contribuição para recuperação

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COMO Á FÉ CONTRIBUI NA RECUPERAÇÃO DE DEPENDENTES QUIMICOS. Aluno: Flavio Andrade da Silva*. Orientador: Prof. Dr.Antônio Maspoli de Araújo Gomes. RESUMO A busca pela felicidade ou pela anestesia diante da dor faz cada vez mais pessoas buscarem nas drogas, sejam licitas ou ilícitas, uma resposta. Preocupadas em buscar soluções o ser humano se lançam no uso dessas substancias. O homem, vazio de Deus busca incansavelmente preencher essa lacuna, e acredita mesmo que de forma ilusória, que poderá encontrar nas drogas uma satisfação. Não é de hoje que os seres humanos têm problemas com dependência química. Desde a origem da primeira substância psicoativa os indivíduos costumam exagerar e cometer abuso no uso. Diante de tal quadro acorre o vício, a dependência e a seguir um quadro devastador onde procurava-se uma resposta ou um conforto, encontra se um verdadeiro abismo. “... era impedido, não por grilhões alheios, mas por minha própria vontade férrea. O inimigo dominava-me o querer e forjava uma cadeia que me mantinha preso. Da vontade pervertida nasce a paixão; seguindo a paixão, adquire-se o hábito, e não resistindo ao hábito, cria –se a necessidade. Com essa espécie de anéis

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Contribuição para Recuperação

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Page 1: Contribuição para Recuperação

COMO Á FÉ CONTRIBUI NA RECUPERAÇÃO DE DEPENDENTES QUIMICOS.

Aluno: Flavio Andrade da Silva*.

Orientador: Prof. Dr.Antônio Maspoli de Araújo Gomes.

RESUMO

A busca pela felicidade ou pela anestesia diante da dor faz cada vez mais pessoas

buscarem nas drogas, sejam licitas ou ilícitas, uma resposta. Preocupadas em

buscar soluções o ser humano se lançam no uso dessas substancias.

O homem, vazio de Deus busca incansavelmente preencher essa lacuna, e

acredita mesmo que de forma ilusória, que poderá encontrar nas drogas uma

satisfação.

Não é de hoje que os seres humanos têm problemas com dependência química.

Desde a origem da primeira substância psicoativa os indivíduos costumam

exagerar e cometer abuso no uso.

Diante de tal quadro acorre o vício, a dependência e a seguir um quadro

devastador onde procurava-se uma resposta ou um conforto, encontra se um

verdadeiro abismo.

“... era impedido, não por grilhões alheios, mas por minha própria vontade férrea. O inimigo dominava-me o querer e forjava uma cadeia que me mantinha preso. Da vontade pervertida nasce a paixão; seguindo a paixão, adquire-se o hábito, e não resistindo ao hábito, cria –se a necessidade. Com essa espécie de anéis entrelaçados (por isso falei de cadeia), mantinha-me ligado à dura escravidão”. Agostinho, confissões, livro VIII.

Page 2: Contribuição para Recuperação

INTRODUÇÃO

O homem inicia uma rotina que logo se torna hábito, esse considerado vício,

entretanto, ao observar o que lemos e ouvimos, isso nos leva a pensar o problema de

forma genética, social e fisiológica, porque o homem está no centro absoluto, em

muitas das vezes essas buscas pelos seus próprios prazeres deixam sequelas, e

essas são tratadas de forma quase que única e exclusiva no ambiente médico e

utilizando remédios, fica em segundo plano a crença em Deus.

O presente artigo tem por objetivo demonstrar que existe a possibilidade de

tratamento por uma perspectiva bíblica, mostrar que o homem pode ser inserido em

uma nova concepção de relacionamento com Deus, desta forma o vício passa de

dominação do homem, para a entendimento vertical, ou seja, do homem para com

Deus, assim, poderá ser refletida e abordada as questões sobre o vício não somente

quimicamente e terá a condição de obter novas possibilidades no tratamento e cura.

Existe uma cultura secular no tratamento que a questão do vício tem sua causa final

no corpo, essa corrente tem prevalecido, entretanto, o referido artigo vem jogar luz

para o tratamento e cura a partir da compreensão bíblica.

“Pensar biblicamente sobre estes problemas difíceis exigirá muito mais do que redefinição de termos ou considerar Cristo a autoridade máxima. Na verdade, tudo precisa ser avaliado a partir das Escrituras” .(Welch, Edward).