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UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA - UFV
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
Brasil - Minas Gerais - Viçosa – 36 570 000 - (31) 3899-2740 - [email protected]
PROJETO PEDAGÓGICO
DO CURSO DE
ENGENHARIA DE AGRIMENSURA E CARTOGRÁFICA
VIÇOSA, 2008
SUMÁRIO
1- Apresentação 2- Princípios norteadores do projeto pedagógico 3- Justificativa 4- Histórico 5- Paralelo entre os cursos de Engenharia de Agrimensura e Engenharia
Cartográfica: 6- Concepção do curso de Engenharia de Agrimensura e Cartográfica
6.1- Nome do curso 6.2- Competências e habilidades 6.3- Perfil dos egressos 6.4- Atribuições profissionais
7- Proposta Curricular
7.1- Conteúdo Básico 7.2- Conteúdo profissionalizante 7.2- Conteúdos específicos 7.3- Projeto final, seminários e monografias 7.4- Estágio curricular 7.5- Atividades complementares
8- Infra-estrutura disponível
8.1- Recursos materiais: Laboratórios 8.2- Recursos humanos: Professores e técnico-administrativos
9- Infra-estrutura necessária 10- Sistema de avaliação do curso 11- Curso de Pós-graduação 12- Créditos
ANEXO I – Atribuições dos Engenheiros Agrimensores de acordo com a Resolução 1010/2005 do CONFEA
ANEXO II – Tabela de Atividades dos Engenheiros Agrimensores e Engenheiros
Cartógrafos segundo a Classificação Brasileira de Ocupações (CBO) do Ministério do Trabalho e do Emprego.
1- APRESENTAÇÃO
A Universidade Federal de Viçosa oferece desde 1976 o curso superior de
Engenharia de Agrimensura, reconhecido em 26/03/1979, de acordo o Decreto
Presidencial número 83.299. Nesse período, a grade curricular do curso passou por
diversas alterações, buscando sempre acompanhar o desenvolvimento científico e
tecnológico da área e propiciar aos alunos uma formação atualizada e condizente
com as necessidades do País.
O curso de Engenharia de Agrimensura na UFV vem oferecendo à população
brasileira, excelentes profissionais e cidadãos. Isso graças às condições oferecidas
pela UFV: uma ainda boa assistência estudantil, boas salas de aula, uma boa
biblioteca, bons laboratórios, bons professores, bons funcionários e um bonito e
agradável campus universitário. Obviamente, isso também se deve aos alunos que
aqui entram com sede de saber e lutam com muita força de vontade para superarem
suas dificuldades. Mas, como escreveu o poeta: “se muito o vale o já feito, mais o
vale o que será”. Mais vale o que deve e pode ser feito.
O contínuo avanço científico, tecnológico e jurídico impõe, hoje, alterações nas
competências e habilidades esperadas e até mesmo no título do profissional que
trabalha no processo de mapeamento de territórios.
A nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) – Lei número
9.394, de 20 de Dezembro de 1996 - apóia-se justamente na necessidade da
diversificação dos cursos superiores e na flexibilização dos projetos acadêmicos,
permitindo às Instituições de Ensino Superior (IES) a adaptação dos projetos
pedagógicos de seus cursos às respectivas naturezas institucionais, às realidades
regionais e às finalidades inerentes aos cursos.
O presente projeto pedagógico, após justificar a necessidade de um
profissional com formação em mapeamento, apresenta um histórico dos títulos a ele
atribuído no Brasil, desde o Império, e demonstra como, no curso de “Engenharia de
Agrimensura e Cartográfica” da Universidade Federal de Viçosa, o conjunto das
atividades previstas garantirá o perfil desejado e o desenvolvimento das
competências e habilidades esperadas para este profissional.
2- PRINCÍPIOS NORTEADORES DO PROJETO PEDAGÓGICO
A elaboração, bem como a execução, deste projeto tem como premissas
básicas os postulados da nova LDB, dentre os quais se destacam os seguintes:
• A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na
vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de
ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade
civil e nas manifestações culturais.
• A educação escolar deverá vincular-se ao mundo do trabalho e à prática
social.
• O ensino deve ser ministrado com base nos seguintes princípios: igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o
pensamento, a arte e o saber; pluralismo de idéias e de concepções
pedagógicas; respeito à liberdade e apreço à tolerância; gratuidade do
ensino público em estabelecimentos oficiais e valorização da experiência
extra-escolar;
• A educação, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de
solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do
educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação
para o trabalho.
• A educação superior tem por finalidade: estimular a criação cultural e o
desenvolvimento do espírito científico e do pensamento reflexivo;
estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em
particular os nacionais e regionais; prestar serviços especializados à
comunidade e estabelecer com esta uma relação de reciprocidade.
Os seres humanos fazem história transformando a natureza e neste processo
produzem a sua própria consciência e os novos conhecimentos. O processo de
produção da vida material, cultural e social identifica no cotidiano as necessidades
que precisam ser satisfeitas, o que permite afirmar que as necessidades humanas
são a essência do problema. A busca da satisfação dessas necessidades, do alívio
e da prevenção de sofrimentos, é o que provoca a reflexão, ativando o movimento
da consciência sobre o problema e produzindo o conhecimento que leva à sua
superação. Portanto, o enfrentamento dos problemas, além do que o senso comum
sugere, exige além de aplicações técnicas uma ação filosófica, pois a atividade
intelectual, necessariamente, precede a ação mecânica.
A formação humana é um processo por meio do qual os indivíduos tomam
consciência de si e das relações sociais a que estão sujeitos. Busca-se, assim, a
consciência da realidade com fundamentação teórica e instrumentação técnica,
objetivando a ação comprometida de ensinar para a realização de mudanças.
As práticas de educação não devem ser de adaptação à realidade tal e qual,
mas serem construções intelectuais que possibilitem a transformação requerida.
As práticas de ensino devem permitir uma interação com a pesquisa e a
extensão dentro do cotidiano da graduação e discussões e atividades do educando
junto à sociedade devem ser estimuladas e apoiadas. A integração à sociedade no
processo educacional é essencial e faz parte do princípio educativo não alienante.
Uma boa formação é construída com base numa estreita ligação entre a escola
e o dinamismo social. O Ensino e a pesquisa aplicada não podem estar
desconectados, afastados, distanciados das necessidades da sociedade. Quanto
maior a interação do graduando com os diferentes setores da sociedade através de
atividades extra-escolar, maior a capacidade da sociedade em reconhecer a sua
importância social.
A construção da verdadeira paz em uma sociedade livre, justa e solidária é que
deve estabelecer os objetivos de um processo educacional.
Finalmente, cumpre destacar que tais diretrizes se associam à premissa da
educação continuada, a qual firma o princípio de que a graduação superior é apenas
uma etapa do processo de ensino e aprendizagem e não o seu término.
Almeja-se com este projeto atender às necessidades da sociedade brasileira
com relação ao profissional da área de mapeamento.
3- JUSTIFICATIVA
Representar a superfície terrestre é um desafio para o ser humano desde as
épocas mais remotas. A necessidade do ser humano em conhecer, ocupar e
explorar o território é parte de sua evolução ao longo do tempo. No mundo moderno
o mapa é um elemento fundamental para a compreensão de um fenômeno espacial;
para o conhecimento, ocupação e exploração organizada, justa e sustentável da
superfície física da Terra. Mapas, mais do que instrumentos de segurança nacional,
são hoje instrumentos de desenvolvimento econômico e social sustentável. Além de
serem usados na segurança das fronteiras de um País, na divisão político-
administrativa e legal do território, são instrumentos que viabilizam o conhecimento
das riquezas de uma região, o equacionamento de problemas como a falta de
segurança pública, de moradias, de saneamento, de condições adequadas de
saúde, a má distribuição de alimentos, a injusta distribuição fundiária, a injusta
cobrança de impostos territoriais, a não realização da reforma agrária e a
degradação ambiental. O conhecimento do espaço físico viabiliza soluções eficientes
e racionais para os problemas de gestão política e gerenciamento técnico. Em todo
planejamento, seja em escala local, municipal, estadual, nacional, continental ou
mundial, deve-se levar em consideração a espacialização de todas as variáveis
envolvidas. Mapas são hoje fundamentais também na navegação terrestre. A
evolução tecnológica, ao facilitar o armazenamento e o uso de mapas, tem levado a
um aumento significativo da demanda por mapas digitais cada vez mais precisos e
confiáveis.
O mapeamento de um território é um processo que envolve técnicas de
medição, processamento, armazenamento, representação e análise de dados,
fenômenos e fatos pertinentes a diversos campos científicos, associados à superfície
terrestre. É um processo que envolve ciências como a geografia, topografia,
hidrografia, geodésia, metrologia, astronomia, fotogrametria, sensoriamento remoto e
a estatística, dentre outras. Obviamente cabe ao profissional que trabalha com tais
ciências e técnicas contribuir com desenvolvimento delas, dos instrumentos -
hardwares e softwares – e dos métodos. A sistematização do mapeamento dos
municípios, estados e País requer conhecimentos gerais e específicos que
possibilitem a ação a nível local sem perder de vista os objetivos globais. O processo
de mapeamento há muito requer profissionais com formação específica, e o
desenvolvimento científico e tecnológico tem evidenciado ainda mais essa exigência.
No Brasil, como no resto do mundo, a geração e divulgação de mapas
estiveram, até há pouco tempo, estreitamente ligadas, e até mesmo restritas, ao
meio militar e talvez por isso, em nosso País, os civis ainda valorizam pouco tal
atividade e o mapeamento é caótico, oneroso e impreciso. No Brasil importa-se de
tudo – hardwares, softwares e até mesmo livros e normas – relacionado com área. O
País, os Estados e os Municípios carecem de profissionais, que coordenem,
implantem e fiscalizem o mapeamento sistemático de seus territórios e contribuam
efetivamente para o desenvolvimento das geotecnologias.
No Brasil, os profissionais responsáveis pelo mapeamento do território
receberam diferentes denominações: Engenheiro Geógrafo, Agrimensor, Engenheiro
de Geodésia e Topografia e, atualmente, Engenheiro Agrimensor e Engenheiro
Cartógrafo. A seguir é apresentado um histórico dos cursos relacionados com a área
de mapeamento no País.
4- HISTÓRICO
Engenheiro Geógrafo e Engenheiro de Geodésia e Topografia foram títulos
conferidos aos profissionais que especializavam na geração de informações
geográficas e topográficas até 1980. Embora o título de “Agrimensor” remonte a
época do Império, somente a partir de 1957 é que foram criados os cursos de
Engenharia de Agrimensura e Engenharia Cartográfica.
A primeira escola para formação de Engenheiros Geógrafos Militares foi a
Academia Real Militar, criada por Carta Régia do Príncipe Regente D.João VI, de 04
de dezembro de 1810, que se originou da transformação da Real Academia de
Artilharia, Fortificação e Desenho, criada por Da.Maria I, em 17 de dezembro de
1792. Pelo Regulamento da Academia Real Militar, em 8 (oito) anos, os alunos
deveriam realizar: "Um curso regular de Ciências Exatas e de Observações, assim
como de todos aqueles que são aplicações das mesmas aos estudos militares e
práticos que formam hábeis Oficiais de Artilharia, Engenharia e ainda Oficiais da
classe de Engenheiros Geógrafos e Topógrafos, que possam também ter o útil
emprego de dirigir objetos administrativos de minas, de caminhos, portos, canais,
pontes e calçadas".
Em nove de outubro de 1880, com o Decreto número 3001, D. Pedro II
sanciona e manda que se execute a seguinte Resolução da Assembléia Geral:
“Art. 1º Os Engenheiros Civis, Geographos, Agrimensores e Bacharéis formados em mathematicas, nacionaes ou estrageiros, não poderão tomar posse de empregos ou commissões de nomeação do Governo sem apresentar seus títulos ou cartas de habilitação scientifica.
§ 1º Os títulos passados por escolas estrageiras ficam sujeitos às mesmas taxas que os da Escola Polytechnica.
§ 2º Os Engenheiros actualmente empregados na Côrte e províncias terão, aquelles tres mezes e estes seis para apresentar os seus diplomas. Art. 2º Ficam revogadas as disposições em contrario.”
Durante o Império, a Academia Real Militar foi atingida por diversas reformas
no ensino militar e de engenharia, tornando-se o embrião de escolas, algumas das
quais perduram até hoje.
Em 1890, com a proclamação da República, logo nos primeiros meses, foram
criadas a Escola Superior de Guerra e a Escola Astronômica e de Engenharia
Geográfica.
Em 1914, o Decreto nº 10.832, de 28 de março, faz uma nova reforma no
ensino militar, mantendo a formação de Engenheiros Geógrafos na Escola de
Estado-Maior.
Em 1930, o Decreto nº 19.299, de 05 de junho, cria o Instituto Geográfico
Militar, com sede na Fortaleza da Conceição (Rio de Janeiro) e subordinado ao
Serviço Geográfico Militar, tendo, em 1931, formado sua primeira turma de
Engenheiros Geógrafos, constituída de 14 Oficiais do Exército e 1 Oficial da
Marinha.
Em 1933, Getúlio Vargas, com o Decreto número 23.569, cria o Conselho
Federal de Engenharia, Arquitetura e Agrimensura - CONFEA.
Em 1940, o Instituto Geográfico Militar passou a chamar-se Escola de
Geógrafos do Exército.
Em 1941, a Escola de Geógrafos do Exército é incorporada á Escola Técnica
do Exército, com a designação de "Curso de Geodésia e Topografia".
Em 20 de maio de 1957 o governo de Juscelino Kubitscheck institui o curso
superior de Engenharia de Agrimensura - uma habilitação específica que tem sua
origem na área civil do curso de Engenharia – e confere a seu concluinte o título de
Engenheiro Agrimensor.
Em 1960, a Escola Técnica do Exército funde-se com o Instituto Militar de
Tecnologia, e passa a chamar-se de Instituto Militar de Engenharia (IME), mantendo-
se o "Curso de Geodésia e Topografia" com a mesma designação.
Em 1963, em Araraquara, SP, é estruturada a primeira escola de formação de
Engenheiros Agrimensores. O Curso é reconhecido por meio do Decreto 64.494, de
30.10.1968.
Em 1965, inicia-se, na Universidade Estadual da Guanabara, atual
Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), o curso de Engenharia Cartográfica, sendo reconhecido pelo Decreto 83.217, de 28 de fevereiro de 1979.
Em 1965, Carlos Braga Chagas, Coronel da Diretoria do Serviço Geográfico
do Exército, divulga o ‘Manual do Agrimensor’ com o objetivo de alertar as
autoridades para o estado embrionário dos trabalhos de Agrimensura, no Brasil,
quanto às especificações técnicas e às necessidades de coordenação e
planejamento dos mesmos visando a organização da carta cadastral.
Em 1966, Arthur da Costa e Silva assina a lei número 5.194, criando o
Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia – CONFEA.
Em 1973 entra em vigor a Resolução, do CONFEA, número 218 que
estabelece as atribuições dos Engenheiros Agrimensores, em seu artigo quarto, e
dos Engenheiros Cartógrafos, Engenheiros de Geodésia e Topografia e
Engenheiros Geógrafos, no artigo sexto.
Em 25/08/1975, o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da Universidade
Federal de Viçosa cria o primeiro curso de Engenharia de Agrimensura em uma
instituição federal; reconhecido pelo Decreto Presidencial número 83.299 de
26/03/1979.
Em 24/10/1975, o Conselho Universitário da Universidade Federal do Paraná
cria o primeiro curso de Engenharia Cartográfica em instituição federal; reconhecido
em 08/01/1982.
Em 1977, iniciam-se as atividades do curso de Engenharia Cartográfica na
Universidade Estadual Paulista (UNESP), Campus de Presidente Prudente.
Em 02/10/1980, o "Curso de Geodésia e Topografia" do Instituto Militar de
Engenharia passa a ser denominado ‘Curso de Engenharia Cartográfica’ e assim
não há mais no País cursos que formam Engenheiros Geógrafos ou Engenheiros de
Geodésia e Topografia.
Atualmente, existem no Brasil nove escolas que ministram o Curso Superior
de Engenharia de Agrimensura, sendo apenas quatro em instituições públicas, a
saber:
01- Universidade Federal de Viçosa - UFV (MG);
02- Universidade Federal de Alagoas - UFAL (AL);
03- Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro - UFRRJ (RJ);
04- Universidade Federal do Piauí - UFPI (PI);
05- Universidade do Extremo Sul Catarinense - UNESC (SC);
06- Faculdades Logatti de Araraquara - LOGATTI (SP);
07- Faculdade de Engenharia de Minas Gerais - FEAMIG (MG);
08- Faculdade de Engenharia e Agrimensura de Pirassununga - FEAP (SP) e
09- Escola de Engenharia de Agrimensura - EEA (BA).
Em Engenharia Cartográfica, atualmente existem os seguintes seis cursos de
graduação em instituições públicas:
01- Universidade Estadual do Rio de Janeiro – UERJ (RJ);
02- Universidade Federal do Paraná – UFPR (PR);
03- Universidade Estadual Paulista – UNESP, campus de Presidente
Prudente (SP);
04- Universidade Federal do Pernambuco – UFPE (PE)
05- Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS (RS) e
06- Instituto Militar de Engenharia – IME (RJ).
5- PARALELO ENTRE OS CURSOS DE ENGENHARIA DE AGRIMENSURA E CARTOGRÁFICA:
A fim de fazer uma leitura das semelhanças e diferenças entre os cursos de
Engenharia de Agrimensura e Engenharia Cartográfica, além do histórico, são
apresentados a seguir alguns dados e informações de ambos os cursos.
ENGENHARIA DE AGRIMENSURA ENGENHARIA CARTOGRÁFICA
Quem é e o que faz: “A Engenharia de Agrimensura é uma habilitação específica que tem sua origem na área civil do curso de Engenharia. Fundamentalmente as ações dos Engenheiros Agrimensores são voltadas para a descrição, definição e monitoramento de espaços físicos além da geração, organização, preservação e atualização de arquivos de informações geográficas e/ou topográficas. Obviamente, é função do Engenheiro Agrimensor descrever, dividir e definir limites de propriedades imobiliárias. È também função deste profissional a concepção e elaboração de projetos que visem a sistematização do mapeamento nos níveis municipal, estadual e nacional.” (Jornal do vestibulando,UFV,2006). Os Engenheiros Agrimensores utilizando ferramentas matemáticas e estatísticas, aliadas às modernas tecnologias como posicionamento por satélites, sensoriamento remoto, geoprocessamento e sistemas de informações geográficas, coordenam e executam levantamentos topográficos, geodésicos, batimétricos e fotogramétricos, assim como desenvolvem atividades de georeferenciamento de Imóveis rurais, elaboram projetos e executam serviços de loteamento, desmembramento e remembramento de imóveis rurais e urbanos, locações de sistemas de saneamento, irrigação e drenagem, traçados de cidades, estradas, montagens mecânica de precisão, e outros serviços afins e correlatos. (www.ufv.br/dec/eam, consultada em Julho de 2008)
Quem é e o que faz: “A Engenharia Cartográfica é a área da engenharia que se ocupa da aquisição, processamento, representação e análise da geo-informação nas formas analógica e digital. Sendo assim, o Engenheiro Cartógrafo é um especialista em planejamento, organização, especificação, projeto, orientação, direção e fiscalização das diversas modalidades de levantamentos, do processamento e interpretação dos dados coletados, bem como da representação e reprodução de documentos cartográficos. Na sua carreira profissional as principais funções são:
1. Planejamento – Definição dos dados a serem coletados e dos recursos e métodos necessários para se atingir os objetivos do mapeamento;
2. Coleta de Dados – levantamentos geodésicos, topográficos, batimétricos, fotogramétricos e por sensoriamento remoto;
3. Processamento e Interpretação de Dados – Realização de cálculos matemáticos, modelagem numérica, restituição analógica ou digital, classificação de dados multiespectrais; interpretação de fotos e imagens; modelagem de dados geográficos;
4. Representação e Reprodução Cartográfica – Representar nas formas visuais/anlógicas ou digitais as informações geográficas, a partir dos dados coletados; 5. Análise de Informação – Integrar equipes interdisciplinares em processos de: análise ambiental; apoio ao processo de tomada de decisão em planejamento urbano e rural; gerenciamento dos recursos, bens e serviços de forma racional, eficiente e transparente.” (http://www2.fct.unesp.br/engcart/ consultada em Julho de 2008)
ENGENHARIA DE AGRIMENSURA ENGENHARIA CARTOGRÁFICA
Formação profissional específica:
Topografia, Geodésia, Posicionamento por satélites, Cartografia, Cadastro técnico urbano e rural, Fotogrametria, Sensoriamento remoto, Batimetria, Gravimetria, Sistemas de Informação Geográfica, Geoprocessamento, Direito Agrário.
Formação profissional específica:
Topografia, Geodésia, Posicionamento por satélites, Cartografia, Cadastro técnico urbano e rural, Fotogrametria, Sensoriamento remoto, Batimetria, Gravimetria, Sistemas de Informação Geográfica, Geoprocessamento. (http://www.cartografica.ufpr.br/index.php?tipo=21 consultada em Julho de 2008)
Atribuição Profissional: RES. 218/73 – CONFEA: Art. 4º- Compete ao ENGENHEIRO
AGRIMENSOR I - o desempenho das atividades de 01 a 12 e de 14 a 18 do Artigo 1º, desta Resolução, referente a levantamentos topográficos, batimétricos, geodésicos, e aerofotogramétricos; locação de: a) loteamentos; b) sistemas de saneamento, irrigação e drenagem; c) traçado de cidades; d) estradas; seus serviços afins e correlatos. II - o desempenho das atividades 06 a 12 e 14 a 18 do Artigo 1º, desta Resolução, referente a arruamentos, estradas e obras hidráulicas; seus serviços afins e correlatos.”; RES. 1010/2005 – CONFEA:
Por se tratar de texto muito extenso as atribuições dos Engenheiros Agrimensores, de acordo com a Resolução 1.010/2005, do CONFEA foram disponibilizadas como anexo I.
A Resolução bem como seu anexo II, onde estão explicitadas as atribuições de diversas profissões, podem ser acessados na página http://www.confea.org.br/ - Resolução no 1.010, consultada em Julho de 2008. CBO - Classificação Brasileira de Ocupações - Ministério do Trabalho e do Emprego
Veja anexo II – fonte: http://www. mtecbo.gov.br/busca/descricao.asp?codigo=2148, consultada em Julho de 2008.
Atribuição Profissional: RES. 218/73 – CONFEA: Art. 6º - Compete ao ENGENHEIRO
CARTÓGRAFO ou ENGENHEIRO DE GEODÉSIA E TOPOGRAFIA ou ao ENGENHEIRO GEÓGRAFO:
I - O desempenho das atividades de 01 a 12 e de 14 a 18 do Artigo 1º, desta Resolução, referente a levantamentos topográficos, batimétricos, geodésicos, e aerofotogramétricos; elaboração de cartas geográficas e seus serviços afins e correlatos” RES. 1.010/2005 – CONFEA:
Não constam no anexo II da Resolução 1010, (fonte:http://www.confea.org.br/, consultado em 16/07/2008), as atribuições dos Engenheiros Cartógrafos. CBO - Classificação Brasileira de Ocupações - Ministério do Trabalho e do Emprego
Veja anexo II – fonte: http://www. mtecbo.gov.br/busca/descricao.asp?codigo=2148, consultada em Julho de 2008.
Os gráficos a seguir mostram que até mesmo em aspectos como relação
candidato/vaga e evasão escolar, verificam-se semelhanças entre os cursos de
Engenharia de Agrimensura e Engenharia Cartográfica.
Dados relativos ao curso de Engenharia de Agrimensura da Universidade Federal de Viçosa - UFV:
Gráfico 01: Relação Candidato/Vaga x ano
0123456789
1976
1978
1980
1982
1984
1986
1988
1990
1992
1994
1996
1998
2000
2002
2004
2006
2008
Ano
Can
dida
tos
Insc
rito
s
Gráfico 02: Alunos Matriculados x Ano
0
10
20
30
40
50
60
1976
1978
1980
1982
1984
1986
1988
1990
1992
1994
1996
1998
2000
2002
2004
2006
Ano
Alu
nos
Mat
ricul
ados
Gráfico 03: Alunos que deixaram o curso x ano
0
5
10
15
20
25
1976
1978
1980
1982
1984
1986
1988
1990
1992
1994
1996
1998
2000
2002
2004
2006
Ano
Nº D
e al
unos
Gráfico 04: Relação de Alunos Diplomados x Ano
05
10152025303540
1976
1978
1980
1982
1984
1986
1988
1990
1992
1994
1996
1998
2000
2002
2004
2006
Ano
Alun
os D
iplo
mad
os
Gráfico 05: Total de Alunos x Ano
0
50
100
150
200
250
1976
1978
1980
1982
1984
1986
1988
1990
1992
1994
1996
1998
2000
2002
2004
2006
Ano
Tota
l de
Alun
os
(Fonte: Coordenação do Curso de Engenharia de Agrimensura da UFV)
Dados relativos ao curso de Engenharia Cartográfica da Universidade Federal do Paraná - UFPR:
(Fonte: Projeto pedagógico do Curso de Engenharia Cartográfica da UFPR, 2005)
Dados relativos ao curso de Engenharia Cartográfica da Universidade Estadual Paulista (UNESP) - Presidente Prudente, SP:
(Fonte http://www2.fct.unesp.br/engcart/, consultada em Julho de 2008)
Analisando o histórico e os gráficos, verifica-se que os Cursos de Engenharia
Cartográfica, da UFPR e da UNESP, e o Curso de Engenharia de Agrimensura da
UFV apresentam as seguintes semelhanças: tiveram inicio em meados da década
de setenta; oferecem quarenta vagas por ano (o da UFPR oferece 44 vagas desde
1992); apresentam uma média de, aproximadamente, 3,5 candidatos por vaga no
vestibular; formam cerca de 20 profissionais por ano e os cursos da UNESP e da
UFV chegaram em 2006 aos 500 engenheiros formados, enquanto na UFPR este
número é menor, cerca de 300.
6- CONCEPÇÃO DO CURSO DE ENGENHARIA DE AGRIMENSURA E CARTOGRÁFICA
6.1- O nome do curso
Como se vê as semelhanças entre os cursos de Engenharia de Agrimensura e
Engenharia Cartográfica são grandes e a existência de dois cursos tão semelhantes
além de dividir os profissionais da área, confunde a sociedade.
A evolução tecnológica viabilizou a elaboração de cartas geográficas em escalas
pequenas - menores que 1/25 000 - a partir de imagens orbitais de alta resolução;
viabilizou a produção de plantas topográficas em larga escala, o cadastro de imóveis
rurais num País com a extensão territorial do Brasil, com precisão e confiabilidade
necessárias e vem exigindo a sistematização do mapeamento em escalas maiores
que 1/10.000. Tudo isso aproxima ainda mais os objetivos, as técnicas e as ciências
relativas aos cursos de Engenharia de Agrimensura e Engenharia Cartográfica.
A unificação desses cursos é tema de debates em congressos há mais de dez
anos e uma das conclusões desses debates é que cabe à academia, ao sistema de
formação profissional e não ao de habilitação, unificá-los. O grande empecilho à
unificação é o “nome” do curso resultante. Com um terceiro nome, sem os termos
‘agrimensura’ e ‘cartografia’, corre-se o risco de se criar um terceiro curso com as
mesmas finalidades e que empregam as mesmas técnicas e ciências, dividindo
ainda mais a categoria profissional.
O sistema de habilitação profissional, o CONFEA, e o Ministério do Trabalho e
Emprego deram sua contribuição à unificação à medida que estabeleceram as
mesmas atribuições profissionais aos formados nestes cursos conforme mostram os
anexos I e II.
O Art. 53º da nova LDB garante que, no exercício de sua autonomia, são
asseguradas às universidades, sem prejuízo de outras, a atribuição de criar,
organizar e extinguir, em sua sede, cursos e programas de educação superior,
obedecendo às normas gerais da União e, quando for o caso, do respectivo sistema
de ensino; e que para garantir a autonomia didático-científica das universidades,
caberá aos seus colegiados de ensino e pesquisa decidir, dentro dos recursos
orçamentários disponíveis, sobre a criação, expansão, modificação e extinção de
cursos.
Com estes considerandos a comissão coordenadora do curso de Engenharia
de Agrimensura da Universidade Federal de Viçosa propõe que o nome do curso
seja alterado para “Engenharia de Agrimensura e Cartográfica” explicitando
dessa forma que os profissionais por ele formados têm também atribuições em
cartografia.
Além de alterar o nome, deve ser aumentada a carga horária de disciplinas
obrigatórias nas áreas de cartografia, geodésia física e fotogrametria.
6.2- Competências e Habilidades do Engenheiro Agrimensor e Cartógrafo
A formação do Engenheiro Agrimensor e Cartógrafo tem por objetivo dotar o
profissional de conhecimentos requeridos para o exercício das seguintes
competências e habilidades:
I– Identificar, formular e resolver problemas relacionados com a descrição,
definição e monitoramento de espaços físicos;
II- Conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos da
Engenharia de Agrimensura e Cartográfica;
III- Planejar, supervisionar, elaborar, coordenar e executar projetos e
serviços;
IV- Compreender e aplicar a ética e responsabilidade profissionais;
V- Avaliar a viabilidade econômica de projetos;
VI- Avaliar, classificar e fiscalizar projetos e serviços;
VII- Avaliar o impacto das atividades da Engenharia no contexto social e
ambiental;
VIII- Comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica;
IX- Atuar em equipes multidisciplinares;
X- Desenvolver e/ou utilizar novas ferramentas e técnicas;
XI- Assumir a postura de permanente busca de atualização profissional;
6.3- Perfil dos egressos:
O perfil dos egressos do curso de Engenharia de Agrimensura e Cartográfica
compreenderá uma sólida formação técnico-científica e profissional geral que o
capacite a absorver e desenvolver novas tecnologias, estimulando a sua atuação
crítica e criativa na identificação e resolução de problemas, considerando seus
aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais, com visão ética e
humanística, em atendimento às demandas da sociedade.
Para desempenhar suas funções técnicas, deve ter uma adequada formação
para planejar, projetar, coordenar, executar, fiscalizar e desenvolver as seguintes
etapas do processo de mapeamento: a coleta de dados espaciais, empregando
métodos e instrumentos adequados; o processamento e a classificação desses
dados, empregando a estatística, softwares, normas e leis vigentes; a representação
e armazenamento dos dados e informações, de forma adequada e de acordo com
legislação vigente e a leitura, interpretação, análise e divulgação de mapas ou
arquivos com informações do espaço geográfico.
Para tanto o Engenheiro Agrimensor e Cartógrafo deve ter forte embasamento
em ciências básicas como matemática e física; domínio das ferramentas da
informática; consciência das questões humanísticas e sociais; facilidade de
expressão; capacidade para o trabalho em equipe multidisciplinar e para exercer
liderança; capacidade gerencial e empreendedora; espírito de pesquisa e
desenvolvimento e capacidade para o aprendizado autônomo e contínuo.
6.4- Atribuição Profissional.
As atribuições profissionais são aquelas concedidas pelo CONFEA – anexo II
da Resolução 1010/2005, (Anexo I deste projeto) e os Engenheiros Agrimensores e
Cartógrafos exercerão as atividades constantes na “Tabela de Atividades” de
Engenheiros Agrimensores e Cartógrafos da Classificação Brasileira de Ocupações
– CBO, (Anexo II deste projeto) divulgada pelo Ministério do Trabalho e do Emprego
na página http://www.mtecbo.gov.br/busca/descricao.asp?codigo=2148, consultada em
28/05/2008.
7- PROPOSTA CURRICULAR
Em cumprimento às resoluções no 11, de 11/03/2002, e no 2, de 18/07/2007, do
Conselho Nacional de Educação, o Curso de Engenharia de Agrimensura e
Cartográfica da Universidade Federal de Viçosa terá uma carga horária mínima de
3600 horas a serem integralizadas em, no mínimo, 5 anos.
Da carga horária total do curso:
• Cerca de 30%, da carga horária mínima, deverá consistir de conteúdos
básicos;
• Cerca de 15%, da carga horária mínima, de conteúdos profissionalizantes;
• O restante da carga horária total do curso consistirá de conteúdos
específicos;
• Até 20%, da carga horária total, consistirá em estágio e atividades
complementares e
• No mínimo, 160 horas em estágio curricular obrigatório.
7.1- Conteúdo Básico Ter afinidade com matemática, física, informática e ciências ambientais deve
fazer parte do perfil do acadêmico. No caso da Engenharia de Agrimensura e
Cartográfica estas disciplinas são importantes para a formação geral básica, um
alicerce às demais disciplinas, e ao aprendizado autônomo e contínuo.
O núcleo de conteúdos básicos, cerca de 30% da carga horária mínima,
versará sobre os tópicos que seguem:
• Matemática;
• Estatística;
• Física;
• Fenômenos dos Transportes;
• Informática;
• Expressão Gráfica;
• Administração;
• Economia;
• Metodologia Científica e Tecnológica;
• Humanidades, Ciências sociais e Cidadania;
• Química;
• Ciências do Ambiente;
• Comunicação e Expressão;
• Eletricidade Aplicada;
• Mecânica dos sólidos;
• Ciência e tecnologia dos materiais.
7.2- Conteúdo Profissionalizante O núcleo de conteúdos profissionalizantes, cerca de 15% da carga horária
mínima, versará sobre um subconjunto coerente dos tópicos definidos como
imprescindíveis à formação do Engenheiro Agrimensor e Cartógrafo e consistirá
basicamente dos seguintes tópicos:
• Algoritmos e Estrutura de Dados;
• Hidráulica, Hidrologia Aplicada e Saneamento Básico;
• Pesquisa Operacional;
• Transporte;
• Saneamento Básico;
• Topografia;
• Cartografia;
• Fotogrametria;
• Sensoriamento remoto.
7.3- Conteúdos Específicos
O núcleo de conteúdos específicos se constitui de extensões e
aprofundamentos dos conteúdos profissionalizantes, bem como de outros conteúdos
de conhecimentos científicos, tecnológicos e instrumentais que devem garantir o
desenvolvimento das competências e habilidades dos Engenheiros Agrimensores e
Cartógrafos.
As disciplinas específicas do curso versarão sobre os seguintes temas:
• Topografia;
• Geodésia;
• Astronomia de Posição;
• Fotogrametria;
• Sensoriamento remoto;
• Cartografia;
• Geoprocessamento;
• Sistemas de Informação Geográfica;
• Direito Agrário e legislação de terras;
• Divisão e Demarcação de terras;
• Loteamento;
• Traçado de Cidades;
• Projeto Geométrico de Estradas;
• Cadastro técnico Imobiliário;
7.4- Projeto final, seminários e monografias
Como trabalhos de síntese e integração dos conhecimentos adquiridos ao
longo do curso, são oferecidas as seguintes disciplinas obrigatórias:
a) Projeto final de Curso: visa dar ao aluno uma experiência pré-
profissional, oferecendo-lhe oportunidade de aplicar os conhecimentos
adquiridos no curso, através da execução de trabalhos em uma ou mais
áreas de conhecimento da Engenharia de Agrimensura e Cartográfica.
b) Seminário e monografia I: Introdução à redação e metodologia científica.
Estilo e estrutura da redação técnico-científica. Técnicas de apresentação
oral e em painéis. Planejamento e elaboração do projeto de monografia
versando sobre temas da Engenharia de Agrimensura e Cartográfica sob
orientação de um professor. Participação em seminários.
c) Seminário e monografia II: Elaboração e defesa de uma monografia
versando sobre temas da Engenharia de Agrimensura e Cartográfica sob
orientação de um professor. Apresentação oral e em forma de painéis do
tema abordado na monografia.
7.5- Estágio Curricular Obrigatório
O estágio curricular supervisionado oportuniza o contato do aluno e professor
com o contexto real de trabalho, possibilitando desenvolvimento da competência
técnica e o “aprender a conviver”, quer seja aplicando as teorias trabalhadas na
Universidade, quer seja vivenciando uma prática sob supervisão, no caso do aluno,
e até mesmo confrontando e questionando aquelas teorias, e assim aperfeiçoar e
sedimentar conhecimentos.
Na grade curricular do Curso de Engenharia de Agrimensura e Cartográfica da
UFV consta a disciplina “Estágio Supervisionado”, que tem por objetivo proporcionar
ao aluno experiência pré-profissional, colocando-o em contato com o contexto real
de trabalho, dando-lhe oportunidade de aplicar os conhecimentos adquiridos em
empresas públicas ou privadas que atuem em uma ou mais áreas de conhecimento
da Engenharia de Agrimensura e Cartográfica. A disciplina é coordenada por um
professor do setor de Engenharia de Agrimensura e Cartográfica que supervisiona
os estágios, acompanhando cada aluno individualmente através de relatórios
técnicos. A carga horária mínima exigida na disciplina é de 180 horas.
Na UFV os alunos contam com a ‘Associação Junior de Engenharia de Agrimensura’ – EJEAG, que busca fomentar a capacidade empreendedora dos
estudantes, dando-lhes oportunidade de prática profissional, ainda no âmbito
acadêmico, incentivando o trabalho em equipe multidisciplinar, o emprego de novos
instrumentos e novas tecnologias e a excelência na qualidade. A Central de
Empresas Juniores - CEMP - criada em julho de 1998, vinculada à Pró-Reitoria de
Extensão e Cultura foi, em agosto de 1998, no VI Encontro Nacional de Empresas
Juniores, reconhecida como o primeiro núcleo de empresários juniores, formalmente
constituído por estatuto e diretoria.
O início do movimento de empresas juniores na UFV data, porém, de 1993. De
1994 a 1998, surgiram: EJZ, EJEAG, EJEA, CAMPIC e NO BUGS, dos cursos de
zootecnia, engenharia de agrimensura, agronomia, administração de Cooperativas e
ciência da computação. As atividades das empresas juniores da UFV são
regulamentadas por uma resolução do seu Conselho Universitário. A CEMP é
referência no apoio à criação e desenvolvimento de empresas juniores, provendo e
dando suporte necessário para a plena realização de suas atividades. Conta,
atualmente, com 24 empresas juniores que abrangem as quatro áreas de
conhecimento da UFV. Essas empresas envolvem, diretamente, mais de 800
estudantes em suas atividades e, indiretamente, cerca de 1500 estudantes.
(http://www.ufv.br/).
A participação de um professor orientador no organograma da Associação é
imprescindível.
7.6- Atividades Complementares
Deverão ser estimuladas atividades complementares, tais como:
• Bolsista de Pesquisa ou Extensão;
• Monitoria / Tutoria;
• Estágio voluntário em pesquisa, ensino, extensão;
• Publicação em periódico;
• Publicação em anais de congresso;
• Apresentação de trabalhos em congresso;
• Participação em eventos (congressos, simpósios, encontros, seminários,
palestras, mini-cursos);
• Ministrar Mini-curso, Palestra e Seminário;
• Organização de Eventos;
• Participação, como representante, em reuniões de órgão colegiado
(CONSU, CEPE, CTG, Câmara de Ensino, Conselho Departamental,
Comissão Coordenadora), DCE, CA ou Diretoria de Empresa Jr.;
• Participação em atividade esportiva ou cultural.
Para a realização de Atividades Complementares (ACs) devem ser feitas as
seguintes considerações:
• Ao aluno, assim que entra no curso, é designado um orientador
acadêmico e cabe a ele orientar o aluno no plano de estudos de cada
período, inclusive na realização de ACs, além de avaliá-las;
• As ACs deverão, preferencialmente, ser distribuídas ao longo do Curso,
com carga horária não superior a 12 horas/semana;
• As ACs devem ser previstas no plano de estudos;
• A carga horária total das ACs deverá ser desenvolvida no mínimo em
duas modalidades diferentes.
Inicialmente será dada a oportunidade ao aluno de aproveitar até 180 horas de
atividades complementares como carga horária optativa. Após aprimorar os critérios
de avaliação, o que deve ser feito num prazo máximo de cinco anos, o cumprimento
de atividades complementares deverá se tornar obrigatório na grade curricular do
curso de Engenharia de Agrimensura e Cartográfica da UFV, atentando para o
parágrafo único do Art. 1º da Resolução 02, de 18/07/2007, do Conselho Nacional
de Educação que estabelece: “Os estágios e atividades complementares dos cursos de
graduação, bacharelados, na modalidade presencial, não deverão exceder a 20% (vinte por
cento) da carga horária total do curso, salvo nos casos de determinações legais em contrário.”
8- INFRA-ESTRUTURA DISPONÍVEL:
O curso de Engenharia de Agrimensura e Cartográfica na UFV conta com as
boas condições oferecidas pela UFV: uma ainda boa assistência estudantil, boas
salas de aula, uma boa biblioteca, bons laboratórios, bons professores, bons
funcionários e um bonito e agradável campus universitário. Em termos mais
específicos o Curso dispõe dos seguintes recursos materiais e humanos:
8.1- Recurso materiais: Laboratórios
Laboratório de Engenharia de Agrimensura e Cartográfica – LEA: Consta
de duas salas de aula para trinta e três alunos cada, uma sala para verificação de
instrumento e com capacidade para vinte alunos, duas pequenas salas com cinco e
oito computadores cada, uma sala climatizada para os equipamentos. A área total
aproximada do laboratório é de trezentos metros quadrados. A Tabela 1 relaciona os
equipamentos mais relevantes, atualmente disponíveis para aulas de graduação.
Tabela 1: Principais equipamentos Geodésicos, Topográficos, Computadores e softwares disponíveis para o Curso de Engenharia de Agrimensura e Cartográfica da UFV
1 - Teodolitos, níveis, receptores GPS, estações totais e acessórios
Tipos Quantidade
Trenas a laser com alcance de 150 m 04
Teodolitos mecânicos/óticos mecânicos de 1” 04
Estações Totais 04 Níveis geodésicos 02 Níveis a laser 02 Receptores GPS de 1 freqüência 05 Receptores GPS de 2 freqüências 02 Receptores GPS de Navegação 02 Miras de Invar 04
2 Recursos computacionais
Micro computadores (sala de aula CCE323 - com data show) 20
Micro computadores (sala de aula CCE321 - com data show) 16
Microcomputadores para estudo extra classe (sala LEA106) 05
Microcomputadores para estudo extra classe (sala LEA107) 08
3 Softwares licenciados para topografia e Posicionamento por satélites
Topografia - Sistema Topograph - Módulo completo 30 licenças
Topografia - Data-Geosis (Educacional) Livre Topografia - Data-Geosis (Profissional) 03 licenças GPS - Trimble Geomatic Office 01 licença GPS - Ashtech Solutions 01 licença Leica Geo Office Software 01 Licença AutoCAD 01 licença
8.2- Recursos humanos: Professores e Técnico-administrativos
Na construção do conhecimento o professor é o mediador da relação do aluno
com o conhecimento, propiciando condições para que haja a aprendizagem e
aperfeiçoamento de ambos, compreendendo a aprendizagem como uma mudança
de comportamento, que engloba aspectos do saber (cognitivos), do saber aprender,
do saber fazer (habilidades), do saber conviver e do saber ser (atitudes). Deve
propiciar tanto a integração do aluno com o curso como acompanhar o
desenvolvimento do mesmo durante todo o processo educativo. As disciplinas
específicas do curso, distribuídas em todos os períodos, serão o meio para essa
integração.
O setor de Engenharia de Agrimensura do Departamento de Engenharia Civil
da Universidade Federal de Viçosa conta hoje com 10 professores, todos com
dedicação exclusiva, sendo: 1 graduado, 1 especialista, 2 mestres, 1 doutorando e 5
doutores. Vale ressaltar que este quadro de professores é também responsável pelo
oferecimento do curso de Pós-graduação com área de concentração em
Informações Espaciais.
Além de contar com o corpo técnico administrativo do Departamento de
Engenharia Civil, há no setor 1 servidor no Laboratório de Engenharia de
Agrimensura e Cartográfica.
9- INFRA-ESTRUTURA NECESSÁRIA:
Enquanto os Departamentos de Cartografia da UNESP, em Presidente
Prudente, SP, e da UFPR, em Curitiba, contam com cerca de 20 professores cada
um; o setor de Agrimensura do Departamento de Engenharia Civil da UFV conta
com 10 professores – destes, 2 foram contratados recentemente – para oferecer 28
disciplinas diferentes de graduação e 8 de pós-graduação. Dessa forma só é
possível oferecer uma mesma disciplina no primeiro ou no segundo período, levando
muitas vezes a um aumento no tempo de permanência do estudante na
Universidade.
O ensino de graduação sempre foi prioridade absoluta dos professores do setor
de Agrimensura e o curso tem formado excelentes profissionais e cidadãos, mas o
fato de não dispor de um número maior de professores tem dificultado o trabalho em
extensão e tornado incipiente a produção em pesquisa, embora haja professores
conscientes e capazes de contribuir com a solução dos problemas brasileiros
relativos ao mapeamento de seu território.
Em termos de recursos materiais houve nos últimos anos uma melhoria
considerável com a aquisição de estações totais, receptores de satélites, níveis e
trenas a laser e computadores; porém, a formação dos alunos, a pesquisa e a
extensão em mapeamento geiodal e de fundos de lagos e rios ficam prejudicadas
pela falta gravímetros, ecobatímetros e receptores com a tecnologia Real Time
Kinematic.
10- SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO CURSO
O sistema de avaliação do curso envolve todos os atores sociais atuantes no
processo de formação do Engenheiro Agrimensor e Cartógrafo. Este sistema está
fundamentado em fontes de informação, cujo conjunto oferece subsídios para
tomadas de decisão quanto às modificações necessárias no curso. Estas fontes são
representadas por:
• Avaliação a partir de informações coletadas junto aos discentes e
docentes do curso contemplando os seguintes itens: estrutura curricular;
organização pedagógica; recursos disponibilizados (estrutura física,
equipamentos e serviços); atividades de ensino, pesquisa e extensão;
corpo docente e discente.
• Avaliação a partir das informações coletadas pela Comissão Permanente
de Avaliação de Disciplinas (COPAD), órgão vinculado à Pró-Reitoria de
Ensino da UFV, criada com o objetivo de acompanhar as disciplinas da
Graduação, diagnosticando aspectos que devem ser mantidos ou
reformulados em cada uma, para fins de melhoria e busca pela excelência
do ensino e aprendizagem na UFV.
• Embora de maneira subjetiva e com muita dificuldade busca-se manter
contato com os egressos com o objetivo de avaliar o curso.
• Certamente o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE),
iniciado a partir de 2005, é uma boa forma de avaliar a eficiência do curso.
De acordo com o Regimento Geral da UFV, compete à comissão
Coordenadora do Curso avaliar, anualmente, o desenvolvimento do curso,
encaminhando relatório circunstanciado à câmara de ensino, até a 4a semana do 1o
período letivo de cada ano.
11- PÓS-GRADUAÇÃO
O Engenheiro Agrimensor e Cartógrafo pode se especializar, pelos
conhecimentos que o habilitam, em Informações Espaciais, Geodésia, Ciências
Cartográficas, Hidrografia, Fotogrametria, Astronomia de posição, Sensoriamento
Remoto, Sistemas de Informação Geográfica, Mensuração e Geoprocessamento,
dentre outras áreas pertinentes à sua formação.
A Universidade Federal de Viçosa oferece, através do Departamento de
Engenharia Civil, o curso de Pós-Graduação em Engenharia Civil com área de
concentração em Informações Espaciais, que busca a aquisição, aprimoramento e
geração de novas tecnologias e novos conhecimentos relacionados com o
mapeamento do País, dos estados e municípios, bem como o posicionamento e
monitoramento de obras de engenharia e alterações naturais e artificiais do meio
ambiente. As principais disciplinas oferecidas para a área são: Geodésia aplicada à
engenharia, Sistemas de referência e de tempo, Fotogrametria digital,
Geoprocessamento avançado, Sistemas de informações geográficas, e Ajustamento
de observações avançado.
O curso de Engenharia de Agrimensura e Cartográfica possui uma estreita
ligação com a pós-graduação. Todos os professores da pós-graduação atuam na
graduação. Graças a esse intercâmbio já se pode observar uma melhoria da
qualidade de ensino na graduação e uma melhor preparação do egresso que almeja
desenvolver pesquisa.
12 - CRÉDITOS
O presente Projeto Pedagógico foi elaborado baseando-se na nova Lei de Diretrizes
e Bases da Educação Nacional (LDB) – Lei número 9.394, de 20 de Dezembro de
1996; nas resoluções no 11, de 11/03/2002, e no 2, de 18/07/2007, do Conselho
Nacional de Educação; nos Projetos Pedagógicos dos Cursos de Engenharia
Cartográfica da UFPR e de Engenharia Agrícola da UFV e em consultas realizadas
nas seguintes páginas da rede computadores: • Ministério do Trabalho: http://www.mtecbo.gov.br/busca/descricao.asp?codigo=2148, • CONFEA: http://www.confea.org.br, • Engenharia de Agrimensura da UFV: www.ufv.br/dec/eam • Engenharia de Agrimensura da UFRRJ: http://www.agrimensura.ufrrj.br/, • Cartografia da UNESP: http://www2.fct.unesp.br/engcart/, • Cartografia da UFRS: http://www6.ufrgs.br/engcart/geral.html, • Cartografia do IME:
http://www.ime.eb.br/index.php?option=com_content&task=view&id=138&Itemid=362,
Viçosa, 08 de Agosto de 2008.
a
Fernando Alves Pinto
Membro da Comissão Coordenadora
Moisés Ferreira da Costa
Membro da Comissão Coordenadora
Julio César de Oliveira
Membro da Comissão Coordenador
Luiz Carlos D’Antonino
Membro da Comissão Coordenador
Dalto Domingos Rodrigues
Coordenador do Curso
PROJETO PEDAGÓGICO
ANEXO I:
A Parte do ‘Anexo II’, da Resolução 1.010/2005 do CONFEA, que trata das
atribuições dos Engenheiros Agrimensores. (Fonte: http://www.confea.org.br/, em
16/08/2008)
PROJETO PEDAGÓGICO
ANEXO II:
Tabela de Atividades dos Engenheiros Agrimensores e Engenheiros Cartógrafos segundo a Classificação Brasileira de Ocupações (CBO) do Ministério do Trabalho e do Emprego (.http://www.mtecbo.gov.br/busca/descricao.asp?codigo=2148
Consultada em 03/07/2008.)
MINISTÉRIO DO TRABALHO E DO EMPREGO
http://www.mtecbo.gov.br/busca/descricao.asp?codigo=2148Consultada em 03/07/2008 CBO - Classificação Brasileira de Ocupações
CBO - Classificação Brasileira de Ocupações
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2148 :: Engenheiros agrimensores e engenheiros cartógrafos
2148-05 - Engenheiro agrimensor - Agrimensor
2148-10 - Engenheiro cartógrafo - Cartógrafo , Engenheiro de geodésia e topografia
Descrição sumária
Realizam atividades em topografia, geodésia e batimetria, levantando e calculando pontos topográficos e geodésicos. Elaboram documentos cartográficos, estabelecendo semiologia e articulação de cartas, efetuam levantamentos por meio de imagens terrestres, aéreas e orbitais. Gerenciam projetos e obras de agrimensura e cartografia. Assessoram na implantação de sistemas de informações geográficas, implementam projetos geométricos. Podem pesquisar novas tecnologias.
Famílias afins
2031 - PESQUISADORES DAS CIÊNCIAS NATURAIS E EXATAS
2032 - PESQUISADORES DE ENGENHARIA E TECNOLOGIA
2343 - PROFESSORES DE ARQUITETURA E URBANISMO, ENGENHARIA, GEOFÍSICA E GEOLOGIA DO ENS NO SUPERIORI
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2148 :: Engenheiros agrimensores e engenheiros cartógrafos
Condições gerais de exercício
Os profissionais podem trabalhar em áreas, tais como: agricultura e pecuária, silvicultura e exploração florestal, construção, extração de minerais metálicos, administração pública. Podem trabalhar em empresas de variados tamanhos, predominantemente privadas, como empregados registrados. Também são encontrados em órgãos e empresas públicas. Desenvolvem suas atividades em equipe, com supervisão ocasional. Em algumas atividades, podem manter-se em posições desconfortáveis por longos períodos e estar sujeitos a condições ambientais adversas.
Formação e experiência
Para o exercício das ocupações requer-se curso de Engenharia, nas áreas de agrimensura e cartografia, com registro no CREA. O mercado de trabalho, atualmente, tem valorizado profissionais com cursos de especialização e pós-graduação em geotecnologia e informática aplicada.
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2148 :: Engenheiros agrimensores e engenheiros cartógrafos
Áreas de Atividades
A REALIZAR ATIVIDADES EM TOPOGRAFIA,GEODÉSIA E BATIMETRIAB ELABORAR DOCUMENTOS CARTOGRÁFICOS
C EFETUAR LEVANTAMENTOS ATRAVÉS DE IMAGEAMENTO TERRESTRE, AÉREO E ORBITAL
D GERENCIAR PROJETOS E OBRAS DE AGRIMENSURA E CARTOGRAFIA
E ASSESSORAR NA IMPLANTAÇÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS
F APLICAR AGRIMENSURA LEGALG IMPLANTAR CADASTRO TÉCNICO MULTIFINALITÁRIOH IMPLEMENTAR PROJETOS GEOMÉTRICOSI PESQUISAR TECNOLOGIAS EM AGRIMENSURA E CARTOGRAFIAY COMUNICAR-SE
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2148 :: Engenheiros agrimensores e engenheiros cartógrafos
Recursos de trabalho * Teodolito * Nível Distanciômetro eletrônico Planímetro * Rastreador de satélite de posicionamento Altímetro Aeronave * Estação total Mira * Restituidor fotogramétrico * Computadores * Coletor de dados Esterioscópio Escalímetro Bússola Prismas Trena Ploter Mesa digitalizadora Barômetro Scanner Psicômetro * Aerotriangulador Calculadora Gravímetro * Câmera aerofotogramétrica * Batímetro Podômetro Coordenatógrafo Baliza
(*) Ferramentas mais importantes
Relatório da Família
Tabela de Atividades
Legenda das ocupações da família: Desmarcar / Marcar legenda: voltar ao topo
EA - Engenheiro agrimensor E C - Engenheiro cartógrafo Escolha as ocupações para visualizar na tabela abaixo. Para mais de uma seleção, ou desmarcar o que foi selecionado, utilize a tecla "Ctrl" quando clicar no campo ao lado.
EA - Engenheiro agrimensor EC - Engenheiro cartógrafo
OK
ÁREAS ATIVIDADES
A REALIZAR ATIVIDADES EM TOPOGRA FIA, GEO DÉSIA E BATI ME TRIA
Realizar levantamentos planialtimétricos
1 EA, EC
Realizar levantamentos batimétricos
2 EA, EC
Implantar pontos geodésicos e topográficos 3 EA, EC
Operar base de monitoramento contínuo de satélites posicionadores 4 EA, EC
Realizar astronomia de posição 5 EA, EC
Realizar cálculos topográficos e geodésicos
6 EA, EC
Representar levantamentos topográficos, geodésicos, batimétricos, geofísicos e gravimétricos 7 EA, EC
Realizar locações de máquinas, equipamentos e estruturas industriais 8 EA, EC
Realizar levantamentos gravimétricos
9 EA, EC
Realizar levantamentos geofísicos 10 EA, EC
Locar dados e informações georreferenciadas 11 EA, EC
Fornecer suporte técnico a projetos e obras correlatas
12 EA, EC
C EFETU AR
Planejar cobertura
Planejar cobertur
Efetuar fotogrametri
Determinar apoio
Efetuar aerotriangulaç
Processar imagens
B ELABO RAR DOCU MENTOS CARTO GRÁFI COS
Estabelecer sistemas de projeção cartográfica 1 EA, EC
Estabelecer semiologia e semiografia do documento cartográfico 2 EA, EC
Elaborar processo de generalização cartográfica 3 EA, EC
Estabelecer articulação de cartas de projeto 4 EA, EC
Preparar original cartográfico para impressão 5 EA, EC
Controlar qualidade da elaboração do documento cartográfico 6 EA, EC
Verificar qualidade do documento cartográfico 7 EA, EC
Compatibilizar sistemas geodésicos
8 EA, EC
Gerar modelos digitais de terreno e elevação (Mdt/mde) 9 EA, EC
LEVAN TAMEN TOS ATRA VÉS DE IMAGEAMENTO TERRES TRE, AÉREO E ORBITAL
aerofotogramétrica
1 EA, EC
a por sensor orbital
2
EA, EC
a terrestre
3 EA, EC
terrestre aos levantamentos através de sensores aéreos e orbitais 4 EA, EC
ão
5 EA, EC
fotográficas e orbitais
6 EA, EC
Ortorretificar imagens
7 EA, EC
Restituir imagens e fotos
8
EA, EC
Reambular originais cartográficos 9 EA, EC
Interpretar imagens
10 EA, EC
Editar restituições
11 EA, EC
D GEREN CIAR PROJE TOS E OBRAS DE AGRI MENSU RA E CARTO GRAFIA
Examinar viabilidade técnica de projetos 1 EA, EC
Selecionar métodos e equipamentos de projetos 2 EA, EC
Montar propostas e editais
3 EA, EC
Montar cronogramas físicos e financeiros 4 EA, EC
Monitorar cronogramas físicos e financeiros 5 EA, EC
Contratar serviços de terceiros 6 EA, EC
Supervisionar obras, projetos e serviços
7 EA, EC
Fiscalizar obras,projetos e serviços
8 EA, EC
Controlar estoques de materiais 9 EA, EC
Controlar plana final (As-built) de obra 10 EA, EC
Prestar consutoria técnica em agrimensura e cartografia 11 EA, EC
E ASSESSORAR NA IMPLAN TAÇÃO DE SISTE MAS DE INFOR MAÇÕES GEOGRÁFICAS
Classificar objetos de sistema de informação geográfica 1 EA, EC
Especificar base de dados geográficos 2 EA, EC
Avaliar ferramentas de sistema de informação geográfica disponível 3 EA, EC
Desenvolver modelo topológico de sistema de informação geográfica 4 EA, EC
Integrar bancos de dados e base cartográficas ao sistema de informação geográfica 5 EA, EC
Produzir informações geográficas espaciais e descritivas 6 EA, EC
F APLICAR AGRIMENSURA LEGAL
Examinar documentos para processos jurídicos 1 EA, EC
Demarcar propriedades, reservas legais e de preservação 2 EA, EC
Desmembrar e remembrar propriedades rurais e urbanas 3 EA, EC
Retificar e ratificar limites e áreas rurais e urbanas
4 EA, EC
Identificar terras devolutas (ação discriminatória) 5 EA, EC
Vistoriar propriedades rurais e urbanas em ações judiciais 6 EA, EC
Executar avaliações e perícias técnicas 7 EA, EC
Emitir laudos técnicos e memoriais descritivos 8 EA, EC
G IMPLAN TAR CADAS TRO TÉCNICO MULTIFINALITÁ RIO
Orientar definição do cadastro
1 EA, EC
Definir base cartográfica
2 EA, EC
Definir logística de trabalho 3 EA, EC
Estruturar banco de dados
4 EA, EC
Realizar levantamentos cadastrais urbanos e rurais 5 EA, EC
Coletar dados cadastrais
6 EA, EC
Validar dados cadastrais
7 EA, EC
Definir metodologia de atualização de cadastro 8 EA, EC
H IMPLE MENTAR PROJE TOS GEOMÉ TRICOS
Projetar loteamento
1 EA, EC
Projetar estradas
2
EA, EC
Projetar assentamento
3 EA, EC
Projetar estudo de traçados (linha de transmissão e dutos) 4 EA, EC
Fornecer planta topográfica para projetos de reflorestamento 5 EA, EC
I PESQUISAR TECNOLO GIAS EM AGRIMENSU RA E CARTOGRA FIA
Identificar novas metodologias de trabalho 1 EA, EC
Testar potencial de equipamentos de trabalho 2 EA, EC
Formular modelo matemático e algorítmo para desenvolvimento de programas computacionais 3 EA, EC
Migrar dados entre programas computacionais 4 EA, EC
Ministrar palestras, seminários, cursos e treinamentos 5 EA, EC
Publicar resultados de pesquisa
6 EA, EC
Y COMUNICAR-SE
Desenvolver capacidade de liderança
1 EA, EC
Desenvolver expressão oral
2 EA, EC
Desenvolver expressão escrita (redação técnica e gráfica) 3 EA, EC
Trabalhar em equipe
4 EA, EC
Z DEMONSTRAR COMPETÊNCIAS PESSOAIS
Desenvolver raciocínio lógico
1 EA, EC
Demonstrar capacidade de síntese
2 EA, EC
Desenvolver acuidade visual
3 EA, EC
Demonstrar adaptabilidade
4 EA, EC
Evidenciar resistência à pressão
5 EA, EC
Demonstrar coordenação motora fina 6 EA, EC