cor, cordis - mac.pr.gov.br · expositiva, pontuada de textos literários, tem por objetivo a mesma...

61
COR, CORDIS mostra do acervo Museu de Arte Contemporânea do Paraná

Upload: dinhdang

Post on 12-Feb-2019

218 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: COR, CORDIS - mac.pr.gov.br · expositiva, pontuada de textos literários, tem por objetivo a mesma circularidade da conversa entre amigos, estabelecida pelo diálogo entre cores,

COR, CORDISmostra do acervoMuseu de Arte Contemporânea do Paraná

Page 2: COR, CORDIS - mac.pr.gov.br · expositiva, pontuada de textos literários, tem por objetivo a mesma circularidade da conversa entre amigos, estabelecida pelo diálogo entre cores,

3

O Museu de Arte Contemporânea do Paraná – MAC/PR tem como missão a nobre tarefa de garimpar e guardar para as futuras gerações o que se produz no tempo presente – que com o passar do tempo torna-se tempo passado, tempo percorrido. Artistas chegam e partem; movimentos artísticos surgem e se vão, para dar lugar a outros modos de pensar e de ver o mundo. Ao MAC compete capturar pequenas porções de tempo (como uma fotografia de um objeto em movimento) e preservá-las, como memória coletiva de um pensamento que passou, mas que pode ser revivido na obra que fica.

A arte feita hoje se ancora no ontem e se projeta no amanhã, porque é de sua natureza agir assim, de modo que o que é contemporâneo hoje não o será amanhã, e o que foi atual um dia já não o é. Por isso, de tempos em tempos é fundamental que se volte ao passado para ver/rever o que e como os artistas interpretaram o seu tempo. Com um acervo coletado ao longo de duas gerações, o MAC tem boas histórias para contar – e é isso que faz agora.

“Cor, Cordis” é um retrato do olhar apurado da curadora que selecionou artistas e obras que refletem as inúmeras possibilidades da arte – cada qual a seu tempo e a seu modo. As obras que compõem a mostra, produzidas num intervalo de mais de 40 anos, nos convidam a decifrar as mensagens – explícitas ou implícitas – que elas expressam. É possível, sem muito esforço, perceber que poucas coisas interpretam a realidade com tanta precisão quanto a arte.

Ao expor parte de seu acervo, o museu nos dá uma oportunidade única de revalidar nossas certezas e confirmar nossas dúvidas. Aos que têm mais de 40 anos, a plena liberdade nos confere autonomia e autoridade para uma interpretação madura da condição humana. Aos jovens, é uma luz a iluminar o período que não viveram, mas do qual são, indelevelmente, razão e consequência. É um convite para que participemos de um diálogo mais profundo, contribuindo, de alguma forma, para manter acesas as chamas que iluminam a mente criativa daqueles que ousam para além da percepção estética.

Paulino ViapianaSecretário de Estado da Cultura

Page 3: COR, CORDIS - mac.pr.gov.br · expositiva, pontuada de textos literários, tem por objetivo a mesma circularidade da conversa entre amigos, estabelecida pelo diálogo entre cores,

5

COR, CORDIS: Uma conversa entre amigos Angélica de Moraes

“Que há de mais doce do que ter alguém com quem ouses falar como falarias a ti mesmo?”Cícero, em Da Amizade (Ed. Cultrix, São Paulo, 1964, pág. 135)

“Percepção requer envolvimento” Título/obra do artista contemporâneo espanhol Antoni Muntadas

Esta é uma exposição que despudoradamente dá voz ao coração, à pluralidade de corações reunidos em torno da fruição da arte. É algo que subverte a praxe (ou a quimera) da neutralidade do crítico diante da arte e seus protagonistas. Não há a rotina da busca de chancela via citação de alguma teoria estética em voga, algum período histórico ou artista hegemônico.

Aqui não foi praticada a racionalidade ostensiva, que dá ares de mesa de dissecação anatômica a algo que está muito longe dessa frieza e que, ao contrário, vibra melhor quando é intuição a acionar a reflexão. Para armar essa conversa cordial, foi preciso recusar rótulos e gavetas, assim como aquele discurso vagamente filosófico em que a obra é afastada do seu protagonismo e apropriada como mera ilustração do texto. Ou seja, colocada em tarefa oposta ao caráter mesmo que a define e anima.

Page 4: COR, CORDIS - mac.pr.gov.br · expositiva, pontuada de textos literários, tem por objetivo a mesma circularidade da conversa entre amigos, estabelecida pelo diálogo entre cores,

6 7

A ideia aqui é motivar o público ao mergulho de peito aberto na troca sutil de sensações proposta em cada um dos trabalhos em exibição. É promover a sintonia do visitante com o diapasão de cada personalidade estética do elenco. Esse mergulho, que não significa hirta decifração de enigmas e sim prazerosa entrega de experiências, é estimulado pela convivência natural e fecundante da literatura, especialmente da poesia e dos aforismos. A estrutura expositiva, pontuada de textos literários, tem por objetivo a mesma circularidade da conversa entre amigos, estabelecida pelo diálogo entre cores, formas e palavras.

Célula de cidadania A arte nos ensina generosamente, desde o início da humanidade, que a criação artística é o último reduto do indivíduo, esta célula de cidadania tão mais atuante no coletivo quanto mais consciente de suas próprias potências. A via da emoção, por certo, é o caminho preferencial para a percepção estética. Porque é assim que essas obras costumam entrar nas nossas vidas e marcá-las em profundidade.

Só após esse diálogo direto com os conteúdos simbólicos propostos pelo artista no seu trabalho, aí sim, o conhecimento dos comentários e teorias já publicados sobre ele podem se mostrar úteis. A ordem dos fatores pode arruinar irremediavelmente essa soma. Porque iria contrapor um discurso entre o espectador e a obra, tornando a visão opaca, pasteurizada pelo que está afirmado e publicado que é e não pela noção individual que sentimos que também pode ser. E nisso está incluído até mesmo o comentário do próprio artista sobre sua produção que, embora ajude no foco da poética, por vezes delimita demais sua abrangência, desautorizando parte da potência que ele mesmo convocou. Sim, até mesmo a crítica de arte deve ser lida após e nunca antes da visita à mostra.

Para preservar esse frescor da visão direta, proponho ao leitor interromper a leitura deste texto agora e só voltar a ele após percorrer a exposição “Cor, Cordis” e fazer suas próprias observações. Porque, a partir deste trecho, começam os comentários que são da esfera da interpretação, o que pode sublinhar ou dispersar a potência das coisas que verá e concluirá por si mesmo. O visitante tem tudo a ganhar se confiar em seu próprio olhar e percorrer em atitude porosa, dialogante, as diversas salas que modulam o espaço expositivo. Como fazem os amigos quando se encontram. Algumas antipatias são inevitáveis, assim como algumas paixões eternas.

O que preside esta seleção de trabalhos do acervo do MAC-PR são as delicadezas do convívio com o outro. “Cor, Cordis” (em latim: coração, corações) toma a parte pelo todo e, com elenco

enxuto de três dezenas de nomes e meia centena de obras, presta homenagem a todos os artistas que nos ajudam a perceber o mundo e a nós mesmos.

Homenageamos aqueles criadores que dão corpo e fisionomia a uma gama enorme de sentimentos fundos, por vezes perturbadores, carregados de lembranças escuras ou memórias luminosas, mas sempre apresentados em generosa partilha. Porque, enquanto pudermos estar na companhia da criação artística, não estaremos sós. Teremos conosco toda a essência humana através dos tempos que nos antecederam ou nos rodeiam.

Como tratamos aqui de matéria sutil, volátil, de sintonia delicada, buscamos estabelecer proximidades de obras para, por semelhanças ou oposições, propor diálogos envolventes, daqueles que convocam vivências e descobertas. Não há cronologia e sim uma trama de diversas gerações, linguagens e meios expressivos, da tradicional pintura à videoinstalação.

Mas, afinal, qual o motivo dessa invocação à amizade para animar o campo simbólico de uma exposição que deveria ser (e também é) uma seleção de obras do acervo do MAC-PR? Porque Curitiba, ao abrigar o Salão Paranaense, um dos salões de arte mais longevos e prestigiosos do país, origem (via prêmios aquisição) de boa parte do acervo do MAC-PR, há décadas vem abrindo caminho e plantando o que atualmente floresce na atuação vigorosa de diversas instituições culturais e eventos periódicos (ou episódicos, como o Faxinal das Artes). Instituições e eventos que têm afirmado Curitiba como polo propositivo de trocas regionais, nacionais e até internacionais, em convívio amigo, acolhedor da produção artística contemporânea.

Paisagem de araucáriasPara destacar o lugar onde se dá essa troca de afetos, “Cor, Cordis” tem seu percurso inicial em um conjunto de telas de Oswald Lopes, pintor curitibano do início do século passado, que retrata a paisagem paranaense pontuada de araucárias, árvore símbolo da cultura da região. A presença de pinturas tão delicadas quanto francas e despretensiosas nos remete à origem das artes visuais no Paraná e seu reflexo no Salão, onde a pintura acadêmica foi expressão hegemônica desde sua primeira edição, em 1944, até o inevitável, embora adiado, embate com as estéticas modernas, nos anos 1960 e, depois, com as linguagens contemporâneas, a partir da criação do MAC-PR, em 1970, e a passagem da organização do Salão para o museu.

Page 5: COR, CORDIS - mac.pr.gov.br · expositiva, pontuada de textos literários, tem por objetivo a mesma circularidade da conversa entre amigos, estabelecida pelo diálogo entre cores,

8 9

Nunca é demais frisar, portanto, que o formato salão (seja qual for o nome que se dê a ele nas várias atualizações do modelo) ainda é o melhor modo de oxigenar o meio, tanto por abrir espaço aos novos artistas quanto por ser um instrumento sensível para se detectar tendências de linguagem e meios expressivos. No caso do Salão Paranaense, revelou-se também o dispositivo capaz de captar obras para um acervo público que, por si só, conta a evolução das artes visuais do Paraná em contato e articulação com a arte produzida no país, exemplificando diacronias, sincronias e atualizações.

Visitar o acervo de mais de 1.500 obras do MAC-PR, parte abrigada na excelente reserva técnica do Museu Oscar Niemeyer, é constatar nele o DNA de uma história a ser estudada, contextualizada e reavaliada em sua contribuição cultural. Como as árvores, o acervo pode florescer melhor após algumas podas nos enxertos adicionados a ele via doações, que nem sempre justificam o gasto com sua manutenção. De qualquer modo, ele possui raízes fortes, fincadas em um conjunto compacto de obras muito representativo do que de melhor se produziu em artes visuais no Brasil em quase sete décadas.

Ao lado das telas de Oswald Lopes, a exposição traz uma foto digital, feita com aparelho celular, de autoria da artista e fotojornalista Eneida Serrano, que estabelece o espelhamento e a atualização do símbolo paranaense da araucária. A imagem sai do bucolismo da paisagem acadêmica para seu reflexo na paisagem urbana, na poça d’água acumulada no asfalto. Nessa transposição e inversão de eixo da imagem está o resumo de passado e presente que enfeixa todo o percurso da mostra. Para semantizar esse mergulho no tempo, a obra de Marcos Chaves constrói um vórtice.

Outro elemento irradiador de significados desse início de trajeto é a obra “Frotagem”, da série “Falas Inacabadas”, de Élida Tessler. Produzida durante a realização do encontro de uma centena de artistas no evento Faxinal das Artes, em 2002, o trabalho se organiza a partir da acumulação de diversas camadas de fibras de algodão (estopa), unidas por um fio de linha que a percorre. Tudo distribuído ao longo de uma corda em tensão permanente. Simbologia certeira para a mecânica dos afetos catalizados pela fala. Diz muito também sobre a potência criativa da experiência em Faxinal. Pode dizer ainda sobre o convívio desta curadora com a maioria dos artistas da exposição, contato fundamental e enriquecedor de uma visão do mundo e da arte, que penso multiplicar e devolver ao público a cada curadoria.

Page 6: COR, CORDIS - mac.pr.gov.br · expositiva, pontuada de textos literários, tem por objetivo a mesma circularidade da conversa entre amigos, estabelecida pelo diálogo entre cores,

10 11

Desse ponto inicial do percurso, a mostra se bifurca em duas no plano térreo, com dois climas afetivos diversos. No lado esquerdo (que a crença popular identifica com a localização do coração no peito), estão agrupados os trabalhos que tratam das relações amorosas. Assim, as obras deliciosamente pop de Anna Carolina e de Henrique Leo Fuhro remetem aos acertos e desacertos entre os amantes, enquanto a peça “As Cruzadas”, de Eliane Prolik faz um contraponto conceitual e minimalista de afiadíssima ressignificação de um objeto cotidiano. Que também pode se referir às batalhas emotivas que culminam em ruptura.

A sala seguinte tem como protagonista o artista paulistano radicado em Berlim (Alemanha) Alex Flemming. A série de heliografias feitas em 1981 e premiadas no 38º Salão Paranaense é atualmente uma raridade, pelo cuidado de preservação que exigem. Os trabalhos sinalizam dois elementos recorrentes na consistente e ampla obra do artista: o uso da imagem fotográfica como base do processo criativo e a temática homoerótica.

Na sequência, as relações amorosas se expandem para o convívio homem/natureza, nas fotografias de Rodrigo Braga, com justa razão um dos jovens talentos de maior visibilidade no circuito nacional contemporâneo. A crueza das imagens que cria atinge com força o espectador, expandindo, mesmo que pelo lado do avesso, conteúdos poéticos de grande relevância, que nunca despencam para o facilitário do panfleto ecológico.

O mineiro Marco Túlio Resende, com trabalho também realizado em Faxinal, reverbera o clima de crueza ao escandir fios de facas com gestos exatos, que parecem rasgar a superfície onde o desenho/pintura se inscreve, brusco, como cutiladas de tinta negra.

Na última sala desse percurso, nas telas de Osvaldo Marcón, o olhar amoroso se derrama sobre os detalhes de um ateliê do artista. Colocados ao lado de grandes desenhos/pinturas, do mesmo autor, retratando lonas de circo em tensa expectativa, o conjunto convoca a mágica do provisório que o artista consegue inscrever no eterno. Assim como provisório é o “Acampamento dos Anjos”, de Eduardo Srur, documentação fotográfica da instalação que realizou na fachada do MAC-PR .

Page 7: COR, CORDIS - mac.pr.gov.br · expositiva, pontuada de textos literários, tem por objetivo a mesma circularidade da conversa entre amigos, estabelecida pelo diálogo entre cores,

12 13

Tudo converge para um possível ponto final de toda mostra, com a escultura “Oi coração”, de Alice Yamamura, articulada a um poema de Paulo Leminski, autor de qualidade internacional que, como as araucárias, é um ícone da cultura paranaense. O que diz o poeta? São outros os versos, mas poderiam ser estes: “Quem nasce com coração?/Coração tem que ser feito,/Já tenho uma porção/Me infernando o peito”. (1)

O lado direito do percurso do andar térreo é presidido por uma escultura de cobre, sem título, de grande formato, de autoria de Eliane Prolik. A peça, uma das melhores já produzidas pela artista ao longo de sua sólida produção, aproxima dois pólos de uma curva, estabelecendo outra possível apropriação simbólica para a arte do encontro e do diálogo. Na sala ao lado, o vídeo “Circulando os Pinheiros”, de Lia Chaia, projetado em tela de grande formato, propõe um itinerário vertiginoso para a experiência no Faxinal das Artes. Evento, aliás, que pontua com o seu rico resultado de obras todo o espaço de “Cor,Cordis”.

Ruben Esmanhotto, com pinturas hiper-realistas de casas antigas de Curitiba, contribui para frisar outro índice eloquente da geografia do encontro: a memória. Enquanto isso, Roberto Barbi sinaliza locais de diálogo com destacados protagonistas da história da arte contemporânea brasileira, transformados em placas de rua. Em contraponto, duas obras em técnica mista de Pedro Escosteguy (1916-1989), artista ainda sem o reconhecimento nacional que a envergadura de sua obra merece, habitam um espaço tão camerístico quanto um sussurro.

Ao subir para o primeiro andar, o visitante percorre uma perspectiva que se arma a partir da própria estrutura pesadamente presente da escada e penetra na atmosfera também escura e magnética dos espaços fotografados por André Hauck. O exato uso da luz nas diversas superfícies de paredes grafitadas que compõem suas fotos remete ao virtuosismo da pintura flamenga do século 17. É nítido que ele atualiza percepções de espaço ensinadas por Vermeer.

Na parede oposta, reverberando os grafites fotografados por Hauck, há uma tela de Frantz em intenso e sedutor azul, que ecoa na sala seguinte na tela também azul de Emmanuel Nassar. Enquanto Frantz transpõe a gestualidade do grafite para uma pintura abstrata, Nassar utiliza signos do encontro ao aproximar o E (de Emmanuel) e o N (de Nassar) como índices do indivíduo e do coletivo.

1 LEMINSKI, Paulo. Toda Poesia (Ed. Companhia das Letras, SP, 2013)

Page 8: COR, CORDIS - mac.pr.gov.br · expositiva, pontuada de textos literários, tem por objetivo a mesma circularidade da conversa entre amigos, estabelecida pelo diálogo entre cores,

14 15

Nassar, por sua vez, está em sintonia com a videoinstalação “Listen to me”, de Laércio Redondo, obra que contribui fortemente para o conceito de reunião e convívio, que estrutura toda a exposição. Essa carga simbólica, vale lembrar, está originalmente no cerne poético da maioria quase absoluta das peças exibidas.

Laércio usa monitores de vídeo dispostos em círculo para nos apresentar uma fascinante experiência sensorial e musical. Ele nos coloca diante das reações fisionômicas de pessoas que, de olhos fechados, ouvem a música que marcou suas vidas. Músicas que nós ouvimos nos headphones ligados a cada monitor. Assistir à leitura emocional dessa audição nos coloca dentro de uma conversa que faz pensar em correlações de personalidades e culturas. Os depoimentos foram gravados em cinco cidades de três países.

Na pequena sala ao lado, Nelson Felix registra em desenho seu processo de criação para uma escultura enquanto infunde nessa obra sobre papel um caráter de trabalho autônomo, que se harmoniza com a raiz gráfica do objeto-livro criado por Iolanda Gollo com folhas de flandres e apropriação de fotos, situado em local anexo. Na parede oposta, a pintura de Marcus André, estruturada a partir de uma malha de grafismos, é irmã de sangue dessa conversa de linhas no espaço.

Também em sala contígua à videoinstalação de Laércio Redondo, a videoprojeção de Elyeser Szturm, “Memórias Modestas”, propõe um hibridismo entre documentário e livre registro poético de relações formais das coisas, gentes e paisagens observadas no Faxinal das Artes. Trata-se de documento precioso para a historiografia desse evento ao mesmo tempo que é um material eloquente sobre o modo como se dá a captação do real e sua transformação em expressão artística.

O percurso do andar superior continua no lado direito de quem sobe a escada principal e tem como núcleo a instalação “Almoço na relva”, uma bem-humorada e coloridíssima versão contemporânea em objetos de plástico, cabaças e tubos de borracha da tela ‘‘Le Déjeuner sur l’herbe’’, do pintor impressionista francês Édouard Manet (1832-1883). A cena bucólica ganha uma alegria que remete à infância e à descoberta do mundo por meio de pequenos fragmentos articulados, que flutuam ou pousam cores sobre todo o ambiente.

Page 9: COR, CORDIS - mac.pr.gov.br · expositiva, pontuada de textos literários, tem por objetivo a mesma circularidade da conversa entre amigos, estabelecida pelo diálogo entre cores,

16 17

Essa obra de Hermano, feita em Faxinal, foi exibida também na coletiva “Pintura Reencarnada”, curadoria que realizei para o Paço das Artes em 2004 em torno de obras que, mesmo sem usar tinta ou tela, possuem um pensamento pictórico a estruturá-las. Rever este trabalho e contribuir para seu restauro e registro adequado foi um prazer a mais na montagem de “Cor, Cordis”.

No trajeto até “Almoço na relva” há um trio de artistas que, reunidos na mesma sala, participam da esfera de questões das obras do seu entorno. Enquanto Antonio Dias comparece com a rara aquarela “Prefiro ficar com Você”, da sua fase pop (anos 1960), premiada no 20º Salão Paranaense, na parede oposta há uma tela de Thomaz Ianelli, um dos maiores coloristas da arte moderna brasileira. Ambos são protagonistas de épocas bem diversas, embora convivam em harmonia. A articulação em formato de história em quadrinhos da aquarela de Antonio reverbera na fragmentação da figura praticada por Thomaz.

Thomaz trabalha os princípios do cubismo, desconstruindo uma figura que, seja pela compartimentação de planos, seja pela própria cor dominante, acena para a escultura de Daniel Acosta presente na sala seguinte, assim como para a escultura de Luciano Zanette na sala ao lado. A peça “Hábitos Insuficientes” apresenta uma mesa fraturada, que pode ser entendida como índice de uma ruptura de convívio. A placa-homenagem de Roberto Barbi a Waltércio Caldas reforça o diálogo com Zanette ao avisar das influências estéticas evidentes naquela obra. Afinal, temos densidade de história da arte no Brasil e descobrir essas filiações resulta em afirmativa da maioridade da cultura brasileira.

Na mesma sala onde a desconstrutiva peça de Acosta nos autoriza a pensar sobre a essência das coisas sob a pele das contingências da forma, dois desenhos de Luiz Henrique Schwanke trabalham a questão do duplo e do convívio. As cadeiras vazias da obra “presença ausência nem presença nem ausência” talvez se constituam no doloroso ponto de inflexão dessas conversas cordiais da mostra ao apontar para a solidão e para a saudade de alguém querido que não mais está onde queremos que esteja. Schwanke morreu muito jovem mas no auge de sua maturidade artística. Sua ausência, afinal, é tão relativa quanto o título premonitório dessas obras. Ele deixou um legado artístico numericamente pequeno mas de grande potência poética, que nos visita e acompanha.

Page 10: COR, CORDIS - mac.pr.gov.br · expositiva, pontuada de textos literários, tem por objetivo a mesma circularidade da conversa entre amigos, estabelecida pelo diálogo entre cores,

19

O tom melancólico se desfaz quando voltamos à sala da escadaria central e lemos o trecho da poesia “Ode à Alegria”, de Schiller, que Beethoven musicou para a magistral Nona Sinfonia (Coral). O poeta e o músico convocam a humanidade a vibrar em conjunto, harmoniosamente.(2) Nada mais adequado para concluir uma mostra que celebra as coisas do coração contidas na arte. Algo que possui talvez a mais larga fatia desse imponderável que é a essência do estar no mundo. A arte, seja ela música, literatura, teatro, artes visuais e tantas outras formas de nos increver no sublime, está sempre a nos revelar e conduzir para algo mais amplo. É o território cordial da cumplicidade, da troca e da expansão de percepções.

2 “Alegres como sóis incandescentesQue cruzam os magníficos espaços celestiais,Correi, irmãos, por vossos destinosAlegres como o herói na vitória.Eu vos abraço, ó milhões!Lanço um beijo ao mundo inteiro!”Tradução livre de fragmento de “Ode à Alegria” (An die Freude), do poeta alemão Friedrich Schiller, musicada por Ludwig van Beethoven para o último movimento (Coral) da Nona Sinfonia em Ré Maior, opus 125.

Page 11: COR, CORDIS - mac.pr.gov.br · expositiva, pontuada de textos literários, tem por objetivo a mesma circularidade da conversa entre amigos, estabelecida pelo diálogo entre cores,

OBRAS

Page 12: COR, CORDIS - mac.pr.gov.br · expositiva, pontuada de textos literários, tem por objetivo a mesma circularidade da conversa entre amigos, estabelecida pelo diálogo entre cores,

2322

Alex Flemming | São Paulo, SP, 1954

Sem título I, 1981, heliografia, 71,5 x 58,6 cm, Prêmio 38º Salão ParanaenseSem título II, 1981, heliografia, 107 x 86,4 cm, Prêmio 38º Salão ParanaenseSem título III, 1981, heliografia, 100,1 x 107,2 cm, Prêmio 38º Salão Paranaense

Ouvir estrelas2000, acrílica sobre tecido, 27 x 32,3 cm, Doação artistaEu só1993, acrílica sobre tecido sobre madeira, 25 x 39,5 cm, Coleção Angélica de Moraes

Page 13: COR, CORDIS - mac.pr.gov.br · expositiva, pontuada de textos literários, tem por objetivo a mesma circularidade da conversa entre amigos, estabelecida pelo diálogo entre cores,

2524

Alice Yamamura | Paranavaí, PR, 1954 - Curitiba, PR, 2008

Da série Oi coração2000, cerâmica, 60 x 40 x 22 cm, Doação da artista

“believe it or notthis very if is everything you got”Paulo Leminski (1944-1989) em Toda Poesia (Companhia das Letras, São Paulo, 2013)

Page 14: COR, CORDIS - mac.pr.gov.br · expositiva, pontuada de textos literários, tem por objetivo a mesma circularidade da conversa entre amigos, estabelecida pelo diálogo entre cores,

26 27

André Hauck | Belo Horizonte, MG, 1978

Sem título, 2009, fotografia c-print, 110 x 138 cm, 63º Salão ParanaenseSem título, 2009, fotografia c-print, 110 x 138 cm, 63º Salão ParanaenseSem título, 2009, fotografia c-print, 110 x 138 cm, 63º Salão Paranaense

Page 15: COR, CORDIS - mac.pr.gov.br · expositiva, pontuada de textos literários, tem por objetivo a mesma circularidade da conversa entre amigos, estabelecida pelo diálogo entre cores,

2928

Anna Carolina | Rio de Janeiro, RJ, 1943

E então eles se casaram... 1980, xilogravura e clichê sobre papel, 71,8 x 23 cm, Doação artistaE viveram infelizes... 1980, xilogravura e clichê sobre papel, 71,9 x 22,7 cm, Doação artistaPara sempre1980, xilogravura e clichê sobre papel, 71,9 x 23 cm, Doação artista

“Parece-me que a questão decisiva da espécie humana é a de saber se, e em que medida, o seu desenvolvimento cultural será bem sucedido em dominar o obstáculo à convivência representado pelos impulsos humanos de agressão e de autoaniquilação”.

Sigmund Freud em O Mal-estar na cultura (Ed. L&PM, Porto Alegre, 2010)

Page 16: COR, CORDIS - mac.pr.gov.br · expositiva, pontuada de textos literários, tem por objetivo a mesma circularidade da conversa entre amigos, estabelecida pelo diálogo entre cores,

3130

Antonio Dias | Campina Grande, PB, 1944

Prefiro ficar com você 1963, aquarela sobre papel, 31,3 x 46,3 cm Prêmio 20º Salão Paranaense

“Que há de mais doce do que ter alguém com quem ouses falar como falarias a ti mesmo?”

Filósofo grego Cícero (102-43 a.C.), em Da Amizade (Ed. Cultrix, São Paulo, 1964)

Page 17: COR, CORDIS - mac.pr.gov.br · expositiva, pontuada de textos literários, tem por objetivo a mesma circularidade da conversa entre amigos, estabelecida pelo diálogo entre cores,

3332

Daniel Acosta | Rio Grande, RS, 1965

A indiferença de Pedro perante a pedra 1991, madeira, 122 x 59,7 x 65,2 cm Prêmio 48º Salão Paranaense

“Percepção requer envolvimento.”

Título/obra do artista contemporâneo espanhol Antoni Muntadas (1942)

Page 18: COR, CORDIS - mac.pr.gov.br · expositiva, pontuada de textos literários, tem por objetivo a mesma circularidade da conversa entre amigos, estabelecida pelo diálogo entre cores,

3534

Eduardo Srur | São Paulo, SP, 1974

Acampamento dos anjos 2002, Registro fotográfico da instalação, 49,8 x 75 cm Prêmio 59º Salão Paranaense

“Nada pode sair do artista que não esteja no homem”.

Escritor norte-americano Henry Louis Mencken (1880-1956), em Preconceitos (Prejudices, Penguin Book, EUA, vol.1)

Page 19: COR, CORDIS - mac.pr.gov.br · expositiva, pontuada de textos literários, tem por objetivo a mesma circularidade da conversa entre amigos, estabelecida pelo diálogo entre cores,

36

Eliane Prolik | Curitiba, PR, 1960

As Cruzadas2004, tesouras em aço inox, 43 x 22 cm, Transferência Casa Andrade MuricySem título1995, cobre, 185 x 150 x 40 cm, Doação artista

Page 20: COR, CORDIS - mac.pr.gov.br · expositiva, pontuada de textos literários, tem por objetivo a mesma circularidade da conversa entre amigos, estabelecida pelo diálogo entre cores,

39

Elida Tessler | Porto Alegre, RS, 1961

Frotagem (fala inacabada)2002, estopa, fios de algodão e cabo elástico, 220 x 110 x 33 cm Projeto Faxinal das Artes

Page 21: COR, CORDIS - mac.pr.gov.br · expositiva, pontuada de textos literários, tem por objetivo a mesma circularidade da conversa entre amigos, estabelecida pelo diálogo entre cores,

41

Elyeser Szturm | Goiás, GO, 1958

Memórias Modestas 2002, vídeo 13’ , Projeto Faxinal das Artes

Page 22: COR, CORDIS - mac.pr.gov.br · expositiva, pontuada de textos literários, tem por objetivo a mesma circularidade da conversa entre amigos, estabelecida pelo diálogo entre cores,

43

Emmanuel Nassar | Capanema, PA, 1949

Sem título2002, acrílica sobre tela, 90 x 130 cmProjeto Faxinal das Artes

Page 23: COR, CORDIS - mac.pr.gov.br · expositiva, pontuada de textos literários, tem por objetivo a mesma circularidade da conversa entre amigos, estabelecida pelo diálogo entre cores,

4544

Eneida Serrano | Porto Alegre, RS, 1952

Araucária2013, fotografia digital sobre papel de algodão, 62,5 x 62,7 cm Coleção Angélica de Moraes

“Alegres como sóis incandescentesQue cruzam os magníficos espaços celestiais,Correi, irmãos, por vossos destinosAlegres como o herói na vitória.Eu vos abraço, ó milhões!Lanço um beijo ao mundo inteiro!”

Tradução livre de fragmento de Ode à Alegria (An die Freude), do poeta alemão Friedrich Schiller, musicada por Ludwig Van Beethoven para o último movimento (Coral) da Nona Sinfonia em Ré Maior, opus 125.

Page 24: COR, CORDIS - mac.pr.gov.br · expositiva, pontuada de textos literários, tem por objetivo a mesma circularidade da conversa entre amigos, estabelecida pelo diálogo entre cores,

4746

Frantz | Rio Pardo, RS, 1963

Sem título1995, acrílica sobre tela, 200 x 110 cm Prêmio 52º Salão Paranaense

“A arte coloca a vida em desordem. Os poetas da humanidade restabelecem o caos continuadamente.”

Escrito austríaco Karl Kraus (1874-1936), em Aforismos (Ed. Arquipélago, Porto Alegre, 2010)

Page 25: COR, CORDIS - mac.pr.gov.br · expositiva, pontuada de textos literários, tem por objetivo a mesma circularidade da conversa entre amigos, estabelecida pelo diálogo entre cores,

4948

Henrique Fuhro | Rio Grande, RS, 1938 – Porto Alegre, RS, 2006

Dia de Ação de Graças I 1979, grafite e acrílica sobre papel, 65 x 34 cm Prêmio 36º Salão Paranaense

Dia de Ação de Graças II 1979, grafite e acrílica sobre papel, 69 x 53 cm Prêmio 36º Salão Paranaense

Page 26: COR, CORDIS - mac.pr.gov.br · expositiva, pontuada de textos literários, tem por objetivo a mesma circularidade da conversa entre amigos, estabelecida pelo diálogo entre cores,

5150

Iolanda Gollo | Caxias do Sul, RS, 1952

Tractatus II – A confissão1993, madeira, esponja de tecido, vidro, espelho, fotografia e metal, 59 x 61 x 26 cm Prêmio 50º Salão Paranaense

“É na arte que o ser humano se ultrapassa definitivamente.”

Escritora francesa Simone de Beauvoir (1908-1986), em Dicionário Universal de Citações, de Paulo Rónai (Ed. Nova Fronteira, Rio de Janeiro, 1985)

Page 27: COR, CORDIS - mac.pr.gov.br · expositiva, pontuada de textos literários, tem por objetivo a mesma circularidade da conversa entre amigos, estabelecida pelo diálogo entre cores,

53

Laércio Redondo | Paranavaí, PR, 1967

Listen to me2001, videoinstalação, 90’, dimensões variáveis Doação artista

Page 28: COR, CORDIS - mac.pr.gov.br · expositiva, pontuada de textos literários, tem por objetivo a mesma circularidade da conversa entre amigos, estabelecida pelo diálogo entre cores,

5554

Lia Chaia | São Paulo, SP, 1978

Circulando os pinheiros 2002, vídeo, 120’ Projeto Faxinal das Artes

“Se me obrigarem a dizer por que gostava dele, sinto que isso não pode se exprimir senão respondendo: Porque era ele; porque era eu.”

Filósofo francês Montaigne (1533-1592), em Os Ensaios (Ed. Martins Fontes, São Paulo, 2000)

Page 29: COR, CORDIS - mac.pr.gov.br · expositiva, pontuada de textos literários, tem por objetivo a mesma circularidade da conversa entre amigos, estabelecida pelo diálogo entre cores,

5756

Luciano Zanette | Esteio, RS, 1973

Hábitos insuficientes 2006, madeira e laca, 75 x 100 x 220 cm 62º Salão Paranaense

“A única maneira de ter um amigo é ser amigo.”

Filósofo norte-americano Ralph Waldo Emerson (1803-1882), em Ensaios (Ed. M. Claret, São Paulo, 2003)

Page 30: COR, CORDIS - mac.pr.gov.br · expositiva, pontuada de textos literários, tem por objetivo a mesma circularidade da conversa entre amigos, estabelecida pelo diálogo entre cores,

5958

Luiz Henrique Schwanke | Joinville, SC, 1951-1992

Série A cadeira – presença ausência nem presença nem ausência1978, giz pastel sobre papel, 21,5 x 25 cmTransferência DAC/SEC

As duas irmãs de Renoir1978, ecoline e lápis de cor sobre papel, 21,5 x 25,4 cm Transferência DAC/SEC

Page 31: COR, CORDIS - mac.pr.gov.br · expositiva, pontuada de textos literários, tem por objetivo a mesma circularidade da conversa entre amigos, estabelecida pelo diálogo entre cores,

6160

Luiz Hermano | Preaoca, CE, 1954

Almoço na relva2002, instalação com objetos plásticos e metálicos, mangueira de borracha e cabaça, dimensão variável Projeto Faxinal das Artes

Page 32: COR, CORDIS - mac.pr.gov.br · expositiva, pontuada de textos literários, tem por objetivo a mesma circularidade da conversa entre amigos, estabelecida pelo diálogo entre cores,

6362

Marco Túlio Resende | Belo Horizonte, MG, 1950

Sem título 2002, acrílica sobre papel, 74,6 x 125 cm Projeto Faxinal das Artes

Page 33: COR, CORDIS - mac.pr.gov.br · expositiva, pontuada de textos literários, tem por objetivo a mesma circularidade da conversa entre amigos, estabelecida pelo diálogo entre cores,

6564

Marcos Chaves | Rio de Janeiro, RJ, 1961

Sem título2002, fita adesiva sobre alumínio, 100 x 100 cm Projeto Faxinal das Artes

“A arte é longa, a vida é breve.”

Médico e filósofo grego Hipócrates (460-378 a.C.), em Aforismos de Hipócrates (Ed. Typus, São Paulo, 1998)

“Meu Deus! É longa a arte e nossa vida é curta!”

Filósofo alemão Johann Wolfgang Von Goethe (1749-1832), em Fausto (Ed. Itatiaia, Belo Horizonte, 2002)

Page 34: COR, CORDIS - mac.pr.gov.br · expositiva, pontuada de textos literários, tem por objetivo a mesma circularidade da conversa entre amigos, estabelecida pelo diálogo entre cores,

6766

Marcus André | Rio de Janeiro, RJ, 1961

Série Paisagem deslocada2009, Encáustica sobre madeira, 110 x 160 cm 63º Salão Paranaense

Page 35: COR, CORDIS - mac.pr.gov.br · expositiva, pontuada de textos literários, tem por objetivo a mesma circularidade da conversa entre amigos, estabelecida pelo diálogo entre cores,

6968

Nelson Felix | Rio de Janeiro, RJ, 1954

Desenho para Camiri2005-2006, grafite, nanquim, prata, estanho, caneta esferográfica, lacre, fita adesiva e gravura em metal sobre papel, 60 x 83 cm 62º Salão Paranaense

Page 36: COR, CORDIS - mac.pr.gov.br · expositiva, pontuada de textos literários, tem por objetivo a mesma circularidade da conversa entre amigos, estabelecida pelo diálogo entre cores,

7170

Osvaldo Marcón | Resistencia, Argentina, 1960

Arquitetura de uma lona de circo I 2002, acrílica e giz pastel oleoso sobre tela, 206 x 206,5 cm Projeto Faxinal das ArtesArquitetura de uma lona de circo III 2002, acrílica e giz pastel oleoso sobre tela, 206 x 206,5 cmProjeto Faxinal das Artes

Proporção curitibana Isem data, acrílica e grafite sobre papel, 21,5 x 29 cm, Prêmio 52º Salão ParanaenseQuadros na parede1996, acrílica, grafite e carvão sobre papel, 96 x 66 cm, Transferência COSEMLatas de tinta1996, acrílica e verniz sobre papel, 65,8 x 96,2 cm, Transferência COSEM

Page 37: COR, CORDIS - mac.pr.gov.br · expositiva, pontuada de textos literários, tem por objetivo a mesma circularidade da conversa entre amigos, estabelecida pelo diálogo entre cores,

7372

Oswald Lopes | Curitiba, PR, 1910-1964

Sem título Sem data, óleo sobre tela colada em madeira, 30,2 x 40,2 cm Doação Cássio Santos LopesSem títuloSem data, óleo sobre tela, 54,5 x 64,5 cmDoação Cássio Santos Lopes

Sem títuloSem data, nanquim sobre papel, 15,4 x12,9 cmDoação Cássio Santos LopesSem título1944, óleo sobre tela, 54,3 x 73 cmDoação Cássio Santos Lopes

Page 38: COR, CORDIS - mac.pr.gov.br · expositiva, pontuada de textos literários, tem por objetivo a mesma circularidade da conversa entre amigos, estabelecida pelo diálogo entre cores,

7574

Pedro Escosteguy | Santana do Livramento, RS, 1916 – Rio de Janeiro, RJ, 1989

Instrumento I1973, barbante, plástico e metal sobre laminado plástico, 39 x 50,9 x 5,3 cm Prêmio 30º Salão Paranaense

Instrumento III 1973, areia colada, pigmento, madeira e laminado plástico sobre madeira, 39 x 50,8 x 5,3 cm Prêmio 30º Salão Paranaense

Page 39: COR, CORDIS - mac.pr.gov.br · expositiva, pontuada de textos literários, tem por objetivo a mesma circularidade da conversa entre amigos, estabelecida pelo diálogo entre cores,

7776

Roberto Barbi | São Paulo, SP, 1973

Rua Waltercio Caldas2003, tinta automotiva sobre metal, 25 x 50 cm, 60º Salão Paranaense

Rua Cildo Meireles2003, tinta automotiva sobre metal, 25 x 50 cm, 60º Salão ParanaenseRua Artur Barrio2003, tinta automotiva sobre metal, 25 x 50 cm, 60º Salão Paranaense

Page 40: COR, CORDIS - mac.pr.gov.br · expositiva, pontuada de textos literários, tem por objetivo a mesma circularidade da conversa entre amigos, estabelecida pelo diálogo entre cores,

7978

Rodrigo Braga | Manaus, AM, 1976

Comunhão I2006, fotografia (lambda print), 50 x 75 cm, 62º Salão ParanaenseComunhão II 2006, fotografia (lambda print), 50 x 75 cm, 62º Salão ParanaenseComunhão III 2006, fotografia (lambda print), 50 x 75 cm, 62º Salão Paranaense

Page 41: COR, CORDIS - mac.pr.gov.br · expositiva, pontuada de textos literários, tem por objetivo a mesma circularidade da conversa entre amigos, estabelecida pelo diálogo entre cores,

8180

Ruben Esmanhotto | Curitiba, PR, 1954

Cenário1979, vinil encerado sobre tela, 78 x 97,8 cm Transferência SECE

Cenário1981, acrílica encerada sobre chapa de madeira, 100 x 120 cmComodato Badep

Page 42: COR, CORDIS - mac.pr.gov.br · expositiva, pontuada de textos literários, tem por objetivo a mesma circularidade da conversa entre amigos, estabelecida pelo diálogo entre cores,

8382

Thomaz Ianelli | São Paulo, SP, 1932-2001

Gaiolas superpostasSem data, óleo sobre tela, 80 x 59,6 cm Doação artista

“Meu coração lá de longefaz sinal que quer voltarJá no peito trago em bronze:NÃO TEM VAGA NEM LUGARPra que me serve um negócioque não cessa de bater?Mais me parece um relógio que acaba de enlouquecer.Pra que é que eu quero quem chora,se estou tão bem assim,e o vazio que vai lá foracai macio dentro de mim?”

Paulo Leminski (1944-1989) em Toda Poesia (Companhia das Letras, São Paulo, 2013)

Page 43: COR, CORDIS - mac.pr.gov.br · expositiva, pontuada de textos literários, tem por objetivo a mesma circularidade da conversa entre amigos, estabelecida pelo diálogo entre cores,

8584

Page 44: COR, CORDIS - mac.pr.gov.br · expositiva, pontuada de textos literários, tem por objetivo a mesma circularidade da conversa entre amigos, estabelecida pelo diálogo entre cores,

8786

Page 45: COR, CORDIS - mac.pr.gov.br · expositiva, pontuada de textos literários, tem por objetivo a mesma circularidade da conversa entre amigos, estabelecida pelo diálogo entre cores,

8988

Page 46: COR, CORDIS - mac.pr.gov.br · expositiva, pontuada de textos literários, tem por objetivo a mesma circularidade da conversa entre amigos, estabelecida pelo diálogo entre cores,
Page 47: COR, CORDIS - mac.pr.gov.br · expositiva, pontuada de textos literários, tem por objetivo a mesma circularidade da conversa entre amigos, estabelecida pelo diálogo entre cores,

9392

Page 48: COR, CORDIS - mac.pr.gov.br · expositiva, pontuada de textos literários, tem por objetivo a mesma circularidade da conversa entre amigos, estabelecida pelo diálogo entre cores,
Page 49: COR, CORDIS - mac.pr.gov.br · expositiva, pontuada de textos literários, tem por objetivo a mesma circularidade da conversa entre amigos, estabelecida pelo diálogo entre cores,
Page 50: COR, CORDIS - mac.pr.gov.br · expositiva, pontuada de textos literários, tem por objetivo a mesma circularidade da conversa entre amigos, estabelecida pelo diálogo entre cores,
Page 51: COR, CORDIS - mac.pr.gov.br · expositiva, pontuada de textos literários, tem por objetivo a mesma circularidade da conversa entre amigos, estabelecida pelo diálogo entre cores,

100

Page 52: COR, CORDIS - mac.pr.gov.br · expositiva, pontuada de textos literários, tem por objetivo a mesma circularidade da conversa entre amigos, estabelecida pelo diálogo entre cores,

CURRÍCULOS

Page 53: COR, CORDIS - mac.pr.gov.br · expositiva, pontuada de textos literários, tem por objetivo a mesma circularidade da conversa entre amigos, estabelecida pelo diálogo entre cores,

105104

ANGÉLICA DE MORAES (Pelotas/RS, 1949)É crítica de artes visuais, curadora e jornalista cultural. Bacharel em Jornalismo pela PUC-RS, (Porto Alegre), cursou mestrado em Crítica, Teoria e Práxis (PUC-RS) e mestrado em Comunicação e Semiótica (PUC-SP). Radicada em São Paulo desde 1986, integrou a equipe fundadora do Caderno 2 do jornal O Estado de S. Paulo, onde escreveu sobre artes visuais por mais de uma década, realizando crítica do circuito nacional e de mostras internacionais (Kassel, Veneza, Tóquio, Nova Iorque, etc.) Integrou a equipe que criou e implantou o projeto editorial da revista de cultura Select (Editora Três, SP), onde ocupou o cargo de editora de artes visuais. Escreve para as revistas Arte!Brasileiros e Casa Vogue. Organizou exposições individuais e coletivas para o Museu de Arte de São Paulo (Masp), Pinacoteca do Estado (SP), Paço das Artes (SP), Museu de Arte Moderna de São Paulo, Paço Imperial (Rio de Janeiro), entre outras instituições. Foi curadora da mostra inaugural do Santander Cultural (Porto Alegre, 2001) e curadora-coordenadora do primeiro Rumos Visuais Itaú Cultural (1999-2000). Organizou a edição e escreveu para o livro Regina Silveira: Cartografias da Sombra (Edusp/Fapesp, 1996). Tem texto no livro Crítica de Arte no Brasil: Temáticas Contemporâneas (Ed. Funarte, Rio, 2006) e no livro Sandra Cinto (Ed.Dardo, Portugal, 2006), entre outras publicações. Em 2012, publicou o livro Alex Flemming (Cosac&Naify).

CURADORA

ARTISTAS

ALEX FLEMMING (São Paulo/SP, 1954)Gravador e pintor. Estudou gravura em metal com Romildo Paiva e serigrafia com Regina Silveira e Julio Plaza. Obteve bolsa de estudos de dois anos pela Fundação Fullbrigt, Estados Unidos. Fez pintura no Prait Institute de Nova York. Participou de importantes exposições, entre elas: Bienal de Buenos Aires, 2002; III Bienal Mercosul, Porto Alegre / Coleção Pirelli de fotografias, MASP, SP, 2001; III Bienal de Fotografia, Curitiba, 2000; Der Brasilianische Blick, Haus der Kulturen, der Welt, Berlim, 1998; Containers 96: Art Acrossoceans, Copenhague, 1996; Art on The Map, Chicago Cultural Center, 1994; Olympic Colection, Kusntnernes Hus, Oslo, 1993. Principais individuais aconteceram no Museu de Arte Moderna, Rio de Janeiro, 2008; Centro Cultural Banco do Brasil, Brasília / Pinacoteca do Estado, São Paulo / Galeria Ybakatu Espaço de Arte, Curitiba, 2004; Paço Imperial, Rio de Janeiro, 2003; Galeria Conny Dietschold, Sydney / Galeria Candido Portinari, Roma / Galeria Blickensdorff, Berlim, 2002; Galeria Blickensdorff, Berlim / Centro Cultural Banco do Brasil, São Paulo, 2001; Galeria 111, Lisboa e Porto, 2000; Galeria Lutz Teutloff, Colônia; Galeria Tammen & Busch, Berlim / Galeria Tabea Longemkamp, Dusseldorf, 1994; Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, 1988; Galeria Metronom, Barcelona, 1983; MASP, São Paulo, 1980. Vive e trabalha entre Berlim e São Paulo.

ALICE YAMAMURA (Paranavaí/PR,1954 – Curitiba/PR, 2008)Escultora e ceramista. Frequentou o curso de cerâmica com Ana Gonzalez e Lígia Borba em Curitiba. Ministrou aulas no Ateliê Museu Alfredo Andersen - MAA, PUC/PR, UFPR, Centro de Criatividade de Curitiba, entre outras instituições. Participou de exposições coletivas e individuais: Múltiplas Faces e Olhar & Pensamento, Mostras do Acervo, MAC/PR, Curitiba, 2011; 2º Salão Nacional de Cerâmica, MAA, 2008; Salão Nacional de Cerâmica, MAA/CIETEP, Curitiba, Espaço Inventado, MAC/PR, 2006; 6ª e 4ª Mostra de Escultura João Turin, Casa João Turin, 2003, 1997; Projeto Sagas – Brasilianische Kunst aus Parana in Berlin, Berlim / Obras Faxinal das Artes, MAC/PR / Sagas, MAC/PR / 15º Salão Paranaense de Cerâmica, 2002; Oi coração, MAC/PR, 2001; Cerâmica Brasileira – Construção de uma linguagem, Centro Brasileiro-Britânico, São Paulo, 2000; II Bienal Internacional de Cerâmica de Pequeno Formato, Havana / 54º Salão Paranaense, MAC/PR, 1997; 4ª Mostra de Escultura Casa João Turin, Curitiba, 1996; 11º e 12º Salão Paranaense de Cerâmica, MAA,1995, 1993 / Solar do Barão/FCC, 1996; 1ª Mostra de Cerâmica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre / 7º Salão Paranaense de Cerâmica, Artista Convidada, MAA / Salão de Cerâmica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 1986; 10º, 9º, 4º, 2º Salão Paranaense de Cerâmica, MAA, 1991, 1989, 1983, 1981. Recebeu diversas premiações em vários Salões de Cerâmica no Paraná e Rio Grande do Sul.

Page 54: COR, CORDIS - mac.pr.gov.br · expositiva, pontuada de textos literários, tem por objetivo a mesma circularidade da conversa entre amigos, estabelecida pelo diálogo entre cores,

107106

ANDRÉ HAUCK (Belo Horizonte/MG, 1978) Mestre em Artes Visuais e Tecnologia da Imagem, pela Escola de Belas Artes da UFMG, 2011. Experiência na área de fotografia, artes visuais, cinema e vídeo. Atua também como fotógrafo na área de comunicação visual e direção de fotografia cinematográfica. Prêmio no 63º Salão Paranaense, MAC/PR, Curitiba, 2009 e Prêmio Aquisição no Programa Anual de Fotografia do CCSP, São Paulo, 2008. Exposições: Arquiteturas em Declínio, Galeria de Arte da Copasa, Belo Horizonte, 2011; Paisagens Fluídas, 2010; 38º Salão e Arte Contemporânea Luiz Sacilotto, Santo André, 2010; XIII Salão Municipal de Artes Plásticas, João Pessoa, 2010; Desertos Urbanos, Galeria de Arte do CEMIG, Belo Horizonte, 2009; Rastros, Fundação Clóvis Salgado, Belo Horizonte, 2009; 15º Salão da Bahia, Salvador, 2008; Estruturas Tencionadas, SESI Minas, 2008; Passos (Mostra Curta-Circuito), Cine Humberto Mauro, Palácio das Artes, Belo Horizonte, 2007; Mostra Rotativos, São Paulo, 2006; Desenvolvimento, Galeria da Escola de Belas Artes da UFMG, Belo Horizonte, 2005; Desenho sobre Desenho, Galeria de Arte do TJMG, Belo Horizonte, 2004; Ex-estrangeiros, nas Salas Ana Orta e Celso Renato Lima, Centro Cultural UFMG, Belo Horizonte, 2003; Entre Faces, Espaço Cultural Jayme de Andrade Paciornick, Belo Horizonte, 2000. Vive e Trabalha em Belo Horizonte.

ANNA CAROLINA (Rio de Janeiro/RJ, 1943)Gravadora, desenhista, ilustradora e professora. Formou-se no Instituto de Educação no Rio de Janeiro em 1960. Em 1973, estudou xilogravura com José Altino. Mais tarde, teve aulas de desenho com Zaluar na Escolinha de Arte do Brasil e de gravura em metal com José Lima. Em 1989 e 1990, coordenou o Núcleo de Gravura da Escola de Artes Visuais do Parque Lage, onde lecionou xilogravura. Entre 1984 e 1991, dá aulas na Oficina de Gravura Sesc/Tijuca e, entre 1991 e 1999, na Oficina Sesc Niterói. Ilustra diversos livros como Do Amor, da Vida e da Morte, de Artur da Távola, Coração partido ao meio de Geraldo Edson de Andrade e Mulheres, participação e saúde de Diana do Prado Valadares. Participou de inúmeras exposições individuais e coletivas, entre elas: Obras Premiadas no Salão Paranaense 1958 a 2001, MAC/PR, 2003; A Gravura Brasileira, Galeria Itaú Cultural, Brasília e São Paulo, 2001, 2000; Rio Gravura Trajetória 46 anos de Ensino da Gravura na EAV/Parque Lage, Rio de Janeiro, 1999; 8ª Mostra da Gravura Cidade de Curitiba, 1988; Inetrgrafik, Berlim, 1987; Individual no MAC/PR / 3ª Seoul Print Bienal, Seul, 1981; 1ª Mostra Anual da Gravura Cidade de Curitiba, 1978; 34º Salão Paranaense (prêmio aquisição) MAC/PR, 1977; 32º Salão Paranaense (prêmio aquisição) MAC/PR, 1975. Vive e trabalha no Rio de Janeiro.

ANTONIO DIAS (Campina Grande/PA, 1944)Artista multimídia. Estudou com Oswaldo Goeldi, no Atelier Livre da Escola Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro. Recebeu bolsa do governo francês e foi para Paris. Recebeu bolsa da Guggenheim Foundation para trabalhar em Nova York, 1972. Depois de viagens para Índia e Nepal, se estabeleceu na Alemanha, onde permaneceu como artista e professor. Participou de diversas exposições no Brasil, Europa, Estados Unidos, Austrália e Japão. Individuais: Any Where is my Land, Pinacoteca do Estado, São Paulo, 2010; Galeria Luisa Strina, São Paulo, 2005; Itinerante ‘País Inventado’ em Recife, Vila Velha, São Paulo, Rio de Janeiro, Fortaleza, Brasília, Salvador, Curitiba, entre 2000 e 2002; Galeria Walters Stoms, Munique, 1999; Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, 1999; Studio Marconi, Milão, 1995; Galeria Nothelfer, Berlim, 1990; Galeria Debret, Paris, 1967. Coletivas: Arte em Metrópolis, Instituto Tomie Ohtake, São Paulo, 2005; Arco/2004, Madri; Identidades: o retrato brasileiro na Coleção Glilberto Chateaubriand, MAM, Rio de Janeiro, 2002; Século 20: Arte do Brasil, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, 2000; 24ª Bienal Internacional de São Paulo, 1998; A Coleção Constantini no MAM, Rio de Janeiro, 1998; 1ª Bienal de Artes Visuais do Mercosul, Porto Alegre, 1997; 22ª Bienal Internacional de São Paulo, 1994; Latin American Artists of The Twentieth Century, Centre Georges Pompidou, Paris, 1992; 5ª Bienal de Veneza, 1978; 8ª e 5ª Bienal de Paris, 1973, 1967; 20º Salão Paranaense de Belas Artes (prêmio aquisição) MAC/PR, Curitiba, 1963. Vive entre Brasil e Alemanha.

DANIEL ACOSTA (Rio Grande/RS, 1965)Formado em Desenho e Plástica, Universidade Federal de Santa Maria, 1987, e mestre em Artes Plásticas, ECA/USP, 1994. Participou de mostras coletivas e salões: Olhar & Pensamento - Mostra do Acervo, MAC/PR, 2011; Desejo de Salão: Salão Paranaense uma Retrospectiva, MAC/PR e MON, 2011; Aquisições Recentes na Coleção Gilberto Chateaubriand, MAM, Rio de Janeiro, 2004; Desenho: traço e espaço, Espaço Contemporâneo Cultural Venâncio, Brasília, 2003; 25ª Bienal Internacional de São Paulo, 2002; Panorama da Arte Brasileira, MAC, Niterói, 2000; Território Expandido, SESC/Pompeia, São Paulo, 1999; 55º Salão Paranaense, MAC/PR, 1998; ARCO/97, Madri / 25º Salão Nacional de Belo Horizonte, 1997; O Pensamento e a Obra – Uma Ante-Sala para Joseph Beuyes, Instituto Estadual de Artes Visuais, Porto Alegre / Atitudes e Tendências, MAC/USP, São Paulo, 1993; Selecionados do Projeto Macunaíma IBAC/FUNARTE, Rio de Janeiro, 1992; 48º Salão Paranaense, MAC/PR, 1991; EX-culturas, MARGS, Porto Alegre, 1990. Principais Individuais: Casa Triângulo, São Paulo, 2010; Museu Victor Meirelles, Florianópolis, 2006; Museu de Arte Contemporânea de Goiás, 2004; Pinacoteca do Instituto Estadual de Artes Visuais, Porto Alegre, 1999; Torreão, Porto Alegre, 1998; Museu de Arte Leopoldo Gotuzzo, Pelotas, 1993; Centro Cultural São Paulo 1992; Espaço Alternativo, IBAC/FUNARTE, Rio de Janeiro, 1992. Vive e trabalha em São Paulo.

EDUARDO SRUR (São Paulo/SP, 1974)Formação em Artes Plásticas e Comunicação e Propaganda na FAAP, São Paulo, 1992/1997. Participou de várias exposições coletivas, entre elas: Acampamento dos Anjos, durante a exposição Solta, Cruzada e Junto, Galeria Vermelho, São Paulo, 2004; 31º Salão de Arte Contemporânea de Santo André, 2003; 8º Salão Nacional Victor Meirelles, MASC, Florianópolis / 59º Salão Paranaense, MAC/PR, 2002; Projeto Portas Abertas, Galeria Thomas Cohn, São Paulo / Circuito Interno, versão 4, MAB, São Paulo, 1999; 29º Anual de Arte, FAAP, São Paulo, 1997; UBU – A Patafísica nos Trópicos, FAAP, São Paulo / 4º Prêmio Michelangelo de Pintura Contemporânea, Centro Cultural de São Paulo, 1996; Individuais: Intervenção Urbana Acampamento dos Anjos, futuro Instituto Dr. Arnaldo, São Paulo, 2004; Espaço Henfil de Cultura, São Bernardo do Campo, 2003; Fundação Pinacoteca Benedicto Calixto, Santos, 2001. Premiações: 9ª Bienal de Santos, prêmio aquisição, 2004; 6º Prêmio Revelação das Artes Plásticas de Americana, prêmio aquisição, 2003; 59º Salão Paranaense, prêmio aquisição, 2002; 8º Salão Nacional Victor Meirelles, prêmio aquisição, 2002; 29º Anual de Arte, FAAP, prêmio bolsa de estudo, 1997; 4º Prêmio Michelangelo de Pintura Contemporânea, prêmio viagem a Nova Iorque, 1996. Vive e trabalha em São Paulo.

ELIANE PROLIK (Curitiba/PR, 1960)Formada em Pintura na EMBAP, estudou na Academia di Belle Arti di Brera, Milão. Realizou mostras individuais na SIM Galeria, Galeria Júlio Moreira, Centro Cultural Solar do Barão, Sala Ivan Marquetti, Valu Oria Galeria de Arte, MON, Galeria Casa da Imagem, CAM, Pinacoteca do Estado de São Paulo, Centro Universitário Maria Antonia, MAA, Espaço Cultural Sérgio Porto, MAC/PR, Waterfront Gallery, Bélgica, Joel Edelstein Arte Contemporânea, Centro Cultural Cândido Mendes, Centro Cultural São Paulo, MAP, Casa Romário Martins, CCBEU. Participou de eventos nacionais e internacionais: 2012: Proposições para o Futuro – mostras do acervo e convidados, MAC/PR; Desejo de Salão: Salão Paranaense uma Retrospectiva, MAC/PR e MON, 2011; O Estado da Arte, MON, 2010; Jardim de Infância, MAM/SP, 2009; ArteBA, Buenos Aires, 2009 e 2008; Sintomas e Projeto Urbe, Centro Cultural Solar do Barão, 2008; Presente Líquido, Casa Andrade Muricy, 2007; Manobras Radicais, CCBB, 2006; Homo Ludens, ICI e MAM, 2006; Diversité dans L’Art Contemporain Brésilien, Paris, 2005; Heterodoxia, itinerante, 2004, 2003; 25ª e 19ª Bienal Internacional de São Paulo; Arte Contemporáneo Brasileño, Santiago, 2001; Feira ARCO, Madri, 2000, 1999 e 1998; I Bienal de Artes Visuais do MERCOSUL, Porto Alegre, 1997; Panorama da Arte Brasileira (prêmio), MAM/SP, 1995; XI e X Mostra da Gravura Cidade de Curitiba; Bienal Brasil Século XX, FBSP, 1994; 50º (prêmio), 48º, 42º (prêmio) e 40º (prêmio) Salão Paranaense; 12º (prêmio) e 10º (prêmio) Salão Nacional de Artes Plásticas; IX Mostra do Desenho Brasileiro (prêmio), 1991, entre outros. Vive e trabalha em Curitiba.

Page 55: COR, CORDIS - mac.pr.gov.br · expositiva, pontuada de textos literários, tem por objetivo a mesma circularidade da conversa entre amigos, estabelecida pelo diálogo entre cores,

109108

ELIDA TESSLER (Porto Alegre/RS, 1961)Artista plástica e professora do Instituto de Artes da UFRGS. Fez doutorado e pós-doutorado em Paris. Desenvolve pesquisa em torno das questões que envolvem arte e literatura, relacionando a palavra escrita à imagem visual. Principais individuais: Cidade não Vista, Livraria Garagem dos Livros, Porto Alegre, 2011; Test Tubes < > Tubos de Ensaio - RMIT School of Art/South Project – School of Art Gallery, Melbourne / Horizonte Provável, MAC, Niterói, 2004; Vasos Comunicantes, Pinacoteca do Estado, São Paulo / Horas a Fio, Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, Fortaleza, 2003; Interstices, PARVI (Pour l’art visuel), Paris, 1993. Das inúmeras coletivas de que participou, destacam-se: In Transition, Cisneros Fontanals Art Foundation, Miami, 2010; Nuevas Miradas – 14 artistas brasileños contemporâneos, Galeria Fernando Pradilla, Madri, 2009; ARC/08, Madri, 2008; Mulheres Artistas, MAC/USP, São Paulo, 2007; 10 Anos de um novo MAM: Antologia do Acervo, MAM, São Paulo, 2005; Territórios, Instituto Tomie Ohtake, São Paulo / Apropriações/coleções, Santander Cultural, Porto Alegre / Obras do Faxinal das Artes, MAC/PR, 2002; Bienal de Artes Visuais Mercosul, Porto Alegre, 1999; Bienal Internacional NOCON de Arte Experimental, Museo Municipal de Arte Moderno de la Ciudad de Mendoza, 1998; O Pensamento e a Obra - uma ante-sala para Joseph Beyus, Museu de Arte Contemporânea, Porto Alegre, 1993; 44º Salão Paranaense MAC/PR, 1987; 6ª Mostra de Desenho Brasileiro, MAC/PR, 1985. Vive e trabalha em Porto Alegre.

ELYESER SZTURM (Goiânia/GO, 1958)Mestre e doutor em Teoria e Prática das Artes Plásticas pela Université de Paris VIII, 1990, 1994, professor no Instituto de Artes da Universidade de Brasília. Principais exposições individuais e coletivas: Brasília. Ruína e Utopia, CCBB, Brasília / Horizonte Chão, Paço das Artes, São Paulo, 2002; Bienal 50 Anos, Fundação Bienal de São Paulo / Território Expandido 3, SESC/Pompeia, São Paulo / Imagem em Jogo, ECCO Venâncio, Brasília, 2001; VII Salão da Bahia, MAM, Salvador / II FICA, Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental, Goiás, 2000; Passo, Intervenção, Galeria de Bolso da Casa da América Latina, Brasília, 1999; XVI Salão Nacional de Artes Plásticas, Funarte/MAM, Rio de Janeiro / Panorama das Artes Visuais no Distrito Federal, Galeria Athos Bulcão, Brasília, 1998; Faculdade de Ver, Itaú Galeria, Brasília / Interações, Galeria Athos Bulcão, Brasília / Reinvenção da Paisagem, Espaço Cultural 508 Sul, Brasília, 1997; Qumram, etc, Galeria Athos Bulcão, 1996; Coletores, Espaço Cultural do BC, Brasília, 1995; Salon de la Jeune Peintur, Grand Palais, Paris / Territoires, Parvi/SPADEM, Paris, 1993; Objects, Galerie du Haut Pavê, Paris / Lócus Suspectus, Espace Latino-américan, Paris, 1992; Salão Nacional de Artes Plásticas, Funarte/MAB, Brasília, 1986. Premiações: VII Salão da Bahia, 2000; XVI Salão Nacional de Artes Plásticas, Prêmio Viagem ao Exterior, 1998. Vive e trabalha em Brasília.

EMMANUEL NASSAR (Capanema, PA, 1949)Pintor, desenhista, professor na UFPA. Realiza instalações e relevos pintados. Principais coletivas: Tudo é Brasil, Itaú Cultural, São Paulo, 2004; Bandeiras do Brasil, Museu da República, Rio de Janeiro, 2003; Arte Brasileira Recente na Coleção João Sattamini do MAC, Niterói / Obras do Faxinal das Artes, MAC/PR, Curitiba, 2002; Coleção Liba e Rubem Knijnik: Arte Brasileira Contemporânea, MARGS, Porto Alegre, 2001; 44º Salão Pernambucano de Artes Plásticas, Observatório Cultural Malakoff, Recife / Século 20: Arte do Brasil, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa / 12ª Mostra da Gravura de Curitiba, 2000; 24ª, 20ª Bienal Internacional de São Paulo, Fundação Bienal, 1998 e 1989; 16º Salão Nacional de Artes Plásticas, MAM, Rio de Janeiro / 6ª Bienal de Cuenca, 1998; Bienal Brasil Século XX, Fundação Bienal, 1994; 45ª Bienal de Veneza, 1993; Projekt Stoffwechsel, Kassel, 1992; 3ª Bienal de Havana, 1989; 38º e 37º Salão Paranaense, MAC/PR, 1981 e 1980; 3º Salão Nacional de Artes Plásticas, MNBA, 1980. Realizou individuais: Instituto Tomie Ohtake, São Paulo, MAMAM, Recife, 2004; CCBB, Rio de Janeiro e Brasília, 2003; Galerie Barsikow, Berlim, Barsikow, 1999 e 1997; MAM, São Paulo, 1998; Galerie Thomas Zander, Colônia, Kôlu, 1997; Galeria Ruth Correa, Frieburg, 1996; Thomas Cohn Arte Contemporânea, Rio de Janeiro, 1994; Pulitzer Art Gallery, Amsterdã, 1992 e 1989, Galeria Nalepa, Berlim, 1990. Vive e trabalha em Belém.

ENEIDA SERRANO (Porto Alegre/RS, 1952)Fotógrafa. Formada em Jornalismo Gráfico pela Faculdade de Comunicação da UFRS, Porto Alegre, 1974. Dedica-se ao fotojornalismo, e a ensaios documentais de cunho pessoal, como aqueles incluídos nos livros coletivos Santa Soja, 1979 e Ponto de Vista, 1980. Realizou individuais: Terra’Vista, Espaço Cultural Yázigi, Porto Alegre, 1993; Terra’Vista, Galeria de Fotografia Theatro São Pedro, Porto Alegre, 1992; Japão: Impressões Visuais, Palácio Cruz e Souza, Florianópolis e Galeria de Fotografia Theatro São Pedro, 1991; Respeitável Circo! Centro Municipal de Cultura de Porto Alegre, 1979. Participa de várias coletivas, entre elas: Olho Vivo: A Arte da Fotografia, Santander Cultural, Porto Alegre, 2004; Um Olhar sobre o Hospital, Theatro São Pedro, 1997; Vivendo Registros, Banco do Brasil, Porto Alegre, 1993; Quatro Fotógrafos Gaúchos, Galeria de Fotografia Theatro São Pedro, 1991; Fotojornalistas Brasileiros, Anos 40, 50, 60 e 70, MIS, São Paulo, 1990; Diez Fotógrafos del Sur de Bresil, Manágua / Fotografia Gaúcha Contemporânea, Sala de Exposições Teatro Guaíra, Curitiba / Fotógrafos Gaúchos, Galeria Bamerindus, Porto Alegre / Fotografia Gaúcha Contemporânea, MARGS, Porto Alegre, 1986; A Presença do Imigrante na Região Sul, INfoto/Funarte, MARGS, Porto Alegre, 1983; Brésil dês Brésiliens, Centre Georges Pompidou, Paris, 1983; Fotógrafos Gaúchos, Instituto Cultural Brasileiro Alemão, Porto Alegre, 1975. Vive e trabalha em Porto Alegre.

FRANTZ (Rio Pardo/RS, 1963)Desenhista, pintor e gravador. Em 2011, lançou o livro Frantz – O ateliê como pintura. Foi Prêmio no 52º e 42º Salão Paranaense, MAC/PR, Curitiba, 1995 e 1985; 9º Salão Nacional de Artes Plásticas, Rio de Janeiro, 1986; Menção Honrosa no Salão Jovem Artista, Porto Alegre, 1982. Exposições: Livros e Pinturas, Fundação Vera Chaves Barcellos, Porto Alegre, 2007; Frantz, Pinacoteca da Feevale, Porto Alegre, 2006; Frantz, Bolsa de Arte Porto Alegre, 2001; Pinturas, Espaço Oficina, Rio Grande, 1994; Desenhos e Pinturas, Galeria de Arte da CEF, Porto Alegre, 1992; Instalação, Galeria Aloísio de Magalhães, Recife, 1988; Galeria Macunaíma, Funarte/INAP, Rio de Janeiro, 1987; Pichações, MARGS, Porto Alegre, 1982. Participou ainda da VIII Mostra de Gravura Cidade de Curitiba, FCC, Curitiba, 1988; 9º Salão Nacional de Artes Plásticas – Mostra dos Artistas Premiados; Palácio Gustavo Capanema, Rio de Janeiro, 1986; 4º Salão Paulista de Arte Contemporânea, FBSP, 1986; 7ª Mostra do Desenho Brasileiro, MAC/PR, Curitiba, 1986; 8º Salão Nacional de Artes Plásticas, MAM, Rio de Janeiro, 1985; II Salão Paulista de Arte Contemporânea, FBSP, 1985; Salão Nacional de Belo Horizonte, 1985 e 1984; Pinturas e Desenhos, Paço das Artes, São Paulo, 1984. Vive e trabalha em Porto Alegre.

HENRIQUE FUHRO (Rio Grande/RS, 1938 – Porto Alegre/RS, 2006)Pintor, desenhista e gravador. Participa da 2ª Mostra do Desenho Brasileiro, MAC/PR, Curitiba, 1980; recebe prêmio no 36º e 25º Salão Paranaense, MAC/PR, Curitiba, 1979 e 1968; expõe na I Bienal Latinoamericana de São Paulo, 1978; Créativité dans l’Art Brésilien Contemporain, Musées Royaux des Beaux-Arts de Belgique, Bruxelles, 1978; Panorama de Arte Atual Brasileira, MAM, São Paulo, 1977 e 1974; XXII Salão Nacional de Arte Moderna, Rio de Janeiro, 1973; II Bienal Latino-Americana del Grabado, San Juan, Puerto Rico, 1970; Prêmio no I Salão de Artes Visuais da UFRGS, Porto Alegre, 1970; Exposição Panamericana de Artes Gráficas, Museo de La Tertullia, Calli, Colômbia, 1970; IX Bienal Internacional de São Paulo, 1967; Salão de Abril do MAM, Rio de Janeiro, 1966; Prêmio na I Bienal Nacional de Artes Plásticas de Salvador 1966; II Exposição da Jovem Gravura Nacional, MAC, São Paulo, 1966; Salão de Artes Plásticas da Associação Riograndense de Artes Plásticas Francisco Lisboa, 1957. Possui obras em museus brasileiros e internacionais como o da Universidade de Stanford, Califórnia, Estados Unidos.

IOLANDA GOLLO (Caxias do Sul/RS, 1952)Iniciou seu aprendizado em arte frequentando oficinas no país e no exterior, ministradas por Júlio Plaza, Rafael França, João Grijó, Fernando Baril, Dianna Domingues e outros a partir de 1982. Anteriormente, de 1979 a 1980, estagiou em Florença, Itália, no Instituto Per L’Art Restauro. Participou de diversas coletivas, entre elas: Olhar & Pensamento,

Page 56: COR, CORDIS - mac.pr.gov.br · expositiva, pontuada de textos literários, tem por objetivo a mesma circularidade da conversa entre amigos, estabelecida pelo diálogo entre cores,

111110

Mostra do Acervo, MAC/PR, Curitiba, 2011; O Olhar da Colagem no Acervo do MAC/PR, 2008; As Caras do MAC/PR / Espaço Inventado, MAC/PR, 2006; O Espírito de Nossa Época, MAM, Rio de Janeiro e MAM, São Paulo, 2001; 25º Panorama da Arte Brasileira em Salvador, Recife, Niterói e São Paulo, 1998-97; Cegueses, Museu d’Art de Girona, Espanha, 1997; A Arte Contemporânea da Gravura, Museu da Gravura, Curitiba, 1997; Livro-Objeto: a fronteira dos vazios, CCBB, Rio de Janeiro, 1994; 50º e 49º Salão Paranaense (prêmios aquisição), MAC/PR, 1993 e 1992; Três Pólos em Porto Alegre, Santa Maria, Pelotas, Caxias do Sul, 1992. Realizou as individuais: Intervenção, Espaço Torreão, Porto Alegre, 1997; (Re)velar no Paço Imperial, Rio de Janeiro e MAC/PR, 1995; Lux Perpetua no MARP, Ribeirão Preto e no Museu Municipal, Universidade de Caxias do Sul, 1994; Série Coisas, Casa da Cultura Mário Quintana, Espaço Vasco Prado, Porto Alegre, 1992. Vive e trabalha em Caxias do Sul/RS.

LAÉRCIO REDONDO (Paranavaí/PR, 1967)Estudou pintura com Luiz Carlos de Andrade Lima em Curitiba, cursou História da Arte na Universidade Italiana de Perugia, Bolsa de Estudos na Academia de Belas Artes de Varsóvia, Polônia, Artes Plásticas na FAAP em Curitiba e pós-graduação em Pintura na Konstfack University, Estocolmo. Mostras individuais: Poder e Afetividade e Para Mirar al Sur, ambas na Galeria Box 4, Rio de Janeiro, 2007; Em Tempo sem Tempo, Paço das Artes, São Paulo, 2004; Listen to Me, Curitiba, Rio de Janeiro e Suécia, 2003, 2002 e 2001; Galerie Loulaki, Grécia, 1993; Passato Imperfeito, Spazio Culturale Il Caico, Itália, 1992. Participou de mostras coletivas e salões: 2012: Proposições para o Futuro – mostras do acervo e convidados, MAC/PR; Desejo de Salão: Salão Paranaense uma Retrospectiva, MAC/PR e MON, Curitiba, 2011; Nano Stockholm, Suécia, 2009; Geração da Virada 10+1: os Anos Recentes da Arte Brasileira, São Paulo, 2006; 61º, 49º e 46º Salão Paranaense, Curitiba, 2005, 1992 e 1989; 1ª Mostra Rio de Arte Contemporânea, Rio de Janeiro, 2002; 16º Salão Nacional de Artes Plásticas, MAM/RJ, Rio de Janeiro, 1998; Triennal Internacional da Gravura, Polônia, 1997. Vive e trabalha entre Suécia e Alemanha.

LIA CHAIA (São Paulo/SP, 1978)Artista multimídia, pintora, gravadora e professora. Formada pela FAAP, São Paulo, 2003. Neste mesmo ano foi premiada com o Programa de Residência / Artist In Residence Programme - Cité des Arts - Paris. Recebeu bolsa da Fundação Iberê Camargo para realizar residência artística na Cidade do México. Realizou diversas exposições individuais, dentre elas: Anônimo, Galeria Vermelho, São Paulo, 2010; Rodopio, Centro Universitário Mariantonia, São Paulo, 2009; Baralhada, Galeria Vermelho, São Paulo, 2008; Via Invertida, Galeria Vermelho, São Paulo, 2006; Experiências com o Corpo, Instituto Tomie Othake, São Paulo, 2002. Principais coletivas e salões: SP-7ª SP-Arte, Pavilhão da Bienal, 2011; SP-6ª SP-Arte, Fundação Bienal, São Paulo / Ponto de Equilíbrio, Instituto Tomie Ohtake, 2010; Currents: Art & Music; Beijing, China, 2009; Arco/08, Instituto Feria de Madri / Bordando Arte, Pinacoteca do Estado, 2008; Futuro do Presente, Itaú Cultural, 2007; 5ª Biennale Internationale de la Photographie et des Arts Visuels de Liège, Brasil, Centre Culturel Les Chiroux, Liège / Programa Rumos Itaú Cultural Artes Visuais. Paradoxos Brasil 2005/2006, Paço Imperial, Rio de Janeiro, 2006; Obras do Faxinal das Artes, MAC/PR, 2002. Vive e trabalha em São Paulo.

LUCIANO ZANETTE (Esteio/RS, 1973)Bacharel em Escultura (2002) e mestre em Poéticas Visuais (2007) pelo Instituto de Artes da UFRS. Principais coletivas e salões: Desejo de Salão: Salão Paranaense uma Retrospectiva, MAC/PR e MON, Curitiba, 2011; Octopus Garden, Central Galeria de Arte Contemporânea, São Paulo, 2011; Rumos Visuais 2008–2009, Paço Imperial, Rio de Janeiro / Três Dimensões, MUBA, São Paulo, 2010; Obsolescências - Rumos Visuais 2008–2009, Casa Andrade Muricy, Curitiba, 2009; 62º Salão Paranaense, MAC/PR / O Estado Amoroso e a Melancolia, MARP, Ribeirão Preto, 2007; IX Salão Nacional Victor Meirelles, MASC, Florianópolis, 2006; O Estado Amoroso e a Melancolia, Goethe-Institut, Porto Alegre e Museu de Fotografia de Curitiba, 2005; Mapeamento das Artes Visuais do

Rio Grande do Sul, MACRS, Porto Alegre, 2005; Salão Pernambucano, Recife / II Salão da Cidade de Porto Alegre, 2000. Individuais: Passante, Estúdio Dezenove, Rio de Janeiro, 2010; Intervenção Torreão, Torreão, Porto Alegre, 2008; Desenhos de Gabinetes, MUnA, Uberlândia, 2007; Mobiliário Melancólico, Galeria Sotero Cosme, MACRS, Porto Alegre, 2006; Desvãos, Centro Cultural São Francisco, João Pessoa, 2002; Habituário, Galeria Iberê Camargo, Usina do Gasômetro, Porto Alegre, 2001; Descertezas, Galeria Augusto Meyer, Casa de Cultura Mario Quintana, Porto Alegre, 2001; Ausente, Centro de Artes Visuais Tambiá, João Pessoa, 2000. Vive e trabalha em São Paulo.

LUIZ HENRIQUE SCHWANKE (Joinville/SC, 1951-1992)Desenhista, pintor e cenógrafo. Formado em Comunicação Social pela UFPR, 1974. Individuais: EAV do Parque Lage, Rio de Janeiro, 1990; MAJ, Joinville, 1989; Arco Arte Contemporânea, São Paulo, 1987; Sala Miguel Bakun, Curitiba, 1986; Galeria Sérgio Milliet, Rio de Janeiro, 1980; Studio A 2, Florianópolis, 1975; MASC, Florianópolis, 1972. Coletivas: Harry Laus 70 anos, Florianópolis, 1992; BR 80 – Pintura Brasil Década 80, ICI, itinerante, 1991; Panorama da Arte Atual Brasileira, MAM/SP, 1991 e 1984; Cada Sentença uma Cabeça, MG, SP e RJ, 1989; Perspectiva Catarinense de Arte, 1986; 6 Pintores Contemporâneos do Paraná, Pinacoteca do Estado, São Paulo, 1986; Artistas Paranaenses no Salão Cultural da FAAP, São Paulo, 1984; Artists From Ohio’s Brazilian Sister, Ohio/EUA, 1980. Salões: 21º BISP, 1991; Salão Nacional de Artes Plásticas, Rio de Janeiro, 1988 e 1986 – prêmio; Salão Paulista de Arte Contemporânea, 1988 e 1986 – prêmio; Salão de Artes Plásticas de Pernambuco, 1986 e 1985 – prêmio; Bienal Latino Americana de Arte sobre Papel, Buenos Aires, 1986; Mostra do Desenho Brasileiro, Curitiba, 1983, 1980 e 1979 – prêmio; Salão Paranaense, Curitiba, de 1988 a 1976 – prêmio. Post-mortem: Dois Momentos, Joinville, 2001; Sonetos, Museu Victor Meirelles, 2008; O universo poético de Schwanke, UFRGS e MAJ, 1996; Bienal Brasil Século XX, FBSP, 1994; Desejo de Salão: Salão Paranaense uma Retrospectiva, MAC/PR e MON, 2011.

LUIZ HERMANO (Preaoca/CE, 1954)Gravador, desenhista, escultor, pintor e artista intermídia. De maneira autodidata, trabalha com gravura em metal e desenho. No Rio de Janeiro frequentou aulas de gravura na Escola de Artes Visuais do Parque Lage. Participou de inúmeras coletivas e salões, entre elas: Desejo de Salão: Salão Paranaense uma Retrospectiva, MAC/PR e MON / Coleção Banco Itaú, Paço Imperial, Rio de Janeiro, 2011; Bienal do Vento Sul, Curitiba, 2009; Poéticas da Natureza, MAC/USP, São Paulo, 2008; Modernos e Pós Modernos, Instituto Tomie Ohtake, São Paulo, 2007; O Espaço Inventado, MAC/PR, 2006; 5ª Edição Bienal do Barro, Memorial da América Latina, São Paulo, 2005; Discover Brazil, Ludwig Museum, Koblen / Obras de Faxinal das Artes, MAC/PR / The Thread Unravelled - MAUBA, Buenos Aires, 2002; ARCO, Valu Oria Galeria de Arte, Madri, 2002, 2001, 1998; Gravadores do Século XX, Biblioteca Nacional de Paris, 1992; XXI e XIX Bienal Internacional de São Paulo, 1991 e 1987; Mostra da Gravura Cidade de Curitiba, 1990, 1984, 1982, 1981, 1980; IV Bienal Internacional de Seoul / 38º Salão Paranaense, Salas de Exposições Teatro Guaira, MAC/PR / 3ª Mostra de Desenho Brasileiro (prêmio aquisição), MAC/PR, 1981. Principais individuais mais recentes: Tramando Mundos, Uniflor, Fortaleza, 2012; Templo do Corpo, Pinacoteca do Estado, São Paulo, 2008; Galeria Nara Roesler, São Paulo, 2010, 2005, 2003; Adriana Schmidt Gallery, Stuttgart, 2002; Esculturas Para Vestir, MAM, São Paulo, 1994; Paço das Artes, São Paulo, 2001; Epiphaniekirche, Charlottenburg, Berlim, 1993; Imagem Objeto, MAC/USP, São Paulo, 1990; Museu da Gravura, Curitiba, 1989; The Brazilian American Cultural Institute, Washington, 1987; Galeria Debret, Paris, 1984, MASP, São Paulo, 1981, 1979. Vive e trabalha em São Paulo.

MARCO TULIO RESENDE (Belo Horizonte/MG, 1950)Pintor, desenhista e professor. Formado pela Escola Guignard, Belo Horizonte, 1974. Fez mestrado na School of the Art Institute of Chicago, EUA, 1978. Convidado a participar como artista visitante da Sheffield Hallam University, Inglaterra, 1998. Recebeu bolsa do Goethe Institut para estudar na Alemanha, 1990. Individuais: Kolams Distribuidor de Arte,

Page 57: COR, CORDIS - mac.pr.gov.br · expositiva, pontuada de textos literários, tem por objetivo a mesma circularidade da conversa entre amigos, estabelecida pelo diálogo entre cores,

113112

Belo Horizonte, 1993; Galeria Anna Maria Niemeyer, Rio de Janeiro, 1993 e 1988; Galeria da UFES, Vitória, 1992; Gesto Gráfico Galeria de Arte, Belo Horizonte, 1986; Grande Galeria do Palácio das Artes, Belo Horizonte, 1982. Coletivas: Faxinal das Artes, MAC/PR, Curitiba, 2002; BR 80, ICI, São Paulo, 1992; Notícias da Terra, Palácio das Artes, Belo Horizonte, 1990; Aspectos da Arte Latino Americana, Ruta Correa Galerie, Freiburg, Alemanha, 1990; 6 x Brasil, Raue Galerie, Bonn, Alemanha, 1989; Panorama da Pintura Brasileira, MAM, São Paulo, 1986; Velha Mania, Parque Lage, Rio de Janeiro, 1985. Participou da 12ª Bienal Internacional de São Paulo, 1973. Prêmios: Salão Nacional, Funarte, Rio de Janeiro, 1988; 3ª Mostra do Desenho Brasileiro, 1981 e 37º Salão Paranaense, MAC/PR, 1980; 12º e 9º Salão Nacional de Belo Horizonte, 1980 e 1977; Menção honrosa do Fellowship Contest, promovido pelo Artic, 1978. Vive e trabalha em Belo Horizonte.

MARCOS CHAVES (Rio de Janeiro/RJ, 1961)Artista visual e arquiteto. Formado em Arquitetura pela Universidade Santa Úrsula, Rio de Janeiro. Frequentou a Escola de Artes Visuais do Parque Lage e o Bloco Escola do MAM. Teve aulas com Lígia Pape e Rubens Gerchmann. Das inúmeras coletivas e salões, destacam-se: Arco/08, Madri, 2008; 4ª Mostra Latino-Americana de Artes Visuais, Curitiba, 2007; Um Século de Arte Brasileira: Coleção Gilberto Chateaubriand, Curitiba, Salvador, Rio de Janeiro, São Paulo, 2007, 2006; 27º Panorama de Arte Brasileira, Rio de Janeiro, São Paulo, 2002, 2001; Obras do Faxinal das Artes, MAC/PR, 2002; 3ª Eletromídia de Arte: exposição virtual, em diversas cidades do Brasil, 1999; 6º Salão da Bahia, MAM, Salvador, 1999; 16º Salão Nacional de Artes Plásticas, MAM, Rio de Janeiro, 1998; 1ª Bienal de Artes Visuais do Mercosul, Porto Alegre, 1997; Escultura Carioca, Paço Imperial, Rio de Janeiro / 4ª Bienal de Havana, 1991. Principais individuais: Galeria Laura Alvim, Rio de Janeiro, 2011; Galeria Blanca Soto, Madri, 2008; Galeria Nara Roesler, São Paulo, 2007; Galeria Sopro, Lisboa, 2006; Galeria Laura Marsiaj Arte Contemporânea, Rio de Janeiro, 2005; Espaço Capacete, Rio de Janeiro, 2003; Arte Futura e Companhia, Brasília, 2002; Paço das Artes, São Paulo / Laura Marsiaj Arte Contemporânea, Rio de Janeiro, 2001; Galeria Sérgio Milliet, Funarte, 2000; Paço Imperial, Rio de Janeiro, 1995; Galeria Macunaíma, Funarte, Rio de Janeiro, 1988. Premiações no IV Salão MAM, Salvador e 16º Salão Nacional de Artes Plásticas, prêmio Viagem ao País, 1998. Vive e trabalha no Rio de Janeiro.

MARCUS ANDRÉ (Rio de Janeiro/RJ, 1961)Formado em Desenho Industrial, UFRJ, 1985. Individuais: Prêmio Funarte e Durex Arte Contemporânea, Rio de Janeiro, 2007; Espaço Cultural Sérgio Porto, Rio de Janeiro, 2003; MAM, Rio de Janeiro, 2001; MAA, Curitiba, 2000; CCSP (artista convidado) e Galeria Adriana Penteado, São Paulo, 1999. Coletivas: Desejo de Salão: Salão Paranaense uma Retrospectiva, MAC/PR e MON, 2011; Prêmio no 63º Salão Paranaense, Curitiba, 2009; Brasilian American Cultural Institute, Washington, 2007 e 2006; Onde Está Você, Geração 80?, CCBB, Rio de Janeiro, 2004; Bienal Internacional de Pintura, Cuenca, 2002; Mostra Rio Gravura, CCCM, 1999; O Artista Pesquisador, MAC, Niterói, 1998; Bienal Internacional de Gravura de Lbjana, Slovênia, 1993; Machida Tokyo Museum, Japão, 1993; Gravidade e Aparência, MNBA, Rio de Janeiro, 1994 e 1992; Bienal Ibero Americana, México, Bienal Internacional de Gravura de Amadora, Portugal, e Bienal de Cuba, 1991; XIII Salão Nacional de Artes Plásticas, Rio de Janeiro, 1989; Inter-Graphic Printmaking Biennial, Berlim, 1986; Como Vai Você Geração 80?, EAV, Rio de Janeiro, 1984. Possui obras no acervo: MAM do Rio de Janeiro, São Paulo e Bahia; Museu Nacional de Belas Artes, Funarte, CCCM e Museu Raimundo Castro Maia, Rio de Janeiro; MAC USP e Museu Municipal de Arte, São Paulo; MGCC e MAC/PR, Curitiba e Brasilian American Cultural Institute, Washington. Vive e trabalha no Rio de Janeiro.

NELSON FELIX (Rio de Janeiro/RJ, 1954)Escultor, desenhista, professor, arquiteto. Iniciou estudos de pintura com Ivan Serpa em 1971. Formou-se em Arquitetura em 1977. Dedicou-se inicialmente ao desenho e, posteriormente, à escultura. Participou de diversas coletivas e salões, entre as mais recentes: 7ª SP-Arte, no Pavilhão da Bienal, São Paulo, 2011; Arquivo Geral, no Centro

de Arte Hélio Oiticica, Rio de Janeiro / Ponto de Equilíbrio, Instituto Tomie Ohtake, São Paulo, 2010; Paper Trail: 15 Brazilian Artists, na Allsopp Contemporary, Londres, 2008; 62º Salão Paranaense, MAC/PR, 2007; Bienal de Artes Visuais do Mercosul, Porto Alegre, 2005 / O Corpo na Arte Contemporânea Brasileira, Itaú Cultural, São Paulo, 2005; Tomie Ohtake na Trama Espiritual da Arte Brasileira: exposição comemorativa dos 90 anos da artista, Curitiba, Rio de Janeiro, São Paulo, 2004, 2003; Coleção Sattamini: dos materiais às diferenças internas, MAC, Niterói / Século 20: Arte do Brasil, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, 2000; 2ª Bienal de Artes Visuais do Mercosul, Porto Alegre, 1999; 23ª Bienal Internacional de São Paulo, Fundação Bienal - Prêmio Bravo Brasil TVA, ao melhor artista brasileiro da mostra, 1996 / 5ª Mostra do Desenho Brasileiro, MAC/PR, 1983; Entre 1980 e 2011 realiza inúmeras individuais no Brasil e no exterior, entre elas: Cavalariças, H.A.P. Galeria, Rio de Janeiro, 2011; Trilogias, MAM, São Paulo, 2005; Vazio Sexo, Marília Razuk Galeria de Arte, São Paulo, 2004; Espaço Cultural 508 Sul, Brasília, 1997; Perth Institute of Art, Austrália, 1994; MNBA, Rio de Janeiro, 1993; Galeria Charles Sablon, Paris, 1989. Vive e trabalha em Nova Friburgo, RJ.

OSVALDO MARCÓN (Resistencia/Argentina, 1960)Formado em Arquitetura, FAU UNNE, Resistência/Argentina, 1985. Especialização em Habit e Arquitetura, Conselho Nacional de Investigações Científicas e Tecnológicas, Argentina, 1995. Frequentou vários cursos de artes ministrados por professores como: Carlos Fels, João C. Goldberg, Iole de Freitas, Beatriz Milhazes, Fernando Bini e outros. Além de realizar exposições individuais nas cidades de Resistência, Assunção, Buenos Aires, Posadas, Londrina, Niterói, Joinville e Curitiba, participou de mostras coletivas e salões no Brasil e na Argentina. Suas obras foram premiadas no VII Salón Nacional de Dibujo y Grabado Banco de Galicia, 1989; Salón Bienal de Arte de la Província del Chaco, 1990; II Salão MAM/Bahia, 1995; 52º e 53º Salão Paranaense, 1995 e 1996 e Salões Regionais do Paraná, de 1995 a 2002. Possui obras em acervo: Museu de Belas Artes, Argentina; MAC/PR, Curitiba; Museu da PUC/PR, Curitiba; MAM/BA, Salvador; Centro Cultural Paraguaio Americano, Assunção; Centro Cultural Ouro Verde, UEL, Londrina; Espaço Cultural da Prefeitura de Santa Maria, RS; Casa de Cultura de Joinville entre outros. Vive e trabalha em Campina Grande do Sul/PR.

OSWALD LOPES (Curitiba/PR, 1910 -1964)Pintor, escultor e professor de desenho. Aluno de Lange de Morretes, frequentou também aulas com Alfredo Andersen e João Turin. Foi um dos professores fundadores da Escola de Música e Belas Artes do Paraná, 1948. Participou de diversos salões paranaense e do 15º Salão Paulista de Belas Artes, São Paulo, e da exposição Comemorativa do Centenário Farroupilha, Porto Alegre. Expôs em Porto Alegre, Rio de Janeiro, Florianópolis e Curitiba. Entre as premiações que recebeu destacam-se: I Salão Paranaense de Belas Artes (medalha de bronze), 1944; IV Salão Paranaense de Belas Artes (prêmio em dinheiro), 1947; V Salão Paranaense de Belas Artes (medalha de Prata e medalha de bronze), 1948; 3º Salão de Belas Artes da Primavera, Clube Concórdia, Curitiba, 1950; XVII Salão Paranaense de Belas Artes (medalha de ouro), 1960. Suas obras figuraram em várias exposições póstumas, entre elas: Tradição/Contradição, MAC/PR, Curitiba / Paranaenses mais Premiados nas 42 edições do Salão Paranaense, MAC/PR, 1986; O Auto-Retrato na Pintura Paranaense, MAP, Curitiba, 1989; A Paisagem Paranaense e seus Pintores, Casa Andrade Muricy, Curitiba, 2001; Panorama da Arte Paranaense. Acervo do Estado do Paraná, NovoMuseu, Curitiba, 2003; Múltiplas Faces – Mostra do Acervo, MAC/PR, 2011.

PEDRO ESCOSTEGUY (Santana do Livramento/RS, 1916 – Porto Alegre/RS, 1989)Pintor, escultor, poeta. Em 1938, formou-se em Medicina, em Porto Alegre. Na década de 1950, integrou o Grupo Quixote, de poetas e publicou os livros Canto à Beira do Tempo, 1955, e A Palavra e o Dançarino, 1958. Viveu no Rio de Janeiro de 1960 a 1980, e colaborou com as revistas O Cruzeiro e Leitura. Iniciou-se na pintura em 1964, no ateliê de Antonio Dias, sob o incentivo dele e de Tomoshige Kusuno. Começa também a realizar objetos, vários dos quais possuem um sentido de crítica social e política. As principais coletivas

Page 58: COR, CORDIS - mac.pr.gov.br · expositiva, pontuada de textos literários, tem por objetivo a mesma circularidade da conversa entre amigos, estabelecida pelo diálogo entre cores,

115114

e salões: Salão Nacional de Arte Moderna, Rio de Janeiro, 1973, 1971, 1968, 1967, 1964; Opinião 65, Galeria de Arte Banerj, Rio de Janeiro, 1985; 30º Salão Paranaense, MAC/PR, Salas de exposições, Teatro Guaíra, Curitiba, 1973; 9ª Bienal Internacional de São Paulo, Fundação Bienal, São Paulo, 1967; Vanguarda Brasileira, UFMG/Reitoria, Belo Horizonte, 1966; 8ª Bienal Internacional de São Paulo, Fundação Bienal, São Paulo, 1965. Suas obras participaram de inúmeras exposições póstumas, entre elas: Desejo de Salão, Salão Paranaense uma Retrospectiva, MON, MAC/PR, 2011; Os Encontros de Arte Moderna, os Conceitualismos no Paraná - Mostra do Acervo, MAC/PR, 2012; Outros 60’s – O acervo do MAC nos 60 e 70; MAC/PR, 2006; Poéticas Visuais, MARGS, Porto Alegre, 2003; Bienal Brasil Século XX, Fundação Bienal, São Paulo, 1994.

ROBERTO BARBI (São Paulo/SP, 1973)Tem formação em Artes Plásticas - Licenciatura em Educação Artística (1995) e Bacharelado em Escultura, Pintura e Gravura, Faculdade de Belas Artes de São Paulo, 1996. Individuais: Esculturas recentes, Funarte, São Paulo, 2003; Pinturas 2000-2001, Museu Metropolitano de Curitiba, 2001; Painel ABCA, MAC, São Paulo, 1995. Participou das mostras: 31º Salão de Arte Contemporânea de Santo André e 9º Salão de Arte de Itajaí, 2003; 9º e 8º Salão de Arte Contemporânea de São Bernardo do Campo, 2002 e 2000; VII e VI Bienal Nacional de Santos, 2000, 1997; IX Salão Paulista de Arte Contemporânea, 2000; 1º Prêmio Jovem Revelação de Artes Plásticas de Americana, MAC, 1998; Primeira Mão – XXV Salão de Arte Jovem, Santos, 1998; Projeto “em torno de Zumbi”, Estação Ciências, MAC-USP, 1996; 8º Salão Brasileiro de Arte, Fundação Mokiti Okada, São Paulo, 1996; 3º Prêmio Philips de Arte, MASP, 1996; 28º Salão de Arte Contemporânea de Piracicaba, 1996; 53º Salão Paranaense, MAC/PR, 1996. Foi premiado no 5º Salão de Arte do SESC, Amapá e no 10º Salão de Arte Contemporânea de São Bernardo do Campo em 2004; 60º Salão Paranaense, MAC-PR, Curitiba, 2003; e 8º Salão de Artes Cidade de Itajaí, 2001. Vive e trabalha em São Paulo.

RODRIGO BRAGA (Manaus/AM, 1976)Formado pela Faculdade de Belas Artes da Universidade Federal de Pernambuco em 2002, o artista já havia frequentado diversos cursos de história da arte, pintura e escultura. Trabalhou na Prefeitura Municipal de Recife como gerente de artes visuais e desing, cargo que lhe permitiu coordenar a Semana de Artes Visuais de Recife. Participou da 30ª Bienal Internacional de São Paulo, 2012; 30ª e 25ª Arte Pará, Belém, 2011 e 2006; 16ª Bienal de Cerveira, Portugal, 2011; Autour de L’extrême un Choix dans lês Collections de la Maison Européene de la Photographie, Paris, 2010; Paraty em Foco, Paraty, 2009; Modern Photographic Expression of Brazil, Yokohama, Japão, 2008; Portrait/Self Portrait, Luxemburgo, 2008; 62º Salão Paranaense, Curitiba, 2007; Vizinhos: networked art em Brazil, Viena, Áustria, 2006; Photomeetings Luxemburgo, 2005; Salão de Artes Plásticas de Pernambuco, Olinda, 2004; Salão Pernambucano de Artes Plásticas/Novos Talentos, Olinda, 1999. Realizou as exposições: Ciclos Alterados, MAMAM, Recife, 2011; Desejo de Salão: Salão Paranaense uma Retrospectiva, MAC/PR e MON, 2011; Nos Campos de Flandres, Fundaj, Recife, 2011; More Force than Necessary, Ypres/Bélgica, 2010; A Imagem do Outro Olhar, Fortaleza, 2009; Rodrigo Braga, Natal, 2008; Comunhão, Fundaj, Recife, 2007; Rodrigo Braga, Itaú Cultural de São Paulo, 2006; Risck of Disturbance, Luxemburgo, 2005. Vive e trabalha no Rio de Janeiro.

RUBEN ESMANHOTTO (Curitiba/ PR, 1954)Pintor. Recebeu orientação de Carlos Scliar. Principais salões e coletivas: Desejo de Salão, Salão Paranaense uma Retrospectiva, MON, MAC/PR, 2011; Ruben Esmanhotto e Rogério Dias, Solar do Rosário, Curitiba, 2004; Um Olhar sobre a Arte Paranaense, MON, Curitiba, 2003; Integração do Cone Sul, Mostra de Artes Plásticas, CCSP, São Paulo, 1993; 2º Salão de Arte Jovem Helena Rubinstein, MASP, São Paulo, Paris, Toulouse, 1986; 2º Prêmio Pirelli Pintura Jovem, MASP, São Paulo, 1985; Simões de Assis Galeria de Arte: mostra inaugural, Curitiba, 1984; 14º Panorama de Arte Atual Brasileira, MAM, São Paulo, 1983; 4º Salão Nacional de Artes Plásticas, MAM, Rio de Janeiro, 1981; 38º, 37º, 36º Salão Paranaense, 1981, 1980, 1979; 4º Salão de Jovens Artistas, Porto Alegre, 1975. Principais individuais: Memorial de Curitiba, 1998; Solar do Rosário, Curitiba, 1998, 1996; Ita Galeria de Arte, Foz do Iguaçu, 1992; Fundação Blue Life de Arte, São Paulo / Museu Municipal de Arte. Aquisições 88, Curitiba, 1988; Tradição/Contradição, MAC/PR, 1986; Galeria Paulo Prado, São Paulo, 1987, 1985, 1982; Galeria Acaiaca, Curitiba, 1986, 1984; Galeria Oscar Seraphico, Brasília, 1983; Galeria Trevo, Rio de Janeiro, 1979; Centro Cultural Brasil-Estados Unidos, Curitiba, 1977. Premiações: 37º Salão Paranaense, 1980; 3º e 4º Salão Nacional de Artes Plásticas, Funarte, Rio de Janeiro, 1980, 1981. Vive Vive e trabalha em Curitiba.

THOMAZ IANELLI (São Paulo/SP, 1932-2001)Pintor, gravador, aquarelista e desenhista. Trabalhou como aprendiz em uma empresa de desenho publicitário, a Companhia de Anúncios em Bondes, de 1948 a 1955. No início da década de 1950, frequentou o ateliê de seu irmão, o pintor e escultor Arcangelo Ianelli. Teve aulas de desenho e pintura com Angelo Simeone na Associação Paulista de Belas Artes, São Paulo, em 2000. Entra em contato com os artistas Mario Zanini Flexor e Arnaldo Ferrari, entre outros. Dedicou-se à pintura a partir de 1957, e, no ano seguinte, integrou o Grupo Guanabara, participando de mostras coletivas. Por meio do prêmio viagem, que recebeu no Concurso Velázquez, MAM/RJ, viajou para a Europa, e conheceu obras de artistas como Paul Klee e Karel Appel que passam a influenciar a sua pintura, em 1961. Ministrou curso de desenho no Centro de Estudos Brasileiros, em Lima, 1965. Recebeu prêmio aquisição nas 12ª e 9ª BISP, 1975 e 1967. Tornou-se membro do conselho da Associação Internacional de Artes Plásticas da Unesco, 1972, e, dez anos depois foi eleito o primeiro presidente da APAP. Participou do Congresso Internacional de Artes Plásticas realizado em Stuttgart, na Alemanha, e trabalhou em um ateliê de Rothrist, na Suíça, 1979. Produziu séries de têmperas e gravuras em metal, 1981. Ilustrou o livro Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente, publicado pela editora Bibla, 1997. É lançado pela editora Berlendis & Verteccia o livro Pinturas de Thomaz Ianelli: arte para criança, de Alberto Goldin, 2000.

Page 59: COR, CORDIS - mac.pr.gov.br · expositiva, pontuada de textos literários, tem por objetivo a mesma circularidade da conversa entre amigos, estabelecida pelo diálogo entre cores,

117

MUSEU DE ARTE CONTEMPORÂNEA DO PARANÁ

O Museu de Arte Contemporânea do Paraná foi criado em 1970 com a finalidade de estimular e divulgar a criação artística contemporânea, além de abrigar e preservar um acervo de arte pertencente ao Estado. Ocupa sede própria num prédio construído em 1928, de estilo eclético, tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico do Estado. O museu formou seu acervo com obras provenientes de Prêmios de Salões, doações e aquisições, reunindo cerca de mais de 1500 obras de artistas modernos e contemporâneos de diversas gerações e tendências. O acervo é constituído por pintura, desenho, gravura, escultura, objeto, fotografia, tapeçaria, colagem, instalação, performance e vídeo, de alguns dos mais importantes nomes das artes visuais do país. Além de realizar mostras individuais e coletivas de artistas selecionados ou convidados, o MAC divulga seu acervo com mostras temáticas e curatoriais. Tradicionalmente voltado para a educação, prioriza projetos de ação educativa para estudantes, instituições e público em geral. Abriga uma biblioteca especializada, que registra e preserva um acervo documental sobre os artistas e suas produções, instituições, eventos, textos autorais e informativos, não apenas das artes visuais.

MAC

Page 60: COR, CORDIS - mac.pr.gov.br · expositiva, pontuada de textos literários, tem por objetivo a mesma circularidade da conversa entre amigos, estabelecida pelo diálogo entre cores,

118 119

BETO RICHA Governador do Estado do Paraná

PAULINO VIAPIANA Secretário de Estado da Cultura

VALÉRIA MARQUES TEIXEIRA Diretora-Geral

CHRISTINE VIANNA BAPTISTA Coordenadora do Sistema Estadual de Museus

LENORA PEDROSO Diretora do Museu de Arte Contemporânea do Paranáe Casa Andrade Muricy

RITA SOLIERI BRANDT Coordenadora do Desenho Gráfico

COR, CORDISMostra do acervo22 de maio a 22 de setembro de 2013Período expositivo

ANGÉLICA DE MORAESCuradora

Mª Helena Fontana Cabral Adonis Projeto gráfico | catálogo Marjure Kosugi Revisora

Créditos FotográficosEduardo Srur p. 35 João Urban pp. 47, 58, 59

Kraw Penas foto capa e pp. 22, 26, 27, 33, 37, 43, 48, 51, 53, 55,

57, 60, 61, 65, 67, 69, 70, 72, 73, 74, 75,76, 77, 80, 81, 83

Lenora Pedroso pp. 23, 25, 29, 31, 36, 63, 87,89, 91, 93, 95, 99, 100

Nego Miranda pp. 39,41,71

Ricardo Muiños Garcia pp. 78 , 79

Agradecimentos à família Leminski

MUSEU DE ARTE CONTEMPORÂNEA DO PARANÁ Assessora da Direção

Lia Amaral

Administração

Dorothi Oliveira, Vilma de Souza

Acervo

Vera Regina Vianna Baptista

Estagiárias: Madonna Paula da Silva Cristo, Renata Gambagorte Machado

Voluntárias: Ariane Alfonso A. de Oliveira, Fernanda Micoski da Costa

Pesquisa e Documentação

Gerson Antonio Ferreira, Irai Casagrande,

Myriam Sbravati, Regina Célia Rezende

Estagiário: Robson Luan Juraski

Setor Educativo

Edilene Luiz Osório, Lucia Venturin de Matos

Estagiários: Joana de Lima Mayerle, Joelson de Deus

Montagem

William de Almeida Batista

Equipe de apoio

Ananias Quirino, Antonio Dulski, Gilson Caetano de Carvalho,

Manoel da Silva, Terezinha de Campos Moreira

Page 61: COR, CORDIS - mac.pr.gov.br · expositiva, pontuada de textos literários, tem por objetivo a mesma circularidade da conversa entre amigos, estabelecida pelo diálogo entre cores,

120

Museu de Arte Contemporânea do ParanáRua Desembargador Westphalen, 16 – Centro80010-110 Curitiba PR (41) [email protected] / www.mac.pr.gov.br