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correio do ano 60 • [ jul|ago 2010] • nº 700 A hora e a vez da educação profissional

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corr

eio

do

ano 60 • [ jul|ago 2010] • nº 700

A hora e a vez da educação profi ssional

O Senac Editoras, em parceria com o Instituto Internacional de Artes Culinárias Mausi Sebess, da Argentina, apresenta Técnicas de Padaria Profissional, com o compromisso de levar ao mercado uma publicação que contribua efetivamente na formação de profissionais da área.

Testada e aprovada por profissionais do ramo, a obra desvenda, passo a passo e com riqueza de imagens, o processo de fabricação de diversos tipos de pães.

Dá até para sentir o cheirinho de pão quente.

Editorial

O mercado está de portas abertas para os que apostam na educação

profi ssional. Essa é a conclusão que a matéria de capa desta edição do

Correio do Senac nos revela: quem possui um curso de educação profi ssional,

em comparação com os que possuem apenas o ensino médio, tem quase

50% a mais de chances de ingressar no mundo do trabalho.

Simultaneamente a esse horizonte favorável que se abre para o Senac,

temos o enorme desafi o de manter a tradição de preparar profi ssionais de

excelência, tradição traduzida pela confi ança de milhares de brasileiros que

procuram a nossa Instituição a cada ano em busca de melhores perspectivas

de trabalho e emprego. Outro grande desafi o é fi carmos atentos às novas

ocupações e necessidades que o Setor do Comércio de Bens, Serviços e

Turismo aponta e, nessa direção, orientarmos os devidos esforços.

Mais do que uma constatação, a atual valorização da educação profi ssional

reforça a importância do Senac: são 64 anos de vida dedicados ao

desenvolvimento profi ssional e pessoal dos trabalhadores e ao crescimento

econômico e social do país.

Sidney CunhaDiretor-geral do Senac Nacional

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Educa BrasilConheça as possibilidades que a educação profi ssional oferece no contexto atual da economia brasileira

IntegraçãoSenac leva mais de mil títulos e 40 lançamentos para a 21ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, realizada de 12 a 22 de agosto

Senac Social Veja o papel da Instituição para promover a inclusão social por meio da educação profi ssional

Aula Aberta Eleni Meneses Calixto, gerente do CFP Pequeno Franco – Senac/AM, mostra a sua visão com relação à

valorização da educação profi ssional

Em FocoAna Lucia Alencastro, assessora da

Secretaria Executiva do Ministério do Trabalho e Emprego e responsável

pela implantação da Política Nacional da Aprendizagem Profi ssional, fala

sobre a relação entre educação profi ssional, trabalho e cidadania

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18

Por todo o BrasilSaiba mais sobre casos de sucesso dos Departamentos Regionais do

Senac em todo o território brasileiro

jul|ago 2010 | correio do senac | nº 700

ExpedienteÓrgão ofi cial de divulgação do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) Departamento Nacional • Av. Ayrton Senna 5.555 • Barra da Tijuca (RJ) • 22775-004 • Tel.: (21) 2136 5703 Filiado à Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje) | Tiragem: 16.000 exemplares | Presidente do Conselho Nacional Antonio Oliveira Santos | Diretor-Geral do Departamento Nacional Sidney Cunha Editado pelo Centro de Comunicação Corporativa | Diretoria de Planejamento e Comunicação | Divisão Técnica Editor Jacinto Corrêa | Coordenação Editorial Laura Figueira | Jornalista Responsável Flávia Leiroz | Jornalistas Cristina Gonzalez e Ana Bittencourt | Estagiários Rafael Macedo, João Paulo Zanon e Cristiane Menezes | Colaboração Departamentos Regionais | Editoração Eletrônica Casa do Cliente Comunicação 360º | Revisão Ana Bittencourt e Fabiano Gonçalves | Logística Aline Amaro | Produção Gráfi ca Sandra Amaral | Projeto Gráfi co Fábio Paraguassú | Impressão Sol Gráfi ca

www.senac.br

Na estante Acompanhe os principais

lançamentos das editoras Senac, e a promoção do livro Corpo Análise – Soma e Psyché: construindo uma

relação equilibrada

ParceriasFique por dentro das parcerias

realizadas pelos Regionais Amapá, Amazonas, Ceará, Rio Grande do Norte,

Rio Grande do Sul e São Paulo para somar forças e ampliar

seu atendimento

Gente SenacConheça histórias de como a educação profi ssional pode mudar vidas e a palavra da diretora do Regional de Goiás, Felicidade Melo, sobre experiências bem-sucedidas em seu estado

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3831S

umár

iojul|ago 2010 | correio do senac | nº 700

Indicadores revelam a importância da educação profi ssional para a empregabilidade

Duas pesquisas recentemente lançadas sobre mercado de trabalho, formação e empregabi-lidade reacenderam antiga discussão sobre a necessidade de qualifi cação de mão de obra

e apontaram para uma questão delicada no Brasil – a exis-tência contraditória e simultânea de um grande número de trabalhadores desempregados pouco ou nada qualifi cados em busca de emprego e a carência de profi ssionais prontos para desempenhar tarefas específi cas de uma economia mais moderna, que exige o domínio de alguma tecnologia.

Em março, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), vinculado ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, divulgou estudo mostrando que setores como Co-mércio, Hotelaria, Indústria, Saúde, Educação e Construção Civil deverão ter difi culdades para encontrar profi ssionais qualifi cados e preencher mais de 320 mil postos de trabalho este ano em todo o Brasil. Ao mesmo tempo, o estudo apon-ta que haverá uma sobra de 653 mil pessoas no mercado de trabalho brasileiro com experiência e qualifi cação.

Em maio, foi lançada a pesquisa Educação profi ssional e você

no mercado de trabalho. Fruto de uma parceria entre a Funda-ção Getúlio Vargas (FGV) e o Instituto Votorantim, cruza da-dos da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) e da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), ambas realizadas

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pelo Instituto Brasileiro de Geografi a e Estatística (IBGE). Ela analisou pessoas que realizaram cursos de qualifi cação profi ssional, ensino médio técnico e graduação tecnológica com o objetivo geral de informar ao estudante em po-tencial como o mercado de trabalho tem remunerado diferentes escolhas educacionais.

Organizada pelo economista Marce-lo Neri, professor e chefe do Centro de Políticas Sociais da FGV, a pesquisa busca dar respostas diretas a questões do tipo: o que os diferentes cursos de educação profi ssional proporcionam de fato em termos de ganhos salariais? E na empregabilidade? Que curso garante maior qualidade do posto de trabalho conquistado? É melhor investir na edu-cação profi ssional, na educação formal ou em uma combinação das duas? O

que dá mais retorno, cursos diurnos ou noturnos? Presenciais ou a

distância? Privados, públicos ou do Sistema S?

Para Neri, o desafi o é fazer estudantes en-xergarem, por meio de indicadores de

fácil interpretação, os prêmios traba-lhistas da opção preferencial por mais educação nas suas diversas verten-tes: “Até porque há, atualmente, um

aumento inesperado da educação profi ssional e uma estagnação na edu-

cação formal para jovens. Em março de 2010, 22,1% dos jovens estudantes concluíram os cursos de edu-

cação profi ssional, um crescimento de 75,6% com relação a 2004.”

[ Apagão de mão de obra? ]

Historicamente, no Brasil, a formação do trabalhador ficou marcada pelo estigma da servidão. Segundo Ana Lucia de Alencas-tro, assessora da Secretaria Executiva do Ministério do Trabalho e Emprego, res-ponsável pela implantação da Política Na-cional da Aprendizagem Profissional (veja

entrevista na p. 10), “esse preconceito nas-

“Os jovens têm de ser conquistados para a ideia de que vale a pena estudar. Precisam saber que a educação formal é

fundamental, e a profi ssional é um upgrade em

suas vidas”

ceu durante os dois primeiros sécu-los de colonização do país, quando as atividades manuais e que exigiam qualquer esforço físico eram realiza-das por escravos ou por mestiços e brancos pobres”.

Por isso, a dicotomia entre trabalho manual e intelectual acabou se re-produzindo no sistema educacional brasileiro, que supervalorizava o se-gundo em detrimento do primeiro. “A educação profi ssional tem sido, muitas vezes, considerada uma alternativa de segunda classe em prol de um ensino médio genérico, que tenta fazer muito com pouca qualidade e pouco foco. Já o ensino superior, percebido como uma espécie de primeira divisão do ensino profi ssional, é inalcançável para a maioria”, afi rma Neri.

O Brasil ainda está na contramão de países mais desenvolvidos, onde é grande a proporção de alunos que saem do ensino médio com qualifi-cação profissional. Na Finlândia, por

exemplo, a taxa é de 88%; no Chile, de 32%. Aqui, onde há seis estudantes universitários para cada aluno de cur-so técnico, apenas 8% dos jovens concluem um curso médio de nível técnico.

Especialistas e pesquisadores, como o próprio Neri, chegam a dizer que o país vive um “apagão de mão de obra”. Representantes do governo e de associações do setor privado não concordam com o conceito de apa-gão e afirmam que nenhuma obra deixou de ser cons-truída ou uma indústria parou por falta de gente. No entanto, a pesquisa do Ipea aponta para o fato de que, apesar de a oferta de mão de obra exceder a demanda em mais de 650 mil pessoas, o número esconde reali-dades regionais de falta de profissionais qualificados em diversos setores. Segundo o Ipea, por exemplo, haverá, este ano, déficit de 187,5 mil trabalhadores nos setores do Comércio e de Serviços de Reparação, enquanto nos de Educação, Saúde e Serviços Sociais faltarão 50 mil trabalhadores. Nos hotéis e restauran-tes (alojamento e alimentação) e na Construção Civil, o déficit estimado será de, respectivamente, 45 mil e 38 mil profissionais.

Marcelo Neri

7jul|ago 2010 | correio do senac | nº 700

Educ

a B

rasi

l

Os dados fazem acreditar que a oferta de mão de obra e a demanda das empresas estão desequilibradas. Pesquisa recente da Confederação Nacional da Indústria mostra que a demanda por profi ssionais de nível médio cresceu 200% no Brasil de 1995 a 2005. Assim, sempre que o país cresce a taxas superiores a 4% ao ano faltam trabalhadores qua-lifi cados. Mesmo se, de acordo com o Ipea, o Brasil abrir 2 milhões de postos de trabalho este ano, na esteira de um crescimento de 5,5% previsto para a economia no período, o défi cit tende a aumentar.

Marcio Porchmann, presidente do Ipea, defende que a es-cassez de mão de obra qualifi cada pode ser considerada um “problema bom”: “Isso não acontece desde o milagre econô-mico dos anos 1970. O desafi o, agora, para os setores público e privado, é antecipar as mudanças no perfi l do mercado de trabalho a fi m de casar oferta e demanda de mão de obra no tempo e lugares certos”.

[ Educação para o trabalho ]

No momento em que o Brasil se prepara para produzir dois grandes eventos – a Copa, em 2014, e as Olimpíadas, em 2016 – a discussão se aprofunda. Por exemplo, o Documento

Referencial Turismo no Brasil 2011/2014, divulgado pelo Minis-tério do Turismo, apontou que o turismo nacional poderá chegar a 2014 com a geração de 2 milhões de empregos formais e informais no setor. Isso sem contar as áreas rela-cionadas à infraestrutura, como Construção Civil, além do Comércio e Serviços.

A necessidade de mão de obra específi ca para os diversos setores e a diversidade de ocupações deve crescer ainda mais. Em todos os programas de governo voltados para os dois grandes eventos, há a demanda por qualifi cação de pro-fi ssionais, incluindo até mesmo os que já atuam no mercado.

Para Marcelo Neri, na corrida de obstáculos entre oferta e demanda de e por trabalhadores mais qualifi cados, a edu-cação profi ssional desempenha papel central, pois, além de ser de prazo mais curto e permitir maior facilidade de conciliar trabalho e estudo, ela se volta mais diretamente às necessidades e aos nichos dos diferentes negócios: “Por isso, a pesquisa foi pensada para ajudar os jovens e estudantes em potencial a encontrar possíveis caminhos de educa-ção e de trabalho. Ela usa as ferramentas da informática e da internet para fazer a informação chegar às especifi ci-dades de cada um por meio de simuladores e panoramas” [http://www3.fgv.br/ibrecps/VOT2/index.htm].

E alguns resultados da pesquisa são estimulantes. A chance de uma pessoa com curso de educação profi ssional con-cluído estar ocupada é 48,2% maior do que a de quem tem até o ensino médio. A possibilidade de estar empregado com carteira assinada chega a 38%, e os salários podem ser até 13% maiores.

No entanto, para o economista, a pesquisa se tornou mui-to importante também por ressaltar o papel do tempo de estudo: “É preciso qualifi car a demanda por educação em geral e por educação profi ssional em particular. Os jovens precisam se conscientizar de que os retornos em educação são altíssimos”, destaca Neri, lembrando que famílias com histórico baixo de educação tendem a ter fi lhos com níveis igualmente precários: “A revolução da educação está nas casas, e não nas escolas. Os jovens têm de ser conquistados para a ideia de que vale a pena estudar. Precisam saber que a educação formal é fundamental, e a profi ssional é um up-

grade em suas vidas”.

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Os fatos da pesquisa e a opinião de Neri vão ao encontro das demandas detectadas pela Confederação Nacional do Comér-cio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) na publicação, de 2005, A

competitividade nos setores de Comércio, de Serviços e do Turismo

no Brasil: perspectivas até 2015, resultado de uma parceria com o Sebrae Nacional. Ela traz um amplo diagnóstico das conjuntu-ras econômicas e estruturais, formula políticas e traça soluções para os principais obstáculos ao crescimento do setor. Também apresenta metas e indicadores para monitoramento.

Um de seus diagnósticos aponta que, até 2015, o mercado interno assumirá o papel de motor da economia brasileira, tornando-se um dos seus elementos mais dinâmicos, apesar do peso das relações comerciais externas. Esse movimento será especialmente positivo para o Setor do Comércio de Bens, Serviços e Turismo.

Ao mesmo tempo, como as pesquisas aqui já citadas mostram, a publicação faz um diagnóstico relacionado à falta de investi-mento em educação e de mão de obra qualifi cada. A demanda por capacitação empresarial e por trabalhadores vai aumentar. O intenso processo de reorganização produtiva no país atingirá, especialmente, os setores Industrial e de Comércio e Serviços.

Em pesquisa anterior, Motivos da evasão escolar, também coordenada por Marcelo Neri, os resultados comprovam o

diagnóstico da CNC de que a preocupação com a escolarida-de é urgente: 42% dos jovens de 15 a 17 anos de idade fora da escola dizem que saíram por falta de interesse; a necessi-dade de trabalhar é apontada como o segundo motivo pelo qual os jovens evadem, com 27% das respostas; e a difi culda-de de acesso à escola aparece com 10,9%.

O economista, que é membro do Conselho de Desenvol-vimento Econômico e Social, lembra que, além das difi -culdades já conhecidas, o estudante tem sido atraído pelo “canto do mercado de trabalho”. Por isso, o ensino técnico pode ser a melhor opção para muitos: “A pesquisa recém-lançada quer também difundir conhecimentos para criar um novo paradigma na mente das pessoas. Inclui relatos de ex-estudantes acerca dos fatores do fracasso e dos segredos de sucesso trabalhista de cada um e mostra que, à medida que subimos o patamar da educação profi ssional, as más notícias diminuem e as boas aumentam”. Por exemplo, a percepção de falta de vagas cai de 31,2% na qualifi cação profi ssional para 27,9% nos técnicos de nível médio e para 18,7% no nível superior de tecnólogos.

Como diz Ana Lucia de Alencastro, na perspectiva da aproxi-mação entre educação e trabalho, “quem ganha é o projeto de aumento gradativo da qualidade e da maior permanência dos jovens brasileiros na escola”.

A chance de uma pessoa com curso de educação profi ssional

concluído estar ocupada é 48,2% maior do que a de quem tem

até o ensino médio. A possibilidade de

estar empregado com carteira assinada chega

a 38%, e os salários podem ser até 13% maiores

9jul|ago 2010 | correio do senac | nº 700

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Trabalho e escola em harmonia

Em meio à discussão atual sobre a necessidade de qualifi cação profi ssional e a relação entre educação e trabalho, o Correio do Senac entrevistou Ana Lucia de Alencastro, assessora da Secretaria Executiva do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), respon-sável pela implantação da Política Nacional da Aprendizagem Profi ssional.

No Senac, o Programa de Aprendizagem existe desde sua fundação, em 1946. Iniciado para atender aprendizes encaminhados pelas empresas do Setor do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, o programa já qualifi cou, gratuitamente, mais de 440 mil jovens.

Graduada em Ciência da Educação, com especialização em Políticas Públicas de Trabalho, Em-prego e Renda pela Unicamp, Ana fala sobre as qualidades do programa, mudanças realizadas e algumas necessárias para acompanhar as transformações ocorridas no mundo do trabalho e ajudar a aquecer o debate sobre as inúmeras possibilidades da educação profi ssional como um caminho possível para a cidadania ativa.

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Em F

oco

Correio – Pesquisa feita pela FGV em

parceria com o Instituto Votorantim

mostra que o número de pessoas que

concluíram algum curso de educação

profi ssional subiu 75,6% de 2004 a 2010.

Acredita que a atual procura pela edu-

cação profi ssional representa a quebra

do preconceito da sociedade brasileira,

que a enxergava como uma opção de

segunda classe?

Ana – Esse preconceito nasceu durante

os dois primeiros séculos de colonização

do país, quando as atividades manuais e

que exigiam esforço físico eram realizadas

por escravos, mestiços ou brancos pobres.

As transformações ocasionadas pela

transferência da Corte Portuguesa para o

país no início do século 19, a proclama-

ção da República e, mais tarde, a pressão

advinda do processo de industrialização

não foram capazes de acabar com a di-

cotomia entre o trabalho manual e o in-

telectual. E foi sobre essa ideologia que se

construiu e consolidou o sistema público

educacional no Brasil.

Em um período bem mais recente, após

fi car evidente o equívoco de se contentar

com a universalização do ensino funda-

mental e apoiar a expansão indiscrimi-

nada do ensino superior pela iniciativa

privada, parece que há certo consenso sobre a importância

do investimento em educação básica de qualidade que tenha

como meta a universalização do ensino médio, de forma prefe-

rencialmente articulada ao ensino técnico. O desafi o passa a ser

possibilitar à juventude a realização de expectativas de inserção

profi ssional em melhores condições, com melhores salários e

mais perspectivas de futuro.

Correio – O Programa de Aprendizagem é um dos caminhos

de inserção no mercado de trabalho associado à educação, no

qual os jovens têm a chance de aprimorar sua capacitação,

ganhar novas perspectivas de vida, além do emprego. Esse é o

caminho para que o empregador participe da formação profi s-

sional do jovem brasileiro?

Ana – Não tenho dúvida de que a aprendizagem

profi ssional seja o melhor caminho para a inserção do adoles-

cente e do jovem no mercado de traba-

lho, salvo para o pequeno contingente

que está cursando o nível superior em

uma universidade de qualidade.

O adolescente ou jovem que precisa ou

opta por trabalhar não deve deixar de

lado seus estudos escolares. Com o estí-

mulo e a proteção de um contrato formal

de trabalho, poderá desenvolver suas

aptidões e as competências técnicas ne-

cessárias para iniciar sua vida laboral de

forma mais promissora.

Um aprendiz vivenciará a prática pro-

fi ssional na empresa vinculada às aulas

teóricas desenvolvidas no curso minis-

trado pela entidade formadora. Sob

supervisão dela e de um funcionário da

empresa indicado para exercer a função

de orientador, aprenderá sobre o mundo

do trabalho com os olhos de quem está

inserido em um projeto empresarial.

Por outro lado, a responsabilidade da

empresa pela qualidade da formação

ofertada é intrínseca. O empregador tem

a oportunidade de participar ativamente

da formação de seus aprendizes no am-

biente da empresa, incluindo-os no pro-

jeto de desenvolvimento, acompanhando

sua evolução e, principalmente, exigindo

efetividade dos parceiros envolvidos.

O empregador formará pessoas para atuar em sua empresa,

em empresa fornecedora ou parceira, mas, fundamentalmen-

te, colocará seu nome e sua marca à disposição do projeto de

desenvolvimento social e econômico do país. O resultado não

pode ser ruim ou medíocre, porque interessa a todos – empre-

gador, entidade formadora e aprendiz – que o programa seja

bem-sucedido.

Correio – Além do conteúdo específi co relacionado à prática

profi ssional, o que mais deve fazer parte do currículo da educa-

ção profi ssional?

Ana – No âmbito da educação profissional, o instituto da

aprendizagem está inserido na Formação Inicial e Conti-

nuada, e segue as diretrizes estabelecidas pela Portaria MTE

615 de 2007.

“O adolescente ou jovem que

precisa ou opta por trabalhar não

deve deixar de lado seus estudos

escolares”

11jul|ago 2010 | correio do senac | nº 700

Até dezembro de 2007, não havia padronização dos cursos de

aprendizagem nem avaliação da qualidade e efetividade des-

se modelo relacionado à profi ssionalização do aprendiz e do

impacto do programa em sua vida egressa. Entendida como

uma lei voltada basicamente à inserção social do adolescente

pobre, muitas empresas tratavam a aprendizagem profi ssio-

nal como assistencialismo.

As diretrizes curriculares editadas pelo governo têm como

premissas básicas a formação integral – intelectual, técnica,

cultural e cidadã, o estímulo à elevação da escolaridade e à

inserção social e cidadã. A proposta pedagógica deve abor-

dar conteúdos de formação humana e científica, elaborados

em conjunto com o Ministério da Educação e órgãos federais

responsáveis por programas formativos estruturantes, como

os relacionados à educação para os direitos humanos e às

políticas de segurança pública para adolescentes e jovens.

Também devem fazer parte itens fundamentais para a for-

mação do trabalhador, como conhecer os processos de pla-

nejamento e organização do trabalho e o desenvolvimento

do trabalho em equipe.

Além disso, o programa deverá estar

condizente com a descrição das ativi-

dades inerentes à ocupação, objeto do

documento Classifi cação Brasileira de

Ocupações.

No caso de a aprendizagem ocorrer em

nível técnico de ensino, o que é uma ten-

dência natural, o MTE recomenda que o

programa seja adaptado aos princípios

norteadores da aprendizagem, pois,

nesse nível, a formulação de diretrizes e

o processo de validação são do âmbito

da educação, e não do trabalho. A equi-

pe do MTE deverá identifi car, no pro-

grama adaptado, o planejamento das

atividades práticas exercidas nos am-

bientes produtivos, observando a perti-

nência com os objetivos específi cos do

curso, para que seja reconhecido como

válido no cumprimento da cota da

empresa. Esse “reconhecimento” ocorre

pela divulgação do curso no Cadastro

Nacional de Aprendizagem Profi ssio-

nal, disponível na página do MTE para

toda a sociedade (http://www.mte.gov.

br/politicas_juventude/aprendizagem_

consulta.asp).

Correio – O Programa de Aprendizagem acompanhou as

mudanças ocorridas nas leis de trabalho, da educação e do

mercado ao longo dos anos. Para você, qual foi a principal

mudança?

Ana – Não posso dizer que já ocorreu a mudança. O que posso

afi rmar é que estamos promovendo um processo de aproxima-

ção entre a educação profi ssional e as demandas das empresas.

Do ponto de vista conceitual, isso está mais claro para gover-

no e gestores das políticas públicas de educação e trabalho.

Na prática, é um pouco mais demorado. Do ponto de vista

legal, é necessário avançar em algumas normas, mas tam-

bém não é suficiente. Precisamos de um tempo para mudar a

cultura do assistencialismo.

Por exemplo, é fato que as grandes empresas investem na for-

mação profi ssional de seus empregados, mas, muitas vezes,

não cumprem a Lei da Aprendizagem antes de serem notifi -

cadas. Com certeza, acham que os programas não formam

como necessário; esquecem que são os corresponsáveis pela

formação e que fi nanciam a aprendiza-

gem. Podem e devem se envolver mais

com a elaboração e o desenvolvimento

dessas políticas.

Correio – A sociedade brasileira va-

loriza o trabalho desenvolvido com os

jovens aprendizes? A taxa de empregabi-

lidade dos jovens é alta?

Ana – Tenho certeza de que a socieda-

de ainda não valoriza, mas é pelo fato

de não conhecer o programa. Acredito

que, quando toda média e grande em-

presa brasileira passar a contratar jovens

aprendizes espontaneamente, sentirá o

quanto pode ser importante participar

da formação inicial de um jovem como

fator de competitividade.

Quanto aos resultados da empregabi-

lidade, em pouco tempo, poderemos

saber e acompanhar a trajetória dos

egressos. E vamos poder ver quais em-

presas e entidades formadoras, de fato,

possuem bons programas de inclusão

de adolescentes e jovens. Afi nal, não

deixa de ser uma ótima propaganda de

responsabilidade social.

“O empregador formará pessoas

para atuar em sua empresa, em empresa

fornecedora ou parceira, mas,

fundamentalmente, colocará seu

nome e sua marca à disposição do projeto de

desenvolvimento social e econômico

do país”

12jul|ago 2010 | correio do senac | nº 700

A diretora do Senac Gas-tronomia, Vânia Vicen-tini, recebeu, no dia 22 de junho, das mãos do

secretário executivo do Ministério da Justiça (MJ), Rafael Favetti, o resulta-do da Pesquisa de Satisfação, que tem como principal índice de avaliação a qualidade da comida, aprovada em 90% como boa e gostosa pelos clien-tes entrevistados.

A pesquisa, organizada e coordena-da pela Comissão de Fiscalização do Ministério da Justiça (MJ), foi apli-cada de 2 a 4 de março deste ano aos clientes do Centro Gastronômi-co, restaurante-escola do Senac no MJ. Mais de 300 questionários foram respondidos por servidores, colabo-radores e visitantes.

Satisfeita com o resultado, Vânia reforça a importância dessa pesquisa: “Ela nos dá um feedback muito importante. Este primeiro ano foi de aprendizado e de ajustes para o Senac conhecer o gosto da clientela. Aos poucos, estamos nos adaptando”, afi rma .

Entusiasmado com o sucesso do res-taurante, Favetti ressalta a importân-cia do convênio firmado entre MJ e Senac: “É uma das parcerias interes-santes e mais logradoras de êxito que o MJ tem”.

Além dos servidores e colaboradores, o restaurante do MJ recebe, todos os dias, centenas de visitantes que fre-quentam o restaurante pela qualidade do almoço. “Já tivemos a oportunidade de rever amigos que trabalham no Se-nado, no Congresso e em outros minis-

Senac Gastronomia tem aprovação de 90%

Vânia Vicentini, diretora do Senac Gastronomia, recebendo a pesquisa do secretário executivo Rafael Favetti

térios almoçando aqui no nosso restaurante. Talvez esse seja um dos principais da Esplanada para o servidor”, declarou Favetti.

Para manter a qualidade dos pratos servidos pelo Centro Gastronômico, Drault Er-nani, membro da Comissão de Fiscalização do restaurante, afi rma que os itens não aprovados pela clientela serão monitorados constantemente. “Pesquisas novas e visitas técnicas continuarão a ser realizadas e o servidor do MJ pode fi car tranquilo quanto à alimentação servida pelo Senac.”

Inte

graç

ão

13jul|ago2010 | correio do senac | nº 700

Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe. Esses são os Departamentos Regionais atendidos, em ju-nho e julho, com as Ofi cinas de Comunicação e

Marketing oferecidas pelo Senac Nacional. Os temas deman-dados foram: Inovação e Criatividade em Marketing Educacio-

nal, por Paulo Clemen; Relacionamento com o Mercado, com Katia Soares; Formação de Preços, ministrado por Roberto As-sef; Segmentação e Monitoramento da Concorrência, por Sau-lo Chagas; e Gestão de Processos, com Ricardo Mathias.

Os temas oferecidos pelos consultores Paulo Clemen e Saulo Chagas têm em comum a oferta de ferramentas estratégicas que ajudam a avaliar e identifi car fatores de mercado que contribuem

Ofi cinas para tornar o Senac ainda mais competitivo para o desenvolvimento de novos produtos. O assunto abordado

pela consultora Katia Soares permite que a equipe interaja me-lhor com os diferentes públicos de interesse do Senac, de manei-ra integrada com sua missão e seus valores. Já o tema conduzido pelo consultor Ricardo Mathias mostrou como os empregados da Instituição podem trabalhar de forma convergente com os diferentes propósitos que pretendem alcançar. Por meio de con-ceitos práticos e planilhas reais, Roberto Assef conscientizou o público sobre a importância de os produtos e serviços do Senac serem posicionados de acordo com preço e valor.

Realizadas com o acompanhamento técnico do Centro de Comu-nicação Corporativa do Departamento Nacional, todas as ofi cinas têm como propósito o fortalecimento da marca corporativa e da reputação do Senac no mercado, valores relevantes para manter a Instituição sempre como referência em um cenário competitivo educacional que se encontra em contínuas mudanças.

Para o fortalecimento da imagem institucional do Sistema CNC-Sesc-Senac, foi assinado, no dia 9 de agosto, pelo presidente da Confederação Na-cional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo

(CNC), Antonio Oliveira Santos, a Resolução CNC nº 430/2010, que cria o Comitê Nacional de Comunicação.

O comitê é composto por representantes, titular e suplente, da CNC, dos Departamentos Nacionais do Sesc e do Senac, por um representante regional de federações das Regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sul e Sudeste, e um represen-tante das Federações Nacionais.

Criado a partir da necessidade de integração dos planos, das ações e estratégias de comunicação, o comitê se reunirá a cada semestre para analisar, operar e gerenciar situações de crise de repercussão nacional com impactos na imagem do Sistema, além de dissemi-nar informações e deliberações para todas as entidades integrantes.

Criado o Comitê Nacional de Comunicação CNC-Sesc-Senac

Composição do comitê: CNC – titular: Cristina Calmon/suplente: Andréa Blois; Sesc/DN – titular: Christiane Caetano/suplente: Denise Oliveira; Senac/DN – titular: Jacinto Corrêa/suplente: Laura Figueira; Região Norte – titular: Jacqueline Fer-reira Gomes (Fecomércio Amapá)/suplente: Nayara Les-sas (Fecomércio Acre); Região Nordeste – titular: Lucila Ferraz Diniz (Fecomércio Pernambuco)/suplente: Sávio Carvalho (Fecomércio Ceará); Região Centro-Oeste – titular: Sueli Batista (Fecomércio Mato Grosso)/suplen-te: Dalton Costa (Fecomércio Goiás); Região Sudeste – titular: Valéria Lima Rocha (Fecomércio Rio de Janeiro)/suplente: Francisco Espínola (Fecomércio Minas Gerais); Região Sul – titular: Simone Barañano (Fecomércio Rio Grande do Sul)/suplente: Graziela Itamaro (Fecomércio Santa Catarina); e Federações Nacionais: Região Nor-te – titular: Lucianna Neto (FNHRBS)/suplente: Josiani Ebani (Febrac).

Ofi cina Criatividade em Marketing Educacional, realizada no Senac/SE

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Editoras Senac marcam presença na Bienal do Livro com Empório do conhecimento

Formado pela união das editoras Senac Rio, São Paulo e Distrito Federal, e o Senac Nacional, o selo Senac Editoras, que completa 15 anos, participou da 21ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo. O

evento, que ocorreu no Pavilhão de Exposições do Anhembi, na capital paulista, de 12 a 22 de agosto, foi palco do encontro das principais editoras, livrarias e distribuidoras do país, ofere-cendo uma intensa programação cultural, desenvolvida para despertar o gosto pela leitura em mais de 700 mil pessoas, entre crianças, jovens e adultos. O Senac, juntamente com o Sesc e a CNC, montou um estande de 200 metros quadrados no evento.

Com o tema Senac – Empório do conhecimento, o estande das editoras Senac lembra um empório, com lonas que retra-tam azulejos antigos e portas de rolamento em aço, próprias

de estabelecimentos do gênero. O ambiente faz referência a um dos mais importantes segmentos de publicações das editoras Senac e a um dos temas que recebe espaço de de-bates dentro da Bienal: a Gastronomia.

Nesta edição, o Senac levou para o pavilhão mais de mil tí-tulos e 40 lançamentos, com destaque para Sabores do Brasil

em Portugal, de Isabel Drumond Braga; Técnicas de padaria

profi ssional, de Paulo Sebess; Meio ambiente & fl oresta, de Emilio Moran; Ética e meio ambiente, de Dale Jamieson; e À mesa posta – História estética da cozinha, de Gualtiero Mar-chesi e Luca Vercelloni. Além da comercialização dos livros, em seu espaço, Arena gastronômica – Cozinhando com pala-

vras e na Arena Sesc (estande do Sesc/SP), a Instituição reali-zou debates com autores e lançamentos das obras.

15jul|ago2010 | correio do senac | nº 700

Discutir e elaborar o plano diretor que irá orien-tar as ações do Senac no Nordeste, no âmbito da Imagem Pessoal, de modo a incrementar e impulsionar o segmento em toda a região no

prazo de dois anos. Este foi o objetivo de encontro realizado no Departamento Regional (DR) cearense, nos dias 5 e 6 de julho, em Fortaleza, que contou com a participação de nove Regionais do Senac nordestino, além dos DRs Espírito Santo e Rio de Janeiro.

Máslova Valença, coordenadora técnica dos segmentos Moda e Beleza do Senac Nacional, explica que a discussão do Plano Diretor de Beleza se deu em torno de três eixos estratégicos: Educação Profi ssional, incluindo portfólio e in-fraestrutura; Formação de Redes, abordando formação de docentes, material didático e parcerias; e Visibilidade, pau-tando as questões de eventos, campanhas de marketing e comunicação, e a criação de um selo Senac Beleza.

Senac/CE sedia Encontro do Plano Diretor de Imagem Pessoal do Nordeste

De acordo com a diretora de Educação Profi ssional do Se-nac/CE, Mazza Maciel, os assuntos defi nidos para nortear a elaboração do plano foram a dimensão da educação profi s-sional, o relacionamento com o mercado e a formação de consórcios regionais para a otimização de recursos e com-petências: “Nesse encontro, defi nimos mecanismos de divul-gação e de formação da opinião pública para impulsionar as ações no segmento de Imagem Pessoal”.

Para a representante do Senac/RN, Elizabete Alves, “o evento foi surpreendente. Conseguimos produzir um documento de grande signifi cância para o segmento de uma forma leve e democrática. O grupo estava em total sintonia, disposto a construir um crescimento profi ssional de primeira qualida-de”. Máslova concorda: “O encontro foi muito proveitoso e serviu para mostrar a força do segmento Beleza no Nordeste. Estamos bastante otimistas com a possibilidade de consoli-dação das ações do Senac”.

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No dia 14 de julho, foi realizada, na sede do Departa-mento Nacional, no Rio de Janeiro, Reunião Ordinária do Conselho Nacional do Senac. Na pauta, a posse de novos conselheiros (Amapá, Mato Grosso do Sul, Piauí, Febrac, Fenavist e Feaduaneiros) e a apresentação da proposta do Programa Nacional de Formação de Professores, pela di-retora de Educação Profissional do Senac/DN, Léa Viveiros de Castro.

Nos dias 22 e 23 de julho, ocorreu, no Hotel Senac Ilha do Boi, em Vitória/ES, reunião do Núcleo de Desenvol-vimento Corporativo do Nordeste, com a presença do diretor-geral do Senac, Sidney Cunha, e do diretor da Divi-são Técnica, Valter Rodrigues.

A unidade do Senac no município de Rio Grande, no Rio Grande do Sul, foi finalista do Prêmio Proteção Brasil de Saúde e Segurança do Trabalho, na categoria Política de SST junto à Comunidade. Pelo trabalho desenvolvido na Conscientização, Informação e Prevenção no Ambiente de Trabalho (Cipat), os alunos do curso Técnico em Segu-rança do Trabalho, sob a coordenação do professor Do-mingos Antonio Lopes, participaram do concurso com um case de sucesso em prol da qualidade de vida nos lo-cais de trabalho.

São Paulo será sede do próximo fórum promovido pela Associação Mundial para a Formação em Turismo e Ho-telaria (AMFORHT) e o Senac São Paulo foi o escolhido para realizar esse grande evento, que será promovido de 22 a 24 de setembro. O fórum visa promover a discussão de ideias e tendências, o intercâmbio de experiências e a integração entre instituições que se dedicam à formação na área de Turismo. O tema da vez é Turismo de experiência

e formação profissional. Dessa grande troca de conheci-mentos, espera-se alcançar inovação e contemporaneida-de com relação à adequação da capacitação ao mercado de trabalho, um dos grandes objetivos da AMFORHT.

No dia 28 de julho, as unidades do Senac na Paraíba rece-beram a visita do diretor-geral do Senac Nacional, Sidney Cunha. As boas-vindas foram dadas pelo presidente da Fe-comércio Paraíba, Marconi Medeiros. No dia seguinte, Sid-ney foi até as obras do Centro de Turismo e Lazer no Cabo Branco. “O Senac vai atender completamente ao setor de Turismo com a capacitação de profissionais da área, como garçom, camareira e barman. Vai haver mais contribuição no desenvolvimento do Turismo no estado com a oferta de pessoal qualificado”, pontuou. Além do futuro hotel-escola, ele conheceu todos os setores e instalações da unidade do Senac no Centro de João Pessoa e do Centro de Educação para o Trabalho e Cidadania, também na ca-pital. O diretor-geral também visitou as unidades móveis do Senac Paraíba, localizadas, no Centro de João Pessoa, e seguiu viagem para conhecer as unidades da entidade no interior do estado.

O Senac Sergipe foi contemplado com o Top Correio 2010, premiação do jornal Correio de Sergipe que aponta as me-lhores marcas (de vários segmentos) eleitas por meio de pesquisa feita com consumidores sergipanos. O Senac Sergipe é Top na categoria Capacitação de mão de obra e recebeu a premiação no dia 28 de julho, em uma casa de eventos em Aracaju, por meio do seu diretor regional, Paulo do Eirado. Prestigiaram o evento os empregados do DR sergipano Hipacia Nogueira, Kenia Dantas, Marcos Bar-reto, além do consultor do Senac Nacional Paulo Clemen e a da técnica do DN Cristina Gonzalez.

17jul|ago 2010 | correio do senac | nº 700

Desde o dia 21 de junho, a instrutora de Gastro-nomia do Senac/CE, Gorety Dantas, está minis-trando o curso Culinária à Base de Soja para nove empregados da empresa AP Mariscal Nutrição e Serviços, que presta serviço em refeições coleti-vas, há 12 anos, para a Petrobras no Ceará e Rio Grande do Norte.

Participam do curso – que ocorre na unidade da Petrobras Termoceará, no município de Pecém – chefes, auxiliares de cozinha e técnicos em nutri-ção. De acordo com o coordenador operacional da Mariscal, Adailton Júnior, “a Petrobras exige que, cada vez mais, os nossos empregados este-jam se reciclando no contexto da qualidade e se-

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gurança dos alimentos. Assim, nada melhor que o Senac, uma Instituição tão conceituada, para nos dar esse apri-moramento e garantir bons resultados”, disse. Segundo a instrutora, “a expectativa é que os alunos percebam um leque de oportunidades com o que pode ser feito com a soja, já que é um alimento rico em proteínas, fibras, vitaminas do complexo B, e ajuda na redução da pressão arterial”, explicou Gorety.

Além desse curso (30 horas/aula), finalizado no dia 25 de junho, o Senac ainda ministrou os cursos de Sobre-mesa (em julho), Culinária Light e Diet (em agosto), Pre-paração de Pratos para Self-service (em outubro), Sala-das (em novembro) e Preparação de Café da Manhã (em dezembro).

Curso sobre culinária à base de soja

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Dispondo de um estande lo-cal, o Senac/ES participou, do dia 13 ao dia 15 de julho, da 24ª Feira Acaps – Associação Capixaba de Supermercados –, no pavilhão de Carapina, na Serra. A novidade deste ano foi a união das duas maiores feiras capixabas do setor de Alimentos (Acaps e Panshow); para realizar, em um único espaço, o evento que pas-sou a se chamar Super Acaps Panshow 2010.

A feira, que já é considerada uma das principais áreas de negócios do estado, além de ganhar uma dimensão ainda

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Senac é destaque no Empório Fica de Cinema e Vídeo

O Senac Goiás, a exemplo de anos anteriores, teve presença marcante no 7º Empório Sebrae Fica de Cinema e Vídeo, realizado simultaneamente ao Fes-tival Internacional de Cinema Ambiental (Fica), na cidade de Goiás. Nessa edição, de 9 a 13 de junho, o Senac disponibilizou ofi cinas como: Edição de Ví-deo com Final Cut, Efeitos Especiais com After Eff ects, Fotografi a – A Lembrança que Fica, Tratamento de Imagens com Photoshop e Light Room, que atraíram 746 participantes durante os cinco dias do evento.

Para atender à demanda do audiovisual, o Senac montou dois laboratórios. “Montamos os espaços com equipamentos usados pelos profi ssionais no mercado que, juntamente com os instrutores, garan-tem a qualidade das ofi cinas”, explica Rodrigo Troian, gerente adjunto do Senac Elias Bufáiçal e coordena-dor da participação do Senac no Empório Fica.

Na abertura do evento, o governador Alcides Rodri-gues visitou o estande do Regional e recebeu, como lembrança, o livro Moinho do tempo, uma coletânea de estudos sobre a poetisa Cora Coralina, editado pelo Senac Goiás. No sábado, os melhores trabalhos dos alunos das oficinas de fotografia ficaram em ex-posição no estande.

Governador do Estado de Goiás, Alcides Rodrigues, e gerente adjunto do Senac Elias Bufáiçal, Rodrigo Troian

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Estande da Instituição marca presença na Super Acaps Panshow 2010

maior, garantiu destaque no calendário nacional neste primeiro ano de parceria e reuniu um total de empresários que representa cerca de 95% do canal de dis-tribuição dos segmentos envolvidos.

Em seu espaço, o Senac/ES apresentou o portfólio de produtos e serviços. Além de exposição, houve também palestras, concurso de padeiro e confeiteiro e de-bates com especialistas do setor.

O evento teve a participação de cerca de 280 expositores dos mais diversos lugares do país e recebeu um público total superior a 26 mil visitantes.

Gutman Uchoa, Marcelo Bethonico, Maria da Penha Tironi, José Lino Sepulcri, Rita Miranda e Nívea Degasperi

19jul|ago 2010 | correio do senac | nº 700

Faculdade Senac promove mostra Na tela do corpo

Inspirados em obras como Convergence, de Jackson Pollock; Golconde, de René Magritte; Les Coucous e Tapis Bleu et Rose, de Henri Matisse; e Detalhes, assinada por Di Cavalcanti, nove alunos do curso de Design de Moda da Faculdade Senac PE

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De olho nas oportunidades trazidas pelo Mundial de 2014, alunos do curso Técnico em Segurança do Traba-lho promoveram o seminário Pensando na Copa com Se-

gurança. O evento foi sugerido como tema para a Sipat, uma das ferramentas utilizadas pelos profi ssionais da área para abordar temas referentes à saúde e à seguran-ça no local de trabalho.

Temas como proteção ao meio ambiente e educação sexual fizeram parte da programação do evento, rea-lizado no último dia 21 de maio. Segundo o aluno Raul Diniz, a temática do seminário surgiu por meio de uma “tempestade de ideias”, quando toda a turma

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pôde trabalhar em conjunto para desenvolver o con-ceito do evento.

O projeto, que contou com parcerias fi rmadas pelos próprios alunos com a prefeitura e a iniciativa privada, rendeu elo-gios para a turma por juntar a preocupação do profi ssional de Segurança do Trabalho com a preservação da vida e o importante evento esportivo que está chegando à cidade. Para a professora Rosangela de Medeiros Bezerra, esse grupo de formandos mereceu destaque pela criatividade na con-cepção e execução do trabalho. A professora afi rma estar confi ante com o andamento das obras na cidade e com o número de empregos que serão gerados para seus alunos.

apresentaram, em Recife (PE), a exposição Na tela do

corpo, que se propõe a unir expressão artística e ten-dências de mercado em um só projeto. O vernissage foi realizado no dia 8 de julho, no Centro

Cultural Correios, contando com a apresenta-ção da violinista Mirele Pedroso, da Minami

Produções Musicais, além de um coque-tel para convidados. As peças conceituais de vestuário apresentadas na exposição, com-

posta por 18 looks, fazem parte de uma coleção desenvolvida pe-

los estudantes, que criaram também a ambientação cenográfica, destacando o

tempo e o espaço de cada obra e artista trabalhado.

A Faculdade Senac vem contribuir

para o desenvolvimento econômico e social de Pernambuco, elevando o padrão

do sistema produtivo da moda para que o estado seja redescoberto, valorizado e incluído no circui-

to cultural. Na tela do corpo fi cou em cartaz até o dia 1° de agosto. A entrada foi gratuita.

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Centro gastronômico em Tiradentes está de volta

O Senac Minas revitalizou o restau-rante-escola em Tiradentes. Além de três ambientes para aulas na área de Gastronomia em um casarão histó-rico, o local é utilizado também para hospedagem de instrutores e chefs convidados.

Entre as novidades programadas para o novo espaço, destaque para o workshop especial de inverno, com minicursos para o preparo de delícias da gastronomia que fazem sucesso nesse período do ano: caldos, fon-

dues, risotos, biscoitos, sanduíches, entre outras receitas. Vale ressaltar, também, o curso de Qualifi cação Pro-fi ssional Básico de Enologia, cujo ob-

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Nos dias 8 e 9 de julho, oSenac/RS realizou a 5ª edição do Senactech – evento da área de Informática em que os professores apresentam as principais novidades dos segmentos nos quais a Insti-tuição atua. Durante os dois dias, cerca de 200 pessoas participaram de ofi cinas de computação gráfi ca e games; web e programação; negó-cios, gestão e infraestrutura, além de aulas rápidas de De-sign 3D; Web Design; Linux; Animação Digital; JQuery; Governança de TI; Desenho Animado e Ilustração Digital.

A abertura ofi cial ocorreu no auditório da faculdade, com a palestra Segurança da Infor-

mação: aspectos estratégicos e

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jetivo é tornar o aluno apto a reconhecer aromas, sabores, características e estilos de vinhos.

O Centro Gastronômico Tiradentes disponibiliza, ainda, um serviço per-sonalizado para empresas do segmento alimentício, oferecendo todo o apoio necessário ao desenvolvimento de seus negócios. A cidade históri-ca de Tiradentes fi ca a 190 quilômetros da capital, Belo Horizonte.

Senactech movimenta Faculdade de Tecnologia do Senac/RS

práticos. Na oportunidade, os professores Ery Jardim e Marcos Marques explica-ram a necessidade do planejamento para evitar que dados importantes das empresas sejam usados de maneira indevida. O Senactech foi encerrado

com destaque para as principais ferramentas gráfi cas utilizadas na concepção e elaboração de um projeto editorial. A palestra foi con-duzida pelo editor da Revista do

Senac/RS, Cristiano Ribeiro.

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Representantes do Comitê Pedagógico

Com a participação do diretor regional Paulo do Eirado Dias Filho, além de gerentes, assessores, instrutores e represen-tantes das divisões, foi implantado no Senac Sergipe, no dia 11 de junho, o Comitê Pedagógico. Trata-se de um órgão colegiado técnico-profi ssional de natureza consultiva e educativa, que tem como fi nalidade propor ações inova-doras de educação profi ssional contextualizadas com a ne-cessidade do sistema produtivo e embasadas nas diretrizes e nos objetivos da educação profi ssional do Sistema Senac e do estado de Sergipe.

Fazem parte do comitê o colaborador do Regional sergipa-no Adalberto Trindade, eleito coordenador, e a colaboradora Irna Oliveira, que assumiu como secretária, além de instru-

Comitê Pedagógico é criado para o desenvolvimento da educação profi ssional

tores de cada eixo tecnológico e representantes dos Centros de Formação do Senac de Itabaiana, Lagar-to e Tobias Barreto, do curso de pós-graduação, da divisão de Educação, do diretor regional, do Banco de Oportunidades, da Coordenação Pedagógica, da divisão Financeira, do Desenvolvimento Institucio-nal e da Gestão de Pessoas e Administração.

Atualmente, o comitê está empenhado em pro-por novas práticas pedagógicas, cooperar para o bom desenvolvimento pedagógico das ativida-des de toda a equipe, entre outras competências que visam ao desenvolvimento profissional do aluno Senac.

Boa Vista terá palestra com mágica

O Senac Roraima realizará, nos dias 8 e 9 de setembro, o evento Palestra com Má-gica, que tem sido um fenômeno de público em todo o país, com o tema A arte

de sair do lugar comum, com Marco Zanqueta. O palestrante, que também é cha-mado de consultor mágico, estimula os convidados a ver os desafi os empresariais com outros olhos. Ele falará de marketing, vendas, gestão de pessoas, criatividade, autoestima, visão do todo, trabalho de equipe e inovação.

As palestras de Marco Zanqueta são feitas de acordo com a realidade de cada lo-cal onde se apresenta. O palestrante é mágico profi ssional há 20 anos e domina várias técnicas de ilusionismo, tendo participado de congressos internacionais na Holanda, Suécia e China. Ele agiliza o processo de incorporação de informa-ções por meio da mágica e de um humor de alta qualidade. Essa metodologia, que ressalta conceitos reais e atuais, cria uma interação com o público e leva a plateia à refl exão, estimulando-a a possíveis mudanças comportamentais.

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Sucesso. Esta é a palavra que melhor define o resulta-do da 9ª Feira de Orientação para o Trabalho, realizada de 25 a 27 de maio pelo Senac Paraíba. O evento reu-niu dezenas de profissionais e milhares de visitantes, que puderam conferir as palestras, oficinas, debates e orientações profissionais, além de conferir os serviços de beleza (escova, penteados, sobrancelhas, manicu-re) e serviços de saúde (aferição de pressão arterial, glicemia, massa corporal).

O principal objetivo da Feira de Orientação é estabelecer um elo entre estudantes, profi ssionais e o mercado de trabalho atual, que está a cada dia mais dinâmico e exi-gente. Como afi rma a diretora de Educação Profi ssional da Instituição, Vera Lúcia da Silva, os esforços somados de cada participante obtiveram resultados positivos. “O nosso foco foi preencher as lacunas existentes na socie-dade tanto dos profi ssionais que precisam de qualifi ca-ção como do mercado de trabalho em absorver esses profi ssionais”, afi rmou a diretora.

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Resultados positivos na 9ª Feira de Orientação para o Trabalho

Uma das visitantes que aproveitaram a feira foi a estu-dante Júlia Viana, que assistiu a uma das palestras sobre empregabilidade. “Estou saindo agora do ensino médio e me preparando para o mercado e, com certeza, este é um evento que irá me ajudar bastante”, afi rmou a estu-dante. A autônoma Flávia Barreto, que esteve presente no primeiro dia, também se animou com a feira, que foi montada em um dos principais shoppings de João Pes-soa, no centro da cidade. “É um evento fantástico, muito criativo, um espaço bacana e com profi ssionais extrema-mente qualifi cados”, afi rmou.

A movimentação durante os três dias do evento foi intensa e atraiu a mídia local. A imprensa paraibana ofereceu uma ampla cobertura à Feira de Orientação, que foi destaque nos principais veículos de comuni-cação online, TVs, rádios e jornais. Foram dezenas de matérias, reportagens e flashes ao vivo que compro-varam, mais uma vez, a credibilidade da marca Senac entre os paraibanos.

23jul|ago 2010 | correio do senac | nº 700

Pensando na problemática do consumo de drogas lícitas e ilícitas entre crianças e jovens, o Senac Amazonas realizou, no dia 30 de junho, a Quarta Cul-tural com a temática voltada à saúde na Semana Internacio-nal de Combate às Drogas.

O evento expositivo, efetuado no Centro de Informática lo-calizado em Chapada, ocorre duas vezes ao mês, sempre às quartas-feiras. A ideia desse trabalho é fazer da biblioteca

Quarta Cultural Educativa é destaque na Semana de Combate às Drogas

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O Senac/SC implantou, em junho, o Senac Varejo em quatro cidades: Blumenau, Criciúma, Lages e São Miguel do Oeste. Os empresários e gestores do comércio varejista são o públi-co-alvo de um programa cujo objetivo é desenvolver o setor no estado, por meio de workshops, palestras e cursos com renomados especialistas do segmento varejista.

do Centro de Informática um ambiente mais estimulante e dinâmico, abordan-do temas pertinentes à educação e à cidadania, além de trazer para os alunos da Instituição não somente educação profi ssional como também despertar o interesse pela cultura.

Dentro da programação de junho, houve exposições de cartazes e murais com informações relacionadas ao combate às drogas; exibição de curtas-metragens e troca de livros entre os participantes como prática de incentivo à leitura.

Programa voltado ao varejo é sucesso entre empresários catarinenses

Segundo o diretor regional do Senac Santa Catarina, Rudney Raulino, o programa proporciona ao empre-sário e gestor do comércio varejista um olhar dife-rente ao seu negócio ao oferecer novas técnicas e ferramentas de gestão disponíveis no mercado.

As primeiras atividades do programa, chamadas Ação Gestor, contaram com a palestra Por que não pensei

nisso antes para, aproximadamente, 400 pessoas nas cidades benefi ciadas pelo projeto. Já o workshop O

seu negócio hoje preparado para o amanhã foi dirigi-do a um seleto grupo de cerca de 60 empresários e gestores. “Ações como esta são importantes para desenvolver o mercado varejista, pois movimentam o processo socioeconômico local”, afi rma o diretor do Regional. O programa Senac Varejo segue com mais duas eta-pas de palestras e workshops, encerrando a Ação Gestor em setembro. O próximo passo será desen-volver cursos, seminários e palestras voltadas espe-cialmente aos colaboradores do setor varejista.

Diretor regional do Senac/SC, Rudney Raulino, e o presidente do Sindilojas de Criciúma, José Sérgio Búrigo

24jul|ago 2010 | correio do senac | nº 700

Senac Santa Cecília forma primeira turma bolsista no curso de Vitrinismo

O Senac Santa Cecília, em São Paulo, acaba de concluir a primeira turma de bolsistas do curso Vitrinismo. Os alunos desenvolveram o Projeto Vitrinas de Moda, que faz parte da grade curricular e estimula a prática de conteúdos técni-cos adquiridos em sala.

O projeto ocorreu de 6 de maio a 9 de junho, período em que os trabalhos fi caram expostos na unidade. “O grupo mostrou total empenho na tarefa. Além disso, conseguimos estimular a interação e a troca de informações. Acreditamos que a atividade ofereça aos ex-alunos oportunidade de in-serção no mercado, como também novos projetos de vida”, conclui José Alves de Oliveira Filho, professor do curso.

Dos 15 integrantes do grupo, 14 contam com bolsa de estudos e três deles foram encaminhados à unidade pelo Centro de Referência da Diversidade, da Prefeitura Munici-pal de São Paulo. O órgão confere apoio social e psicoló-gico a profi ssionais do sexo – homens, mulheres, travestis e transexuais. “Muitos deles já estão procurando, dentro do Programa Senac de Gratuidade, outros títulos de design que ampliem ainda mais seus conhecimentos”, conta José Alves.

Empregados de shopping concluem curso Boas Práticas para Manipuladores de Alimentos

“Esse curso que estou concluindo não é importante só para o meu desempenho profi ssional na empresa em que trabalho. O que aprendemos aqui é um conhecimento que levamos para a nossa casa e para toda a vida. A partir do que aprendi, meus hábitos começaram a mudar também na minha vida pessoal.” A afi rmação foi feita por Célio Braga, empregado do Bob’s e um dos concluintes do curso Boas Práticas para Manipuladores de Alimentos que o Senac Alagoas levou a empregados de empresas de alimentação, em uma parceria com a Associação dos Lojistas do Maceió Shopping.

Concluíram o curso ministrado no auditório da associação 30 empregados de 11 empresas de alimentação que trabalham, direta ou indiretamente, com a manipulação de alimentos. A proprietária da franquia Giraff a’s, Márcia Menezes, partici-pou do curso com quatro empregados. “Apesar de não estar diretamente trabalhando na manipulação, acho importante que os proprietários dos estabelecimentos também façam esse curso, pois, a partir do conhecimento adquirido, temos como fi scalizar e exigir que as boas práticas de manipulação sejam adotadas”, explicou.

Representando a Direção Regional e a Gerência Comercial do Senac Alagoas, o consultor de Vendas, Jehovanissi Rego Barros, apresentou aos concluintes a variedade de cursos que o Programa Senac Alimentos oferece, incluindo aque-les no formato in company. “É uma responsabilidade enor-me de todos vocês colocarem em prática o que foi visto aqui. É também uma exigência do mercado, que procura profi ssionais cada vez mais qualifi cados”, explicou.

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No anfiteatro da Universidade Federal do Acre, em Rio Branco, 70 alunos, de três turmas que tiveram início em 2008, receberam o certificado de técnico em Enferma-gem. Durante a formatura, professores e alunos não esconderam a emoção marcada por aquela solenidade do dia 23 de julho. A concluinte do curso Elcilene Pe-reira acredita que, agora, será mais fácil conseguir em-prego nessa área. “Estou muito feliz por ter conseguido terminar o curso, ainda não estou trabalhando, mas já comecei a deixar meu currículo e as expectativas são as melhores possíveis”, conta.

A jovem Adriana Pereira também demonstrou muita alegria com a formatura e diz que, em breve, colocará seu conheci-mento em prática. “Atualmente, estou aguardando ser cha-mada em um hospital particular da nossa cidade”, diz.

Na cerimônia, a diretora regional do Senac Acre, Hirlete Meireles, informou que a Instituição tem formado 80% dos técnicos em Enfermagem do estado e complementa: “Isso é motivo de orgulho para nós. Só podemos agradecer a cada um de vocês por terem escolhido o Senac, que já é referência no Acre em formação profi ssional”.

Setenta técnicos em Enfermagem estão capacitados para o mercado de trabalho

26jul|ago 2010 | correio do senac | nº 700

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No dia 3 de julho, parceiros e representantes do Senac Distrito Federal participaram de um café da manhã em comemoração à chegada de mais um SenacMóvel: a carreta-escola de

Saúde, que reproduz internamente o ambiente real de um ambulatório hospitalar.

A unidade conta com cama hospitalar com colchão; boneca anatômica para as aulas práticas; suporte para soro fi siológi-

Novo SenacMóvel de Saúde no DF

co e de braço para injeção intravenosa e coleta de sangue; balanças antropomédica e pediátrica; conjunto de técnicas auxiliares de respiração; aparelhos de pressão; entre outros.

Segundo o diretor regional do Senac/DF, Luiz Otávio da Justa Neves, um dos objetivos dessa unidade será o atendimento médico em comunidades de baixa renda: “A unidade móvel de Saúde levará às ações sociais da Instituição atendimentos de pediatria e clínica geral”.

Um momento de alerta sobre alimentação saudá-vel e a preservação do meio ambiente. Assim foi o dia 9 de julho para os colaboradores do Ins-tituto da Visão, um público atento às observa-

ções de Fátima Amorim, consultora do Programa Alimentos Seguros (PAS) do Senac Alagoas, e do instrutor da área de Meio Ambiente do Senac/AL, Marcelo Ribeiro. As atividades fi zeram parte da 2a Sipat, uma realização da Comissão Inter-na de Prevenção de Acidentes (Cipa) do hospital.

Temas como hábitos alimentares, pirâmide alimentar, guia ali-mentar da população brasileira, sustentabilidade ambiental e qualidade de vida despertaram a curiosidade do público, que

Consciência ambiental e alimentação saudável

não economizou perguntas para sanar as dúvidas. “Espero que esta seja a primeira de várias áreas resultantes da parceria en-tre o Senac e o Instituto da Visão”, destacou a coordenadora de Recursos Humanos do hospital, Hildegard Andrade.

Os colaboradores do Instituto também foram atendidos pelos alunos do curso de Cabeleireiro do Senac/AL, que realizaram serviços de corte de cabelo e escova. A atuação do Senac no Instituto gerou demanda por outros programas do Regional alagoano, que já irá oferecer curso de inglês in company no Ins-tituto da Visão. “Os colaboradores mostraram-se muito interes-sados em se capacitar. Foi uma tarde produtiva”, destacou Jeho-vanissi Barros, consultor de vendas do Senac/AL.

27jul|ago 2010 | correio do senac | nº 700

O Senac São Paulo e o Sindicato do Comércio Atacadista de Materiais de Construção no Estado de São Paulo (Sincomaco) fecharam uma parceria para atender a uma demanda

do mercado de trabalho e capacitar pessoas que atuem ou desejem ingressar no segmento. Inserido no Progra-ma Senac de Gratuidade, o curso Vendedor de Material de Construção foi desenvolvido pela área de Marketing e Vendas da Gerência de Desenvolvimento do Senac São Paulo, pela equipe do Senac Santa Cecília e pelo

Qualifi cação para população de baixa renda em SP

Sincomaco principalmente para atender a população de baixa renda da região.

A turma-piloto será realizada na Loja-escola do Varejo, ligada ao sindicato e ao setor de Design e Arquitetura, localizada no bairro da Santa Cecília, na capital paulista. Segundo Gabriela Jorge da Silva, da equipe técnica do Regional, o Senac será responsável pelos docentes e pelo material didático, e a Sin-comaco, por ceder o espaço para a realização das aulas, que se estendem por um período de três meses.

Os alunos do curso de Apren-dizagem Comercial da Uni-dade Aparecida de Goiânia, do Senac Goiás, orientados

pela instrutora Adriana Perim, promove-ram uma tarde de alegria para mulheres e crianças do Grupo Pela Vidda (Grupo Pela Valorização, Integração e Dignidade do Doente de Aids), organização não gover-namental fundada em 1992. A visita dos alunos foi feita no dia 22 de abril e contou com apresentações musicais, contação de histórias, dança com membros do gru-po, brincadeiras, e ainda presentearam o grupo com pufes confeccionados com garrafas pet.

A ação, que faz parte do projeto Alian-ça Verde através da Reciclagem, teve a intenção de benefi ciar uma instituição social com doações do que foi produ-zido pelos jovens aprendizes, atrelan-do questões de trabalho às questões ambientais, artísticas e de lazer. “É nes-

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te ambiente de aprendizagem voltado à reciclagem de garrafas pet que os jovens aprendem a fazer artesanatos, que podem gerar rendas futuras, e a praticar a solidariedade”, explica Adriana.

No fi m da tarde, o Grupo Pela Vidda recebeu dos alunos mais de 150 litros de leite, arrecadados como inscrição de participação na palestra de prevenção à Aids, realizada nessa unidade no dia 16 de abril.

28jul|ago 2010 | correio do senac | nº 700

A grande mudança realizada na matriz da organização do trabalho, que, em um passado não tão distante,

valorizava a qualifi cação profi ssional como a vertente principal para o de-senvolvimento das empresas, cede lu-gar, nos dias atuais, para um conceito mais amplo e abrangente, o das com-

petências profi ssionais. Essa reúne, além dos requisitos básicos de capacitação que o trabalhador, em seus aspectos técnicos e conceituais, deve apresen-tar, também o agrupamento de alguns saberes necessários à sua melhor mo-bilidade – como a adaptabilidade às constantes modifi cações na estrutura do trabalho, o relacionamento mais fl exível, a tolerância às frustrações, o domínio emocional, a autonomia, o poder de decisão e o desenvolvimento das habilidades para lidar com a sofi s-ticação tecnológica presente em todas as atividades corporativas.

As exigências atuais do mundo do trabalho vislumbram pessoas com es-colaridade básica, bem como o desen-volvimento de variadas competências

Eleni Meneses Calixto *

Educação profi ssionale empregabilidade – um desafi o

“Romper as barreiras

enfrentadas pela educação no Brasil

é um desafio imposto para todos

que atuam nessa área”

técnicas e comportamentais, contras-tando com uma realidade ainda bem adversa, considerando o pouco inves-timento que se tem nas políticas públi-cas que afetam a educação como um todo, assim como os resquícios, ainda visíveis, do modelo taylorista/fordista adotado nas organizações modernas – contrariando, de forma paradoxal, o desenvolvimento de um indivíduo mais crítico.

Romper as barreiras enfrentadas pela educação no Brasil é um desafi o im-posto para todos que atuam nessa área. E esse desafi o agiganta-se mais ainda quando se tem uma realidade geográfi ca que não possibilita o aces-so à informação, ao conhecimento e às oportunidades, a um custo que per-mita a acessibilidade às regiões menos favorecidas.

A reforma educacional, implementa-da no Brasil a partir da Lei nº 9.394/96 (LDB) e de seus dispositivos referentes à Educação Profi ssional e às Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educa-ção Profissional, consubstanciadas

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29jul|ago 2010 | correio do senac | nº 700

no Parecer CNE/CEB nº 16/99, na Resolução CNE/CEB nº 04/99 e nos Referenciais Curriculares Nacionais para a Educação Profissional, assume como concepção orienta-dora o modelo das competências.

O Senac Amazonas, seguindo as orientações da legisla-ção e observando as novas configurações do mundo do trabalho e dos impactos mais visíveis causados à socie-dade, construiu seu projeto político-pedagógico a par-tir dos desdobramentos de uma realidade local, com o objetivo de nortear as ações do Regional com base na visão institucional de “ser referência brasileira em educa-ção para o trabalho”.

Todavia, os desafios para a operacionalização das políticas são tão vastos quantos os rios que cortam o estado de norte a sul, pois, em uma abordagem mais técnico-peda-gógica e menos política, ainda é notório que um grande contingente de alunos do Senac não tem clareza sobre alguns referenciais importantes, como a definição do cur-so que deseja fazer baseado em suas aptidões; o itinerá-rio que poderá construir por meio dos cursos realizados a fim de nortear seu futuro profissional; o investimento nos cursos técnicos, considerando que esses têm um diferen-cial de empregabilidade alta; ou, simplesmente, a falta de compreensão de que se ele não investe em sua educa-ção, suas chances de manter-se ou ingressar no mercado de trabalho formal diminuem.

Na pesquisa realizada pela Fundação Getúlio Vargas com o apoio do Instituto Votorantim – Você no mercado de traba-

lho, o Amazonas aparece no ranking de 24º colocado na proporção de pessoas que possuem curso de educação profi ssional e esse é um dado que nos preocupa e tem sido alvo de monitoramento e do estabelecimento de algumas linhas de ação.

Considerando algumas dificuldades visualizadas mais for-temente nos segmentos de Gestão, Comércio e Informá-tica, o Regional tem articulado parcerias com instituições públicas e privadas no sentido de montar programas, até mesmo gratuitos, que alavanquem a oferta de profissio-nais em alguns segmentos, por exemplo, o de Vendas, que possui uma oferta de trabalho elevada para uma deman-da grande e desqualificada, como registrou há um ano o Sistema Nacional de Emprego (Sine) de Manaus. O curso de Vendedor, em termos de capacitação, com 160 horas, é um dos que, mesmo sendo oferecido gratuitamente, não tem demanda para fechar turmas, fortalecendo o discurso do empresariado local de que a falta de qualificação pro-

fissional nesse segmento compromete a gestão do negó-cio, gerando uma grande rotatividade de mão de obra e a precariedade dos serviços oferecidos.

No entanto, lentamente, esse cenário está mudando. Acredi-tamos que as novas formas de mobilização do Senac, seja na construção dos itinerários, na fl exibilização de metodologias ativas, na viabilização de discussões amplas – como a inclu-são, a educação ambiental, a diversidade, as novas matrizes sociais –, na formação de um corpo docente comprometi-do, na construção de um currículo mais dinâmico, possam promover o acesso ao mundo do trabalho a pessoas com um conjunto de valores e conhecimentos que venham a responder não apenas às exigências de um mercado mais competitivo, mas de uma sociedade na qual seus integran-tes possam fazer conexões diversas acerca do seu entorno. E, posteriormente, levar essas competências desenvolvidas para a tomada de decisões na empresa, para a realização de um trabalho mais autônomo, para a percepção de que o mercado é dinâmico e precisa absorver e gerar informações, relacionar-se de forma saudável consigo e com o outro para obter resultados satisfatórios.

Os jovens dos cursos de Aprendizagem no Senac Amazonas têm dado um verdadeiro exemplo de como a pedagogia de projetos, que permite a interdisciplinaridade, tem trazi-do resultados benéfi cos para sua formação, promovendo o desenvolvimento dos valores morais e éticos, indispensá-veis em sua conduta no mundo do trabalho. As empresas em Manaus estão contratando os aprendizes ao término do programa. E, nas aulas inaugurais, têm dado depoimentos de como o comportamento organizacional deles tem sido um diferencial positivo. Todas essas conexões são pertinentes quando percebemos um mercado que busca o profi ssional completo, mas que talvez não tenha ainda os requisitos necessários para a absor-ção dessa nova mão de obra que, diferentemente daquela do início do século passado, é estimulada a pensar e a sentir. Assim, os questionamentos levantados na pesquisa da FGV sobre o papel das instituições de educação profi ssional dian-te do que foi apontado como seu objetivo último – inserção no mercado de trabalho – são verdadeiros desafi os cotidia-nos na sala de aula. E o Senac, na busca por democratizar o ensino, utiliza as mais diversas estratégias no sentido de me-lhorar o padrão de empregabilidade de seus alunos a partir de suas políticas internas .

* Eleni Meneses Calixto – Administradora de empresas e gerente

do CFP Pequeno Franco – Senac/AM

30jul|ago 2010 | correio do senac | nº 700

Márcio Fer manifestou desde cedo o gosto por moda: ainda criança, desenhava roupas e ajudava a mãe e a avó nos trabalhos de costura. O jovem de 20 anos estudou em es-

colas públicas e costumava escrever cartas para programas de televisão buscando participar de promoções e concursos. Ambicioso, dizia para sua mãe que um dia conheceria cida-des como Rio de Janeiro e Nova York. “Eu sabia que esse dia iria chegar. Esperei e me preparei para isso”, conta. E o dia chegou: Márcio foi um dos dez selecionados, entre mais de 700 inscritos de todas as partes do Brasil, para participar do concurso Estilista Revelação 2010, que vai ser exibido no pro-grama TV Xuxa, da Rede Globo, em setembro. O vencedor do concurso receberá um prêmio de R$ 30 mil e fará um vestido que será fotografado por Fernando Torquatto. O interesse pela área surgiu cedo, mas Márcio conta que só aprendeu a costurar quando fez o curso de Costureiro no Senac Pernambuco, iniciado em 2009 e concluído este ano. “Cheguei no curso sabendo apenas o básico da costura, e só então tive contato com modelagem, por exemplo, e adorei”, relata. Essa não foi a primeira experiência dele na Instituição: em 2007, Márcio fez o curso de Auxiliar Administrativo tam-bém no Senac, por meio do programa Jovem Aprendiz. Ape-sar de o curso não ter relação direta com a área de moda, ele aproveitou a oportunidade para desenvolver suas aptidões: para um trabalho que consistia em montar uma empresa fi ctícia, a escolha de Márcio foi criar uma confecção de uni-formes “futuristas”. E o trabalho chamou a atenção. “Mostrei o projeto para a coordenadora do curso de Design de Moda da Faculdade Senac e ela me convidou para apresentá-lo para uma de suas turmas”, conta.

Ex-aluno do Senac Pernambuco fi ca entre os dez fi nalistas do concurso Estilista Revelação da TV Xuxa

Até recentemente, Márcio trabalhava como vendedor em uma loja de departamentos onde fazia parte da equipe de Visual e Merchandising, com atribuições como montar vitri-nes. O rapaz se inscreveu para a seleção em abril deste ano, enviando três desenhos e um texto explicando sua proposta, e foi o único selecionado do Nordeste. “Mandei a carta como se fosse para um amigo. Quando me ligaram, fi quei muito ansioso, foi uma grande surpresa. Estou resolvendo várias pendências para poder viajar. Até agora, acho que a fi cha não caiu”, afi rma.

Márcio Fer fez o curso de Costureiro no Senac Recife

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31jul|ago 2010 | correio do senac | nº 700

Eduardo Trani, arquiteto e urbanista, chefe de gabinete da Secretaria da Habitação do gover-no do estado e professor nos cursos de pós-graduação em Gestão Ambiental e Educação

Ambiental da Unidade Jabaquara do Centro Universitário Senac São Paulo, foi convidado para representar o Brasil na recém-criada Comissão Orientadora de Entidade Inter-nacional da Organização das Nações Unidas (ONU), que trata de políticas de construção sustentável.

O convite aconteceu em Paris, em reunião na sede da United Nations Environmental Programme/Sustainable Buildings and Climate Iniciative (Unep/SBCI), quando fo-ram reconduzidos membros e selecionados novos parti-cipantes dos grupos técnicos que pesquisam e realizam projetos na área de construção civil relacionados às mu-danças climáticas.

Professor do Senac/SP é convidado para comissão ambiental da ONU

Segundo Trani, o projeto que levou à indicação de seu nome aborda a produção de habitações de interesse social em lar-ga escala pela Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano de São Paulo (CDHU), com dispositivos novos de efi ciência energética, atualmente em fase de implantação: “Buscaremos promover a construção sustentável de edifí-cios com foco na baixa emissão de carbono. Meu papel será discutir critérios e difundir as principais realizações da SBCI, no âmbito dos governos nacionais e locais”. No programa de efi ciência energética da CDHU, coordenado pelo arquiteto Eduardo Baldacci, um dos aspectos abordados é a introdu-ção de aquecedores solares e boilers para uso nos chuveiros em todos os conjuntos habitacionais.

Eduardo Trani foi indicado pelo Conselho Brasileiro de Cons-trução Sustentável. O próximo encontro dos novos mem-bros da Unep/SBCI será em outubro, em Xangai, na China.

Jovens voluntários ensinam Libras

32jul|ago 2010 | correio do senac | nº 700

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Aliar trabalho e estudo é o que desejam muitos dos alunos que buscam educação profi ssional. E esse foi o principal trunfo de Fábio Rodrigues dos Reis, 22 anos, colaborador e aluno do Senac

Tocantins, em Palmas.

Atuando na área de Serviços Gerais do Senac/TO desde 2006, Fábio hoje também é aluno do curso Técnico em En-fermagem. “Acompanhando o dia a dia dos alunos do curso, conversando com professores e o coordenador, comecei a me interessar pela área”, lembra. Com o incentivo de todos, resolveu participar do processo de seleção para uma vaga via Programa Senac de Gratuidade (PSG): “Foi uma vitória. Concorri com mais de 300 pessoas”.

Pai de uma fi lha de 9 meses, Fábio conta que sempre buscou aproveitar todas as chances de qualifi cação, desde que co-meçou a trabalhar na Instituição: “Fiz todos os cursos básicos

O convívio com Thalison da Silva Felisberto, de 16 anos, aprendiz com defi ciência auditiva da Unidade São João da Boa Vista, do Senac São Paulo, fez a turma manifestar interesse em aprender a Língua Brasileira de Sinais (Libras).

Assim, os desenhos no ar acompanhados de expressões faciais e corporais que fazem parte da comu-nicação das pessoas com defi ciência auditiva – alguns dos parâmetros que compõem o idioma – estão sendo ensinados, por meio de um projeto voluntário, a 23 alunos do Programa Educação para o Trabalho – Novas Conexões, do Senac paulista. O objetivo é promover a melhoria na comunicação entre pessoas com e sem defi ciência auditiva.

Além de Thalison, Lucas Damascena da Silva, de 19, ex-aluno do programa, e Nathalee Karct Porto, de 18, voluntária, ambos com a mesma defi ciência, aceitaram o desafi o de ensinar a língua e, juntos, organiza-ram o conteúdo e a dinâmica utilizados em sala de aula. Com a supervisão de Chavelly Nathaly Valente e Silva, monitora do programa e mediadora da proposta, o conhecimento é transmitido de jovem para jovem. A atividade ocorreu de abril a julho, sempre às quartas-feiras, fora do horário de aula.

Para Chavelly, é importante que os estudantes aprendam a conviver com as diferenças: “Adquirir conhe-cimento sobre algo desconhecido é uma demonstração de respeito ao próximo e um incentivo à inclu-são. Essa formação cidadã está alinhada aos objetivos do Novas Conexões.” De acordo com a monitora, diante do interesse de outros alunos, a unidade analisa a possibilidade de tornar o projeto permanente.

Trabalho eestudo nomesmo lugar

de informática, o que foi um avanço em minha vida. E, hoje, tenho o domínio do assunto para fazer as atividades solicita-das durante o curso de Enfermagem”.

Coordenador do curso Técnico em Enfermagem, Fernan-do Quaresma diz que Fábio é um aluno do qual tem muito orgulho: “Não faz muito tempo, ele estava nos auxiliando a organizar os materiais do curso, arrumando livros, aparelhos e materiais hospitalares. E sempre buscando entender e rela-cionar suas experiências com o trabalho”.

Fábio garante que não deve parar de estudar em 2011, quan-do concluir o curso: “Vou seguir na área e me graduar!”.

33jul|ago 2010 | correio do senac | nº 700

Felicidade Maria de Faria MeloDiretora regional do Senac Goiás

O Senac Goiás tem realizado um trabalho extra-ordinário em prol da capacitação profi ssional. Desde a criação da Instituição no estado, há 63 anos, já ultrapassamos a marca de 1,2 milhão

de atendimentos, graças a melhorias signifi cativas realizadas e a uma busca contínua pela inovação e pelo aperfeiçoa-mento das práticas pedagógicas.

Em 2009, para aprimorar a qualidade do parque tecno-lógico, o Regional investiu R$ 1 milhão na compra de microcomputadores para atender aos laboratórios das 18 unidades educacionais, visando à melhoria dos cursos. Para garantir o fluxo de informações da Instituição, houve, no mesmo ano, um trabalho inten-so com a implantação dos módulos do Sistema Educacional Integrado: educacional; cursos livres, técnicos e tecnológicos; Programa Senac de Gratuidade (PSG) – inscrição, ranking e matrícula; Financeiro – alunos e empresas (notas promissórias, notas fiscais, renegociação e 1ª e 2ª cartas de cobrança); Patrimônio; Contábil; Orçamento; Compras e Instrutor Horista.

Além da tecnologia, o Senac inves-tiu na expansão da área física das unidades de Aparecida de Goiânia e de Jataí. No primeiro ano do PSG, o Regional goiano ofereceu vagas em todos os municípios do estado nos quais a Instituição possui sede e também nos municípios de Goiatuba e Bom Jesus. Com um trabalho planejado e integrado, o Senac Goiás fechou o ano com uma exe-cução acima de 180% da meta prevista. Foram dispo-nibilizadas 2.284 vagas em cursos gratuitos, da Forma-

Desafi os que estimulam o crescimento do Senac Goiás

ção Inicial e Continuada à Educação Profissional Técnica de Nível Médio.

O ano de 2009 foi especial também porque a Faculdade de Tecnologia Senac Goiás se consolidou no ensino superior em Tecnologia, com a graduação da primeira turma, com 96 alunos concluintes nos cursos de Design Gráfi co, Gestão de Turismo e Segurança da Informação.

O Senac/GO resgata o compromisso social e possibilita às pessoas com deficiência participar com igualdade das oportunidades de acesso, conquista e desenvolvimento do trabalho. A partir de um contexto de educação profissional inclusiva, a Instituição apoia o Ministério Público do Trabalho – 18ª Região na realiza-ção de cursos em diversas áreas, dire-cionados aos alunos de entidades de assistência a pessoas com deficiên-cia. Por meio dessa parceria, já foram realizadas 20 turmas, em um total de 385 matrículas para cursos de capaci-tação. Essa ação fez surgir demanda espontânea de outras empresas, sen-do compostas sete turmas fechadas para os colaboradores com deficiên-cia a serem contratados, totalizando 111 matrículas.

São mais de seis décadas nas quais o Regional Goiás busca a excelên-cia no atendimento. São muitos desafios, mas, a cada dia, a Institui-

ção se consolida na inserção de pessoas no mundo do trabalho, focado na tecnologia, inovação e responsa-bilidade social.

Colaboração: Coordenação de Comunicação e Marketing.

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Amazonas

Micro e pequenos empresários inscritos no Sebrae do Estado do Amazonas. Esse é o público-alvo do convênio fi rmado entre a instituição e o Senac amazonense, que atenderá 4.226 pessoas por meio de cursos, palestras e ações extensivas nas áreas de Comércio, Gestão, Imagem Pessoal e Hospitalidade.

Serão 147 turmas que, por meio da capacitação, irão for-talecer, organizar e consolidar as empresas envolvidas. Entre os cursos ministrados estão Gestão de Capital de Giro, Gestão Estratégica de Negócios, Formação de Pre-ço de Venda, Aperfeiçoamento para Garçom, Depilação Artística, Boas Práticas na Manipulação de Alimentos e Qualidade no Atendimento Hoteleiro.

O convênio, que teve início em junho e terá duração de um ano, atende aos municípios de Manaus, Itacoatiara, Parintins, Tefé, Manacapuru, Iranduba, Rio Preto da Eva, Presidente Figueiredo e Novo Airão. Os materiais didáticos serão disponibilizados sem custo para os participantes.

Também no Amazonas, outra parceria foi fi rmada para qualifi car trabalhadores. A Secretaria Estadual do Traba-lho, o Ministério do Trabalho, por meio do Fundo de Am-paro ao Trabalhador, e o Senac Amazonas estão juntos na realização de cursos nas áreas de Saúde, Imagem Pessoal, Turismo e Gastronomia, nos municípios de Maués, Rio Preto da Eva e Manaus.

Os cursos de Culinária Regional, Camareira, Cuida-dor de Idoso, Depiladora Definitiva, Panificação e Confeitaria, parte do Programa Nacional de Qualifi-cação, têm o objetivo de atender ao Plano Territorial de Qualificação do Amazonas (Planteq-AM) para o exercício de 2010.

As aulas, ministradas para o total de 137 pessoas, co-meçaram no dia 28 de junho. Para os cursos com carga diária de 5 horas, foram disponibilizados vale-transporte e/ou lanche. Para aqueles cuja duração é de oito horas diárias, almoço e vale-transporte são oferecidos.

Turma do município de Rio Preto da Eva

35jul|ago 2010 | correio do senac | nº 700

Ceará

No dia 19 de junho, a equipe de alunos e profi ssionais dos cursos de Maquiagem e Cabe-leireiro do Senac Ceará deram as mãos aos alunos do curso de Design de Moda da Faculdade Católica do Ceará para propor-cionar uma tarde de festa e be-leza a 30 crianças e adolescen-tes, de 2 a 21 anos, do Instituto do Câncer do Ceará (ICC).

O evento – um desfi le no Shopping Iguatemi, em For-taleza – foi o desfecho de um convívio de três meses dos alunos da faculdade com os pacientes do ICC. A ideia foi proporcionar a todos uma tarde de sonhos realizados na passarela, principalmente para as crianças, que se vestiram de princesa e Homem-Aranha.

O Senac/RN fi rmou parceria com a TEFL Internacional para implantar sua certifi cação no Brasil, tornando a Insti-tuição a única que fornece esse tipo de certifi cado no país.

O TEFL é concedido às pessoas que lecionam inglês e às que querem aprimorar o idioma. Como o objetivo da parceria é qualifi car ainda mais os serviços de educação oferecidos pelo Regional, o curso de certifi cação será ministrado, primeiramente, para 30 docentes da Instituição.

A partir de outubro, o Senac disponibili-zará cursos abertos para certifi cação TEFL direcionados ao público interessado.

Rio Grande do Sul

Para ampliar a excelência no ensino de seus alunos, o Senac/RS fi rmou, no dia 24 de junho, um termo de cooperação técnica com a DBC Company. O objetivo da parceria é promover cursos preparatórios e metodologias de fabricação de software para que os estudantes tenham uma aprendi-zagem diferenciada.

A ideia é capacitar ainda mais os jovens na área de Informática, que apre-senta grande demanda de mão de obra qualifi cada. Celebraram o convê-nio, na sede do Senac/RS, em Porto Alegre, o diretor regional, José Paulo da Rosa, e o diretor geral da DBC Company, Edgar Serrano.

A DBC Company colocará seus profi ssionais em contato direto com os pro-fessores do Regional gaúcho e, juntos, trabalharão na preparação dos cur-sos, na criação de programas de ensino e na montagem da infraestrutura necessária. “Buscaremos a sinergia entre o jovem e as empresas. Vamos qua-lifi car os estudantes para que eles atendam às necessidades de mercado. É um círculo virtuoso”, comenta Edgar Serrano.

Cabe ao Senac/RS a responsabilidade por toda infraestrutura e coordena-ção acadêmica para a execução dos projetos que inclui a viabilização de ofertas de cursos nas modalidades Formação Inicial e Continuada, Técnico e Superior. “É muito importante vincular a atividade acadêmica com o tra-balho, e esse é o nosso objetivo por meio de parcerias como essa”, afi rma José Paulo da Rosa.

Rio Grandedo Norte

Assinatura do convênio com a DBC Company – José Paulo da Rosa e Edgar Serrano

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36jul|ago 2010 | correio do senac | nº 700

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São Paulo

Depois de uma série de análises, negociações e encon-tros realizados com a Associação Empresarial de Portugal (AEP), em 2009, o Senac São Paulo formalizou um acordo de cooperação institucional com o grupo. A AEP capacita profi ssionais que atuam nos setores de Comércio e Ser-viços, na cidade do Porto e região adjacente, com cursos de formação de consultores, validação de competências e outros programas empresariais que se aproximam mui-to do trabalho desenvolvido pelo Senac.

A parceria foi ofi cializada no dia 10 de junho, na sede da Instituição, na capital paulistana, com a presença de Dar-cio Sayad Maia e Lucila Mara Sbrana Sciotti, superinten-dentes administrativo e de operações do Senac/SP, além de Lígia Neubern Costa, coordenadora do grupo de co-operação institucional do Departamento Regional; e de Paulo Nunes de Almeida, vice-presidente da AEP. Segun-do Lígia, a união benefi ciará, principalmente, a criação de

Amapá

O Senac/AP e a Secretaria de Estado do Trabalho e Empreendedorismo firmaram parceria contratual para a realização de cursos de capacitação relacionados à sexta etapa do Programa Amapá Trabalhador, iniciati-va do Governo do Estado do Amapá, com recursos do Governo Federal.

O programa promove o incentivo à inclusão social por meio de cursos que proporcionam geração de renda. Os participantes, indicados pela Secretaria, tiveram aulas em ambientes pedagógicos do próprio Senac, com cursos de Panifi cação e Confeitaria, para 21 trabalhadores apenados, e Cabeleireiro Básico, para 20 profi ssionais autônomos.

novos produtos: “A ideia é que exista uma troca de ex-periências entre nós nas áreas em que cada um tem mais conhecimento”.

Para Lígia, os setores de Empreendedorismo e Atendimento Corporativo serão os principais focos desse trabalho, principalmente pelo programa do Centro de Serviços e Apoio às Empresas (Cesae), parceiro da AEP. O curso capacita pessoas com mais de 18 anos que pretendam obter uma oportunida-de de qualificação ou de certificação adequada ao seu perfil e à sua necessidade, e que sejam de ní-vel educacional fundamental ou médio. “Esse é o grande diferencial da associação e o que buscamos para utilizar em nossos títulos e no Programa Senac de Gratuidade. Além disso, estamos atentos aos produtos específicos para formação de consultores e empreendedores”, comenta Lígia.

Formalização do acordo: Lígia Neubern Costa, Paulo Nunes de Almeida, Lucila Mara Sbrana e Darcio Sayad Maia

37jul|ago 2010 | correio do senac | nº 700

Na Estante

[ Ética e meio ambiente – Uma introdução ]O que é meio ambiente e como ele faz parte de uma vida ética? O livro é uma introdução a questões fi losófi cas envolvidas com esse importante tema, focando na ética, mas também abrangendo discussões de fi losofi a estética e política. Apresenta uma valiosa teoria de valores que se deve assimilar a fi m de compreender e avaliar com mais segurança os efeitos da ação e falta de ação humana sobre a natureza. Entre os temas abordados estão meio ambiente como uma questão ética, moralidade humana, ética normativa, o valor da natureza e o futuro da natureza.Autor Dale JamiesonEditora Senac/SP336 páginas

[ Marketing cronometrado: o desafi o de controlar o tempo do

cliente no fechamento da venda ]Como se calcula o tempo de uma compra?

Quantos minutos uma pessoa leva para comprar um pão? Um par de sapatos? Um

carro? Responder essas perguntas requer mais do que simples cálculos matemáticos.

Profi ssionais de marketing experientes sabem que compreender quanto tempo e quanta energia os consumidores estão dispostos a despender ao adquirir um produto ou serviço é o fator mais importante para maximizar

as vendas, e isso ocorre quando se entende o estilo de compra dos clientes. John Rosen e AnnaMaria Turano mapearam os quatro estilos de compra –

Recreativo, Cauteloso, Impaciente e Relutante – e ensinam como ajustar suas estratégias de marketing para aproveitar o melhor de cada um deles, em um

método que batizaram de Marketing Cronometrado.Autor John Rosen e AnnaMaria Turano

Editora Senac/RJ272 páginas

[ Brasília postal – Viver Brasília com bons olhos ]Um livro cartão-postal. A cada página, uma foto que representa e apresenta um pedaço da arquitetura e do turismo de Brasília. Uma história de 50 anos

contada por meio de textos de Sérgio Siqueira e pelas imagens de Mike Ronchi. São 25 fotografi as exclusivas da cidade, duplicadas no formato 19x25 cm, o

que proporciona ao leitor que as destaque e envie como cartão-postal, mas mantendo a publicação na

íntegra para ver, rever e viver Brasília com bons olhos.Texto: Sérgio Siqueira

Fotografi a: Mike RonchiEditora Senac/DF

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38jul|ago 2010 | correio do senac | nº 700

Corpo Análise – Soma e Psyché:

construindo uma relação equilibrada

Bailarina de sucesso, Gerry Maretzki, após passar por uma operação na coluna para tratar de uma escoliose, precisa superar os problemas cau-sados pela imobilidade do pós-operatório. Um período de revisão de conceitos sobre a relação entre o físico e o emocional. A partir dessa experiência particular, a autora desenvolve a proposta da Corpo-Análise, em que os aspectos físicos, emocionais, psicológicos e espirituais se for-talecem como partes de um todo interligado e interdependente.

No livro lançado pelo Senac Nacional, Corpo Análise – Soma e Psyché:

construindo uma relação equilibrada, a autora fala de sua trajetória no de-senvolvimento da Corpo-Análise, a partir do próprio aprendizado e de sua experiência terapêutica, descobrindo um corpo inteligente, hábil e criativo, menos mecanizado, menos treinado, e organicamente mais in-tegrado aos sentimentos e à criatividade, um processo terapêutico que é, ao mesmo tempo, uma educação somatológica, proporcionando a cura pelo aprendizado.

A partir da proposta de buscar o sentir para, depois, compreender a or-ganização da estrutura do exercício, Gerry descobre, por meio de seus anseios, novos ângulos, onde tudo é questionado. Mais que apresentar tratamentos e teorias, a obra é, além de uma lição de vida, uma grandio-sa contribuição para uma formação mais ampla de todos os profi ssionais que lidam com o corpo.

A bailarina, coreógrafa e professora Gerry Maretzki desenvolveu sua trajetória como terapeuta corporal ao longo de 30 anos, incluindo formações com Thérèse Bertheart, em Paris, e professores norte-americanos pioneiros da área somática. Em 1986, Gerry completou sua formação em Terapia Craniossacral nos Estados Unidos. Em 1996, participou de um seminário sobre Somato Emotional Release (SER), no Instituto Esalen, na Califórnia.

Para participar do sorteio do livro Corpo Análise – Soma e Psyché:

construindo uma relação equili-

brada, envie e-mail para fl [email protected] até 30 de setembro, informando os nomes das duas pesquisas recentemente lança-das sobre mercado de trabalho, formação e empregabilidade. Os vencedores da promoção Corpo humano - órgãos, sis-temas e funcionamento foram: Marcelo Freitas, do Senac/GO, e Glória Feitosa, do Senac/Bahia.

[ Educação a distância e ensino superior –

Introdução didática a um tema polêmico ]

Conciso e instigante, esse livro refl ete sobre o fenômeno da educação a distância no ensino superior, seus

potenciais, seus limites e o que, efetivamente, essa modalidade de educação pode propiciar se

bem utilizada. A publicação traz um panorama histórico, narrando

as experiências dos e-centers na China, o pioneirismo da Open

University britânica e o exemplo da Universidade Aberta em Portugal.

Indica ainda os novos rumos para os quais essa modalidade de ensino

leva a educação.Autor Reginaldo C. Moraes

Editora Senac/SP120 páginas

Na

esta

nte

39jul|ago 2010 | correio do senac | nº 700