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Aula 01 Curso: Geografia e Conhecimentos Gerais p/ IBGE (Técnico em Informações Geográficas e Estatísticas) Professor: Rodrigo Barreto 067.286.996-94 - Gustavo Godinho Mandim de Oliveira

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Aula 01

Curso: Geografia e Conhecimentos Gerais p/ IBGE (Técnico em InformaçõesGeográficas e Estatísticas)

Professor: Rodrigo Barreto

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AULA 0 1

SUMÁRI O PÁGI NA

1. A discussão sobre desenvolvim ento versus

sustentabilidade. Conferência de Estocolm o (Prim eira

Conferência Mundial Sobre o Hom em e o Meio Ambiente) e

a sustentabilidade no Brasil hoje.

1

2. Conferência das Nações Unidas sobre Meio Am biente e

Desenvolvim ento (ECO-92)

6

3. Protocolo de Kyoto 9

4. Rio + 10 e Rio + 20 16

5. Recursos naturais e biom as brasileiros 21

6. Desm atam ento 34

7. Mat r iz energét ica 36

8. Questões com entadas 41

9. Lista de questões 66

10. Gabarito 81

1 . A discussão sobre desenvolvim ento versus sustentabilidade.

Conferência de Estocolm o ( Prim eira Conferência Mundial Sobre

o Hom em e o Meio Am biente) e a sustentabilidade no Brasil

hoje.

A preocupação com a questão ambiental ganhou m aior relevo

após a Segunda Guerra Mundial, quando a era nuclear fez surgir o

tem or em relação à radiação e os problem as am bientais e de saúde

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que dela decorrer iam . Em 1962, Rachel Carson publicou um livro cujo

t ítulo era “A Prim avera Silenciosa” e no qual havia uma preocupação

com os r iscos da ut ilização de pest icidas na produção agrícola.

Podem os dizer que tal publicação já era sinal da ent rada da questão

am biental na agenda de debates polít icos e econôm icos.

Ao fim dos anos 60, a questão am biental já estava de fato dent ro

da agenda de debates – passando a consist ir cada vez m ais em um a

preocupação global. Com o crescim ento do debate sobre

desenvolvim ento sustentável e ecologia, a Organização das Nações

Unidas prom oveu em 1972 a Conferência das Nações Unidas sobre o

Am biente Hum ano, em Estocolm o (Suécia) , que foi a pr im eira

conferência internacional a debater o tem a.

Em tal Conferência apareceriam discussões acerca de

cont radições relacionadas ao desenvolvim ento e ao m eio ambiente. No

m esm o ano de realização da Conferência em questão, um grupo de

em presár ios solicitou, junto ao renom ado Massachuset ts I nst itute of

Technology (EUA) , um estudo sobre as condições da natureza, o qual

foi cham ado de “desenvolvim ento zero” .

De acordo com esse estudo, haveria um a série de im pactos

am bientais de âm bito internacional, provocados pelo m odelo de

desenvolvim ento capitalista inst ituído. Nele foi proposta a estagnação

total do crescim ento econôm ico com o form a de im pedir t ragédias

am bientais de grandes proporções no m undo. Solução que,

obviam ente, não agradava os países subdesenvolvidos que alm ejavam

obter desenvolvim ento a fim de garant ir m elhor qualidade de vida às

suas populações nem a países cujas econom ias se baseavam num a

lógica agressiva de m ercado, com o os Estados Unidos.

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Em razão dessa discordância, a Conferência m arcou-se pela

disputa dos part idários do cham ado “desenvolvim ento zero” ,

defendido por alguns países desenvolvidos; e os part idários do

“desenvolvim ento a qualquer custo” , defendido pr incipalm ente por

nações subdesenvolvidas, além dos Estados Unidos – com o eu disse.

Nessa m esm a polar ização, encont ravam -se os ecologistas radicais, que

defendem um crescim ento zero para colocar fim aos esgotam ento dos

recursos. E, em out ro lado, estavam aqueles que acham que o

progresso tecnológico poderá se aliar às perspect ivas am bientais,

resolvendo os problem as am bientais.

O m arco fundam ental da Conferência de Estocolmo foi a

elaboração da Declaração da ONU sobre o Meio Am biente , que

consiste em um a espécie de m anifestação sobre os pr incípios

am bientais pelos quais os países devem se pautar. A Declaração prevê

em um de seus t rechos que “chegam os a um ponto na Histór ia em que

devem os m oldar nossas ações em todo o m undo, com m aior atenção

para as consequências am bientais. At ravés da ignorância ou da

indiferença podem os causar danos m aciços e irreversíveis ao m eio

am biente, do qual nossa vida e bem -estar dependem . Por out ro lado,

at ravés do m aior conhecim ento e de ações m ais sábias, podem os

conquistar um a vida m elhor para nós e para a poster idade, com um

m eio am biente em sintonia com as necessidades e esperanças

hum anas” .

No m esm o ano, a Assem bleia Geral, valendo-se do clim a gerado

pela Conferência do Meio Am biente, cr iou o Program a das Nações

Unidas para o Meio Am biente (PNUMA) , que pauta as ações da ONU no

que diz respeito às questões am bientais. Atualm ente as pr ior idades do

PNUMA são aspectos ambientais das catást rofes e conflitos, a gestão

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dos ecossistemas, a governança am biental, as substâncias nocivas, a

eficiência dos recursos e as m udanças clim át icas.

No início dos anos 80, foi estabelecida a Com issão Mundial sobre

o Meio Ambiente e Desenvolvim ento. As recom endações feitas pela

Com issão levaram à realização da Conferência das Nações Unidas

sobre o Meio Am biente e o Desenvolvim ento, que colocou o assunto

diretam ente na agenda pública, de um a m aneira nunca antes feita.

Realizada no Rio de Janeiro, em 1 9 9 2 , a “Cúpula da Terra”,

com o ficou conhecida, adotou a Agenda 2 1 , que é um

docum ento que visa à proteção do nosso planeta e seu

desenvolvim ento sustentável. Assim , a Agenda 2 1 se t rata da

culm inação de duas décadas de t rabalhos que se iniciaram em

Estocolm o em 1 9 7 2 . Essa conferência realizada no Rio de Janeiro

ficou conhecida com o ECO- 9 2 . Mais adiante conversarem os m elhor

sobre ela.

Foi nesse m esm o m om ento que, após a elaboração de um

relatór io da Com issão sobre os resultados da Conferência de

Estocolm o, chegou-se ao conceito de desenvolvim ento sustentável

– que logo seria incluído nos debates internacionais sobre o m eio

am biente.

Por desenvolvim ento sustentável, podem os entender a

ideia de um desenvolvim ento capaz de suprir as necessidades

da geração atual, sem com prom eter a capacidade de atender as

necessidades das futuras gerações, ou seja, t rata- se de um

m odelo de desenvolvim ento que não esgota os recursos para o

futuro.

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Segundo a organização não governam ental WWF, cuja

preocupação fundam ental é o m eio am biente, “o desenvolvim ento

sustentável depende de planejam ento e do reconhecim ento de que os

recursos naturais são finitos. Esse conceito representou um a nova

forma de desenvolvimento econôm ico, que leva em conta o meio

am biente. Muitas vezes, desenvolvim ento é confundido com

crescim ento econôm ico, que depende do consum o crescente de

energia e recursos naturais. Esse t ipo de desenvolvim ento tende a ser

insustentável, pois leva ao esgotam ento dos recursos naturais dos

quais a hum anidade depende. At ividades econôm icas podem ser

encorajadas em det r im ento da base de recursos naturais dos países.

Desses recursos depende não só a existência hum ana e a diversidade

biológica, com o o próprio crescim ento econôm ico. O desenvolvim ento

sustentável sugere, de fato, qualidade em vez de quant idade, com a

redução do uso de m atérias-pr im as e produtos e o aum ento da

reut ilização e da reciclagem” .

O Brasil com eçou a ter com prom issos m ais definit ivos com o

m eio am biente justam ente quando o país part icipou da Conferência de

Estocolm o, em especial no seu período preparatór io de dois anos,

quando a Conferência contou com im portante part icipação brasileira no

sent ido de int roduzir a tem át ica do desenvolvim ento dent ro de um

contexto m ais am plo das questões do m eio am biente. O com prom isso

ficar ia m ais firme a part ir de 1992 com a ECO-92 e m ais adiante

falarem os sobre essa Conferência.

A sustentabilidade, pessoal, está relacionada às questões sociais

e, por isso, a polít ica am biental está no rol de polít icas sociais, se

configurando com o um a polít ica de caráter t ransversal que interfere

decisivam ente nas condições de vida da população brasileira.

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Devem os com preender que na últ im a década houve a

necessidade de se enfrentar sim ultaneam ente os problem as relat ivos

ao desenvolvim ento clássico do século XX e os desafios decorrentes ao

século XXI , abrindo-se a possibilidade histór ica para a prom oção da

sustentabilidade e a const rução de uma econom ia verdade para o país.

2 . Conferência das Nações Unidas sobre Meio Am biente e

Desenvolvim ento ( ECO- 9 2 )

A cidade do Rio de Janeiro foi a sede da Conferência das Nações

Unidas sobre Meio Am biente e Desenvolvim ento (CNUCED) , realizada

em junho de 1992. A reunião ficou conhecida com o ECO-92, ou

tam bém Rio-92, e nela est iveram presentes delegações de 175 países.

Foi, ainda, a pr im eira reunião internacional im portante realizada após

o fim da Guerra Fria.

Foi exatam ente na ECO-92 que a relação ent re o m eio am biente

e o desenvolvim ento, além da necessidade im perat iva para o

desenvolvim ento sustentável, foi vista e reconhecida em todo o

m undo. A Agenda 2 1 , docum ento resultante de ta l Conferência ,

estabeleceu a im portância de cada país a se com prom eter a

reflet ir , global e localm ente, sobre a form a pela qual governos,

em presas, organizações não governam entais e todos os setores

da sociedade poderiam cooperar no estudo de soluções para os

problem as socioam bientais.

Cada país desenvolve a sua própria Agenda 21 e no Brasil as

discussões são coordenadas pela Com issão de Polít icas de

Desenvolvim ento Sustentável e da Agenda 21 Nacional (CPDS) . Assim ,

a Agenda 21 se const itui em um im portante inst rum ento que visa à

conversão da sociedade indust r ial rum o a um novo paradigm a, que

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exige a reinterpretação do conceito de progresso, contem plando m aior

harm onia e equilíbr io, prom ovendo a qualidade, e não apenas o

crescim ento econôm ico.

Além disso, a Agenda 21 foi além das questões am bientais para

abordar os padrões de desenvolvim ento que causam danos ao m eio

am biente. Elas incluem : a pobreza e a dívida externa dos países em

desenvolvim ento; padrões insustentáveis de produção e consum o;

pressões dem ográficas e a est rutura da econom ia internacional. O

program a de ação tam bém recom endou m eios de fortalecer o papel

desem penhado pelos grandes grupos – m ulheres, organizações

sindicais, agricultores, cr ianças e jovens, povos indígenas, com unidade

cient ífica, autor idades locais, em presas, indúst r ias e ONGs – a fim de

alcançar o desenvolvim ento sustentável.

Assem bleia Geral estabeleceu, em 1992, a Com issão para o

Desenvolvim ento Sustentável com o um a com issão funcional do

Conselho Econôm ico e Social a fim de assegurar o cum prim ento dos

objet ivos da Agenda 21. Os comprom issos adotados na ECO-92

incluem duas convenções, um a sobre m udança do clima e out ra sobre

biodiversidade, e tam bém um a declaração sobre florestas. A

Conferência aprovou, ainda, docum entos de objet ivos m ais

abrangentes e de natureza m ais polít ica: a Declaração do Rio e a

Agenda 21, essa conform e já falam os. Esses docum entos tam bém

possuem a perspect iva de adoção do conceito fundam ental de

desenvolvim ento sustentável, em um a tentat iva de com binar as

aspirações de progresso econôm ico e mater ial com a necessidade de

proteção ecológica.

Destacam -se ent re os resultados da ECO- 9 2 :

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• Biodiversidade : estabelecim ento de m etas para preservação da

diversidade biológica e para a exploração sustentável do

pat r im ônio genét ico, sem prejudicar ou im pedir o

desenvolvim ento de cada país.

• Clim a : estabelecim ento est ratégias de com bate ao efeito estufa.

A convenção gerou bases e pr incípios que culm inariam ,

poster iormente, no Protocolo de Kyoto, pelo qual as nações r icas

devem reduzir suas em issões de gases que causam o

aquecim ento anorm al da Terra.

• Princípios sobre florestas: garante aos Estados o direito

soberano de aproveitar suas florestas de m odo sustentável, de

acordo com suas necessidades de desenvolvim ento.

• Princípio da responsabilidade com um , m as diferenciada :

todos os países se responsabilizam pela proteção ao m eio

am biente, contudo essa responsabilidade é proporcional ao dano

que o país causou ou causa. Assim , quanto m ais danos um país

causa ao m eio am biente, m as ele deve im plantar m eios de

conter esses danos.

Não nos esqueçam os de que a Eco-92 abriu o cam inho para o

Protocolo de Kyoto. Ent retanto, a ausência de metas concretas fez com

que m uitos considerassem a Eco-92, na época, um a decepção. Vejam

a diferença ent re as inform ações apresentadas: na época, a ECO-92 foi

cr it icada e considerada um a decepção, m as poster iorm ente ela ter ia

sua im portância reconhecida. Portanto, podem os dizer,

t ranquilam ente, que a Eco-92 foi um im portante m arco histór ico no

debate sobre as questões am bientais.

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3 . Protocolo de Kyoto

A part ir da ECO-92, os governos, de m odo geral, reconheceram

que deveriam im pulsionar ações m ais enérgicas e efet ivas no futuro.

Ao estabelecer um processo perm anente de revisão, discussão e t roca

de inform ações, essa conferência possibilitou a adoção de

com prom issos adicionais em resposta a m udanças no conhecim ento

cient ífico e nas disposições polít icas.

A pr im eira revisão dos com prom issos dos países desenvolvidos

foi conduzida na pr im eira sessão da Conferência das Partes (COP-1) ,

que ocorreu em Berlim , em 1995. Nessa conferência, decidiu-se que o

com prom isso dos países desenvolvidos de voltar suas em issões para

os níveis de 1990 até o ano 2000 era inadequado para se at ingir o

objet ivo de longo prazo da convenção, que consiste em im pedir "um a

interferência ant rópica (produzida pelo hom em ) perigosa no sistem a

climát ico" .

Nesse contexto, foi adotado o chamado Mandato de Berlim que

iniciou uma nova fase de discussões sobre o fortalecim ento dos

com prom issos dos países desenvolvidos. O grupo responsável pela

elaboração ad hoc do Mandato de Berlim foi formado para, então,

elaborar um acordo que seria encam inhado à COP-3, realizada em

Kyoto, Japão, para negociação final. E foi exatam ente a part ir desse

acordo que fora enviado que se chegou ao Protocolo de Kyoto.

Assim , a COP- 3 , realizada em 1 9 9 7 , m arcou a adoção do

Protocolo de Kyoto, com m etas de redução de em issões e

m ecanism os de flexibilização dessas m etas. De m odo geral, as

m etas são de 5,2% das em issões de 1990, porém alguns países

assum iram com prom issos m aiores: Japão – 6% e os integrantes da

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União Europeia – 8% . A ent rada em vigor do acordo vinculou-se à

rat ificação de no m ínim o 55 países que som assem 55% das em issões

globais de gases do efeito estufa, que aconteceu apenas em 16 de

fevereiro de 2005, depois de vencida a relutância da Rússia.

Os Estados Unidos, um dos países que m ais em item gases

poluentes no m undo, abandonaram o Protocolo de Kyoto em 2001 com

a just ificat iva de que cum prir as m etas estabelecidas com prom eteria

seu desenvolvim ento econôm ico. As m etas de redução de gases não

são, ent retanto, hom ogêneas ent re os países que assinaram o acordo.

Com o m ost ra os núm eros do Japão e da União Europeia, os países

possuem níveis diferenciados nas m etas de redução dos gases

poluentes. I nicialm ente os Estados Unidos aderiram ao acordo,

com prom etendo-se com a redução de 7% dos gases poluentes;

contudo, esse com prom isso não foi levado adiante. Aliás, uma das

m aiores crít icas ao pr im eiro m andato do presidente norte-am ericano

Obam a está exatam ente na falta de com prom et im ento com as

questões am bientais, ent re as quais se incluem o Protocolo de Kyoto.

No discurso de posse para o segundo m andato, Obam a prom eteu ser

m ais atencioso com essa questão, o que não se tem verificado.

Os gases do efeito estufa absorvem parte da radiação

infraverm elha em it ida, pr incipalm ente, pela superfície terrest re,

dificultando seu escape para o espaço. Esse fenôm eno, que é natural e

ocorre desde a form ação do planeta, é im portante para a preservação

da vida na Terra, pois a m antém aquecida e im pede que ocorra perda

dem asiada de calor para o espaço. Segundo a m aior parte dos

am bientalistas, o aum ento desses gases tem , no entanto,

potencializado esse fenôm eno natural, causando aum ento da

tem peratura na terra, cont r ibuindo para o aquecim ento global.

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Em 2012, acabou o pr im eiro período de com prom issos do

Protocolo de Kyoto, contudo esses foram renovados. Durante a

Conferência de Durban (COP-17) , Áfr ica do Sul, ficou decidido que o

Protocolo de Kyoto seria m ant ido, com o com prom isso de se dar início

a um novo m arco legal que incluísse todos os países no com bate aos

efeitos da m udança clim át ica. Este novo inst rum ento legal,

provavelm ente out ro protocolo, deverá vigorar, no m áxim o, a part ir de

2020 – o que foi duram ente cr it icado pelos ambientalistas, pois,

segundo eles, isso dem onst rar ia falta de preocupação com a questão

do desenvolvim ento sustentável.

Assim , o Protocolo de Kyoto passa a ter um segundo

período de validade, que irá de 2 0 1 2 a 2 0 1 7 , podendo,

inclusive, chegar a 2 0 2 0 . Em out ras palavras, o Protocolo de Kyoto

terá validade até 2017. Então, até o fim de sua vigência nesse ano, é

possível que o prorroguem por m ais um período, que ir ia até 2020.

A "Plataform a de Durban", com o foi bat izado o conjunto de

resultados obt idos na conferência das Nações Unidas, tam bém incluiu

avanços m odestos no debate de redução de em issões por

desm atamento (conhecidas pela sigla REDD) , na t ransferência de

tecnologias verdes e no fundo de adaptação para os países que já

sofrem com enchentes e secas intensas.

A est ratégia para se conseguir algum avanço na negociação

internacional em Durban part iu da União Europeia, que prom et ia

m anter o Protocolo de Kyoto, desde que todos os out ros países se

com prom etessem em part icipar de um novo protocolo.

Por sua vez, a COP-18 ocorr ida em Doha, Catar, no fim de 2012,

ficou m arcada por um a incrível irrelevância para o debate am biental,

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term inando em um acordo feito às pressas pelos países. Mesm o nos

grandes veículos de com unicação, pouco se falou sobre tal conferência.

Essa Convenção de Doha teve com o principal objet ivo reunir os países

a fim de discut ir m eios para cortar as em issões de gases de efeito

estufa e evitar um aum ento exorbitante na tem peratura terrest re. Na

tentat iva de evitar um fracasso do encont ro, o Catar apresentou um

texto de com prom isso para " intensificar os esforços", nas palavras do

vice-pr im eiro-m inist ro do Catar, Abdullah al-At t iya, que presidiu a

conferência. Ent re os pontos acordados está a extensão do Protocolo

de Kyoto, que o m antém at ivo com o o único plano que gera obrigações

legais com o objet ivo de enfrentar o aquecim ento global, em bora valha

apenas para nações desenvolvidas cuja fat ia nas em issões m undiais de

gases do efeito estufa seja m enor do que 15% .

No final da cúpula, m uitas questões im portantes ficaram longe de

um a resolução, com o os detalhes da segunda fase do Protocolo de

Kyoto e a assistência financeira aos países em desenvolvim ento para

lidar com o aquecim ento global, cent ro de um im passe ent re os países

dos hem isfér ios Norte e Sul. Rússia, Japão e Canadá, que rat ificaram o

protocolo, já avisaram que não concordam com novas m etas de

redução para depois de 31 de dezem bro de 2012. Um novo

docum ento, que obrigaria os dem ais países a tam bém se

com prom eterem com m etas, foi out ro m ot ivo de discussão. A proposta

seria aprová- lo até 2015 para ent rar em vigor em 2020.

De acordo com a ant ropóloga I ara Piet r icovsky, “a COP 18

acabou deixando um resultado m odesto e neste caso, o m odesto não

serve ao planeta. Um sent im ento am argo de quem vai m ais um a vez

para um espaço de luta polít ica numa tentat iva de que as m entes dos

negociadores, que representam os ‘interesses’ de seus governos,

saberão chegar a um acordo que sat isfaça e que proteja o Planeta

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Terra do aquecim ento global. Tem que ser m enos de 2º C caso

cont rár io nossa situação ficará crít ica neste habitat . Um pouco

diferente das out ras COPs de Mudança Clim át ica, que pelo m enos,

t inham gente do lado de fora, fazendo barulho nas ruas exist ia um

sent ido im ediato ent re dent ro e fora. I sso nunca m e pareceu tão

fundam ental com o nesta conferência. Mesm o as m anifestações

internas se perdiam naquela im ensidão de espaço e a m ídia tam bém ,

pouco se im portava. O Protocolo de Quioto foi adiado por m ais 5 anos,

podendo chegar a 8; parece que esta é a boa not ícia. Essa era a

posição defendida pelo governo brasileiro desde o pr incípio (prorrogar

por 8 anos) . Porém , o custo deste acordo foi a saída de im portantes

poluidores do planeta, tais com o Rússia, Japão e Canadá. Som ando

com os EUA e China que cont inuam fora. Podem os afirm ar que os 35

países desenvolvidos que ficaram , Aust rália + UE, respondem por

apenas 15% das em issões de gás estufa que prom ovem , segundo os

cient istas do I PCC, o aquecim ento acelerado do Planeta. Os cerca de

200 países presentes na conferência, que não teve presença m assiva

de Chefe de Estados, só de m inist ros, concordaram tam bém em

revisitar o tem a de financiam ento aos países pobres a part ir do ano

que vem . Tem as im portant íssim os com o t ransferência tecnológica,

Desenvolvim ento de Mecanism os Lim pos (MCD) , REDD, ADP

(Plataforma de Durban) ent re out ros” .

Piet r icovsky prossegue sua análise colocando que “o resultado

rebaixou o Protocolo de Quioto, fragilizou-o a níveis que não

esperávam os. Agora resta pensar e reflet ir sobre estes resultados,

som ar com aqueles fracos resultados da Rio+ 20 e observar com o o

m undo atual se reest rutura no âm bito m undial por m eio de redução

dos espaços m ult ilaterais, redução do m arco internacional dos Direitos

e buscando soluções por m eio da pr ivat ização não só dos Estados

Nacionais (processo ant igo da tendência neo- liberalizante e de redução

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do papel do Estado e fragilização dos governos com o instância

pr ior itár ia de m ediação e fiscalização dos diferentes setores) , m as

agora, em passado recente um a clara pr ivat ização das inst ituições de

caráter público e m ult ilateral, com o é a Organização das Nações

Unidas (ONU) e suas inst ituições vinculadas, com o é o caso do PNUMA,

ent re out ras. Por essas e por out ras é que o que ficou, na longa volta

para casa, deste processo da COP 18 foi um grande gosto am argo no

corpo e na alm a. Quando vam os tom ar as decisões ? Quem serão

aqueles que de fato terão capacidade de fazê- las? O tem po dirá” .

Nós sabem os, pessoal, que o planeta vive um a cr ise am biental

sem precedentes. Essa cr ise decorre de um padrão de crescim ento

econôm ico e de consum o associados ao desperdício e ao uso

inadequado de recursos naturais, com prom etendo não som ente as

possibilidades de desenvolvim ento econôm ico sustentável, m as

tam bém a própria existência hum ana.

Existe um a gam a de sinais dessa cr ise que se m aterializam em

diversos problem as, tais com o o desequilíbr io da produção de

alim entos, a desert ificação de grandes áreas, alterações nos regim es

pluviais, ext inção de espécies da fauna, desestabilização de biom as,

proliferação de organism os t ransm issores de doenças e epidem ias e

contam inação do solo e da águas por agentes quím icos.

Segundo Mercadante, “as m udanças climát icas representam a

face mais emblemát ica da cr ise am biental. O tem a passou a ser

debat ido em escala planetár ia, na busca por soluções para enfrentar as

consequências do aquecim ento global, que decorre, essencialm ente,

do aum ento da concent ração de gases na atm osfera. Há est im at ivas

de que o aquecim ento global tende a com prom eter o PI B m undial e de

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que os países m ais afetados pelos efeitos das m udanças clim át icas

serão justam ente os m ais pobres” .

Celso Furtado, em O Mito do Desenvolvim ento, alertava que o

modelo econôm ico em expansão, seguindo o padrão de produção e

consumo norte-americano dest rói e degrada em larga escala o m eio

am biente. A ideia de desenvolvim ento sustentável é tam bém t r ibutár ia

do pensam ento de Furtado: não é qualquer crescim ento que leva ao

desenvolvim ento; o crescim ento econôm ico que deveria ser perseguido

é aquele (ecológica e socialm ente) sustentável, ou seja, possível,

realizável e durável.

Por essa razão, acredita-se que o m undo precisará fazer um a

t ransição rápida de um a econom ia baseada no carbono, que am eaça a

vida e o clim a no planeta, para um a econom ia baseada em form as

alternat ivas e lim pas de energia. I nfelizm ente as econom ias dependem

do consum o crescente e insustentável de com bust íveis fósseis.

Pet róleo e gás respondem por aproxim adam ente 80% da m at r iz

energét ica do m undo. O carvão, out ro poluidor, tam bém possui parcela

significat iva.

Na União Europeia e em out ros países r icos, nos quais ocorrem

problem as na dist r ibuição e oferta de energia, há grandes

invest imentos para o desenvolvim ento de tecnologias am bientalm ente

sustentáveis. Todavia, na m aior parte dos países em desenvolvim ento

não há condições financeiras nem tecnológicas para invest ir naquela

t ransição. Não parece justo com prom eter o desenvolvim ento dos

países em ergentes, que visam à superação dos graves problem as

est ruturais e a busca pela m elhoria na qualidade de vida. O problem a é

que, por viverm os em um a m esma atm osfera, tornam o-nos todos

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responsáveis pela superação destes problem as. Vejam os dois fóruns

im portantes de discussão sobre questões am bientais.

4 . Rio + 1 0 e Rio + 2 0

A Rio + 1 0 , ou Conferência das Nações Unidas sobre Am biente e

Desenvolvim ento Sustentável, foi o segundo grande encont ro do ONU

na qual se discut iu o uso dos recursos naturais de m aneira

sustentável. Esse encont ro foi realizado em setem bro de 2002, em

Johanesburgo, na Áfr ica do Sul. O Rio + 10 foi um encont ro m undial,

que reuniu vários líderes, cidadãos, agências das Nações Unidas,

inst ituições financeiras m ult ilaterais e out ros atores globais, para

avaliar a m udança global desde a histór ica Conferência das Nações

Unidas para o Meio Ambiente e Desenvolvim ento (a Cúpula da Terra ou

Rio-92) .

De acordo com o jornalista Carlos Tautz, “a cúpula foi cham ada

Rio+ 10 (a cont ragosto do governo sul-afr icano que, desejoso de

reforçar a m arca Johanesburgo, no ano anter ior ao evento solicitou

oficialm ente à ONU que banisse de seus docum entos essa recordação

da Cidade Maravilhosa) . Mas, Johanesburgo teve um resultado pífio.

De lá saíram poucas indicações concretas para resgatar centenas de

m ilhões de pessoas da fom e, das epidem ias e da falta de acesso a

saneam ento e serviços de saúde” . “Tem os de fazer m ais” , reconheceu

o Secretár io-Geral da ONU, Kofi Anan, fazendo coro com o Secretár io

da Cúpula de Johanesburgo, Nit in Desai, que adm it iu: "além do que

decidim os aqui, só os governos nacionais podem fazer" .

A conjuntura internacional na qual a Conferência de Joanesburgo

(Rio + 10) ocorreu foi bem diferente do que a confraternização

planetár ia que se viu no Rio em 1992. Com essa situação, houve um a

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espécie de bloqueio que fora liderado pelos Estados Unidos, que m ais

se preocupavam com a possibilidade de invasão no I raque e com as

consequências geopolít icas do fat ídico 11 de setem bro de 2001. Não

nos esqueçam os de que conferências dessa espécie não podem tom ar

decisões sem que haja votação, de form a que as decisões se dão

quase que por consenso. Se não houver concordância nada é

aprovado. Assim , a Declaração da Cúpula (Rio + 10) de Johanesburgo

ficou sem a assinatura de m uitos chefes de Estado e de governo, ent re

eles o do Brasil – que na época era Fernando Henrique Cardoso.

Ainda conform e Tautz, “o Brasil havia levado para a Áfr ica do Sul

um a expectat iva enorm e de que sua pr incipal proposta, sobre o

est ím ulo às fontes renováveis de energia, esperando que esta fosse

autom at icam ente aceita pelos dem ais países, exclusivamente pela

razão de ser ecologicam ente justa. Errou longe. Nem a esperada

intervenção do presidente Fernando Henrique Cardoso reverteu esse

fracasso nacional. Cardoso não defendeu de form a vigorosa a proposta

brasileira - para decepção dos lat ino-am ericanos, que viam no Brasil

um líder natural em questões ambientais” .

Já em 2012 ocorreu a cham ada Rio + 2 0 - Conferência das

Nações Unidas sobre o Desenvolvim ento Sustentável. Tal encont ro

m arcou o vigésim o aniversário da Conferência das Nações Unidas

sobre Meio Am biente e Desenvolvim ento que aconteceu na capital

car ioca no ano de 1992, a Rio-92, e tam bém os dez anos da Cúpula

Mundial sobre Desenvolvim ento Sustentável, de Johanesburgo, Áfr ica

do Sul.

Na Rio + 20 os líderes m undiais fizeram um balanço do que foi

feito nos últ im os vinte anos, renovando o com prom isso m undial com o

desenvolvim ento sustentável; avaliando as lacunas que ainda existem

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na execução dos acordos internacionais; abordando os desafios

em ergentes e discut indo as form as de recuperar os danos que já

forram causados ao planeta, sem deixar de progredir econôm ica e

tecnologicam ente.

Um a das pr incipais questões da conferência foi sobre o papel de

um a instância global que fosse capaz de unir as m etas de preservação

do m eio am biente com as necessidades cont ínuas de progresso

econôm ico, ou seja, um a instância global que fosse capaz de garant ir o

desenvolvim ento sustentável.

De acordo com o embaixador brasileiro André Lago, diretor do

departam ento de m eio am biente do Ministér io das Relações Exteriores,

e negociador-chefe do Brasil na Rio+ 20, “a questão inst itucional da

conferência foi a revisão do m andato do PNUMA (Program a das Nações

Unidas para o Meio Am biente) , m as não exatam ente a cr iação de um a

organização m undial de m eio am biente, um a proposta dos europeus

que o Brasil acha que não resolve os dilem as atuais. O que pedim os

insistentem ente foi um a inst ituição que lide com desenvolvim ento

sustentável e não som ente com m eio am biente. A proposta inicial

europeia deturpava o conceito de desenvolvim ento sustentável, era um

ret rocesso a 1972, ano da Conferência de Estocolm o, quando a

preocupação deles era o fim dos recursos naturais” .

Com a cr ise financeira com o pano de fundo, o desafio da Rio+ 20

foi, basicam ente, o de estabelecer diret r izes para que crescim ento

econôm ico, just iça social e conservação ambiental passassem a se dar

de m aneira conjunta. Em out ras palavras, definir a m aneira pela qual

os países, agindo em conjunto, pudessem prom over o

desenvolvim ento sustentável, “que atenda às necessidades das

gerações presentes sem com prom eter a habilidade das gerações

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futuras de suprirem suas próprias necessidades” , segundo a definição

oficial.

Apesar das discordâncias, as autor idades brasileiras

com em oraram o consenso geral ent re as delegações, que aprovaram o

docum ento no últ im o dia do encont ro. O docum ento final foi cham ado

de Futuro que querem os. Com esse docum ento, ficou a expectat iva

de que os term os acordados sejam im plem entados e que os

com prom issos assum idos pelos governos não fiquem apenas no papel.

Para a Presidente da República, Dilm a Rousseff, o docum ento

final da Conferência, acordado por todas as delegações, é um “ponto

de part ida” , por m eio do qual cada país deverá avançar no sent ido de

alcançar o desenvolvim ento sustentável. De acordo com ela, um a

discussão com 193 países part icipantes da conferência sobre proteção

am biental, erradicação da pobreza e crescim ento sustentável só

poderia levar à “const rução do consenso possível” . A presidente

afirm ou que “o Brasil ficou responsável por const ruir um consenso

possível. O consenso possível é um ponto de part ida e não de chegada.

I sso não significa que a part ir daí os países não possam ter suas

próprias polít icas. O que não podem os conceber é que alguém fique

aquém dessa posição” .

Ainda de acordo com Dilm a, o docum ento final da Rio+ 20 não

atendeu a todas as expectat ivas dos brasileiros porque o Brasil ser ia,

ainda segundo a presidente, com promet ido com o desenvolvimento

sustentável, m as atendeu às expectat ivas da Conferência, já que foi

resultado de um acordo ent re esses 193 países. Levando-se esse

contexto em consideração, ela se declarou "am plam ente sat isfeita" .

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A presidente lam entou não ter havido com prom issos concretos

de financiam ento das ações voltadas ao desenvolvim ento sustentável.

Ela considerou que os países desenvolvidos não incluíram a questão no

texto final da conferência. “Os países não quiseram assinar a questão

do financiam ento. Um a das form as é colocar isso na pauta. Os países

desenvolvidos não querem que isto seja posto na pauta. Então, só dá

para avançar daqui para frente. Para avançar m ais terá de haver a

const rução de um consenso” , afirm ou.

Contudo, essa sat isfação não se deu na m esm a m edida para os

analistas am bientais. De acordo com Carlos Alfredo Joly, coordenador

do Program a BI OTA-FAPESP, a com unidade cient ífica brasileira e a

internacional se m obilizaram intensam ente durante a RI O+ 20 e

chegaram à conferência preparadas para fornecer subsídios capazes de

influenciar a agenda de im plem entação do desenvolvim ento

sustentável. “Nada disso se reflet iu na declaração final. Chegou-se a

um docum ento genérico, que não determ ina m etas e prazos e não

estabelece um a agenda de t ransição para uma econom ia m ais verde

ou um a sustentabilidade m aior da econom ia” , disse Joly.

De acordo com Paulo Artaxo, as m enções à questão das

m udanças clim át icas tam bém foram quase nulas. “O texto final da

Rio+ 20 tem 53 páginas, divididas em 283 tópicos. Desse total, apenas

t rês tópicos m encionam a questão do clim a. Para se ter um a ideia, há

seis tópicos sobre igualdade de gênero e dez sobre lixo quím ico – que

são tem as importantes, m as não envolvem a m esm a escala e urgência

do problem a do clima” , afirm ou Artaxo.

Deixem -m e ressaltar um ponto im portante sobre a cr ise

am biental e o Brasil. A Const ituição de 1988 assum e com prom isso com

a sustentabilidade am biental, afirm ando que “ todos têm direito ao

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m eio am biente ecologicam ente equilibrado, bem de uso com um do

povo e essencial à sadia qualidade de vida, im pondoo-se ao poder

público e à colet ividade o dever de defendê- lo e preservá- lo para as

presentes e futuras gerações” .

O Brasil possui condições bastante favoráveis para conseguir

estar na vanguarda do desenvolvim ento sustentável. Nossa m at r iz

energét ica é relat ivam ente lim pa e tem os uma das m aiores

biodiversidades do planeta. Lideram os o uso de algum as energias

renováveis e tem os condições de est im ular o uso de biocombust íveis,

sem que haja prejuízo para produção de alim entos. Nosso país possui

ainda água doce em grandes quant idades, que é um recurso natural

cada vez m ais escasso e ainda tem -se a possibilidade de aum ento

considerável da produção de pet róleo com a descoberta do Pré-Sal.

5 . Recursos naturais e biom as brasileiros.

Acredito que vocês estejam percebendo que o futuro hum ano no

planeta está, cada vez m ais, na incorporação de prem issas do

desenvolvim ento sustentável, inst itucionalm ente regulado, conciliando

crescim ento econôm ico e proteção am biental, m anejo de recursos

naturais e desenvolvim ento social, de m odo a sat isfazer as

necessidades do presente sem com prom eter a capacidade das futuras

gerações de terem atendido suas próprias necessidades.

Recurso natural é qualquer insum o de que os organism os, as

populações e os ecossistemas necessitam para sua m anutenção. Os

recursos naturais e a econom ia interagem de m odo bastante evidente,

um a vez que algo é um recurso na m edida em que sua exploração é

econom icam ente viável. Nem todos os recursos que a natureza oferece

ao ser hum ano podem ser aproveitados em seu estado natural. Quase

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sem pre o ser hum ano precisa dispor de energia e t rabalho físico para

t ransform ar os recursos naturais em bens capazes de sat isfazer

algum a necessidade hum ana. E esses são classificados com o recursos

renováveis e não renováveis, quando se tem em conta o tem po

necessário para que se dê a sua reposição.

Os recursos naturais renováveis são aqueles que possuem a

capacidade de renovação após serem ut ilizados pelo hom em em suas

at ividades produt ivas. Os recursos com tais característ icas são, por

exem plo, as florestas, a água e o solo.

Já os recursos naturais não renováveis abrangem todos os

elem entos que são usados nas at iv idades ant rópicas e que não têm

capacidade de renovação. Com esse aspecto tem os, por exem plo, o

alum ínio, o ferro, o pet róleo, o ouro, o estanho, o níquel e m uitos

out ros. I sso quer dizer que quanto m ais se ext rai, m ais as reservas

dim inuem - diante desse fato é im portante que sejam adotadas

m edidas de consum o com edido, poupando recursos para o futuro.

Diante de m agnitude e com plexidade da questão am biental, é

indispensável que haja a const rução de um a econom ia

“descarbonizada” , com aum ento da produt ividade hídr ica e

preservação da biodiversidade, tornando-se pr ior idade est ratégica na

agenda dos governos, devendo ser alvo de um a polít ica am biental

t ransversal, que se envolva com as dem ais polít icas públicas.

O Brasil é r ico em m inérios, com o bauxita, ouro, ferro,

m anganês, níquel, fosfatos, plat ina, urânio; todo o pet róleo que se

ext rai é consum ido na m aior parte para produção de m ateriais de

borracha e com bust íveis, por exem plo.

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Vejam os agora os pr incipais biom as brasileiro ( ret irado do site do

Ministér io do Meio Am biente) :

Am azônia - A Am azônia é o m aior biom a do Brasil.

A bacia am azônica é a m aior bacia hidrográfica do m undo: cobre cerca

de 6 m ilhões de km 2 e tem 1.100 afluentes. Seu principal r io, o

Am azonas, corta a região para desaguar no Oceano At lânt ico, lançando

ao m ar cerca de 175 m ilhões de lit ros d’água a cada segundo.

As est im at ivas situam a região com o a m aior reserva de m adeira

t ropical do m undo. Seus recursos naturais – que, além da m adeira,

incluem enorm es estoques de borracha, castanha, peixe e m inérios,

por exem plo – representam um a abundante fonte de r iqueza natural. A

região abriga tam bém grande r iqueza cultural, incluindo o

conhecim ento t radicional sobre os usos e a form a de explorar esses

recursos naturais sem esgotá- los nem dest ruir o habitat natural.

Porém , toda essa grandeza não esconde a fragilidade do ecossistema

local.

A floresta vive a part ir de seu próprio m ater ial orgânico, e seu

delicado equilíbr io é ext remam ente sensível a quaisquer interferências.

Os danos causados pela ação ant rópica são m uitas vezes irreversíveis.

Adem ais, a r iqueza natural da Am azônia se cont rapõe dram at icam ente

aos baixos índices socioeconôm icos da região, de baixa densidade

dem ográfica e crescente urbanização. Desta form a, o uso dos recursos

florestais é est ratégico para o desenvolvim ento da região.

Caat inga - A caat inga ocupa um a área equivalente a 11% do

terr itór io nacional. Engloba os estados Alagoas, Bahia, Ceará,

Maranhão, Pernam buco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Piauí, Sergipe e

o norte de Minas Gerais. Cerca de 27 m ilhões de pessoas vivem na

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região, a m aior ia carente e dependente dos recursos do biom a para

sobreviver. A caat inga tem um imenso potencial para a conservação de

serviços am bientais, uso sustentável e bioprospecção que, se bem

explorado, será decisivo para o desenvolvim ento da região e do país. A

biodiversidade da caat inga am para diversas at ividades econôm icas

voltadas para fins agrosilvopastor is e indust r iais, especialm ente nos

ram os farmacêut ico, cosm ét ico, quím ico e aliment ício.

Apesar da sua im portância, o biom a tem sido desm atado de

form a acelerada, pr incipalm ente nos últ im os anos, devido

pr incipalm ente ao consum o de lenha nat iva, explorada de form a ilegal

e insustentável, para fins dom ést icos e indúst r ias, ao sobrepastoreio e

a conversão para pastagens e agricultura. Frente ao avançado

desm atam ento que chega a 46% da área do biom a, segundo dados do

Ministér io do Meio Am biente (MMA) , o governo busca concret izar um a

agenda de cr iação de m ais unidades de conservação federais e

estaduais no biom a, além de prom over alternat ivas para o uso

sustentável da sua biodiversidade.

Merece destaque a dest inação de recursos, para projetos que

estão sendo executados, a part ir de 2012, na ordem de 20 m ilhões de

reais para a conservação e uso sustentável da caat inga por m eio de

projetos do Fundo Clim a – MMA/ BNDES, do Fundo de Conversão da

Dívida Am ericana – MMA/ FUNBI O e do Fundo Socioam biental -

MMA/ Caixa Econôm ica Federal, dent re out ros. Os recursos disponíveis

para a caat inga devem aum entar tendo em vista a previsão de m ais

recursos destes fundos e de novas fontes, com o o Fundo Caat inga, do

Banco do Nordeste - BNB, a ser lançado ainda este ano.

Estes recursos estão apoiando iniciat ivas para cr iação e gestão

de Unidades de Conservação, inclusive em áreas pr ior itár ias discut idas

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com estados, com o o Rio Grande do Norte. Tam bém estão custeando

projetos voltados para o uso sustentável de espécies nat ivas, m anejo

florestal sustentável m adeireiro e não m adeireiro e para a eficiência

energét ica nas indúst r ias gesseiras e cerâm icas. Pretende-se que estas

indúst r ias ut ilizem lenha legalizada, advinda de planos de m anejo

sustentável, e que econom izem este com bust ível nos seus processos

produt ivos. Além dos projetos citados acim a, em 2012 foi lançado

edital voltado para uso sustentável da caat inga (m anejo florestal e

eficiência energét ica) , pelo Fundo Clim a e Fundo Nacional de

Desenvolvim ento Florestal – Serviço Florestal Brasileiro, incluindo

áreas do Rio Grande do Norte.

A Caat inga ainda carece de m arcos regulatór ios, ações e

invest imentos na sua conservação e uso sustentável. Para tanto,

algum as m edidas são fundam entais: a publicação da proposta de

em enda const itucional que t ransform a caat inga e cerrado em

pat r im ônios nacionais; a assinatura do decreto presidencial que cr ia a

Com issão Nacional da Caat inga; a finalização do Plano de Prevenção e

Cont role do Desm atam ento da Caat inga; a cr iação das Unidades de

Conservação pr ior itár ias, com o aquelas previstas para a região do

Boqueirão da Onça, na Bahia, e Serra do Teixeira, na Paraíba, e

finalm ente a dest inação de um volum e m aior de recursos para o

biom a.

Cerrado - O Cerrado é o segundo m aior biom a da Am érica do

Sul, ocupando cerca de 22% do terr itór io nacional. A sua área cont ínua

incide sobre os estados de Goiás, Tocant ins, Mato Grosso, Mato Grosso

do Sul, Minas Gerais, Bahia, Maranhão, Piauí, Rondônia, Paraná, São

Paulo e Dist r ito Federal, além dos encraves no Am apá, Roraim a e

Am azonas. Neste espaço terr itor ial encont ram -se as nascentes das

t rês m aiores bacias hidrográficas da Am érica do Sul

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(Am azônica/ Tocant ins, São Francisco e Prata) , o que resulta em um

elevado potencial aquífero e favorece a sua biodiversidade.

Considerado com o hotspot m undial de biodiversidade, o Cerrado

apresenta ext rem a abundância de espécies endêm icas e sofre com

um a grande perda de habitat . Do ponto de vista da diversidade

biológica, o cerrado brasileiro é reconhecido com o a savana m ais r ica

do m undo, abrigando 11.627 espécies de plantas nat ivas já

catalogadas. Existe um a grande diversidade de habitats, que

determ inam um a notável alternância de espécies ent re diferentes

fitofisionom ias. Cerca de 199 espécies de m am íferos são conhecidas, e

a r ica avifauna com preende cerca de 837 espécies. Os núm eros de

peixes (1200 espécies) , répteis (180 espécies) e anfíbios (150

espécies) são elevados.

Além dos aspectos am bientais, o cerrado tem grande importância

social. Muitas populações sobrevivem de seus recursos naturais,

incluindo etnias indígenas, quilom bolas, geraizeiros, r ibeir inhos,

babaçueiras, vazanteiros e com unidades quilom bolas que, juntas,

fazem parte do pat r im ônio histór ico e cultural brasileiro, e detêm um

conhecim ento t radicional de sua biodiversidade.

Mais de 220 espécies têm uso m edicinal e m ais 416 podem ser

usadas na recuperação de solos degradados, com o barreiras cont ra o

vento, proteção cont ra a erosão, ou para cr iar habitat de predadores

naturais de pragas. Mais de 10 t ipos de frutos com est íveis são

regularm ente consum idos pela população local e vendidos nos cent ros

urbanos, com o os frutos do Pequi, Burit i, Mangaba, Cagaita, Bacupari,

Cajuzinho do cerrado, Arat icum e as sem entes do Barú.

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Contudo, inúm eras espécies de plantas e anim ais correm r isco de

ext inção. Est im a-se que 20% das espécies nat ivas e endêm icas já não

ocorram em áreas protegidas e que pelo m enos 137 espécies de

anim ais que ocorrem no cerrado estão am eaçadas de ext inção. Depois

da Mata At lânt ica, o cerrado é o biom a brasileiro que m ais sofreu

alterações com a ocupação hum ana. Com a crescente pressão para a

abertura de novas áreas, visando increm entar a produção de carne e

grãos para exportação, tem havido um progressivo esgotam ento dos

recursos naturais da região. Nas t rês últ im as décadas, o cerrado vem

sendo degradado pela expansão da fronteira agrícola brasileira. Além

disso, o biom a cerrado é palco de um a exploração ext rem am ente

predatór ia de seu m aterial lenhoso para produção de carvão.

Apesar do reconhecim ento de sua im portância biológica, de todos

os hotspots m undiais, o Cerrado é o que possui a m enor porcentagem

de áreas sobre proteção integral. O Biom a apresenta 8,21% de seu

terr itór io legalm ente protegido por unidades de conservação; desse

total, 2,85% são unidades de conservação de proteção integral e

5,36% de unidades de conservação de uso sustentável, incluindo

RPPNs (0,07% ) . Considera-se hotspot é toda área pr ior itár ia para

conservação, isto é, de alta biodiversidade e am eaçada no m ais alto

grau. É considerada Hotspot um a área com pelo m enos 1.500 espécies

endêm icas de plantas e que tenha perdido m ais de 3/ 4 de sua

vegetação or iginal. No Brasil há dois hotspots: o Cerrado e a Mata

At lânt ica.

Mata At lânt ica - A Mata At lânt ica é formada por um conjunto de

form ações florestais ( florestas: om brófila densa, om brófila m ista,

estacional sem idecidual, estacional decidual e ombrófila aberta) e

ecossistemas associados com o as rest ingas, m anguezais e cam pos de

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alt itude, que se estendiam originalm ente por aproxim adam ente

1.300.000 km 2 em 17 estados do terr itór io brasileiro. Hoje os

rem anescentes de vegetação nat iva estão reduzidos a cerca de 22%

de sua cobertura or iginal e encont ram -se em diferentes estágios de

regeneração.

Apenas cerca de 7% estão bem conservados em fragm entos

acim a de 100 hectares. Mesm o reduzida e m uito fragm entada, est im a-

se que na Mata At lânt ica existam cerca de 20.000 espécies vegetais

(cerca de 35% das espécies existentes no Brasil) , incluindo diversas

espécies endêm icas e ameaçadas de ext inção. Essa r iqueza é m aior

que a de alguns cont inentes (17.000 espécies na Am érica do Norte e

12.500 na Europa) e por isso a região da Mata At lânt ica é altam ente

pr ior itár ia para a conservação da biodiversidade m undial. Em relação à

fauna, os levantamentos já realizados indicam que a Mata At lânt ica

abriga 849 espécies de aves, 370 espécies de anfíbios, 200 espécies de

répteis, 270 de m am íferos e cerca de 350 espécies de peixes.

Ressalte-se, e isso já apareceu em concurso, que, no que diz respeito

à legislação, há am pla proteção legal da Mata At lânt ica, todavia isso

não ocorre na prát ica.

Além de ser um a das regiões m ais r icas do m undo em

biodiversidade, tem im portância vital para aproxim adam ente 120

m ilhões de brasileiros que vivem em seu dom ínio, onde são gerados

aproxim adam ente 70% do PI B brasileiro, prestando im portant íssim os

serviços am bientais. Regula o fluxo dos m ananciais hídr icos, assegura

a fert ilidade do solo, suas paisagens oferecem belezas cênicas,

cont rola o equilíbr io clim át ico e protege escarpas e encostas das

serras, além de preservar um pat r im ônio histór ico e cultural im enso.

Neste contexto, as áreas protegidas, com o as Unidades de

Conservação e as Terras I ndígenas, são fundam entais para a

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m anutenção de am ost ras representat ivas e viáveis da diversidade

biológica e cultural da Mata At lânt ica.

A cobertura de áreas protegidas na Mata At lânt ica avançou

expressivam ente ao longo dos últ im os anos, com a cont r ibuição dos

governos federais, estaduais e m ais recentem ente dos governos

m unicipais e iniciat iva pr ivada. No entanto, a m aior parte dos

rem anescentes de vegetação nat iva ainda perm anece sem proteção.

Assim , além do invest im ento na am pliação e consolidação da rede de

áreas protegidas, as est ratégias para a conservação da biodiversidade

visam contem plar tam bém form as inovadoras de incent ivos para a

conservação e uso sustentável da biodiversidade, tais com o a

prom oção da recuperação de áreas degradadas e do uso sustentável

da vegetação nat iva, bem com o o incent ivo ao pagam ento pelos

serviços am bientais prestados pela Mata At lânt ica.

Pam pa - O pam pa está rest r ito ao estado do Rio Grande do Sul,

onde ocupa um a área correspondente a 63% do terr itór io estadual e a

2,07% do terr itór io brasileiro. As paisagens naturais do pam pa são

variadas, de serras a planícies, de m orros rupest res a coxilhas. O

biom a exibe um im enso pat r im ônio cultural associado à biodiversidade.

As paisagens naturais do pam pa se caracter izam pelo predom ínio dos

cam pos nat ivos, m as há tam bém a presença de m atas ciliares, m atas

de encosta, m atas de pau- ferro, form ações arbust ivas, but iazais,

banhados, afloram entos rochosos, etc.

Por ser um conjunto de ecossistemas m uito ant igos, o Pam pa

apresenta flora e fauna próprias e grande biodiversidade, ainda não

com pletam ente descrita pela ciência. Est im at ivas indicam valores em

torno de 3000 espécies de plantas, com notável diversidade de

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gram íneas, são m ais de 450 espécies (campim - forquilha, gram a-

tapete, flechilhas, brabas-de-bode, cabelos de-porco, dent re out ras) .

Nas áreas de cam po natural, tam bém se destacam as espécies

de com postas e de legum inosas (150 espécies) com o a babosa-do-

cam po, o am endoim -nat ivo e o t revo-nat ivo. Nas áreas de

afloram entos rochosos podem ser encont radas m uitas espécies de

cactáceas. Ent re as várias espécies vegetais t ípicas do pam pa vale

destacar o Algarrobo e o Nhandavaí arbusto cujos rem anescentes

podem ser encont rados apenas no Parque Estadual do Espinilho, no

m unicípio de Barra do Quaraí.

Trata-se de um pat r im ônio natural, genét ico e cultural de

im portância nacional e global. Tam bém é no pam pa que fica a m aior

parte do aquífero Guarani. Desde a colonização ibér ica, a pecuária

extensiva sobre os cam pos nat ivos tem sido a pr incipal at ividade

econôm ica da região. Além de proporcionar resultados econôm icos

im portantes, tem perm it ido a conservação dos cam pos e ensejado o

desenvolvim ento de um a cultura m est iça singular, de caráter

t ransnacional representada pela figura do gaúcho. A progressiva

int rodução e expansão das m onoculturas e das pastagens com

espécies exót icas têm levado a um a rápida degradação e

descaracter ização das paisagens naturais do Pam pa. Est im at ivas de

perda de hábitat dão conta de que em 2002 restavam 41,32% e em

2008 restavam apenas 36,03% da vegetação nat iva do biom a pam pa.

A perda de biodiversidade com prom ete o potencial de

desenvolvim ento sustentável da região, seja perda de espécies de

valor forrageiro, alim entar, ornam ental e m edicinal, seja pelo

com prom et im ento dos serviços ambientais proporcionados pela

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vegetação cam pest re, com o o cont role da erosão do solo e o sequest ro

de carbono que atenua as m udanças clim át icas, por exem plo.

Em relação às áreas naturais protegidas no Brasil o Pam pa é o

biom a que m enor tem representat ividade no Sistem a Nacional de

Unidades de Conservação (SNUC) , representando apenas 0,4% da

área cont inental brasileira protegida por unidades de conservação. A

Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB) , da qual o Brasil é

signatár io, em suas m etas para 2020, prevê a proteção de pelo m enos

17% de áreas terrest res representat ivas da heterogeneidade de cada

biom a.

O fom ento às at ividades econôm icas de uso sustentável é out ro

elem ento essencial para assegurar a conservação do Pam pa. A

diversificação da produção rural a valor ização da pecuária com m anejo

do cam po nat ivo, juntam ente com o planejam ento regional, o

zoneamento ecológico-econôm ico e o respeito aos lim ites

ecossistêm icos são o cam inho para assegurar a conservação da

biodiversidade e o desenvolvim ento econôm ico e social. O Pam pa é

um a das áreas de cam pos tem perados m ais im portantes do planeta.

Cerca de 25% da superfície terrest re abrange regiões cuja

fisionom ia se caracter iza pela cobertura vegetal com o predom ínio dos

cam pos – no entanto, estes ecossistemas estão ent re os m enos

protegidos em todo o planeta. Na Am érica do Sul, os cam pos e

pam pas se estendem por uma área de aproxim adam ente 750 m il km 2,

com part ilhada por Brasil, Uruguai e Argent ina.No Brasil, o biom a

Pam pa está rest r ito ao Rio Grande do Sul, onde ocupa 178.243 km 2 –

o que corresponde a 63% do terr itór io estadual e a 2,07% do terr itór io

nacional.

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O biom a exibe um im enso pat r im ônio cultural associado à

biodiversidade. Em sua paisagem predom inam os cam pos,

ent rem eados por capões de m ata, m atas ciliares e banhados. A

est rutura da vegetação dos cam pos – se com parada à das florestas e

das savanas – é m ais sim ples e m enos exuberante, m as não m enos

relevante do ponto de vista da biodiversidade e dos serviços

am bientais. Ao cont rár io: os campos têm um a importante cont r ibuição

no sequest ro de carbono e no cont role da erosão, além de serem fonte

de variabilidade genét ica para diversas espécies que estão na base de

nossa cadeia alim entar.

Pantanal - O biom a Pantanal é considerado um a das m aiores

extensões úm idas cont ínuas do planeta. Este biom a cont inental é

considerado o de m enor extensão terr itor ial no Brasil, ent retanto este

dado em nada desm erece a exuberante r iqueza que o referente biom a

abriga. A sua área aproxim ada é 150.355 km ² , ocupando assim 1,76%

da área total do terr itór io brasileiro. Em seu espaço terr itor ial o biom a,

que é um a planície aluvial, é influenciado por r ios que drenam a bacia

do Alto Paraguai. O Pantanal sofre influência direta de t rês im portantes

biom as brasileiros: Am azônia, Cerrado e Mata At lânt ica. Além disso

sofre influencia do biom a Chaco (nome dado ao Pantanal localizado no

norte do Paraguai e leste da Bolívia) .

O biom a Pantanal mantêm 86,77% de sua cobertura vegetal

nat iva. A vegetação não florestal é predom inante em 81,70% do

biom a. Desses, 52,60% são cobertos por savana (cerrado) e 17,60%

são ocupados por áreas de t ransição ecológica ou ecótonos. Os t ipos

de vegetação florestais ( floresta estacional sem i-decidual e floresta

estacional decidual) representam 5,07% do Pantanal. A m aior parte

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dos 11,54% do biom a alterados por ação ant rópica é ut ilizada para a

cr iação extensiva de gado em pastos plantados (10,92% ) ; apenas

0,26% é usado para lavoura.

Um a característ ica interessante desse bioma é que m uitas

espécies am eaçadas em out ras regiões do Brasil persistem em

populações avantajadas na região, com o é o caso do tuiuiú – ave

sím bolo do Pantanal. Estudos indicam que o biom a abriga os seguintes

núm eros de espécies catalogadas: 263 espécies de peixes, 41 espécies

de anfíbios, 113 espécies de répteis, 463 espécies de aves e 132

espécies de m am íferos sendo duas endêm icas. Segundo a Em brapa

Pantanal, quase duas m il espécies de plantas já foram ident ificadas no

biom a e classificadas de acordo com seu potencial, e algum as

apresentam vigoroso potencial m edicinal.

Apesar de sua beleza natural exuberante o biom a vem sendo

m uito im pactado pela ação hum ana, pr incipalm ente pela at ividade

agropecuária, especialm ente nas áreas de planalto adjacentes do

biom a. Assim com o a fauna e flora da região são adm iráveis, há de se

destacar a r ica presença das com unidades t radicionais com o as

indígenas, quilom bolas, os coletores de iscas ao longo do Rio Paraguai,

com unidade Am olar e Paraguai Mir im , dent re out ras. No decorrer dos

anos essas com unidades influenciaram diretam ente na form ação

cultural da população pantaneira.

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6 . Desm atam ento

O desm atam ento é um processo de degradação da vegetação

nat iva de um a região e pode provocar um processo de desert ificação.

O m au uso dos recursos naturais, a poluição e a expansão urbana são

alguns fatores que devastam am bientes naturais e reduzem o núm ero

de habitat para as espécies.

Nos últ im os anos, a at ividade hum ana tem invadido o m eio

am biente em diferentes escalas e velocidades, o que resulta na

degradação de biom as. Além de lançar na água, no ar e no solo

substâncias tóxicas e contam inadas, o hom em tam bém agride o

am biente capturando e m atando anim ais silvest res e aquát icos e

dest ruindo m atas.

Muitas florestas naturais já foram derrubadas para dar lugar a

est radas, cidades, plantações, pastagens ou para fornecer m adeira. No

processo de desmatam ento, pr im eiro são ret iradas as m adeiras de

árvores nobres, depois as de m enor porte e, em seguida, toda a

vegetação rasteira é dest ruída. As queim adas tam bém são causas de

dest ruição das m atas. Elas acabam com o capim e a cobertura florestal

que ainda sobrou da degradação.

O I nst ituto Nacional de Pesquisas Espaciais ( I npe) e out ras

organizações independentes com o a organização não governam ental

I nst ituto do Hom em e do Meio Ambiente na Am azônia ( I m azon) fazem

o m onitoram ento do desm atamento no Brasil. Segundo eles, são

desm atados, em m édia, cerca de 21 m il km ² por ano no Brasil.

A Mata At lânt ica foi a pr incipal vít im a do desm atamento florestal

no País e hoje tem apenas cerca de 7% do que seria seu terr itór io

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original. Ela é reconhecida com o o biom a brasileiro m ais

descaracter izado. Já o cerrado brasileiro perdeu quase m etade da

vegetação original. Mesm o hoje são desm atados ainda são desm atadas

grandes áreas por ano, pr incipalm ente no oeste da Bahia – na divisa

com Goiás e Tocant ins – e no norte de Mato Grosso. As áreas

coincidem com as regiões produtoras de grãos, de carvão vegetal e

pecuária.

A floresta am azônica brasileira perm aneceu prat icam ente intacta

até os anos 1970, quando foi inaugurada a rodovia Transam azônica. A

part ir daí, passou a ser desm atada para cr iação de gado, plantação de

soja e exploração da m adeira. Em busca de m adeiras de lei com o o

m ogno, em presas m adeireiras instalaram -se na região am azônica para

fazer a exploração ilegal. Com o a m aior floresta t ropical existente, ela

é um a das grandes preocupações do m undo inteiro.

O desm atam ento da Am azônia provoca im pacto na

biodiversidade global, na redução do volum e de chuvas e cont r ibui

para a piora do aquecim ento global. Segundo o Governo brasileiro, o

ano de 2012 confirm ou a tendência de queda no r itm o de

desm atam ento. De acordo com o Ministér io do Meio Am biente, para o

período de agosto de 2011 a julho de 2012 foram desm atados 4.656

quilôm et ros quadrados – a m enor taxa regist rada desde que o

I nst ituto Nacional de Pesquisas Espaciais ( I npe) com eçou este

t rabalho, em 1988. O núm ero indica um a redução de 27% em relação

aos dados regist rados ent re agosto de 2010 e julho de 2011. Esses

resultados confirm am a tese de queda dos núm eros do desm atam ento,

verificada desde 2005. A m eta do governo federal é que o índice de

desm atamento anual da Am azônia cont inue caindo até at ingir 3.925

quilôm et ros quadrados em 2020 - um a redução de 80% em relação

àquilo que foi regist rado em 2005.

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Deve-se ressaltar que, em razão de sua localização geográfica e

característ icas naturais, o Brasil será fortem ente im pactado pelo

aum ento do aquecim ento global, conform e ressalta Mercadante. Caso

isso venha a se confirm ar, espera-se que o regim e pluviom ét r ico se

altere, com fortes chuvas na Região Sul-Sudeste e intensificação nos

períodos de seca no sem iárido Nordest ino.

7 . Mat r iz energét ica

A m at r iz energét ica brasileira é um a das m ais lim pas do m undo,

devido a considerável presença de fontes renováveis de energia. Ent re

as grandes nações, a m at r iz energét ica brasileira é a m ais equilibrada.

Enquanto, no Brasil, as fontes renováveis têm cerca de 45% de

part icipação na m at r iz energét ica, no m undo esse percentual não

passa de 13% . Nos países r icos, não passa de 8% . Em 2011, de

acordo com o Balanço Energét ico Nacional, 44,1% da energia ut ilizada

advinha de fontes renováveis. Atualm ente, nos Estados Unidos, por

exem plo, 84% da energia ut ilizada é não renovável. Na União Europeia

92% da energia provêm de fontes não renováveis.

Os benefícios de um a m at r iz energét ica lim pa se t raduzem em

reduzidas em issões de part ículas pelo uso de energia e

sustentabilidade da econom ia. Enquanto o Brasil em ite 1,4 tonelada de

dióxido de carbono ( tCO2) por tonelada equivalente de pet róleo ( tep) ,

no m undo, esse indicador é de 2,4 tCO2/ tep. Em alguns países com

m aior presença de fontes fósseis (óleo, gás e carvão m ineral) em suas

m at r izes energét icas esse indicador passa de 3 tCO2/ tep.

Além disso, o Brasil conta com m ais de 86% de fontes

renováveis (80% de hidráulica e 6% de biom assa e eólica) para a

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produção específica de energia elét r ica. No m undo, a part icipação

m édia da energia hidráulica na produção de energia elét r ica é de 16% .

De acordo com os estudos de expansão do suprim ento de

energia realizados pelo Ministér io de Minas e Energia, est im a-se que a

econom ia brasileira cresça a 5% ao ano, ent re 2010 e 2020, o que vai

exigir invest im entos significat ivos na infraest rutura energét ica. Assim ,

pode-se dizer que o m odelo energét ico brasileiro apresenta um forte

potencial de expansão, o que resulta em um a série de oportunidades

de invest im ento de longo prazo. A est im at iva do Ministér io de Minas e

Energia para o período 2008-2017 indica aportes públicos e pr ivados

da ordem de R$ 352 bilhões para a am pliação do parque energét ico

nacional. Nesse sent ido o Governo tem lançado polít icas, dent re as

quais se destacam :

• Program a de I ncent ivo às Fontes Alternat ivas de Energia Elét r ica

(Proinfa) - cr iado em 2002 pelo Ministér io de Minas e Energia, o

Program a tem o objet ivo de desenvolver fontes alternat ivas e

renováveis de energia para a produção de elet r icidade, levando

em conta característ icas e potencialidades regionais e locais e

invest indo na redução de em issões de gases de efeito estufa.

• Program a Nacional da Racionalização do Uso dos Derivados do

Pet róleo e do Gás Natural - o objet ivo desse program a é

incent ivar o uso eficiente destas fontes de energia não

renováveis no t ransporte, nas residências, no com ércio, na

indúst r ia e na agropecuária. Criada em 1991, a iniciat iva

estabelece convênios de cooperação técnica e parcerias com

órgãos governam entais, não governam entais, representantes de

ent idades ligadas ao tem a e tam bém organiza e promove

projetos. A racionalização do uso da energia é fundam ental para

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dim inuir im pactos am bientais, reduzir custos, aumentar a

produt ividade e assegurar o desenvolvim ento sustentável do

País.

• Program a Nacional de Produção e Uso de Biodiesel - desde 2004

o Brasil conta com o Program a Nacional de Produção e Uso de

Biodiesel, que regulam enta a produção e a dist r ibuição do

biodiesel brasileiro, produzido com oleaginosas. O País é o

terceiro m aior produtor dessa fonte energét ica do m undo, at rás

apenas da Alem anha, Estados Unidos e França.

• Program a Luz Para Todos – o Governo Federal lançou em

novem bro de 2003 o desafio de acabar com a exclusão elét r ica

no País. É o Program a Luz para Todos que, or iginalm ente, teve a

m eta de levar energia elét r ica para m ais de 10 m ilhões de

pessoas do m eio rural.

A m aior dificuldade da m at r iz energét ica brasileira é a sua falta de

diversidade. Atualm ente, fatores ambientais im plicam diretam ente na

oferta de energia elét r ica. Ou seja, se há escassez de chuvas, a oferta

fica com prom et ida. De acordo com especialistas na área, o Brasil

deveria aum entar a sua produção em usinas, garant indo, dessa

m aneira, a oferta perm anente.

O ano de 2012 acabou m arcado por alguns problem as no setor

de energia elét r ica – problem as que voltaram a aparecer em 2013.

Vários apagões pelas m ais diversas regiões do país, sobretudo no

Nordeste, apontaram para as deficiências de nosso sistem a. As causas

apontadas foram principalm ente por razões naturais ( falta de chuva e

raios) e a falta de invest im entos na infraest rutura do setor. O governo

argum enta que não pode invest ir de um a só vez na infraest rutura, pois

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isso acarretar ia im ediatam ente um aum ento m uito grande no preço

pago pelo consum idor por energia. Além disso, o governo tem

rechaçado a possibilidade de um a falta de energia m ais séria e

com prom etedora.

Tanto em 2012 quanto em 2013, ocorreram blecautes de

elet r icidade nas regiões Norte, Nordeste e Cent ro-Oeste. De acordo

com o Ministér io das Minas e Energia, tais apagões foram resultantes

de problem as naturais, por falhas técnicas e pelo envelhecim ento da

rede de dist r ibuição elét r ica, o que evidencia os problem as

infraest ruturais nesse setor. O governo tem procurado invest ir em

projetos de aum ento de oferta e m elhoria infraest rutural, todavia

aparentem ente aquém do necessário. Algum as regiões e estados

perm anecem ext rem am ente precárias no que concerne ao

fornecim ento e uso de energia elét r ica. No Norte, Am azonas, Am apá e

Roraim a sequer recebem energia do Sistem a I nter ligado Nacional.

Amazonas tem seu fornecimento dependente de term elét r icas e

Roraim a im porta energia da Venezuela, país que sofre com problem as

de blecaute e, consequentem ente, de fornecim ento.

Nesse sent ido, o governo federal decidiu const ruir a usina de

Belo Monte, no Rio Xingu (PA) . Esse em preendim ento cont inua em

andam ento, m as não sem ser alvo de fortes crít icas e protestos. As

obras têm sido regularm ente paralisadas devido às ocupações de

povos indígenas, além de am bientalistas crít icos do m odelo

im plem entado. Os am bientalistas são cont rár ios à const rução de

represas e usinas na Am azônia legal, por causa dos fortes im pactos

am bientais gerados por elas. Atualm ente, estão em processo de

const rução 11 usinas termelét r icas, quase 100 eólicas e a usina

term onuclear de Angra 3.

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O Brasil at ingiu a autossuficiência de pet róleo em 2006, além

disso, com a descoberta de novas jazidas de pet róleo na cam ada de

pré-sal, aum entou-se a expectat iva de longo período de

autossuficiência. Em 2008, a Pet robrás deu início à ext ração de

pet róleo no pré-sal. Todavia, a discussão em relação à dist r ibuição de

recursos no Congresso – dist r ibuição de royalt ies – estendeu-se por

bastante tem po. Por essa razão, o governo teve, naquele m om ento,

que suspender os leilões nas licitações para exploração dos poços de

pré-sal. I sso fez com que houvesse at raso no estabelecim ento de

consórcios ent re em presas est rangeiras e a Pet robrás.

Assim , desde então, a Pet robrás ficou responsável pelos

invest imentos at inentes à exploração do pré-sal. Em 2012, a produção

total da Pet robrás dim inuiu cerca de 12% , sendo que em 2011 a queda

já havia sido de cerca de 10% , a despeito de ter ocorr ido aum ento do

consum o de derivados do pet róleo, tais com o a gasolina, querosene e

óleo, nesse período. De acordo com a pet rolífera e com o governo

brasileiro, essa situação de queda da produção e, consequentem ente,

dos lucros, ocorreu devido à dim inuição na produção de poços da Bacia

de Cam po, o que por sua vez foi ocasionado por paradas para

m anutenção. De toda form a, parece paradoxal que haja aum ento do

consum o e queda da produção.

O pet róleo é a fonte de energia m ais ut ilizada em todo o planeta.

Após ele, vem o carvão, que é ut ilizado nas siderúrgicas. A part ir de

1973, a m at r iz m undial foi fortemente im pactada com o pr im eiro

colapso ocasionado pela alta dos preços do pet róleo, decidida por

países da Organização dos Países Exportadores de Pet róleo (Opep) . A

part ir da década de 1990, a preocupação passou a ser com as

em issões de carbono dos com bust íveis de pet róleo e queim a de

carvão, que agravam o efeito estufa, em bora este seja um fenôm eno

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natural. No início deste século, tem -se observado o aum ento da

procura por energias m ais lim pas, fontes renováveis, que se m ost ram

a solução para um futuro energét ico saudável no planeta.

Out ro ponto que eu gostar ia de destacar é em relação à questão

da água. A escassez e a poluição são com ponentes relevantes da cr ise

am biental – que é agravada pela desigualdade social e pela falta de

m anejo sustentável dos recursos naturais. Segundo Mercadante, “o

desenvolvim ento econôm ico dos últ im os 200 anos e a expansão das

aglom erações urbanas estão pressionando de form a ext rem a os

recursos naturais do planeta. Em m uitos países, incluindo os de

econom ia avançada, já se m anifesta um a tensão ent re as

disponibilidades hídr icas de água e sua dem anda residencial,

com ercial, indust r ial e para integração” .

8 – Questões com entadas

1 ) ( CESPE - 2 0 1 2 - I BAMA - Técnico Adm inist rat ivo) A recente

decisão do governo brasileiro de abandonar a ideia de editar o

Código Florestal, tom ada devido à difícil e com plexa t ram itação

da m atéria no Congresso Nacional, possivelm ente resultará no

avanço da degradação de áreas de nascentes dos r ios, não

apenas na região do Pantanal.

Pessoal, o Código Florestal foi aprovado, tendo algum as de suas

partes vetadas. Portanto, não podem os afirm ar que houve um

abandono da edição do Código. Questão errada.

2 ) ( CESPE - 2 0 1 2 - I BAMA - Técnico Adm inist rat ivo) Com vistas

a respeitar e preservar a biodiversidade m arinha, a Assem bleia

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Geral da Organização das Nações Unidas ( ONU) , em decisão

rat ificada individualm ente pelos Estados que a integram , veda

aos grandes barcos pesqueiros jogar suas redes turbinadas

com chum bo ao m ar, ou seja, proíbe a t radicional prát ica da

pesca de arrasto.

Vejam essa not ícia de O Globo, em 9 de setem bro de 2012:

“Na ONU, os países se com prom eteram a realizar estudos de

im pacto am biental da pesca em alta profundidade. As áreas com

ecossistem as m arinhos vulneráveis seriam fechadas. Havendo

qualquer am eaça à sustentabilidade dessas regiões, um a regra de

abandono ent rar ia em vigor, proibindo a presença de em barcações

com redes ou equipam entos que pudessem at ingir habitats frágeis.

Os avanços, desde então, foram m uito m enores do que o

desejado. A dim ensão econôm ica da proposta ent rou na balança e

m ereceu m ais considerações do que o im pacto am biental da pesca.

Prova disso é o final frust rante debate sobre os oceanos na

Rio+ 2 0 , em junho — que, acreditava- se, t rar ia a lgum avanço.

Em vez de um a legislação para os m ares internacionais, os

países- m em bros da ONU contentaram - se, no docum ento final,

com term os vagos com o "tom ada de ações urgentes" e

"consideração de um debate" .

Assim , am igos e am igas, a br iga se dá no sent ido de que os

am bientalistas lutam para que a pesca de arrasto seja proibida – o que

ainda não aconteceu. Questão errada.

3 ) ( CESPE - 2 0 1 2 - MPE- PI - Cargos de Nível Superior -

Conhecim entos básicos para os cargos de 1 a 5 e 7 a 9 ) O

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aquecim ento global é considerado atualm ente um problem a de

dim ensão preocupante por envolver m udanças clim át icas que

afetam a vida no planeta.

Aquecim ento global é “o aum ento da tem peratura terrest re (não

só num a zona específica, m as em todo o planeta) e tem preocupado a

com unidade cient ífica cada vez m ais. Acredita-se que seja devido ao

uso de com bust íveis fósseis e out ros processos em nível indust r ial, que

levam à acum ulação na atm osfera de gases propícios ao Efeito Estufa,

tais com o o Dióxido de Carbono, o Metano, o Óxido de Azoto e os

CFCs” . Dessa forma, percebem os que o aquecim ento global não se

relaciona a um zona específica, sendo GLOBAL, ou seja, m undial.

Questão certa.

4 ) ( CESPE - 2 0 1 2 - MPE- PI - Cargos de Nível Superior -

Conhecim entos básicos para os cargos de 1 a 5 e 7 a 9 ) A

China, por possuir um desenvolvim ento econôm ico que se

baseia na agricultura orgânica e na industr ia lização

tecnologicam ente avançada, é um dos países que m enos

em item CO2 na atm osfera.

Na realidade, a China é um dos países que m ais em ite CO2 na

atm osfera. Vejam a not ícia do Estadão:

“A China foi a pr incipal responsável por um salto nas em issões

globais de dióxido de carbono (CO2) em 2011 para o nível m ais alto já

regist rado, enquanto os Estados Unidos e a Europa conseguiram

reduções, inform ou a Agência I nternacional de Energia (AI E) nesta

quinta- feira” .

Portanto, a questão está errada.

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5 ) ( CESPE - 2 0 1 2 - MPE- PI - Cargos de Nível Superior -

Conhecim entos básicos para o cargo 6 ) Além de contar com o

Program a das Nações Unidas para o Meio Am biente, a

Organização das Nações Unidas tem - se notabilizado por

organizar grandes conferências m undiais voltadas para as

questões am bientais e para a prom oção do desenvolvim ento

sustentável.

Com o parte considerável da aula foi exatam ente sobre essas

grandes conferências, acredito que ninguém errar ia essa questão. As

pr incipais conferências sobre o m eio am biente organizadas pela ONU

foram : Estocolmo, ECO-92, Kyoto, Johanesburgo e Rio + 20. Questão

certa.

6 ) ( CESPE - 2 0 1 2 - MPE- PI - Cargos de Nível Superior -

Conhecim entos básicos para o cargo 6 ) O êxito da cam panha

m undial em favor do desenvolvim ento sustentável pode ser

m ensurado por a lgum as vitór ias significat ivas, com o, por

exem plo, a redução da produção e do consum o de plást ico em

escala universal.

Não podem os dizer que o êxito dessa cam panha pode ser

m ensurado pela redução da produção e do consum o de plást ico, em

escala m undial, sim plesm ente porque ainda não houve essa redução

m undial. Algum as m edidas estão sendo adotadas em diversos pontos

do planeta, ent retanto essas m edidas são m uito específicas e

regionais. Questão errada.

7 ) ( CESPE - 2 0 1 2 - MPE- PI - Cargos de Nível Superior -

Conhecim entos básicos para o cargo 6 ) Em decorrência da

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poluição atm osférica, que at ingiu níveis bastante elevados, as

posições e os interesses de especialistas, organizações sociais

e polít icos em geral convergiram nos últ im os anos.

Na verdade essas posições cont inuam divergentes. I nclusive,

com o conversam os, todas essas grandes conferências foram m arcadas

por divergências ent re am bientalistas e desenvolvim ent istas e ent re

países subdesenvolvidos e países desenvolvidos. Questão errada.

8 ) ( CESPE - 2 0 1 2 - TJ- AL - Analista Judiciár io - Área Judiciár ia -

Conhecim entos Básicos - adaptada) O term o sustentabilidade —

cunhado em 1 9 8 7 pela Organização das Nações Unidas ( ONU) ,

no docum ento Nosso Futuro Com um — foi incorporado

definit ivam ente ao vocabulário m undial contem porâneo. O

conceito de uso sustentável da natureza, por exem plo, já

com põe a base de diversos program as, projetos e ações

voltados para a preservação am biental. Considerando essas

inform ações, assinale a opção que apresenta a síntese da

definição de sustentabilidade.

a) Os recursos naturais devem ser explorados, visto que a

vida hum ana no planeta depende dessa exploração,

estando irrem ediavelm ente inviabilizada ou condenada à

estagnação caso a natureza m antenha- se intocada.

b) Os recursos naturais exigem proteção absoluta, razão

pela qual a ONU assum iu a responsabilidade de m onitorar

as at ividades produt ivas e com erciais em escala global.

c) Os recursos naturais devem ser usados de m odo que a

natureza os possa repor, assegurando- se, dessa form a, o

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atendim ento das necessidades das gerações atuais e

futuras.

d) Os recursos naturais devem ser preservados pelos países

classificados com o em ergentes, já que não é possível aos

m ais r icos ret rocederem no tem po e m odificarem seu

m odelo econôm ico.

e) Os recursos naturais devem ser preservados em qualquer

situação, o que pressupõe o abandono de at ividades

econôm icas com prom et idas prim ordia lm ente com a

obtenção de lucro m ateria l e secundariam ente com a

preservação am biental.

Sustentabilidade não significa dizer que os recursos naturais não

devem ser ut ilizados. Na realidade, sustentabilidade significa que os

recursos devem ser ut ilizados de m aneira a não com prom eter as

gerações futuras – para isso a natureza deve conseguir repô- los. Let ra

“c” .

9 ) ( CESPE - 2 0 1 2 - Banco da Am azônia - Técnico Bancário)

Entre as novidades do Código Florestal, a única elogiada pelos

m ovim entos ecológicos é a que elim ina a necessidade de

m anutenção de áreas de reserva legal na Am azônia.

Gente, vocês acham que os ambientalistas ir iam elogia a

elim inação da m anutenção de áreas de reservas?! Claro que não! Essa

questão é puram ente de interpretação textual. Questão errada.

1 0 ) ( CESPE - 2 0 1 2 - Banco da Am azônia - Técnico Bancário) A

presidenta Dilm a Rousseff, a lém de vetar diversos pontos do

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novo Código Florestal, apresentou m edida provisória com

diversas propostas de m odificação no texto aprovado pelo

Congresso Nacional.

Exatam ente, com a Medida Provisória 571 de 2012. Vejam a

not ícia de Exam e em setem bro:

“Votada ontem à noite (18/ 9/ 12) na Câm ara dos Deputados, a

Medida Provisória 571/ 12, que preenche lacunas dos vetos da

presidente Dilm a Rousseff ao novo Código Florestal, gerou um

resultado de sabor am argo para o governo e com potenciais prejuízos

ao m eio am biente.

O ret rocesso m ais nít ido diz respeito à recom posição de áreas de

preservação permanente, as cham adas APPs. De acordo com o texto -

cuja aprovação foi viabilizada por um acordo na bancada ruralista - a

extensão da recuperação da vegetação degradada onde exist ir

at ividade consolidada anter ior a 22 de julho de 2008 será m enor para

os im óveis m aiores.

Cont rar iando o governo, o t recho de recom posição da APP em

torno de r ios com até 10 m et ros de largura poderá ser de 15 m et ros -

em vez de 20 m et ros, com o previa a lei sancionada pela presidente

Dilma.

E m ais: esse m ínim o de recuperação de m ata valerá tam bém

para propriedades de até 15 m ódulos fiscais, enquanto na MP original

aplicava-se apenas para propriedades m enores, de até 10 m ódulos

fiscais.

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Já no caso de r ios com mais de 10 met ros e propriedades

superiores a 15 m ódulos fiscais, o m ínim o exigido de faixa de proteção

foi reduzido de 30 para 20 m et ros.

Out ra m udança, válida para todos os casos, é que a recuperação

tam bém poderá ser feita com árvores frut íferas, tanto na APP quanto

em reserva legal. Antes, o replant io deveria acontecer com espécies

florestais nat ivas” .

Questão correta.

1 1 ) ( CESPE - 2 0 1 2 - Banco da Am azônia - Técnico Bancário )

Depois da aprovação do novo Código Florestal pelo Congresso

Nacional, houve diversas m anifestações, pr incipalm ente de

am bientalistas. Nessas m anifestações, reivindicou- se o veto

integral ao texto.

Vejam a not ícia do portal G1:

“Am bientalistas consultados pelo G1 ficaram insat isfeitos com o

anúncio do veto parcial do novo Código Florestal, feito nesta sexta-

feira (25/ 05/ 2012) em Brasília. As organizações da área apoiavam

o veto integral ao texto aprovado pela Câm ara em abril, m as

esse não foi o único ponto de discórdia.

O anúncio não esclareceu todas as decisões tom adas pelo

governo, e o texto integral com as alterações só será apresentado no

Diár io Oficial da União de segunda- feira, com um a Medida Provisór ia

assinada pela presidente.

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Além disso, Dilm a não com pareceu ao evento de apresentação

dos vetos, e deixou a explicação a cargo dos m inist ros da Advocacia

Geral da União (AGU) , do Meio Am biente, da Agricultura e do

Desenvolvim ento Agrário” .

Questão correta.

1 2 ) ( CESPE - 2 0 1 2 - Banco da Am azônia - Técnico Bancário) O

m ot ivo principal para a edição do novo Código Florestal foi a

obsolescência do texto anterior, que não sofr ia a lterações

desde sua edição, na época dos governos m ilitares.

O que será obsolescência, povo?!?! Essa bela palavra nada m ais

significa do que tornar ant igo, ult rapassado. A questão induziu m uitos

candidatos ao erro. Que o m ot ivo principal foi a obsolescência, tudo

bem . Mas dizer que o texto não sofr ia alterações está errado. Ao longo

das décadas o texto foi sendo alterado de form a parcial. Questão

errada.

1 3 ) ( CESPE - 2 0 1 2 - Banco da Am azônia - Técnico Cient ífico -

Conhecim entos Básicos para os Cargos de 1 a 1 5 ) A Rio+ 2 0

contou apenas com a presença de representantes oficia is de

Estados- m em bros da ONU, inexist indo part icipação do setor

pr ivado ou da com unidade cient ífica m undial.

Nesse t ipo de conferência sem pre há part icipação do setor

pr ivado e/ ou da com unidade cient ífica. Questão errada, sem m uitos

problem as.

1 4 ) ( CESPE - 2 0 1 2 - Banco da Am azônia - Técnico Cient ífico -

Conhecim entos Básicos para os Cargos de 1 a 1 5 ) Um dos

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aspectos que at raíram a atenção global para a Rio+ 2 0 foi o fato

de ela ter sido a prim eira conferência de âm bito internacional

prom ovida pela ONU para t ratar do m eio am biente desde 1 9 9 2 .

Aí não, pessoal. Houve out ras conferências nesse tem po, com o,

por exem plo, a Rio + 10. Questão errada.

1 5 ) ( CESPE - 2 0 1 2 - Banco da Am azônia - Técnico Cient ífico) A

Rio+ 2 0 é assim conhecida porque m arca os vinte anos de

realização da Conferência das Nações Unidas sobre Meio

Am biente e Desenvolvim ento, tam bém conhecida com o Eco- 9 2 .

Perfeito. Questão correta.

1 6 ) ( CESPE - 2 0 1 2 - TJ- RR - N ível Superior - Conhecim entos

Básicos) Antes da Rio+ 2 0 , conferência que m arcou os vinte

anos da Rio- 9 2 , outras conferências m undia is para a discussão

da questão am biental foram prom ovidas pela Organização das

Nações Unidas em diversos cont inentes, com o a cham ada

Rio+ 1 0 , em Johanesburgo, na Áfr ica do Sul, dedicada, entre

outros assuntos, à avaliação do cum prim ento dos

com prom issos firm ados em 1 9 9 2 , no Rio de Janeiro.

Perfeito. Questão correta.

1 7 ) ( CESPE - 2 0 1 2 - TJ- RR - N ível Médio - Conhecim entos

Básicos) A em issão dem asiada de gases poluentes originou um

fenôm eno inédito na natureza, o efeito estufa .

Eu acho essa questão m uito legal, pois t rata-se de um a

pegadinha clássica. O efeito estufa é inédito na natureza? Não, na

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verdade ele é um fenôm eno natural. Acontece que a em issão de gases

poluentes agrava a situação do aquecim ento global, alterando as

condições clim át icas do planeta – o que im plica o efeito estufa.

Questão errada.

1 8 ) ( CESPE - 2 0 1 2 - TJ- RR - N ível Médio - Conhecim entos

Básicos) Os efeitos do desequilíbr io am biental e do consum o

desenfreado at ingirão hom ogeneam ente o planeta, igualando

países desenvolvidos e não desenvolvidos com o alvos de um

m esm o problem a.

O desequilíbr io am biental e o consum o desenfreado afetam m ais

os países pobres que os r icos, portanto não se pode dizer que os

países serão at ingidos hom ogeneam ente. Questão errada.

1 9 ) ( CESPE - 2 0 1 2 - TJ- RR - N ível Médio - Conhecim entos

Básicos) A Organização das Nações Unidas t rata não apenas de

questões relacionadas à polít ica e à segurança m undial, m as

tam bém se volta , ent re out ros, para assuntos referentes à

educação, à cultura, à agricultura e ao m eio am biente.

Exato, a ONU possui vários out ro órgãos específicos, inclusive

para o m eio am biente. Questão correta.

2 0 ) ( CESPE - 2 0 1 2 - STJ - Analista Judiciár io - Área Judiciár ia -

Conhecim entos Básicos) O fato de a cam ada de gelo estar

dim inuindo em determ inadas áreas da Antárt ica pode estar

relacionado ao processo de esfr iam ento da tem peratura

terrest re, grave problem a sobre o qual os cient istas têm feito

sucessivos alertas.

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Esfr iam ento? O correto seria aquecim ento, não é!? Questão

errada.

2 1 ) ( CESPE - 2 0 1 3 - I bam a - Analista Am biental) O Congresso

Nacional não aprovou um Código Florestal totalm ente novo,

haja vista que o anterior , datado de 1 9 6 5 , não foi totalm ente

revogado. Desse código, perm aneceram em vigor, por exem plo,

os tópicos relat ivos à ocupação de terras indígenas.

Pessoal, essa questão está errada, pois o Novo Código Florestal

revogou com pletam ente o Código anter ior. Questão errada.

2 2 ) ( CESPE - 2 0 1 3 - I bam a - Analista Am biental) Mesm o com a

aprovação de um novo Código Florestal, as divergências ent re

am bientalistas e ruralistas perm aneceram , e o debate

prosseguiu. Esse fato levou o governo federal a editar um

decreto regulando a recom posição de áreas de proteção

perm anente.

Exatam ente. Houve divergências ent re am bientalistas e ruralistas

e que o governo editou exatam ente um decreto regulam entando a

recom posição de áreas de proteção perm anente (pois esse item havia

sido vetado) . Questão certa.

2 3 ) ( CESPE - 2 0 1 3 - I bam a - Analista Am biental) Um a das

conquistas da Rio+ 2 0 foi o estabelecim ento de um processo

intergovernam ental sobre os objet ivos do desenvolvim ento

sustentável global, a ser acordado pela Assem bleia Geral das

Nações Unidas.

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De acordo com o texto aprovado na Rio + 20, “ resolvem os

estabelecer um processo intergovernam ental inclusivo e t ransparente

sobre objet ivos de desenvolvim ento sustentável que está aberto a

todos os interessados, com vista a desenvolver os objet ivos de

desenvolvim ento sustentável global a ser acordado pela Assem bleia

Geral das Nações Unidas” . Questão correta.

2 4 ) ( CESPE - 2 0 1 3 - I bam a - Analista Am bienta l) A conferência

Rio + 2 0 foi m arcada pela assinatura da Agenda 2 1 , em que

vinte e sete princípios relat ivos ao desenvolvim ento sustentável

foram assum idos por todos os Estados- m em bro presentes.

Pessoal, a Agenda 21 foi aprovada na ECO – 92. Na Rio + 20, o

texto aprovado foi cham ado de Futuro que Querem os. Aliás, os

am bientalistas, jocosam ente, cham am o texto de Futuro que não

querem os. Questão errada.

2 5 ) ( CESPE - 2 0 1 3 - I bam a - Analista Am biental) O governo

brasileiro, sob o influxo da Rio+ 2 0 , inst ituiu, por lei, a Polít ica

Nacional de Mudanças Clim át icas, que estabelece para o país

m etas de redução de suas em issões de CO2 até o ano de 2 0 2 0 .

A Polít ica Nacional de Mudanças Clim át icas foi inst ituída pela Lei

12.187 de 2009. Dessa m aneira, é óbvio que ela não foi inst ituída pela

Rio + 20, que ocorreu em 2012. Questão errada.

2 6 ) ( CESPE - 2 0 1 3 - I bam a - Analista Am biental) O direito ao

m eio am biente ecologicam ente equilibrado é considerado um

direito fundam ental de terceira geração, em razão de ser

baseado no interesse com um que liga e une as pessoas e ter

caráter universal.

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Essa questão é m ais de Direito Const itucional do que de

Atualidades, m as não custa nada am pliar os conhecim entos. Os

direitos fundam entais de 3ª geração são os direitos colet ivos e difusos,

ent re os quais se incluem o direito à paz e a um m eio am biente

equilibrado. Questão correta.

2 7 ) ( QUADRI X - Analista de Processam ento - Dataprev - 2 0 1 1 )

O Prodes ( Projeto de Monitoram ento do Desflorestam ento na

Am azônia Legal) ut iliza im agens feitas por satélite para

regist rar o índice de desm atam ento na Am azônia . Ent re agosto

de 2 0 0 9 e julho de 2 0 1 0 foram desm atados 6 5 4 1 quilôm etros

quadrados da floresta. Entretanto, a lgum as m edidas adotadas

pelo Estado brasileiro, com o a rest r ição de créditos a

pecuaristas invasores de áreas preservadas, vêm procurando

dim inuir o desm atam ento na região. Sobre os índices de

desm atam ento na Am azônia nos últ im os anos, é correto dizer

que:

( A) o desm atam ento cresce vert iginosam ente nos últ im os cinco

anos, tornando o Brasil o m aior em issor de gases do efeito

estufa no m undo.

( B) os índices têm sido prat icam ente idênt icos nos últ im os dez

anos, não havendo aum ento ou dim inuição da região total

desm atada anualm ente.

( C) os índices dos últ im os cinco anos apontavam um a clara

tendência de redução da área total desm atada anualm ente;

porém , dados de 2 0 1 1 apontam um novo crescim ento do

desm atam ento na região.

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( D) o desm atam ento na Am azônia cresce constantem ente nos

últ im os cinco anos, porém em proporções m enores se

com parado aos índices da década de 1 9 7 0 .

( E) devido à aceleração do r itm o de desm atam ento nos últ im os

dez anos m ais de 5 0 % do tota l or iginal da floresta am azônica

já se tornou área desert ificada.

Pessoal, pelo que foi dito na parte teórica, acredito que vocês

tenham m arcado let ra c, tendo em vista a dim inuição do

desm atamento. Não é obrigação saber isso, m as em 2011 realm ente

houve um aum ento desse índice. De qualquer m aneira, na m édia, o

índice de desm atam ento tem dim inuído nos últ im os anos. Let ra “c” .

2 8 ) ( I BFC - Oficia l de Prom otoria I – MP- SP - 2 0 1 1 ) No dia 2 4

de m aio de 2 0 1 1 , o Congresso Nacional aprovou o novo Código

Florestal após diversos em bates ent re as bancadas

am bientalista e ruralista . Acerca do Código Florestal brasileiro,

é incorreto afirm ar que:

a) O Código Florestal, em vigor desde 1 9 6 5 , reúne um conjunto

de le is que visam à preservação das florestas. Porém , ele não

foi seguido pela m aioria dos produtores rurais. Est im a- se que

9 0 % estejam em condições irregulares. O principal objet ivo das

m udanças é regularizar a situação desses produtores.

b) Fica, pelo novo Código, inst ituído que as APPs ( Áreas de

Proteção Perm anente, que é a proteção da vegetação original)

em m argens de r ios será de 3 0 m em rios de até 1 0 m de

largura.

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c) O novo Código prevê a cont inuidade de at ividades agrícolas

nas APPs.

d) O novo Código obriga o reflorestam ento por espécies

originais das áreas desm atadas, m esm o aquelas ocorr idas até

julho de 2 0 0 8 .

A let ra “b” é a incorreta. Um dos art igos vetados pela presidente

Dilm a Rousseff foi alvo de grande discussão no Congresso antes de ser

aprovados. O art igo que previa um a recuperação de pelo m enos 1 5

m etros das m atas de beira de r ios em propriedades m édias. Com o

veto, esse lim ite m ínim o volta a ser de 20 m et ros. O texto que foi

aprovado falava em 15m. É um questão ext rem am ente específica, m as

prefiro não om it ir o que vem aparecendo em provas, não é m esm o?

Let ra “b” .

2 9 ) ( FCC - Escriturár io- Banco do Brasil - 2 0 1 1 ) Após sem anas

de debates, a Câm ara dos Deputados aprovou ( m aio de 2 0 1 1 ) o

texto da reform a do Código Florestal. Um dos pontos polêm icos

do novo texto é a

( A) inst ituição de um a am pla reform a agrária a part ir de 2 0 1 2 .

( B) elevação dos im postos para os que cult ivam cana para

produção de etanol.

( C) flexibilização da ocupação dos solos em áreas com o as

várzeas dos r ios.

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( D) ext inção dos m inifúndios im produt ivos em áreas

densam ente povoadas.

( E) expressa proibição de venda de terras na Am azônia para

grupos est rangeiros.

Para acertar essa bastava estar atento à questão anter ior. Vou

repet ir o com entário “Um dos art igos vetados pela presidente Dilm a

Rousseff foi alvo de grande discussão no Congresso antes de ser

aprovados. O art igo que previa um a recuperação de pelo menos 15

m et ros das m atas de beira de r ios em propr iedades m édias. Com o

veto, esse lim ite m ínim o volta a ser de 20 m et ros. O texto que foi

aprovado falava em 15m ” . Dessa m aneira, podem os afirm ar que um

dos pontos polêm ico está na flexibilização da ocupação dos solos em

áreas com o as várzeas dos r ios. Let ra “c” .

3 0 ) ( FCC - Escriturár io- Banco do Brasil - 2 0 1 1 ) O I BAMA

( I nst ituto Brasileiro do Meio Am biente e dos Recursos Naturais

Renováveis) concedeu ontem ( 2 6 / 0 1 / 2 0 1 1 ) a licença para a

instalação do canteiro de obras da usina, no Pará. O

licenciam ento, esperado desde m eados do segundo sem estre

do ano passado, era fundam ental para que a usina pudesse sair

do papel. Caso a licença não fosse dada agora, o consórcio

construtor perderia a cham ada janela hidrológica, época antes

das chuvas na Região Norte, e o início das obras da usina ter ia

que ser adiado para 2 0 1 2 , at rasando o t rabalho em cerca de um

ano.

( Adaptado de ht tp: / / clippingm p.planejam ento.gov.br)

O nom e da usina que será construída no Pará é:

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( A) Santo Antonio.

( B) Jupiá.

( C) Furnas.

( D) Belo Monte.

( E) I ta ipu.

Trata-se de Belo Monte, pessoal. A Usina Hidrelét r ica de Belo

Monte é um a cent ral hidrelét r ica que está sendo const ruída no Rio

Xingu, no estado brasileiro do Pará, nas proxim idades da cidade de

Altam ira. Mesm o depois de várias polêm icas e constantes protestos, a

const rução da Usina Hidrelét r ica de Belo Monte segue a todo vapor.

Aproxim adam ente 16% das obras do em preendim ento, localizado na

região do Xingu, no sudoeste do Pará, já foram concluídos.

O sít io Belo Monte é o pr incipal canteiro de obras da hidrelét r ica,

onde vai funcionar o coração da usina. É onde está em const rução a

casa de força pr incipal do em preendim ento, onde vão funcionar 18

turbinas, com capacidade para gerar cerca de 11 m il m egawat ts (MW)

de energia elét r ica.

A polêm ica em torno da const rução da usina de Belo Monte na

Bacia do Rio Xingu, em sua parte paraense, já dura m ais de 20 anos.

Ent re m uitas idas e vindas, a hidrelét r ica de Belo Monte, hoje

considerada a m aior obra do Program a de Aceleração do Crescim ento

(PAC) , do governo federal, vem sendo alvo de intensos debates na

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região, desde 2009, quando foi apresentado o novo Estudo de I m pacto

Am biental (EI A) intensificando-se a part ir de fevereiro de 2010,

quando o Ministér io do Meio Am biente concedeu a licença am biental

prévia para sua const rução.

Let ra “d” .

3 1 ) ( UNEAL) O conceito de Desenvolvim ento Sustentável parte

do princípio de que

a) para sustentar o consum o da população m undial, a

destruição do m eio am biente deveria ser cont ida nos países

pobres.

b) o atendim ento às necessidades básicas das populações, no

presente, não deve com prom eter os padrões de vida das

gerações futuras.

c) o padrão básico de vida populacional tem esgotado os

recursos naturais e a a lternat iva seria rever o m odo de viver

nas grandes cidades.

d) o desenvolvim ento industr ia l deve dim inuir , adaptando um

novo m odo de vida às gerações atuais e ot im izando o uso de

produtos artesanais.

e) a dim inuição da ret irada de recursos naturais renováveis e

não renováveis buscam estabelecer novas form as de convívio

com o m eio agropecuário.

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Questão t ranquila, não é verdade? Conform e vim os, o

desenvolvim ento sustentável é diferente do desenvolvim ento zero. O

desenvolvim ento sustentável propõe um crescim ento econôm ico que

não com prom eta as gerações futuras. Portanto, let ra “b” .

3 2 ) ( PUCRS) Na cont radição ent re a sociedade indust r ia l e o

m eio am biente, surge a necessidade de acordos m undiais,

sem pre polêm icos, pois denotam a desaceleração do

crescim ento econôm ico para preservar o m eio am biente. Um

dos acordos que alertou o m undo e representou um m om ento

chave da agenda am biental foi a ECO 9 2 , no Rio de Janeiro.

Entre as preocupações desse encontro, estava

a) a ideia de que o controle da natalidade seria um a saída para

evitar desgastes am bientais, pois quanto m ais gente m aior o

consum o industr ia l.

b) a convicção de que os países pobres precisavam de ajuda

para gerir suas florestas, pois não t inham condições de evitar o

desm atam ento e as queim adas.

c) o conceito de desenvolvim ento sustentável, que com preendia

o uso de elem entos naturais som ente em determ inados lugares

do globo, pois isso representaria um equilíbr io am biental.

d) a condenação à discrim inação com ercial, com a proposição

de acordos de cont role ent re a produção e o com ércio,

envolvendo países r icos e pobres, pois isso representaria um

desgaste am biental equivalente, ou seja, os que m ais

com ercializam poderiam desgastar m ais o m eio am biente.

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e) a geração de um t ratado global referente aos Princípios para

a Adm inist ração Sustentável das Florestas, pois, se este

princípio fosse seguido, seria a lcançado o consenso entre

conservação, m anejo e desenvolvim ento sustentável de todos

os biom as florestais.

Let ra “e” .

3 3 ) ( UFC) A part ir de 1 9 7 0 , surge um a preocupação com os

problem as am bientais decorrentes do m odelo econôm ico

adotado pelos países capita listas. Desde então, a Organização

das Nações Unidas ( ONU) vem realizando conferências com os

objet ivos de debater questões sobre o desenvolvim ento e o

m eio am biente e de apresentar soluções que possam dim inuir

os im pactos am bientais no planeta.

Sobre essas conferências e as propostas apresentadas, assinale

a a lternat iva correta.

a) Na Conferência de Estocolm o, na Suécia, em 1 9 7 2 ,

discut iram - se duas propostas sobre o desenvolvim ento e o

m eio am biente: a do Desenvolvim ento Zero e a do

Desenvolvim ento a Qualquer Preço. Essa conferência significou

a pr im eira tentat iva m undia l de equacionam ento dos problem as

am bientais.

b) Na ECO- 9 2 , a part icipação dos Estados Unidos foi louvável ao

assinar o Acordo I nternacional da Biodiversidade e da

Convenção sobre Mudanças Clim át icas. Os Estados Unidos

passaram , assim , para a história da hum anidade com o

verdadeiros defensores da boa qualidade de vida no planeta.

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c) Na ECO- 9 2 , no Rio de Janeiro, foi redigida a Carta da Terra

ou Declaração do Rio ( Agenda 2 1 ) , que at r ibuiu aos países

pobres a m aior responsabilidade pela conservação do m eio

am biente e estabeleceu m etas para a preservação da

biodiversidade e para a dim inuição da em issão de gases na

atm osfera.

d) O m odelo econôm ico proposto está fundam entado no

conceito de desenvolvim ento sustentável, segundo o qual o

m eio am biente deve ser intocável e o atendim ento às

necessidades do presente devem garant ir às gerações futuras a

possibilidade de sat isfazerem suas próprias necessidades.

e) Em 1 9 8 3 , a ONU organizou a Com issão Mundial para o Meio

Am biente e o Desenvolvim ento com a tarefa de realizar um

am plo levantam ento sobre o tem a. As conclusões foram

sintet izadas no docum ento cham ado de Protocolo de Kyoto,

publicado em 1 9 9 7 , no qual se int roduz o conceito de

desenvolvim ento sustentável.

Let ra “a” .

3 4 ) ( UESPI ) Na Geografia Econôm ica vem sendo em pregada,

com certa frequência, a expressão “Desenvolvim ento

Sustentável”. Com relação a esse tem a, assinale a única

alternat iva incorreta. O Desenvolvim ento Sustentável:

a) é o desenvolvim ento capaz de suprir as necessidades da

geração atual sem com prom eter a capacidade de atender às

necessidades de gerações futuras.

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b) para ser a lcançado, necessita de um planejam ento e do

reconhecim ento de que os recursos naturais são infinitos, m as

a população cresce em progressão geom étrica.

c) propõe qualidade em vez de quant idade, pela redução de

m atérias- prim as e de produtos e pela defesa da reut ilização e

da reciclagem .

d) busca conciliar desenvolvim ento econôm ico com a

preservação am biental e , tam bém , prom over o fim da pobreza.

e) objet iva a sat isfação das necessidades básicas da população

e a solidariedade para com as gerações futuras.

Let ra “b” .

3 5 ) ( UECE) Tratando- se de assuntos pert inentes às m udanças

clim át icas, aquecim ento global e desenvolvim ento sustentável

e outros tem as relacionados ao equilíbr io global, assinale a

afirm ação verdadeira .

a) O desenvolvim ento sustentável é um processo exclusivo de

crescim ento econôm ico sem im plicações na m elhoria das

condições sociais.

b) O aquecim ento global m ot ivado pelo efeito estufa decorre da

em issão de gases e aum ento da concentração de CO2 na

atm osfera, cont r ibuindo para as m udanças clim át icas.

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c) As m udanças que se pronunciam não tenderão a repercut ir

na ocorrência de t ransgressões ou de regressões m arinhas.

d) O desenvolvim ento sustentável requer, de m odo exclusivo, a

preservação da natureza e a intocabilidade e m anutenção da

qualidade dos recursos naturais.

Let ra “b” .

3 6 ) ( Cespe – I BAMA – 2 0 1 3 ) O Congresso Nacional não

aprovou um Código Florestal totalm ente novo, haja vista que o

anter ior , datado de 1 9 6 5 , não foi totalm ente revogado. Desse

código, perm aneceram em vigor, por exem plo, os tópicos

relat ivos à ocupação de terras indígenas.

Pessoal, o novo Código Florestal revoga inteiram ente o Código

anter ior, conform e o art . 83 da nova lei. Questão errada.

3 7 ) ( Cespe – I BAMA – 2 0 1 3 ) Mesm o com a aprovação de um

novo Código Florestal, as divergências entre am bientalistas e

ruralistas perm aneceram , e o debate prosseguiu. Esse fato

levou o governo federal a editar um decreto regulando a

recom posição de áreas de proteção perm anente.

De fato, o governo editou um decreto regulando a recom posição

de áreas de proteção perm anente. Questão certa.

3 8 ) ( Cespe – I BAMA – 2 0 1 3 ) Um a das conquistas da Rio+ 2 0 foi

o estabelecim ento de um processo intergovernam ental sobre os

objet ivos do desenvolvim ento sustentável global, a ser

acordado pela Assem bleia Geral das Nações Unidas.

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Exatam ente. Segundo o texto do docum ento final aprovado na

reunião, “ resolvem os estabelecer um processo intergovernam ental

inclusivo e t ransparente sobre objet ivos de desenvolvim ento

sustentável que está aberto a todos os interessados, com vista a

desenvolver os objet ivos de desenvolvim ento sustentável global a ser

acordado pela Assem bleia Geral das Nações Unidas” . Dessa m aneira,

questão certa.

3 9 ) ( Cespe – I BAMA – 2 0 1 3 ) Essa conferência foi m arcada

pela assinatura da Agenda 2 1 , em que vinte e sete pr incípios

relat ivos ao desenvolvim ento sustentável foram assum idos por

todos os Estados- m em bro presentes.

Como eu disse na parte teórica, o docum ento aprovado cham a-

se “Futuro que querem os” . Esse docum ento tam bém foi ironizado pelos

am bientalistas, que o apelidaram de “Futuro que não querem os” .

Questão errada.

4 0 ) ( Cespe – I BAMA – 2 0 1 3 ) O governo brasileiro, sob o influxo

da Rio+ 2 0 , inst ituiu, por le i, a Polít ica Nacional de Mudanças

Clim át icas, que estabelece para o país m etas de redução de

suas em issões de CO2 até o ano de 2 0 2 0 .

Na realidades, a Polít ica Nacional de Mudanças Clim át icas é de

2009, ou seja, é anter ior a Rio+ 20. Questão errada.

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9 . Lista de questões

1 ) ( CESPE - 2 0 1 2 - I BAMA - Técnico Adm inist rat ivo) A recente

decisão do governo brasileiro de abandonar a ideia de editar o

Código Florestal, tom ada devido à difícil e com plexa t ram itação

da m atéria no Congresso Nacional, possivelm ente resultará no

avanço da degradação de áreas de nascentes dos r ios, não

apenas na região do Pantanal.

2 ) ( CESPE - 2 0 1 2 - I BAMA - Técnico Adm inist rat ivo) Com vistas

a respeitar e preservar a biodiversidade m arinha, a Assem bleia

Geral da Organização das Nações Unidas ( ONU) , em decisão

rat ificada individualm ente pelos Estados que a integram , veda

aos grandes barcos pesqueiros jogar suas redes turbinadas

com chum bo ao m ar, ou seja, proíbe a t radicional prát ica da

pesca de arrasto.

3 ) ( CESPE - 2 0 1 2 - MPE- PI - Cargos de Nível Superior -

Conhecim entos básicos para os cargos de 1 a 5 e 7 a 9 ) O

aquecim ento global é considerado atualm ente um problem a de

dim ensão preocupante por envolver m udanças clim át icas que

afetam a vida no planeta.

4 ) ( CESPE - 2 0 1 2 - MPE- PI - Cargos de Nível Superior -

Conhecim entos básicos para os cargos de 1 a 5 e 7 a 9 ) A

China, por possuir um desenvolvim ento econôm ico que se

baseia na agricultura orgânica e na industr ia lização

tecnologicam ente avançada, é um dos países que m enos

em item CO2 na atm osfera.

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5 ) ( CESPE - 2 0 1 2 - MPE- PI - Cargos de Nível Superior -

Conhecim entos básicos para o cargo 6 ) Além de contar com o

Program a das Nações Unidas para o Meio Am biente, a

Organização das Nações Unidas tem - se notabilizado por

organizar grandes conferências m undiais voltadas para as

questões am bientais e para a prom oção do desenvolvim ento

sustentável.

6 ) ( CESPE - 2 0 1 2 - MPE- PI - Cargos de Nível Superior -

Conhecim entos básicos para o cargo 6 ) O êxito da cam panha

m undial em favor do desenvolvim ento sustentável pode ser

m ensurado por a lgum as vitór ias significat ivas, com o, por

exem plo, a redução da produção e do consum o de plást ico em

escala universal.

7 ) ( CESPE - 2 0 1 2 - MPE- PI - Cargos de Nível Superior -

Conhecim entos básicos para o cargo 6 ) Em decorrência da

poluição atm osférica, que at ingiu níveis bastante elevados, as

posições e os interesses de especialistas, organizações sociais

e polít icos em geral convergiram nos últ im os anos.

8 ) ( CESPE - 2 0 1 2 - TJ- AL - Analista Judiciár io - Área Judiciár ia -

Conhecim entos Básicos - adaptada) O term o sustentabilidade —

cunhado em 1 9 8 7 pela Organização das Nações Unidas ( ONU) ,

no docum ento Nosso Futuro Com um — foi incorporado

definit ivam ente ao vocabulário m undial contem porâneo. O

conceito de uso sustentável da natureza, por exem plo, já

com põe a base de diversos program as, projetos e ações

voltados para a preservação am biental. Considerando essas

inform ações, assinale a opção que apresenta a síntese da

definição de sustentabilidade.

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a) Os recursos naturais devem ser explorados, visto que a

vida hum ana no planeta depende dessa exploração,

estando irrem ediavelm ente inviabilizada ou condenada

à estagnação caso a natureza m antenha- se intocada.

b) Os recursos naturais exigem proteção absoluta , razão

pela qual a ONU assum iu a responsabilidade de

m onitorar as at ividades produt ivas e com erciais em

escala global.

c) Os recursos naturais devem ser usados de m odo que a

natureza os possa repor, assegurando- se, dessa form a,

o atendim ento das necessidades das gerações atuais e

futuras.

d) Os recursos naturais devem ser preservados pelos

países classificados com o em ergentes, já que não é

possível aos m ais r icos ret rocederem no tem po e

m odificarem seu m odelo econôm ico.

e) Os recursos naturais devem ser preservados em

qualquer situação, o que pressupõe o abandono de

at ividades econôm icas com prom et idas prim ordialm ente

com a obtenção de lucro m ateria l e secundariam ente

com a preservação am biental.

9 ) ( CESPE - 2 0 1 2 - Banco da Am azônia - Técnico Bancário)

Entre as novidades do Código Florestal, a única elogiada pelos

m ovim entos ecológicos é a que elim ina a necessidade de

m anutenção de áreas de reserva legal na Am azônia.

1 0 ) ( CESPE - 2 0 1 2 - Banco da Am azônia - Técnico Bancário) A

presidenta Dilm a Rousseff, a lém de vetar diversos pontos do

novo Código Florestal, apresentou m edida provisória com

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diversas propostas de m odificação no texto aprovado pelo

Congresso Nacional.

1 1 ) ( CESPE - 2 0 1 2 - Banco da Am azônia - Técnico Bancário )

Depois da aprovação do novo Código Florestal pelo Congresso

Nacional, houve diversas m anifestações, pr incipalm ente de

am bientalistas. Nessas m anifestações, reivindicou- se o veto

integral ao texto.

1 2 ) ( CESPE - 2 0 1 2 - Banco da Am azônia - Técnico Bancário) O

m ot ivo principal para a edição do novo Código Florestal foi a

obsolescência do texto anterior, que não sofr ia a lterações

desde sua edição, na época dos governos m ilitares.

1 3 ) ( CESPE - 2 0 1 2 - Banco da Am azônia - Técnico Cient ífico -

Conhecim entos Básicos para os Cargos de 1 a 1 5 ) A Rio+ 2 0

contou apenas com a presença de representantes oficia is de

Estados- m em bros da ONU, inexist indo part icipação do setor

privado ou da com unidade cient ífica m undial.

1 4 ) ( CESPE - 2 0 1 2 - Banco da Am azônia - Técnico Cient ífico -

Conhecim entos Básicos para os Cargos de 1 a 1 5 ) Um dos

aspectos que at raíram a atenção global para a Rio+ 2 0 foi o fato

de ela ter sido a prim eira conferência de âm bito internacional

prom ovida pela ONU para t ratar do m eio am biente desde 1 9 9 2 .

1 5 ) ( CESPE - 2 0 1 2 - Banco da Am azônia - Técnico Cient ífico) A

Rio+ 2 0 é assim conhecida porque m arca os vinte anos de

realização da Conferência das Nações Unidas sobre Meio

Am biente e Desenvolvim ento, tam bém conhecida com o Eco- 9 2 .

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1 6 ) ( CESPE - 2 0 1 2 - TJ- RR - N ível Superior - Conhecim entos

Básicos) Antes da Rio+ 2 0 , conferência que m arcou os vinte

anos da Rio- 9 2 , outras conferências m undia is para a discussão

da questão am biental foram prom ovidas pela Organização das

Nações Unidas em diversos cont inentes, com o a cham ada

Rio+ 1 0 , em Johanesburgo, na Áfr ica do Sul, dedicada, entre

outros assuntos, à avaliação do cum prim ento dos

com prom issos firm ados em 1 9 9 2 , no Rio de Janeiro.

1 7 ) ( CESPE - 2 0 1 2 - TJ- RR - N ível Médio - Conhecim entos

Básicos) A em issão dem asiada de gases poluentes originou um

fenôm eno inédito na natureza, o efeito estufa .

1 8 ) ( CESPE - 2 0 1 2 - TJ- RR - N ível Médio - Conhecim entos

Básicos) Os efeitos do desequilíbr io am biental e do consum o

desenfreado at ingirão hom ogeneam ente o planeta, igualando

países desenvolvidos e não desenvolvidos com o alvos de um

m esm o problem a.

1 9 ) ( CESPE - 2 0 1 2 - TJ- RR - N ível Médio - Conhecim entos

Básicos) A Organização das Nações Unidas t rata não apenas de

questões relacionadas à polít ica e à segurança m undial, m as

tam bém se volta , ent re out ros, para assuntos referentes à

educação, à cultura, à agricultura e ao m eio am biente.

2 0 ) ( CESPE - 2 0 1 2 - STJ - Analista Judiciár io - Área Judiciár ia -

Conhecim entos Básicos) O fato de a cam ada de gelo estar

dim inuindo em determ inadas áreas da Antárt ica pode estar

relacionado ao processo de esfr iam ento da tem peratura

terrest re, grave problem a sobre o qual os cient istas têm feito

sucessivos alertas.

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2 1 ) ( CESPE - 2 0 1 3 - I bam a - Analista Am biental) O Congresso

Nacional não aprovou um Código Florestal totalm ente novo,

haja vista que o anterior , datado de 1 9 6 5 , não foi totalm ente

revogado. Desse código, perm aneceram em vigor, por exem plo,

os tópicos relat ivos à ocupação de terras indígenas.

2 2 ) ( CESPE - 2 0 1 3 - I bam a - Analista Am biental) Mesm o com a

aprovação de um novo Código Florestal, as divergências ent re

am bientalistas e ruralistas perm aneceram , e o debate

prosseguiu. Esse fato levou o governo federal a editar um

decreto regulando a recom posição de áreas de proteção

perm anente.

2 3 ) ( CESPE - 2 0 1 3 - I bam a - Analista Am biental) Um a das

conquistas da Rio+ 2 0 foi o estabelecim ento de um processo

intergovernam ental sobre os objet ivos do desenvolvim ento

sustentável global, a ser acordado pela Assem bleia Geral das

Nações Unidas.

2 4 ) ( CESPE - 2 0 1 3 - I bam a - Analista Am bienta l) A conferência

Rio + 2 0 foi m arcada pela assinatura da Agenda 2 1 , em que

vinte e sete princípios relat ivos ao desenvolvim ento sustentável

foram assum idos por todos os Estados- m em bro presentes.

2 5 ) ( CESPE - 2 0 1 3 - I bam a - Analista Am biental) O governo

brasileiro, sob o influxo da Rio+ 2 0 , inst ituiu, por lei, a Polít ica

Nacional de Mudanças Clim át icas, que estabelece para o país

m etas de redução de suas em issões de CO2 até o ano de 2 0 2 0 .

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2 6 ) ( CESPE - 2 0 1 3 - I bam a - Analista Am biental) O direito ao

m eio am biente ecologicam ente equilibrado é considerado um

direito fundam ental de terceira geração, em razão de ser

baseado no interesse com um que liga e une as pessoas e ter

caráter universal.

2 7 ) ( QUADRI X - Analista de Processam ento - Dataprev - 2 0 1 1 )

O Prodes ( Projeto de Monitoram ento do Desflorestam ento na

Am azônia Legal) ut iliza im agens feitas por satélite para

regist rar o índice de desm atam ento na Am azônia . Ent re agosto

de 2 0 0 9 e julho de 2 0 1 0 foram desm atados 6 5 4 1 quilôm etros

quadrados da floresta. Entretanto, a lgum as m edidas adotadas

pelo Estado brasileiro, com o a rest r ição de créditos a

pecuaristas invasores de áreas preservadas, vêm procurando

dim inuir o desm atam ento na região. Sobre os índices de

desm atam ento na Am azônia nos últ im os anos, é correto dizer

que:

( A) o desm atam ento cresce vert iginosam ente nos últ im os cinco

anos, tornando o Brasil o m aior em issor de gases do efeito

estufa no m undo.

( B) os índices têm sido prat icam ente idênt icos nos últ im os dez

anos, não havendo aum ento ou dim inuição da região total

desm atada anualm ente.

( C) os índices dos últ im os cinco anos apontavam um a clara

tendência de redução da área total desm atada anualm ente;

porém , dados de 2 0 1 1 apontam um novo crescim ento do

desm atam ento na região.

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( D) o desm atam ento na Am azônia cresce constantem ente nos

últ im os cinco anos, porém em proporções m enores se

com parado aos índices da década de 1 9 7 0 .

( E) devido à aceleração do r itm o de desm atam ento nos últ im os

dez anos m ais de 5 0 % do tota l or iginal da floresta am azônica

já se tornou área desert ificada.

2 8 ) ( I BFC - Oficia l de Prom otoria I – MP- SP - 2 0 1 1 ) No dia 2 4

de m aio de 2 0 1 1 , o Congresso Nacional aprovou o novo Código

Florestal após diversos em bates ent re as bancadas

am bientalista e ruralista . Acerca do Código Florestal brasileiro,

é incorreto afirm ar que:

a) O Código Florestal, em vigor desde 1 9 6 5 , reúne um conjunto

de le is que visam à preservação das florestas. Porém , ele não

foi seguido pela m aioria dos produtores rurais. Est im a- se que

9 0 % estejam em condições irregulares. O principal objet ivo das

m udanças é regularizar a situação desses produtores.

b) Fica, pelo novo Código, inst ituído que as APPs ( Áreas de

Proteção Perm anente, que é a proteção da vegetação original)

em m argens de r ios será de 3 0 m em rios de até 1 0 m de

largura.

c) O novo Código prevê a cont inuidade de at ividades agrícolas

nas APPs.

d) O novo Código obriga o reflorestam ento por espécies

originais das áreas desm atadas, m esm o aquelas ocorr idas até

julho de 2 0 0 8 .

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2 9 ) ( FCC - Escriturár io- Banco do Brasil - 2 0 1 1 ) Após sem anas

de debates, a Câm ara dos Deputados aprovou ( m aio de 2 0 1 1 ) o

texto da reform a do Código Florestal. Um dos pontos polêm icos

do novo texto é a

( A) inst ituição de um a am pla reform a agrária a part ir de 2 0 1 2 .

( B) elevação dos im postos para os que cult ivam cana para

produção de etanol.

( C) flexibilização da ocupação dos solos em áreas com o as

várzeas dos r ios.

( D) ext inção dos m inifúndios im produt ivos em áreas

densam ente povoadas.

( E) expressa proibição de venda de terras na Am azônia para

grupos est rangeiros.

3 0 ) ( FCC - Escriturár io- Banco do Brasil - 2 0 1 1 ) O I BAMA

( I nst ituto Brasileiro do Meio Am biente e dos Recursos Naturais

Renováveis) concedeu ontem ( 2 6 / 0 1 / 2 0 1 1 ) a licença para a

instalação do canteiro de obras da usina, no Pará. O

licenciam ento, esperado desde m eados do segundo sem estre

do ano passado, era fundam ental para que a usina pudesse sair

do papel. Caso a licença não fosse dada agora, o consórcio

construtor perderia a cham ada janela hidrológica, época antes

das chuvas na Região Norte, e o início das obras da usina ter ia

que ser adiado para 2 0 1 2 , at rasando o t rabalho em cerca de um

ano.

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( Adaptado de ht tp: / / clippingm p.planejam ento.gov.br)

O nom e da usina que será construída no Pará é:

( A) Santo Antonio.

( B) Jupiá.

( C) Furnas.

( D) Belo Monte.

( E) I ta ipu.

3 1 ) ( UNEAL) O conceito de Desenvolvim ento Sustentável parte

do princípio de que

a) para sustentar o consum o da população m undial, a

destruição do m eio am biente deveria ser cont ida nos países

pobres.

b) o atendim ento às necessidades básicas das populações, no

presente, não deve com prom eter os padrões de vida das

gerações futuras.

c) o padrão básico de vida populacional tem esgotado os

recursos naturais e a a lternat iva seria rever o m odo de viver

nas grandes cidades.

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d) o desenvolvim ento industr ia l deve dim inuir , adaptando um

novo m odo de vida às gerações atuais e ot im izando o uso de

produtos artesanais.

e) a dim inuição da ret irada de recursos naturais renováveis e

não renováveis buscam estabelecer novas form as de convívio

com o m eio agropecuário.

3 2 ) ( PUCRS) Na cont radição ent re a sociedade indust r ia l e o

m eio am biente, surge a necessidade de acordos m undiais,

sem pre polêm icos, pois denotam a desaceleração do

crescim ento econôm ico para preservar o m eio am biente. Um

dos acordos que alertou o m undo e representou um m om ento

chave da agenda am biental foi a ECO 9 2 , no Rio de Janeiro.

Entre as preocupações desse encontro, estava

a) a ideia de que o controle da natalidade seria um a saída para

evitar desgastes am bientais, pois quanto m ais gente m aior o

consum o industr ia l.

b) a convicção de que os países pobres precisavam de ajuda

para gerir suas florestas, pois não t inham condições de evitar o

desm atam ento e as queim adas.

c) o conceito de desenvolvim ento sustentável, que com preendia

o uso de elem entos naturais som ente em determ inados lugares

do globo, pois isso representaria um equilíbr io am biental.

d) a condenação à discrim inação com ercial, com a proposição

de acordos de cont role ent re a produção e o com ércio,

envolvendo países r icos e pobres, pois isso representaria um

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desgaste am biental equivalente, ou seja, os que m ais

com ercializam poderiam desgastar m ais o m eio am biente.

e) a geração de um t ratado global referente aos Princípios para

a Adm inist ração Sustentável das Florestas, pois, se este

princípio fosse seguido, seria a lcançado o consenso entre

conservação, m anejo e desenvolvim ento sustentável de todos

os biom as florestais.

3 3 ) ( UFC) A part ir de 1 9 7 0 , surge um a preocupação com os

problem as am bientais decorrentes do m odelo econôm ico

adotado pelos países capita listas. Desde então, a Organização

das Nações Unidas ( ONU) vem realizando conferências com os

objet ivos de debater questões sobre o desenvolvim ento e o

m eio am biente e de apresentar soluções que possam dim inuir

os im pactos am bientais no planeta.

Sobre essas conferências e as propostas apresentadas, assinale

a a lternat iva correta.

a) Na Conferência de Estocolm o, na Suécia, em 1 9 7 2 ,

discut iram - se duas propostas sobre o desenvolvim ento e o

m eio am biente: a do Desenvolvim ento Zero e a do

Desenvolvim ento a Qualquer Preço. Essa conferência significou

a pr im eira tentat iva m undia l de equacionam ento dos problem as

am bientais.

b) Na ECO- 9 2 , a part icipação dos Estados Unidos foi louvável ao

assinar o Acordo I nternacional da Biodiversidade e da

Convenção sobre Mudanças Clim át icas. Os Estados Unidos

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passaram , assim , para a história da hum anidade com o

verdadeiros defensores da boa qualidade de vida no planeta.

c) Na ECO- 9 2 , no Rio de Janeiro, foi redigida a Carta da Terra

ou Declaração do Rio ( Agenda 2 1 ) , que at r ibuiu aos países

pobres a m aior responsabilidade pela conservação do m eio

am biente e estabeleceu m etas para a preservação da

biodiversidade e para a dim inuição da em issão de gases na

atm osfera.

d) O m odelo econôm ico proposto está fundam entado no

conceito de desenvolvim ento sustentável, segundo o qual o

m eio am biente deve ser intocável e o atendim ento às

necessidades do presente devem garant ir às gerações futuras a

possibilidade de sat isfazerem suas próprias necessidades.

e) Em 1 9 8 3 , a ONU organizou a Com issão Mundial para o Meio

Am biente e o Desenvolvim ento com a tarefa de realizar um

am plo levantam ento sobre o tem a. As conclusões foram

sintet izadas no docum ento cham ado de Protocolo de Kyoto,

publicado em 1 9 9 7 , no qual se int roduz o conceito de

desenvolvim ento sustentável.

3 4 ) ( UESPI ) Na Geografia Econôm ica vem sendo em pregada,

com certa freqüência, a expressão “Desenvolvim ento

Sustentável”. Com relação a esse tem a, assinale a única

alternat iva incorreta. O Desenvolvim ento Sustentável:

a) é o desenvolvim ento capaz de suprir as necessidades da

geração atual sem com prom eter a capacidade de atender às

necessidades de gerações futuras.

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b) para ser a lcançado, necessita de um planejam ento e do

reconhecim ento de que os recursos naturais são infinitos, m as

a população cresce em progressão geom étrica.

c) propõe qualidade em vez de quant idade, pela redução de

m atérias- prim as e de produtos e pela defesa da reut ilização e

da reciclagem .

d) busca conciliar desenvolvim ento econôm ico com a

preservação am biental e , tam bém , prom over o fim da pobreza.

e) objet iva a sat isfação das necessidades básicas da população

e a solidariedade para com as gerações futuras.

3 5 ) ( UECE) Tratando- se de assuntos pert inentes às m udanças

clim át icas, aquecim ento global e desenvolvim ento sustentável

e out ros tem as relacionados ao equilíbr io global, assinale a

afirm ação verdadeira .

a) O desenvolvim ento sustentável é um processo exclusivo de

crescim ento econôm ico sem im plicações na m elhoria das

condições sociais.

b) O aquecim ento global m ot ivado pelo efeito estufa decorre da

em issão de gases e aum ento da concentração de CO2 na

atm osfera, cont r ibuindo para as m udanças clim át icas.

c) As m udanças que se pronunciam não tenderão a repercut ir

na ocorrência de t ransgressões ou de regressões m arinhas.

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d) O desenvolvim ento sustentável requer, de m odo exclusivo, a

preservação da natureza e a intocabilidade e m anutenção da

qualidade dos recursos naturais.

3 6 ) ( Cespe – I BAMA – 2 0 1 3 ) O Congresso Nacional não

aprovou um Código Florestal totalm ente novo, haja vista que o

anter ior , datado de 1 9 6 5 , não foi totalm ente revogado. Desse

código, perm aneceram em vigor, por exem plo, os tópicos

relat ivos à ocupação de terras indígenas.

3 7 ) ( Cespe – I BAMA – 2 0 1 3 ) Mesm o com a aprovação de um

novo Código Florestal, as divergências entre am bientalistas e

ruralistas perm aneceram , e o debate prosseguiu. Esse fato

levou o governo federal a editar um decreto regulando a

recom posição de áreas de proteção perm anente.

3 8 ) ( Cespe – I BAMA – 2 0 1 3 ) Um a das conquistas da Rio+ 2 0 foi

o estabelecim ento de um processo intergovernam ental sobre os

objet ivos do desenvolvim ento sustentável global, a ser

acordado pela Assem bleia Geral das Nações Unidas.

3 9 ) ( Cespe – I BAMA – 2 0 1 3 ) Essa conferência foi m arcada

pela assinatura da Agenda 2 1 , em que vinte e sete pr incípios

relat ivos ao desenvolvim ento sustentável foram assum idos por

todos os Estados- m em bro presentes.

4 0 ) ( Cespe – I BAMA – 2 0 1 3 ) O governo brasileiro, sob o influxo

da Rio+ 2 0 , inst ituiu, por le i, a Polít ica Nacional de Mudanças

Clim át icas, que estabelece para o país m etas de redução de

suas em issões de CO2 até o ano de 2 0 2 0 .

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1 0 . Gabarito

1 – e 2 – e 3 – c 4 – e 5 – c

6 – e 7 – e 8 – c 9 – e 1 0 – c

1 1 – c 1 2 – e 1 3 – e 1 4 – e 1 5 – c

1 6 – c 1 7 – e 1 8 – c 1 9 – c 2 0 - e

2 1 - e 2 2 - c 2 3 - c 2 4 - e 2 5 - e

2 6 - c 2 7 - c 2 8 - b 2 9 - c 3 0 – d

3 1 - b 3 2 - e 3 3 - a 3 4 - b 3 5 - b

3 6 - e 3 7 – c 3 8 - c 3 9 - e 4 0 - e

 

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