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Curso de enfermagem 7º período Processos criativos e inovações em enfermagem Profº. Julio 1

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Page 1: Curso de enfermagem 7º período Processos criativos e inovações em enfermagem Profº. Julio 1

Curso de enfermagem 7º período

Processos criativos e inovações em enfermagem

Profº. Julio

1

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ENGENHARIA CLÍNICA

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• A evolução crescente da tecnologia nas últimas décadas levou a Engenharia de saúde a atuar também no desenvolvimento de instrumentos para uso específico e na sua utilização adequada em ambiente hospitalar (Engenharia Clínica).

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ENGENHARIA CLÍNICASurgimento da Atividade

• Década de 60 nos EUA: aumento da complexidade dos equipamentos.

• Primeiras atividades: rotinas de manutenção, treinamento em operação e segurança elétrica.

• Aplicação da tecnologia nas soluções dos problemas clínicos.

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SEC SEC

Serviço de Engenharia ClínicaServiço de Engenharia Clínica

SECSEC

FornecedorFornecedor

AdministradorAdministrador

UsuárioUsuário

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EXEMPLO DA EVOLUÇÃO DOS EQUIPAMENTOS

DE ANESTESIA

Vaporizador Universal

Fluxômetro de Oxigênio

Balão

Canister para Cal Sodada

Máscara

Circuito das Vias Aéreas

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Principais Atividades da E.C

• Participação em projetos e no processo de avaliação, seleção e incorporação de novas tecnologias

• Testes de aceitação

• Treinamento e assessoramento dos usuários

Page 9: Curso de enfermagem 7º período Processos criativos e inovações em enfermagem Profº. Julio 1

• Manutenção preventiva e corretiva

• Controle da qualidade (calibração, aferição, adequação à legislação)

• Modificação e inovação

• Desativação

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•Inventário

•Desenvolvimento e apoio à pesquisa biomédica

•Instalação de equipamentos

•Avaliação de equipamentos

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• Acompanhamento de serviços de terceiros

• Gerenciamento do risco - Tecnovigilância

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GERENCIAMENTO DO RISCO TECNOVIGILÂNCIA

• Há risco no ambiente hospitalar.

• Para o adequado gerenciamento do risco deve haver manutenção e análise de falhas.

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• Fatores: complexidade e densidade de equipamentos; custos.

Um antigo preceito:

testar o equipamento antes do uso.

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Você sabia ? ? ? ? ?

• EUA 1983 = 1 milhão de incidentes com prejuízo na

área hospitalar = 200 mil envolveram alguma forma

de negligência.

• EUA 1989 = uso intensivo dos equipamentos

médicos ocasionou aproximadamente 10 mil

acidentes, com saldo de 1 mil mortes.

• Suécia 1984 / 85 = 306 equipamentos causaram

acidentes fatais = 21% manutenção, 26% uso

indevido e 46% problemas de desempenho.

T e c n o v i g

i l â n c

i a !

T e c n o v i g

i l â n c

i a !

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SITUAÇÃO TÍPICA DE RISCO

BISTURI ELÉTRICO

Potência até 360 W

Densidade de corrente: risco de queimaduras

Danos podem passar despercebidos durante a cirurgia

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RISCO HOSPITALAR REPERCUSSÕES

• Financeiras: custos relativos a efeitos causados ao paciente; custas judiciais.

• Patrimoniais: danos a infra-estrutura e equipamentos.

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• Imagem: reputação do hospital na comunidade.

• Legais: mal-prática médica; demandas judiciais movidas por familiares e visitantes.

Page 18: Curso de enfermagem 7º período Processos criativos e inovações em enfermagem Profº. Julio 1

CENÁRIO ATUAL

• Forte pressão dos custos; defasagem

cambial; inflação no segmento da saúde

• Mercado competitivo

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• Foco no cliente (Quem é o cliente?)

• Preço dos serviços (Quem determina?)

• Produção e produtividade

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IMPORTÂNCIA DO GERENTE DE RISCO

• Articulador e executor do programa.

• Interface entre a direção do hospital,

corpo funcional, fornecedores e ANVISA.

• Estimulador e incentivador do grupo de

trabalho.

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TECNOVIGILÂNCIAINVESTIGAÇÃO & NOTIFICAÇÃO

EVENTOADVERSO

Operador

ProdutoFunçãoDesenhoManutenção

PacienteEstabelecimento

Processos

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Treinamento – Capacitação - Qualificação

Operação e Manutenção AdequadaOperação e Manutenção Adequada

OperaOperacionalcional

Manual de Operação

TécnicoTécnico

Manual Técnico

Treinamento ContinuadoTreinamento Continuado

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PLANEJAR / DESENVOLVER

CORRIGIR / PREVENIR

VERIFICAR

IMPLEMENTAR

Sistema de Qualidade PDCA

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Auditoria Periódica

• Conformidade com os manuais (POP’s)• Conteúdo da informação• Satisfação do(s) Cliente(s)

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CASO 1: CENTRÍFUGA

Descrição do Evento

Uma das caçapas quebrou-se durante a centrifugação.

O tubo com a amostra de sangue foi lançado como um projétil.

Outras caçapas se quebraram.

O gabinete foi destruído.

O operador foi atingido com sangue.

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CASO 1: CENTRÍFUGA

Recomendação

Todo o gabinete de

centrífuga deve ser resistente

o suficiente para impedir que

tubos ou amostras sejam

lançados no ambiente em

caso de defeito no rotor ou

erro de operação.

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CASO 2: INCUBADORA

Descrição do EventoMicrocontrolador do aparelho “trancou” durante a operação.Mostradores digitais do painel permaneceram inalterados, sugerindo operação normal.Sistema de aquecimento parou de funcionar; hipotermia.Não ocorreu nenhum alarme.

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CASO 2: INCUBADORARecomendação

Alterar o projeto da incubadora.

O equipamento deve alarmar

quando o microprocessador

“trancar”.

Alterar ou melhorar a

resistência mecânica do botão

de inibição de alarme.

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CASO 3: BOMBA DE INFUSÃO

Descrição do Evento

Mais de uma marca de bomba de infusão utilizada numa mesma UTI.

Auxiliar coloca o equipo de uma marca diferente do modelo da bomba em uso no paciente.

Infusão alterada.

Recomendação

Não empregar mais de um tipo de bomba de infusão numa mesma unidade.

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CASO 4: VAPORIZADOR CALIBRADO

Descrição do EventoContrato de comodato de vaporizador calibrados com o fornecedor dos halogenados.Suspeita de consumo excessivo de halogenado no centro cirúrgico.Leituras das concentrações acima das indicadas no dial do vaporizador.RecomendaçãoContatar o fornecedor.Instituir programa de controle dos vaporizadores e halogenados

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Oportunidades de Melhoria no Atendimento

• Liberação de equipamento p/ manutenção• Conhecimento técnico da manutenção• Melhora no fornecimento de informação• Compras planejadas• Diminuir as exceções• Melhorar a comunicação intersetorial

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• Existem 16 milhões de hipertensos no pais.

• 51% dos aparelhos de pressão dos consultórios estão descalibrados.

• 56% dos aparelhos de pressão dos hospitais estão descalibrados.

Reflexão

Segundo reportagem exibida no Jornal Nacional

... quais os custos e as possíveis conseqüências para um ... quais os custos e as possíveis conseqüências para um hospital, um sistema de saúde ou para a população ?hospital, um sistema de saúde ou para a população ?