o referencial teórico para o projeto de uma clinica de reabilitação voltada para área de fisioterapia, abordando conceitos de
sustentabilidade, acessibilidade e conforto ambiental na arquitetura.
Objetivos Específicos
I - Possibilitar aos moradores da cidade Bebedouro, o acesso a um atendimento fisioterapêutico de qualidade.
II - Garantir aos moradores, melhoria da qualidade de vida na área da saúde, além de participar do compromisso social e atender
parte das necessidades reais do local.
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Dentro desses dois eixos principais, a clínica terá como princípio:
A missão de enxergar cada paciente como um todo e não com a especificidade da patologia que apresenta apontando uma
dinâmica de atendimento que privilegia a visão humana do paciente e seus familiares com atendimento personalizado e
individualizado. Para isso, contarão com profissionais graduados e especializados em suas respectivas áreas de
desempenho.
Além do atendimento fisioterapêutico, as equipes que atuaram no local poderão oferecem palestras, cursos e orientações
na área de saúde da família, associando ao atendimento do paciente a extensão do tratamento em casa.
As principais atividades desenvolvidas no local são: mecanoterapia e técnicas fisioterapêuticas.
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Figura 51 - Vista Aérea Fonte: WWW.earth.google.com
IMPLANTAÇÃO
A área estudada, referente a clínica de fisioterapia, localiza-se
próximo ao anel viário da cidade, onde se encontram as
principais vias arteriais que levam até as outras vias locais. O
terreno sendo de esquina fica entre uma das avenidas mais
importantes da cidade, que é a Avenida Raul Furquim que corta
todo o anel viário até o centro de Bebedouro. E entre a Rua
Mauro de Abreu, estando então, no bairro Jardim Casagrande.
Praticamente um bairro residencial, lá também se encontra
próximo do terreno estudado a antiga FECCIB ( Feira Citrícola,
Comercial e Industrial de Bebedouro) que é um núcleo
institucional da cidade.
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Figura 55 - Mapa de Zoneamento Urbano Fonte: acervo Prefeitura Municipal de Bebedouro / SP
ZONEAMENTO URBANO
A clínica de fisioterapia está em três tipos de Zoneamento Urbano:
ZR1 – 01
Zona Residencial 01. Zona de uso Exclusivamente Residencial de baixa
intensidade.
ZCE2
Zona de Corredores especiais e de comércios e de serviços.
ZCE3
Zona de Corredores especiais e de comércios e de serviços.
E próximo da ZMC ( Anel Viário)
ZMC
Zona de Uso Misto Central de alta intensidade
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Figura 56 - Mapa de Uso e Ocupação do Solo Fonte: acervo Prefeitura Municipal de Bebedouro / SP
USO E OCUPAÇÃO DO SOLO
A imagem ao lado demonstra como os lotes são ocupados na região da
clínica.
VERDE: Área Verde;
AZUL: Institucional;
AMARELO: Residencial;
VERMELHO: Comercial;
LARANJA: Prestação de Serviço;
ROXO: Clínica de Fisioterapia;
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Figura 57 - Mapa de Curvas de Níveis Fonte: acervo da Prefeitura Municipal de Bebedouro / SP
TOPOGRAFIA
A imagem ao lado demonstra as linhas de nível da área
estudada.
VERDE: linhas de nível entre o terreno;
ROXO: Clínica de Fisioterapia.
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PARTIDO ARQUITETÔNICO
A cidade de Bebedouro por estar muito bem situada na região do interior de São Paulo e por ter uma boa infraestrutura ela acaba
recebendo a população de cidade vizinhas como Monte Azul, Terra Roxa, Varadouro entre outra que a entornam, para o uso da cidade,
prestações de serviços de saúde e Universidades. Uma das Universidades encontra-se o curso de Fisioterapia que fez com que o objeto de
estudo criasse mais raízes para ser levado esse trabalho final de graduação. A partir de estudos para atender usuários que necessitem de
recursos especiais era necessário não só o projeto, e sim ser acessível, O terreno escolhido é próximo ao Anel Viário da cidade que é feito
pelas principais avenidas e contorna todo o centro da cidade, ligando via locais, e rodovias. A área do projeto fica entre a Av. Raul
Furquim, uma das avenidas mais importantes da cidade e que cruza com esse Anel Viário e finaliza no centro da Cidade. à Rua Mauro de
Abreu que liga uma zona Residencial com pequenas Prestações de Serviços. Uma perfeita região com rapidez de acesso viária e
tranquilidade para embarque e desembarque de usuários que necessitam de atenção e carinho. Ao pensar no projeto da Clinica de
Fisioterapia, ela tende a ser portadora de iluminação e ventilação natural prezando o conforto e acessibilidade para o projeto e resultado.
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PROGRAMA DE
NECESSIDADES
- RECEPÇÃO;
- BANHEIROS FEMININO/MASCULINO (COM VESTIÁRIOS);
- BANHEIROS PARA DEFICIENTES (COM VESTIÁRIOS);
- LANCHONETE;
- AMBULATÓRIO;
- ALMOXARIFADO;
- CONSULTÓRIOS ;
- SALAS PARA TRATAMENTO ;
- SALAS PARA FISIOTERAPEUTOS ;
- ÁREA ADMINISTRATIVA:;
TESOURARIA, CONVÊNIOS, DIRETORIA, CTP (CENTRO DE PROCESSAMENTO DE DADOS);
- DML (DEPOSITO DE MATERIAL DE LIMPEZA);
- ÀREA DE SERVIÇO;
- COPA PARA FUNCIONÁRIOS.
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PLANO DE MASSAS
A imagem demonstra o plano
de massas da clínica de
fisioterapia .
ESTUDOS PRELIMINARES
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ANEXOS
Portaria nº 2.224/GM Em 5 de dezembro de 2002.
O Ministro de Estado da Saúde, no uso de suas atribuições legais,
Considerando a grande quantidade e diversidade de instituições hospitalares existentes no País, vinculadas ao Sistema Único de Saúde;
Considerando a necessidade de estabelecer políticas e planejamento de ações específicas, a serem desenvolvidas pelo Ministério da
Saúde na área hospitalar, e que estas sejam compatíveis com as características de cada hospital integrante do Sistema;
Considerando as diferentes características destes hospitais, especialmente no que diz respeito ao número de leitos disponíveis,
existência e complexidade de serviços, perfil assistencial, capacidade de produção de serviços, dentre outras;
Considerando que somente a análise do conjunto destas características permitirá identificar as semelhanças para estabelecer uma
classificação, visando sua inserção no Sistema Único de Saúde, definindo o grau de complexidade de sua gestão, o nível de
responsabilidade sanitária e direcionamento assistencial;
Considerando que a classificação hospitalar se dará a partir do agrupamento dos hospitais com características semelhantes,
sistematizando, desta forma, o conhecimento sobre grupos de hospitais e facilitando a adoção de políticas e de planejamento já citadas;
Considerando as sugestões apresentadas à Secretaria de Assistência à Saúde no processo promovido pela Consulta Pública SAS/MS n. º
03, de 14 de maio de 2002 – Anexo I, e
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Considerando que uma classificação deva refletir fielmente a realidade de cada uma das instituições hospitalares e que esta realidade
tenha relação direta com as informações cadastrais disponíveis sobre cada instituição, resolve:
Art. 1º Estabelecer o sistema de Classificação Hospitalar do Sistema Único de Saúde.
Parágrafo único. A classificação cujo sistema é ora estabelecido será aplicada aos hospitais integrantes do Sistema Único de Saúde,
ordenando-os, de acordo com suas características, em um dos seguintes Portes:
a - Hospital de Porte I;
b - Hospital de Porte II;
c - Hospital de Porte III;
d - Hospital de Porte IV.
Art. 2º Determinar que a classificação de cada hospital se dará segundo seu enquadramento em um dos Portes estabelecidos no Artigo 1º
desta Portaria, de acordo com o somatório de pontos obtidos nos respectivos intervalos de pontos estabelecidos para cada Porte. Art. 3º
Determinar que o enquadramento de cada hospital em um dos Portes estabelecidos no Artigo 1º desta Portaria se dará respeitando o
intervalo de pontos atribuídos para cada Porte, conforme definido no Artigo 4º desta Portaria, considerando o somatório da pontuação
alcançada como resultado da aplicação dos itens de avaliação, definido pela seguinte Tabela de Pontuação:
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PONTOS POR
ITEM
ITENS DE AVALIAÇÃO
PONTOS
TOTAIS
A
N. º DE
LEITOS.
B
LEITOS
DE UTI
C
TIPO DE UTI
D
ALTA
COMPLE
-XIDADE
E
URGÊNCIA/
EMER-
GÊNCIA
F
GESTA-ÇÃO
DE ALTO
RISCO
G
SALAS
CIRÚR-GICAS
1 Ponto 20 a 49 01 a 04 ----- 1 Pronto
Atendimento ------- Até 02
Mínimo 1
2 Pontos 50 a 149 05 a 09 Tipo II 2
Serviço de
Urgência/Em
ergência
Nível I Entre 03 e 04
3 Pontos 150 a 299 10 a 29 ------ 3 Referência
Nível I ou II Nível II Entre 05 e 06
Máximo 27
4 Pontos 300 ou
mais
30 ou
mais
Tipo
III
4 ou
mais
Referência
Nível III ------ Acima de 08
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§ 1º A verificação do cumprimento dos Itens de Avaliação estabelecidos na Tabela de Pontuação definida no caput deste Artigo e sua
respectiva pontuação serão realizadas pela Secretaria de Assistência à Saúde, no momento da Classificação Hospitalar, por meio de
consulta ao Banco de Dados Nacional de Estabelecimentos de Saúde, criado pela Portaria SAS/MS N.º 511, de 29 de dezembro de 2000,
disponível no Departamento de Informática do SUS - DATASUS;
§ 2º A pontuação dos hospitais, para fins de classificação, terá como base a Tabela de Pontuação e serão realizados pela atribuição dos
respectivos números de pontos previstos nas colunas denominadas “Pontos por Item” e identificadas pelas letras de “A” a “G”, em cada
um dos “Itens de Avaliação”, sendo que o somatório dos pontos obtidos será utilizado, segundo os intervalos de pontuação estabelecidos
no Artigo 4º desta Portaria, para enquadramento do Hospital em seu correspondente Porte;
§ 3º A avaliação e enquadramento dos hospitais, no momento da Classificação Hospitalar, em cada um dos “Itens de Avaliação” se dará
de acordo com os seguintes entendimentos estabelecidos:
Leitos Cadastrados: Coluna “A”- será considerado o quantitativo total dos leitos existentes no hospital cadastrados no Cadastro de
Estabelecimentos de Saúde, contratados ou não pelo SUS;
Leitos de UTI: Coluna “B” - será considerado o quantitativo de leitos cadastrados em Unidade(s) de Terapia Intensiva (Adulto, Neonatal e
Pediátrica), independentemente da classificação de tipo de UTI;
Tipo de UTI: Coluna “C” - será considerado o cadastramento de UTI no Sistema Único de Saúde de acordo com seu Tipo II ou III
(conforme Portaria GM/MS nº 3432, de 12 de agosto de 1998), sendo que na hipótese da existência de mais de uma unidade cadastrada,
será pontuada apenas uma delas - aquela que corresponder ao maior número de pontos;
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Alta Complexidade: Coluna “D” - será considerado o quantitativo de serviços de alta complexidade existentes no hospital e devidamente
cadastrados/contratados pelo SUS, podendo ser computados para tanto: Serviços/Centros de Alta Complexidade em Assistência
Cardiovascular (não serão computados Hospitais Gerais com Serviço de Implante de Marcapasso Permanente), tratamento das Lesões
Lábio Palatais e Implante Coclear, Neurocirurgia, Traumato-Ortopedia, Tratamento Cirúrgico da Epilepsia, Assistência a Queimados,
Oncologia, Cirurgia Bariátrica e Transplantes (considerar como 1 sistema o cadastro para realização de transplante de cada tipo de
órgão);
Urgência/Emergência: Coluna “E” - será considerada a existência (1) de Serviço de Pronto Atendimento nas 24 horas do dia com equipe
presente, pelo menos, de urgências em pediatria e clínica médica, ou equipe daespecialidade(s) oferecida no caso de hospitais
especializados, ou (2) de Serviço de Urgência e Emergência com atendimento nas 24 horas do dia, com equipe presente, de urgências e
emergências em pediatria, clínica médica, cirurgia geral, ortopedia e anestesia, todos disponíveis para o SUS, ou ainda (3) a existência de
Serviço de Urgência e Emergência cadastrado pelo Ministério da Saúde segundo a Portaria GM/MS nº 479, de 15 de abril de 1999, em
Hospital integrante do Sistema Estadual de Referência Hospitalar em Atendimento de Urgências e Emergências, de acordo com seus
respectivos Níveis I, II ou III;
Gestação de Alto Risco: Coluna “F” - será considerada a existência de Serviço de Atendimento de Gestação de Alto Risco cadastrado pelo
Ministério da Saúde segundo a Portaria GM/MS Nº 3477, de 20 de agosto de 1988, como Hospital integrante do Sistema Estadual de
Referência Hospitalar em Atendimento à Gestação de Alto Risco, de acordo com seus respectivos Níveis I e II;
Salas Cirúrgicas: Coluna “G” - será considerado o quantitativo total de salas cirúrgicas existentes no hospital.
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Art. 4º Estabelecer que o total de pontos obtido, resultante da aplicação da Tabela de Pontuação constante do Artigo 3°, levará ao
enquadramento dos hospitais no Sistema de Classificação Hospitalar do Sistema Único de Saúde em seu correspondente Porte, de acordo
com o definido no Artigo 1º e em conformidade com o que segue:
Porte I - de 01 a 05 pontos
Porte II - de 06 a 12 pontos
Porte III - de 13 a 19 pontos
Porte IV - de 20 a 27 pontos
Art. 5º Determinar que a Secretaria de Assistência à Saúde, utilizando-se dos dados do Banco de Dados Nacional de Estabelecimentos de
Saúde disponível no DATASUS e dos critérios estabelecidos nesta Portaria, classifique, em seus respectivos Portes, todos os hospitais
integrantes do Sistema Único de Saúde.
§1º Aquelas instituições que realizam internações de pacientes e dispõem de 05 a 19 leitos instalados e informados no Banco de Dados
mencionado no caput deste Artigo não serão objetos da Classificação Hospitalares ora estabelecida, passando estas instituições a serem
consideradas e denominadas pelo Ministério da Saúde como Unidades Mistas de Internação - UMI, sendo que a Secretaria de Assistência
à Saúde, em ato próprio, deve definir o perfil assistencial destas Unidades;
§ 2° Aquelas instituições que disponham de 05 a 19 leitos instalados e realizem atendimento especializado, desde que cumpridos os
respectivos requisitos técnicos para tal, e sejam devidamente cadastradas no Banco de Dados Nacional de Estabelecimentos de Saúde -
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DATASUS nas especialidades de cardiologia, oftalmologia, psiquiatria, tratamento da AIDS e serão enquadradas, para fins de
Classificação Hospitalar, no Porte I;
§ 3º Aquelas instituições que disponham de 19 ou menos leitos instalados e cadastradas em conformidade com o estabelecido na
Portaria GM/MS Nº 44, de 10 de janeiro de 2001, serão enquadradas como Unidades de Hospital-Dia.
Art. 6º Definir que aquele hospital cujo enquadramento no respectivo Porte da Classificação Hospitalar realizada pelo Ministério da
Saúde não coincidir com a efetiva realidade dos serviços deste hospital, poderá solicitar à Secretaria de Assistência à Saúde sua
reclassificação;
§ 1º Para solicitar reclassificação, o hospital deverá providenciar junto ao respectivo gestor do SUS, o preenchimento/atualização de sua
Ficha Cadastral dos Estabelecimentos de Saúde, conforme modelo aprovado pela Portaria SAS/MS n.º 511/2000, que deverá ser
implantada no DATASUS, e enviar cópia desta Ficha, devidamente autorizada e assinada pelo respectivo gestor, à Secretaria de
Assistência à Saúde, comprovando desta forma o enquadramento no Porte de classificação pretendido.
Art. 7º Determinar à Secretaria de Assistência à Saúde a adoção das medidas necessárias ao pleno cumprimento do disposto nesta
Portaria.
Art. 8º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
BARJAS NEGRI .
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Fisioterapia é uma boa ideia?
É o conjunto de técnicas usadas no tratamento e na prevenção de doenças e lesões. O fisioterapeuta previne, diagnostica e trata
disfunções do organismo humano causadas por acidentes, má-formação genética ou vício de postura. Para isso, usa métodos como
massagem e ginástica, com a finalidade de restaurar e desenvolver a capacidade física e funcional do paciente. Também faz tratamentos à
base de água, calor, frio e aparelhos especiais. Além de ajudar na recuperação de pacientes acidentados e portadores de distúrbios
neurológicos, cardíacos ou respiratórios, trabalha com idosos, gestantes, crianças e portadores de deficiência física ou mental. Pode atuar
em clubes esportivos, hospitais, centros de reabilitação e em clínicas de fisioterapia e ortopedia. Em empresas, trabalha com a prevenção
de acidentes de trabalho e com a correção postural dos funcionários. Em escolas, corrige e orienta a postura de crianças, jovens e
adultos.
O mercado de trabalho
Tramita no Congresso um projeto para que o fisioterapeuta seja incluído nas equipes do Programa Saúde da Família. Se aprovado, ainda
que em caráter não obrigatório em todas as equipes pelo país, deve aumentar o número de vagas para esse profissional, que, atualmente,
tem seu principal empregador em clínicas especializadas e hospitais. Ele é admitido para cuidar de pacientes críticos em unidades de
terapia intensiva e de doentes em enfermarias e ambulatórios. Para isso, precisa dominar conhecimentos e técnicas nas áreas
respiratória, neurológica e músculo-esquelética. A atuação do fisioterapeuta também vem crescendo no campo da estética, no qual ele
lida com tratamentos para celulite e recuperação de pacientes que se submeteram a cirurgia plástica. Outros nichos como a geriatria
(cuidado com idosos) e a saúde do trabalho oferecem boas oportunidades para o fisioterapeuta. "Tenho visto a expansão da fisioterapia
dermato-funcional crescer bastante nas grandes capitais, especialmente do Sul e Sudeste", afirma Gisele de Cássia Gomes, coordenadora
do curso da UFMG. Nesse caso, o profissional utiliza técnicas manuais e outras, como eletroterapia, para tratamentos estéticos. A
especialidade em acupuntura é reconhecida há 25 anos pelo Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, e, nesse caso, o
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profissional trabalha em clínicas ou em atendimento particular. No entanto, em clínicas, ainda é mais comum a atuação em problemas
ortopédicos. Sudeste e Sul concentram a maior parte dos profissionais.
Salário inicial: R$ 1.670,00 (30 horas semanais; fonte: Federação Nacional dos Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais).
O curso
As disciplinas das ciências biológicas e da saúde constituem a base do currículo. Assim, espere muita aula de biologia, anatomia,
fisiologia, patologia e histologia, principalmente no primeiro dos quatro anos de curso. Você estuda saúde pública, recursos terapêuticos
manuais, neurologia, ortopedia e traumatologia. A partir do segundo ano, aumenta a carga de aulas práticas, nas quais se aprendem
técnicas de tratamento como a massoterapia (massagem), termoterapia (aplicação de calor ou frio) e hidroterapia (por meio da água). O
estágio é obrigatório no último ano e, normalmente, feito em clínicas das próprias faculdades ou em hospitais conveniados. Para concluir
o curso, também é obrigatória a elaboração de um trabalho sob orientação de um professor.
Duração média: quatro anos.
O que você pode fazer
Atendimento domiciliar
Tratar pacientes que necessitam de cuidados mais intensivos, mas que não têm indicação para internação hospitalar.
Cardiologia e pneumologia
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Cuidar de pacientes nas fases pré e pós-operatória. Prevenir e tratar doenças respiratórias e cardíacas, além de reabilitar doentes,
prescrevendo e aplicando exercícios ligados aos aparelhos respiratório e circulatório.
Dermatologia
Aplicar massagens e aparelhos de raios infravermelhos, ultravioleta e laser para reduzir lesões e acelerar a cicatrização de queimaduras
e cortes cirúrgicos.
Estética
Aplicar técnicas como massagens em pacientes pós-cirurgia plástica e pós-cirurgia de recuperação da mama.
Fisioterapia do trabalho
Prevenir e tratar doenças relacionadas com o trabalho, como as lesões causadas por esforço repetitivo (LER).
Fisioterapia esportiva
Prevenir e reabilitar lesões em atletas e em praticantes de atividades esportivas.
Grupos especiais
Estimular os músculos de quem sofre limitações de movimento, como idosos e portadores de deficiência física. Indústria de
equipamentos. Pesquisar, desenvolver e testar equipamentos para uso em terapia.
Neurologia adulta
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Auxiliar na reabilitação dos pacientes que tiveram derrame cerebral, paralisias e traumatismos de coluna e crânio.
Neurologia pediátrica
Auxiliar na reabilitação dos portadores de patologias e síndromes típicas de criança, como paralisia cerebral e síndrome de Down.
Ortopedia e traumatologia
Acelerar a recuperação de movimentos e reduzir dores de pacientes com fraturas, traumas ou luxações. Prevenir e reabilitar lesões da
coluna vertebral e das articulações causadas por postura incorreta ou esforço repetitivo.
Programa de Saúde da Família
Prevenir e tratar doenças e reabilitar pacientes em unidades básicas de saúde e em domicílio.
Terapia Intensiva
Tratar pacientes críticos internados em UTIs, aplicando técnicas para reabilitação respiratória, neurológica e do aparelho músculo-
esquelético.
Orientação Profissional guia do estudante- Editora Abril S.A. Todos os direitos reservados.
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REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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processo de habilitação de municípios, de estados e do distrito federal as condições de gestão criadas pela NOB SUS 01/96.
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Brasil. Petropólis: Vozes,1985.360 p.
14. WWW.arcoweb.com.br
15. WWW.earth.google.com
16. Acervo Prefeitura Municipal de Bebedouro