da escola pÚblica paranaense 2009 - … · foto 03 aparato pronto da ... idéias de aristóteles,...

37
O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE 2009 Produção Didático-Pedagógica Versão Online ISBN 978-85-8015-053-7 Cadernos PDE VOLUME I I

Upload: vominh

Post on 12-Nov-2018

215 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOSDA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE

2009

Produção Didático-Pedagógica

Versão Online ISBN 978-85-8015-053-7Cadernos PDE

VOLU

ME I

I

1

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL

Fundação Universidade Estadual de Maringá

MATERIAL DIDÁTICO: UNIDADE DIDÁTICA

ÁREA: Física

NOME DO PROFESSOR PDE: Newton Teruaki Mitugui Nihi

NOME DA ORIENTADORA: Profª.Drª. Polônia Altoé Fusinato

2010

2

1. IDENTIFICAÇÃO

1.1 ÁREA: Física

1.2 PROFESSOR PDE: Newton Teruaki Mitugui Nihi

1.3 PROFESSORA ORIENTADORA: Profª.Drª. Polônia Altoé Fusinato

1.4 IES VINCULADA: Universidade Estadual de Maringá

1.5 NRE: Maringá

1.6 ESCOLA DE IMPLEMENTAÇÃO: Instituto de Educação Estadual de Maringá

1.7 PÚBLICO OBJETO DA INTERVENÇÃO: Alunos das séries iniciais do Ensino

Médio e/ou Técnico em Administração e Formação Docente.

1.8 PROJETO: PDE 2009

3

2. TEMA DE ESTUDO DA INTERVENÇÃO:

CONSERVAÇÃO DA QUANTIDADE DE MOVIMENTO

3. TITULO:

MECÂNICA NEWTONIANA USADA NA COMPREENSÃO DE COLISÕES

AUTOMOTIVAS

4. MATERIAL DIDÁTICO SELECIONADO:

UNIDADE DIDÁTICA

MARINGÁ – 2010

4

SUMÁRIO

01. INTRODUÇÃO _________________________________________________ 06

02. JUSTIFICATIVA ________________________________________________ 09

03. OBJETIVOS __________________________________________________ 10

04. ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO ___________________________ 13

05. CRONOGRAMA ________________________________________________14

07. ATIVIDADE 1 __________________________________________________ 14

08. ATIVIDADE 2 __________________________________________________ 20

09. ATIVIDADE 3 __________________________________________________ 24

10. ATIVIDADE 4 __________________________________________________31

11. LINKS _______________________________________________________ 31

12. AVALIAÇÃO __________________________________________________ 32

13. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS ________________________________ 33

14. ANEXO - QUESTIONÁRIO _______________________________________ 34

SELEÇÃO DE FIGURAS

FIGURAS 1; 2; 3; 4; relativos a atividade 1 _______ ____________________ 18

FIGURAS 5; 6 ___________________________________________________ 19

FIGURAS 7 e 8 desenhos ilustrativo da atividade 2 ______________________ 21

FIGURAS 09 e 10 desenhos da rampa da atividade 3 ____________________ 26

FIGURA 11 colisão frontal dos carrinhos caso 2 ________________________ 27

FIGURA 12 colisão frontal caso 3 ____________________________________ 27

FIGURA 13 colisão com carrinhos de massas diferentes caso 1 ____________ 28

5

FIGURA 14 colisão com carrinhos diferentes caso 2 _____________________ 28

FIGURA 15 colisão com carrinhos diferentes caso 3 _____________________ 28

FIGURA 16 questão 1 do questionário ________________________________ 34

FIGURAS 17 e 18 questão 4 do questionário ___________________________ 34

FIGURA 19 questão 8 do questionário ________________________________ 35

FIGURA 20 questão 9 do questionário ________________________________ 35

FIGURA 21 questão 11 do questionário _______________________________ 36

FIGURA 22 questão 14 do questionário _______________________________ 36

SELEÇÃO DE FOTOS

FOTOS 01 e 02 moldes e modelo do material a ser construído ativ. 2 ________ 21

FOTO 03 aparato pronto da atividade 2 _______________________________ 21

FOTO 04 material do aparato da atividade 2 ____________________________21

FOTOS 05 e 06 carrinhos e esferas para atividade 3 _____________________ 25

6

5. INTRODUÇÃO

É permanente o interesse dos professores em criar novas atividades

metodológicas atraentes para tentar despertar o interesse dos jovens pelo

aprendizado. Nossa escolha por realizar um trabalho sobre colisões foi devido à

influência que o tema exerce sobre a maioria da coletividade e por envolver uma

enormidade de informações a respeito do conteúdo da mecânica disponível para

Ensino Médio.

O objetivo é oferecer ao professor opções para que possa, dentro do

conteúdo ministrado, abordá-lo como recurso que possibilite tornar as aulas mais

participativas e interessantes para os alunos.

A preocupação existente entre os colegas em verificar meios que promovam

motivação em nossos educandos é o que nos estimula na esperança de alcançar

nosso objetivo.

Consciente da necessidade de um trabalho de pesquisa que possa auxiliar a

compreender alguns fatos verificados diariamente em nosso cotidiano, pretende-se

investigar as grandezas físicas presentes em um acidente automobilístico (batida de

carro), cada vez mais freqüentes em nossas cidades. Culturalmente, como de hábito

a curiosidade faz com que nós nos tornemos um pseudo-perito fazendo cálculos de

grandezas físicas utilizando nosso senso comum. Entendemos que é um assunto

discutível para todos os alunos, onde muito conhecimento de Física pode ser

extraído. Nesse sentido, Gil Perez diz que:

[...] pesquisa denota condição favorável das pré-concepções dos alunos ou do interesse pelas propostas construtivistas. “Surpreendeu-me sempre que os professores de Ciências, mais que os outros, não compreendam que não se compreende(...). Não refletiram sobre o fato de que o adolescente chega à aula de Física com conhecimento empíricos já constituídos: trata-se, assim precisamente de mudar de cultura experimental, de derrubar obstáculos já acumulados pela vida cotidiana”. (DANIEL GIL PEREZ, 1998, p. 27)

7

Qualquer estudo sobre colisões traz uma significativa complexidade, por

envolver conceitos físicos nem sempre de fácil entendimento. Propomos buscar

subsídios para entendê-los, contando com a colaboração dos nossos alunos. Daniel

Gil Perez, educador e professor de Física, mostra que:

[...] o professor deverá saber valorizar as contribuições dos alunos, reformulando-as adequadamente, ter já pronta a informação pertinente para que os estudantes possam apreciar a validade de suas construções. (DANIEL GIL PEREZ, 1998, p. 50 e 51).

A aplicação do projeto será restrita as séries iniciais do Ensino Médio e

técnicos profissionalizantes, por serem os grupos que possivelmente apresentem os

maiores índices de abstrações dos conceitos científicos. Na aplicação pretende-se

desenvolver as atividades dando ênfase nos princípios de conservação de

momentum e energia e estarão firmemente baseado na experimentação e ancorado

em informações disponíveis em textos encontrados em livros didáticos, sites de

buscas e seleções de links sintetizados e avaliados previamente pelos professores.

Os conceitos de conservação da energia, conservação da quantidade de

movimento, aplicados nos casos de colisão entre veículos é muito complexo e

envolve inúmeras considerações a serem analisadas. Inicialmente, antes de expor

os princípios de conservação, faremos uma realimentação dos conceitos físicos

básicos, caso contrário o grau de dificuldades dos alunos serão maiores se não

fizermos uma revisão das partes. Como dizia Blaise Pascal, no século XVII: “Não se

pode conhecer as partes sem conhecer o todo, nem conhecer o todo sem conhecer

as partes”.

No cotidiano escolar, precisamos entender que o aluno é uma pessoa que

precisa de ajuda e necessita da contribuição do professor para desempenhar a

criatividade e desenvolver sua consciência crítica. Entendemos que isso é possível

por meio de reflexões e debates sobre um determinado tema em estudo, onde se

pode estabelecer critérios de avaliações que direcionem a escolha do seu modo de

agir.

Para dar sustentação, viabilidade e compreensão ao projeto é preciso mostrar

aos educandos que a Física pode ser estudada e compreendida de uma forma

diferente, como uma abordagem diferenciada daquela que em geral tem sido

8

adotada em sala de aula, isto é, de uma forma cartesiana ou “matematizada”,

deduzindo verdades de axiomas por cálculos algébricos.

Participando a alguns anos de um grupo de professores de Física do Ensino

Médio, orientados por profs. de Física da UEM, percebemos que é possível tornar o

Ensino de Física mais ativo utilizando recursos experimentais, tecnológicos,

eletrônicos, vídeos e multimídia. É interessante também a inclusão de história e

filosofia da ciência, de forma adequada às necessidades dos alunos, possibilitando

uma melhor compreensão da mudança ocorrida na ciência ao longo do tempo.

As atualizações científicas habituais feita pelos professores de Física da rede

pública sob a orientação docente de professores de Física da UEM têm contribuído

significativamente para solucionar dificuldades e necessidades pedagógicas de suas

comunidades escolares. Os resultados são detectados pelas avaliações constantes

realizados em sala de aula. Esta parceria é um estimulo constante para que o

professor de Ensino Médio busque incansavelmente novas formas de interação com

seu aluno, objetivando sua participação na construção de seu saber.

9

6. JUSTIFICATIVA

Este Plano de Trabalho Docente pretende proporcionar ao aluno a

oportunidade de entender a Física como uma ciência. Mostrar que é possível

estudar e compreender os conceitos Físicos presentes em fatos comuns de nosso

cotidiano. Verificar também que a Física por ser uma ciência da natureza pode ser

trabalhada pelo professor, em parceria com seu aluno, provocando uma interação

prazerosa e contributiva. Pretende-se criar mecanismos que possa despertar

curiosidade por conteúdos básicos da Mecânica Clássica, onde procuraremos

trabalhar de forma lúdica utilizando recursos disponíveis na mídia.

A necessidade para definir criminalisticamente e estabelecer como ocorrem

certas colisões automotivas, nos impulsiona a utilização de instrumentos

encontrados na Mecânica Clássica, como método científico coerente nas deduções

prováveis das circunstâncias dos acidentes.

Existem alguns princípios fundamentais que devem ser conhecidos por todos

os Peritos. São a observação, análise, interpretação, descrição e documentação.

Porém, quando os alunos narram um evento, o fazem com minúcias,

detalhes, visto porque são atraídos por tramas trágicos, coisas de seres humanos, e

em nenhum momento passa pela mente deles que as deduções cheias de

criatividades estão relacionadas com a Mecânica Newtoniana.

É necessário que nós criemos situações, para que nesse projeto promova

uma ampla discussão e possamos passar o entendimento de que nesses eventos de

interações entre corpos diferentes estão envolvidos os Princípios Fundamentais da

Conservação de Momento e Conservação de energia.

10

7. OBJETIVOS Fazer com que os estudantes compreendam a evolução histórica dos principais

conceitos de movimento e suas causas a partir das idéias de Aristóteles, Galileu e

Newton.

Fundamentar os conceitos básicos necessários à compreensão das Leis de

Newton.

Dar ao aluno concepção de entendimento dos acontecimentos físicos causados

em colisões automotivas.

Dar explicações palpáveis, seguras às idéias que existem na mente do educando

sobre colisões. Idéias internalizadas com experiências vividas no cotidiano.

Fornecer mais uma alternativa, de como trabalhar a mecânica nos primeiros anos

possibilitando que o aluno tenha participação ativa nos encaminhamentos, através

de exposição e declarações feitas pelos próprios sobre suas experiências e

observações contidas em sua formação.

Conhecer e interpretar a natureza, como a Física que identifica as invariantes.

Por meio das Conservações, entender e prever movimentos e colisões na

natureza.

Fazer com que o aluno entenda a conservação de energia nas colisões

automotivas.

11

CONSERVAÇÃO DA QUANTIDADE DE MOVIMENTO LINEAR

A quantidade de movimento foi um conceito criado por Renée Descartes.

Em certo momento, ele explica que um corpo com certa velocidade e outro,

duas vezes maior, com metade da velocidade, tem a mesma quantidade de

movimento. Diríamos que uma partícula com massa m e velocidade 2v tem a mesma

velocidade de movimento que outra de massa 2m e velocidade v. Assim a

quantidade de movimento é uma função da massa e da velocidade, na qual, uma

velocidade menor deve ser compensada pela massa proporcional maior.

Algebricamente podemos escrever:

Quantidade de movimento = massa x velocidade

Para apoiar essa idéia, ele contava com os resultados obtidos em supostas

experiências com colisões, nas quais verificou que a soma das quantidades mv dos

objetos que colidem permanece a mesma antes e depois da colisão.

Gottfried Leibniz, argumenta alguns anos depois que seria mais adequado

para medir o movimento de um corpo o produto mv2

Como a quantidade de movimento depende tanto da velocidade quanto da

massa, concluímos que, em se tratando de dois corpos num sistema isolado com

mesma quantidade de movimento, sendo um com mais massa do que outro, o que

.

Foi D’Alembert quem decretou empate nessa briga, que tanto uma quanto a

outra são “boas medidas”. Para o movimento de um corpo o mv2 está relacionado

com a ação de uma força ao longo do deslocamento no qual ele atua, e o mv está

relacionado com a ação da força ao longo do intervalo de tempo em que ela age.

ELIKA (pág. 78).

A quantidade de movimento é uma grandeza que possui a propriedade de ser

conservada num sistema isolado.

Sabemos que nas colisões há conservação da quantidade de movimento do

sistema. Isto é: no choque entre duas partículas A e B, as quantidades de

movimento de cada partícula variam, mas a quantidade de movimento do sistema se

conserva.

12

possui menor massa terá maior velocidade, e ocorre a conservação da quantidade

de movimento.

Para um choque frontal, podemos escrever a equação de conservação de

quantidade de movimento do sistema usando velocidades escalares, ou seja,

atribuindo um sinal algébrico às velocidades das partículas de acordo com a

orientação (positiva) definida para a trajetória.

Os choques são classificados em função da conservação ou não da energia

cinética do sistema. Quando a energia cinética do sistema imediatamente após o

choque é igual à energia cinética do sistema imediatamente antes do choque, ele

recebe o nome de choque perfeitamente elástico. Se as energias cinéticas do

sistema antes e após o choque forem diferentes, ele recebe o nome de choque não-

elástico.

No Ensino Médio o assunto acerca das leis de conservação é abordado com

uma visão quase sempre puramente teórica. Contudo, uma visão experimental, de

qualquer tópico em estudo, apresenta diversas sutilezas, principalmente ajudando a

despertar a curiosidade dos alunos e aguçando aspectos como o conhecimento da

ordem de grandeza dos parâmetros físicos envolvidos, a visualização que possibilita

a reprodutibilidade do aparato experimental, ou a caracterização da atividade lúdica.

Na realização proposta nesse trabalho, todos esses pontos são explorados.

Durante o desenvolvimento de cada assunto, para ilustrar e até mesmo

comprovar leis e princípios abordados, apresentaremos alguns vídeos ou citaremos

A

B VA VB

Antes do choque

A B VA

’ VB’

Depois do choque

13

os links antecipadamente selecionados, para que os alunos após assistirem-nos,

fazerem um verdadeiro debate com reflexões direcionados aos conteúdos previsto

pelo professor. Devemos perceber que aquilo que se vê, aliada ao lúdico, pode, sem

dúvida, servir como instrumento motivador no processo ensino e aprendizagem.

8. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS E RECURSOS DIDÁTICOS

Inicialmente à aplicação do projeto, será realizada uma abordagem através de

um questionário em anexo, com os alunos das séries iniciais do Ensino Médio e/ou

Formação Técnica e/ou Formação Docente, para constatar o grau de familiaridade

dos estudantes com os conceitos físicos básicos, requisitos fundamentais e

necessários nas compreensões dos desenvolvimentos experimentais de colisões.

Esse pré-teste composto de questões referente à Mecânica Clássica será

efetuado antes e posteriormente a aplicação do projeto. Essa pesquisa terá ao

mesmo tempo objetivo de verificação da aprendizagem com relação a execução

das atividades propostas.

A partir da análise do questionário, ferramenta que será utilizada para fazer a

abordagem de averiguações conceituais dos alunos, poderemos observar se

existirão dificuldades dos estudantes em reconhecerem as relações funcionais entre

as grandezas: força, massa, aceleração e velocidade e como serão expressos nas

equações matemáticas usadas nas leis de Newton. Diante da existência de grau

insuficiente, procuraremos sistematizar um trabalho de revisão dos conteúdos que

permita desenvolvermos nossas atividades.

Segue uma sequência de experimentos que favorecem uma aprendizagem

significativa sobre colisões analisadas mediante os princípios de Conservação de

Quantidade de Movimento e da Energia.

14

8.1 CRONOGRAMA DAS AÇÕES

ATIVIDADES ANO 2010

AGO SET OUT NOV

QUESTIONÁRIO 2ª quinzena 1ª quinzena

ATIVIDADE 1 2 aulas

ATIVIDADE 2 2 aulas

ATIVIDADE 3 2 aulas

ATIVIDADE 4 2 aulas 2 aulas

8.2. ATIVIDADE 1

Uma característica fundamental da colisão é que esta acontece em um

intervalo de tempo muito pequeno em relação às ações humanas; em um ou dois

décimos de segundo uma batida provoca seus danos mais sérios e visíveis.

As colisões têm também uma estreita ligação com a alta velocidade.

Especialmente para diminuir os riscos para quem dirige e estão sujeitos a

reações imprevisíveis e momentâneas, introduzimos uma experiência em que o

aluno possa sentir o fato de como reagir a um imprevisto.

Essa atividade permite avaliar e evidenciar o tempo de reação (como

acionamento dos mecanismos do veículo em caso de emergência), deslocamento,

referencial e também possibilita utilizar a função horária do MRUV.

No desenvolvimento dessa atividade é ideal que revisemos alguns conceitos:

15

8.2.1 VELOCIDADE

Sabemos que, durante a queda de um corpo, a velocidade aumenta e

podemos muito bem imaginar as conseqüências de um impacto contra o solo.

Porém ninguém imagina que a colisão horizontal possui as mesmas características,

e o que é pior, das muitas que ocorrem poderíamos evitar.

Cair de um muro de 1,6 m de altura é como bater de bicicleta contra um muro

a 20 km/h.

A velocidade é uma grandeza física vetorial que nos ajuda a entender o que

acontece com um veículo em movimento.

A partir do conhecimento da extensão de uma pista de Kart, por exemplo,

podemos discutir com os alunos e explorar: O que é velocidade? O que diz a

velocidade marcada no velocímetro? Como é possível comparar desempenhos e

velocidades? Que informação traz a velocidade média?

Para determinar o desempenho dos Karts, comparamos a distância percorrida

e o tempo para percorrer essa distância. Portanto essa grandeza é a velocidade

média. No entanto a velocidade não é a mesma em todo percurso, ela é maior nas

retas e menores nas curvas e ainda existe o momento da saída que se encontra em

repouso e aos poucos aumentando a velocidade assim acontece no momento em

que vai freando até parar. Assim em cada momento há uma medida de velocidade

que é registrada no velocímetro do kart, essa marca é a velocidade instantânea

8.2.3 SUGESTÃO PARA REFLEXÃO Para onde vai a energia mecânica em uma colisão?

• É preciso ter em mente que todos os corpos são feitos de moléculas. Quando

dois corpos se chocam ou se atritam, suas moléculas são postas em movimento.

Portanto a energia mecânica que supostamente desaparece, na verdade se

transfere às moléculas dos corpos que se chocaram ou se atritaram.

É importante saber o tempo de reação do indivíduo que está dirigindo?

• Para responder essa pergunta elaboramos esse experimento lúdico, que além

de mostrar a importância de como devemos estar atento ao dirigirmos, mostra

também o envolvimento físico da mecânica newtoniana, como velocidade, espaço,

16

massa, força gravitacional, referencial, energia potencial, energia cinética e

conservação de energia.

Revisando alguns conceitos para auxiliar a compreensão do desenvolvimento da

atividade:

8.2.4 ENERGIA POTENCIAL Todo objeto próximo à superfície da Terra é atraído para o centro de massa

do planeta. Essa atração é exercida pela força da gravidade que é considerada

constante.

Onde: = Força gravitacional

m = massa

= vetor aceleração da gravidade

O objeto parado (cabo de vassoura) que se encontra a uma altura h1, não tem

energia cinética. No entanto, se ele cair, e for amparado (seguro) na altura h2, a

força da gravidade da Terra realizará um trabalho, .

A energia que o cabo de vassoura possui em h1, é chamada enegia potencial,

ela vale:

Ep = Gh Para medir h, podemos fazer uma relação ao solo ou outra referência que nos

seja útil (referencial).

Portanto, a queda do bastão de madeira é devido a quantidade de energia

potencial “armazenada” nele, que começa a despender a medida que ele cai.

Quando deixamos cair o bastão ele terá adquirido uma velocidade , e estará

submetido a uma força constante

No instante que é seguro, cessa a queda, ele terá percorrido o seguinte espaço:

E terá adquirida uma velocidade: V = gt

17

O trabalho que realizamos nessa atividade é: Substituindo gt por V, obtemos: A essa função damos o nome de energia cinética do corpo. 8.2.5 ENERGIA CINÉTICA

Energia cinética é a energia associada ao movimento de um corpo. A energia

cinética de um corpo de massa m e com velocidade v, é dada pela expressão:

ou seja, quanto maior for a velocidade ou a massa do corpo, maior será a sua

energia cinética.

Como Energia Cinética é a capacidade que os corpos têm de realizar Trabalho por

causa do movimento, definimos trabalho como:

Trabalho da força resultante é igual a diferença da energia cinética final menos a

energia cinética inicial.

O que deduzimos:

8.2.6 ENERGIA MECÂNICA A Física não postula e descreve apenas a possibilidade de a energia passar

de uma forma para outra. Para ela uma lei fundamental da natureza garante que a

energia total transformada em determinado processo não se altera. Assim um atleta

na prova durante a corrida e o salto, desconsiderando o atrito com o ar e o solo, ela

seria igual a soma da energia potencial gravitacional com a cinética na altura

máxima atingida pelo atleta.

18

8.2.7 PROCEDIMENTO E RECURSOS Monte o aparelho conforme a ilustração:

Material necessário: a) Um cabo de vassoura

b) Dois pedaços de papelão recortados em formato circular.

c) Um rolo de fita adesiva.

Papelão 1 Papelão 2

Fig. 1

Fig. 2

Fig. 3 Fig. 4

19

8.2.8 PROCEDIMENTO:

• O aluno 1 segura a ponta do cabo de vassoura (A) e solta-o quando desejar.

• O aluno 2, com a mão encostada em (B) prepara-se para segurar.

• O aluno 2 segura o cabo de vassoura assim que o aluno (1) o soltar.

OBJETIVO: Determinar, aproximadamente, qual o seu “tempo de reflexo” que,

somado com o acionamento dos mecanismos do veículo, determina o “tempo de

reação”.

Aluno 1 segura...

0 cm

... aluno 2 se prepara para pegar

Aluno 1

0 cm

... aluno 2 segura

Papelão

∆S

Suba o papelão até a marca da mão do aluno

Fig 6 Fig 5

20

8.3 ATIVIDADE 2

Nos cursos de Mecânica Clássica, no Ensino Médio, o assunto acerca das

leis de conservação é abordado com uma visão quase sempre puramente teórica.

Contudo, uma visão experimental, ajuda a despertar a curiosidade dos alunos

tornando mais visível os parâmetros físicos envolvidos.

Na proposta de realizar um trabalho experimental que abordasse as leis de

conservação mecânica é que escolhemos o aparato experimental documentado no

link http://www.youtube.com/watch?v=MsGGKrmG8-c&feature=related

O experimental permite realizar colisões entre bolas de massas iguais e de

tamanhos diferentes.

Nesse aparato, demonstramos que existe uma relação simples entre o

alcance x e a posição angular do lançamento Ө. Portan to o acerto da bola na

cestinha depende dessa relação.

Utilizando bola de bilhar, promovendo uma colisão entre ambas, podemos

determinar a posição da queda, isto é o alcance x, usando-se leis de conservação

do momento linear e de energia mecânica. E para atendermos o aspecto experimental, abordaremos uma sequência

experimental: na figura 7, a bola 1 é suspensa como se fosse um pêndulo. A

segunda bola 2, fica em repouso conforme a figura.

De acordo com o ângulo de largada da bola 1, ocorrerá a colisão com a bola

2 com velocidades de impacto diferenciado, com isso teremos alcances também

variados.

Com a demonstração, ficará evidente para o aluno que existe a relação entre

o ângulo Ө e o alcance x.

A atividade constitui um modo de ver a grande quantidade de informações

significativa dos conceitos de Física. Por exemplo, A velocidade de um carro no

momento do impacto pode ser estimada se a distância (alcance) percorrida por seus

projéteis poderem ser determinada. Existem muitas dificuldades e impedimentos de

identificação da posição do projétil com relação a sua trajetória em seu movimento.

Mesmo assim, determinado o valor do ângulo o qual o projétil foi lançado estima-se

por aproximação a velocidade do carro.

21

No processo de construção da maquete foi realizado um tutorial que segue:

1ª etapa: Elaboração dos moldes, feito com cartolina e posteriormente construindo

um modelo com as medidas originais em isopor.

2ª etapa: construção do aparato definitivo.

As bolas de bilhar para serem usadas nas atividades, podem ser de mesmo

tamanho e massa ou de tamanhos e massas diferentes.

Fig 7 Fig 8

Foto 1 Foto 2

Foto 3 Foto 4

22

8.3.1 Agora atenção às explicações da fundamentação matemática:

A posição da bola 2 no momento que se choca com a bola 1, nessa altura

denominaremos de nível de referência (valor zero).

Valor de Y para qualquer valor de Ө. (1) Conservação da energia: (2) Logo, toda energia potencial é transformada em energia cinética.

A velocidade de lançamento da bola 1 após sofrer a colisão da bola 2:

V1 = V2 (colisão elástica) Em lançamento horizontal, tq (tempo de queda) O módulo do vetor velocidade (aponta horizontalmente) é dado por:

No momento em que a bola é abandonada a velocidade é zero.

Sendo o nível referencial zero, não temos energia potencial gravitacional.

23

Usando o tempo de queda livre tq da bola 1 , da altura H e L e do ângulo de largada

Ө, determinamos o alcance x.

Assim por exemplo: Se o pêndulo tiver 15 cm de comprimento, a altura H da bola 2

estiver a 33 cm de altura e o ângulo de lançamento for 60º, teremos o alcance de:

8.3.2 EXERCÍCIO PARA REFLEXÃO Uma esfera de massa m = 200 g presa a um fio de comprimento L = 0,08m é

abandonada na posição A. conforme a figura. No instante que a esfera passa pela

posição B, determine:

• Sua velocidade escalar.

• A intensidade da força de tração no fio.

• Considere g = 10 m/s2.

L A

B

A

B

Vo=0 L=0,08m

P

V T h=L

Nível de referência

24

Cálculo da velocidade escalar: Pela conservação da energia mecânica:

Cálculo da Tração:

A resultante entre e é a própria resultante centrípeta.

P = mg = 0,2 . 10 = 2 N

8.4 ATIVIDADE 3

Nessa etapa realizaremos exemplos de interação (colisão) entre modelos de

carrinhos de fácil análise e que permite um levantamento de uma série de

questionamentos acerca do evento. Para ser bem explorado e de custo bem

reduzido de acordo com a realidade de nossa clientela, procuraremos trabalhar com

materiais que possamos socializar com os alunos.

Procurando estabelecer alguns parâmetros que refletem a realidade dos

acidentes efetivamente ocorridos, tentaremos expressar com certa aproximação

através de exemplos experimentais com materiais lúdicos (carrinhos, esferas de aço

“rolemã”). Com esses detalhes passaremos que todo acidente de trânsito é um

fenômeno físico que se caracteriza pelo impacto entre pelo menos um veículo contra

um obstáculo, que pode ser um poste, uma pessoa ou outro veículo.

No momento da colisão, vestígios são deixados, tais como marcas de

frenagem e de derrapagem, marcas de atrito, sulcagem e também marcas utilizadas

para levantamentos jurídicos. Com essas informações

25

Reunidos os elementos que servirão para interpretações das grandezas

físicas elaboradas durante o percurso da aula experimental, chegaremos a uma

evidência aproximada de como ocorreu o acidente.

Uma característica fundamental dos acidentes de trânsito é a violência dos

choques.

Para simular semelhantes situações, produziremos trombadas com miniaturas

de carros a fim de estudar os parâmetros físicos envolvidos que possam ser

transportados em análise de colisões automotivas reais.

8.4.1 Material:

• Carrinhos do mesmo tamanho, mesma massa ou bem parecidos.

• Esfera de aço do mesmo tamanho, mesma massa ou bem parecidos.

• Bolinhas de vidro (gude), de vários tamanhos.

• Mãos bem firmes

• Pista orientada

8.4.2 Procedimento: Com a pista orientada colocada na sala de aula, realize as simulações com os

grupos de alunos.

8.4 (1º CASO) Com dois carrinhos iguais em tamanho forma e peso, utilizando a pista

previamente disponibilizada para a realização do experimento, faça um carrinho

bater no outro, parado um pouco à sua frente.

Para imprimir uma velocidade inicial aos carrinhos, pode-se construir uma

pequena rampa, ou improvisar com cadernos.

Foto 5 Foto 6

26

Sugestão para reflexão:

a. O que acontece ao carrinho da frente?

b. O que acontece ao carrinho de trás?

c. A velocidade do carrinho da frente é igual à que o outro tinha antes de bater nele?

Exemplo para reflexão: se a quantidade de movimento inicial do carrinho de

trás fosse igual a 100. E após a batida o carrinho ficasse com a quantidade de

movimento igual a 40. Quanto seria a quantidade do movimento do carrinho da

frente?

CARRO A CARRO B TOTAL

Antes 100 + 0 = 100

Depois 40 + X = 100

Se, 40 + x = 100, então x = 60

Fig 09 Fig 10

Tab 1

27

8.4 (2º CASO): Com os mesmos carrinhos, faça-os bater de frente, ambos com a mesma

velocidade.

Sugestão para reflexão:

a. O que acontece a cada carrinho após a batida?

b. A velocidade dos dois carrinhos é igual após sua colisão?

8.4 (3º CASO): Com os mesmos carrinhos, faça-os bater de frente estando um deles com

velocidade superior.

Sugestão para reflexão:

a. O que acontece com o carrinho mais veloz após bater?

b. E com o carrinho mais lento, o que acontece?

O QUÊ VAMOS EXPLORAR NESSA ATIVIDADE.....???

• Interpretar os resultados obtidos

• Comparar os resultados.

• Explicar as diferenças conseguidas em experimentos diferentes

• Interpretar a influência do sentido e da velocidade.

• Como explicar, que dois carrinhos com quantidades de movimento iguais, ao

bater e parar conserva essa quantidade de movimento?

• Interpretar os valores obtidos.

Fig 11

Fig 12

28

8.4 COLISÕES COM CARRINHOS DE MASSA DIFERENTES

8.4 (1º CASO): Utilizando dois carrinhos, sendo um sensivelmente mais pesado que o outro. Faça

com que o mais pesado colida com o outro parado a sua frente.

O que ocorreu com o carrinho?

8.4 (2º CASO): Agora inverta, faça o carrinho mais leve colidir com o mais pesado parado.

Conte o que aconteceu a cada um deles.

8.4 (3º CASO): Agora bata ambos os carrinhos de frente. Teste diversas velocidades para cada um

deles.

Relate o ocorrido com os veículos.

Fig 13

Fig 14

Fig 15

29

EXERCÍCIOS PARA REFLEXÃO 1. (Mackenzie-SP) Uma pequena esfera E1, de massa 100 g, é abandonada do

repouso A de um trilho altamente polido, deslizando até se chocar frontalmente

com uma esfera E2, de massa 300 g, inicialmente em repouso no ponto B.

O choque ocorre com coeficiente de restituição 1. Após o choque:

• Calcule a velocidade da esfera 1 durante o choque.

• Calcule a velocidade da esfera 2 após o choque.

• Calcule a velocidade da esfera 1 após o choque

• Na volta da esfera 1, determine a que altura ela sobe na pista.

m1 = 100 g = 0,10 kg

m2 = 300 g = 0,30 kg

h = 80,00 cm

g = 10 m/s2

e = 1

Cálculo de V1

Cálculo da velocidade da esfera 2 após o choque Conservação da quantidade de movimento no choque.

A partir do coeficiente de restituição, vem:

1

30

Somando as equações e

Calculando a velocidade da esfera 1 após o choque.

Substituindo em

Calculando a altura de h da esfera 1 na volta.

2. Um carrinho desce numa rampa de altura 0,30 m a partir do repouso e atinge a

base da rampa no solo. Supondo que 30% de energia mecânica é dissipada no

trajeto, determine a velocidade do carrinho ao chegar ao solo. Considere

g = 10 m/s2.

2 1

2

2

31

8.5 ATIVIDADE 4 Uso de vídeos, para que os educandos julguem e argumentem discutindo

com os colegas sobre o que foi observado no vídeo. Nesse momento o professor

colocará sugestões chamando a atenção dos alunos para algumas particularidades

que os conduzirá a uma resposta mais direcionada para a Física presente nas

cenas.

Segue algumas sugestões de links para discussões em grupo: Acidente do Ayrton Senna

http://www.youtube.com/watch?v=HrBZhNnqRCA&feature=related

Missão Marte

http://www.youtube.com/watch?v=C9SDpXMbVsw&feature=related

Titanic

http://www.youtube.com/watch?v=FWkM0iqcoKY&feature=PlayList&p=2F5070D1

338D3F67&playnext_from=PL&playnext=2&index=50

Sasha Cohen Bailarina do gelo

http://www.youtube.com/watch?v=sI-cbt1u1uc&feature=related

Acidente de Felipe Massa.

http://www.youtube.com/watch?v=ppPJyR5z1kk&feature=related

Colisão Elástica e Inelástica (acessado dia 14/07/2010)

http://www.youtube.com/watch?v=MsGGKrmG8-c

32

9. AVALIAÇÃO Serão feitas analises de cada situação apresentada pelos alunos na unidade

didática de trabalho. Embora sejam realizadas diversas discussões durante o

processo realizado, serão cobrados alguns comentários finais de cada um para ser

atribuído um conceito de caráter formal.

33

10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

TAKIMOTO, E., História da Física na Sala de Aula., ed. Livraria da Física, 2009.

AMALDI, U., Imagens da Física., ed. Scipione, 1995.

GREF- Instituto de Física da USP., Leituras de Física, Edusp, junho de 1998.

GREF, Física 1 Mecânica, Edusp, 2002.

NETO, O. N., RODRIGO, K., Dinâmica dos Acidentes de Trânsito, ed. Milennium 2009.

JUNIOR, F.R.; FERRARO, N.G.; SOARES, P.A.T,; Os Fundamentos da Física 1 mecânica, ed. Moderna, 2007.

KLEER, A. A.; THIELO, M. R.; SANTOS, A. C. K.; Caderno Catarinense de Física – UFSC, Vol. 14, Nº 2, Agosto 1997.

GASPAR, A.; Física Vol. Único , 2008

SANTOS, J. L.; BARROS,S. S.; X Simpósio Nacional de Ensino de Física, 1993 – Ensino de Física para o curso de Formação de professores de 1ª a 4ª séries do primeiro grau.

ALVES, C. V.; TERRAZZAN, E. A.; x Simpósio Nacional de Ensino de Física, 1993 – Força e Movimento.

http://www.aulasparticulares.org/material-de-apoio/fisica/mecanica/impulso-e-

quantidade-de-movimento

34

11. ANEXO QUESTIONÁRIO 1. Um jogador de bilhar dá uma tacada numa bolinha com o objetivo de colocá-la

numa caçapa. Marque qual das alternativas abaixo mostra a(s) força(s) que age(m) sobre a bolinha um pouco antes de chegar ao alvo. Despreze o atrito.

Você deve escolher uma resposta correta.

2. Se pegarmos uma folha aberta e outra exatamente igual porém amassada em

forma de bola e largando as duas ao mesmo tempo da mesma altura, num ambiente comum qual cairá primeiro? Explique.

3. Um menino pesa 40 kg e seu amigo 30 kg. Como eles se colocarão na gangorra

para mantê-la horizontal?

4. Um bloco de madeira e um balde com areia pendem livremente de uma polia estando ambos a uma mesma altura do solo (fig. 1). O bloco é então puxado para baixo e mantido na posição mostrada na (fig. 2). Soltando-se o bloco, assinale qual das afirmações abaixo é correta.

(a) O bloco sobe e o balde desce até voltarem à posição descrita na (fig. 1). (b) O bloco sobe e o balde desce até o balde tocar o solo. (c) O balde sobe e o bloco desce até o bloco tocar o solo. (d) O bloco e o balde permanecem na mesma posição. (e) O bloco e o balde oscilam em torno da posição mostrada na (fig. 1) até

pararem.

(a) (b) (c) (d) (e) (f)

Fig 16

Fig 17

Fig 18

35

5. O que acontece se você usando patins de roda, atira um objeto pesado para frente?

6. É correto afirmar que para andarmos para frente, fazemos força para trás?

7. Por que toda vez que se joga uma ola para o alto, ela sobe e acaba caindo?

8. Um homem e um garoto brincam de cabo de guerra. Na sua opinião, enquanto a corda está parada quem faz mais força o homem ou o garoto? Justifique.

9. Um patinador empurra uma parede. A força da parede sobre o patinador é maior, menor ou igual à força do patinador sobre a parede. Justifique.

10. De manhã você está atrasado e tem de correr para pegar o ônibus e ir para o

colégio. Sobre a mesa, junto ao pão e a manteiga, você tem café que acabou de ser coado, e, portanto, está muito quente, e oleite que acaba de sair da geladeira. Para poder sair mais depressa você:

a) Mistura um pouco de leite frio ao café e espera cinco minutos para que fique no ponto;

OU

b) Espera cinco minutos, para que o café esfrie e só então mistura o leite frio?

Fig 19

Fig 20

36

11. Um garoto passeando de bicicleta. Tente encontrar quantos eixos existe em sua bicicleta:

( ) 1 eixo. ( ) 2 eixos ( ) 3 eixos ( ) 4 eixos ( ) 5 eixos ( ) 6 eixos ( ) 7 eixos ( ) 8 eixos

12. Antes do disparo de um fuzil, tanto a quantidade de movimento do projétil como a do fuzil são iguais a zero, porque ambos estão parados ( = 0). Pode-se verificar experimentalmente que, depois do disparo, a quantidade de movimento do projétil é igual à do fuzil em intensidade e direção, mas tem sentido contrário. Isso significa que a soma desses dois vetores, em cada instante, igual a zero.

( ) CERTO ( ) ERRADO

13. No jogo de boliche, a pista por onde as bolas correm devem ser bem plana e lisa. Assinale a alternativa correta:

( ) Depois de lançada, a bola mantém a mesma velocidade até atingir o fim

da pista por ser ela lisa. ( ) O tipo de pista por ser lisa não influencia na velocidade da bola. ( ) O tipo de pista por ser lisa é porque não existe atrito. ( ) Depois de lançada, a bola diminui sua velocidade até atingir o fim da

pista por existir atrito. 14. Uma bolinha de aço está apoiada sobre um carrinho que possui uma superfície

muito lisa. Quando uma pessoa puxar o carrinho para a direita, a bolinha irá: ( ) Cair à direita do ponto A. ( ) Cair sobre o ponto A. ( ) Cair à esquerda do ponto A. ( ) Cair em local imprevisível.

Fig 21