diops plano de contas padrão garantias financeiras / ativos garantidores programa
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DIOPS
Plano de Contas Padrão
Garantias Financeiras / Ativos Garantidores
Programa
DIOPS
Principais alterações
DIOPE – Diretoria de Normas e Habilitação de Operadoras3
Aspectos Relevantes
Escrituração / DIOPS• A partir de 2007 transmissão pelo formato XML (novo, analítico,
já disponível);
Transição:
• É possível manter até 30/06/07 a escrita contábil pelos padrões da RN 27/03;
• A OPS que optar pela transição, enviará o DIOPS do 1º trim/07 pelo modelo de 2006, adaptado;
• Em 30/06/07 fará a migração da escrita contábil para o novo plano - IN 9/07;
• Antes do envio do DIOPS 2º trim/07: retransmitir os dados pertinentes ao 1º trim/07, pelo DIOPS-XML; e após enviar o DIOPS do 2º trim/2007 pelo XML.
Obs.: A OPS deverá manter, para eventual análise da ANS, a base das informações que resultaram no “de/para” (voucher) de 31/03 e de 30/06/07;
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Aspectos Relevantes
Escrituração / DIOPS
• Modelo da nova transmissão pelo formato XML:
Débito Crédito11 21 2 11 2 1 11 2 1 1 1 9 0 0 01 2 1 21 2 1 2 1 9 0 0 01 2 1 2 2 9 0 0 01 2 1 31 2 1 3 1 9 0 0 01 2 1 3 2 9 0 0 01 2 1 41 2 1 4 1 9 0 0 01 2 1 4 2 9 0 0 01 2 21 2 2 11 2 2 1 11 2 2 1 1 9 11 2 2 1 1 9 1 3 01 2 2 1 1 9 1 4 01 2 2 1 1 9 21 2 2 1 1 9 2 3 01 2 2 1 1 9 2 4 0
Saldo Inicial
Saldo Final
MovimentoMÊS: ......./ ......./ .........
ATIVO CIRCULANTE DISPONÍVEL CAIXA
CaixaVALORES EM TRÂNSITO
Valores em TrânsitoCheques Emitidos
BANCOS CONTA DEPÓSITOS Bancos Conta Depósito - Movimento - PaísBancos Conta Depósito - Movimento - Exterior
APLICAÇÕES DE LIQUIDEZ IMEDIATAAplicações de Liquidez Imediata - PaísAplicações de Liquidez Imediata - Exterior
APLICAÇÕES APLICAÇÕES VINC. A PROV. TÉCNICAS
Letras de CâmbioValor OriginalAjuste ao Valor de Mercado
Títulos de Renda Fixa - PrivadosDepósitos Bancários a Prazo - CDB/RDB
Valor OriginalAjuste ao Valor de Mercado
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Aspectos Relevantes
Escrituração / DIOPS• Modelo de 2006, adaptado, que poderá ser utilizado
para o 1º trim/2007:
CIRCULANTE 121211211121212131214122 + 123 + 124+125 + 126 + 127 + 128 + 12912212211221191+92+93+94+95+98+1221291+92+93+941221391+92+93+94+95+96+981221791+92+9312218911221199+ 1221299+1221399+1221799+122189912221222191+92+93+94+95+98+1222291+92+93+941222391+92+93+94+95+96+98
Contas
DisponívelCaixaValores em TrânsitoBancos Conta DepósitosAplicações de Liquidez Imediata
RealizávelAplicações
Aplicações Vinculadas a Prov. TécnicasTítulos de Renda FixaTítulos de Renda Variável
Títulos de Renda FixaTítulos de Renda Variável
Aplicações no ExteriorOutras Aplicações(-) Provisão para Desvalorização
Aplicações Não Vinculadas
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Aspectos Relevantes
Escrituração / DIOPS• Onde encontrar os novos sistemas para 2007:
DIOPS 2007 (opcional para 1º trim/07)
www.ans.gov.br > operadoras > informações cadastrais e contábeis > diops > baixar arquivos > DIOPS 2007
DIOPS / XML
http://www.ans.gov.br/portal/site/perfil_operadoras/diops_xsd.asp
e
www.ans.gov.br > operadoras > informações cadastrais e contábeis > diops > baixar arquivos> DIOPS XML
a ser disponibilizado
a ser disponibilizado
DIOPS-XML
O Novo Modelo
Apresentação
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DIOPS-XMLApresentação
• Dados enviados em arquivos de formato padrão, utilizando o XML.
• Geração das informações efetuada pelas operadoras e não mais através de um aplicativo proprietário (como é o caso do DIOPS atual).
• Dados criticados após o recebimento pela ANS.
• Página de Inconsistências reativada no sítio da Agência.
• Operadoras/seguradoras corrigem e re-enviam.
Características
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DIOPS-XMLCaracterísticas
• Simplificação do modelo
• Flexibilidade
• Eliminação do re-trabalho (e erros) por parte da operadora/seguradora
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DIOPS-XMLCaracterísticas - Simplificação do Modelo
Utilização de protocolos padrões de Internet (XML, HTTP e TCP/IP). Empresas já possuem uma infraestrutura Web, e pessoas com conhecimento e experiência na sua utilização.
Tecnologia conhecida - Grande número de implementações deste tipo em funcionamento, em todos os ramos de negócio, elaboradas por empresas (de software ou não) de todos os portes.
Estrutura fácil de entender e de implementar, menos complexa que as abordagens anteriores.
Baixo custo de migração para o novo modelo.
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DIOPS-XMLCaracterísticas - Flexibilidade
• Independência do Windows
•Transações independentes.
•Envio de um só trimestre por vez.
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DIOPS-XMLCaracterísticas - Eliminação de Re-Trabalho e Erros
• Informações em XML geradas automaticamente.
•Eliminação da “digitação do DIOPS”.
•Eliminação de erros de digitação.
Operacional
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DIOPS-XMLOperacional - Fluxo de Envio
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DIOPS-XMLOperacional - Detalhes
• Transações – DIOPS Cadastral, DIOPS Financeiro e Informações Complementares de Seguradora.
• Transações independentes.
• Envio de um só trimestre por vez.
• Não permitida a quebra de seqüência - “buracos”.
• Verificação da integridade do arquivo idêntica ao TISS.
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DIOPS-XMLOperaocional - Migração em 2 fases
Para envio dos dados:
• do 1º trimestre/2007 (XML opcional):
O Aplicativo DIOPS versão 2007 ainda poderá ser utilizado.
Dados já poderão ser enviados em XML.
• A partir do 2º trimestre/2007 (XML obrigatório):
Envio dos dados em XML.
Utilização de um Aplicativo Referência.
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DIOPS-XMLOperacional – Aplicativo Referência
• Aplicativo referência
Simples – Entrada de dados via Excell
Gera e envia o arquivo em XML
Manual do usuário
Poderá ser alterado pelos usuários (código fonte fornecido)
Serve de modelo para os sistemas das operadoras/seguradoras
ANS não fornecerá suporte
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DIOPS-XMLOperacional – Aplicativo Referência
• Aplicativo referência
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DIOPS-XMLOperacional - Prazos
• Alterações do DIOPS enviado poderão ser efetuadas até o final do prazo do trimestre subseqüente.
• Exemplo:
_|ABR|MAI|JUN|JUL|AGO|SET|OUT|NOV|DEZ|JAN|FEV|MAR|_
| 2º trim/07|XXX|XXX|XXX|XXX|XXX|___|
|Competência| Envio | Alteração | (5 meses)
_|ABR|MAI|JUN|JUL|AGO|SET|OUT|NOV|DEZ|JAN|FEV|MAR|_
| 3º trim/07|XXX|XXX|XXX|XXX|XXX|____|
|Competência| Envio | Alteração | (5 meses)
PLANO DE CONTAS PADRÃO (RN 147/07 e IN 9/07 - DIOPE)
Unificação dos Registros Contábeis e do DIOPS
OBJETIVOS DA UNIFICAÇÃO
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Objetivos da Unificação
Unificação da Estrutura Contábil
• Consolidação do processo de inclusão das Seguradoras no quadro normativo da ANS e desvinculação dos normativos SUSEP.
• Utilização do DIOPS como única ferramenta de registro e transmissão das informações patrimoniais, econômicas e financeiras para todas as operadoras.
• Maior eficiência e transparência nos processos de transmissão e análise das informações.
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Objetivos da Unificação Otimização dos Registros
• Análise criteriosa para atualização do plano visando:
melhoria contínua;
alterações e inclusões de contas necessárias à melhor interpretação e controle dos registros contábeis; e
consolidação dos sistemas de informações da ANS.
• Detalhamento das Normas Básicas para melhor entendimento.
SISTEMÁTICA DE UNIFICAÇÃO
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Sistemática de Unificação
Formato Anterior x Atual
Formato anterior Novo formato – (IN 9)
Plano para Seguradoras – RN 28
Plano de Contas únicoPlano para Demais OPS – RN 27
FIP para Seguradoras Sistema único de transmissão de dados – DIOPS-XMLDIOPS para Demais OPS
FIP – mensalPeriodicidade única de transmissão
DIOPS – trimestral
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Sistemática de Unificação Lógica de Adaptação
• Base do Plano de Contas das Operadoras.
• Inserção das contas específicas das Seguradoras.
• Agrupamento de contas com características e
propósitos semelhantes.
• Inserção de novos grupamentos e contas para
atualização, com prioridade na manutenção da
estrutura de códigos e descrição.
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Sistemática de Unificação Lógica de Adaptação
• Não foram realizadas mudanças significativas
na lógica do plano (estrutura de codificação e
de descrição das contas).
• Envidados esforços para alcançar os objetivos
propostos com o menor impacto possível.
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Sistemática de Unificação Lógica de Adaptação
• Seguradoras – incorporarão a lógica de
codificação adotada para as demais
operadoras.
• Operadoras – farão a realocação ou inserção
de alguns grupos e contas.
Obs: Todas OPS deverão utilizar o plano
adequando-o a sua atividade
PRINCIPAIS ALTERAÇÕES
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Principais Alterações
Alterações Globais
• Integração dos eventos/sinistros e segmentação assistencial com as informações do SIP:
Eventos/Sinistros:Consultas, Exames (grupos 1 e 2), Terapias, Internações etc.;
Segmentação assistencial segundo a RN 100/05 (01-Ambulatorial; 02-Hospitalar com Obstetrícia; ... e 12-Ambulat+Hosp sem Obst+Odont)
• Detalhamento das contas de títulos genéricos (ex.:Valores e Bens; Débitos Diversos...).
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Principais Alterações Alterações Globais
• Contas específicas para:
operações com planos de saúde da operadora
operações de assistência à saúde não relacionadas com planos da operadora;
segregação das aplicações vinculadas e não vinculadas às provisões técnicas;
créditos tributários;
ágio e deságio em investimentos;
participações societárias no país e no exterior;
reavaliação de bens do ativo imobilizado;
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Principais Alterações Alterações Globais
• Contas específicas para (continuação):
despesas com aquisição de carteira, no ativo diferido;
provisão para contingências;
retenções de impostos e contribuições;
parcelamento de tributos e contribuições;
ajustes de exercícios anteriores;
tributos diretos de operações com planos da OPS; e
tributos diretos de outras operações (fora de outras
despesas operacionais).
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Principais Alterações Alterações Globais
• Patrimônio Líquido
Codificação única para todas as OPS;
• DRE redefinida: impostos diretos apresentados como dedutíveis
da receita; apuração do resultado com planos de saúde da
operadora, antes do Resultado Bruto.
• Função e Funcionamento das contas Readequação.
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Principais Alterações Alterações Globais
• Destaque para as contas de produtos abertas sob a ótica da modalidade de pagamentos:
Contratos com preço pré-estabelecido
Contratos com preço pós-estabelecido; e
Contratos com preço misto.
• Apenas as autogestões por RH, ou órgãos assemelhados, estarão dispensadas de adotar o plano de contas padrão, mas deverão, naquilo que couber, observar as demais normas da ANS.
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Principais Alterações Alterações Globais
• Normas mais abrangentes e detalhadas, distribuídas nos capítulos:
Cápítulo I - Normas Gerais; e
Capítulo II - Orientações Sobre a Elaboração de
Informações Contábeis.
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Principais Alterações Alterações Globais
• Principais Pontos Normatizados: Redefinição do critério de apropriação da contraprestação
efetiva /prêmio ganho e dos eventos/sinistros indenizáveis (regime de competência);
critérios de apuração e contabilização:PDD, Contingências, Tributos, Reavaliação, AFAC, Desp. Comercialização, REFIS, etc);
responsabilidade do Auditor e do Atuário;
amplitude e transparência das DC´s;
codificação das contas;
publicação das DC´s;
Controles Gerenciais;
escrituração e envio – DIOPS.
CODIFICAÇÃO
CONTROLES GERENCIAIS
PUBLICAÇÃO DAS DC´s
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Codificação das Contas
|_1º_|_2º_|_3º_|_4º_|_5º_|_6º_|_7º_|_8º_|_9º_|10º_|11º_|12º_|13º_|__|__|
|--------1º código------------|-----2º código---------|------3º código--------|-------
• Contas de Produtos:
Obrigatória a codificação até o 13º dígito;
“Registrar, por período de implantação do plano, por natureza jurídica da contratação e segmentação assistencial oferecida ...”;
São algumas contas de receitas e despesas.
• Contas de Não Produtos:
São todas as demais contas
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Codificação das Contas
• 6º Dígito Algarismo 1 – preço pré-estabelecido
— (produtos + subcontas 123111, 123121, 123311, 123321, 123411, 123421, 123911 e 123921)
Algarismo 2 – preço pós-estabelecido
— (produtos + subcontas 123112, 123122,123312, 123322, 123412, 123422, 123912 e 123922)
Algarismo 3 – preço misto
— (produtos + subcontas 123123, 123323, 123423 e 123923, de assistência odontológica)
Algarismo 9 – contas de não produtos
— (todas de não produtos, exceto subcontas acima)
|_1º_|_2º_|_3º_|_4º_|_5º_|_6º_|_7º_|_8º_|_9º_|10º_|11º_|12º_|13º_|__|__|__|
|--------1º código------------|-----2º código---------|------3º código---------|-----------
DIOPE – Diretoria de Normas e Habilitação de Operadoras42
Codificação das Contas
• As classificações das subcontas Títulos e Valores
Mobiliários decorrentes da marcação à mercado deixam
de existir no 6º dígito.
___.___.___.___.___. 9_
1º 2º 3º 4º 5º 6º ...
3
4
5
6
7
8
MARCAÇÃO
A
MERCADO
DIOPE – Diretoria de Normas e Habilitação de Operadoras43
Codificação das Contas
|_1º_|_2º_|_3º_|_4º_|_5º_|_6º_|_7º_|_8º_|_9º_|10º_|11º_|12º_|13º_|__|__|__|_
|--------1º código------------|-----2º código----------|----3º código---|-----------
• 7º e 8º Dígitos
Utilizados para subcontas, a critério da ANS,
conforme já definido na relação de contas
DIOPE – Diretoria de Normas e Habilitação de Operadoras44
Codificação das Contas
|_1º_|_2º_|_3º_|_4º_|_5º_|_6º_|_7º_|_8º_|_9º_|10º_|11º_|12º_|13º_|__|__|__|_
|--------1º código------------|-----2º código---------|------3º código--------|-----------
• 9º Dígito
Contas patrimoniais – utilizar a codificação prevista pela
ANS, segundo a relação de contas;
Contas de resultado - LIVRE UTILIZAÇÃO, à critério da
operadora segundo sua necessidade de informações.
DIOPE – Diretoria de Normas e Habilitação de Operadoras45
Codificação das Contas
|_1º_|_2º_|_3º_|_4º_|_5º_|_6º_|_7º_|_8º_|_9º_|10º_|11º_|12º_|13º_|__|__|__
|--------1º código------------|-----2º código---------|------3º código--------|-----------
• 10º Dígito – contas de produtos
Algarismo 1 – Planos operados antes da vigência da Lei
9.656/98, isto é, até 31/12/1998;
Algarismo 2 – Planos operados a partir da vigência da Lei
9.656/98, ou seja, 01/01/1999.
• 10º Dígito – demais contas
Livre utilização
DIOPE – Diretoria de Normas e Habilitação de Operadoras46
Codificação das Contas
|_1º_|_2º_|_3º_|_4º_|_5º_|_6º_|_7º_|_8º_|_9º_|10º_|11º_|12º_|13º_|__|__|__|
|--------1º código------------|-----2º código---------|------3º código--------|-----------
• 11º Dígito - contas de produtos
Algarismo 1 – Plano individual/familiar
Algarismo 3 – Plano coletivo com mantenedor
Algarismo 4 – Plano coletivo sem mantenedor
• 11º Dígito – demais contas
Livre utilização
DIOPE – Diretoria de Normas e Habilitação de Operadoras47
Codificação das Contas
|_1º_|_2º_|_3º_|_4º_|_5º_|_6º_|_7º_|_8º_|_9º_|10º_|11º_|12º_|13º_|__|__|__|_
|--------1º código------------|-----2º código---------|------3º código---------|-----------
• 12º e 13º Dígitos – contas de produtos
Algarismos 01 – Ambulatorial
Algarismos 02 – Hospitalar com Obstetrícia
...
Algarismos 12 – Ambulatorial + Hosp. sem Obstetrícia + Odontológico
• 12º e 13º Dígito – demais contas
Livre utilização
DIOPE – Diretoria de Normas e Habilitação de Operadoras48
Codificação das Contas
• Exemplo de codificação (conta de produto): plano de AMH; Preço Pré; Após a Lei; Individual; Hosp + Obst:
Formato anterior Formato atual31
311
3111
31111
311111
3111110001
31111100011
3111110001102
CONTRAPR. EFETIVAS
CONTRAPR. LÍQUIDAS
CONTRAPR EMITIDAS
Contrapr. Pecuniária
Pré-pagamento
Planos antes da lei
Plano individual
Hospitalar+ obstetrícia
31
311
3111
31111
311111
3111111
3111111001
31111110011
3111111001102
CONTR. EFETIVAS/PRÊM. GANHOS
CONTR. LÍQUIDAS/PRÊM. RETIDOS
CONTR. EMIT./PRÊM.EMIT. - AMH
Contraprestação Emitida
Preço Pré-estabelecido
Contraprestação Pecuniária
Planos antes da lei
Plano individual
Hospitalar + obstetrícia
DIOPE – Diretoria de Normas e Habilitação de Operadoras49
Codificação das Contas
• Basicamente o que mudou sobre codificação:
6º dígito: 1 preço pré-estabelecido; 2 preço pós-estabelecido; 3
preço misto; e 9 para contas de não produto
7º e 8º dígitos: não estão livres
9º dígito das contas patrimoniais: não está livre
9º dígito das contas de resultado: livre utilização
11º dígito: eliminado o algarismo 2 para indicar Plano
Individual/Familiar – Agora só algarismo 1
12º e 13º dígitos: eliminada a opção “90 – Outros” da
segmentação assistencial oferecida.
DIOPE – Diretoria de Normas e Habilitação de Operadoras50
Controles Gerenciais
• Substituem os Registros Auxiliares
• A OPS deverá manter à disposição da ANS
controles analíticos que permitam, a qualquer
tempo, a comprovação da fidedignidade dos dados
registrados em sua escrita contábil (em livros
auxiliares ou arquivos em meio magnético).
• Deverá manter no mínimo informações pertinentes
aos seguintes itens:
DIOPE – Diretoria de Normas e Habilitação de Operadoras51
Controles Gerenciais
• Operadoras em Geral
Registro de Contratos e Contraprestações Emitidas,
Recebidas e Canceladas;
Registro de Eventos e sua movimentação financeira
Registro de Comissões Emitidas, Pagas e Canceladas; e
Registro de Eventos Ressarcidos ou Recuperados.
DIOPE – Diretoria de Normas e Habilitação de Operadoras52
Controles Gerenciais
• Seguradoras Especializadas em Saúde:
Registro de Apólices e Bilhetes de Seguros Emitidos;
Registro de Apólices e Bilhetes de Seguros Cobrados e Restituídos;
Registro de Sinistros Avisados;
Registro de Sinistros Pagos;
Registro de Comissões Emitidas;
Registro de Co-seguros Aceitos Emitidos; e
Registro de Documentos Cobrados e Restituídos de Co-seguros Aceitos.
DIOPE – Diretoria de Normas e Habilitação de Operadoras53
Publicação das Demonstrações Contábeis
O que Publicar? Relatório da Administração;
Balanço Patrimonial (*) ;
DRE (*);
DOAR (*) (**);
Demonstração das Mutações do PL (*);
Notas Explicativas; e
Parecer de Auditoria.
(*) Deverá publicar conforme modelos previstos;
(* *) Não é obrigatória a publicação quando PL menor que R$ 1 milhão.
DIOPE – Diretoria de Normas e Habilitação de Operadoras54
Publicação das Demonstrações Contábeis
Onde Publicar?
• Para OPS obrigadas à Lei 6.404/76:
A publicação será conforme art. 289 caput e seu § 2º, ou seja:
No DOU ou DOE + jornal de grande circulação na sede;
• Para demais OPS, a obrigação se restringe:
Ao jornal de grande circulação no município da sede;
Nota: Esta simplificação poderá ser para DC´s de 31/12/2006.
DIOPE – Diretoria de Normas e Habilitação de Operadoras55
Publicação das Demonstrações Contábeis
Quem deve Publicar?
• OPS de grande e médio portes:
Todas devem publicar.
• OPS de pequeno porte:
Não há obrigatoriedade de publicação;
Quem deve Enviar as DC´s? Todas devem enviar para a ANS as peças contábeis e respectivo
parecer de auditoria (até o último dia útil de maio);
ASPECTOS RELEVANTES
DIOPE – Diretoria de Normas e Habilitação de Operadoras57
Aspectos Relevantes
• Princípios Contábeis envolvidos na DRE
Regime de Competência x Regime Caixa;
Princípio da Competência:
» Princípio da Realização da Receita;
» Princípio do Confronto das Despesas com as Receitas e com os Períodos Contábeis
DIOPE – Diretoria de Normas e Habilitação de Operadoras58
Aspectos Relevantes
• Utilização de Métodos e Critérios uniformes;
• Manutenção de Controles Analíticos (análises);
• Necessidade de Documentação Hábil – simples registro não constitui elemento suficiente;
• Prazos devem ser obedecidos
Exº: escrituração com atraso superior a 90 dias ou em desacordo com as normas pertinentes, sujeita a organização e seus diretores às penalidades.
• Os critérios exigidos pela ANS não alteram as características fiscais e tributárias.
DIOPE – Diretoria de Normas e Habilitação de Operadoras59
Aspectos Relevantes
• Competência: Contraprestação Efetiva / Prêmio
Ganho: Contratos com preço PRÉ-estabelecido
— apropria-se no período de cobertura do risco.
Contratos com preço PÓS-estabelecido
— apropria-se na data que se fizerem presentes os fatos geradores da receita, conforme contrato.
Contratos com preço MISTO (RN 59/03)
— a parcela da contraprestação correspondente a cobertura obrigatória submetida ao regime de preço pré-estabelecido, será apropriada pelo critério de pré; e
— a parcela correspondente aos procedimentos submetidos ao regime de preço pós-estabelecido, será pelo critério de pós.
DIOPE – Diretoria de Normas e Habilitação de Operadoras60
Meses de Antecipação( Emissão sem Risco )
Mês de Risco em Curso
D 1231111/1231112 Faturas a Receber/Seguros a Receber
C 1231117 ( - ) Faturamento Antecipado
D 1231117 (-) Faturamento Antecipado
C 31111/31112 Contrapr.Emitida/ Prêmio Emitido
Faturas Emitidas Antecipadamente
Aspectos Relevantes
DIOPE – Diretoria de Normas e Habilitação de Operadoras61
Aspectos Relevantes
• Competência dos EVENTOS / SINISTROS
INDENIZÁVEIS
Contratos com preço PRÉ-estabelecido, PÓS-estabelecido
ou MISTO.
— na data de apresentação da conta médica / na data
do aviso.
DIOPE – Diretoria de Normas e Habilitação de Operadoras62
Aspectos Relevantes
• Adiantamento para futuro aumento de capital
Admite-se desde que haja instrumento formal emitido
pelos sócios/acionistas, em caráter irrevogável e
irretratável;
Devem ser capitalizados na primeira AGE, Alteração
Estatutária ou Contratual que ocorra após a data da
concessão do adiantamento;
Deverá ser registrado em conta específica do Ativo RLP
ou do Passivo ELP, conforme o caso.
DIOPE – Diretoria de Normas e Habilitação de Operadoras63
Aspectos Relevantes
• Provisão para Perdas Sobre Créditos-PPSC
Deverá refletir os riscos associados ao histórico
de perdas com inadimplência e demais perdas
de créditos de difícil recuperação;
DIOPE – Diretoria de Normas e Habilitação de Operadoras64
Aspectos Relevantes
• Provisão para Perdas Sobre Créditos-PPSC
Deverá ser provisionada:
— a inadimplência superior a 60 dias para planos individuais e com
preços pré-estabelecidos;
— a inadimplência superior a 90 dias para as demais operações com
planos de assistência à saúde;
— a inadimplência superior a 90 dias para os demais créditos com
planos, tais como: co-responsabilidade assumida; títulos e créditos a
receber e outros valores e bens (exceção para operações com
instrumentos contratuais registrados nos órgãos competentes e não
contrárias à legislação vigente).
DIOPE – Diretoria de Normas e Habilitação de Operadoras65
Aspectos Relevantes
• Despesas de comercialização diferidas
poderá ser diferida em até 12 meses e somente sobre contratos
coletivos;
poderá ser admitido diferimento superior a 12 meses, para
contratos com vigência superior a 1 ano e desde que
consubstanciado por NTA.
• Depósitos judiciais
Deverão ser registrados em conta específica no Ativo RLP.
DIOPE – Diretoria de Normas e Habilitação de Operadoras66
Aspectos Relevantes
• Investimentos Relevantes
Reconhecer por equivalência patrimonial (MEP);
A controlada / coligada deve ser auditada;
Enviar para a ANS o parecer dos auditores independentes
referente as DC´s da controlada/coligada;
DIOPE – Diretoria de Normas e Habilitação de Operadoras67
Aspectos Relevantes
• Reavaliação de ativos
Fundamentação: Pronunciamento do IBRACON, NPC 24;
Idéia central: abandona-se o custo original como base de valor e passa-se ao valor de mercado;
Pontos de atenção:
contabilizar em conta específica no Permanente;
contra-partida no Patrimônio Líquido;
carga tributária de IRPJ e CSLL.
Reavaliar somente bens tangíveis, do Ativo Imobilizado e dos quais se espera continuidade operacional;
Não se deve reavaliar ativos isoladamente;
DIOPE – Diretoria de Normas e Habilitação de Operadoras68
Aspectos Relevantes
• Reavaliação de ativos
Fundamentação documental: Laudo de Avaliação;
As OPS deverão atentar, sobretudo, para:
— QUEM: três peritos ou empresa especializada;
— O QUÊ: indicar a vida útil remanescente do bem, o valor de
mercado, os critérios de avaliação e os elementos de comparação;
— QUANDO: mínimo de 4 anos, contados a partir da última
reavaliação, entre uma reavaliação e outra.
DIOPE – Diretoria de Normas e Habilitação de Operadoras69
Aspectos Relevantes
• Reavaliação de ativos
Especificamente com relação à imóveis (atentar para a RN
143/06):
— Três peritos ou Empresa especializada, credenciados em Instituição
Financeira Federal;
— O Método Indireto será comparado com o Direto;
— Para fins de Provisão de Risco (Ativos Garantidores), será
considerado o menor valor apurado entre os dois métodos;
— Laudo registrado no CREA.
DIOPE – Diretoria de Normas e Habilitação de Operadoras70
Aspectos Relevantes
• Crédito fiscal diferido (ativo fiscal)
Origem do crédito fiscal;
Clara evidência de realização/recuperação;
Revisão periódica das premissas e das evidências;
Posicionamento profissional do Auditor Independente.
DIOPE – Diretoria de Normas e Habilitação de Operadoras71
Aspectos Relevantes
• Gastos com aquisição de carteira
IMPORTANTE: observar a RN 145/07 em relação aos aspectos operacionais;
O controle deve ser para cada aquisição;
Registrar em contas próprias do Ativo Diferido;
Amortização apropriada às despesas operacionais, no tempo em que estiverem contribuindo para resultado;
O prazo máximo de amortização é de 5 anos;
Amortização mensal, à razão de 20% a.a.;
DIOPE – Diretoria de Normas e Habilitação de Operadoras72
Aspectos Relevantes
• Gastos com aquisição de carteira (continuação)
A OPS deverá enviar para ANS, trimestralmente, um “quadro” informando:
» Custo de aquisição da carteira;
» Parcela de amortização;
» Nº de beneficiários da carteira adquirida; e
» Nº de beneficiários baixados na carteira.
O não envio trimestral das informações acarreta a imediata realização do saldo a amortizar.
Direitos e Obrigações recebidos devem ser registrados em contas destacadas;
Obrigatório apresentar “Nota Explicativa”,
DIOPE – Diretoria de Normas e Habilitação de Operadoras73
Aspectos Relevantes
• Financiamentos de Tributos (REFIS / PAES) A adesão deverá ser contabilizada em conta específica; O valor deverá refletir a respectiva obrigação, acrescida
dos encargos.
• Provisões, Passivos e Ativos Contingentes
A partir de 1º/1/2007 todas as OPS deverão considerar a
NPC 22 do IBRACON e a própria IN 9 da DIOPE/ANS;
Critério especial aplicado às DF’S de 31/12/2006;
Para as S/A´s essa obrigação já existia para o exercício de
2006.
DIOPE – Diretoria de Normas e Habilitação de Operadoras74
Aspectos Relevantes
• Leasing financeiro Tem prazo mais próximo ao da vida útil do bem;
Responsabilidade e riscos relativos à posse, ao uso e à manutenção são do arrendatário;
Existência, no vencimento, de valor de opção de compra muito inferior ao valor de mercado.
• Leasing operacional
O prazo de arrendamento costuma ser muito inferior ao da vida
útil;
Encargos de manutenção por conta da arrendadora;
Via de regra não há opção de compra; quando há, tende ser por
valor muito próximo ao de mercado.
DIOPE – Diretoria de Normas e Habilitação de Operadoras75
Aspectos Relevantes
• Leasing financeiro Contabilização na aquisição (Ex°:36 parcelas mensais)
D – Imobilizado......................................... $ 100
C – Passivo Exigível ........................................... $ 136
D – (-)Passivo Exigível (encargos)........................ $ ( 36)
Contabilização mensal
D – Passivo Exigível ($ 136/36).................... $ 3,8
C – Cx/Bancos ................................................... $ 3,8
D – Desp.Arrendamento Mercantil ($ 36/36).. $ 1
C - (-)Passivo Exigível (encargos) ......................... $ ( 1)
Depreciação - calculada com base na vida útil estimada do bem e não pelo prazo do contrato.
DIOPE – Diretoria de Normas e Habilitação de Operadoras76
Aspectos Relevantes
• Leasing operacional Contabilização, mensal, em conta específica de
resultado
Exº: Valor contratado de $ 136, em 36 meses
D – Desp.Arrendam. Mercantil ($ 136/36)...... $ 3,8
C – Passivo Exigível ........................................ $ 3,8
DIOPE – Diretoria de Normas e Habilitação de Operadoras77
Aspectos Relevantes
Responsabilidade do Auditor• Premissas que fundamentam a atividade
do Auditor Independente (AI), na visão da Agência: Player indispensável no processo;
Normativos: Instrução CVM nº308/99; Res CFC nº 1.034/05 e a IN 9 da DIOPE/ANS.
Reforça a credibilidade das demonstrações contábeis;
Requer que o AI possua elevado grau de independência;
E total ciência de sua responsabilidade junto aos usuários externos;
• Devido a especificidade do mercado de saúde suplementar, a ANS poderá estabelecer programa de acreditação.
DIOPE – Diretoria de Normas e Habilitação de Operadoras78
Aspectos Relevantes
Responsabilidade do Auditor
• Auditor devidamente registrado, habilitado pela CVM,
podendo ocorrer em breve tal registro e habilitação pelo CFC;
• Relatório circunstanciado: observações do AI sobre controles
internos;
• O referido Relatório Circunstanciado deverá permanecer à
disposição da ANS;
• Quaisquer falhas e/ou irregularidades no trabalho do AI, a ANS:
comunicará o fato ao CFC e à CVM;
não reconhecerá a realização dos trabalhos de auditoria nas OPS, por AI cujo desempenho, a seu critério, não seja compatível;
DIOPE – Diretoria de Normas e Habilitação de Operadoras79
Aspectos Relevantes
Responsabilidade do Atuário
• Profissional cuja atividade é de fundamental importância para
o Contador, na elaboração das demonstrações contábeis;
• As DC´s a serem publicadas e que possuírem valores de
provisão técnica com base em NTAP, aprovada pela ANS,
deverão, obrigatoriamente, conter também a assinatura do
Atuário legalmente habilitado.
DIOPE – Diretoria de Normas e Habilitação de Operadoras80
Aspectos Relevantes
Responsabilidade do Contador
• O profissional habilitado, responsável pela Contabilidade,
deve conduzir a escrituração dentro dos padrões exigidos
pela própria profissão;
• Observância dos princípios fundamentais de contabilidade;
• Atentar, inclusive para a ética profissional.
• Eventuais irregularidades detectadas, serão comunicadas
pela ANS ao órgão competente, para que sejam analisadas e
aplicadas as medidas cabíveis.
DIOPE – Diretoria de Normas e Habilitação de Operadoras81
Aspectos Relevantes
Amplitude e Transparência das DC´s
• Notas Explicativas: conceito
—Informações adicionais que não são apresentadas nas
DC´s, mas que são consideradas necessárias ou
complementares;
—“As notas explicativas são parte integrante das
demonstrações...
DIOPE – Diretoria de Normas e Habilitação de Operadoras82
Aspectos Relevantes
Notas Explicativas: exemplos
• Capital social: subscrito e autorizado;
• Destinação do resultado; Constituições de Reservas;
• Dividendos/Juros sobre o capital próprio;
• Operações societárias: fusão, cisão, incorporação;
• Reversões de provisões;
• Provisões técnicas/P.P.S.C.;
• Transferências ou aquisições de carteiras;
• Eventos subseqüentes.
DIOPE – Diretoria de Normas e Habilitação de Operadoras83
Aspectos Relevantes
Relatório da Administração
Cada OP avaliará sua situação e certamente haverá a utilização
do “bom senso”;
Deverá ser divulgado , no mínimo:
—Posicionamento no mercado e seu contexto operacional;
—Perspectivas e planos da administração para o futuro;
—Principais fatores que tiveram influência na “performance” das OPS e
conseqüentemente no Resultado apurado;
—A política de destinação de lucros/superávits/sobras;
—Reestruturações societárias.
Reforma de NormasGarantias Financeiras (RDC Nº 77/2001)
DIOPE – Diretoria de Normas e Habilitação de Operadoras85
A Regulamentação VigenteA Regulamentação Vigente
Regulação prudencial com vistas à solvência do setor;
Regras de garantias financeiras foram editadas em 2001 –
RDC 77/01 (6 anos);
O processo de autorização de funcionamento consolidou a
regulamentação atual;
Reflete parcialmente as obrigações do setor tanto nos
aspectos contábeis quanto financeiros.
DIOPE – Diretoria de Normas e Habilitação de Operadoras86
Situação AtualSituação Atual
Operadoras Enquadradas(APENAS OPERADORAS QUE ENCAMINHARAM DIOPS)
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
3º Trim2002
4º Trim2002
1º Trim2003
2º trim2003
3º Trim2003
4º Trim2003
1º Trim2004
2º Trim2004
3º Trim2004
4º Trim2004
1º Trim2005
2º trim2005
3º Trim2005
4º Trim2005
1º Trim2006
2º trim2006
3º Trim2006
4º Trim2006
% OPS OK
%Benef
DIOPE – Diretoria de Normas e Habilitação de Operadoras87
Impacto das exigências de Garantias FinanceirasImpacto das exigências de Garantias Financeiras
Bens
+
Direitos
Bens
+
Direitos
Ativo
Obrigações
Capital+
ResultadosAcumulados
Obrigações
Capital+
ResultadosAcumulados
ProvisõesTécnicas
Passivo(Puro)
Patrimônio
RECURSOS PRÓPRIOS MÍNIMOS
DIOPE – Diretoria de Normas e Habilitação de Operadoras89
I – Provisão de Risco: Simplificação do cálculo - Exclusão do fator “Y” e base de cálculo considerando apenas média contraprestação dos últimos 3 meses – Menos oscilações, insuficiência compensada pela vigência do risco mensal;
II – Provisão para Remissão: Esclarecimentos conceituais;
III – Provisão para Eventos Ocorridos e Não Avisados – PEONA: Obrigatório para todas as operadoras, exceto as exclusivamente odontológicas. Estabelecimento de valores mínimos para operadoras em início de operação ou com inconsistências na metodologia de cálculo (Para cada R$ 1,00 de contraprestação emitida em pré-pagamento no ano, R$ 0,095 em PEONA / para cada R$ 1,00 de eventos avisados em pré-pagamento no ano, R$ 0,12 em PEONA);
IV – Aspectos Atuariais: Estabelecimento de elementos e padrões mínimos para NTAP’s, cálculo e avaliação de provisões técnicas.
=>Atuário mais focado no real dimensionamento de riscos e não apenas na confecção de NTAP.
Proposta Regras de Provisões TécnicasProposta Regras de Provisões Técnicas
DIOPE – Diretoria de Normas e Habilitação de Operadoras90
Propostas de regras de Recursos Próprios Propostas de regras de Recursos Próprios MínimosMínimos
I – Patrimônio Mínimo Ajustado - PMA: Padronização dos conceitos de Capital Mínimo (com fins lucrativos) e Provisão para Operação (sem fins lucrativos), com atualização do capital base de R$ 3.100.000,00 para R$ 4.500.000,00;
II – Margem de Solvência - MS: Extensivo a todas as operadoras, exceto aquelas que possuírem menos de um ano de operação;
III – Tanto PMA quanto MS poderão ser ajustados por eventuais efeitos econômicos a serem definidos por Instrução Normativa - IN pela DIOPE;
IV – Cálculo da Margem de Solvência continua simplificado baseado em regra de alavancagem (R$ 1,00 de contraprestação no ano, R$ 0,20 patrimônio / R$ 1,00 de eventos em média no ano, R$ 0,33 patrimônio)* e passa a considerar histórico de 1 ano de contraprestação e 3 anos de eventos.
* Apenas ilustrativo e aplicável ao modalidade de preço pré-estabelecido
DIOPE – Diretoria de Normas e Habilitação de Operadoras91
Recursos Próprios MínimosRecursos Próprios Mínimos
Exemplo : Operadora que movimenta 40 milhões de reais por mês em eventos e possui patrimônio de 400 mil reais (1% dos eventos).
Ativo Passivo
PL= 400.000
Prejuízo equivalente a 2% dos eventos =
R$ 40.000.000,00 x 2% = R$ 800.000,00
Bens + Direitos
Obrigações
Ativo Passivo
PL= (400.000)
Bens + Direitos
Obrigações
- Direção Fiscal
- Necessidade de aporte de recursos
- Liquidação Extrajudicial
OPERADORA INSOLVENTE
Situação Possível:
DIOPE – Diretoria de Normas e Habilitação de Operadoras92
MargemMargem de Solvência para todas as Operadorasde Solvência para todas as Operadoras
• A margem de solvência é uma regra financeira prudencial com foco na capitalização das empresas NÃO É VALOR A SER CONSTITUÍDO E SIM REGRA PATRIMONIAL.
• Garantia suplementar às provisões técnicas que a operadora deverá dispor, para suportar oscilações das suas operações.
DIOPE – Diretoria de Normas e Habilitação de Operadoras93
Dependência OperacionalDependência Operacional
Definição:Diferença, contada em dias, entre o prazo médio de pagamento de eventos e o prazo médio de recebimento de contraprestações, decorrente do ciclo financeiro da operação de planos privados de assistência à saúde.
Regra Proposta:As operadoras que mantiverem uma diferença entre o prazo médio de pagamento de eventos e o prazo médio de recebimento das contraprestações superior a 30 dias, deverão ter ativos garantidores correspondentes ao volume excedente.
NÃO É PROVISÃO A SER CONSTITUÍDA
DIOPE – Diretoria de Normas e Habilitação de Operadoras94
ExcedenteExcedente dede DependênciaDependência OperacionalOperacional
Prazo médio de recebimento das contraprestações
Prazo médio de pagamento de eventos
30dias
EXCEDENTE
Excedente da Dependência Operacional
Lastreado por Ativos
DIOPE – Diretoria de Normas e Habilitação de Operadoras95
DemaisDemais PropostasPropostas
- Substituição do termo “região de atuação” para “região de
comercialização” – Tabela Fator “K”;
- Distrito Federal passa a compor a região 4 para efeito de
Patrimônio Mínimo Ajustado (PMA);
- Extinção do Índice de Giro de Operação – IGO;
- Extinção dos fatores “Y” e “W”;
- Operadoras que solicitarem autorização de funcionamento após a nova norma -> PMA deverá ser integralizado com pelo menos 50% em dinheiro.
DIOPE – Diretoria de Normas e Habilitação de Operadoras96
Proposta final após as discussõesProposta final após as discussões
- Aperfeiçoamento das regras de transição que passarão a ser observadas de forma cumulativa;
- Observância da integralidade da regra de Dependência Operacional a partir de Dezembro de 2007;
- Nova regra de transição aplicável apenas às autogestões para as quais não havia exigência de garantias financeiras pela RDC 77/01 => prazo a ser estabelecido em normativo específico.
DIOPE – Diretoria de Normas e Habilitação de Operadoras97
Regras de transiçãoRegras de transição
- Regra de transição para PMA até dezembro de 2008, para operadoras que já tinham que observar a RDC 77/01, considerando a diferença entre o cálculo atual (capital base de R$ 3.100.000,00) e o PMA (capital base de R$ 4.500.000,00) da seguinte forma:
- A partir de Dezembro de 2007 : 1/3 da diferença;
- A partir de Junho de 2008 : 2/3 da diferença;
- A partir de Dezembro de 2008 : 100% fator “K” x R$ 4.500.000,00.
DIOPE – Diretoria de Normas e Habilitação de Operadoras98
1) Operadoras que iniciaram operação antes da RDC 77/01:
A PARTIR DE JULHO DE 2007
-100% da Provisão de Risco;
-Até 6 anos para PEONA;-Até 10 anos para Margem de Solvência.
2) Operadoras que iniciaram operação entre a RDC 77/01 e a publicação da nova norma:
A PARTIR DE JULHO DE 2007
Segmento terciário: -100% da Provisão de Risco;
-100% da PEONA e Margem de Solvência;
- Regras de transição para PR, PEONA e Margem de Solvência:
Regras de transiçãoRegras de transição
DIOPE – Diretoria de Normas e Habilitação de Operadoras99
2) (cont.):
A PARTIR DE JULHO DE 2007
Segmento primário e secundário: -100% da Provisão de Risco e PEONA;
-Até 10 anos, a partir de Julho de 2007, para
Margem de Solvência.
3) Operadoras que iniciaram operação após a publicação da nova norma :
- PMA (50% em dinheiro, no mínimo);- Provisão de Risco e PEONA;- Margem de Solvência (após 12 meses de operação).
Regras de transiçãoRegras de transição
REGRAS COMPLEMENTARES a RN nº 67/04REGRAS COMPLEMENTARES a RN nº 67/04APLICÁVEIS A OPERADORAS E SEGURADORASAPLICÁVEIS A OPERADORAS E SEGURADORAS
Câmara Técnica de Câmara Técnica de
Garantias FinanceirasGarantias Financeiras
ATIVOS GARANTIDORESATIVOS GARANTIDORESDiversificação, Custódia e MovimentaçãoDiversificação, Custódia e Movimentação
DIOPE – Diretoria de Normas e Habilitação de Operadoras101
Cumprir uma nova etapa no processo de Cumprir uma nova etapa no processo de
regulamentação dos Ativos Garantidores, regulamentação dos Ativos Garantidores,
referente às determinações quanto referente às determinações quanto à à aceitação, aceitação,
registro, custódia, movimentação e diversificaçãoregistro, custódia, movimentação e diversificação
dos ativos dos ativos que visam lastrear as provisões que visam lastrear as provisões
técnicas e o excedente da dependência técnicas e o excedente da dependência
operacional.operacional.
ObjetivoObjetivo
1ª Etapa (RN nº 67/04)
2ª Etapa
Exigência de constituição e definição do rol de ativos aceitos como garantidores das provisões técnicas bem como dos critérios de diversificação dos mesmos.
Exigência do registro e vinculação bem como o aprofundamento dos critérios de aceitação, custódia e movimentação dos ativos garantidores
Ativos Garantidores
ATIVO PASSIVO
Circulante
- Provisões TécnicasAtivos Garantidores
registrolastroEfetivação financeira
PRINCIPAIS ALTERAÇÕES E
INCLUSÕES
Rol de AtivosRol de Ativos
1) 1) Fundo de Aplicação Dedicado ao Setor de Saúde Fundo de Aplicação Dedicado ao Setor de Saúde Suplementar:Suplementar:
Aceitação de 100% da exigência de cobertura Aceitação de 100% da exigência de cobertura das provisões em cotas desses fundos com aplicações das provisões em cotas desses fundos com aplicações conforme a RN 67 (incluindo quotas de FIDC do próprio conforme a RN 67 (incluindo quotas de FIDC do próprio setor) e preferencialmente tendo operadoras como cotistas.setor) e preferencialmente tendo operadoras como cotistas.
Condicionado à formalização de convênio entre a ANS Condicionado à formalização de convênio entre a ANS e a instituição financeira administradora do fundo.e a instituição financeira administradora do fundo.
Instituições financeiras com Instituições financeiras com ratingrating mínimo de mínimo de classificação de risco. Ex.: AAclassificação de risco. Ex.: AA
Vantagens: ganhos de escala na aplicação, isenção do Vantagens: ganhos de escala na aplicação, isenção do ônus da custódia e taxas de administração competitivas.ônus da custódia e taxas de administração competitivas.
Rol de AtivosRol de Ativos 2) 2) Recibo de Depósito Cooperativado:Recibo de Depósito Cooperativado:
Possibilita a aceitação das aplicações realizadas pelas Possibilita a aceitação das aplicações realizadas pelas
Cooperativas de Assistência à Saúde junto as Cooperativas de Cooperativas de Assistência à Saúde junto as Cooperativas de
Crédito.Crédito.
Têm a mesma natureza dos CDB´s e RDB´s e deverão Têm a mesma natureza dos CDB´s e RDB´s e deverão
obedecer a todas as exigências de custódia.obedecer a todas as exigências de custódia.
3) Quotas de FIDC3) Quotas de FIDC
O Fundo de Investimento em Direitos Creditórios cresce a O Fundo de Investimento em Direitos Creditórios cresce a
cada ano no Brasil. Essa inclusão visa o incentivo para esse cada ano no Brasil. Essa inclusão visa o incentivo para esse
instrumento eficiente de captação de recursos, servindo instrumento eficiente de captação de recursos, servindo
inclusive como ferramenta de administração do capital de inclusive como ferramenta de administração do capital de
giro.giro.
RegistroRegistro
As Operadoras deverão registrar junto à ANS quais os As Operadoras deverão registrar junto à ANS quais os
ativos constantes em seu balanço patrimonial serão ativos constantes em seu balanço patrimonial serão
destinados à cobertura das provisões técnicas e excedente destinados à cobertura das provisões técnicas e excedente
da dependência operacional, bem como o volume financeiro da dependência operacional, bem como o volume financeiro
correspondente.correspondente.
VinculaçãoVinculação
A efetivação da cobertura das provisões bem como do A efetivação da cobertura das provisões bem como do
excedente da dependência operacional só estará concluída excedente da dependência operacional só estará concluída
quando da vinculação dos ativos à ANS. quando da vinculação dos ativos à ANS.
Esta vinculação se dará através da transferência dos Esta vinculação se dará através da transferência dos
valores para conta específica nos agentes custodiantes, valores para conta específica nos agentes custodiantes,
mediante convênio entre a ANS e Instituições Financeiras mediante convênio entre a ANS e Instituições Financeiras
responsáveis pelos fundos específicos ou gravame na responsáveis pelos fundos específicos ou gravame na
certidão vintenária no caso de imóveis.certidão vintenária no caso de imóveis.
CustódiaCustódia
Os títulos e valores mobiliários registrados pelas Os títulos e valores mobiliários registrados pelas
operadoras deverão estar custodiados na CETIP, SELIC ou operadoras deverão estar custodiados na CETIP, SELIC ou
CBLC, conforme o tipo de produto, em conta específica.CBLC, conforme o tipo de produto, em conta específica.
A alternativa à Custódia é a aplicação no fundo A alternativa à Custódia é a aplicação no fundo
setorial, cujo regulamento deverá prever regras de setorial, cujo regulamento deverá prever regras de
autorização para movimentação das quotas aplicadas.autorização para movimentação das quotas aplicadas.
Diariamente a ANS tem acesso à posição de Diariamente a ANS tem acesso à posição de
custódia/aplicação de cada operadora com a relação de custódia/aplicação de cada operadora com a relação de
ativos vinculados, volume financeiro e preços unitários.ativos vinculados, volume financeiro e preços unitários.
MovimentaçãoMovimentação
As operadoras deverão manter nas contas específicas As operadoras deverão manter nas contas específicas
de custódia, o nível mínimo de cobertura das provisões de custódia, o nível mínimo de cobertura das provisões
técnicas e do excedente da dependência operacional.técnicas e do excedente da dependência operacional.
Poderá transacionar seus títulos e valores desde que Poderá transacionar seus títulos e valores desde que
previamente autorizado pela ANS.previamente autorizado pela ANS.
A ANS poderá solicitar a qualquer momento o A ANS poderá solicitar a qualquer momento o
bloqueio da movimentação dos títulos e valores depositados bloqueio da movimentação dos títulos e valores depositados
nas contas de reserva técnica.nas contas de reserva técnica.
MovimentaçãoMovimentação
Os imóveis vinculados poderão ser liberados através Os imóveis vinculados poderão ser liberados através
de solicitação das operadoras, após comprovação da de solicitação das operadoras, após comprovação da
suficiência de outros ativos que suportem a totalidade da suficiência de outros ativos que suportem a totalidade da
garantia e a devida aprovação da ANS.garantia e a devida aprovação da ANS.
Excedente da Dependência OperacionalExcedente da Dependência Operacional
As operadoras que mantiverem uma diferença entre o As operadoras que mantiverem uma diferença entre o
prazo médio de pagamento de eventos e o prazo médio de prazo médio de pagamento de eventos e o prazo médio de
recebimento das contraprestações superior a 30 dias recebimento das contraprestações superior a 30 dias
deverão constituir garantia financeira do volume excedente deverão constituir garantia financeira do volume excedente
correspondente. correspondente.
Livre Movimentação dos Ativos Garantidores CustodiadosLivre Movimentação dos Ativos Garantidores Custodiados
Para as operadoras e seguradoras que atenderem aos Para as operadoras e seguradoras que atenderem aos
seguintes requisitos:seguintes requisitos:
• estar em conformidade com as regras de diversificação, estar em conformidade com as regras de diversificação,
mantendo a cobertura mínima em ativos custodiados;mantendo a cobertura mínima em ativos custodiados;
• ter condições econômico-financeiras adequadas;ter condições econômico-financeiras adequadas;
• autorizar o acesso ao seu cadastro de crédito junto ao autorizar o acesso ao seu cadastro de crédito junto ao
BACEN (endividamento oneroso).BACEN (endividamento oneroso).
Algumas ConsideraçõesAlgumas Considerações
Convênio com instituições financeirasConvênio com instituições financeiras
Formalização dos procedimentos de monitoramento e controle das Formalização dos procedimentos de monitoramento e controle das
posições de aplicação em fundos dedicados ao setor de saúde posições de aplicação em fundos dedicados ao setor de saúde
suplementar.suplementar.
Convênio com instituições de custódiaConvênio com instituições de custódia
Formalização dos procedimentos de monitoramento e controle das Formalização dos procedimentos de monitoramento e controle das
posições de aplicação em ativos custodiados.posições de aplicação em ativos custodiados.
Convênio com o BACENConvênio com o BACEN
Formalização dos procedimentos de monitoramento e controle do Formalização dos procedimentos de monitoramento e controle do
endividamento bancário das operadoras, incluindo “rating” de endividamento bancário das operadoras, incluindo “rating” de
crédito e garantias oferecidas.crédito e garantias oferecidas.