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CONTROLE EXTERNO e AGÊNCIAS REGULADORAS DE SERVIÇOS PÚBLICOS Rio de Janeiro, 21 de maio de 2010 TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

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CONTROLE EXTERNO e AGÊNCIAS REGULADORAS DE SERVIÇOS

PÚBLICOS

Rio de Janeiro, 21 de maio de 2010

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

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Sumário da Apresentação

1.Teoria da regulação

2.O controle externo a cargo do TCU e sua atuação

junto aos entes reguladores

3.Ações de capacitação, especialização e

aperfeiçoamento da atuação do controle externo

4.Considerações finais

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1 – Teoria da Regulação

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Teoria da Regulação

Por que regular?

Razões econômicas (tarifas, competição e concentração):

– Evitar a prática de preços de monopólio (setores de infra-estrutura geralmente caracterizam monopólio natural);

– Induzir a competição, quando isso reduzir os custos dos serviços prestados;

– Restringir a competição, quando isso reduzir os custos dos serviços prestados (ganhos de escala);

– Reduzir custos de transações, na medida que reduz a assimetria de informações; Razões técnicas:

– Assegurar intercambialidade;

– Padrões de qualidade;

– Continuidade;

– Confiabilidade; Razões sociais:

– Universalização;

– Acesso.

Agências

ReguladorasAgências

Reguladoras

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Teoria da Regulação

Regulação no Brasil

A reforma regulatória ocorreu no Brasil a partir de meados da década de 90 em decorrência de processos de privatização e de delegação de serviços públicos de infra-estrutura.

Os entes reguladores

nasceram para garantir

um ambiente estável e

economicamente atrativo,

preservando o interesse

público.

Principais Benefícios Esperados (foco do controle externo em suas fiscalizações):

• Segregação de papéis e coordenação interinstitucional

• Modicidade tarifária

• Qualidade dos serviços

• Universalização e expansão da oferta (acesso/cobertura)

• Prestação de Contas, Transparência e Controle Social

• Estímulo à competição

• Continuidade na execução do serviço

• Remuneração justa do capital investido

• Sustentabilidade ambiental

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Teoria da Regulação

Lógica de estruturação de um sistema regulatório

Criação e aparelhamento das instituições

reguladoras

Definição do Marco

Regulatório

Privatização e Concessão

Como deveria ser...

1 2 3

Como aconteceu no Brasil...

Privatização e Concessão

Definição do Marco

Regulatório

Criação e aparelhamento das instituições

reguladoras

1 2 3

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Teoria da Regulação

Delegação do Serviço Público

Impulsionado por uma nova concepção de Estado, o Brasil, em paralelo ao processo de privatização, promoveu a delegação dos serviços públicos.

Energia Elétrica

Telecomunicações

Transportes

Petróleo e Gás

• Assinatura de contratos de concessão com empresas de distribuição, transmissão e geração de energia elétrica

• Licitação de novos empreendimentos (transmissão e geração)

• Privatização e concessão dos serviços de telefônico fixo comutado local e de longa distância

• Autorização para atuação de empresas de telefonia móvel

• Privatização e concessão de rodovias federais

• Arrendamento de áreas e instalações portuárias

• Assinatura de contratos de concessão de exploração, desenvolvimento e produção com a Petrobrás

• Licitação de novos blocos para exploração e produção de petróleo e gás

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Teoria da Regulação

Criação das Agências Reguladoras

O Brasil passou a adotar o modelo de Estado Regulador, incentivando a atuação da iniciativa privada, deixando para o setor público o papel normativo e fiscalizador. Nesse contexto, foram criadas Agências Reguladoras para os diversos setores de infraestrutura.

1996 1997 2001 2005

Energia Elétrica

Telecomunicações

Petróleo & Gás Transportes Terrestres

Transportes Aquaviários

Aviação Civil

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2 – O controle externo a cargo do

TCU e sua atuação junto aos entes

reguladores

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Controle Externo “Amplo” das Agências Reguladoras

A existência de um controle externo efetivo promove accountability e garante maior a segurança jurídica para os atos regulatórios.

O controle externo

concomitante aos atos de

regulação não significa ir de

encontro à independência e à

discricionariedade das

Agências Reguladoras

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Atuação do TCU na fiscalização de delegação de serviço público

Parágrafo único do art. 70 c/c art. 71 da CF/88:

“prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária”.

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Prog. Nacional de Desestatização (foco nas privatizações até

1995)

A definição do marco regulatório e a atuação do TCU

1993 1995 1996 19971990Criação da Sefid

(Resolução nº 140/2000)

19981994

Legislação do Setor Portuário

Legislação do Setor ElétricoCriação da Aneel

Lei Geral das Concessões de

Serviços Públicos

Lei do Petróleo e LGT (Criação da Anatel e da ANP)

Decisões Normativas

sobre concessões de rodovias

IN nº 7/1994 e IN nº 10/1995

(acompanhamento descentralizado do

PND)

3ª DT na 9ª Secex

(Divisão de Privatizaçã

o)GT na 9ª Secex

para análise dos proc. de

desestatização

Auditorias para conhecer estrutura de agências e arcabouço regulatório

IN nº 27/1998

Passa a ser de competência da 9ª Secex o acompanhamento dos processos de desestatização

(Res. nº 118/1998)

1999

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Estrutura da Sefid

A Sefid possui atualmente 40 auditores

Art. 42 da Resolução TCU nº 214/2008:A Secretaria de Fiscalização de Desestatização tem como área específica de atuação a fiscalização e a avaliação da outorga de obras e serviços públicos e de atividades econômicas dos setores de infraestrutura, da execução dos respectivos contratos, da regulação setorial, da atuação dos entes reguladores e das privatizações de empresas estatais.

Compete ao Tribunal exercer o controle externo sobre os processos de desestatização (art 1º, XV, do RI-TCU)

SEFID

1ª Divisão Técnica 2ª Divisão Técnica 3ª Divisão Técnica

Assessoria CERC

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1ª Divisão Técnica

Energia elétrica

Privatizações

Petróleo e gás

• Outorgas relativas a distribuição, transmissão e geração de energia elétrica• Execução de contratos relativos a distribuição, transmissão e geração de

energia elétrica• Processos de revisão e reajustes tarifários do setor elétrico• Atuação da Aneel na regulação (qualidade, reg. técnica e econômico-

financeira etc.)• Atuação de entes governamentais envolvidos com as políticas setoriais

(MMA, EPE, ONS, Eletrobrás etc.)

• Análise de privatizações remanescentes

• Outorgas e contratos de concessão de exploração, desenvolvimento e produção com a Petrobras

• Licitações de blocos para exploração e produção de petróleo e gás• Atuação da ANP na regulação

PPPs • Ex.: Irrigação do Pontal

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2ª Divisão Técnica

Telecom

Portos secos

Serviços postais

• Outorgas para destinação faixas de radiofrequências a diversos serviços, como telefonia móvel, TV por assinatura, comunicação de dados etc.

• Outorgas e execução de contratos relativos a serviços de telecomunicações• Outorgas para ocupação de espaço orbital• Atuação da Anatel na regulação (competição, universalização, qualidade, reg.

econômica etc.)

• Outorgas e execução de contratos relativos à delegação de serviços postais (licitação de agências franqueadas)

• Outorgas e execução de contratos relativos a Portos Secos

Radiodifusão

Aviação civil

• Outorgas e execução de contratos relativos a rádio e TV• Atuação do Minicom na regulação do setor de radiodifusão

• Outorga e execução de contratos relativos à infraestrutura aeroportuária• Atuação da Anac na regulação (segurança, continuidade etc.)• Outorga e execução de contratos relativos aos serviços aéreos

PPPs • Ex.: Empresa Brasil de Comunicação

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3ª Divisão Técnica

Rodovias

Transporte de passageiros

• Concessões de rodovias federais• Execução dos contratos decorrentes das concessões de rodovias• Atuação da ANTT na regulação do setor (reg. técnica, econômica etc.)

• Arrendamentos de áreas ou instalações portuárias• Concessões de portos• Execução de contratos de arrendamentos e terminais de uso privativo• Atuação da Antaq na regulação do setor (reg. técnica, econômica etc.)

Ferrovias

Portos e terminais portuários

• Permissões para transporte nacional e internacional de passageiros• Concessões para transporte de passageiros por ferrovia• Execução de contratos de transporte de passageiros

• Concessão de ferrovias (transporte de cargas)• Execução dos contratos decorrentes das concessões de ferrovias• Atuação da ANTT na regulação do setor (reg. técnica, econômica etc.)

PPPs • Ex.: Datacenter do Banco do Brasil

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Controle externo a cargo do TCU e sua atuação junto aos entes reguladores

Papel do TCU na Fiscalização da Regulação

O TCU atua em diferentes

momentos da regulação...

• Outorgas

• Execução contratual

• Desempenho do regulador

... com foco em diversos

atributos...

• Regularidade

• Transparência

• Melhoria

Dentro desse contexto, compete ao Tribunal exercer o controle externo nas atividades desenvolvidas pelas agências reguladoras.

A fiscalização dos contratos

de concessão é de

responsabilidade das

agências reguladoras.

Cabe ao TCU fiscalizar a

atuação do ente regulador.

Não regular o mercado ou

fixar parâmetros regulatórios

ou, ainda, não fazer escolhas

regulatórias.

... buscando um controle externo

que agregue valor aos resultados da

agência.

• Contínuo e sistêmico

• Técnico e especializado

• Independente

• Efetivo

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Objetivos da regulação e contribuições do TCU

Foco do controle nos principais objetivos da regulação:

Modicidade tarifária / remuneração justa do capital investidoModicidade tarifária / remuneração justa do capital investido

Segregação de papéis e coordenação interinstitucional Segregação de papéis e coordenação interinstitucional

Qualidade e continuidade dos serviçosQualidade e continuidade dos serviços

Prestação de contas, transparência e controle socialPrestação de contas, transparência e controle social

Universalização e expansão da oferta Universalização e expansão da oferta

Estímulo à competiçãoEstímulo à competição

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O controle das concessões tradicionais e PPP pelo TCU

outorga e execução contratual:

– IN 27/1998 (geral);– IN 40/2002 (amostragem e procedimentos simplificados);– IN 46/2004 (rodovias);– IN 52/2007 (PPP).

revisão tarifária periódica dos contratos de concessão dos serviços de distribuição de energia elétrica:

– IN 43/2002.

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Instrumentos de Fiscalização - Fase de Outorga

IN TCU 52/2007

IN n.º 52/2007 (PPP)

3º estágio - habilitação e declaração do licitante de conhecimento de todas

informações s/ o objeto da PPP

2º estágio - consulta pública, audiência pública (?)e edital;

1º estágio - viabilidade técnica/econômico-financeira e

parâmetro do EEF;

5º estágio - Ato de outorga, contrato assinado e cópia da

proposta EF em meio magnético;

4º estágio -Julgamento da licitação e consistência do FC

Controle Concomitante:

Permite correção de falhas antes

do lançamento do edital,

antes da licitação e antes

da assinatura do contrato,

com menor custo para

o processo regulatório.

Pode haver inversão do 3º e 4º estágios

1ª etapa

2ª etapa

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3 – Ações de capacitação,

especialização e aperfeiçoamento da

atuação do controle externo

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Outras ações da Sefid − Capacitação da equipe

•2000 Projeto para acompanhamento das concessões de rodovias;

•2001 Projeto de acompanhamento das revisões periódicas para o setor de energia elétrica;

•2002 Primeira análise sobre acesso a serviços, universalização e tarifas subsidiadas;

•2003 1º curso de pós-graduação em controle externo da regulação;

•2004 Projeto de Modernização do Controle Externo da Regulação;

•2006 Projeto para acompanhamento das PPPs;

•2009 2º curso de pós-graduação em controle externo da regulação;

•2010 Projeto de acompanhamento do Pré-sal;

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Outras ações do TCU/Sefid

Atividades contínuas não vinculadas diretamente à instrução de processos (35% da carga de trabalho):

• Participação em audiências públicas no CN;

• Participação em grupos de trabalho (Câmaras do MPF);

• Cursos ministrados para outras instituições (TCEs, agências reguladoras etc.);

• Participação em seminários;

• Interação com organismos internacionais (Intosai, OCDE);

• Gestão do conhecimento (captação, sistematização e disseminação).

A atuação do TCU na regulação tem como consequência o aumento de sua visibilidade. Com isso, as demandas da sociedade, do Congresso Nacional e de outros órgãos por informações e conhecimentos construídos no Tribunal aumentam.

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Projeto de Modernização do Controle Externo da Regulação

Aperfeiçoar a atuação do Tribunal de Contas da União no controle externo da regulação de serviços públicos objeto de

delegação.

● 2004-2008;● Financiamento do BID;● Realizado pela equipe da Sefid, com apoio da

Fundação Getúlio Vargas – FGV e outras unidades do TCU.

Objetivo Objetivo

Execução Execução

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Projeto de Modernização do Controle Externo da Regulação

• Mapeamento de processos de trabalho da Sefid• Mapeamento de métodos e técnicas para controle da regulação (

Análise de Custo de Capital);

• Mapeamento de macroprocessos e sistemas de entes reguladores (risco) ;

• Novos métodos e técnicas para controle da regulação• Diagnóstico de públicos-alvo de matérias sobre regulação• Avaliação da estrutura organizacional da Sefid;

• Centro de Estudos de Regulação e Controle – CERC

Produtos Produtos

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Centro de Estudos de Regulação e Controle - CERC

• Fomentar e gerenciar conhecimento sobre regulação de infraestrutura, para aprimorar os processos regulatórios e seu controle, tornando-o disponível para o TCU e para a sociedade.

• Coletar e sistematizar informações relativas à regulação de infraestrutura e ao seu controle;

• Disseminar informações e conhecimentos sobre regulação de infraestrutura e ao seu controle;

• Apoiar a geração de conhecimento sobre regulação e controle.

Missão Missão

Objetivos Objetivos

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Considerações Finais O Controle externo sobre a regulação e os entes reguladores não é

facultado aos TC, mas sim um dever constitucional e legal;

O fortalecimento das agências reguladoras e das instâncias de formulação de políticas setoriais é requisito básico para o aperfeiçoamento do funcionamento dos setores de infra-estrutura;

A atuação do TCU busca contribuir para o aprimoramento do ambiente regulatório, aumento da transparência, estabilidade regulatória, melhoria da atividade de regulação e, consequentemente, da prestação de serviços públicos;

Em geral, análises sobre preço (valor das tarifas) e qualidade dos serviços concedidos são de grande interesse da sociedade e devem constar entre as prioridades dos Tribunais de Contas;

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Considerações Finais O controle concomitante exercido pelo TCU permite a correção de falhas

anteriormente ao lançamento do edital, da realização do procedimento licitatório e da assinatura do contrato, com menor custo para o processo e para a sociedade;

Para um controle efetivo das concessões, os TC devem ter foco na regulação econômica-financeira, sobretudo no EEF da concessão;

Os Tribunais de Contas devem preparar-se (especialização técnica e de estrutura) para acompanhar os processos de desestatização (concessões tradicionais, patrocinadas e administrativas), seja na fase de outorga ou na execução contratual.

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OBRIGADO!

Adalberto Santos de Vasconcelos

e-mail: [email protected]

www.tcu.gov.br

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Priorização do Controle dos Entes Reguladores

Com o intuito de melhorar o foco de suas ações, a Sefid mapeou, juntamente com as agências reguladoras, os processos e objetivos de controle de maior significância em cada ente.

Fiscalização Técnica

Fiscalização Econômico-

Financeira

Regulação Técnica

Regulação Econômico-

Financeira

Outorga

Relação com a Sociedade

Modicidade tarifária

Qualidade ContinuidadeUniversalização e expansão da

ofertaCompetição Outros

IlustrativoObjetivos de Controle

Processos

Ao identificar em cada agência os pontos de maior

significância, o TCU/Sefid busca uma estratégia de

atuação coerente, eficiente e efetiva.

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Análise dos MacroprocessosAnálise dos Macroprocessos

Macroprocesso Processo

6.1 3.1 4.1 6.2 3.2 4.2 2.3 3.3 4.3 6.4 3.4 4.4 1.5 2.5 3.5 2.6 3.6 4.6 6.7 2.7 3.7

16 12 9 16 12 9 16 15 15 16 12 9 16 15 15 15 12 9 16 15 12

8.1 11.1 6.1 8.2 10.2 9.2 8.3 26.1 10.3 23.1 8.4 11.2 8.5 10.5 9.5 23.2 8.6 18.1 8.7 18.2 10.7

15 15 6 15 6 6 15 9 6 20 15 15 15 6 6 20 15 15 15 15 6

31.1 32.1 37.1 31.2 32.2 35.2 30.1 29.1 35.3 31.3 32.3 37.2 37.3 38.3 29.2

20 20 10 20 20 8 30 12 8 20 20 10 10 5 1

39.1 40.1 41.1 44.1 45.1 43.1 44.2 45.2 43.2 44.3 48.1 45.3 50.1 51.1 44.4 45.4 52.3

125 125 125 10 25 20 100 25 20 100 100 25 100 25 100 25 3

56.1 58.1 59.1 56.2 59.2 60.2 59.3 60.3 57.3

18 18 16 18 12 12 18 18 12

62.1 61.1 62.2 61.2 61.3 63.3

27 12 12 4 12 6

63.1 65.1 64.1 63.2 64.2 65.2

48 24 18 24 12 12

67.1 69.1 68.1

18 6 12

72.1 73.1 78.1 71.1 72.2 73.3 72.3 73.3 77.2 71.2 72.4 73.4 71.3 72.5 73.5

45 45 12 12 5 5 10 10 4 100 12 12 32 5 5

79.1 80.1 82.1 81.1 80.2 82.2 81.2 80.3 82.3 79.2 81.3 82.4 79.3 81.4 80.4 81.5

25 9 1 15 1 1 15 1 1 25 15 1 25 15 9 15

84.1 83.1 85.1 84.2 88.2 83.2 84.3 87.3 88.3 83.4 84.4 85.2 88.5 85.3 86.3 84.5 83.5

12 10 6 8 8 5 15 12 8 16 5 4 8 4 1 5 4

91.1 89.1 90.1 91.2 89.2 90.2 91.3 89.3 90.3 92.3

24 9 9 24 9 9 24 9 9 3

95.1 96.1 93.1 95.2 96.2 95.3 96.3 101.2 93.3 94.2

27 27 18 36 27 36 27 18 12 8

115.1 121.1 110.1 110.2 103.2 105.2 119.2 123.2 112.3

60 48 40 40 24 20 27 27 24

133.1 136.1 130.1 133.2 136.2 132.2 135.2 131.2 125.4 128.1

64 60 36 80 75 64 64 32 27 8

140.1 141.1 140.2

24 45 24

145.1 146.1 147.1 145.2 146.2 147.2 142.2 143.2 142.3 143.3

60 27 24 40 36 24 15 9 15 15

148.1 148.2

18 18

150.1 151.1 149.1 150.2 149.2 151.2 150.3 149.3 151.3 150.4 149.4 151.4 150.5 149.5 151.5 158.1 155.1 152.1

48 40 36 48 36 4 48 27 4 48 24 4 24 18 8 64 60 48

162.1 161.1 160.1 161.2 162.2

32 30 30 30 24

163.1

24

164.1 164.2 164.3 164.4

16 16 20 8

6. Relação com Sociedade

6.1 Relações instituicionais

6.2 Relações com consumidores e agentes

6.3 Audiência pública

6.4 Conselho de consumidores

4. Regulação Econômico-Financeira

4.1 Regulação do Mercado

4.2 Regulação tarifária

5. Outorga

5.1 Concessão e autorização de geração de Energia Elétrica

5.2 Concessão, autorização e permissão de Distribuição de Energia Elétrica

5.3 Concessão e autorização de Transmissão de Energia Elétrica

5.4 Autorização para importação e exportação de energia elétrica

3. Regulação Técnica

3.1 Regulação dos Serviços de Geração

3.2 Regulação dos Serviços de Transmissão

3.3 Regulação dos Serviços de Distribuição

3.4 Regulação da comercialização de eletricidade

2. Fiscalização Econômico-Financeira

2.1 Fiscalização Econômica dos Agentes

2.2 Anuência prévia diversas

2.3 Validação dos elementos econômicos financeiros

2.4 Fiscalização econômica dos fundos

1.Fiscalização técnica

1.1 Fiscalização de Programas e Agentes Especiais

1.2 Fiscalização dos serviços de geração

1.3 Fiscalização dos serviços de transmissão

1.4 Fiscalização dos serviços de distribuição

Atendimento comercial e

cortesiaEficiência Segurança OutrosModicidade Qualidade Continuidade

Expanção e universalização

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Segregação de Papéis e Coord. Institucional – Contribuições do TCU

• Auditoria no CNPE (2001): inoperância dos órgãos formuladores de políticas energéticas. Recomendações.

• Auditoria de energia e meio ambiente realizada junto ao MME, MMA, Ibama, Aneel e EPE (2008): deficiências na implementação do planejamento setorial (plano decenal).

• Auditoria no Setor Portuário (2008): falta ou deficiências de planejamento e problemas de eficiência.

• Auditoria da Governança nas Agências Reguladoras (2009): avaliação da independência técnica e financeira, mecanismos de controle, competências regulatórias, gestão de risco, análise de impacto regulatório.

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Modicidade tarifária / remuneração justa do capital investido – Contribuições do TCU

• Controle concomitante de outorgas relacionadas aos setores de infraestrutura: aprimoramento dos estudos econômicos, dos contratos e do processo licitatório.

• Acompanhamento de processos de revisão tarifária e reajuste de energia elétrica: análise de regularidade e consistência técnica do processo, contribuindo para a legitimidade da atuação da agência reguladora.

• Acompanhamento da revisão contratual de concessão rodoviária (2004): determina restituição dos valores indevidamente arrecadados a título de ISSQN e ressarcimento aos usuários.

• Acompanhamento da 2ª etapa de concessão de trechos rodoviários (2007): aprimoramento dos estudos econômicos.

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Qualidade e continuidade dos serviços – Contribuição do TCU

• Auditoria de qualidade na Anatel (2005): falhas nos processos de regulamentação e fiscalização da agência e baixa materialidade e tempestividade das sanções aplicadas.

• Auditoria sobre perdas elétricas: apropriação de altos índices de perdas elétricas e ausência de incentivos regulatórios para sua redução.

• TMS Segurança Energética (2008): aspectos como segurança, eficiência e sustentabilidade referentes ao setor elétrico para o período de 2009 a 2016.

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Universalização e expansão da oferta – Contribuições do TCU• Auditoria na Tarifa Social: baixa efetividade dos critérios

utilizados para aplicação da tarifa.

• Auditoria na CCC: constatação da necessidade da Conta Consumo de Combustível na sustentabilidade econômica das regiões beneficiadas e do crescimento da conta devido às perdas do sistema isolado.

• Auditoria na universalização da telefonia fixa (2003): deficiências na sistemática de fiscalização do cumprimento das metas de universalização.

• Auditoria no Fust (2005): ausência da aplicação dos recursos, comprometendo a universalização dos serviços de telecomunicações e a inclusão digital.

• Auditoria no Programa Luz para Todos (2010).

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Estímulo à competição – contribuições do TCU

• Acompanhamento das rodadas de licitação da ANP: recomendações para o aumento da competitividade nos processos licitatórios de novos blocos de petróleo.

• Fiscalização das revisões tarifárias de concessões rodoviárias: ausência de regulação por incentivos.

• Acompanhamento das revisões tarifárias do setor elétrico: recomendações para o aprimoramento de metodologias (ex.: base de remuneração e custo de capital)

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Prestação de contas, transparência e controle social– Contribuições do TCU

• Auditoria de qualidade na Anatel: baixa participação dos usuários nos processos da agência e Ausência de políticas de educação e divulgação.

• Acompanhamento dos leilões de blocos petrolíferos: determinações que aumentaram a transparência do processo licitatório.

• Divulgação de relatórios de auditorias: promoção de accountability e controle social.

• Recomendações/determinação para realização de audiências e consultas públicas.

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• A análise dos estudos de viabilidade técnica e econômico-financeira do empreendimento observará as seguintes informações, entre outras que o gestor do processo julgue necessárias, já consolidados os resultados decorrentes de eventuais consultas e audiências públicas realizadas sobre tais estudos:

• objeto, local e prazo da concessão;

• orçamento detalhado, com data de referência, das obras previstas pelo poder concedente, que permita a plena caracterização do projeto a ser licitado;

• discriminação de todos os custos e despesas estimados para a prestação dos serviços;

Acompanhamento das PPP pelo TCU IN TCU n.º 52/2007 (1)

Acompanhamento das PPP pelo TCU IN TCU n.º 52/2007 (1)

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• estudo específico e fundamentado da estimativa da demanda;

• eventuais fontes de receitas alternativas, complementares, acessórias ou decorrentes de projetos associados;

• documentos e planilhas eletrônicas desenvolvidos para avaliação econômico-financeira do empreendimento, inclusive em meio magnético, com fórmulas discriminadas, sem a exigência de senhas de acesso ou qualquer forma de bloqueio aos cálculos, e, quando for o caso, descrição do inter-relacionamento das planilhas apresentadas;

• quantificação e localização das praças de pedágio devidamente justificadas, além de estudos técnicos estimativos dos índices de fuga e impedância adequadamente fundamentados, quando se tratar de PPP cujo objeto seja a concessão de rodovias.

Acompanhamento das PPP pelo TCU IN TCU n.º 52/2007 (2)

Acompanhamento das PPP pelo TCU IN TCU n.º 52/2007 (2)

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Acompanhamento das PPP pelo TCU

IN TCU n.º 52/2007 (3)

Documentos analisados pelo TCU:

• Pronunciamento prévio e fundamentado do MPOG sobre o mérito do projeto;

• Autorização para abertura da licitação devidamente fundamentada em estudo técnico, em que fique caracterizada a conveniência e a oportunidade da contratação mediante identificação das razões que justifiquem a opção pela forma de PPP;

• Descrição das obras, dos investimentos e dos serviços a serem realizados pela SPE durante a execução contratual, acompanhados dos respectivos cronogramas físico-financeiros;

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Acompanhamento das PPP pelo TCU

IN TCU n.º 52/2007 (4)

Documentos analisados pelo TCU:

• Cópia da licença ambiental prévia ou das diretrizes para o licenciamento ambiental do empreendimento, na forma do regulamento, sempre que o objeto do contrato exigir;

• Relação das medidas mitigadoras e/ou compensatórias dos impactos ao meio ambiente, inclusive do passivo ambiental existente, acompanhada de cronograma físico-financeiro e da indicação do agente responsável pela implementação das referidas medidas;

• Definição do parâmetro ou do indicador a ser utilizado para a aferição do equilíbrio econômico-financeiro do contrato de concessão, bem como justificativa para a sua adoção;

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Acompanhamento das PPP pelo TCU

IN TCU n.º 52/2007 (5)

Documentos analisados pelo TCU:

• Indicadores adotados para a avaliação do desempenho do parceiro privado, devidamente justificados;

• Repartição dos riscos entre as partes associadas ao projeto, inclusive os referentes a ocorrência de caso fortuito, força maior, fato do príncipe ou álea econômica extraordinária;

• Estudos de impacto orçamentário-fiscal (verificar o preenchimento dos requisitos da Lei de Responsabilidade Fiscal - art. 10, incisos I a V, e art. 22 da Lei n.º 11.079/2004);

• relatório com manifestação do órgão gestor acerca das questões suscitadas durante a audiência pública, se houver.