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DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

ANO LXVII - Nº 035 - QUARTA-FEIRA, 14 DE MARÇO DE 2012 - BRASÍLIA-DF

MESA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS (Biênio 2011/2012)

PRESIDENTE MARCO MAIA – PT-RS

1ª VICE-PRESIDENTE ROSE DE FREITAS – PMDB-ES

2º VICE-PRESIDENTE EDUARDO DA FONTE – PP-PE

1º SECRETÁRIO EDUARDO GOMES – PSDB-TO

2º SECRETÁRIO JORGE TADEU MUDALEN – DEM-SP

3º SECRETÁRIO INOCÊNCIO OLIVEIRA – PR-PE

4º SECRETÁRIO JÚLIO DELGADO – PSB-MG

1º SUPLENTE GERALDO RESENDE – PMDB-MS

2º SUPLENTE MANATO – PDT-ES

3º SUPLENTE CARLOS EDUARDO CADOCA – PSC-PE

4º SUPLENTE SÉRGIO MORAES – PTB-RS

CÂMARA DOS DEPUTADOS

SUMÁRIO

SEÇÃO I

1 – ATA DA 38ª SESSÃO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, ORDINÁRIA, DA 2ª SESSÃO LE-GISLATIVA ORDINÁRIA, DA 54ª LEGISLATURA, EM 13 DE MARÇO DE 2012.

I – Abertura da sessãoII – Leitura e assinatura da ata da sessão

anteriorIII – Expediente

MENSAGEM

Nº 52/12 – Da Senhora Dilma Rousseff, Pre-sidenta da República, que encaminha Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas. ..................... 06366

OFÍCIOS

Nº 17/12 – Do Senhor Deputado Jilmar Tatto, Líder do PT, que indica os Deputados do referido Partido para integrarem a Comissão Especial des-tinada a analisar o PL nº 1572/11. ......................... 06389

Nº 241/12 – Do Senhor Deputado Bruno Araú-jo, Líder do PSDB, que indica o Deputado Carlos Alberto Leréia para integrar a Comissão Especial destinada a proferir parecer à PEC nº 405/09. ..... 06389

Nº 265/12 – Do Senhor Deputado Bruno Araú-jo, Líder do PSDB, que indica o Deputado Nelson Marchezan Junior para integrar a CPI destinada a apurar denúncias de turismo sexual e exploração sexual de crianças e adolescentes. ...................... 06389

Nº 267/12 – Do Senhor Deputado Bruno Araú-jo, Líder do PSDB, que indica o Deputado Sergio Guerra para integrar a Comissão de Ciência e Tec-nologia, Comunicação e Informática. .................... 06389

Nº 278/12 – Do Senhor Deputado Bruno Araú-jo, Líder do PSDB, que indica os Deputados do referido Partido para integrarem a Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização. . 06389

Nº 58/12 – Do Senhor Deputado Guilherme Campos, Líder do PSD, solicita a retirada do nome da Deputada Nice Lobão da Comissão de Educa-ção e Cultura. ....................................................... 06389

Nº 48/12 – Do Senhor Deputado Lincoln Por-tela, Líder do Bloco PR/PTdoB/PRP/PHS/PTC/PSL/PRTB, que indica o Deputado Paulo Abi-Ackel para compor a Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática. ....................................... 06390

Nº 89/12 – Do Senhor Deputado Arthur Lira, Líder do PP, que indica os Deputados do referido

Partido para integrarem a CPI destinada a investi-gar a exploração do trabalho escravo em atividades rurais e urbana. ...................................................... 06390

Nº 96/12 – Do Senhor Deputado Arthur Lira, Lí-der do PP, que indica os Deputados do referido Partido para integrarem a CPI destinada a investigar o tráfico de pessoas no Brasil, suas causas, consequências e responsáveis no período de 2003 a 2011. ............... 06390

Nº 103/12 – Do Senhor Deputado Arthur Lira, Líder do PP, que indica os Deputados do referido Partido para integrarem a CPI destinada a apurar denúncias de turismo sexual e exploração sexual de crianças e adolescentes. ................................. 06390

Nº 110/12 – Do Senhor Deputado Arthur Lira, Líder do PP, que indica o Deputado Lázaro Bote-lho para integrar a Comissão Especial destinada a proferir parecer à PEC nº 405/09. ......................... 06390

Nº 28/12 – Do Senhor Deputado Antonio Carlos Magalhães Neto, Líder do Democratas, que indica os Deputados do referido Partido para in-tegrarem a CPI destinada a apurar denúncias de turismo sexual e exploração sexual de crianças e adolescentes. ........................................................ 06391

Nº 32/12 – Do Senhor Deputado Antonio Carlos Magalhães Neto, Líder do Democratas, que indica os Deputados do referido Partido para inte-grarem a Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização. ........................................ 06391

Nº 85/12 – Do Senhor Deputado André Fi-gueiredo, Líder do PDT, que indica o Deputado Sebastião Bala Rocha para integrar a Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvol-vimento Regional. .................................................. 06391

Nº 86/12 – Do Senhor Deputado André Fi-gueiredo, Líder do PDT, que indica os Deputados do referido Partido para integrarem a Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização. . 06391

Nº 44/12 – Do Senhor Deputado Sarney Filho, Líder do Bloco PV/PPS, que indica os Deputados referido Partido integrarem a Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização. ...... 06391

Nº 58/12 – Do Senhor Deputado Sarney Filho, Líder do Bloco PV/PPS, que indica os Deputados Arnaldo Jordy e Roberto de Lucena para integrarem a CPI destinada a investigar o tráfico de pessoas no

06350 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2012

Brasil, suas causas, consequências e responsáveis no período de 2003 a 2011. .................................. 06392

Nº 59/12 – Do Senhor Deputado Sarney Filho, Líder do Bloco PV/PPS, que indica os Deputados Roberto de Lucena e Dr. Aluizio para integrarem a CPI destinada a investigar a exploração do trabalho escravo em atividades rurais e urbana. ................. 06392

Nº 60/12 – Do Senhor Deputado Sarney Filho, Líder do Bloco PV/PPS, que indica os Deputados Carmem Zanotto e Dr. Aluizio para integrarem a CPI destinada a apurar denúncias de turismo sexual e exploração sexual de crianças e adolescentes. ... 06392

Nº 57/12 – Do Senhor Deputado Edmar Arru-da, Vice-Líder do PSC, que indica a Deputada Alice Portugal para integrar a Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público. ......................... 06392

Nº 69/12 – Da Senhora Deputada Luciana Santos, Líder do PCdoB, que indica o Deputado Delegado Protógenes para integrar a Comissão de Finanças e Tributação. .......................................... 06392

Nº 76/12 – Da Senhora Deputada Luciana Santos, Líder do PCdoB, que indica o Deputado Evandro Milhomen para integrar a Comissão de Ci-ência e Tecnologia, Comunicação e Informática. . 06393

Nº 77/12 – Da Senhora Deputada Luciana San-tos, Líder do PCdoB, que indica o Deputado Ronaldo Caiado para integrar a Comissão da Amazônia, Inte-gração Nacional e de Desenvolvimento Regional. ... 06393

Nº 82/12 – Da Senhora Deputada Luciana Santos, Líder do PCdoB, que indica o Deputado Carlos Eduardo Cadoca para integrar a Comissão de Defesa do Consumidor. ................................... 06393

Nº 21/12 – Do Senhor Deputado Antônio Bu-lhões, Líder do PRB, que indica o seu nome para integrar a Comissão Especial destinada a proferir parecer ao PL Nº 1572/11. .................................... 06393

Nº 15/12 – Do Senhor Deputado Dr. Carlos Al-berto, Líder do PMN, que indica a Deputada Jaqueline Roriz para integrar a CPI destinada a investigar o tráfico de pessoas no Brasil, suas causas, consequências e responsáveis no período de 2003 a 2011. ............... 06393

Nº 16/12 – Do Senhor Deputado Dr. Carlos Alberto, Líder do PMN, que indica o Deputado Ale-xandre Santos para integrar a Comissão de Rela-ções Exteriores e de Defesa Nacional. ................. 06393

Nº 17/12 – Do Senhor Deputado Dr. Car-los Alberto, Líder do PMN, que indica o Deputado Francisco Araújo para integrar a Comissão Especial destinada a proferir parecer à PEC nº 405-A/09. .. 06394

Nº 06/12 – Do Senhor Deputado Antonio Car-los Mendes Thame, Líder da Minoria, que indica o Deputado Luiz Fernando Machado para Vice-Líder. 06394

IV – Pequeno ExpedienteFÁTIMA BEZERRA (PT, RN) – Comemoração

do Dia Internacional da Mulher. Transcurso do 80º aniversário da conquista do direito de voto pelas mulheres brasileiras. Pioneirismo do Estado do Rio

Grande do Norte na concessão do voto feminino. Baixa proporção de mulheres no Parlamento bra-sileiro. Defesa da participação feminina em todas as instâncias de poder. Observância dos direitos da mulher no processo de reforma política. .......... 06394

MAURO BENEVIDES (PMDB, CE) – Defesa de apreciação da proposta de reforma política por Comissão Mista. Extinção pelo Senado Federal de coligações partidárias nas eleições proporcionais. 06395

CABO JULIANO RABELO (Bloco/PSB, MT) – Carta do Cabo Jeoás, do Estado do Rio Grande do Norte, a respeito da prisão do militar pela par-ticipação em movimento por reajuste de soldos. Falência do sistema de segurança pública no País. Defesa de aprovação da Proposta de Emenda à Constituição nº 102, de 2011, do Senado Federal, a respeito da unificação da polícias. ...................... 06395

SIBÁ MACHADO (PT, AC) – Nota do ex-Ministro do Desenvolvimento Agrário, Afonso Bandeira Floren-ce, divulgada ao ensejo de sua despedida da Pasta. 06397

MARÇAL FILHO (PMDB, MS) – Realização, por membros do Parlamento do Mercado Comum do Sul – PARLASUL, de explanação sobre o fun-cionamento da instituição para turma do curso de Relações Internacionais da Universidade Federal da Grande Dourados, Estado de Mato Grosso do Sul. 06397

SANDRO ALEX (Bloco/PPS, PR) – Apresen-tação de projeto de lei sobre a obrigatoriedade de informação diária sobre o número de leitos ocupa-dos e livres pelas unidades de saúde credenciadas pelo Sistema Único de Saúde – SUS. ................... 06398

LÚCIO VALE (Bloco/PR, PA) – Apresentação de proposições sobre a criação de nova Comissão Permanente, de Saúde, e a alteração das funções da Comissão de Seguridade Social e Família. ...... 06398

CARLOS SOUZA (PSD, AM) – Prejuízos cau-sados aos consumidores, empresas e órgãos pú-blicos no Estado do Amazonas, pela precariedade dos serviços de Internet. Apelo ao Ministério das Comunicações de adoção de providências a res-peito do assunto. Fortalecimento das Santas Casas de Misericórdia no País. ........................................ 06398

EDINHO BEZ (PMDB, SC) – Reunião do orador e lideranças políticas do Estado de Santa Catarina com a direção da Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT, para debate das obras da alça de contorno da Grande Florianópolis. ..................... 06400

GLAUBER BRAGA (Bloco/PSB, RJ) – Acerto da instituição pelo Governo Federal do Índice de Desempenho do Sistema Único de Saúde – SUS. 06400

PAULO FEIJÓ (Bloco/PR, RJ) – Protesto con-tra a desativação do Batalhão de Polícia Florestal e Meio Ambiente dos Municípios de Campos dos Goytacazes e Quissamã, autorizada pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro. ................................. 06401

SEBASTIÃO BALA ROCHA (PDT, AP) – Qua-lificação de trabalhadores com vistas à realização

Março de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 06351

da Conferência das Nações Unidas sobre Desen-volvimento Sustentável, a Rio+20, e da Copa do Mundo de Futebol de 2014. ................................... 06402

GONZAGA PATRIOTA (Bloco/PSB, PE) – Con-vite aos membros da bancada federal nordestina para reunião destinada ao debate de dívidas dos agriculto-res brasileiros. Entrevista concedida ao jornal Diário de Pernambuco pelo Prof. Antônio Carlos Xavier, da Universidade Federal de Pernambuco – UFPE, a respeito da inclusão digital da Região Nordeste. ...... 06402

JONAS DONIZETTE (Bloco/PSB, SP) – Apre-ensão ante possíveis atrasos nos investimentos no Aeroporto Internacional de Viracopos, no Município de Campinas, Estado de São Paulo. ..................... 06404

IVAN VALENTE (PSOL, SP) – Imediata re-gulamentação de dispositivos constitucionais per-tinentes à área de comunicação social. .................

06404LUCI CHOINACKI (PT, SC) – Acerto da alte-

ração das normas do Programa Minha Casa, Minha Vida, em benefício do responsável pela guarda dos filhos em caso de divórcio ou separação. .............. 06406

LUIZ COUTO (PT, PB) – Matéria Vada a bor-do, Temer!, de Izabelle Torres, divulgada pela revista ISTOÉ. Combate às milícias armadas no Brasil. ... 06406

ROGÉRIO CARVALHO (PT, SE) – Congra-tulações ao Presidente do Conselho Federal de Enfermagem – COFEN, Manoel Carlos Neri, pela escolha da Sra. Irene do Carmo Alves Ferreira para candidata à presidência do órgão. ......................... 06407

MARLLOS SAMPAIO (PMDB, PI) – Apresen-tação de requerimento de informações à Ministra do Meio Ambiente sobre a investigação de denúncias de irregularidades apresentadas pelo ex-Superintendente do IBAMA no Estado do Piauí, Carlos Máximo de Car-valho Barros. Solicitação à Titular da Pasta de justifica-tiva da exoneração do ex-Superintendente. ................. 06409

AMAURI TEIXEIRA (PT, BA) – Outorga, pelo Senado Federal, do Diploma Mulher-Cidadã Ber-tha Lutz à Presidenta Dilma Rousseff, à Profa. Ana Alice Alcântara Costa, da Universidade Federal da Bahia, e a outras personalidades. ......................... 06409

GERALDO SIMÕES (PT, BA) – Congratu-lações à Presidenta Dilma Rousseff e ao Ministro da Fazenda, Guido Mantega, pela manutenção da política econômica em curso. ................................ 06410

MARCON (PT, RS) – Desafios impostos ao novo Ministro do Desenvolvimento Agrário, Depu-tado Pepe Vargas. Agradecimento ao ex-Ministro Afonso Florence. .................................................... 06410

VALMIR ASSUNÇÃO (PT, BA) – Realização da jornada nacional de lutas dos atingidos por bar-ragens. Transcurso do Dia Internacional de Luta Contra as Barragens, pelo Rios, pela Água e pela Vida. Pauta de reivindicações do Movimento dos Atingidos por Barragens aos Poderes Executivo e Legislativo. Queda no ritmo de assentamentos do

INCRA em 2011. Necessidade de prioridade do Governo Federal para a reforma agrária. .............. 06411

CHICO ALENCAR (PSOL, RJ) – Apoio do PSOL à instalação de CPI destinada à investigação da ligação de Parlamentares com o contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. Apresentação à Cor-regedoria da Casa de requerimento para apuração de denúncias contra o Deputado Rubens Otoni e outros. Artigo O senador esqueceu que defensores da lei não podem ter bandidos de estimação, sobre relações entre o Senador Demóstenes Torres e o contraventor Car-linhos Cachoeira, de Augusto Nunes, publicado pela revista Veja. Artigo E agora vai?, sobre a renúncia do Sr. Ricardo Teixeira da Presidência da Confederação Brasileira de Futebol – CBF, de Fernando Calazans, publicado pelo jornal O Globo. ..................................... 06413

COSTA FERREIRA (PSC, MA) – Protesto contra a permissão de novas formas de aborto pela douta comissão de juristas destinada à atualização do Código Penal. ................................................... 06416

ÁTILA LINS (PSD, AM) – Indicação do Sena-dor Eduardo Braga para Líder do Governo no Se-nado Federal. Outorga do Diploma Mulher-Cidadã Bertha Lutz à Sra. Eunice Michiles. ....................... 06417

ZECA DIRCEU (PT, PR) – Acerto da iniciati-va do Ministério da Saúde de criação do Índice de Desempenho do Sistema Único de Saúde. ........... 06417

EDINHO ARAÚJO (PMDB, SP) – Defesa da aprovação, no bojo da proposta de criação do novo Código Florestal brasileiro, de dispositivos de pro-teção dos pequenos e médios produtores rurais e do turismo de água doce. ...................................... 06418

CELSO MALDANER (PMDB, SC) – Posse do Deputado Pepe Vargas no cargo de Ministro do Desenvolvimento Agrário. Expectativa quanto à atuação do novo Titular da Pasta e do Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ri-beiro Filho, no tocante à agricultura familiar. Neces-sidade de estruturação das pequenas propriedades rurais e de aprovação da proposta de reformulação do Código Florestal brasileiro. ............................... 06418

MANATO (PDT, ES) – Transcurso do Dia In-ternacional da Mulher. Conquista e desafios da mulher brasileira. Desempenho das mulheres na área educacional. Transcurso do 80º aniversário da conquista do direito de voto pela mulher brasileira. Maior participação feminina na política. Congratu-lação à Presidenta Dilma Rousseff pela alteração de regras do Programa Minha Casa, Minha Vida em benefício das mulheres. Aquisição de veículo compactador de lixo, com recursos provenientes de emenda parlamentar do orador, para o Município de Vargem Alta, Estado do Espírito Santo. ............ 06418

SILAS CÂMARA (PSD, AM) – Assunção pelo Senador Eduardo Braga do cargo de Líder do Gover-no no Congresso Nacional. Apelo à Agência Nacional de Telecomunicações – ANATEL e ao Ministério das Comunicações de providências acerca da precarieda-


de dos serviços prestados por empresas de telefonia móvel no interior do Estado do Amazonas. ............... 06420

PRESIDENTE (Manoel Junior) – Visita, à Casa, de empresários norte-americanos Carl Giu-dice e Humberto Trueba. ....................................... 06420

LUIS CARLOS HEINZE (PP, RS) – Solicita-ção ao Ministro da Fazenda, Guido Mantega, de imediata edição de portaria acerca da comercia-lização de arroz. .................................................. 06420

DÉCIO LIMA (PT, SC) – Transcurso do 161º aniversário de fundação do Município de Joinville, Estado de Santa Catarina...................................... 06420

MANOEL JUNIOR (PMDB, PB) – Realização de fórum na Caixa Beneficente da Polícia Militar, em João Pessoa, Estado da Paraíba, com a partici-pação de categorias representativas de servidores públicos estaduais, destinado ao debate sobre as dificuldades enfrentadas pela categoria na gestão do Governo Ricardo Coutinho. Situação do Estado da Paraíba no ranking nacional da violência. Ra-zões do quadro de violência reinante no Estado. .. 06421

ROMERO RODRIGUES (PSDB, PB) – Esca-lada de acidentes com jet ski no País. Apresentação do Projeto de Lei nº 3.389, de 2012, sobre a punição dos responsáveis por acidentes envolvendo jet ski e outras embarcações. Necessidade de implanta-ção de campanhas educativas e de fiscalização na utilização de embarcações no País. ...................... 06423

SIMÃO SESSIM (PP, RJ) – Agradecimento à Ministra da Cultura, Ana de Hollanda, pelo empenho na alocação de recursos para a construção do Teatro Municipal de Nilópolis, Estado do Rio de Janeiro. ....... 06424

WALDENOR PEREIRA (PT, BA) – Aumento do número de matrículas em escolas de tempo in-tegral do ensino fundamental no País. Implemen-tação do Programa Mais Educação. Realização de marcha nacional em defesa do piso salarial nacional dos professores e da destinação de 10% do Produto Interno Bruto – PIB brasileiro no setor educacional, em Brasília, Distrito Federal................................... 06424

FÁTIMA BEZERRA (PT, RN – Pela ordem) – Associação ao pronunciamento do Deputado Waldenor Pereira sobre a educação de tempo inte-gral. Avanços do Governo Dilma Rousseff no setor educacional. Mobilização nos Estados e Municípios para o cumprimento do piso salarial de professo-res. Apoio à valorização do magistério. Atuação da oradora na Presidência da Comissão de Educação e Cultura. Assunção da presidência do órgão pelo Deputado Newton Lima. Presença do Ministro da Educação, Aloizio Mercadante, em reunião conjunta da Comissão de Educação e Cultura e da Comissão Especial destinada ao exame da proposta de cria-ção do novo Plano Nacional de Educação – PNE. 06425

SEVERINO NINHO (Bloco/PSB, PE) – Trans-curso do 477º aniversário de fundação do Município de Olinda, Estado de Pernambuco. ....................... 06427

CLÁUDIO PUTY (PT, PA) – Contestação às críticas da Oposição contra a política econômica do Governo Dilma Rousseff. .................................. 06427

DANILO FORTE (PMDB, CE) – Eleição da empresária Vivian Nicolle Barbosa de Alcântara para a Presidência do Centro Industrial do Ceará. Elogio à administração inovadora do referido Centro. ........ 06428

PRESIDENTE (Amauri Teixeira) – Leitura de Ato da Presidência sobre o indeferimento liminar das Emendas de nºs 22, 29, 30, 31, 34, 35, 36, 37, 39, 40 e 41, apresentadas à Medida Provisória nº 556, de 2011, em face do conteúdo alheio à matéria, tudo em conformidade com a decisão da Presidência so-bre a Questão de Ordem nº 478, de 2009. .............. 06428

ROGÉRIO CARVALHO (PT, SE – Pela ordem) – Realização de investimentos governamentais no ensino superior do Estado de Sergipe. Expansão da Universidade Federal de Sergipe. Transcurso do cin-quentenário de criação da Universidade Tiradentes. 06428

CLEBER VERDE (PRB, MA) – Visita da Go-vernadora Roseana Sarney ao Município de Santo Antônio dos Lopes, Estado do Maranhão. ............. 06429

FERNANDO JORDÃO (PMDB, RJ) – Defesa da concessão de licença ambiental para a amplia-ção do Terminal da Baía da Ilha Grande, Estado do Rio de Janeiro. ....................................................... 06429

NELSON BORNIER (PMDB, RJ) – Índice alarmante de mortes provocadas por armas de fogo no País. Posicionamento favorável à proibição da venda de armas à população civil. ........................ 06429

ARNALDO JORDY (Bloco/PPS, PA) – Imediata votação pela Casa da proposta de emenda à Cons-tituição sobre o confisco de terras de escravagistas. 06430

PAULO PIMENTA (PT, RS) – Alocação, pela bancada federal gaúcha, de recursos orçamentárias para a construção da sede da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre, Estado do Rio Grande do Sul. .... 06431

IZALCI (Bloco/PR, DF) – Greve dos profes-sores da rede de ensino público do Distrito Federal. Apelo ao Relator Henrique Fontana de inclusão na proposta de reforma política de dispositivo sobre a obrigatoriedade do cumprimento de promessa de campanha eleitoral por candidatos a cargos eleti-vos. Participação do Ministro da Educação, Aloizio Mercadante, em reunião conjunta da Comissão de Educação e Cultura e da Comissão Especial des-tinada ao exame do projeto de lei sobre a criação do novo Plano Nacional de Educação – PNE. Con-vocação do Ministro da Fazenda, Guido Mantega, para esclarecimento à Casa sobre as razões da não destinação de 10% do Produto Interno Bruto – PIB brasileiro à educação. Contrariedade ao corte de recursos orçamentários destinados ao setor de ciência e tecnologia. .............................................. 06431

SANDRO ALEX (Bloco/PPS, PR – Pela or-dem) – Transformação em agência bancária do posto da Caixa Econômica Federal instalado no Município de Piraí do Sul, Estado do Paraná. ....... 06432


MAURO BENEVIDES (PMDB, CE – Pela or-dem) – Imediata inclusão na pauta da proposta de redução da jornada de trabalho de profissionais da enfermagem para 30 horas semanais. .................. 06432

DANIEL ALMEIDA (Bloco/PCdoB, BA. Pela ordem. Discurso retirado pelo orador para revisão.) – Urgente alocação, pelo Governo Federal, de re-cursos para atendimento aos Municípios atingidos pela estiagem no Estado da Bahia. ....................... 06432

AMAURI TEIXEIRA (PT, BA – Pela ordem) – Apresentação da Proposta de Emenda à Constitui-ção nº 144, de 2012, concessiva de força de lei às decisões das Comissões Intergestores Bipartites e Tripartites da área de saúde. Projeto de lei de auto-ria do orador acerca da reeleição de dirigentes das federações estaduais de futebol e da Confederação Brasileira de Futebol – CBF. Artigo OMC descobre até US$4 bi em subsídios dos EUA à Boeing, de Doug Palmer, publicado pela agência Routers. Arti-go Mr. Teixeira queria dar a CBF à Globo, veiculado pelo blog de Paulo Henrique Amorim. ................... 06432

V – Grande ExpedientePAULO FOLETTO (Bloco/PSB, ES – Pela or-

dem) – Lançamento do Plano Estadual de Desen-volvimento do Cooperativismo do Espírito Santo. . 06434

MÁRIO FEITOZA (PMDB, CE) – Contribuição do PMDB para o crescimento econômico no País. Li-nhas da atuação parlamentar do orador. Sanção da Lei nº 12.587, de 2012, sobre a política de mobilidade urbana. Acerto da implantação do Plano Integrado de Transportes Urbanos – PITU, na Região Metropolitana de São Paulo. Defesa de criação do Consórcio Metro-politano no Ceará. Desafios impostos ao Ministro da Educação, Aloizio Mercadante. Agradecimento aos eleitores cearenses, aos familiares e correligionários pela eleição do orador. ................................................... 06434

Aparteantes: MAURO BENEVIDES (PMDB, CE), CHICO LOPES (Bloco/PCdoB, CE), EDSON SILVA (Bloco/PSB, CE), ZÉ GERALDO (PT, PA), DOMINGOS NETO (Bloco/PSB, CE). ................... 06435

AFONSO HAMM (PP, RS – Pela ordem) – Estabelecimento de consenso em torno de pontos divergentes da proposta de atualização do Código Florestal brasileiro. ................................................. 06439

ARNALDO FARIA DE SÁ (Bloco/PTB, SP – Pela ordem) – Repúdio à decisão do Comandante do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro de demissão de membros da Corporação envolvidos em movimento grevista. Expectativa da retomada da tramitação da Proposta de Emenda à Constituição nº 300, de 2008, sobre a criação do piso salarial nacional de policiais e bombeiros militares. Encontro de representantes de aposentados com a Presidenta Dilma Rousseff e o Secretário-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, para discussão do reajuste de proventos. Outorga do tí-tulo de Cidadão Avareense ao orador. Saudações a correligionários do orador. .................................. 06439

LUCIANA SANTOS (Bloco/PCdoB, PE – Pela ordem) – Transcurso do 475º e do 477º aniversários de fundação, respectivamente, dos Municípios de Recife e Olinda, Estado de Pernambuco. Criação da política municipal do livro, da leitura, da literatura e das bibliotecas de Olinda. Assinatura de convênio para a conclusão das obras do Cine Olinda. ......... 06440

RICARDO BERZOINI (PT, SP) – Necessidade da realização de reforma tributária para manutenção da estabilidade econômica, ampliação da competiti-vidade internacional dos produtos brasileiros e das conquistas sociais. Defesa de estabelecimento de amplo diálogo entre o Governo Federal e o Congres-so Nacional, com a participação do empresariado e trabalhadores, para a construção de acordo político com vistas à desoneração da produção. Transcurso do aniversário de filha do orador. .......................... 06440

Aparteantes: VANDERLEI SIRAQUE (PT, SP), AFONSO HAMM (PP, RS), MAURO BENEVIDES (PMDB, CE), FERNANDO FERRO (PT, PE). ........ 06442

SILAS CÂMARA (PSD, AM – Pela ordem) – Elaboração de parecer à proposta de emenda à Constituição de interesse de garimpeiros. ............. 06444

ZOINHO (Bloco/PR, RJ – Pela ordem) – Crí-ticas ao Governador do Estado do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, e ao Secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, pela demissão de bombeiros militares envolvidos em movimento grevista. ........... 06444

LUIZ NOÉ (Bloco/PSB, RS – Pela ordem) – Posicionamento do orador contrário ao comércio e consumo de bebida alcoólica em estádios durante os jogos da Copa do Mundo de Futebol de 2014. . 06445

ZÉ GERALDO (PT, PA – Pela ordem) – Res-ponsabilidade do Departamento Nacional de In-fraestrutura de Transportes – DNIT pelo atraso na realização de obras viárias estaduais. ................... 06445

ONOFRE SANTO AGOSTINI (PSD, SC – Pela ordem) – Solicitação à Presidência de início da Ordem do Dia. .................................................. 06446

PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Resposta ao Deputado Onofre Santo Agostini. ..................... 06446

FRANCISCO ESCÓRCIO (PMDB, MA – Pela ordem) – Atuação da Frente Parlamentar em Defesa dos Consumidores de Energia Elétrica e Combustíveis no combate à adulteração de combustíveis no País. 06446

PAULO FOLETTO (Bloco/PSB, ES – Pela or-dem) – Relato da visita do Governador Renato Casa-grande a Municípios do Estado do Espírito Santo. .. 06446

FERNANDO FERRO (PT, PE – Pela ordem) – Renúncia do Presidente da Confederação Brasi-leira de Futebol – CBF, Ricardo Teixeira. Escalada de denúncias de corrupção contra a instituição. Necessidade de reformulação na CBF. Repúdio à ingerência na legislação brasileira a favor do comér-cio de bebidas alcoólicas em estádios de futebol. . 06447

ANDRÉ MOURA (PSC, SE – Pela ordem) – Greve dos motoristas de ambulâncias do Servi-


ço de Atendimento Médico de Urgência – SAMU, no Estado de Sergipe. Apoio ao Projeto de Lei nº 7.191, de 2010, de autoria do Deputado Dr. Ubiali, que regula o exercício da atividade de condução de veículos de emergência. ................................... 06447

DANIEL ALMEIDA (Bloco/PCdoB, BA – Pela ordem) – Incoerência entre a expressiva votação alcançada pela Presidenta Dilma Rousseff no Es-tado da Bahia e a discriminação praticada contra o Estado pelo Governo Federal. ............................ 06448

ROBERTO BRITTO (PP, BA – Pela ordem) – Associação ao discurso do Deputado Daniel Al-meida. Solidariedade ao ex-Líder do Governo na Casa, Deputado Cândido Vaccarezza. Solicitação à Presidência de votação do projeto de lei sobre a isenção do recolhimento do IPI na aquisição de veículos destinados ao transporte de deficientes. . 06448

SARNEY FILHO (Bloco/PV, MA – Como Líder) – Manifesto contra a Proposta de Emenda à Constitui-ção nº 215, de 2000, a respeito da competência para a demarcação de terras indígenas, a criação de áreas de proteção ambiental e o reconhecimento de áreas remanescentes de quilombolas, assinada por entida-des vinculadas às áreas ambientais e indígenas. ........ 06449

ARNALDO FARIA DE SÁ (Bloco/PTB, SP – Pela ordem) – Votos de sucesso ao novo Presidente da Confederação Brasileira de Futebol – CBF, José Maria Marin. Êxito da gestão do Sr. Ricardo Teixeira à frente da entidade. Visita do orador a Municípios do Estado de São Paulo. Protesto contra a demissão de bombeiros militares pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro, por participação em movimento a favor da aprovação da Proposta de Emenda à Constituição nº 300, de 2008, sobre a criação do piso salarial nacional de policiais e bombeiros militares. Defesa de votação da matéria pela Casa. Expectativa quanto ao reajuste de aposentadorias e pensões com valores superiores ao salário mínimo. Defesa de extinção do fator previ-denciário. Repúdio à aprovação do projeto de lei sobre a criação do fundo de previdência completar dos ser-vidores públicos federais. ............................................... 06450

ÍRIS DE ARAÚJO (PMDB, GO – Pela or-dem) – Indignação da oradora com o assassinato de moradores de rua no País, especialmente no Distrito Federal. Imediata adoção de providências governamentais em defesa da população de rua. . 06451

JUNJI ABE (PSD, SP – Pela ordem) – Trans-curso do primeiro ano da tragédia ocorrida no Japão provocada por terremoto e tsunami. Agra-decimento às manifestações de solidariedade às familiares das vítimas. ....................................... 06452

VANDERLEI SIRAQUE (PT, SP – Pela or-dem) – Matéria publicada pela Revista do Brasil a respeito da restrição imposta ao uso de sacolas plásticas por estabelecimentos comerciais no Es-tado de São Paulo. .............................................. 06453

VANDERLEI MACRIS (PSDB, SP – Pela ordem) – Realização de movimento a favor da indústria e do emprego, em São Paulo, Estado de São Paulo. ....... 06454

MARÇAL FILHO (PMDB, MS – Pela ordem) – Realização pelo Congresso Nacional de sessão solene ao ensejo do transcurso do Dia Internacional da Mulher. Apresentação pelo Senado Federal de recurso com vistas à apreciação, pela Comissão de Assuntos Econômicos, do projeto de lei de autoria do orador acerca do estabelecimento de igualdade salarial entre homens e mulheres no mercado de trabalho. .. 06454

FABIO TRAD (PMDB, MS – Pela ordem) – Alteração da Lei de Licitações e Contratos. .......... 06455

SEVERINO NINHO (Bloco/PSB, PE – Pela ordem) – Encaminhamento, ao Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, de requerimento de in-formações sobre as ações de despejo de moradores no Município de Abreu e Lima. .............................. 06455

FERNANDO MARRONI (PT, RS – Pela ordem) – Importância da aprovação pela Casa do projeto de lei sobre a criação do novo Plano Nacional da Educação – PNE. Implantação da escola de tempo integral no País por meio do Programa Mais Edu-cação. .................................................................... 06455

NEWTON LIMA (PT, SP – Pela ordem) – Aumento do número de matrículas em escolas de tempo integral do ensino fundamental no País. Valorização dos docentes brasileiros. Convite aos Parlamentares para participação em audiência pú-blica na Comissão de Educação e Cultura, com a presença do Ministro Aloizio Mercadante. ............. 06456

PAULO MALUF (PP, SP) – Questão de ordem sobre o registro da presença do orador no plenário. 06456

PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Resposta ao Deputado Paulo Maluf. ..................................... 06457

EDSON PIMENTA (PSD, BA – Pela ordem) – Exoneração do Ministro do Desenvolvimento Agrá-rio, Afonso Bandeira Florence. Não participação de representantes do Estado da Bahia no primeiro escalão do Governo Federal. ................................. 06457

ARNALDO JARDIM (Bloco/PPS, SP – Pela ordem) – Queda da atividade industrial e das expor-tações brasileiras. Criação da Frente Parlamentar em Defesa da Indústria Nacional. Medidas neces-sárias para o aquecimento do setor....................... 06458

PRESIDENTE (Marco Maia) – Manifestação de boas-vindas ao novo Líder do Governo na Casa, Deputado Arlindo Chinaglia. Reconhecimento do trabalho desenvolvido pelo Deputado Cândido Vac-carezza à frente da Liderança do Governo. Cance-lamento da Ordem do Dia. ..................................... 06460

NEWTON CARDOSO (PMDB, MG – Pela ordem) – Confiança na ação do novo Líder do Go-verno na Casa, Deputado Arlindo Chinaglia, para a votação da proposta de reformulação do Código Florestal brasileiro. ................................................. 06460


CÂNDIDO VACCAREZZA (PT, SP – Pela or-dem) – Despedida do orador do cargo de Líder do Governo na Casa. Votos de sucesso ao novo Líder do Governo, Deputado Arlindo Chinaglia. Apoio ao Governo Dilma Rousseff. ....................................... 06461

ARLINDO CHINAGLIA (PT, SP – Pela or-dem) – Assunção pelo orador do cargo de Líder do Governo na Casa. Agradecimento ao ex-Líder do Governo, Deputado Cândido Vaccarezza. ........ 06462

BRUNO ARAÚJO (PSDB, PE – Como Líder) – Elogio ao ex-Líder do Governo na Casa, Deputa-do Cândido Vaccarezza. Votos de sucesso ao novo Líder do Governo, Deputado Arlindo Chinaglia. Alerta às Lideranças partidárias sobre a decisão do Supremo Tribunal Federal acerca da tramitação de medidas provisórias. ........................................ 06463

ANTONIO CARLOS MAGALHÃES NETO (DEM, BA – Como Líder) – Elogio ao Deputado Cândido Vac-carezza pela atuação à frente da Liderança do Gover-no na Casa. Desprestígio do Estado da Bahia junto ao Governo Federal. Nomeação do Deputado Arlindo Chinaglia para Líder do Governo na Casa. .................. 06464

JILMAR TATTO (PT, SP – Como Líder) – Elo-gio ao Deputado Cândido Vaccarezza pela atuação à frente da Liderança do Governo na Casa. Votos de profícua gestão ao novo Líder do Governo, De-putado Arlindo Chinaglia........................................ 06465

LINCOLN PORTELA (Bloco/PR, MG – Como Líder) – Agradecimento do PR ao Deputado Cân-dido Vaccarezza pela atenção dispensada ao par-tido durante o exercício da Liderança do Governo. Congratulações ao novo Líder do Governo na Casa, Deputado Arlindo Chinaglia. .................................. 06466

HENRIQUE EDUARDO ALVES (PMDB, RN – Como Líder) – Elogio ao Deputado Cândido Vac-carezza pela atuação à frente da Liderança do Go-verno na Casa. Congratulações ao novo Líder do Governo, Deputado Arlindo Chinaglia. .................. 06467

ARTHUR LIRA (PP, AL – Como Líder) – Elo-gio ao Deputado Cândido Vaccarezza pela atuação à frente da Liderança do Governo na Casa. .......... 06468

RATINHO JUNIOR (PSC, PR – Como Lí-der) – Agradecimento ao ex-Líder do Governo na Casa, Deputado Cândido Vaccarezza. Votos de profícua gestão ao novo Líder do Governo, Deputado Arlindo Chinaglia. .............................. 06469

ANDRÉ FIGUEIREDO (PDT, CE – Como Lí-der) – Elogio ao Deputado Cândido Vaccarezza pela condução dos trabalhos da Liderança do Governo na Casa. Saudação ao novo Líder do Governo, De-putado Arlindo Chinaglia........................................ 06470

CHICO ALENCAR (PSOL, RJ – Como Líder) – Despedida do Deputado Cândido Vaccarezza do cargo de Líder do Governo na Casa. Expectativa do PSOL quanto à clareza da Liderança do Governo no cumprimento de suas metas. Disposição do partido para auxílio no avanço na atuação do Poder Legis-lativo. Confiança na contribuição do novo Líder do

Governo, Deputado Arlindo Chinaglia, para o en-frentamento de questões polêmicas e a realização de debate político ideológico. Expectativa quanto à definição de pauta proativa para a Casa. .............. 06470

ANTONIO CARLOS MENDES THAME (PSDB, SP – Como Líder) – Elogio ao ex-Líder do Governo na Casa, Deputado Cândido Vaccarezza. Confiança na atuação do novo Líder do Governo, Deputado Arlindo Chinaglia. Importância da manu-tenção de relações equilibradas entre a Situação e os partidos oposicionistas. .................................... 06471

DR. CARLOS ALBERTO (PMN, RJ – Como Líder) – Agradecimento ao ex-Líder do Governo na Casa, Deputado Cândido Vaccarezza, em nome do Governo do Estado do Rio de Janeiro. Saudação ao novo Líder do Governo, Deputado Arlindo Chinaglia. 06472

LUCIANA SANTOS (Bloco/PCdoB, PE – Como Líder) – Agradecimento ao ex-Líder do Go-verno na Casa, Deputado Cândido Vaccarezza. Manifestação de boas-vindas ao novo Líder do Governo, Deputado Arlindo Chinaglia. .................. 06473

SANDRA ROSADO (Bloco/PSB, RN – Pela ordem) – Agradecimento ao ex-Líder do Governo na Casa, Deputado Cândido Vaccarezza. Manifes-tação de boas-vindas ao novo Líder do Governo, Deputado Arlindo Chinaglia. .................................. 06473

SIMÃO SESSIM (PP, RJ – Pela ordem) – Congratulações ao ex-Líder do Governo na Casa, Deputado Cândido Vaccarezza, e ao novo Líder do Governo, Deputado Arlindo Chinaglia. Encami-nhamento ao Ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, da agenda de prioridades da Comissão de Minas e Energia da Casa. Discussão, com o titular da Pasta, sobre a importância de redução de im-postos e encargos incidentes nas tarifas de energia elétrica, e sobre a oportunidade do debate acerca da renovação de concessões do setor. ................. 06473

JOÃO CARLOS BACELAR (Bloco/PR, BA – Pela ordem) – Elogio ao Deputado Cândido Vacca-rezza pela condução dos trabalhos da Liderança do Governo na Casa. Votos de profícua gestão ao novo Líder do Governo, Deputado Arlindo Chinaglia. .... 06475

JONAS DONIZETTE (Bloco/PSB, SP – Pela ordem) – Congratulações ao ex-Líder do Governo na Casa, Deputado Cândido Vaccarezza. ............. 06476

RUBENS BUENO (Bloco/PPS, PR – Pela or-dem) – Reconhecimento do trabalho desenvolvido pelo Deputado Cândido Vaccarezza à frente da Li-derança do Governo na Casa. Solicitação ao novo Líder do Governo, Deputado Arlindo Chinaglia, de acatamento da decisão do Supremo Tribunal Fede-ral sobre a tramitação de medidas provisórias. ..... 06476

MAGDA MOFATTO (Bloco/PTB, GO – Pela or-dem) – Saudação especial ao ex-Líder do Governo na Casa, Deputado Cândido Vaccarezza. Realização, pelo Governo do Estado de Goiás, do Fórum de Tu-rismo dos Estados não Sedes da Copa do Mundo de Futebol de 2014. Principais metas do fórum. ............ 06477


WALDENOR PEREIRA (PT, BA – Pela ordem) – Associação às homenagens prestadas pela Casa ao ex-Líder do Governo, Deputado Cândido Vacca-rezza. Votos de profícua gestão ao novo Líder do Governo, Deputado Arlindo Chinaglia. .................. 06477

EDINHO BEZ (PMDB, SC – Pela ordem) – Comemoração do 60º aniversário da Associação Empresarial de Tubarão – ACIT, no Estado de Santa Catarina. ................................................... 06477

LUIZ COUTO (PT, PB – Pela ordem) – Des-qualificação dos Parlamentares pelo programa Custe o Que Custar – CQC, exibido pela TV Ban-deirantes. Solicitação à Procuradoria Parlamen-tar de adoção das providências cabíveis contra repórteres do programa. .................................... 06478

DELEGADO PROTÓGENES (Bloco/PCdoB, SP – Pela ordem) – Excelência dos trabalhos de-senvolvidos pelo Deputado Cândido Vaccarezza à frente da Liderança do Governo na Casa. Criação de CPI destinada à investigação de denúncias de envolvimento de membros da Câmara dos Depu-tados e do Senado Federal com a contravenção. . 06478

LUIS CARLOS HEINZE (PP, RS – Pela ordem) – Presença, na Casa, do produtor rural Valdecir So-vernigo e de sua esposa, radicados no Município de Jataí, Estado de Goiás. Prejuízos causados aos pequenos produtores de fumo da Região Sul pela aprovação da Consulta Pública nº 112, de 2010, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA, acerca da proibição da adição de aromatizantes em produtos derivados do tabaco. ............................... 06479

RENATO MOLLING (PP, RS – Pela ordem) – Retração da indústria brasileira. Urgente necessidade de implementação, pelo Governo Federal, de medi-das para a retomada da competitividade do setor. .. 06479

PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Associa-ção da Presidência às homenagens prestadas ao ex-Líder do Governo na Casa, Deputado Cândido Vaccarezza. Congratulações ao novo Líder do Go-verno, Deputado Arlindo Chinaglia. ....................... 06480

PRONUNCIAMENTOS ENCAMINHADOS:PADRE TON (PT, RO) – Apoio irrestrito do

orador à greve dos trabalhadores em educação por melhoria salarial e das condições de trabalho no Estado de Rondônia. Subvalorização da educação básica brasileira. Inclusão de servidores públicos do ex-Território Federal de Rondônia no quadro em extinção da União Federal. .................................... 06480

ROGÉRIO CARVALHO (PT, SE) – Transcurso do cinquentenário de fundação do grupo educacional Tiradentes, no Estado de Sergipe. Trajetória exitosa da Universidade Tiradentes – UNIT. ..................... 06481

WALTER FELDMAN (PSDB, SP) – Transcurso do primeiro ano da catástrofe provocada por terre-moto seguido de tsunami no Japão. Importância da adoção pelo Governo brasileiro do exemplo de resistência e determinação daquele país diante da

catástrofe, para o enfrentamento dos efeitos de en-chentes em municipalidades brasileiras. ............... 06482

PAUDERNEY AVELINO (DEM, AM) – Finan-ciamento pelo BNDES da instalação da primeira fá-brica da empresa de automóveis Hyundai no Brasil, no Município de Piracicaba, Estado de São Paulo. Protesto contra a concessão, pela instituição ban-cária, de financiamentos a grandes empresas em detrimento da projetos de cunho social. ................ 06483

ANTONIO BULHÕES (PRB, SP) – Transcur-so do Dia do Esportista. Importância da prática de atividade física para a manutenção da saúde. Defe-sa da realização de investimentos em modalidades esportivas, em especial no esporte comunitário. ... 06483

MANUELA D’ÁVILA (Bloco/PCdoB, RS) – Acerto da concessão do Diploma Mulher-Cidadã Bertha Lutz à militante comunista Maria Prestes. . 06484

FÁBIO SOUTO (DEM, BA) – Aumento do custo das obras de transposição de águas do Rio São Fran-cisco. Posicionamento do orador contrário à realização do empreendimento e a favor da revitalização do rio. . 06485

INOCÊNCIO OLIVEIRA (Bloco/PR, PE) – Transcurso dos aniversários de emancipação polí-tico-administrativa dos Municípios de Jupi e Miran-diba, Estado de Pernambuco. ................................ 06485

CARLOS ALBERTO LERÉIA (PSDB, GO) – Transcurso do Dia Internacional da Mulher. Ocupação de cargos públicos relevantes pelas mulheres no País. Defesa da plena aplicação da Lei Maria da Penha, coi-bitiva da violência doméstica contra a mulher. ............ 06487

SANDES JÚNIOR (PP, GO) – Avaliação do Plano Estratégico do Setor Sucroalcooleiro, lançado pelo Governo Federal. ........................................... 06487

IRACEMA PORTELLA (PP, PI) – Elevado con-tingente de crianças e jovens não matriculados no en-sino regular no País, segundo estudo do Movimento Todos pela Educação. Desafio do Governo brasileiro de melhoria da qualidade do ensino público. Combate às desigualdades educacionais brasileiras. .............. 06488

ARNALDO FARIA DE SÁ (Bloco/PTB, SP) – Recebimento de cópia da Moção de Congratulações nº 6, de 2012, concedida ao orador pela Câmara de Vereadores de Pindamonhangaba, Estado de São Paulo, em face do empenho na construção do Viaduto das Campinas. .......................................... 06489

LAURIETE (PSC, ES) – Concessão pelo Se-nado Federal do Diploma Mulher-Cidadã Bertha Lutz à Presidenta Dilma Rousseff e a outras per-sonalidades. Homenagem às mulheres brasileiras em nome da mãe da oradora. ............................... 06489

JOSÉ CHAVES (Bloco/PTB, PE) – Transcurso do Dia Mundial dos Direitos do Consumidor. Sau-dações aos engajados na luta pelos direitos dos consumidores. Atuação da Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara dos Deputados. ......... 06490

WELITON PRADO (PT, MG) – Apoio à greve de docentes pelo cumprimento do piso salarial nacional


dos profissionais do magistério público da educação básica, especialmente no Estado de Minas Gerais. .... 06491

PASTOR MARCO FELICIANO (PSC, SP) – Repúdio aos ataques do movimento de Lésbicas, Gays, Bissexuais e Travestis – LGBT contra as Ca-pelanias Evangélicas Hospitalares. ....................... 06492

MÁRIO DE OLIVEIRA (PSC, MG) – Necessi-dade de ações efetivas para o combate aos maus--tratos contra animais o País. ................................ 06492

FERNANDO COELHO FILHO (Bloco/PSB, PE) – Relevância do papel desenvolvido pelos em-preendedores individuais. Concessão de linha de crédito acessível ao segmento. Defesa da prestação de assistência continuada ao empreendedor indi-vidual pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – SEBRAE. Necessidade de redução das taxas de juros cobras pelos bancos nos empréstimos a pessoas físicas e jurídicas. .... 06493

JORGE TADEU MUDALEN (DEM, SP) – De-fesa de valorização dos profissionais da área de segurança pública. Imediata votação pela Casa, em segundo turno, da Proposta de Emenda à Constitui-ção nº 300, de 2008, sobre a criação do piso salarial nacional de policiais e bombeiros militares. .......... 06494

AUGUSTO CARVALHO (Bloco/PPS, DF) – Exigência de transparência nos gastos com a rea-lização da Copa do Mundo de Futebol de 2014. ... 06495

CARLOS BRANDÃO (PSDB, MA) – Acerto da iniciativa da Prefeitura Municipal de São Luís, Estado do Maranhão, de realização da blitz urbana destinada à vistoria de terrenos baldios. ............... 06496

VI – Encerramento2 – PROPOSIÇÕES APRESENTADAS

PROPOSTAS DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO

Nº 144/2012 – Do Sr. Amauri Teixeira – Dispõe sobre a força de Lei para as decisões das Comis-sões Intergestores bipartites e tripartites .............. 06532

Nº 145/2012 – Do Sr. Leonardo Gadelha – Dá nova redação ao § 2º do art. 57 da Constituição Federal, para tornar compulsória a apreciação de veto à lei de diretrizes orçamentárias. .................. 06535

PROJETOS DE LEI COMPLEMENTAR

Nº 147/2012 – Da Srª. Flávia Morais – Dis-põe sobre a concessão de aposentadoria espe-cial a servidores que exerçam atividades sob condições prejudiciais à saúde ou à integridade física, nos termos do art. 40, § 4º, inciso III, da Constituição Federal. ......................................... 06537

Nº 148/2012 – Do Sr. Eduardo da Fonte – Isenta do ICMS os consumidores de baixa renda beneficiários da tarifa social de que trata a Lei nº 12.212, de 20 de janeiro de 2010. ......................... 06539

PROJETOS DE LEI

Nº 3.409/2012 – Do Sr. Junji Abe – Torna obrigatória a informação, impressa nos rótulos de

artigos de consumo industrializados comercializa-dos no Brasil da forma de descarte ou retorno da embalagem e do produto após o consumo............ 06540

Nº 3.410/2012 – Do Sr. Nilson Leitão – Acrescenta parágrafo ao art. 4º da Lei nº 12.513, de 26 de outubro de 2011, para assegurar trans-porte escolar aos beneficiários da Bolsa-Formação Estudante do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). ............. 06541

Nº 3.411/2012 – Do Tribunal de Justiça do DF – Dispõe sobre o provimento de mandato ele-tivo de juiz de paz, no âmbito do Distrito Federal e Territórios, e dá outras providências. ..................... 06542

Nº 3.412/2012 – Do Sr. Cabo Juliano Ra-belo – Acrescenta parágrafo ao art. 8º da Lei nº 11.182, de 27 de setembro de 2005, que cria a Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC, e dá outras providências............................................ 06558

Nº 3.413/2012 – Do Sr. Cândido Vaccarezza – Altera a redação do art. 2º da Lei nº 6.019, de 21 de janeiro de 1974, que dispõe sobre o regime de trabalho temporário nas Empresas Urbanas, e dá outras providências. ............................................... 06558

Nº 3.414/2012 – Do Sr. Mauro Lopes – Dispõe sobre a opção pelo lucro presumido das pessoas jurídicas obrigadas ao lucro real que ingressaram no Programa de Recuperação Fiscal – Refis. ....... 06559

Nº 3.415/2012 – Da Srª. Keiko Ota – Altera o art. 112 da Lei nº 7.210, de 11 de julho de 1984 – Lei de Execução Penal. ......................................... 06559

Nº 3.416/2012 – Do Sr. Carlos Alberto Le-réia – Altera o § 3º do art. 392 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, e o art. 71 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, que “Dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social e dá outras providências”, para acrescentar ao período de licença-maternidade, em caso de parto antecipado, os dias correspondentes entre a data do nascimento e a data em que o nascituro completaria trinta e sete semanas, sem prejuízo do emprego e do salário. ... 06560

Nº 3.417/2012 – Do Sr. Celso Maldaner – Acrescenta o art. 392-B à Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, e altera o art. 71 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, que “Dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social e dá outras providências”, para dispor sobre a exten-são do direito à licença-maternidade e do salário--maternidade ao pai nos casos de falecimento ou incapacidade física ou psíquica da mãe. ............... 06561

Nº 3.418/2012 – Do Sr. Gabriel Guimarães – Cria o Livro de Reclamações dos Consumidores e dá outras providências. ......................................... 06563

Nº 3.419/2012 – Do Sr. Eduardo da Fonte – Estabelece a inscrição automática dos beneficiá-rios do Programa Bolsa Família na Tarifa Social de Energia Elétrica. .................................................... 06565


Nº 3.420/2012 – Do Sr. Eduardo da Fonte – Altera e Lei de Diretrizes e Bases da Educação para incluir como disciplina obrigatória no currículo do ensino médio a prevenção do uso de drogas. .. 06565

Nº 3.421/2012 – Do Sr. Eduardo da Fonte – Altera e Lei de Diretrizes e Bases da Educação para incluir como disciplina obrigatória no currículo do ensino médio a educação financeira. ............... 06566

Nº 3.422/2012 – Do Sr. Ricardo Izar – Dispõe sobre a isenção do Imposto sobre Produtos Indus-trializados (IPI) incidente sobre a comercialização no mercado interno de equipamentos, pás e torres cuja finalidade seja a geração de energia eólica. . 06566

Nº 3.423/2012 – Do Sr. Ricardo Izar – Altera os arts. 2º e 44, da Lei nº 10.711 de 5 de agosto de 2003, Lei de Crimes Ambientais, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Sementes e Mudas. .......... 06567

Nº 3.424/2012 – Do Sr. Anthony Garotinho – Concede anistia a policiais e bombeiros militares do Rio de Janeiro, punidos por participar de movi-mentos reivindicatórios. ......................................... 06568

INDICAÇÕES

Nº 2.685/2012 – Do Sr. Miriquinho Batista – Sugere a adoção de procedimento de fiscalização das empresas prestadoras de serviços de teleco-municações quanto às obrigações previstas na Lei nº 12.007, de 29 de julho de 2009. ........................ 06569

Nº 2.686/2012 – Do Sr. Miriquinho Batista – Sugere que o Ministério da Cultura, por intermé-dio do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN, promova o registro do queijo de Marajó, de búfala, e sua técnica de fabricação como Patrimônio Cultural Imaterial Brasileiro. ....... 06570

Nº 2.687/2012 – Do Sr. Carlos Souza – Su-gere ao Ministro de Estado da Saúde a elaboração de um plano de auxílio imediato às santas casas de misericórdia e aos hospitais filantrópicos. ........ 06570

Nº 2.688/2012 – Do Sr. Efraim Filho – Requer o envio de Indicação ao Excelentíssimo Senhor Mi-nistro da Educação, solicitando que seja criado um Campus do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba, no bairro de Mangabeira no município de João Pessoa-PB .......................... 06571

Nº 2.689/2012 – Do Sr. Efraim Filho – Sugere ao Ministério dos Transportes e Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) seja intensificada a fiscalização para o devido cumprimento da Re-solução nº 1.692 de 24 de outubro de 2006, que assegura passagem de ônibus gratuita para idosos em viagens interestaduais. .................................... 06572

Nº 2.690/2012 – Do Sr. Reinaldo Azambuja – So-licita do Excelentíssimo Ministro da Agricultura, Pecuá-ria e Abastecimento, Senhor Jorge Alberto Portanova Mendes Ribeiro Filho, que determine ao Secretário de Defesa Agropecuária, Senhor Ênio Antônio Marques Pereira, as providências abaixo averbadas. ................. 06573

Nº 2.691/2012 – Do Sr. Hélio Santos – Sugere ao Ministro dos Transportes a duplicação da Rodovia BR 010(Belém-Brasília), especificamente no trecho que liga a cidade de Estreito à cidade de Itinga do Maranhão, todas situadas no Estado do Maranhão. 06573

Nº 2.692/2012 – Da Srª. Iracema Portella – Su-gere ao Poder Executivo que seja criado no portal do MEC, na Internet, espaço destinado à disseminação das melhores práticas de prevenção de drogas adota-das nos sistemas de ensino estaduais e municipais. .. 06574

REQUERIMENTOS DE INFORMAÇÃO

Nº 1.826/2012 – Do Sr. Junji Abe – Requer informações à Ministra do Meio Ambiente sobre o Programa do Governo de apoio à Coleta Seletiva de Lixo – Recicla Brasil. ........................................ 06575

Nº 1.827/2012 – Do Sr. Arnaldo Jordy – Solicita informações do Sr. Roberto Monteiro Gurgel Santos, sobre as ações impetradas contra a empresa Casas Pernambucanas, por exploração de trabalhadores em situação análoga ao trabalho escravo. ....................... 06575

Nº 1.828/2012 – Do Sr. Marllos Sampaio – Soli-cita informação ao Excelentíssimo Senhor Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento acerca dos con-vênios e projetos originados de emendas parlamentares e transferências de recursos públicos para o município de Esperantina, no Estado do Piauí, no período com-preendido entre os anos de 2005 e 2011. .................... 06576

Nº 1.829/2012 – Do Sr. Marllos Sampaio – So-licita informação ao Excelentíssimo Senhor Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento acerca dos convênios e projetos originados de emendas parla-mentares e transferências de recursos públicos para o município de Teresina, no Estado do Piauí, no pe-ríodo compreendido entre os anos de 2005 e 2011. 06576

Nº 1.830/2012 – Do Sr. Marllos Sampaio – So-licita informação ao Excelentíssimo Senhor Ministro do Desenvolvimento Agrário acerca dos convênios e projetos originados de emendas parlamentares e transferências de recursos públicos para o municí-pio de Esperantina, no Estado do Piauí, no período compreendido entre os anos de 2005 e 2011 ....... 06576

Nº 1.831/2012 – Do Sr. Marllos Sampaio – So-licita informação ao Excelentíssimo Senhor Ministro do Desenvolvimento Agrário acerca dos convênios e projetos originados de emendas parlamentares e transferências de recursos públicos para o muni-cípio de Teresina, no Estado do Piauí, no período compreendido entre os anos de 2005 e 2011. ...... 06577

Nº 1.832/2012 – Do Sr. Marllos Sampaio – Solicita informação ao Excelentíssimo Senhor Mi-nistro das Comunicações acerca dos convênios e projetos originados de emendas parlamentares e transferências de recursos públicos para o muni-cípio de Teresina, no Estado do Piauí, no período compreendido entre os anos de 2005 e 2011. ...... 06577

Nº 1.833/2012 – Do Sr. Marllos Sampaio – Solicita informação ao Excelentíssimo Senhor Mi-


nistro das Comunicações acerca dos convênios e projetos originados de emendas parlamentares e transferências de recursos públicos para o municí-pio de Esperantina, no Estado do Piauí, no período compreendido entre os anos de 2005 e 2011. ...... 06577

Nº 1.834/2012 – Do Sr. Marllos Sampaio – So-licita informação ao Excelentíssimo Senhor Ministro do Esporte acerca dos convênios e projetos origina-dos de emendas parlamentares e transferências de recursos públicos para o município de Esperantina, no Estado do Piauí, no período compreendido entre os anos de 2005 e 2011. ....................................... 06578

Nº 1.835/2012 – Do Sr. Marllos Sampaio – So-licita informação ao Excelentíssimo Senhor Ministro do Esporte acerca dos convênios e projetos origi-nados de emendas parlamentares e transferências de recursos públicos para o município de Teresina, no Estado do Piauí, no período compreendido entre os anos de 2005 e 2011. ....................................... 06578

Nº 1.836/2012 – Do Sr. Marllos Sampaio – Solicita informação ao Excelentíssimo Senhor Mi-nistro do Meio Ambiente acerca dos convênios e projetos originados de emendas parlamentares e transferências de recursos públicos para o municí-pio de Esperantina, no Estado do Piauí, no período compreendido entre os anos de 2005 e 2011. ...... 06578

Nº 1.837/2012 – Do Sr. Marllos Sampaio – Solicita informação ao Excelentíssimo Senhor Mi-nistro do Meio Ambiente acerca dos convênios e projetos originados de emendas parlamentares e transferências de recursos públicos para o muni-cípio de Teresina, no Estado do Piauí, no período compreendido entre os anos de 2005 e 2011. ...... 06579

Nº 1.838/2012 – Do Sr. Marllos Sampaio – Solicita informação ao Excelentíssimo Senhor Mi-nistro do Trabalho e Emprego acerca dos convênios e projetos originados de emendas parlamentares e transferências de recursos públicos para o municí-pio de Esperantina, no Estado do Piauí, no período compreendido entre os anos de 2005 e 2011. ...... 06579

Nº 1.839/2012 – Do Sr. Marllos Sampaio – Solicita informação ao Excelentíssimo Senhor Mi-nistro do Trabalho e Emprego acerca dos convênios e projetos originados de emendas parlamentares e transferências de recursos públicos para o muni-cípio de Teresina, no Estado do Piauí, no período compreendido entre os anos de 2005 e 2011. ...... 06579

Nº 1.840/2012 – Do Sr. Marllos Sampaio – So-licita informação ao Excelentíssimo Senhor Ministro dos Transportes acerca dos convênios e projetos originados de emendas parlamentares e transfe-rências de recursos públicos para o município de Esperantina, no Estado do Piauí, no período com-preendido entre os anos de 2005 e 2011. ............. 06580

Nº 1.841/2012 – Do Sr. Marllos Sampaio – So-licita informação ao Excelentíssimo Senhor Ministro dos Transportes acerca dos convênios e projetos originados de emendas parlamentares e transfe-

rências de recursos públicos para o município de Teresina, no Estado do Piauí, no período compre-endido entre os anos de 2005 e 2011. .................. 06580

Nº 1.842/2012 – Do Sr. Marllos Sampaio – So-licita informação ao Excelentíssimo Senhor Ministro do Turismo acerca dos convênios e projetos origi-nados de emendas parlamentares e transferências de recursos públicos para o município de Teresina, no Estado do Piauí, no período compreendido entre os anos de 2005 e 2011. ....................................... 06580

Nº 1.843/2012 – Do Sr. Marllos Sampaio – So-licita informação ao Excelentíssimo Senhor Ministro do Turismo acerca dos convênios e projetos origina-dos de emendas parlamentares e transferências de recursos públicos para o município de Esperantina, no Estado do Piauí, no período compreendido entre os anos de 2005 e 2011. ....................................... 06581

Nº 1.844/2012 – Do Sr. Marllos Sampaio – Solicita informação ao Excelentíssimo Senhor Mi-nistro da Integração Nacional acerca dos convênios e projetos originados de emendas parlamentares e transferências de recursos públicos para o municí-pio de Esperantina, no Estado do Piauí, no período compreendido entre os anos de 2005 e 2011. ...... 06581

Nº 1.845/2012 – Do Sr. Marllos Sampaio – Solicita informação ao Excelentíssimo Senhor Mi-nistro da Integração Nacional acerca dos convênios e projetos originados de emendas parlamentares e transferências de recursos públicos para o muni-cípio de Teresina, no Estado do Piauí, no período compreendido entre os anos de 2005 e 2011. ...... 06581

Nº 1.846/2012 – Do Sr. Marllos Sampaio – So-licita informação ao Excelentíssimo Senhor Ministro da Cultura acerca dos convênios e projetos origina-dos de emendas parlamentares e transferências de recursos públicos para o município de Esperantina, no Estado do Piauí, no período compreendido entre os anos de 2005 e 2011. ....................................... 06582

Nº 1.847/2012 – Do Sr. Marllos Sampaio – So-licita informação ao Excelentíssimo Senhor Ministro da Cultura acerca dos convênios e projetos origi-nados de emendas parlamentares e transferências de recursos públicos para o município de Teresina, no Estado do Piauí, no período compreendido entre os anos de 2005 e 2011. ....................................... 06582

Nº 1.848/2012 – Do Sr. Marllos Sampaio – So-licita informação ao Excelentíssimo Senhor Ministro da Educação acerca dos convênios e projetos origi-nados de emendas parlamentares e transferências de recursos públicos para o município de Esperan-tina, no Estado do Piauí, no período compreendido entre os anos de 2005 e 2011. .............................. 06582

Nº 1.849/2012 – Do Sr. Marllos Sampaio – So-licita informação ao Excelentíssimo Senhor Ministro da Educação acerca dos convênios e projetos origi-nados de emendas parlamentares e transferências de recursos públicos para o município de Teresina,


no Estado do Piauí, no período compreendido entre os anos de 2005 e 2011. ....................................... 06583

Nº 1.850/2012 – Do Sr. Marllos Sampaio – So-licita informação ao Excelentíssimo Senhor Ministro da Saúde acerca dos convênios e projetos origina-dos de emendas parlamentares e transferências de recursos públicos para o município de Esperantina, no Estado do Piauí, no período compreendido entre os anos de 2005 e 2011. ....................................... 06583

Nº 1.851/2012 – Do Sr. Marllos Sampaio – So-licita informação ao Excelentíssimo Senhor Ministro da Saúde acerca dos convênios e projetos origina-dos de emendas parlamentares e transferências de recursos públicos para o município de Teresina, no Estado do Piauí, no período compreendido entre os anos de 2005 e 2011. ............................................ 06583

Nº 1.852/2012 – Do Sr. Marllos Sampaio – Solicita informação ao Excelentíssimo Senhor Mi-nistro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome acerca dos convênios e projetos originados de emendas parlamentares e transferências de re-cursos públicos para o município de Esperantina, no Estado do Piauí, no período compreendido entre os anos de 2005 e 2011. ....................................... 06584

Nº 1.853/2012 – Do Sr. Marllos Sampaio – Solicita informação ao Excelentíssimo Senhor Ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome acerca dos convênios e projetos originados de emendas parlamentares e transferências de re-cursos públicos para o município de Teresina, no Estado do Piauí, no período compreendido entre os anos de 2005 e 2011. ..................................... 06584

Nº 1.854/2012 – Do Sr. Marllos Sampaio – So-licita informação ao Excelentíssimo Senhor Ministro das Cidades acerca dos convênios e projetos origi-nados de emendas parlamentares e transferências de recursos públicos para o município de Teresina, no Estado do Piauí, no período compreendido entre os anos de 2005 e 2011. ....................................... 06584

Nº 1.855/2012 – Do Sr. Marllos Sampaio – So-licita informação ao Excelentíssimo Senhor Ministro das Cidades acerca dos convênios e projetos origi-nados de emendas parlamentares e transferências de recursos públicos para o município de Esperan-tina, no Estado do Piauí, no período compreendido entre os anos de 2005 e 2011. .............................. 06585

Nº 1.856/2012 – Do Sr. Marllos Sampaio – So-licita informação a Excelentíssima Senhora Ministra do Meio Ambiente sobre a quantidade e destina-ção de todas as madeiras apreendidas no Estado do Piauí, nos últimos 12 (doze) anos, para onde e quem, e quais os critérios que foram adotados para vendas ou doações, caso tenham ocorridas. ........ 06585

Nº 1.857/2012 – Do Sr. Marllos Sampaio – Soli-cita informação a Excelentíssima Senhora Ministra do Meio Ambiente sobre a apuração das denúncias feitas pelo Superintendente do IBAMA do Piauí, através do

Ofício nº 047/2012/GAB/SUPERINTENDENCIA DO PIAUÍ em 01/02/2012, ao Presidente do IBAMA. ....... 06585

Nº 1.858/2012 – Do Sr. Marllos Sampaio – Solicita informação a Excelentíssima Senhora Ministra do Meio Ambiente sobre o orçamento das Superintendências do IBAMA em todo o país, detalhando investimento, custeio e quais critérios utilizados para especificar os valores destinados para cada Superintendência. ........ 06585

Nº 1.859/2012 – Do Sr. Marllos Sampaio – Solicita informação ao Excelentíssimo Senhor Mi-nistro do Esporte acerca dos convênios e projetos originados de emendas parlamentares e transfe-rências de recursos públicos para o município de Valença do Piauí, no Estado do Piauí, no período compreendido entre os anos de 2005 e 2011. ...... 06586

Nº 1.860/2012 – Do Sr. Marllos Sampaio – So-licita informação ao Excelentíssimo Senhor Ministro das Cidades acerca dos convênios e projetos origi-nados de emendas parlamentares e transferências de recursos públicos para o município de Valença do Piauí, no Estado do Piauí, no período compre-endido entre os anos de 2005 e 2011. .................. 06586

Nº 1.861/2012 – Do Sr. Marllos Sampaio – Solicita informação ao Excelentíssimo Senhor Mi-nistro da Saúde acerca dos convênios e projetos originados de emendas parlamentares e transfe-rências de recursos públicos para o município de Valença do Piauí, no Estado do Piauí, no período compreendido entre os anos de 2005 e 2011. ...... 06586

Nº 1.862/2012 – Do Sr. Marllos Sampaio – So-licita informação ao Excelentíssimo Senhor Ministro da Educação acerca dos convênios e projetos origi-nados de emendas parlamentares e transferências de recursos públicos para o município de Valença do Piauí, no Estado do Piauí, no período compre-endido entre os anos de 2005 e 2011. .................. 06587

Nº 1.863/2012 – Do Sr. Marllos Sampaio – Solicita informação ao Excelentíssimo Senhor Mi-nistro da Integração Nacional acerca dos convênios e projetos originados de emendas parlamentares e transferências de recursos públicos para o município de Valença do Piauí, no Estado do Piauí, no período compreendido entre os anos de 2005 e 2011. ...... 06587

Nº 1.864/2012 – Do Sr. Marllos Sampaio – So-licita informação ao Excelentíssimo Senhor Ministro do Desenvolvimento Agrário acerca dos convênios e projetos originados de emendas parlamentares e transferências de recursos públicos para o município de Valença do Piauí, no Estado do Piauí, no período compreendido entre os anos de 2005 e 2011. ...... 06587

Nº 1.865/2012 – Do Sr. Marllos Sampaio – Solicita informação ao Excelentíssimo Senhor Mi-nistro do Turismo acerca dos convênios e projetos originados de emendas parlamentares e transfe-rências de recursos públicos para o município de Valença do Piauí, no Estado do Piauí, no período compreendido entre os anos de 2005 e 2011. ...... 06587


Nº 1.866/2012 – Do Sr. Marllos Sampaio – Solicita informação ao Excelentíssimo Senhor Mi-nistro da Cultura acerca dos convênios e projetos originados de emendas parlamentares e transfe-rências de recursos públicos para o município de Valença do Piauí, no Estado do Piauí, no período compreendido entre os anos de 2005 e 2011. ...... 06588

Nº 1.867/2012 – Do Sr. Marllos Sampaio – Soli-cita informação ao Excelentíssimo Senhor Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento acerca dos con-vênios e projetos originados de emendas parlamentares e transferências de recursos públicos para o município de Valença do Piauí, no Estado do Piauí, no período compreendido entre os anos de 2005 e 2011.............. 06588

Nº 1.868/2012 – Do Sr. Marllos Sampaio – Solicita informação ao Excelentíssimo Senhor Mi-nistro da Pesca e Aquicultura acerca dos convênios e projetos originados de emendas parlamentares e transferências de recursos públicos para o municí-pio de Esperantina, no Estado do Piauí, no período compreendido entre os anos de 2005 e 2011. ...... 06589

Nº 1.869/2012 – Do Sr. Marllos Sampaio – Solicita informação ao Excelentíssimo Senhor Mi-nistro da Justiça acerca dos convênios e projetos originados de emendas parlamentares e transfe-rências de recursos públicos para o município de Teresina, no Estado do Piauí, no período compre-endido entre os anos de 2005 e 2011. ................ 06589

Nº 1.870/2012 – Do Sr. Marllos Sampaio – So-licita informação ao Excelentíssimo Senhor Ministro da Justiça acerca dos convênios e projetos origina-dos de emendas parlamentares e transferências de recursos públicos para o município de Esperantina, no Estado do Piauí, no período compreendido entre os anos de 2005 e 2011. ....................................... 06589

Nº 1.871/2012 – Do Sr. Marllos Sampaio – Solicita informação ao Excelentíssimo Senhor Mi-nistro da Pesca e Aquicultura acerca dos convênios e projetos originados de emendas parlamentares e transferências de recursos públicos para o muni-cípio de Teresina, no Estado do Piauí, no período compreendido entre os anos de 2005 e 2011. ...... 06590

Nº 1.872/2012 – Do Sr. Fernando Jordão – Solicita informações ao Senhor Ministro da Fazenda a respeito de assunto tributário. ............................ 06590

Nº 1.873/2012 – Do Sr. Dimas Ramalho – So-licita informações do Sr. Gonzaga Patriota, Ministro de Estado das Relações Exteriores sobre a situação dos haitianos que estão imigrando para o Brasil. .. 06592

Nº 1.874/2012 – Do Sr. Lincoln Portela – So-licita ao Ministro da Agricultura, Pecuária, Abas-tecimento e Desenvolvimento Rural informações referentes à estimativa sobre Receitas e Despesas que animais capturados com problemas de zoono-ses têm gerado aos cofres públicos. ..................... 06592

REQUERIMENTOS

Nº 4.565/2012 – Do Sr. Lincoln Portela, re-quer o registro da Frente Parlamentar de Combate a Obesidade. ........................................................ 06592

Nº 4.584/2012 – Do Sr. Junji Abe – Requer a inclusão do Projeto de Lei nº. 4.622 de 2004 na pauta da Ordem do Dia. ........................................ 06598

Nº 4.585/2012 – Do Sr. Junji Abe – Requer a inclusão do Projeto de Lei 7.699 de 2006 na pauta da Ordem do Dia. .................................................. 06598

Nº 4.586/2012 – Do Sr. Junji Abe – Requer a inclusão do Projeto de Lei nº 8.023 de 2010 na pauta da Ordem do Dia. ........................................ 06598

Nº 4.587/2012 – Da Srª. Rosinha da Adefal – Requer inclusão na Ordem do Dia da Proposta de Emenda à Constituição nº 555/2006, que revoga o dispositivo da Emenda Constitucional – Refor-ma da Previdência, acabando com a cobrança de contribuição previdenciária sobre os proventos dos servidores públicos aposentados (Contribuição de Inativos). Altera a Constituição Federal de 1988.”. 06598

Nº 4.588/2012 – Do Sr. Luiz Couto – Requer a inclusão na Ordem do Dia do Plenário, do PL 2.295, de 2000. ...................................................... 06598

Nº 4.589/2012 – Do Sr. Felipe Bornier – Re-quer, nos termos regimentais, a tramitação conjunta dos PLs 7.722/2010 e 2.330/2011. ........................ 06598

Nº 4.590/2012 – Do Sr. Jânio Natal – Requer a inclusão na Ordem do Dia do Projeto de Lei (PL) nº 1554/2011 que “Dispõe sobre a transferência da Capital Federal da República Federativa do Brasil para a cidade de Porto Seguro, no Estado da Bahia”. .... 06599

Nº 4.591/2012 – Do Sr. Cabo Juliano Rabelo – Requer a inclusão na Ordem do Dia do Plenário da Proposta de Emenda à Constituição nº 300/2008, que “Altera a redação do parágrafo 9º do artigo 144 da Constituição Federal”. ...................................... 06601

Nº 4.592/2012 – Do Sr. Cabo Juliano Rabe-lo – Requer que seja determinado o registro nos Anais desta Casa de votos de louvor..................... 06601

Nº 4.593/2012 – Do Sr. Aelton Freitas – Re-quer inclusão na Ordem do Dia do Projeto de Lei nº 1033 de 2003 que “Institui o salário adicional de periculosidade para os vigilantes e empregados em transporte de valores”. ........................................... 06601

Nº 4.594/2012 – Da Srª. Luiza Erundina – Re-quer a instalação de Comissão Especial a fim de dar parecer sobre a Proposta de Emenda à Cons-tituição nº 53, de 2007. .......................................... 06602

Nº 4.595/2012 – Da Srª. Rosinha da Adefal – Requer a convocação de Sessão Solene da Câmara dos Deputados, para celebrar o “Dia Internacional da Conscientização sobre o Autismo”. .................. 06602

Nº 4.596/2012 – Do Sr. Cabo Juliano Rabelo – Requer a inclusão na Ordem do Dia do Plenário da Proposta de Emenda à Constituição nº 308/2004, que “Altera os artigos 21, 32 e 144, da Constituição Federal, criando as Polícias Penitenciárias Federal e Estaduais”. ......................................................... 06602

Nº 4.597/2012 – Da Srª. Flávia Morais – Requer a inclusão na Ordem do Dia da PEC nº


347/2009, que altera a redação do inciso III do ar-tigo 208 da Constituição Federal. .......................... 06602

Nº 4.598/2012 – Do Sr. Eudes Xavier – Nos termos do art. 117, inciso XIX e § 3º, do Regimento Interno, vimos, respeitosamente, solicitar a Vossa Excelência se digne registrar nos Anais desta Casa, voto de congratulação, ao Informativo do Tribunal Regional do Trabalho do Ceará- 7ª Região – FOLHA – pela sua publicação – Ano 12 – nº 50 -fevereiro de 2012. ................................................................ 06602

Nº 4.599/2012 – Do Sr. Vieira da Cunha – Requeiro a Vossa Excelência, nos termos do art. 114, XIV do RICD, inclusão na pauta da Proposta de Emenda a Constituição n° 555/2006, que “Re-voga o dispositivo da Emenda Constitucional – Re-forma da Previdência acabando com a cobrança de contribuição previdenciária sobre os proventos dos servidores públicos aposentados (Contribuição de Inativos). Altera a Constituição Federal de 1988. .. 06602

Nº 4.600/2012 – Do Sr. Assis do Couto – Re-quer a inclusão na Ordem do Dia do Projeto de Lei Nº 1834, de 2011. .................................................. 06603

Nº 4.601/2012 – Do Sr. Luiz Argôlo – Solicita a Criação da Frente Parlamentar Brasil-Tigres Asi-áticos ..................................................................... 06603

Nº 4.602/2012 – Do Sr. Cesar Colnago – Re-quer revisão de despacho proferido para tramitação do PL nº 1.202, de 2007, que “Disciplina a atividade de ‘’lobby’’ e a atuação dos grupos de pressão ou de interesse e assemelhados no âmbito dos órgãos e entidades da Administração Pública Federal, e dá outras providências”, para que a CCJC possa se pronunciar também sobre o mérito da matéria. .... 06603

Nº 4.603/2012 – Do Sr. César Halum – Re-quer a inclusão na Ordem do Dia do Plenário, do Projeto de Lei 2960 de 2011, que fixa o piso salarial nacional dos jornalistas. ........................................ 06604

Nº 4.604/2012 – Do Sr. Lincoln Portela – Re-quer que o Projeto de Lei nº 2.126, de 2011, seja apensado ao Projeto de Lei nº 5.403, de 2001. .... 06604

Nº 4.605/2012 – Do Sr. Celso Maldaner – So-licita seja convidado a comparecer a esta Comis-são o Sr. Ministro da Agricultura, Pecuária e Abas-tecimento, a fim de prestar esclarecimentos sobre novo Plano de Ação para a Agricultura Brasileira e as iniciativas no âmbito daquele Ministério. ........... 06604

Nº 4.606/2012 – Do Sr. Mendonça Prado – Requer a inclusão de proposição na pauta do Ple-nário da Câmara dos Deputados. .......................... 06605

Nº 4.607/2012 – Do Sr. Ruy Carneiro – Re-quer a convocação de Sessão Solene da Câmara dos Deputados, com a finalidade de prestar home-nagem pelo cinquentenário do Hospital Napoleão Laureano. ............................................................... 06605

Nº 4.608/2012 – Do Sr. Francisco Araújo – Determina que Lei Complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal (STF), disporá sobre

o Estatuto dos Servidores do Judiciário. Altera a Constituição Federal de 1988. ............................... 06605

3 – DESPACHOS DO PRESIDENTE

OFÍCIOS

Nº 578/12 – Do Supremo Tribunal Federal. .. 06605

Nº 18/11 – Do Deputado Sr. Arnaldo Melo, Presidente da Assembléia Legislativa do Estado do Maranhão. ......................................................... 06605

Nº 406/11 – Da Sra Deputada Fátima Bezerra, Presidente da Comissão de Educação e Cultura. . 06606

Nº 5/11 – Do Sr. Deputado Carlos Alberto Leréia , Presidente da Comissão de Relações Ex-teriores e de Defesa Nacional. ............................. 06606

Nº 373/11 – Do Sr. Deputado Jonas Donizette, Presidente da Comissão de Turismo e Desporto. .. 06606

PROPOSIÇÕES

PEC nº 138/2012, PEC nº 139/2012, REQ nº 3.796/2011, REQ nº 4.079/2011, REQ nº 4.188/2012, REQ nº 4.342/2012, REQ nº 4.369/2012, REQ nº 4.371/2012, REQ nº 4.380/2012, REQ nº 4.397/2012, REQ nº 4.404/2012, REQ nº 4.405/2012, REQ nº 4.414/2012, REQ nº 4.435/2012, REQ nº 4.583/2012. ........................................................... 06606

4 – ATO DO PRESIDENTE– Nomeia membros da Comissão Executiva

encarregada da realização da IX Sessão do Parla-mento Jovem Brasileiro.......................................... 06608

5 – ATO DA PRESIDÊNCIA– Cria Grupo de Trabalho que promove a Câ-

mara de Negociação do PL nº 2.565/11. ............... 06609

COMISSÕES

6 – ATASComissão de Constituição e Justiça e de Ci-

dadania, 88ª Reunião (Ordinária), em 15-12-11 e 1ª Reunião (Ordinária), em 7-3-12 . ..................... 06610

7 – DESIGNAÇÕESComissão de Agricultura, Pecuária, Abaste-

cimento e Desenvolvimento Rural, em 08 e 13-3, de 2012. ................................................................. 06621

Comissão de Defesa do Consumidor, em 13-3-12. ....................................................................... 06622

SEÇÃO II

8 – MESA9 – LÍDERES E VICE-LÍDERES10 – DEPUTADOS EM EXERCÍCIO11 – COMISSÕES

SUPLEMENTO

Ato da Presidência sairá publicado em suple-mento a este Diário.


ÀS 14 HORAS COMPARECEM À CASA OS SRS.:

Marco MaiaRose de FreitasJorge Tadeu MudalenGeraldo ResendePartido Bloco

RORAIMA

Edio Lopes PMDB Luciano Castro PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbTotal de Roraima: 2

AMAPÁ

Dalva Figueiredo PT Janete Capiberibe PSB PsbPtbPcdobLuiz Carlos PSDB Sebastião Bala Rocha PDT Total de Amapá: 4

PARÁ

Arnaldo Jordy PPS PvPpsBeto Faro PT Cláudio Puty PT Lira Maia DEM Lúcio Vale PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbMiriquinho Batista PT Wandenkolk Gonçalves PSDB Zenaldo Coutinho PSDB Total de Pará: 8

AMAZONAS

Carlos Souza PSD Pauderney Avelino DEM Rebecca Garcia PP Total de Amazonas: 3

RONDONIA

Carlos Magno PP Marcos Rogério PDT Moreira Mendes PSD Padre Ton PT Total de Rondônia: 4

ACRE

Perpétua Almeida PCdoB PsbPtbPcdobSibá Machado PT Total de Acre: 2

TOCANTINS

César Halum PSD Júnior Coimbra PMDB Laurez Moreira PSB PsbPtbPcdobLázaro Botelho PP Total de Tocantins: 4

MARANHÃO

Alberto Filho PMDB Carlos Brandão PSDB Cleber Verde PRB Domingos Dutra PT Francisco Escórcio PMDB Lourival Mendes PTdoB PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbProfessor Setimo PMDB Sarney Filho PV PvPpsSimplício Araújo PPS PvPpsZé Vieira PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbTotal de Maranhão: 10

CEARÁ

André Figueiredo PDT Antonio Balhmann PSB PsbPtbPcdobAriosto Holanda PSB PsbPtbPcdobChico Lopes PCdoB PsbPtbPcdobDanilo Forte PMDB Edson Silva PSB PsbPtbPcdobJosé Guimarães PT Mário Feitoza PMDB Mauro Benevides PMDB Raimundo Gomes de Matos PSDB Vicente Arruda PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbTotal de Ceará: 11

PIAUÍ

Júlio Cesar PSD Marcelo Castro PMDB

SEÇÃO I

Ata da 38ª Sessão, da 2ª Sessão Legislativa Ordinária, da 54ª Legislatura, 13 de março de 2012

Presidência dos Srs.: Marco Maia, Presidente. Manato, 2º Suplente de Secretário. Inocêncio Oliveira, 3º Secretário. Jorge Tadeu Mudalen, 2º Secretário, Manoel Júnior,

Amauri Teixeira, André Moura, § 2º do artigo 18 do Regimento Interno.


Nazareno Fonteles PT Osmar Júnior PCdoB PsbPtbPcdobPaes Landim PTB PsbPtbPcdobTotal de Piauí: 5

RIO GRANDE DO NORTE

Fátima Bezerra PT Felipe Maia DEM Henrique Eduardo Alves PMDB Rogério Marinho PSDB Sandra Rosado PSB PsbPtbPcdobTotal de Rio Grande do Norte: 5

PARAÍBA

Benjamin Maranhão PMDB Efraim Filho DEM Hugo Motta PMDB Leonardo Gadelha PSC Luiz Couto PT Manoel Junior PMDB Romero Rodrigues PSDB Total de Paraíba: 7

PERNAMBUCO

Augusto Coutinho DEM Bruno Araújo PSDB Fernando Ferro PT Gonzaga Patriota PSB PsbPtbPcdobJoão Paulo Lima PT Jorge Corte Real PTB PsbPtbPcdobJosé Chaves PTB PsbPtbPcdobSeverino Ninho PSB PsbPtbPcdobTotal de Pernambuco: 8

ALAGOAS

Arthur Lira PP Joaquim Beltrão PMDB Rosinha da Adefal PTdoB PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbTotal de Alagoas: 3

SERGIPE

Andre Moura PSC Mendonça Prado DEM Rogério Carvalho PT Valadares Filho PSB PsbPtbPcdobTotal de Sergipe: 4

BAHIA

Alice Portugal PCdoB PsbPtbPcdobAmauri Teixeira PT Antonio Brito PTB PsbPtbPcdobAntonio Carlos Magalhães Neto DEM Antonio Imbassahy PSDB Daniel Almeida PCdoB PsbPtbPcdobEdson Pimenta PSD Geraldo Simões PT Jânio Natal PRP PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbJosé Carlos Araújo PSD

Luiz Alberto PT Luiz Argôlo PP Marcos Medrado PDT Maurício Trindade PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbOziel Oliveira PDT Paulo Magalhães PSD Sérgio Barradas Carneiro PT Sérgio Brito PSD Waldenor Pereira PT Zezéu Ribeiro PT Total de Bahia: 20

MINAS GERAIS

Ademir Camilo PSD Bernardo Santana de Vasconcellos PR PrPtdobPr-pPhsPtcPslPrtbCarlaile Pedrosa PSDB Eduardo Azeredo PSDB Gabriel Guimarães PT Jô Moraes PCdoB PsbPtbPcdobJoão Bittar DEM José Humberto PHS PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbLincoln Portela PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbLuiz Fernando Faria PP Márcio Reinaldo Moreira PP Marcos Montes PSD Marcus Pestana PSDB Mauro Lopes PMDB Odair Cunha PT Paulo Piau PMDB Toninho Pinheiro PP Vitor Penido DEM Weliton Prado PT Zé Silva PDT Total de Minas Gerais: 20

ESPÍRITO SANTO

Audifax PSB PsbPtbPcdobCesar Colnago PSDB Dr. Jorge Silva PDT Lauriete PSC Lelo Coimbra PMDB Total de Espírito Santo: 5

RIO DE JANEIRO

Alessandro Molon PT Anthony Garotinho PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbArolde de Oliveira PSD Aureo PRTB PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbBenedita da Silva PT Chico Alencar PSOL Chico D`Angelo PT Dr. Aluizio PV PvPpsDr. Carlos Alberto PMN Dr. Paulo César PSD Edson Santos PT Eduardo Cunha PMDB Glauber Braga PSB PsbPtbPcdob


Hugo Leal PSC Jean Wyllys PSOL Miro Teixeira PDT Nelson Bornier PMDB Vitor Paulo PRB Walney Rocha PTB PsbPtbPcdobZoinho PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbTotal de Rio de Janeiro: 20

SÃO PAULO

Antonio Bulhões PRB Antonio Carlos Mendes Thame PSDB Arlindo Chinaglia PT Beto Mansur PP Cândido Vaccarezza PT Carlos Zarattini PT Delegado Protógenes PCdoB PsbPtbPcdobDimas Ramalho PPS PvPpsEdinho Araújo PMDB Ivan Valente PSOL Jilmar Tatto PT João Dado PDT Junji Abe PSD Keiko Ota PSB PsbPtbPcdobLuiza Erundina PSB PsbPtbPcdobMarcelo Aguiar PSD Missionário José Olimpio PP Newton Lima PT Otoniel Lima PRB Ricardo Izar PSD Ricardo Tripoli PSDB Roberto de Lucena PV PvPpsRoberto Freire PPS PvPpsRoberto Santiago PSD Salvador Zimbaldi PDT Tiririca PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbVanderlei Macris PSDB Vanderlei Siraque PT Vaz de Lima PSDB Vicente Candido PT Walter Feldman PSDB William Dib PSDB Total de São Paulo: 32

MATO GROSSO

Cabo Juliano Rabelo PSB PsbPtbPcdobHomero Pereira PSD Júlio Campos DEM Total de Mato Grosso: 3

DISTRITO FEDERAL

Augusto Carvalho PPS PvPpsIzalci PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbPolicarpo PT Total de Distrito Federal: 3

GOIÁS

Flávia Morais PDT

Íris de Araújo PMDB João Campos PSDB Leandro Vilela PMDB Magda Mofatto PTB PsbPtbPcdobPedro Chaves PMDB Ronaldo Caiado DEM Sandes Júnior PP Sandro Mabel PMDB Total de Goiás: 9

MATO GROSSO DO SUL

Antônio Carlos Biffi PT Fabio Trad PMDB Total de Mato Grosso do Sul: 2

PARANÁ

Abelardo Lupion DEM Alfredo Kaefer PSDB Assis do Couto PT Cida Borghetti PP Dr. Rosinha PT Luiz Nishimori PSDB Nelson Meurer PP Reinhold Stephanes PSD Total de Paraná: 8

SANTA CATARINA

Celso Maldaner PMDB Décio Lima PT Esperidião Amin PP Jorginho Mello PSDB Luci Choinacki PT Mauro Mariani PMDB Onofre Santo Agostini PSD Rogério Peninha Mendonça PMDB Ronaldo Benedet PMDB Valdir Colatto PMDB Total de Santa Catarina: 10

RIO GRANDE DO SUL

Afonso Hamm PP Alceu Moreira PMDB Fernando Marroni PT Giovani Cherini PDT Henrique Fontana PT Jeronimo Goergen PP José Stédile PSB PsbPtbPcdobLuis Carlos Heinze PP Luiz Noé PSB PsbPtbPcdobManuela D`ávila PCdoB PsbPtbPcdob Marcon PT Paulo Pimenta PT Pepe Vargas PT Renato Molling PP Ronaldo Nogueira PTB PsbPtbPcdobRonaldo Zulke PT Vilson Covatti PP Total de Rio Grande do Sul: 17


I – ABERTURA DA SESSÃOO SR. PRESIDENTE (Manato) – Havendo núme-

ro regimental, declaro aberta a sessão.Sob a proteção de Deus e em nome do povo

brasileiro iniciamos nossos trabalhos.O Sr. Secretário procederá à leitura da ata da

sessão anterior.

II – LEITURA DA ATAO SR. MARÇAL FILHO, servindo como 2º Secre-

tário, procede à leitura da ata da sessão antecedente, a qual é, sem observações, aprovada.

III – EXPEDIENTE

Mensagem nº 52

Senhor Presidente da Câmara dos Deputados,Em cumprimento ao disposto no § 5º art. 67 da

Lei nº 12.465, de 12 de agosto de 2011, encaminho a Vossa Excelência o Relatório de Avaliação de Recei-tas e Despesas.

Brasília, 17 de fevereiro de 2012. – Dilma Rousseff.

EM Interministerial nº 27/2012/MP/MF

Brasília, 16 de fevereiro de 2012

Excelentíssima Senhora Presidenta da República,1. O art. 8º da Lei Complementar nº 101, de 4 de

maio de 2000, Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF, e o art. 66 da Lei nº 12.465, de 12 de agosto de 2011, Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2012, LDO-2012, determinam, para os Poderes e o Ministério Público da União – MPU, o estabelecimento da programação financeira e do cronograma anual de desembolso mensal em até trinta dias após a publicação da Lei Orçamentária Anual.

2. A LDO-2012, por sua vez, estabelece em seu art. 67, § 5º, que, caso seja necessário efetuar a limi-tação de empenho e movimentação financeira fora das avaliações bimestrais de que trata o art. 9º da LRF, essa limitação será aplicada somente ao Poder Executivo, que encaminhará ao Congresso Nacional relatório que será apreciado pela Comissão Mista de que trata o art. 166, § 1º, da Constituição, contendo:

a) a memória de cálculo das novas esti-mativas de receitas e despesas primárias e a demonstração da necessidade da limitação de empenho e movimentação financeira nos per-centuais e montantes estabelecidos por órgão;

b) a revisão dos parâmetros e das pro-jeções das variáveis de que tratam o inciso XXV do Anexo II e o Anexo de Metas Fiscais da LDO-2012;

c) os cálculos relativos à frustração das receitas primárias, que terão por base demons-trativos atualizados de que trata o inciso XII do Anexo II da LDO-2012, e demonstrativos equivalentes, no caso das demais receitas,

justificando os desvios em relação à sazona-lidade originalmente prevista; e

d) a estimativa atualizada do superávit primário das empresas estatais, acompanha-da da memória dos cálculos para as empresas que responderem pela variação.

3. Tendo em vista a publicação da Lei Orçamen-tária Anual de 2012, Lei nº 12.595, de 19 de janeiro de 2012, LOA-2012, em 20 de janeiro de 2012, o Poder Executivo está editando Decreto que conterá sua pro-gramação orçamentária e financeira e o cronograma mensal de desembolso.

4. Concomitantemente, com o objetivo de garan-tir o cumprimento da meta de resultado primário esta-belecida no Anexo de Metas Fiscais da LDO-2012, foi procedida a avaliação dos itens de receitas e despesas primárias do Governo Federal e decidiu-se disponibi-lizar R$211,1 bilhões para empenho e pagamento de despesas discricionárias, no âmbito do Poder Executivo, até a elaboração da avaliação bimestral determinada pelo art. 9º da LRF.

5. Ressalta-se que a redução de despesas rea-lizada pelo Poder Executivo totaliza R$55,0 bilhões, dentre os quais R$20,5 bilhões referem-se a redução na previsão de desembolso das despesas primárias obrigatórias e R$35,0 bilhões resultam da limitação de empenho e movimentação financeira das suas despe-sas discricionárias, compensados em parte pelo acrés-cimo de R$0,5 bilhão de reabertura de créditos extra-ordinários e especiais do Poder Judiciário e do MPU.

6. A previsão do crescimento real do PIB para 2012 está em 4,5% e do índice de inflação (Índice de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA) em 4,7%. A estimativa de inflação é compatível com a meta per-seguida pela política monetária e com a trajetória para este índice observada até o momento.

7. A revisão das estimativas de receita liquida de transferências a Estados e Municípios, exceto a Contribuição ao Regime Geral de Previdência Social – RGPS, demonstra um decréscimo de R$24,7 bilhões, o que representa uma variação de 3,72% em relação ao previsto na LOA-2012.

8. No que tange às receitas administradas pela RFB/MF, exceto a Contribuição para o RGPS, a reesti-mativa realizada incorporou os valores arrecadados até janeiro/2012 e atualizou a projeção para o exercício de 2012, apontando para uma queda de R$24,6 bilhões na arrecadação anual, correspondendo a uma redução de 3,39% em relação à previsão contida na LOA-2012. As estimativas de arrecadação de quase todos os tri-butos foram reduzidas, com destaque para o Imposto sobre a Renda – IR, a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico incidente sobra. Combustíveis – Cide-Combustíveis, a Contribuição para o Financiamen-to da Seguridade Social – COFINS, o Imposto sobre Operações Financeiras – IOF e as Contribuições para os Programas de Integração Social e de Formação do


Patrimônio do Servidor Público – PIS/PASEP. Apenas a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido – CSLL e as outras receitas administradas tiveram as previsões aumentadas.

9. As demais receitas primárias do Governo Cen-tral têm expectativa de redução, em relação ao mon-tante estimado na LOA-2012, da ordem de R$ 7,1 bilhões, ou 5,51%, distribuídos nos seguintes itens: Operações com Ativos (R$3,0 bilhões), Receita Própria (R$1,8 bilhão), Contribuição para o Salário-Educação (R$1,2 bilhão), Dividendos (R$0,6 bilhão) e Conces-sões (R$0,5 bilhão).

10. Nas despesas primárias de execução obriga-tória, os seguintes itens foram alterados: redução na previsão dos subsídios, do complemento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS, dos benefícios de prestação continuada da Lei Orgânica de Assistência Social – LOAS, dos Fundos para o Desenvolvimento da Amazônia e do Nordeste – FDA e FDNE, das des-pesas custeadas com recursos de doações e convê-nios e de despesas do Banco Central com fabricação de cédulas e moedas.

11. A previsão de déficit do RGPS foi reduzida em R$2,9 bilhões (6,97% em relação à LOA-2012). A

previsão de arrecadação está menor em R$4,8 bilhões (variação de 1,74%) e de desembolso com os benefí-cios em R$ 7,7 bilhões (variação de 2,44%).

12. Foram também incorporadas as reaberturas de créditos especiais do Poder Judiciário, do MPU e do Conselho Nacional do Ministério Público – CNMP, tota-lizando R$38,2 milhões, assim como as reaberturas de créditos extraordinários no valor de R$483,8 milhões.

13. Por fim, o Poder Executivo não utilizou a prer-rogativa do art. 3º da LDO-2012, que permite reduzir a meta de superávit primário até o montante de R$40,6 bilhões relativos ao Programa de Aceleração do Cres-cimento – PAC, contidos nos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social.

14. Em função dos fatores citados, é necessário adotar como medida preventiva a redução dos limites de movimentação e empenho e de pagamento das despesas primárias discricionárias do Poder Execu-tivo em relação à LOA-2012 no montante de R$ 35,0 bilhões. Isso implicará em redução total de despesas primárias – obrigatórias e discricionárias – no valor de R$55,0 bilhões, conforme demonstrado a seguir:


15. Isso posto, submetemos à consideração de Vossa Excelência o relatório de avaliação das receitas e despesas primárias referente ao Decreto de progra-mação orçamentária e financeira de 2012, em anexo, elaborado em observância ao disposto no art. 66 da LDO-2012, propondo seu encaminhamento à Comis-

são Mista a que se refere o § 1º do art. 166 da Cons-

tituição Federal, bem como cópia deste aos Poderes

Legislativo e Judiciário e ao MPU.

Respeitosamente, – Miriam Aparecida Belchior,

Guido Mantega.


Of. nº 17/GAB

Brasília, 13 de março de 2012

Excelentíssimo SenhorDeputado Marco MaiaDD. Presidente da Câmara dos Deputados

Senhor Presidente,Tenho a honra de dirigir-me a Vossa Excelência,

para indicar como titulares os Deputados Gabriel Gui-marães (PT – MG), Vanderlei Siraque (PT – SP), Vi-cente Cândido (PT – SP), Décio Lima (PT – SC); como suplentes o Deputado Alessandro Molon (PT/RJ) para integrarem a Comissão Especial destinada a analisar o PL nº 1.572/2011 “Que Institui o Código Comercial”.

Atenciosamente, – Deputado Jilmar Tatto, Líder do PT.

Publique-seEm 13-3-12.– Marco Maia, Presidente.

Of. nº 241/2012/PSDB


A Sua Excelência o SenhorDeputado Marco MaiaPresidente da Câmara dos Deputados

Assunto: Indicação de Membro de Comissão.

Senhor Presidente,Indico a Vossa Excelência o Deputado CARLOS

Alberto Leréia, como membro suplente, para integrar a Comissão Especial destinada a proferir parecer à Proposta de Emenda à Constituição nº 405/09, que altera a redação do § 8º do art. 195 da Constituição Federal, para assegurar ao Garimpeiro e ao pequeno minerador o direito à aposentadoria.

Respeitosamente, – Deputado Bruno Araújo, Líder do PSDB.

Defiro. Publique-se.Em 13-3-12.– Marco Maia, Presidente.





Senhor Presidente,Indico a Vossa Excelência o Deputado Nelson

Marchezan Junior, como membro titular, para integrar a Comissão Parlamentar de Inquérito destinada a apurar denúncias de turismo sexual e exploração sexual de crianças e adolescentes, conforme diversas matérias publicadas pela imprensa.






Assunto: Indicação de Membro de Comissão

Senhor Presidente,Indico a Vossa Excelência o Deputado Sergio

Guerra, em substituição ao Deputado Paulo Abi-Ackel, como membro suplente, para integrar a Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática.


Defiro. Publique-se.Em 13-3-12 – Marco Maia, Presidente.





Senhor Presidente,Indico a Vossa Excelência os Deputados Car-

los Alberto Leréia, Reinaldo Azambuja e Wandenkolk Gonçalves, como membros titulares, para integrarem a Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização.

Respeitosamente,– Deputado Bruno Araújo, Líder do PSDB.


Ofício GAB/PSD nº 58



Senhor Presidente,Cumprimentando-o, venho pelo presente, nos

termos regimentais e do Acordo de Líderes, firmado no dia 06 do corrente, retirar a indicação da Deputa-da Nice Lobão como membro titular da Comissão de Educação e Cultura – CEC.


Atenciosamente, – Deputado Guilherme Campos, Líder do PSD.

Defiro o desligamento da Deputada Nice Lobão da Comissão de Educação e Cultura em 13 de março de 2012.

Publique-seEm 13-3-12 – Marco Maia, Presidente.

Of. nº 48/2012 – Bloco


Ao Excelentíssimo SenhorDeputado Marco MaiaPresidente da Câmara dos Deputados Nesta

Assunto: Indicação para membro Suplente de Comis-são Permanente

Excelentíssimo Senhor Presidente,Solicito especial atenção de Vossa Excelência

no sentido de indicar o Deputado Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG), para membro Suplente da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática na vaga do Bloco Parlamentar PR/PTdoB/PRP/PHS/PTC/PSL/PRTB.

Sendo o que se apresenta para o momento, rei-tero ao ilustre Presidente meus protestos de elevado apreço e distinta consideração.

Respeitosamente, – Deputado Lincoln Porte-la, Líder do Bloco Parlamentar PR/PTdoB/PRP/PHS/PTC/PSL/PRTB.

Defiro. Publique-se. Em 13-3-12. – Marco Maia, Presidente.

Of. nº 89


A Sua Excelência o SenhorDeputado Marco MaiaPresidente da Câmara dos DeputadosNesta

Senhor Presidente,Indico a Vossa Excelência os Deputados Carlos

Magno (PP/RO), Luis Carlos Heinze (PP/RS), e Ro-berto Balestra (PP/GO) como Titulares e os Deputados Gladison Cameli (PP/AC) e Lázaro Botelho (PP/TO) e a Deputada Iracema Porttela (PP/PI) como Suplente na Comissão Parlamentar de Inquérito destinada a investigar a exploração do trabalho escravo ou análo-go ao de escravo, em atividades rurais e urbanas, de todo o território nacional.

Atenciosamente, – Deputado Arthur Lira, Líder do PP.

Publique-seEm 13-3-12. – Marco Maia, Presidente.

Of. nº 96



Senhor Presidente,Indico a Vossa Excelência os Deputados Jerônimo

Goergen (PP/RS), Missionário José Olímpio (PP/SP) e Rebecca Garcia (PP/AM) como Titulares e os Deputados Dimas Fabiano (PP/MG), Gladison Cameli (PP/AC) e Toninho Pinheiro (PP/MG) como Suplentes na Comissão Parlamentar de Inquérito destinada a investigar o tráfico de pessoas no Brasil, suas causas, consequências e responsáveis no período de 2003 a 2011, compreendi-do na vigência da Convenção de Palermo.



Of. no 103



Senhor Presidente,Indico a Vossa Excelência as Deputadas Cida Bor-

ghetti (PP/PR) e Iracema Portela (PP/PI), e o Deputado José Linhares (PP/CE) como Titulares e as Deputadas Aline Corrêa (PP/SP) e Rebecca Garcia (PP/AM) e o Deputado Roberto Britto (PP/BA) como Suplentes na Comissão Parlamentar de Inquérito destinada a apurar denúncias de turismo sexual e exploração sexual de crianças e adolescentes, conforme diversas matérias publicadas pela imprensa.



Of. no 110



Senhor Presidente,Indico a Vossa Excelência o Deputado Lázaro

Botelho (PP/TO) como Suplente na Comissão Especial destinada a proferir parecer à Proposta de Emenda à Constituição no 405-A, de 2009, do Sr. Cleber Verde,


que “altera a redação do § 8° do art. 195 da Constituição Federal, para assegurar ao Garimpeiro e ao pequeno minerador o direito à aposentadoria”, em substituição a Deputada Iracema Portella (PP/PI).



Ofício no 28-L-Democratas/12


Excelentíssimo SenhorDeputado Marco MaiaPresidente da Câmara dos Deputados

Senhor Presidente,Indico a Vossa Excelência os Deputados do De-

mocratas que integrarão a Comissão Parlamentar de Inquérito destinada a apurar denúncias de turismo se-xual e exploração sexual de crianças e adolescentes, conforme diversas matérias publicadas pela imprensa.

TITULARES

Deputado MandettaDeputada Professora Dorinha

SUPLENTE

Deputado Alexandre Leite

Respeitosamente, – Deputado Antonio Carlos Magalhães Neto, Líder do Democratas.


Ofício no 32-L-Democratas/12



Senhor Presidente,Indico a Vossa Excelência os Deputados do De-

mocratas que integrarão a Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização.

TITULARES

Deputado Felipe MaiaDeputado Eli Correa FilhoDeputado Professora Dorinha

SUPLENTES

Deputado Augusto CoutinhoDeputado Lira MaiaDeputado Luiz Carlos Setim

Respeitosamente, – Deputado Antonio Carlos Magalhães Neto, Líder do Democratas.


Ofício no 85/2012 Lid PDT


Exmo SenhorDeputado Marco MaiaPresidente da Câmara dos DeputadosCâmara dos DeputadosNesta

Senhor Presidente,Indico a Vossa Excelência, nos termos regimentais,

o nome do Deputado Sebastião Bala Rocha PDT/AP, para integrar a Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional, na condição de mem-bro titular, uma vez que a mesma tornou-se cumulativa.

Atenciosamente, – Deputado André Figueiredo, Líder do PDT.


Ofício no 86/2012 Lid PDT


Exmo SenhorDeputado Marco MaiaPresidente da Câmara dos DeputadosCâmara dos DeputadosNesta

Senhor Presidente,Indico a Vossa Excelência, nos termos regimentais,

os nomes dos Deputados Paulo Rubem Santiago PDT/PE e Giovanni Queiroz PDT/PA, para integrarem a Comissão Mista de Orçamento na condição de membros titulares. Aproveito para indicar os nomes dos Deputados Marcos Rogério PDT/RO e Felix Mendonça Júnior PDT/BA, para integrarem a mesma comissão na condição de membros suplentes nas vagas que cabem ao PDT.

Atenciosamente, – Deputado André Figueiredo, Líder do PDT.


Ofício n° 044/12/LIDPV


A Sua Excelência o SenhorDeputado MARCO MAIAPresidente da Câmara dos Deputados Nesta

Assunto.: Indicação de membros para a CMO

Senhor Presidente,Em atenção ao Ofício SGM/P n° 204/2012, indico

a Vossa Excelência os deputados. Paulo Wagner (PV/RN) e Arnaldo Jardim (PPS/SP), como titulares, e os


deputados Roberto de Lucena (PV/SP) e Stepan Ner-cessian (PPS/RJ), como suplentes, para integrarem a Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização – CMO.

Atenciosamente, – Deputado Sarney Filho, Líder do Bloco PV-PPS.




A Sua Excelência o SenhorDeputado Marco MaiaPresidente da Câmara dos Deputados Nesta

Assunto: Indicação de Comissão Especial

Senhor Presidente,Em atenção ao Ofício SGM/P n° 193/2012, indico

a Vossa Excelência os deputados Arnaldo Jordy (PPS/PA) e Roberto de Lucena (PV/SP) para integrarem, corno Titular e Suplente, respectivamente, a Comis-são Parlamentar de Inquérito destinada a investigar o tráfico de pessoas no Brasil, suas causas, conse-quências e responsáveis no período de 2003 a 2011, compreendido na vigência da Convenção de Palermo.

Atenciosamente, – Deputado Sarney Filho, Líder do Bloco PV/PPS.



Brasília, 9 de março de 2012.

A Sua Excelência o SenhorDeputado Marco MaiaPresidente da Câmara dos Deputados Nesta

Assunto: Indicação de Comissão EspecialSenhor Presidente,Em atenção ao Ofício SGM/P n° 194/2012, indico

a Vossa Excelência os deputados Roberto de Lucena (PV/SP) e Dr. Aluizio (PV/RJ) para integrarem, como Titular e Suplente, respectivamente, a Comissão Parla-mentar de Inquérito destinada a investigar a exploração do trabalho escravo ou análogo ao de escravo, em ati-vidades rurais e urbanas, de todo o território nacional.



Ofício nº 60/12/LIDPV



Assunto: Indicação de Comissão Especial

Senhor Presidente,Em atenção ao Ofício SGM/P nº 195/2012, indico

a Vossa Excelência a deputada Carmen Zanotto (PPS – SC) e o Deputado Dr. Aluizio (PV – RJ) para inte-grarem, como Titular e Suplente, respectivamente, a Comissão Parlamentar de Inquérito destinada a apurar denúncias de turismo sexual e exploração sexual de crianças e adolescentes, conforme diversas matérias publicadas pela imprensa.



Ofício Líder nº 57/2012

Brasília-DF, 12 de março de 2012


Assunto: Indicação para Comissão Permanente

Senhor Presidente,Ao cumprimentá-lo cordialmente, solicito a Vos-

sa Excelência a indicação da Deputada Alice Portugal (PCdoB – BA), para integrar como membro suplente, em substituição ao Deputado Costa Ferreira (PSC – MA), a Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público – CTASP.

Por oportuno, renovo a Vossa Excelência meus protestos de elevada consideração.

Respeitosamente, – Deputado Edmar Arruda, Vice-Líder do PSC.


Ofício nº 69/12


Excelentíssimo SenhorDeputado Marco MaiaPresidente da Câmara dos DeputadosNesta

Assunto: Indicação para membro de Comissão.

Senhor Presidente,


Solicito a Vossa Excelência a indicação do De-putado DELEGADO PROTÓGENES (PCdoB – SP), como membro suplente da Comissão de Finanças e Tributação-CFT.

Respeitosamente, – Deputada Luciana Santos, Líder do PCdoB.


Ofício nº 76/12



Assunto: Indicação de membro para Comissão

Senhor Presidente,Solicito a Vossa Excelência a indicação do De-

putado Evandro Milhomen (PCdoB – AP), na condição de suplente da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática.

Respeitosamente, – Deputada Luciana Santos, Líder do PCdoB.


Ofício nº 77/12



Assunto: Indicação de membro para Comissão

Senhor Presidente,Solicito a Vossa Excelência a indicação do De-

putado Ronaldo Caiado (DEM – GO), na condição de titular da Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Rural.

Respeitosamente, Deputada Luciana Santos, Líder do PCdoB.


Ofício nº 82/12



Assunto: Indicação para membro de Comissão.

Senhor Presidente,Solicito a Vossa Excelência a indicação do Depu-

tado Carlos Eduardo Cadoca (PSC – PE), como mem-bro suplente da Comissão de Defesa do Consumidor.

Respeitosamente, Deputada Luciana Santos, Líder do PCdoB.


Ofício no 021/2012 LID/PRB



Assunto: indicação para Comissão Especial

Senhor Presidente,Indico o meu nome para fazer parte da composi-

ção da Comissão Especial destinada a proferir pare-cer ao Projeto de Lei no 1.572, de 2011, do Sr. Vicen-te Candido, que “institui o Código Comercial” – PL no 1.572/11, na vaga destinada ao PRB.

Cordialmente, – Deputado Antônio Bulhões, Líder.

Publique-se Em 13-3-12. – Marco Maia, Presidente.

Memo. no 15/2012/PMN


Ao Excelentíssimo SenhorDeputado Federal Marco MaiaMD. Presidente da Câmara dos Deputados

Senhor Presidente,Em resposta ao ofício SGM/P no 193/2012, de

29/02/2012, indicamos a senhora Deputada Jaqueline Roriz – PMN/DF, para ocupar a vaga de membro titu-lar na Comissão Parlamentar de Inquérito destinada a investigar o tráfico de pessoas no Brasil, suas causas, consequências e responsáveis no período de 2003 a 2011, compreendido na vigência da Convenção de Palermo, em respeito ao princípio da proporcionali-dade partidária.

Respeitosamente, – Deputado Dr. Carlos Alberto, Líder do PMN.


Memo. no 16/2012/PMN


Ao Excelentíssimo SenhorDeputado Federal Marco MaiaNID. Presidente da Câmara dos Deputados

Senhor Presidente,Indico o Deputado Alexandre Santos, PMDB/RJ,

para membro suplente da Comissão de Relações Ex-teriores e de Defesa Nacional, em vaga do Partido da Mobilização Nacional – PMN.


Respeitosamente, – Deputado Dr. Carlos Alberto, Líder do PMN.


Memo. nº 17/2012/PMN


Ao Excelentíssimo SenhorDeputado Federal Marco MaiaMD. Presidente da Câmara dos Deputados

Senhor Presidente,Indicamos o senhor Deputado Francisco Araújo

– PSD/RR, para ocupar a vaga de membro titular na Comissão Especial Destinada a Proferir Parecer à Pro-posta de Emenda à Constituição nº 405-A, de 2009 em respeito ao princípio da proporcionalidade partidária.

Respeitosamente, – Deputado Dr. Carlos Alber-to, Líder do PMN.


OF. nº 6/2012

Brasília, de março de 2012


Assunto: Indicação para Vice-Líder da Minoria.

Senhor Presidente,Indico a Vossa Excelência, nos termos do § 2º,

art. 11-A do Regimento Interno da Câmara dos Depu-tados, o Deputado Luiz Fernando Machado PSDB/SP, como Vice-Líder da Minoria na Câmara dos Deputados.

Respeitosamente, – Deputado Antonio Carlos Mendes Thame, Líder da Minoria na Câmara dos Deputados.


O SR. PRESIDENTE (Manato) – Passa-se ao

IV – PEQUENO EXPEDIENTE

Concedo a palavra à Sra. Deputada Fátima Be-zerra.

A SRA. FÁTIMA BEZERRA (PT-RN. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, dando prosseguimento às atividades alusivas ao dia 8 de março, realizamos agora há pouco sessão do Congresso Nacional, no plenário do Senado. Belíssima!

Na ocasião, foram agraciadas várias mulheres, entre elas a Presidente Dilma Rousseff e Maria Prestes.

Solicito seja considerado lido o registro que fa-zemos sobre o dia 8 de março, especialmente neste ano em que celebramos os 80 anos da conquista do voto feminino.

O SR. PRESIDENTE (Manato) – V.Exa. será atendida, nobre Deputada.

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELA ORADORA

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, neste ano, as comemorações alusivas ao 8 de Março, Dia Internacional da Mulher, revestem-se de um significado histórico especial. Há 80 anos, o Decreto nº 21.076, de 1932, conhecido como nosso primeiro Código Eleito-ral, reconhecia o direito de voto da mulher brasileira. Mas a vitória não foi completa. A legislação permitia apenas que as mulheres casadas, viúvas e solteiras com renda pudessem votar. Essas restrições foram eliminadas no Código Eleitoral de 1934. No entanto, a lei não tornava obrigatório o voto das mulheres, que só passaram a ter obrigatoriedade de votar em 1946.

O Rio Grande do Norte foi pioneiro na conces-são do voto feminino. Em 1927, o Estado se tornou o primeiro do País a permitir que as mulheres votassem, por meio de alteração promovida na lei pelo Governa-dor Juvenal Lamartine. Em 25 de novembro de 1927, a Profa. Celina Guimarães, de Mossoró, tornou-se a primeira brasileira a fazer o alistamento eleitoral. A conquista regional desse direito beneficiou a luta pela expansão do voto feminino para todo o País.

Em 1928, foi eleita a primeira Prefeita do Brasil e da América Latina, na cidade de Lages, Rio Grande do Norte, Alzira Teixeira Floriano. Registra-se ainda a iniciativa da mineira Maria Ernestina Carneiro, estudan-te de Direito, que impetrou mandado de segurança em 1928, com base no art. 70 da Constituição Brasileira de 1891, e consegui o direito de votar.

Essa conquista resultou da participação de va-lorosas mulheres, como Bertha Lutz, Leolinda Daltro, Carlota Pereira de Queiroz e muitas outras a quem devemos homenagear no octogésimo aniversário des-sa histórica vitória, que é também uma oportunidade para se avaliar a luta das mulheres pelo poder, condi-ção para que outros direitos de cidadania lhes sejam assegurados.

Embora as mulheres tenham conquistado o direito ao voto no Brasil há 80 anos, esse fato não contribuiu para assegurar uma relação de equidade na represen-tação política. Somos mais da metade da população e do eleitorado, temos maior nível de escolaridade e representamos quase 50% da população economica-mente ativa. No entanto, somos sub-representadas nos espaços de poder. Apesar de termos mulheres


em postos-chaves da administração federal, a come-çar pela Presidenta do Brasil, Dilma Rousseff, e pelas 10 Ministras do seu Governo, a atual bancada femini-na na Câmara representa apenas 8,77% do total da Casa, com 45 Deputadas. No Senado há 12 Senado-ras, de 81 lugares.

Esse quadro é confirmado pelo Índice Global de Desigualdade de Gênero, do Fórum Econômico Mun-dial, que aponta o Brasil em 82º lugar num ranking de 135 países, atrás da África do Sul, Moçambique e Uganda, sendo a participação política o que coloca o Brasil nessa situação. A baixa proporção de mulheres no Parlamento motivou cobrança do Comitê das Na-ções Unidas para a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra a Mulher (CEDAW).

Mas nós não queremos só votar, nós queremos a participação das mulheres em todas as instâncias de poder da sociedade. É preciso romper com os pre-conceitos e discriminações que impedem as mulheres de atuar plenamente na política. Precisamos de uma reforma política que assegure as questões objetivas de participação política das mulheres, como: finan-ciamento de campanha público, fidelidade partidária, lista fechada preordenada com paridade de gênero. Só assim, com uma reforma que garanta a inclusão das mulheres, é que podemos considerar o Brasil uma verdadeira democracia.

Muito obrigada.O SR. PRESIDENTE (Manato) – Com a palavra

o nobre Deputado Mauro Benevides, por 1 minuto.O SR. MAURO BENEVIDES (PMDB-CE. Pronun-

cia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, sempre de-fendemos a tramitação conjunta, através de Comissão Mista do Congresso Nacional, do projeto referente à reforma política, num esforço para que o encaminha-mento da matéria se processasse já em consonância com as duas Casas, respeitando-se, assim, o bica-meralismo, imperante na Carta Magna do nosso País.

Como tal diretriz não veio a prevalecer, os Sena-dores iniciaram a discussão de proposição alusiva às coligações partidárias para os cargos proporcionais, admitindo a junção apenas nas competições de caráter majoritário, como é o caso de Presidente da Repúbli-ca, Governadores de Estado e Prefeitos Municipais.

Com aspecto polêmico, o debate em torno desse item será mais calorosamente abordado, com as peque-nas facções dispostas a lutar para que a modificação não prevaleça, como vem ocorrendo há vários anos, sem que a inovação haja prosperado, pela rejeição encontrada em ambos os Plenários desde a proposta de emenda à Constituição, em 1991 e 1992.

Agora, porém, o próprio Presidente José Sarney, autor da modificação, o que se refletiu nesta Casa a

julgar pela adoção dessa diretriz por parte do Relator da nossa reforma política, Henrique Fontana, em seu abalizado relatório, cujo exame far-se-á nas próximas horas, sendo provável que a reação desponte na oca-sião em que esse item vier a ser submetido ao crivo da Comissão Especial, presidida pelo nosso eminente colega Deputado Almeida Lima.

Ao lado da chamada lista preordenada, o fim das coligações proporcionais será alvo de acirradas interpretações, até que se conheça, afinal, a tendência prevalecente na Câmara e no Senado Federal.

O Deputado Chico Lopes, integrante do PCdoB, em recente discurso na tribuna deixou patente a pre-ocupação de seus correligionários, classificando a medida como destinada a inviabilizar as legendas de menor potencialidade eleitoral.

A alteração tende, assim, a suscitar dissonân-cias mais acentuadas quando os dois Plenários pas-sarem a deliberar em torno da proposição reformista, cujo andamento parece agora assumir contornos de maior celeridade.

O SR. CABO JULIANO RABELO (Bloco/PSB--MT. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, tenho em mão carta do Cabo Jeoás, de Natal, Rio Grande do Norte, que está preso injustamente devido a mobilizações.

Diz o cabo nesta carta:

“Estou tranquilo e confiante, mas ninguém tem ideia das angústias e das tribulações que tenho enfrentado corajosamente. (...) Meu direi-to de defesa está sendo cerceado, pois meus advogados não estão tendo acesso ao proces-so, impossibilitando, assim, minha defesa.(...)

A minha prisão e a de outros compa-nheiros policiais e bombeiros militares tem se demonstrado uma postura de retaliação, insanidade e insensatez. Uma tentativa de es-conder uma realidade que assola o País desde 1997, época em que se iniciaram as primeiras greves da Polícia Militar pela reivindicação de um Plano de Valorização dos Profissionais de Segurança...”

Sr. Presidente, isso mostra, mais uma vez, que a segurança pública do nosso País está praticamente falida. Automaticamente, Precisamos de um novo pla-no. E está vindo aí a PEC 102, que realmente será um grande avanço para acabar com essa ditadura imposta à Polícia Militar e aos Corpos de Bombeiros.

Peço, então, a V.Exa. o registro do inteiro teor dessa carta nos Anais da Casa.

CARTA A QUE SE REFERE O ORADOR


Cabo Jeoás: Minha prisão demonstra uma postura de retaliação, insanidade e insensatez

Estou tranquilo e confiante, mas ninguém tem idéia das angústias e das tribulações que tenho en-frentado corajosamente e, às vezes, de forma solitária diante de uma prisão injusta, ilegal e sem nenhuma prova que me incrimine. Meu direito de defesa está sendo cerceado, pois meus advogados não estão tendo acesso ao processo, impossibilitando, assim, minha defesa.

Não tenho a intenção de partidarizar essa retalia-ção, mas tenho a obrigação de politizar esse debate. Temos, de forma competente e comprometida, cons-cientizado e mobilizado a nossa categoria a nível na-cional na luta pela desmilitarização. Questão que tem ganhado força e apoio da sociedade civil organizada.

Participamos de negociações importantes como mediadores nos conflitos entre a categoria e governos estaduais e assim conquistamos vitórias como: a valo-rização salarial, a reforma nas legislações, o respeito e a ascensão social, intelectual e financeira. Em alguns estados conseguimos: a definição de carga horária, planos de carreira, ingresso com nível superior, apo-sentadoria aos 25 anos, paridade de direitos e deveres entre oficiais e praças e entre ativos e inativos e ao término de 2012 a média salarial nacional do policial militar será maior que R$2.000.

Em âmbito nacional participamos de debates e articulações estratégicas como a defesa da desmilitari-zação na 1ª Conferência Nacional de Segurança Públi-ca. Tema, que por sinal, foi o mais votado nos debates municipais e estaduais da conferência. Compomos o Conselho Nacional de Segurança Pública, no qual, já encaminhamos temas como: fim da prisão administra-tiva, financiamento da Segurança Pública, estrutura e condições adequadas de trabalho, matrizes curricula-res nacionais e matrizes nacionais de legislação como código de ética e estatuto, dentre outros assuntos. Além de participarmos e construirmos, junto com a Secretaria de Direitos Humanos do Governo Federal, da elaboração das Diretrizes Nacionais de Defesa dos Direitos Humanos dos Profissionais de Segurança.

Todo esse histórico, preocupa setores da socie-dade que defendem a arbitrariedade, a imposição e a ditadura, ou seja, o retrocesso antidemocrático de ex-ceção e de cerceamento dos direitos e garantias con-quistadas por muitos que hoje estão no poder.

A minha prisão e a de outros companheiros po-liciais e bombeiros militares tem se demonstrado uma postura de retaliação, insanidade e insensatez. Uma tentativa de esconder uma realidade que assola o país desde 1997, época em que se iniciaram as primeiras greves da Polícia Militar pela reivindicação de um Pla-

no de Valorização dos Profissionais de Segurança e a, consequente, modernização e eficácia do serviço de Segurança Pública. Passados 15 anos de lutas, mo-bilizações e greves por todo o país ainda não se tem resposta para essa realidade, pelo contrário, os ges-tores brincam e não encaram os problemas da Segu-rança Pública. Um exemplo emergente é a “epidemia” do uso de crack que se espalha pelo Brasil e que tem atingindo inclusive policiais e suas famílias. Precisamos de respostas. Não aceitaremos e nem nos calaremos mesmo nos calabouços, masmorras e prisões dessa falsa democracia.

Em 2007, fui excluído da Polícia Militar por essa luta e depois reintegrado. Em 2009, tive prisão de-cretada em Roraima, por participar das negociações naquele estado, e agora cumpro prisão preventiva no BOPE/RN em nome da defesa de nossos direitos, da construção de nossa cidadania, dignidade e valoriza-ção profissional. Tenho certeza que minha luta não será em vão e que todas as perseguições e retaliações, que sofremos por defender nossa categoria, terão resposta no momento certo, pois já sabemos nos impor e nos fazer respeitar.

Somos homens e mulheres de coragem. Enfren-tamos a criminalidade, defendemos o direito e a vida da sociedade e com essa mesma coragem e determi-nação aprendemos a defender nossos direitos. Não me arrependo de lutar por essa classe sofrida e sem o devido reconhecimento de sua dedicação. Enquanto cada um dorme, patrulhamos e, às vezes, arriscamos nossa vida para defender a sua. Mesmo sem estrutura e condições de trabalho, superamos as dificuldades para desempenhar nossa missão.

Somos submetidos, pelo poder público, a uma carga horária excessiva, sem direito a hora extra ou a direitos constitucionais de insalubridade, periculosi-dade e trabalho noturno. Não temos assistência mé-dica adequada, nem tratamento pós-traumático, nem acompanhamento psíquico, nem social, não temos valorização profissional, nem plano de carreira na vida policial e ainda somos submetidos a um regime antidemocrático e ditatorial que nos impõe o silêncio, que nos rouba o direito de liberdade de expressão, da atividade sindical e política.

Lutamos simplesmente para sermos tratados como qualquer cidadão brasileiro, mas somos trata-dos como bandidos e proibidos de reivindicar nossos direitos, com risco de prisão e exclusão, sem um de-vido processo legal como desmanda a constituição. A sociedade tem estado ao nosso lado nessa luta e tem demonstrado apoio e afirmado que deseja mudanças no formato de Segurança Pública. Tenho absoluta certeza que a sociedade não vai aceitar o tratamen-


to que temos recebido e a postura do poder público de tentar criminalizar nossas lutas e de desqualificar nossas lideranças.

Agradeço a minha família que tem superado a ausência e apoiado nossa luta. A minha esposa, que está grávida, que só me faz pensar no dia em que sairei dessa prisão para cuidar dela e de minha filha. Minha luta é para que ela venha ao mundo e se orgulhe de ter um pai que defendeu seus princípios e ideais e lutou para que tenhamos verdadeiramente uma sociedade democrática, justa e livre.

Agradeço aos meus amigos que demonstram diariamente solidariedade e carinho nesse momento de dor e sofrimento. Agradeço a todos os sindicatos e organizações comunitárias, movimentos sociais e parti-dos políticos que demonstraram apoio e solidariedade. Agradeço a todos os pastores e irmãos em Cristo que tem orado e intercedido junto ao Pai por nossa causa. Agradeço aos funcionários e diretores da ACS PM/RN que tem demonstrado coragem e desprendimen-to em defender essa bandeira da democratização da instituição que tanto amamos. E em especial agradeço a cada policial e bombeiro que acredita na luta e que mesmo com todas as retaliações e dificuldades para garantir a segurança da sociedade tem demonstrado sua dedicação e amor à profissão.

Tenham certeza que estarei sempre à frente da luta por dignidade, respeito e democratização e em nenhum momento vacilarei nessa defesa. Não me ar-rependo de defender essa categoria e o farei quantas vezes sejam necessárias. Acredito que os homens e mulheres policiais e bombeiros do Rio Grande do Norte estarão firmes na defesa e construção de uma polícia mais justa e cidadã, que respeite e defenda os direi-tos humanos da sociedade e de seus trabalhadores. Pois não é crime lutar e sonhar por dias melhores e por uma sociedade melhor para todos. É dessa forma que alcançaremos respeito e valorização!

O SR. SIBÁ MACHADO (PT-AC. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, trago hoje nota oficial do ex-Ministro Afonso Florence, que deixa a Pasta do De-senvolvimento Agrário expressando sua satisfação em ter dado início a ações, no campo, do Plano Brasil sem Miséria, criado pelo Governo Dilma Rousseff e que leva esperança a agricultores familiares em situação de extrema pobreza. Afonso Florence tem absoluta certeza do êxito da Rede Brasil Rural, plataforma de comércio eletrônico criada em sua gestão que insere a agricultura familiar brasileira numa nova geração de políticas públicas.

Assim sendo, fica registrado o nosso louvor ao trabalho desse brilhante Parlamentar da Bahia, que

exerceu muito bem a Pasta do Desenvolvimento Agrá-rio no Governo Dilma Rousseff.

Sr. Presidente, peço a V.Exa. que considere lido o restante da nota oficial.

NOTA A QUE SE REFERE O ORADOR

Nota Oficial

O Ministro Afonso Florence transmite o cargo ao Deputado Federal Pepe Vargas nesta quarta-feira (14), desejando sucesso na continuidade da execução das políticas públicas responsáveis pela implementação da reforma agrária, pela redução da pobreza rural e pelo desenvolvimento da agricultura familiar – este importan-te segmento da economia brasileira, responsável pela produção de 70% dos alimentos que chegam todos os dias à mesa dos brasileiros e brasileiras.

Afonso Florence agradece a confiança deposita-da em seu trabalho pela Presidenta Dilma Rousseff, e se sente honrado pelo privilégio de poder ter sido um de seus colaboradores diretos. Florence assume seu mandato na Câmara de Deputados com a firme con-vicção de continuar contribuindo para o sucesso deste governo, cujo compromisso para como crescimento do País e a melhoria da qualidade de vida da população é incontestável.

Florence deixa a pasta do Desenvolvimento Agrá-rio expressando sua satisfação em ter dado início a ações, para o campo, do Plano Brasil sem Miséria – criado neste governo –, levando esperança a agriculto-res familiares em situação de extrema pobreza; assim como tem absoluta certeza do êxito da Rede Brasil Rural, plataforma de comércio eletrônico criada em sua gestão e que insere a agricultura familiar brasileira numa nova geração de políticas públicas.

O ministro também destaca os esforços para a qualificação da reforma agrária, almejada pelo gover-no, e a priorização das demandas dos povos do bioma Caatinga e da Amazônia. O fortalecimento do diálogo entre o Ministério do Desenvolvimento Agrário e os setores produtivos da agricultura familiar, movimen-tos sociais, Parlamento governos estaduais e demais ministérios – com vistas à integração das políticas pú-blicas – é outro legado que Florence tem satisfação de deixar para o novo ministro.

Afonso Florence agradece a todos os assesso-res e colaboradores que trabalharam com dedicação e eficiência para a execução das políticas de desenvolvi-mento agrário durante sua gestão, e reiterava convic-ção de que o novo ministro terá sucesso na execução das ações que visam ao fortalecimento deste setor.

Brasília, 12 de março de 2012O SR. MARÇAL FILHO (PMDB-MS. Sem revisão

do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares,


quero destacar que aprovamos na representação do Parlamento do MERCOSUL (PARLASUL) que funcio-na no Senado Federal – a sede é em Montevidéu, no Uruguai –, requerimento de minha autoria para que vá uma representação do PARLASUL à minha cidade de Dourados, à Universidade Federal da Grande Doura-dos, falar aos alunos do curso de Relações Interna-cionais. Seria uma bela oportunidade de mostrarmos aos universitários como funciona o PARLASUL e em que ponto está a integração entre os países que for-mam o bloco. Há até pouco tempo, nesse curso de Relações Internacionais falava-se apenas de outros países, como os Estados Unidos. Precisamos divulgar entre os universitários o MERCOSUL, que diz respeito mais de perto ao povo brasileiro.

Louvo a ideia da Universidade Federal da Grande Dourados. Conseguimos aprovar o requerimento, e no mês de junho realizaremos o encontro. Que isso sirva de exemplo para aos demais Estados.

Muito obrigado.O SR. SANDRO ALEX (Bloco/PPS-PR. Sem

revisão orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parla-mentares, apresentamos à Casa projeto de lei que obriga as unidades de saúde credenciadas pelo Sis-tema Único de Saúde – SUS a informar diariamente, de forma visível e acessível, à população o número de leitos credenciados, leitos ocupados e leitos livres.

A proposta tem o objetivo de contribuir para o me-lhor atendimento da população com o oferecimento de um serviço eficaz e de qualidade. Estamos dessa forma facilitando o acesso dos usuários do SUS ao leito cre-denciado, quando necessário, e evitando que, por outras razões, uma unidade de saúde deixe de prestar o serviço a um paciente de baixa renda, reservando leitos para planos de saúde privados ou internações particulares.

É um projeto importante, que obriga as unidades de saúde credenciadas pelo SUS a informar o número de leitos livres.

Muito obrigado.O SR. LÚCIO VALE (Bloco/PR-PA. Pronuncia o

seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. De-putados, eu gostaria de informar que apresentei hoje à Casa duas proposições.

A primeira delas tem a finalidade de tratar com exclusividade problemas relacionados à saúde. Eu creio que se tivermos aqui um fórum que trate separa-damente o assunto saúde, muitas seriam as possibili-dades de se conhecer, discutir e apresentar soluções para as necessidades e dificuldades que afligem a população brasileira.

Assim pensando, Sr. Presidente, estou propondo a criação nesta Casa de uma nova Comissão Perma-nente, a Comissão de Saúde. Este assunto está hoje,

todos sabem, afeto à Comissão de Seguridade Social e Família, cuja carga de atividades é bastante exten-sa. Assim, e por consequência, estou apresentando também uma segunda proposta, com a finalidade de alterar as funções e atividades dessa Comissão.

Sr. Presidente, eu gostaria de contar com o apoio de todos os Parlamentares nesta proposta.

O SR. CARLOS SOUZA (PSD-AM. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, peço a V.Exa. considere lidos dois discursos: o primeiro trata da Lei do Acesso a Informações Públicas, sancionada pela Presidente Dilma, para dar mais transparência aos gastos dos Governos Federal, Estaduais e Municipais.

Porém, o meu Estado, Amazonas, como a grande maioria dos Municípios, não tem acesso à Internet, a banda larga funciona precariamente.

Faço um apelo ao Ministro das Comunicações, para que tome as necessárias providências.

O segundo trata das Santas Casas de todo o País. Devido à situação precária, elas estão morren-do. É um absurdo, e ninguém faz nada! Nós sabemos que os brasileiros precisam de leitos nos hospitais. Na cidade de Manaus, por exemplo, uma Santa Casa que possui mais de 80 leitos – fica num prédio bonito, his-tórico – está desmoronando, praticamente acabando.

Nesse sentido, Sr. Presidente, também peço pro-vidências ao Ministro da Saúde.

Obrigado.

PRONUNCIAMENTOS ENCAMINHA-DOS PELO ORADOR

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, a pre-cariedade da Internet no Estado do Amazonas tem prejudicado de forma absoluta os consumidores, as empresas e os órgãos públicos, impossibilitando, in-clusive, que os Municípios amazonenses cumpram as metas estabelecidas pela Lei do Acesso a Informações, sancionada pela Presidenta Dilma Rousseff, no dia 18 de novembro de 2011.

A nova legislação, que entra em vigor em maio deste ano, vai garantir e facilitar o acesso a informa-ções sobre a administração dos recursos públicos, sendo que uma das imposições da regra para órgãos públicos consiste na obrigatoriedade da publicação das informações em sites oficiais na rede mundial de computadores.

Além das informações na Internet, qualquer ci-dadão poderá solicitar dados sobre a administração de todas as esferas de poder, incluindo sociedades de economia mista e ONGs que recebem verba pública.

A obrigatoriedade que a nova lei impõe à admi-nistração pública no tocante à transparência esbarra, no entanto, nos serviços precários da Internet e na


falta de profissionais capacitados para atualizar e ar-mazenar dados em tempo real.

Nem mesmo em Manaus a Internet funciona a contento e, no interior do Estado, os problemas são ainda mais acentuados. Em matéria publicada no jor-nal A Crítica, no dia 9 de fevereiro, sob o título Inter-net sem qualidade ameaça prefeituras do Amazonas, o Presidente da Associação Amazonense de Municí-pios (AAM) e Prefeito de Manaquiri, Jair Souto, alerta para o risco de os Municípios amazonenses não da-rem cumprimento à Lei de Acesso a Informações. Há cidades, segundo testemunho do mencionado Prefeito, que e-mails e até mensagens de celular chegam ao destinatário somente uma semana depois do envio.

Venho, portanto, a esta tribuna com o objetivo de solicitar a intervenção do Ministério das Comunicações para que sejam sanadas as causas que impedem o acesso normal aos serviços da Internet no Estado do Amazonas.

Também o Presidente do Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE/AM), Érico Desterro, che-gou a afirmar, na mesma reportagem, que os órgãos públicos ainda não estão preparados para atender às exigências da Lei de Acesso a Informações.

Os órgãos públicos têm até maio deste ano para se adaptarem à nova legislação. Será preciso, por exemplo, contar com mais funcionários para manu-tenção dos sites, atualização e criação dos serviços de informação ao cidadão. Cumpre, afinal, superar a resistência que diversos setores mantêm contra a de-mocratização, setores esses que ainda criam obstá-culos ao acesso à informação.

Em nome da transparência e da plenitude demo-crática no País, enfatizo a oportunidade e a conveniên-cia da Lei de Acesso a Informações, a necessidade de os órgãos públicos estarem preparados para assegu-rar o cumprimento das exigências estabelecidas pela nova legislação e, evidentemente, como providência urgente e imprescindível, a definitiva normalização dos serviços da Internet em todo o País e, particularmente, no Estado do Amazonas.

Para que seja superada tal limitação, encareço, em especial, ao Ministério das Comunicações a com-petente intervenção.

Era o que tinha a dizer, na expectativa de que seja dada, enfim, a devida solução para esse problema que constitui, há muito tempo, motivo de justificada preocu-pação por parte dos gestores públicos, das prefeituras municipais e cidadãos que necessitam recorrer aos serviços da Internet no Estado do Amazonas.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, na sema-na passada fiz referência a um assunto de extrema importância que recobro nesta oportunidade.

Trata-se da urgente necessidade da formação de uma força tarefa incluindo os Governos Federal, Esta-duais, Municipais e toda a sociedade civil organizada, com o objetivo de socorrer as Santas Casas de Mise-ricórdia espalhadas por todo o Brasil, entidades que atravessam sérias dificuldades financeiras.

Como sabemos, os hospitais filantrópicos e os sem fins lucrativos são responsáveis por grande parte de todas as internações realizadas no âmbito do Sis-tema Único de Saúde – SUS, recebendo pelos proce-dimentos executados quase sempre um valor irrisório em razão da desatualização da tabela do SUS, pois de cada 100 reais que os hospitais gastam no atendimen-to, recebem apenas 60 reais. Segundo levantamento realizado pela Federação das Santas Casas e Hospi-tais Beneficentes do Estado de São Paulo, FEHOSP, as Santas Casas em todo o País têm um prejuízo operacional de 4 bilhões de reais por ano com o SUS.

Existem atualmente, aproximadamente, 2.100 estabelecimentos de saúde – hospitais, clínicas e am-bulatórios – pertencentes a pouco mais de 1.800 pes-soas jurídicas sem fins lucrativos. No CNES (Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde do Ministério da Saúde) esse número é muito superior, chegando a registrar mais de 3.500 estabelecimentos, com uma diversidade muito grande de tipos de atuação no cam-po da saúde.

O Brasil, com dimensões continentais, tem pra-ticamente todo o seu território coberto por esses es-tabelecimentos, com percentuais assim distribuídos: Região Sudeste, 46,6%; Região Sul, 24,5%; Região Nordeste, 21,4%; Região Centro-Oeste, 5,1%, e Re-gião Norte com 2,4%. Tais estabelecimentos estão localizados em Municípios com até 30 mil habitantes, constituindo-se o único hospital dessas localidades e, por isso, muito importantes para o acesso da popula-ção local aos serviços de saúde.

Não obstante a importância do atendimento pres-tado por esses estabelecimentos, existem alguns parâ-metros do Ministério da Saúde que são inconcebíveis. Mesmo que haja unidade hospitalar que ofereça condi-ções de realizar procedimentos de “alta complexidade” em cirurgia vascular e ortopedia, esses tratamentos somente são autorizados pelo Ministério da Saúde se a unidade hospitalar estiver localizada em áreas com 1 milhão de habitantes.

A importância do segmento de hospitais filantró-picos e sem fins lucrativos, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, pode ser dimensionada pelos seguintes números: 152 mil leitos (30% da capacidade instalada no Brasil); 112 mil leitos destinados ao SUS (30,2% dos leitos do SUS); 56% estão localizados em Municípios com até 30 mil habitantes; 480 mil empregos diretos


gerados; 140 mil médicos autônomos; 7,5 milhões de internações (sendo 4,6 milhões para o SUS) e 18 bi-lhões de faturamento anual.

Esses estabelecimentos, além de desempenha-rem importante papel para o funcionamento do sistema público de saúde, também fazem o sistema suplemen-tar, constituindo-se numa vasta rede de prestadores de serviços assistenciais e atuando como operadoras de planos de saúde, cujas carteiras somam mais de 1,5 milhão de beneficiários altamente satisfeitos com a assistência que recebem.

Ademais, nobres colegas, as Santas Casas e os hospitais sem fins lucrativos atuam como organizações sociais em vários Estados brasileiros, desempenhando um importante papel de apoio aos Governos Estadu-ais e Municipais, inclusive na qualificação e melhoria do acesso da população aos serviços, em compara-ção aos diretamente prestados pelo Estado, a pon-to de merecer um amplo estudo por parte do Banco Mundial, que editou um livro sobre essa modalidade, recomendando-o a outros países que enfrentam pro-blemas semelhantes ao do Brasil.

Portanto, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, em razão da tradição histórica, do caráter humanitário e social e por ser um grande instrumento de ação das políticas públicas do Ministério da Saúde é que todos nós devemos envidar os esforços necessários para prestigiar e manter as Santas Casas e os hospitais sem fins lucrativos com um bom padrão de atendimen-to, considerando que essas entidades prestam valiosa contribuição ao desenvolvimento da ciência médica e se constituem num autêntico espaço de produção de conhecimento, riquezas e empregos, formação de re-cursos humanos e o mais importante: filantropicamente prestam milhões de consultas, procedimentos ambu-latoriais e exames complementares de diagnósticos.

Muito obrigado.O SR. EDINHO BEZ (PMDB-SC. Sem revisão do

orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, convido os colegas para, daqui a pouco, às 15 horas, participar de uma reunião na ANTT em que vamos discutir as obras da alça do contorno da Grande Flo-rianópolis. Esse assunto vem desgastando o Governo e todos nós. Precisamos encontrar uma saída. Hoje, nessa importantíssima reunião, queremos definir a data do início das obras. Estarão presentes quatro Prefeitos: de Florianópolis, Dário Berger; de São José, Djalma Berger; de Biguaçu, José Castelo Deschamps; de Palhoça, Ronério Heiderscheidt; o Secretário da Infraestrutura de Santa Catarina, representando o Go-vernador Raimundo Colombo; o Secretário de Estado de Desenvolvimento Regional de Florianópolis, nos-so amigo Renato Hinnig; e o representante da FIESP.

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, na qua-lidade de Coordenador do Fórum Parlamentar Cata-rinense, composto por 16 Deputados Federais e três Senadores da República, tomo a palavra nesta opor-tunidade para falar que logo mais, às 15 horas, nosso Fórum convidou para participar de reunião na ANTT os Prefeitos de Florianópolis, Dário Berger; Biguaçu, José Castelo Deschamps; São José, Djalma Vando Berger; e Palhoça, Ronério Heiderscheidt, para dar-mos continuidade à discussão da construção da alça do contorno de acesso à Grande Florianópolis.

Estarão presentes também o Secretário de Estado de Infraestrutura de Santa Catarina, Valdir Cobalchini, representando o Governador de Santa Catarina, Rai-mundo Colombo; o Presidente da FIESC, Glauco José Côrte; e o Secretário de Estado de Desenvolvimento Regional de Florianópolis, Renato Luiz Hinnig, que nos comunicou que enviará representante, devido a compromissos anteriormente agendados.

O objetivo dessa reunião com os Diretores da ANTT é solucionar de uma vez por todas esse assunto, que vem se arrastando há muito tempo sem conclusão.

Já participamos de algumas reuniões em Brasília e em Florianópolis com os Diretores da Agência, de quem cobramos uma data para o início das obras da alça do contorno de acesso à Grande Florianópolis.

O clima está tenso e precisamos definir de uma vez por todas a data do início das obras do referido contorno.

A reunião estava prevista para ocorrer logo após o carnaval, mas estávamos aguardando a definição de um nome para a Diretoria-Geral da ANTT. Na semana passada, inclusive, os Senadores vetaram a recondução de Bernardo Figueiredo ao cargo de Diretor-Geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT.

Sendo assim, antecipei a reunião, mesmo com a indefinição do nome do novo Diretor-Geral – afinal de contas, continuam os demais servidores da Agência.

Encerro agradecendo pelo apoio dos colegas do Fórum Parlamentar Catarinense em todas as nossas ações, igualmente nesse assunto que interessa não somente a Florianópolis, mas a todo o Estado de Santa Catarina e ao Brasil.

Conto com a presença dos Parlamentares cata-rinenses para conseguirmos obter da ANTT uma de-finição para o início dessa importante obra.

Era o que tinha a dizer.O SR. GLAUBER BRAGA (Bloco/PSB-RJ. Sem

revisão do orador.) – Sr. Presidente, quero parabenizar o Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e a Presidenta


da República, Dilma Rousseff, pela adoção do Índice de Desempenho do Sistema Único de Saúde.

Apesar de todas as resistências que possam estar sendo apresentadas por Estados e Municípios, é muito importante termos uma avaliação do desempenho e da qualidade do nosso sistema de saúde. Todo serviço público, para aqueles que são dele defensores e não defensores da diminuição do tamanho do Estado, deve primar pela qualidade do serviço.

O Ministério da Educação já tinha sua referência nesse sentido. Fazer com que também o Ministério da Saúde possa apresentar uma avaliação de suas polí-ticas públicas e de como Municípios e Estados estão atuando é da mais alta importância. Por exemplo, no Município do Rio de Janeiro apontou-se a necessidade da realização de um número cada vez maior de ma-mografias. Essa é uma forma de fazermos com que os Municípios cumpram seu dever de casa.

Parabéns, Ministro Alexandre Padilha! Parabéns, Presidenta Dilma Rousseff!

O SR. PAULO FEIJÓ (Bloco/PR-RJ. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o Governador Sérgio Ca-bral, exatamente há 1 ano, extinguiu o Batalhão Flores-tal do Município de Campos dos Goytacazes. Campos é o Município número 1 no Estado do Rio de Janeiro em área territorial, mas a fiscalização de sua fauna, flora e suas riquezas ambientais deixou de existir.

Surpreendentemente, agora, por meio da Polícia Militar, o Governador quer extinguir o Batalhão Flores-tal do Município de Quissamã, o único da região norte do Estado do Rio de Janeiro.

As políticas ambientais do Governo do Estado estão na contramão das necessidades de preserva-ção do momento que vivemos. Assim sendo, faço um apelo para que não se feche o Batalhão Florestal de Quissamã e para que se reative o Batalhão de Polícia Florestal do Município de Campos dos Goytacazes.

Muito obrigado, Sr. Presidente.


Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, senhoras e senhores aqui presentes; crianças, jovens, senhoras, senhores e pessoas com deficiência que me ouvem, veem e leem pela Rádio Câmara, pela TV Câmara, pela Internet, pelas redes sociais, pela Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS, em particular os ilustres cidadãos do meu Estado, o Rio de Janeiro, que tenho o orgulho de aqui representar: a desativação, em março de 2011, da 3ª Companhia do Batalhão de Polícia Florestal e de Meio Ambiente (BPFMA) de Campos dos Goytaca-zes, norte fluminense, chocou a todos os cidadãos do interior do Estado do Rio de Janeiro, por se tratar de

uma intervenção que toma a contramão do momento econômico vivido pelos Municípios da região.

Ao mesmo tempo, o anúncio do fechamento do Batalhão de Campos chocou a todos em março do ano passado pela demonstração de aguda falta de compro-misso do Governador Sérgio Cabral, de uma só vez, para com a defesa ambiental e para com o interior do Estado do Rio de Janeiro.

Passado um ano desde que a inaceitável de-sativação da 3ª Companhia do Batalhão de Campos dos Goytacazes, patrocinada pelo Governador Sérgio Cabral com a transferência de 62 policiais para outras unidades, o interior do Estado do Rio de Janeiro é no-vamente ameaçado, com estudos da administração estadual para o encerramento dos trabalhos do BPF-MA sediado em Quissamã.

Atualmente, a sede do Batalhão está em Quissa-mã, com apenas um policial e uma viatura para cobrir, além de Quissamã, Carapebus, Cardoso Moreira, São Francisco de Itabapoana, São João da Barra e a cidade de Campos, que já sediou a 3ª Companhia do BPFMA.

Somente esta informação já demonstra a abso-luta insensatez com que o Governador Sérgio Cabral lida com um tema tão delicado como o meio ambiente. Sua desastrosa administração fere a missão do Bata-lhão de Polícia Florestal, criado pelo Decreto Estadual nº 9.520, de 15 de dezembro de 1986, e que se des-tina à execução do policiamento florestal, à proteção dos demais recursos naturais e à preservação do meio ambiente no território do Estado.

É também missão do Batalhão de Polícia Flores-tal promover atividades de educação ambiental, com palestras voltadas para alunos de escolas públicas e privadas de todo o Estado, bem como para as comu-nidades dos 92 Municípios, o que infelizmente vem se tornando inviável, para não dizer inexequível, no interior do Estado do Rio de Janeiro, graças à insensibilidade do Governo Estadual.

É o Governador Sérgio Cabral mais uma vez administrando o Estado do Rio de Janeiro de olhos vendados, fechados para os interesses dos Municípios do interior fluminense. É mais uma vez uma mostra da falta de conhecimento da realidade do norte fluminen-se, onde Macaé, Quissamã, Campos e São João da Barra se constituem em Municípios polos de atração de novas indústrias e investimentos.

Esses quatro Municípios do norte fluminenses contam com expressivas reservas naturais, que pre-cisam de todo o apoio possível para a fiscalização e a preservação de ecossistemas, aliando-se políticas de desenvolvimento com o necessário monitoramento de riscos ambientais.


Os Municípios de Campos e Quissamã desenvol-vem, por exemplo, o Complexo Logístico e Industrial Farol/Barra do Furado, que irá receber investimentos importantes, como estaleiros e empresas de suporte às atividades offshore. Tal empreendimento irá atrair novas indústrias, que irão se instalar em áreas desti-nadas especificamente para este fim, mas que ainda sim precisarão ter seus impactos ambientais acompa-nhados e fiscalizados.

Em São João da Barra, o grupo EBX constrói o Superporto do Açu, e em sua retroárea serão instala-das várias novas indústrias e empresas, que também demandarão um processo de fiscalização e de educa-ção ambiental, papel que infelizmente não poderá mais ser desempenhado pelo Batalhão de Polícia Florestal e de Meio Ambiente.

Como Deputado Federal, não posso me furtar a denunciar o desmonte do Batalhão de Polícia Flores-tal e de Meio Ambiente promovido pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro. Cumpre informar que esta-rei tomando as providências cabíveis e exercendo as prerrogativas de meu mandato no sentido de proteger os interesses do norte e noroeste fluminense.

Muito obrigado.O SR. SEBASTIÃO BALA ROCHA (PDT-AP.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, vamos priorizar este ano na Comissão de Trabalho os grandes eventos que acontecerão no Brasil – Rio+20 este ano, Copa do Mundo em 2014 e outros grandes eventos esportivos –, com vista à criação de empregos perenes, de empregos permanentes.

Copa do Mundo é sinônimo de geração de muitos empregos, mas é importante que esses empregos não sejam empregos apenas transitórios. E só conquista-remos isso com qualificação. Portanto pediremos re-forço do Plano Nacional de Qualificação, a fim de que as pessoas não só se qualifiquem para trabalhar na Copa do Mundo, mas possam continuar no mercado de trabalho após o encerramento do evento.

O mesmo vale para a Rio+20. Estamos partindo para o desenvolvimento sustentável, o que é bom, mas é importante também que, a partir da economia verde, possamos gerar novos empregos no Brasil, para subs-tituir os empregos que podem ser suprimidos.

O SR. GONZAGA PATRIOTA (Bloco/PSB-PE. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, quero enca-minhar um pronunciamento sobre o Prof. Antônio Carlos Xavier, que trata da tecnologia na Região Nordeste.

Aproveito a oportunidade para convidar as Sras. e os Srs. Deputados daquela Região para participarem de reunião, amanhã, com representantes do Ministério da Fazenda, da Agricultura, da Casa Civil, da CON-TAG, das Federações, dos trabalhadores e produtores

da região, para tratarmos do endividamento dos pro-dutores agrícolas.

As propriedades desses pequenos agricultores, Deputado Amauri Teixeira, estão sendo leiloadas. Os Secretários de Agricultura da Bahia e de Pernambuco estarão aqui. Gostaríamos que, se possível, todas as Sras. e os Srs. Deputados do Nordeste participassem da reunião.

Obrigado.


Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o Jornal Diário de Pernambuco de ontem, 12 de março de 2012, traz uma bela entrevista com o Prof. Antônio Carlos Xavier, que coordena, como Pesquisador-chefe, o Núcleo de Estudos de Hipertexto e Tecnologias da Educação na Universidade Federal de Pernambuco – UFPE. Ele realiza pesquisas nas áreas de cultura digital, tecnologia, hipertexto e letramento, ensino e análise sociopragmática do discurso. É Doutor em Linguística pela Universidade de Campinas, pós-doutorando em Retórica Digital no Laboratório Paragraphe do Depar-tamento de Hipermídia e Comunicação da Universi-dade Paris-VIII, França. Além de ser professor titular de Linguística no Departamento de Letras da UFPE, ele fundou a Associação Brasileira de Estudos de Hi-pertexto e Tecnologia Educacional – ABEHTE e edita a Hipertextus Revista Digital. Também faz parte do conselho editorial de publicações científicas, como a Revista Brasileira de Linguística Aplicada, Veredas, Investigações: Linguística e Teoria Literária, Caleidos-cópio, Quaestio.

Especialista em tecnologia, linguística e ensino, o Prof. Antônio Carlos Xavier é contundente ao cobrar do Governo uma ação afirmativa para “compensar a ilegalidade e imoralidade socioeconômica” que dizem respeito à política de inclusão digital desenvolvida no Nordeste. Para ele, não se trata de se oferecer aten-ção paternalista à região. É a devolução de um direito a quem “historicamente foi alienado de seus direi-tos”. Antonio Carlos Xavier é doutor em Linguística e pós-doutorando em Retórica Digital.

Ele diz que, apesar da “inércia” do poder público, os nordestinos vêm se incluindo digitalmente. Tendo conhecimento dos exemplos de inclusão encontrados pela reportagem do Diário nas áreas rurais do Nordeste, concluiu: “Os exemplos citados mostram que se forem oferecidas oportunidades para os sujeitos, mesmo em condições desfavoráveis, eles poderão aproveitá-las e transformar a sua realidade e a dos que os cercam”.

A seguir, transcrevo a entrevista do Prof. Antônio Carlos Xavier ao jornal Diário de Pernambuco:


“É possível dizer que o Nordeste está incluído digitalmente?

Tecnicamente sim, pragmaticamente, nem tanto. Ainda falta muita infraestrutura de conexão em banda larga com custos mais baixos para estimular as pessoas a usarem a Internet sem restrição. O Brasil está entre os países cuja tarifa de conexão é uma das mais altas do mundo. O Ministério das Comunica-ções tem divulgado que os custos vão baixar, que vai universalizar o acesso e já anuncia-ram acordos com as operadoras de telefonia para tarifas básicas com valor em torno de R$35, o que é ainda um custo muito alto para os salários pagos no Brasil. Contudo, até ago-ra toda esta propaganda não saiu do papel. Os governos estaduais e prefeituras têm fei-to muito pouco para incluir os nordestinos no mundo digital. Apesar desta inércia do poder público, os cidadãos do Nordeste e de todo o Brasil não têm se acomodado e esperado pelo cumprimento das promessas dos governantes e das operadoras para se incluir digitalmente. Eles sabem que, se dependerem do Estado para isso, vão ficar fora do mundo digital por muito tempo.

De que forma tem-se dado essa inclusão, na sua opinião?

O desejo de viver a plenitude de sua ge-ração, com conta de e-mail e perfil em rede social, tem levado esses jovens a povoarem as lan houses e a ocuparem voluntariamente os laboratórios de informática, quase sempre subutilizados pelos professores e gestores es-colares, para se conectarem. Os computadores estão chegando às escolas, inclusive as da rede pública, mas ainda não foram totalmente absorvidos pelo professor como ferramentas de apoio pedagógico. Pesquisas indicam que o professor e, principalmente, os estudantes, já têm um relativo acesso às máquinas e à In-ternet. Já estão relativamente incluídos digital-mente. Falta ainda haver o casamento entre o mundo escolar e o mundo digital. A chegada da Universidade Aberta do Brasil (UAB), vin-culada ao Ministério da Educação, revela-se como uma boa iniciativa do governo federal para incluir academicamente estudantes que raramente teriam acesso à educação superior pela via da inclusão digital. Considero isto uma forma inteligente de inclusão digital.

Que papel as redes sociais de relacio-namento podem desempenhar no processo de aprendizado?

Toda forma de compartilhamento de in-formação é potencialmente uma oportunidade de aprendizagem. A troca de informação que acontece nas redes sociais, o convívio com a diferença do outro, a sensação de ser ‘ouvido’ são fatores que contribuem direta e indireta-mente para a ampliação da bagagem cultural e intelectual de quem participa da rede social. Elas podem ser o lugar em que eles se sin-tam mais à vontade para interagir com seus colegas e até mesmo com seus professores. E quando estamos em um lugar em que nos sentimos bem, tudo fica mais agradável, in-clusive estudar.

Para produzir o especial Nordeste em Rede, publicado ontem no Diário de Pernam-buco e no I do jornal, descobrimos vários casos de nordestinos plugados e familiarizados com a web, alguns que transferem conhecimento para a vida educacional. É correto afirmar que essas relações extra sala de aula são redes educacionais reais?

Se entendermos educação como apren-der de um modo geral, a resposta é sim. Na verdade, o sistema de educação formal foi criado para transformar um sujeito ‘bruto’ em um cidadão ‘civilizado’, isto é, alguém cons-ciente dos seus direitos e deveres, condição fundamental para se viver bem em sociedade. Se a escola conseguir apenas isso, já cum-priu seu papel. Os exemplos citados mostram que se forem oferecidas oportunidades para os sujeitos, mesmo em condições desfavo-ráveis, eles poderão aproveitá-las e transfor-mar a sua realidade e a dos que os cercam. Como não podemos mais nos furtar do uso das tecnologias, estejamos em Paris ou em Patos da Paraíba, ganharam o garoto de Ita-pajé, a menina de Francisco Macedo, os pro-fessores e as duas cidades como um todo. Uma das competências mais importantes e por isso exigidas do cidadão contemporâneo é a autoaprendizagem. Os nordestinos citados mostraram ser possível desenvolvê-la desde cedo e obter sucesso a partir dela. A fartura de informação na rede mundial de computadores contribui notadamente para que o sujeito de-senvolva mais rapidamente esta competência. O acesso à informação é a primeira condição para a aprendizagem. Sem dúvida, a Internet


é pródiga em dados. O esforço para articulá--las e assim transformá-las em conhecimen-to é responsabilidade do aprendiz e para tal deve contar com a ajuda do educador. Sonhar, desejar, querer muito, como faz o garoto que sonha trabalhar na Google, é uma atitude que precede o ato de aprender. Sem a predispo-sição do aprendiz, sem um desejo intenso de aprender, não haverá jamais aprendizagem formal, informal, convencional ou digital.

Com quais políticas o Nordeste precisa contar para chegar a um nível de inclusão di-gital satisfatório?

‘Ação afirmativa’ é uma metodologia de resgate do direito de quem historicamente foi alienado de seus direitos. Longe de ser uma forma camuflada de paternalismo, como apre-goam alguns, a ação afirmativa busca devolver a justiça a quem por muito tempo sofreu sem ela simplesmente por ter nascido em uma re-gião que não conseguia ascender seus repre-sentantes ao poder. Não há nada que justifique maiores investimentos nas regiões Sudeste e Sul do Brasil em detrimento das demais e principalmente do Nordeste. Se todas as regi-ões pagam impostos igualmente, por que não distribuir os benefícios de seu retorno também de modo equânime? Está mais do que na hora de rever e compensar esta ilegalidade e imoralidade socioeconômica. Por isso, são necessários mais investimentos em infraestru-tura de infovias em territórios historicamente menos privilegiados pelos governantes. São necessários grandes projetos de ampliação da cobertura de cabos de fibra ótica, um con-siderável aumento no quantitativo de antenas de telefonia, bem como uma maior distribuição de sinal de Internet via satélite para conexão em 3G a preços mais baixos para incentivar o acesso à Internet também por celular nos es-tados nordestinos. Subsídios governamentais, menor taxa de imposto e aumento de crédito para aquisição de computadores, notebooks, também seriam medidas desejáveis para tirar o atraso digital dos nordestinos. Além disso, os governos estaduais em parceria com as prefeituras deveriam disponibilizar conexão sem fio em alta velocidade para acesso em lugares públicos. Isso tende a criar o hábito de usar a grande rede. Todos sabem, inclusive os políticos, que a Internet propicia o exercício da cidadania quando permite que o cidadão acompanhe as ações ou a inércia de seus

representantes, visualize os gastos do erário, bem como cobre dos parlamentares suas obri-gações com a comodidade e o conforto de seu lar. Talvez seja esse o receio dos políticos e por isso propositadamente retardam em fazer o que sabem que deve ser feito. Quanto mais consciente de seus direitos, mais reivindicador será o cidadão.”

Gostaria, Sr. Presidente, de parabenizar o Prof. Antônio Carlos Xavier pela lúcida entrevista e solicitar a publicação deste pronunciamento nos meios de co-municação da Casa.

O SR. JONAS DONIZETTE (Bloco/PSB-SP. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. De-putados, quero registrar desta tribuna a preocupação da cidade de Campinas, do Estado de São Paulo, de todo o Brasil com o Aeroporto de Viracopos, que cres-ceu muito em operações, especialmente em escalas de voos, unindo o País.

Um consórcio ganhou a concessão. Ofereceu o maior lance, mais de 3 milhões de reais. Mas um re-curso apresentado nos deixou preocupados, porque se ganhar as instâncias judiciais vai travar todo o inves-timento que precisa ser feito, a começar pelas obras no estacionamento, que está um caos.

Portanto reivindicamos ao Governo seriedade e celeridade no trato dessa questão, a fim de que não haja impedimentos e o consórcio vencedor possa as-sumir o aeroporto e fazer os necessários investimentos.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. IVAN VALENTE (PSOL-SP. Sem revisão

do orador.) – Sr. Presidente, peço a V.Exa. considere lido pronunciamento em que trato do cumprimento dos artigos da Constituição relativos à comunicação social: arts. 220, 221 e 223.

Lembro que o PSOL, há de 1 ano, apresentou ao Supremo Tribunal Federal a Ação Direta de Inconstitu-cionalidade por Omissão (ADO) nº 10, ajuizada pelo Prof. Fábio Comparato, para requerer à Corte que determine ao Congresso Nacional a regulamentação dessas matérias. E já está aberta a vista para a mani-festação da Advocacia-Geral da União e do Congresso.

O PSOL vai acionar o Conselho Nacional do Mi-nistério Público, para que tome providências diante da omissão do Procurador-Geral da República, que deveria ter se manifestado em 15 dias.

Estamos tratando do direito de resposta, da proi-bição dos monopólios dos meios de comunicação de massa, da propriedade cruzada dos meios de comu-nicação de massa. Exigimos que o STF julgue essa ação imediatamente.



Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, há mais de 1 ano, o PSOL deu entrada no Supremo Tribunal Federal a uma ação direta de inconstitucionalidade por omissão (ADO 10), ajuizada pelo Prof. Fábio Konder Comparato, para requerer à Corte que determine ao Congresso Nacional a regulamentação de matérias existentes em três artigos da Constituição Federal (220, 221 e 223), relativos à comunicação social.

Apesar de o processo já ter sido iniciado e de já ter sido aberta a vista para a manifestação da Procu-radoria-Geral da República, do Congresso Nacional e da Advocacia-Geral da União, até agora nenhum des-ses órgãos se manifestou – por lei, o Procurador-Geral deveria se manifestar em 15 dias.

Ou seja, nossa ADO está parada, e há enormes danos para o conjunto da sociedade, que tem seus direitos no campo da comunicação sistematicamente violados. Por isso informamos que o PSOL acionará o Conselho Nacional do Ministério Público, para que tome providências diante dessa omissão do Procurador--Geral, Sr. Roberto Monteiro Gurgel Santos.

É importante lembrar, Sr. Presidente, que, depois de mais de 20 anos de promulgação da Constituição, esta Casa e o Senado Federal ainda não cumpriram seu dever de regulamentar estes artigos, o que resulta em prejuízos consideráveis para a democracia brasileira. A Constituição Federal brasileira admite o cabimento da ação direta de inconstitucionalidade por omissão de medida para tornar efetiva uma norma constitucional. E é este o objetivo da ADO apresentada pelo nosso partido há tanto tempo.

Entre as providências pedidas no texto está a criação de uma legislação específica sobre o direito de resposta, cuja regulamentação caiu com a revogação total da Lei de Imprensa, a proibição de monopólio ou oligopólio dos meios de comunicação social e a pro-dução e programação exibida pelos veículos.

Em relação ao primeiro ponto, a Constituição as-segura o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem. Mas hoje não há nenhuma lei em vigor que determine, por exemplo, por quanto tempo o veículo de comunicação social é obrigado a divulgar a res-posta do ofendido.

No caso dos jornais e periódicos, a ação ques-tiona a publicação de respostas com letras menores do que aquelas que geraram a ofensa, algo costu-meiro na imprensa brasileira. No caso das emissoras de rádio e televisão, não há nenhum dispositivo que proíba a veiculação de resposta em programas dife-

rentes ou em emissoras que pertençam a um mesmo grupo econômico.

Ou seja, a efetividade de um eventual direito de resposta concedido é sensivelmente minimizada.

A ação aponta também que até hoje não há regu-lação do direito de resposta na Internet e que, quando muito, a Justiça Eleitoral procura, bem ou mal, reme-diar essa tremenda lacuna com a utilização dos parcos meios legais de bordo à sua disposição.

Em relação à proibição de monopólio ou oligopó-lio dos meios de comunicação social, disposta no art. 220, a ação tenta atacar um problema seríssimo para a democracia brasileira: o abuso de poder econômico nos meios de comunicação de massa. A concentração da propriedade da mídia é uma característica histórica danosa ao nosso sistema de comunicação, um dos mais monopolizados das chamadas democracias ocidentais.

Como diz o Prof. Comparato, na sociedade de massas contemporânea a opinião pública não se for-ma, como no passado, sob o manto da tradição e do círculo fechado de relações interpessoais de indivíduos ou grupos. Ela é plasmada, em sua maior parte, sob a influência mental e emocional das transmissões efe-tuadas, de modo coletivo e unilateral, pelos meios de comunicação de massa. Diante deste quadro, garan-tir a circulação de uma pluralidade de vozes, visões e opiniões no espaço midiático é fundamental para que-brar uma estrutura que hoje está a serviço das elites políticas e econômicas do País.

A legislação infraconstitucional em vigor limita muito pouco essa concentração, e o resultado de dé-cadas de ausência de regras mais rígidas de combate ao monopólio deixou o mercado capitalista à vontade para concentrar tamanho poder nas mãos de poucas famílias.

No final de 2009, apresentei aqui na Câmara projeto de lei para coibir a propriedade cruzada dos meios de comunicação de massa. O texto determina que aquele que detém concessões de rádio ou televisão numa mesma localidade não pode controlar também a mídia impressa ou a comunicação por Internet, por exemplo. Passados mais de 2 anos, esse PL ainda não teve sequer seu mérito analisado na Comissão de Ciên-cia e Tecnologia, Comunicações e Informática da Casa.

O terceiro e último ponto de omissão legislativa que a petição cita diz respeito aos princípios decla-rados no art. 221 da Constituição, no que concerne à produção e à programação das emissoras de rádio e televisão.

Para que a produção e programação das conces-sionárias de radiodifusão esteja a serviço do interesse público, o art. 221 estabelece os seguintes princípios: preferência a finalidades educativas, artísticas, culturais


e informativas; promoção da cultura nacional e regional e estímulo à produção independente; regionalização da produção cultural, artística e jornalística, conforme percentuais estabelecidos em lei.

Há uma série de projetos relacionados a esses pontos em tramitação no Congresso, mas a pressão de grupos empresariais privados tem impedido sua apro-vação ou tem gerado tamanhas distorções nos textos originais, que muitos, antes mesmo de chegarem à votação no plenário, são totalmente descaracterizados.

Num cenário de convergência tecnológica, a falta de lei definidora de cada um desses artigos não apenas anula o direito do povo a uma comunicação democrática, como coloca em risco a segurança das próprias empresas de comunicação social. Nossa ADO pretende, portanto, via outro mecanismo, responder a essas demandas. Não é possível que, por essa justifi-cativa de ausência de regulamentação, vamos seguir violando a Constituição Federal brasileira. Não é pos-sível também que, agora provocado, o Poder Judiciário não se pronuncie.

Esperamos urgentemente um posicionamento do Supremo.

Muito obrigado.A SRA. LUCI CHOINACKI (PT-SC. Sem revisão

da oradora.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, quero registrar, com muita alegria, que, no Dia Inter-nacional da Mulher, a nossa Presidente da República, Dilma Rousseff, teve a coragem de tomar algumas de-cisões importantes.

S.Exa. fez um pronunciamento importante a res-peito das mulheres, no qual anunciou a edição de uma medida provisória. Agora, em caso de separação, ou de divórcio, os imóveis financiados pelo Minha Casa, Minha Vida, programa para famílias de baixa renda, fi-cam com quem tiver a guarda dos filhos, normalmente as mulheres, para a segurança, a proteção da família.

Quero dar os parabéns a nossa Presidente pelas medidas de humanização e de proteção às crianças e às mulheres e pelo prêmio que recebeu no Senado, onde simbolizou, com sua presença e dedicação, todas as mulheres, de todas as condições sociais.


Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, a partir de agora, em caso de separação, divórcio ou dissolução de união civil estável, o título de propriedade do imóvel adquirido por meio do Minha Casa, Minha Vida será registrado em nome da mulher, ou a ela será transfe-rido, independentemente do regime de bens do casal.

A mudança nas regras de propriedade do pro-grama foi anunciada pela Presidenta Dilma Rousseff

nesta quinta-feira dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher, em pronunciamento transmitido em cadeia nacional de rádio e TV.

A nova regra vale para famílias com renda de até três salários mínimos que tiveram 95% do valor do imóvel financiado pelo programa. A regra não se apli-ca aos imóveis que foram financiados com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

Nos casos em que a guarda dos filhos for atribuída exclusivamente ao marido ou companheiro, o título da propriedade do imóvel será registrado em seu nome, ou a ele transferido.

As novas regras fazem parte de uma medida pro-visória publicada nessa quinta-feira, em edição extra do Diário Oficial da União.

O SR. LUIZ COUTO (PT-PB. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, solicito o registro nos Anais da Casa de matéria publicada na revista ISTOÉ, de autoria da jornalista Izabelle Torres, intitulada Vada a bordo, Temer!.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, quero dizer da nossa preocupação com a ação das milícias armadas. No Rio de Janeiro, foram presos milicianos que nada mais era que políticos, policiais e membros do Exército e da Aeronáutica. O Deputado Estadual Marcelo Freixo, em seu relatório na CPI que tratou do tema, chamou atenção para o crescimento das milícias armadas no País. É preciso tomar a frente no combate às milícias porque elas se organizam e cobram tudo das pessoas. É preciso acabar com as milícias.

MATÉRIA A QUE SE REFERE O ORADOR

Vada a bordo, Temer!Na ausência de Dilma, vice age como comandan-

te que abandona o navio, afaga o PMDB amotinado e inflama a tormenta da base

Izabelle TorresO ABANDONO DA NAUO Vice-Presidente, Michel Temer, endossou ma-

nifesto do PMDB e mostrou estar mais sensível às de-mandas partidárias

Assim como no mundo corporativo, na hierarquia militar ou no simples comando de um navio, no gover-no, o cargo de vice-presidente implica compromissos de lealdade, fidelidade, parceria. Dividindo um poder republicano, a primeira obrigação de vice-presidente é com o governo que integra e não com a agremiação política que o levou até o cargo. Na última semana, pa-rece que o Vice-Presidente Michel Temer se esqueceu desses princípios. Em lugar de se esforçar para que a administração Dilma Rousseff navegue em águas tranquilas, ele colocou um pé fora da nau governista, deixando-a à própria sorte. Temer exerceu com mais


empenho a função de presidente licenciado do PMDB do que a missão constitucional que lhe foi conferida. A opção preferencial de Temer pelas demandas do PMDB ficou clara na terça-feira 6, quando um grupo de peemedebistas montou um teatro para entregar ao vice de Dilma um manifesto pedindo o que o partido mais preza: poder político e dinheiro para suas bases. Na ocasião, Temer ocupava o posto de presidente da República em exercício. Fez cara de surpresa e dis-se que levaria o recado de seu partido à presidenta. Puro jogo de cena: o vice havia participado de pelo menos duas reuniões para discutir o teor do manifesto e partiu dele a orientação de um texto leve, que não fizesse ameaças. Temer, portanto, nesse caso, não esteve a serviço do Palácio do Planalto, mas, sim, da própria legenda.

O jogo dúbio resultou em duas derrotas surpre-endentes para o governo. Na quarta-feira 7, o Planalto teve de engolir a rejeição do Senado à indicação de Bernardo Figueiredo para a diretoria-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), o que dei-xou a presidenta Dilma irritadíssima. No mesmo dia, por prudência, foi adiada a votação do Código Flores-tal, pois houve receio de que a rebelião peemedebista contaminasse o texto. Diante do impasse, a presidenta decidiu abrir uma nova fase de diálogo com os políti-cos. Começou as conversas pelo próprio Temer. Numa audiência de uma hora e meia, pediu a seu vice que a ajude a organizar sua base de apoio, o que deveria ser uma obrigação e não um favor. No Planalto, os mi-nistros mais próximos de Dilma acreditam que Temer voltará a bordo do navio governista. Na reunião, Dilma recebeu das mãos de Temer o manifesto assinado por 70% dos deputados do PMDB e começou a estudar a abertura do cofre. Dilma sabe que, dependendo da boa vontade de seu vice, a tensão pode acabar logo ou permanecer por semanas a fio. “A relação com o Parlamento requer que não se tenha cabeça quente. É um momento tenso”, resumiu o Secretário-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho.

Um dia antes do encontro com Dilma, Michel Te-mer instruiu seus correligionários a listar para o Palácio do Planalto quais eram as causas da crise. “Ele disse que no encontro do partido a gente devia deixar claro o que queríamos com o governo”, relatou o Deputado Osmar Terra (PMDB-RS). Entre as principais reivindica-ções dos peemedebistas estão a retomada do controle da Funasa, a manutenção da presidência da Trans-petro, hoje controlada pelo Senador Renan Calheiros (PMDB-AL), a nomeação de 50 nomes do partido para estatais e uma maior autonomia para seus ministros. Mas Temer foi além nas suas orientações. Disse que também se preocupava com o porte do PT na disputa

pelas prefeituras e compartilhava da preocupação de que os petistas possam usar a máquina pública para abocanhar prefeituras. Uma ofensiva que poderia co-locar em risco a hegemonia municipalista do PMDB, que hoje comanda 1.180 prefeituras. Diante disso, Temer liberou o PMDB para se aliar com quem bem entender nas eleições municipais, sem o alinhamento automático com o PT. Em pelo menos seis capitais a guerra entre os dois partidos é certa.

Temer está preocupado com o futuro do PMDB e por isso disse aos colegas de partido que eles po-dem se rebelar e pressionar o governo. Ele acredita que ceder espaço para os petistas seria o mesmo que assinar o atestado de óbito, diminuindo a importância de sua agremiação nas eleições presidenciais de 2014. Apesar de gigante, o PMDB nunca conseguiu construir uma candidatura própria, mantendo-se sempre em segundo plano no poder. “Chegamos ao consenso de que agora não precisamos mais colher apenas o ônus de ser governo. Podemos pensar de forma indepen-dente e trabalhar pelo nosso partido”, resume Danilo Fortes (PMDB-CE).

Por irônico que pareça, o empenho do vice ainda é considerado insuficiente por caciques peemedebis-tas mais apegados a cargos e recursos públicos. O entendimento deles é de que Temer está tendo uma reação atrasada à ofensiva do PT desde o início do governo Dilma. Na Câmara, deputados acreditam que o clima tenso do partido com o Planalto chegou ao estágio atual porque o vice vacilava em levar as rei-vindicações da legenda à presidenta. Alguns líderes partidários o acusam, por exemplo, de ter assistido, paralisado, ao corte de R$ 55 bilhões no orçamen-to. A tesourada atingiu em cheio as emendas. O vice também não teria transmitido as reclamações da falta de autonomia dos ministros indicados por seu parti-do. O PMDB reclama que Dilma cortou os poderes de quem comanda as pastas. “Alguns membros do partido acreditam que o protagonismo do nosso vice poderia ter acontecido antes”, avalia o Deputado Marçal Filho (PMDB-MS). Resta saber se essa mudança de status, com o vice-presidente tomando a linha de frente das questões do PMDB, não o colocará em risco de per-der o poder de interlocução que ainda mantém junto à presidenta Dilma.

O SR. PRESIDENTE (Manato) – Concedo a pa-lavra ao Deputado Rogério Carvalho, do PT de Sergi-pe, por 1 minuto.

O SR. ROGÉRIO CARVALHO (PT-SE. Sem revi-são do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputa-dos, quero parabenizar o Dr. Manoel Carlos Neri, atual Presidente do COFEN, pela escolha da Dra. Irene do


Carmo Alves Ferreira como candidata a Presidente do Conselho Federal de Enfermagem.

A referida entidade passou por problema que to-dos conhecem, ficou sob investigação da Polícia Fe-deral e foi reerguida na diretoria do Dr. Manoel Carlos Neri. Agora, ele conduz o processo de sucessão e indica a Dra. Irene Ferreira, uma grande companheira e militante da saúde pública, como candidata a sua sucessora. Com certeza, a Enfermagem do Brasil vai estar em boas mãos, será conduzida com seriedade e com respeito aos milhares de profissionais do Brasil.

Muito obrigado.


Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, sabemos todos que as profissões nascem como resposta às ne-cessidades sociais históricas que, em determinados contextos, justificam a sua existência. Organizá-las é requisito do próprio processo social, preservando interesses da sociedade em geral. Logo, o exercício profissional assume caráter público, tornando-se ob-jeto de fiscalização do Estado.

No Brasil, essa função pública é atribuída aos Conselhos Profissionais, entidades de natureza jurídica e federativa, com autonomia administrativa e financei-ra, mantidas pelas contribuições de cada profissional inscrito quando de sua habilitação para o exercício profissional.

Sabemos ainda que, no regime democrático, os conselhos profissionais também contribuem para o fortalecimento dos mecanismos de controle social e para a democratização das políticas públicas. Fazem isso vinculando o projeto ético-político profissional a um projeto social mais amplo. Os conselhos se colocam como um agente importante na construção e consolida-ção de uma sociedade verdadeiramente democrática.

É assim que, no dia de hoje, aproveito o ensejo para fazer alusão ao exemplo de democracia e empe-nho dado pelo Conselho Federal de Enfermagem – COFEN, que realizará eleições no próximo dia 14 de março para escolha dos seus dirigentes.

Portanto, chamo a atenção dos nobres colegas para a próxima gestão do Conselho Federal de Enfer-magem – COFEN. E faço uma deferência ao acerto do Dr. Manoel Carlos Neri, atual Presidente do COFEN, pela escolha da Dra. Irene do Carmo Alves Ferreira, Presidente do Conselho Regional de Enfermagem de Sergipe, na cabeça da chapa Consolidar para Avançar que disputa a Presidência da entidade.

A Dra. Irene é uma profissional séria e de alta qua-lidade, determinada e portadora de vários diferenciais importantes, merecendo destaque a sua capacidade

de gerenciar com diálogo, de agregar várias frentes e posicionamentos em prol do Conselho Regional. No meu estado de Sergipe, é notória a capacidade técni-ca da Dra. Irene, assentada no estudo e na dedicação à profissão.

Aliás, Sr. Presidente, no Estado de Sergipe é re-conhecido o exemplo de gestão eficiente dado por essa mulher, que foi escolhida pelo Presidente do Conselho Federal para dar continuidade a um trabalho íntegro, que revolucionou o COREN de Sergipe e imprimiu respeito e prestígio à Enfermagem sergipana, o que é reconhecido não só pelos integrantes do Sistema COFEN/CORENs, mas por todo o Estado de Sergipe.

Então, parabéns, Dr. Manoel! Parabéns, Dra. Irene! Tenho certeza, assim como toda a bancada do Estado, que será uma gestão eficiente e consolidará o respeito e o modelo de eficiência da gestão que hoje detêm o Conselho Federal e os Conselhos Regionais.

Parabenizo ainda todos os integrantes da Chapa: os Drs. Antonio Marcos Freire Gomes, Gelson Luiz de Albuquerque, Ivete Santos Barreto, Jebson Medeiros de Souza, Márcia Cristina Krempel, Maria do Rosário de Fátima Borges Sampaio, Osvaldo Albuquerque Sou-sa Filho e Silvia Maria Neri Piedade; os Conselheiros Suplentes: Amaury Ângelo Gonzaga, Ana Tânia Lopes Sampaio, Anselmo Jackson Rodrigues de Almeida, Do-risdaia Carvalho de Humerez, Julita Correia Feitosa, Regina Maria dos Santos, Sebastião Júnior Henrique Duarte, Venceslau Jackson da Conceição Pantoja e Wilton José Patrício.

Lembro aqui dois fatos significativos da atual ges-tão do COFEN, na pessoa do Dr. Manoel Neri: primei-ro, a participação ativa desse conselho nas reuniões de trabalho e no seminário nacional da Subcomissão do SUS da Câmara dos Deputados, que tratou do fi-nanciamento e reforma da organização e estrutura do Sistema Único de Saúde – SUS.

Segundo, o Dr. Manoel Neri assumiu o COFEN após a dilaceração do conselho, devido ao escândalo de corrupção apurado na Operação Predador, deflagrada e conduzida pela Polícia Federal no ano de 2005, que redundou na prisão do então Presidente do Conselho Federal, à época, assim como de outros Presidentes de conselhos regionais.

O Dr. Manoel promoveu a transformação da reali-dade do Conselho Federal e dos Conselhos Regionais de Enfermagem, por meio de um trabalho incansável de moralização, que resgatou a credibilidade, restabe-leceu o diálogo entre as entidades representativas da enfermagem e, dessa forma, resgatou a imagem de todo o sistema COFEN/CORENs.

De fato, hoje, o COFEN e os CORENs desenvol-vem um trabalho voltado para valorização dos profis-


sionais da Enfermagem, bem como em prol de todos os integrantes da sociedade, que são, na verdade, os destinatários finais desse brilhante trabalho.

A chapa Consolidar para Avançar, encabeçada pela Dra. Irene Ferreira, haverá de trabalhar em conjun-to com o Congresso Nacional para alcançarmos con-quistas que beneficiem diretamente os enfermeiros e toda a população usuária do SUS, como por exemplo, a carga horária de 30 horas e o piso salarial.

Dra. Irene e demais membros da chapa Conso-lidar para Avançar, contem com este Deputado e com a bancada do nosso Estado de Sergipe!

Era o que tinha a dizer.Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. MARLLOS SAMPAIO (PMDB-PI. Sem

revisão do orador.) – Sr. Presidente, gostaria que fos-se registrado nos meios de comunicação desta Casa requerimento de informações a que estamos dando entrada e que é dirigido à Exma. Sra. Ministra do Meio Ambiente. Visa esse requerimento à apuração das de-núncias feitas pelo ex-Superintendente do IBAMA no Piauí, acerca de irregularidades e má gestão do órgão quanto à questão da funcionalidade.

Deixou-nos espantado o fato de que, logo após essas denúncias, o ambientalista Carlos Máximo ter sido exonerado sem justa motivação. A Ministra pode exonerar quem quiser. Mas, para surpresa da bancada do Piauí, sem nenhuma denúncia de corrupção, sem nenhuma denúncia de desvio de conduta, ele foi exo-nerado do cargo na semana passada.

Então, a bancada piauiense quer uma satisfação acerca das motivações que levaram à exoneração do ambientalista Carlos Máximo, bem como todas as in-formações sobre aplicação de recursos do IBAMA no Estado nos últimos 12 anos, porque o povo do Piauí merece um mínimo de respeito.

Para concluir, informo que estou solicitando ao Lí-der da bancada que todos os cargos federais ocupados por integrantes do partido no Piauí sejam entregues.

O SR. PRESIDENTE (Manato) – Muito obrigado, nobre Deputado.

O SR. PRESIDENTE (Manato) – Concedo a pa-lavra ao Sr. Deputado Amauri Teixeira.

O SR. AMAURI TEIXEIRA (PT-BA. Sem revisão do orador.) – Boa tarde, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados.

Hoje ocorreu a entrega do Prêmio Bertha Lutz a várias mulheres – aliás, a Sra. Rosali Scalabrin, esposa do nosso colega Sibá Machado estava entre as agra-ciadas e está de parabéns. E nós, baianos estamos orgulhoso porque a baiana e professora de Ciência Política da UFBA Ana Alice Alcântara Costa, uma das

idealizadoras do Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre a Mulher – NEIM, também foi agraciada.

O NEIM tem um papel fundamental na transfor-mação da condição da mulher na Bahia. Foi a partir desse núcleo que surgiu a ideia de criação das dele-gacias da mulher.

Então, quero parabenizar a minha amiga Ana Alice Alcântara Costa, professora da UFBA pelo re-cebimento do Prêmio Bertha Lutz.


Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, ocu-po esta tribuna mais uma vez, para, com emoção, fa-lar sobre a sessão especial em homenagem ao Dia Internacional da Mulher realizada hoje pela manha, no Congresso Nacional, para a entrega do Diploma Mulher-Cidadã Bertha Lutz, concedido pelo Senado Federal para cinco mulheres que deram contribuições relevantes em defesa dos direitos da mulher e das questões de gênero no País.

As agraciadas foram Dilma Rousseff, a primei-ra Presidenta do Brasil; Eunice Michiles, a primeira Senadora; Ana Alice Alcântara Costa, professora da Universidade Federal da Bahia; Rosali Sacalabrin, Se-cretária Municipal da Mulher de Rio Branco, e Maria do Carmo Ribeiro, viúva do dirigente comunista Luiz Carlos Prestes.

As escolhidas foram selecionadas entre várias mulheres indicadas por entidades governamentais e não governamentais. O diploma foi instituído em 2001 para homenagear as personalidades e sua entrega é sempre no Dia Internacional da Mulher.

Quero fazer coro às palavras da Presidenta da República, Dilma Rousseff, quando afirmou que a igualdade de oportunidades entre mulheres e homens, pobres e ricos e diferentes raças é a principal meta de seu Governo. A Presidenta disse que igualdade de oportunidades, independentemente de condição so-cial, de gênero ou de raça, deve ser obsessão do País.

A Presidenta, de forma humilde, se disse honrada por compartilhar a premiação com mulheres brasilei-ras que “tiveram coragem de fugir do conformismo” e que dedicaram a vida à luta pela igualdade de gênero e por justiça social.

A nossa Presidenta pontuou ações governa-mentais que ressaltam o protagonismo das mulheres: 93% dos cartões do Bolsa Família foram emitidos em nome de mulheres, assim como 47% dos contratos da primeira fase do Minha Casa, Minha Vida foram assi-nados por mulheres.

Sr. Presidente, o Brasil é um dos poucos países entre as grandes economias do mundo que conseguiu


reduzir as desigualdades sociais e econômicas em 2011, mesmo com a crise econômica internacional. No ano passado, a pobreza no País diminuiu 7,9%.

Mas, nobres colegas, gostaria de dizer também do orgulho que sinto – e acho que todo o povo baiano também – pelo fato de Ana Alice Alcântara Costa, do-cente da Universidade Federal da Bahia ter recebido o Prêmio Bertha Lutz ao lado da Presidente Dilma.

A professora associada do Departamento de Ciência Política da UFBA Ana Alice Alcântara Costa, docente do Programa de Pós-Graduação em Estudos Interdisciplinares sobre Mulheres (PPGNEIM), recebeu no Senado Federal o prêmio Bertha Lutz, ao lado da Presidente da República, Dilma Rousseff, e de outras três mulheres.

Esta foi a 11ª premiação desde a criação do Di-ploma, em 2001, com o nome de Bertha Lutz, uma das pioneiras do feminismo no Brasil, líder na luta das mulheres pelo direito ao voto.

A indicação dos nomes para receber o prêmio pode ser feita por qualquer entidade de âmbito nacional, governamental ou não. Depois, esses nomes são ava-liados por um conselho, que escolhe cinco agraciadas. Para a premiação deste ano foram feitas 30 indicações.

Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente.Muito obrigado.O SR. GERALDO SIMÕES (PT-BA. Sem revi-

são do orador.) – Sr. Presidente, gostaria que V.Exa. considerasse como lido e divulgasse nos meios de co-municação da Casa pronunciamento que faço parabe-nizando a Presidenta Dilma e o Ministro da Fazenda, Guido Mantega, por resistirem à crítica da Oposição e manterem a nossa política econômica.

Esse negócio de desvalorizar o real frente ao dó-lar, na pseudoideia de que isso facilita as exportações, não dá certo para um mundo em crise, em recessão. Time que está ganhando não se muda. Vamos conti-nuar trabalhando com a economia crescendo, mesmo com a crise internacional, como aconteceu no ano de 2011, tendo em vista o nosso mercado interno.

Quero também parabenizar o Ministro Mantega pelas medidas que está adotando para manter o dólar no patamar em que está, apesar daquilo que a Pre-sidenta Dilma reclamou recentemente na Alemanha e em outros países pelos quais andou: o tsunami de dólares espalhados pelo mundo inteiro.

Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente.


Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, mais uma vez, venho a esta tribuna manifestar meu apoio irrestrito à política econômica do Governo da Presidenta Dilma

e a toda sua equipe de trabalho, destacando o papel fundamental do Ministro da Fazenda, Guido Mantega.

Em uma conjuntura internacional de severa crise que afeta os países industrializados, principalmente os países europeus e os Estados Unidos, a Oposição busca desestabilizar nosso Governo e criar descon-fiança sobre a correção de nossa política econômica.

Sob o argumento de que nossa moeda está so-brevalorizada em relação ao dólar, ela vem questio-nar com toda virulência possível o Ministro Mantega, exigindo medidas de desvalorização de nossa moeda para estimular as exportações e a indústria nacional.

Com isso, querem agradar aos empresários que produzem para a exportação. Aparentemente, essa seria uma boa medida, que criaria novos empregos destinados a atender a demanda externa, a atender o mercado mundial com produtos manufaturados ou industrializados, para exportação. No entanto, as coi-sas não são assim tão simples – por vários motivos.

Primeiro, nossa moeda se valoriza relativamente, não em decorrência de uma política de arrocho inter-na, mas em decorrência do “tsunami financeiro”, ex-pressão usada pela Presidenta Dilma, para descrever a inundação de divisas – dólares e euros – feita pelos países industrializados para controlar a crise.

Segundo, como a conjuntura internacional é de crise e recessão nos países desenvolvidos, eles re-duzem suas importações no mundo todo e tentam estimular suas exportações. Assim, no momento de refluxo do mercado mundial, querer apostar na produ-ção destinada à exportação é ir direto para o buraco.

Sem maiores pretensões, acredito que o momento é de cautela e sem mudanças de rumo precipitadas. Como diz muito sabiamente o ditado popular, “time que está ganhando não deve ser mexido”. Se o Brasil segue sendo um dos poucos países que está cres-cendo, gerando empregos e com o mercado interno em expansão, devemos manter o rumo. O que menos necessitamos é criar uma crise interna, questionando radicalmente a política econômica, na pessoa de seu dirigente, o Ministro Guido Mantega – crise que teria grande repercussão externa.

Por isso, Sr. Presidente e Sras. e Srs. Deputados, venho publicamente manifestar meu apoio à política do Governo da Presidenta Dilma e à sua equipe econô-mica, que tem no Ministro Mantega seu representante, e condenar as tentativas reiteradas da Oposição de desestabilizar e acabar com essa política, que tantos benefícios têm trazido à população, por meio da gera-ção de empregos e de melhoria das condições de vida.

Muito obrigado.O SR. MARCON (PT-RS. Sem revisão do orador.)

– Sr. Presidente, quero dar como lido discurso em que


agradeço ao Ministro Afonso Florence e me refiro às dificuldades que encontrará o nosso colega e compa-nheiro Pepe Vargas, do Rio Grande do Sul, que assu-mirá amanhã o Ministério do Desenvolvimento Agrário.

Pepe Vargas foi Prefeito de Caxias do Sul, na região das serras, vem da pequena propriedade e foi Deputado por vários anos.

Entre os muitos desafios que S.Exa. terá pela fren-te, estão a desapropriação de terras, a construção de infraestrutura para os assentamentos, o endividamento agrícola, o estancamento do êxodo rural, a criação de uma política para a juventude, para os quilombolas e para as áreas indígenas, e a demarcação das terras dos quilombolas.

Esses são os próximos desafios que vai encon-trar o nosso Ministro e companheiro Pepe Vargas, que, tenho certeza, fará um trabalho excelente para quem precisa.



Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados e servido-res desta Casa, quero saudar o companheiro Deputado Pepe Vargas, do PT do Rio Grande do Sul, escolhido pela Presidenta Dilma Rousseff para ser o novo Minis-tro do Desenvolvimento Agrário, pelo grande desafio que terá pela frente.

Saliento as grandes tarefas ou, digamos, missões do novo Ministro em prol dos pequenos agricultores familiares, dos assentados, dos acampados e dos quilombolas deste País: buscar acelerar as desapro-priações de terras; melhorar a infraestrutura nos as-sentamentos; estabelecer uma política voltada para o problema do endividamento agrícola; demarcar as terras quilombolas; fortalecer o INCRA, e sobretudo, estancar o êxodo rural.

Dessa forma, quero também agradecer ao compa-nheiro Afonso Florence, que agora retorna a esta Casa, a luta e a dedicação que teve à frente do Ministério.

Desejo toda a sorte e força ao Ministro Pepe Var-gas, para que acelere a reforma agrária neste País, fortaleça a agricultura familiar e, assim, reduza a po-breza no campo e promova a inclusão social.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. VALMIR ASSUNÇÃO (PT-BA. Sem revisão

do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, quero fazer dois registros.

Primeiro, informo que estão acampados em Bra-sília integrantes de um movimento de atingidos por barragens, com o objetivo de apresentar uma pauta de reivindicações a diversos Ministros e, ao mesmo tempo, dialogar com o Governo. Os atingidos pelas

barragens que estão aqui em Brasília vieram de Mi-nas Gerais, Goiás, Bahia e Tocantins, mas também há mobilização no Estado de Pernambuco, em Santa Catarina, enfim, em todo o Brasil.

O outro registro é relativo à reforma agrária. Nes-ta semana, houve uma repercussão muito grande do baixo índice de execução de reforma agrária no País.

Quero reafirmar que é preciso que o Governo considere prioridade a questão da reforma agrária. Para tanto, deve dar ênfase à política de assentamento, à reestruturação do INCRA e à valorização do servidor público desse instituto, para poder atingir o objetivo.

Muito obrigado, Presidente.


Sr. Presidente, Sras. Deputadas e Srs. Deputados, nesta semana, milhares de atingidos por barragens es-tão mobilizados em diversas Capitais brasileiras para reivindicar seus direitos, denunciar o atual modelo energético e apoiar a luta dos trabalhadores do setor elétrico. É a jornada nacional de lutas que comemo-ra o 14 de março: Dia Internacional de Luta contra as Barragens, pelos Rios, pela Água e pela Vida.

Aqui em Brasília, centenas de atingidos por barra-gens de Minas Gerais, Goiás, Bahia e Tocantins ficarão acampados entre os dias 13 e 15 de março, durante a jornada nacional. Hoje, pela manhã, eles protestaram em frente à sede da ELETRONORTE.

Em Recife, cerca de 1.500 integrantes do Movi-mento dos Atingidos por Barragens – MAB de toda a região do Nordeste ocuparam e montaram acampa-mento, neste momento na sede da Companhia Hidro-elétrica do São Francisco (CHESF).

Em Florianópolis, centenas de atingidos mon-taram acampamento na sede da ELETROSUL. Ain-da em Santa Catarina, cerca de 500 atingidos pela Barragem de Garibaldi ocuparam nesta madrugada o canteiro de obras da hidrelétrica, de propriedade da empresa Triunfo.

Amanhã, o MAB vai entregar a pauta nacional de reivindicações para os Poderes Executivo e Legislativo e denunciar as violações de direitos praticadas pelas empresas do setor energético. A atividade ocorrerá no dia 14 de março, de 9 horas às 12 horas, no Auditório Nereu Ramos, aqui da Câmara dos Deputados.

Os atingidos lutam em conjunto com os traba-lhadores do setor elétrico contra a privatização do se-tor. Na concepção do MAB, a privatização, processo iniciado no Brasil durante a década de 90, aumentou a violação dos direitos dos atingidos por barragens, intensificou a exploração dos trabalhadores e causou


a piora do fornecimento de energia para a população, além do aumentar de tarifas.

Dessa forma, em cada local onde as barragens são construídas, fica a critério das empresas a defi-nição de como tratar os atingidos. E, como resultado disso, a construção de barragens no Brasil vem dei-xando um rastro de violações.

Relatório do Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana, ligado à Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República registrou 16 ti-pos de violações de direitos humanos que ocorrem de maneira recorrente na construção de barragens. Mais de 1 milhão de pessoas já foram expulsas, milhares destas ficaram sem terra, sem casa, sem trabalho e sem renda. E, com a privatização do setor elétrico, a partir dos anos 90, o quadro piorou.

Entre as reivindicações do Movimento dos Atin-gidos por Barragens nesta jornada de luta, estão:

1. Pelos direitos dos atingidos:

a) que seja criada uma política adequada de reparação das perdas e prejuízos da popu-lação atingida, com direito a reassentamento adequado, com moradia, assistência técnica, créditos, verba de manutenção e infraestrutura;

b) que se estabeleça um fundo para os atingidos por barragens com aporte de recur-sos para atender toda a política de reparação e a pauta dos direitos dos atingidos;

c) que, de imediato, seja criado um órgão ligado ao sistema ELETROBRAS responsável para tratar, cuidar e implementar a política de reparação e tratamento das populações atin-gidas, com ampla participação dos atingidos.

2. Não às barragens: seguimos lutando contra a construção de Belo Monte e também de outras bar-ragens socialmente injustas e ambientalmente irres-ponsáveis.

3. Não à privatização da água e da energia: luta-mos pela renovação das concessões do setor elétrico, para não deixar que privatizem o que ainda é estatal. Somos contrários à privatização da água, que vem ocorrendo em diversos Municípios brasileiros.

4. O preço da luz é um roubo: reivindicamos mu-danças na política energética para baixar as tarifas para todas residências brasileiras.

Sr. Presidente, solicito a V.Exa. a divulgação des-te pronunciamento no programa A Voz do Brasil e nos meios de comunicação da Casa.

Muito obrigado.Sr. Presidente, Sras. Deputadas e Srs. Deputados,

a reforma agrária no Brasil teve, no ano passado, o pior resultado em termos de assentamentos, nos últimos

16 anos, conforme atestaram os números divulgados pelo INCRA, na semana passada.

Em 2011, o programa da reforma agrária assen-tou em todo o País 22.021 famílias, de acordo com os números do INCRA. Esse, além de ser o mais baixo índice de famílias assentadas registrado nos últimos 16 anos, desde os Governos de Fernando Henrique Cardoso, está bem distante das 136.358 famílias que tiveram acesso à terra em 2006, no final do primeiro mandato do Governo do ex-Presidente Lula.

Na condição de assentado da reforma agrária e de atual Coordenador do Núcleo Agrário do Partido dos Trabalhadores nesta Casa não posso deixar de externar minha preocupação com relação a esses fa-tos, sobretudo por observar que as ocupações feitas pelas mulheres dos movimentos agrários na semana passada tiveram como objetivo denunciar a lentidão do processo de assentamento de famílias e, na outra via, o avanço voraz do agronegócio.

Preocupa-me ainda verificar que o Orçamento para 2012, que prevê R$4,6 bilhões para a função Organização Agrária, que inclui, por exemplo, gastos com concessão de crédito-instalação para as famílias assentadas e implantação de infraestrutura básica em projetos de assentamentos, é menor que o orçamento para igual setor, antes de 2006, quando mais de 135 mil famílias foram assentadas. Ou seja, o orçamento para a reforma agrária deste ano equivale a 0,22% das despesas totais da União.

Para a função Agricultura, que inclui, por exemplo, gastos com formação de estoques públicos e equaliza-ção de juros do Programa Nacional de Fortalecimen-to da Agricultura Familiar – PRONAF, estão previstos R$17,2 bilhões, o que representa 0,81% das despesas totais da União, mais um retrocesso em comparação aos anos anteriores, excetuando 2003 e 2004. Já os recursos para o Ministério do Desenvolvimento Agrário apresentam uma redução nominal de 15,8% em rela-ção a 2010 e de 1,7% em relação a 2011.

Por sua vez, o orçamento de 2012 do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária – INCRA apresenta uma redução de 7,5% em relação a 2011 e de 12,2% em relação a 2010. Com a atualização dos valores, temos em 2012 um aumento de apenas 4,2% em comparação com o orçamento de 2002.

Ora, Sras. e Srs. Deputados, em todo o Brasil há mais de 180 mil famílias acampadas, à espera de terras para a reforma agrária. E outras mais que estão acampadas, mas em locais sem a infraestrutura ne-cessária como escolas, estradas e mecanismos que permitam a comercialização de produtos. A reforma agrária não é apenas concessão de terras. É preciso


que se dê ao trabalhador rural as condições mínimas para o cultivo e a comercialização dos seus produtos.

É preciso – e os números falam por si só – que se dê a devida importância à reforma agrária pela mag-nitude que ela assume na transformação da vida de milhares de homens e mulheres que estão no campo, que querem trabalhar, produzir e ter uma vida com o mínimo de dignidade. E o que mostra a realidade é que a reforma agrária parece não ser, ainda, considerada prioritária pelo atual Governo.

Temos de mudar esse quadro se quisermos real-mente ter uma nova realidade no campo, na qual não mais seja preciso o êxodo rural de famílias que migram para as cidades em busca de melhores condições de vida, enquanto terras ociosas permanecem nas mãos de poucos, sem qualquer utilidade, a não ser a engorda de gado e a monocultura do agronegócio.

Para concluir, Sr. Presidente, solicito a V.Exa. a divulgação deste pronunciamento pelo programa A Voz do Brasil e nos meios de comunicação da Casa.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Manato) – Com a palavra

o Deputado Chico Alencar, do PSOL do Rio de Janei-ro, por 1 minuto.

O SR. CHICO ALENCAR (PSOL-RJ. Sem revi-são do orador.) – Sr. Presidente, o empresário contra-ventor, doleiro e bicheiro Carlos Cachoeira, que está preso e cumprindo pena, é um arquivo vivo. Além de documentos mostrando relações, no mínimo, ques-tionáveis do nosso colega Deputado Rubens Otoni e do Senador Demóstenes Torres com esse indivíduo, cuja história só não conhece quem não quer, há tam-bém recorrentes denúncias de que outros políticos, sobretudo de Goiás, de vários partidos, têm negócios escusos com esse senhor.

Por isso, não só assinamos o requerimento de constituição de CPI proposto pelo Deputado Protóge-nes para apurar tudo isso, em nome inclusive da digni-dade do Parlamento, como também entramos com um memorando na Presidência para que a Corregedoria da Casa faça isso.

Quero registrar aqui um belo artigo do jornalista Augusto Nunes sobre os tais “bandidos de estimação”, que autoridade pública nenhuma pode ter, e um arti-go de Fernando Calazans sobre a mudança na CBF, que parece mudança para continuar tudo como está.

Obrigado.


Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados e todos os que assistem a esta sessão ou nela trabalham, ór-gãos de imprensa veiculam desde a semana passada

diversas matérias acerca de relações mantidas entre congressistas e o “empresário da contravenção” Car-los Augusto Ramos – o bicheiro e doleiro Carlinhos Cachoeira.

Dentre as muitas informações trazidas, há um ví-deo em que Carlinhos Cachoeira oferece 100 mil reais ao Deputado Rubens Otoni, informando já ter doado outros 100 mil reais. O diálogo publicado no site do jornal O Globo é o seguinte:

“– Tomei a posição seguinte: te ajudei em 100 mil e vou de ajudar em mais 100 mil meu.

– Eu agradeço – responde Otoni, antes de se levantar e sair.

No segundo diálogo, também no sofá, Cachoeira diz, em tom de conspiração, que a doação não deve ser declarada à Justiça Eleitoral. Por algum motivo, ele não poderia aparecer como autor da ajuda. O trecho di-vulgado da conversa é curto.

– E os 100 mil não declara não – pede Cachoeira.

Otoni ouve a proposta ilegal e imediata-mente concorda.

– Não, claro que não – promete.”

Trata-se de recebimento de doação de campanha sem declaração à Justiça Eleitoral, o que, de acordo com a legislação eleitoral, configuraria abuso de poder econômico, com a cassação de diploma e inelegibili-dade por 8 anos, na forma dos arts. 1º, “d”, e 22, XIV, da Lei Complementar nº 64, de 1990.

Outro Parlamentar que mantinha relações próxi-mas com o bicheiro Carlos Cachoeira – tendo inclusive dele recebido presentes valiosos, cuja procedência o Fisco deve verificar –, o Senador Demóstenes Torres, asseverou, de público, que “todo mundo, de todos os partidos, fala com Carlinhos e com os demais empre-sários”.

Trata-se de generalização que deve ser repu-diada por esta Casa, no interesse de lhe preservar a honra e a decência. Não! Nem todos os Parlamentares e nem todos os partidos podem ser atirados na vala comum dos que mantêm relações com o contraven-tor. Nem todas as autoridades públicas têm “bandidos de estimação”, para usar a contundente expressão do jornalista Augusto Nunes.

De acordo com matéria publicada no site de O Globo, em 29 de fevereiro de 2012, “A PF e o MP suspeitam também do envolvimento de políticos com a organização”.

Cumpre, pois, sejam disponibilizadas à Câmara dos Deputados as provas que embasam as suspeitas da Polícia Federal e do Ministério Público, para fins


correcionais. Não podemos ficar indiferentes a estas gravíssimas suspeitas! O silêncio, neste momento, é cúmplice do desmando.

Faz-se necessária a imediata atuação da Corre-gedoria da Casa. A questão da época dos “malfeitos” é irrelevante.

O Conselho de Ética, em resposta à consulta re-alizada pela Presidência da Câmara dos Deputados referente à Questão de Ordem nº 111, de 2011, do Deputado Miro Teixeira, respondeu:

“(...) é possível a perda do mandato par-lamentar por conduta praticada antes do exer-cício do mandato, desde que o fato fosse ilícito à época em que foi praticado, que o mesmo seja capaz de atingir a honra e a imagem da Câmara dos Deputados e, por fim, que tal conduta seja desconhecida do Parlamento.”

Por isso, o PSOL não titubeou em assinar o re-querimento de constituição da CPI da Operação Monte Carlo/Cachoeira, de iniciativa do Deputado Protógenes Queiroz! O PSOL também requereu ontem que seja realizada, no âmbito da Corregedoria da Câmara dos Deputados, detida apuração das denúncias (Memoran-do 31/12 LID): tanto a relativa à doação recebida pelo Deputado Rubens Otoni quanto as demais, oriundas das informações que deverão ser disponibilizadas pela Polícia Federal, através de solicitação ao Ministério da Justiça, e Ministério Público. Tudo para que sejam adotadas todas as medidas cabíveis, no curto prazo que a gravidade do caso requer.

Transcrevo a seguir, Sr. Presidente, artigo do jor-nalista Augusto Nunes, digno de ficar registrado nos Anais desta Casa:

“O Senador esqueceu que defensores da lei não podem ter bandidos de estimação

Integrante do Ministério Público de Goiás desde 1983 e Secretário de Segurança entre 1999 e 2002, o promotor licenciado Demóste-nes Torres deveria saber que quem prende não pode conviver fraternalmente com candidatos à cadeia. Reeleito em 2010 por brasileiros en-tusiasmados com o combate movido por De-móstenes contra a corrupção institucionalizada e impune, o Senador do DEM deveria saber que a coerência proíbe a quem estigmatiza publicamente parcerias promíscuas o cultivo, na vida privada, de ligações igualmente peri-gosas. Deveria saber, mas não sabe. Ou finge que não, o que dá na mesma.

Se compreendesse que um defensor da lei não pode ser amigo de um caso de polícia, como ressalta o comentário de 1 minuto para

o site de Veja, o Senador não teria admitido no círculo restrito aos muito íntimos o delinquente de estimação Carlos Augusto Ramos, vulgo Carlinhos Cachoeira, condenado há dias a dez anos e meio de prisão. Segundo reportagem de Veja, escutas telefônicas autorizadas pela Justiça registraram 288 diálogos travados em 2010 entre o Parlamentar oposicionista e o oficial graduado da máfia dos caça-níqueis. Uma conversa por dia. Coisa de irmão.

‘Carlinhos é meu amigo’, reconheceu. ‘É uma figura conhecida em Goiás, simpática com todo mundo, é um empresário daqui’. A descrição pode ser estendida aos bicheiros cariocas – ou ‘empresários carnavalescos do Rio’, talvez prefira o Senador. ‘Carlinhos não era conhecido entre nós por explorar jogos de azar’, garantiu. ‘Para os amigos, dizia que não mexia com nada ilegal’. Todo meliante diz a mesma coisa aos amigos, aos parentes e à polícia. Mas só índios das tribos isoladas ig-noram que, desde o século passado, o risonho mafioso atropela o Código Penal com o desem-baraço de quem confia nas relações especiais estabelecidas com poderosos em geral e, em particular, políticos sempre disponíveis para pedidos de socorro emitidos por celular.

Na terça-feira, Demóstenes escalou a tribuna para tratar da história mal contada. Ti-nha uma única e escassa chance de salvação: reconhecer a gravidade do pecado e pedir des-culpas aos brasileiros decentes. Em vez disso, dirigiu-se ao Plenário para reafirmar a amiza-de constrangedora e proclamar a inocência. Depois de reiterar que não cometeu nenhum crime nem foi alvejado por acusações formais, foi homenageado por 44 apartes enfaticamente solidários. Representantes de todas as banca-das – de Pedro Simon e Jarbas Vasconcelos a Romero Jucá e Lobão Filho, de Aécio Neves e Aloysio Nunes Ferreira a Alfredo Nascimento e Eduardo Suplicy – louvaram as virtudes do colega injustiçado.

Marta Suplicy, por exemplo, presenteou-o com o título de ‘maior e mais brilhante opositor na Casa’ e uma frase em dilmês primitivo: ‘A atitude de ter vindo se colocar em plenário le-vou toda a Casa a ter uma postura uníssona, de Situação e Oposição, o que é muito raro’, disse a Vice-Presidente do Senado. ‘Deve ter sido agradável perceber o respeito que seus companheiros têm e a sua presunção de ino-cência, o gesto que todos lhe fizeram’. A nova-


ta Ana Amélia, do PP gaúcho, foi incentivada pelo balanço afirmativo de muitas cabeças ao enunciar a interrogação tremenda: ‘A quem interessa calar a voz mais dura, mais con-tundente, às vezes até ferina, às denúncias das mazelas da corrupção em nosso País? A quem interessa?’

Interessa à maioria dos presentes à ses-são, berraria um Senador sincero se tal rari-dade da fauna política ainda existisse. Quase todos os 44 apartes poderiam ser fundidos numa frase: ‘Bem-vindo ao clube, Demóstenes Torres’. O que pareceu um desagravo coletivo a um colega exposto ao temporal não passou de uma demonstração de força corporativista dos presididos por José Sarney. O aplauso unânime da Casa do Espanto não deixou De-móstenes melhor no retrato. Como sempre, só reforçou a sensação de que o aplaudido fez algo de errado.

É difícil acreditar que o Senador nunca viu o vídeo, em cartaz desde 2004, em que Car-linhos Cachoeira contracena com Waldomiro Diniz, um dos incontáveis parceiros bandalhos de José Dirceu. Tenha mentido ou não, Demós-tenes está obrigado a assistir à mais recente produção de Carlinhos Cachoeira, divulgada nesta sexta-feira. Agora, o mafioso sem cura trama pilantragens com o Deputado Federal Rubens Otoni, do PT goiano. ‘Todo mundo, de todos os partidos, fala com Carlinhos e com os demais empresários’, disse Demóstenes na terça-feira. É verdade, comprova o vídeo.

É improvável que o Senador se anime a comentar as cenas de safadeza explícita. Caso resolva provar que já não anda em má compa-nhia, e voltar à tribuna para condenar a dupla de gatunos, ouvirá em sucessivos apartes o mesmo lembrete formulado no diapasão dos indignados: não se abandona um velho amigo em apuros. A Casa do Espanto festejou o dis-curso de Demóstenes para inibir os próximos. Pela primeira vez, o Senador deverá calar-se diante de um escândalo. E o primeiro silêncio é a anunciação da mudez definitiva.”

Agradeço a atenção.Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, a propó-

sito da sucessão de continuidade na Confederação Brasileira de Futebol – CBF, com a provável troca de “seis por meia dúzia” na entidade máxima do futebol profissional brasileiro, registro nos Anais da Casa a coluna de Fernando Calazans, publicada no Caderno de Esportes de O Globo deste 13 de março de 2012:

“E agora vai?Fernando CalazansAí está a prova de que a situação de

Ricardo Teixeira era mesmo incontornável, a partir da sequência de denúncias contra ele, aqui e lá fora, na CBF e na FIFA. Situação que se agravou pela sua perda de poder e pres-tígio na entidade internacional e também na esfera do Governo brasileiro. Por isso, Teixeira renunciou não apenas à presidência da CBF, mas também à presidência do COL.

No caso da CBF, uma renúncia depois de 23 anos na presidência. Quem sabe, como pontapé inicial, passaremos a pensar de fato na mudança da legislação que permite a per-manência de qualquer cidadão à frente de uma entidade esportiva de forma infinita, com uma reeleição atrás da outra?

Mas será que a saída de Teixeira abre uma perspectiva de mudança ao menos na es-trutura do futebol brasileiro? A julgar pela turma que permanece em seu lugar, a esperança é pequena, ou mesmo inexistente. Até preten-sos oposicionistas de última hora, enquanto Teixeira balançava no cargo há duas ou três semanas, resolveram dar as mãos à situação assim que o chefe anunciou que continuaria no cargo. Entre esses ‘oposicionistas’, estava exatamente o Presidente da Federação do Rio, Rubens Lopes, que logo depois saudou a permanência do presidente.

Mas há outra forma de encarar a questão que não pode ser desprezada, até por seu cará-ter otimista. Respaldado por um grande feito do futebol brasileiro aqui e ali, como as conquistas das Copas do Mundo de 1994 e de 2002 e, por fim, a conquista também da Copa do Mundo de 2014, ao menos como sede, Teixeira foi mestre em se manter no poder, mesmo com as tais denúncias de corrupção aqui e lá fora. Ninguém entre a nossa cartolagem se atreveu a lhe fazer uma oposição, digamos, mais séria. A gota de otimismo, agora, reside exatamente na dúvida de que seus atuais sucessores te-nham esse poder político. Há indícios de que não, e os que pensam assim já imaginam o surgimento de manobras de oposição.

No meu caso particular, gostaria que essa oposição começasse pela união (algo também difícil) dos grandes clubes brasileiros, que, apesar de toda a sua força, procedem como cordeirinhos, curvando a espinha e a cabeça. Se querem mesmo ter voz ativa no


futebol brasileiro e nas competições de que participam, eis o momento histórico propício para começarem a trabalhar.

Também porque, se o futebol brasileiro continuar sob domínio exclusivo das federações – aí, sim, é que não haverá mudança alguma. Então, o alvo primordial dos cartolas estadu-ais continuará sendo o poder na CBF, e não a situação dos clubes e do futebol brasileiro. O futebol brasileiro depende dos clubes e dos jogadores que estes formam, mas isso não é a preocupação dos cartolas que ficam – como não foi a preocupação do cartola que saiu.

Agora teremos também as cabíveis espe-culações sobre como ficará a Copa do Mundo, dentro e fora do campo. Fora do campo, na sua organização, que ganha novas complica-ções, como se não bastassem as que já tem. Dentro, no comando da seleção brasileira. Permanecerão escudeiros de Ricardo Teixei-ra, como Andrés Sanchez, agora com o São Paulo já tão ‘irmanado’, de braços dados com o novo presidente da CBF? Quanto a Mano Menezes, pelo menos, acredito que a Olimpí-ada de Londres será o marco definitivo de sua permanência ou não.”

Agradeço a atenção.O SR. COSTA FERREIRA (PSC-MA. Sem revisão

do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, a voz do infanticídio volta a ameaçar o nascituro no Brasil. A douta comissão de juristas convocada para elaborar o anteprojeto que visa atualizar o Código Pe-nal aprovou, no dia 9 do corrente mês, alteração no artigo que trata da prática do aborto, permitindo que ele aconteça em cinco situações, contra as duas exis-tentes, que já conhecemos.

Entre os casos novos para os quais o relatório pretende estender a legalidade estão a gestação por inseminação artificial com a qual a mulher discorde em qualquer tempo e a gestação em que o feto for porta-dor de doenças graves.

Portanto, nobres colegas, o relatório aprovado pela referida comissão revela a forma de um projeto de lei que não queremos ver aprovado.

Assim, juntamente com a bancada cristã e os demais defensores da vida, voltaremos a rechaçar o aborto.


Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, a voz do infanticídio volta a ameaçar o nascituro no Brasil. A douta comissão de juristas, convocada para elaborar

o anteprojeto que visa atualizar o Código Penal, apro-vou, no último dia 9, alteração no artigo que trata da prática do aborto, permitindo que ele ocorra em cinco diferentes situações, contra as duas existentes.

O atual Código Penal admite o aborto apenas nos casos resultantes de estupro e quando configura o único meio de salvar a vida da mãe.

Os casos novos para os quais o relatório pretende estender a legalidade são: gestação por inseminação artificial com a qual a mulher discorde em qualquer tempo; gestação em que o feto for portador de doen-ças graves; nos casos em que houver risco à saúde da gestante e por vontade da gestante.

Em resumo, os juristas pretendem legalizar o aborto por força exclusiva da vontade da mãe, ou me-lhor, da gestante.

A não ser que a inseminação artificial tenha sido um “estupro” laboratorial, não se justifica a morte do feto. Inseminação artificial demanda tempo e planeja-mento. Ninguém pode dispor da vida como se fosse mero caso opinativo. Tantos são os fetos tratados no ventre da mãe utilizando tecnologias modernas, que devemos ver com cuidado essa proposta. Se aprovada, pode forçar a troca de práticas terapêuticas pela abor-tiva. A gravidez que traz riscos à gestante, na maioria das vezes, é aquela em que falta assistência médica. Basta lembrar os relatos comuns de mulheres dando à luz na porta de hospitais e as multidões que não têm nenhum acompanhamento pré-natal. Parece mais um item para aliviar dos entes públicos a responsabilidade de dar acompanhamento qualificando às gestantes. Um voto ao descaso. Para estabelecer definitivamente a prática generalizada do aborto, o único limitador será a vontade da mulher e o tempo.

A proposição estabelece o prazo máximo de 12 semanas, ou três meses, pois acima desse tempo a mulher sério risco se abortar. Somente isso, Sr. Pre-sidente, para que o infanticídio seja perpetrado em qualquer hospital, público ou privado, sob as expen-sas do Erário.

O argumento que foi fartamente repassado à mídia para sustentar tal absurdo evoca a figura de uma viciada em crack e o suposto comprometimento da saúde física e mental do feto. Cena dramática que parece restringir o direito apenas a mulheres nessa subcondição, quando, na verdade, a proposta atende aos interesses de todas as que assim o desejarem.

Subordinar a vida ao mero interesse de uma pes-soa motivada por egoísmo e por conveniências é um absurdo. É um desprezo à vida na sua fase mais deli-cada, quando todas as forças sociais precisam ser in-vestidas na proteção da mãe e da criança em gestação.


As gestantes gozam hoje de prioridades em filas e atendimentos diversos. As mulheres vêm conquistando espaço igualitário em praticamente todas as áreas so-ciais. O Governo Federal investe em estratégico plano para reduzir a mortalidade infantil, cujos números têm relação direta com críticas e elogios internacionais.

Num aspecto mais abrangente, crescem os esforços para proteger a biodiversidade, ou seja, todas as formas de vida. A propósito, campanhas que demandam muito esforço e dinheiro estão ocorrendo em praticamente to-dos os ecossistemas do mundo para proteger plantas e animais, a exemplo do grilo da Nova Zelândia.

E, justamente neste momento de celebração por conta de avanços sociais e ecológicos, tentam emplacar a desvalorização da vida de indefesos nascituros. Impedir o nascimento não trará nenhum ganho social ou pessoal. Ao contrário, estudos demonstram conflitos morais e doenças psicológicas como consequência de abordos evitáveis.

A mulher é dona do seu corpo, mas o corpo que ela gera não lhe pertence. O ser humano chamado de feto na fase intrauterina tem valor intrínseco e assim deve ser entendido. Estar encoberto por alguns cen-tímetros de tecidos biológicos não retira esse valor, determinando o seu destino. Curiosamente, depois que transpõe esses centímetros, ou seja, depois que se torna visível, hipocritamente queremos dar a esse bebê todo o direito, punindo quem não o trata de acordo com as normas a ele conferidas por lei, inclusive a mãe.

Soberanamente, a Bíblia retrata a vida como um bem que deve ser preservado com dignidade. Em Êxodo, 20:13, está determinado: “não matarás”. O ser humano foi feito à imagem e semelhança de Deus.

Êxodo 21:22-23 é mais específico: “Se alguns ho-mens pelejarem, e ferirem uma mulher grávida, e forem causa de que aborte, porém se não houver morte, cer-tamente aquele que feriu será multado conforme o que lhe impuser o marido da mulher e pagará diante dos ju-ízes. Mas, se houver morte, então, darás vida por vida”.

O salmista canta a grandeza da vida desde a sua concepção e descreve como Deus participa do proces-so, chamado por Davi de espantoso (Salmo 139:13-16):

“Pois tu formaste o meu interior, tu me teceste no seio de minha mãe. Graças te dou, visto que por modo assombrosamente mara-vilhoso me formaste; as tuas obras são admi-ráveis, e a minha alma o sabe muito bem; os meus ossos não te foram encobertos, quando no oculto fui formado e entretecido como nas profundezas da terra). Os teus olhos me vi-ram a substância ainda informe, e no teu livro foram escritos todos os meus dias, cada um deles escrito e determinado, quando nem um deles havia ainda.”

Diversos outros textos poderiam ser evocados do Livro Sagrado, além de todo o histórico sobre o valor da vida desde a sua concepção.

Portanto, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o relatório aprovado pela comissão revisora do Código Penal deverá ser apreciado por esta Casa na forma de projeto de lei. E, juntamente com a bancada cristã e os demais defensores da vida, voltarei a rechaçar o aborto. Essas modificações para pior não podem ser aprovadas por este Parlamento. Este parlamento que sabiamente rejeitou a pena de morte mesmo para os piores facínoras não pode legalizar a morte de inde-fesos nascituros.

Relembro, por fim, que nós estamos aqui, tanto a comissão de juristas como os nobres pares deste Parlamento, porque nossas mães não nos abortaram.

Muito obrigado.O SR. ÁTILA LINS (PSD-AM. Sem revisão do

orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, ve-nho à tribuna parabenizar o Senador Eduardo Braga, indicado pela Presidente Dilma para a Liderança do Governo no Senado Federal.

O Senador Eduardo Braga foi Governador do meu Estado, o Amazonas, Prefeito de Manaus, Deputado Federal e Deputado Estadual. Portanto, é uma figura que, com certeza, prestará relevantes serviços ao País e ajudará muito o Governo da Presidente Dilma a so-lucionar embates no Senado Federal.

É claro que não posso deixar de reconhecer que o Senador Romero Jucá, também da minha região, a Amazônia – S.Exa. é do Estado de Roraima –, fez um grande trabalho na condição de Líder do Governo no Senado.

Aproveito, por fim, esta oportunidade para para-benizar a eterna Senadora Eunice Michiles, que hoje recebeu o Prêmio Mulher-Cidadã Bertha Lutz, uma justa homenagem.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. ZECA DIRCEU (PT-PR. Sem revisão do

orador.) – Sr. Presidente, Srs. Deputados e Sras. De-putadas, quero apenas destacar a importância da ini-ciativa do Ministério da Saúde de criar um índice para avaliação do desempenho de indicadores, de metas e da realidade da saúde nos Municípios brasileiros, assim como já tinha feito o Ministério da Educação há muitos anos.

Tenho certeza de que essa iniciativa do Ministério da Saúde não só vai permitir à sociedade brasileira, aos órgãos de controle e à imprensa ter uma noção mais clara do que está acontecendo e de quais são os reais indicadores de cada Município, como também vai estimular os bons gestores públicos a ter seus tra-balhos reconhecidos e, por que não, até a direcionar


investimentos e políticas públicas federais e também estaduais tanto àqueles Municípios onde há maior ca-rência e dificuldades quanto àqueles que se destacam no cumprindo do seu papel.

Meus parabéns ao Ministro da Saúde e ao Go-verno da Presidenta Dilma por essa iniciativa.

O SR. EDINHO ARAÚJO (PMDB-SP. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, volto à tribuna nesta tarde para me referir à votação, que se aproxima – momento decisivos –, do Código Florestal brasileiro. O Senado apreciou depois da Câ-mara a matéria, que volta a esta Casa para deliberar-mos. E, finalmente, a sanção presidencial.

Tenho preocupação constante com o pequeno e com o médio proprietário e com a produção agrícola no nosso País, que gera emprego; com a fixação do homem no campo, porque temos que combater o êxo-do rural; com o turismo de água doce, com os ranchos que estão às margens das represas, com a construção de hidroelétricas.

Nós precisamos de estabilidade jurídica.


Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, vivemos momentos decisivos para a votação do novo texto do Código Florestal brasileiro, um dos temas mais polê-micos já debatidos nesta Casa.

Reafirmo neste momento minha preocupação com o não comprometimento da produção de alimentos nas pequenas propriedades rurais e com a regularização do turismo de água doce no entorno de lagos artificiais formados para a geração de energia ou abastecimento.

Esses dois temas eu venho defendendo nesta Casa desde meu primeiro dia de mandato.

Temos hoje em todo o Brasil milhares e milhares de ranchos particulares e equipamentos públicos de turismo e lazer no entorno de lagos, instalados numa época em que não havia exigência de estudo de im-pacto ambiental.

Para as Prefeituras e os particulares que exploram essas áreas turísticas, não há, até o momento, uma redação que traga segurança jurídica para a manuten-ção das suas atividades. E o turismo de água doce, pelo menos no interior paulista, é o principal pilar da economia de Municípios que tiveram imensas áreas férteis alagadas para a geração de energia.

Há muitas dúvidas também sobre a influência da delimitação de APPs (Áreas de Preservação Per-manente) na área produtiva da pequena propriedade agrícola. A meu ver, essas são pendências que pre-cisamos solucionar, sob pena de agravarmos os pro-blemas atuais, ao invés de resolvê-los.

O SR. CELSO MALDANER (PMDB-SC. Sem re-visão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputa-dos, ao tempo em que cumprimento o Deputado Pepe Vargas, que assume o Ministério do Desenvolvimento Agrário, manifesto a minha certeza de que tanto S.Exa. quanto o Ministro Mendes Ribeiro, da Agricultura – os dois Ministros que trabalham com agricultura, ambos do Rio Grande do Sul –, vão trabalhar unidos e foca-dos não só em novos assentamentos, mas também em ações para os assentamentos que já existem. Nossa intenção é evitar o êxodo rural.

E há também a questão do clima no Sul do Brasil – temos que estruturar as pequenas propriedades – e a necessidade de regulamentação do mercado, o que será feito com a implantação do SUASA, e de aprova-ção do Código Florestal brasileiro.

Com certeza os dois Ministros trabalharão unidos. Ganhará com isso a agricultura brasileira, o agronegó-cio e a agricultura familiar.

Parabéns ao novo Ministro.Obrigado.

O Sr. Manato, 2º Suplente de Secretário, deixa a cadeira da Presidência, que é ocupa-da pelo Sr. Manoel Júnior, § 2° do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Manoel Junior) – Com a palavra o nobre Deputado Manato. S.Exa. dispõe de 1 minuto.

O SR. MANATO (PDT-ES. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, na quinta-feira eu estava tão assober-bado que não pude fazer o pronunciamento sobre o Dia Internacional das Mulheres. Faço-o agora e peço sua divulgação em todos os órgãos de imprensa desta Casa. Faço um registro em homenagem às mulheres. E parabenizo a Presidenta Dilma por ter anunciado que em caso de imóveis adquiridos pelo programa Minha Casa, Minha Vida, ocorrendo separação do casal, o imóvel ficará para a mulher. Parabéns!

Quero também parabenizar o Município de Var-gem Alta, o Prefeito Elieser, o Vereador Luciano, Pre-sidente da Câmara Municipal, e os moradores do Mu-nicípio, porque está na praça principal da cidade um caminhão compactador de lixo adquirido com recursos de emenda parlamentar que eu apresentei. O caminhão já está lá para servir a toda a comunidade.

Portanto, agradeço à Presidenta Dilma pela libe-ração dessa emenda. Parabéns a Vargem Alta.


Sr. Presidente, Sras. Deputadas, Srs. Deputados, é com muito orgulho que parabenizo as mulheres de todo o Brasil por ocasião deste Dia Internacional da Mulher.


Essa, Sr. Presidente, é uma das data mais importan-tes do calendário de comemorações. Trata-se de uma data que não podemos deixar de lembrar porque ainda temos um longo caminho a percorrer para alcançar a plena igualdade, justiça e reconhecimento da mulher.

Não podemos deixar de lembrar a Presidente Dilma Rousseff, uma mulher que ocupa com todo o louvor, pela primeira vez, o posto mais alto da Nação: a Presidência da República. Também nos lembramos da Deputada Rose de Freitas, que ocupa a Primeira Vice-Presidência da Câmara dos Deputados, cargo também pela primeira vez e tardiamente ocupado por uma mulher, e com muita competência e brilhantismo, diga-se. Parabéns à Ministra Cármen Lúcia, do Tribunal Superior Eleitoral, também pela primeira vez presidido por uma mulher.

Enfim, parabéns a todas as mulheres deste País, que têm ocupado cada vez mais espaços que antes lhes eram negados por preconceito, atraso e violência. É com muita satisfação que constatamos que temos evoluído como pessoas e como sociedade quanto ao reconhecimento do papel da mulher em escala cada vez mais ampla.

Uma das maiores conquistas da sociedade cris-tã ocidental foi o reconhecimento do pleno papel e participação de igual para igual da mulher em todo e qualquer setor da sociedade. Infelizmente, não tem sido assim em muitos outros países que não adotam os valores e princípios da religião cristã.

Podemos realmente dizer que evoluímos nesse aspecto. A mulher hoje na sociedade ocidental tem um papel pleno, é verdadeira protagonista e não mera co-adjuvante da história em todos os setores da sociedade.

Quero lembrar, Sr. Presidente, que, de acordo com a Organização das Nações Unidas, as mulheres são titulares do: direito à vida; direito à liberdade e à segurança pessoal; direito à igualdade e a estar livre de todas as formas de discriminação; direito à liberdade de pensamento; direito à informação e à educação; direito à privacidade; direito à saúde e à proteção desta; direito a construir relacionamento conjugal e a planejar sua família; direito a decidir ter ou não ter filhos e quando tê-los; direito aos benefícios do progresso científico; direito à liberdade de reunião e participação política; direito a não ser submetida a torturas e a maus-tratos.

No Brasil, nossa caminhada na direção de ga-rantir às mulheres a plenitude de todos esses direitos ainda não está encerrada.

Hoje, Sr. Presidente, as mulheres já são maioria nas escolas, nas faculdades, nos diversos cursos e carreiras, não só nas áreas em que elas sempre do-minaram, como pedagogia, nutrição, letras e outras licenciaturas.

O último Censo do Ensino Superior do Ministério da Educação mostrou que as mulheres são maioria na modalidade de educação a distância. De acordo com o documento, elas representam cerca de 55% dos alunos na modalidade presencial e mais de 69% na educação a distância. Entre os concluintes dos cursos, as mulheres também são maioria: 58,8% em cursos presenciais e 76,2% a distância. Essa é uma conquis-ta digna de louvor. Que continuem assim para que se corrijam muitos anos de injustiça e de segregação por que elas passaram.

Outros dados relativos aos últimos 10 anos mos-tram que em 2001 as mulheres representavam 56,3% dos estudantes matriculados. Elas chegaram a 2010 com 57% das vagas – as matrículas do ano passado somaram 6.379.299 estudantes, distribuídos em 29.507 cursos presenciais e a distância, em 2.377 instituições de ensino. O mapa comparativo dos alunos que con-cluíram a graduação nos 10 anos analisados também mostra desempenho superior das mulheres. Em 2001, 62,4% dos estudantes que terminaram a faculdade eram do sexo feminino; em 2010, 60,9%.

No entanto, Sr. Presidente, estatísticas do IBGE de 2011 apontam que as mulheres ainda recebem em média salários 28% inferiores aos dos homens para exercer as mesmas funções, o que é triste e vergonho-so. Dados do IPEA de 2009 mostram índice de desem-prego de 5,3% para homens brancos, enquanto entre mulheres negras o número está em 12,5%.

Quero ressaltar, Sr. Presidente, que no Brasil o voto feminino foi conquistado no dia 24 de fevereiro de 1932, representando um marco na luta das mulheres por igualdade. Ou seja, estamos fazendo 80 anos da conquista do voto feminino. Todos reconhecemos que a introdução do voto feminino no Brasil foi uma con-quista fundamental na luta pela igualdade de direitos entre homens e mulheres, mas é preciso dizer, Sr. Pre-sidente, que ainda há muitos desafios a vencer, como a discriminação e a violência por gênero, e aumentar a participação feminina na política.

Desde as eleições de 2000, o número de mulhe-res aptas a votar é maior que o de homens, e em 2010 já superava o voto masculino em 5 milhões, diferença que tende a aumentar nas próximas eleições. No en-tanto, ainda há resistências entre os partidos políticos para selecionar e lançar mulheres como candidatas. Ou seja, Sr. Presidente, apesar de terem conquistado o direito de voto 80 anos atrás e hoje serem maioria entre os eleitores, as mulheres ainda estão longe de serem bem representadas no Poder Legislativo.

Portanto, Sr. Presidente, neste dia 8 de março 2012, deixo meu abraço a todas as mulheres do Brasil: à mulher negra, à mulher indígena, à mulher quilom-


bola, à dona de casa que cuida com amor, carinho e dedicação da família e muitas vezes não tem o devido reconhecimento. Parabéns às mulheres de todas as classes, categorias, etnias. Parabéns, na figura das taquígrafas, a todas as funcionárias e servidoras desta Casa que com tanta competência trabalham em favor de nossa atuação parlamentar.

Parabéns a todas as mulheres brasileiras pelo Dia Internacional da Mulher!

Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Manoel Junior) – Com as

desculpas da Presidência, está com a palavra o Depu-tado Silas Câmara para fazer o seu pronunciamento. S.Exa. dispõe de 1 minuto.

O SR. SILAS CÂMARA (PSD-AM. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, eu gostaria de fazer um registro importante. Neste final de semana, a Presi-denta Dilma Rousseff fez remanejamento na Liderança do Governo no Congresso Nacional, a qual coube ao Senador Eduardo Braga, ex-Vereador, ex-Deputado Estadual, ex-Deputado Federal, ex-Vice-Prefeito, ex--Prefeito, ex-Governador do Estado do Amazonas, portanto, um político experiente, com uma ficha bas-tante extensa de serviços prestados ao nosso Estado, Amazonas, à Região Norte e ao Brasil. Parabenizamos o Senador Eduardo Braga e lhe desejamos sucesso nessa nova empreitada.

Quero também, Sr. Presidente, fazer um registro importante da situação em que se encontra o nosso Estado em relação às comunicações. É lamentável que as empresas de telefonia celular no interior do Estado do Amazonas estejam prestando um serviço cada vez pior à população.

Por isso, faço aqui um apelo à ANATEL e ao Mi-nistério das Comunicações para que tomem providên-cias para melhorar esse quadro.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Manoel Junior) – Muito

obrigado, Deputado Silas Câmara.O SR. PRESIDENTE (Manoel Junior) – Eu gos-

taria de anunciar aos meus pares que se encontram neste recinto os empresários da área de entretenimento dos Estados Unidos Carl Giudice e Humberto Trueba, que aqui no Brasil pretendem investir na mesma área.

Passo a Presidência ao Deputado Manato.

O Sr. Manoel Junior, § 2º do art. 18 do Regimento Interno, deixa a cadeira da Pre-sidência, que é ocupada pelo Sr. Manato, 2º Suplente de Secretário.

O SR. PRESIDENTE (Manato) – Tem a palavra o nobre Deputado Luis Carlos Heinze por 1 minuto.

O SR. LUIS CARLOS HEINZE (PP-RS. Sem re-visão do orador.) – Sr. Presidente, colegas Parlamen-Parlamen-tares, quero insistir mais uma vez num assunto sobre o qual conversamos hoje com o Deputado Mendes Ribeiro Filho, Ministro da Agricultura. A comercializa-ção de arroz no nosso Estado começou há 40 dias e ainda não foram anunciados os mecanismos de co-mercialização. Uma portaria está para ser assinada pelos Ministérios da Fazenda e do Planejamento, mas ainda está pendente.

No ano passado, esses recursos foram anuncia-dos no início de fevereiro. Nós já estamos na metade do mês de março e até agora nada! Pela demora, isso ainda levará mais 15 ou 20 dias.

Portanto, peço ao Ministro Guido Mantega que agilize esse processo na Secretaria de Assuntos Eco-nômicos. Os agricultores do Rio Grande do Sul, San-ta Catarina, Paraná e Mato Grosso do Sul precisam desse mecanismo, e falta uma portaria ministerial. As coisas estão atrasadas.

Esse é o recado que eu queria deixar com rela-ção a essa portaria.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. DÉCIO LIMA (PT-SC. Sem revisão do ora-

dor) – Sr. Presidente, quero registrar o transcurso dos 161 anos da Manchester Catarinense, a nossa Join-ville, que ocorreu no último dia 9 de março.

Parabenizo o meu companheiro, amigo e brilhante Prefeito Carlito Merss e trago aqui um relato sobre os resultados extremamente positivos e exitosos do gover-no popular em Joinville, a maior cidade em termos de população e de economia do Estado de Santa Catarina.



Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o maior Município catarinense, Joinville, comemorou 161 anos na última sexta-feira, dia 9 de março. Quero parabenizar e abraçar o povo joinvilense através do companheiro Carlito Merss, que está no comando desse importante Município. Joinville, com seus mais de um século e meio de uma rica história, que carrega em sua trajetória o orgulho do passado e a crença no futuro, hoje é des-taque nacional. Quero aqui prestar minha homenagem falando a respeito desse querido Município catarinense.

Os primeiros habitantes da região de Joinvil-le datam de 4.800 a.C. Os indícios de sua presença encontram-se em mais de 40 sambaquis e sítios ar-queológicos do Município. Índios tupis-guaranis ainda habitavam as cercanias das terras joinvilenses quan-do aqui chegaram os primeiros imigrantes. No século XVIII, estabeleceram-se na região famílias de origem


portuguesa, com seus escravos negros, vindos prova-velmente da Capitania de São Vicente, hoje Estado de São Paulo, e da vizinha cidade de São Francisco do Sul.

Município mais populoso de Santa Catarina e terceiro da região Sul, Joinville, está localizada no nor-deste de Santa Catarina e possui população, segun-do o IBGE – 2010 –, de mais de 515 mil habitantes. A região metropolitana de Joinville, constituída pelos Municípios adjacentes que formam entre si a Região Metropolitana do Norte/Nordeste Catarinense, conta com cerca de 1 milhão e 100 mil habitantes.

A cidade possui um dos mais altos índices de desenvolvimento humano entre os Municípios brasi-leiros – 0.857 –, ocupando a 13ª posição nacional. Joinville também é destaque em razão de seu desen-volvido parque industrial e hoje ostenta os títulos de Manchester Catarinense, Cidade das Flores, Cidade dos Príncipes, Cidade das Bicicletas e Cidade da Dan-ça. É mundialmente conhecida por sediar o Festival de Dança de Joinville, considerado o maior evento do gê-nero no mundo em número de participantes, segundo o Guinness Boock. É detentora da única filial do Teatro Bolshoi fora da Rússia.

Quando se fala em economia, Joinville se destaca por produzir 18,9% do PIB global do Estado de Santa Catarina e é o 3º maior polo industrial da Região Sul do Brasil. Entre os destaques estão as áreas do se-tor metal-mecânico, químico, de plásticos, têxtil e de desenvolvimento de software, tornando-a um grande polo dessa tecnologia.

Em razão do desenvolvimento industrial, muitos dos mais importantes grupos econômicos do País de diversos setores se instalaram em Joinville, tais como a Cipla, Buschle & Lepper, Amanco – antiga Akros –, Busscar, Docol, Döhler, Embraco, Lepper, Tigre, Tupy, Britânia, KaVo Dental, General Motors, Wetzel, Labo-ratório Catarinense, entre outras.

Joinville também é o segundo maior polo meta-lúrgico do Brasil, ficando atrás apenas do Estado de Minas Gerais como um todo. Outra marca que merece destaque é que a cidade é o maior polo industrial de ferramentaria do País.

O Município também se orgulha de ter a melhor educação pública de Santa Catarina, reconhecida pelo MEC, e a melhor educação, em termos gerais, no Esta-do. Em 2010 e 2011, os primeiros colocados gerais no vestibular da Universidade Federal de Santa Catarina foram da Cidade dos Príncipes e, por 4 anos consecu-tivos, teve o melhor desempenho escolar no ENEM do Estado. No ensino superior, predominam os cursos de Engenharia, sobretudo na UDESC e UFSC, devido às empresas de bens de consumo existentes na cidade.

Na saúde, o diferencial fica por conta do Institu-to Pró-Rim, referência no País no que diz respeito a transplantes. Maior entidade filantrópica do Brasil na área de nefrologia, segundo a Revista Você S/A, a Fundação Pró-Rim recebe 99% de pacientes do SUS – Sistema Único de Saúde. Isso reforça o compromis-so da Instituição com a defesa da vida, sem a depen-dência da condição social. Realiza, por ano, mais de 56 mil atendimentos ambulatoriais e 130 mil hemodi-álises. Atingiu, em fevereiro de 2012, a marca de mil transplantes renais.

Sr. Presidente, hoje tive a grata satisfação de tra-zer aos meus nobres colegas um pouco da edificante história deste grande Município catarinense: Joinville, que completou 161 anos no último dia 9 de março. Parabéns a todo o povo joinvilense e aos que ajuda-ram a construir essa importante cidade do Estado de Santa Catarina!

Era o que tinha a dizer.Muito obrigado!O SR. MANOEL JUNIOR (PMDB-PB. Sem revi-

são do orador.) – Sr. Presidente, na última quinta-feira, foi realizado em João Pessoa um café da manhã que marcou o início do fórum que reúne todos os servido-res públicos do Estado da Paraíba. Estavam presentes na Caixa Beneficente da Polícia Militar representantes e militantes da Polícia Civil, da Polícia Militar, do Fisco paraibano, da Universidade Estadual da Paraíba, da área de saúde.

Com esse evento, a classe dos servidores oprimi-dos da Paraíba buscou esclarecer aos Parlamentares a situação difícil que cada categoria do serviço público vem enfrentando desde o início do atual Governo Es-tadual, em 1º de janeiro de 2011, quando se instalou a atual administração.

A principal reclamação e objeto de indignação dos servidores estaduais paraibanos é a falta de diálogo por parte do Governo. Também cobraram respeito às leis e às categorias, pelo que estas representam para o desenvolvimento da Paraíba.

Sras. e Srs. Deputados, lamentamos profunda-mente que a Paraíba tenha um Governo que é cen-tralizador e ditatorial, que não dialoga nem respeita as decisões judiciais, que pisa e despreza os seus servidores.

É preciso que os Parlamentares e a população paraibana se mobilizem para mostrar a este Governa-dor que o Estado existe para servir à sua população e não a um diminuto grupo. É preciso acabar com essas atitudes arbitrárias com o funcionalismo. Este Governo que se diz socialista deve ter esquecido de que vivemos num País democrático e que o diálogo é a supremacia de um povo. Não é possível que o Governador Ricardo


Coutinho tenha rasgado todos os seus compromissos de campanha.

Lembro muito bem que durante o processo elei-toral passado o Governo fazia promessas à população da Paraíba e principalmente aos servidores públicos.

Lembro que, em 2004, quando apoiávamos Ricar-do Coutinho, imaginávamos que estávamos apoiando alguém que trazia não só nas ações, mas na mente, a bandeira da defesa da democracia e do serviço público, e o que estamos vendo é a marca de sua administra-ção, tanto à época em que esteve à frente da Prefeitura e, agora, no Governo Estado, que tem protagonizado os atos mais impiedosos contra os trabalhadores pa-raibanos, que veem seus direitos sendo cerceados a cada dia pelo Sr. Governador.

Enquanto isso a Paraíba, infelizmente, aparece na mídia nacional com notícias vexatórias que humi-lham mais ainda o povo paraibano.

Segundo dados da Organização Mundial da Saú-de e do Mapa da Violência 2012, João Pessoa amarga o segundo lugar no ranking das Capitais mais violentas do País, com uma taxa de homicídios de 80,3 para cada 100 mil habitantes. Já o Estado da Paraíba aparece como o sexto mais violento, com uma taxa de 38,6. Na mesma situação está a Região Metropolitana da Capi-tal paraibana, que figura como a terceira pior do Brasil, com 72,9 homicídios para cada 100 mil habitantes.

Ainda de acordo com o levantamento do OMS, a Paraíba registra, em média, cinco homicídios por dia. O cálculo tem como base o balanço parcial de assassi-natos registrados no ano passado, o qual foi divulgado na semana passada, pelo jornal Correio da Paraíba. Em 2011, foram pelo menos 1.680 mortes, números que podem aumentar, tendo em vista que os dados ainda não estão fechados. Em 10 anos, a ocorrência de óbitos por esse motivo cresceu 247%, já que, em 2001, foram registrados 484, segundo dados da Secre-taria de Desenvolvimento Social do Estado. A maioria das vítimas é negra, pobre e tem entre 15 e 24 anos.

Lamentavelmente, o atual gestor paraibano não tem valorizado os profissionais da área de segurança pública como também não tem equipado as polícias, como se faz necessário, para garantir a segurança da população. A consequência disso é a explosão da violência na Paraíba. O que vemos, infelizmente, é a opressão aos servidores da segurança pública parai-bana, tantos os policiais militares ativos e da reserva, como os policiais civis, os servidores do Fisco parai-bano, que viram todos os seus direitos e conquistas sendo rasgados e efetivamente amputados pelo Go-vernador, além dos servidores estaduais da educação, da saúde e tantos outros operários e trabalhadores do poder público estadual.

Sr. Presidente, também estavam lá os servidores da Universidade Federal da Paraíba, da Universidade Estadual da Paraíba e representantes de tantas outras categorias que tiveram seus direitos legais amputa-dos por este Governo instalado na Paraíba em 1º de janeiro de 2011.

Sr. Presidente, Deputado Romero Rodrigues, Deputado Raimundo Gomes de Matos, do Ceará, o clamor democrático do povo paraibano mostra que precisamos, no mínimo, de diálogo e atenção por par-te do Sr. Governador Ricardo Coutinho, que rasgou toda a sua história de Vereador, de Deputado Estadual defensor do servidor público e que hoje está mais na condição de algoz do que de Chefe do Governo Es-tadual da Paraíba.

Muito obrigado.


Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, na última quinta-feira, dia 9, foi realizado em João Pessoa um café da manhã para marcar a agenda de atividades de lutas do Fórum dos Servidores do Estado da Para-íba – Policiais Militares, Policiais Civis, Servidores do Fisco, da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) e outras categorias. Deputados Estaduais, sete Deputa-dos Federais, um Senador e vinte e cinco entidades, totalizando mais de duzentas pessoas, participaram do evento, que aconteceu na Caixa Beneficente da Polícia Militar, em João Pessoa.

Com esse evento, a classe dos servidores oprimi-dos da Paraíba buscou esclarecer aos Parlamentares a situação difícil que cada categoria do serviço público vem enfrentando desde o início do atual Governo Es-tadual. A principal reclamação e objeto de indignação dos servidores estaduais paraibanos é a falta de diálogo por parte do Governo. Também cobraram respeito às leis e às categorias pelo que estas representam para o desenvolvimento da Paraíba.

Sras. e Srs. Deputados, lamentamos profunda-mente que a Paraíba tenha um Governo que é cen-tralizador e ditatorial, que não dialoga nem respeita as decisões judiciais e que pisa e despreza os seus servidores. É preciso que os Parlamentares e a po-pulação da Paraíba se mobilizem para mostrar a este Governador ditador que o Estado existe para servir a sua população e não a um diminuto grupo. É preciso acabar com essas atitudes arbitrárias com o funcio-nalismo. Este Governo que se diz socialista deve ter esquecido que vivemos num País democrático e que o dialogo é a supremacia de um povo. Não é possível que o Governador Ricardo Coutinho tenha rasgado todos os seus compromissos de campanha.


Lembro-me de que, em 2004, quando apoia-mos Ricardo Coutinho, imaginávamos que estávamos apoiando alguém que trazia não só nas ações, mas na mente, a bandeira da defesa da democracia e do serviço público, mas o que estamos vendo é a marca de sua administração, tanto na Prefeitura e agora no Governo Estado, que tem protagonizado os atos mais impiedosos contra os trabalhadores paraibanos que veem seus direitos sendo cerceados a cada dia pelo Governador.

Enquanto isso a Paraíba, infelizmente, aparece na mídia nacional com notícias vexatórias e que hu-milham mais ainda o povo paraibano.

Segundo dados da Organização Mundial da Saú-de e do Mapa da Violência 2012, João Pessoa amarga o segundo lugar no ranking das Capitais mais violentas do País, com uma taxa de 80,3. Já o Estado da Para-íba aparece como o sexto Estado mais violento, com uma taxa de 38,6. Na mesma situação está a Região Metropolitana da Capital paraibana, que figura como a terceira pior do Brasil, com 72,9 homicídios para cada 100 mil habitantes.

Ainda de acordo com o levantamento do OMS, a Paraíba registra, em média, cinco homicídios por dia. O cálculo tem como base o balanço parcial de assassi-natos registrados no ano passado, o qual foi divulgado na semana passada, pelo jornal Correio da Paraíba. Em 2011, foram pelo menos 1.680 mortes, números que podem aumentar, tendo em vista que os dados ainda não estão fechados. Em 10 anos, a ocorrência de óbitos por esse motivo cresceu 247%, já que, em 2001, foram 484, segundo dados da Secretaria de De-senvolvimento Social do Estado. A maioria das vítimas é negra, pobre e tem entre 15 e 24 anos.

Lamentavelmente, o atual gestor paraibano não tem valorizado os profissionais de segurança pública como também não tem equipado as polícias, como se faz necessário, para garantir a segurança da popula-ção. A consequência disso é a explosão da violência na Paraíba. O que vemos, infelizmente, é a opressão aos servidores da segurança pública paraibana, tan-tos os policiais militares ativos e da reserva, como os policiais civis. Os servidores do Fisco paraibano viram todos os seus direitos e conquistas sendo rasgados pelo Governador, além dos servidores estaduais da educação, como os professores estaduais. Também os servidores da Universidade Estadual da Paraíba assistem ao Governador querendo privatizar a uni-versidade, e tantas outras categorias têm presencia-do, impotentes, seus vencimentos sendo oprimidos e achatados arbitrariamente pelo governo socialista do Sr. Ricardo Coutinho.

Muito obrigado!

O Sr. Manato, 2º Suplente de Secretário, deixa a cadeira da Presidência, que é ocupa-da pelo Sr. Amauri Teixeira, § 2° do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Amauri Teixeira) – O tempo de 5 minutos é razoável, não vamos prorrogá-lo para permitir que todos falem. Prorroguei o tempo do De-putado Manoel Junior porque era o primeiro inscrito, evidentemente, mas os próximos fiquem sabendo que não haverá prorrogação.

Com a palavra o Deputado Romero Rodrigues.O SR. ROMERO RODRIGUES (PSDB-PB. Sem

revisão do orador.) – Sr. Presidente, Deputado Amau-ri, minhas saudações a V.Exa., extensivas a todos os Deputados e Deputadas Federais presentes; meu abraço a todos os telespectadores da TV Câmara e aos ouvintes da Rádio Câmara.

O verão de 2012 ficou marcado pelo aumento significativo de acidentes com embarcações do tipo jet ski. Em todas as regiões do País ocorreram inúmeros casos, com vítimas fatais. Não bastasse a tragédia no trânsi-to em nossas estradas, agora também temos que nos preocupar com o trânsito de embarcações em nossa orla marítima, lagos e represas, onde pessoas não habilitadas e sem experiência pilotam essas possan-tes máquinas, genericamente denominadas de jet ski.

É uma conjunção de fatores que permite o au-mento desse tipo de ocorrência em nossas praias, rios e lagos: imprudência, imperícia, desrespeito às leis, falta de fiscalização e, principalmente, impunidade.

Com base nesses fatos, nesse aumento exorbitan-te de acidentes causados por embarcações, trazendo dor, comoção e tristeza a inúmeras famílias brasileiras, foi que apresentei o Projeto de Lei nº 3.380, de 2012, que tramita nesta Casa, propondo modificação na Lei nº 9.537, de 11 de dezembro de 1997, a fim de tipificar a utilização de embarcações em desacordo com as normas legais vigentes, punindo de forma adequada os que praticam crime de lesão corporal ou morte a bordo dessas embarcações.

Assim, com base em uma legislação severa e adequada, iremos punir os praticantes desses cri-mes com o rigor que eles merecem, além de imprimir um efeito pedagógico e preventivo no que se refere ao uso de lanchas, barcos e jet skis em todo o País, protegendo a vida dos banhistas e dos usuários dos nossos balneários.

Além da modificação da legislação, temos que promover campanhas educativas e de conscientização entre os proprietários e usuários dessas embarcações, entre as quais destaco os barcos, as lanchas e os jet skis, para que não se transforme esses equipamentos de lazer náutico em instrumentos de morte e mutilações.


Necessário também maior rigor na fiscalização por parte das autoridades responsáveis, evitando-se os constantes acidentes com essas embarcações dentro e fora de nossas águas.

Espero contar com o apoio dos colegas para a aprovação dessa matéria tão relevante, que vai ao encontro dos interesses maiores de nossa população.

Sr. Presidente, gostaria, com a gentileza de V.Exa., de que este nosso pronunciamento fosse divulgado nos meios de comunicação desta Casa e no progra-ma A Voz do Brasil.

Um abraço a todos e fiquem com Deus!Muito obrigado.O SR. SIMÃO SESSIM (PP-RJ. Sem revisão do

orador.) – Sr. Presidente, quero registrar o atendimen-to maravilhoso que recebi da Ministra da Cultura por ocasião da audiência que me concedeu, juntamente com o meu filho, o Prefeito Sérgio Sessim, de Niló-polis, e o Secretário de Cultura, Augusto Vargas, na qual levamos o interesse da cidade em receber verba para a construção do Teatro Municipal. Ela nos aten-deu prontamente.

A Ministra, que já esbanja simpatia e generosi-dade, também foi muito receptiva na visita e no aten-dimento ao pleito, e já liberou 100 mil para a elabora-ção do projeto.

Sr. Presidente, peço que seja enviada à Ministra cópia deste pronunciamento, uma forma de responder à gentileza com que S.Exa. nos recebeu.

Peço que o pronunciamento seja acolhido na ín-tegra pela Mesa e, mais ainda, que seja divulgado nos meios de comunicação da Casa.

Obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Amauri Teixeira) – Acolhe-

mos seu pronunciamento e tomaremos as providên-cias solicitadas.


Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, é sabido que a cultura se torna um forte agente de identifica-ção pessoal e social, espécie de modelo de compor-tamento que integra segmentos sociais e gerações, servindo também de terapia efetiva para despertar os recursos potencialmente internos do indivíduo diante da sociedade.

Por isso mesmo, Sr. Presidente, eu gostaria de agradecer de público à Ministra da Cultura, Sra. Ana de Hollanda, pela dedicação e empenho demonstrados no sentido de ajudar a cidade de Nilópolis a realizar o grande sonho de ver construído, em breve, o Teatro Municipal Tereza Raquel.

Na semana passada, o jovem Prefeito Sérgio Ses-sim e o Secretário Municipal de Cultura, o ator Augusto Vargas, foram muito bem recepcionados pela Ministra, a quem apresentaram o projeto, avaliado em R$2,6 milhões, que já está sendo submetido à avaliação do corpo técnico do Ministério para a posterior liberação dos recursos necessários ao início das obras.

A Ministra Ana de Hollanda, que naturalmente já esbanja simpatia e generosidade, foi também muito re-ceptiva à visita dos representantes do governo nilopo-litano a Brasília, o que nos deixou bastante satisfeitos, otimistas e esperançosos diante da certeza de que o Governo Federal, mais uma vez, não irá nos faltar diante de um projeto de tamanha magnitude para levar cultu-ra e aguçar o senso crítico da população nilopolitana.

Em uma primeira etapa, já foram liberados R$108 mil para o início da execução da parte técnica do pro-jeto, que passa pela iluminação, refrigeração, parte hidráulica e sanitária.

A nossa expectativa agora, Sr. Presidente, é de que já nos próximos dias a Ministra dê parecer favorável para que então seja iniciado o processo licitatório do projeto, que será erguido ao lado do Terminal Rodo-viário da cidade, com a proposta de se tornar o maior e melhor teatro de toda a Baixada Fluminense, com capacidade para receber até 250 pessoas.

O projeto vai mais além, porque agregará tam-bém uma biblioteca de arte, salas multifuncionais para palestras e um cinema, que exibirá filmes clássicos e servirá como palco de mostras e festivais.

Isto posto, Sr. Presidente, só me resta, portanto, manifestar os meus agradecimentos à Ministra e a seus auxiliares diretos, torcendo para que o Teatro Munici-pal de Nilópolis se torne o grande palco da grandeza de um povo que precisa exercitar o senso crítico em busca de seus verdadeiros ideais.

Muito obrigado.O SR. WALDENOR PEREIRA (PT-BA. Sem revi-

são do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputa-dos, em perfeita sintonia com o que estabelece o pro-jeto de lei que trata do Plano Nacional de Educação, na sua Meta nº 6, a Presidenta Dilma Rousseff, nesta semana, comemorou a existência de 2,8 milhões de estudantes do ensino fundamental em tempo integral. Comemorou porque as matrículas ultrapassaram 30 mil escolas que adotam esse sistema pelo Brasil afora, especialmente na zona rural.

Segundo a Presidenta Dilma Rousseff, a meta de atingir 30 mil escolas, em 2014, já foi ultrapassada. Uma nova meta foi estabelecida, de 60 mil escolas. Es-pecialmente na zona rural e nas regiões mais carentes do Brasil, será adotado esse sistema, para melhorar a qualidade do ensino brasileiro.


Nessa decisão de ampliação do número de matrí-culas, decidiu-se por adotar o critério de privilegiar os estudantes oriundos das famílias contempladas com o programa Bolsa Família.

Neste ano de 2012, 1 bilhão e 400 milhões de reais serão destinados ao programa Mais Educação, para ampliação do número de escolas com educação em tempo integral. A expectativa, Sr. Presidente, é de que, em 2014, se alcance 5 milhões de jovens brasi-leiros da educação fundamental matriculados em es-colas em tempo integral.

É importante destacar que a Meta nº 6 do Plano Nacional de Educação estabelece, para 2020, alcançar 11 milhões e 300 mil estudantes. Portanto, 5 milhões de matrículas em 2014 representam de fato notícias alvissareiras, a garantia de que, ao final do prazo esta-belecido pelo Plano Nacional de Educação, poderemos alcançar essa meta ambiciosa de 11 milhões e 300 mil estudantes do ensino fundamental brasileiro estudan-do em escolas que ofereçam o sistema tempo integral.

Portanto, queremos parabenizar nossa Presi-denta, o Ministro Aloizio Mercadante, nosso Gover-no, por dar atenção especial a essa meta, que é das mais importantes na composição do Plano Nacional de Educação.

É muito bom nos lembrarmos – não é, Fátima, nossa querida companheira, militante da educação e ex-Presidente da Comissão de Educação nesta Casa – que o avanço, a ampliação da educação integral no Brasil não deixa de ser uma homenagem a Paulo Frei-re, a Anísio Teixeira, a Florestan Fernandes, a Darcy Ribeiro, lutadores pela educação brasileira, mas que infelizmente não puderam acompanhar o apoio deci-sivo que o Governo Federal da Presidenta Presidente Dilma Rousseff está dando à educação integral no País, com vistas à melhoria da qualidade do ensino.

Finalmente, no tempo que me resta, Sr. Presi-dente, quero saudar todos os educadores brasileiros que, amanhã e depois de amanhã, dias 14 e 15, farão uma Marcha Nacional a Brasília em defesa do piso salarial nacional, já consagrado por lei aprovada em 2008 e homologado pelo Ministro Aloizio Mercadante, e também em defesa da ampliação de recursos para educação para 10% do PIB.

O companheiro Deputado Angelo Vanhoni, Re-lator do PNE, já ampliou para 8% a proposta original, que era de 7%.

Assim, são bem-vindos a Brasília todos os edu-cadores que, amanhã e depois, aqui estarão em de-fesa do piso salarial nacional, mais recursos para a educação e a aprovação do PNE.

Sejam todos bem-vindos! E recebam nossa so-lidariedade e nosso apoio.

O SR. PRESIDENTE (Amauri Teixeira) – Conce-do a palavra, pela ordem, à Deputada Fátima Bezerra, por 5 minutos, sem prorrogação.

A SRA. FÁTIMA BEZERRA (PT-RN. Pela ordem. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, inicialmen-te, quero também me associar ao Deputado Waldenor Pereira, primeiro, no registro que faz de importante iniciativa do Governo Federal. A Presidenta Dilma, aliás, falou sobre isso hoje na sessão solene alusiva ao Dia Internacional da Mulher, quando disse da sua alegria com os avanços no campo da educação em tempo integral.

Hoje são 15 mil escolas, vamos chegar a 30 mil até 2013 e, até 2014, chegaremos a 60 mil escolas. Vamos sair de um universo de 5 milhões e 800 para mais de 30 milhões.

Em segundo lugar, quero me associar ao Depu-tado Waldenor na brava luta pela valorização do ma-gistério em todo o País. Hoje, inclusive, a CNTE está promovendo um “twitaço”. O piso é lei. Na verdade, nos dias 14, 15 e 16, haverá mobilização nacional nos Estados e Municípios pelo Brasil afora, visando exata-mente envolver a sociedade na defesa do cumprimento da Lei do Piso do Magistério.

E, mais uma vez, destaco aqui o papel que tive-mos no ano passado, quando apresentamos recurso a esta Casa para garantir os 20,22% de reajuste para os professores em todo o País.

Durante o ano de 2011, por indicação do meu par-tido, tive a honra de presidir a Comissão de Educação e Cultura, uma das Comissões Temáticas mais impor-tantes desta Casa. Ano, inclusive, em que passaram pela Comissão importantes projetos para os destinos da educação brasileira. Menciono, como exemplo, o PRONATEC, que conseguimos aprovar; o Plano Na-cional de Educação, que ainda está em debate, a de-fesa firme que a Comissão de Educação e Cultura fez no cumprimento da Lei do Piso Salarial do Magistério.

No campo da cultura, destaco o Plano Nacional de Cultura, o Programa Cultura Viva, a PEC nº 150, bem como a PEC que trata do Sistema Nacional de Cultura.

Sr. Presidente, é hora também de agradecer aos parceiros, às entidades como UBES, UNE, CNTE, a Campanha pelo Direito à Educação e UNDIME, que foram importantes parceiras da Comissão de Educa-ção e Cultura na luta pelo fortalecimento da educação brasileira.

Agradeço também ao Governo a participação, por meio do então Ministro Fernando Haddad, brilhan-te Ministro, um dos melhores Ministros da Educação que este País já teve, e da Ministra Ana de Hollanda. Tanto a Ministra da Cultura, Ana de Hollanda, como o ex-Ministro da Educação Fernando Haddad estabele-


ceram um bom diálogo com a Comissão de Educação e Cultura, colaborando para avançarmos.

Por fim, agradeço aos meus colegas Parlamen-tares, aos Deputados do meu partido, os Deputados Waldenor Pereira e Artur Bruno, à Deputada Alice Portugal e, enfim, a todos os Parlamentares que, de maneira suprapartidária, prestaram-me uma homena-gem, inclusive na última quarta-feira, parabenizando--me pelo trabalho desenvolvido à frente da Comissão de Educação e Cultura no ano de 2011.

Quero dizer igualmente da alegria e do orgulho de passar os trabalhos da Comissão de Educação e Cultura a outro companheiro valoroso, o Deputado Newton Lima, professor, Reitor, Presidente da ANDI-FES, fundador do ANDES e ex-Prefeito.

O Deputado Newton Lima, pela sua história, pela sua trajetória de militância de muito compromisso em defesa da educação, da cultura, da ciência e da tecno-logia, não só vai dar continuidade ao trabalho que foi feito naquela Comissão, mas avançar, e muito.

Finalmente, quero dizer que amanhã o Deputado Newton Lima começará os trabalhos na Comissão em grande estilo: receberemos o Ministro da Educação Aloizio Mercadante, um Ministro preparado e talentoso que vai dar continuidade ao bom trabalho que Haddad fez, e também vai avançar.

O Ministro Aloizio Mercadante estará lá amanhã, em reunião conjunta da Comissão da Educação e Cul-tura e da Comissão Especial do PNE. E, naturalmente, vai falar dos seus projetos e dos desafios à frente da Pasta da Educação e do PNE.

Quero, então, deixar o meu abraço para o Minis-tro Mercadante, que começa muito bem, de maneira firme, em defesa da valorização do magistério.

Muito obrigada, Sr. Presidente.


Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, assumir a Presidência da Comissão de Educação e Cultura da Câmara Federal para mim foi motivo de muita honra e de muita expectativa. Havia pela frente desafios imen-sos, mas, desde que iniciei minha militância no movi-mento sindical, aprendi a não me amedrontar diante deles, a concentrar esforços e sempre buscar agregar parceiros no intuito de superá-los.

Passado quase um ano de intenso trabalho, a sen-sação de dever cumprido é gratificante. Pela Comissão de Educação e Cultura passou projetos extremamente importantes para o desenvolvimento nacional; afinal, tínhamos convicção de que educação e cultura são duas áreas estratégicas para inserir o Brasil em outro patamar de desenvolvimento.

Nossos parceiros foram inúmeros, e abrangem desde aqueles que compunham a Mesa Diretora da Comissão – o Deputado Lelo Coimbra, do PMDB do Espírito Santo, o Deputado Artur Bruno, do PT do Ce-ará, e a Deputada Alice Portugal, do PcdoB da Bahia – até as entidades representativas da sociedade civil, que encontraram as portas da Comissão abertas ao debate fraterno e à construção de consensos.

Não poderia deixar de registrar também a impor-tância do diálogo com representantes do Governo Fe-deral, destacando o ex-Ministro da Educação Fernando Haddad e a Ministra da Cultura, Ana de Hollanda, que estiveram presentes na Comissão de Educação e Cul-tura para apresentar os programas governamentais e debater temas extremamente relevantes.

Além de debater projetos fundamentais, a exem-plo do PRONATEC (Programa Nacional de Acesso ao Ensino e ao Emprego), do PL nº 2.134, de 2011 (que permite a expansão das universidades federais e dos institutos federais de ensino técnico e toçnológico por meio da criação de milhares de cargos efetivos e de direção no âmbito do MEC), e do Programa Cultura Viva (que visa ampliar e garantir acesso aos meios de fruição, produção e difusão cultural), a Comissão de Educação e Cultura teve um papel extremamente relevante no debate em torno do novo Plano Nacional de Educação e na defesa da implantação do piso sa-larial nacional do magistério público.

Quero aqui agradecer com emoção o reconheci-mento de nosso trabalho por parte da CNTE, da FA-SUBRA, da UNDIME, da ANDIFES, da UNE, da UBES e de todas as entidades que compõem a Campanha Nacional pelo Direito à Educação. Sem a pretença or-gânica das entidades representativas, não teríamos como avançar tanto quanto avançamos na defesa da educação pública, gratuita e produtora de emancipação.

Por fim, Sras. e Srs. Deputados, gostaria de fazer um chamado a cada cidadão brasileiro. Ainda há mui-tas pedras no caminho do desenvolvimento da edu-cação pública para todos e todas. Foram muitos anos de descaso, e o déficit de investimento acumulado ainda é imenso. Mesmo ampliando o investimento do PIB, mesmo com os recursos provenientes da DRU, mesmo com os recursos do Fundo Social do Pré-Sal, ainda assim enfrentaremos dificuldades para investir o suficiente na educação brasileira.

A bandeira da valorização dos profissionais da educação deve unir gregos e troianos, deve ser uma bandeira nacional, pois somente com profissionais va-lorizados poderemos elevar a nossa educação básica a outro patamar de qualidade.

Se o desafio permanece, a luta se intensifica. Vamos, então, manter o rumo e avançar no sonho!


Muito obrigada, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Amauri Teixeira) – Tem a

palavra o Deputado Severino Ninho, por 1 minuto sem prorrogação.

O SR. SEVERINO NINHO (Bloco/PSB-PE. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. De-putados, quero registrar que ontem foi o aniversário de Olinda, em Recife, no Estado de Pernambuco. Olinda foi a primeira Capital, fundada por Duarte Coelho em 1535.

Duarte Coelho foi o donatário da capitania de Pernambuco. Antes, havia fundado Igarassu, a minha cidade, também em 1535. Duarte Coelho, quando de-sembarcou em Igarassu, em Sítio dos Marcos, enfrentou os índios caetés, assumiu a posse da terra, dirigiu-se ao sul, em direção a Olinda. Ao escolher o local para fundar uma nova cidade, segundo a tradição, ele teria dito: “Oh, linda situação para se construir uma cidade!”

Então, quero registrar, mais uma vez, com satisfa-ção, o aniversário de Olinda e Recife, que transcorreu na data de ontem.

O SR. PRESIDENTE (Amauri Teixeira) – Com a palavra o Deputado Cláudio Puty pelo prazo de 5 mi-nutos, sem prorrogação.

O SR. CLÁUDIO PUTY (PT-PA. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, ocupo a tribuna para, pela primeira vez este ano, falar da política econômica.

Tivemos, na semana passada, o anúncio do PIB do ano de 2011. Eu gostaria de chamar a atenção para a característica da crítica que tem sido feita pela Oposição ao nosso projeto, ao projeto da Presidenta Dilma Rousseff, uma crítica fragmentada, pontual, in-suficiente e, eu diria, oportunista.

Nós, que estávamos nesta Casa e lemos os jor-nais, assistimos ao noticiário econômico, vimos parte da imprensa conservadora, com seus representantes no Parlamento, dizendo, primeiro, no ano passado, que a Presidenta havia “cortado” – entre aspas – 50 bilhões do Orçamento, quando sabemos que contin-genciamento não é corte. Esses 50 bilhões foram des-contingenciados durante o ano de 2011, garantindo os investimentos.

Diziam outros que os 50 bilhões de “corte” – e não era corte – não seriam suficientes para dar um tranco na inflação e seria a grande ameaça ao Brasil. Passado um ano daquele momento, aprovada a LDO, aprovado o Orçamento, vimos que não havia um sur-to inflacionário no Brasil. A inflação caminha para as margens estabelecidas na meta inflacionária e temos nesse período uma redução histórica dos juros no País. Inclusive juros privados, juros não da taxa básica, mas juros para o consumidor.

E, para nossa surpresa, quando o mundo esta-va enfrentando a segunda onda da crise mundial, es-ses mesmos críticos afirmaram que os juros estavam muito altos. Depois, quando os juros começaram uma trajetória robusta de queda, que o Governo estaria acabando com a reputação do Banco Central porque estaria reduzindo os juros.

Portanto, Sr. Presidente, telespectadores da TV Câmara, a Oposição demonstra que não tem projeto, não tem uma narrativa, não sabe o que fazer diante do sucesso da política econômica da Presidenta Dilma Rousseff. Mais recentemente, mesmo enfrentando o turbilhão monetário internacional, os países do centro, com excesso de liquidez, acreditaram em contos de carochinha, acreditaram em Papai Noel e liberalizaram suas economias – tentaram isso dos anos 90 para cá –, liberalizaram suas contas de capitais, e agora enfrentam a maior crise desde 1929 e não conseguem sair dela.

E, para enfrentar a crise e aumentar os gastos do Governo, a segunda onda da crise é de endivida-mento público. E, para tentar sair da crise e tirar suas economias da UTI, aumentaram a injeção de moeda, de liquidez na sua economia.

Isso teve repercussões imediatas em nosso País. E o nosso Governo tem tomado as medidas corretas no sentido de combater a primarização, que não é a desindustrialização, é o aumento da participação do setor primário na economia, que é uma coisa que nós temos que combater, porque não podemos aceitar o desmonte de um parque industrial construído à custa de muito suor, de muito esforço, de muita luta políti-ca neste País, a permitir que déssemos o salto que demos, inclusive na redução da desigualdade social, com melhores empregos, melhores salários, e com o combate à desigualdade regional.

É necessário defendermos a nossa indústria e continuarmos com o processo de controle de capitais.

Eu diria que a direção tem sido muito correta. Talvez o único reparo a fazer é que ao aumentarmos o IOF temos que aumentá-lo de uma vez, e em doses maiores, para que os agentes tenham a sinalização clara do Governo: porque a orientação do Governo é de que a taxa de câmbio se mantenha em limites que permitam que a nossa indústria sobreviva.

Não podemos passar mais 1 ano com déficit na balança de pagamento, com déficit na balança co-mercial, com importações crescendo no patamar que cresceram no ano passado.

Portanto, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, temos muita confiança na política econômica da Pre-sidenta Dilma Rousseff, uma política econômica que propõe, agora, a proteção da nossa indústria, da nossa economia, como a Alemanha está fazendo com as suas


mais de 80 medidas protecionistas; como os Estados unidos fizeram com mais de 100 medidas protecionis-tas – as exportações americanas foram o item do PIB americano que mais cresceu no último ano.

Portanto, temos que nos proteger, sim. Isso não é feio. Temos que proteger os interesses desta Nação, para o bem do nosso povo.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. DANILO FORTE (PMDB-CE. Pronuncia o

seguinte discurso.) – Sr. Presidente Amauri Teixeira, no mês em que comemoramos o Dia Internacional da Mulher, ascende ao cargo de Presidente do Centro Industrial do Ceará a Dra. Vivian Nicolle Barbosa de Alcântara, sucedendo outra mulher, a Dra. Roseane Oliveira de Medeiros, que realizou uma excelente ad-ministração à frente daquela entidade.

Expresso aqui a satisfação de ver no meu Esta-do o avanço que as mulheres alcançaram. Mas que-ro, principalmente, saudar a competência dessas mu-lheres. E, ao registrar a posse de Nicolle Barbosa no CIC, em solenidade que será realizada hoje na Casa da Indústria, reafirmo meu sentimento de que todo dia é dia da mulher.

O Centro Industrial do Ceará é uma entidade de grande importância no cenário das representações classistas do Ceará. Dele saiu uma plêiade de lideran-ças que se projetaram no mundo político, inclusive o ex-Governador Tasso Jereissati. Há até pouco tempo, o CIC era um reduto masculino, apesar da presença das mulheres nas indústrias cearenses já em posições de comando.

Esse tempo ficou para trás.Estou certo de que Nicolle Barbosa fará uma

grande gestão à frente do CIC, que tem sido inovador na administração empresarial no Estado do Ceará, e desde já me coloco à disposição para parcerias na perspectiva de fortalecer os vínculos entre o Parlamen-to e o setor produtivo, com vistas à construção de um Ceará forte e desenvolvido.

Em 2011, sob a presidência de Roseane Medei-ros, realizamos, em parceria com a Fundação Ulysses Guimarães, seminário sobre os obstáculos ao desen-volvimento sustentável do Ceará. Com as presenças da Ministra Izabella Teixeira, do Meio Ambiente, do Sr. Mário Tavares, gerente de implantação da Refinaria Premium II, da PETROBRAS; e do Sr. Alfredo Tranjan, Presidente das Indústrias Nucleares do Brasil – INB, foi aberto o diálogo sobre os entraves que têm dificul-tado obras estruturantes no Estado.

Entendo que dessa união entre o Parlamento e entidades representativas do setor produtivo nascerão frutos que beneficiarão o Estado e toda a sociedade cearense. Estou convicto de que Nicolle Barbosa par-

tilha desse mesmo interesse e de que podemos cons-truir bons debates e boas mobilizações, avançando no desenvolvimento sustentável do Ceará.

Ao parabenizar a Dra. Nicolle Barbosa e a nova Diretoria do CIC, manifesto meu desejo de que as mulheres cearenses, assim como conquistaram espa-ço nessa entidade até há pouco predominantemente masculina, avancem também no mundo político, vindo a ampliar nossa bancada feminina. Desejo sucesso a todos, reafirmando o interesse de trabalharmos juntos.

Sr. Presidente, solicito a divulgação deste pronun-ciamento no programa A Voz do Brasil, na TV Câmara e nos demais veículos de comunicação desta Casa.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Amauri Teixeira) – Antes

de dar prosseguimento à sessão, a Mesa dá conheci-mento ao Plenário do seguinte

ATO DA MESA

PRESIDÊNCIA – SECRETARIA-GERAL DA MESA

Emendas apresentadas à Medida Pro-visória nº 556, de 2011, indeferimento por li-minar de emendas que versam sobre matéria estranha, em 13 de março de 2012, com fun-damento no art. 4º, § 4º, da Resolução nº 1, de 2002, do Congresso Nacional, combinado com o art. 125, do Regimento Interno da Câ-mara dos Deputados, indefiro liminarmente as Emendas 22, 29, 30, 31, 34, 35, 36, 37, 39, 40 e 41, por versarem sobre matéria estranha. Tudo em conformidade com decisão do Presi-dente da Câmara dos Deputados, proferido na Questão de Ordem nº 478, de 2009.

Publique-se. Oficie-se.Deputado Marco Maia, Presidente da

Câmara dos Deputados.

O SR. PRESIDENTE (Amauri Teixeira) – Con-cedo a palavra ao ilustre Deputado Rogério Carvalho, que dispõe de 5 minutos na tribuna, improrrogáveis.

O SR. ROGÉRIO CARVALHO (PT-SE. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, venho a esta tribuna parabenizar o Presidente Lula e a Presidenta Dilma e agradecer-lhes pela revolução no ensino superior que meu Estado vem experimentando.

A Universidade Federal de Sergipe tinha um único campus; hoje, tem mais três campi no interior. Havia 5 mil estudantes de graduação; hoje há 30 mil. A cidade de Lagarto, de 100 mil habitantes, recentemente ga-nhou um campus para oito cursos da área da saúde, aí incluído o de Medicina.


Isso só foi possível pela visão transformadora de quem viu o Brasil que ninguém via, o Brasil dos excluídos, o Brasil do interior, enfim, o Brasil que não era visto pelos dirigentes, pelos políticos, pela elite brasileira. O Brasil que o Presidente Lula descobriu dobrou nossa economia e nos levou à condição de sexta economia do mundo.

Por isso, cumprimento a Presidenta Dilma, a quem agradeço, o Ministro Aloizio Mercadante e todos que fazem o Ministério da Educação, bem como todos que fizeram o Governo do Presidente Lula e os que, agora, fazem o Governo da Presidenta Dilma.

Quero também cumprimentar o Prof. Jouberto Uchôa de Mendonça, Reitor da Universidade de Tira-dentes, pelo cinquentenário daquela Universidade, que, fundada a partir do Colégio Tiradentes, em 1962, hoje oferece 50 cursos, possui cinco campi, conta com mais de 30 mil alunos e representa importante prestadora de serviços no setor da educação do Estado de Sergipe.

Se meu Estado tem hoje importância regional, isso decorre em parte do crescimento da cidade de Aracaju como centro de formação profissional. Nesse sentido, foi inegável o papel da Universidade Federal de Sergipe, principalmente depois do Governo do Pre-sidente Lula e agora, com o Governo da Presidenta Dilma, bem como foi inegável o papel da Universidade Tiradentes na atração de alunos de vários Estados, como Bahia e Alagoas, que procuram a cidade de Aracaju como centro formador.

Deixo aqui registrados, portanto, a importância dessas instituições e, em especial, os meus parabéns ao Prof. Jouberto Uchôa de Mendonça pelo cinquen-tenário da Universidade Tiradentes e pela conquista dos atuais 50 cursos e 30 mil alunos, além dos vários cursos de pós-graduação.

Devemos lembrar, Sr. Presidente, que, não fosse o FIES, não fosse o PROUNI, não fossem as políticas de discriminação positiva dos Governos do Presidente Lula e da Presidenta Dilma, não estaríamos vivendo este boom da educação e do ensino superior brasi-leiro. Um dia este País terá pelo menos de 15% e a 20% de sua população com nível superior, podendo chegar a 25%, o que nos daria a condição de país de Primeiro Mundo.

Mais uma vez, meus parabéns à Universidade Tiradentes e a seu fundador e Reitor, Prof. Jouberto Uchôa de Mendonça.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Amauri Teixeira) – Tem a

palavra o Deputado Cleber Verde, pelo tempo impror-rogável de 1 minuto.

O SR. CLEBER VERDE (PRB-MA. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, quero cumprimentar a

Governadora Roseana Sarney pelo Governo Itinerante que faz no Maranhão. Ontem, esteve em Santo Antô-nio dos Lopes, onde ouviu o Prefeito, os Vereadores e a comunidade.

Santo Antônio dos Lopes é uma cidade em que se implanta no momento um grande investimento: duas termelétricas estão sendo instaladas na cidade. Com isso, cresce o número de empregos – 60 empresas já estão lá instaladas – e, certamente, aumentam a po-pulação e também os problemas.

Por ocasião de sua visita, tivemos oportunidade de pedir à Governadora mais investimento em saú-de, infraestrutura e, sobretudo, educação, área que entendemos particularmente importante. Pedimos a ela a construção de uma escola de ensino médio e, principalmente, parceria com o Governo Federal para instalarmos cursos superiores, de modo que as oportu-nidades de trabalho permaneçam na cidade de Santo Antônio dos Lopes, dada a importância do empreen-dimento em curso.

Obrigado.O SR. FERNANDO JORDÃO (PMDB-RJ. Sem

revisão do orador.) – Sr. Presidente, na década de 70, foi construído em Angra dos Reis o TEBIG, termi-nal de petróleo da PETROBRAS, que agora pretende ampliá-lo.

Angra dos Reis convive bem com o terminal desde sua instalação. Agora que, com o advento do pré-sal, a cidade vai arrecadar mais recursos para a saúde, para a educação e para a infraestrutura de saneamento, o Secretário de Estado do Meio Ambiente, Carlos Minc, afirma que não pretende conceder licença para a am-pliação do TEBIG.

Quero dizer ao Secretário Minc que, em Angra dos Reis, o calado para ampliação é calado natural, não necessita de dragagem, não tem entroncamento, porque está situado dentro da Baía de Angra dos Reis.

Muito obrigado.O SR. NELSON BORNIER (PMDB-RJ. Sem re-

visão do orador.) – Sr. Presidente, quero dar como lido pronunciamento em que discorro sobre o problema da violência no País.

Ninguém desconhece que a violência crescente no País tem suas origens, na maioria dos casos, no desajuste social das nossas populações. Planos e mais planos são concebidos na busca de soluções que per-mitam à sociedade viver em harmonia, patamar que ainda está muito longe de ser alcançado.

Sr. Presidente, peço que meu discurso seja re-gistrado nos Anais da Casa.

Obrigado.



Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, ninguém desconhece que a violência crescente no País tem suas origens, na maioria dos casos, no desajuste so-cial das nossas populações. Planos e mais planos são concebidos na busca de soluções que permitam à so-ciedade viver em harmonia, patamar que ainda está muito longe de ser alcançado.

Apesar de possuirmos menos de 3% da popu-lação mundial, Sr. Presidente, chegamos ao índice alarmante de 13% dos crimes praticados com armas de fogo no planeta – índice constatado apenas em países em guerra, o que nos envergonha perante as nações civilizadas.

As armas de fogo, no Brasil, matam mais do que as guerras no mundo, Sr. Presidente. Entre 1993 e 2003, mais de 325 mil brasileiros foram mortos em acidentes com armas de fogo, suicídios e principal-mente homicídios.

Para se ter uma ideia da amplitude da violência, a média anual de mortes por armas de fogo no Timor Leste, que teve um sangrento processo de indepen-dência, foi de 3.846 pessoas, o equivalente a 12% dos óbitos de brasileiros por armas, cuja média é de mais de 32.000 mortes por ano.

A sociedade se arma como se vivêssemos em permanente estado de guerra de irmãos contra irmãos.

O uso das armas de fogo pelo cidadão, antes de ser um instrumento para sua proteção, é uma pro-vável causa de sua morte prematura. Em assaltos e sequestros, por exemplo, 86% das pessoas que estão armadas reagem e são feridas, muitos de forma fatal.

Guardadas as proporções, nobres colegas, a nossa situação não é muito diferente do Iraque. Só que lá a luta é pela sobrevivência pátria, enquanto aqui é pela ambição, pela ganância e pelo atendimento de necessidades, as mais elementares.

Como se não bastasse, ainda temos o narcotrá-fico, que entra em cena como agente destruidor dos princípios mais elementares da formação de uma so-ciedade sadia.

Desnecessário se torna lembrar que o importante ainda é investir no social, tendo a educação como ob-jetivo maior, já que o que se gasta com penitenciárias daria, perfeitamente, para reformar todas as escolas do País.

Assim, Sr. Presidente, manifesto-me favoravel-mente à proibição da venda de armas a civis, a exemplo do que ocorre na Inglaterra. Mas não basta proibir a venda de armas ao cidadão comum, se o perigo maior está entre a marginalidade, principalmente no mundo dos entorpecentes. Enquanto a polícia opera com armas arcaicas e superadas, os marginais exibem sofistica-dos equipamentos que incluem até a mira laser. Rara

é a quadrilha que não tem entre seus componentes menores e adolescentes, que desde cedo enveredam pela senda do crime. E não há como excluir os meios de comunicação desse deplorável contexto.

Como não poderia deixar de ser, Sr. Presidente, os reflexos globais são altamente negativos, uma vez que a violência acaba atemorizando os investimentos estrangeiros no País.

Portanto, investir na educação e no social como um todo ainda é, a nosso ver, a melhor solução.

Era o que tinha a dizer.O SR. PRESIDENTE (Amauri Teixeira) – Concedo

a palavra ao Deputado Arnaldo Jordy. S.Exa. dispõe de 5 minutos.

O SR. ARNALDO JORDY (Bloco/PPS-PA. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputa-dos, mais uma vez checamos, por meio de informações veiculadas pela jornalista Marina Gazzoni, do jornal O Estado de S. Paulo, o processo a que responde a rede Casas Pernambucanas por denúncia de prática de trabalho análogo ao trabalho escravo.

No ano passado, a opinião pública brasileira e a comunidade internacional condenaram a Zara pela prática contumaz de trabalho escravo envolvendo bra-sileiros e bolivianos, entre outros estrangeiros submeti-dos a jornadas de 16 horas, em condições subumanas. A rede Zara, objeto de processo judicial, responde a termo de ajuste de conduta.

Agora, a Procuradoria-Geral da República institui termo de ajuste de conduta que penaliza a rede Per-nambucanas, que possui 12 marcas de fabricação e aproximadamente 200 fornecedores no Brasil, também por prática dessa natureza.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, eu venho mais uma vez a esta Casa fazer um apelo aos Líderes e ao Presidente Marco Maia para que esta Casa efeti-vamente aprecie a proposta de emenda à Constituição sobre o trabalho escravo que tramita aqui há pratica-mente 10 anos e que ela seja votada em segundo turno. Enquanto isso, o Brasil, mais uma vez, contamina a mídia internacional com denúncias. A chamada quinta ou sexta economia do planeta, o sexto PIB, não pode conviver passivamente com denúncias recorrentes de prática de trabalho escravo em pleno século XXI.

Nós reiteramos o que já foi manifestado por diver-sos partidos ao Presidente Marco Maia, ou seja, que neste semestre seja apreciada em segundo turno a PEC do Trabalho Escravo, que penaliza propriedades rurais em que haja qualquer tipo de prática análoga ao trabalho escravo, o que depõe contra a democra-cia e o Estado Democrático de Direito no nosso País.

Portanto, mais uma vez, requeremos às autorida-des competentes e, em especial, ao Presidente deste


poder que, ouvidos os Líderes, priorizemos a aprecia-ção em segundo turno da PEC que tramita, repito, há quase 10 anos, eu diria, de forma desmoralizadora para este Parlamento, já que essas denúncias são cada vez mais recorrentes na sociedade brasileira.

Resta, portanto, o apelo para que até o fim deste semestre possamos colocar na agenda de prioridades de matérias a serem apreciadas por esta Casa essa PEC, o que me parece ser o desejo da maioria dos Líderes já manifestado ao nosso Presidente.

Muito obrigado.O SR. PAULO PIMENTA (PT-RS. Sem revisão

do orador.) – Sr. Presidente, gostaria de manifestar minha alegria como coordenador da bancada gaúcha.

No último domingo, foi realizada solenidade em Porto Alegre em que se aprovou a construção da sede da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre. Recurso de 20 milhões de reais, decorrente de emenda da bancada gaúcha, Deputado Luiz Noé, proporcionou a realiza-ção de um sonho de mais de 40 anos da comunidade cultural do Estado do Rio Grande do Sul.

Na presença do Governador Tarso Genro, do Pre-feito José Fortunati, de Porto Alegre, do Secretário de Cultura e do Dr. Ivo Nesralla, Presidente da OSPA, tive-mos uma grande solenidade, com concerto ao ar livre.

Registro, portanto, minha alegria pelo papel da bancada gaúcha, fundamental para que esse projeto saísse do papel e se tornasse realidade.

Muito obrigado.O SR. IZALCI (Bloco/PR-DF. Sem revisão do

orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, quero fazer um apelo ao Relator da Comissão Especial da Reforma Política, o Deputado Henrique Fontana.

Hoje as redes sociais e a tecnologia deixam claro o que se diz e o que se promete. Nos blogs de hoje, foi veiculada uma reunião que aconteceu no Sindicato dos Professores no dia 15 de outubro, portanto, antes da realização do segundo turno da eleição. E nesse vídeo aparecem as promessas de campanha ditas, grava-das e assinadas. Por causa dessas falsas promessas Brasília hoje sofre com a greve dos professores, que atinge quase 500 mil alunos.

Com a reforma política, nós precisamos cuidar disso. É inadmissível que os candidatos, durante a cam-panha, prometam tudo, assinem documentos e depois, quando têm o poder, a caneta na mão, simplesmente não cumpram o que prometeram. Com isso, quem se prejudica é a sociedade.

Quero também, Sr. Presidente, manifestar uma preocupação. Amanhã, quarta-feira, receberemos na Comissão de Educação e na Comissão Especial do Plano Nacional de Educação o Ministro da Educação, Aloizio Mercadante.

Quero lembrar que, na última reunião do ano pas-sado da Comissão Especial do Plano Nacional de Educa-ção, nós aprovamos um requerimento, de minha autoria e dos Deputados Paulo Santiago e Dr. Ubiali, convo-cando à Comissão Especial o Ministro Guido Mantega.

Depois de muita conversa, aceitamos converter a convocação em convite. Ficou, então, acertada para o início deste ano a presença do Ministro da Fazenda, fundamental para explicar aos componentes da Comis-são Especial do Plano Nacional de Educação por quê, durante todo o ano, todos os Deputados e todas as en-tidades organizadas, como as centrais sindicais, a Con-federação Nacional dos Trabalhadores na Educação, a UNE, a UMESB... A Presidenta Dilma Rousseff disse que concordava com os 10%, mas a aprovação dependia do Congresso Nacional. Agora, tanto o Relator quanto al-guns membros da Comissão já defendem 7,5% ou 8% do total. Nós precisamos ser convencidos pelo Ministro da Fazenda de que não é possível aplicar os 10% do PIB.

Na última reunião deste ano, fomos comunicados de que o Ministro Guido Mantega não poderia estar presente à Comissão de Educação. Abrimos mão, para receber o Secretário-Adjunto Nelson Barbosa, e a in-formação que tenho é que nem o Secretário-Adjunto Nelson Barbosa irá comparecer à Comissão. Quem irá à Comissão é alguém do terceiro ou do quarto escalão.

Quero dizer que acabei de preparar um novo requerimento, para ser votado amanhã ou depois de amanhã, convocando a esta Casa – não é mais um convite, é uma convocação – o Ministro da Fazenda, para dizer a todos os membros da Comissão por que não é possível aplicar os 10% do PIB.

O Congresso Nacional não pode admitir, depois de tudo o que foi dito pelo Executivo acerca da possi-bilidade de chegar a 10%, simplesmente que vamos aprovar 7,5% do PIB para a educação. É por isso que no orçamento da ciência e da tecnologia há um con-tingenciamento de 22%. Tiraram do orçamento a proi-bição de o Executivo contingenciar recursos da ciência e da tecnologia – contingenciaram.

Se este País realmente quer chegar ao topo em termos de justiça social e do desenvolvimento econômi-co, tem que investir em educação, ciência e tecnologia.

Infelizmente, o que nós ouvimos diariamente, nes-ta Casa, são discursos. Temos que acabar com esses discursos e discutir o recurso. É disto que a educação precisa: mais recurso. E quem pode abrir o cofre é o Ministro da Fazenda. É isso que nós esperamos.

Muito obrigado.

Durante o discurso do Sr. Izalci, o Sr. Amauri Teixeira, § 2° do art. 18 do Regimento Interno, deixa a cadeira da Presidência, que é ocupada pelo Sr. André Moura, § 2° do art. 18 do Regimento Interno.


O SR. PRESIDENTE (André Moura) – Enquanto o Deputado Amauri Teixeira se dirige à tribuna, con-cedo a palavra pela ordem ao Deputado Sandro Alex.

O SR. SANDRO ALEX (Bloco/PPS-PR. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, agra-deço ao Deputado Amauri.

Faço o registro de uma resposta dada pela Minis-tra da Casa Civil e também pelo Ministério da Fazenda a uma indicação de minha autoria, em que sugeri a transformação do posto de atendimento bancário no Município de Piraí do Sul em agência da Caixa Eco-nômica.

Deputado Reinhold, como a transformação su-gerida foi aprovada, o Município de Piraí do Sul terá uma agência da Caixa.

Eu agradeço pela oportunidade da palavra ao Deputado Amauri Teixeira e a V.Exa., Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (André Moura) – Concedo a palavra, pela ordem, ao Sr. Deputado Mauro Benevides.

O SR. MAURO BENEVIDES (PMDB-CE. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, com a anuência do nobre orador, pediria que V.Exa. acolhesse como lido pronunciamento em que peço a apreciação por parte desta Casa da proposição de interesse dos enfermeiros de todo o País, que pretendem uma re-dução na jornada de trabalho semanal, que passará para 30 horas.

Muito obrigado, nobre Presidente André Moura.O SR. PRESIDENTE (André Moura) – Proposta

mais do que justa, Deputado Mauro Benevides.


Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, desde a sessão legislativa passada, tramita nesta Casa propo-sição de vital interesse para os enfermeiros de todo o País, cujos respectivos conselhos têm trabalhado para que haja uma decisão satisfatória por parte do Congresso Nacional.

Recordo que, no ano anterior, em discurso du-rante concorrida sessão solene neste Plenário, ao abordar o tema, a ressonância entre os profissionais presentes foi das mais entusiásticas, fato que ressalta a justeza de uma postulação perseguida pela classe com natural obstinação.

Pretendem os Conselhos Regionais de Enfer-magem – CORENs de todo o País o estabelecimento de carga horária de 30 horas semanais, levando em conta a estafante jornada a que são submetidos os integrantes da numerosa categoria.

No ultimo final de semana, em Fortaleza, voltei a receber solicitação com tal propósito, o que me obriga a retransmitir a veemente solicitação, desta tribuna,

a todos os 512 colegas que compõem este Plenário soberano.

Espero que as Lideranças, sob a coordenação do Presidente Marco Maia, desenvolvam esforços com o objetivo de viabilizar a pretensão de uma classe que nos hospitais e ambulatórios do País exerce missão tão dignificante.

O SR. PRESIDENTE (André Moura) – Com a pa-lavra, pela ordem, o Deputado Daniel Almeida.

O SR. DANIEL ALMEIDA (Bloco/PCdoB-BA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) -

DISCURSO DO SR. DEPUTADO DANIEL ALMEIDA QUE, ENTREGUE AO ORADOR PARA REVISÃO, SERÁ POSTERIORMENTE PUBLICADO.

O SR. PRESIDENTE (André Moura) – Concedo a palavra pela ordem ao Deputado Amauri Teixeira.

O SR. AMAURI TEIXEIRA (PT-BA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, primeiramen-te quero anunciar que ingressei hoje com a Proposta de Emenda à Constituição nº 144, que dá força de lei para as decisões das Comissões Intergestores Bipar-tites e Tripartites da área de saúde.

Nós sabemos que o SUS funciona pelo sistema de pactuação entre Município e Estado, nas Comis-unicípio e Estado, nas Comis- e Estado, nas Comis-sões Bipartites, e de pactuação entre Município, Es-Município, Es-, Es-tado e União, nas Comissões Tripatites. Como essas pactuações têm estabilidade jurídica precária, com a minha PEC ganham força de lei as pactuações feitas legitimamente, tanto nas Comissões Bipartites quanto nas Tripartites.

Sr. Presidente, recebi, pelo Twitter de um dos meus seguidores, um artigo bastante interessante, que diz que a OMC descobriu que os Estados Unidos da América injetaram 4 bilhões de dólares em subsídios do Governo americano na empresa Boeing.

Esse é o império do mercado livre. Os Estados Unidos fazem um discurso contra o subsídio dos países menos desenvolvidos, no entanto, para as suas empre-sas, concedem subsídio para aumentar a competitivi-dade, burlando as regras da Organização Mundial do Comércio. Então, eu quero deixar aqui esta denúncia.

“O representante comercial dos Esta-dos Unidos, Ron Kirk, considerou a decisão ‘uma grande vitória’ para o país porque dois painéis da OMC concluíram, no ano passado, que governos europeus forneceram US$18 bilhões à Airbus.”

Ou seja, os Estados Unidos estão financiando a Boeing; a Europa está financiando a Airbus. Eles estão sabotando, inclusive, a empresa brasileira EMBRAER.


Os Estados Unidos cancelaram um contrato de 280 milhões ganho legitimamente pela empresa brasileira.

Então, quero registrar aqui o meu protesto e solicitar que o Governo brasileiro tome providências.

Sr. Presidente, também deixo registrada, mais uma vez, a minha satisfação com relação a um assun-to sobre o qual tenho um projeto de lei, inclusive. Eu não considero a Confederação Brasileira de Futebol – CBF uma empresa inteiramente privada. Os times de futebol que são filiados à CBF, os times de futebol no Brasil que são filiados às federações recebem verba pública através da Timemania. Pelo meu projeto de lei, não pode haver mais de uma reeleição nem para as federações estaduais nem para a Confederação.

É uma vergonha que, numa república, um se-nhor fique 23 anos no cargo, como ocorreu com o Sr. Ricardo Teixeira – que, como disse o Deputado Fer-nando Ferro no seu Twitter, não caiu de maduro, caiu porque apodreceu.

Mas não está podre apenas a cabeça da estrutu-ra, está podre toda a estrutura. Nós temos que limpar as federações estaduais e mudar o sistema de elei-ção para a Confederação Brasileira de Futebol, para não permitir que um novo Ricardo Teixeira ou um João Havelange, que era seu sogro e ocupou o cargo ante-riormente, perpetuem-se no poder de uma instituição que lida com o que talvez seja o aspecto cultural mais forte no Brasil: o futebol.

Por isso, Sr. Presidente, também quero deixar como lido o artigo de Paulo Henrique Amorim, intitu-lado Mr. Teixeira queria dar a CBF à Globo.

Na verdade, por trás disso, sempre esteve o gran-de manipulador da opinião pública brasileira, o grande manipulador chamado Sistema Globo de Rádio, Tele-visão e Jornal, que usava a CBF para também carrear recursos para os seus cofres. O Ricardo Teixeira esta-va depositando na conta de sua filha de 13 anos, e a Globo também se estava beneficiando desse esquema altamente corrupto.

Chegaremos à Copa do Mundo. Com certeza, o sistema ainda está podre, mas sem Ricardo Teixeira na Presidência da CBF o Brasil começou a limpar essa mácula que tínhamos diante da pressão internacional.

É claro que a Presidenta Dilma, que vem limpan-do diversas áreas, tem muito a ver com esta renúncia do Sr. Ricardo Teixeira.


Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, regis-tro a matéria OMC descobre até US$4 bi em subsídios dos EUA à Boeing, publicada pela agência Routers e de autoria de Doug Palmer:

“A Organização Mundial do Comércio (OMC) concluiu que a fabricante norte-america-na de aviões Boeing recebeu de US$3 bilhões a US$4 bilhões em subsídios ilegais na forma de bolsas federais de pesquisa e isenções fiscais locais, informou nesta segunda-feira a principal autoridade comercial dos EUA.

O representante comercial dos EUA, Ron Kirk, considerou a decisão ‘uma grande vitó-ria’ para o país porque dois outros painéis da OMC concluíram, no ano passado, que gover-nos europeus forneceram US$18 bilhões em subsídios à Airbus.

‘Agora está claro que subsídios europeus à Airbus são muito maiores e mais distorcidos do que qualquer coisa que os EUA fizeram pela Boeing’, disse Kirk em um comunicado.

‘Os EUA estão prontos para discutirem todas as descobertas da OMC, e esperamos que a Europa faça o mesmo. A Airbus é uma companhia madura e altamente capaz, com pronto acesso a financiamento comercial. Não precisa do apoio que os governos europeus estão continuam a fornecer’, acrescentou.

O órgão de recursos da OMC culpou os EUA por os fundos de pesquisa da Nasa e do Departamento de Defesa terem beneficiado a Boeing e por isenções fiscais concedidos pelo Estado de Washington e pela cidade de Wichita, Estado do Kansas.”

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, registro o artigo Mr. Teixeira queria dar a CBF à Globo, publicado no blog de Paulo Henrique Amorim e de autoria deste:

“O programa Entrevista Record Atuali-dade, que foi ao ar ontem, na Record News, às 22h15, logo após o programa do Heródoto Barbeiro, entrevistou Protógenes Queiroz e Cosme Rímoli, um infatigável repórter espor-tivo e o blogueiro mais acessado do portal R7.

Rímoli contou que o sonho de Mr. Tei-xeira, ‘did you accept the bribe?’, era fazer seu sucessor na CBF Marcelo Campos Pinto, manda chuva do Esporte da Globo (consegue mandar mais que o Cala a Boca Galvão e o Mano Menezes !).

Mr. Teixeira, provavelmente, só toparia ir para casa depois da Copa do Mundo no Brasil, quando acumulava – até a chegada de Dilma Rousseff – a presidência da CBF e da Comissão que ia tocar, localmente, a Copa em nome da FIFA.


Ele completaria 40 anos da Dinastia Ha-velange no controle do futebol brasileiro.

E deu no que deu, amigo navegante.Essa selecinha do Mano Menezes e um

brasileirinho em que só jogam o Corinthians e o Flamengo, para servir à grade da Globo.

Com a chegada da JK de Saias ao poder, a vida do Mr. Teixeira passou a ser um pesa-delo em que, todas as noites, aparecia aquele repórter da BBC vestido de Diabo.

Mr. Teixeira jamais conseguiu dialogar com a Presidenta: por telefone, pessoalmente, por e-mail ou SMS.

A Presidenta nomeou o Pelé Embaixador Plenipotenciário, exatamente para mostrar ao mundo quem representava o Brasil na hora em que se tornava sede da Copa.

Mr. Teixeira passou a desempenhar o papel de Adriano.

Enfeita e não joga.O sonho quase secreto de Teixeira seria

a sopa no mel: a Globo mandar na seleção, no brasileirinho da CBF e da Globo.

A Globo e a CBF seriam, de fato, a mes-ma coisa.

Aí é que o Cala a Boca Galvão ia mandar na seleção e escolher o técnico: e, se quises-se, ele próprio seria o técnico.

Rímoli acredita que Mr. Teixeira saiu, e deixou a rede preparada.

Ele não fez Campos Pinto, mas cobriu a retaguarda.

Marin assumiu, tem 82 anos e, há muito tempo, não distingue um jogo de futebol de um de water polo (se estiver chovendo).

Quem vai mandar mesmo é o presiden-te da Federação de São Paulo, Marcelo Polo del Nero.

E Teixeira mandou dizer: o Mano fica e não tem nada de fazer faxina na CBF!

Acontece que a hegemonia paulista pode ter sequelas.

Já tem o Andres Sanchez, ex-presidente do Corinthians, que manda e desmanda na seleção.

Como fica o Fernando Sarney, outro vi-ce-presidente preterido e representante do Nordeste?

Seja como for, del Nero, Marin, Sarney, Sanches e Campos Pinto – tudo isso é Globo.

E deu no que deu!”

Muito obrigado.

O SR. PRESIDENTE (André Moura) – Passa--se ao

V – GRANDE EXPEDIENTE

O SR. PRESIDENTE (André Moura) – Antes de conceder a palavra ao primeiro orador, Deputado Mário Feitoza, concedo a palavra, pela ordem, ao Sr. Deputado Paulo Foletto. S.Exa. dispõe de 1 minuto.

O SR. PAULO FOLETTO (Bloco/PSB-ES. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, De-putado André Moura, muito obrigado.

Registro que, numa belíssima cerimônia realizada no Palácio Anchieta, no Espírito Santo, com a presen-ça do Governador Renato Casagrande e do Deputado Federal Dr. Ubiali, que se deslocou de São Paulo para nos prestigiar, nós lançamos o Plano Estadual de De-senvolvimento do Cooperativismo.

O nosso Estado congrega hoje quase 200 mil cooperativistas. Com esse plano, ele pretende, em 5 anos, elevar esse número para 300 mil, quebrando, de uma vez por todas, um preconceito, pois juntamos a Organização das Cooperativas Brasileiras – OCB com a União Nacional de Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia Solidária – UNICAFES.

No Espírito Santo, caminhamos para uma legis-lação única, que, sem dúvida alguma, irá melhorar a qualidade de vida e a economia do cidadão capixaba.

Muito obrigado e parabéns ao Governador Ca-sagrande.

O SR. PRESIDENTE (André Moura) – Concedo a palavra ao primeiro orador do Grande Expediente, Deputado Mário Feitoza. S.Exa. dispõe de 25 minutos.

O SR. MÁRIO FEITOZA (PMDB-CE. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, ocupo a tribuna da Câmara Federal, representando o PMDB do Estado do Ceará, na condição de 1º Suplente convocado por conta da licença do meu colega, Rai-mundo Macedo, que está licenciado e muito me honra com a sua presença neste plenário.

Minhas primeiras palavras são de agradecimen-to ao meu partido, o PMDB, e à ampla coligação pela qual concorremos e elegemos 15 Parlamentares Fe-derais, o Governador Cid Gomes e os Senadores Eu-nício Oliveira e José Pimentel, o que se constituiu um marco histórico nas eleições do Ceará na moderna democracia do Brasil.

Nas eleições proporcionais de 2010, tivemos no Ceará, reproduzida em sua grande parte, a coligação que elegeu Dilma Rousseff Presidente do Brasil, mos-trando que a aliança que ajuda a governar o País tem efeitos muito positivos, em especial para trazer para este plenário políticos alinhados com o projeto nacio-nal de governo e apoio à realização de seus projetos, suas obras e atividades.


É neste cenário de questionamentos dos efeitos da ampla aliança formada para as eleições e as con-sequências sobre a governabilidade que tomo posse. Pretendo, no tempo em que perdurar minha presença no Congresso Nacional, cooperar, na medida da minha experiência e no amadurecimento profissional, com a estabilidade das relações políticas e o alto nível dos debates nacionais.

O Sr. Mauro Benevides – V.Exa. me permite, Deputado Mário Feitoza?

O SR. MÁRIO FEITOZA – Pois não, Deputado e grande Senador Mauro Benevides.

O Sr. Mauro Benevides – Quero cumprimentar V.Exa. no momento em que assoma à tribuna para proferir discurso no Grande Expediente e marcar, so-bretudo, a sua estreia formal na tribuna da Casa. É certo que V.Exa., no Pequeno Expediente, já utilizou o espaço que o Regimento lhe garante, mas é no mo-mento do Grande Expediente que, com a participa-ção dos colegas, V.Exa. tem o sentido exato do que é o Parlamento, por meio das manifestações de seus variados segmentos partidários, no caso, correligio-nários que somos, V.Exa. e eu. Estão aqui também o nobre Deputado de Juazeiro do Norte, que já está em plena campanha eleitoral, nosso Raimundão, e tam-bém o nosso colega Edson Silva, aqui representando outra facção, o PSB. Acredito que V.Exa. se inicia na tribuna com a preocupação de marcar a sua presença na Casa e fazê-lo com a maior dignidade, defendendo grandes problemas. Espero que, entre esses proble-mas, V.Exa. insira a reforma política. Se não fizermos a reforma política nesta Sessão Legislativa, Deputado Mário Feitoza, a opinião pública será implacável no julgamento da nossa omissão, da nossa desídia, da nossa negligência. Saúdo V.Exa. na tribuna da Casa, na tarde de hoje.

O SR. MÁRIO FEITOZA – Muito obrigado, De-putado Mauro Benevides. Quero lhe dizer que sou seu fã há mais de 50 anos, desde o “onde o Mauro vai, o povo vai atrás”.

Para esta missão, estou certo de que minha ex-periência anterior foi satisfatória. Tendo passado pelo mercado financeiro em atividades de direção de grandes instituições, apreendi que, na mesa de negociações, os argumentos devem ser exauridos, na dimensão técnica e financeira, para avaliação da sua viabilida-de, seus efeitos sociais e ambientais, suas vantagens econômicas e, sobretudo, o impacto na melhoria da vida das pessoas e das instituições.

No início do século XXI, o capitalismo vem sofren-do profundas transformações e seus efeitos no Brasil têm causado um crescimento da classe média e um aumento do mercado, alterando o corte demográfico das classes, com efeito para colocar no mercado mi-

lhões de novas famílias, com a produção de 19 milio-nários por dia na ponta da pirâmide.

Para isso, sucessivos governos, apoiados pelo PMDB, têm sido responsáveis pela construção de uma nação soberana, capaz de manter as contas e as dívi-das públicas dos Estados federados equilibradas, com renovada capacidade de investimento em políticas de distribuição de renda e melhorias sociais.

Dá orgulho ver o Brasil, representado pelo Minis-tro Patriota, nos debates que se sucederam em Davos, de cujas lições a União Europeia colhe problemas e consequências pela falta de controle financeiro e equi-líbrio de parte dos seus agentes nacionais.

É fato que a responsabilidade fiscal no Brasil chegou a 2001 para ficar e dela temos colhido frutos inestimáveis de prosperidade e controle da inflação e isso é tarefa, no Congresso, de Estado e não só de governos.

Ao chegar a este plenário, neste despertar do sé-culo XXI, desejo reafirmar minha posição de homem de centro-esquerda, que crê no capitalismo, que acredita serem essenciais os controles do Estado, através da regulação técnica independente e equilibrada.

Acredito na importância do respeito ao direito de propriedade, no estímulo fiscal à distribuição dos lucros e benefícios aos integrantes das cadeias produtivas. Sobretudo, acho imprescindível que o pacto federativo seja predominantemente discutido nesta Casa para produzir um país em que seus Poderes sejam harmô-nicos, independentes, autônomos e fiéis ao Estado, que preconiza o direito e o bem-estar social.

Já na minha campanha falava dessas questões e colocava meu compromisso, fruto de debate e de su-gestões de correligionários, a minha vocação pública por essas causas.

Elenquei, portanto, temas em que preconizava a necessidade de avanços legais/legislativos, que, caso chegassem a esta Casa, passariam à minha pauta nas relações político-empresariais, comprometendo--me com a defesa da reforma tributária, a defesa da redução do Custo Brasil – entendo ser este o principal tema da discussão que estou abraçando na Comissão de Finanças e Tributação, a defesa da livre iniciativa, a defesa da proteção aos mercados locais, a defesa de mudanças na Lei de Licitações, a defesa de mudanças na Lei de Concessões Públicas, a defesa de mudanças na Lei de Responsabilidade Fiscal, a defesa de mu-danças na Lei Eleitoral e reforma política, a defesa de mudanças nas leis de incentivo à cultura e ao esporte, a defesa de mudanças na forma de distribuição dos impostos entre Estados e Municípios, o combate à in-vasão de terras produtivas, o combate ao protecionismo nos mercados internacionais, o combate ao dumping nos mercados de aço, a defesa dos biocombustíveis e a defesa das fontes alternativas de energia.


Nos temas sobre programas, projetos, obras e atividades para o Ceará e para o Nordeste arrolei como essenciais as seguintes ações:

– apoio à construção de usinas de ener-gia solar nos Inhamuns, região onde está inse-rida Tauá, berço e braço de uma das maiores incidências solar. Por isso, defendo que lá deve ser o berço maior e o braço de maior expansão da energia solar do Brasil;

– apoio à construção da usina de urânio de Itataia;

– apoio à transposição de águas do São Francisco;

– apoio à construção da Transnordestina; – apoio à construção da refinaria e da si-

derurgia, pela qual tanto luta e briga há tanto tempo o grande Governador Cid Gomes e todo o seu grande corpo de secretários;

– apoio à conclusão do METROFOR; – apoio à construção e operação do Hos-

pital da Mulher em Fortaleza, grande objetivo da nossa amiga e coligada Prefeita Luizianne.

Ouço, com prazer, o meu grande amigo Deputa-do Chico Lopes.

O Sr. Chico Lopes – Parabenizo o nobre De-putado cearense que, com poucos dias nesta Casa, tem demonstrado a sua responsabilidade para com a economia não só do Ceará, mas também do Brasil e a contribuição que tem dado para o desenvolvimento do País. O povo lhe manda para esta Casa sabendo que tem um representante à altura do Ceará. Parabéns pelo primeiro expediente que V.Exa. está utilizando nesta Casa. Muito obrigado.

O SR. MÁRIO FEITOZA – Muito obrigado, Depu-tado Chico Lopes. Muito me honra as suas palavras e muito enaltece a sua presença neste grande PCdoB.

Continuo, Sr. Presidente:

– apoio à exploração do minério de ferro dos Inhamuns;

– apoio à construção das obras da BR-020, ligando Picos a Barreiras. Essa é uma obra, nobres Deputados Edson Silva e Rai-mundo Macedo, da maior importância. Ligar Fortaleza a Brasília pela BR-020 significa dizer que é realizar um sonho de Juscelino Kubits-chek. Hoje, Fortaleza está ligada à Brasília, mas a BR-020 só vai até Picos, e de Brasília até Barreiras. São mil quilômetros que faltam para ligar todo o Centro-Oeste ao nosso Nor-deste e vice-versa. Com isso, o escoamento da produção e a criação de mobilidade trará muito mais desenvolvimento ao Centro-Oeste e ao nosso Nordeste;

– apoio à construção da Linha Leste do Metrô de Fortaleza.

Tais metas foram objeto de debate com os Prefei-tos, Vereadores, líderes e mais de 82 mil cearenses que acreditaram nas minhas propostas e saíram de casa, no dia 5 de outubro de 2010, para escolher-me, entre centenas de candidatos, Deputado Federal.

Orgulho-me de ter sido escolhido por esses irmãos e essas irmãs cearenses. Vou dar todo o meu esfor-ço, trabalho e criatividade na persecução dos planos, dos projetos, das obras e das atividades que defendi.

Também quero reafirmar minha luta pelas ban-deiras que levei ao ar no programa eleitoral de cam-panha em 2010.

Acredito, e naquele momento defendi, que a luta contra as drogas deve ser intensificada no debate na-cional, sendo relevante para a Nação o lançamento pela Presidente Dilma do Plano Integrado de Combate às Drogas: Crack, é possível vencer.

Mas continuo acreditando que o instrumento mais essencial para o combate ao consumo é o controle das fronteiras nacionais ao ingresso das drogas.

Acredito ser essencial ter como foco as novas tecnologias de rastreamento de veículos, embarcações e aeronaves que nos fluxos da logística de transporte das drogas, ao longo das fronteiras, passariam por ri-goroso escaneamento de seus conteúdos, com efetiva repressão ao tráfico e suas causas.

Embora a população de São Paulo tenha apoiado amplamente, quase 82% dela, as campanhas de re-pressão, como a operação policial contra os usuários da cracolândia, lembro que aquelas ações são me-ramente paliativas, já que atacam as consequências sem corrigir as causas.

A repressão deve ser dirigida ao ingresso das substâncias tóxicas no território brasileiro, já que não somos um país produtor. E os nossos vizinhos, tão grandes, como Colômbia, Bolívia e Peru, produtores de cocaína, estão entre os três maiores do mundo, o que originou a cracolândia.

Por outro lado, defendi a realização de um progra-ma nacional de mobilidade urbana, para que enfrente esses problemas nas grandes cidades, e é bem-vinda a sanção da Lei nº 12.587, de 2012 – essa lei é muito nova, de janeiro –, como instrumento de efetivação de política de mobilidade urbana, especialmente para os pequenos Municípios, que se devem preocupar com o assunto ainda antes de suas consequências e seus descontroles.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, de acordo com o economista Marcos Cintra, ex-Secretário Munici-pal de Trabalho de São Paulo e professor da Fundação Getúlio Vargas, o custo de oportunidade dos conges-


tionamentos em São Paulo, ou seja, o que a população empregada deixa de produzir, somou 26,6 bilhões de reais em 2008, o que transforma a mobilidade urbana em um dos maiores problemas econômicos e sociais do nosso País.

Ainda sobre o problema da mobilidade, Lair Krähenbühl, criador do Cingapura e ex-Secretário de Habitação do Estado de São Paulo, dizia que faltou acompanhamento, com ações de assistência social, já que, na oportunidade, vislumbrava, na construção daquelas moradias, solução para o transporte público metropolitano.

O Sr. Edson Silva – Deputado Mário Feitoza...O SR. MÁRIO FEITOZA – Pois não, meu grande

amigo Edson Silva.O Sr. Edson Silva – Nobre Deputado Mário Fei-

toza, atento ao pronunciamento de V.Exa., ao conte-údo das suas ideias, percebi com clareza a grandeza das suas intenções de atuar nesta Casa na condição de um Parlamentar do Ceará, de um Parlamentar do Nordeste, mas, acima de tudo, de um Parlamentar de visão nacional. V.Exa. é um homem preparado para os grandes desafios; é um homem que dedicou gran-de parte da vida a grandes atividades empresariais, é um grande gerente. Com certeza, o Ceará ficará maior nesta Casa com a sua presença, com as suas ideias. Quero me irmanar às suas ideias, juntar a minha voz à sua voz, para que aqui possamos, não só V.Exa. e eu, mas todos nós do Ceará, lutar pelo crescimento tanto do Estado como do Brasil. O conteúdo do pronuncia-mento de V.Exa. mostra a grandeza da sua visão e o compromisso com o Ceará e o Brasil. Parabéns! É um prazer estar neste Parlamento ao seu lado.

O SR. MÁRIO FEITOZA – Obrigado, Deputado Edson Silva. O PSB fica muito honrado com sua pre-sença. Sei o quanto V.Exa. representa para aquele nobre partido do meu Estado. Maracanaú ficará mais alegre ainda dentro em breve, com certeza.

Concedo um aparte ao Deputado Zé Geraldo.O Sr. Zé Geraldo – Deputado, obrigado pelo

aparte. Também quero parabenizá-lo pela chegada a esta Casa, já com um pronunciamento que vai na linha da infraestrutura, tema com o qual trabalho muito no Estado do Pará. V.Exa. fala também sobre mobilida-de urbana e rodovias, tema que estará cada vez mais sendo debatido, até porque o número de carros nas ruas aumenta imensamente todos os dias. Estamos demorando muito para colocar as obras em prática. Muitas vezes, entre o anúncio de uma obra e a loca-ção de recursos, o que o PAC tem garantido bastante, demoramos até 4 anos para iniciar uma obra. Preci-samos reforçar o DNIT nacional e reforçar as UNITs nos Estados. As superintendências do DNIT não têm

condições, muitas vezes, de tocar os projetos dos Es-tados na velocidade que precisamos. Com isso, muitas vezes, mesmo tendo recursos do PAC, atrasamos as obras já atrasadas. Eu tenho exemplos no Pará: obras como a Transamazônica, a BR-163, incluída no PAC 1, depois de 4 anos, ainda tem trechos a serem licitados este ano, para que a obra se inicie ano que vem. E isso acontece mesmo estando no PAC 1 e mesmo tendo recursos do Orçamento em todos estes anos. Portan-to, quero apenas pontuar a necessidade de termos o DNIT nacional e a Superintendência do DNIT nos Es-tados com capacidade para operacionalizar projetos de tais obras, principalmente aquelas sobre as quais V.Exa. trata nesta tribuna, as rodovias do País. Obri-gado pelo aparte.

O SR. MÁRIO FEITOZA – Muito obrigado, Depu-tado, por sua postura e por suas palavras.

Em sua crítica, Lair reafirma que a solução da mobilidade passa a transformar os cortiços, mais co-nhecidos no Nordeste como favelas, em edifícios na mesma região, funcionando a requalificação habita-cional como forma de reduzir o movimento pendular de mobilidade.

Já dizia em minha campanha para Deputado Fe-deral que a lógica que vem priorizando a manutenção de vazios urbanos é perversa; é preciso inserir o ho-mem na cidade e não levar a cidade a assentamentos distantes e desatendidos por serviços urbanos de abas-tecimento de água, energia, esgoto e limpeza pública.

Todos os urbanistas brasileiros acreditam que o ideal é que o trabalhador volte para casa de bicicleta ou a pé.

Krähenbühl afirma que a lógica a ser perseguida pelo urbanismo é a dos três tês: teto, trabalho e trans-porte próximos, articulados e adensados.

É que no movimento pendular entre a casa, o trabalho e o estudo, cidadãos e cidadãs de todas as regiões metropolitanas do Brasil vêm perdendo longos períodos da vida produtiva para o trânsito e os trans-portes públicos, em desconforto e prejuízo à produção, ao estudo, ao lazer e ao convívio com suas famílias.

Sem devoção e foco nessas questões, o Con-gresso Nacional quedará inerte a uma das mais im-portantes causas contemporâneas.

Desejo poder contribuir, na dimensão de minhas experiências e energia, para melhorar as relações do cidadão, na dimensão dos seus deslocamentos diários e pendulares entre o trabalho, o estudo e sua residência.

Já dizia na Câmara Municipal de Fortaleza, quan-do recebi a Medalha Boticário Ferreira, que é hora de as regiões metropolitanas do País passarem a tratar a questão do transporte de maneira comum a todos os Municípios que a integram.


São Paulo é um bom exemplo a ser seguido pelo Brasil por ter seu Plano Integrado de Transportes Ur-banos – PITU 2020, em que a matriz de solução do transporte envolve todos os Municípios da Grande São Paulo.

No Ceará, sugeri a criação do Consórcio Me-tropolitano, que seria dotado de recursos de todos os entes formadores para planejar, estudar, projetar, licitar e construir, em regime de parcerias público-privadas, ou exclusivamente públicas, as obras de melhoria do sistema viário, com a construção de faixas exclusivas de ônibus, linhas de Veículo Leve sobre Trilhos, nos moldes já implantados, ligando Crato a Juazeiro do Norte, tudo pensando um horizonte de 20 e 50 anos.

O Sr. Domingos Neto – Deputado Mário, V.Exa. me concede um aparte?

O SR. MÁRIO FEITOZA – Diga meu amigo, gran-de amigo, a quem eu concedo o aparte, Domingos Neto, meu DN, grande Deputado Federal pelo meu Tauá, do meu Estado do Ceará.

O Sr. Domingos Neto – Gostaria neste momento de cumprimentar este amigo que tenho, o Deputado Federal Mário Feitoza, que está nos honrando, Sr. Pre-sidente, por ter aqui este conterrâneo da minha cidade de Tauá, no Ceará, ele que cresceu na área econômica do nosso País e que chega à Câmara dos Deputados, eleito pelo Estado do Ceará, para representar a nos-sa região. É uma honra apartear este amigo. Tenho certeza de que o Ceará orgulha-se de ter o seu nome nesta Casa. O conhecimento que V.Exa. tem do Bra-sil e do mundo muito contribui com o nosso Estado e com a Câmara dos Deputados. Não poderia deixar de estar aqui para aparteá-lo, deixar este fraterno abraço, e que a minha juventude possa aprender muito com a sua experiência nesta Casa. Muito obrigado, Mário.

O SR. MÁRIO FEITOZA – Muito me honram as suas palavras, Deputado Domingos Neto, com a sua idade e já com tanta experiência e tanta força e ener-gia para prestar serviço ao nosso País.

Como já disse passos atrás, na dimensão eco-nômica e financeira e na gestão pessoal das relações de consumo de crédito, de serviços financeiros, de utilização dos sistemas nacionais de pagamentos, posso contribuir de maneira eficaz para a construção de novos modelos utilitários e tecnológicos de gestão financeira pessoal, melhorando as condições de vida de servidores ativos e inativos nacionais.

Pela palavra empenhada até aqui, Sras. e Srs. Deputados, gostaria de contar com a colaboração, o empenho, o apoio, a experiência e a orientação para, no Plenário e nas Comissões, tornar-me parceiro pro-dutivo e ativo no encaminhamento, nas votações e nas proposituras, que ao concurso de minhas convicções

possa acreditar, estaremos sempre juntos, construin-do um país melhor.

Ao concluir minhas palavras, faço um registro do déficit histórico do Brasil com a educação pública e fundamental como desafios ao novo Ministro Aloizio Mercadante.

Falo do desafio de vivermos em dois países di-ferentes, o da escola pública, que mantém índices de aprendizado próximos da Albânia, e o das escolas particulares que se comparam aos estabelecimentos de ensino dos Estados Unidos da América.

Precisamos reinventar a gestão da educação pú-blica para eliminar o poço demográfico que está sendo por ela escavado.

Lembro uma frase do Grande Frei Beto, em seu livro A Mosca Azul, em que alertava: “a política é uma senhora sisuda que se julga bela e sedutora, acima de qualquer juízo. Irrita-se quando a criticam, odeia cobran-ças. Mas mendiga, em cada esquina, reconhecimento e elogios. Alimenta-se da mesma ração de Narciso”.

Deus nos dê sabedoria para afastar a ambição, os desejos e a opulência. Deus nos guie nessa caminhada.

Agradeço aos que me acompanharam durante a minha caminhada, a minha equipe de coordenação, aos meus correligionários do Estado do Ceará, aos meus familiares, em especial a minha esposa Márcia e meus filhos, Mário Filho, meu médico, a Marco e Márcio, meus vice e presidente, um deles aqui presente, a Marce-lo e Marcelo, que são assessores do meu grupo, aos meus amigos e aos grandes empresários que acompa-nharam a minha caminhada, Sr. Presidente Inocêncio Oliveira, que me honra ao chegar, quando concluo o meu primeiro pronunciamento na tribuna. Agradeço a todos, inclusive à Dona Celi Feitoza, minha genitora, que está me ouvindo, ao meu pai que, se estivesse vivo, estaria fazendo 90 anos e aqui estaria. Agradeço, de modo especial, ao Presidente Inocêncio Oliveira.

Que Deus salve o Ceará, Pernambuco e o nos-so Brasil.

Muito obrigado.

Durante o discurso do Sr. Mário Feitoza, o Sr. André Moura, § 2° do art. 18 do Regi-mento Interno, deixa a cadeira da Presidência, que é ocupada pelo Sr. Inocêncio Oliveira, 3º Secretário.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – An-tes de passar a palavra ao segundo orador do Gran-de Expediente, darei 1 minuto àqueles que desejam pronunciar-se.

Concedo a palavra ao primeiro inscrito, o ilustre Deputado Afonso Hamm.


Em seguida, Arnaldo Faria de Sá. Depois, Lu-ciana Santos.

O SR. AFONSO HAMM (PP-RS. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Presidente Inocêncio, eu solicito que o meu discurso seja considerado lido e que seja divulgado pelo programa A Voz do Brasil e demais meios de comunicação da Casa.

O registro que faço é em relação ao Código Flo-restal. Temos notícia de que não houve a reunião do Colégio de Líderes. Nessa condição, não vai haver o encaminhamento para a Ordem do Dia, lembrando que é fundamental trazer tranquilidade jurídica para os proprietários rurais, para os nossos pequenos produto-res da agricultura familiar, para os médios produtores, com as suas famílias, e também para os produtores empresariais.

Toda a agricultura, todo produtor está dependen-do desse Código Florestal. Portanto, ele precisa ser votado em regime de urgência. Já houve o debate. Cabe ao Governo a gestão, na condição de governar. E cabe a nós, do Legislativo, estabelecer a legislação necessária, que já foi discutida aqui.


Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, esta se-mana, a atenção dos Parlamentares desta Casa Le-gislativa está voltada para a tão aguardada votação da atualização do Código Florestal (Projeto de Lei nº 1.876, de 1999), que tem como Relator o Deputado Paulo Piau, do PMDB de Minas Gerais. Estamos em pleno andamento dos debates que se estendem por mais de 2 anos no Congresso Nacional e que com urgência precisa da nossa aprovação com o objetivo de oportunizar aos produtores a segurança jurídica.

Ainda existem algumas divergências como o tra-tamento das áreas consolidadas – áreas produtivas em locais que deveriam ser de preservação ambiental. O art. 62 do Código Florestal aborda a obrigação de recu-perar as Áreas de Preservação Permanente (APPs) em beiras de rios e a recomposição das faixas marginais em 15 metros aos cursos d’água de vegetação para rios com largura de até 10 metros, e de uma faixa entre 30 e 100 metros para os demais. Esses proprietários terão de recuperar toda a Reserva Legal e as APPs, o que irá inviabilizar muitas dessas propriedades.

Tanto o texto da Câmara quanto o do Senado isen-tam as pequenas propriedades – até quatro módulos fiscais – da recomposição de Reserva Legal. Então, o problema da exigência de recomposição de APP será a perda de área produtiva nas médias propriedades – entre 4 e 15 módulos fiscais. Essas determinações valem apenas para as áreas ocupadas irregularmente

até 22 de julho de 2008. Para novos desmatamentos, o Relator assegura que as regras continuam as mesmas para APPs de cursos d’água – entre 30 e 500 metros.

O principal ponto de divergência ainda é o trata-mento das áreas consolidadas – áreas produtivas em locais que deveriam ser de preservação ambiental.

Ressalto que da forma como ficou o texto do Senado o projeto retira aproximadamente 85 milhões de hectares de terras produtivas, o que significa uma queda no PIB agrícola de mais de 300 bilhões de re-ais. Certamente isso causará uma queda expressiva na produção agrícola e o consequente aumento no preço dos alimentos.

Não podemos admitir essas mudanças. Temos que garantir a segurança jurídica ao produtor rural, para que não perca a área de produção, sob pena de comprometer a produtividade.

No substitutivo do Senado também foi incluída a previsão de área verde nas expansões urbanas, que deverão reservar 20 metros de vegetação para cada habitante. Esse item poderá elevar o valor dos terrenos.

Precisamos oferecer tranquilidade jurídica aos produtores para seguirem produzindo as frutas, os grãos, enfim, para continuarem investindo na agricultu-ra e na pecuária. Estamos atuando forte na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvol-vimento Rural. Desde o primeiro mandato, defendo a agricultura moderna e a produção com qualidade e produtividade.

O relatório também retira o artigo que estabele-ce a proteção das florestas e o combate às mudan-ças do clima como princípios do código e permite o desmatamento em encostas de 25 graus a 45 graus para pastoreio.

Os debates aceleram. Registramos a importância de votar o Código Florestal, para que o Brasil continue com a indicação de ser um dos principais produtores e abastecedores mundiais de alimentos e, assim, seguir produzindo com qualidade e quantidade. Portanto, o Código Florestal é o compromisso com o futuro do País e a excelência na produção primária, em consonância com uma preservação ambiental adequada.

Sr. Presidente, peço a divulgação deste pronun-ciamento nos meios de comunicação desta Casa Le-gislativa e no programa A Voz do Brasil.

Era o que eu tinha a manifestar. O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ – Sr. Presidente,

peço a palavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Tem

V.Exa. a palavra.O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ (Bloco/PTB-SP.

Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, eu queria registrar, indignado, a decisão do Coman-


dante do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro de demitir vários bombeiros, entre eles o Cabo Beneve-nuto Daciolo, o que certamente vai ter consequências. E nós esperamos que isso possa reacender a luta em defesa da PEC 300.

Queria também registrar que tive a informação de que amanhã a Presidente Dilma e o Secretário-Geral Gilberto Carvalho vão receber os representantes das entidades de aposentados para tratar do aumento real dos aposentados.

Quero registrar também que recebi, no último domingo, o título de Cidadão Avareense. Quero agra-decer ao Presidente em exercício da Câmara, Roberto Araújo, ao Tucão, que fez a proposta, ao Prefeito Bar-cheti e também a presença do Presidente da Câmara de Arandu, o Carlinhos; da Câmara de Santa Bárbara, o Pedro; da Câmara de P. Alves, o Bady, e também o Vereador Dé.

Com alegria também estive em Manduri. Rece-bi uma homenagem da Câmara Municipal. Agradeço ao Prefeito Cinel, da cidade de Manduri, e também ao Presidente da Câmara, a todos os Vereadores. Foi uma grande homenagem que recebi naquela cidade. Cumprimento a Ângela pelo grande baile regional que fez para a terceira idade, do qual participei com mui-ta alegria.

Registro também o encontro que tivemos em Ber-tioga, a convite do Zaidan, lá na Riviera, para o lança-mento do décimo aniversário da revista, sem dúvida nenhuma uma agenda bastante importante.

Um abraço a todos aqueles que, sem dúvida, co-laboram para a valorização do interior de São Paulo.

Obrigado, Presidente Inocêncio.A SRA. LUCIANA SANTOS – Sr. Presidente,

peço a palavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Tem

V.Exa. a palavra.A SRA. LUCIANA SANTOS (Bloco/PCdoB-PE.

Pela ordem. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presiden-te, Sras. e Srs. Deputados, venho aqui para fazer uma menção rápida ao aniversário das cidades de Recife e Olinda, cidades irmãs que fizeram aniversário ontem, uma completando 475 anos, a outra 477 anos. Para comemorar estive ao lado do Prefeito Renildo, que sancionou a lei que cria a política municipal do livro. Participamos também, o Deputado João Paulo e eu, da assinatura de convênio para a conclusão do Cine Olinda, viabilizado através da destinação de nossas emendas parlamentares.

O Cine Olinda será mais um espaço para difu-são da produção cinematográfica de Pernambuco, que cresce cada dia mais. É uma dívida com a população

de Olinda, Patrimônio Histórico e Cultural da Huma-nidade, que estamos resgatando neste aniversário.

Para finalizar, Sr. Presidente, gostaria também de citar uns versos de Carlos Pena Filho, que tão bem retratam o nosso sentimento de homenagem:

“Olinda é só para os olhos,Não se apalpa, é só desejo.Ninguém diz: é lá que eu moro.Diz somente: é lá que eu vejo.”

Muito obrigada, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-

tinuando o Grande Expediente, concedo a palavra ao segundo orador deste período, ilustre Deputado Ricar-do Berzoini, do PT de São Paulo. S.Exa. dispõe de 25 minutos na tribuna.

O SR. RICARDO BERZOINI (PT-SP. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, povo brasileiro que nos acompanha pela TV Câmara e pela Rádio Câmara, venho à tribuna na tarde de hoje para tratar de um assunto que certamente é objeto de preocupação de boa parte daqueles que acompanham a economia brasileira e que analisam os caminhos que temos de trilhar para prosseguir desenvolvendo o nosso País e construindo os elementos fundamentais para que possamos ser de fato uma nação desenvol-vida com igualdade social e com capacidade de gerar oportunidades para todo o nosso povo.

Trato desse tema hoje, Sr. Presidente, porque vivemos um momento muito especial da nossa econo-mia. De um lado, se olharmos para os últimos 9 anos, temos números exuberantes, uma reversão completa de trajetória, em que o Brasil conseguiu estabilizar sua economia, gerando emprego, crescimento econômico, reduzindo drasticamente as desigualdades sociais, que ainda são grandes.

Mas houve redução muito significativa, que per-mitiu a milhões de brasileiros ascenderem de condi-ção social e de expectativa de vida. Houve, no último período, a constituição de planos de desenvolvimento, a partir do Governo Federal, que mobilizaram o em-presariado, as Prefeituras e os Governos Estaduais e que permitiram ampliar o acesso a bens e serviços fundamentais para a vida da população.

Portanto, estamos falando de balanço extrema-mente positivo dos últimos 9 anos, quando conseguimos reduzir o desemprego no nosso País para menos da metade do que era em 2002, gerar mais de 15 milhões de empregos e ampliar a massa salarial pela quanti-dade de assalariados, mas também pela melhoria da remuneração, a partir, inclusive, de uma política de recuperação do salário mínimo.


No entanto, todos nós que não fazemos da polí-tica apenas o exercício da disputa fútil entre oposição e situação sabemos que hoje temos um momento de preocupação que merece do nosso Governo Federal, desta Casa, do Senado e de todos aqueles preocu-pados com o futuro do Brasil observação crítica, no sentido de se fazer análise, buscar alternativas e no-vos caminhos.

A fórmula estabelecida pelo Presidente Lula, a partir de 2003, reforçada a partir de 2005, com o pro-cesso de criação do Plano de Aceleração do Cresci-mento e com as diversas estratégias de ampliação das exportações e da geração de novos negócios com países que o Brasil tinha pouco ou nenhum comércio, essa estratégia foi bem-sucedida.

A nossa preocupação agora é como identificar os problemas que ocorrem hoje e como transformar esse processo virtuoso de crescimento em algo per-manente e sustentável, capaz de ser levado à frente por várias gerações.

Trato especificamente, Sr. Presidente, da compe-titividade internacional. O sucesso da economia brasi-leira provocou uma enxurrada de moeda estrangeira para o nosso País. Esse sucesso constituiu nova reali-dade no mercado cambial, estabeleceu novo patamar de poder aquisitivo para a nossa população, o que é bom, por um lado, mas causa significativos impactos na sustentabilidade desse processo de crescimento.

Nós estamos hoje diante da seguinte questão importante para o futuro do País: precisamos manter o crescimento da renda interna, o crescimento do padrão de consumo do povo brasileiro e estipular novas metas para a redução da desigualdade social e regional. No entanto, precisamos fazer tudo isso num ambiente de sustentabilidade econômica.

Para que isso se consume, é preciso perceber que o Brasil, 9 anos depois da posse de Lula, possui uma taxa de câmbio menos da metade da registrada quando tomou posse o ex-Presidente. Nesse perío-do, o salário mínimo e os salários em geral evoluíram de maneira significativa, em reais e em dólar, e o au-mento do número de emprego gerou uma legião de consumidores que têm acesso, pela primeira vez, a bens de consumo, muitos deles importados ou com insumos importados.

É hora de o Ministério da Fazenda, o Ministério Público, o Banco Central, a Câmara e o Senado se debruçarem sobre fundamental questão: a agenda da sustentabilidade da nossa indústria, indústria que enfrenta hoje um problema concreto, decorrente de positivo quadro econômico.

Nós temos a questão cambial pressionando os custos tributários e financeiros do nosso País e o mer-

cado internacional cada vez mais competitivo e dispu-tado por países da Ásia, da Europa e da América do Norte. Ou seja, o Brasil precisa ter uma tática e uma estratégia para enfrentar essa conjuntura.

Nesse cenário, Sr. Presidente, nós temos que discutir algumas questões fundamentais. A primeira é a questão tributária. Retomar a agenda da reforma tributária é algo inadiável para o nosso País. Acredita-mos que o Poder Executivo tem insubstituível liderança nesse processo, até porque há instrumentos de política tributária que podem ser operados inclusive por decreto ou por portaria. Mas isso não dispensa que esta Casa se debruce sobre as alternativas que temos, muitas delas de legislação infraconstitucional, muitas delas sem qualquer necessidade de tramitação de emenda constitucional, portanto permitindo que nós possamos apreciar com mais objetividade e com tempo menor de tramitação.

Apresentamos, no final do ano, algumas impor-tantes sugestões para a reforma tributária no nosso País, como, por exemplo, eliminar algumas aberrações criadas nos anos 90, tais como a dispensa de tributação sobre dividendos. É algo inimaginável, num país que tributa com alíquotas relativamente altas os salários médios e baixos, nós termos a isenção de dividendos. O cidadão acionista de uma grande empresa recebe seus dividendos sem qualquer tributação na pessoa física.

Argumentam os defensores desse mecanismo: “Ah, mas esse recurso já foi tributado da pessoa jurí-dica”. Ora, por que só o Brasil praticamente, em todo o mundo, pratica esse dispositivo? Por que na Europa e nos Estados Unidos a tributação ocorre na pessoa jurídica e na pessoa física? Vejam bem, não estou fa-lando de tributação do trabalho, é tributação de lucro, de dividendo.

Mas pior ainda do que isso, Sras. e Srs. Parlamen-tares e todos aqueles que assistem a esta sessão da Câmara dos Deputados, é que as grandes empresas capitalizadas podem distribuir o lucro em parte como juros sobre capital próprio, juros que não existem, por-que, na verdade, é lucro. Esse dispositivo permite que se faça a distribuição fugindo da tributação da pessoa jurídica no Imposto de Renda da Pessoa Jurídica e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido tributando apenas à alíquota de 15% na distribuição à pessoa física, ou seja, permitindo que se pague uma alíquota sobre um processo de formação de lucro de grandes empresas do setor de serviços, do setor industrial e do setor agrícola, que não se permite a nenhum assalaria-do, um padrão de remuneração e de tributação absolu-tamente incoerente com aquilo que se está tributando.

Ora, Sr. Presidente, se nós temos essas duas aberrações e, de outro lado, temos a tributação pesa-


da sobre a produção, sobre o trabalho, como podemos fazer um encontro para, a partir desse encontro de sistemas tributários, viabilizarmos a redução da tribu-tação para os assalariados e fundamentalmente para quem produz neste País?

Para quem produz, há outra questão fundamen-tal: o sistema do Imposto sobre Circulação de Merca-dorias e Serviços. O ICMS é o sistema de tributação mais irracional que poderia haver. Já se tentou aqui, desde o Governo Lula, no primeiro e segundo manda-tos, fazer a reforma desse processo. Este, sim, requer emenda constitucional. Ao requerer emenda constitu-cional, é fundamental ter ampla negociação com os Governadores.

Quem barra a reforma tributária do ICMS não é o Governo Federal, não é esta Casa, não é o Senado. Quem barra são os Governadores, que têm medo de perder receita e que, com medo irracional de ir para o debate, sequer permitem que haja um debate trans-parente com a população sobre como trocar bases tri-butárias para viabilizar que a produção e o consumo, especialmente das classes populares, sejam desone-rados, reduzam sua tributação e permitam maior nível de atividade econômica para sustentar um crescimento do PIB, que queremos seja maior.

O Sr. Vanderlei Siraque – Um aparte, nobre Deputado?

O SR. RICARDO BERZOINI – Deputado Van-derlei Siraque, com prazer, concedo o aparte a V.Exa.

O Sr. Vanderlei Siraque – Parabéns pelo discur-so de V.Exa. Inclusive, nesta questão do ICMS, nós estamos tendo uma aberração em alguns Estados que estamos denominando de “guerra dos portos”, pois estão cobrando 3% de ICMS de produtos impor-tados, incentivando empregos em outros países, ge-rando desemprego no Brasil e cobrando 12% de ICMS de produtos nacionais. Esperamos que essa questão seja resolvida com uma taxa de ICMS interestadual igual para todos os Estados. Aí penso que é possível a aprovação de uma resolução no Senado Federal, que, aliás, já está em tramitação, a Resolução nº 72, com apoio de setores da produção nacional, como da FIESP e de centrais sindicais, como a Central Única dos Trabalhadores, especialmente de São Paulo. Então, está de parabéns V.Exa. Agora, precisamos desonerar a produção em nosso País, para que possamos cres-cer cada dia mais. Obrigado pelo aparte, Deputado Ricardo Berzoini.

O SR. RICARDO BERZOINI – Agradeço ao De-putado Siraque pelo aparte. V.Exa. traz outro elemento que eu pretendia tratar neste pronunciamento, que é justamente o aspecto da guerra fiscal, que não se limita a esse aspecto que V.Exa. colocou, mas que se revela

feroz exatamente nesse tipo de procedimento, quando os Estados, para atrair um tipo de atividade que gera pouco emprego e debilita a economia nacional, fazem um sistema tributário que não beneficia principalmente a economia local, mas a importação de outros países, gerando, portanto, emprego em outros países.

Creio que esse é outro elemento que precisa ser tratado com os Governadores, mas a partir de uma condução firme do Ministério da Fazenda, para que haja efetivamente um debate profundo a respeito dessa questão.

Eu queria prosseguir dizendo o seguinte: existe outra questão essencial nesse processo de debate sobre as estratégias para o desenvolvimento econô-mico no próximo período, que é a reforma do sistema financeiro.

Ontem saiu um dado da ANEFAC dizendo que os juros ao consumidor são os mais baixos desde 1995. Deveríamos, então, comemorar essa notícia, já que são os mais baixos juros desde o quinto ano da última década do século passado. No entanto, não há o que comemorar, porque esses juros representam 6,3% ao mês da média do sistema. Ao mês, quando na maioria dos países comparáveis ao Brasil se praticam juros na faixa de 7% a 8%, juro nominal para o consumidor ao ano e não ao mês.

É mais do que tarde, é mais do que necessário que o Banco Central adote uma política de redução dos spreads bancários, redução da taxa de intermediação financeira para um patamar próximo daquilo que se pratica internacionalmente. O pequeno comerciante, a pessoa física consumidora, não pode continuar re-fém desse tipo de extorsão financeira que se pratica no Brasil. E não são só os bancos privados. Os ban-cos públicos, embora pratiquem taxas menores que os bancos privados, praticam taxas muito além da razoa-bilidade. É necessário se fazer também um foco muito específico na questão financeira, para que possamos reduzir o custo do consumo e da produção.

Esse é outro elemento fundamental para que pos-samos estabelecer uma competitividade comparável à de países como China, Coreia, Vietnã, países europeus que competem em alguns nichos com o Brasil e tam-bém com os Estados Unidos, competição essa no mer-cado interno e externo, ou seja, competição do ponto de vista de estabelecer condições iguais de produção e de financiamento para os empresários brasileiros.

Concedo um aparte ao nobre Deputado Afonso Hamm.

O Sr. Afonso Hamm – Deputado Ricardo Ber-zoini, queria cumprimentá-lo pela iniciativa de puxar efetivamente este debate aqui na Câmara Federal, fundamentalmente fazendo uma análise em relação


à situação em especial da nossa indústria. Fala-se muito exatamente na questão da desindustrialização, que é uma preocupação, haja vista a nossa dificuldade competitiva das mudanças de proposição que devem ser feitas, além da questão cambial, a desoneração e também o tratamento igualitário, isonomia no âmbito das relações com os demais países. Gostaria de colo-car, para a sua avaliação e aprofundamento, também a relação de MERCOSUL, onde estamos tendo uma dificuldade muito grande, em especial a indústria de máquinas e implementos do meu Estado, o Rio Gran-de do Sul, que está tendo dificuldades e até mesmo sofrendo uma chantagem para que os nossos produtos possam de fato lá ser comercializados e nos dar renta-bilidade e geração de empregos, tudo o que significa o apoio à nossa indústria. Nós temos alíquota zero nas duas relações, mas, neste momento, a ação política do Governo, em especial da Argentina, tem sido limi-tada. Em contrapartida, estão entrando vinho, arroz, leite em pó e outros produtos na área industrial. Quero, dentro do possível, que o Deputado Berzoini faça uma abordagem e amplie esse tema, para que possamos deliberar aqui no Congresso Nacional.

O SR. RICARDO BERZOINI – Sem dúvida, De-putado Afonso Hamm, é outro tema que também nos preocupa muito. Num ambiente de deterioração das relações econômicas internacionais, evidentemente, muitos países buscam o caminho do protecionismo estreito para proteger seus interesses imediatos. No caso do MERCOSUL, evidentemente, esse compor-tamento é mais grave. Aquilo que se projeta como potencial zona econômica num sentido mais amplo acaba limitado por esse tipo de prática. É claro que o MERCOSUL tem seus problemas estruturais, cada um dos países do MERCOSUL tem suas dificuldades, mas, evidentemente, o Brasil precisa estabelecer um novo patamar de negociação, especialmente com a Argen-tina, para que possamos evitar esse tipo de manobra que V.Exa. cita aqui. De tempos em tempos, vemos notícias de ações pontuais do Governo argentino em relação a vários produtos brasileiros que têm cresci-mento das suas exportações. O Governo argentino acaba tomando medidas burocráticas ou semitarifárias para estabelecer limitações.

O fundamental, na nossa opinião, além desse aspecto que V.Exa. coloca, é que possamos estabele-cer, de maneira objetiva, uma estratégia de redução do custo tributário e financeiro para equiparar a economia brasileira a outras economias. Quando falo isso, não significa abrir mão de arrecadação, mas potencializar a arrecadação sobre a renda, não a renda assalariada, que é muito tributada, mas sobre a renda e a proprieda-de, reduzindo a tributação sobre o processo produtivo.

Eu elogio, por exemplo, a iniciativa de discutir com os segmentos a desoneração da folha de pagamentos. Sei que muitos sindicatos de trabalhadores têm preo-cupação em relação ao financiamento da Previdência Social. No entanto, é óbvio que teremos, de maneira estratégica, um custo menor de produção e a possibi-lidade de ter a tributação sobre o faturamento ou so-bre o lucro, o que nos permitiria compensar, em larga escala, a eventual perda momentânea de arrecadação.

O setor urbano da Previdência Social hoje tem superávit, está com um processo de crescimento de arrecadação acima da inflação todo ano, pela geração de emprego e pelo aumento da base salarial. Portanto, há espaço para se fazer um processo de desoneração seletiva que seja capaz de estabelecer uma nova rea-lidade, porque o empresário, ao contratar formalmen-te, contribui, muitas vezes, antes de iniciar o processo produtivo e a venda de seus produtos ou serviços. Do ponto de vista da eficiência da economia, é muito me-lhor fazer uma tributação inteligente, que puxe para o lucro e para o faturamento a tributação efetiva, para que se possa financiar um sistema de seguridade social.

Concedo um aparte ao Deputado Mauro Benevi-des, que me honra com sua interferência.

O Sr. Mauro Benevides – Deputado Ricardo Berzoini, Presidente da Comissão de Constituição e Justiça e agora ocupando a tribuna da Casa, diria a V.Exa. que as considerações que V.Exa. teceu sobre a política de juros trazem à Casa tranquilidade, pois os rumos adotados pelo País são adequados à realida-de que estamos vivenciando. Na fixação da nova taxa SELIC, tive a oportunidade, naturalmente sem o brilho que V.Exa. o faz, de tecer algumas considerações a respeito da posição do BACEN, sobretudo do COPOM. Apenas me permito inserir no discurso de V.Exa. que há uma preocupação de que, no contexto dessa po-lítica de juros, nós devamos ter sempre o cuidado de não mexer no rendimento dos pequenos poupadores da Caixa Econômica Federal. É essa ênfase que eu espero que V.Exa. também assegure no curso do seu pronunciamento, com a autoridade que tem de profundo conhecedor da matéria. Cumprimento V.Exa.

O SR. RICARDO BERZOINI – Deputado Mauro Benevides, V.Exa. traz uma preocupação que também é nossa e sobre a qual eu gostaria, inclusive, de mani-festar minha opinião pessoal. Não há nenhuma razão para se tratar de mudanças na regra de remuneração da poupança, quando nós temos outro problema muito mais grave, o spread cobrado pelos bancos.

A poupança hoje remunera em torno de 6,7% ao ano, portanto abaixo da taxa SELIC, já incluindo os juros fixos e a taxa de correção da TR. Portanto, nem a SELIC chegou a esse patamar, quanto mais as


operações de crédito do Sistema Financeiro da Habi-tação, que são lastreadas no funding da caderneta de poupança.

Portanto, a sua preocupação está correta. Nós precisamos encontrar caminhos para evitar que isso ocorra, mas, fundamentalmente, nós precisamos re-duzir a taxa de intermediação financeira no Brasil, que historicamente é elevada. Hoje está menor do que nos 20 anos anteriores, no entanto menor ainda em um patamar que não propicia competitividade à economia brasileira em relação aos seus principais competidores.

O Deputado Fernando Ferro deseja fazer um aparte? (Pausa.) Eu o concedo com satisfação.

O Sr. Fernando Ferro – Sr. Deputado Ricardo Berzoini, V.Exa. faz um pronunciamento extremamen-te importante, porque trata da correção de rumo que nós estamos fazendo em função do cenário econô-mico internacional. Essa possibilidade de controle da taxa SELIC e, digamos assim, de domá-la, trazendo-a para patamares civilizados, é importante para imple-mentar essa dinâmica do crescimento da economia e do fortalecimento do mercado interno, o que faz com que possamos conviver com essa crise internacional no ambiente em que estamos convivendo. O papel do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal, acima de tudo, a orientação política, a decisão política nessa linha é extremamente alvissareira, porque aponta para um novo cenário de tratamento dessa crise com um receituário muito nosso, que tem sido positivo, que tem respondido à situação para gerar emprego, promover crescimento, valorizar a nossa saída e crescer neste momento. Então, parabéns pelo seu pronunciamento, que está na sintonia do crescimento do País e dos ru-mos que temos na política econômica.

O SR. RICARDO BERZOINI – Obrigado, nosso Líder Fernando Ferro.

Quero encaminhar para o encerramento deste pronunciamento, Sr. Presidente, dizendo que o mo-mento é propício. Como eu disse, não temos nenhum alarme. O momento é de boas notícias em geral na economia, mas com a preocupação de que possa-mos renovar o vigor que nos trouxe nesses 9 anos até esta situação de desemprego na faixa de 5%, que nos permite ter otimismo e esperança para o nosso povo.

Portanto, eu queria chamar a atenção do nosso Governo, do Poder Executivo, da Presidente Dilma Rousseff, do Ministro Guido Mantega, dos demais Ministros que têm relação com esse tema, para que possamos fazer um debate profundo, que se preocu-pe em envolver o Poder Legislativo, o empresariado e os trabalhadores na construção de um acordo político de metas de redução da tributação sobre a produção e de compensação dessa tributação em outros seg-

mentos da atividade humana, de modo a não se per-der arrecadação.

Encerro, Sr. Presidente, com uma questão to-talmente fora do nosso âmbito, mas que certamente todos nós compreendemos. Hoje, dia 13 de março, a minha filha mais velha faz 30 anos. Então, mando um abraço à Natasha. Não estou em São Paulo porque estou aqui trabalhando, mas vou cumprimentá-la na quinta-feira, com muita alegria.

Um abraço, Sr. Presidente.

Durante o discurso do Sr. Ricardo Ber-zoini, assumem sucessivamente a Presidência os Srs. Jorge Tadeu Mudalen, 2º Secretário, e Inocêncio Oliveira, 3º Secretário.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Pas-samos ao período de breves comunicações durante o Grande Expediente.

Para uma breve intervenção de 1 minuto, concedo a palavra ao ilustre Deputado Silas Câmara.

O SR. SILAS CÂMARA (PSD-AM. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, a Nação brasileira vive um momento em que a Presidenta da República prega a mudança do conceito organiza-cional da sociedade brasileira, retirando milhares de pessoas da miséria.

Obviamente, as pessoas de que vou falar aqui não estão na miséria, mas precisam ter o reconhecimento da Nação brasileira por serem de uma atividade que, quando se descobriu o Brasil, já começou a funcionar nesta Nação, e até hoje tem tido muitos problemas: os garimpeiros, os pequenos mineradores do Brasil.

Como membro da Comissão Especial que vai proferir parecer sobre uma PEC referente aos garim-peiros, quero dizer da importância dessa atividade para os brasileiros que com ela sustentam as suas famílias e também para os pequenos Municípios em que ela gera renda e economia.

Quero aqui fazer o registro de que estamos tra-balhando para produzir um bom relatório que seja aprovado por esta Casa.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-

cedo a palavra ao ilustre Deputado Zoinho, do PR do Rio de Janeiro.

O SR. ZOINHO (Bloco/PR-RJ. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. De-putados, quero deixar aqui o meu repúdio ao Gover-nador do Estado do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, e ao Secretário de Segurança Pública do Estado, José Mariano Beltrame, pela injustiça de demitir 13 pais de família, pelo movimento grevista dos bombeiros.


Esses profissionais são pessoas que deixam as suas famílias para ir ao trabalho, e muitos deles não voltam, perdem a vida para defender as nossas vidas. Nem na época da ditadura eu vi um governador tão ditador como o do Estado do Rio de Janeiro. Nós não podemos aceitar isso.

Eu, que sempre participei dos movimentos gre-vistas deste País, trabalhando 32 anos na Companhia Siderúrgica Nacional, nem na época da ditadura vi um governador perseguidor de pais de família, de trabalha-dores que reivindicavam pacificamente os seus direitos de melhores condições de trabalho e melhores salários.

Então, quero deixar aqui o meu repúdio. Isso não pode acontecer de maneira nenhuma. Eu gostaria que o Governo da Presidenta Dilma, através do seu Ministro de Justiça, procurasse intervir, porque nós, grevistas deste País, aprendemos a fazer greve com o ex-Pre-sidente Lula. O seu partido chegou ao poder através dos movimentos grevistas das centrais sindicais, do trabalhador nas portas das fábricas.

Hoje estamos vendo um governo ditador, maldo-so, que persegue as pessoas, que leva terrorismo aos trabalhadores que estão defendendo os seus direitos, o direito de reivindicar melhores condições de traba-lho e melhores salários. Isso é do trabalhador. Eu não concordo com a atitude do Sr. Governador.

Muito obrigado, Sr. Presidente.Muito obrigado a todos.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-

cedo a palavra ao ilustre Deputado Luiz Noé, do PSB do Rio Grande do Sul. S.Exa. dispõe de 3 minutos.

O SR. LUIZ NOÉ (Bloco/PSB-RS. Pela ordem. Sem revisão do orador) – Sr. Presidente, um tema em debate aqui na Câmara Federal estava com a sua matéria prevista para a nossa votação: a Lei Geral da Copa. É uma matéria que trata de futebol, de Copa do Mundo, desse Brasil que dá certo e é altamente competitivo, mas trata também de um assunto que, sem dúvida nenhuma, divide opiniões e vai ser fator de debate na Casa: a liberação de bebida alcóolica nos estádios.

Nós discutimos e nos aprofundamos em ques-tões como a exclusão comercial, a preferência que os patrocinadores da FIFA têm sobre o evento, a co-mercialização dos patrocinadores e dos parceiros. E hoje houve a queda do presidente da instituição que congrega o futebol brasileiro, que deve ser investigado.

Há outro tema polêmico. A própria UEFA, nesta semana, proibiu a venda de bebidas alcóolicas nos países da Europa. Mas no Brasil, com um pacote fei-to pela CBF e pela FIFA, querem liberar esse tipo de venda nos nossos estádios de futebol, onde a venda já foi proibida.

Na semana passada, lancei uma pesquisa nos meios de comunicação que possuo: blog, Twitter e Fa-cebook. Mais de 90% das pessoas que participaram dela opinaram contrariamente à liberação da venda de bebidas alcoólicas nos estádios. O mais interessante é a opinião das pessoas que assistem aos jogos de futebol nos estádios: hoje é seguro ir a uma partida; os pais liberam os adolescentes para irem ao estádio; o número de mulheres nos estádios cresce a cada mo-mento, numa participação sadia, como nos anos 40 e 50. Tudo isso ocorre sem bebida alcoólica, sem que au-mente o número de acidentes de trânsito e a violência.

Permitir a venda de bebidas alcóolicas nos está-dios no Brasil é dar um passo atrás, é voltar ao passado, é nos curvarmos à FIFA, que parece querer impor suas leis e restrições aqui. Votar pela aprovação da venda de bebida alcoólica nos estádios é retroceder ao pas-sado, é nos curvarmos a todo esse jogo internacional.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-cedo a palavra, pela ordem, ao ilustre Deputado Zé Geraldo, PT do Pará. S.Exa. dispõe de 3 minutos.

O SR. ZÉ GERALDO (PT-PA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. Deputadas, Srs. Deputados, eu também concordo em que nos úl-timos anos nós estamos retomando o crescimento do Brasil, estamos atendendo a reivindicações de mais de 20 anos com relação a algumas obras estruturantes, como, por exemplo, na Região Amazônica. Durante 3 décadas não víamos mais obras, e agora há rodovias, hidrovias, hidroelétricas, o Programa Luz Para Todos, a implantação de universidades.

No entanto, estou bastante preocupado com al-guns setores do Governo que precisam se modernizar rapidamente para dar resposta a essas demandas e fazer com que os recursos destinados a elas possam ser aplicados o mais rápido possível. Cito, por exemplo, o DNIT. Eu acompanho, desde o início do Governo Lula, a situação das rodovias federais no Estado do Pará – muitas delas do PAC, como a BR-163 e a Transamazô-nica – e quero dizer que a infraestrutura, o quadro de pessoal do DNIT não permite que os projetos sejam elaborados e licitados rapidamente para que as obras possam sair do papel o mais rápido possível. Há situ-ações em que a obra está prevista no PAC há 5 anos e vai ser licitada neste ano, para só começar em 2013.

As Superintendências do DNIT nos Estados tam-bém não têm infraestrutura de pessoal para desenvolver os projetos com rapidez. Muitas vezes, uma empresa solicita o cancelamento de licitação para adequação ou restauração de uma rodovia, para um projeto de manutenção, e há uma demora de 1, 2, 3, 4 anos. Che-ga o quinto ano, e a obra ainda não foi licitada. Então vêm as licenças ambientais, mas o IBAMA também


não tem como trabalhar na mesma velocidade; vem a negociação com os índios para fazer a obra, processo que também demora 1 ano, 2 anos.

Sr. Presidente, está havendo atraso nessas obras, e não é por falta de dinheiro, mas de rapidez nos pro-jetos e nas licitações.

Muito obrigado.O SR. ONOFRE SANTO AGOSTINI – Sr. Presi-

dente, peço a palavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – V.Exa.

tem a palavra.O SR. ONOFRE SANTO AGOSTINI (PSD-SC.

Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, desculpe-me insistir, mas eu acho que é um desrespeito da Mesa Diretora aos Deputados o atraso na Ordem do Dia. Nós já estamos aqui, temos suficiente número para votar. Desculpe-me que eu exija o cumprimento do Regimento Interno. Se Deus quiser, V.Exa. será o próximo Presidente desta Casa. E aí eu tenho certeza de que irá cumprir o Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Mui-to obrigado.

O SR. ONOFRE SANTO AGOSTINI – Por isso, Sr. Presidente, desculpe-me a insistência. Vou fazer um apelo a V.Exa., em respeito aos Deputados que estão em plenário: nós estamos aqui para darmos iní-cio à Ordem do Dia, e não começa a Ordem do Dia, havendo matéria para votação e número suficiente de Deputados para deliberação.

Então – novamente me desculpe pela insistência –, peço a V.Exa. que tome providências.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – V.Exa. tem razão. A Ordem do Dia já deveria ter começado. No entanto, existe uma reunião do Colégio de Líde-res, sob a coordenação do ilustre Presidente da Casa, Deputado Marco Maia, para tentar um acordo para a votação do projeto da Lei Geral da Copa e também do projeto que trata do Código Florestal, que veio do Senado Federal e no qual a Casa tem que fazer agora o papel de revisor.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-cedo a palavra, para uma breve intervenção, ao Depu-tado Francisco Escórcio, por 1 minuto.

O SR. FRANCISCO ESCÓRCIO (PMDB-MA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, demais colegas, quero felicitar a Frente Parlamentar em Defesa dos Consumidores de Energia Elétrica e Combustíveis.

Houve uma grande reunião agora na ANP, onde nós estamos dando o primeiro passo para fazer, em conjunto com as Assembleias Legislativas de todo o Brasil, uma ação de combate à fraude nos combustíveis.

É inaceitável o que nós estamos vendo. Mais uma vez, nós estivemos com o nosso Presidente, Deputado César Halum, para ver como podemos combater essa fraude nos combustíveis.

Portanto, meus parabéns à Frente Parlamentar, que hoje está trabalhando em todo o Brasil, com afinco e determinação, a favor da criação de uma CPI.


cedo a palavra, pela ordem, ao ilustre Deputado Paulo Foletto, do PSB do Espírito Santo.

O SR. PAULO FOLETTO (Bloco/PSB-ES. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, eu quero registrar, com muita alegria, a peregrinação que o Governador Renato Casagrande fez neste final de semana, no Espírito Santo.

Na sexta-feira, pela manhã, nós estivemos no extremo norte do Estado, em Vila Pavão, onde o Go-vernador assinou várias ordens de serviço para pro-jetos como o Campo Bom de Bola, o gramado de um campo oficial para o Município, uma escola estadual. Anunciou também um sonho daquela comunidade: a pavimentação asfáltica que liga a sede do Município até Praça Rica.

Então, Vila Pavão, uma comunidade próspera, de descendência alemã, que vive no noroeste do Estado do Espírito Santo e tem uma cultura riquíssima, está de parabéns pela luta. Parabenizo também o Prefeito Ivan Lauer e o Vereador Bolinha, até recentemente Se-cretário de Agricultura, pela administração que estão fazendo naquele Município.

À noite, já no sul do Estado, o Governador, o Senador Ricardo Ferraço e o Deputado Federal Lelo Coimbra também estavam presentes à inauguração do Centro Cultural em Venda Nova do Imigrante. A construção do Centro Cultural deveu-se praticamen-te ao Bispo diocesano de Colatina, minha cidade, no noroeste do Estado, mas que é de Venda Nova do Imi-grante. Trata-se de obra de altíssima qualidade, que vai promover a integração do aprendizado de música e de cultura e a formação de artistas na região sul-serrana do Estado do Espírito Santo. É uma obra conduzida pelo Bispo Dom Décio Zandonade, que teve a partici-pação efetiva da Prefeitura, na doação do terreno, a colaboração dos Vereadores e do Governo do Estado, apondo recursos, para que o Centro Cultural Máximo Zandonade se transforme em referência nacional. A sala de apresentação musical tem acústica compará-vel às grandes salas nacionais.

Parabenizo as comunidades de Vila Pavão, no extremo noroeste capixaba, e de Venda Nova do Imi-grante, na região sul-serrana, que contaram com a presença do Governador Casagrande, que constan-


temente ajuda para que se consolidem obras visando à melhoria da qualidade de vida do cidadão capixaba.

Obrigado, Sr. Presidente. O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-

cedo a palavra, pela ordem, ao ilustre Deputado Fer-nando Ferro.

O SR. FERNANDO FERRO (PT-PE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, o futebol representa, no imaginário do povo brasileiro, uma das características que nos identifica internacionalmente e que faz parte da alma do País. Temos uma identidade com a nossa Seleção, já maior em tempos passados. A Seleção é um dos símbolos da nossa identidade.

A saída do Sr. Ricardo Teixeira, proposta deste assunto, não deixa de ser uma notícia muito boa, se bem que é insuficiente, porque não é compreensível, pelo bom senso, que uma pessoa passe 23 anos no comando de uma instituição.

Aqui todo mundo critica os políticos longevos em cargos. Já ouvi críticas aqui a Hugo Chávez porque está há mais de 10 anos no governo, mas foi eleito direta-mente pelo povo da Venezuela. No entanto, não vejo a mesma intensidade na crítica com relação à ocupação desse cargo da CBF, por exemplo, que, na verdade, é um cargo que deveria ter mais zelo por parte do Estado brasileiro para a sua utilização. Transformou-se num biombo de corrupção e de denúncias que deslustram o futebol brasileiro.

Felizmente, a saída de Ricardo Teixeira sinaliza para alguma coisa. Não acredito que a substituição pelo Sr. José Maria Marin vá trazer mudanças na CBF. Não acredito. Ela precisaria de uma reformulação de maior profundidade.

De qualquer jeito, entendo que deve ser respon-sabilidade de todo brasileiro a preocupação com a imagem e a gestão do nosso futebol. Não é uma coisa da iniciativa privada, não, diz respeito à juventude, diz respeito à educação, diz respeito ao lazer, ao despor-to, à emoção, à alegria e à paixão do povo brasileiro. Portanto, deveria ser tratado com outras características e com outros procedimentos.

Então, quero neste momento somar-me inclusi-ve às vozes, que já circulam nas torcidas organizadas e no meio do povo, de que existiu o movimento Fora, Ricardo Teixeira, anunciado por torcidas organizadas, preocupadas com o andamento da CBF e da Copa do Mundo, das relações que se estabelecem entre gru-pos privados, empresas e a Copa do Mundo no Brasil.

É preocupante. Eu também não me sinto tranquilo vendo a imposição de medidas como esta, que afronta a legislação brasileira, de que determinada empresa de bebidas irá franquear e flexibilizar nossa legislação,

para que sejam permitidas bebidas nos estádios no Brasil. Essa não é uma questão tão simples, merece reflexão, preocupação e que a discutamos com respon-sabilidade, sem submeter os interesses e a legislação do Brasil à conveniência de negócios momentâneos que querem estabelecer regras legais para o País.

Portanto, vemos possibilidades de ventos novos para o futebol brasileiro. Nós sofremos muito, já nos decepcionamos muito e estamos com uma seleção que não reflete mais a imagem do selecionado cana-rinho de outras épocas, sem saudosismo. Devemos, acima de tudo, compreender a Seleção como um dos símbolos deste País, que precisa de respeito, de cre-dibilidade e de uma gestão adequada neste momento de crescimento e de expressão do Brasil no cenário internacional.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-

cedo a palavra, pela ordem, ao ilustre Deputado André Moura, do PSC de Sergipe. S.Exa. dispõe de 3 minu-tos na tribuna.

O SR. ANDRÉ MOURA (PSC-SE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, meu relato neste momento é sobre a gre-ve dos condutores do Serviço Móvel de Urgência de Sergipe – SAMU, que paralisaram suas atividades na manhã de hoje.

A categoria cruzou os braços e está em vigília em frente à sede do Sindicato. Cerca de 150 profissionais reivindicam isonomia da carga horária, reajuste sala-rial e principalmente o direito de participar da mesa de negociação do SUS.

O SAMU, Sr. Presidente, atua com 17 bases es-palhadas por todo o Estado, sendo um total de 350 motoristas. Segundo o Presidente do Sindicato, Adil-son Ferreira, a categoria solicita igualdade na carga horária entre os condutores. Com 6 anos sem receber reajuste salarial, os motoristas do SAMU de Sergipe reclamam que durante todos esses anos nunca houve, na verdade, um reajuste para os condutores.

Ainda de acordo com o Presidente, a represen-tação dos motoristas não ia participar da mesa de ne-gociação do SUS, dirigida pela Secretaria de Saúde do Estado, com membros do Ministério da Saúde e do Ministério Público. E agora terão o direito de participar dessa mesa de negociação por intervenção do Minis-tério Público, através de um TAC – Termo de Ajuste de Conduta, possibilitando a participação do Sindicato nessa mesa de negociação.

Quem diria, Sras. e Srs. Deputados, que em Ser-gipe o Governo do nosso Estado, cuja história não é das bases da luta sindical, da luta de classe, não ia permitir, Deputado Valadares Filho, que um sindicato


pudesse participar de uma mesa de negociação para lutar pelos seus direitos. Essa foi a maneira como o Sindicato dos Condutores de Veículos do SAMU foi tratado pelo Governo do Estado de Sergipe!

Além disso, o Presidente informa que apenas 17 bases – pasmem! – estão em funcionamento no Esta-do de Sergipe, e 19 quebradas, sem funcionar, o que corresponde a menos de 50% do efetivo prestando serviço à população do nosso Estado.

O Sindicato estima que, ao todo, são 350 condu-tores do SAMU de Sergipe que já aderiram à paralisa-ção, quase a totalidade. Informa ainda que o Governo do Estado possui cerca de 115 ações trabalhistas re-ferentes ao direito dos servidores de saúde que não são cumpridos pelo Governo de Sergipe. Outro grave problema denunciado pelo Sindicato é a falta de ser-vidores na base do SAMU estadual.

Aproveito a oportunidade para trazer o meu apoio ao Projeto nº 7.191, de 2010, de autoria do Deputado Dr. Ubiali, que regula o exercício da atividade de con-dução de veículos de emergência. Os condutores de veículos de emergência não têm qualquer regulamenta-ção das atividades que exercem, o que é inadmissível, pois não se trata apenas de conceder direitos a uma categoria, mas sobretudo de proteger a sociedade de um risco que a atividade oferece.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-cedo a palavra, pela ordem, ao Sr. Deputado Daniel Almeida, do PCdoB da Bahia, que disporá de 3 minu-tos na tribuna.

O SR. DANIEL ALMEIDA (Bloco/PCdoB-BA. Pela ordem.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputa-dos, na eleição de 2010, a Presidenta Dilma Rousseff obteve na Bahia, que é a quarta população do Brasil, 2.7 milhões de votos a mais do que o segundo colo-cado. Em termos absolutos, foi a maior vitória, a maior expressão no resultado eleitoral. Nós baianos temos muitos desafios.

Queríamos aqui lembrar à Presidenta Dilma – porque sabemos que S.Exa. não é uma política ingrata – que a Bahia tem demandas que correspondem a sua dimensão. Temos o direito de cobrar recursos para os aeroportos, recursos previstos no Orçamento que não saem. Aonde estão esses recursos? Para o Aeroporto de Conquista, de Barreiras, para a ampliação do Ae-roporto de Salvador, recursos para os nossos portos, que demandam modernização, estão todos no PAC. Os recursos não saem. Assim como os recursos para a seca. São tantas as ações e projetos: a adutora de Campo Alegre, outras adutoras, pequenas aguadas… E esses recursos entram no PAC e não são liberados para o nosso Estado da Bahia.

Temos uma situação esdrúxula. Juazeiro e Pe-trolina são cidades irmãs, uma fica em Pernambuco, outra, na Bahia, divididas pelo Rio São Francisco, com 240 mil habitantes de um lado e 200 mil habitantes do outro lado do rio. Lá, o Programa Minha Casa, Minha Vida tem valores diferentes: em Pernambuco, 56 mil reais; na Bahia, 50 mil reais, numa realidade idêntica. Lá, a mão de obra, os equipamentos, o material de construção, o valor do terreno, tudo é a mesma coisa. Por que essa diferença?

Nós baianos não entendemos o motivo de um tratamento que não corresponde à dimensão que o nosso Estado tem e a própria vitória que a Presiden-ta Dilma alcançou no meu querido Estado da Bahia.

Sr. Presidente, em novembro, a Bahia tinha o Diretor-Geral da Agência Nacional de Petróleo, não tem mais; tinha o Presidente da PETROBRAS, não tem mais; tinha o Ministro das Cidades, também não tem mais o Ministro das Cidades; tinha o Ministro do Desenvolvimento Agrário, também não tem mais o Ministro do Desenvolvimento Agrário. O Líder do Go-verno na Câmara dos Deputados faz política em São Paulo, mas é um baiano com relações com a Bahia. O meu companheiro Vaccarezza também já não é mais Líder do Governo.

Temos, na Bahia, cinco órgãos nordestinos: o DNOCS, a SUDENE, a CHESF, o Banco do Nordes-te e a CODEVASF. Em nenhum deles tem gente da Bahia na direção.

Presidenta Dilma Rousseff, vamos olhar para os baianos, que têm carinho, apreço, confiança, gostam de V.Exa., acreditam que V.Exa. estará atenta para mudar essa situação. Nós acreditamos em V.Exa. Presidenta Dilma Rousseff.

Vamos dar à Bahia o que a Bahia merece.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Para

uma breve intervenção, concedo a palavra ao ilustre Deputado Roberto Britto, do PP da Bahia.

O SR. ROBERTO BRITTO (PP-BA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, quero corro-borar as palavras do Deputado Daniel Almeida. Baiano que sou, estou sensibilizado com suas palavras.

Deputado Daniel Almeida, estou totalmente de acordo com suas palavras e suas reivindicações.

Quero prestar também minha solidariedade ao ex-Líder do Governo, nosso querido colega Deputado Cândido Vaccarezza, pelo belo trabalho que realizou à frente da Liderança do Governo, sempre firme e ativo em defesa dos interesses do Governo Federal.

Sr. Presidente, quero pedir a interferência de V.Exa. no sentido de viabilizar que venha para a pau-ta desta Casa projeto de minha autoria. Esse projeto isenta de IPI os veículos automotores para transporte


de deficiente físico. Ele já correu todas as Comissões, todos os trâmites foram seguidos e até agora esse projeto não veio para a pauta.

Peço a V.Exa. que atue no sentido de viabilizar a pauta para esse nosso projeto, que é extremamente re-levante para o nosso País e para os nossos deficientes.


Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, no início desta legislatura, apresentei Projeto de Lei que isen-ta do IPI, o Imposto sobre Produtos Industrializados, os veículos automotores adquiridos por entidades devidamente cadastradas para o transporte de defi-cientes físicos.

Referida proposição, após os trâmites de praxe no âmbito desta Casa, encontra-se sujeita à aprecia-ção pelo Plenário.

Ocorre, todavia, Sr. Presidente, que, apesar do regime de prioridade na sua tramitação, desde o dia 5 de maio que o Projeto de Lei nº 1.026, de 2011, encontra-se parado, pendente de inclusão em pauta de votação, pela Mesa, razão pela qual apelo para sua sensibilidade no sentido de agilizar a tramitação, colocando-o em pauta para imediata votação.

Com efeito, trata-se de proposição de extremo relevo, na medida em que prioriza a aquisição de vans, ônibus, microônibus ou qualquer outro tipo de veículo que venha a ser adquirido com a destinação de trans-portar deficientes físicos mediante a isenção do IPI.

Tal isenção, no entanto, não será adotada de forma generalizada, pois somente farão jus, na forma proposta, aquelas entidades filantrópicas devidamen-te cadastradas junto ao Ministério da Previdência do Governo Federal.

Esta iniciativa se mostrou necessária, Sras. e Srs. Deputados, diante da triste constatação que no Brasil o transporte público coletivo não dispõe de equi-pamento adequado para suprir as necessidades dos deficientes, que, em sua maioria, não possui recursos privados para se locomover.

Assim, a única alternativa para muitos dos cida-dãos assistidos por entidades filantrópicas é o trans-porte por elas próprios fornecido, os quais são abso-lutamente insuficientes ao atendimento de tão grande demanda.

De outra parte, são públicas e notórias as dificul-dades financeiras enfrentadas pelas entidades respon-sáveis pela assistência a deficientes físicos, notada-mente as APAEs, circunstância que justifica o incentivo proposto, a ser concedido pelo Governo Federal.

Assim sendo, considerando o diminuto impacto financeiro decorrente da renúncia fiscal ora proposta,

tal medida se mostra meritória frente aos enormes benefícios gerados para esses grande contingente de brasileiros que sofrem no seu dia a dia com os penosos deslocamentos no transporte público regular.

Portanto, Sr. Presidente, lanço aqui meu pedido, esperando contar com sua prestimosa atenção, dando ao projeto de lei em questão à merecida prioridade na sua tramitação.


cedo a palavra ao nobre Deputado Sarney Filho, para uma Comunicação de Liderança, pelo Bloco PV/PPS. S.Exa. dispõe de 3 minutos na tribuna.

O SR. SARNEY FILHO (Bloco/PV-MA. Como Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, manifesto à Nação sobre a PEC nº 215, de 2000, afirma que está pronta para ser votada na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara dos Deputados a proposta de alteração da Constituição – PEC nº 215, de 2000. Ela pretende re-tirar a autonomia da União na demarcação de terras indígenas, na criação de unidades de conservação e no reconhecimento de áreas remanescentes de qui-lombolas.

Num cenário mais otimista, se essa proposta for aprovada, dificilmente serão criadas novas áreas de proteção, pois levarão anos e anos para serem anali-sadas previamente pelo Congresso Nacional.

Esta PEC representa um imenso retrocesso na luta dos povos indígenas e dos Quilombolas pelo re-conhecimento aos seus direitos históricos à terra e à cidadania.

A mudança proposta elimina a possibilidade de presença mais incisiva, objetiva e eficiente do Executi-vo. E é exatamente isso que querem seus defensores, porque assim a União ficará impedida de atuar imedia-tamente na solução dos graves e históricos problemas relacionados à questão. Isso pode ser bom para de-terminados segmentos, mas trará enormes prejuízos para os índios e quilombolas, e para a sociedade em geral, que ficará desprovida de áreas social e ambien-talmente protegidas.

Na perspectiva de um modelo de desenvolvi-mento depredador e privatista, interesses econômicos avançam sobre as terras indígenas e quilombolas, na contramão de conquistas populares de nosso recente período democrático. Aprovada, a PEC 215 será um enorme retrocesso para a democracia brasileira, um ataque direito à Constituição, e um crime contra as populações tradicionais, historicamente massacradas, escravizadas e vilipendiadas.

Finalmente, cumpre observar que, apesar de pa-recer favorável do seu Relator, essa iniciativa é incons-


titucional. Ela fere cláusulas pétreas da nossa Cada Magna, como o art. 2º, por interferir na independência e harmonia entre os três Poderes, condicionando a validade dos atos do Presidente da República à von-tade dos membros do Congresso Nacional. Também violenta os incisos I e III, § 4º do art. 60, que vedam a deliberação sobre emenda tendente a abolir a forma federativa de Estado e a separação dos Poderes.

Assinam este manifesto à Nação brasileira a Fren-te Parlamentar Ambientalista, a Frente Parlamentar de Apoio aos Povos Indígenas, a Frente Parlamentar Mista pela Igualdade Racial e em Defesa dos Quilombolas e o Conselho Indigenista Missionário.

Quero alertar esta Casa no sentido de que, se essa PEC for aprovada, toda a maneira de se esta-belecerem áreas protegidas no Brasil, todas as terras indígenas – algumas legitimamente questionadas, mas a maioria já consolidada – estarão ameaçadas, e, por-tanto, criar-se-ia uma insegurança entre os quilombolas, os povos indígenas e dentro dos parques nacionais.


cedo a palavra ao ilustre Deputado Arnaldo Faria de Sá, do PTB de São Paulo.

O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ (Bloco/PTB-SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, quero, desta tribuna, desejar sucesso ao Sr. José Maria Marin, novo Presidente da CBF, que conhece futebol, já foi Presidente da Fede-ração Paulista de Futebol, foi jogador do São Paulo Futebol Clube. Tenho certeza de que José Maria Marin fará uma grande administração à frente da CBF.

Quero também cumprimentar a administração da qual ele fez parte, junto com Ricardo Teixeira, que, sem dúvida, trouxe grandes resultados ao Brasil, conquis-tas importantes: duas Copas do Mundo, cinco Copas América, títulos importantes, Sub-20, Sub-17. Eu acho que só faltou mesmo o título olímpico, e continuare-mos lutando para que isso possa ser uma realidade.

Cremos que a própria independência financeira e econômica da CBF devia incomodar muita gente. O fato de nós termos a realização da Copa do Mundo de 2014 no Brasil mostra a força e a pujança da CBF. Portanto, sucesso ao Presidente José Maria Marin, e os nossos cumprimentos a toda a CBF pelos resulta-dos até aqui alcançados.

Sr. Presidente, já fizemos hoje o registro de vi-sita que tivemos a oportunidade de fazer à cidade de Manduri, assim como já fizemos o registro do evento ocorrido na cidade de Avaré. Sem dúvida, é importante o reconhecimento de nosso trabalho nessas cidades e também o conhecimento de nossa presença tanto na Câmara de Avaré, na Câmara de Manduri, bem como

nas Câmaras de Santa Bárbara, Presidente Alves, Arandu e Águas de Santa Bárbara, cidades extrema-mente importantes daquela região paulista. Fizemos tais registros com muita alegria e muita satisfação.

Ainda, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamenta-res, queremos desta tribuna cobrar mais uma vez o que aconteceu com os bombeiros do Rio de Janeiro. Eles não podem ser demitidos do Corpo de Bombei-ros apenas por terem feito uma movimentação natural pela regularização da PEC 300. Se a PEC 300 ainda não foi votada, grande parte da culpa é desta Casa, que não assumiu sua responsabilidade de tê-lo feito em segundo turno.

Portanto, desta tribuna, em nome do Cabo Da-ciolo, trazemos nossas lamentações por tudo o que aconteceu. Estamos à disposição para continuar a luta em defesa da reintegração desses bombeiros do Rio de Janeiro, como também pela votação da PEC 300.

Por fim, aguardamos com ansiedade a reunião amanhã dos aposentados e pensionistas com o Gover-no Federal, com vistas à possibilidade de ser corrigida a distorção causada pela grande perda acumulada sofrida pelos aposentados, que não tiveram aumento real, já que não teve aumento o salário mínimo.

Continua nossa luta nesta Casa para derrotar o maldito fator previdenciário, que prejudica o trabalhador brasileiro, depois de ter trabalhado por 35 anos, com a perda de cerca de 40% do valor do seu benefício, se for homem, porque, se for trabalhadora mulher, o prejuízo chega a 50% do benefício. Nós não podemos admitir que isso continue acontecendo.

Temos certeza, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Par-lamentares, de que a luta em defesa da previdência pública continuará de forma constante e permanente no Congresso Nacional, como se deu por ocasião da votação do Fundo de Previdência Complementar dos Servidores Públicos, quando lutamos muito para que ele não fosse aprovado nesta Casa – mas o foi, pois, sabemos, se fez o jogo dos banqueiros que queriam sua administração, o que é a coisa mais absurda do mundo, porque o Fundo de Previdência Complemen-tar dos Servidores Públicos é de administração de natureza privada.

Trata-se de uma coisa inconcebível, inadmissível, que continuaremos a denunciar aqui enquanto continuar acontecendo, pois sabemos que é um jogo de cartas marcadas para acabar com a previdência pública em prol da previdência privada, como se fez na saúde. Nós não permitiremos que isso aconteça.

Obrigado, Presidente Inocêncio.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-

cedo a palavra, com muita satisfação, à ilustre Depu-


tada Íris de Araújo, PMDB, Goiás. S.Exa. dispõe de 3 minutos na tribuna.

A SRA. ÍRIS DE ARAÚJO (PMDB-GO. Pela or-dem. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, eu quero desta tribuna uma vez mais manifestar minha profunda indignação com a sequência de barbáries ocorridas especialmente aqui no Distrito Federal, crimes que revelam a face mais covarde de seus autores ao atear fogo ou disparar uma rajada de balas contra indefesos moradores de rua.

Não bastou a dor provocada pelo dramático caso do índio pataxó Galdino, na época com 44 anos, incen-diado por cinco jovens da classe média alta de Brasília, em 1997, no momento em que dormia em uma parada de ônibus da Asa Sul. Na iminência de completar 15 anos desse episódio que estarreceu o mundo, Brasília é novamente palco de infausto acontecimento.

No último sábado, por volta das 7 horas da ma-nhã, dois moradores de rua de Brasília foram assassi-nados a tiros. Eles dormiam sob árvores, e o atirador disparou várias vezes.

No mesmo dia, em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, um morador de rua também foi atacado: um jo-vem de 22 anos foi amarrado a uma árvore e teve 40% do corpo queimado. Sobreviveu, felizmente.

O mais estarrecedor, contudo, Sras. e Srs. Depu-tados, é o caso do comerciante de Brasília que tomou a absurda decisão de contratar um grupo de jovens para queimar dois moradores de rua que viviam em frente a sua loja. Um teve 63% do corpo queimado e faleceu, o outro teve queimaduras em 22% do corpo e continua internado em estado grave no Hospital Re-gional da Asa Norte.

Os rapazes, pasmem, foram contratados por 100 reais para executar o crime!

Esse caso revela, como nenhum outro, a situação inaceitável de banalização da vida humana.

É terrível pensar que no País ainda existem pes-soas impregnadas por mentes assim doentias. Vemos um novo fascismo da parte dos que querem excluir do seu meio o que julgam indesejável.

Sr. Presidente, peço que seja dado como lido o restante de meu pronunciamento, que deixo para consideração.

Era o que tinha a dizer.


Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, quero, aqui desta tribuna, uma vez mais manifestar a minha profunda indignação com a sequência da barbáries especialmente aqui no Distrito Federal: crimes que revelam a face mais covarde de seus autores ao atear

fogo ou simplesmente disparar uma rajada de balas contra indefesos moradores em situação de rua.

Não bastou toda a dor provocada pelo dramá-tico caso do índio pataxó Galdino Jesus dos Santos, na época com 44 anos, incendiado por cinco jovens da classe média alta de Brasília em 1997 no momento em que dormia em uma parada de ônibus na Asa Sul!

Próximo de completar 15 anos desde aquele as-sassinato que estarreceu o Brasil e o mundo, agora surgem novos criminosos com a mesma carga de frie-za e de atrocidade, outra vez a tirar vidas de inocentes por motivos torpes.

As vítimas são sempre pessoas já castigadas pelo abandono social, e a elas em nenhum momento será dada a oportunidade para que possam reagir!

Na manhã do último sábado, por volta das 7 horas, dois moradores de rua de Brasília foram assassinados a tiros. Eles dormiam sob árvores, e o atirador dispa-rou várias vezes. No mesmo dia, em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, um morador de rua também foi atacado. O jovem, de 22 anos, foi amarrado a uma árvore e teve 40% do corpo queimado, mas sobreviveu.

O que é ainda mais estarrecedor é o caso da-quele comerciante de Brasília que tomou a absurda decisão de contratar um grupo de jovens para quei-mar dois homens que moravam em frente a sua loja. Um deles teve 63% do corpo queimado, não resistiu aos ferimentos e morreu no dia seguinte. O outro teve queimaduras em 22% do corpo e continua internado em estado grave no Hospital Regional da Asa Norte.

Esse caso revela como nenhum outro este estágio inaceitável de banalização da vida humana. Os rapazes foram contratados por cem reais para executar o crime.

É terrível pensar que no País ainda existem pes-soas impregnadas por esta mente doentia, o novo fas-cismo dos que querem excluir do seu meio o que jul-gam indesejável. É pena que não possam ser detidas antes que cometam os seus atos de terror.

A situação é muito mais grave do que se imagina-va. Um levantamento feito por associações de catadores de lixo aponta que, somente em 2011, ocorreram 142 mortes de moradores em situação de rua.

Em 2008, uma pesquisa coordenada pelo Minis-tério de Desenvolvimento Social indicou que existem quase 32 mil adultos morando nas ruas em 71 Municí-pios com grande contingente populacional. Elas estão entre os 16 milhões de brasileiros que precisam ser alcançados pelo programa Brasil sem Miséria.

De imediato, Sr. Presidente, é preciso proteger os moradores em situação de rua nos grandes centros urbanos, para impedir a continuidade desses crimes que são uma afronta para toda a sociedade.


É preciso que a União, os Governos Estaduais e as Prefeituras adotem ações concretas para que os brasileiros que hoje estão ao relento sejam efetivamente amparados, ao mesmo tempo em que a Justiça deve punir de maneira exemplar todos aqueles que come-tem atrocidades.

Era o que tinha a dizer.Muito obrigada.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Para

uma breve intervenção, concedo a palavra, por 1 minuto, ao ilustre Deputado Junji Abe, do PSD de São Paulo.

O SR. JUNJI ABE (PSD-SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, eu gostaria que V.Exa. desse como lido pronunciamento que faço em homenagem póstuma a todas as vítimas, as que fale-ceram e as milhares que estão desaparecidas, do de-vastador tsunami que foi precedido por um terremoto de força jamais vista na história do Japão e posterior-mente agravado pela irradiação da usina atômica de Fukushima.

Meu pronunciamento, Sr. Presidente, é de agrade-cimento dos japoneses ao povo brasileiro pela efetiva colaboração e solidariedade. E o faço também como portador do agradecimento de todas as entidades re-presentativas da comunidade nipo-brasileira, nesta ocasião em que se completa 1 ano daquele trágico acontecimento no Japão.

Sr. Presidente, peço que meu pronunciamento seja dirigido aos órgãos de comunicação desta Casa.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – V.Exa.

será atendido.


Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, no dia 11 de março de 2011, por volta das 14h40min, abateu-se sobre a Costa Nordeste do Japão uma das maiores tragédias daquele país, provocada por um terremoto de magnitu-de 8,8 pontos na Escala Richter, considerado um gravíssimo fenômeno natural.

Mesmo em se tratando de uma nação preparada para enfrentar sucessivos terremotos em diferentes regiões, o enorme abalo trouxe como consequência uma gigantesca onda do Oceano Pacífico, fenômeno este conhecido como tsunami, que chegou a mais de 10 metros de altura e devastou praticamente 540 quilômetros do litoral, atingindo sobremaneira as pro-víncias de Miyagi, Fukushima, Iwate, Ibaraki e Aomo-ri, e ceifando a vida de mais de 19 mil pessoas, entre falecidos e desaparecidos.

A leva de catástrofes não acabou aí, após a de-vastação do terremoto, seguida do monstruoso tsuna-mi, outra tragédia de dimensão incalculável abateu-se sobre toda a região afetada, com o vazamento radio-ativo da Usina Nuclear de Fukushima.

Em virtude da comunicação globalizada, naquela madrugada brasileira, começamos a nos inteirar, via televisão, Internet, etc., da dimensão da incomum tra-gédia. Entre estupefação e preocupação, as lágrimas brotaram de todos que assistiam àquela catástrofe, so-bretudo pela impotência em socorrê-los ou auxiliá-los.

Desde as primeiras horas do dia, após o conhe-cimento da gravidade da situação japonesa, entida-des representativas da comunidade nipo-brasileira, tais como: Bunkyo, Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e Assistência Social; Enkyo, Beneficência Nipo-Brasileira de São Paulo; Kenren, Federação das Associações de Províncias do Japão no Brasil; Câ-mara do Comércio e Indústria Japonesa do Brasil e Aliança Cultural Brasil/Japão, colocaram-se em campo para iniciar uma verdadeira campanha de assistência das mais diversas naturezas, em uma inequívoca de-monstração de solidariedade e amor ao povo da terra dos ancestrais.

Concomitantemente, alguns de nós, Parlamenta-res, com o apoio de lideranças das três esferas, inicia-mos os primeiros contatos com diversas autoridades constituídas do Brasil e do Japão, não só na busca de informações, como também de alternativas para desencadear ações de ajuda às famílias vitimadas.

Com a manifestação de centenas de voluntários brasileiros descendentes, entre eles uma equipe de médicos estagiários da ABEUNI, a Aliança Beneficente Universitária de São Paulo, que se colocaram a postos para prestar socorro às vítimas da catástrofe, rapida-mente entramos em contato com o Ministro da Defe-sa e Brigadeiro do Ar, Juniti Saito, que se prontificou, imediatamente, colocando a Força Aérea Brasileira à disposição, para providenciar o traslado dos médicos e estagiários voluntários até o Japão.

No dia 14 de março de 2011, um grupo forma-do por mim e outros Parlamentares paulistas das três esferas – Federal, Estadual e Municipal – visitamos o Cônsul Geral do Japão em São Paulo, Kazuaki Obe, que visivelmente emocionado manifestou profunda gratidão pela solidariedade do povo brasileiro, dizendo com a voz embargada: “Levarei ao Governo japonês todo esse carinho e preocupação”, e nos incumbiu de fazer com que o altíssimo valor arrecadado pelas enti-dades da comunidade nipo-brasileira chegassem à Cruz Vermelha Internacional, que cuidaria da distribuição.

No dia subsequente, usei, com muita emoção, a tribuna desta Casa para, como Deputado Federal


descendente da imigração japonesa, fazer um apelo por doações ao povo japonês, bem como agradecer a incondicional solidariedade e amor demonstrados pela população brasileira, que agiu prontamente para prestar todo tipo de assistência às pessoas vitimas pela tragédia.

Em continuidade às ações para contribuir na assistência à população atingida pela catástrofe, De-putados descendentes de japoneses, assim com eu, estivemos em audiência com o Embaixador do Japão no Brasil, Akira Miwa, que demonstrou muita preocu-pação com o povo japonês, brutalmente traumatizado com a sucessão de tragédias, e também se colocou à disposição para o que se fizesse necessário.

Ato contínuo, reunimo-nos no Itamaraty com o Ministro Francisco Mauro de Holanda, designado pelo Ministro das Relações Exteriores para monitorar as ações do Governo brasileiro em apoio ao Japão, o qual reafirmou a disposição do nosso País em ajudar a Nação japonesa.

Não obstante a assombrosa e célere recupera-ção da tragédia, que completou um ano, no ultimo 11 de março, diferentemente de outros terremotos que abalaram profundamente o Japão, este último trouxe infinitas preocupações e um grande desafio, qual seja, elevar a autoestima e devolver a tranquilidade aos que ainda sofrem os efeitos da radiação na Região de Fukushima, presente nas terras férteis, que abastecem a população com produtos agrícolas, e na água, que continua sofrendo a desconfiança total da população.

E como não haveria de ser diferente, tal fato acaba por influenciar nas atividades econômicas, obrigando milhares de famílias a permanecerem em abrigos tem-porários, com toda sorte de dificuldades inimagináveis, sem renda, sem emprego, sem referência, sustentados somente pela cultura japonesa de suportarem todas as adversidades apresentadas pela vida, com o sen-timento inabalável de amor ao próximo e ajuda mútua.

Após um ano daquele fatídico dia, volto à tribuna hoje para renovar, por meio de minhas palavras, meu profundo agradecimento aos nossos irmãos brasilei-ros, que oraram, movidos por uma fé inabalável, e aos que continuam se reunindo em preces, imbuídos pelo nobre sentimento da generosidade, rogando a Deus que proteja e leve o conforto da paz a todas as pesso-as que conseguiram sobreviver a essa triste tragédia que assolou o Japão. Seguramente esse tipo de ação é como um estímulo a mais para a reconstrução da vida.


cedo a palavra ao ilustre Deputado Vanderlei Siraque, do PT de São Paulo. S.Exa. dispõe de 3 minutos na tribuna.

Em seguida, eu a concederei ao Deputado Van-derlei Macris.

O SR. VANDERLEI SIRAQUE (PT-SP. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, cidadãos e cidadãs brasileiros que nos assistem por intermédio da nossa TV Câmara: quero aproveitar este momento, Sr. Presidente, e pa-rabenizar a Revista do Brasil pelas matérias que traz em sua capa. Aqui há uma das matérias, que fala do crack e outras drogas, e a matéria principal, Não tem sacolinha, diz que, munidos de demagogia ecológica, supermercados paulistas passam a cobrar pela sacoli-nha, mais receitas para o supermercado e desrespeito ao Código do Consumidor.

Então, até que enfim um meio de comunicação sério como a Revista do Brasil fala da demagogia eco-lógica do Governador Geraldo Alckmin, de São Pau-lo, e do Prefeito Kassab. Na verdade, com a restrição do uso de sacolinhas plásticas, estão beneficiando os supermercados, que vão economizar 480 milhões de reais por ano. No fim, quem vai pagar a conta é o consumidor paulista.

A demagogia é muito grande. Eu estive em um supermercado no domingo. A pessoa compra refrige-rante em garrafa PET; a embalagem de detergente e de suco é plástica; nos fast food, há uma sujeira total. Há uma enormidade de produtos feitos de plástico, e a coitada da sacolinha é que é o problema. Se estives-sem, de fato, interessados na questão ecológica, quem quisesse Coca-Cola ou Guaraná teria que levar uma vasilha para comprar o produto. Quem fosse comprar detergente também teria de levar o vasilhame de casa. Se fosse comprar leite, teria que ser como se fazia antigamente – não teria mais leite em saquinho nem em caixinha. É preciso acabar com essa demagogia.

Na verdade, os supermercadistas de São Paulo estão economizando 480 milhões de reais, ao tempo em que estão vendendo sacolas importadas da China, de Taiwan e de outros países, à custa do consumidor.

Portanto, esperamos que o Ministério Público de São Paulo, que é bastante ativo no nosso País, tome providências em prol dos consumidores paulistas, e não a favor da importação de produtos plásticos e da venda de sacolinhas. Comprou o produto, tem que ter direito à sacolinha, sim!

Parabenizamos a Revista do Brasil, que não faz publicidade de supermercados, pela coragem de pu-blicar esta matéria.

Muito obrigado, Sr. Presidente, Sras. e Srs. De-putados.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-cedo a palavra ao ilustre Deputado Vanderlei Macris,


do PSDB de São Paulo. Em seguida, terá a palavra o Deputado Marçal Filho.

O SR. VANDERLEI MACRIS (PSDB-SP. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, nobres Sras. e Srs. Deputados, há um grande movimento hoje no Brasil, especialmente em São Paulo. No próximo dia 4 de abril, será realizada uma reunião convocada pelas centrais sindicais, pela Central Única dos Traba-lhadores, pela FIESP e CIESP, pelos sindicatos patro-nais e pelos sindicatos de trabalhadores, que contará com a importante presença de representantes dos poderes públicos.

O movimento representa um grito de alerta con-tra a desindustrialização que há hoje no País. O alerta é no sentido de que há anos o setor industrial sofre com a invasão dos produtos importados, que reduz drasticamente a participação da indústria no Produto Interno Bruto.

Apesar de a indústria ser competitiva no nosso País, moderna e produtiva da porta para dentro, pesam contra a fabricação brasileira o câmbio desfavorável, uma das mais altas taxas de juros do mundo, a maior conta de energia para o consumidor, em detrimento do menor custo de produção no planeta, os elevados spreads bancários, infraestrutura deficiente, altíssima carga tributária e, como se não bastasse, a guerra dos portos.

Na verdade, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputa-dos, tudo isso favorece a importação, e exportam-se nossos empregos por meio de descontos de ICMS ofe-recidos a produtos importados por vários Estados, numa prática tão desleal quanto ilegal em todo o nosso País.

Portanto, está marcado para o dia 4 de abril um grande movimento dos trabalhadores, empresários, sindicatos de trabalhadores e patronais, para protestar contra a desindustrialização brasileira.

Não podemos mais exportar nossos empregos. Não podemos mais continuar como estamos: a indús-tria fechando, o desemprego começando a campear entre nossos trabalhadores, a indústria crescendo cada vez menos e o País perto de um processo de desin-dustrialização capaz de criar graves problemas para a economia brasileira.

Por isso, vamos participar no próximo dia 4 de abril, na Assembleia de São Paulo, deste grande mo-vimento contra a desindustrialização.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-cedo a palavra ao Deputado Marçal Filho, do PMDB de Mato Grosso do Sul.

O SR. MARÇAL FILHO (PMDB-MS. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente Inocêncio Oliveira, Sras. e Srs. Parlamentares, participei hoje de sessão solene no Congresso Nacional em come-

moração do Dia Internacional da Mulher, e várias mu-lheres, até mesmo a Presidente Dilma Rousseff, que prestaram serviços relevantes ao País foram agracia-das com premiações.

O dia, entretanto, poderia ter sido muito mais festivo, se alguns Senadores, depois dos 45 minutos do segundo tempo, não tivessem apresentado um re-curso contra o projeto que apresentei nesta Câmara, onde foi aprovado em duas Comissões, foi enviado ao Senado, onde também foi aprovado em duas Comis-sões, e que estava pronto para ser sancionado. Alguns Senadores apresentaram recurso para que o projeto seja apreciado pela Comissão de Assuntos Econômi-cos do Senado Federal.

Espero que assim tenham feito para melhorar o projeto. Espero que não seja uma atitude protelatória, nem com fins de engavetamento de um projeto tão importante, já que propõe igualdade salarial entre ho-mens e mulheres.

Aliás, no primeiro manifesto da ONU em relação ao Dia Internacional da Mulher, já naquela época se rei-vindicava que a mulher ganhasse o mesmo que ganha o homem, quando exerce a mesma função, ou seja, que não houvesse discriminação nem diferenciação. De lá para cá, esse reclame tem sido constantemente feito pelas representações femininas do nosso Parla-mento. A própria Presidente da República, na semana passada, no Dia Internacional da Mulher, em cadeia nacional de rádio e televisão, falou dessa diferenciação. Hoje, a mulher ganha 70% do que o homem ganha em média, no País, executando a mesma função, fazendo a mesma coisa.

Nós temos que evoluir nesse sentido. O meu pro-jeto estava pronto para a sanção presidencial, quando sofreu esse recurso.

Espero, repito, que os Srs. Senadores possam apenas melhorá-lo e que seja imediatamente coloca-do em apreciação e enviado à sanção presidencial.

Não quero crer nas conversas de bastidores que ouvi de que foi pressão de setores da indústria ou de setores do empresariado brasileiro, dos poderosos da indústria ou dos poderosos do comércio que colocaram empecilhos e obstáculos em um projeto tão simples como este, que quer apenas que a mulher ganhe o mesmo salário que o homem.

Esse projeto não onera em nada a folha de paga-mentos de nenhuma empresa, de nenhuma indústria. Apenas faz justiça à competência, porque o que tem de ser verificado é a competência. Hoje, as mulheres são maioria nas universidades, nos cursos superiores; estão se aperfeiçoando mais. Então, precisamos fazer justiça a elas.


Espero, Sr. Presidente, que este projeto seja aprovado e sancionado pela Presidente da Repúbli-ca. Seria emblemático e simbólico termos a primeira mulher na Presidência da República sancionando um projeto como este.

Não se pode dizer que o projeto não tenha sido discutido. Ele passou em duas Comissões na Câmara e em duas no Senado, foi analisado pela Consultoria legislativa e pela Consultoria jurídica das duas Casas. Portanto, não há que se falar em irregularidade de téc-nica legislativa, de juridicidade ou de redação.

Espero que os poderosos da indústria e do comér-cio deste País entendam que nós já avançamos muito nessa questão, mas que temos de avançar ainda mais se quisermos um País cada vez mais justo e igualitário.


cedo a palavra pela ordem ao ilustre Deputado Fabio Trad, do PMDB de Mato Grosso do Sul.

O SR. FABIO TRAD (PMDB-MS. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, em 1993, editou-se a Lei de Licitações, Lei nº 8.666, que nasceu sob severas críticas. Desde aquele ano até agora, foram apresentados 135 proje-tos visando a alteração dessa lei na sua sistemática, na sua essência, na sua metodologia, enfim.

É evidente que, por conta de ser uma lei extre-mamente complexa, e em virtude das várias alterações propostas, a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, quando presidida pelo Deputado João Paulo Cunha, incumbiu-me de relatar todas as proposições.

A missão é árdua e difícil. Por isso mesmo, nós, em primeiro plano, convocamos uma audiência pú-blica, que foi objeto de aprovação por unanimidade naquela Comissão. Foi uma audiência pública muito produtiva, em que nós ouvimos professores, juristas, administrativistas de todo o País e membros do Tri-bunal de Contas da União, que nos reportaram suas impressões a respeito da necessidade de se alterar e dar mais efetividade à Lei de Licitações, sob a pers-pectiva dos princípios constitucionais que disciplinam a administração pública.

Agora, Sr. Presidente, para conferir mais legitimi-dade democrática na tramitação dessas proposições no âmbito da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, eu tomei a liberdade – e ganhei a adesão do ex-Presidente da Comissão, João Paulo Cunha – de acionar o sistema e-Democracia da Câmara dos Deputados, que é, na realidade, uma ferramenta que vem colaborando decisivamente para o aperfeiçoa-mento do processo legislativo.

Quero, portanto, conclamar a população brasi-leira, os gestores, os técnicos, os administradores, os

Prefeitos, os juristas e os acadêmicos a participarem do e-Democracia, oferecendo as suas sugestões.

Já aproveitando a oportunidade, parabenizo os servidores da Casa que trabalham nesse sistema, chefiados por Alessandra Guerra, com a colaboração de Antônio Berriel Jr.

Este era o recado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-

cedo a palavra pela ordem ao ilustre Deputado Seve-rino Ninho, do PSB de Pernambuco. S.Exa. dispõe de 3 minutos na tribuna.

O SR. SEVERINO NINHO (Bloco/PSB-PE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, na semana passada, eu alertei esta Casa para o risco de despejo de 4 mil famílias em Abreu e Lima, nos bairros Planalto, Caetés I e Caetés III, por conta de uma ação de reintegração de posse que tramitou na Comarca do Rio de Janeiro.

Buscamos proteger essas famílias e ver como evitar essa situação caótica, pois imaginem 4 mil fa-mílias que vivem em um local há 3, 4, 20 ou 30 anos, que aplicaram as economias em suas residências, serem despejadas de repente.

Quero comunicar aos companheiros Parlamen-tares que encaminhei um ofício ao Presidente do Tri-bunal de Justiça de Pernambuco, pedindo que informe a situação em que se encontra esse processo e qual a comarca que determinou o despejo, enfim. Vamos nos unir em torno desse problema, para que não se repita o que aconteceu em Pinheirinho, porque é uma situação muito grave.

O Prefeito do Município de Abreu e Lima também está envolvido nesse assunto. Há notícia de que ele desapropriou a área, mas, como a demanda está no âmbito do Poder Judiciário, coube a mim a tarefa de pedir ao Presidente do Tribunal, com todo o respeito, que informe a origem dessa carta precatória, a fase em que se encontra e se há algum remédio judicial proposto para evitar o despejo dessas famílias.

Era isso, Sr. Presidente, que eu desejava infor-mar à Casa. Peço ao povo de Abreu e Lima que se tranquilize, porque estamos preocupados e buscando uma solução para esse caso.


cedo a palavra pela ordem ao ilustre Deputado Fer-nando Marroni.

O SR. FERNANDO MARRONI (PT-RS. Pela or-dem. Sem revisão do orador) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, esta semana a Presidência da Re-pública anunciou que, durante o exercício de 2012, nós alcançaremos 30 mil escolas com o turno integral.


Lembro-me de 2010, quando foi instalada nesta Casa uma Comissão Especial para análise da proposta de emenda à Constituição da escola de tempo integral.

Penso que, de lá para cá, o Programa Mais Edu-cação avançou bastante. Hoje, mais de 5 milhões de crianças no nosso País são assistidas por esse pro-grama, o que significa que, no turno inverso da escola, elas podem ter reforço escolar, atividades culturais e esportivas, pois ficam na escola, no mínimo, 7 horas.

Pois bem, a Presidenta estabeleceu, como meta para 2012, que sejam atingidas 15 milhões de crian-ças em todo o País, com mais de 30 mil escolas. Esse programa ainda é voluntário. As prefeituras podem se credenciar, os Governos dos Estados podem se cre-denciar, mas ainda é um programa voluntário.

Nós gostaríamos que esta Casa aprovasse, no Plano de Desenvolvimento da Educação, a obrigatorie-dade da escola de tempo integral em todo o País, ou que aprovasse a PEC, que está pronta para ser votada.

Evidentemente, precisamos de um período de transição, pois não é possível que, de uma hora para outra, se dobre o número de professores, de salas de aula e de instalações físicas para o atendimento de todas as crianças. Mas as crianças da 1ª à 9ª série têm essa possibilidade concreta hoje, em nosso País.

O Brasil precisa avançar e tornar obrigatória e constitucionalizar a escola de tempo integral, para que o nosso ensino fundamental possa alcançar uma boa qualidade e as nossas crianças sejam bem assistidas nas escolas.



Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, aqueles que nos assistem, a Presidenta Dilma Rousseff con-firmou ontem em seu programa de rádio semanal que ainda este ano pelo menos 30 mil escolas de todo o Brasil passarão a oferecer o ensino em tempo integral aos seus alunos através do Programa Mais Educação.

Esta é, sem dúvida alguma, uma excelente no-tícia. Isto porque, através dessas 30 mil escolas que passarão a ter aulas em dois períodos para estudantes do 1º ao 9º ano, serão alcançados mais 5 milhões de crianças e jovens que, a partir de agora, contarão com um ensino com maior qualidade e plenamente voltado às necessidades de aprendizagem que alunos nessas faixas etárias necessitam. Esses novos beneficiados pelo Programa Mais Educação se juntam a outros 2,8 milhões de estudantes de 15 mil escolas que hoje já assistem aulas e realizam atividades complementares durante o dia todo.

Nessa modalidade de ensino integral são ofere-cidas, no mínimo, 7 horas diárias em que eles perma-necem em suas escolas. Durante o período, além das aulas usuais, recebem ainda reforço em matérias que eventualmente estejam tendo maiores dificuldades, praticam esportes, têm aulas de artes e ainda possuem acesso a computadores para já se familiarizarem com a Informática.

Como entusiasta do ensino integral e membro da Comissão Especial da Câmara que em 2010 dis-cutiu a implantação desta modalidade em todo o Bra-sil, fico particularmente muito satisfeito em saber dos rápidos avanços que estamos conquistando nestes últimos anos. E mais entusiasmado ainda ao saber que há muito vindo por aí. A meta pré-estabelecida pelo Governo Federal até 2014 era de 30 mil escolas com ensino integral. Entretanto, como podemos ver, já superamos em muito esse objetivo. Tanto que agora o objetivo é fazer com que até o final da atual adminis-tração federal sejam pelo menos 60 mil escolas com o turno integral de ensino.

Para chegar a esse número, se possível, bem antes do prazo e novamente rever a meta, o Ministé-rio da Educação já está com inscrições abertas até o próximo dia 30 para que as prefeituras façam novas adesões ao Programa Mais Educação, estendendo o atendimento a alunos que ainda não contam com pelo menos 7 horas dentro da escola. O investimento previsto para o programa, somente agora em 2012, deve chegar a R$1,4 bilhão, com prioridade para es-colas onde estudam beneficiários do Programa Bol-sa Família e também aquelas onde houve uma baixa avaliação no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, o IDEB.

Portanto, Sr. Presidente, faço o registro aqui da minha satisfação em saber que, mais uma vez, um projeto sério e bem implantado pelo Governo Federal supera sua meta inicial e segue avançando em bene-fício da educação brasileira. Tenho convicção de que a perspectiva de milhões de crianças esta sendo mu-dada através do ensino integral, auxiliando famílias a garantirem melhor educação a seus filhos. A conse-quência disso é que, cada vez mais, reduzem-se os contrastes sociais e construímos uma nação com mais justiça social.


cedo a palavra pela ordem ao ilustre Deputado Newton Lima, do PT de São Paulo.

O SR. NEWTON LIMA (PT-SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Muito obrigado, Sr. Presidente. Quero cumprimentar todos os colegas Deputados e Deputadas.


Na verdade, fico muito feliz por suceder, na tri-buna, o Deputado Federal Fernando Marroni, do Rio Grande do Sul, porque eu, na qualidade de educador e Presidente eleito da Comissão de Educação e Cul-tura, farei um discurso na mesma direção.

É fundamental que hoje, nesta Casa, saudemos a nossa Presidenta Dilma Rousseff por sua atitude. O anúncio feito no café da manhã – e certamente, no dia de amanhã, na reunião da Comissão de Educação e Cultura, o Ministro Aloizio Mercadante nos dará dados ainda mais objetivos – já dá conta de que nós, pelo programa da Presidenta Dilma, dobraremos o núme-ro de jovens estudantes, crianças e jovens, no ensino fundamental. Serão 5 milhões de jovens até 2014.

Isso nos traz uma satisfação muito grande. Quem é educador sabe que melhorar a qualidade da educação passa pela valorização dos profissionais da educação. Esta Casa aprovou o piso, que o Supremo sustentou, e nós já temos uma atualização permanente nos Es-tados e Municípios que ainda estão em processo de fixar salários mais dignos para os nossos professores.

Temos um Plano Nacional de Educação em dis-cussão na Comissão Especial. Tenho certeza de que o ilustre Deputado paranaense do meu partido, Ange-lo Vanhoni, está dedicando, particularmente, especial atenção à escola em tempo integral.

É justamente pela metodologia de ensino, pela aproximação, pela socialização dos jovens, com edu-cação formal, propedêutica e complementar em dois turnos na sala de aula, que nós, com professores valo-rizados, equipamentos adequados, estando pari passu com os avanços educacionais, inclusive com os meios digitais, alcançaremos resultados muito mais importan-tes em termos da qualidade que tanto nós reclamamos.

Por isso, parabenizo a Presidenta Dilma e o Mi-nistro Mercadante. Aliás, convido os Parlamentares, mesmo os de outras Comissões, para, amanhã, ouvirem o Ministro Mercante, a partir das 10 horas, na nossa Comissão. Vamos ter a oportunidade de conhecer os planos do Ministro. Ele, que sai da Ciência e Tecnologia, sabe do importante papel da inovação para a indús-tria nacional e, agora no Ministério da Educação, sabe perfeitamente que educação de qualidade é condição fundamental para a construção da cidadania e de mão de obra qualificada para o parque industrial brasileiro e a nossa economia.

Parabéns, Presidenta Dilma, pela extraordinária expansão das vagas nas escolas de ensino funda-mental do Brasil, ajudando Governadores e Prefeitos a cumprirem essa meta já previamente estabelecida no Plano Nacional de Educação.

Muito obrigado.

O SR. PAULO MALUF – Sr. Presidente Inocêncio Oliveira, peço a palavra para uma questão de ordem.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. PAULO MALUF (PP-SP. Questão de ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, tentei marcar a minha presença aqui em três mesas. É possível que haja algum erro eletrônico. Não consigo registrar a mi-nha presença. Então, quero dizer que estou presente, apesar de a minha presença não ter sido registrada.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Eu pediria ao ilustre Deputado Paulo Maluf que procuras-se o pessoal que trata da digitalização, para que faça o seu novo recadastramento, e na mesma hora esse problema estará resolvido.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-cedo a palavra ao ilustre Deputado Edson Pimenta, PSD da Bahia. S.Exa. dispõe de 3 minutos na tribuna.

O SR. EDSON PIMENTA (PSD-BA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, foi com muita surpresa que todos nós, baia-nos, recebemos, na sexta-feira, a notícia da demissão do Ministro Afonso Florence.

A Bahia, Estado que proporcionalmente deu a maior vitória à Presidenta Dilma, fica sem represen-tatividade nos Ministérios. Tivemos, antes, o Ministro Mário Negromonte e, agora, o Ministro Afonso Floren-ce, além da Presidência da PETROBRAS e de outras importantes instituições.

Lamentamos muito isso porque a Bahia confia no Governo da Presidenta Dilma e necessita de participa-ção política no Governo, para que os seus interesses possam ser representados e para que possa buscar as verbas necessárias à promoção do desenvolvimento do nosso Estado.

Por isso, quero chamar a atenção do Governo para a necessidade de olhar a Bahia com outros olhos. Nosso Estado está passando por uma situação mui-to difícil. A seca, que assola nossos Municípios, tem inviabilizado a produção de nosso Estado, diminuído nosso rebanho e colocado em risco o abastecimento humano em muitas regiões de nosso Estado. Isso re-quer do Governo Federal atenção e recursos neces-sários para promover o desenvolvimento sustentável daquele importante Estado da Federação.

Não queremos privilégios na canalização de re-cursos para nosso Estado. Queremos participação po-lítica no Governo, para que a Bahia, realmente, possa ser atendida nos seus pleitos.

Ficamos surpresos com a demissão do Minis-tro Afonso Florence, o que foi o comentário geral em todo o Estado. Esperamos que essa injustiça contra o nosso Estado possa ser revertida e que a Bahia pos-


sa ter um espaço efetivo no Governo da Presidenta Dilma, Governo que toda a Bahia abraçou e no qual votou, acreditou e continua acreditando. Mas nós nos sentimos preteridos neste importante momento das definições das políticas públicas do País.

Portanto, Sr. Presidente, registro aqui a indigna-ção dos baianos, em especial dos Parlamentares, por não ver a representatividade do nosso Estado atendida na composição do primeiro escalão do Governo. En-tendemos que reconhecimento político passa neces-sariamente pela participação política e pela ocupação de espaços políticos em Brasília.

É isso o que a Bahia quer, reconhecimento e participação no Governo, para poder contribuir com o desenvolvimento do País.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-cedo a palavra ao ilustre Deputado Arnaldo Jardim, do PPS de São Paulo.

O SR. ARNALDO JARDIM (Bloco/PPS-SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, esta Casa sempre reflete aqui-lo que ocorre na Nação, problemas que se sucedem, desafios que se multiplicam.

Sem correr o risco de ser mais realista do que o rei ou mais enfático do que a realidade recomenda, diria que não há como esta Casa ignorar – e há uma necessidade absoluta de que tenhamos uma postura proativa diante daquilo que salta aos olhos hoje – a diminuição da nossa atividade econômica, particular-mente do nosso setor industrial.

Todos aqueles que pensam no futuro do País – eu sei que são todos os Parlamentares desta Casa – estamos preocupados com o impacto dos dados que vieram à tona na semana passada. Nós estamos vivendo uma situação de paralisia da nossa indústria.

Há outros dados que precisam ser relembrados neste instante. Primeiro, o fato de que nossa pauta de exportação tem tido uma acentuada perda de quali-dade. Cada vez mais concentramos nossa pauta de exportações em commodities básicas, e o setor ma-nufaturado, produtos de maior valor agregado, tem tido uma significativa diminuição nessa pauta de exporta-ções. Por outro lado, a pauta de importações cresce de forma significativa, mas não em cima de bens de capital, mas em cima de bens de consumo, consumo esse não durável, consumo imediato. Por isso quem pensa a médio prazo sabe que essa é uma das situa-ções mais graves que vivemos.

Quero saudar o Deputado Newton Lima que falou sobre esse assunto na semana passada. Pude auxiliá--lo nesse trabalho, que levou à adesão de mais de 200 Parlamentares, para constituirmos aqui uma vigorosa, ativa e propositiva frente em defesa da indústria nacio-

nal, uma frente que permita pressionarmos o Governo para irmos além do Programa Brasil Maior, que cla-ramente é insuficiente, neste instante, para enfrentar essa situação; que permita pensar questões estratégi-cas do ponto de vista macroeconômico, para que nós possamos enfrentar essa situação, e que possamos também incluir aí o enfrentamento de gargalos estru-turais, a fim de preservar e fortalecer a indústria na-cional. Não se trata de uma defesa genérica, mas de uma defesa vocacionada para aqueles setores, onde nossa indústria tem mais força e condições de com-petitividade internacional.

São evidentes os setores que devem merecer e que podem...

(O microfone é desligado.)O SR. ARNALDO JARDIM – Para concluir, Sr.

Presidente, os mais dinâmicos nesse processo de for-talecimento da indústria; tudo aquilo que virá em torno da questão da exploração do pré-sal; tudo aquilo que significa mobilização em torno da economia verde; tudo aquilo que tem vocação para o nosso agronegócio e que nos permita um processo de industrialização mais acentuado, calcado numa integração com o nosso se-tor agropecuário; tudo aquilo que significa processar as nossas commodities, minérios e outros, para que possamos gerar maior valor agregado e efetivamente criar mais oportunidades.

Esse é o teor da nossa manifestação: aplauso à iniciativa que se tem de constituição de uma frente de defesa da indústria nacional e conclamação a todos para que nos somemos a esse esforço de fortaleci-mento daquilo que é realmente o nosso passaporte para o futuro.


Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o recuo do Produto Interno Bruto de 7,5% em 2010 para 2,7% em 2011 é brutal, gera instabilidade, pois impede planeja-mento de médio e longo prazos. Estamos crescendo a passos de tartaruga, se comparados aos demais pa-íses emergentes e, mais grave, a queda contínua da participação da indústria de transformação no PIB. A situação é ainda mais séria se observarmos a nossa pauta de importações, crescente em bens de consumo em vez de bens de capital, enquanto as commodities vêm ganhando cada vez mais espaço em nossas ex-portações, em detrimento de produtos de maior valor agregado.

Mantida essa tendência, estaremos colocando em risco o legado de estabilidade deixado pelo Plano Real e estimulando um processo de desindustrialização que não será facilmente revertido. Todos nós sabemos


o resultado dessa equação perversa no longo prazo: desemprego, aumento da dependência do capital es-trangeiro, comprometimento dos investimentos priori-tários, surtos inflacionários, alta variação cambial, só para citar alguns.

As Centrais Sindicais e a FIESP, entidades do setor industrial, acabam de lançar um importante ma-nifesto Grito de alerta em defesa da produção e do em-prego brasileiros. Trata-se de um movimento que vamos respaldar no Congresso Nacional, com lançamento da Frente Parlamentar em Defesa da Indústria Nacional.

A participação das commodities nas exportações brasileiras vem aumentando num ritmo espantoso nos últimos 15 anos. Desde a década de 90, as chamadas commodities primárias respondem por cerca de 40% da pauta de exportações. Entre os anos de 2007 e 2010, sua participação saltou para mais da metade de tudo que exportamos para o mundo, inversamente propor-cional ao market share de produtos manufaturados.

Concomitantemente, a participação da indústria da transformação no PIB vem decaindo ano a ano. Em 1985, a indústria de transformação representou 27% do PIB; em 2011, deve ter chegado a menos de 16%; mantida a atual situação, chegaremos ao fim de 2012 com menos de 15%. Basta lembrar que em 1980 o parque industrial brasileiro era equivalente aos parques de Tailândia, Malásia, Coreia do Sul e China somados. Em 2010, a indústria brasileira representou menos de 8% em comparação com as indústrias des-ses mesmos países.

Enquanto as exportações de produtos industriali-zados se reduzem e a indústria de transformação per-de seu papel relativo no PIB, mercadorias importadas invadem nosso mercado e fomentam uma competição desleal com os produtos made in Brasil. Em 2011, por exemplo, o déficit na balança comercial de manufatu-rados foi de US$93 bilhões.

Há uma competição desleal, dada a supervalori-zação cambial, a perda de competitividade de produtos de maior valor agregado.

Culpa do Custo Brasil: baixa qualidade da educa-ção, rigidez das leis trabalhistas, a sanha arrecadatória para financiar os altos custos correntes da máquina pública, elevadas taxas de juros, baixo desenvolvimen-to tecnológico e a cara e insuficiente infraestrutura.

São os gargalos que não se resolvem da noite para o dia, mas que dependem de políticas públicas específicas e perenes no sentido de não comprome-termos os alicerces de um Projeto Nacional de De-senvolvimento.

O contágio da crise financeira global de 2008 no Brasil foi aplacado pelas cotações ascendentes das commodities no mercado global e pela força do nos-

so mercado interno. Defensor do nosso agronegócio e ciente da oportunidade do Brasil crescer em meio à estagnação americana e o quase colapso da Zona do Euro, acredito que o Brasil pode conciliar o papel de exportador de matéria-prima, de celeiro do mundo, com um papel mais preponderante nas exportações de bens manufaturados que possam assegurar mais empregos de qualidade para as gerações futuras.

No curto prazo, é fundamental estabelecermos um controle de capitais, no sentido de separar o inves-timento especulativo do produtivo. O Governo Federal lançou mão de aumentos no IOF; o Banco Central tem comprado dólar e vem promovendo cortes na taxa de juros; foi anunciada a revisão de acordos comerciais, tais como o automotivo, com o México, e a elevação da taxação de determinados produtos importados. Ainda é pouco, precisamos modificar a política mone-tária e transformar o câmbio em um instrumento de desenvolvimento.

É evidente que um país que não produz conheci-mento de forma competitiva também não pode exportar tecnologia. Por isso, políticas de inovação cada vez mais profundas e eficientes são fundamentais para agregar valor à estrutura produtiva no longo prazo.

É preciso aproveitar o bom desempenho de se-tores tradicionais para fomentar setores relacionados. Podemos aproveitar a competitividade brasileira em produtos agropecuários para dinamizar, por exemplo, a produção de bens de capital agrícolas ou da indús-tria química – em insumos agrícolas. Destaco a nossa expertise no setor de biocombustíveis, como do etano e a bioeletricidade. Assim também, o setor de petróleo, que depende de uma ampla cadeia de fornecimento de bens e serviços, alguns muito intensivos em tecno-logia, para explorar o pré-sal.

A política industrial e de inovação devem caminhar de mãos dadas e com o foco em atividades estratégi-cas para o desenvolvimento tecnológico. Atualmente, cerca de 35% da pesquisa e desenvolvimento mundial estão concentrados em setores ligados às tecnologias de informação e comunicação, tais como softwares e equipamentos e serviços de informática e telecomu-nicações. O Brasil não pode estar alheio a esse movi-mento, principalmente ante o desafio da universalização do acesso a essas tecnologias que são fundamentais para o crescimento da produtividade e para a geração de inovações em outros setores.

É preciso reduzir o custo dos investimentos no País, coisa que o Governo já está fazendo em setores tradicionais, como de linha branca e automotivo, mas é preciso uma política de promoção de investimentos mais voltada para a qualidade que para a quantidade,


ou seja, contemplar setores intensivos em tecnologia não tradicionais, para aumentar sua competitividade.

Outro aspecto fundamental está na desoneração do crédito, principalmente do crédito público.

Por fim, mas não menos importante, é fundamen-tal estimular políticas de apoio à exportação voltadas para diversificação da pauta de exportações. Atualmen-te, ao analisarmos programas como o BNDES-EXIM, drawback e PROEX, constatamos que os mesmos servem para apoiar setores que já são competitivos e consolidados no mercado internacional.

Neste texto, busquei mapear algumas iniciativas que podem contribuir para estancar o processo de de-sindustrialização em curso no País. Precisamos de um Projeto Nacional de Desenvolvimento com ênfase na educação, capaz de tornar o Estado mais eficiente, de avançar na geração de bens de maior valor agregado e estimular a poupança interna e o investimento. Que seja capaz de perpassar administrações, pessoas e colorações partidárias, fazendo com que o gigante adormecido chamado Brasil se levante e ocupe um lugar de cada vez maior destaque na economia global.

Durante o discurso do Sr. Arnaldo Jardim, o Sr. Inocêncio Oliveira, 3º Secretário, deixa a cadeira da Presidência, que é ocupada pelo Sr. Marco Maia, Pre- Marco Maia, Pre-sidente.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Sras. e Srs. Deputados, nós tínhamos convocado sessão ordinária para o dia de hoje, com Ordem do Dia. A ideia inicial era de que produzíssemos as votações das medidas provisórias nesta sessão ordinária e depois teríamos uma sessão extraordinária, cuja pauta, já conhecida por todos, seria a votação do Código Florestal e o pro-jeto que trata do fim da discriminação das mulheres no local de trabalho.

Em função das mudanças que nós tivemos na Liderança do Governo da Câmara dos Deputados e também na Liderança do Governo do Senado Federal, a pedido de vários Líderes, estamos, de ofício, suspen-dendo as votações do dia de hoje para dar, obviamen-te, um prazo, uma oportunidade, até o dia de amanhã, para que o novo Líder, a quem nós saudamos neste momento, o Deputado Arlindo Chinaglia, que assume as funções de Líder do Governo na Câmara dos De-putados, possa tomar conhecimento dos projetos, do acúmulo de discussões feitas pelo Governo até o mo-mento. (Muito bem! Palmas.)

Queremos, portanto, dar as boas-vindas ao Líder Arlindo Chinaglia.

Ao mesmo tempo, ressaltamos o trabalho, a de-dicação, o empenho que teve o Líder Cândido Vacca-rezza nesses últimos meses ou nesses últimos 2 anos à frente da Liderança do Governo.

O Líder Cândido Vaccarezza auxiliou enorme-mente os trabalhos desta Casa. Hoje mesmo eu dizia à imprensa, Líder Cândido Vaccarezza, que V.Exa. contribuiu com o trabalho da Presidência da Câmara dos Deputados, discutindo, debatendo, apresentando as suas opiniões, enquanto Líder do Governo, mas também contribuindo com a Presidência e com este Parlamento quando da votação, às vezes, de matérias que não eram de interesse do Governo. V.Exa. soube entender, em todos os momentos, as discussões e os debates que são de natureza do Governo e que, portan-to, tinham a opinião do Governo para a sua condução e sua votação. No entanto, soube também entender que havia propostas, projetos de lei, propostas de emenda à Constituição de interesse do Parlamento, desta Casa, e V.Exa., em nenhum momento se colocou contrário ao debate, à discussão e à votação dessas matérias.

Então, fica o agradecimento do Parlamento bra-sileiro pela conduta que V.Exa. teve enquanto Líder do Governo e o agradecimento deste Deputado, Pre-sidente da Câmara dos Deputados, por ora, que tam-bém encontrou em todos os momentos em V.Exa. um parceiro, um amigo, um Deputado comprometido com os interesses maiores do Parlamento brasileiro.

Registro saudação e agradecimento especiais deste Presidente a V.Exa.

Portanto, estou informando que hoje está sus-pensa a Ordem do Dia. Mas convoco V.Exas. para a Ordem do Dia de amanhã, na sessão ordinária e tam-bém nas sessões extraordinárias que eventualmente convoquemos.

Está cancelada a Ordem do Dia de hoje.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Concedo

a palavra pela ordem ao Deputado Newton Cardoso.O SR. NEWTON CARDOSO (PMDB-MG. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, eu quero fazer uma breve saudação ao ilustre e novo Lí-der do Governo nesta Casa, por justiça, do PT, o De-putado Arlindo Chinaglia.

Agora, sim, nós temos confiança nesse Código Florestal. Haveria um impasse a amarrar esta Casa, e ficaríamos aqui sem votar, pela inconsequência do Governo em não aceitar certas mudanças simples.

Eu creio que com a habilidade, a sapiência, a inteligência e a acuidade do Deputado Arlindo Chi-naglia nós votaremos o Código Florestal com justiça, atendendo a toda a base desta Casa.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Muito obri-

gado, Deputado.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Antes de os

Líderes falarem, quero passar a palavra ao Deputado Cândido Vaccarezza, que a pediu antecipadamen-


te. Depois, vamos passar a palavra ao Líder Arlindo Chinaglia e, na sequência, abriremos a palavra aos demais Líderes.

Deputado Cândido Vaccarezza com a palavra.O SR. CÂNDIDO VACCAREZZA (PT-SP. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, eu fiz desta tribuna um púlpito de defesa do Parlamento e um espaço de busca de acor-do entre todos os Deputados desta Casa. Hoje uso a tribuna para parabenizar o Deputado Arlindo Chinaglia, para agradecer a cada uma das Deputadas e a cada um dos Deputados desta Casa, agradecer a V.Exa., Deputado Marco Maia, pela convivência que sempre tivemos, e continuaremos a ter, e para me despedir da Liderança do Governo.

Há 3 anos e 6 meses, mais ou menos, ocupo nesta Casa a função de Líder. Fui Líder do PT no mandato passado. Fui Líder do Presidente Lula, a quem quero neste momento me dirigir e fazer um agradecimento especial. Quero dizer que o Presidente Lula sabe que, pela nossa amizade e pela relação que sempre tivemos, estaremos juntos e andaremos por este País por muitos anos para defender posições políticas. Neste momento torcemos para que o nosso Presidente se recupere.

Conversei ontem com Lula por telefone. Conversei com Lula outras vezes nesse período em que enfren-ta o tratamento do câncer. Sei que o Brasil torce por ele. Quero mandar um abraço ao amigo de sempre, o nosso Presidente. Agradeço-o por ter sido Líder ao final do seu Governo.

Agradeço à Presidente Dilma, que confiou em mim e me conduziu à Liderança. Estou na Liderança do Governo Dilma há 1 ano e 3 meses.

A Presidente Dilma, em conversa hoje comigo, informou-me que havia tomado a decisão de fazer rodízio das Lideranças. Iniciou agradecendo o nosso trabalho. Prontamente, eu a interrompi e lhe disse que quem deveria agradecer, no caso, era eu, e não S.Exa.

Sou um defensor do Governo da Presidente Dilma e vou continuar a ser. Aqui, no Parlamento, nas últimas discussões, nós aprovamos propostas extremamente importantes: a política para o salário mínimo, a DRU, o FUNPESP e diversas medidas provisórias, compli-cadas em alguns casos e difíceis em outros, como é o caso do RDC, que é um regime especial de contratação para a Copa. E estamos enfrentando agora a discus-são do Código Florestal. Eu quero fazer um parêntese e pedir desculpas a alguns, se fui agressivo. E quero também dizer que na condução da discussão do Có-digo Florestal, no primeiro semestre, nós construímos muito consenso nesta Casa, os quais quero destacar.

Quero agradecer imensamente aos meus ami-gos, atuais Líderes e ex-Líderes da Oposição. Sempre

estabeleci uma relação com a Oposição de disputa política, mas, antes de qualquer coisa, de respeito. Vá-rias vezes, deste microfone, fiz questão de dizer que a Oposição do Brasil, além de democrática e republicana, contribuiu para a construção de posições políticas. Vá-rias vezes – não vou usar o termo “enfrentei” – discuti com o Governo para incorporar teses que a Oposição trouxe a esta Casa.

Quero agradecer imensamente a cada um dos De-putados da base e aos seus Líderes. Deixamos claro ao Governo em todos os momentos o papel do Parlamento brasileiro. O Deputado Marco Maia é testemunha disso. Os Deputados são testemunhas de que aqui, mesmo quando discutimos medidas provisórias, nós as reela-boramos e demos grandes contribuições ao Governo, modificando as medidas provisórias, acrescentando novas questões, que foram incorporadas e discutidas com o Executivo, muitas vezes convencendo-o. Por-tanto, o Parlamento brasileiro não é um homologador de decisões do Governo.

O Parlamento brasileiro foi partícipe, contribuinte, presença marcante na solução dos grandes problemas. Lembro-me quando eclodiu a crise econômica mundial, e aqui quero dar destaque importante para a base do Governo, que aprimorou as medidas provisórias, mas também deu contribuições nesse processo.

Tenho dito que sempre prefiro um grande acordo, ou mesmo quando o acordo não é bom para nós, mas é razoável, do que uma pequena briga ou uma grande briga que seja boa para nós, mas cujo resultado não seja razoável.

Conduzi a Liderança do Governo ouvindo todos os Deputados, ouvindo a Oposição e procurando o espaço no Parlamento. Para isso foi importante não a minha capacidade pessoal, porque acho que as vitórias que conseguimos tiveram muito do peso do Governo e da capacidade de cada um dos Srs. Deputados e Deputadas, em particular dos Líderes. Nós fizemos da Liderança do Governo um palco de negociação, de incorporação de propostas e de fortalecimento do Governo.

Quero parabenizar o Deputado Marco Maia e agradecer-lhe imensamente. Lembro-me dos debates que tivemos no PT. Lembro-me, inclusive, do proces-so de decisão de quem seria o Presidente da Casa. E quero dizer que o Presidente Marco Maia se manteve de forma polida, com grande capacidade de articula-ção política, com grande capacidade de incorporação de posições, e teve comigo a relação mais digna que uma pessoa poderia ter com outra. Quero agradecer imensamente a postura ao Presidente Marco Maia.

Minha palavra hoje é só de agradecimento. Não tenho cobranças. Quero agradecer imensamente a


cada um dos Líderes da Oposição. E quero pedir li-cença para não dizer o nome dos Líderes, porque há pessoas que não são mais Líderes e, como estou na Liderança há mais de 3 anos, eu teria de falar de uma lista muito grande de Deputados e Deputadas desta Casa que fizeram do trabalho da Liderança um suces-so. Não foi o trabalho do Líder, foi o trabalho de cada um dos senhores.

Por fim, quero fazer uma menção especial ao meu amigo particular Deputado Arlindo Chinaglia. O Arlindo e eu nos conhecemos lá no começo do PT. A maior parte trabalhamos juntos no partido. Quero de-sejar ao Arlindo a maior sorte, o maior sucesso que uma pessoa possa ter na Liderança do Governo. O Arlindo já foi Líder do Governo, foi Presidente desta Casa, foi Líder do PT, foi Presidente do Diretório Es-tadual do PT, sindicalista, médico, uma pessoa afável e que vai, tenho certeza, na condução dos trabalhos da Liderança, superar em muito o que eu fiz. Desejo que o Arlindo termine sua Liderança como o melhor Líder de Governo que esta Casa já teve.

E quero deixar aqui uma mensagem especial para a Presidenta Dilma: sou um soldado do Governo da Dilma e, como disse para ela, tanto estou prepara-do para exercer o papel de sargento quanto o de sol-dado. Agora sou soldado. Estarei na batalha do que o Governo precisar para nos ajudar a continuar tendo vitória nesta Casa.

Parabéns, Deputado Arlindo Chinaglia! Quero encerrar minha fala, porque, como eu dis-

se, minha fala hoje era apenas de agradecimento, e todo agradecimento que eu fizer ou repetir será pouco para o que recebi dos Deputados, para o acolhimento que tive dos Líderes desta Casa.

Eu saio daqui convencido de que muito do que aprendi na minha vida política aprendi com cada um de V.Exas. Esta Câmara é uma escola, e o exercício da Liderança também o é. A gente aprende humildade, aprende a ouvir e aprende, inclusive, a ser dirigente.

Então, muito obrigado a cada um dos Deputados e Deputadas e um forte abraço para V.Exas. (Palmas.)

O SR. ARLINDO CHINAGLIA – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. ARLINDO CHINAGLIA (PT-SP. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Presidente, minha primeira palavra, naturalmente, é de agradecimento à Presidente Dilma Rousseff por esta escolha, que mui-to me honra. Mas eu não ficaria tranquilo se não me dirigisse diretamente ao Líder Cândido Vaccarezza, a quem, como ele relatou, devoto amizade.

Tomo a liberdade de relatar algo que é da histó-ria do PT. O Deputado Cândido Vaccarezza disse que eu fui Presidente do Diretório do Estado de São Paulo. É verdade. Nessa condição, é da tradição do PT que o Presidente coordene a campanha majoritária. Eu, quando Presidente, deleguei ao então Cândido Vac-carezza – nem ele nem eu éramos Deputados – que coordenasse a campanha em meu nome.

Faço este registro até porque, quando ele disse que na maior parte do tempo nós do PT estivemos jun-tos, para quem é do PT, nós sabemos avaliar o tanto que isso vale, porque dentro do PT, quando nós temos muitas disputas políticas – e na maior parte do tempo nós caminhamos juntos –, significa que nós adquiri-mos confiança, cumplicidade, além da identidade no projeto. E S.Exa., de forma muito generosa, me deixou tranquilo, porque às vezes um ou outro, ou Deputado, ou jornalista, etc. tenta extrair o que vai ser diferente. Não, o diferente é que somos pessoas diferentes.

Mas aqui, como Líder do Governo, S.Exa. – e eu também pretendo agir assim – representou um projeto. E, através do diálogo, do debate e do convencimento, também com a Oposição, queremos fazer o melhor para o Brasil. É simples a equação, o difícil é realizá-la. Mas é nosso dever no Parlamento, de forma democrática, fazer os embates.

Eu brincava com alguns Líderes da Oposição, por quem também tenho amizade, e até dizia: “Olha, não batam demais no Governo, para eu não ter que responder”. Mas de uma forma afetuosa quero dizer o seguinte, como disse o Líder Vaccarezza: no Parla-mento a gente aprende muito. Quantas vezes a gente não vai para o debate para defender uma determinada posição, encontra alguém que defende uma posição em contrário e desce da tribuna, digamos, permeado dos argumentos contrários. Essa é a riqueza do Par-lamento. E, é claro, na relação entre os Poderes, aqui se constitui a Maioria e se constitui a Minoria. Também faz parte do processo democrático.

Quero finalizar – com certeza, vários Parlamen-tares querem cumprimentar o Líder Vaccarezza – tor-nando público que o Deputado Vaccarezza, de forma generosa, se prontificou a fazer uma avaliação de quais são os temas que entende ser prioritários, as dificul-dades que eventualmente identifica. A partir dessas informações é que eu... inclusive quero convocar uma reunião dos Líderes da base para amanhã. Vou ver o melhor horário e vou telefonar para todos, exatamen-te, no diálogo com V.Exa., Presidente, e também com a Oposição, para que possamos fazer uma pauta, até onde for possível, de comum acordo.


Então, agradeço ao Deputado Vaccarezza por essa atitude, que não me surpreende, mas que eu faço questão de registrar.

E como S.Exa. também fez referência ao Pre-sidente Lula, evidentemente que, da mesma forma, eu também fui Líder do Governo Lula, mas é mais do que isso. Eu acho que uma figura política de qualquer partido, com essa estatura nacional, mundial, merece o nosso respeito. No nosso caso, o PT, é mais do que respeito: é carinho.

Acreditamos, firmemente, digamos, nesse tra-balho coletivo, e a Oposição seguramente tem o seu papel, e nós a respeitamos igualmente.

Muito obrigado ao Líder Vaccarezza.Quero finalmente dizer o seguinte: dizem que o

Presidente Ulysses Guimarães falava que quando al-guém é Presidente da Câmara e sai, fica igual a um piano: não se sabe onde colocá-lo. Eu quero dizer que fiquei um pouco nessa situação. Depois de ser Líder de bancada, Líder de Governo, Presidente da Câma-ra, a gente vem para o plenário, e eu acho que isso reeduca, isso ensina, isso nos torna ainda maiores.

Então, o Deputado Vaccarezza agora, momen-taneamente, não vai ter nenhuma função, mas sabe o peso que tem, e nós, principalmente, sabemos a importância que tem S.Exa.

Um abraço a todos. (Palmas.)O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – A minha

satisfação, Líder Arlindo Chinaglia, é que agora vou poder cortar a sua palavra de vez em quando também.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Estou re-cebendo as inscrições dos Líderes que desejam falar. Vou chamar todos os Líderes inscritos na ordem em que se inscreveram.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Concedo a palavra ao nobre Deputado Bruno Araújo, para uma Comunicação de Liderança, pelo PSDB.

O SR. BRUNO ARAÚJO (PSDB-PE. Como Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Deputado Vaccarezza, acho que lealdade e reconhecimento da liturgia do cargo são importantes atribuições para a função que V.Exa. acabou de exercer, fiel ao Governo que representou, conduzindo a maior bancada da Câmara de apoio ao Governo Federal, e, nas relações pessoais e políticas, litúrgico, compreen-dendo nos momentos necessários o entendimento que se fazia possível no jogo democrático das Oposições.

Nós temos uma Casa política presidida pelo De-putado Marco Maia, mas a operação do dia a dia em plenário é feita objetivamente pelos Líderes da base aliada e pelos Líderes dos partidos da Oposição.

Deputado Vaccarezza, em nome do Líder da legislatura passada, Deputado Duarte Nogueira, que

também conviveu com V.Exa., deixo o nosso registro da correção no trato por parte de V.Exa.

Mas também é preciso dizer da difícil missão que é representar uma Presidente que demonstra de forma pública o temperamento que tem.

Sabemos da dificuldade que era, muitas vezes, encontrar o ponto de convergência que juntava e reu-nia o Congresso, que juntava e reunia a Câmara dos Deputados, mas, por intransigência do Palácio do Pla-nalto, ter que fazer as discussões mais longas, varando noites ou semanas, por não ceder a tal entendimento nascido na Casa da democracia.

Eu posso citar aqui o exemplo da DRU, em que o próprio Presidente Marco Maia levou a condução do acordo de reduzi-la para 2 anos, e a votação se deu de modo simbólico, pela convergência e pelo entendimento.

Quero testemunhar que o Deputado e Líder Vac-carezza trabalhou e fez o que podia nesse sentido.

Deputado Vaccarezza, desejamos a V.Exa. boa sorte, com o reconhecimento da sua lealdade ao Go-verno, ao qual serviu e serve, sobretudo nas relações institucionais mantidas com a Oposição.

Ao Deputado Arlindo Chinaglia, ex-Presidente desta Casa, experiente Parlamentar, que transita nos mais diversos partidos e que já foi Líder do Governo e sabe como poucos o que significa a sua atribuição – não é fácil ser Líder do Governo, porque tem suas atribuições; não é fácil ser Líder da Presidente, que muitas vezes toma decisões sem olhar nos olhos do seu Líder, toma decisões por intermédio de assesso-res, para comunicar o Plenário –, desejamos êxito na sua missão, respeitando o que fez como Presidente da Casa. Não precisamos, na relação com as Oposi-ções, que o Deputado Arlindo Chinaglia seja além do que ele é e compreenda a missão do Parlamento, a missão do Governo e da Oposição.

Desde já, que nós possamos estar, Presidente Marco Maia, a partir de agora, sob a decisão do Su-premo Tribunal Federal da semana passada. Que nós possamos ter no Líder Arlindo Chinaglia, no Presidente Marco Maia, no Presidente Sarney, em todos os Líde-res desta Casa, pessoas que façam valer a decisão que devolve a força e as atribuições do Congresso Na-cional na análise das medidas provisórias; que façam valer não a decisão do Supremo Tribunal Federal, mas a Constituição, que fomos nós que fizemos e fomos nós que desrespeitamos. E vem o Supremo, mais uma vez, lembrar e dizer que a constituição das Comissões Mistas não é faculdade, não é possibilidade de escolha de qualquer Líder ou do Presidente do Congresso; que se as Comissões Mistas não forem constituídas e não se apreciarem a matéria, e elas não chegarem ao ple-nário com o parecer, não terão validade, serão nulas.


Portanto, Srs. Líderes, Sr. Líder do Governo, Ar-lindo Chinaglia, vamos fazer valer a Constituição que juramos cumprir na nossa posse e que foi promulgada no dia 5 de outubro de 1988, com a emenda feita anos depois, e fortalecer o Poder Legislativo. Que não apenas estejamos atendendo, Presidente Marco Maia, a uma decisão do Supremo, mas sobretudo a uma decisão desta Casa, que foi quem escreveu a Constituição, que nós juramos cumprir e não cumprimos.

Deputado Arlindo Chinaglia, boa sorte na sua missão. Que V.Exa. tenha a mesma altivez com que conduziu a Presidência desta Casa. Deputado Cândi-do Vaccarezza, receba os nossos cumprimentos pela missão que cumpriu.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Para fazer uso da palavra, concedo a palavra ao Deputado Jilmar Tatto, pela Liderança do PT. Depois, falará o Deputa-do Antonio Carlos Magalhães Neto, pela Liderança do Democratas.

O SR. JOVAIR ARANTES – Presidente, é pela ordem de tamanho ou pela ordem de inscrição?

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Deputado Jilmar Tatto, está aqui o Deputado Antonio Carlos Ma-galhães Neto pedindo para falar antes.

É pela ordem de inscrição. O Deputado Antonio Carlos Magalhães Neto pediu para falar anteriormente. Vou conceder a palavra ao Deputado Antonio Carlos Magalhães Neto e depois ao Deputado Jilmar Tatto.

O SR. ANTONIO CARLOS MENDES THAME – Tomo a liberdade de pedir, na sequência, a palavra pela Liderança da Minoria.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Concedo a palavra ao nobre Deputado Antonio Carlos Maga-lhães Neto, para uma Comunicação de Liderança, pelo Democratas.

O SR. ANTONIO CARLOS MAGALHÃES NETO (DEM-BA. Como Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, esta Casa sabe que talvez nenhum outro Líder da Oposição tenha subido a esta tribuna para travar embates tão duros e tão contundentes com o Líder do Governo Cândido Vaccarezza como eu fiz. Embates sempre pautados pela defesa, de lado a lado, das suas posições ideoló-gicas, das suas visões, às vezes distintas, do que era melhor para o Brasil, porém embates sempre respei-tosos, embates sempre pautados pelo espírito público, que, para mim, é a marca fundamental da atuação de um Parlamentar.

Hoje subo a esta tribuna para aplaudir o trabalho que foi realizado pelo Líder Cândido Vaccarezza, que é merecedor do respeito de todos os seus colegas e do reconhecimento da Oposição. Mesmo quando tivemos que elevar o tom, ser mais contundentes na argumen-

tação, jamais interrompemos o diálogo e a tentativa de buscar, por meio do acordo, da convergência e da conciliação, o caminho que fosse melhor para o Par-lamento brasileiro. Isso mostra o traço de um homem público que honra o seu mandato.

Quero aqui, Deputado e Líder Cândido Vaccare-zza, dizer que V.Exa. deu demonstrações de que honra o seu mandato. Recordo-me quantas vezes, depois de duros embates que tínhamos aqui nesta tribuna, logo em seguida, éramos capazes de superar o calor do momento, buscar a serenidade e sentar na mesma mesa para construir os caminhos do diálogo e do en-tendimento, pensando no Brasil.

V.Exa. é um Parlamentar que tem espírito públi-co e, por isso, merece o nosso reconhecimento. De-vemos reconhecer que, às vezes até divergindo das posições iniciais do Governo, V.Exa. ampliou a margem de negociação para evitar a disputa e o dissenso no plenário desta Casa.

Lamento, como baiano, que a Bahia perca essa posição num momento, inclusive, em que a Bahia anda pouco prestigiada no Governo Federal. Perdemos o Ministério das Cidades com o nosso colega Deputado Mário Negromonte; perdemos a Presidência da PE-TROBRAS com Sérgio Gabrielli; perdemos, no final da semana passada, o Ministério do Desenvolvimento Agrário com outro colega, o Afonso Florence; agora, de certa forma, a Bahia também perde a Liderança do Governo com a saída de V.Exa.

Quero dirigir-me ao Deputado e agora Líder do Governo escolhido, Deputado Arlindo Chinaglia, para dizer-lhe que tenho absoluta certeza das condições que reúne para cumprir essa missão. Tive, como Par-lamentar, a oportunidade de conviver com o Arlindo no período em que liderou o Governo, mas, sobretu-do, de conviver com S.Exa. quando, em 2008, eu era Líder da minha bancada pela primeira vez e S.Exa. era Presidente desta Casa. Contrariando a expectati-va de muitos, eu e Arlindo conseguimos construir um diálogo fluido e permanente que permitiu a produção de votações importantes para esta Casa.

Gostei muito de ouvir as palavras de Arlindo hoje, que disse que volta até com mais aprendizado, com a bagagem acumulada maior. Tenho certeza disso. Espe-ro que agora, na Liderança do Governo, S.Exa. possa manter esse diálogo com a Oposição e que, respeita-das as diferenças, tenhamos condições de construir um trabalho conjunto pelo País.

Quero, Presidente Marco Maia, encerrar como comecei, dizendo que gostava mais quando ocupava a tribuna para os embates com o Líder Vaccarezza, mas hoje faço este registro histórico do grande homem que é S.Exa. e do respeito que tem dos seus colegas


e da Oposição, aqui representada pelo Democratas nesta Casa.

Vaccarezza, boa sorte. Conte com seus amigos. Conte aqui com a solidariedade permanente daqueles que lhe admiram e lhe querem bem.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Obrigado, Líder ACM Neto.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Passo a palavra ao Líder Jilmar Tatto, para uma Comunicação de Liderança, pelo PT.

O próximo a falar é o Deputado Lincoln Portela, pela Liderança do Bloco Parlamentar PR/PTdoB/PRP/PHS/PTC/PSL/PRTB.

O SR. JILMAR TATTO (PT-SP. Como Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, nobres Srs. De-putados, nobres Sras. Deputadas, é evidente que a nomeação, a escolha do Líder do Governo é uma competência exclusiva do Presidente da República. Por isso vejo com muita naturalidade e com normalidade a Presidenta Dilma mudar seu Líder aqui na Câmara dos Deputados, assim como mudou no Senado.

Quero aqui, na qualidade de Líder da bancada do PT, na qualidade de filiado do mesmo partido do meu Líder Cândido Vaccarezza, dizer que conheço Cân-dido Vaccarezza há muito tempo, desde os idos dos anos 80. Então, tudo aquilo que foi, digamos, surpre-sa para alguns, a sua competência, a sua capacidade de liderança, a sua forma de dialogar com todos os Deputados e Deputadas, com todos os Líderes, para mim, não foi e não é surpresa nenhuma.

Cândido Vaccarezza, antes de ser Deputado Fe-deral, foi líder estudantil, dirigente partidário no Estado de São Paulo e no PT nacional, foi Deputado Estadual e Líder da bancada na Assembleia Legislativa do Esta-do de São Paulo. Aqui, como Deputado Federal, já no primeiro mandato, foi Líder da bancada do PT. Mesmo sendo Deputado de primeiro mandato, o Presidente Lula o escolheu para ser Líder do Governo.

Depois do mandato de Lula, a Presidenta Dilma se elegeu para a Presidência da República e escol-heu Cândido Vaccarezza para ser o seu Líder aqui na Câmara Federal, não sem razão, porque sabe de sua experiência política, sabe de sua capacidade de articular e respeitar os acordos.

Por isso, para mim, não foi surpresa nenhuma a capacidade que o Vaccarezza teve de conduzir esse processo e votações importantes e difíceis neste plenário. S.Exa. teve a capacidade de unificar a base e promover um diálogo franco e fraterno com a Oposição. Mesmo quando divergia, fazia um bom debate, fazia um debate leal, fazia aquele debate que só os grandes líderes sabem fazer, diferenciando a questão pessoal da questão política.

Por isso, para nós, é um orgulho muito grande ter o Deputado Cândido Vaccarezza como membro da bancada do PT. Se S.Exa. tiver que levar um grande legado deste período em que foi Líder do Governo, só o fato de ter estado há mais de 3 anos na Liderança do Governo já o credencia e o capacita como uma liderança importante e competente.

Não é só isso. Na sua liderança, neste palco, neste plenário, nesta tribuna, todos nós assistimos a S.Exa. conduzir os projetos do Governo, fazendo com que o Governo não tivesse nenhuma derrota. S.Exa. soube recuar no momento oportuno, soube avançar além dos Líderes da base no momento em que precisava avançar e soube conciliar no momento necessário de conciliação, às vezes um momento difícil.

Meu caro companheiro, amigo e Líder Cândido Vaccarezza, estamos juntos nessa longa jornada, ago-ra na bancada do PT. Com certeza, V.Exa. vai ajudar ainda mais a bancada do PT nessa difícil tarefa de au-xiliar o Governo Dilma a governar o Brasil, junto com os partidos aliados.

Eu não podia deixar, nesta oportunidade, de pa-rabenizar o ex-Presidente da Câmara Deputado Arlin-do Chinaglia, que também tem uma trajetória fantás-tica de líder sindical, de Presidente do Sindicato dos Médicos, Presidente da CUT estadual de São Paulo, Presidente do PT de São Paulo, dirigente nacional do nosso partido, Deputado Federal por vários manda-tos, Presidente desta Casa, Líder do Governo Lula também e agora Líder do Governo Dilma. Então, sai uma pessoa experiente, capaz, e entra outra com as mesmas características.

É um privilégio para um partido como o meu ter pessoas do naipe de Cândido Vaccarezza e Arlindo Chinaglia.

Portanto, está de parabéns também a Presiden-ta Dilma por ter tido a sabedoria de escolher o Presi-dente Arlindo Chinaglia para ser o Líder do Governo nesta Casa.

Desejo boa sorte ao Deputado Arlindo Chinaglia, para que possa conduzir a Liderança do Governo com maestria, o que é da sua competência, sempre foi, com muito diálogo, franco e fraterno, com a Oposição, muita conversa com a base, muita conversa com o meu par-tido, para que nós possamos, aqui na Câmara Federal, ajudar o Governo Dilma a continuar mudando o Brasil.

Às vezes as pessoas levantam uma interrogação: “O que unifica o PT, uma bancada complexa, de 86 De-putados? O que unifica essa base que tem Deputados de várias vertentes ideológicas, vários segmentos da sociedade brasileira, tanto rural quanto urbana? O que está em jogo, o que unifica?” Na verdade, o que nos unifica é o projeto político de mudança do Brasil, um


projeto que tem na sua espinha dorsal a certeza de que o Brasil precisa crescer distribuindo renda, que o Brasil precisa ter crescimento, mas com sustentabilida-de, que o Brasil precisa entender a diversidade entre os vários povos que compõem o povo brasileiro: índios, ribeirinhos, negros, mulheres, juventude, pessoal da terceira idade. Esse é o Brasil que estamos construindo.

O Brasil conseguiu, no período do Presidente Lula e agora no da Presidente Dilma, fazer com que 40 milhões de pessoas pudessem ter o direito de con-sumir, o direito ao emprego. Esse Brasil é o que nos unifica, um Brasil que hoje é o orgulho de todos nós e é respeitado lá fora; um Brasil que tem uma Presidenta mulher, que está se esforçando para o País continuar crescendo no patamar de 4%, para que possamos ter pelo menos mais 2 milhões de empregos por ano e fazer com que milhões de pessoas possam ter o di-reito de consumir a partir do emprego; um Brasil que continua recuperando o salário mínimo; um Brasil que tem o desafio muito grande de melhorar a qualidade de ensino – por isso é importante investirmos no en-sino fundamental e médio e também na qualidade do ensino superior e de pós-graduação; por isso há toda essa política de fazer intercâmbio internacional –; um Brasil que pensa do ponto de vista da inovação tecno-lógica, que pensa a ciência e a tecnologia – por isso o investimento nas universidades, principalmente a pública –; um Brasil que se encontra com o seu povo. Esse é o projeto, essa é a espinha dorsal, isso que nos faz diferentes, mas tão unidos do ponto de vista de pensar esse projeto de Brasil. Por isso, os desafios são grandes e muitos.

Então, quero aqui desejar boa sorte ao meu companheiro Cândido Vaccarezza e agradecer-lhe por todos os momentos em que estivemos juntos: S.Exa., na qualidade de Líder do Governo, e eu, na Liderança do PT. Quero desejar boa sorte ao meu comandante, companheiro e amigo Arlindo Chinaglia, para que ob-tenha sucesso na condução da Liderança do Governo, e nós possamos continuar votando aqui projetos de interesse do povo brasileiro, projetos que interessam ao Brasil e que fazem com que consigamos aprofundar as reformas de que este País tanto precisa.

Os desafios são grandes, os problemas continu-am grandes, apesar de terem diminuído no Governo Lula e no Governo Dilma.

À luta, ao trabalho, avante, para que o Brasil me-lhore cada vez mais e a vida do povo também melhore cada vez mais.

Um grande abraço, Cândido Vaccarezza, meu grande amigo.

Boa sorte, Arlindo Chinaglia, na nova empreitada.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Concedo a palavra ao Deputado Lincoln Portela, para uma Co-municação Liderança, pelo PR.

O SR. ANTONIO CARLOS MENDES THAME – Sr. Presidente, na sequência, solicito a palavra pela Liderança da Minoria.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – V.Exa. está inscrito.

O SR. LINCOLN PORTELA (Bloco/PR-MG. Como Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, nobre Deputado Marco Maia, Sras. e Srs. Parlamentares, aqui fica a gratidão do Partido da República ao nobre Deputado Cândido Vaccarezza pelo seu cuidado, pelo seu carinho, pela sua atenção. Até mesmo nos momen-tos difíceis pelos quais o partido passou, o Deputado Cândido Vaccarezza esteve sempre como baluarte ao nosso lado, nunca nos deixou esmorecer e nunca esmoreceu em relação ao partido.

Foi o primeiro Parlamentar e o primeiro homem de Governo, desde que saímos da base de apoio à Pre-sidente da República, sem deixarmos de apoiar o Go-verno Dilma Rousseff, a nos convidar para retornarmos à base. S.Exa. sempre dizia: “Lincoln, o PR não pode estar afastado da base de apoio da Presidente”. Sem-pre nos convidava para os almoços com a Liderança, de que me privei de participar até por uma questão ética, pelo fato de estarmos numa posição de independência.

O Deputado Cândido Vaccarezza é aquele Parla-mentar a que o Governo deve agradecer sempre, por-que conseguiu manter a base de apoio sempre unida, mesmo em momentos difíceis. Grande Líder, compe-tente, coerente, amigo, mas firme em suas posições, firme em todos os seus posicionamentos.

Deixo duas palavras ao Deputado Cândido Vac-carezza, e nessas palavras posso defini-lo em relação ao Governo, em relação à sua condição como Líder: um homem perseverante – perseverante quer dizer constante – e um homem diligente – diligente quer dizer zeloso, ativo. S.Exa. foi sempre zeloso, sempre diligente, sempre com cuidado ativo com as coisas do Governo que defende e no qual crê. E, claro, S.Exa. crê com toda a razão, porque o Governo Dilma Rousseff tem trabalhado para o bem do Brasil. É a continuação de um projeto de Governo. Já são 9 anos no Poder, 9 anos de um Brasil mudado, 9 anos de um Brasil trans-formado, 9 anos de um Brasil esperançoso, 9 anos de um Brasil com competência para poder ir um pouco mais adiante do que já foi. Cândido Vaccarezza faz parte dessa história, faz parte da história do Governo.

Não posso falar agora como alguém da base, por-que não estou na base do Governo, mas, se estivesse, por certo reclamaria, porque eu diria: “O Governo po-deria ter conversado com a Câmara dos Deputados; o Governo poderia ter ouvido os Parlamentares, porque,


se ouvisse os Parlamentares, se ouvisse sua base, Cândido Vaccarezza por certo não sairia da Liderança”.

Como é prerrogativa da Presidente, é questão de foro da Presidente, é uma questão de rodízio que pas-sa pelo Senado, e assim lhe aprouve fazer, devemos respeitar a vontade do Governo. Mas, se dependesse da Câmara dos Deputados, Cândido Vaccarezza conti-nuaria na Liderança do Governo. E eu lhe disse agora, lá na Liderança do Governo: meu amigo, meu sempre líder Cândido Vaccarezza!

Parabéns, Vaccarezza! Muito obrigado por tudo o que V.Exa. é, por tudo o que V.Exa. representa para o Parlamento brasileiro. E muito obrigado pelo homem que é. Já tivemos embates, já brigamos muito aqui pela PEC 300, mas V.Exa. sempre foi tremendamen-te coerente. Mesmo nesses posicionamentos, nunca arredou pé, nunca teve duas palavras, um homem de uma palavra só e de uma conduta só.

Parabéns, agora, Deputado Arlindo Chinaglia, que vem com a experiência de já ter sido Líder do Go-verno e de já ter sido Presidente desta Casa. Espero que continue acrescentando, que continue somando.

Vaccarezza por certo também já andou nos cami-nhos de Arlindo Chinaglia, como de Henrique Fontana e outros Líderes do Governo. Por certo agora as coisas se invertem. Por certo Arlindo Chinaglia também anda-rá nos mesmos caminhos que Vaccarezza, buscando o bem do Brasil, buscando o crescimento do Brasil e honrando este Governo.

Era o que tinha a dizer.Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Para fazer

uso da palavra, convido o Líder Henrique Eduardo Al-ves, pela Liderança do PMDB.

Antes, vou esclarecer a V.Exas., Deputado Henri-que Eduardo Alves, porque o Deputado Jovair Arantes está reclamando que há os Líderes formais, que são Líderes de Blocos, e os Líderes dos partidos – isso o Regimento diz. A Deputada Luciana Santos inclusive está pedindo a palavra para falar como Líder neste momento.

O SR. JOVAIR ARANTES – Sr. Presidente, vou abrir mão da palavra. Só quero falar que, quando V.Exa. abriu a discussão, disse que a concessão da palavra aos Líderes seria por ordem de inscrição. Considero--me Líder do meu partido; pelo menos fui votado para assim ser.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – E V.Exa. o é.O SR. JOVAIR ARANTES – Tudo bem, se V.Exa.

não considera isso e passa à frente é uma outra ques-tão. Abro mão da palavra. Não vou mais usar da palavra.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Inclusive quero pedir ao Deputado Henrique Eduardo Alves que conceda a palavra ao Deputado Jovair Arantes.

O SR. HENRIQUE EDUARDO ALVES – Deputado Jovair Arantes, tem V.Exa. a palavra. (Pausa.)

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Concedo a palavra ao Deputado Henrique Eduardo Alves, para uma Comunicação de Liderança, pelo PMDB.

O SR. HENRIQUE EDUARDO ALVES (PMDB--RN. Como Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Presi-dente, Sras. e Srs. Parlamentares, meus cumprimentos.

Meu querido Líder Cândido Vaccarezza, V.Exa. sabe das voltas que o mundo dá na política, muitas vezes terminando com um resultado melhor, mais justo, injusto, que se compreende, que não se compreende, mas são as voltas que a política dá.

Quero nesta noite, Líder Vaccarezza, trazer um de-poimento de um Parlamentar que já passou por muitos Líderes do Governo e da Oposição nesta Casa. Nem mais sei o número de tantos, de quantos, melhores, talentosos, inteligentes, brilhantes, mas quero, nes-ta hora, em nome dessa história, dessa experiência, dessa vivência, em nome do meu partido, dizer que V.Exa. foi um dos melhores Líderes com quem nesta Casa pude conviver.

E isso não é só pela inteligência política, que pode ser uma característica ou um dom de quase to-dos nós; não é só pelo talento político, que faz com que todos nós estejamos aqui; não é só pela vocação de homem público, que nos impõe estarmos aqui, mas, sobretudo, por uma qualidade que é fundamental num homem público vitorioso, a humildade. V.Exa. é um dos políticos mais humildes que pude conhecer e admirar, com quem pude conviver nesta Casa.

Vou dar um exemplo, Deputado Cândido Vac-carezza, que me marcou muito. Foi num momento de alguma irritação, de uma incompreensão, mas, logo depois disso, pude conhecer melhor o Líder Vaccarezza.

Líder Vaccarezza, nos meus 11 mandatos nesta Casa, talvez a palavra mais dura que eu tenha recebido de um Líder nesta Casa foi de V.Exa., naquela noite em que votamos o Código Florestal. Eu liderava a bancada do PMDB, e V.Exa., no seu papel impecável, exemplar, ético, honesto, desassombrado, assumiu esta tribuna e foi duro demais com seu colega Deputado Henrique Eduardo Alves, Líder do PMDB. Mas V.Exa. – e que sirva de exemplo para esta Casa – fez aquilo naquele momento para tentar o impossível, que era mudar o resultado que se daria naquela noite inesquecível de votação do Código Florestal.

E o que aprendi naquela noite, quando pude co-nhecê-lo melhor e o admirar mais? Se V.Exa. naquela noite dizia aquilo por um dever de ofício, eu, por um


dever de ofício também, doído, ouvia-o e o respeitava. Logo depois disso, nós nos encontramos e fomos jantar, para avaliar os prós e os contras daquela decisão. Era como se, de repente, desaparecesse por completo a emoção, aquele sentimento que pode ter sido de raiva, de incompreensão, e surgisse o sentimento maior do homem público respeitado e respeitador.

V.Exa., Líder Vaccarezza, inaugurou nesta Casa – e talvez tenha sido uma incompreensão que V.Exa. tenha sofrido – um estilo que deve honrar sua história de Líder. Quantas vezes – e meus Líderes companhei-ros de base sabem disso – V.Exa. deixava de ser Líder do Governo pelo Governo; V.Exa. deixava de ser Líder do Governo por tudo no Governo; V.Exa. deixava de ser Líder do Governo a qualquer custo, para ser parceiro da base que dá sustentação ao nosso Governo, que apoia as coisas boas do nosso Governo. V.Exa. descia do pe-destal de Líder maior para ser um de nós, articulando alterações, modificações, transformações, correções, vitórias e, aqui e acolá, até aceitando corajosamente derrotas. Essa é a qualidade da humildade de V.Exa.

Deputado Chinaglia, V.Exa. assume uma posição com a experiência que tem, mas vai encontrar – e a experiência de V.Exa. vai ajudar – um patamar de Líder de Governo que esta base quer manter, que esta base faz questão de manter, com o respeito a cada banca-da, seja maior, seja menor, seja de alto clero, seja de baixo clero, seja de Estados maiores, seja de Estados menores. Esse patamar V.Exa. cristalizou, como Líder do Governo, para ser respeitado, para se respeitar, para ser ouvido, para ganhar aqui não apenas o voto, mas o respeito. E haverá de seguir os caminhos que V.Exa. inaugurou nesta Liderança.

Eu quero dizer ao Líder Arlindo Chinaglia que já começaram aqui e acolá – faz parte do jogo político, da emoção política, por isso que é tão boa a Política como “p” maior; ela é grandiosa, nela cabem manifes-tações de todos os gêneros, desde que as pessoas tenham caráter, tenham ética, tenham retidão e tenham um compromisso – pequenas intrigas com o Líder Chi-naglia, com o PMDB, para o PMDB. Isso não pega.

O Deputado e Líder Chinaglia é um grande ho-mem público nesta Casa. E quero, ao homenagear o Deputado Vaccarezza, fazê-lo também ao novo Líder, com um exemplo. As relações do Deputado Chinaglia com o PMDB são boas, ótimas, sim. E por quê? Por uma primeira razão que dou a esta Casa e à imprensa: quem inaugurou o acordo político nesta Casa entre PT e PMDB, PMDB e PT foi exatamente Arlindo Chinaglia, candidato a Presidente desta Casa pelo PT, acordado com o PMDB. Quem inaugurou, acordou, realizou, fez, portanto, o acordo primeiro foi exatamente o candidato

Arlindo Chinaglia, eleito Presidente desta Casa pelo acordo entre PT e PMDB.

Por esta razão, a relação entre PMDB e Arlindo Chinaglia é a melhor possível. E dou outro testemu-nho. O Presidente Chinaglia, sentado naquela cadeira, honrou todos os seus compromissos com o PMDB en-quanto bancada – todos! Foi exemplar, cumpridor de palavra, cumpridor de acordo, ético nas suas atitudes.

Portanto, eu quero aqui, em nome da bancada também, homenagear o Líder Arlindo Chinaglia. S.Exa. pode contar com a serenidade, com o respeito, com a maturidade do nosso partido, da nossa bancada do PMDB.

Ao encerrar, Deputado Cândido Vaccarezza, volto a V.Exa., que pode retornar à sua casa, à sua família e dizer que eu não me lembro de um Líder tão vitorioso como foi V.Exa. Só para relembrar, no ano passado, havia três grandes desafios para o Governo, que co-brava do Líder resultado, voto no painel, capacidade de articulação, humildade para conceder, coragem para ousar e caráter para cumprir? E V.Exa. fez vito-riosa a política do salário mínimo, V.Exa. fez vitoriosa a votação da DRU e, agora, na criação da FUNPRESP, V.Exa. fez vitoriosa aquela proposta estrutural do nos-so Governo Dilma.

Então, V.Exa. é um Líder de quem não há o que reclamar e sequer motivo para se magoar. Deus foi muito generoso com V.Exa. Pela sua caminhada, pelas suas atitudes, pelos seus gestos, V.Exa. tem o respei-to desta Casa.

Deputado Vaccarezza, não pense que vai se livrar da bancada do PMDB. O Deputado Chinaglia vai ser nosso Líder, mas V.Exa. vai estar sempre aos nossos ouvidos, aconselhando-nos, e permanentemente em nosso coração como uma das mais gratas lembranças de um grande homem público.

Peço nesta hora aos Parlamentares que aqui es-tão que esta sessão não seja lembrada apenas pelas palavras talentosas, simples, humildes, não importa; que V.Exa. possa guardá-la em seus ouvidos como se esta Casa estivesse repleta. Eu peço aos Parlamen-tares que aqui estão, como se estivessem todos aqui ao meu lado ou no meu lugar, uma salva de palmas ao grande Líder desta Casa e do nosso Governo, De-putado Vaccarezza. (Palmas.)

Muito obrigado e parabéns!O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Concedo

a palavra ao nobre Deputado Arthur Lira, para uma Comunicação de Liderança, pelo PP.

O SR. ARTHUR LIRA (PP-AL. Como Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, na tarde e noite de hoje, temos aqui no plená-


rio da Câmara dos Deputados uma sessão incomum, diferente, de despedidas e de chegadas.

O PP, que há pouco tempo renovou sua Lideran-ça, tem o prazer e a satisfação de dar o testemunho, na Câmara dos Deputados, da articulação, da sin-ceridade, da seriedade que teve o Líder do Governo Cândido Vaccarezza à frente das batalhas do Governo nesta Casa, na orientação do Governo nesta Casa, sempre com muita articulação, com muita seriedade, tratando os Líderes partidários com muita decência e com muita firmeza.

Estou há pouco tempo na Liderança do PP. O meu antecessor, Líder Aguinaldo Ribeiro, que teve um relacionamento muito próximo, também, com o Vaccarezza, reportava-nos à maneira que o Líder do Governo sempre tratou dos problemas inerentes ao Brasil, ao Governo e a esta Casa.

Com muita calma, com muita tranquilidade, colo-camos a nossa palavra de apoio a este recomeço de gestão do Líder Vaccarezza, que volta para uma ati-vidade peculiar, a atividade básica do Deputado, que é a de legislar, como todos nós; que sai da vitrine da Liderança do Governo ciente, tranquilo, de que cumpriu o seu papel, de que desempenhou um bom trabalho, de que cumpriu a sua meta, que foi a de tanger, de dirigir, de se igualar, de reunir, de congregar todos os Líderes da base, para que tivesse, como foi dito aqui por todos os outros que me antecederam, uma gestão vitoriosa. S.Exa. tem que sair como deve: orgulhoso, de cabeça erguida, pelo papel cumprido, Vaccarezza.

V.Exa. contou e o novo Líder contará com o apoio do Partido Progressista, o partido mais fiel da base do Governo, um partido que hoje nós temos o prazer de dizer que trabalha e caminha unido, em prol do Brasil e em prol dos destinos que aqui nesta Casa são tratados.

Então, Vaccarezza, V.Exa. teve uma participação uníssona, foi um ícone nos últimos 3 anos das batalhas tangidas pelo Governo Dilma Rousseff. Um Governo voltado para o crescimento, para o desenvolvimento e para as coisas de melhor que fizeram com a popula-ção brasileira. Sai de cabeça erguida do bom trabalho realizado, o Líder vitorioso, uma pessoa humana da melhor qualidade.

Estávamos em uma reunião na Liderança do Go-verno, quando alguns Líderes disseram: eu não conhe-cia o Cândido Vaccarezza; o seu tamanho, que é do tamanho do seu coração, passa a imagem, Presiden-te, de um verdadeiro trator. Ser um trator, Vaccarezza, com o coração à frente na pá carregadeira, é o que tem de mais essencial para um Líder de Governo, que tem que saber conversar, tem que saber fazer acor-dos, mas tem que ter uma postura firme na condução dos interesses do Brasil na Câmara dos Deputados.

V.Exa. está de parabéns! Conte e continue sempre contando com o nosso Partido Progressista, porque estaremos sempre juntos na condução dos problemas maiores do nosso Brasil.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Obrigado,

Deputado Arthur Lira.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Concedo a

palavra ao nobre Deputado Ratinho Junior, para uma Comunicação de Liderança, pelo PSC.

O SR. RATINHO JUNIOR (PSC. Como Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, a nossa fala, em nome do nosso partido, o PSC, em nome de toda a nossa bancada, é de agrade-cimento pela convivência com o nosso Líder Cândido Vaccarezza, pelo trabalho feito à frente do Governo, em nome do Governo na Câmara dos Deputados.

Confesso que aprendi bastante com o Líder Cân-dido Vaccarezza, em nossas discussões, nos debates com os Líderes da base.

Eu quero, em nome da minha bancada, dizer que nós estamos contentes por ter convivido esse tempo e ser comandados pelo Líder Cândido Vaccarezza, juntamente com os outros demais Líderes da base, e por fazer parte dessa equipe e desse grupo.

Quero também, em nome do nosso partido, o PSC, desejar boa sorte ao nosso Presidente, Depu-tado Arlindo Chinaglia, e agora Líder, para que possa continuar fazendo esse trabalho que o Deputado Cân-dido Vaccarezza fez, conduzindo a base do Governo, fazendo os entendimentos que são necessários com os Líderes da Oposição. Nós sabemos que, pela sua história, pela sua experiência, pela sua qualidade e maneira tranquila de comandar, de conduzir, fará um grande trabalho, como também fez o nosso Líder Cân-dido Vaccarezza.

Então, a nossa mensagem é de agradecimento ao Líder Vaccarezza por tudo o que fez, na condição de Líder do Governo, e desejamos boa sorte ao nosso Líder, agora, Deputado Arlindo Chinaglia, à frente da Liderança do Governo.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Muito obri-

gado, Deputado Ratinho Junior.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Concederei

a palavra, agora, ao Deputado André Figueiredo, pela Liderança do PDT. (Pausa.) Depois, ao Deputado Chico Alencar, pela Liderança do PSOL. Em seguida, ao De-putado Antonio Carlos Mendes Thame, pela Liderança da Minoria. Ainda ao Deputado Dr. Carlos Alberto, pelo PMN, e à Deputada Luciana Santos, pelo Bloco PSB/PTB/PCdoB. Depois, concederei a palavra aos Depu-tados Jovair Arantes, Rubens Bueno e Sandra Rosado.


O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Concedo a palavra ao nobre Deputado André Figueiredo, para uma Comunicação de Liderança, pelo PDT.

O SR. ANDRÉ FIGUEIREDO (PDT-CE. Como Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente Mar-co Maia, Sras. e Srs. Deputados, venho aqui, na con-dição de Líder do PDT, de um partido da base, para corroborar as palavras dos demais Líderes e saudar evidentemente o novo Líder do Governo, Deputado Arlindo Chinaglia.

Tive oportunidade de conviver com o Deputado Arlindo Chinaglia à época em que S.Exa. era Presidente desta Casa e, por sua postura, tenho plena convicção de que teremos a continuidade do trabalho do nosso Líder Deputado Cândido Vaccarezza, no encaminha-mento das votações nesta Casa e no entendimento. Entendimento esse que, às vezes, tornava-se áspero com os partidos da Oposição, em determinados te-mas, e com os próprios partidos da base nem sempre chegamos a um consenso, mas sempre tivemos, da parte do Deputado Vaccarezza, um respeito que mui-to nos dignifica.

Todos sabemos que o PDT, em alguns momen-tos, e isso sempre deixamos claro, poderia divergir da base, divergir do encaminhamento que o Governo estava dando, mas tínhamos, pela conduta do Líder Cândido Vaccarezza, um respeito muito grande.

Mais recentemente, por exemplo, na votação do FUNPRESP, tivemos um diálogo quando externamos claramente que há muito nos mostrávamos contrários à matéria, mas tivemos, por parte dele, apenas a soli-citação de que não obstruíssemos a votação, até por conta de que era um projeto que o Governo conside-rava importante e, como tal, poderíamos nos manifes-tar contrariamente, mas que déssemos seguimento a esse projeto.

Algo me chamou bastante a atenção, nobre e sempre Líder Cândido Vaccarezza, quando voltáva-mos de São Paulo, de um debate, onde tive a oportu-nidade de ter um convívio mais próximo com V.Exa., e alguém que já foi assessora do Governo relatou que poucos foram os Líderes do Governo que tiveram um tratamento tão respeitoso com toda a assessoria como V.Exa. teve. Ou seja, a imagem que se passa, às ve-zes, de que o Deputado Cândido Vaccarezza, como Líder do Governo, é truculento, é um trator, como foi dito aqui, na verdade, para sua assessoria S.Exa. é li-teralmente cândido, é uma pessoa que tem, acima de tudo, um respeito muito grande por aqueles sem os quais talvez não conseguíssemos desempenhar tão bem nossos mandatos.

Então, Deputado Cândido Vaccarezza, por parte do PDT, o nosso respeito pela maneira como V.Exa.

conduziu a Liderança do Governo e a certeza que temos de que no plenário desta Casa trabalharemos muitas causas juntos em prol do Governo da Presi-denta Dilma e do Brasil, que, claro, todos sonhamos e queremos ver com leis bem produzidas e trabalhadas nesta Casa. Assim poderemos minorar as desigualda-des sociais e regionais.

Muito obrigado por todo esse período que V.Exa. foi Líder do Governo. E mais uma vez quero saudar o novo Líder, o Deputado Arlindo Chinaglia.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Muito obri-

gado, Deputado André Figueiredo.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Concedo a

palavra ao Deputado Chico Alencar, para uma Comu-nicação de Liderança, pelo PSOL.

O SR. CHICO ALENCAR (PSOL-RJ. Como Lí-der. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, com a sessão prorrogada por mais 1 hora, quero mudar um pouco o tom.

Em primeiro lugar, porque o Deputado Vaccare-zza não está renunciando ao mandato nem foi cassa-do pela Presidenta da República, que não tem essa prerrogativa; em segundo lugar, porque o Deputado Arlindo, pouco mencionado aqui, não está chegando agora. Foi um freio de arrumação que o Governo deu por razões internas. Agora, pelos discursos feitos aqui, voltei a 200 anos atrás, Deputado Mendes Thame, quando o único jornal de Oposição, que era editado em Londres, Correio Braziliense, com Z, Hipólito José da Costa dizia: a se considerar o Brasil pelo que dizem seus poucos periódicos áulicos oficiais, lá é o paraí-so terrestre, onde não se expressa um só queixume.

Deputado Vaccarezza, se a Presidente Dilma tivesse sensibilidade, V.Exa. seria imediatamente re-conduzido à Liderança, pelo que dizem todos os Lí-deres da base.

É evidente que quero louvar o Deputado Vac-carezza por ser não um trator, mas por ser sincero e franco. Isso, às vezes, parece brutalidade, mas não, é uma qualidade política pouco praticada, embora S.Exa. tenha, como qualquer um de nós, jogo de cin-tura e habilidades.

Agora, é evidente que S.Exa. expressou os inte-resses de um Governo em crise, do ponto de vista da sua base parlamentar. Mudou-se no Senado o Líder a partir de um episódio político de rejeição de uma indicação do Governo para a ANTT, e sobrou para a Câmara, onde íamos caminhando com avanços e re-cuos, com dificuldades.

Então, a palavra do PSOL é no sentido de que a Liderança do Governo consiga estabelecer um pouco mais de clareza em relação aos seus objetivos.


O Código Florestal, por exemplo. E essa mudança é boa no sentido de que não se vai votar uma matéria tão polêmica em cima do laço e com tanta divergên-cia do próprio Governo. De novo, repete-se algo da votação aqui na Câmara na Legislatura passada: a área do meio ambiente do Governo pensa uma coisa, a área da agricultura pensa outra, e, como o Governo tem uma base enorme jamais vista na história deste País, a coisa fica muito confusa. Todas as divergências acabam estourando aqui.

O Presidente da Câmara, que tem de zelar pela autonomia do Parlamento, sofre, tem dificuldades, e todos nós, Governo e Oposições, também ficamos nessa situação difícil. Aliás, o Deputado Vaccarezza também sempre destacou – não, é, Deputado Men-des Thame? – que éramos uma Oposição desgarra-da. E muitas vezes somos, mas como Oposição de Esquerda, e pequenininha no Brasil de hoje, onde o PT tratou de embaralhar as cartas ideológicas e trocar os sinais de análise da realidade. De qualquer forma, vamos continuar.

Estamos aqui na disposição de ajudar o Poder Legislativo a avançar com clareza. Também conheço o Líder Arlindo há muitas décadas, desde os tempos do PT. S.Exa. é de Serra Azul e isso pode ser uma indicação de que nós tenhamos tempos menos nu-blados aqui. E S.Exa., como o Deputado Vaccarezza, que também é médico, pode ajudar a trazer a saúde parlamentar. O que isso significa? Significa enfrentar todas as questões polêmicas, fazer o debate político ideológico, elevar o nível das discussões nas Comis-sões, nas audiências públicas, aqui dentro do plenário, que é o espaço do dissenso. Não vamos ter medo da divergência. Aliás, é o espaço da civilização, do dis-senso, da divergência e da luta de classe.

Entendo que esse louvor contínuo – O Vaccare-zza está cheio de saúde! – vai continuar aqui atuan-do. E quem sai de uma função, não de um mandato, não tem que desaparecer não, tem que continuar aqui firme. Lenin dizia que, na antiga Rússia, um dos pro-blemas principais era o cretinismo parlamentar. Tudo bem, todo o mundo fala no subtexto e, às vezes, o mais importante é o que não é dito.

Louvo a atuação do Líder Vaccarezza. Disse a S.Exa. que ele levou uma rasteira mesmo. Esse é um problema que não é nosso, é do Governo, nesse freio de arrumação. Espero que as coisas caminhem nesta Casa e que nós no Colégio de Líderes possamos de-finir uma pauta mais pró-ativa do próprio Parlamento, para discutirmos temas de interesse do Brasil, que não são sempre necessariamente os temas que o Governo acha importante.

Vamos avançar sempre.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Concedo a palavra ao Sr. Deputado Antonio Carlos Mendes Tha-me, pela Liderança da Minoria.

O SR. ANTONIO CARLOS MENDES THAME (PSDB-SP. Como Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, hoje estamos as-sistindo em diversas partes do mundo a jovens lutando, jovens morrendo por democracia. Democracia que já temos, democracia que se consolidou nos últimos 20 anos no País, graças a um trabalho de todos, e uma democracia que tem entre seus pilares a divisão de poderes e o império da lei.

Se não tivermos esses dois elementos, não po-deremos dizer que um país está vivendo um processo democrático. Na situação de império da lei, o Execu-tivo não pode tudo. O Estado não pode ser maior que a sociedade, o Estado não pode tutelar a sociedade.

Nesse sistema, precisamos ter a divisão de po-deres. Para que realmente se exerça o império da lei, precisamos de um Judiciário honrado e respeitado e de um Legislativo independente e fortalecido.

O Legislativo, instituição da qual fazemos parte, não é, como nenhuma instituição é, um órgão que se firma por si só. Ele depende de algumas condições para exercer bem o seu papel, no mínimo de duas condições. Primeiro, do papel dos seus integrantes. Depende de todos os seus integrantes. A ação de cada um dos Deputados ajuda a criar a imagem da Casa, a imagem do Poder Legislativo. Em segundo lugar, do papel dos seus Líderes, do papel daqueles que tomam decisões nos momentos de encruzilhada, nos momentos mais difíceis.

Nesse sentido, tivemos aqui, na figura do Líder de Governo Vaccarezza, uma pessoa que se preocupou durante todo o tempo em preservar a boa imagem da Casa. Pode não ter acertado em alguns momentos, na visão do Governo, mas, do ponto de vista de preservar o bom conceito desta Casa, ele foi uma pessoa que sempre agiu dentro de uma linha de conduta, dentro de um azimute para preservar esta instituição.

Temos certeza de que o Deputado Arlindo China-glia vai continuar seguindo esse azimute, essa orien-tação que bem dada foi pelo Líder Vaccarezza.

Mas esse é o primeiro elemento. Há um segundo elemento necessário para que uma instituição como esta Casa funcione bem, que é o respeito ao processo dialético. É preciso que se respeite o equilíbrio entre Situação e Oposição. Na hora em que isso é desrespei-tado, na hora em que um dos pratos fica pesado demais em detrimento do outro, isso não é bom para o País.

A Situação não pode ser como a estamos ven-do hoje: hipertrofiada; uma Situação que tem 80% da Casa; uma Situação que, pelo seu tamanho, pelo seu


gigantismo, tem poderes de esmagar a Oposição, quando assim deseja e quando está unida.

E é, ao mesmo tempo, uma hipertrofia desneces-sária e tremendamente onerosa. Desnecessária porque o PT, o lulopetismo, não pretende fazer nenhuma refor-ma constitucional. Ele não é um partido de mudanças. Durante esses 17 anos, não fez nenhuma mudança, nada. O que caracteriza o Governo da Presidente Dil-ma? A preocupação com que o crescimento do PIB este ano seja de no mínimo 4%, ainda que tenha que fazer as gambiarras que puder para alcançar essa meta.

Ora, dentro dessa Situação, dentro dessa hiper-trofia, que, repito, é desnecessária – não precisava ser tão grande – e onerosa, as pessoas têm um único ob-jetivo: compartilhar das benesses do poder. Não estou dizendo pegar um naco do butim – estou mantendo o nível –, estou dizendo compartilhar das benesses do poder, o que causa profundas distorções que dificultam o trabalho do Líder do Governo.

A primeira distorção é ter uma base tão heterogê-nea que o único ponto de convergência é o interesse em maximizar o seu proveito nas benesses do poder. De resto, cada um pensa de uma forma.

A segunda grande distorção é causar uma tre-menda dificuldade de trabalho aos Líderes do Gover-no, porque os interesses são outros. Os interesses já são a sua paga, a paga que recebem nesse chamado “presidencialismo de transação”, como bem define o Prof. Dr. Marco Villa. Um trabalho extremamente difícil, como foi difícil para o Líder Vaccarezza. Não lhe podem ser imputadas as dificuldades, os momentos difíceis, porque há momentos em que é impossível harmonizar aquilo que é tão diferente – e ele também não se vai poder atribuir as dificuldades e os possíveis fracassos a quem o sucede.

Um exemplo clássico dessa distorção, dessa pa-radoxal dificuldade, é, apesar de uma base tão grande, não conseguir o Governo reunir a Casa para votar o Código Florestal, e ainda assim caracterizar esta Casa como seguindo à risca, de forma cordeira, a vontade do Poder Executivo, como uma Casa que minimiza o desgaste, porque não pode haver desgaste.

Ora, nós não estamos aqui para minimizar des-gastes. Nós estamos aqui para assumir as posições que tomamos e votar o que for melhor para o País, independentemente do desgaste pessoal de cada um.

Por isso, nós queremos que tudo seja votado, e que sejam explicitadas as diferentes opiniões de cada um. Mas, acima de tudo, queremos colocar em primeiro lugar os interesses do País.

Obrigado.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Concedo a palavra ao nobre Deputado Dr. Carlos Alberto, para uma Comunicação de Liderança, pelo PMN.

O SR. DR. CARLOS ALBERTO (PMN-RJ. Como Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, a importância de um partido político não está no seu tamanho, e sim nos seus ideais. Os ideais do PMN são: liberdade, igualdade e fraternidade.

Quero, com minhas palavras, agradecer penho-radamente ao Líder Vaccarezza pela sua postura nas ocasiões em que, como ex-Subsecretário de Estado do Governo, fui porta-voz junto a ele dos problemas do Estado do Rio de Janeiro, em especial na partilha dos royalties do petróleo. Em nenhum momento o Líder Vaccarezza olhou para este Líder – ainda não Líder na época – como quem olha um partido pequeno, e sim como quem olha com respeito um companheiro, um Deputado igual aos demais.

O Líder Vaccarezza teve, na Câmara dos Depu-tados, momentos de imensa dificuldade, mas, como já foi dito aqui, embora a alguns pudesse parecer um homem abrupto, um homem de “cara feia” – entre aspas –, sempre foi um homem de enorme coração, pronto a atender os reclamos de cada um de nós.

Então, Líder Vaccarezza, em nome do Governo do Estado do Rio de Janeiro – não sou do PMDB, sou do PMN, mas fui Subsecretário de Estado e luto pelas causas do Rio de Janeiro –, em nome do Governador Sérgio Cabral, quero agradecer a V.Exa. as atenções que dispensou ao Estado do Rio de Janeiro, em es-pecial, como disse, na questão relativa à partilha dos royalties de petróleo. V.Exa. e o Presidente Marco Maia, com equilíbrio e sensibilidade, caminharam no sentido de reanalisar o projeto com origem no Senado para atender a todos os Estados da Federação brasileira e evitar intrigas entre os Estados.

Encerro, Sr. Presidente, dizendo que o PMN, na sua filosofia, como eu disse, de liberdade, igualdade e fraternidade, e também de acordo com a filosofia do líder mundial que foi Abraham Lincoln – segundo quem o Governo deve servir a todos, mas, em primeiro lugar, ao cidadão simples, que todos os dias levanta cedo para construir o mundo em que vivemos –, estará sempre pronto a colaborar para o engrandecimento do País.

Registro, por fim, meus cumprimentos ao novo Líder do Governo, o Deputado Arlindo Chinaglia, a quem, em nome do Governador do Rio de Janeiro e em nome da Direção Nacional do Partido da Mobili-zação Nacional, também já estendi os cumprimentos

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Concedo

a palavra à Deputada Luciana Santos, pela Liderança do Bloco PSB/PTB/PCdoB.


A SRA. LUCIANA SANTOS (Bloco/PCdoB-PE. Como Líder. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presiden-te, Sras. e Srs. Deputados, quero aqui, meu querido Líder Vaccarezza, prestar minhas homenagens e meus agradecimentos a V.Exa.

Sou testemunha da disposição e da alegria de meu Bloco estando V.Exa. à frente da Liderança do Go-verno, exatamente pelas características que vários de meus pares enfatizaram: a franqueza, a capacidade de fazer valer, no debate de ideias, o seu convencimento, a capacidade de convencer quando há divergências.

Penso que assim é que se faz uma construção política concreta, ou seja, quando se tratam as diver-gências de maneira clara, aberta. E isso é uma qua-lidade muito importante para qualquer Parlamentar.

Às vezes nós diminuímos as coisas, às vezes incorremos em omissões, porque são muito naturais no Parlamento as manobras, os momentos de esforço para se chegar a algum entendimento.

Essa não é, porém, a postura de V.Exa. A postu-ra de V.Exa. tem sido sempre a de ser firme em suas opiniões, mas também ter abertura suficiente para ouvir as opiniões divergentes e construir um caminho de consenso que salvaguarde o projeto estratégico e as preocupações centrais da Nação brasileira, para que o Governo possa aqui fazer valer suas opiniões, suas ideias.

Eu não acompanhei de perto, como o Líder Os-mar, mas toda a nossa bancada, repito, ouviu hoje da Deputada Sandra Rosado o testemunho da forma correta e isenta como V.Exa., Deputado Cândido Vac-carezza, conduziu as votações estratégicas que tive-mos nesta Casa no ano passado. Por isso, faço esta homenagem a V.Exa. e o parabenizo.

Tenha certeza de que V.Exa. marcou um momento nesta Casa. Afinal de contas, foi Líder do Governo da primeira Presidenta da República da nossa história e fez jus a essa responsabilidade. Por isso, meus parabéns. Tenho certeza de que V.Exa. continuará percorrendo o caminho que tem percorrido até agora: o caminho de agregar as pessoas para que a agenda da Nação brasileira permaneça como está hoje, uma agenda propositiva, de maneira que venhamos a garantir as transformações que o povo brasileiro tanto merece.

Aproveito para desejar as boas-vindas ao novo Líder, o Deputado Arlindo Chinaglia.

Sr. Presidente, eu combinei com o Presidente Marco Maia que dividiria o tempo com a Líder do PSB, do nosso Bloco.

Durante o discurso da Sra. Luciana San-tos, o Sr. Marco Maia, Presidente, deixa a ca-deixa a ca-deira da Presidência, que é ocupada pelo Sr. Inocêncio Oliveira, 3º Secretário.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-cedo a palavra à ilustre Líder Sandra Rosado, no res-tante do tempo destinado ao Bloco PSB/PTB/PCdoB.

A SRA. SANDRA ROSADO (Bloco/PSB-RN. Pela ordem. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presiden-te, Sras. e Srs. Deputados, especialmente Deputado Cândido Vaccarezza, eu trago neste momento minha palavra de agradecimento.

Deputado Cândido Vaccarezza, agradeço-lhe porque eu aprendi muito com V.Exa. nesse período, a despeito de ter sido breve. Eu gosto muito de pessoas que são extremamente positivas, e V.Exa. soube fazer da sua liderança um exercício democrático. Quantas vezes, apesar de não termos tido divergências, V.Exa. procurou harmonizar os contrários e juntar os que di-vergiam, para realizarmos neste plenário votações por meio das quais a base do Governo pudesse, cada vez mais, apoiar a Presidenta Dilma Rousseff e dizer ao Brasil que estávamos lutando por dias melhores para o nosso povo!

O Deputado Vaccarezza tem uma qualidade muito interessante: quando tem que dizer não, diz não. Quan-do tem de dizer sim, diz sim. Eu acredito em pessoas que agem assim, pessoas com esse temperamento e liderança.

V.Exa. militou muitos anos no PT de São Paulo e demorou a exercer um cargo parlamentar, mas foi exatamente esse exercício que fez com que V.Exa., nesta Casa, pudesse ter essa relação sem deixar de defender o Governo, sem deixar de defender as propo-sições do Governo Lula e as propostas da Presidenta Dilma. Soube ter, acima de tudo, uma relação de res-peito tanto com os seus companheiros da base, como também com os seus companheiros desta Casa que fazem oposição.

Portanto, quero prestar meu depoimento, em nome do meu partido. Agradeço à Líder do nosso Blo-co, a Deputada Luciana Santos. O PSB tem a certeza de que o Deputado Vaccarezza ainda vai ocupar es-paços importantes. O Governo não pode abrir mão de um cidadão, de um Parlamentar com a capacidade de diálogo que tem o Deputado Vaccarezza.

Ao mesmo tempo, Sr. Presidente, quero dar as boas-vindas ao companheiro e Deputado Arlindo Chi-naglia, ex-Presidente desta Casa. Trata-se, sem dúvida alguma, de um homem com uma história bonita, de luta, que tem compromissos com a Nação.

O PSB reitera que o Deputado Vaccarezza mar-cou seu tempo nesta Casa, mas ainda vai marcar muito no Brasil. Não poderia encerrar sem manifestar nosso voto de apoio ao Deputado Arlindo Chinaglia, novo Líder do Governo.


cedo a palavra pela ordem ao ilustre Deputado Simão Sessim. S.Exa. dispõe de 1 minuto.

O SR. SIMÃO SESSIM (PP-RJ. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, não sem antes parabenizar nosso Líder, o querido Deputado Vaccare-zza, que sai hoje, quero dizer a S.Exa. e ao Líder que


chega, o Deputado Arlindo Chinaglia, que a partida é irmã gêmea da chegada.

Da mesma forma que fizemos aquela grande saudação a S.Exa. quando chegou, estamos fazendo agora, reconhecendo a característica maior de Vacca-rezza, que, muitas vezes, como bem disse Henrique Alves, deixava às vezes a condição de Líder do Go-verno para atender aos pleitos da base.

Sr. Presidente, quero fazer uma ligeira comuni-cação. Hoje tive a oportunidade de conversar com o Ministro de Minas e Energia, o Senador Edison Lo-bão. Estive com ele em razão das minhas atribuições como Presidente da Comissão de Minas e Energia desta Casa. Fui recebido como ele recebe todos os membros do Congresso Nacional: com especial cor-dialidade, respeito e atenção para com os temas e assuntos que levamos.

Fiz questão de formalizar o encontro para facilitar o trabalho do Sr. Ministro. Deixei com ele um ofício em que enumero as prioridades da agenda da Comissão de Minas e Energia e convido S.Exa. a uma exposição. Com ele deixei uma cópia do discurso que pronunciei quando assumi a Presidência daquele colegiado.

No centro da minha conversa com o Ministro, manifestei a necessidade de reduzir os impostos e de-mais encargos que recaem sobre as contas de energia elétrica e a oportunidade que o debate sobre a reno-vação das concessões nos oferece para reduzir, em muito, o valor das tarifas, tema que, é claro, incentiva o Ministro e, de forma excepcional, a Sra. Presidenta da República.

Por fim, solicito a V.Exa., Sr. Presidente, que faça incluir nos Anais da Casa a correspondência que deixei com o Ministro Edison Lobão, bem como o pronuncia-mento que fiz como Presidente da Comissão de Mi-nas e Energia, por ocasião da posse que ocorreu na quarta-feira próxima passada, 7 de março de 2012.



Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, plena-mente consciente do trabalho e da responsabilidade que me esperam, assumo, com humildade, a Presi-dência da Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados.

A releitura da história desta Comissão e a lista de suas atribuições identificam o relevante papel que ela desempenhou e desempenha na formação econômica do povo brasileiro e no contexto do desenvolvimento nacional. Aqui vamos do petróleo e de seus derivados à política de produção e comercialização do álcool combustível; da energia nuclear aos recursos hídricos como fontes geradoras de energia elétrica; da política mineral à política de integração com os demais países do mundo com o Brasil, quando o tema é energia e suas implicações sobre o meio ambiente.

A minha pauta de trabalho está traçada pelo Regimento Interno desta Casa, que nos remete a um complexo e cada vez mais importante mundo temáti-co desdobrado em questões de múltiplos interesses do Estado e da sociedade brasileira, de cidadãos e empresas.

No campo do petróleo e seus derivados, 2012 reserva à Câmara dos Deputados a rediscussão do projeto do pré-sal, que retorna do Senado Federal, com todas as suas nuances técnicas e políticas, dentre as quais é inevitável a preocupação da CME em relação ao modelo adotado e também aos royalties.

Na outra ponta, situam-se temas de relevo para o consumidor brasileiro, e aos Postos de Revenda, e que irão exigir debates e tomadas de posição. GLP, GNV, biodiesel interessam ao debate, nesse último em especial a questão da mistura, da qualidade e dos efeitos nos motores dos veículos em circulação.

Outro foco inevitável de debates refere-se à ener-gia elétrica e, nesse caso, há dois vieses importantes. Um viés é o que se refere ao custo da energia brasi-leira e seu reflexo na competitividade nacional. Parece urgente desgarrar da energia elétrica custos que de-vem ser assumidos por toda a sociedade e não ape-nas pelo consumidor de energia. Em outras palavras, preservam-se os programas sociais hoje financiados pela energia e simultaneamente reduz sua pressão de custo. A referência é para os chamados encargos setoriais e também o ICMS e a tributação federal via PIS e COFINS.

Além desse aspecto, será inevitável continuar debatendo um tema que a cada dia que se perde mais aflige os agentes econômicos. A referência é para a necessidade de definir o modelo que o País adotará em relação às concessões vincendas nos próximos anos. A indefinição inibe investimentos, daí a urgência.

Outro item importante, que perpassa aspectos relacionados à extração, comercialização, tributação e royalties, dentre outros, com reflexos; em outros seg-mentos empresariais, são os recursos minerais, que historicamente têm ficado à margem de um debate mais profundo sob a ótica do interesse do Estado. É um tema que tende a crescer no debate político nacional.

A nossa responsabilidade é grande, mas não é maior que o nosso permanente interesse em servir ao País e à sociedade brasileira, republicanamente. Cons-ciente da importância da comissão de Minas e Energia na vida política brasileira, espero conduzir seu destino, em 2012, junto com todos os demais Parlamentares que a compõem, em consonância com a maturidade econômica que o Brasil alcançou nos últimos, de modo a assegurar, nos limites da nossa competência, con-dições necessárias para a continuidade do desenvol-vimento econômico e social do País.

Vamos ao trabalho.

CORRESPONDÊNCIA A QUE SE RE-FERE O ORADOR


Of. n° 7


Senhor Ministro,Tenho a satisfação de comunicar a Vossa Ex-

celência que assumi a Presidência da Comissão de Minas e Energia desta Casa Legislativa, para a qual fui eleito no último dia 7, e, na qualidade de membro da base de sustentação do Governo, não poderia dar início às atividades de tão seleto foro sem definição e discussão de uma pauta junto a esse insigne Ministério.

Titular de nove mandatos na Câmara dos De-putados, tendo sido ininterruptamente membro desta importante Comissão desde 2005, pude observar a evolução dos temas concernentes ao Setor de Minas e Energia, o que consolidou a pessoal convicção de seu relevante papel no contexto do desenvolvimento nacional; tais temas – detalhados amiúde em pronun-ciamento realizado na posse, cujo texto segue anexo – exigirão intensidade dos debates e das tomadas de posição por parte deste Colegiado na Sessão Legis-lativa ora iniciada.

Destarte, indiquei no texto mencionado os pontos e temas que compõem as atribuições da Comissão, com destaque para aqueles considerados prioritários, tais como a redução do valor das tarifas de energia elétrica no momento da renovação ou de nova licita-ção das concessões dos serviços do Setor, entre ou-tros. Ora, estou persuadido de que essa importante temática não somente interessa a Vossa Excelência, como também à Presidente da República, ao tempo que inspira toda a sociedade brasileira, razão por que estou convicto da necessidade de ver a matéria con-templada no seio dos debates acerca de concessões, ainda que em discussão abreviada, mas cujo objetivo alcance a adoção de medidas redutoras da pesada carga tributária aposta pelo Estado Brasileiro ao preço da energia elétrica.

Não obstante, assuntos outrossim relevantes ocuparão a agenda da Comissão de Minas e Energia no ano em curso. Um, em especial, diz respeito aos interesses do meu Estado, o Rio de Janeiro. Refiro-me ao modelo de distribuição dos royalties do petróleo, ma-téria entregue ao trabalho de uma comissão paritária, que, sem embargo, não poderá prescindir da importan-te contribuição desta Comissão. Acrescente-se a todo contexto ora referenciado, como é do conhecimento de Vossa Excelência, o fato de que as eleições municipais previstas para o segundo semestre de 2012 limitarão a intensidade dos trabalhos realizados pelo Congresso Nacional no mesmo período.

Em face do exposto, torna-se forçoso a intimação de celeridade às atividades atinentes a este Órgão,

razão por que tenho a honra de convidar Vossa Exce-lência a comparecer à Comissão de Minas e Energia para discorrer sobre temas de maior preocupação nacional. O convite se justifica na exigência hodier-na de se imprimir maior objetividade à realização das atividades legislativas do Colegiado, o que carreia a necessidade de pronto conhecimento da opinião e da disposição do Governo Federal sobre cada tema ob-jeto de apreciação.

Na certeza de ver contemplado o presente rogo, colho o ensejo para renovar protestos da mais eleva-da estima e distinta consideração, subscrevendo-me cordialmente, – Deputado SIMÃO SESSIM, Presidente

Exm° Sr.Edison LobãoD.D. Ministro de Estado de Minas e Energia Nesta

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Conce-do a palavra ao Deputado João Carlos Bacelar. S.Exa. dispõe de 1 minuto. (Pausa.)

Informo ao Deputado Rubens Bueno que S.Exa. disporá de 3 minutos em seguida.

O SR. RUBENS BUENO – Sr. Presidente, estou aguardando na lista dos Líderes desde o início da tar-de, para fazer uma homenagem ao Deputado Cândido Vaccarezza.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – O Líder do partido de V.Exa. já falou, Deputado Rubens Bueno. O Deputado Sarney Filho, Líder do seu parti-do, já falou.

O SR. RUBENS BUENO – Sim, Sr. Presidente, mas está escrito aí.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Já estava assinalado que o Deputado Sarney Filho falou como Líder.

O SR. RUBENS BUENO – Sim, Sr. Presidente, eu não estou negando. Estou dizendo a V.Exa. que estou aqui para homenagear o Líder Cândido Vaccarezza.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Nós inscreveremos V.Exa. para falar por 3 minutos depois.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-cedo a palavra pela ordem ao ilustre Deputado João Carlos Bacelar. S.Exa. dispõe de 1 minuto.

Em seguida, terá a palavra o Deputado Jonas Donizette, por 1 minuto. Depois, concedo a palavra a V.Exa., Deputado Rubens Bueno, por 3 minutos.

O SR. JOÃO CARLOS BACELAR (Bloco/PR-BA. Pela ordem. Sem revisão do orador) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, venho a esta tribuna na noite de hoje para dar um abraço ao Deputado e grande Lí-der Cândido Vaccarezza, pela forma como conduziu ao longo desses anos a Liderança do Governo, uma


forma transparente e democrática, dando espaço aos mais novos, à Oposição, a todos nesta Casa.

Deputado Cândido Vaccarezza, parabéns a V.Exa. pela forma como conduziu o Governo. V.Exa. prestou um grande serviço ao País, tanto no Governo do Pre-sidente Lula, quanto no Governo da Presidenta Dilma Rousseff. Receba o apoio e o abraço do PR e da ban-cada da Bahia, Estado em que V.Exa. nasceu.

Desejo ao novo Líder, o Deputado Arlindo Chi-naglia, que tenha a parcimônia que V.Exa., Deputado Cândido Vaccarezza, teve para conduzir os grandes debates que teremos nesta Casa ao longo dos próxi-mos 3 anos.

Eram essas as nossas palavras, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-

cedo a palavra pela ordem ao ilustre Deputado Jonas Donizette. S.Exa. dispõe de 1 minuto.

Em seguida, terão a palavra os Deputados Ru-bens Bueno e Magda Mofatto.

O SR. JONAS DONIZETTE (Bloco/PSB-SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, que-ro saudar o amigo Cândido Vaccarezza, com quem conversei e disse que sou amigo da pessoa e não do cargo. Gostaria de cumprimentá-lo pelo período em que exerceu a Liderança do Governo. Fomos Depu-tados Estaduais juntos, em São Paulo. Vivemos situ-ações de ápice e vitória e situações de adversidades, mas o Deputado Vaccarezza sempre se mostrou um homem sereno, um homem equilibrado e com uma compreensão política nobre. É um homem que sabe exercer sua atividade de acordo com aquilo que seus pares esperam dele, por isso foi elogiado tanto pelos que hoje utilizaram o microfone desta Casa, por Líde-res, por Parlamentares, por seus colegas.

Certamente, o Deputado Vaccarezza, na sua vida política, terá missões ainda muito nobres pela frente. Deixo a S.Exa. o meu abraço e a minha consideração pelo amigo Vaccarezza.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-cedo a palavra, pela ordem, com muita satisfação, ao ilustre Deputado Rubens Bueno, Líder do PPS nesta Casa. S.Exa. dispõe de 3 minutos.

O SR. RUBENS BUENO (Bloco/PPS-PR. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, hoje, cancelada a Ordem do Dia desta tarde, estamos aqui participando da despedida da Liderança do Governo pelo Deputado Cândido Vaccarezza.

Isso também não é estranho, até porque, nes-se período, o Deputado Vaccarezza, como Líder do Governo, teve missões espinhosas. Primeiramente, defendeu Ministros que, ao longo do tempo, deixaram o Governo ou foram defenestrados do Governo por denúncias de corrupção, cujos processos estão an-

dando na Procuradoria-Geral da República, para que sejam apurados.

De outro lado, houve medidas antipáticas: mexer no Fundo de Garantia do trabalhador, para financia-mento de grandes obras, quando há o BNDES; tornar efetiva e forte a presença de grandes financiamentos, como a do trem-bala, com bilhões de um lado, bilhões de outro.

Mas, de qualquer forma, com relação à nossa de-cidida e determinada Oposição, é preciso reconhecer a maneira educada e respeitosa com que o Deputado Vaccarezza sempre tratou o Líder do PPS. Por isso, ren-do o reconhecimento a ele nesse período de trabalho.

E quero dizer ao Líder que está assumindo, De-putado Arlindo Chinaglia, com quem já participamos de outros tantos eventos aqui e que ascende como Líder do Governo, que assuma de pronto a decisão do Supremo Tribunal Federal de acabar com essa es-culhambação que se tornou o Parlamento nacional, quando trata de identificar, numa boa discussão, o que significa uma medida provisória. Primeiramente, tratar da sua urgência e da sua relevância; e finalmente tra-tar do seu mérito.

Mas, isso quem tem que dizer é a Comissão Mista, que deve analisar, que deve ponderar, que deve saber se o Executivo está tratando efetivamente daquilo que é fundamental para o País, que não se trata de mais uma medida provisória dentre tantas outras.

Só para lembrar um exemplo, chegou aqui uma medida provisória que tratava de médicos residentes, com dois ou três artigos. De repente, essa medida provisória, Deputado Nelson Marquezelli, passou a ter mais de 40 artigos e uma série de outras coisas que nada tinham a ver com ela. Por quê? Porque não havia Comissão Mista.

Então, não basta ter uma maioria de 80% na Casa, se não respeitar a Constituição, não respeitar as leis, não respeitar o Regimento Interno. Por isso, quero di-zer ao nosso Líder do Governo que está assumindo, Arlindo Chinaglia, que agora comece efetivamente a cumprir aquilo que o Supremo Tribunal Federal deter-minou: Comissão Mista, de Deputados e Senadores, para falar sobre medida provisória antes de qualquer votação; e não trazer medida provisória a plenário, sem o relatório em tempo, sem uma boa discussão que faça do Parlamento um instrumento que seja a voz do povo brasileiro.


cedo a palavra pela ordem à ilustre Deputada Magda Mofatto, do PTB do Goiás. S.Exa. dispõe de 3 minutos na tribuna.


A SRA. MAGDA MOFATTO (Bloco/PTB-GO. Pela ordem. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, meus cumprimentos especiais ao Deputado Cândido Vaccarezza, que muito orgulhou todos nós enquanto Líder do Governo nesta Casa. A postura e a pessoa de S.Exa. fazem com que, cada vez mais, nós Deputados nele nos espelhemos para trabalhar no Congresso.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o Gover-no do Estado de Goiás realizará, através da Agência Goiana de Esporte e Lazer – AGEL, da Federação Goiana de Futebol – FGF e da Goiás Turismo, o Fó-rum de Turismo dos Estados não Sedes da Copa do Mundo de 2014.

É importante salientar que o Brasil, enquanto País, será sede da Copa. Há Estados que tiverem condição de se inscrever, de se preparar, de ter infraestrutura e, inclusive, melhorar ou criar suporte para essa infra-estrutura, onde está havendo um grande investimento para o sucesso desse evento em nosso País.

Porém, é importante lembrar que esporte e tu-rismo andam de mãos dadas. O evento da Copa de 2014 movimentará o segmento turístico no País intei-ro, quando os Estados não sedes terão oportunidade de receber os turistas que para cá virão – não só de outros países, mas também a movimentação do tu-rista brasileiro.

O Estado de Goiás tomou a iniciativa de realizar esse fórum para discutir a participação dos Estados não sedes, haja vista, inclusive, a grande aproximação de Brasília, que, aliás, carinhosamente dizemos que está em nosso quintal.

Foram convidados os Estados do Acre, de Ala-goas, do Amapá, do Espírito Santo, de Mato Grosso do Sul, do Maranhão, do Pará, da Paraíba, do Piauí, de Rondônia, de Roraima, de Santa Catarina, de Ser-gipe e de Tocantins.

Os objetivos são: declaração de apoio dos Esta-dos à Copa de 2014; conhecimento das oportunidades de negócios; estratégia para receber uma das 31 se-leções nos centros de treinamento disponíveis; solici-tação ao Comitê Organizador Local para participação dos Estados nos eventos que antecedem a Copa de 2014; apresentação das ações de cada Estado para o evento; e formatação do protocolo de intenções dos Estados.

O fórum conta com o apoio do Comitê Organiza-dor Local da Copa FIFA/Brasil 2014, da Confederação Brasileira de Futebol, do Ministério do Esporte e do Ministério do Turismo.

É de extrema importância que todos participe-mos desse fórum que será realizado pelo Estado de

Goiás, no qual serei, com certeza, a representante da Câmara dos Deputados.


cedo a palavra pela ordem, para uma breve intervenção de 1 minuto, ao ilustre Deputado Waldenor Pereira.

O SR. WALDENOR PEREIRA (PT-BA. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, quero me associar a tantos e tan-tos colegas Parlamentares que usaram a tribuna na tarde de hoje para homenagear e parabenizar nosso companheiro Cândido Vaccarezza. S.Exa., que é meu conterrâneo, baiano de nascimento, exerceu, com mui-to brilhantismo, a Liderança do Governo nesta Casa Legislativa.

Quero agradecer-lhe pessoalmente a atenção a mim dispensada, eu que sou um Parlamentar recém--eleito para esta Casa, e quero parabenizá-lo pelo ex-celente trabalho realizado, com democracia, com par-ticipação e sempre com paciência para ouvir a todos.

Desejo felicidades e sucesso ao Deputado Ar-lindo Chinaglia.


cedo a palavra pela ordem ao ilustre Deputado Edi-nho Bez.

O SR. EDINHO BEZ (PMDB-SC. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente e meus colegas Parlamentares, faço aqui o registro dos 60 anos da As-sociação Empresarial de Tubarão – ACIT, que prestou relevantes serviços a Tubarão e região.

Sou um assíduo Parlamentar nas reuniões da Associação. Nas raríssimas vezes em que não pude comparecer, sempre havia uma ou duas pessoas me representando.

Um dos importantes trabalhos da Associação, feito juntamente conosco – até porque venho defen-dendo isso há muito tempo –, é a integração das regi-ões. Não existe mais espaço para se trabalhar sozinho e isoladamente.

Então, na pessoa do Presidente da Associação, Eduardo Silvério Nunes, quero cumprimentar o Diretor Executivo Carlinhos, os demais membros da diretoria e os associados da ACIT e toda a classe empresarial do meu Município de Tubarão.

Era o que tinha a dizer. Muito obrigado.


Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, tomo a palavra nesta oportunidade para parabenizar os Di-retores da Associação Empresarial de Tubarão, em nome do seu Presidente, Eduardo Silvério Nunes, do


Diretor Executivo, Antônio Carlos Silvério (o Carlinhos), extensivo aos demais dirigentes, que comemorou na última semana seus 60 anos.

Na última sexta-feira, foi realizada uma sessão solene da Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina, na sede da Associação Empresarial de Tu-barão, que encerrou a semana de aniversário da ACIT.

A sessão alusiva aos seus 60 anos foi marcada por homenagens a ex-Presidentes e a lideranças que fazem parte da história da entidade.

O papel da entidade no processo de desenvol-vimento foi ressaltado nos discursos. Em sua fala, o atual Presidente, Eduardo Silvério Nunes, lembrou a importância do trabalho dos ex-presidentes, diretores e colaboradores que contribuíram e contribuem com a Associação.

A semana de comemoração dos 60 anos da ACIT iniciou-se na segunda-feira, com a realização da reu-nião plenária da FACISC (Federação das Associações Empresariais de SC).

Foi realizado, ainda, um Ciclo de Palestras aos associados. Ainda este ano, a ACIT realizará a entrega de um livro histórico da entidade.

Também dentro da programação, acontecerá a 9ª FEINCOS CASAPRONTA e, em novembro, a entrega do Prêmio de Jornalismo ACIT 60 anos.

As comemorações marcaram as batalhas da ACIT nos últimos 60 anos para promover melhorias na sociedade como um todo.

Encerro informando aos meus nobres pares desta Casa que este Deputado Federal tem participado ati-vamente dos trabalhos, das reuniões, inclusive levando a Tubarão, a convite do Presidente Eduardo Nunes e demais Associações Comerciais e Industriais da Re-gião Sul de Santa Catarina, uma reunião do Fórum Parlamentar Catarinense.

Na qualidade de Coordenador do Fórum Parla-mentar Catarinense, lembro que esta reunião realizada em Tubarão foi uma das maiores reuniões do Estado de Santa Catarina.

Vale lembrar que a ACIT, juntamente com este Deputado e outras lideranças, desenvolvemos em conjunto a integração das Associações Comerciais e Industriais da Região Sul. Há muito tempo desenvolvo este trabalho aqui no Congresso Nacional, uma vez que ninguém mais alcançará o sucesso agindo iso-ladamente. Cada vez mais precisamos nos integrar.

Parabenizo a ACIT pelos 60 anos completados, sempre prestando relevantes serviços a Tubarão, en-tendendo-se às demais regiões.

Era o que tinha a dizer.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Conce-do a palavra pela ordem, para uma breve intervenção, ao Deputado Luiz Couto, do PT da Paraíba.

O SR. LUIZ COUTO (PT-PB. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, nós temos que dar um basta às ações do Programa CQC, que humilha este Parlamento, humilha os Parlamentares, desqua-lifica o nosso trabalho.

Eu estou encaminhando à Procuradoria da Casa ofício solicitando providências contra os repórteres do CQC. Todos os outros repórteres nos fazem perguntas, damos a resposta, mas os repórteres do CQC fazem de conta que perguntam e publicam coisas que não dissemos.

Hoje à tarde, novamente, tentaram falar comigo. Eu disse que não falava mais com eles. Aliás, toda vez que eles me procurarem não falarei, porque eles tratam com desrespeito este Parlamento, os Parla-mentares, desqualificam o nosso trabalho, enfim, é uma humilhação.

Não podemos aceitar essa forma de imprensa. Isso não é imprensa, não. Isso é querer usar o Par-lamento para ganhar alguns pontos no IBOPE. Nós não podemos aceitar isso. Como eu disse, vou enca-minhar ofício à Procuradoria solicitando as devidas providências.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-cedo a palavra pela ordem ao ilustre Deputado Dele-gado Protógenes, do PCdoB de São Paulo.

O SR. DELEGADO PROTÓGENES (Bloco/PCdoB-SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, colegas Deputados, quero parabenizar pelo excelente trabalho o Líder do Governo, Deputado Vac-carezza, que saiu da Liderança do PT, deixando para o novo Líder do Governo, Deputado Arlindo Chinaglia, a responsabilidade de desenvolver, com o mesmo em-penho, com a mesma responsabilidade, as propostas encaminhadas pelo Governo a esta Câmara.

Quero dizer, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputa-dos, que é com muita honra que recebo várias assi-naturas e várias manifestações para a constituição de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para analisar o caso Cachoeira; ou seja, as suspeitas de o Parlamen-to brasileiro, tanto a Câmara como o Senado Federal, estar envolvido com o crime organizado, com coisas erradas, com coisas ilícitas.

É por isso que nós nos manifestamos. Nós, os 513 Deputados, repulsamos a simples vinculação, ou a simples possibilidade de este Parlamento estar en-volvido com o crime.

Por isso, parabenizo os Deputados que já exara-ram a sua assinatura nessa proposta de constituição de uma CPI. Acredito que na próxima quarta-feira,


amanhã, nós já teremos número necessário, acima da quantidade regimental, para a criação dessa Co-missão, demonstrando que os Deputados desta Casa não compactuam com coisas erradas nesta República.

É assim que o Parlamento brasileiro, Sras. e Srs. Deputados, tem que dar exemplo à nossa República, mostrando seu compromisso com a democracia, isen-ção, como sempre o fez, levando as propostas legis-lativas deste Parlamento brasileiro.

E aqui eu levo até à Mesa a responsabilidade para com a prioridade da instalação dessa Comissão Parlamentar de Inquérito.


cedo a palavra pela ordem ao Sr. Deputado Luis Car-los Heinze.

O SR. LUIS CARLOS HEINZE (PP-RS. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, inicial-mente quero registrar a presença neste plenário do meu colega de turma, Valdecir Sovernigo, de Panam-bi, e de sua esposa Susan. O Sr. Valdecir é produtor rural no Município de Jataí, em Goiás. Um abraço ao Sr. Valdecir e a sua esposa.

Aproveito a oportunidade para lamentar o fato de a Agência Nacional de Vigilância Sanitária ter aprovado a Consulta Pública nº 112. Nada mais, nada menos, Deputado Marquezelli, do que estão retirando o traba-lho de 50 mil famílias de produtores de fumo do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, pequenos produtores que plantam de dois a três hectares. Essa variedade Burley está liquidada.

Lamentamos a consulta pública que a ANVISA aprovou agora à tarde. Lamentamos, Deputado Ino-cêncio Oliveira, a posição da ANVISA. Lamentamos também que o Governo não tenha tomado uma posi-ção em favor dos produtores rurais.

Não se trata apenas de produtores, Deputado Marquezelli, mas de milhares de famílias que trabalham nas indústrias, no comércio, que prestam serviços. São 2 milhões e 500 mil trabalhadores diretos e indiretos no Brasil Agora, o Brasil, que é o maior exportador de fumo do mundo, acaba liquidando a atividade fumagei-ra, por causa de atitude irresponsável da ANVISA, e o Governo não tomou providências. Não falo da questão da saúde, mas do emprego. O processo corria há qua-se 2 anos na ANVISA, e ela acabou legislando. É esta Casa que tem o papel de legislar, que deveria legislar.

Estão liquidando com um setor que faturou mais de 8 bilhões de dólares em exportações e que pagou 20 bilhões de impostos federais, estaduais e munici-pais. Como fica essa atividade? Agora terão de entrar na Justiça porque a Casa não legislou.

Há muito tempo estamos trabalhando neste as-sunto. É um crime o que estão fazendo com pessoas que estão trabalhando no País. Até parece que o PIB está dando um excelente resultado! Eu queria ver se os Estados Unidos, do Barack Obama, ou qualquer país da Europa ou a China tomariam uma atitude dessas, acabando com milhares de empregos.

Aqui no Brasil, infelizmente, a ANVISA tomou essa atitude agora à tarde. Estivemos lá prestando solidariedade aos produtores do meu Estado, do meu País e aos trabalhadores da indústria de tabaco de todo o País.

Entendemos a questão da saúde, Deputado Re-nato Molling. V.Exa., Relator que foi da Medida Provi-sória nº 540, de 2011, quis incluir no texto da medida provisória outras medidas, mas, infelizmente, não foi possível porque esta Casa o derrotou.

Estamos condenando 50 mil famílias de peque-nos agricultores do três Estados do Sul do País ao desemprego, assim como outras milhares de famílias que trabalham nas indústrias, nos serviços e prestan-do assistência técnica a esses produtores de fumo.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Para

uma breve intervenção, por 1 minuto, tem a palavra pela ordem o ilustre Deputado Renato Molling.

O SR. RENATO MOLLING (PP-RS. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, eu só queria registrar aqui a nossa preocupação com a questão in-dustrial do nosso País. A desindustrialização é preocu-pante. Hoje o Ministro Mantega esteve numa audiência no Senado. S.Exa. também está muito preocupado. O Governo precisa gerar emprego no País. Por isso, a importância de agir rápido.



Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, povo bra-sileiro, confirmou-se, pelas notícias dos últimos dias, o que todas as entidades industriais e eu mesmo, aqui desta tribuna, vimos alertando desde o início do ano passado: o Brasil está se desindustrializando.

Um PIB de 2,7%, resultado pífio para o Brasil, é o alerta vermelho para o Governo Federal. Não há mais tempo a perder, precisamos implementar com ur-gência reformas para superar a onda de más notícias que vêm ganhando destaque na imprensa brasileira; precisamos de medidas enérgicas, eficazes, que per-mitam a retomada do nosso crescimento.

O jornal O Estado de S. Paulo trouxe ontem a preocupante manchete em sua capa: 47% da pauta de exportação brasileira baseia-se em apenas seis


produtos, todos commodities. Além de exportarmos muita matéria-prima, um dos nossos mais importantes parceiros, a China, anunciou agora que pretende frear seu crescimento nos próximos anos. Enquanto isso, a Folha de S.Paulo trouxe-nos na semana que passou a notícia de que a indústria brasileira viu sua produção cair em 2,1%, segundo o IBGE.

Desde 1956, Sr. Presidente, a participação da indústria no PIB brasileiro não registra índices tão bai-xos. Desde 1956! Mais de meio século já se passou desde o início do Governo de Juscelino Kubitschek; nossa economia passou desde então por períodos de expansão e por terríveis períodos de hiperinflação e recessão; mas nunca havíamos, desde então, experi-mentado uma desindustrialização de tal monta.

É muito preocupante, Sr. Presidente. Quando ve-mos no noticiário o Ministro da Fazenda, Guido Man-tega, anunciando que ocorrerá uma desoneração da folha de pagamento – o que já temos defendido há muito tempo como um dos remédios para a crise – quase nos animamos, quase nos esperançamos de que alguma providência será tomada. Quase em vão: todas as notícias falam em medidas “gradativas” e que não têm data para serem tomadas.

Estamos todos, o povo brasileiro está todo lendo as notícias de desindustrialização, retração do PIB e ameaça de que nossa atividade econômica seja bre-cada fortemente; em contrapartida, vemos pouca ou quase nenhuma ação do Governo em resposta!

O corte da taxa de juros, uma das poucas medidas efetivas tomadas, já vem tarde e, mesmo de quase um ponto percentual na taxa SELIC, ainda nos mantém na triste liderança mundial com os mais altos juros reais do planeta. Posição, aliás, que ocupamos por mais de 2 anos ininterruptos – e da qual certamente não po-demos nos orgulhar.

Nossa indústria sofre com excesso de impostos, juros altos, péssima infraestrutura: em resumo, com o altíssimo Custo Brasil, citado inclusive pela revista The Economist desta última semana, a mais respeitada re-vista de economia no mundo. Em entrevista que concedi à TV Câmara sobre o MERCOSUL, na última semana, abordei exatamente o mesmo que a The Economist ci-tou como sendo um problema da América Latina. Não estamos tratando uns aos outros como parceiros, mas como adversários. O fim das licenças automáticas de importação a produtos brasileiros na Argentina é só um exemplo do ponto a que chegamos.

Em um momento como esse, é triste que tenha-mos de continuar alertando o Governo para o que está claro: precisamos reduzir o Custo Brasil, desonerar a folha de pagamento e melhorar nossas relações co-

merciais com quem está próximo, o que inclui não só o MERCOSUL, mas a América Latina como um todo.

Essas eram as minhas considerações.Peço que este discurso seja registrado pelos ór-

gãos de comunicação desta Casa.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Apro-

veito a oportunidade para me associar às homenagens que foram prestadas ao ex-Líder do Governo Cândido Vaccarezza, que se houve muito bem durante todo o período em que assumiu a Liderança. S.Exa. sempre procurou o entendimento com as Lideranças dos de-mais partidos com assento nesta Casa, no entendi-mento de que o Poder Legislativo funciona com ambos os entendimentos. Quando houve a possibilidade de fazê-lo, sempre o fez defendendo os mais sagrados interesses do País e sempre defendendo o Governo com muita galhardia e mestria.

Quero me congratular também com o novo Líder do Governo, o Deputado Arlindo Chinaglia, que, na primeira vez que foi Líder, fez um excelente trabalho, credenciando-o, depois, a voos mais altos. S.Exa. foi Presidente desta Casa, quando eu fui 2º Vice-Presi-dente, Corregedor-Geral da Instituição. Posso dizer do seu zelo pela Instituição e pelo País.

Por isso, quero deixar transcritas nas notas ta-quigráficas e nos meios de comunicação do País as homenagens que presto nesse instante a esses dois grandes Líderes.

PRONUNCIAMENTOS ENCAMINHA-DOS À MESA PARA PUBLICAÇÃO

O SR. PADRE TON (PT-RO. Pronuncia o seguin-te discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, registro desta tribuna que os trabalhadores em edu-cação do Estado de Rondônia estão em greve desde o último dia 28 de fevereiro por melhorias salariais e de condições de trabalho.

De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Rondônia – SINTERO, na maioria das regiões a paralisação chega a 100% das salas de aula.

O movimento grevista denuncia que os salários pagos aos profissionais em educação é o mais baixo entre todos os de todos servidores do Poder Executivo do Estado, realidade que se repete em praticamente todas as unidades da Federação.

Segundo o próprio Ministério da Educação, os professores de Rondônia recebem um salário médio de R$1.371,00, muito abaixo do novo piso salarial defi-nido pelo MEC, que é de R$1.451,00. Esse número, no entanto, é contestado pelo Sindicato, que afirma não passar dos mil reais para a maioria dos profissionais.


Eu pergunto aos colegas presentes: quem de nós conseguiria sustentar a família com um salário de mil reais, ou mesmo os R$1.371,00 reais apontados pelo MEC, e ainda manter a sanidade mental indispensável à função de educar?

Pois essa é a realidade salarial dos profissionais encarregados de formar as crianças e os jovens no Estado de Rondônia.

Todos concordamos que o conhecimento é o in-sumo primordial para o desenvolvimento de uma na-ção. Que futuro esperar de um País que remunera mal os seus educadores? A subvalorização da educação básica hoje é, sem dúvida, o principal obstáculo para uma inserção soberana do Brasil no contexto produtivo internacional nos próximos anos.

E isso não é um problema apenas dos professores ou dos Prefeitos e Governadores, é um desafio a ser enfrentado pelo País. Precisamos superar a retórica e partir para o campo das ações práticas. É chegada a hora de mudar prioridades, de conferir à educação a posição estratégica que sempre teve e que nos dias de hoje se tornou a principal condição para o nosso desenvolvimento enquanto Nação livre.

A greve dos professores de Rondônia, que já dura quase 1 mês sem solução, por um aumento de ape-nas 15% sobre o vencimento básico, é prova de que o País ainda não compreendeu o valor da educação.

Na proposta em que pede o fim da paralisação, o Governador Confúcio Moura se compromete a au-mentar linearmente os salários dos trabalhadores da educação em 6,5% a partir de 1º de abril; reajustar o piso dos professores de nível I para R$1.451,18, com data retroativa a 1º de janeiro; aumentar em 40% as gratificações; encaminhar à Assembleia Legislativa o plano de carreira, cargos e remunerações da catego-ria até 30 de julho.

Uma assembleia dos trabalhadores em greve foi convocada para a tarde de hoje para analisar a pro-posta do governo e decidir os rumos do movimento.

Portanto, Sras. e Srs. Deputados, como Parla-mentar comprometido com a educação, não posso deixar de dar o meu apoio irrestrito aos trabalhadores da educação do meu Estado nessa importante jorna-da de luta pelo mínimo de dignidade ao profissional do conhecimento.

Lembro que foi aprovada por este Congresso a PEC da Transposição e que se encontra em fase final de regulamentação pelo Ministério do Planejamento. Graças a ela, cerca 20.000 servidores contratados na época em que Rondônia ainda era Território Federal serão finalmente transferidos para a folha de paga-mento da União, aliviando os cofres estaduais em mais de 20 milhões de reais todos os meses. Por que não

destinar uma parte importante dessa economia para investir na educação, na melhoria salarial dos nossos professores?

Quero dizer que confio no trabalho que o nosso Governador, Confúcio Moura, vem realizando em nos-so Estado. Sei das dificuldades que está enfrentando devido à herança maldita que recebeu de seu anteces-sor. Sei também que é um homem de espírito público e que está ciente do poder transformador da educação.

Por isso, para finalizar, quero me colocar pessoal-mente, e o meu mandato, à disposição para ajudar nas negociações em busca de uma solução o mais breve possível; não apenas para a reivindicação emergencial dos trabalhadores em greve, mas uma solução para a educação como um todo, que possa representar uma mudança de patamar na geração do conhecimento em nosso Estado.

Era o que tinha a dizer.Muito obrigado.O SR. ROGÉRIO CARVALHO (PT-SE. Pronun-

cia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, venho à tribuna da Câmara dos Deputados prestar minha homenagem ao grupo educacional Tira-dentes, que há 50 anos vem revolucionando a educação em Sergipe e contribuindo para o desenvolvimento do meu estado e da região Nordeste.

Sr. Presidente, em março de 1962, o Prof. Jou-berto Uchôa de Mendonça inaugurou o Colégio Tira-dentes, na Rua Laranjeiras, Centro de Aracaju. Assim começou a trajetória vitoriosa do Grupo Tiradentes, uma referência de qualidade no Nordeste brasileiro.

O colégio Tiradentes tomou proporções inima-gináveis. Transformou-se na Universidade Tiradentes (UNIT), a segunda maior instituição particular de ensino superior da região. Hoje, a UNIT possui quatro campi no Estado de Sergipe (em Aracaju, Estância, Itabaiana e Propriá), diversos polos de ensino a distância (em 70% do território sergipano) e na capital alagoana, Maceió, onde a Sociedade de Educação Tiradentes (SET) também mantém a Faculdade Integrada Tira-dentes (FITS), reconhecida pelo MEC como a melhor de Alagoas, por meio do Índice Geral de Cursos de valor 4, numa escala que varia de 1 a 5.

São milhares de profissionais formados pela UNIT: mais de 30 mil alunos matriculados em cerca de 50 cursos de graduação, tecnológicos e a distância. Nes-ses 50 anos de história, a Universidade Tiradentes imprimiu um padrão de qualidade ímpar no cenário educacional. O aprendizado com conforto e comodi-dade para o aluno, sempre focado na união entre en-sino, pesquisa e extensão; o investimento em uma das maiores redes de bibliotecas do Nordeste e em labo-ratórios, equipamentos e tecnologia de ponta como a


Clínica Odontológica de Bebês – única de Sergipe –, os laboratórios de Macintosh e outros.

A Universidade Tiradentes foi a primeira do Estado de Sergipe credenciada pelo MEC para ministrar cursos a distância. Hoje o aluno dispõe de um ambiente virtual de aprendizagem onde encontra conteúdos, atividades, avaliações e interage com os colegas, professores e coordenadores. Os assuntos são discutidos em chats e disponibilizados em arquivos de áudio (podcasts), aulas em vídeo, livros eletrônicos e em diversos outros recursos tecnológicos.

A preservação da memória de Sergipe é outra marca registrada da instituição. Através da UNIT, o Gru-po Tiradentes mantém o Memorial de Sergipe, um dos mais ricos acervos da história e da cultura do Estado. O Memorial possui cerca de 16 mil peças que vão desde fósseis, passando por utilitários, até documentos e fotos que oferecem ao visitante conhecimento aprofundado sobre acontecimentos marcantes no Estado. As salas temáticas também apresentam coleções particulares de vultos como a artista plástica Rosa Faria e Virgulino Ferreira da Silva, o cangaceiro Lampião.

Sras. e Srs. Deputados, a Universidade Tiraden-tes cumpre um importante papel social em Sergipe, pois são projetos de extensão que garantem às co-munidades economicamente desfavorecidas atendi-mentos gratuitos nas mais diversas áreas. Cito como exemplos que a Clínica Odontológica e de Bebês da UNIT já atendeu a mais de 86 mil pessoas; o Labora-tório Central de Biomedicina registrou mais de 90 mil exames; a Clínica-Escola de Fisioterapia recebe uma média de 1.500 pacientes por mês (o que inclui gente de Alagoas e Bahia); o Escritório Modelo de Assis-tência Judiciária já realizou aproximadamente 3 mil atendimentos; o Centro de Educação oferece ensino fundamental gratuito para 300 crianças carentes.

As pesquisas na área de petróleo também são destaque nacional. Hoje, a Universidade Tiradentes abriga o Instituto de Tecnologia e Pesquisa, que tem como principais parceiros a PETROBRAS, a FINEP e o CNPq. Somente um dos grupos de pesquisa finan-ciado pela PETROBRAS para o desenvolvimento de novas tecnologias recebeu o investimento de 10 mi-lhões de reais.

Na área de Saúde, o projeto Posso Ajudar é uma iniciativa do curso de Medicina, que une cursos de Nu-trição, Biomedicina, Enfermagem, Fisioterapia, Pedago-gia, Psicologia e muitos outros. Através deste projeto, acadêmicos visitam hospitais, desenvolvem atividades lúdicas e humanizam o atendimento aos pacientes.

É assim, Sr. Presidente, que se garante a forma-ção de profissionais humanitários, críticos, reflexivos,

comprometidos com a realidade social e o desenvol-vimento regional.

Meus parabéns a todos que fazem o Grupo Tira-dentes e em especial ao seu fundador, o Prof. Jouberto Uchôa de Mendonça, que por meio de um colégio criou a segunda maior instituição particular de ensino supe-rior do Nordeste. Essa é a trajetória da Universidade Tiradentes, o sonho de um ex-boia-fria que se tornou realidade e acabou impulsionando o desenvolvimento da educação sergipana e do Nordeste brasileiro.

Era o que tinha a dizer. Meu muito obrigado.O SR. WALTER FELDMAN (PSDB-SP. Pronun-Pronun-

cia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, no dia 11 de março do ano passado, um forte terremoto seguido de tsunami abalou o Japão, deixando uma imensidão de mortes, feridos e danos materiais. Foi o maior desastre natural da história do Japão e um dos maiores do mundo. Depois, ainda houve o problema do vazamento de radiação de uma usina nuclear na Central de Fukushima.

As imagens desse desastre foram divulgadas quase que simultaneamente à tragédia; os prédios ja-poneses resistiram ao abalo, mas, contra o tsunami, pouca coisa podia ser feita, além de se tentar esva-ziar as cidades antes que as ondas de até 10 metros chegassem às praias. Graças aos avançados sistemas de prevenção e alarme e à rapidez das autoridades, a tragédia causou relativamente poucas mortes, 16 mil, ou quase 20 mil, se contarmos os cerca de 3 mil desa-parecidos. Esse número, apesar de elevado, não chega a 10% das 320 mil pessoas que perderam suas casas.

Ainda assim, as dimensões da catástrofe foram imensas. Nós, brasileiros, que temos problemas ge-ológicos bem menores, nos inspiramos nos japone-ses para finalmente investir em sistemas de alarme e monitoramento dos rios e das encostas, que também causam muitas mortes na época das chuvas.

Um ano depois desse desastre, o Japão ainda luta para se reerguer. Quase 300 mil japoneses ainda estão em abrigos temporários, e o Governo lida com um déficit em conta corrente de 5,4 bilhões de dóla-res, o maior desde o início da série histórica, em 1995.

O vazamento nuclear motivou novas regras de segurança, que implicaram o fechamento de 52 dos 54 reatores atômicos; em consequência, os japone-ses tiveram de importar muito mais petróleo para suas termoelétricas, e o país pode passar a ser deficitário, tendo, como o Brasil, de pedir empréstimos para pa-gar os juros de sua dívida, percentualmente a maior do mundo, equivalente a 200% do PIB, ou seja, 11 trilhões de dólares.

Deflação crônica e dependência das exportações já eram problemas existentes no Japão, assim como


o envelhecimento da população, que não para de di-minuir e será 32% menor daqui a meio século. Ora, se a maioria da população estiver aposentada, quem gerará renda para o país?

Em decorrência do tsunami, 185 empresas per-deram seus imóveis, o que vem causando uma onda de endividamento e falências. Os prejuízos custarão ao Governo japonês meio trilhão de reais, e, nessa conta, não estão inclusos os 230 bilhões de reais representa-dos pelas perdas de imóveis particulares – residências, escritórios, fábricas e outras edificações.

As ruas estão limpas, e as cidades funcionam em condições precárias, pois 23 milhões de toneladas de entulho, volume equivalente a uma década de produção de lixo das cidades afetadas, ainda estão amontoados em parques, campos de esportes, escolas e outros edi-fícios destruídos. Parte desse entulho é radioativo, de difícil descarte, portanto. No Japão, é costume reciclar ou incinerar o lixo, apenas uma pequena parcela é de-positada em aterros sanitários, uma vez que o espaço é muito caro naquele país superpovoado.

Até o momento, apenas 5% do material recolhido foi descartado definitivamente, e cerca de 16 bilhões de reais serão gastos com os 95% restantes, que só estarão completamente processados em março de 2014 – portanto, serão necessários 3 anos apenas para eliminar o lixo –, no caso, barcos e portos, car-ros e estradas, aviões e aeroportos, trens e ferrovias, móveis e imóveis, vegetação e terrenos.

Incrivelmente, para os padrões brasileiros, a busca pelos corpos ainda continua, principalmente no mar. A primeira rodada de subsídios para as sete províncias e 59 municípios diretamente afetados foi liberada somen-te neste ano. Esse dinheiro será usado principalmente para a remoção de famílias para áreas mais elevadas, e a reconstrução de prédios públicos.

Senhoras e senhores: dificilmente o Brasil lidará com uma catástrofe equivalente à japonesa, mas pre-cisamos aproveitar a experiência nipônica para reduzir o sofrimento que todos os anos vemos nas cidades brasileiras atingidas pelas enchentes e usarmos o exemplo de resistência e determinação daquele país para enfrentarmos os nossos obstáculos.

Era a minha mensagem.Obrigado.O SR. PAUDERNEY AVELINO (DEM-AM. Pro-

nuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o Banco Nacional de Desenvolvi-mento Econômico e Social (BNDES) anunciou, em fevereiro passado, a liberação de R$304,7 milhões para a construção da primeira fábrica da Hyundai no Brasil. A unidade industrial será instalada em Piraci-

caba, interior de São Paulo, destinada a produção de veículos de passeio.

Típico banco de fomento, o BNDES é o maior financiador público do País. Assim foi concebido ori-ginalmente, e numa etapa seguinte incorporou à sua denominação o adjetivo “Social”. O investimento em grandes empresas é sua política oficial. Mas falta o que se poderia chamar de seletividade no trato dos financiamentos e investimentos, os quais deveriam atender a projetos de mais retorno social, e não, como está acontecendo, em sua maioria, a empresas de grande porte, que conseguiriam dinheiro farto com instituições privadas.

O exemplo que acabo de citar é apenas uma amostra. Mas é sempre assim. Em 2010, por exem-plo, cerca de R$160 bilhões foram investidos no Bra-sil, e 57% da verba do banco ficaram com 12 gran-des empresas, entre elas as estatais ELETROBRAS e PETROBRAS, as construtoras Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa e Odebrecht, a mineradora Vale, o grupo Votorantim e o frigorífico JBS.

Todas essas empresas são extremamente com-petitivas, não precisam ser financiadas pelo BNDES, até porque têm capacidade e bastante cacife para se-rem financiadas pelos bancos privados.

Na visão do Governo, ao fortalecer e internaciona-lizar as grandes corporações o Brasil será beneficiado com o aumento das exportações e da competitividade. A explicação não convence. Elas deveriam, na verdade, informar em seus projetos em que essas consequên-cias vão beneficiar o País. Quantos empregos serão gerados, por exemplo.

O foco do BNDES deveria ser voltado para seto-res e obras que tenham retorno social elevado e com ênfase na infraestrutura do País. É importante que se informe o porquê das escolhas de investimento. Se os investimentos em grandes empresas só derem retorno individual, ou seja, lucro para as empresas, elas devem ser financiadas pelos bancos particulares.

Além disso, o fato de o BNDES financiar as em-presas cobrando uma taxa de juros abaixo da SELIC, a mínima, impossibilita os bancos privados de com-petir entre si e enfraquece o mercado de crédito do País. Competição impraticável, em termos de juros de longo prazo, pois o BNDES tem o lastro do Governo Federal, que o financia principalmente a partir dos em-préstimos compulsórios. Os privados têm que buscar o capital no mercado.

Era o que tinha a dizer.O SR. ANTONIO BULHÕES (PRB-SP. Pronuncia

o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. De-putados, no dia 19 de fevereiro, comemoramos mais um Dia do Esportista. A data serve à realização de


homenagens e de incentivo a todos os praticantes de esporte em nosso País, em razão dos imensos bene-fícios trazidos pela atividade seja ao corpo e à mente do indivíduo, seja ao estreitamento dos laços sociais.

De fato, o esporte, como atividade física, é ex-tremamente importante para a manutenção da saúde, sobretudo quando praticado correta e frequentemen-te, sob a orientação de especialistas. Deve ser parte integrante da educação infantil e juvenil, uma vez que influencia, de modo definitivo, não apenas a constru-ção de um corpo sadio, mas também a formação do caráter e a capacidade de socialização. É bastante conhecida a capacidade de o esporte potencializar experiências cruciais da vida humana, presentes na superação de desafios, no enfrentamento de fracas-sos ou derrotas, na convivência com adversários ou membros da própria equipe.

Não será exagero, pois, afirmar que o esporte, com seu conjunto de regras e convenções, tem função eminentemente pedagógica, no sentido da indução à disciplina e ao respeito à ética.

Mas o esporte não é apenas uma prática indi-vidual ou de grupos, com todos os benefícios físicos, psíquicos e sociais que propicia a seus praticantes. O esporte é também um aspecto integrante e significa-tivo da cultura de uma nação.

Muito da identidade brasileira se manifesta na paixão pelo futebol e se enriqueceu com a adesão a novas modalidades esportivas, como o vôlei e o bas-quete. A participação e o bom desempenho em torneios mundiais têm sido fatores de reconhecimento nacional e internacional, colaborando na autoimagem do povo e na visão que dele se tem no exterior.

Lembremos ainda e a propósito que, nessa es-cala, o esporte é excelente oportunidade de convívio – pacífico e proveitoso – entre culturas e povos distin-tos, unidos na grande cena de confraternização que é um evento de proporções mundiais.

Às vésperas da próxima Copa do Mundo, a rea-lizar-se no Brasil em 2014, e das Olimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016, a importância do esporte como vetor de desenvolvimento fica ainda mais evidente. Não podemos desperdiçar a ocasião de intensificar os investimentos nas categorias de base e, assim, formar as futuras gerações de atletas, nas diversas modalida-des do esporte e não apenas no futebol.

Como se vê, Sr. Presidente, o esporte deve real-mente integrar a pauta de prioridades da agenda nacio-nal. No plano individual, é responsável pela formação sadia de crianças e jovens, que assim têm a oportu-nidade de desenvolver-se pessoal e socialmente. No plano comunitário, especialmente na atual circunstância brasileira, é indispensável como alternativa ao caminho

aberto pelas drogas e pela criminalidade. Está mais do que comprovado o papel do esporte na formação da autoestima, da perseverança, da vontade de crescer em uma perspectiva saudável, do desenvolvimento da capacidade de conviver, de forma proveitosa, com os colegas de equipe ou os adversários. Nesse aspecto, a facilitação do acesso às variadas práticas desportivas pode ser decisiva para milhares de jovens brasileiros, que poderão ali encontrar um hábito saudável, uma prática de lazer e mesmo uma profissão.

Felizmente, e apesar de ainda não receber a to-talidade do apoio que merece, o esporte no Brasil já forneceu inúmeros ídolos de diversas modalidades a várias gerações. Como referência de talento e capacida-de de luta, profissionalismo e dedicação, os brasileiros cultivam as figuras de Pelé, Nilton Santos, Zico, Éder Jofre, Maria Esther Bueno, Gustavo Kuerten, Oscar, Hortência, Paula, César Cielo, Maurren Maggi, Giba, Fabiana Murer, Daiane dos Santos e tantos outros que fizeram e vêm fazendo a glória do esporte brasileiro ao longo da história. Esperamos que, no futuro, novos nomes venham a juntar-se a essa galeria de grandes atletas, como resultado de um amplo e irreversível processo de incentivo ao esporte no Brasil.

Sr. Presidente, assim como preconizamos a pres-teza e a eficiência das autoridades, no sentido da prepa-ração do País para a Copa do Mundo e as Olimpíadas, enfatizamos a urgência de investimentos no esporte comunitário, aí incluídas as obras de infraestrutura esportiva, especialmente nas áreas de maior risco social. Estamos convictos de que tal iniciativa garan-tirá alternativas sadias de lazer a milhares de jovens brasileiros, sobretudo àqueles que se encontram em situação de vulnerabilidade social.

Por todas essas razões, Sr. Presidente, não podí-amos deixar passar o transcurso do Dia do Esportista para encarecer às autoridades das áreas de educação e saúde que invistam de forma mais consistente em políticas públicas de incentivo ao esporte.

Aproveitamos a ocasião também para homena-gear todos os atletas brasileiros, de todas as gerações, que lutaram e venceram desafios, para a glória do es-porte e do Brasil.

Muito obrigado.A SRA. MANUELA D’ÁVILA (Bloco/PCdoB-RS.

Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, esta manhã tive a honra de participar da entrega do prêmio Bertha Lutz a cinco brasileiras que se destacaram na luta contra o preconceito e a discriminação de mulheres. Entre as agraciadas estava a nossa Presidenta Dilma Rousseff.

A homenagem foi emocionante e histórica. Mas apesar de a história de luta de todas as agraciadas,


entre elas a da nossa Presidenta, ser digna de vários discursos nesta tribuna, quero homenageá-las na figura de uma mulher: a comunista Maria Prestes.

Maria, que muitos erroneamente lembram ape-nas como companheira de Luís Carlos Prestes, tem luz, força, vida e voo próprio.

Tive o primeiro contato com sua história ainda na minha militância estudantil, onde dividi fileiras com sua neta, minha amiga Ana Prestes, hoje minha colega no Comitê Central do nosso partido.

Maria Prestes é filha de um lutador, de um co-munista histórico chamado João Domingues Sobral, e em 1945 já participava da Juventude do partido, fazendo trabalhos de propaganda, de rua, passea-tas. E era considerada agitadora. Ainda muito nova, participou da campanha O Petróleo é Nosso, da luta contra a bomba atômica, de movimentos estudantis, dos protestos contra a prisão de companheiros. E foi presa no Governo do Barbosa Lima Sobrinho. Esta foi sua juventude.

Maria atuou em diversas frentes e em diversas re-giões. Enfrentou a polícia e as perseguições, e, quando começou sua relação com Prestes, enfrentou também o preconceito de alguns companheiros.

Maria Prestes é uma mulher de luta, de fibra, mas engana-se quem a vê como uma mulher dura. Ela enfrentou as dificuldades da clandestinidade e da perseguição com altivez, independência e com um co-ração imenso. Enfrentou a “neblina densa”, como ela mesmo dizia, e pôde vir ao Congresso Nacional rece-ber junto com outras brasileiras e nossa Presidenta o justo reconhecimento por sua luta.

Essa homenagem emociona todos os que lutam em defesa de um Brasil mais justo.

Sr. Presidente, registro aqui a alegria de ter par-ticipado dessa sessão histórica do Parlamento, a ses-são que reconheceu a força de brasileiras que, em seu campo de atuação, mudam nosso País para melhor com sua luta e seu trabalho. A sessão que, homena-geando Maria Prestes, homenageou os milhões de Marias do Brasil.

Muito obrigada.O SR. FÁBIO SOUTO (DEM-BA. Pronuncia o se-

guinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, a iniciativa do Governo Federal de transpor as águas do Rio São Francisco sempre foi uma questão muito polêmica. Tanto na perspectiva ambiental quan-to na dimensão socioeconômica da obra, a questão gera discussão e divergentes posicionamentos. Inde-pendentemente de ser a favor ou contra um tema tão complexo, o que nenhum brasileiro, principalmente os habitantes dos Estados por onde passa esse maravilho-so rio, pode fazer é se calar diante dos fatos absurdos

em torno dessa transposição. Além das paralisações e dos atrasos nas obras, o custo total delas aumen-tam a cada ano.

Na semana passada, o Governo divulgou novo ba-lanço do PAC 2. O programa é prova da incompetência no planejamento e na execução das obras prioritárias para o País. Uma delas é a transposição do Rio São Francisco. O custo da obra teve um aumento bilioná-rio. No início era orçada em R$4,6 bilhões, agora já está em mais de R$8 bilhões. Desde 2007, teve um aumento de 77% no seu custo. O Governo atribui as alterações ao resultado de melhor detalhamento das obras e da mudança no acompanhamento dessas. Sabemos, porém, que isso é fruto de projetos malfei-tos, mal-executados e afundados em casos de super-faturamento e beneficiamento de algumas empresas.

O custo aumenta, mas o andamento das obras continua péssimo. Algumas partes concluídas já apre-sentam problemas, tantas outras estão paralisadas. E essa paralisação se deve a uma questão de prioridade. O Governo se importa mais agora com a Olimpíada e cm a Copa do Mundo, bem como com outras obras do PAC, menos polêmicas e mais bem aceitas pela opinião pública, do que a transposição do Rio São Francisco. Além disso, essas obras têm data para serem entre-gues. A transposição pode durar uma eternidade. O povo, supostamente beneficiado, que espere.

Sempre fui contra essa obra e a favor de um pro-cesso de revitalização das águas do rio. Porém temos que alertar a população para o abuso e o desrespeito do Governo com a população brasileira, com o uso dos recursos públicos, com o deflagrado atraso no anda-mento do empreendimento.

Membros do Governo Federal visitaram recente-mente as obras, ou o canteiro onde elas deveriam ser realizadas, no Nordeste. Tal visita serviu para anunciar, de certa forma, o novo reajuste e a injeção de mais dinheiro. Aliás, em um ano eleitoral isso é ótimo. Novo gás na região, população local novamente iludida. E daí serão outros longos 4 ou 5 anos pela frente até termos a obra deveras concluída.

Ora, Sr. Presidente, é evidente o descaso do Governo com o uso da verba pública nessa obra, bem como é descomprometida a forma como os gestores federais administram o empreendimento e se esforçam por avanços. Já que a obra foi iniciada, que seja pelo menos bem gerida e não sirva de alavanca pessoal e financeira de nenhuma figura deste País.

Muito obrigado.O SR. INOCÊNCIO OLIVEIRA (Bloco/PR-PE.

Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, dia 11 de março próximo passado, duas cidades de Pernambuco, cujos gestores fazem


parte da nossa base política, o Partido da República, comemoraram suas emancipações políticas com fes-ta à altura que o momento exige: a cidade de Jupi e a cidade de Mirandiba.

A origem do nome “Jupi” vem do tupi-guarani, “yu--py”, que significa espinho agudo, planta nativa daquela região onde se encontra a belíssima cidade de Jupi, inserida no Planalto da Borborema, nos domínios das bacias hidrográficas dos Rios Mundaú e Una, a uma altitude de 808 metros.

Fora o português Antônio Vieira de Melo, dester-rado de Portugal para o Brasil por ordem da Coroa no século XVI, quem primeiro chegou à região e entregou--se de corpo e alma à sua causa. Fez amizade com os nativos de uma tribo, que construíram sua aldeia nas proximidades de uma fonte chamada por eles de Olho d’Água do Yu-py. Com seu conhecimento da agricultura e criação de gado, juntamente com a força de trabalho indígena, Antonio Vieira desenvolveu o cultivo daque-la terra fértil por meio de aquisição de sementes, bem como iniciou a pecuária leiteira, embora de maneira precária, com algumas cabeças de gado adquiridas nos campos de Oeiras, no Piauí.

Naquela localidade, por promessa, erigiu uma capela em homenagem a Nossa Senhora do Rosário, cuja imagem foi trazida por ele de Portugal quando lá estivera para buscar sua família, tão foi prescrita sua deportação e instituída por Carta Régia em 1632. Seus restos mortais hoje repousam no lugar onde foi erigida esta capela.

Por projeto do Sr. João Calado Borba, então Deputado Estadual, apresentado à Assembleia Le-gislativa, o Município de Jupi desliga-se do Município de Angelim, em 31 de dezembro de 1958, pela Lei nº 3.331, levando consigo os Distritos de Jucati e de Neves. Todavia sua emancipação municipal só veio a ser oficializada em 11 de março de 1962, tendo como primeiro prefeito constitucional o Sr. Pedro Paulo Filho, eleito em 15 de novembro de 1962.

Gostaria de parabenizar a Prefeita Celina Brito, que é considerada a melhor prefeita de Jupi, e o Vice--Prefeito Antonio Itamar Oliveira Aragão, os vereado-res, as lideranças dos diferentes segmentos sociais e todos os jupienses pelo feliz evento, associando-me a todas as comemorações realizadas.

Quanto à Mirandiba, antiga Queixada, seu nome deriva do tupi-guarani. No entanto, tal proposta, feita pelo jornalista Mário Melo, apenas traduzia o nome para a língua nativa, visto que Queixada é o mesmo que Mirandiba, porco-queixada.

Um dos primeiros colonos a habitar a região, o Sr. João Barbosa de Barros, morador da Fazenda Quixabeira, doou ao patrimônio de São João Batista

as terras onde está localizada a sede do Município de Mirandiba.

Advindo do vizinho Estado da Paraíba, em 1901, o Sr. Elizeu Campos casa-se com a filha de João Bar-bosa de Barros, Ana de Carvalho Campos, indo mo-rar no povoado existente na Fazenda Várzea do Tiro, saindo dali, logo depois, com todos os habitantes do povoado, devido a uma ação de despejo promovida pelo dono da tal fazenda. Com isso, o Capitão Elizeu Campos convidou todos os despejados e juntos rea-lizaram a feira na fazenda do seu sogro, à sombra de um frondoso trapiazeiro, dando origem à povoação que foi elevada à categoria de vila, com o nome de Queixada, em 1915.

Em 1918, por questões entre as famílias Perei-ra e Carvalho, o Capitão Elizeu Campos foi morar em Triunfo, só retornando à Vila em 1932, quando ali eri-giu a igreja de São João Batista, tendo como vigário o Padre Manoel Gomes.

A Lei Estadual nº 3.234 cria o Município de Miran-diba em 20 de novembro de 1958, embora sua eman-cipação política seja comemorada a cada 11 de março. O Município possui como recursos hídricos o Açude Juá, com capacidade de acumulação de 3 milhões de metros cúbicos, e as Lagoas do Pau Preto, da Favela, Escondida, Grande, do Caroá, da Pedra Branca, dos Pinhões, do Catolé, do Xerém e dos Veados.

Seu potencial turístico conta com pontos que po-dem ser apreciados pelos visitantes, como a Mangueira do Brejo, no Sítio Brejo do Gama – a maior do mundo; a Pedra Comprida, no Sítio Ajuntador – grande pedra em forma de cone com pinturas rupestres; a Pedra do Sino, na Fazenda Barra dos Veados, com forte som ecoante ao ser tocada; a Furna de Lampião, próximo ao Distrito de Tupanaci, em que, segundo a lenda, o famoso cangaceiro ali descansou; o Catolezeiro de Sete Copas, que por mutação genética mostra sete copas, quando normalmente deveria mostrar apenas uma; o Casario de Tupanaci – as Casas mais antigas da região construídas pelas primeiras famílias que a habitaram há mais de 200 anos, entre outros.

A atividade econômica predominante de Mirandiba é a agropecuária, voltada para a criação de bovinos, caprinos e galináceos e produtos agrícolas, entre os quais o feijão em grão, banana, mandioca, milho em grão e algodão herbáceo.

Como não poderia fugir à regra dos que nascem no Pajeú, que, como dizia o Poeta Rogaciano Leite, “Eu sou da terra onde as almas são todas de cantadores... Sou do Pajeú das flores... Tenho razão de cantar...”, di-zem os poetas da terra que “Mirandiba é uma cidade pequena de céu grande”.


Gostaria de parabenizar o Prefeito Bartolomeu Tirburtino de Carvalho Barros, que realiza uma gran-de administração, uma das melhores da história de Mirandiba, o Vice-Prefeito Evaldo Bezerra de Carva-lho, os vereadores, as lideranças dos diferentes seg-mentos sociais e todos os mirandibenses pelo evento, associando-me a todas as comemorações realizadas.

É lá que está enterrada grande parte das raízes do forró pé-de-serra, que tanto anima as festas juninas do interior pernambucano e que ganhou o mundo na voz do Rei Luiz Gonzaga.

Por fim, faço este registro para exteriorizar minhas sinceras homenagens às belas e queridas cidades de Jupi e Mirandiba.

Parabéns pelas suas emancipações políticas!Muito obrigado.O SR. CARLOS ALBERTO LERÉIA (PSDB-GO.

Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, quero parabenizar todas as mulhe-res, principalmente aquelas do meu Estado de Goiás, pela celebração do Dia Internacional da Mulher, no dia 8 de março.

Uma data de suma importância que deve ser exaltada não apenas como um festejo, mas como uma avaliação da luta e da conquista social, política e econômica das mulheres no mundo. A data retrata as manifestações femininas que ocorreram no início do século XX na Europa e nos Estados Unidos por melho-res condições de trabalho e direito de voto. Atualmente a discriminação e a violência são as principais ações negativas que ainda permanecem no cotidiano feminino.

Recordo aqui a frase de Margaret Thatcher, co-nhecida como a Dama de Ferro da Grã Bretanha por se tornar a Primeira-Ministra do seu país, onde enalte-ceu que “quando precisar que algo seja dito, chame um homem. Quando quiser que algo seja feito, chame uma mulher”. É assim na sociedade e é assim na família.

Vejamos que a ação de igualdade dos sexos nos órgãos públicos é uma visão política avançada, no qual é reconhecido o valor real da mulher peran-te a sociedade. Aquela mesma mulher que antes era vista como uma serviçal dentro de casa é hoje uma referência para dirigir e coordenar uma equipe, uma instituição e até uma nação.

Observamos exemplos da força feminina ao redor do mundo. Hoje ocupam cargos de relevância como presidenta, ministra, deputada, prefeita, vereadora en-tre outras funções. A diferença entre homem e mulher são visíveis e notórias, mas no setor de administração, de planejamento e de execução de política pública es-sas diferenças não existem, porque está se falando do aspecto intelectual e não do porte físico. Quem admi-

nistra uma casa com todas suas complexidades, pode muito bem administrar órgãos públicos com sucesso.

Também quero ressaltar o meu apoio em criar cada vez mais no Brasil ações voltadas ao público feminino, além de fortificar as já existentes, como a aplicabilidade da Lei Maria da Penha na proteção às mulheres vítimas de violência doméstica.

Atualmente, após a decisão do Supremo Tribunal Federal, qualquer pessoa pode denunciar casos de agressão contra mulheres. Antes, a Lei Maria da Pe-nha previa que, em casos de lesões corporais leves, o agressor só seria processado se a mulher agredida fizesse uma queixa formal.

Sem dúvida, é uma lei que possui ainda algumas falhas, assim como outras, mas devemos sempre enal-tecer o lado positivo e social. As mulheres devem pro-curar e fazer valer seus direitos – sem ação não há re-ação. Além de denunciarem, devem procurar caminhos opostos aos dos agressores, para mudarem de vida.

Sras. e Srs. Deputados, enfatizo com o seguinte pensamento: a mulher é aquela que traz beleza e luz aos dias mais difíceis.

Era o que tinha a dizer.Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. SANDES JÚNIOR (PP-GO. Pronuncia o

seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. De-putados, o Governo Federal lançou, no último dia 24 de fevereiro, o Plano Estratégico do Setor Sucroalco-oleiro, que visa expandir a oferta de cana-de-açúcar destinada à produção de etanol nos próximos quatro anos. O plano apoia-se em três medidas que atende-rão à crescente demanda nacional e ao potencial do mercado externo por etanol.

A primeira delas é a renovação de 6,4 milhões de hectares destinados ao cultivo de cana-de-açúcar até 2015, com um custo estimado em 29 bilhões de reais, que vão ajudar na recuperação da produtividade dos canaviais. Hoje, a idade média desses canaviais está além da ideal, com canas acima do sexto corte.

As ações foram desenvolvidas tendo como princí-pio a mistura de etanol anidro à gasolina na proporção de 25% e a participação do etanol hidratado na frota de veículos leves, entre 50% e 55%. As fontes dos re-cursos alocados para o plano são o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social e a poupança rural, entre outras.

A segunda ação objetiva atender à capacidade instalada das usinas. Para isso, o Governo vai investir mais de 8 bilhões de reais em 1,4 milhão de hectares. A meta anual para ampliação do canavial engloba 355 mil hectares, com valor estimado em mais de 2 bilhões de reais.


De acordo com dados do setor, a maioria das in-dústrias está atuando abaixo de sua capacidade máxi-ma de processamento da cana-de-açúcar. A ociosidade média estimada das usinas é de 16%.

A terceira medida consiste em elevar a oferta de matéria-prima para as indústrias. A demanda por etanol prevista, até 2015, vai exigir a ampliação das áreas de produção de cana-de-açúcar em 3,8 milhões de hectares, o que envolverá recursos da ordem de 23 bilhões de reais.

O Governo está propondo à apreciação do Con-selho Monetário Nacional uma linha de financiamento para a estocagem de etanol, a fim de que as usinas possam distribuir a produção ao longo do ano. Esse procedimento retira parte da produção durante a safra e a recoloca no mercado na entressafra, diminuindo as flutuações de preços do produto, além de assegurar o abastecimento estável do combustível.

As medidas contarão com o trabalho da Empre-sa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – EMBRAPA na pesquisa de novas variedades de cana. Um dos estudos busca o desenvolvimento de variedades re-sistentes à seca e adaptadas à Região Centro-Oeste. A EMBRAPA também desenvolverá tecnologias para a produção de etanol celulósico, fundamental para o aproveitamento da biomassa da cana-de-açúcar.

Na avaliação da Secretaria de Produção e Agro-energia, do Ministério da Agricultura, o plano pretende propiciar as condições necessárias para atrair investi-mentos privados e, dessa forma, a retomada de cres-cimento do setor sucroalcooleiro.

O planejamento do setor prevê ainda a organi-zação dos produtores rurais em associações e coope-rativas, a fim de otimizar sua participação na cadeia produtiva sucroalcooleira, até mesmo assumindo uni-dades de produção paralisadas. Espera-se capacitar os agricultores por meio de cursos, dias de campo, palestras e seminários, para utilização das novas téc-nicas produtivas e tecnologias existentes.

Colocada essa proposta em execução, temos a convicção de não enfrentaremos problemas como os vividos recentemente em nosso País relativos à produ-ção e ao consumo de etanol. Tiraremos do consumidor a dúvida sobre o êxito de um projeto energético que é exemplo para todo o mundo e reafirmaremos o papel do Brasil como protagonista mundial na produção de energia renovável.

Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente.Muito obrigado.A SRA. IRACEMA PORTELLA (PP-PI. Pronun-

cia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o Movimento Todos pela Educação divul-

gou, em fevereiro último, um importante estudo feito com base nos resultados do Censo 2010, do IBGE.

Trata-se, na verdade, de uma notícia preocupan-te. Apesar dos avanços obtidos na área da educação nos últimos anos, o Brasil ainda tem 3,8 milhões de crianças e jovens fora da escola. É um número que nos entristece.

De acordo com o estudo, a exclusão escolar é mais grave entre as crianças pequenas, ou seja, de 4 a 5 anos, e os adolescentes de 15 a 17 anos.

Estão fora das salas de aula 1.156.846 meninos e meninas entre 4 e 5 anos de idade. É fundamental ter em mente que a primeira infância, período que vai de 0 a 6 anos de idade, é uma fase crucial do desen-volvimento, uma etapa em que o cérebro cresce qua-se que integralmente e sua estrutura se diferencia em funções complexas, que permitem a formação da in-teligência, da capacidade de aprendizagem, do perfil da personalidade, além do comportamento individual.

Daí a importância de oferecer às crianças, além de um ambiente familiar saudável, seguro e equilibra-do, uma escola realmente preparada para estimular as habilidades motoras, cognitivas, intelectuais e emocio-nais dos alunos.

Entre os jovens de 15 e 17 anos, 1.728.015 não estão na escola. Vale destacar que, entre os adoles-centes dessa faixa etária que frequentam os bancos escolares, pouco mais da metade (50,9%) está no nível adequado para sua idade: o ensino médio.

Isso também é um grave problema e mostra que é preciso olhar com mais atenção para a adolescên-cia, um período cheio de transformações e pleno de potencialidades. Na adolescência, o cérebro passa por outra onda de grandes mudanças, que faz com que os adolescentes sintam necessidade de criar e aprender coisas novas. Esta é uma fase rica para o aprendizado.

É importante ressaltar que a Emenda Constitu-cional nº 59, de 2009, estabeleceu que o poder pú-blico tem até 2016 para assegurar educação básica obrigatória a todas as crianças e adolescentes de 4 a 17 anos de idade.

Precisamos apressar o passo, para que essa de-terminação constitucional seja cumprida. O Brasil fez avanços importantes no que diz respeito à inclusão de crianças de 7 a 14 anos no ensino fundamental.

Hoje, quase 98% dos meninos e meninas nessa faixa etária frequentam a escola. Mas ainda permanece o desafio de ampliar o acesso à educação infantil e ao ensino médio, duas etapas fundamentais no processo educacional.

Além disso, não podemos esquecer outro enorme desafio: a qualidade do ensino público. Nossas escolas precisam estar equipadas e preparadas para formar


cidadãos sintonizados com os novos tempos, capazes de enfrentar um mercado de trabalho cada vez mais competitivo e complexo.

E o que é mais importante, cidadãos realmente preocupados com a construção de uma sociedade mais justa, mais solidária, responsável do ponto de vista ambiental e social, em que todos possam ter chan-ces concretas para desenvolver suas potencialidades.

O estudo do Movimento Todos pela Educação mos-trou, ainda, as disparidades regionais e estaduais. Se fo-rem observados os indicadores por Estado, percebem-se grandes diferenças. Enquanto o Piauí contempla 93,8% da população entre 4 e 17 anos, o Acre atende apenas 85%.

Na opinião da diretora-executiva do Todos pela Edu-cação, Priscila Cruz, “a desigualdade educacional talvez seja o problema sistêmico maior que temos no País”.

Combater essa desigualdade educacional deve ser uma causa abraçada por toda a Nação. Melhorar a qualidade do ensino é, evidentemente, uma tarefa mais do que urgente. E a universalização do acesso à educação precisa ser encarada como uma prioridade máxima do País, missão de todos nós.

Era o que tinha a dizer.Muito obrigada.O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ (Bloco/PTB-SP.

Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, requeiro a V.Exa. que seja inserida nos Anais desta Casa cópia da Moção nº 6, de 2012, de autoria do nobre Vereador José Carlos Gomes – Cal, subscrita por seus pares. Essa moção foi encaminhada a nós pelo Presidente da Câmara, Vereador Ricardo Piorino, pela nossa participação e empenho para a concretização de um antigo anseio daqueles cidadãos, a construção do Viaduto das Campinas, em Pindamonhangaba.

Era o registro que tinha a fazer, Sr. Presidente.

MOÇÃO A QUE SE REFERE O ORADOR

Ofício n° 109/2012/DL – alps.

Em, 14 de fevereiro de 2012

Ao ExcelentíssimoDeputado Federal Arnaldo Faria de Sá Gabinete 929 – Anexo IVCâmara dos Deputados – Praça dos Três Poderes CEP.: 70160-900 Brasília – DF

Prezado Deputado Federal:É com satisfação que encaminhamos a Vos-

sa Excelência, cópia da Moção de Congratulação n° 06/2012-jeg., de autoria do vereador José Carlos Go-mes- “Cal”, aprovada por unanimidade de votos, em Sessão Ordinária realizada no último dia 13 de fevereiro.

Atenciosamente, – Vereador Ricardo Piorino, Presidente.

MOÇÃO N° 6/2012.

EMENTA: CONGRATULAÇÕES ao Prefeito Mu-nicipal de Pindamonhangaba, Dr. João Antônio Salga-do Ribeiro; ao deputado federal Arnaldo Faria de Sá; aos Secretários Ricardo Amadei, Arthur Ferreira dos Santos, Paulo Amadei; à Nova Dutra, na pessoa do Presidente Ascendino Mendes; à ANTT, na pessoa do Eng.° Gilberto Megda;; ao Padre Samuel de Carvalho e aos dos moradores do bairro – representados pela Sociedade Amigos de Bairro – Josué Bertolino – e demais membros da comunidade: José Maria, Cidi-nha, Davina, Isabel, João, Donizeti e jovem Wallysson, pelo trabalho na conquista e entrega da grande obra do Viaduto das Campinas, na manhã do domingo, dia 12 de fevereiro.

Senhor Presidente:Apresentamos à Mesa, consultado o Egrégio Ple-

nário desta Casa de Leis, MOÇÃO DE CONGRATU-LAÇÕES ao Prefeito Municipal de Pindamonhangaba, Dr. João Antônio Salgado Ribeiro; ao deputado federal Arnaldo Faria de Sá; aos Secretários Ricardo Amadei, Arthur Ferreira dos Santos, Paulo Amadei; à Nova Du-tra, na pessoa do Presidente Ascendino Mendes; à ANTT, na pessoa do Eng.° Gilberto Megda;; ao Padre Samuel de Carvalho e aos dos moradores do bairro – representados pela Sociedade Amigos de Bairro – Josué Bertolino – e demais membros da comunidade: José Maria, Cidinha, Davina, Isabel, João, Donizeti e jovem Wallysson, pelo trabalho na conquista e entrega da grande obra do Viaduto das Campinas, na manhã do domingo, dia 12 de fevereiro.

Plenário Dr. Francisco Romano de Oliveira, 13 de fevereiro de 2012. – Vereador José Carlos Go-mes – Cal-PTB.

A SRA. LAURIETE (PSC-ES. Pronuncia o se-guinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputa-dos, é com imensa satisfação que uso a tribuna desta sessão, ainda no mês separado para homenagear as mulheres, registrando a comemoração realizada hoje, pela manhã, no Senado Federal, quando foi entregue o Diploma Mulher-Cidadã Bertha Lutz, instituído por aquela Casa para agraciar mulheres que tenham ofe-recido relevante contribuição na defesa dos direitos das mulheres e questões de gênero em nosso País.

O Dia Internacional da Mulher para nós se reveste de importância muito grande, porque é dia de relem-brar grandes conquistas, relembrar figuras que mar-caram a história com sua luta. Algumas delas já foram citadas por seu exemplo de luta e destemor, como a Presidenta Dilma Rousseff, a Sra. Ana Alice Alcântara Costa, a Sra. Eunice Michiles Malty, a Sra. Maria do Carmo Ribeiro e a Sra. Rosali Scalabrin, agraciadas com o Diploma Bertha Lutz.


Agradecemos o exemplo de luta e dedicação a estas mulheres brasileiras e dizemos que são verda-deiramente merecedoras deste reconhecimento que é dado através do Diploma Mulher Cidadã-Bertha Lutz.

Esse é um dia em que se cobra respeito e se rei-vindica espaço, igualdade e tantas outras coisas mais. Mas, de maneira muito particular, eu quero citar o nome de uma só mulher e acredito que com ela estarei ho-menageando todas as brasileiras. Quero homenagear minha mãe Laurinete, que encarna a figura da mulher guerreira; mãe dedicada e figura do lar; cristã convicta e que a mim e a meus irmãos ensinou princípios só-lidos de respeito, dignidade e amor a Deus. E falando sobre ela é que eu quero homenagear as milhares de anônimas do Brasil.

Eu pergunto: onde estão as anônimas deste País? Certamente as Laurinetes, as Marizetes, as Penhas, Martas, Suzanas e Marias estão em algum lugar na agricultura, na saúde, no Judiciário, na comunicação, nos transportes, na polícia, no exercício da vida sacer-dotal, prestando serviços altamente relevantes que só a comunidade mais próxima sabe o valor.

No conjunto, o esforço e a dedicação destas mu-lheres que são agraciadas com a dádiva de dar a vida formam um País, ainda que com seus problemas, tão pujante, tão valente e tão cheio de esperança. É a es-sas mulheres, a partir da maternidade e da labuta do dia a dia, que presto a minha homenagem.

Por outro lado, neste momento, mulheres que choram com filhos drogados, as que se preparam para ir aos presídios ou aquelas que cuidam de um filho atin-gido pela violência ou por uma bala perdida, recebam de mim mais que uma homenagem; recebam a minha solidariedade. Que o nosso Deus continue abençoando e guardando as mulheres de nosso País.

Parabéns a todas as mulheres do Brasil.O SR. JOSÉ CHAVES (Bloco/PTB-PE. Pronun-

cia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, a data de 15 de março marca as come-morações do Dia Internacional de Direitos do Consu-midor, a que nós nos associamos, quando, com júbilo e imensa alegria, presidimos a Comissão de Defesa do Consumidor, desta Casa.

Na sociedade moderna, todo ser humano é um consumidor. As pessoas comem, vestem-se, viajam, compram apartamentos, móveis, CDs, revistas, livros, eletrodomésticos e utilizam serviços telefônicos e ban-cários, entre outros.

Resumindo: consumidor é toda pessoa física (indivíduos) ou jurídica (empresas, associações ou quaisquer outras entidades) que adquire bens e ser-viços para uso próprio.

As empresas ou pessoas que produzem ou ven-dem produtos ou serviços são chamadas de fornecedo-res, e tudo o que oferecem aos consumidores deve ser de boa qualidade, com preço justo, e atender aquilo a que se propõe, sem qualquer atitude escusa, visando a ludibriar a boa-fé do comprador.

É o direito do consumidor, garantido pela Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, que criou o Códi-go de Defesa do Consumidor. O Código, que passou a vigorar em 1991, é uma lei de ordem pública, que estabelece direitos e obrigações de consumidores e fornecedores, para evitar que os primeiros sofram qualquer tipo de prejuízo.

Mas, para que todos consigam defender os seus interesses, é fundamental que cada um de nós contri-bua com o seu comportamento cuidadoso e vigilante. É dever do consumidor ter atitudes que façam com que os fornecedores o respeitem. Agindo dessa forma, estará exercendo seu papel de cidadão e contribuindo para melhorar o nível de vida de todos os brasileiros.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, essa exi-gência da presença ativa dos consumidores demanda conhecimento do que trata o art. 6º e seu respectivo inciso II da Lei nº 8.078, de 1990, que estabelecem o direito à educação e a consequente perfeita harmonia entre as relações de consumo.

Os dispositivos objetivam a paz e o equilíbrio nessas relações, preparando os consumidores para viver bem em sociedade, tomar conhecimento dos seus direitos e deveres, enfim, alcançar a justiça como parâmetro da conduta social.

O consumidor educado, pleno conhecedor do Código, encontra-se apto a defender-se dos produtos impróprios e inadequados, da propaganda enganosa e abusiva, dos contratos leoninos, dos serviços públicos de má qualidade e de muitos outros absurdos, sobre-tudo aqueles destinados a idosos e pobres.

A sociedade contemporânea exige consumidores conscientes e responsáveis. Para isso, cabe aos po-deres públicos adotarem medidas educativas que os ponham, no processo, como agentes efetivos do senso crítico e de combate aos abusos praticados contra os interesses dos consumidores, isso, sem bravatas, fa-zendo chegar às escolas do ensino fundamental e do ensino médio as discussões sobre tema tão relevante. Afinal, todos somos consumidores, como dissemos no início deste pronunciamento.

Nesta oportunidade, Sr. Presidente, queremos saudar todos aqueles que se dedicam à luta pelos direitos do consumidor. Centenas de associações se encontram na linha de frente desse árduo combate, distribuídas por todo o País, inclusive os PROCONs estaduais e do Distrito Federal, em diálogo e estreitas


trocas de informações com o Departamento Nacional de Defesa do Consumidor, do Ministério da Justiça.

Quero saudar os integrantes da Comissão de De-fesa do Consumidor desta Casa, todos empenhados no aperfeiçoamento das normas que regem matéria tão intrincada e complexa.

Por muitos anos, o Brasil viveu sem proteção ao consumidor. A partir da Lei nº 8.078, cada brasileiro consumidor aprendeu a exercer um papel vigilante e essencial para a mudança cultural observada nesses 22 anos.

Vamos continuar avançando. A Comissão de Defesa do Consumidor foi, é e continuará sendo um credenciado fórum de discussões que contribuam para um melhor relacionamento entre empresas e respecti-vo mercado consumidor de seus produtos e serviços.

Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente.O SR. WELITON PRADO (PT-MG. Pronuncia o

seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. De-putados, amanhã, inicia-se em todo o País, a greve nacional dos professores com foco no pagamento do piso nacional da educação.

Muitos Estados, como Minas Gerais, se recusam a cumprir a lei e pagar o piso definido para a categoria.

Desde 2008, temos lutado para que a Lei n° 11.738, que instituiu o piso salarial profissional nacio-nal da educação, seja respeitada e cumprida pelos Governos.

Em Minas, a situação é ainda pior, porque auto-ritária e totalmente contrária à valorização dos educa-dores e da educação pública de qualidade e acessível para todos.

O Governo de Minas, além de não valorizar a categoria e não pagar o piso nacional, lidera uma ar-ticulação nacional para alterar o cálculo de reajuste anual do valor do piso. Ou seja, mais uma vez não quer cumprir a lei que está em vigor e que o Supremo Tribunal Federal decidiu que é totalmente constitucio-nal e deve ser cumprida pelos Estados e Municípios.

A categoria tem como principais lutas:- a implantação do piso salarial profissional na-

cional com o valor defendido pela CNTE para 2012, R$1.937,26, como vencimento inicial na carreira;

- o cumprimento integral da lei do piso garantindo que um terço da jornada seja destinada para a hora atividade; e,

- a aplicação do valor do piso para as jornadas de trabalho que estão instituídas nos planos de carreira de Estados e Municípios.

Ora, este ano, o Ministério da Educação reajus-tou o valor do piso em 22,22%. No entendimento do MEC, o valor passaria para R$1.451,00. Para a CNTE, porém, deveria ser R$1.937,26.

O Governo Federal usa como parâmetro de rea-juste o investimento por aluno no Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica – FUNDEB, como prevê a Lei do Piso do Magistério, sancionada em 2008.

Esse novo valor é o mínimo, é o vencimento inicial que deve ser pago para professores e é retroativo ao mês de janeiro de 2012. Mas a articulação do Gover-nador de Minas e outros Governadores é para que a forma de cálculo do reajuste seja feita pelo Índice Na-cional de Preços ao Consumidor – INPC, usado para medir a inflação, o que, este ano, daria um aumento médio de apenas 6%.

Congelar o piso, não pagá-lo ou tentar impe-dir o direito dos professores a um reajuste maior é um retrocesso nas conquistas dos trabalhadores em educação. E estamos falando de pouco mais de dois salários mínimos.

Apresentei, inclusive, nesta Casa, moção de re-púdio ao Governo de Minas, que é contrário à valori-zação dos professores de todo o País.

Na condição de Secretário-Geral da Frente Par-lamentar em Defesa dos Servidores Públicos, integro uma comissão de Deputados que vai discutir o piso salarial e defender a valorização da categoria.

Em Minas, não só não há o pagamento do piso, como o Governo desrespeita as carreiras e as progres-sões e instituiu outra forma de pagamento de forma autoritária: o subsídio.

Assim, a nova lei estadual imposta pelo Governo:1- não garante o pagamento do piso nacional da

educação e as correções dos valores dos salários em percentuais justos;

2- retira direitos dos trabalhadores em educação conquistados com muita luta, como biênio, quinquê-nio, trintenário, aulas facultativas, exigência curricular, dobra de turno ou quaisquer outros direitos e vanta-gens pessoais;

3- traz uma política de remuneração baseada nas perdas para a carreira e obriga o recebimento do salário na forma de subsídio, com valores defasados;

4- insiste na política de desvalorização dos nos-sos professores;

5- não respeita o tempo de serviço e a promoção por escolaridade; e,

6- congela a carreira dos servidores, visto que não ocorrerão progressões ou promoções para nenhum servidor da educação nos próximos 3 anos.

O Ministro da Educação, Aloizio Mercadante, de-fendeu o reajuste de 22,22% aplicado ao piso nacional de salário do magistério.

Afirmou o Ministro que, “se não recuperarmos o valor do piso dos professores, não teremos como


atrair os jovens para a carreira. E todos sabemos que somos carentes de professores em todas as etapas da educação”.

Em Minas Gerais, o Deputado Estadual Elismar Prado, que participa da luta da categoria, já chama-va atenção para este perigo: o apagão da educação com a falta de professores. Mesmo porque, naquele Estado, os professores estão vivendo no seu limite e ainda com um assustador sentimento de indiferença por parte do Governo.

O Governo mineiro não se sensibiliza com o desespero dos professores, que querem apenas um salário digno, que lhes possibilite alimentação, saúde, moradia e os direitos garantidos pela nossa Constitui-ção e pela Lei Federal.

Por tudo isso, Sras. e Srs. Deputados, na quinta--feira, dia 15 de março, estaremos em Minas Gerais, junto com os professores, lutando pelo pagamento do piso.

Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente.O SR. PASTOR MARCO FELICIANO (PSC-SP.

Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, mais uma vez faço uso desta tribu-na para alertar a todos sobre a atuação do movimento LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Travestis) no sen-tido de impedir o trabalho das Capelanias Evangélicas Hospitalares. Alegam tratar-se de atendimento espiri-tual de caráter invasivo. Informação passada por um interno do Hospital Emílio Ribas, o Sr. Ricardo Rocha Argueiros, internado desde 2005, assaca ataques a Capelanias Católicas e Evangélicas.

Esse senhor se refere à Capelã Eleny Vassão, ligada à Igreja Presbiteriana do Brasil. Respeitamos a opinião desse senhor, que afirma ser interno do Hospital, mas não devemos deixar de salientar que a maioria necessita de atenção religiosa para superar a adversidade do tratamento de uma doença até aqui tida como incurável. A manifestação do paciente Sr. Ricardo é sempre salutar, pois nos leva a refletir sobre os métodos adotados na abordagem de portadores de doenças graves muitas vezes em estado terminal. O que não podemos aceitar é a maximização disso pelos movimentos LGBT, inclusive com atitudes hostis em relação aos capelães, que atuam voluntariamente em mais de 200 hospitais de todo o Brasil, não só levando a palavra de Deus, mas também servindo nas relações sociais e familiares de elo de ligação entre pessoas humildes que os veem como única opção de aconse-lhamento, pois, devido ao estafante trabalho dos mé-dicos e enfermeiros, essa lacuna é preenchida pelos capelães evangélicos, que doam parte de suas vidas, em prejuízo do convívio familiar, por amor ao próximo, levando uma palavra de alento. O Evangelho de Jesus

pregado para os mais necessitados opera milagres. Há registros de curas inexplicáveis para a Medicina. Pasto-ra Eleny, conte com meu apoio e minhas orações, pois as adversidades é que nos dão forças para continuar.

Muito obrigado.O SR. MÁRIO DE OLIVEIRA (PSC-MG. Pro-

nuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o País tem sido abalado, já há al-gum tempo, por sucessivos episódios de maus-tratos a animais, numa demonstração de barbárie que não se pode tolerar. Como membro da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados, estou certo de que esse será um dos temas debatidos nos próximos meses, inclusive, se necessário, com o exame de propostas de endureci-mento das penas previstas em lei.

Não vou me aprofundar na análise de cada caso, mas quero recordar brevemente algumas das informa-ções recentes divulgadas pela mídia em torno desse assunto, para que se tenha mais clareza sobre a gra-vidade do que está ocorrendo.

Apenas de julho a setembro do ano passado, sete empresas foram multadas na cidade de Santos, São Paulo, por alugarem cães para guarda de imóveis desocupados. A legislação municipal santista veda esse tipo de locação, mas canis clandestinos continu-am atuando, e em geral os animais são submetidos a longos períodos sem comida e sem água.

Em novembro, no entorno do Distrito Federal, uma enfermeira espancou um cachorro até a morte. A agressão foi presenciada por uma criança e gravada em vídeo por uma vizinha.

Em janeiro deste ano, no Guarujá, litoral de São Paulo, uma mulher jogou seus dois cachorros pela janela do apartamento, que fica no décimo andar. Os animais morreram.

Dias depois, em Luziânia, Goiás, um cão foi en-contrado enforcado a 50 metros da entrada do abrigo destinado a animais vítimas de maus-tratos.

No início de fevereiro, em São Francisco de As-sis, interior do Rio Grande do Sul, quase 40 cachor-ros recolhidos a um abrigo foram encontrados mortos. Suspeita-se que tenham sido envenenados.

Em Porto Alegre, a Secretaria Especial de Direito Animal, criada há poucos meses, já registra 13 denún-cias diárias de maus-tratos.

Em Brasília, desde dezembro, o número de de-núncias feitas à Associação Protetora dos Animais cresceu 50%.

Paro por aqui esse relato, Sr. Presidente, pois penso já ter sido suficiente para evidenciar que não estamos assistindo a casos isolados, restritos a um ou dois lugares. Infelizmente, são manifestações de


uma prática covarde que se dissemina pelo País, e que precisa ser enfrentada.

Entre os episódios que citei, transparecem, cruel-mente, o interesse comercial em explorar de forma le-siva as qualidades dos cães de guarda, o desprezo por animais ditos de estimação e, mais ainda – nos desa-fios aos abrigos –, o deboche em relação às pessoas que, voluntariamente, procuram resgatar e proteger cachorros abandonados e maltratados.

Não podemos nos calar diante desses crimes!A Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, es-

tabelece, em seu artigo 32, pena de detenção de três meses a um ano, mais multa, para quem praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos. Se ocorrer a morte do animal, a pena deve ser aumentada de um sexto a um terço.

Na prática, porém, dificilmente alguém vai para a cadeia, e isso parece estar estimulando um compor-tamento que é, acima de tudo, ofensivo aos princípios de uma sociedade civilizada.

Há algumas semanas, reagindo a esses absur-dos e acompanhando um movimento mundial, grupos de pessoas fizeram manifestações em várias cidades brasileiras, exigindo o fim dos maus-tratos a animais e pedindo uma legislação mais severa para essa prática.

Melhor será se conseguirmos mudar essa situa-ção lamentável pela conscientização, pela valorização da vida, pelo respeito a todos os seres. Se isso não acontecer, porém, teremos que discutir alterações na lei, para torná-la mais rigorosa, com penas que de fato funcionem como fortes inibidoras dos maus-tratos aos animais.

Sr. Presidente, solicito que meu pronunciamento seja divulgado nos meios de comunicação da Casa e no programa A Voz do Brasil.

Muito obrigado.O SR. FERNANDO COELHO FILHO (Bloco/PSB-

-PE. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, com o advento de lei aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo Presiden-te Lula, em 2008, tendo sua vigência a partir de 1º de julho de 2009, trabalhadores autônomos brasileiros das mais diversas categorias de atividades passaram a dispor da possibilidade de se tornarem empreende-dores individuais devidamente regulares e legalizados.

São inúmeros os benefícios e vantagens auferi-dos da nova legislação, como a segurança legal para o exercício da atividade perante o Fisco, direitos previ-denciários, como, por exemplo, auxílio-doença, aposen-tadoria, pensão por morte, e o acesso a crédito subsi-diado junto a bancos oficiais. As regras definidas para a efetivação do cadastro de empreendedor individual

são bastante simples, sem burocracia e custos, o que facilita sobremaneira o enquadramento de pessoas de baixa renda que desejam constituir seu próprio negócio.

Indicadores da cadeia produtiva nacional demons-tram a importância da presença do pequeno empreen-dedor, do microempresário, responsáveis em grande parte pela movimentação comercial e de serviços em escala crescente, quando devidamente incentivados. São pessoas dedicadas a pequenos comércios, ou prestadores de serviços como costureiras, cabeleireiros, lavadores de carros, pintores de parede, cuidadores de animais, enfim, uma série de atividades de caráter autônomo, de natureza individual, antes exercidas de forma completamente desprotegida perante a lei.

Em 2011, Sr. Presidente, o número de novos em-preendedores registrados no programa coordenado pelo Governo Federal atingiu 1,086 milhão de pessoas em todo o País, superando em muito a meta estabelecida de 510 mil cadastramentos. A maioria dessas pessoas encontrava-se participando da economia informal, sem direitos previdenciários e à margem do sistema produ-tivo legal; outras, porém, estavam empregadas, com carteira assinada, mas devido ao baixo salário rece-bido tinham a justa aspiração de progredir e melhorar a condição de vida pessoal e familiar. Ao fazerem a opção por uma atividade individual em conformidade com as regras legais do programa, abriam para ter-ceiros as vagas de trabalho por elas antes ocupadas.

Nesse processo, Sr. Presidente, o crédito aces-sível, com taxas de juros bastante baixas, representa seguramente um dos principais atrativos para que os empreendedores individuais tenham êxito em suas ini-ciativas. Daí o grande sucesso do programa vigente há pouco mais de 2 anos, não somente por proporcionar a mobilidade social de centenas de milhares de traba-lhadores brasileiros, mas igualmente por disseminar os meios capazes de concretizar interesses pela abertura de negócios próprios.

Quero fazer especial referência ao SEBRAE, ins-tituição com grande respeitabilidade, pela competente prestação de serviços de orientação, apoio, assesso-ria e consultoria na área do pequeno empresário, com sua estrutura e com a excelência do conhecimento no setor, para fornecer o suporte técnico necessário às pessoas que se lançam no desafio da competição no mercado, por mais elementar e incipiente que seja a modalidade de comércio ou serviço escolhida.

Esse é um ponto que gostaria de destacar, Sr. Presidente, porque considero fundamental que os novos empreendedores individuais recebam continu-ada assistência de instituições credenciadas como o SEBRAE e também de acesso a crédito sob condi-ções favoráveis, a fim de que possam adquirir maior


confiança para evoluir em seus negócios e, com isso, contratar empregados, cumprir com suas obrigações e gerar maior renda.

A propósito, a questão do crédito empresarial e pessoal no Brasil merece análise detalhada e mais profunda, dada a sua importância para o ritmo de crescimento da economia nacional. De fato, o Brasil tem enfrentado e ultrapassado as dificuldades decor-rentes da crise internacional, graças em boa medida ao crescimento do crédito, que, juntamente com a melhoria da renda média da população, é responsável pelo aumento do consumo e dos demais indicadores econômicos positivos no País.

Em 2011, por exemplo, houve crescimento de 19% nas operações globais de crédito, segundo da-dos das instituições financeiras aqui sediadas, e para o corrente ano de 2012 a previsão é de nova expansão, da ordem de 16%.

Mas, Sr. Presidente, verifica-se entre comercian-tes médios e pequenos, como também em boa parte de assalariados que contraíram empréstimos bancá-rios por diferentes meios operacionais, uma grande preocupação diante das dificuldades para honrar seus compromissos, podendo se tornar inadimplentes e, por conseguinte, sem condições de fazer novas com-pras e dívidas.

A razão é bastante simples: excetuadas as ope-rações especiais típicas de programas do Governo, os juros cobrados pelos bancos em empréstimos a pes-soas físicas e jurídicas ainda é muito elevado, mesmo após o Comitê de Política Monetária do Banco Central ter decretado a queda da taxa básica de juros em su-cessivas reuniões, levando-a, no último dia 7 de março, para o patamar de 9,75% ao ano.

Ou seja, praticamente todas as linhas de crédito realizadas diretamente ao tomador pelas instituições financeiras, incluindo os cartões de crédito, mantêm juros abusivos, sobretudo em face do atual patamar da taxa SELIC, que deveria balizar o custo do dinheiro. Essa discrepância é que leva os bancos a acumularem no Brasil, a cada ano, lucros extraordinários, custea-dos por nossos consumidores e pequenos e médios empresários.

A exitosa experiência da Lei do Empreendedor Individual, portanto, precisa ser estendida, no que se relaciona ao acesso a crédito desburocratizado e a baixo custo, para as operações de empréstimos a pe-quenos e médios empresários e às pessoas físicas, a fim de que se possa continuar garantindo o consumo, as atividades produtivas e a redução dos índices de inadimplência.

Para tanto, será importante, mais uma vez, a atuação dos bancos oficiais e medidas do Governo

de liberação de parte dos depósitos compulsórios dos bancos, para utilização nos referidos empréstimos a juros acessíveis.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. JORGE TADEU MUDALEN (DEM-SP.

Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, “Um país se faz com homens e livros”. A frase de Monteiro Lobato, dita há mais de meio século, já nos dava a exata noção de que, para se erigir um país, uma nação forte, passa-se neces-sariamente pela valorização do homem e da cultura.

Mas essa construção de um Estado forte deve estar calcada, na verdade, em três pilares: educação, saúde e segurança. Sem educação, crianças e adoles-centes são empurrados para a criminalidade. E, para combater a criminalidade, não temos uma polícia qua-lificada e principalmente bem remunerada para tanto.

Profissionais mal remunerados podem, em mui-tas circunstâncias, redundar em uma falta de compro-metimento com o desempenho de suas funções. Não podemos exigir de um policial que sai de casa, que deixa família, esposa e filhos, sem saber se voltará à noite, que se esmere, que exerça dignamente suas funções, ganhando um salário de fome.

A valorização de profissionais se dá a partir de boas condições de trabalho, com equipamento ade-quado ao exercício da função e, principalmente, um reconhecimento financeiro, a partir de um bom salário e vantagens pessoais.

Temos assim os recentes movimentos pontuais, como as greves de policiais no carnaval na Bahia e no Rio de Janeiro, além da proximidade das eleições municipais,, que reacendem a discussão sobre segu-rança pública e combate à criminalidade.

Entre os projetos que buscam a melhoria dos sa-lários e mudanças na organização das corporações, tem-se como destaque o piso nacional para policiais e bombeiros, representado na PEC 300/08, que depende de votação em segundo turno em plenário.

A reivindicação dos policiais militares e bombeiros, categoria que reclama aumento nos seus vencimentos, é uma questão que se arrasta há muito tempo, sendo que o Governo faz ouvidos moucos para os anseios dessa brava classe de servidores públicos.

É preciso que esta Casa vote definitivamente, em segundo turno, a PEC 300. O texto-base já foi aprovado por unanimidade em 2010 aqui na Câmara. Nenhum líder partidário foi contrário. No fim de 2011, houve um acordo de lideranças para colocação em pauta da PEC 300, mas, ao que parece, os Líderes da base governista assinaram esse documento apenas para se livrar da pressão dos policiais, e não com o objetivo e o compromisso de aprovar a referida PEC.


Veja, Sr. Presidente, que a assinatura do Líder do meu partido foi ali consignada, a partir desse acor-do entre Lideranças, mas o Governo agora faz “corpo mole” para incluir em pauta a votação em segundo turno dessa PEC.

O impasse quanto à PEC 300 é uma situação que não pode ser mais adiada por tanto tempo. Não colocar em pauta a votação do projeto que iguala os salários de policiais militares e bombeiros é um acin-te aos demais membros desta Casa e principalmente àqueles diretamente interessados, policiais militares e bombeiros do Brasil afora, que continuarão mal re-munerados.

Se não há condições de se dar um piso salarial digno da categoria, para que bem executem suas ati-vidades, então que o Palácio do Planalto, em comum acordo com os Governadores, ofereça uma alternativa viável, talvez um escalonamento do aumento a partir de um piso salarial relativamente menor, subindo pa-tamares progressivos até se chegar a esse piso reivin-dicado pelos policiais do Brasil inteiro, que aguardam essa medida.

Com efeito, Sr. Presidente, Sras. Deputadas e Srs. Deputados, talvez alguns Estados tenham dificuldades em assegurar um piso em torno de R$3.500,00, mas a proposta de um fundo complementar por parte da União resolveria este problema.

E vejam bem: para a União não faltam recursos, bastando priorizar a destinação desses fundos. Segun-do os cálculos mais pessimistas, o Governo Federal iria custear cerca de R$12 bilhões desse fundo, mas o valor real pode cair à metade, ou seja, R$6 bilhões. Isso não representa 1% do que o Governo gasta anu-almente com o pagamento de juros e com amortiza-ções da dívida pública. Ou seja, para banqueiros não existem problemas de caixa, mas para garantir os 10% do PIB para a educação, para investir na saúde sem a CPMF ou mesmo na segurança pública, com a apro-vação da PEC 300, não existem recursos.

Já é sem demora que o Executivo Federal e o Poder Legislativo atentem para o tamanho do problema que está batendo às nossas portas, como as recentes greves de policiais na Bahia e no Rio de Janeiro.

É necessário que se discutam as condições de trabalho desses profissionais, seus direitos e deveres. É imperioso investir-se na formação e na constante qualificação dos policiais, valorizando-se esses incan-sáveis homens e mulheres que lutam diuturnamente para manter a segurança de nossas famílias, de nos-sas cidades e do nosso País.

Estamos diante de um desafio enorme, que é re-solver de uma vez por todas a questão da segurança pública no País, e a aprovação da PEC 300 é apenas

o início da construção de uma nova política de segu-rança pública nacional.

Era o que tinha a dizer.O SR. AUGUSTO CARVALHO (Bloco/PPS-DF.

Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, em 2006, ficou decidido que o Brasil sediaria a Copa do Mundo de 2014. Com 8 anos de antecedência já se sabia disso.

Na época, a meio do foguetório que comemo-rou – e justamente – a decisão, não ocorreu a nin-guém procurar saber que compromissos o Governo da época, do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, teria assumido junto à FIFA. E vale lembrar: a FIFA não é um país vizinho, nem distante; é uma entidade de ca-ráter nitidamente comercial que se vale dos jogos de quaisquer seleções para auferir mais e mais ganhos. Fácil concluir, portanto, ser desnecessário convocar o Conselho de Segurança da ONU para mediar algum conflito na área, se e quando surgir.

Porque nos parece que os debates sobre o as-sunto são os mais acalorados. Diante de exigências da Federação – meia-entrada e venda de bebidas alcoó-licas nos estádios, para citar as mais encrenqueiras – travam-se debates nos quais até mesmo a soberania nacional é considerada sob ameaça ou, pelo menos, sob ataques solertes.

Não queria, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputa-dos, participar desse tipo de debate. E isto sem deixar de entender a importância da realização de um even-to – o mais espetacular do mundo – em nosso País. Ademais da movimentação interna dos muitos milhões que procurarão assistir aos jogos em sua cidade ou em outras próximas, iremos receber muitos milhares de turistas estrangeiros, a quem nos orgulharemos de oferecer uma hospitalidade que, pelos tempos afora, tem sido característica relevante de nossa gente.

Mas, para mim, a discussão está um tanto fora de foco. É certo que se queira garantir a meia-entrada a jovens e idosos. Até porque o ingresso mais barato estará por perto dos 100 reais e sua redução é de lei em nosso País.

Está certo ainda que se entenda necessário coi-bir os abusos de bebidas alcoólicas que, pelo menos em princípio, seriam responsáveis pela violência nos estádios.

Para mim, o centro do problema está nos está-dios mesmo e, antes de mais nada, na melhoria dos sistemas viários e de acessibilidade que permitirão a todos, nativos e estrangeiros, chegar às arenas onde se travarão as disputas. E seria de perguntar-se: o que resultou de prático e positivo do afrouxamento das normas de licitação para as obras a serem realizadas nessa área? Qual o volume de recursos públicos que


está sendo aplicado? E sob que controle? E mais uma série de questionamentos que, esses, sim, devem ser travados para impedir que, uma vez mais, o dinheiro dos pagadores de impostos seja utilizado às cegas, sob a defesa de que a causa é mais que justa, é popular.

No meu entender, exigir transparência nesses gastos merece muito mais atenção dos Parlamenta-res que decidir quanto ao uso, moderado ou não, de bebidas alcoólicas, ou quanto ao pontapé no traseiro com que nos ameaçou o Secretário-Geral da FIFA.

Muito obrigado pela atenção.O SR. CARLOS BRANDÃO (PSDB-MA. Pronun-

cia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, é com muita satisfação que subo nesta tribuna no dia de hoje para enaltecer uma iniciativa que vem sendo promovida pela Prefeitura de São Luís. A ação, que passou a ser chamada de Blitz Urbana, consiste num conjunto de vistorias em terrenos parti-culares na área urbana, obrigando os proprietários a erguerem muros e zelarem pela limpeza.

A ideia deu certo e tem contribuído para a melhoria da cidade em diversos aspectos, como segurança, es-tado de conservação e no senso coletivo das pessoas.

Até mesmo a grande imprensa reconheceu o aspecto positivo da iniciativa e noticiou com destaque nacional. A reportagem, veiculada no programa Bom Dia, Brasil da emissora Rede Globo, reforça os aspec-tos positivos da ideia e rendeu comentários otimistas de outros integrantes da bancada maranhense. Ou seja, até mesmo as diferenças políticas são deixadas de lado quando se percebe que uma ideia vem para somar e promover melhorias.

A Blitz Urbana é uma prevenção primária que deve ser levada adiante. Todos nós sabemos que ter-reno baldio é sempre foco de perigo. Portanto, tem que haver essa medida preventiva. Em outras localidades onde a medida foi adotada, só houve ganhos, confor-me já noticiado em outras ocasiões. E tenho certeza que não será diferente em São Luis.

Era isso que tinha a dizer. Muito obrigado.

VI – ENCERRAMENTO

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Nada mais havendo a tratar, vou encerrar a sessão.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – COM-PARECEM MAIS OS SRS.:

Partido Bloco

RORAIMA

Berinho Bantim PSDB Edio Lopes PMDB Francisco Araújo PSD Jhonatan de Jesus PRB

Luciano Castro PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbPaulo Cesar Quartiero DEM Raul Lima PSD Total de Roraima 7

AMAPÁ

Dalva Figueiredo PT Evandro Milhomen PCdoB PsbPtbPcdobFátima Pelaes PMDB Janete Capiberibe PSB PsbPtbPcdobLuiz Carlos PSDB Sebastião Bala Rocha PDT Total de Amapá 6

PARÁ

Arnaldo Jordy PPS PvPpsAsdrubal Bentes PMDB Beto Faro PT Cláudio Puty PT Dudimar Paxiúba PSDB Elcione Barbalho PMDB Giovanni Queiroz PDT José Priante PMDB Josué Bengtson PTB PsbPtbPcdobLira Maia DEM Lúcio Vale PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbMiriquinho Batista PT Wandenkolk Gonçalves PSDB Wladimir Costa PMDB Zé Geraldo PT Zenaldo Coutinho PSDB Zequinha Marinho PSC Total de Pará 17

AMAZONAS

Átila Lins PSD Carlos Souza PSD Francisco Praciano PT Henrique Oliveira PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbPauderney Avelino DEM Rebecca Garcia PP Sabino Castelo Branco PTB PsbPtbPcdobSilas Câmara PSD Total de Amazonas 8

RONDÔNIA

Carlos Magno PP Marcos Rogério PDT Marinha Raupp PMDB Mauro Nazif PSB PsbPtbPcdobNatan Donadon PMDB Nilton Capixaba PTB PsbPtbPcdobPadre Ton PT Total de Rondônia 7


ACRE

Antônia Lúcia PSC Flaviano Melo PMDB Gladson Cameli PP Henrique Afonso PV PvPpsMarcio Bittar PSDB Perpétua Almeida PCdoB PsbPtbPcdobSibá Machado PT Taumaturgo Lima PT Total de Acre 8

TOCANTINS

Ângelo Agnolin PDT César Halum PSD Eduardo Gomes PSDB Júnior Coimbra PMDB Laurez Moreira PSB PsbPtbPcdobLázaro Botelho PP Total de Tocantins 6

MARANHÃO

Alberto Filho PMDB Carlos Brandão PSDB Cleber Verde PRB Costa Ferreira PSC Davi Alves Silva Júnior PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbDomingos Dutra PT Edivaldo Holanda Junior PTC PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbFrancisco Escórcio PMDB Hélio Santos PSD Lourival Mendes PTdoB PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbPedro Novais PMDB Pinto Itamaraty PSDB Professor Setimo PMDB Sarney Filho PV PvPpsSimplício Araújo PPS PvPpsWaldir Maranhão PP Zé Vieira PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbTotal de Maranhão 17

CEARÁ

André Figueiredo PDT Antonio Balhmann PSB PsbPtbPcdobAriosto Holanda PSB PsbPtbPcdobArnon Bezerra PTB PsbPtbPcdobChico Lopes PCdoB PsbPtbPcdobDanilo Forte PMDB Domingos Neto PSB PsbPtbPcdobEdson Silva PSB PsbPtbPcdobEudes Xavier PT Genecias Noronha PMDB Gorete Pereira PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbJosé Airton PT

José Guimarães PT Manoel Salviano PSD Mário Feitoza PMDB Mauro Benevides PMDB Raimundo Gomes de Matos PSDB Vicente Arruda PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbTotal de Ceará 18

PIAUÍ

Hugo Napoleão PSD Iracema Portella PP Jesus Rodrigues PT Júlio Cesar PSD Marcelo Castro PMDB Marllos Sampaio PMDB Nazareno Fonteles PT Osmar Júnior PCdoB PsbPtbPcdobPaes Landim PTB PsbPtbPcdobTotal de Piauí 9

RIO GRANDE DO NORTE

Fábio Faria PSD Fátima Bezerra PT Felipe Maia DEM Henrique Eduardo Alves PMDB João Maia PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbPaulo Wagner PV PvPpsRogério Marinho PSDB Sandra Rosado PSB PsbPtbPcdobTotal de Rio Grande do Norte 8

PARAÍBA

Armando Abílio PTB PsbPtbPcdobBenjamin Maranhão PMDB Damião Feliciano PDT Efraim Filho DEM Hugo Motta PMDB Leonardo Gadelha PSC Luiz Couto PT Manoel Junior PMDB Romero Rodrigues PSDB Ruy Carneiro PSDB Wellington Roberto PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbWilson Filho PMDB Total de Paraíba 12

PERNAMBUCO

Anderson Ferreira PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbAugusto Coutinho DEM Bruno Araújo PSDB Carlos Eduardo Cadoca PSC Eduardo da Fonte PP Fernando Coelho Filho PSB PsbPtbPcdobFernando Ferro PT


Gonzaga Patriota PSB PsbPtbPcdobInocêncio Oliveira PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbJoão Paulo Lima PT Jorge Corte Real PTB PsbPtbPcdobJosé Augusto Maia PTB PsbPtbPcdobJosé Chaves PTB PsbPtbPcdobLuciana Santos PCdoB PsbPtbPcdobPaulo Rubem Santiago PDT Roberto Teixeira PP Severino Ninho PSB PsbPtbPcdobSilvio Costa PTB PsbPtbPcdobVilalba PRB Wolney Queiroz PDT Total de Pernambuco 20

ALAGOAS

Arthur Lira PP Givaldo Carimbão PSB PsbPtbPcdobJoaquim Beltrão PMDB Maurício Quintella Lessa PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbRenan Filho PMDB Rosinha da Adefal PTdoB PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbRui Palmeira PSDB Total de Alagoas 7

SERGIPE

Andre Moura PSC Heleno Silva PRB Laercio Oliveira PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbMendonça Prado DEM Rogério Carvalho PT Valadares Filho PSB PsbPtbPcdobTotal de Sergipe 6

BAHIA

Alice Portugal PCdoB PsbPtbPcdobAmauri Teixeira PT Antonio Brito PTB PsbPtbPcdobAntonio Carlos Magalhães Neto DEM Antonio Imbassahy PSDB Claudio Cajado DEM Daniel Almeida PCdoB PsbPtbPcdobEdson Pimenta PSD Emiliano José PT Erivelton Santana PSC Fábio Souto DEM Felix Mendonça Júnior PDT Fernando Torres PSD Geraldo Simões PT Jânio Natal PRP PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbJoão Carlos Bacelar PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbJosé Carlos Araújo PSD José Rocha PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbJosias Gomes PT

Jutahy Junior PSDB Luiz Alberto PT Luiz Argôlo PP Márcio Marinho PRB Marcos Medrado PDT Mário Negromonte PP Maurício Trindade PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbNelson Pellegrino PT Oziel Oliveira PDT Paulo Magalhães PSD Roberto Britto PP Sérgio Barradas Carneiro PT Sérgio Brito PSD Valmir Assunção PT Waldenor Pereira PT Zezéu Ribeiro PT Total de Bahia 35

MINAS GERAIS

Ademir Camilo PSD Aelton Freitas PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbAntônio Andrade PMDB Antônio Roberto PV PvPpsAracely de Paula PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbBernardo Santana de Vasconcellos PR PrPtdobPr-pPhsPtcPslPrtbBonifácio de Andrada PSDB Carlaile Pedrosa PSDB Diego Andrade PSD Dimas Fabiano PP Domingos Sávio PSDB Dr. Grilo PSL PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbEduardo Azeredo PSDB Eros Biondini PTB PsbPtbPcdobFábio Ramalho PV PvPpsGabriel Guimarães PT George Hilton PRB Geraldo Thadeu PSD Gilmar Machado PT Jaime Martins PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbJairo Ataide DEM Jô Moraes PCdoB PsbPtbPcdobJoão Bittar DEM João Magalhães PMDB José Humberto PHS PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbJúlio Delgado PSB PsbPtbPcdobLael Varella DEM Leonardo Quintão PMDB Lincoln Portela PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbLuis Tibé PTdoB PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbLuiz Fernando Faria PP Márcio Reinaldo Moreira PP Marcos Montes PSD


Marcus Pestana PSDB Mário de Oliveira PSC Mauro Lopes PMDB Miguel Corrêa PT Newton Cardoso PMDB Odair Cunha PT Padre João PT Paulo Abi-Ackel PSDB Paulo Piau PMDB Reginaldo Lopes PT Renzo Braz PP Rodrigo de Castro PSDB Saraiva Felipe PMDB Toninho Pinheiro PP Vitor Penido DEM Walter Tosta PSD Weliton Prado PT Zé Silva PDT Total de Minas Gerais 51

ESPÍRITO SANTO

Audifax PSB PsbPtbPcdobCesar Colnago PSDB Dr. Jorge Silva PDT Lauriete PSC Lelo Coimbra PMDB Manato PDT Paulo Foletto PSB PsbPtbPcdobRose de Freitas PMDB Sueli Vidigal PDT Total de Espírito Santo 9

RIO DE JANEIRO

Adrian PMDB Alessandro Molon PT Alexandre Santos PMDB Alfredo Sirkis PV PvPpsAndreia Zito PSDB Anthony Garotinho PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbArolde de Oliveira PSD Aureo PRTB PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbBenedita da Silva PT Chico Alencar PSOL Chico D`Angelo PT Deley PSC Dr. Adilson Soares PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbDr. Aluizio PV PvPpsDr. Carlos Alberto PMN Dr. Paulo César PSD Edson Ezequiel PMDB Edson Santos PT Eduardo Cunha PMDB Felipe Bornier PSD

Fernando Jordão PMDB Filipe Pereira PSC Francisco Floriano PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbGlauber Braga PSB PsbPtbPcdobHugo Leal PSC Jair Bolsonaro PP Jean Wyllys PSOL Leonardo Picciani PMDB Liliam Sá PSD Marcelo Matos PDT Miro Teixeira PDT Neilton Mulim PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbNelson Bornier PMDB Otavio Leite PSDB Paulo Feijó PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbRodrigo Maia DEM Romário PSB PsbPtbPcdobSimão Sessim PP Stepan Nercessian PPS PvPpsVitor Paulo PRB Walney Rocha PTB PsbPtbPcdobWashington Reis PMDB Zoinho PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbTotal de Rio de Janeiro 43

SÃO PAULO

Abelardo Camarinha PSB PsbPtbPcdobAlexandre Leite DEM Aline Corrêa PP Antonio Bulhões PRB Antonio Carlos Mendes Thame PSDB Arlindo Chinaglia PT Arnaldo Faria de Sá PTB PsbPtbPcdobArnaldo Jardim PPS PvPpsBeto Mansur PP Bruna Furlan PSDB Cândido Vaccarezza PT Carlinhos Almeida PT Carlos Sampaio PSDB Carlos Zarattini PT Delegado Protógenes PCdoB PsbPtbPcdobDimas Ramalho PPS PvPpsDr. Ubiali PSB PsbPtbPcdobDuarte Nogueira PSDB Edinho Araújo PMDB Eleuses Paiva PSD Eli Correa Filho DEM Emanuel Fernandes PSDB Gabriel Chalita PMDB Guilherme Campos PSD Guilherme Mussi PSD Ivan Valente PSOL Jefferson Campos PSD


Jilmar Tatto PT João Dado PDT João Paulo Cunha PT Jonas Donizette PSB PsbPtbPcdobJorge Tadeu Mudalen DEM José De Filippi PT José Mentor PT Junji Abe PSD Keiko Ota PSB PsbPtbPcdobLuiz Fernando Machado PSDB Luiza Erundina PSB PsbPtbPcdobMara Gabrilli PSDB Marcelo Aguiar PSD Milton Monti PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbNelson Marquezelli PTB PsbPtbPcdobNewton Lima PT Otoniel Lima PRB Pastor Marco Feliciano PSC Paulo Freire PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbPaulo Maluf PP Paulo Pereira da Silva PDT Paulo Teixeira PT Penna PV PvPpsRicardo Berzoini PT Ricardo Izar PSD Ricardo Tripoli PSDB Roberto de Lucena PV PvPpsRoberto Freire PPS PvPpsRoberto Santiago PSD Salvador Zimbaldi PDT Tiririca PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbValdemar Costa Neto PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbVanderlei Macris PSDB Vanderlei Siraque PT Vaz de Lima PSDB Vicente Candido PT Vicentinho PT Walter Feldman PSDB William Dib PSDB Total de São Paulo 66

MATO GROSSO

Cabo Juliano Rabelo PSB PsbPtbPcdobCarlos Bezerra PMDB Eliene Lima PSD Homero Pereira PSD Júlio Campos DEM Nilson Leitão PSDB Pedro Henry PP Wellington Fagundes PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbTotal de Mato Grosso 8

DISTRITO FEDERAL

Augusto Carvalho PPS PvPpsErika Kokay PT Izalci PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbJaqueline Roriz PMN Luiz Pitiman PMDB Policarpo PT Reguffe PDT Ronaldo Fonseca PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbTotal de Distrito Federal 8

GOIÁS

Carlos Alberto Leréia PSDB Flávia Morais PDT Heuler Cruvinel PSD Íris de Araújo PMDB João Campos PSDB Jovair Arantes PTB PsbPtbPcdobLeandro Vilela PMDB Magda Mofatto PTB PsbPtbPcdobMarina Santanna PT Pedro Chaves PMDB Ronaldo Caiado DEM Rubens Otoni PT Sandes Júnior PP Sandro Mabel PMDB Valdivino de Oliveira PSDB Total de Goiás 15

MATO GROSSO DO SUL

Antônio Carlos Biffi PT Fabio Trad PMDB Geraldo Resende PMDB Giroto PMDB Mandetta DEM Marçal Filho PMDB Reinaldo Azambuja PSDB Vander Loubet PT Total de Mato Grosso do Sul 8

PARANÁ

Abelardo Lupion DEM Alex Canziani PTB PsbPtbPcdobAlfredo Kaefer PSDB André Vargas PT André Zacharow PMDB Angelo Vanhoni PT Assis do Couto PT Cida Borghetti PP Dilceu Sperafico PP Dr. Rosinha PT Edmar Arruda PSC Eduardo Sciarra PSD


Fernando Francischini PSDB Hermes Parcianello PMDB João Arruda PMDB Leopoldo Meyer PSB PsbPtbPcdobLuiz Carlos Setim DEM Luiz Nishimori PSDB Nelson Meurer PP Nelson Padovani PSC Odílio Balbinotti PMDB Osmar Serraglio PMDB Ratinho Junior PSC Reinhold Stephanes PSD Rubens Bueno PPS PvPpsSandro Alex PPS PvPpsZeca Dirceu PT Total de Paraná 27

SANTA CATARINA

Celso Maldaner PMDB Décio Lima PT Edinho Bez PMDB Esperidião Amin PP Jorge Boeira PSD Jorginho Mello PSDB Luci Choinacki PT Marco Tebaldi PSDB Mauro Mariani PMDB Onofre Santo Agostini PSD Rogério Peninha Mendonça PMDB Ronaldo Benedet PMDB Valdir Colatto PMDB Total de Santa Catarina 13

RIO GRANDE DO SUL

Afonso Hamm PP Alceu Moreira PMDB Assis Melo PCdoB PsbPtbPcdobBohn Gass PT Danrlei De Deus Hinterholz PSD Eliseu Padilha PMDB Fernando Marroni PT Giovani Cherini PDT Henrique Fontana PT Jeronimo Goergen PP José Stédile PSB PsbPtbPcdobLuis Carlos Heinze PP Luiz Noé PSB PsbPtbPcdobManuela D`ávila PCdoB PsbPtbPcdobMarco Maia PT Marcon PT Paulo Pimenta PT Renato Molling PP

Ronaldo Nogueira PTB PsbPtbPcdobRonaldo Zulke PT Vieira da Cunha PDT Vilson Covatti PP Total de Rio Grande do Sul 22

DEIXAM DE COMPARECER OS SRS.:

Partido Bloco

RORAIMA

Teresa Surita PMDB Total de Roraima 1

AMAPÁ

Davi Alcolumbre DEM Vinicius Gurgel PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbTotal de Amapá 2

RONDÔNIA

Moreira Mendes PSD Total de Rondônia 1

TOCANTINS

Irajá Abreu PSD Professora Dorinha Seabra Rezende DEM Total de Tocantins 2

MARANHÃO

Nice Lobão PSD Total de Maranhão 1

CEARÁ

Aníbal Gomes PMDB Artur Bruno PT João Ananias PCdoB PsbPtbPcdobJosé Linhares PP Total de Ceará 4

PIAUÍ

Assis Carvalho PT Total de Piauí 1

PERNAMBUCO

Mendonça Filho DEM Pastor Eurico PSB PsbPtbPcdobPedro Eugênio PT Raul Henry PMDB Sergio Guerra PSDB Total de Pernambuco 5

ALAGOAS

Celia Rocha PTB PsbPtbPcdobJoão Lyra PSD Total de Alagoas 2


SERGIPE

Almeida Lima PPS PvPpsMárcio Macêdo PT Total de Sergipe 2

BAHIA

Acelino Popó PRB Arthur Oliveira Maia PMDB José Nunes PSD Lucio Vieira Lima PMDB Total de Bahia 4

MINAS GERAIS

Eduardo Barbosa PSDB Leonardo Monteiro PT Total de Minas Gerais 2

ESPÍRITO SANTO

Iriny Lopes PT Total de Espírito Santo 1

RIO DE JANEIRO

Brizola Neto PDT Jandira Feghali PCdoB PsbPtbPcdobLuiz Sérgio PT Total de Rio de Janeiro 3

SÃO PAULO

Alberto Mourão PSDB Devanir Ribeiro PT Janete Rocha Pietá PT Missionário José Olimpio PP Total de São Paulo 4

GOIÁS

Armando Vergílio PSD Roberto Balestra PP Total de Goiás 2

PARANÁ

Giacobo PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbRosane Ferreira PV PvPpsTakayama PSC Total de Paraná 3

SANTA CATARINA

Carmen Zanotto PPS PvPpsJoão Pizzolatti PP Pedro Uczai PT Total de Santa Catarina 3

RIO GRANDE DO SUL

Alexandre Roso PSB PsbPtbPcdobDarcísio Perondi PMDB

Enio Bacci PDT José Otávio Germano PP Nelson Marchezan Junior PSDB Onyx Lorenzoni DEM Osmar Terra PMDB Pepe Vargas PT Sérgio Moraes PTB PsbPtbPcdobTotal de Rio Grande do Sul 9

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – En-cerro a sessão, designando para amanhã, quarta-feira, dia 14, às 14 horas, a seguinte

ORDEM DO DIA

URGÊNCIA

(Art. 62, § 6º da Constituição Federal)

Discussão

1 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 549, DE 2011

(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da Medida Provisória nº 549, de 2011, que reduz a zero as alíquotas da Contribuição para o PIS/PA-SEP, da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social – COFINS, da Contri-buição para o PIS/PASEP – Importação e da COFINS – Importação incidentes sobre a importação e a receita de venda no mer-cado interno dos produtos que menciona. Pendente de parecer da Comissão Mista. As emendas de nºs 1 e 36 foram retiradas pelo autor.

COMISSÃO MISTA: 01/12/2011PRAZO NA CÂMARA: 15/12/2011PASSA A SOBRESTAR A PAUTA EM:

12/02/2012 (46º DIA)PERDA DE EFICÁCIA: 26/04/2012



Discussão, em turno único, da Medida Provisória nº 550, de 2011, que altera a Lei nº 10.735, de 11 de setembro de 2003, que dis-põe sobre o direcionamento de depósitos à vista captados pelas instituições financei-ras para operações de crédito destinadas à população de baixa renda e a microem-preendedores, e dá outras providências. Pendente de parecer da Comissão Mista.


As emendas de nºs 6 e 14 foram retiradas pela autora. As emendas de nºs 2, 3, 4, 5, 12 e 20 foram retiradas pelos autores.





Discussão, em turno único, da Medida Provisória nº 551, de 2011, que altera dispo-sitivos das Leis nº 7.920, de 12 de dezembro de 1989, nº 9.825, de 23 de agosto de 1999, nº 8.399, de 7 de janeiro de 1992, nº 6.009, de 26 de dezembro de 1973, nº 5.862, de 12 de dezembro de 1972, nº 12.462, de 5 de agosto de 2011; e dá outras providências. Pendente de parecer da Comissão Mista. As Emendas de nºs 4, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29 e 30 foram indeferidas liminarmente por versarem sobre matéria estranha, nos termos do art. 4º, § 4º, da Re-solução nº 1/2002-CN, c.c. art. 125 do Regi-mento Interno da Câmara dos Deputados (Questão de Ordem nº 478/2009).





Discussão, em turno único, da Medida Provi-sória nº 552, de 2011, que altera o art. 4º da Lei nº 10.931, de 2 de agosto de 2004, e os arts. 1º e 8º da Lei nº 10.925, de 23 de julho de 2004. Pendente de parecer da Comissão Mista. As Emendas de nºs 78, 79, 107, e 110 a 126 foram indeferidas liminarmente por versarem sobre matéria estranha, nos termos do art. 4º, § 4º, da Resolução nº 1/2002-CN, c.c. art. 125 do Regimento Interno da Câmara dos Deputa-dos (Questão de Ordem nº 478/2009).


25/02/2012 (46º DIA)

PERDA DE EFICÁCIA: 09/05/2012

URGÊNCIA

(Art. 62, da Constituição Federal)

Discussão



Discussão, em turno único, da Medida Provisória nº 553, de 2011, que abre crédito extraordinário, em favor dos Ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação, da Defesa e da Integração Nacional, no valor global de R$ 533.581.700,00, para os fins que es-pecifica. Pendente de parecer da Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização.





Discussão, em turno único, da Medi-da Provisória nº 554, de 2011, que altera a Lei no 11.110, de 25 de abril de 2005, para autorizar a União a conceder subvenção econômica, sob a forma de equalização de parte dos custos a que estão sujeitas as instituições financeiras para contrata-ção e acompanhamento de operações de microcrédito produtivo orientado e autori-za a concessão de subvenção econômica, sob a modalidade de equalização de taxa de juros, nas operações de financiamento para a estocagem de álcool combustível, e altera a Lei no 10.453, de 13 de maio de 2002. Pendente de parecer da Comissão Mista. As emendas de nºs 34, 35, 36, 37, 38, 39, 40 e 48 foram retiradas pelo autor.






Discussão, em turno único, da Medida Provisória nº 555, de 2011, que altera a Lei nº 12.337, de 12 de novembro de 2010, para autorizar a prorrogação de contratos por tem-po determinado firmados com fundamento na alínea “h” do inciso VI do caput art. 2º da Lei nº 8.745, de 9 de dezembro de 1993, au-toriza a prorrogação do prazo de vigência do contrato de gestão firmado entre a União e a Associação de comunicação Educativa Roquette Pinto – ACERP, e dá outras provi-dências. Pendente de parecer da Comissão Mista. A emenda nº 3 foi retirada pelo autor.





Discussão, em turno único, da Medida Provisória nº 556, de 2011, que altera a Lei no 10.887, de 18 de junho de 2004, relativa à contribuição do Plano de Seguridade do Servidor Público, prorroga a vigência do Regime Tributário para Incentivo à Moder-nização e à Ampliação da Estrutura Portu-ária, de que trata a Lei no 11.033, de 21 de dezembro de 2004, e dá outras providências. Pendente de parecer da Comissão Mista. A Emenda nº 20, foi retirada pelo autor.





Discussão, em turno único, da Medi-da Provisória nº 557, de 2011, que institui o Sistema Nacional de Cadastro, Vigilância e Acompanhamento da Gestante e Puérpera para Prevenção da Mortalidade Materna, au-toriza a União a conceder benefício financei-ro, altera a Lei nº 8.080, de 19 de setembro

de 1990, e a Lei nº 9.782, de 26 de janeiro de 1999. Pendente de parecer da Comissão Mista.





Discussão, em turno único, da Medi-da Provisória nº 558, de 2012, que dispõe sobre alterações nos limites dos Parques Nacionais da Amazônia, dos Campos Ama-zônicos e Mapinguari, das Florestas Nacio-nais de Itaituba I, Itaituba II e do Crepori e da Área de Proteção Ambiental do Tapajós, e dá outras providências. Pendente de pa-recer da Comissão Mista.



AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS OU RECURSOS

EMENDAS

II. RECURSOS

1. CONTRA APRECIAÇÃO CONCLUSIVA DE CO-MISSÃO – ART. 24, II, DO RICDINTERPOSIÇÃO DE RECURSO: art. 58, § 3º, c/c o art. 132, § 2º (PARECERES FAVORÁVEIS),ou com o art. 133 (PARECERES CONTRÁRIOS), to-dos do RICD.Prazo para apresentação de recurso: 5 sessões (art. 58, § 1° do RICD).

1.3 PROPOSIÇÕES COM TRAMITAÇÃO CONJUNTA QUE RECEBERAM PARECERES FAVORÁVEIS A UMAS E/OU CONTRÁRIOS A OUTRAS, NÃO DIVER-GENTES; E/OU PELA INCONSTITUCIONALIDADE; E/OU INJURIDICIDADE

PROJETO DE LEI

PL Nº 6.750/2010 (Senado Federal – Arthur Virgílio) – Dispõe sobre a dispensa de revista dos portadores de marca-passo ou aparelho similar por meio de portas magnéticas ou dispositivos de segurança semelhantes, e dá outras providências.


COM PARECER FAVORÁVEL: PL 6.750/10, principal.COM PARECER CONTRÁRIO: PL 3.883/08 e PL 3.380/08, apensados. ÚLTIMA SESSÃO: 14/3/2012

3. CONTRA DECLARAÇÃO DE PREJUDICIALIDA-DE – ART. 164, § 2º, DO RICD(SUJEITO A DELIBERAÇÃO DO PLENÁRIO, APÓS OUVIDA A CCJC, NOS TERMOS DO ART. 164, §§ 2º e 3º DO RICD)Prazo para apresentação de recurso: 5 sessões (Art. 164, § 2º, do RICD).

PROJETO DE LEI

Nº 6.836/2010 (Fábio Faria) – Insere parágrafo no art. 11 da Lei nº 11.180, de 23 de setembro de 2005, para estender aos estudantes do Programa Universidade para Todos – PROUNI, os benefícios do Programa de Inclusão Digital, instituído pela Lei nº 11.196, de 21 de novembro de 2005.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 20/3/2012

ORADORES SORTEADOS PARA O GRANDE

EXPEDIENTE DO MÊS DE MARÇO DE 2012

Dia 14, 4ª-feira

15:00 LEANDRO VILELA (PMDB – GO)15:25 ABELARDO LUPION (DEM – PR)

Dia 15, 5ª-feira

15:00 NELSON BORNIER (PMDB – RJ)15:25 JAIRO ATAÍDE (DEM – MG)

Dia 16, 6ª-feira

10:00 ROSE DE FREITAS (PMDB – ES)10:25 CARLAILE PEDROSA (PSDB – MG)10:50 PEDRO CHAVES (PMDB – GO)11:15 FERNANDO MARRONI (PT – RS)11:40 TAUMATURGO LIMA (PT – AC)

Dia 19, 2ª-feira

15:00 PEPE VARGAS (PT – RS)15:25 ODÍLIO BALBINOTTI (PMDB – PR)15:50 FRANCISCO ESCÓRCIO (PMDB – MA)16:15 ADRIAN (PMDB – RJ)16:40 ELIANE ROLIM (PT – RJ)

Dia 20, 3ª-feira

15:00 NELSON MARQUEZELLI (PTB – SP)15:25 ZEQUINHA MARINHO (PSC – PA)

Dia 21, 4ª-feira

15:00 ELCIONE BARBALHO (PMDB – PA)

15:25 PENNA (PV – SP)

Dia 22, 5ª-feira

15:00 MARA GABRILLI (PSDB – SP)15:25 PAULO FOLETTO (PSB – ES)

Dia 23, 6ª-feira

10:00 ARACELY DE PAULA (PR – MG)10:25 VICENTINHO (PT – SP)10:50 DELEY (PSC – RJ)11:15 BETO MANSUR (PP – SP)11:40 JOSÉ DE FILIPPI (PT – SP)

Dia 26, 2ª-feira

15:00 MANOEL SALVIANO (PSD – CE)15:25 LAURIETE (PSC – ES)15:50 FÉLIX MENDONÇA JÚNIOR (PDT – BA)16:15 SEVERINO NINHO (PSB – PE)16:40 LUCIANO CASTRO (PR – RR)

Dia 27, 3ª-feira

15:00 ROGÉRIO PENINHA MENDONÇA (PMDB – SC)15:25 MANATO (PDT – ES)

Dia 28, 4ª-feira

15:00 EDIVALDO HOLANDA JUNIOR (PTC – MA)15:25 GONZAGA PATRIOTA (PSB – PE)

Dia 29, 5ª-feira

15:00 RICARDO BERZOINI (PT – SP)15:25 JEFFERSON CAMPOS (PSD – SP)

Dia 30, 6ª-feira

10:00 WILSON FILHO (PMDB – PB)10:25 RENATO MOLLING (PP – RS)10:50 BENJAMIN MARANHÃO (PMDB – PB)11:15 PAULO MAGALHÃES (PSD – BA)11:40 ALBERTO MOURÃO (PSDB – SP)

ORDEM DO DIA DAS COMISSÕES

I – COMISSÕES PERMANENTES

COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA, ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL

REUNIÃO ORDINÁRIA

SUBCOMISSÃO PARA ACOMPANHAR O PRO-CESSO DE FUSÃO ENTRE PERDIGÃO E SA-DIA, JBS E BERTIN, MARFRIG E SEARA, CI-

TROSUCO E CITROVITA, E PROPOR MEDIDAS QUE EVITEM IMPACTOS NEGATIVOS AOS TRA-BALHADORES, PRODUTORES E ÀS REGIÕES

ONDE AS EMPRESAS ESTÃO INSTALADAS

LOCAL: Anexo II, Plenário 06 HORÁRIO: 09h30min


A – Reunião de Instalação e Eleição: Instalação e eleição do Presidente e Vice-Presidente

REUNIÃO ORDINÁRIA

SUBCOMISSÃO DESTINADA A ACOMPANHAR, AVALIAR E PROPOR MEDIDAS SOBRE A PRO-DUÇÃO DE LEITE NO MERCADO NACIONAL IN-CLUINDO: A FIXAÇÃO DE PREÇO JUSTO PARA

OS PRODUTORES; O COMBATE AOS CARTÉIS NA PRODUÇÃO DOS INSUMOS LÁCTEOS; O ESTA-

BELECIMENTO DE MECANISMOS DE PROTEÇÃO DO MERCADO INTERNO DE IMPORTAÇÃO DE

PRODUTOS SUBSIDIADOS; E A REDEFINIÇÃO DA CARGA TRIBUTÁRIA SOBRE LEITE IN NATURA.

LOCAL: Sala de Reuniões da Presidência – T-38 HORÁRIO: 09h30min

A – Reunião de Instalação: Instalação e Eleição do Presidente e Vice-Presidente

REUNIÃO ORDINÁRIA

SUBCOMISSÃO DESTINADA A ACOMPANHAR, FISCALIZAR, AVALIAR E PROPOR MEDIDAS SO-BRE O ENDIVIDAMENTO DO SETOR AGROPE-CUÁRIO BRASILEIRO E A EFETIVAÇÃO PELOS

AGENTES FINANCEIROS DAS RENEGOCIAÇÕES AUTORIZADAS POR LEIS E RESOLUÇÕES DO

CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL

LOCAL: Sala de Reunião da CAPADR, T-34 (Sala Menor) HORÁRIO: 09h30min

A – Reunião de Instalação e Eleição: Instalação e eleição de Presidente e Vice-Presidente

REUNIÃO ORDINÁRIA

LOCAL: Anexo II, Plenário 06 HORÁRIO: 10h

A – Requerimentos:

REQUERIMENTO Nº 157/12 Do Sr. Lira Maia – que “requer o encaminhamento de Projeto de Resolução ao Plenário da Casa, denominando “Sala Deputado Moacir Micheletto” a Sala de Reuniões da Presidência da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados”.

REQUERIMENTO Nº 155/12 Do Sr. Homero Pereira – que “ Requer a prorrogação de discussão e votação do relatório do Deputado Beto Faro”.

REQUERIMENTO Nº 156/12 Do Sr. Assis do Couto – que “requer a realização, pela Comissão de Agricultu-ra, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural,

de audiência pública para debater a respeito do Ano Internacional das Cooperativas – ONU”

REQUERIMENTO Nº 158/12 Do Sr. Nilson Leitão – que “requer a realização de Audiência Pública para discutir o tema do plantio a industrialização da cana de açúcar no Estado do Mato Grosso”.

REQUERIMENTO Nº 159/12 Dos Srs. Zé Silva e Pau-lo Piau – (REQ 2/2012) – que “requer, nos termos re-gimentais, que seja realizada audiência pública com finalidade de discutir a Integração da Pesquisa e Ex-tensão Rural”.

REQUERIMENTO Nº 160/12 Dos Srs. Zé Silva e Paulo Piau – (REQ 2/2012) – que “requer, nos termos regi-mentais, que seja realizada a “Semana da Pesquisa e Inovação na Agropecuária e Extensão Rural”, visan-do expor as tecnologias aplicadas à sustentabilidade da agricultura, em benefício da sociedade brasileira”.

REQUERIMENTO Nº 161/12 Do Sr. Zé Silva – (REQ 2/2012) – que “senhor Presidente, Nos termos regi-mentais, requeiro sejam convidados para participarem de Sessão de Audiência Pública, desta Comissão, os Ministros do Desenvolvimento Agrário e da Agri-cultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, para discutir o Plano Safra 2012/2013, na data de 09/05/2012 às 14h30. Requeiro, ainda, sejam con-vidados para participar dessa Sessão de Audiência Pública a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura – CONTAG, Companhia Nacional de Abastecimento – CONAB, Banco do Brasil – BB, Banco do Nordeste do Brasil – BNB e Banco da Amazônia – BASA, Associação Brasileira das Entidades Estaduais de Assistência Técnica e Extensão Rural – ASBRAER, Federação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar – FETRAF, Conselho Nacional dos Secretários de Estado da Agricultura – CONSE-AGRI, Confederação Nacional da Agricultura – CNA, União Nacional de Cooperativas da Agricultura Familiar – UNICAFES, FASER – Federação Nacional dos Tra-balhadores da Assistência Técnica e do Setor Público Agrícola do Brasil e Organização das Cooperativas Brasileiras – OCB”.

REQUERIMENTO Nº 162/12 Do Sr. Abelardo Lupion – que “requer nos termos regimentais, que seja reali-zado encontro da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câma-ra dos Deputados na 78ª EXPOZEBÚ na cidade de Uberaba-MG, para participar de debate com temas do setor agropecuário”

REQUERIMENTO Nº 163/12 Do Sr. Luis Carlos Heinze – que “requer a realização de Audiência Pública com o objetivo de debater a redução dos recursos orçamentá-


rios empregados na subvenção ao prêmio e aspectos concernentes à implantação do seguro agrícola, além da falta de regulamentação do Fundo de Catástrofe”.

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 19-03-12

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 3.067/11 – do Senado Federal – Ana Amélia – (PLS 40/2011) – que “altera o art. 9º da Lei nº 8.019, de 11 de abril de 1990, e o art. 2º da Lei nº 8.352, de 28 de dezembro de 1991, para autorizar o acesso de instituições financeiras oficiais, agências de desenvolvimento oficiais, bancos de desenvolvimento oficiais, bancos cooperativos e confederações e centrais de cooperativas de crédito aos recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) para fins de concessão de crédito rural”. (Apensado: PL 7142/2002 (Apensa-dos: PL 7161/2002, PL 7145/2002, PL 941/2003, PL 4882/2005, PL 7518/2006 e PL 7645/2006)) RELATOR: Deputado VALDIR COLATTO.

PROJETO DE LEI Nº 5.956/09 – do Sr. Ricardo Tripoli – que “proíbe o abate de chinchila (Chincilla lanigera) para comércio de sua pele, no território nacional”. RELATOR: Deputado LUIS CARLOS HEINZE.

PROJETO DE LEI Nº 2.827/11 – do Sr. Alceu Moreira – que “altera o art. 12 da Lei nº 9.393, de 20 de dezem-bro de 1996, autorizando o parcelamento do Imposto Territorial Rural – ITR em até 06 (seis) cotas”. RELATOR: Deputado CELSO MALDANER.

PROJETO DE LEI Nº 2.884/11 – do Sr. Dimas Fabia-no – que “obriga a prévia autorização para a utilização de alojamento ou moradia destinada a trabalhadores rurais e dá outras providencias”. RELATOR: Deputado ABELARDO LUPION.

COMISSÃO DA AMAZÔNIA, INTEGRAÇÃO NA-CIONAL E DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL

REUNIÃO ORDINÁRIA



REQUERIMENTO Nº 123/12 Do Sr. Gladson Cameli – que “requer a realização de audiência pública para discutir a situação da aviação nos estados da Amazô-nia Legal, em especial o elevado custo de passagens aéreas e a reduzida oferta de voos”.

REQUERIMENTO Nº 124/12 Do Sr. Gladson Cameli – que “requer que a Comissão de Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional apoie o 35º Congresso Nacional de Jornalistas”.

REQUERIMENTO Nº 125/12 Do Sr. Miriquinho Batis-ta – que “solicita a realização de Seminário no âmbito desta Comissão, para instrução do relatório da Medida Provisória 542 de 2011, e que sejam convidados os representantes que especifica”.

B – Proposições Sujeitas à Apreciação Conclusiva pelas Comissões:

TRAMITAÇÃO ORDINÁRIA

PROJETO DE LEI Nº 2.337/11 – do Sr. Raul Lima – que “modifica a alínea “e” do § 2º do art. 4º da Lei nº 8.256, de 25 de novembro de 1991, que cria áreas de livre comércio nos municípios de Boa Vista e Bonfim, no Estado de Roraima e dá outras providências”. RELATOR: Deputado GLADSON CAMELI. PARECER: pela aprovação.

PROJETO DE LEI Nº 2.390/11 – do Sr. Irajá Abreu – que “institui o Fundo de Investimento em Participações no Agronegócio e adota outras providências”. RELATOR: Deputado RAUL LIMA. PARECER: pela aprovação.

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA

REUNIÃO ORDINÁRIA



REQUERIMENTO Nº 103/11 Do Sr. Augusto Coutinho – (PL 465/2011) – que “requer a realização de Audi-ência Pública para debater o Projeto de Lei nº 465, de 2011, que trata do roaming de sinal de telefonia celular em estradas federais”.

REQUERIMENTO Nº 104/12 Do Sr. Sandro Alex – que “requer convidar o Sr. MARCO ANTONIO RAUPP, Ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, para em audiência pública prestar informações sobre as ações prioritárias planejadas pelo Ministério da Ciência, Tec-nologia e Inovação para 2012”.

REQUERIMENTO Nº 105/12 Do Sr. Sandro Alex – que “requer convidar o Sr. PAULO BERNARDO, Ministro das Comunicações, para em audiência pública prestar informações sobre as ações prioritárias do Ministério das Comunicações previstas para 2012”.



PRAZO CONSTITUCIONAL

TVR Nº 2.695/11 – do Poder Executivo – (MSC 748/2010) – que “submete à apreciação do Congres-so Nacional o ato constante do Decreto de 2 de agosto de 2010, que renova, por dez anos, a concessão ou-torgada à Rádio Bahia Nordeste de Paulo Afonso Ltda. para explorar, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em ondas médias no município de Paulo Afonso, Estado da Bahia”. RELATOR: Deputado CLEBER VERDE. PARECER: pela aprovação.

PRIORIDADE

PROJETO DE LEI Nº 691/07 – do Senado Federal – Paulo Paim – (PLS 351/2004) – que “altera a Lei nº 9.998, de 17 de agosto de 2000, que institui o Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações para determinar a aplicação de recursos em educação e em ciência e tecnologia”. RELATOR: Deputado RATINHO JUNIOR. PARECER: pela aprovação deste, com substitutivo.


PROJETO DE LEI Nº 870/11 – do Sr. Giovani Cherini – que “dispõe acerca da veiculação de informes oficiais de alerta à população sobre riscos causados por fe-nômenos meteorológicos”. (Apensado: PL 1229/2011) RELATOR: Deputado SANDRO ALEX. PARECER: pela rejeição deste, e pela aprovação do PL 1229/2011, apensado.

PROJETO DE LEI Nº 2.495/11 – do Sr. Pastor Marco Feliciano – que “altera a redação da alínea “e” do art. 38 da Lei nº 4.117, de 27 de agosto de 1962, para proibir a diminuição da potência do sistema irradiante de emissoras de radiodifusão sonora durante a trans-missão do programa oficial dos Poderes da República (A Voz do Brasil)”. RELATOR: Deputado CLEBER VERDE. PARECER: pela aprovação.

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA

AVISOS



Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

A – Da Análise da Constitucionalidade, Juridicida-de e Mérito:

PROJETO DE LEI Nº 4.294/08 – do Sr. Carlos Bezer-ra – que “acrescenta parágrafo ao art. 1.632 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 – Código Civil e ao art. 3° da Lei nº 10.741, de 1ª de outubro de 2003 – Estatuto do Idoso, de modo a estabelecer a indeniza-ção por dano moral em razão do abandono afetivo”. RELATOR: Deputado ANTONIO BULHÕES.

PROJETO DE LEI Nº 4.500/08 – do Sr. Carlos Be-zerra – que “veda a busca e apreensão de máquinas, equipamentos e implementos agrícolas, no período e condições que especifica”. (Apensado: PL 4620/2009) RELATOR: Deputado FÁBIO RAMALHO.

B – Da Análise da Constitucionalidade e Juridici-dade (art. 54, I):

PROJETO DE LEI Nº 4.797/01 – do Senado Federal – Geraldo Candido – (PLS 284/2001) – que “dispõe sobre a instalação de telefones públicos para pessoas portadoras de deficiência auditiva e da fala e usuários de cadeiras de rodas”. (Apensado: PL 4347/2001) RELATOR: Deputado ANTONIO BULHÕES.

PROJETO DE LEI Nº 4.510/08 – do Sr. Reginaldo Lo-pes – que “denomina “Viaduto Dom Luciano Mendes de Almeida” o novo viaduto localizado no Km 592 da BR-040 entre os municípios de Ouro Preto e Itabirito, no Estado de Minas Gerais”. RELATOR: Deputado FÁBIO RAMALHO.

PROJETO DE LEI Nº 1.767/11 – do Sr. Eli Correa Filho – que “dispõe sobre a pesagem de produto pré-medido”. RELATOR: Deputado FÁBIO RAMALHO. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 14-03-12



A – Da Análise da Constitucionalidade e Juridici-dade (art. 54, I):

PROJETO DE LEI Nº 111/11 – do Sr. Sandes Júnior – que “altera a Lei nº 8.078, de 11 de setembro de


1990, para incluir nova hipótese de cláusula contra-tual abusiva”. RELATOR: Deputado DELEGADO PROTÓGENES.

COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR

REUNIÃO ORDINÁRIA


A – Proposições Sujeitas à Apreciação Conclusiva pelas Comissões:

PRIORIDADE

PROJETO DE LEI Nº 1.566/11 – do Senado Federal – Gim Agello – (PLS 189/2009) – que “altera o art. 42 da Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990 (Código de Defesa do Consumidor), para fixar o prazo de 15 (quinze) dias para devolução ao consumidor dos va-lores pagos indevidamente, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado DIMAS RAMALHO. PARECER: pela aprovação, com substitutivo. Vista ao Deputado Walter Ihoshi, em 09/11/2011. O Deputado Vilalba apresentou voto em separado em 06/12/2011.


PROJETO DE LEI Nº 6.523/09 – do Sr. João Dado – que “obriga os fornecedores de bens e serviços a fixar data e turno para a entrega dos produtos ou realização dos serviços aos consumidores, e dá outras providências”. (Apensados: PL 464/2011, PL 521/2011 e PL 700/2011) RELATOR: Deputado FELIPE MAIA.

PARECER: pela aprovação deste, do PL 464/2011, do PL 521/2011, e do PL 700/2011, apensados, com substitutivo, e pela rejeição da Emenda nº 1 da CDC apresentada ao Substitutivo.

PROJETO DE LEI Nº 1.762/11 – do Sr. Reguffe – que “acrescenta o § 2º ao art. 31 da Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, para obrigar os fornecedores de veí-culos automotores a informar, nos manuais dos veículos a serem comercializados no Brasil, os valores acerca do consumo médio de combustível de cada veículo”. RELATOR: Deputado JOSÉ CARLOS ARAÚJO. PARECER: pela rejeição.

PROJETO DE LEI Nº 2.096/11 – do Sr. Luis Tibé – que “acrescenta artigo à Lei nº 10.962, de 11 de outubro de 1994, que “Dispõe sobre a oferta e as formas de afixação de preços de produtos e serviços para o con-sumidor””. RELATOR: Deputado DR. CARLOS ALBERTO. PARECER: pela aprovação.

AVISOS





PROJETO DE LEI Nº 1.150/11 – da Sra. Nilda Gon-dim – que “dispõe sobre o Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro ou relativas a Títulos ou Valores Mobiliários – IOF”. RELATOR: Deputado CARLOS EDUARDO CADOCA.

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO

REUNIÃO ORDINÁRIA

LOCAL: Anexo II, Plenário 05 HORÁRIO: 09h30min


REQUERIMENTO Nº 54/12 Do Sr. Ronaldo Zulke – que “requer a criação de uma subcomissão especial, no âmbito da Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, destinada a acompanhar, estu-dar e propor políticas públicas para promover e ampliar a participação do setor produtivo nacional na cadeia de exploração e refino do petróleo, especialmente na camada do pré-sal”.

REQUERIMENTO Nº 55/12 Do Sr. Renato Molling – que “requer a realização de Audiência Pública na Co-missão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, para debater o impacto do câmbio na eco-nomia brasileira”.

REQUERIMENTO Nº 56/12 Do Sr. Renato Molling – que “requer que esta comissão realize Audiência Pú-blica para discutir o atraso nos pagamentos da Doux Frangosul para os produtores integrados”

REQUERIMENTO Nº 57/12 Do Sr. Renato Molling – que “requer que esta comissão realize Audiência Pública para discutir os reflexos da desoneração da folha de pagamento e outros aspectos do Plano Brasil Maior na indústria brasileira”

REQUERIMENTO Nº 58/12 Do Sr. Márcio Reinaldo Moreira – que “requer a realização de encontro parla-mentar em defesa da indústria nacional”.

B – Proposições Sujeitas à Apreciação do Plenário:


PRIORIDADE

PROJETO DE LEI Nº 6.689/09 – do Senado Federal – Lúcia Vânia – (PLS 303/2008) – que “dispõe sobre a instalação e o funcionamento do Banco de Desen-volvimento do Centro-Oeste (BDCO), criado pelo § 11 do art. 34 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado VALDIVINO DE OLIVEIRA. PARECER: pela aprovação. Vista ao Deputado Renato Molling, em 07/12/2011. O Deputado Ronaldo Zulke apresentou voto em sepa-rado em 20/12/2011.

C – Proposições Sujeitas à Apreciação Conclusiva pelas Comissões:

PRIORIDADE

PROJETO DE LEI Nº 7.655/10 – do Senado Federal – Valdir Raupp – (PLS 288/2007) – que “altera os arts. 121, 126, 127 e 130 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, que “dispõe sobre as Sociedades por Ações”, para autorizar que o acionista, à distância, por meio de assinatura eletrônica e certificação digital, compareça em assembléia-geral de acionistas de sociedade por ações, bem como exerça direitos, inclusive o de voto, por esse meio”. RELATOR: Deputado VALDIVINO DE OLIVEIRA. PARECER: pela aprovação, com substitutivo.


PROJETO DE LEI Nº 900/11 – da Sra. Nilda Gondim – que “acrescenta § 3º ao art. 12 da Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, para estabelecer valores mí-nimos para bolsas de estágio”. RELATOR: Deputado MIGUEL CORRÊA. PARECER: pela rejeição. Vista ao Deputado Ronaldo Zulke, em 30/11/2011. O Deputado Romero Rodrigues apresentou voto em separado em 08/11/2011.

PROJETO DE LEI Nº 806/11 – do Sr. Márcio Macêdo – que “dispõe sobre a criação do Programa Nacional de Substituição e Suprimento de Fontes de Energia para Estabelecimentos Alimentares e dá outras pro-vidências”. RELATOR: Deputado JOÃO MAIA. PARECER: pela rejeição.

PROJETO DE LEI Nº 2.071/11 – do Sr. Nelson Bor-nier – que “dispõe sobre exame audiométrico para os operadores de Telemarketing”. RELATOR: Deputado JOÃO MAIA.

PARECER: pela rejeição.

PROJETO DE LEI Nº 1.047/11 – do Sr. Dr. Ubiali – que “dispõe sobre compensação tributária em caso de requisição de funcionários e dá outras providências”. RELATOR: Deputado VALDIVINO DE OLIVEIRA. PARECER: pela aprovação, com substitutivo. Vista ao Deputado Ronaldo Zulke, em 07/12/2011.

PROJETO DE LEI Nº 2.468/11 – do Sr. Carlos Bezerra – que “altera o art. 980-A da Lei nº 10.406, 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), inserido pela Lei nº 12.441, de 11 de julho de 2011, que instituiu a empresa individual de responsabilidade limitada”. RELATOR: Deputado JOÃO MAIA. PARECER: pela aprovação.

PROJETO DE LEI Nº 1.637/07 – do Sr. Carlos Bezerra – que “dispõe sobre oferta, propaganda, publicidade, informação e outras práticas correlatas, cujo objeto seja a divulgação e a promoção de alimentos com quan-tidades elevadas de açúcar, de gordura saturada, de gordura trans, de sódio, e de bebidas com baixo teor nutricional”. (Apensados: PL 3793/2008 (Apensado: PL 7174/2010 (Apensado: PL 7648/2010)), PL 4462/2008, PL 7304/2010, PL 7644/2010 e PL 7667/2010) RELATOR: Deputado JOSÉ AUGUSTO MAIA.

PARECER: pela aprovação deste e pela rejeição do PL 3.793/2008, do PL 4.462/2008, do PL 7.304/2010, do PL 7.644/2010, do PL 7.667/2010, do PL 7.174/2010 e do PL 7.648/2010, apensados.

PROJETO DE LEI Nº 3.530/08 – do Sr. Mendonça Pra-do – que “dispõe sobre a obrigatoriedade de instalação de tampa especial de segurança, pelos fabricantes, em embalagens de produtos químicos, de limpeza e de remédios”. RELATOR: Deputado JOSÉ AUGUSTO MAIA. PARECER: pela rejeição deste, da Emenda 1/2008 apresentada na Comissão de Defesa do Consumi-dor, da Emenda 1/2011 apresentada na Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, e do Substitutivo apresentado na Comissão de Defesa do Consumidor.

PROJETO DE LEI Nº 176/11 – do Sr. Antonio Carlos Mendes Thame – que “classifica o resíduo proveniente da atividade de mineração e industrialização do amianto ou asbesto e dos produtos que o contenham, inclusive como contaminante, como sendo Classe I ou “Resíduo industrial perigoso” para fins de sua destinação final”. RELATOR: Deputado JOSÉ AUGUSTO MAIA. PARECER: pela rejeição.


AVISOS





PROJETO DE LEI Nº 3.093/08 – do Sr. José Airton Cirilo – que “dispõe sobre a obrigatoriedade de insta-lação de berçário em órgãos e entidades públicas e dá outras providências”. (Apensado: PL 7687/2010) RELATOR: Deputado OSMAR TERRA.

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANO

REUNIÃO ORDINÁRIA

LOCAL: Anexo II, Plenário 16 HORÁRIO: 10h A – Requerimentos:

REQUERIMENTO Nº 55/12 Do Sr. Adrian – que “re-quer a realização de Audiência Pública para discutir a disponibilização de sacolas plásticas em supermer-cados e lojas do gênero”.

REQUERIMENTO Nº 56/12 Do Sr. Domingos Neto – que “requer o arquivamento de requerimentos de Audiência Pública apresentados na Comissão de De-senvolvimento Urbano na sessão legislativa anterior, cujas reuniões não foram realizadas”.

REQUERIMENTO Nº 57/12 Do Sr. Domingos Neto – que “requer seja convidado o Excelentíssimo Senhor Aguinaldo Velloso Borges Ribeiro, Ministro de Estado das Cidades, para expor sobre os programas do seu Ministério”.


PRIORIDADE

PROJETO DE LEI Nº 6.462/09 – do Senado Federal – Renato Casagrande – (PLS 205/2008) – que “modifica a Lei nº 11.445, de 5 de janeiro de 2007, que “estabe-lece diretrizes nacionais para o saneamento básico; altera as Leis nºs 6.766, de 19 de dezembro de 1979, 8.036, de 11 de maio de 1990, 8.666, de 21 de junho de 1993, 8.987, de 13 de fevereiro de 1995; revoga a Lei nº 6.528, de 11 de maio de 1978; e dá outras pro-vidências”, para determinar que o planejamento para

a prestação de serviços de saneamento básico inclua sistemas de redução da velocidade de escoamento de águas pluviais”. (Apensado: PL 3252/2012) RELATORA: Deputada ROSANE FERREIRA. PARECER: pela aprovação.

PROJETO DE LEI Nº 6.466/09 – do Senado Federal – Antônio Carlos Valadares – (PLS 504/2007) – que “altera a Lei nº 11.445, de 5 de janeiro de 2007, que estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico, com o objetivo de incentivar a economia no consumo de água”. RELATOR: Deputado GENECIAS NORONHA. PARECER: pela aprovação.


PROJETO DE LEI Nº 263/07 – do Sr. Pompeo de Mat-tos – que “dispõe sobre diretrizes, critérios e limites na emissão de sons e ruídos de qualquer natureza”. (Apen-sados: PL 863/2007, PL 2330/2007 e PL 621/2011) RELATOR: Deputado WILLIAM DIB. PARECER: pela aprovação do PL 263/07 e dos PLs 863/07, PL 2.330/07, e 621/2011, apensados, com substitutivo. Vista ao Deputado Roberto Britto, em 14/12/2011.

PROJETO DE LEI Nº 5.252/09 – do Sr. Leonardo Quintão – que “limita a fixação de cota de rateio em despesas de condomínio”. RELATOR: Deputado JOÃO ARRUDA. PARECER: pela aprovação.

PROJETO DE LEI Nº 619/11 – do Sr. Giovani Cherini – que “dispõe sobre a implantação de agrovilas e dá outras providências”. RELATOR: Deputado ADRIAN. PARECER: pela aprovação.

PROJETO DE LEI Nº 781/11 – do Sr. Geraldo Resende – que “dispõe sobre a cobrança de taxa pelo corte de árvore com o fim de financiar a arborização urbana”. RELATORA: Deputada ROSANE FERREIRA. PARECER: pela rejeição. Vista ao Deputado Roberto Britto, em 09/11/2011.

PROJETO DE LEI Nº 840/11 – do Sr. Chico Alencar – que “altera a Lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001, a Lei nº 11.445, de 5 de janeiro de 2007, e a Lei nº 12.340, de 1º de dezembro de 2010, tendo em vista assegurar medidas de prevenção de enchentes, des-lizamentos de terra e eventos similares”. (Apensado: PL 1385/2011) RELATOR: Deputado HEULER CRUVINEL. PARECER: pela aprovação do PL 840/11 e do PL 1.385/11, apensado, nos termos do Substitutivo ado-tado pela Comissão da Amazônia, Integração Nacional e Desenvolvimento Regional, com emenda.


Vista ao Deputado Mauro Mariani, em 14/12/2011.

COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS E MINORIAS

REUNIÃO ORDINÁRIA



REQUERIMENTO Nº 1/12 Dos Srs. Luiz Couto e Do-mingos Dutra – que “requerem a realização de semi-nário para debater o enfrentamento à violência contra a mulher”.

REQUERIMENTO Nº 2/12 Dos Srs. Domingos Dutra e Luiz Couto – que “requerem a realização de quatro audiências públicas para debater sobre o tema: As comissões da verdade no mundo”.

REQUERIMENTO Nº 3/12 Do Sr. Chico Alencar e ou-tros – que “requerem a realização de audiência pública para averiguar as denúncias de violação dos direitos humanos durante a desocupação de Pinheirinho, bairro popular de São José dos Campos/SP”.

REQUERIMENTO Nº 4/12 Da Sra. Erika Kokay – que “requer a realização de audiência pública para discutir o processo de migração de haitianos ao Brasil e a ga-rantia de direitos dos mesmos no território brasileiro”.

REQUERIMENTO Nº 5/12 Do Sr. Arnaldo Jordy – que “requer a realização de audiência pública, em conjunto com a Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, para debater a situação dos imigrantes hai-tianos no Brasil”.

REQUERIMENTO Nº 6/12 Dos Srs. Erika Kokay e Amauri Teixeira – que “requerem a realização de audi-ência pública, conjunta com a Comissão de Seguridade Social e Família, para debater a saúde da população carcerária no Brasil”.

REQUERIMENTO Nº 7/12 Do Sr. Domingos Dutra e outros – que “requerem a constituição de represen-tação da Comissão de Direitos Humanos e Minorias para diligenciar junto ao Quilombo rio dos Macacos, situado no Município de Simões Filho, no Estado da Bahia, com a finalidade de acompanhar o conflito ter-ritorial instalado com a Marinha do Brasil”.

REQUERIMENTO Nº 8/12 Da Sra. Erika Kokay – que “requer a realização de audiência pública para discutir as graves denúncias de violação de direitos humanos em campos experimentais da Embrapa”.

REQUERIMENTO Nº 9/12 Da Sra. Erika Kokay – que “requer o encaminhamento de Pedido de Informação ao Ministro da Agricultura sobre as providências toma-das por este Ministério e pela Embrapa com relação

à situação dos trabalhadores do campo Experimental de Pesquisa do Amazonas, bem como as medidas adotadas no sentido de se reverter as condições de trabalho análogas à de escravidão e a coerção desses trabalhadores”.

REQUERIMENTO Nº 10/12 Da Sra. Erika Kokay – que “requer a realização de diligência para averiguar a re-alidade dos fatos constatados sobre as precárias con-dições de trabalho dos funcionários da Embrapa em campos experimentais, dentre outros, do Distrito Agro-pecuário da Suframa e do Rio Urubu, no amazonas”.

REQUERIMENTO Nº 11/12 Da Sra. Erika Kokay – que “requer a realização de audiência pública para discutir as causas do desabamento de três prédios no Rio de Janeiro, medidas para evitar esse tipo de acidente, além de debater a responsabilização pelo desastre ocorri-do e a assistência às vítimas e aos seus familiares”.

REQUERIMENTO Nº 12/12 Da Sra. Erika Kokay – que “requer a realização de audiência pública para discutir medidas para a proibição legal da exigência de depó-sito prévio de garantia para atendimento de urgência ou emergência na rede privada de saúde no território nacional”.

REQUERIMENTO Nº 13/12 Da Sra. Erika Kokay – que “requer a realização de audiência pública para discutir a ação policial como sintoma de uma política arbitrária no combate à drogadição no caso da Cracolândia”.

REQUERIMENTO Nº 14/12 Da Sra. Erika Kokay – que “requer a realização de audiência pública para discutir as graves denúncias de violação de direitos humanos na operação de reintegração de posse na área de Pi-nheirinho, em São José dos Campos/SP, e as medidas de assistência aos desabrigados”.

REQUERIMENTO Nº 15/12 Da Sra. Erika Kokay – que “requer a realização de audiência pública para averi-guar as condições de atendimento nos presídios/car-ceragens do entono do Distrito Federal”.

REQUERIMENTO Nº 16/12 Da Sra. Erika Kokay – que “requer a realização de diligência, em caráter emergen-cial, para averiguar as denúncias de tortura e maus--tratos a internos do Centro de Detenção Provisória (CDP) de Aracruz (ES), encaminhadas ao Tribunal de Justiça do Estado (TJ/ES) no último dia 17 de fevereiro”.

REQUERIMENTO Nº 17/12 Do Sr. Domingos Dutra – que “requer a realização de diligência com os municí-pios de Brasileia e Assis Brasil, no Estado do Acre e à cidade de Manaus, no Estado do Amazonas, para averiguar a situação dos imigrantes haitianos”.

REQUERIMENTO Nº 18/12 Do Sr. Domingos Dutra – que “requer a realização de diligência com o município


de Arame, no Estado do Maranhão, com a finalidade de acompanhar as investigações da denúncia de as-sassinato da criança indígena Awá-Guajás, cujo corpo teria sido encontrado carbonizado naquele município”.

REQUERIMENTO Nº 19/12 Do Sr. Domingos Dutra – que “requer a realização de diligência para apurar as violações de direitos humanos das mais de 1.700 famílias removidas violentamente da comunidade de Pinheirinho, município de São José dos Campos, no Estado de São Paulo”.

REQUERIMENTO Nº 20/12 Do Sr. Domingos Dutra – que “requer a constituição de representação da Co-missão de Direitos Humanos e Minorias para acompa-nhar a situação dos presos brasileiros na Indonésia, Marco Archer Cardoso Moreira, e nos Estados Unidos, Ricardo Costa”.

REQUERIMENTO Nº 21/12 Dos Srs. Arnaldo Jordy e Domingos Dutra – que “requerem a criação de Grupo de Trabalho objetivando o levantamento da situação dos hospitais de urgências médicas do Sistema Úni-co de Saúde”.

REQUERIMENTO Nº 22/12 Do Sr. Domingos Dutra – que “requer a extinção das Subcomissões Permanentes e Especiais, criadas em 2011 no âmbito da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, com o objetivo de abrir vagas para a criação de novas subcomissões”.

REQUERIMENTO Nº 23/12 Dos Srs. Luiza Erundina e Domingos Dutra – que “requerem, nos termos regimen-tais, a realização do 12º Fórum Parlamentar Nacional de Direitos Humanos, com a participação de comissões das câmaras municipais, assembleias legislativas e do Congresso Nacional, com o objetivo principal de criar uma rede parlamentar destinada a contribuir no res-gate da memória e verdade histórica sobre as graves violações de direitos humanos por agentes do Estado entre 1946 e 1988. Na ocasião, será lançada a Sub-comissão Parlamentar Verdade e Memória, órgão da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, que terá um papel mediador da rede parlamentar sobre esse tema entre as diversas comissões legislativas”.

REQUERIMENTO Nº 24/12 Da Sra. Luiza Erundina – que “requer a criação da Subcomissão Permanente no âmbito da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, a ser denominada Subcomissão Parlamentar Memória e Verdade. O colegiado terá como finalidade contribuir e fiscalizar os trabalhos da Comissão Nacional da Verdade (CNV), instituída no âmbito da Presidência da República, pela Lei nº 12.528, de 18 de novembro de 2011, “com a finalidade de examinar e esclarecer as graves violações de direitos humanos” ocorridas entre 1946 e 1988”.

REQUERIMENTO Nº 25/12 Do Sr. Jean Wyllys – que “requer a realização de audiência pública para debater e dialogar com a sociedade civil organizada e o Gover-no Federal sobre a luta contra a hanseníase no Brasil”.

REQUERIMENTO Nº 26/12 Dos Srs. Domingos Du-tra e Padre Ton – que “requerem a realização de dili-gência de representantes desta Comissão de Direitos Humanos e Minorias em Rondônia, para verificar de-núncias de violações aos Direitos Humanos nas duas usinas hidrelétricas que estão sendo construídas sob o rio madeira, tendo em vista que há indícios fortes de descumprimento a legislação ambiental, aos direitos trabalhistas, ao direito de reparação indenização e ao direito de manifestação e expressão”.

REQUERIMENTO Nº 27/12 Do Sr. Domingos Dutra – que “requer a realização de seminário sobre os custos sociais e econômicos da violência, que deverá ava-liar dimensões e buscar políticas públicas para tratar desta tragédia nacional. O evento será conjunto com a Comissão de Segurança Pública e Combate ao Cri-me Organizado e a Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara”.

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA

REUNIÃO COM A PARTICIPAÇÃO DA COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER AO PROJETO DE LEI Nº 8035, DE 2010, DO PO-DER EXECUTIVO, QUE “APROVA O PLANO NA-

CIONAL DE EDUCAÇÃO PARA O DECÊNIO 2011-2020 E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS”


A – Outro Evento: Pauta: Comparecimento de Ministro de EstadoConvidado: Aloizio Mercadante Oliva, Ministro de Es-tado da Educação.Tema: metas e objetivos do Ministério da Educação e perspectivas com a implementação do Plano Nacional de educação 2011-2020.

AVISOS






PROJETO DE LEI Nº 7.032/10 – do Senado Federal – Roberto Saturnino – (PLS 337/2006) – que “altera os §§ 2º e 6º do art. 26 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que fixa as diretrizes e bases da educação nacional, para instituir, como conteúdo obrigatório no ensino de Artes, a música, as artes plásticas e as ar-tes cênicas”. (Apensado: PL 4/2011) RELATOR: Deputado RAUL HENRY.

PROJETO DE LEI Nº 2.257/11 – do Sr. Edmar Arruda – que “dispõe sobre o adiamento de feriados”. RELATORA: Deputada PROFESSORA DORINHA SE-ABRA REZENDE. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 14-03-12


AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RE-CEBERÃO EMENDAS APRESENTADAS POR

MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 706/11 – do Sr. Enio Bacci – que “cria a Semana da Reciclagem e Meio Ambiente nas escolas públicas e dá outras providências”. RELATOR: Deputado OZIEL OLIVEIRA.

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO

REUNIÃO ORDINÁRIA

LOCAL: Plenário Deputado Mussa Demes (Plenário nº 4), Anexo II. HORÁRIO: 10h


REQUERIMENTO Nº 80/11 Do Sr. Pauderney Aveli-no – que “requer que sejam convidados os Srs. Guido Mantega – Ministro de Estado da Fazenda; Aldemir Bendini – Presidente do Banco do Brasil; e Jorge Fon-tes Hereda – Presidente da Caixa Econômica Federal, para prestarem esclarecimentos sobre suposta disputa entre Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal para assumir a administração da folha salarial do funciona-lismo público da Bahia”. Adiada a votação por falta de quórum, em 30/11/2011

REQUERIMENTO Nº 81/11 Do Sr. Pauderney Aveli-no – que “solicita informações ao Ministro da Fazen-da, Sr. Guido Mantega, sobre a suposta disputa entre o Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, para assumir a administração da folha salarial do funciona-lismo da Bahia”. Não deliberado em virtude do encerramento da reunião por falta de quórum, em 30/11/2011

REQUERIMENTO Nº 82/11 Do Sr. Andre Vargas – que “solicita sejam convidados os Senhores Jorge Fontes

Hereda, Presidente da Caixa Econômica Federal; e Márcio Percival Alves Pinto, Vice-Presidente de Finan-ças, para prestarem esclarecimentos acerca do pro-cesso de compra do banco Panamericano pela Caixa Econômica Federal”. Não deliberado em virtude do encerramento da reunião por falta de quórum, em 30/11/2011

REQUERIMENTO Nº 83/11 Do Sr. Júlio Cesar – (PL 341/2007) – que “requer seja encaminhado pedido de informações, ao Sr. Ministro de Estado da Fazenda, relacionadas ao Projeto de Lei n° 341, de 2007”.

REQUERIMENTO Nº 85/11 Do Sr. Júlio Cesar – (PL 7358/2010) – que “solicita ao Senhor Presidente do Conselho Nacional de Justiça informações relativas ao impacto orçamentário e financeiro decorrente da aprovação do Projeto de Lei nº 7.358, de 2010, que cria condições especiais de trabalho e aposentadoria a taquígrafos, e do Substitutivo aprovado pela Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público”.

REQUERIMENTO Nº 86/11 Do Sr. Júlio Cesar – (PL 7358/2010) – que “solicita ao Senhor Presidente da Câ-mara dos Deputados informações relativas ao impacto orçamentário e financeiro decorrente da aprovação do Projeto de Lei nº 7.358, de 2010, que cria condições especiais de trabalho e aposentadoria a taquígrafos, e do Substitutivo aprovado pela Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público”.

REQUERIMENTO Nº 87/11 Do Sr. Júlio Cesar – (PL 7358/2010) – que “solicita ao Senhor Ministro de Estado da Previdência Social informações relativas ao impacto orçamentário e financeiro decorrente da aprovação do Projeto de Lei nº 7.358, de 2010, que cria condições especiais de trabalho e aposentadoria a taquígrafos, e do Substitutivo aprovado pela Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público”.

REQUERIMENTO Nº 88/11 Do Sr. Júlio Cesar – (PL 7358/2010) – que “solicita ao Senhor Presidente do Senado Federal informações relativas ao impacto or-çamentário e financeiro decorrente da aprovação do Projeto de Lei nº 7.358, de 2010, que cria condições especiais de trabalho e aposentadoria a taquígrafos, e do Substitutivo aprovado pela Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público”.

REQUERIMENTO Nº 91/12 Do Sr. Cláudio Puty – que “requer a realização de Audiência Pública para de-bater a situação financeira das Centrais Elétricas do Pará (CELPA), bem como dos serviços prestados aos consumidores”.

REQUERIMENTO Nº 92/12 Do Sr. Júnior Coimbra – (PL 1201/2011) – que “requer seja encaminhado pedido de informações ao Sr. Ministro de Estado da Fazenda


relativas à renúncia de receita decorrente do Projeto de Lei n° 1201, de 2011”.


PRIORIDADE

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 574/10 – do Sr. Gonzaga Patriota – que “dá nova redação ao pa-rágrafo único do art. 1º da Lei Complementar nº 113, de 19 de setembro de 2001”. RELATOR: Deputado AUDIFAX. PARECER: pela não implicação da matéria com aumen-to ou diminuição da receita ou da despesa públicas, não cabendo pronunciamento quanto à adequação fi-nanceira e orçamentária; e, no mérito, pela aprovação.


PRIORIDADE

PROJETO DE LEI Nº 574/07 – do Senado Federal – Paulo Paim – (PLS 298/2003) – que “dispõe sobre a assistência gratuita aos filhos e dependentes dos tra-balhadores urbanos e rurais, desde o nascimento até 5 (cinco) anos de idade, em creches e pré-escolas”. RELATOR: Deputado JAIRO ATAÍDE. PARECER: pela incompatibilidade e inadequação fi-nanceira e orçamentária do Projeto de Lei nº 574/07 e da Emenda nº 01/07 apresentada na CFT.

PROJETO DE LEI Nº 5.652/09 – do Senado Federal – Alvaro Dias – (PLS 369/2003) – que “dispõe sobre títulos da dívida dos agronegócios e dá outras providências”. RELATOR: Deputado PEDRO EUGÊNIO.

PARECER: pela não implicação da matéria com aumen-to ou diminuição da receita ou da despesa públicas, não cabendo pronunciamento quanto à adequação financeira e orçamentária; e, no mérito, pela rejeição.

PROJETO DE LEI Nº 7.421/10 – do Senado Federal – Expedito Júnior – (PLS 46/2008) – que “estabelece a obrigatoriedade da neutralização das emissões de gases de efeito estufa decorrentes da realização da Copa do Mundo de Futebol no Brasil, em 2014”. RELATORA: Deputada CARMEN ZANOTTO. PARECER: pela não implicação da matéria com aumen-to ou diminuição da receita ou da despesa públicas, não cabendo pronunciamento quanto à adequação financeira e orçamentária do Projeto e do Substitutivo da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável.

Não deliberado em virtude do encerramento da reunião por falta de quórum, em 30/11/2011


PROJETO DE LEI Nº 623/03 – do Sr. Maurício Quintella Lessa – que “acrescenta art. à Lei nº 10.636, de 30 de dezembro, de 2002, que dispõe sobre a aplicação dos recursos originários da Contribuição de Interven-ção do Domínio Econômico – Cide”. (Apensados: PL 1434/2003 e PL 6120/2009) RELATOR: Deputado CLÁUDIO PUTY. PARECER: pela incompatibilidade e inadequação finan-ceira e orçamentária do Projeto de Lei nº 623/03, dos PL’s nºs 1.434/03 e 6.120/09, apensados, do Substitutivo da Comissão de Meio Ambiente e de Desenvolvimento Sustentável e da emenda ao Substitutivo da CMADS.

PROJETO DE LEI Nº 175/07 – do Sr. Nelson Pellegrino – que “altera a Lei nº 8.080, de 1990, a fim de inserir capítulo sobre “Atenção à Saúde dos Dependentes de Drogas””. RELATOR: Deputado JOÃO DADO. PARECER: pela não implicação da matéria com aumen-to ou diminuição da receita ou da despesa públicas, não cabendo pronunciamento quanto à adequação financeira e orçamentária do Projeto e do Substitutivo da Comissão de Seguridade Social e Família. Não deliberado em virtude do encerramento da reunião por falta de quórum, em 30/11/2011

AVISOS





A – Da Análise da Adequação Financeira e Orça-mentária e do Mérito:

PROJETO DE LEI Nº 1.097/07 – do Senado Federal – Paulo Octávio – (PLS 364/2003) – que “altera o art. 4º da Lei nº 7.827, de 27 de setembro de 1989, que regulamenta o art. 159, inciso I, alínea “c”, da Cons-tituição Federal, institui o Fundo Constitucional de Financiamento do Norte – FNO, o Fundo Constitucio-nal do Nordeste – FNE e o Fundo Constitucional de


Financiamento do Centro-Oeste – FCO e dá outras providências”. RELATOR: Deputado POLICARPO. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 14-03-12



A – Da Análise da Adequação Financeira e Orça-mentária e do Mérito:

PROJETO DE LEI Nº 7.979/10 – do Poder Executivo – que “altera o Decreto-Lei nº 3.365, de 21 de junho de 1941, que dispõe sobre desapropriações por utili-dade pública”. RELATOR: Deputado CLÁUDIO PUTY.

COMISSÃO DE FISCALIZAÇÃO FINANCEIRA E CONTROLE

REUNIÃO ORDINÁRIA LOCAL: Anexo II, Plenário 09

HORÁRIO: 10h A – Requerimentos:

REQUERIMENTO Nº 277/12 Do Sr. Nelson Bornier – que “requer a instalação da Subcomissão Perma-nente de Acompanhamento, Fiscalização e Controle da Execução Orçamentária e Financeira do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC”.

REQUERIMENTO Nº 280/12 Do Sr. Filipe Pereira – que “requer reinstalação da Subcomissão Permanente para Acompanhamento, Fiscalização e Controle dos Recursos Públicos Federais destinados à Copa de 2014 e às Olimpíadas de 2016”.

COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA

REUNIÃO ORDINÁRIA



REQUERIMENTO Nº 23/11 Do Sr. Jânio Natal – (PL 1954/2011) – que “requer a realização de Audiência Pública para instituir o dia 22 de julho como Dia Na-cional da Paz e da Conciliação”.

B – Sugestões:

SUGESTÃO Nº 225/10 – do Conselho de Defesa Social de Estrela do Sul – que “sugere projeto de lei que acres-centa o art. 1565-A e 1565-B ao Novo Código Civil”. RELATOR: Deputado JÂNIO NATAL.

PARECER: pela aprovação, na forma do projeto de lei que apresenta. Vista ao Deputado Dr. Grilo, em 31/08/2011. O Deputado Dr. Grilo apresentou voto em separado em 04/10/2011.

SUGESTÃO Nº 137/09 – do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul – que “sugere Projeto de Lei para incluir parágrafo único no art. 3º da Lei nº 8.742, de 7 de de-zembro de 1993, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado EDIVALDO HOLANDA JUNIOR. PARECER: pela rejeição.

SUGESTÃO Nº 19/11 – do Conselho de Defesa Social de Estrela do Sul – que “sugere Projeto de Lei para definir medidas de segurança e controle social sobre a fase de comunicação de crimes”. RELATOR: Deputado JOSE STÉDILE. PARECER: pela rejeição.

SUGESTÃO Nº 29/11 – do Conselho de Defesa Social de Estrela do Sul – que “sugere Projeto de Lei para aperfeiçoar a Lei nº 7.210/84, Lei de Execução Penal, assegurando a ampla defesa e dá outras providências” RELATOR: Deputado DR. GRILO. PARECER: pela rejeição.

SUGESTÃO Nº 40/11 – da Frente Nacional dos Torcedo-res – que “sugere Proposta de Emenda à Constituição para acrescentar § 4º ao Artigo 217 da Constituição Federal, prevendo a regulamentação do Poder Público, ou da sociedade civil, na busca por democratização, moralização, transparência, espírito educacional, jus-tiça e popularização desportiva”. RELATOR: Deputado FERNANDO FERRO. PARECER: pela aprovação, na forma da Proposta de Emenda à Constituição que apresenta.

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

REUNIÃO ORDINÁRIA



REQUERIMENTO Nº 113/12 Do Sr. Sarney Filho – que “requer a realização de Audiência Pública para debater a definição e criação de novos modelos eficazes de prevenção, contingência e atendimento aos acidentes, voltados, especificamente, para a Exploração e Pro-dução de Petróleo, oriundo da Camada do Pré-sal”.

REQUERIMENTO Nº 114/12 Do Sr. Sarney Filho – que “requer a recriação de subcomissão Especial para acompanhar a Conferência Rio + 20”.



PRIORIDADE

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 73/07 – dos Srs. Antonio Carlos Mendes Thame e Luiz Carlos Hauly – que “propõe uma Reformulação Tributária Ecológica, a fim de regulamentar o artigo 146-A, da Constituição Federal, instituir os princípios da essencialidade e do diferencial tributário pela sustentabilidade ambiental e oneração das emissões de gases de efeito estufa, e criar a taxação sobre o carbono (“carbon tax”), na forma de Contribuição de Intervenção no Domínio Econômi-co, para a sustentabilidade ambiental e a mitigação do aquecimento global”. RELATOR: Deputado BERNARDO SANTANA DE VAS-CONCELLOS. PARECER: pela rejeição deste.


PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.765/10 – da Sra. Ana Arraes – que “autoriza, nos termos do § 3º do art. 231 da Constituição Federal , o aproveitamento dos recursos hídricos, situados na terra indígena loca-lizada no município de Águas Belas- PE , no Estado de Pernambuco, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado SARNEY FILHO. PARECER: pela rejeição.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.766/10 – da Sra. Ana Arraes – que “autoriza, nos termos do § 3º do art. 231 da Constituição Federal , o aproveitamento dos recursos hídricos, situados na terra indígena loca-lizada no município de PESQUEIRA- PE, no Estado de Pernambuco, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado SARNEY FILHO. PARECER: pela rejeição.

PROJETO DE LEI Nº 7.915/10 – do Sr. Cleber Ver-de – que “dispõe sobre a criminalização de condutas envolvendo recursos hídricos, através de inclusão de tipos penais na Lei nº 9.433, de 08 de janeiro de 1997, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado GIOVANI CHERINI. PARECER: pela rejeição. Vista conjunta aos Deputados Márcio Macêdo e Ricar-do Tripoli, em 08/06/2011. O Deputado Márcio Macêdo apresentou voto em se-parado em 14/06/2011.


PRIORIDADE

PROJETO DE LEI Nº 2.447/07 – do Senado Federal – Inácio Arruda – (PLS 70/2007) – que “institui a Política Nacional de Combate e Prevenção à Desertificação e

Mitigação dos Efeitos da Seca e dá outras providên-cias”. (Apensado: PL 328/2007) RELATOR: Deputado PENNA. PARECER: pela aprovação deste, e do PL 328/2007, apensado, com substitutivo.

PROJETO DE LEI Nº 6.364/09 – do Sr. Sarney Filho – que “dispõe sobre a obrigatoriedade da adoção de medidas ecologicamente sustentáveis nas obras de infra-estrutura necessárias à realização das Olimpí-adas de 2016”. RELATOR: Deputado PENNA. PARECER: pela aprovação deste, e da Emenda 1/2010 da CTD.

PROJETO DE LEI Nº 6.543/09 – do Senado Federal – Sibá Machado – (PLS 15/2008) – que “altera a Lei nº 8.723, de 28 de outubro de 1993, que dispõe sobre a redução de emissão de poluentes por veículos au-tomotores e dá outras providências, para tornar obri-gatória a divulgação da composição e da quantidade de poluentes emitidos pelos veículos comercializados no País”. (Apensado: PL 3533/2008 (Apensados: PL 5063/2009 e PL 5890/2009)) RELATOR: Deputado PENNA. PARECER: pela aprovação do PL 6543/2009, e pela rejeição do PL 5063/2009, do PL 5890/2009, e do PL 3533/2008, apensados.


PROJETO DE LEI Nº 4.464/04 – do Sr. Deley – que “estabelece medidas para o controle de avifauna nas imediações de aeródromos”. RELATOR: Deputado GIVALDO CARIMBÃO. PARECER: pela aprovação. Vista ao Deputado Ricardo Tripoli, em 07/12/2011.

PROJETO DE LEI Nº 1.253/07 – do Sr. Antônio Ro-berto – que “estabelece a Política de Conservação da Biodiversidade Aquática e dá outras providências”. RELATOR: Deputado OZIEL OLIVEIRA. PARECER: pela aprovação deste, e do Substitutivo da Comissão de Minas e Energia, com emendas.

PROJETO DE LEI Nº 1.409/07 – do Sr. Beto Faro – que “altera o art. 1º da Medida Provisória nº 2.199-14, de 24 de agosto de 2001, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado IRAJÁ ABREU. PARECER: pela aprovação. Vista ao Deputado Penna, em 28/09/2011. O Deputado Penna apresentou voto em separado em 17/11/2011.

PROJETO DE LEI Nº 2.418/07 – do Sr. Homero Pereira – que “dispõe sobre a substituição, em todo o território nacional, de carvão mineral e de combustíveis deriva-


dos de petróleo por biodiesel na geração de energia em centrais termelétricas, e dá outras providências”. (Apensado: PL 1888/2011) RELATOR: Deputado GIOVANI CHERINI. PARECER: pela rejeição deste, e do PL 1888/2011, apensado.

PROJETO DE LEI Nº 2.441/07 – do Sr. Celso Malda-ner – que “altera a Lei nº 11.428, de 22 de dezembro de 2006, que dispõe sobre a utilização e proteção da vegetação nativa do Bioma Mata Atlântica e dá ou-tras providências”. (Apensados: PL 2751/2008 e PL 2995/2008) RELATOR: Deputado IRAJÁ ABREU. PARECER: pela aprovação deste, do PL 2751/2008, e do PL 2995/2008, apensados, com substitutivo. Vista conjunta aos Deputados Bernardo Santana de Vasconcellos e Leonardo Monteiro, em 28/09/2011. Os Deputados Bernardo Santana de Vasconcellos e Leonardo Monteiro apresentaram votos em separado.

PROJETO DE LEI Nº 3.056/08 – do Sr. Angelo Va-nhoni – que “institui as unidades de preservação do patrimônio cultural brasileiro”. RELATOR: Deputado IRAJÁ ABREU. PARECER: pela rejeição deste.

PROJETO DE LEI Nº 3.582/08 – da Sra. Rebecca Garcia – que “institui a Política de Educação para o Consumo Sustentável”. RELATOR: Deputado IRAJÁ ABREU. PARECER: pela aprovação deste.

PROJETO DE LEI Nº 4.006/08 – do Sr. Max Rosen-mann – que “altera a Lei nº 4.771, de 15 de setembro de 1965 (Código Florestal), no que diz respeito à área de preservação permanente e à reserva legal”. (Apen-sados: PL 4519/2008 e PL 5823/2009 (Apensado: PL 7183/2010)) RELATOR: Deputado BERNARDO SANTANA DE VAS-CONCELLOS. PARECER: pela rejeição deste, da Emenda 1/2008 da CAPADR, da Emenda 2/2008 da CAPADR, da Emenda 3/2008 da CAPADR, da Emenda 4/2008 da CAPADR, do PL 4519/2008, do PL 5823/2009, e do PL 7183/2010, apensados.

PROJETO DE LEI Nº 4.823/09 – do Sr. João Herrmann – que “dispõe sobre parâmetros para a frota automoti-va nacional, políticas para seu desenvolvimento e dá outras providências”. (Apensado: PL 4928/2009 (Apen-sados: PL 5885/2009 e PL 7127/2010)) RELATOR: Deputado GIOVANI CHERINI. PARECER: pela rejeição deste, e pela aprovação, dos PLs 4928/2009, 5885/2009, e 7127/2010, apensados, com substitutivo.

PROJETO DE LEI Nº 6.477/09 – do Sr. Beto Faro – que “altera o art. 2º da Lei nº 4.132, de 10 de setembro de 1962, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado VALDIR COLATTO. PARECER: pela rejeição.

PROJETO DE LEI Nº 7.006/10 – do Sr. Carlos Bezer-ra – que “proíbe o trânsito nas águas territoriais e nos portos brasileiros de embarcação que utilizem com-bustível com mais de mil partes por milhão de enxofre”. RELATOR: Deputado GIOVANI CHERINI. PARECER: pela rejeição.

PROJETO DE LEI Nº 62/11 – do Sr. Otavio Leite – que “estabelece a afetação específica do imóvel da União a que faz referência, para o exclusivo fim de implantação de aterro sanitário de interesse metropolitano, em aten-ção ao disposto no Art. 225 da Constituição Federal”. RELATOR: Deputado OZIEL OLIVEIRA. PARECER: pela rejeição.

PROJETO DE LEI Nº 132/11 – do Sr. Weliton Prado – que “altera a Lei nº 9.503, de 1997, para estabelecer como diretriz na pavimentação de vias públicas o em-prego de massa asfáltica produzida com borracha de pneus inservíveis”. (Apensado: PL 1680/2011) RELATOR: Deputado GIOVANI CHERINI. PARECER: pela rejeição deste, e do PL 1680/2011, apensado.

PROJETO DE LEI Nº 689/11 – do Sr. Weliton Prado – que “acrescenta inciso ao art. 13 da Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999”. RELATOR: Deputado RICARDO TRIPOLI. PARECER: pela aprovação, com substitutivo.

PROJETO DE LEI Nº 886/11 – do Sr. Alfredo Sirkis – que “dispõe sobre o trânsito por propriedades privadas para o acesso a sítios naturais públicos”. RELATOR: Deputado VALDIR COLATTO. PARECER: pela rejeição.

PROJETO DE LEI Nº 1.034/11 – do Sr. Dr. Ubiali – que “altera a Lei nº 7.661, de 16 de maio de 1988, que ins-titui o Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro e dá outras providências”. RELATOR: Deputado SARNEY FILHO. PARECER: pela rejeição.

PROJETO DE LEI Nº 1.058/11 – do Sr. Dr. Ubiali – que “dispõe sobre a guarda dos animais de estimação nos casos de dissolução litigiosa da sociedade e do vínculo conjugal entre seus possuidores, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado RICARDO TRIPOLI. PARECER: pela aprovação, com substitutivo.


PROJETO DE LEI Nº 1.253/11 – do Sr. Marcelo Matos – que “cria o Fundo de Apoio a Programas de Gestão e Tratamento de Resíduos Sólidos e Hospitalares Ur-banos – Funalixo”. RELATOR: Deputado GIOVANI CHERINI. PARECER: pela aprovação, com emendas. Vista conjunta aos Deputados Leonardo Monteiro e Sarney Filho, em 23/11/2011.

PROJETO DE LEI Nº 1.400/11 – do Sr. Otavio Leite – que “estabelece prazo de cinco anos a partir da publi-cação desta lei para a substituição da comercialização e produção de pilhas e baterias não recarregáveis por produtos similares recarregáveis”. RELATOR: Deputado PENNA. PARECER: pela aprovação.

PROJETO DE LEI Nº 1.928/11 – do Sr. Adrian – que “altera a Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010, esta-belecendo condições para a incineração de resíduos sólidos”. RELATOR: Deputado GIOVANI CHERINI. PARECER: pela rejeição.

COMISSÃO DE MINAS E ENERGIA

REUNIÃO ORDINÁRIA


A – Eleição dos Vice-Presidentes

B – Requerimentos:

REQUERIMENTO Nº 92/12 Do Sr. Arnaldo Jardim – que “requer a realização de audiência pública, com a presença da Sra. Maria das Graças Silva Foster – Pre-sidente da Petrobras, para apresentação de propostas relativas ao futuro da empresa”.

REQUERIMENTO Nº 93/12 Do Sr. Arnaldo Jardim – que “requer a realização de Audiência Pública, com a presença da Sra. Gleisi Hoffmann, Ministra-Chefe da Casa Civil; Sr. Márcio Zimmermann, Secretário Exe-cutivo do Ministério de Minas e Energia; do Sr. Nel-son Barbosa, Secretário Executivo do Ministério da Fazenda; Sr. José Goldemberg, Físico especializado em energia; Sr. Sérgio Luiz Leite, Presidente da Fe-deração dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas do Estado de São Paulo – Fequimfar; Sr. Ismael Perina Júnior, Presidente da Organização dos Plantadores de Cana da Região Centro-Sul do Brasil – ORPLANA e Sr. Marcos Sawaya Jank, Presidente da União da Indústria da Cana-de-Açúcar – ÚNICA, para tratar da adoção de políticas públicas voltadas ao desenvolvimento do etanol brasileiro”.


PRIORIDADE

PROJETO DE LEI Nº 1.110/03 – do Senado Federal – Luiz Otavio – que “acrescenta parágrafo ao art. 9º da Lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, que dispõe sobre o regime de concessão e permissão da prestação de ser-viços públicos previsto no art. 175 da Constituição Fede-ral, e dá outras providências, para vedar a cobrança, por concessionário ou permissionário de serviços públicos, de tarifa relativa a serviço não-prestado efetivamente”. (Apensados: PL 2515/2003, PL 3807/2004, PL 4269/2004, PL 5521/2005, PL 6724/2006 e PL 3366/2008) RELATOR: Deputado BERNARDO SANTANA DE VAS-CONCELLOS. PARECER: pela aprovação deste, do PL 3366/2008, do PL 2515/2003, do PL 3807/2004, do PL 4269/2004, do PL 5521/2005, e do PL 6724/2006, apensados, com Substitutivo. Vista ao Deputado Luiz Fernando Machado, em 07/12/2011.

PROJETO DE LEI Nº 5.230/09 – do Poder Executivo – que “acrescenta dispositivos à Lei nº 9.984, de 17 de julho de 2000, que “dispõe sobre a criação da Agência Nacional de Águas – ANA, entidade federal de imple-mentação da Política Nacional de Recursos Hídricos e de coordenação do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, e dá outras providências”, cria cargos em comissão do Grupo-Direção e Assessora-mento Superiores – DAS, Funções Comissionadas no Banco Central do Brasil e altera o Anexo IV da Lei nº 9.650, de 27 de maio 1998, que “dispõe sobre o Plano de Carreira dos servidores do Banco Central do Brasil e dá outras providências”, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado PAULO ABI-ACKEL. PARECER: pela incompetência da Comissão de Minas e Energia para apreciar o Projeto e as Emendas de nºs 1, 15, 16, 17, 18, 25 e 35, apresentadas originalmente ao Projeto de Lei nº 3.960/2008, e pela prejudicialidade da primeira parte do art. 3º, que pretende acrescentar dispositivos ao art. 4º da Lei nº 9.984/2000.


PROJETO DE LEI Nº 5.989/09 – do Sr. Nelson Meurer – que “altera e acrescenta dispositivos à Lei nº 11.959, de 29 de junho de 2009, dispondo sobre a aquicultura de espécies autóctones, alóctones ou exóticas e sobre a obrigatorie-dade de os proprietários ou concessionários de represas procederem à respectiva recomposição ambiental”. RELATOR: Deputado SIMÃO SESSIM. PARECER: pela aprovação, com emendas.


Vista ao Deputado Gabriel Guimarães, em 23/11/2011.

PROJETO DE LEI Nº 6.327/09 – do Sr. Carlos Bezer-ra – que “dispõe sobre a isenção do pagamento da Taxa Anual por Hectare (TAH) pelas cooperativas de garimpeiros em operação no país”. RELATOR: Deputado WLADIMIR COSTA. PARECER: pela aprovação.

PROJETO DE LEI Nº 7.525/10 – da Sra. Elcione Bar-balho – que “dispõe sobre a constituição de reserva para fazer frente a eventuais danos ambientais e só-cio-econômico causados por vazamento de petróleo ou de gás natural decorrente de acidente ou falha de operação em equipamentos para exploração e produ-ção de hidrocarbonetos”. RELATOR: Deputado ADRIAN. PARECER: pela aprovação, com substitutivo. Vista conjunta aos Deputados Bernardo Santana de Vasconcellos e Gabriel Guimarães, em 28/09/2011. O Deputado Bernardo Santana de Vasconcellos apre-sentou voto em separado em 26/10/2011.

PROJETO DE LEI Nº 855/11 – do Sr. Carlos Bezerra – que “altera a Lei nº 9.985, de 2000, que “regulamenta o art. 225, § 1º, incisos I, II, III e VII da Constituição Federal, institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza e dá outras providências”, no que diz respeito à proteção dos sítios espeleológi-cos do território nacional”. RELATOR: Deputado LUIZ ARGÔLO. PARECER: pela aprovação.

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS A PARTIR DE AMANHÃ

(DIA 15/03/2012)


PROJETO DE LEI Nº 3.029/11 – do Sr. Aguinaldo Ri-beiro – que “dispõe sobre o uso de biodiesel em veícu-los de passeio e veículos de carga de pequeno porte, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado DIMAS FABIANO.

PROJETO DE LEI Nº 3.048/11 – do Sr. Dr. Aluizio – que “prevê medidas para estimular a geração de energia de pequeno porte e de fontes alternativas”. RELATOR: Deputado PADRE JOÃO.

PROJETO DE LEI Nº 3.147/12 – do Sr. Weliton Prado – que “reduz a zero as alíquotas da Contribuição para o PIS/PASEP, da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social – COFINS, da CIDE- Contribuição de Intervenção do Domínio Econômico, da Contribuição para o PIS/PASEP – Importação e da COFINS – Impor-

tação incidentes sobre a importação e a receita de ven-da no mercado interno do álcool para fins carburantes”. RELATOR: Deputado FERNANDO FERRO.

PROJETO DE LEI Nº 3.172/12 – do Sr. César Halum e outros – que “dispõe sobre o regime de cálculo das contri-buições sociais PIS/PASEP E COFINS relativas às receitas decorrentes de prestação de serviços de energia elétrica”. RELATOR: Deputado FERNANDO TORRES.

COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL

REUNIÃO ORDINÁRIA



REQUERIMENTO Nº 106/12 Do Sr. Dimas Ramalho – que “requer realização de audiência Pública conjunta com a Comissão de Direitos Humanos e Minorias para debater a situação dos imigrantes haitianos no Brasil”.

REQUERIMENTO Nº 107/12 Do Sr. Roberto de Lucena – que “requer a criação de Subcomissão Especial no âmbito da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional para acompanhar as ações de proteção de nossas fronteiras”


PRIORIDADE

PROJETO DE LEI Nº 7.675/10 – do Poder Executivo – (MSC 443/2010) – que “dispõe sobre a administra-ção de recursos da República Federativa do Brasil em contas do Fundo Monetário Internacional”. RELATOR: Deputado ARLINDO CHINAGLIA. PARECER: pela aprovação, com Substitutivo. Vista ao Deputado Ivan Valente, em 05/10/2011. O Deputado Ivan Valente apresentou voto em separa-do em 27/10/2011.

AVISOS




PROJETO DE LEI Nº 3.321/08 – do Sr. Afonso Hamm – que “altera a Lei nº 6.634, de 2 de maio de 1979, criando condições de incentivo para o desenvolvimento da Faixa de Fronteira da região sul”. RELATORA: Deputada DALVA FIGUEIREDO.


COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E COM-BATE AO CRIME ORGANIZADO

REUNIÃO ORDINÁRIA LOCAL: Anexo II, Plenário 6

HORÁRIO: 14h A – Requerimentos:

REQUERIMENTO Nº 113/11 Do Sr. Cabo Juliano Rabe-lo – que “solicita realização de Audiência Pública para discussão do tema: ‘O papel do Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência – PROERD’”.

REQUERIMENTO Nº 114/12 Do Sr. Cabo Juliano Ra-belo – que “requer a criação de um grupo de trabalho com o objetivo de acompanhar a situação dos policiais militares presos nos estados do Rio de Janeiro, Bahia e Rio Grande do Norte”.

REQUERIMENTO Nº 115/12 Do Sr. Lincoln Portela – que “requer a indicação de membros da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, para participar do 21º Simpósio Internacional de Polí-cia Executiva – IPES, entre os dias 5 e 10 de Agosto de 2012”.


URGENTE

PROJETO DE LEI Nº 84/99 – do Sr. Luiz Piauhylino – que “dispõe sobre os crimes cometidos na área de in-formática, suas penalidades e dá outras providências”. RELATOR: Deputado PINTO ITAMARATY. PARECER: pela aprovação do substitutivo do Sena-do Federal.

PRIORIDADE

PROJETO DE LEI Nº 1.341/07 – do Senado Federal – Demóstenes Torres – (PLS 139/07) – que “altera o Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 – Có-digo de Processo Penal, para dar novo tratamento ao instituto da fiança no processo penal e dá outras pro-vidências”. (Apensado: PL 3.027/08) RELATOR: Deputado JAIR BOLSONARO. PARECER: pela aprovação deste e pela rejeição do PL 3.027/08, apensado.


PROJETO DE LEI Nº 340/11 – do Sr. Hugo Leal – que “acrescenta artigo ao Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940, que institui o Código Penal, para dispor sobre a confissão premiada”. (Apensados: PL 1.947/11 e PL 2.283/11) RELATOR: Deputado FERNANDO FRANCISCHINI.

PARECER: pela aprovação deste, com substitutivo, e pela rejeição dos PLs 2.283/11 e 1.947/11, apensados.

PROJETO DE LEI Nº 345/11 – do Sr. Hugo Leal – que “altera dispositivo da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências, para aplicação do Estatuto às pessoas entre 18 (dezoito) e 26 (vinte e seis) anos de idade”. RELATORA: Deputada DALVA FIGUEIREDO. PARECER: pela rejeição. Vista conjunta aos Deputados Arnaldo Faria de Sá e Delegado Waldir, em 8/6/11.

PROJETO DE LEI Nº 1.069/11 – do Sr. Ricardo Izar – que “altera os arts. 41, 66 e 68 da Lei Nº 7.210, de 11 de julho de 1984, que institui a Lei de Execução Pe-nal, e acrescenta o art. 319-B ao Decreto-lei Nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 – Código Penal, a fim de assegurar a concessão dos benefícios da progressão de regime, da detração, da remição e do livramento condicional, e a imediata colocação em liberdade do preso que haja cumprido integralmente a pena”. RELATOR: Deputado DELEGADO PROTÓGENES. PARECER: pela aprovação.

PROJETO DE LEI Nº 1.547/11 – do Sr. Geraldo Resen-de – que “acresce parágrafo ao art. 155 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 – Código Penal” (Apensado: PL 1.559/11) RELATOR: Deputado PINTO ITAMARATY. PARECER: pela aprovação deste e do PL 1.559/11, apensado, com substitutivo.

PROJETO DE LEI Nº 1.910/11 – do Sr. Eduardo da Fonte – que “altera o art. 302 do Código de Processo Penal, para incluir como hipótese de flagrante a apre-sentação espontânea”. RELATOR: Deputado ALESSANDRO MOLON. PARECER: pela rejeição.



PROJETO DE LEI Nº 6.726/10 – do Sr. Arnaldo Faria de Sá – que “dispõe sobre o acesso de autoridades às informações relativas à localização de aparelhos de telefonia celular”. (Apensado: PL 1.180/11) RELATOR: Deputado MAURO LOPES. PARECER: pela aprovação deste, com substitutivo, e pela rejeição do PL 1.180/11, apensado.

PROJETO DE LEI Nº 701/11 – do Sr. Valadares Fi-lho – que “altera a Lei nº 10.201, de 14 de fevereiro de 2001, que institui o Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP), e dá outras providências, para dispor


sobre a participação de representantes da sociedade nos conselhos de segurança pública”. RELATOR: Deputado JOSÉ AUGUSTO MAIA. PARECER: pela rejeição.

PROJETO DE LEI Nº 750/11 – do Sr. William Dib – que “altera o inciso III e o parágrafo 8º do art. 4º da Lei 10.826, de 22 de dezembro de 2003, que ‘dispõe sobre registro, posse e comercialização de armas de fogo e munição, sobre o Sistema Nacional de Armas – Sinarm, define crimes e dá outras providências’”. RELATOR: Deputado EDIO LOPES. PARECER: pela rejeição. Vista conjunta aos Deputados Delegado Protógenes e Fernando Francischini, em 15/6/11. O Deputado William Dib apresentou voto em separa-do em 5/7/11.

PROJETO DE LEI Nº 1.360/11 – do Sr. Rodrigo de Cas-tro – que “altera as Leis nº 9.613, de 03 de março de 1998; nº 11.343, de 23 de agosto de 2006; e nº 10.201, de 14 de fevereiro de 2001, para ampliar as fontes de recursos e itens de cobertura do Fundo Nacional de Segurança Pública; e destacar, aos municípios, parte dos recursos para aplicação direta em projetos locais de segurança pública”. (Apensado: PL 1.557/11) RELATOR: Deputado STEPAN NERCESSIAN. PARECER: pela aprovação deste, com substitutivo, e pela rejeição do PL 1.557/11, apensado.

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA

REUNIÃO ORDINÁRIA


A – Reunião Deliberativa: – Discussão e aprovação de Roteiro de Trabalho

B – Requerimentos:

REQUERIMENTO Nº 151/12 Do Sr. Saraiva Felipe – que “requer a realização de audiência pública para discutir a saúde baseada em evidências e a Judiciali-zação da Saúde”.

REQUERIMENTO Nº 152/12 Do Sr. Saraiva Felipe – que “requer a realização de audiência pública para discutir as formas de câncer e seus tratamentos”. REQUERIMENTO Nº 153/12 Do Sr. Eleuses Paiva – que “requer a realização de Audiência Pública para debater a situação das brasileiras com próteses ma-márias de silicone, das marcas PIP (francesa) e Rofil (holandesa)”.

REQUERIMENTO Nº 154/12 Do Sr. Eduardo Barbosa – que “requer a realização de Seminário para debater

o marco legal do terceiro setor e o Projeto de Lei n° 3877, de 2004”.

REQUERIMENTO Nº 155/12 Dos Srs. Eduardo Bar-bosa e Rosinha da Adefal – que “requer a realização de Seminário para debater as realizações do Governo Federal no âmbito do Plano Viver Sem Limites”.

REQUERIMENTO Nº 156/12 Do Sr. João Campos – (PL 7495/2006) – que “solicita a realização de Audiência Pública com o objetivo de debater questões relaciona-das à regulamentação da Emenda Constitucional 63, que trata da criação do Piso Salarial Nacional e as di-retrizes do Plano de Carreira dos profissionais Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Combate às En-demias, com a presença do Senhor Deputado Federal Benjamin Maranhão – Presidente da Comissão Especial Destinada a Proferir Parecer ao Projeto de Lei Nº 7495 de 2006, Senhor Deputado Federal Domingos Dutra – Relator na Comissão Especial Destinada a Proferir Parecer ao Projeto de Lei Nº 7495 de 2006, Sra. Ruth Brilhante – Presidente da Confederação Nacional dos Agentes Comunitários de Saúde- Dra. Elane Alves de Almeida – Assessora Jurídica da CONACS”.

REQUERIMENTO Nº 157/12 Do Sr. Paulo Rubem Santiago – que “requer, conforme Regimento interno, a criação de Subcomissão Permanente de Financia-mento da Saúde”. REQUERIMENTO Nº 158/12 Do Sr. Antonio Brito – que “requer a realização de Audiência Pública, destinada a dar visibilidade à tuberculose como problema de saúde pública no Brasil”.

REQUERIMENTO Nº 159/12 Da Sra. Carmen Zanotto – que “requer a realização de audiência pública para tratar de assuntos referentes Tabela de Procedimentos do Sistema Único de Saúde referente aos procedimen-tos de média complexidade.””

REQUERIMENTO Nº 160/12 Do Sr. Amauri Teixeira – que “requer a realização de audiência para debater a estratégia do Programa Saúde em Movimento para ofertar serviços especializados em que há escassez de mão de obra”.

REQUERIMENTO Nº 161/12 Do Sr. Amauri Teixeira – que “requer a realização de audiência para debater a importância da aprovação PEC 555/2006”.

REQUERIMENTO Nº 162/12 Do Sr. Amauri Teixeira – que “requer a realização de reunião de Audiência Pública da Comissão de Seguridade Social e Família, para debater o momento político econômico e social e o fim do Fator Previdenciário”.

REQUERIMENTO Nº 163/12 Do Sr. Amauri Teixeira – que “requer a realização de audiência para debater


os impactos do amianto na saúde dos trabalhadores e consumidores”.

REQUERIMENTO Nº 164/12 Do Sr. Roberto de Luce-na – que “requer a realização de Audiência Pública, para debater a grave situação da contaminação por chumbo na cidade de Santo Amaro da Purificação no Estado da Bahia”

REQUERIMENTO Nº 165/12 Do Sr. Roberto de Lu-cena – que “requer a realização de Audiência Pública para discussão do tema envelhecimento saudável”.

REQUERIMENTO Nº 166/12 Do Sr. Roberto de Lu-cena – que “requer a realização de audiência públi-ca para debater a discriminação contra pessoas com obesidade no Brasil”.

REQUERIMENTO Nº 167/12 Do Sr. Roberto de Luce-na – que “requer realização de Audiência Pública para discussão do Projeto de Decreto Legislativo 234/2011 que visa sustar a aplicação do Parágrafo Único do Ar-tigo 3º e Artigo 4º da Resolução do Conselho Federal de Psicologia nº 1 de 23 de março de 1999, que es-tabelece normas de atuação para os psicólogos em relação a questão da orientação sexual”

REQUERIMENTO Nº 168/12 Do Sr. Roberto de Luce-na – que “requer realização de Audiência Pública para discutir os benefícios e malefícios do uso da maconha (cannabis sativa) para saúde”

REQUERIMENTO Nº 169/12 Da Sra. Jandira Fegha-li – que “requer seja realizado Simpósio Nacional de Saúde”.

REQUERIMENTO Nº 170/12 Da Sra. Jandira Feghali – que “requer seja realizado Seminário sobre o Com-plexo Industrial em Saúde”.

REQUERIMENTO Nº 171/12 Do Sr. Amauri Teixeira – que “requer a realização de audiência para debater a Campanha da Fraternidade 2012 que traz o tema “Que a saúde se difunda sobre a terra””.

REQUERIMENTO Nº 172/12 Do Sr. Rogério Carva-lho – que “requer a criação de Subcomissão Especial destinada a tratar do Ordenamento da Formação de Recursos Humanos do Sistema Único de Saúde e da Educação Permanente na Área da Saúde”.

REQUERIMENTO Nº 173/12 Do Sr. Alexandre Roso – que “solicita a realização de reunião de Audiência Pública, com os convidados que abaixo especifica, para debater a importância da instituição da “Semana de Mobilização Nacional contra a Obesidade Infantil”.

REQUERIMENTO Nº 174/12 Da Sra. Rosinha da Adefal – que “requer a realização de audiência pública, com a presença da Exma. Sra. Ministra dos Direitos Humanos

e do Exmo. Sr. Ministro das Comunicações para discutir sobre o direito à comunicação, à informação, e o univer-so da surdez, bem como sobre as soluções em acessi-bilidade necessárias à plena inclusão social da pessoa com deficiência auditiva usuárias da Língua Portuguesa”.

REQUERIMENTO Nº 175/12 Da Sra. Rosinha da Adefal – que “requer a realização de Audiência Pública para discutir a questão da real necessidade de interdição total das pessoas com deficiência intelectual e parali-sia cerebral severa”.

REQUERIMENTO Nº 176/12 Da Sra. Rosinha da Ade-fal – que “requer a realização de Audiência Pública da Comissão de Seguridade Social e Família, com a pre-sença do Ministro da Saúde – Alexandre Padilha, do Membro do Conselho de Diretrizes e Gestão do Con-selho Brasileiro de Oftalmologia – Dr. Paulo Augusto de Arruda Mello, do Presidente da União Nacional dos Serviços Oftalmológicos Credenciados ao SUS e Pre-sidente da Fundação Saulo Freire – Dr. Saulo Freire de Araújo e com o Presidente do Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Portadora de Deficiência (CO-NADE) e da Organização Nacional de Cegos do Brasil (ONCB) – Dr. Moisés Bauer, para debater a Portaria nº 288/2008 da Secretaria de Atenção à Saúde (SAS) que previa um protocolo para o diagnóstico, tratamento e acompanhamento do paciente portador de glaucoma”.

REQUERIMENTO Nº 177/12 Do Sr. Rogério Carvalho – que “requer a realização de audiência pública da Co-missão de Seguridade Social e Família para debater o tema da responsabilidade sanitária”.

REQUERIMENTO Nº 178/12 Do Sr. Rogério Carvalho – que “requer a realização de audiência pública da Co-missão de Seguridade Social e Família para debater o enfrentamento às emergências e calamidades por parte do Poder Púbico”.

REQUERIMENTO Nº 179/12 Da Sra. Erika Kokay – que “solicita a realização de audiência pública conjun-ta, entre a Comissão de Seguridade Social e Família e a Comissão de Direitos Humanos e Minorias para debater a saúde da população carcerária no Brasil”.

C – Proposições Sujeitas à Apreciação do Plenário:

URGENTE

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 492/11 – da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Na-cional – (MSC 295/2011) – que “aprova o texto do Acordo de Previdência Social e seu Protocolo Adicional entre a República Federativa do Brasil e a República Federal da Ale-manha, assinado em Berlim, em 3 de dezembro de 2009”. RELATOR: Deputado JOÃO ANANIAS. PARECER: pela aprovação.


D – Proposições Sujeitas à Apreciação Conclusiva pelas Comissões:

PRIORIDADE

PROJETO DE LEI Nº 5.896/09 – do Poder Executivo – que “dispõe sobre a licença à gestante e à adotante, as medi-das de proteção à maternidade para militares grávidas e a licença-paternidade, no âmbito das Forças Armadas”. RELATORA: Deputada ERIKA KOKAY. PARECER: pela aprovação, com emendas.

PROJETO DE LEI Nº 6.751/10 – do Senado Federal – Paulo Paim – (PLS 46/2006) – que “acrescenta pa-rágrafo único ao art. 17 da Lei nº 8.069, de 13 de ju-lho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), para instituir medidas assecuratórias da integridade da criança e do adolescente”. RELATORA: Deputada SUELI VIDIGAL. PARECER: pela aprovação.

PROJETO DE LEI Nº 6.766/10 – do Senado Federal – Romero Jucá – (PLS 330/2009) – que “dispõe sobre a doação de bens apreendidos pelos órgãos públicos federais aos Conselhos Tutelares e Conselhos Muni-cipais, Estaduais e Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente”. RELATORA: Deputada TERESA SURITA. PARECER: pela aprovação.

AVISOS





PROJETO DE LEI Nº 174/11 – do Sr. Weliton Prado – que “institui o Plano Nacional de Abastecimento de Hortigranjeiros – PLANHORT, fixa normas gerais para os entrepostos públicos de abastecimento alimentar, altera a Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado PADRE JOÃO. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 14-03-12



PROJETO DE LEI Nº 1.044/07 – da Sra. Luiza Erundina – que “acrescenta dispositivo na Lei nº 8.213, de 1991”. RELATORA: Deputada ELCIONE BARBALHO.

PROJETO DE LEI Nº 117/11 – do Sr. Hugo Leal – que “altera dispositivos da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993, que dispõe sobre a organização da Assistên-cia Social e dá outras providências, para elevar para ½ (meio) salário mínimo per capita para concessão do benefício de prestação continuada e dos benefícios eventuais”. (Apensados: PL 130/2011, PL 289/2011, PL 747/2011, PL 911/2011 (Apensados: PL 1389/2011 e PL 1629/2011), PL 2238/2011, PL 561/2011, PL 2543/2011 e PL 3035/2011) RELATOR: Deputado PASTOR MARCO FELICIANO.

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO

REUNIÃO ORDINÁRIA



REQUERIMENTO Nº 96/12 Do Sr. Assis Melo – que “solicita a realização de audiência pública para debater as propostas apontadas no documento – Grito de alerta em defesa da produção e do emprego brasileiro – ela-borado por representantes de trabalhadores e empre-sários para enfrentamento da estagnação industrial”.

REQUERIMENTO Nº 97/12 Da Sra. Andreia Zito – que “requer a realização de audiência pública nesta Comis-são para debater o impacto e as consequências para toda a administração pública federal do contingencia-mento contido na Portaria nº 39/2011, da Senhora Minis-tra de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão”.

REQUERIMENTO Nº 98/12 Do Sr. Vicentinho – que “requer a realização de audiência publica para deba-ter sobre a regulamentação da guarda civil municipal”.

REQUERIMENTO Nº 99/12 Do Sr. Assis Melo – que “requer a realização de audiência pública na Comis-são de Trabalho, de Administração e Serviço Público – CTASP, para discutir o fator previdenciário”.

REQUERIMENTO Nº 100/12 Do Sr. Sebastião Bala Rocha – que “solicita a realização de reuniões de Au-diência Pública para tratar das relações de trabalho das minorias e dos hipossuficientes, com fulcro na implantação da Agenda pelo Trabalho Decente da OIT – Organização Internacional do Trabalho”

REQUERIMENTO Nº 101/12 Do Sr. Sebastião Bala Rocha – que “requer a Instalação de Subcomissão Permanente no âmbito da CTASP para realizar estu-dos visando à criação de postos de trabalho perenes


através da Copa do Mundo de 2014 e para as demais grandes competições esportivas”.

REQUERIMENTO Nº 102/12 Do Sr. Sebastião Bala Ro-cha – que “requer a criação de Subcomissão Temporá-ria no âmbito da CTASP para acompanhar a RIO+20”.


PRIORIDADE

PROJETO DE LEI Nº 4.451/08 – do Sr. Valadares Filho – que “altera a Lei nº 4.117, de 27 de agosto de 1962, que “institui o Código Brasileiro de Telecomunicações”, para estabelecer normas de julgamento das licitações para outorga de concessões e permissões de serviços de radiodifusão”. (Apensado: PL 4482/2008) RELATOR: Deputado MAURO NAZIF. PARECER: pela aprovação deste, e do PL 4482/2008, apensado,na forma do substitutivo. PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 31/11 – do Sr. Filipe Pereira – que “acrescenta dispositivo à Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, que institui o Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte; altera dispositivos das Leis nºs 8.212 e 8.213, ambas de 24 de julho de 1991, da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, da Lei nº 10.189, de 14 de fevereiro de 2001, da Lei Complementar nº 63, de 11 de janeiro de 1990; e revoga as Leis nºs 9.317, de 5 de dezembro de 1996 e 9.841, de 5 de outubro de 1999, de forma a possi-bilitar às microempresas e as empresas de pequeno porte a contratação de trabalhador com pagamento por hora trabalhada”. RELATORA: Deputada GORETE PEREIRA. PARECER: pela aprovação. C – Proposições Sujeitas à Apreciação Conclusiva pelas Comissões:

PRIORIDADE

PROJETO DE LEI Nº 3.744/00 – do Poder Executivo – (MSC 1658/2000) – que “institui o Conselho de Ges-tão Fiscal e dispõe sobre sua composição e forma de funcionamento, nos termos do art. 67 da Lei Comple-mentar nº 101, de 4 de maio de 2000”. (Apensados: PL 4097/2008 e PL 3262/2008) RELATOR: Deputado EUDES XAVIER. PARECER: pela aprovação deste e dos PLs nºs 3.262/08 e 4.097/08, apensados, com substitutivo.

PROJETO DE LEI Nº 2.349/07 – do Senado Fede-ral – Mão Santa – que “determina a estadualização da realização das provas de concursos públicos para cargos federais”. RELATORA: Deputada ANDREIA ZITO.

PARECER: pela aprovação, com substitutivo.

PROJETO DE LEI Nº 2.941/08 – do Senado Federal – Patrícia Saboya Gomes – que “dispõe sobre a difu-são por órgãos públicos dos direitos fundamentais e dos direitos humanos, especialmente os que tratam de mulheres, crianças e adolescentes”. RELATORA: Deputada FLÁVIA MORAIS. PARECER: pela aprovação deste e das emendas ado-tadas pela Comissão de Seguridade Social e Família.

PROJETO DE LEI Nº 6.380/09 – do Senado Federal – Expedito Junior – (PLS 363/2008) – que “altera a Lei nº 8.429, de 2 de junho de 1992, para prever a pos-sibilidade de decretação da indisponibilidade de bens quando o investigado ou acusado estiver foragido”. RELATOR: Deputado POLICARPO. PARECER: pela aprovação.

PROJETO DE LEI Nº 692/11 – do Poder Executivo – que “altera a Lei nº 8.935, de 18 de novembro de 1994, que regulamenta o art. 236 da Constituição Fe-deral, dispondo sobre serviços notariais e de registro”. (Apensado: PL 850/2011) RELATOR: Deputado ALEX CANZIANI. PARECER: pela aprovação parcial deste e das emendas nºs 1/2011, 6/2011, 19/2011, 20/2011, 27/2011, 31/2011 e 34/2011; pela aprovação das emendas nºs 7/2011, 8/2011, 9/2011, 10/2011, 11/2011, 12/2011, 13/2011, 14/2011, 15/2011, 16/2011, 17/2011, 18/2011, 21/2011, 22/2011, 23/2011, 24/2011, 25/2011, 26/2011, 28/2011, 29/2011, 30/2011, 32/2011, 35/2011 e 36/2011; e pela rejeição do PL 850/2011, apensado, e das emendas nºs 2/2011, 3/2011, 4/2011, 5/2011 e 33/2011, todas apresentadas na Comissão.

PROJETO DE LEI Nº 2.124/11 – do Sr. Valadares Fi-lho – que “altera a Lei nº 12.462, de 5 de agosto de 2011, que institui o Regime Diferenciado de Contrata-ções Públicas (RDC) para instituir a obrigatoriedade de contratação de jovens de 18 a 29 anos”. RELATORA: Deputada GORETE PEREIRA. PARECER: pela aprovação.


PROJETO DE LEI Nº 7.097/02 – do Sr. Arnaldo Faria de Sá – que “institui o Código Brasileiro de Segurança e Saúde no Trabalho”. RELATORA: Deputada FLÁVIA MORAIS. PARECER: pela aprovação.

PROJETO DE LEI Nº 6.692/06 – do Sr. Vicentinho – que “altera o art. 193 da Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, para considerar como perigoso o trabalho dos cortadores de cana-de-açúcar”.


RELATORA: Deputada FLÁVIA MORAIS. PARECER: pela aprovação, na forma do substitutivo.

PROJETO DE LEI Nº 3.605/08 – do Sr. Paulo Abi-Ackel – que “acrescenta § 1º ao art. 10 da Lei nº 7.998, de 11 de janeiro de 1990, que “Regula o Programa de Seguro-Desemprego, o Abono Salarial, institui o Fundo de Amparo ao Trabalhador – FAT, e dá outras provi-dências”, para assegurar recursos à agricultura fami-liar, remunerando o atual parágrafo único como § 2º”. RELATOR: Deputado BOHN GASS. PARECER: pela aprovação deste, com substitutivo, e pela rejeição do Substitutivo da Comissão de Agricultu-ra, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural.

PROJETO DE LEI Nº 4.176/08 – do Sr. Vinicius Car-valho – que “acrescenta dispositivos à Lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, para vedar a interrupção da prestação de serviços públicos por inadimplemento de obrigações quando se tratar de usuário economi-camente hipossuficiente”. (Apensado: PL 4356/2008 (Apensado: PL 4942/2009 (Apensados: PL 5388/2009 e PL 5530/2009))) RELATORA: Deputada GORETE PEREIRA. PARECER: pela aprovação deste e dos PL nºs 4.356/08, 4.942/09, 5.388/09 e 5.530/09, apensados, nos termos do substitutivo da Comissão de Defesa do Consumidor. Vista ao Deputado Assis Melo, em 05/10/2011.

PROJETO DE LEI Nº 4.924/09 – do Sr. Mauro Nazif – que “dispõe sobre o Piso Salarial do Enfermeiro, do Técnico de Enfermagem, do Auxiliar de Enfermagem e da Parteira”. RELATOR: Deputado ASSIS MELO. PARECER: pela aprovação deste, nos termos do pa-recer aprovado na Comissão de Seguridade Social e Família.

PROJETO DE LEI Nº 5.778/09 – da Sra. Rose de Frei-tas – que “determina que os postes que dão sustenta-ção às redes aéreas de distribuição de energia elétrica sejam preferencialmente colocados nas divisas dos lotes de terreno, na área urbana”. RELATOR: Deputado ROBERTO SANTIAGO. PARECER: pela aprovação.

PROJETO DE LEI Nº 6.211/09 – do Sr. João Dado – que “altera o art. 67 da Lei nº 9.478, de 6 de agosto de 1997, que “Dispõe sobre a política energética nacio-nal, as atividades relativas ao monopólio do petróleo, institui o Conselho Nacional de Política Energética e a Agência Nacional do Petróleo e dá outras providên-cias”, para determinar a sujeição da PETROBRÁS às normas licitatórias comuns”. RELATOR: Deputado LEONARDO QUINTÃO. PARECER: pela aprovação, com substitutivo.

PROJETO DE LEI Nº 6.320/09 – do Sr. Maurício Rands – que “altera o § 3º do art. 511 da Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, para incluir as profissões libe-rais no conceito de categoria profissional diferenciada”. RELATOR: Deputado SEBASTIÃO BALA ROCHA. PARECER: pela aprovação.

PROJETO DE LEI Nº 53/11 – do Sr. Assis do Couto – que “dispõe sobre a participação dos agricultores no processo de classificação e recebimento do fumo de estufa e de galpão”. RELATOR: Deputado BOHN GASS. PARECER: pela aprovação.

AVISOS




PROJETO DE LEI Nº 2.856/11 – do Sr. Jânio Natal – que “altera a Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, e a Consolidação das Leis do Trabalho para dispor sobre o percentual mínimo de contratação de mulheres pe-las empresas que exploram a atividade de construção civil nas situações especificadas”. RELATORA: Deputada FLÁVIA MORAIS. DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 19-03-12


PROJETO DE LEI Nº 371/11 – da Sra. Manuela D’ávila – que “prevê punição e mecanismos de fiscalização contra a desigualdade salarial entre homens e mulhe-res”. (Apensado: PL 1123/2011) RELATOR: Deputado ASSIS MELO.

COMISSÃO DE TURISMO E DESPORTO

REUNIÃO ORDINÁRIA



REQUERIMENTO Nº 140/12 Do Sr. Afonso Hamm – que “requer Audiência Pública para debater sobre as potencialidades e ações estratégicas voltadas ao Tu-rismo nas 12 cidades sedes da Copa do Mundo FIFA 2014 e também nos 65 destinos indutores do desen-volvimento turístico regional”.


REQUERIMENTO Nº 141/12 Do Sr. José Rocha – que “requer que seja convidado o Ministro de Estado do Esporte, Exmo. Sr. Aldo Rebelo, para comparecer à Comissão de Turismo e Desporto da Câmara dos Deputados”.

REQUERIMENTO Nº 142/12 Do Sr. José Rocha – que “requer que seja convidado o Ministro de Estado do Turismo, Exmo. Sr. Gastão Vieira, para comparecer à Comissão de Turismo e Desporto da Câmara dos Deputados”.

REQUERIMENTO Nº 143/12 Do Sr. José Rocha – que “requer que seja convidado o Ministro do Tribunal de Contas da União, Exmo. Sr. Valmir Campelo, para comparecer à Comissão de Turismo da Câmara dos Deputados”.

REQUERIMENTO Nº 144/12 Do Sr. José Rocha – que “requer que seja convidado o Sr. Carlos Arthur Nuz-man, presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, para comparecer à Comissão de Turismo e Desporto da Câmara dos Deputados”.

REQUERIMENTO Nº 145/12 Do Sr. Rubens Bueno – que “requer a realização de Audiência Pública para debater com a Autoridade Pública Olímpica – APO o planejamento geral dos Jogos Olímpicos Rio 2016”.

REQUERIMENTO Nº 146/12 Da Comissão de Turis-mo e Desporto – que “requer o arquivamento dos re-querimentos apresentados na Comissão de Turismo e Desporto no ano de 2011”.

REQUERIMENTO Nº 147/12 Da Comissão de Turismo e Desporto – que “requer o arquivamento dos requerimen-tos que criaram Subcomissões e Grupos de Trabalho, em 2011, no âmbito da Comissão de Turismo e Desporto”.

REQUERIMENTO Nº 148/12 Da Comissão de Turismo e Desporto – que “requer que seja convidado o Presiden-te da Confederação Brasileira de Futebol e do Comitê Organizador da Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014, Sr. José Maria Marin, para comparecer à Comissão de Turismo e Desporto da Câmara dos Deputados”.


PRIORIDADE

PROJETO DE LEI Nº 5.655/09 – do Poder Executivo – que “dispõe sobre o ingresso, permanência e saída de estrangeiros no território nacional, o instituto da naturalização, as medidas compulsórias, transforma o Conselho Nacional de Imigração em Conselho Na-cional de Migração, define infrações e dá outras pro-vidências”. (Apensado: PL 206/2011) RELATOR: Deputado CARLOS EDUARDO CADOCA.

PARECER: pela aprovação deste, e do PL 206/2011, apensado, na forma do substitutivo.


PRIORIDADE

PROJETO DE LEI Nº 7.788/10 – do Senado Federal – Aloizio Mercadante – (PLS 503/2009) – que “autoriza o Poder Executivo a realizar a Olimpíada Brasileira do Esporte (OBE)”. RELATOR: Deputado VICENTE CANDIDO. PARECER: pela rejeição.


PROJETO DE LEI Nº 3.637/08 – do Sr. Moreira Men-des – que “altera a Lei nº 6.815, de 19 de agosto de 1980, para permitir a concessão de visto a estrangeiro portador de documento de viagem emitido por governo não reconhecido pelo Brasil”. RELATOR: Deputado CARLOS EDUARDO CADOCA. PARECER: pela aprovação deste e da Emenda ao Substitutivo, conforme substitutivo.

PROJETO DE LEI Nº 4.397/08 – do Sr. Magela – que “altera os arts. 23 e 55 da Lei nº 9.615, de 24 de março de 1998, que “Institui normas gerais sobre desporto e dá outras providências””. (Apensados: PL 4410/2008, PL 4915/2009 e PL 778/2011) RELATOR: Deputado JOSÉ ROCHA. PARECER: pela rejeição deste, da Emenda 1/2011 da CTD, do PL 4410/2008, do PL 4915/2009, e do PL 778/2011, apensados.

PROJETO DE LEI Nº 4.614/09 – do Sr. Otavio Leite – que “altera o § 1º do art. 56 da Lei nº 9.615 de 1998, para assegurar, ao Comitê Olímpico Brasileiro, ao Co-mitê Paraolímpico Brasileiro e aos Clubes Desportivos Brasileiros Formadores de Atletas Olímpicos a destina-ção dos recursos financeiros resultantes do percentual de que trata o inciso VI de seu caput”. (Apensados: PL 5818/2009, PL 1709/2011 e PL 1682/2011) RELATOR: Deputado JOSÉ AIRTON. PARECER: pela rejeição deste, pela aprovação do PL 5818/2009, apensado, pelo desmembramento do PL 1682/2011, apensado, e pela prejudicialidade do PL 1709/2011, apensado. O Deputado Silvio Torres apresentou voto em separa-do em 17/06/2009.

PROJETO DE LEI Nº 1.132/11 – do Sr. Jânio Natal – que “dispõe sobre o acesso gratuito a praças desportivas mantidos pelo Poder Público, para ex-atleta profissional”. RELATORA: Deputada JÔ MORAES. PARECER: pela aprovação, com emenda.


Vista ao Deputado André Figueiredo, em 14/09/2011. O Deputado André Figueiredo apresentou voto em separado em 26/10/2011.

PROJETO DE LEI Nº 2.019/11 – do Sr. Mendonça Filho – que “dispõe sobre a regulamentação da ven-da dos direitos de transmissão de jogos de futebol do campeonato brasileiro pela televisão”. RELATOR: Deputado JOSÉ ROCHA. PARECER: pela rejeição deste, da Emenda 1/2011 da CTD, da Emenda 2/2011 da CTD, da Emenda 3/2011 da CTD, da Emenda 4/2011 da CTD, da Emenda 5/2011 da CTD, da Emenda 6/2011 da CTD, e da Emenda 7/2011 da CTD.

COMISSÃO DE VIAÇÃO E TRANSPORTES

REUNIÃO ORDINÁRIA



REQUERIMENTO Nº 102/12 Do Sr. Jaime Martins – que “requer a constituição de Subcomissão Especial para acompanhar a implementação do projeto do Trem de Alta Velocidade Brasileiro – TAV e as ações para aprimoramento dos sistemas de transporte de passa-geiros sobre trilhos nas regiões metropolitanas”.

REQUERIMENTO Nº 103/12 Do Sr. Giroto – que “re-quer a constituição de Subcomissão Especial de Pla-nejamento da Logística dos Sistemas de Transporte”

REQUERIMENTO Nº 104/12 Do Sr. Luiz Argôlo – que “requer a Criação da Subcomissão Especial de Logís-tica e Transporte de Cargas”

REQUERIMENTO Nº 105/12 Do Sr. Luiz Argôlo – que “requer a Criação da Subcomissão Especial de Trans-porte de Passageiros”.

REQUERIMENTO Nº 106/12 Do Sr. Luiz Argôlo – que “requer a Criação da Subcomissão Especial de Refor-ma Regulatória no Transporte”


PRIORIDADE

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 394/08 – do Sr. José Airton Cirilo – que “autoriza os Estados a le-gislar sobre o transporte remunerado de passageiros em motocicletas e motonetas moto-táxi”. RELATOR: Deputado MAURO LOPES. PARECER: pela rejeição.


PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.459/10 – do Sr. Nelson Marquezelli – que “susta a aplicação

da Resolução nº 281, de 26 de junho de 2008, do Con-selho Nacional de Trânsito – CONTRAN”. RELATOR: Deputado JAIME MARTINS. PARECER REFORMULADO: pela aprovação. Vista ao Deputado Hugo Leal, em 31/08/2011. O Deputado Hugo Leal apresentou voto em separado em 05/10/2011.


PRIORIDADE

PROJETO DE LEI Nº 7.541/10 – do Senado Federal – Marconi Perillo – (PLS 159/2008) – que “autoriza a União a celebrar convênio com o Estado de Goiás, com vistas à implantação do Sistema Metropolitano de Transporte de Passageiros de Goiânia – GO”. RELATOR: Deputado MAURO LOPES. PARECER: pela aprovação.


PROJETO DE LEI Nº 6.971/06 – do Sr. Maurício Quin-tella Lessa – que “altera a Lei nº 9.503, de 23 de se-tembro de 1997, que Institui o Código de Trânsito Brasileiro, para garantir livre estacionamento e para-da aos veículos de Oficiais de Justiça em diligência”. RELATOR: Deputado ARNALDO JARDIM. PARECER: pela aprovação.

PROJETO DE LEI Nº 2.742/08 – do Sr. Lázaro Botelho – que “acrescenta o art. 26-B à Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e altera o art. 147, da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, com relação à educação para o trânsito”. (Apensado: PL 947/2011) RELATOR: Deputado HUGO LEAL. PARECER: pela aprovação deste, com emendas, e pela rejeição do PL 947/2011, apensado.

PROJETO DE LEI Nº 4.126/08 – do Sr. Mendes Ribeiro Filho – que “inclui trecho rodoviário na Relação Des-critiva das Rodovias do Sistema Rodoviário Federal, prevista no Anexo da Lei nº 5.917, de 10 de setembro de 1973, que dispõe sobre o Plano Nacional de Viação”. RELATOR: Deputado MAURO LOPES. PARECER: pela aprovação.

PROJETO DE LEI Nº 4.470/08 – do Sr. Henrique Afon-so – que “altera a Relação Descritiva das Ferrovias do Plano Nacional de Viação, prevista no anexo da Lei nº 5.917, de 10 de setembro de 1973”. RELATOR: Deputado MAURO LOPES. PARECER: pela aprovação.

PROJETO DE LEI Nº 4.804/09 – da Sra. Elcione Bar-balho – que “modifica a Lei nº 11.182, de 27 de se-tembro de 2005, para restringir a aplicação do regime


de liberdade tarifária na prestação de serviços aéreos regulares”. RELATOR: Deputado GIROTO. PARECER REFORMULADO: pela rejeição. O Deputado Hugo Leal apresentou voto em separado em 20/09/2011.

PROJETO DE LEI Nº 8.009/10 – do Sr. Hugo Leal – que “altera a Lei nº 10.233, de 5 de junho de 2001, para dispor sobre o bilhete de passagem”. RELATOR: Deputado LÚCIO VALE. PARECER: pela aprovação. O Deputado Mauro Lopes apresentou voto em sepa-rado em 14/12/2011.

PROJETO DE LEI Nº 131/11 – do Sr. Antonio Bulhões – que “altera a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997- Código de Trânsito Brasileiro, para aumentar o rigor das penalidades relacionadas ao uso indevido de vagas de estacionamento destinadas a idosos e porta-dores de deficiência física, bem como os locais sujeitos à fiscalização”. (Apensado: PL 460/2011) RELATOR: Deputado VANDERLEI MACRIS. PARECER: pela rejeição deste e pela aprovação do PL 460/2011, apensado, com emendas.

PROJETO DE LEI Nº 209/11 – do Sr. Sandes Júnior – que “acrescenta dispositivos à Lei nº 7.102, de 20 de junho de 1983, para dispor sobre a renovação da frota de veículos das empresas particulares que exploram serviços de vigilância e de transportes de valores”. RELATOR: Deputado MAURO LOPES. PARECER: pela rejeição.

PROJETO DE LEI Nº 502/11 – do Sr. Geraldo Si-mões – que “dispõe sobre a adaptação de contratos de arrendamento de terminais e áreas portuárias, ce-lebrados antes da Lei nº 8.630, de 1993, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado DEVANIR RIBEIRO. PARECER: pela aprovação, com emenda. Vista ao Deputado Milton Monti, em 30/11/2011.

PROJETO DE LEI Nº 936/11 – do Sr. Leonardo Quin-tão – que “altera dispositivo do art. 105 da Lei nº 9.503, de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para incluir equipamento obrigatório para os veículos que especifica”. RELATOR: Deputado LÚCIO VALE. PARECER: pela aprovação. O Deputado Mauro Lopes apresentou voto em sepa-rado em 14/12/2011.

PROJETO DE LEI Nº 1.341/11 – do Sr. Valdemar Costa Neto – que “o inciso VI do art. 252 e o art. 267 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, Código de Trânsito Brasileiro, passa a vigorar com a seguinte redação”.

RELATOR: Deputado LOURIVAL MENDES. PARECER: pela aprovação. Vista ao Deputado Hugo Leal, em 28/09/2011. O Deputado Hugo Leal apresentou voto em separado em 28/09/2011.

PROJETO DE LEI Nº 1.774/11 – do Sr. Onofre Santo Agostini – que “proíbe a cobrança de pedágio em ro-dovias que estejam com as obras inacabadas”. RELATOR: Deputado ZÉ SILVA. PARECER: pela aprovação.

PROJETO DE LEI Nº 1.901/11 – do Sr. Adrian – que “denomina-se Aeroporto de Macaé / Rio de Janeiro – Benedito Lacerda o aeroporto da cidade de Macaé, Estado do Rio de Janeiro”. RELATOR: Deputado ZOINHO. PARECER: pela aprovação.

PROJETO DE LEI Nº 1.985/11 – do Sr. Lázaro Botelho – que “acrescenta inciso ao art. 252, da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para incluir infração pelo transporte indevido de bebidas alcoólicas”. RELATOR: Deputado LEONARDO QUINTÃO. PARECER: pela aprovação, com substitutivo.

PROJETO DE LEI Nº 2.138/11 – do Sr. Wilson Filho – que “inclui no Anexo da Lei nº 5.917, de 10 de setem-bro de 1973, que dispõe sobre o Plano Nacional de Viação, o trecho rodoviário que especifica”. RELATOR: Deputado JAIME MARTINS. PARECER: pela aprovação.

PROJETO DE LEI Nº 2.160/11 – do Sr. Reinaldo Azam-buja – que “altera a redação do art. 1º da Lei nº 5.616, de 14 de outubro de 1970”. RELATOR: Deputado WELLINGTON FAGUNDES. PARECER: pela aprovação.

PROJETO DE LEI Nº 2.162/11 – do Sr. Marcos Montes – que “altera a Lei nº 10.893 de 13 de julho de 2004, que dispõe sobre o Adicional ao Frete para a Reno-vação da Marinha Mercante – AFRMM e o Fundo da Marinha Mercante – FMM, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado JÂNIO NATAL. PARECER: pela aprovação.

PROJETO DE LEI Nº 2.192/11 – do Sr. Roberto Dor-ner – que “inclui no Anexo da Lei nº 5.917, de 10 de setembro de 1973, que dispõe sobre o Plano Nacional de Viação, o trecho rodoviário que especifica.”. RELATOR: Deputado JAIME MARTINS. PARECER: pela aprovação.

PROJETO DE LEI Nº 2.245/11 – da Sra. Sandra Ro-sado – que “acrescenta o Inciso VI e o parágrafo 2º ao art. 2º da Lei nº 9.034, de 3 de maio de 1995, renume-rando-se o atual parágrafo único para parágrafo 1º”. RELATOR: Deputado JOSÉ CHAVES. PARECER: pela aprovação.


PROJETO DE LEI Nº 2.256/11 – do Sr. Edivaldo Ho-landa Junior – que “inclui a rodovia que liga os Muni-cípios de Bequimão/MA a Central do Maranhão/MA na relação descritiva do Sistema Rodoviário Federal, integrante do Anexo da Lei nº 5.917, de 10 de setem-bro de 1973, que aprova o Plano Nacional de Viação”. RELATOR: Deputado JAIME MARTINS. PARECER: pela rejeição.

PROJETO DE LEI Nº 2.275/11 – do Sr. Audifax – que “altera a redação do inciso V do art. 230 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, e acrescenta inciso XXIII ao referido artigo, para dispor sobre as infrações que especifica”. RELATOR: Deputado WELLINGTON FAGUNDES. PARECER: pela rejeição.

PROJETO DE LEI Nº 2.469/11 – do Sr. Nelson Bornier – que “dá a denominação de Rodovia Luiz Henrique Rezende Novaes à BR-465/RJ, no Estado do Rio de Janeiro”. RELATOR: Deputado WASHINGTON REIS. PARECER: pela aprovação.

AVISOS





PROJETO DE LEI Nº 2.247/11 – do Sr. Nelson Bor-nier – que “dispõe sobre o direito de defesa oral na contestação de multas por infração de trânsito e dá outras providências”. RELATOR: Deputado EDINHO ARAÚJO.

II – COMISSÕES TEMPORÁRIAS

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A EFETUAR ESTUDO E APRESENTAR PROPOSTAS EM RE-

LAÇÃO À REFORMA POLÍTICA.

REUNIÃO ORDINÁRIA

LOCAL: Anexo II, Plenário 07 HORÁRIO: 14h30min Reunião DeliberativaPauta:Discussão do Parecer do Relator.

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFE-RIR PARECER AO PROJETO DE LEI Nº 6826, DE 2010, DO PODER EXECUTIVO, QUE “DIS-PÕE SOBRE A RESPONSABILIZAÇÃO ADMI-

NISTRATIVA E CÍVIL DE PESSOAS JURÍDICAS PELA PRÁTICA DE ATOS CONTRA A ADMINIS-

TRAÇÃO PÚBLICA, NACIONAL OU ESTRAN-GEIRA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS”

REUNIÃO ORDINÁRIA

LOCAL: Anexo II, Plenário 13 HORÁRIO: 14h Reunião DeliberativaPAUTA: Apresentação do Parecer do Relator, Deputado CAR-LOS ZARATTINI.

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER AO PROJETO DE LEI Nº 8035, DE 2010, DO PODER EXECUTIVO, QUE “APROVA O PLA-NO NACIONAL DE EDUCAÇÃO PARA O DECÊ-NIO 2011-2020 E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS”

REUNIÃO COM A PARTICIPAÇÃO DA COMISSÃO DE EDUCAÇÃO


A – Outro Evento: Pauta: Comparecimento de Ministro de EstadoConvidado: Aloizio Mercadante Oliva, Ministro de Es-tado da Educação.Tema: metas e objetivos do Ministério da Educação e perspectivas com a implementação do Plano Nacional de educação 2011-2020.

III – COMISSÕES MISTAS

COMISSÃO MISTA DE PLANOS, ORÇAMENTOS PÚBLICOS E FISCALIZAÇÃO

REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA

Local: Plenário 02, Anexo IIHorário: 15 horasPAUTAA – Relatórios

OFÍCIO Nº 35/2010-CN, que “encaminha ao Congresso Nacional o Relatório de Gestão do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO), referente ao exercício de 2009”.RELATOR: Deputado HEULER CRUVINEL.VOTO: Pelo arquivamento da matéria.

OFÍCIO Nº 12/2011-CN, que “encaminha ao Congres-so Nacional, em cumprimento ao art. 20, §§ 4º e 5º,


da Lei nº 7.827, de 27.09.1989, o Relatório de Gestão do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro--Oeste (FCO), referente ao 1º semestre de 2010”.RELATOR: Deputado HEULER CRUVINEL.VOTO: Pelo arquivamento da matéria.

MENSAGEM Nº 93/2011-CN, que “encaminha nos termos do § 4º do art. 70 da Lei nº 12.309, de 9 de agosto de 2010, o Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas, referente ao quarto bimestre de 2011”.RELATOR: Senador DELCÍDIO DO AMARAL.VOTO: Pelo arquivamento da matéria.

AVISO Nº 20/2011-CN, que “encaminha, nos termos do § 4º do art. 71 da Constituição Federal, o RELA-TÓRIO DAS ATIVIDADES do Tribunal de Contas da União referente ao 2º trimestre do exercício de 2011”.RELATOR: Deputado VAZ DE LIMAVOTO: Pelo arquivamento da matéria

AVISO Nº 24/2011-CN, que “encaminha, em cumpri-mento ao disposto no § 4º do artigo 71 da Constituição Federal, o RELATÓRIO DAS ATIVIDADES do Tribunal de Contas da União referente ao 3º trimestre do exer-cício de 2011”.RELATOR: Deputado Vaz de LimaVOTO: Pelo arquivamento da matéria.

B – Requerimentos

REQUERIMENTO Nº 16/2011-CMO, do Sr. Efraim Filho, que “requer a constituição de Grupo de Trabalho para promover o aprimoramento ao ciclo das operações de repasse da Caixa Econômica Federal, visando a efi-cácia e a efetividade da execução do objeto contratual pelo mandatário, assim como a celeridade na liberação financeira dos contratados”.

REQUERIMENTO Nº 17/2011-CMO, dos Srs. Danilo Forte, Benjamin Maranhão e Wellington Roberto, que “requer a constituição de Grupo de Trabalho para, em caráter preventivo, acompanhar e fiscalizar o planeja-mento, a execução e o cumprimento dos compromissos financeiros assumidos pelos órgãos e entidades da Administração Pública Federal com vistas à execução do ‘Projeto de Integração do Rio São Francisco com as Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional’”.

REQUERIMENTO Nº 23/2011-CMO, do Sr. Claudio Cajado, que “solicita seja convidado o Presidente da Petrobrás, Sr. José Sergio Gabrielli de Azevedo, para prestar esclarecimentos sobre os aportes financeiros referentes à construção da Refinaria Abreu e Lima, em Recife – PE, decorrentes de contrato firmado entre a Petróleo Brasileiro S/A – PETROBRAS e a Petróleos de Venezuela S/A- PDVSA.”

REQUERIMENTO Nº 24/2011-CMO, do Senhor Rai-mundo Gomes de Matos, que “requer a constituição de Grupo de Trabalho, junto ao Comitê de Avaliação, Fiscalização e Controle de Execução Orçamentária – CFIS da Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização – CMO, para acompanha-mento, avaliação e fiscalização da execução, física, orçamentária e financeira de ações relativas à Ferrovia Transnordestina”.

REQUERIMENTO Nº 25/2011-CMO, do Sr. Vital do Rêgo, que “requer a realização de Audiência Pública para debater a atual crise econômica internacional e os reflexos na economia nacional e nos orçamentos, com a presença, do Excelentíssimo Senhor Ministro de Estado da Fazenda Guido Mantega”.

REQUERIMENTO Nº 26/2011-CMO, do Sr. Marçal Filho, que “requer a realização de Audiência Pública para debater a implantação do Sistema de Pouso por Instrumento – Categoria 3, com a presença do Minis-tro de Estado da Defesa, da Ministra de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão e do Presidente da INFRAERO”.( (Ministro da Defesa, Senhor Celso Amorim; Ministra do Planejamento, Orçamento e Ges-tão, Senhora Miriam Aparecida Belchior e o Presidente da Infraero, Senhor Gustavo do Vale).

REQUERIMENTO Nº 29/2011-CMO, do Sr. Marçal Filho, que “requer a realização de Audiência Pública para debater questões relativas à Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste – SUDECO – ao Fundo Constitucional de Financiamento do Centro--Oeste- FCO -, e ao projeto de criação do Banco de Desenvolvimento do Centro-Oeste, com a presença do Ministro de Estado da Integração Nacional, do Su-perintendente da SUDECO e do Presidente do Banco do Brasil S.A.”.

REQUERIMENTO Nº 30/2011-CMO, do Sr. Marçal Filho, que “requer a realização de Audiência Pública para debater a denúncia do Jornal O Estado de São Paulo contida na matéria “Governo paga por projeto fantasma para a Copa”, com a presença do Ministro de Estado do Esporte e do Presidente da Autoridade Pública Olímpica”.

REQUERIMENTO Nº 31/2011-CMO, do Sr. Marçal Filho, que “requer a realização de Audiência Pública para apresentação do Plano Brasil Sem Miséria, com a presença da Ministra Tereza Campelo, do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome”.

REQUERIMENTO Nº 33/2011-CMO, do Sr. Claudio Cajado, que “solicita do Senhor Ministro de Estado de Minas e Energia informações sobre os aportes finan-ceiros referentes à construção da Refinaria Abreu e


Lima, em Recife – PE, decorrentes de contrato firma-do entre a Petróleo Brasileiro S/A – PETROBRAS e a Petróleos de Venezuela S/A – PDVSA”.

REQUERIMENTO Nº 01/2012-CMO, do Sr. Claudio Cajado que “solicita informações aos Ministros de Es-tado, sobre a execução das despesas orçamentárias em 2011, inclusive dos Restos a Pagar pagos e ins-critos, dos anos de 2007 a 2011”.

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (8 DIAS UTÉIS)

Decurso: 2º diaÚltimo Dia: 20/10/2002

PROJETO DE LEI Nº 001/2012-CN, que “Abre ao Or-çamento da Seguridade Social da União, em favor de órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, do Minis-tério Público da União e do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, crédito especial no valor global de R$ 100.000.000,00, para o fim que especifica, e dá outras providências.

IV – Coordenação de Comissões Permanentes

Encaminhamento De Matéria Às Comissões

EM 13-3-2012:

Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática: PROJETO DE LEI Nº 3.279/2012 PROJETO DE LEI Nº 3.296/2012

Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania: PROJETO DE LEI Nº 3.267/2012 PROJETO DE LEI Nº 3.286/2012 Comissão de Defesa do Consumidor:

PROJETO DE LEI Nº 3.313/2012

Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indús-tria e Comércio: PROJETO DE LEI Nº 3.260/2012 PROJETO DE LEI Nº 3.290/2012

Comissão de Desenvolvimento Urbano: PROJETO DE LEI Nº 3.188/2012

Comissão de Direitos Humanos e Minorias: PROJETO DE LEI Nº 3.190/2012

Comissão de Educação e Cultura: PROJETO DE LEI Nº 3.144/2012 PROJETO DE LEI Nº 3.199/2012

Comissão de Finanças e Tributação: PROJETO DE LEI Nº 3.177/2012 PROJETO DE LEI Nº 3.261/2012

Comissão de Minas e Energia: PROJETO DE LEI Nº 3.173/2012

Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Na-cional: MENSAGEM Nº 44/2012

Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado: PROJETO DE LEI Nº 3.271/2012

Comissão de Seguridade Social e Família: PROJETO DE LEI Nº 3.161/2012 PROJETO DE LEI Nº 3.197/2012 PROJETO DE LEI Nº 3.255/2012 PROJETO DE LEI Nº 3.303/2012

Comissão de Trabalho, de Administração e Servi-ço Público: PROJETO DE LEI Nº 3.272/2012

Comissão de Turismo e Desporto: PROJETO DE LEI Nº 2.686/2011

Comissão de Viação e Transportes: PROJETO DE LEI Nº 3.157/2012 PROJETO DE LEI Nº 3.240/2012 PROJETO DE LEI Nº 3.264/2012 PROJETO DE LEI Nº 3.270/2012 PROJETO DE LEI Nº 3.283/2012 PROJETO DE LEI Nº 3.297/2012

(Encerra-se a sessão às 19 horas e 48 minutos.)

APRESENTAÇÃO DE PROPOSIÇÕES

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 144, DE 2012

(Do Sr. Amauri Teixeira e outros)

Dispõe sobre a força de Lei para as decisões das Comissões Intergestores bi-partites e tripartites As Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, nos termos do art. 60 da Constituição Federal, promulgam a seguinte emenda ao texto constitucional:

Art. 1º A Constituição Federal passa a vigorar acrescida do § 7º no art. 198:

“Art. 198 .. .................................. ............ § 7º As decisões das Comissões Inter-

gestores Tripartite e Bipartite que versarem sobre matéria de competência dos Conselhos de Saúde passa a ter força de Lei.

............... .......................................”(NR)


Justificação

A Constituição da República Federativa do Bra-sil, promulgada em outubro de 1988, determina que a saúde é um direito de todos e um dever do Estado.

A Carta Magna também previu – no seu artigo 198 que as ações e serviços públicos de saúde inte-gram uma rede regionalizada e hierarquizada e cons-tituem um sistema único, denominado Sistema Único de Saúde, organizado de acordo com as diretrizes da descentralização, atendimento integral e participação da comunidade.

Em cada estado os Secretários Municipais de Saúde organizam-se em Conselhos de Secretarias Municipais de Saúde – COSEMS, que afiliados ao CONASEMS, têm como uma de suas atribuições au-xiliarem os municípios na formulação de estratégias voltadas ao aperfeiçoamento dos seus sistemas de saúde, primando pelo intercâmbio de informações e pela cooperação técnica.

É importante mencionar que CONASS e CONA-SEMS são entidades sem fins lucrativos, que confor-me o §3º da Lei nº 8.142, de 1990, têm representação no Conselho Nacional de Saúde (CNS). Tal menção confirma a importância dessas entidades para a arti-culação, organização, direção e gestão da saúde nos sistemas estaduais e municipais de saúde, reforçando o argumento de que as mesmas são indispensáveis num sistema de saúde que necessita da integração opera-cional entre os gestores das três esferas de governo.

A respeito da origem das comissões intergesto-res destaca-se que a Portaria/GM/MS nº 1180, de 22 de julho de 1991, editada por recomendação do CNS, criou um grupo de trabalho que reunia representantes dos gestores para discutir as questões operacionais do SUS. Em 1993, a Norma Operacional Básica transfor-mou esse grupo na Comissão Intergestores Tripartite e criou as Comissões Intergestores Bipartite nos estados.

As comissões intergestores são espaços inter-governamentais, políticos e técnicos em que ocorrem o planejamento, a negociação e a implementação das políticas de saúde pública. As decisões se dão por consenso e não por votação, estimulando o debate e a negociação entre as partes. São instâncias que integram a estrutura decisória do SUS, constituindo--se numa estratégia de coordenação e negociação do processo de elaboração da política de saúde nas três esferas de governo.

Esses organismos pactuam toda relação de um ou mais entes federativos e essas decisões, portanto, precisam ter força de Lei.

Certos da importância desta iniciativa legislativa, submetemos a presente Proposta de Emenda à Cons-

tituição à consideração de nossos Pares, esperando seja ela aprovada.

Sala das Sessões, em 13 de março de 2012. – Deputado Amauri Teixeira, PT/BA.

Proposição: PEC 0144/12Autor da Proposição: AMAURI TEIXEIRA E OUTROSEmenta: Dispõe sobre a força de Lei para as decisões das ComissõesIntergestores bipartites e tripartites.Data de Apresentação: 13/03/2012Possui Assinaturas Suficientes: NÃO

Totais de Assinaturas:Confirmadas 144Não Conferem 010Fora do Exercício 000Repetidas 021Ilegíveis 000Retiradas 000Total 175

Assinaturas Confirmadas1 ABELARDO CAMARINHA PSB SP2 ABELARDO LUPION DEM PR3 ADEMIR CAMILO PSD MG4 ALFREDO KAEFER PSDB PR5 AMAURI TEIXEIRA PT BA6 ANDRE MOURA PSC SE7 ANTÔNIA LÚCIA PSC AC8 ANTÔNIO ANDRADE PMDB MG9 ANTONIO BRITO PTB BA10 ANTONIO BULHÕES PRB SP11 ARIOSTO HOLANDA PSB CE12 ARMANDO ABÍLIO PTB PB13 ARNALDO JORDY PPS PA14 ARNON BEZERRA PTB CE15 ASSIS DO COUTO PT PR16 BENJAMIN MARANHÃO PMDB PB17 BERINHO BANTIM PSDB RR18 BETO MANSUR PP SP19 CABO JULIANO RABELO PSB MT20 CARLAILE PEDROSA PSDB MG21 CARLOS BRANDÃO PSDB MA22 CARLOS EDUARDO CADOCA PSC PE23 CELSO MALDANER PMDB SC24 CHICO D’ANGELO PT RJ25 CLEBER VERDE PRB MA26 DAMIÃO FELICIANO PDT PB27 DANIEL ALMEIDA PCdoB BA28 DARCÍSIO PERONDI PMDB RS29 DAVI ALVES SILVA JÚNIOR PR MA30 DIEGO ANDRADE PSD MG31 DR. CARLOS ALBERTO PMN RJ32 DR. PAULO CÉSAR PSD RJ


33 DUARTE NOGUEIRA PSDB SP34 EDMAR ARRUDA PSC PR35 EDSON PIMENTA PSD BA36 EDUARDO CUNHA PMDB RJ37 EDUARDO DA FONTE PP PE38 EDUARDO SCIARRA PSD PR39 ELCIONE BARBALHO PMDB PA40 ELIENE LIMA PSD MT41 ENIO BACCI PDT RS42 EVANDRO MILHOMEN PCdoB AP43 FÁBIO FARIA PSD RN44 FABIO TRAD PMDB MS45 FÁTIMA BEZERRA PT RN46 FELIPE MAIA DEM RN47 FILIPE PEREIRA PSC RJ48 FRANCISCO ESCÓRCIO PMDB MA49 GABRIEL GUIMARÃES PT MG50 GENECIAS NORONHA PMDB CE51 GERALDO SIMÕES PT BA52 GIVALDO CARIMBÃO PSB AL53 GLADSON CAMELI PP AC54 GUILHERME MUSSI PSD SP55 HOMERO PEREIRA PSD MT56 JAQUELINE RORIZ PMN DF57 JEAN WYLLYS PSOL RJ58 JERÔNIMO GOERGEN PP RS59 JÔ MORAES PCdoB MG60 JOÃO ANANIAS PCdoB CE61 JOÃO CARLOS BACELAR PR BA62 JOÃO DADO PDT SP63 JOÃO MAGALHÃES PMDB MG64 JOÃO PAULO LIMA PT PE65 JOSÉ AIRTON PT CE66 JOSÉ AUGUSTO MAIA PTB PE67 JOSÉ CHAVES PTB PE68 JOSÉ OTÁVIO GERMANO PP RS69 JOSÉ PRIANTE PMDB PA70 JOSIAS GOMES PT BA71 JOSUÉ BENGTSON PTB PA72 JÚLIO CESAR PSD PI73 JUNJI ABE PSD SP74 LAERCIO OLIVEIRA PR SE75 LÁZARO BOTELHO PP TO76 LEONARDO GADELHA PSC PB77 LEONARDO PICCIANI PMDB RJ78 LEONARDO QUINTÃO PMDB MG79 LEOPOLDO MEYER PSB PR80 LILIAM SÁ PSD RJ81 LINCOLN PORTELA PR MG82 LOURIVAL MENDES PTdoB MA83 LUIZ COUTO PT PB84 LUIZ NOÉ PSB RS85 LUIZ SÉRGIO PT RJ

86 MANATO PDT ES87 MARCELO CASTRO PMDB PI88 MIGUEL CORRÊA PT MG89 MISSIONÁRIO JOSÉ OLIMPIO PP SP90 NELSON MARQUEZELLI PTB SP91 NELSON MEURER PP PR92 NELSON PELLEGRINO PT BA93 NEWTON LIMA PT SP94 OSMAR JÚNIOR PCdoB PI95 OTONIEL LIMA PRB SP96 OZIEL OLIVEIRA PDT BA97 PADRE JOÃO PT MG98 PAES LANDIM PTB PI99 PASTOR EURICO PSB PE100 PAULO CESAR QUARTIERO DEM RR101 PAULO FOLETTO PSB ES102 PAULO PEREIRA DA SILVA PDT SP103 PAULO PIMENTA PT RS104 PAULO RUBEM SANTIAGO PDT PE105 PEDRO CHAVES PMDB GO106 PEDRO NOVAIS PMDB MA107 PENNA PV SP108 PINTO ITAMARATY PSDB MA109 PROFESSORA DORINHA SEABRA REZE DEM TO110 RAIMUNDO GOMES DE MATOS PSDB CE111 RATINHO JUNIOR PSC PR112 RAUL HENRY PMDB PE113 RAUL LIMA PSD RR114 REBECCA GARCIA PP AM115 REGINALDO LOPES PT MG116 RICARDO BERZOINI PT SP117 RICARDO IZAR PSD SP118 ROBERTO BRITTO PP BA119 ROBERTO DE LUCENA PV SP120 RODRIGO MAIA DEM RJ121 ROMÁRIO PSB RJ122 ROMERO RODRIGUES PSDB PB123 RONALDO FONSECA PR DF124 ROSANE FERREIRA PV PR125 ROSINHA DA ADEFAL PTdoB AL126 RUY CARNEIRO PSDB PB127 SALVADOR ZIMBALDI PDT SP128 SANDRO MABEL PMDB GO129 SEBASTIÃO BALA ROCHA PDT AP130 SÉRGIO MORAES PTB RS131 SEVERINO NINHO PSB PE132 VALDIVINO DE OLIVEIRA PSDB GO133 VALMIR ASSUNÇÃO PT BA134 VANDERLEI SIRAQUE PT SP135 VICENTE ARRUDA PR CE136 VICENTE CANDIDO PT SP137 VINICIUS GURGEL PR AP138 VITOR PENIDO DEM MG


139 WELITON PRADO PT MG140 WLADIMIR COSTA PMDB PA141 WOLNEY QUEIROZ PDT PE142 ZECA DIRCEU PT PR143 ZEQUINHA MARINHO PSC PA144 ZOINHO PR RJ


(Do Sr. Leonardo Gadelha e outros)

Dá nova redação ao § 2º do art. 57 da Constituição Federal, para tornar compul-sória a apreciação de veto à lei de diretrizes orçamentárias.

As Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, nos termos do art. 60 da Constituição Federal, promulgam a seguinte emenda ao texto constitucional:

Art. 1º O § 2º do art. 57 da Constituição Federal passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 57............. ............................. .............. ..................................................... ...§ 2º A sessão legislativa não será inter-

rompida sem a aprovação do projeto de lei de diretrizes orçamentárias nem encerrada sem a apreciação dos vetos à lei consectária.

.... ..................................................”(NR)

Art. 2º Esta Emenda Constitucional entra em vi-gor na data de sua publicação.

Justificação

A Constituição Federal consagra a prerrogativa parlamentar de apreciação dos vetos – totais ou par-ciais – apostos pelo Presidente da República às leis aprovadas pelo Congresso Nacional.

É sabido que, se não houver deliberação so-bre o veto dentro de trinta dias de seu recebimento, a matéria será colocada na ordem do dia da sessão imediata, sobrestadas as demais proposições, até sua votação final.

A tradição mais recente demonstra, entretanto, que os vetos se acumulam – são hoje da ordem de

mais de um milhar – sem deliberação e sem inclusão

na ordem do dia.

Em outras palavras, isto equivale à subversão

do processo legislativo, como se todos os assuntos

de competência compartilhada entre os Poderes da

República se transformassem em matéria de compe-

tência exclusiva do Poder Executivo.

Esta iniciativa visa reforçar o caráter diferenciado

da lei de diretrizes orçamentárias na hierarquia das leis

brasileiras, a exemplo do que já se constata em relação

à compulsoriedade de sua aprovação e ao respectivo

calendário de sua tramitação.

Do mesmo modo que o Parlamento não pode en-

trar em recesso sem a aprovação do projeto da LDO,

propõe-se aqui que o encerramento de cada sessão

legislativa esteja condicionado à apreciação dos ve-

tos à LDO, pela razão superior de que é essa lei que

estabelece a ponte entre o PPA e o orçamento, e que

a elaboração, a discussão e a aprovação da lei orça-

mentária anual depende das diretrizes, da orientação,

dos limites impostos pela LDO.

Levando-se em conta tais premissas, espero o

decidido apoio dos ilustres Pares no aprimoramento e

aprovação desta Proposta de Emenda Constitucional.

Sala das Sessões, em 13 de março de 2012. –

Deputado Leonardo Gadelha.

Proposição: PEC 0145/12

Autor da Proposição: LEONARDO GADELHA E OU-

TROS

Data de Apresentação: 13/03/2012

Ementa: Dá nova redação ao § 2º do art. 57 da Cons-

tituição Federal, para tornar compulsória a apreciação

de veto à lei de diretrizes orçamentárias.

Possui Assinaturas Suficientes: SIM

Totais de Assinaturas:


Assinaturas Confirmadas1 ABELARDO CAMARINHA PSB SP2 ABELARDO LUPION DEM PR3 ALBERTO MOURÃO PSDB SP4 ALEX CANZIANI PTB PR5 ALFREDO KAEFER PSDB PR6 ALICE PORTUGAL PCdoB BA7 AMAURI TEIXEIRA PT BA8 ANDRE MOURA PSC SE9 ANTÔNIO ANDRADE PMDB MG10 ANTONIO BULHÕES PRB SP11 ANTÔNIO ROBERTO PV MG12 ARIOSTO HOLANDA PSB CE13 ARMANDO ABÍLIO PTB PB14 ARNALDO JARDIM PPS SP15 ARNON BEZERRA PTB CE16 ASDRUBAL BENTES PMDB PA17 ASSIS DO COUTO PT PR18 ÁTILA LINS PSD AM19 AUGUSTO COUTINHO DEM PE20 AUREO PRTB RJ21 BENJAMIN MARANHÃO PMDB PB22 BETO FARO PT PA23 BIFFI PT MS24 BONIFÁCIO DE ANDRADA PSDB MG25 CABO JULIANO RABELO PSB MT26 CARLAILE PEDROSA PSDB MG27 CARLOS ALBERTO LERÉIA PSDB GO28 CARLOS BRANDÃO PSDB MA29 CARLOS ZARATTINI PT SP30 CELSO MALDANER PMDB SC31 CLEBER VERDE PRB MA32 COSTA FERREIRA PSC MA33 DAMIÃO FELICIANO PDT PB34 DANIEL ALMEIDA PCdoB BA35 DARCÍSIO PERONDI PMDB RS36 DEVANIR RIBEIRO PT SP37 DOMINGOS DUTRA PT MA38 DR. CARLOS ALBERTO PMN RJ39 DR. JORGE SILVA PDT ES40 DR. PAULO CÉSAR PSD RJ41 DR. UBIALI PSB SP42 DUARTE NOGUEIRA PSDB SP43 EDIO LOPES PMDB RR44 EDSON PIMENTA PSD BA45 EDSON SILVA PSB CE46 EDUARDO CUNHA PMDB RJ47 EFRAIM FILHO DEM PB48 ELIENE LIMA PSD MT49 ELISEU PADILHA PMDB RS50 ENIO BACCI PDT RS51 EUDES XAVIER PT CE52 EVANDRO MILHOMEN PCdoB AP

53 FÁBIO FARIA PSD RN54 FABIO TRAD PMDB MS55 FELIPE BORNIER PSD RJ56 FRANCISCO ARAÚJO PSD RR57 FRANCISCO PRACIANO PT AM58 GABRIEL GUIMARÃES PT MG59 GENECIAS NORONHA PMDB CE60 GEORGE HILTON PRB MG61 GERALDO RESENDE PMDB MS62 GERALDO SIMÕES PT BA63 GIOVANNI QUEIROZ PDT PA64 GIVALDO CARIMBÃO PSB AL65 GLADSON CAMELI PP AC66 GONZAGA PATRIOTA PSB PE67 GUILHERME CAMPOS PSD SP68 GUILHERME MUSSI PSD SP69 HENRIQUE OLIVEIRA PR AM70 HEULER CRUVINEL PSD GO71 HOMERO PEREIRA PSD MT72 IRINY LOPES PT ES73 JAIME MARTINS PR MG74 JAIR BOLSONARO PP RJ75 JÂNIO NATAL PRP BA76 JAQUELINE RORIZ PMN DF77 JEFFERSON CAMPOS PSD SP78 JESUS RODRIGUES PT PI79 JHONATAN DE JESUS PRB RR80 JOÃO MAGALHÃES PMDB MG81 JOÃO PAULO CUNHA PT SP82 JOÃO PAULO LIMA PT PE83 JOAQUIM BELTRÃO PMDB AL84 JOSÉ AUGUSTO MAIA PTB PE85 JOSE STÉDILE PSB RS86 JOSIAS GOMES PT BA87 JOSUÉ BENGTSON PTB PA88 JÚLIO CAMPOS DEM MT89 JÚLIO CESAR PSD PI90 LAERCIO OLIVEIRA PR SE91 LÁZARO BOTELHO PP TO92 LELO COIMBRA PMDB ES93 LEONARDO GADELHA PSC PB94 LEONARDO MONTEIRO PT MG95 LEONARDO PICCIANI PMDB RJ96 LEONARDO QUINTÃO PMDB MG97 LILIAM SÁ PSD RJ98 LINCOLN PORTELA PR MG99 LÚCIO VALE PR PA100 LUIZ FERNANDO FARIA PP MG101 LUIZ FERNANDO MACHADO PSDB SP102 LUIZ NOÉ PSB RS103 MANATO PDT ES104 MARCELO AGUIAR PSD SP105 MARCELO CASTRO PMDB PI


106 MÁRIO DE OLIVEIRA PSC MG107 MAURÍCIO QUINTELLA LESSA PR AL108 MAURÍCIO TRINDADE PR BA109 MAURO BENEVIDES PMDB CE110 MAURO LOPES PMDB MG111 MAURO NAZIF PSB RO112 MENDONÇA PRADO DEM SE113 MILTON MONTI PR SP114 NATAN DONADON PMDB RO115 NEILTON MULIM PR RJ116 NELSON BORNIER PMDB RJ117 NELSON MARQUEZELLI PTB SP118 NELSON MEURER PP PR119 NILTON CAPIXABA PTB RO120 ODAIR CUNHA PT MG121 ONOFRE SANTO AGOSTINI PSD SC122 OSMAR JÚNIOR PCdoB PI123 OSMAR SERRAGLIO PMDB PR124 OSMAR TERRA PMDB RS125 OTONIEL LIMA PRB SP126 OZIEL OLIVEIRA PDT BA127 PADRE JOÃO PT MG128 PADRE TON PT RO129 PAES LANDIM PTB PI130 PAULO ABI-ACKEL PSDB MG131 PAULO CESAR QUARTIERO DEM RR132 PAULO FEIJÓ PR RJ133 PAULO PIAU PMDB MG134 PAULO PIMENTA PT RS135 PAULO RUBEM SANTIAGO PDT PE136 PEDRO CHAVES PMDB GO137 PEDRO NOVAIS PMDB MA138 PROFESSOR SETIMO PMDB MA139 RATINHO JUNIOR PSC PR140 RAUL HENRY PMDB PE141 RENAN FILHO PMDB AL142 RENATO MOLLING PP RS143 ROBERTO BRITTO PP BA144 ROBERTO SANTIAGO PSD SP145 RODRIGO DE CASTRO PSDB MG146 RONALDO FONSECA PR DF147 RUBENS BUENO PPS PR148 RUBENS OTONI PT GO149 SALVADOR ZIMBALDI PDT SP150 SANDES JÚNIOR PP GO151 SANDRO MABEL PMDB GO152 SARAIVA FELIPE PMDB MG153 SEBASTIÃO BALA ROCHA PDT AP154 SERGIO GUERRA PSDB PE155 SÉRGIO MORAES PTB RS156 SEVERINO NINHO PSB PE157 SIBÁ MACHADO PT AC158 SIMPLÍCIO ARAÚJO PPS MA

159 VALADARES FILHO PSB SE160 VANDERLEI MACRIS PSDB SP161 VANDERLEI SIRAQUE PT SP162 VICENTE CANDIDO PT SP163 VICENTINHO PT SP164 VILALBA PRB PE165 VILSON COVATTI PP RS166 VITOR PENIDO DEM MG167 WALDIR MARANHÃO PP MA168 WILLIAM DIB PSDB SP169 WILSON FILHO PMDB PB170 WOLNEY QUEIROZ PDT PE171 ZÉ GERALDO PT PA172 ZENALDO COUTINHO PSDB PA173 ZEQUINHA MARINHO PSC PA174 ZOINHO PR RJ

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 147, DE 2012

(Da Sra. Flávia Morais)

Dispõe sobre a concessão de aposen-tadoria especial a servidores que exerçam atividades sob condições prejudiciais à saúde ou à integridade física, nos termos do art. 40, § 4º, inciso III, da Constituição Federal.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Esta lei complementar regulamenta a con-

cessão de aposentadoria especial aos servidores públi-cos que exerçam atividades sob condições prejudiciais à saúde ou à integridade física, nos termos previstos no art. 40, § 4º, inciso III, da Constituição Federal.

Art. 2º A aposentadoria especial de que trata esta lei complementar será concedida ao servidor titular de cargo efetivo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, bem como das respectivas autarquias e fundações, independentemente de idade, que houver exercido suas atividades sob condições prejudiciais à saúde ou à integridade física por período de quinze, vinte ou vinte e cinco anos, a ser definido em conformidade com a relação de agentes nocivos adotada pelo Regime Geral de Previdência Social, ob-servados, ainda, os seguintes requisitos:

I – tempo mínimo de dez anos de efetivo exercício no serviço público e de cinco anos no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria;

II – cumprimento dos períodos de traba-lho referidos no caput em caráter permanente.

§ 1º Considera-se trabalho permanente, para os fins desta lei complementar, aquele realizado de forma não ocasional ou inter-mitente, no qual a exposição do servidor ao


agente nocivo seja indissociável da execução de suas atividades.

§ 2º Aplica-se o disposto no § 1º aos perí-odos de férias, de afastamento para tratamento de saúde do servidor, de licença à gestante ou adotante e de licença-paternidade, desde que, à data do afastamento, o servidor estivesse exercendo as atividades de que trata o caput.

Art. 3º A comprovação do tempo de exposição do servidor aos agentes nocivos referidos no art. 2º será feita, no que for cabível, segundo os procedimentos adotados no âmbito do Regime Geral de Previdência Social.

Art. 4º Os proventos da aposentadoria especial de que trata esta lei complementar serão calculados em conformidade com os §§ 2º, 3º, 8º e 17 do art. 40 da Constituição Federal.

Art. 5º A conversão de tempo de atividade sob condições especiais em tempo de atividade comum para o fim de aposentadoria nas demais hipóteses previs-tas na Constituição Federal dar-se-á em conformidade com os critérios adotados no âmbito do Regime Geral de Previdência Social.

Art. 6º Para o servidor que houver exercido su-cessivamente duas ou mais atividades sujeitas a con-dições prejudiciais à saúde ou à integridade física sem completar em qualquer delas o prazo mínimo exigido para a aposentadoria especial, os respectivos perío-dos serão somados após conversão, considerada a atividade preponderante, observados, para esse fim, os critérios adotados no âmbito do Regime Geral de Previdência Social.

Art. 7º O tempo de trabalho exercido sob as con-dições especiais de que trata esta lei complementar será reconhecido, reciprocamente, pelos regimes pró-prios de previdência dos servidores públicos e pelo Regime Geral de Previdência Social, observado o disposto no art. 3º.

Art. 8º Fica assegurado ao servidor alcançado por esta lei complementar o direito de se aposentar segundo as regras constitucionais gerais, de caráter permanente ou transitório, sobre a matéria, desde que atendidos os requisitos pertinentes.

Art. 9º Esta lei complementar entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

O inciso III do § 4º do art. 40 da Constituição Federal, com a redação que lhe foi dada pela Emen-da Constitucional nº 47, de 2005, assegura o direito a aposentadoria especial aos servidores ocupantes de cargo efetivo da União, dos Estados, do Distrito Fede-ral e dos Municípios, cujas atividades sejam exercidas

sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, na forma estabelecida por lei complementar.

O referido dispositivo constitucional não foi regula-mentado até a presente data. A falta de norma sobre a matéria impede que os servidores públicos que exercem atividades sob tais condições possam se aposentar, com regra especial, mediante requerimento ao órgão ou entidade ao qual se vinculem, forçando-os a plei-tear seus direitos junto ao Poder Judiciário. Por essa razão cresce, a cada dia, o número de ações judiciais versando sobre aposentadoria especial de servidores públicos, já sendo pacífica a jurisprudência dos tribu-nais no sentido de que, até que a norma específica venha a ser editada, aplicam-se aos servidores públi-cos as regras de aposentadoria especial válidas para os trabalhadores da iniciativa privada. Veja-se, sobre o tema, a seguinte ementa do acórdão do Supremo Tribunal Federal no Mandado de Injunção nº 1.083-DF (DJe de 02.09.2010):

”MANDADO DE INJUNÇÃO – NATUREZA. Con-forme disposto no inciso LXXI do artigo 5º da Consti-tuição Federal, conceder-se-á mandado de injunção quando necessário ao exercício dos direitos e liber-dades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania. Há ação mandamental e não simplesmente declaratória de omissão. A carga de declaração não é objeto da im-petração, mas premissa da ordem a ser formalizada.MANDADO DE INJUNÇÃO – DECISÃO – BALIZAS. Tratando-se de processo subjetivo, a decisão possui eficácia considerada a relação jurídica nele revelada. APOSENTADORIA – TRABALHO EM CONDIÇÕES ESPECIAIS – PREJUÍZO À SAÚDE DO SERVIDOR – INEXISTÊNCIA DE LEI COMPLEMENTAR – ARTIGO 40, § 4º, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. Inexistente a disciplina específica da aposentadoria especial do servidor, impõe-se a adoção, via pronunciamento ju-dicial, daquela própria aos trabalhadores em geral – artigo 57, § 1º, da Lei nº 8.213/91. APOSENTADORIA ESPECIAL – SERVIDOR PÚBLICO – TRABALHO EM AMBIENTE INSALUBRE – PARÂMETROS. Os parâme-tros alusivos à aposentadoria especial, enquanto não editada a lei exigida pelo texto constitucional, são aque-les contidos na Lei nº 8.213/91, não cabendo mesclar sistemas para, com isso, cogitar-se de idade mínima.”

É preciso, portanto, que o Congresso Nacional se mobilize o quanto antes para que seja editada a lei complementar de que trata o inciso III do § 4º do art. 40 da Constituição Federal, de modo a permitir aos servidores públicos o gozo de direito que já é plena-mente assegurado aos trabalhadores em geral pelos arts. 57 e 58 da Lei nº 8.213, de 1991, que dispõe so-


bre os Planos de Benefícios da Previdência Social, e pelos arts. 64 a 70 de seu regulamento, aprovado pelo Decreto nº 3.048, de 1999.

O objetivo desse projeto de lei complementar é, assim, suprir a lacuna legal que, além de prejudicar os servidores, sobrecarrega o Poder Judiciário com o crescente número de ações que são ajuizadas e one-ra os entes públicos com as despesas decorrentes dessas ações.

A proposta ora apresentada reúne regras simila-res às vigentes no âmbito do Regime Geral de Previ-dência Social, contidas na legislação citada. Em linhas gerais, o projeto garante a aposentadoria especial ao servidor, titular de cargo efetivo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, bem como das respectivas autarquias e fundações, independente-mente de idade, que houver exercido suas atividades sob condições prejudiciais à saúde ou à integridade física por período de quinze, vinte ou vinte e cinco anos, a ser definido em conformidade com a relação de agentes nocivos adotada pelo Regime Geral de Previdência Social.

Ainda segundo a proposta, deverão também ser atendidas as seguintes condições para a concessão da aposentadoria especial ao servidor:

I – tempo mínimo de dez anos de efetivo exercício no serviço público e de cinco anos no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria;

II – cumprimento, em caráter permanente, do período de trabalho exercido sob condições prejudiciais à saúde ou à integridade física.

O cálculo dos proventos da aposentadoria espe-cial respeitará o disposto nos §§ 2º, 3º, 8º e 17 do art. 40 da Constituição Federal, que disciplina a matéria para o conjunto dos servidores públicos de todas as esferas governamentais.

Cabe também destacar que o projeto prevê a ado-ção dos mesmos critérios empregados pelo Regime Geral de Previdência Social em relação à conversão de tempo de atividade sob condições especiais em tem-po de atividade comum para o fim de aposentadoria do servidor nas demais hipóteses previstas na Cons-tituição Federal, bem como para a hipótese de exer-cício sucessivo de duas ou mais atividades sujeitas a condições prejudiciais à saúde ou à integridade física, sem que o prazo mínimo exigido para aposentadoria especial tenha sido completado em qualquer delas.

Finalmente, o projeto assegura ao servidor o direi-to de se aposentar segundo as regras constitucionais gerais, de caráter permanente ou transitório, sobre a matéria, desde que atendidos os requisitos pertinentes.

Considerando, em face do exposto, a importância do tema e a urgência de sua regulamentação, contamos com o apoio dos ilustres Pares para a célere aprovação deste projeto de lei complementar.

Sala das Sessões, em 13 de março de 2012. –Deputada Flávia Morais.

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 148, DE 2012

(Do Sr. Eduardo da Fonte)

Isenta do ICMS os consumidores de baixa renda beneficiários da tarifa social de que trata a Lei nº 12.212, de 2010.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º. O inciso III do art. 3º da Lei Complementar

nº 87, de 13 de setembro de 1996, que dispõe sobre o imposto dos Estados e do Distrito Federal sobre ope-rações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 3º O imposto não incide sobre: (...)III – operações interestaduais relativas

a energia elétrica e petróleo, inclusive lubri-ficantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, quando destinados à indus-trialização ou à comercialização e no forneci-mento de energia aos consumidores de baixa renda beneficiários da tarifa social, de acordo com os limites previstos na Lei nº 12.212, de 2010. (NR)”

Art. 2º Esta lei entra em vigor na data da sua publicação.

Art. 3º. Revogam-se as disposições em contrário.

Justificação

A Lei nº 12.212, de 2010, que dispõe sobre a Tarifa Social de Energia Elétrica, estabelece que os consumidores classe Residencial Baixa Renda, tem direito à redução cumulativa no cálculo da tarifa con-forme indicado a seguir:

a) desconto será de 65% para a parce-la do consumo de energia elétrica inferior ou igual a 30 kWh/mês;

b) desconto será de 40% para a parcela do consumo compreendida entre 31 kWh/mês e 100 kWh/mês;

c) desconto será de 10% para a parcela do consumo compreendida entre 101 kWh/mês e 220 kWh/mês.

A lei não prevê desconto para a parcela do con-sumo superior a 220 kWh/mês.


A Tarifa Social é uma forma de dar acesso, via re-dução de preços, aos benefícios da energia a milhares de brasileiros de baixa renda. No entanto, a cobrança de ICMS nas faturas de energia elétrica dos consumi-dores de baixa renda está operando na contramão de todo esse esforço.

Para viabilizar a Tarifa Social foi autorizada pelo art. 5º da Lei nº 10.604, de 2002, a concessão de sub-venção econômica para contribuir para a modicidade tarifária dos consumidores residenciais de baixa renda.

Por seu turno, o Decreto nº 4.538, de 2002, esta-beleceu que a subvenção seria custeada com recursos financeiros provenientes de adicional de dividendos devidos à União pela Eletrobrás e com recursos da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), institu-ída pelo art. 13 da Lei Nº 10.438, de 2002.

Na forma do art. 13 da Lei Complementar nº 87, de 1996, a energia elétrica é considerada mercadoria para fins de incidência do ICMS, o que permite que o mesmo seja aplicado sobre o valor da operação, no caso o valor da energia elétrica fornecida.

A seletividade do ICMS em função da essencia-lidade das mercadorias e dos serviços foi consagrada no inciso III do § 2º do art. 155 da Constituição Fede-ral. Em outras palavras, em função da importância e necessidade de um produto a Constituição determina a redução do ICMS. Por outro lado, os bens que tem menos importância devem ter o ICMS aumentando, até como forma de compensar a diminuição do imposto para as mercadorias essenciais.

Nesse passo, a energia elétrica, por ser um bem essencial por excelência à população e à economia, deve sofrer tratamento privilegiado na cobrança do ICMS, em especial para as pessoas de baixa renda.

Em Pernambuco, por exemplo, é isento de ICMS o fornecimento de energia elétrica até a faixa de con-sumo de 50 KWh/mês, quando se tratar de consumidor residencial de baixa renda. Entre de 51 KWh/mês e 120 kWh/mês incidem as alíquotas do ICMS de 20% e 25%.

No caso dos consumidores residenciais de bai-xa renda, o fisco estadual têm cobrado o ICMS sobre o valor do subsídio concedido pelo Governo Federal. Ora, não faz sentido que o Governo Federal dê com uma mão um auxílio aos consumidores de baixa renda e os Governos Estaduais tirem com a outra.

Um consumidor na faixa de O a 30 kwh/mês mal pode ter uma lâmpada em sua residência. Já os con-sumidores de 31 a 100 kwh/mês podem ter poucos aparelhos eletrodomésticos. Observe-se que se o con-sumidor possuir em sua residência um tanquinho (270 watts), uma televisão (150 watts), uma geladeira (190 watts), um ferro de passar (1.000 watts), um chuveiro (4.400 watts) e uma lâmpada incandescente de 60 wat-ts consome aproximadamente 177 kwh/mês e estará sujeito ao pagamento do ICMS na alíquota de 20%.

Para ampliar e reforçar a política de inclusão so-cial, entendemos ser essencial corrigir essa injustiça e isentar do pagamento de ICMS os beneficiários da tarifa social de energia elétrica.

Sala das Sessões, em 13 de março de 2012. – Deputado Eduardo da Fonte, (PP/PE).

PROJETO DE LEI Nº 3.409, DE 2012 (Do Sr. Junji Abe)

Torna obrigatória a informação, im-pressa nos rótulos de artigos de consumo industrializados comercializados no Brasil da forma de descarte ou retorno da emba-lagem e do produto após o consumo.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Esta Lei torna obrigatória a informação,

impressa nas embalagens e rótulos de artigos de consumo industrializados comercializados no Brasil da forma de descarte ou retorno da embalagem e do produto após o consumo.

Art. 2º A informação sobre a forma de descarte ou retorno da embalagem e do produto após o consu-mo deverá ser impressa nos rótulos e embalagens de produtos industrializados comercializados no Brasil, junto da indicação da composição do bem, em carac-teres com tamanho e destaque idênticos ou maiores do que os utilizados para indicar a composição e as instruções de uso do artigo.

Art. 3º O não atendimento ao disposto nesta Lei constitui infração administrativa, conforme a tipifica-ção e as sanções estabelecidas nos arts. 70 e 72 da Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, que dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente e dá outras providências.

Art. 6º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação oficial.

Justificação

A destinação adequada ou a reciclagem dos pro-dutos industrializados, ou de suas embalagens, após o descarte por parte do consumidor tem sido continu-amente negligenciada no Brasil, constituindo um gra-ve problema ambiental. Os resíduos sólidos tendem a se acumular, formando verdadeiras montanhas de detritos, pressionando os serviços de limpeza urbana e provocando a proliferação de insetos causadores de doenças.

O retorno dos produtos para reaproveitamento ou destinação adequada ou a reciclagem dos materiais utilizados nas embalagens reduz a demanda por ma-


térias primas e soluciona os problemas gerados pela deposição irregular desses bens nos lixões e aterros sanitários, diminuindo, por conseguinte, a pressão so-bre o meio ambiente.

A postergação das soluções para o problema dos resíduos sólidos é também consequência da acomoda-ção e falta de mobilização da sociedade, sem consciência de quão afetada é por esse descaso. Os entupimentos das galerias de águas pluviais e dos canais de escoa-mento dos rios urbanos, causados por plásticos e outros resíduos, provocam frequentes alagamentos em nos-sas cidades. É enorme a quantidade de garrafas PET e outros resíduos nas operações de limpeza e dragagem dos cursos d’água em todas as áreas urbanas do País.

A ausência de disposição final adequada ou de recolhimento sistemático para reciclagem desses e outros materiais está, portanto, na origem de enormes prejuízos materiais e de muito sofrimento da popula-ção, tanto pelos efeitos negativos sobre a saúde pú-blica, como pelos transtornos causados aos sistemas de drenagem urbana.

É necessário e urgente que todos se comprome-tam na busca de alternativas para disposição adequada ou para a realização da reciclagem de embalagens e produtos usados. Um dos caminhos mais simples é o da informação e da orientação. A impressão nos rótulos dos materiais industrializados e de suas embalagens sobre a forma correta de descarta-los é um meio sim-ples e eficiente de diminuir o impacto provocado pelo volume gerado de resíduos.

Ainda que inicialmente haja um investimento necessário por parte das empresas e do setor manu-fatureiro do Brasil na alteração de rótulos e na dispo-nibilização de espaços para o recolhimento de bens usados, ele se compensa com a diminuição de prejuízos e com o retorno em forma de melhoria da qualidade de vida de todos.

Dada a importância da matéria para a nossa so-ciedade, contamos com o apoio dos ilustres membros do Congresso Nacional para o aperfeiçoamento e a rápida tramitação desta iniciativa que, estamos certos, é do interesse de todos os brasileiros.

Sala das Sessões, em 13 de março de 2012. – Deputado Junje Abe.

PROJETO DE LEI Nº 3.410, DE 2012 (Do Sr. Nilson Leitão)

Acrescenta parágrafo ao art. 4º da Lei nº 12.513, de 26 de outubro de 2011, para assegurar transporte escolar aos benefi-ciários da Bolsa-Formação Estudante do

Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º O art. 4º da Lei nº 12.513, de 26 de ou-

tubro de 2011, passa a vigorar acrescido do seguinte parágrafo:

“Art. 4º ...... ...................................... ........ ...................................................... ......§ 5º O beneficiário da Bolsa-Formação

Estudante fará jus a transporte escolar, fi-nanciado nos mesmos moldes do Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar (PNATE), instituído pela Lei nº 10.880, de 9 de junho de 2004.” (NR)

Art. 2º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

A bolsa concedida no âmbito do Programa Na-cional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pro-natec) é, com certeza, um relevante estímulo aos jo-vens oriundos das camadas economicamente menos favorecidas.

No entanto, é sabido que são inúmeros os obstá-culos que esses jovens devem vencer para dar conti-nuidade à sua formação. Há vários e importantes cus-tos que precisam ser adequadamente cobertos para de fato assegurar a terminalidade educacional desses estudantes. Um deles é o custo do transporte. Depen-dendo da distribuição geográfica da rede de formação profissional e das distâncias entre as escolas e os lo-cais de residência dos estudantes, esse custo pode ser proibitivo, ainda que eles sejam beneficiários de bolsa.

Pretende-se com a presente iniciativa comple-mentar de modo significativo o Pronatec, prevendo o auxílio para transporte escolar, de acordo com os pro-cedimentos já adotados no exitoso Programa Nacional de Apoio ao Transporte Escolar (PNATE), em funcio-namento há pelo menos duas décadas, atendendo ao alunado do meio rural.

Estou convencido de que a relevância da propo-sição haverá de assegurar o apoio dos ilustres Pares para sua aprovação.

Sala das Sessões, em 13 de março de 2012. 0 Deputado Nilson Leitão.


PROJETO DE LEI Nº 3.412, DE 2012 (Do Sr. Cabo Juliano Rabelo)

Acrescenta parágrafo ao art. 8º da Lei nº 11.182, de 27 de setembro de 2005, que cria a Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC, e dá outras providências.

O Congresso Nacional decreta:O art. 8º da Lei nº 11.182, de 27 de setembro

de 2005, passa a vigorar acrescido do seguinte § 9º:

“Art. 8º ........... .................................. ..........’ ................................................. ........§ 4º Os Ministros de Estado, os Ministros

do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores, o Procurador-Geral da República, Deputados Federais, Senadores da República e os oficiais-generais, quando embarcando em voos domésticos e depois de previamente identificados, não serão obrigados ao cumpri-mento das regras sobre segurança decorrentes do inciso IX do caput deste artigo.”

Art. 2° Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

O Projeto de Lei em consideração, em si mesmo, é autojustificado, não importando, como alguns pode-rão alegar, o estabelecimento de uma discriminação em favor das autoridades elencadas.

Embora todos sejam iguais perante a lei, o exer-cício de determinados cargos, particularmente nos mais altos escalões da República, traz uma liturgia que é inerente a esse cargo, e não ao indivíduo que o ocupa, de modo que o regime diferenciado não se faz em favor de determinado indivíduo, mas sim favor do cargo, que poderá ser ocupado por qualquer indivíduo, autoridade enquanto nele investido.

Imagine-se, em um aeroporto, qualquer das auto-ridades elencadas no projeto de lei em pauta, porque os seus sapatos, contendo componentes metálicos, fizeram soar o alarme do dispositivo de detecção de metal, sendo obrigada a retirá-los.

Perceba-se que a própria Constituição Federal, que no caput do art. 5º determina que todos os indi-víduos são iguais perante a lei, estabelece privilégios para determinadas pessoas no exercício de alguns cargos específicos. Assim, ela autoriza o tratamen-to diferenciado a algumas autoridades públicas, de modo que os privilégios inerentes ao cargo não podem ser vistos como afronta ao principio constitucional da igualdade de todos perante a lei, uma vez que estes

privilégios não se dão em função do indivíduo, mas do cargo por ora ocupado.

Querendo crer que, diante das razões trazidas aqui, teremos o apoio dos nobres Parlamentares para a aprovação deste projeto de lei.

Sala das Sessões, em 13 de março de 2012. – Deputado Cabo Juliano Rabelo.

PROJETO DE LEI Nº 3.413, DE 2012 (Do Sr. Cândido Vaccarezza)

Altera a redação do art. 2º da Lei nº 6.019, de 21 de janeiro de 1974, que dispõe sobre o regime de trabalho temporário nas Empresas Urbanas, e dá outras providências.

Art. 1º O art. 2º da Lei 6.019 de 1974 passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 2º Trabalho temporário é aquele prestado por pessoa física a uma empresa nas seguintes hipóteses:

I – atender à necessidade transitória de substituição de pessoal regular e permanen-te da Empresa, decorrente do afastamento ou impedimento do empregado permanente por motivo de férias, auxilio doença, licença maternidade ou outro que resulte na ausên-cia do empregado por um período de tempo determinado;

II – atender a um acréscimo extraordiná-rio de serviços;

III – contratação de jovens entre dezoito e vinte e cinco anos de idade, que se encontrem à procura de inserção no mercado de trabalho.

§1º As empresas tomadoras de serviço poderão contratar trabalhadores temporários na modalidade do inciso III até o limite de 25% de seu quadro de funcionários permanentes.

§2º As empresas tomadoras de serviço que violarem o limite estabelecido no §1º serão multadas em cinco vezes o valor da somatória dos salários dos empregados excedentes con-tratados pela modalidade do inc. III.”


Justificação

Apesar do mercado de trabalho brasileiro estar sofrendo por não possuir mão de obra especializada, vivemos uma grave incongruência na recepção de jo-vens talentos. As empresas buscam trabalhadores es-pecializados, característica que só é possível alcançar através do estudo, muitas vezes exigindo-se do estu-dante dedicação integral. Após formado o estudante


depara-se com um novo desafio, vencer a barreira do primeiro emprego. Várias empresas exigem além de especialização, experiência profissional, mas como possuir experiência profissional se não lhe é dado a oportunidade de demonstrar pela primeira vez do que é capaz?

Ao trabalhador temporário é assegurado remune-ração equivalente à percebida pelos empregados da mesma categoria, jornada de oito horas, horas extras, férias proporcionais, repouso semanal remunerado, adicional de trabalho noturno, seguro contra acidente de trabalho, indenização por dispensa sem justa cau-sa, recolhimento de INSS. Ou seja, os mesmos direitos existentes ao empregado.

Já a empresa tomadora do serviço firma um contrato com a Empresa de Trabalho temporário e não com o trabalhador, sendo vantajoso para a em-presa tomadora empregar através desta modalidade. O período de contratação do empregado é de 90 dias, prorrogáveis por mais noventa, desde que autorizado pelo Ministério do Trabalho. Garante ao trabalhador mostrar suas habilidades, ao mesmo tempo que pro-porciona a empresa tomadora um distanciamento ra-zoável para que possa avaliar se trata do “funcionário certo para o cargo”.

Assegurado os direitos aos trabalhadores e tra-tando-se de forma de contratação de trabalho vantajosa para a empresa tomadora do serviço acreditamos que a inserção desta nova modalidade na contratação de trabalhador temporário poderá favorecer a ampliação de vagas de trabalho para jovens que dedicaram seu tempo a apreender uma profissão, pondo em prática seu aprendizado. Acreditamos estar abrindo uma porta a estes “meninos” para demonstrarem seu valor, pois muitas vezes são recusados pelo mercado de trabalho por, apesar de possuírem uma formação razoável, não possuírem experiência profissional.

Sala das Sessões, em 13 de março de 2012. –Cândido Vaccarezza, Dep. Federal – PT/SP.

PROJETO DE LEI Nº 3.414, DE 2012 (Do Sr. Mauro Lopes)

Dispõe sobre a opção pelo lucro pre-sumido das pessoas jurídicas obrigadas ao lucro real que ingressaram no Programa de Recuperação Fiscal – Refis.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º A Lei nº 9.964, de 10 de abril de 2000,

passa a vigorar acrescida do seguinte art. 4º-A:

“Art. 4º-A. O direito à opção a que se re-fere o art. 4º vigorará por três anos-calendários após a quitação dos débitos incluídos no Refis,

desde que o beneficiário esteja com os impos-tos correntes rigorosamente quitados.” (NR)


Justificação

Instituído em 2000, o Programa de Recuperação Fiscal constitui um verdadeiro marco no direito tributário brasileiro ao permitir aos contribuintes o parcelamento de seus débitos em condições mais favorecidas, o que atendia a interesses da União, na medida em que rece-beria créditos de outra forma impagáveis, e dos contri-buintes, pois permitia-lhes honrar seus compromissos.

Dentre as condições mais vantajosas previstas no Programa, estava a possibilidade de que pessoas jurídicas obrigadas ao lucro real pudessem, enquan-to submetidas ao financiamento, optassem pelo lucro presumido.

Agora, decorridos dez anos da criação do Refis, muitos contribuintes encontram-se no limiar de quitar integralmente seus débitos tributários. Assim, é preciso pensar uma regra que permita que as pessoas jurídicas que passaram tantos anos sujeitas ao lucro presumido possam realizar uma transição suave para o lucro real.

É exatamente esse o intuito do presente proje-to de lei.

Ressaltamos que ele não implica renúncia fiscal, na medida em que as pessoas jurídicas já se encontram atualmente submetidas ao lucro presumido, importan-do a proposição apenas em um breve prolongamento no tempo de tal regime tributário.

Temos a certeza de contar com o apoio de nos-sos nobres pares para sua aprovação.

Sala das Sessões, em 13 de março de 2012. –eputado Mauro Lopes.

PROJETO DE LEI Nº 3.415, DE 2012 (Da Sra. Keiko Ota)

Altera o art. 112 da Lei nº 7.210, de 11 de julho de 1984 – Lei de Execução Penal.

Art. 1º – Altera Art. 112 da Lei nº 7.210 de 11 de julho de 1984, tornando obrigatória a avaliação psicos-social e aumenta o período do cumprimento da pena para concessão da progressão do regime prisional, passando a vigorar com a seguinte redação:

Art. 112 A pena privativa de liberdade será exe-cutada em forma progressiva com a transferência para regime menos rigoroso, a ser determinada pelo juiz, quando o preso tiver cumprido ao menos um terço da pena no regime anterior, não ostentar falta grave e ti-ver ótimo comportamento carcerário.


§1º A decisão será sempre motivada e precedida de avaliação psicossocial, a ser realizada por Comissão Técnica de Avaliação, indicada pelo juiz de execuções penais, e que será presidida pelo diretor do estabele-cimento prisional e composta, no mínimo, de 1 (um) psiquiatra, 1 (um) psicólogo, 1 (um) assistente social e 1 (um) pedagogo, que deverão realizar um prognóstico da adaptação do preso ao regime imediatamente mais favorável e de suas perspectivas de ressocialização.

I – A Comissão Técnica de Avaliação deverá promover tantos quantos encontros se fizerem necessários com o preso, para fins de realização dos objetivos descritos no §1º;

II – Fica assegurada à defesa do preso e ao Ministério Público a indicação de assis-tentes técnicos para acompanhamento dos trabalhos da Comissão Técnica de Avaliação.

§2º Antes da decisão judicial, o Minis-tério Público e o defensor do preso deverão se manifestar sobre a avaliação psicossocial.

§3º Idêntico procedimento será adotado na concessão de livramento condicional, indul-to e comutação de penas.

§4º Acolhido o parecer da Comissão Téc-nica de Avaliação pelo juiz, o mesmo valerá para as autorizações de saída temporária.

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas disposições em contrário.

Justificação

Com a supressão do parágrafo único do Art. 112 da Lei nº 7.210/84 – Lei de Execução Penal – através da edição do Art. 1º da Lei 10.792/2003, muitos ope-radores do direito passaram a considerar que o exame criminológico para fins de progressão de regime prisio-nal estava imediatamente extinto. Assim, passaram a considerar que a progressão do regime passou a ser automática quando cumprido o lapso temporal de um sexto e o apenado conseguir atestado de bom compor-tamento carcerário, ficando o juiz de execuções penais limitado a verificar a existência desses dois requisitos sendo obrigado a conceder o benefício.

Por outro lado, o Superior Tribunal de Justiça já consolidou o entendimento de que o exame criminoló-gico não é obrigatório para que o preso tenha direito à progressão de regime prisional, mas o magistrado pode solicitar a realização desse exame quando considerar necessário, desde que o pedido seja devidamente fun-damentado. Entretanto, mesmo com a jurisprudência firme nesse sentido, são frequentes no STJ habeas--corpus contestando decisões relativas à avaliação cri-minológica. Por isso a aprovação do presente Projeto

de Lei se faz necessária, com o intuito de acabar com as inúmeras interpretações que surgem acerca do tema

O exame criminológico, que no presente Projeto, por recomendação do Conselho Federal de Psicologia, passa a ser chamado de “avaliação psicossocial”, deve ser feito para avaliar a personalidade do criminoso, sua periculosidade, eventual arrependimento e a possibili-dade de voltar a cometer crimes. Portanto, entendemos que a simples apresentação de um atestado assina-do pelo diretor do estabelecimento prisional não pode assegurar ao condenado o direito de ser promovido a um regime menos restritivo e que tal ponderação deve ser estabelecida após um julgamento individualizado das condições do preso, abrangendo, além do cumpri-mento às regras carcerárias, um juízo sobre a conve-niência de transferi-lo a um regime menos gravoso, o que deverá ser feito na devida avaliação psicossocial.

Outra inovação que o nosso Projeto de Lei apre-senta é o aumento do lapso de temporal necessário de cumprimento da pena a fim de garantir o benefício da progressão do regime prisional.

Atualmente o caput do Art. 112 da Lei de Exe-cução Penal determina o cumprimento de um sexto da pena para garantir o benefício da progressão de regime. Nossa proposta é elevar essas frações para um terço da pena, e justifica-se pelo fato de que o atual regramento impõe uma fração muito pequena. Não podemos permitir que a pena fixada na sentença seja desfigurada na fase de execução, uma vez que atualmente o tempo da pena cumprida efetivamen-te dentro dos estabelecimentos prisionais se mostra desproporcionalmente efêmero em comparação com o total da pena cominada.

Diante do exposto, solicito aos meus pares a aprovação do presente Projeto de Lei.

Sala das Sessões, em 13 de março de 2012. – Dep. Keiko Ota, PSB/SP.

PROJETO DE LEI Nº 3.416, DE 2012 (Do Sr. Carlos Alberto Leréia)

Altera o § 3º do art. 392 da Consolida-ção das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, e o art. 71 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, que “Dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social e dá outras providências”, para acrescentar ao período de licença-maternidade, em caso de parto antecipado, os dias correspondentes entre a data do nascimento e a data em que o nascituro completaria trinta e sete sema-nas, sem prejuízo do emprego e do salário.

O Congresso Nacional decreta:


Art. 1º O § 3º do art. 392 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 392. . ........................................ ...... ...................................................... ........§ 3º Em caso de parto antecipado, a em-

pregada terá direito:I – a o período de licença previsto no

caput deste artigo acrescido dos dias corres-pondentes entre a data do nascimento e a data em que o nascituro completaria a idade gesta-cional de trinta e sete semanas, devidamente comprovada em exame clínico;

II – à estabilidade no emprego, desde a confirmação da gravidez até cinco meses após a data em que o nascituro completaria a idade gestacional de trinta e sete semanas, devida-mente comprovada em exame clínico.” (NR)

Art. 2º O art. 71 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 71. O salário-maternidade é devido à segurada da Previdência Social, durante cento e vinte dias, com início no período en-tre vinte e oito dias antes do parto e a data de ocorrência deste, salvo nos casos de parto antecipado, quando serão acrescidos os dias correspondentes entre a data do nascimento e a data em que o nascituro completaria a idade gestacional de trinta e sete semanas, observadas as situações e condições previs-tas na legislação no que concerne à proteção à maternidade.” (NR)

Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

Até pouco tempo atrás, perdíamos inúmeras vidas em virtude de partos antecipados. Atualmente, milha-res de bebês prematuros podem ser salvos graças à evolução da ciência.

Há mais ou menos duas décadas, bebês que nasciam com peso abaixo de um quilo só, em raros ca-sos, podiam ser salvos. No fim da década de noventa, o limite caiu para 750 gramas. Hoje, bebês com menos de 500 gramas já têm chance de sobreviver sem com-plicações posteriores. O mesmo podemos afirmar em relação ao tempo de gestação. Antes, sete meses era o limite da prematuridade, atualmente temos notícias da sobrevivência de crianças nascidas com até cinco meses e três semanas.

Mas não só equipamentos sofisticados que aju-dam a salvar vidas em Unidades de Terapia Intensi-va (UTIs) neonatais contribuíram para isso. Um dos avanços mais significativos diz respeito à adoção de procedimentos mais humanos, como o método can-guru, em que o bebê fica numa bolsa atada ao corpo da mãe e passa a ter contato pele a pele com ela al-gumas vezes na semana.

Mas o nascimento de um prematuro, e sua esta-da por alguns meses numa UTI, é um fato que abala toda a família. Muitas maternidades já possuem equi-pes de psicólogos voltadas especificamente para a família do bebê, a fim de ajudar os pais a enfrentar situações como a morte de outras crianças na UTI e orientar outros familiares, como irmãos e avós, a lida-rem melhor com a situação. Por isso, a importância da presença constante dos pais após o nascimento, principalmente no hospital.

Assim, acreditamos que garantir um tempo maior de licença-maternidade para as mães de bebês pre-maturos poderá dar a essa família melhores condições de se reestruturar na volta ao lar, pois, se a licença--maternidade é concedida para que a mãe possa descansar e se recuperar do desgaste físico e mental provocados pela gravidez e parto, muito mais se deve fazer pelas mães de crianças prematuras.

Também em relação ao fato de que o período de licença é necessário para que a mãe esteja integral-mente disponível para os cuidados indispensáveis ao filho, nos primeiros meses de vida, sobretudo para o aleitamento materno, as mães que passaram pela ex-periência de um parto antecipado merecem um período maior de para o acompanhamento do desenvolvimento dessas crianças que muitas vezes podem apresentar maiores complicações de saúde.

Não devemos, portanto, apenas garantir que uma mãe volte para casa com seu filho nascido prematura-mente. Também temos a obrigação de assegurar que ela possa ter a tranquilidade de estar com o seu bebê pelo tempo necessário à recuperação tanto da crian-ça quanto dela mesma e da própria estrutura familiar.

Isto posto, contamos com o apoio dos nobres co-legas Deputados para a aprovação da matéria.

Sala das Sessões, em 13 de março de 2012. – Deputado Carlos Alberto Leréia.

PROJETO DE LEI Nº 3.417, DE 2012 (Do Sr. Celso Maldaner)

Acrescenta o art. 392-B à Consolida-ção das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, e altera o art. 71 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, que “Dispõe sobre os


Planos de Benefícios da Previdência Social e dá outras providências”, para dispor sobre a extensão do direito à licença-maternidade e do salário-maternidade ao pai nos casos de falecimento ou incapacidade física ou psíquica da mãe.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º A Consolidação das Leis do Trabalho – CLT,

aprovada pelo Decreto-lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, passa a vigorar acrescida do Art. 392-B, com a seguinte redação:

“Art. 392-B. Assegurar-se-á ao emprega-do pai, no que couber, o disposto nos artigos 392 e 392-A desta Consolidação, nos casos de:

I – incapacidade física ou psíquica da mãe, enquanto esta se mantiver;

II – morte da mãe.§ 1º É vedada a dispensa arbitrária ou

sem justa causa do empregado durante o pe-ríodo da licença previsto neste artigo.

§ 2º A licença e a garantia no emprego se-rão assegurados pelo período remanescente, caso a mãe já as tenha usufruído parcialmente.

Art. 2º O art. 71 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, que “Dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social e dá outras providências”, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 71. O salário-maternidade é devido à segurada da Previdência Social, durante cento e vinte dias, com início no período en-tre vinte e oito dias antes do parto e a data de ocorrência deste, observadas as situações e condições previstas na legislação no que con-cerne à proteção à maternidade.

Parágrafo único. No caso de falecimento da mãe ou de sua incapacidade física ou psí-quica, o direito previsto no caput deste artigo será assegurado ao pai da criança.” (NR)

Art. 2° Esta lei entrará em vigor na data da sua publicação.

Justificação

A Justiça Federal em Brasília, em sentença iné-dita, concedeu, em sede liminar, a um servidor público que ficou viúvo o direito de usufruir do período cor-respondente à licença-maternidade que seria gozada pela mãe de seu filho, ou seja, licença de cento e vin-te dias, como prevista no art. 207 da Lei nº 8.112/90, que “Dispõe sobre o regime jurídico dos servidores públicos civis da União, das autarquias e das funda-ções públicas federais.”, acrescentado de um período

de sessenta dias, como previsto no art. 2º, § 1º, do Decreto nº 6.690/08, que estabelece o Programa de Prorrogação à Licença Gestante e à Adotante no âm-bito da Administração Pública federal direta, autárqui-ca e fundacional.

A sábia e sensível Juíza baseou sua decisão no art. 227 da Constituição Federal, ao afirmar que “a proteção à infância é um direito social inserido no rol dos direitos fundamentais, cumprindo ao Estado ga-rantir ativamente as condições mínimas necessárias ao desenvolvimento físico, intelectual e emocional das crianças”.

Importante, ainda, mencionar o registro da Ma-gistrada em relação ao fato de que “ambos os geni-tores são responsáveis pela concretização do direito fundamental à proteção da infância e do princípio da dignidade humana insculpidos na Constituição fede-ral, tanto que o texto constitucional estabelece, gene-ricamente, no artigo 5º, I, a igualdade entre homens e mulheres em direitos e obrigações, e, especificamente, determina no art. 226, § 5º, a isonomia deles na socie-dade conjugal e criação dos filhos.”

Assim sendo, apesar de a decisão ainda estar sujeita a recurso, abriu-se caminho para a discussão sobre a possibilidade, mais ainda, sobre a necessi-dade de se permitir a extensão do direito à licença--maternidade para os pais nos casos de falecimento ou mesmo de incapacidade da empregada que estaria em gozo da referida licença.

A Constituição de 1988, ao estabelecer o direito da trabalhadora à licença-gestante, não quis apenas garantir-lhe o direito de se recuperar fisicamente, mas também o tempo necessário para assegurar um tra-tamento adequado aos nascituros. Esse é o principal escopo das normas protetivas do trabalho da mulher, pois há muito já superamos a concepção meramente biológica da maternidade.

E o legislador tem insistentemente se manifes-tado, por meio de alterações infraconstitucionais, no sentido de assegurar às crianças os direitos previs-tos na Constituição à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.

Nesse sentido, aprovou a extensão da licença à gestante para a mãe adotante, em clara manifestação de que tal período não é necessário apenas para a re-cuperação física da mãe e para a amamentação, mas para que a criança e a mãe possam ter um contato maior, estreitando os seus laços afetivos e familiares,


ou seja, possibilitando a todos a adequação a uma nova realidade familiar.

E não é outro o objetivo da proposição que ora apresentamos senão dar às crianças cujas mães vêm a falecer ou ficar incapacitadas o direito de serem cui-dadas pelo pai que, embora não tenha condições de amamentar, poderá utilizar inúmeros recursos para suprir tal necessidade. Como já dito, não há dúvida quando à importância, nesse momento, do relaciona-mento familiar para o desenvolvimento afetivo e social das crianças.

Dessa forma, não podemos deixar que o direi-to à licença para o pai cuidar dos filhos, em caso de falecimento da mãe ou de sua incapacidade física ou psíquica, esteja sujeito à sensibilidade dos magistrados.

Acreditamos, portanto, que chegou a hora de o legislador brasileiro avançar mais um passo no sentido de proteger suas crianças e os trabalhadores brasilei-ros, no momento quase insuperável da perda de mães, esposas e companheiras.

E, por não temos dúvida quanto à necessidade de se regulamentar tal matéria por via legislativa, espe-ramos contar com o apoio dos Colegas Parlamentares para a aprovação deste Projeto de Lei.

Sala das Sessões, em 13 de março de 2012. – Deputado Celso Maldaner

PROJETO DE LEI Nº 3.418, DE 2012 (Do Sr. Gabriel Guimarães)

Cria o Livro de Reclamações dos Con-sumidores e dá outras providências.

O Congresso Nacional decreta: Art. 1º Todo fornecedor, que comercialize bens

ou preste serviços, em todos os estabelecimentos do país, deverão manter a vista dos consumidores, o Livro de Reclamações do Consumidor, de natureza física, previsto no artigo 3º, Lei 8.078, 1990.

§ 1º Na capa do livro referido no caput deste artigo, deverá ser escrito: “Livro de Re-clamações do Consumidor”, bem como o seu correspondente na língua inglesa “Complaints Book” – de forma ostensiva e legível.

§ 2º Os fornecedores que, além do esta-belecimento aberto ao público, utilizem meios virtuais para a venda de bens ou prestação de serviços, ou mantenham portal na internet, de-verão adicionalmente implementar um Livro de Reclamações de natureza virtual.

§ 3º O Livro de Reclamações virtual de-verá estar disponível no mesmo meio virtual adotado.

Art. 2º Para os efeitos desta lei, entende-se por:

Reclamação: a manifestação dirigida por quem consome um bem ou serviço, à pessoa física ou jurí-dica que o comercializa ou presta, por consumidor que o considera insatisfatório.

Empresa titular da atividade reclamada: toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, titular de atividades ou estabelecimentos que comercializem bens ou prestem serviços em todo território nacional.

Art. 3º O Livro de Reclamações físico referido no artigo 1º caput, deverá ser mantido à disposição dos consumidores, em local de fácil visualização e acesso, de acordo com o modelo.

Parágrafo único. O Livro de Reclamações virtual deverá estar inserido em local de fácil visualização e acesso no portal do fornecedor, seguindo o modelo estabelecido.

Art. 4º.O estabelecimento deverá ostentar de for-ma permanente e perfeitamente legível e visível, um cartaz no qual se anuncie a existência do referido Livro à disposição de quem o solicite,de natureza física e/ou virtual, se for o caso, na forma estabelecida no modelo.

Art. 5º A reclamação no Livro de Reclamações de natureza física será registrada pelo consumidor em 3 (três) vias.

§ 1º O responsável pelo estabelecimen-to entregará ao consumidor 2 (duas) vias da reclamação.

§ 2º O consumidor reclamante poderá enviar uma via ao órgão de defesa do consu-midor de sua localidade.

§ 3º Nas localidades em que não haja órgão de defesa do consumidor, poderá o con-sumidor enviar uma via da reclamação para a Promotoria de Justiça atribuída à defesa do consumidor.

§ 4º Uma via da reclamação ficará no Li-vro, não podendo dele ser retirado, sob pena de caracterizar infração administrativa a ser sancionada nos termos do artigo 56 a 60, da Lei 8.078, de 1990.

Art. 6º Se o Livro de Reclamações é de natureza virtual, permitir-se-á que o consumi-dor imprima uma cópia de sua reclamação, além de requerer que seja remetida a mesma cópia para o seu endereço de correio eletrô-nico, no prazo de 48 horas.

Art. 7º A reclamação deverá ser regis-trada de forma legível, clara e concisa, com o uso de caneta esferográfica, se for de nature-za física, para evitar que a mesma se apague, preenchendo-se todas as informações exigidas pelo formulário, conforme modelo.


§ 1º Para registro da reclamação, o con-sumidor poderá consultar o Código de Defesa do Consumidor, disponível no estabelecimento, conforme prevê Lei nº 12.291, de 2010.

§ 2º Compete ao consumidor guardar toda eventual documentação que comprove o objeto da reclamação, tais como faturas, contratos, fotografias, materiais publicitários, entre outros, bem como a via da reclamação que lhe pertence.

§ 3º Se houver alguma testemunha no momento da ocorrência do fato que gerou a reclamação, poderá o consumidor obter os dados de contato da mesma, caso seja ne-cessário contatá-la para um futuro testemunho em processo administrativo.

§ 4º O registro da reclamação não impe-dirá que o consumidor utilize outros meios de proteção ao seu direito.

Art. 8º Caso haja a recusa pelo responsável em fornecer o Livro para a reclamação ou haja obstáculos de acesso ao mesmo, o consumidor poderá informar tal fato à autoridade administrativa competente, pes-soalmente no órgão de defesa do consumidor de sua localidade, ou através do número gratuito de telefone de acesso Procon.

Art. 9º As reclamações fundamentadas regis-tradas no Livro de Reclamações do Consumidor, se consideradas procedentes pelo órgão de defesa do consumidor, por decisão definitiva, poderão integrar o cadastro referido no artigo 44, da Lei 8.078, de 1990.

Parágrafo único. O cadastro de fornecedores re-ferido no caput será divulgado nos termos do artigo 57 a 62, do Decreto 2.181, de 1997.

Art. 10 Verificando a ausência do Livro de Recla-mações no estabelecimento ou no portal da internet, se for o caso, o agente fiscal de órgão de defesa do consumidor, regularmente em serviço, procederá, de imediato, à lavratura do auto de infração.

Parágrafo único. Ocorrendo o furto ou o roubo do Livro físico, deverá o fornecedor lavrar o Boletim de Ocorrência em até 72 (setenta e duas horas) após o fato.

Art. 11 A infração às normas previstas nesta lei constituirá violação às normas de proteção do consu-midor, ficando o infrator sujeito às sanções previstas no artigo 56 a 60 da Lei 8.078, de 1990.

Art. 12 O fornecedor deverá conservar o Livro de Reclamações, físico ou virtual, em seu poder, para eventual apresentação à autoridade de defesa do con-sumidor, por no mínimo 2 anos.

Art. 13 Esta lei entra em vigor no prazo de 1 (um) ano.

Justificação

O Livro de Reclamações ou “Complaints Book” é um livro de disponibilização obrigatória nos estabeleci-mentos em que haja fornecimento de bens ou serviços ao consumidor, nos moldes adotados na Espanha, em Portugal, no Peru, entre outros países.

Ele permite que, imediatamente após ser aten-dido em dado estabelecimento comercial, caso algo não corra bem na compra de um produto ou na pres-tação de um serviço, o consumidor solicite o Livro de Reclamações e nele apresente o seu descontenta-mento. Assim, o consumidor o fará no momento e no local da ocorrência.

Nesse sentido, ele permite o maior acesso do consumidor ao seu direito de reclamação por uma fa-lha no fornecimento de produtos ou serviços.

Importante destacar que, independentemente da fase de tramitação em que se encontrem as recla-mações registradas, cabe a cada serviço dar resposta ao consumidor reclamante, acompanhada da devida justificação, bem como das medidas a serem tomadas ou a tomar.

Atualmente, no Brasil, muitos consumidores dei-xam de registrar suas reclamações, havendo irregu-laridades ou faltas pelos fornecedores. Isso gera uma falsa sensação de regularidade em estabelecimentos onde os problemas com consumidores são frequen-tes. A proposta de criação do Livro visa justamente a suprir essa lacuna.

Ademais, importante destacar que o Livro pode ser de grande valia para o consumidor, vez que uma simples consulta no próprio estabelecimento, previa-mente ao fechamento do negócio, poderá indicar se o fornecedor é reincidente na prática de atos lesivos às relações de consumo. Dessa forma, grandes transtornos poderão ser evitados e ainda se concretizará o direito de informação do consumidor, princípio fundamental do Código de Defesa do Consumidor.

A adoção do referido Livro, outrossim, induzirá que o fornecedor cerque-se de cuidados para evitar que o consumidor registre uma reclamação, vez que tal fato poderá inibir ou prejudicar futuros negócios.

Os próprios fornecedores poderão utilizar-se do Livro de Reclamações, visando a corrigir ou prevenir eventuais falhas e aumentar o grau de satisfação de seus clientes. Todo esse processo resultará em uma melhoria dos fornecimentos dos bens e serviços ao consumidor.

Importante salientar que este projeto de lei é fruto de um profundo estudo do Procurador Geral de Justiça do Estado de Minas Gerais e Coordenador do PRO-CON – MG, Dr. Jacson Campomizzi, com o objetivo de auxiliar os consumidores, conforme observado em


outros países, oferecendo uma maior regulação nas relações contratuais, principalmente as de consumo.

Considerando os bons resultados alcançados com a instituição do Livro de Reclamações em outros países, mostra-se bastante oportuna a criação do mes-mo instituto no ordenamento brasileiro, consideradas as peculiaridades do contexto pátrio e que as relações contratuais em que não se observe a boa-fé objetiva, transparência e informação, mormente nas consu-meristas, viola a dignidade da pessoa humana venho sugerir a propositura de Projeto de Lei, visando à ins-tituição do Livro de Reclamações dos Consumidores.

Sala das Sessões, em 13 de março de 2012. – Deputado Gabriel Guimarães.

PROJETO DE LEI Nº 3.419, DE 2012 (Do Sr. Eduardo da Fonte)

Estabelece a inscrição automática dos beneficiários do Programa Bolsa Família na Tarifa Social de Energia Elétrica.

O Congresso Nacional DECRETA:Art. 1º A Lei nº 12.212, de 20 de janeiro de 2010,

que dispõe sobre a Tarifa Social de Energia Elétrica, passa a vigorar acrescido de um novo artigo com a seguinte redação:

“Art. 1º-A Todos os beneficiários do Programa Bolsa Família, criado pela Lei nº 10.836, de 9 de ja-neiro de 2004, estão automaticamente inscritos na Tarifa Social de Energia Elétrica, independentemente de qualquer outra formalidade.” (AC)

Art. 2º Ficam revogadas as disposições em con-trário.


Justificação

O presente Projeto de Lei objetiva conferir agilida-de e eficácia aos procedimentos relativos ao cadastro e a regularização dos beneficiários da “Tarifa Social de Energia Elétrica”. Com efeito, a propositura deter-mina a inscrição automática no programa de todos os participantes do “Bolsa Família”.

A Lei nº 12.212, de 2010, que instituiu a tarifa social prevê o seguinte:

desconto de 65% para a parcela do consumo mensal de energia elétrica inferior ou igual a 30 kWh;

desconto de 40% para a parcela do consumo mensal superior a 30 kWh e inferior ou igual a 100 kWh;

desconto de 10% para a parcela do consumo men-sal superior a 100 kWh e inferior ou igual a 220 kWh.

Infelizmente nem todos os beneficiários do Bol-sa Família habilitam-se no programa de desconto da tarifa de luz. Muitas vezes a vulnerabilidade das famí-

lias ou o desconhecimento leva-as a não fazer uso do direito à redução do preço da sua conta de luz ou ao descumprimento das condições fixadas em lei.

Em ambos os casos frustra-se o caráter social do programa e deixa-se de beneficiar a parcela mais carente de nossa sociedade.

Nesse sentido, a redução da burocracia para ins-crição na tarifa social garante o acesso do público alvo prioritário ao programa e aumenta o seu alcance social.

Sala das Sessões, 13 de março de 2012. – De-putado Eduardo da Fonte, (PP/PE).


Altera e Lei de Diretrizes e Bases da Educação para incluir como disciplina obri-gatória no currículo do ensino médio a pre-venção do uso de drogas.

O Congresso Nacional Decreta:Art. 1º O art. 36 da Lei nº 9.394, de 1996, que

estabelece as diretrizes e bases da educação nacio-nal passa a vigorar acrescido de um inciso com a se-guinte redação:

“Art. 36 O currículo do ensino médio ob-servará o disposto na Seção I deste Capítulo e as seguintes diretrizes:

(...)V – será incluída a prevenção do uso de

drogas como disciplina obrigatória em todas as séries do ensino médio. (AC)”

Art. 2º Ficam revogadas as disposições em contrário. Art. 3º Esta lei entra em vigor em 1º de janeiro

do ano ao de sua aprovação.

Justificação

Dando continuidade ao movimento iniciado pela “Pauta Brasil de Combate às Drogas”, o presente Pro-jeto de Lei destina-se a iniciar na escola o processo de prevenção do uso de drogas aos nossos estudantes. Entendo ser importante levar logo na infância, o co-nhecimento didático dos malefícios e consequências irreparáveis que a droga proporciona na vida das pes-soas e da família.

Dados divulgados pela Associação Nacional das Entidades Associativas dos Servidores da Polícia Fe-deral (ANSEF) esclarecem que anteriormente, até a década de 90, a faixa etária predominante no ingresso das drogas, era mínima de 13 anos.

Hoje em dia, segundo a ANSEF esta faixa etária tem declinado de uma maneira preocupante e assus-tadora ao limite mínimo de 10 anos, com crianças por-


tando armas de fogo e cometendo assaltos, matando pais de famílias.

Dados estatísticos dos órgãos policiais mostram que o trabalho repressivo junto às faixas etárias mais precoces, tem se tornado inócuo, havendo desgaste perante a opinião pública dos órgãos repressores e não resolvendo o problema.

Assim e na linha de que a atuação preventiva na questão das drogas é muito mais eficaz que a atuação repressiva, julgo essencial que os currículos escolares trabalhem de forma didática e continuada a conscien-tização dos jovens brasileiros.

Sala das Sessões, em 13 de março de 2012. – Deputado Eduardo da Fonte, (PP/PE)


Altera e Lei de Diretrizes e Bases da Educação para incluir como disciplina obri-gatória no currículo do ensino médio a edu-cação financeira.

O Congresso Nacional Decreta:Art. 1º O art. 36 da Lei nº 9.394, de 1996, que

estabelece as diretrizes e bases da educação nacio-nal passa a vigorar acrescido de um inciso com a se-guinte redação:

“Art. 36. O currículo do ensino médio ob-servará o disposto na Seção I deste Capítulo e as seguintes diretrizes:

(...)V – será incluída a educação financeira

como disciplina obrigatória em todas as séries do ensino médio. (AC)”

Art. 2º Ficam revogadas as disposições em contrário. Art. 3º Esta lei entra em vigor em 1º de janeiro

do ano ao de sua aprovação.

Justificação

O presente Projeto de Lei visa introduzir no cur-rículo do ensino médio de todas as escolas brasileiras uma disciplina que considero fundamental.

Vivemos hoje no Brasil um momento especial e positivo de crescimento econômico e distribuição de renda. Em razão disso a oferta de crédito cresceu, o que permitiu que milhares de brasileiros passassem a ter acesso a seus sonhos e objetivos.

O fato dos brasileiros estarem usufruindo do acesso ao crédito é muito positivo, porque se traduz em melhor qualidade de vida, pois permite, dentre outros, a aquisição da casa própria, educação e rea-lização pessoal e familiar.

Todavia é preciso que este consumo seja plane-jado e controlado para que estas oportunidades não se transformem num pesadelo com o superendividamento, que traz consequências pessoais e sociais.

Segundo estudo do PROCON-SP, há dados eco-nômicos no sentido de que, de 2001 a 2005, o número de cartões de crédito (incluindo de lojas e de débito) aumentou 118%, na média. Nas classes C, D e E au-mentou 144%. Segundo o órgão, as dívidas somam hoje R$ 26,5 bilhões, sendo que R$ 7,49 bilhões estão em atraso, sujeitas às taxas mais extorsivas do mercado.

Nesse contexto, conforme o PROCON-SP, sur-ge o superendividamento, que é a impossibilidade do devedor-pessoa física, consumidor, leigo e de boa-fé, de pagar todas as suas dívidas atuais e futuras de consumo (excluída as dívidas com o Fisco, oriundas de delitos e de alimentos) em um tempo razoável com sua capacidade atual de rendas e patrimônio.

Assim a educação financeira é essencial para a formação dos jovens.

Sala das Sessões, em 13 de março de 2012. – Deputado Eduardo Da Fonte, (PP/PE).

PROJETO DE LEI Nº 3.422, DE 2012 (Do Sr. Ricardo Izar)

Dispõe sobre a isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) inci-dente sobre a comercialização no mercado interno de equipamentos, pás e torres cuja finalidade seja a geração de energia eólica.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Fica isenta do pagamento do Imposto so-

bre Produtos Industrializados (IPI) a comercialização no mercado interno de equipamentos, pás e torres cuja finalidade seja a geração de energia eólica.

Art. 2º A isenção prevista no artigo precedente deverá ser reconhecida pela Receita Federal do Brasil, mediante prévio exame do atendimento das exigências estabelecidas no artigo precedente pelo beneficiário.

Art. 3º O Poder Executivo, em atendimento ao disposto no inciso II do art. 5º e nos arts. 14 e 17 da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, estimará o montante da renúncia fiscal decorrente desta Lei e o incluirá no demonstrativo a que se re-fere o § 6º do art. 165 da Constituição Federal, que acompanhará o projeto da Lei Orçamentária cuja apresentação se der após decorridos sessenta dias da publicação desta Lei.

Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação e produzirá efeitos a partir do primeiro dia do exercício subseqüente àquele em que for imple-mentado o disposto no art. 3º.


Justificação

A propositura em tela diz respeito a um tema de suma importância para o País nas próximas décadas. A geração de energia limpa proveniente do vento, a denominada energia eólica.

O Brasil goza de um potencia extraordinária deste recurso, baseando-se que em 71 mil quilômetros qua-drados do território nacional a velocidades de vento jê superior a sete metros por segundo, propiciando um potencial eólico da ordem de 272 terawatts – hora por ano ( TWh/ ano) de energia elétrica, como aponta estudo desenvolvido por pesquisadores do Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Apenas a título de comparação, toda a matriz energética proveniente de energia eólica no Brasil está na ordem 424 TWh/ano.

De Acordo com dados obtidos junto a Abeeolicas ( Associação Brasileira de Energia Eólica), o patamar da geração de energia eólica no Brasil não exorbita 1% do total nacional, um índice baixíssimo se confrontado a extraordinária potencialidade do país.

Ademais, a despeito da questão desse ser um recurso renovável e limpo, diferentemente dos combus-tíveis fosseis, existem outros aspectos sócio-ambientais de suma importância a serem apontados, tais quais:

1. Ocupa tão somente entre 3% e 4% do território total das Fazendas em que são instalados.

2. Não utiliza quantidades significativas de água para manutenção e utilização da mesma, somente é necessá-ria para a etapa de concretagem durante a construção.

3. Dentro de um parque de geração o mesmo ca-beamento para condução da energia elétrica gerada pode ser utilizado para a utilização de energia solar.

4. É uma alternativa para renda adicional em regiões de baixa produtividade do Solo, como deter-minadas localidades do Sul e do nordeste brasileiro.

Outro fator que merece ser salientado, é a pos-sibilidade da utilização da energia eólica por meio de pequenos propulsores no topo de edifícios e residên-cias, uma tecnologia inovadora, cujo uso pode ser de grande valia para o Brasil, e que já vem sendo imple-mentado em grandes metrópoles de todo o mundo. De tal forma que apenas com um beneficio fiscal que vise à instalação da indústria em território nacional com perspectivas de longo prazo, será possível capitalizar tecnologia e conhecimento no setor para o país.

Ademais, a despeito dos recentes benefícios fiscais do Governo Federal, concedendo alíquota 0,0%(zero) do Imposto sobre Produto Industrializado ( IPI) para a industria do setor, a presente propositura oferece estabilidade continua, no intuito de que acon-teçam novos investimentos por ainda mais períodos mais dilatados.

Isso posto, diante da relevância da matéria, peço aos nobres colegas a célere aprovação da propositura em epigrafe.

Sala das Sessões, em 13 de março de 2012. – Deputado Ricardo Izar (PSD-SP).

PROJETO DE LEI Nº 3.423, DE 2012 (Do Sr. Ricardo Izar)

Altera os arts. 2º e 44, da Lei nº 10.711 de 5 de agosto de 2003, Lei de Crimes Am-bientais, que dispõe sobre o Sistema Na-cional de Sementes e Mudas.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º O Inciso XXXVII do art. 2 da Lei Nº 10.711

de 5 de Agosto de 2003, passa a vigorar com a se-guinte redação:

“Art. 2........ .......................................... .. XXXVII – “responsável técnico: engenhei-

ro agrônomo, florestal ou biólogo registrado no Conselho Profissional Regional respecti-vo “(NR)

Art.2º O Parágrafo Único do art.44, da Leiº 10.711 ,de 5 de Agosto de 2003, passa a vigorar com a se-guinte redação:

Art. 44.... .............................................. ..“ Parágrafo Único- “Sem prejuízo do dis-

posto no caput deste artigo, fica o órgão fis-calizador obrigado a comunicar as eventuais ocorrências, imediatamente, ao respectivo Conselho Profissional Regional “ (NR)

Art.3º Está lei entre em vigor na data de sua pu-blicação.

Justificação

Primeiramente, para dar embasamento ao pre-sente Projeto de Lei, é imperioso salientar que os Con-selhos de Biologia, por delegação do Poder Central, qual seja, a União, prestam serviço essencialmente público à sociedade brasileira, ao passo em que, além de fiscalizarem mais de setenta mil profissionais ins-critos, combatem com veemência o exercício ilegal da profissão.

Ou seja, estes Conselhos de Fiscalização pos-suem importante participação social, tendo em vista que, conjuntamente com outros órgãos do Estado, atu-am em defesa da ética e da sociedade em especial no que tange à saúde e qualidade de vida das comunida-des, à conservação e sustentabilidade da biodiversida-de e ecossistemas (ambiental) e ao desenvolvimento científico e tecnológico indispensável ao crescimento econômico e social do país.


Diante disso, não resta dúvida de que o Biólogo pode exercer a responsabilidade técnica pela produção, beneficiamento, reembalagem ou análise de sementes em todas as suas fases, atividades previstas no artigo 2º da Lei Nº 10.711/2003, assim como estar sujeito as penalidades previstas nessa mesma lei, caso descum-pra os dispositivos existentes nela

Também é válido Ressaltar que os conteúdos para o exercício destas atividades constam do núcleo de formação básica, descrito nas Diretrizes Curricu-lares dos Cursos de Ciências Biológicas aprovadas desde 2002, pelo MEC.

Ademais, conteúdos e conhecimentos para atuar na produção, beneficiamento, reembalagem ou análise de sementes em todas as suas fases encontram-se in-cluídos no Programa Político-Pedagógico dos Cursos de Ciências Biológicas, e são trabalhados em ativida-des teóricas e práticas em disciplinas como botânica (morfologia, fisiologia, sistemática vegetal), biologia molecular, bioquímica, genética, ecologia, botânica econômica, biotecnologia, entre outras, que possibilitam aos egressos, após seu regular registro nos CRBios, atuarem em análise e tecnologia de sementes, germi-nação, produção de mudas (vivericultura) e análise de crescimento de plântulas e indivíduos jovens e adultos.

Vale frisar que muitos destes conteúdos são ofe-recidos de forma compartilhada entre os cursos de Ciências Biológicas, Engenharia Agronômica e Flores-tal, e que a maioria dos docentes que ministram tais conteúdos são Biólogos, sendo, inclusive, autores de um grande número de trabalhos científicos e livros na área. Se o Biólogo detém habilitação técnico-científica, adquirida em sua graduação ou pós-graduação não há porque restringir sua atuação profissional na área de tecnologia de sementes e vivericultura, sem qualquer fundamento legal ou razoabilidade, sendo certa a vio-lação aos incisos II, XIII, e LIV do artigo 5º da Consti-tuição Federal caso se mantenha a indevida exclusão.

O artigo 5º, XIII, da Constituição Federal é de clareza meridiana ao afirmar a liberdade de exercício profissional, sendo necessário o atendimento a requi-sitos que a lei estabelecer. A amplitude do exercício profissional é definida pela lei de regulamentação da profissão, a qual prevê por seu inciso III do artigo 2º da Lei nº 6684, de 3 de setembro de 1979, a atuação de acordo com o currículo efetivamente realizado e pe-las normas emitidas pelos Conselhos Profissionais a teor do inciso II do artigo 10 do mesmo diploma legal, sendo que a atual redação do inciso XXXVII do artigo 2º da Lei nº 10.711/2003 deveria se ater à exigência de profissional regularmente habilitado.

Em síntese, a interação profissional entre Biólo-gos, Agrônomos e Engenheiros Florestais na pesqui-

sa, desenvolvimento e prestação de serviços tecnoló-gicos relativos à produção de sementes, germinação e produção de mudas ocorre no meio acadêmico e profissional e tem contribuído, sobremaneira, para o desenvolvimento do agronegócio, em especial para o melhoramento, produção e uso sustentado das espécies vegetais. Do contrário, estar-se-á perante um evidente retrocesso, não somente para as relações humanas e profissionais, mas, sobretudo, para o crescimento econômico do país.

Ressaltamos, ainda, que muitos Biólogos têm atuado nesta área reconhecida pelo Conselho Federal de Biologia desde a década de 1990 e face à dinâmica da informação, do conhecimento e das tecnologias que ora vivenciamos é descabida e grosseira a reserva de mercado estabelecida pela exigência de que somen-te o Engenheiro Agrônomo ou Florestal possa ser responsável técnico pela produção, beneficiamento, reembalagem ou análise de sementes e produção de mudas, levando muitos Biólogos a perda de cargos ou mesmo de emprego.

Em face do exposto acima, pedimos aos nobres colegas dessa Casa de Leis, o apóio para a aprovação da matéria em questão.

Sala das Sessões, em 13 de março de 2012. –Deputado Ricardo Izar (PSD-SP)

PROJETO DE LEI Nº 3.424, DE 2012 (Do Sr. Anthony Garotinho)

Concede anistia a policiais e bombei-ros militares do Rio de Janeiro, punidos por participar de movimentos reivindicatórios.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É concedida anistia a policiais e bombei-

ros militares do Rio de Janeiro punidos por participar de movimentos reivindicatórios.

Art. 2º É concedida anistia aos policiais e bombei-ros militares do Rio de Janeiro punidos por participar de movimentos reivindicatórios por melhorias de ven-cimentos e de condições de trabalho ocorridos entre o primeiro semestre de 2011 e a publicação desta Lei.

Art. 3º Essa Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

Os policiais e bombeiros militares do Rio de Ja-neiro já há algum tempo reivindicam melhorias sala-riais e de condições de trabalho, sem que seus apelos encontrem eco nas atitudes do Governo do Estado, o qual responde ao anseio da categoria com processos instaurados contra os policiais por deserção e outros crimes e transgressões disciplinares, ameaçando sus-pender o pagamento dos soldos devidos.


Os policiais e bombeiros militares do Rio de Ja-neiro necessitam do nosso socorro, e este socorro virá através de concessão de anistia, conforme o art. 48, inciso VIII, da Constituição da República.

Convido os nobres colegas a fazer uma reflexão sobre o verdadeiro significado da ANISTIA. A anistia é a grande conquista daqueles que lutam pelos valo-res e ideais que acreditam e que buscam um mundo melhor, não somente para si mas para todos os que vivem a mesma realidade.

Faço ainda uma reflexão sobre as palavras da Presidente Dilma Rousseff, quando declarou que ja-mais concederá anistia aos policiais que participaram do último movimento, esquecendo-se que ela mesma é uma anistiada.

E, para não dizer que esta opinião é apenas mi-nha, eu transcrevo aqui, o brilhante artigo de Carlos Chagas, pai de Helena Chagas, Ministra da Presidente Dilma Rousseff.

Diz Carlos Chagas:

“Com todo o respeito, mas a Presidente Dilma escorregou outra vez. Acaba de declarar--se estarrecida, no que tem razão diante dos excessos da greve dos policiais militares baia-nos. Mas perde a própria, ou seja, a razão, ao dizer que jamais defenderá anistia para quem comete crimes. É claro que constituem práti-cas execráveis a queima de ônibus escolares, a invasão de lugares públicos, a interrupção do tráfego em rodovias, assim como também atentados contra o patrimônio público e privado e contra a ordem constitucional, inclusive a in-vasão do prédio de uma Assembleia Legislativa.

No entanto, a anistia surge como uma das maiores conquistas do Direito. Sem ela, a humanidade talvez já tivesse explodido. Já se imaginou como seria o Brasil se o Presi-dente João Figueiredo não tivesse proposto e o Congresso votado, em 28 de agosto de 1979, a Lei 6.683, que abriu as portas para o restabelecimento da democracia?

Dilma Rousseff foi anistiada, como mi-lhares de cidadãos que, conforme a lei, come-teram crimes. Mesmo levados pelos melhores instintos e inspirações, quantos brasileiros as-saltaram bancos, no caso patrimônio privado, encapuzados ou mostrando a cara? Não aten-taram contra o patrimônio público ao invadirem quartéis? Quantos dedicaram-se à guerrilha urbana e rural, ou planejaram quebrar a ordem institucional, mesmo aquela desordem plena de posturas abomináveis, imposta pela ditadura?”

As motivações podem ser diferentes, mas crime é crime.

Portanto, Sr. Presidente, banir a anistia do rela-cionamento humano, mais do que afastá-la do Legis-lativo e dos tribunais, desperta o risco para o desen-volvimento dos regimes democráticos.

Por isso, espero que a Presidente Dilma que não endureça o seu coração com os bombeiros do Rio de Janeiro e peço o apoio das Senhoras e Senhores Deputados, chamando a atenção para a extrema ur-gência da questão.

Sala das Sessões, em 13 de março de 2012. – Deputado Anthony Garotinho, (PR/RJ).

INDICAÇÃO Nº 2.685, DE 2012 (Do Sr. Miriquinho Batista)

Sugere a adoção de procedimento de fiscalização das empresas prestadoras de serviços de telecomunicações quanto às obrigações previstas na Lei nº 12.007, de 29 de julho de 2009.

Excelentíssimo Senhor Ministro de Estado das Comunicações:

A Lei nº 12.007, de 29 de julho de 2009, obriga as empresas prestadoras de serviços públicos ou privados a emitir e a encaminhar ao consumidor declaração de quitação anual de débitos. Tal declaração, a ser entregue até o mês de maio do ano subsequente ao exercício a que se refere, exime o consumidor de acumular um vo-lume abusivo de contas e faturas para comprovar sua regularidade perante o provedor do serviço.

Infelizmente, as empresas de telefonia fixa e ce-lular não cumprem adequadamente a determinação legal. Temos recebido sucessivos pleitos de cidadãos que reclamam da omissão da operadora em fornecer o documento de quitação, gerando assim insegurança no usuário quanto à garantia de inexistência de débitos.

Trata-se, a nosso ver, de procedimento inadmis-sível. A operadora tem que ser capaz de encerrar suas prestações de contas no prazo previsto em lei, que de por si já é bastante elástico, de modo a preservar uma postura de respeito ao consumidor.

Em vista do exposto, reivindicamos a V. Exa. que a Agência Nacional de Telecomunicações seja orientada a fiscalizar com rigor esse item operacional específico, que por certo afeta a qualidade percebida, mas que é também uma obrigação legal, a ser cumprida compulsoriamente.

Temos a convicção de que, assim, estaremos con-tribuindo para uma elevação da qualidade dos serviços de telefonia, que lamentavelmente ainda lideram as es-tatísticas de reclamações dos usuários em nosso País.

Sala das Sessões, em 13 de março de 2012. – Deputado Miriquinho Batista.


INDICAÇÃO Nº 2.686, DE 2012 (Do Sr. Miriquinho Batista)

Sugere que o Ministério da Cultura, por intermédio do Instituto do Patrimônio Histó-rico e Artístico Nacional – IPHAN, promova o registro do queijo de Marajó, de búfala, e sua técnica de fabricação como Patrimônio Cultural Imaterial Brasileiro.

Excelentíssima Senhora Ministra de Estado da Cultura, Ana de Hollanda:

Cumprimentando-a, encaminhamos a presente Indicação, sugerindo que essa Pasta, por intermédio do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacio-nal – IPHAN, promova o registro do queijo de Marajó, de búfala, e de sua técnica de fabricação como Patri-mônio Cultural Imaterial Brasileiro pelas razões que ora apresentamos.

A Ilha de Marajó, localizada no Estado do Pará, entre os rios Amazonas, Tocantins e o Oceano Atlântico, é a maior ilha fluviomarinha do mundo. Devido às suas características naturais, a ilha configurou-se como um território propício à criação de búfalos, que lá chega-ram em 1895 pelas mãos de fazendeiros portugueses e franceses. O leite das fêmeas desses animais deu origem a um queijo característico e famoso na região.

Por sua leveza, o “Marajó”, como é chamado pe-los paraenses, é considerado o queijo favorito dos ha-bitantes daquele Estado e de muitas regiões vizinhas. Produzido artesanalmente em recipientes de madeira ou plástico, o queijo fica estocado por vinte e oito dias antes de ser liberado para consumo.

O processo é simples, iniciando-se com a filtragem e desnatação do leite de búfala. Em seguida, o leite é depositado em um tanque para fermentação, depois é feito o corte da coalhada e a eliminação do soro. Na fase seguinte, retira-se a acidez, acrescentando-se água à massa que posteriormente é aquecida e es-premida em sacos de algodão, etapa em que o queijo adquire consistência e sua cor branca característica.

Mais algumas etapas são necessárias até a fase final em que é feito o resfriamento e, posteriormente, a moagem da massa, aquecida mais uma vez e agitada até a fusão atingir a consistência desejada.

De sabor mais agradável ao paladar por ser fei-to com leite cru, e não pasteurizado, os benefícios do queijo de Marajó para a saúde dos consumidores são muitos, uma vez que ele possui 33% menos coleste-rol do que os outros queijos e contém gorduras não saturadas, que fazem bem ao organismo.

O surgimento de um queijo típico como este, pode levar muitos anos, quem sabe séculos, para que ocorra. No Brasil, o queijo mineiro, também feito com

leite cru na Serra da Canastra, em Minas Gerais, já está registrado. É este reconhecimento que buscamos para o queijo de Marajó, de forma a certifica-lo com denominação de origem e valorizá-lo como produto típico nacional.

Temos conhecimento de que o IPHAN vem reali-zando levantamento sobre os bens culturais do Marajó, ocasião em que sugerimos que se preserve a tradição do queijo de búfala lá fabricado, bem como da técnica empregada em sua fabricação, como salvaguarda des-sa importante manifestação cultural do povo paraense e do nosso país.

Sala das Sessões, em 13 de março de 2012. –Deputado Miriquinho Batista.

INDICAÇÃO Nº 2.687, DE 2012 (Do Sr. Carlos Souza)

Sugere ao Ministro de Estado da Saú-de a elaboração de um plano de auxílio imediato às santas casas de misericórdia e aos hospitais filantrópicos.

Excelentíssimo Senhor Ministro de Estado da Saúde:

Conhecedor do elevado espírito publico de Vossa Excelência e da sua preocupação com a melhoria da qualidade dos serviços de saúde oferecidos à popu-lação brasileira, venho nesta oportunidade sugerir-lhe a formação de uma força tarefa incluindo os governo federal, estaduais, municipais e toda a sociedade civil organizada, com o objetivo de socorrer as santas ca-sas de misericórdia espalhadas por todo o Brasil, enti-dades que atravessam sérias dificuldades financeiras.

Os hospitais filantrópicos e os sem fins lucrati-vos são responsáveis por grande parte de todas as internações realizadas no âmbito do Sistema Único de Saúde – SUS, recebendo pelos procedimentos exe-cutados, quase sempre um valor irrisório em razão da desatualização da tabela do SUS, pois de cada 100 reais que os hospitais gastam no atendimento, rece-bem apenas 60 reais. Segundo levantamento realiza-do pela Federação dos Hospitais e Santas Casas do Estado de São Paulo – FEHOSP, as santas casas em todo país têm um prejuízo operacional de 4 bilhões de reais por ano com o SUS.

Não obstante a importância do atendimento pres-tado por estes estabelecimentos existem alguns parâ-metros do Ministério da Saúde, que são inconcebíveis. Um exemplo: mesmo que haja unidade hospitalar que ofereça condições de realizar procedimentos de “alta complexidade” em cirurgia vascular e ortopedia, estes tratamentos somente são autorizados pelo Ministério da Saúde se a unidade hospitalar estiver localizada em áreas com um milhão de habitantes.


Existem, atualmente, aproximadamente 2.100 estabelecimentos de saúde – hospitais, clínicas e am-bulatórios – pertencentes a pouco mais de 1.800 pes-soas jurídicas sem fins lucrativos. No CNES (Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde do Ministério da Saúde) esse número é muito superior, chegando a registrar mais de 3.500 estabelecimentos, com uma diversidade muito grande de tipos de atuação no cam-po da saúde.

O Brasil, com dimensões continentais, tem pra-ticamente todo o seu território coberto por esses es-tabelecimentos, com percentuais assim distribuídos: Região Sudeste (46,6%); Região Sul (24,5%); Região Nordeste (21,4%); Região Centro-Oeste (5,1%) e Re-gião Norte com (2,4%). Tais estabelecimentos estão localizados em municípios com até 30 mil habitantes, constituindo-se o único hospital dessas localidades e, por isso, muito importantes para o acesso da popula-ção local aos serviços de saúde.

A importância do segmento de hospitais filantrópi-cos e sem fins lucrativos pode ser dimensionada pelos seguintes números: 152 mil leitos (30% da capacidade instalada no Brasil); 112 mil leitos destinados ao SUS (30,2% dos leitos do SUS); 56% estão localizados em municípios com até 30 mil habitantes; 480 mil empre-gos diretos gerados; 140 mil médicos autônomos; 7,5 milhões de internações (sendo 4,6 milhões para o SUS) e 18 bilhões de faturamento anual.

Esses estabelecimentos, além de desempenha-rem importante papel para o funcionamento do sistema público de saúde, também fazem o sistema suplemen-tar, constituindo-se numa vasta rede de prestadores de serviços assistenciais e atuando como operadoras de planos de saúde, cujas carteiras somam mais de um milhão e meio de beneficiários altamente satisfeitos com a assistência que recebem.

Ademais, as santas casas e hospitais sem fins lucrativos atuam como Organizações Sociais em vários estados brasileiros, desempenhando um importante papel de apoio aos governos estaduais e municipais, inclusive na qualificação e melhoria do acesso da po-pulação aos serviços, em comparação aos diretamente prestados pelo Estado, a ponto de merecer um amplo estudo por parte do Banco Mundial, que editou um livro sobre essa modalidade, recomendando-o para outros países que enfrentam problemas semelhantes ao Brasil.

Portanto, em razão da tradição histórica, do ca-ráter humanitário e social e por ser um grande instru-mento de ação das políticas públicas do Ministério da Saúde é que todos nós devemos envidar os esforços necessários para prestigiar e manter as santas casas e os hospitais sem fins lucrativos com um bom padrão de atendimento, considerando que estas entidades

prestam valiosa contribuição ao desenvolvimento da ciência médica e se constituem num autêntico espaço de produção de conhecimento, riquezas e empregos, formação de recursos humanos e, o mais importante: filantropicamente prestam milhões de consultas, pro-cedimentos ambulatoriais e exames complementares de diagnósticos.

Assim sendo submetemos a apreciação de Vossa Excelência esta Indicação para que seja devidamen-te analisada e, na medida do possível, atendida com celeridade.

Sala das Sessões, em 13 de março de 2012. – Deputado Carlos Souza.

INDICAÇÃO Nº 2.688, DE 2012 (Do Sr. Efraim Filho)

Requer o envio de Indicação ao Exce-lentíssimo Senhor Ministro da Educação, solicitando que seja criado um Campus do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba, no bairro de Man-gabeira no município de João Pessoa-PB

Excelentíssimo Senhor Ministro da Educação:Com o objetivo de criar Unidade do Instituto Fe-

deral de educação, Ciência e tecnologia da Paraíba, no município de João Pessoa–PB, encaminho a Vossa Excelência esta importante Indicação, que se coaduna com a política de expansão da educação profissional perseguida pelo Governo Federal e com a concretiza-ção das metas do Plano Nacional de Educação-PNE.

Destacamos nessa indicação a importância da implantação do Campus no Instituto Federal de edu-cação, Ciência e tecnologia da Paraíba, no município de João Pessoa–PB ser especificamente no bairro do de mangabeira,

Mangabeira é um bairro da cidade de João Pes-soa localizado na Zona Sul da cidade, foi fundado em 23 de abril de 1983 com o nome Conjunto Habitacional Tarcísio de Miranda Burity. O mangabeirense muitas vezes tem origem no ascendente sertânico transplan-tado para zona da Mata e por isso carrega ainda o vi-gor dos seus ancestrais; um povo lutador que ergueu o maior bairro da zona Sul e de toda a cidade, com uma das principais avenidas de comércio popular para as classes medias B e C.

Mangabeira localiza-se na Zona Sul da cidade de João Pessoa, capital da Paraíba. O bairro é sub-dividido em oito partes, numeradas do I (um) ao VIII (oito),[1] abrigando diferentes classes sociais, sendo Mangabeira 8 o maior em território entre a divisão feita. Ocupa uma área de 1.079 hectares e os núme-ros conferem ao bairro grande importância política e econômica. É um bairro vocacionalmente comercial,


ficando atrás apenas do centro da cidade em quanti-dade de comércio e serviços. É também o bairro mais populoso de João Pessoa, abrigando aproximadamente 100.000 habitantes[2] habitantes em 17.259 domicílios. Se fosse considerado uma cidade, o bairro seria a 4ª maior da Paraíba.

O Bairro inicia-se no colégio CAIC Damásio Fran-ca e Percorre até metade da Ladeira Conhecida como “Ladeira Valentina/Mangabeira” e na outra dimensão segue a leste do sítio da Laranjeiras até próximo do novo Centro de Convenções de João Pessoa, ainda em construção.

A denominação Mangabeira originou-se de uma fazenda que cultivava mangaba.

Possui 33 escolas, cinco praças, uma feira livre e o 2° maior mercado público da cidade (atrás apenas do Mercado Central) e a 2ª maior avenida comercial da cidade, a Josefa Taveira (principal, dentre as três do Bairro).

Possui mais de 12 Escolas Particulares, dentre elas: Integração Corujinha, QI e Sistema de Ensino Decisão.

Na área de saúde há o Centro de Atenção Inte-gral à Saúde (CAIS), a sede do Distrito Sanitário III, o Complexo Hospitalar Humberto Nóbrega, que abrange o Centro de Ortopedia e Traumatologia (Ortotrauma ou Trauminha) e o Hospital Materniade Santa Maria,duas Farmácias Populares e o Centro de Especialidades Odontológicas (CEO). O bairro possui 26 Unidades de Saúde da Família.

Estão Presentes no bairro sedes de importantes como: Academia de Polícia Militar e Civil, Detran, Inme-tro, Unidade Prisional de Segurança Média e Máxima, UEPB, Casa da Cidadania, ESPEP além de estarem sendo construídos 2 restaurantes populares no bairro.

Tal solicitação decorre de antiga reivindicação de todos os segmentos sociais do próspero município de João Pessoa-PB, em especial o populoso bairro de Man-gabeiro que conta com uma população em sua gran-de parte formada por usuários dos serviços públicos de educação, que com a implantação desse campus da instituição, irão garantir o acesso à educação con-tinuada, profissionalizante, ou de curso superior, bem próximo de suas residências, diminuindo a demanda crescente do campus já existente nos grandes centros educacionais do Estado.

Diante do exposto, justifica-se plenamente a cria-ção do campus da instituição nos termos propostos, o que sugerimos a Vossa Excelência, por importante e urgente, a presente medida.

Confiantes, submetemos a presente Indicação á elevada consideração de Vossa Excelência ao nosso mais que justo pleito, é que aguardamos veemente-mente, seja este atendido.

Sala das Sessões, em 13 de março de 2012. – Efraim Filho, Deputado Federal, DEM/PB.

INDICAÇÃO Nº 2.689, DE 2012 (Do Sr. Efraim Filho)

Sugere ao Ministério dos Transportes e Agência Nacional de Transportes Terres-tres (ANTT) seja intensificada a fiscalização para o devido cumprimento da Resolução nº 1.692 de 24 de outubro de 2006, que as-segura passagem de ônibus gratuita para idosos em viagens interestaduais.

Excelentíssimo Senhor Ministro dos Transportes:Ao cumprimentá-lo, respeitosamente e na defesa

do Estado da Paraíba e do Brasil, venho à presença de Vossa Excelência para defender que seja intensificado a fiscalização para o devido cumprimento da Resolu-ção nº 1.692 de 24 de outubro de 2006, que assegura passagem de ônibus gratuita para idosos em viagens interestaduais

Em virtude das inúmeras denúncias de descum-primento a Resolução nº 1.692 de 24 de outubro de 2006, que assegura passagem de ônibus gratuita para idosos em viagens interestaduais;

Considerando o Art. 2º da citada Resolução que reza: “As empresas prestadoras do serviço deverão reservar aos idosos com renda igual ou inferior a dois salários-mínimos, duas vagas gratuitas em cada veí-culo do serviço convencional de transporte rodoviário interestadual de passageiros”.

Considerando que a fiscalização dessa resolu-ção compete ao Governo Federal, a Agencia Nacional de Transporte Terrestre em parceria com os Governos Estaduais pois desrespeita o consumidor e cidadão brasileiro;

Ressaltando a necessidade de um maior acom-panhamento por parte do Poder Público, na execução dessa norma e em busca do êxito da mesma, justifi-camos esta.

Confiantes, submetemos a presente Indicação á elevada consideração de Vossa Excelência ao nosso mais que justo pleito, é que aguardamos veemente-mente, seja este atendido e intensificado a fiscalização para devido cumprimento da Resolução nº 1.692 de 24 de outubro de 2006

Sala das Sessões, em 13 de março de 2012. – Efraim Filho, Deputado Federal, DEM/PB.


INDICAÇÃO Nº 2.690, DE 2012 (Do Sr. Reinaldo Azambuja)

Solicita do Excelentíssimo Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Senhor Jorge Alberto Portanova Mendes Ribeiro Filho, que determine ao Secretá-rio de Defesa Agropecuária, Senhor Ênio Antônio Marques Pereira, as providências abaixo averbadas.

Excelentíssimo Senhor Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Vimos solicitar os bons préstimos de Vossa Ex-celência para que determine ao Secretário de Defesa Agropecuária, Senhor Ênio Antônio Marques Pereira, que obedecidas às normas legais proceda a revisão do ANEXO I da IN nº 51/2002, (REGULAMENTO TÉCNI-CO QUE ESTABELECE OS REQUISITOS MÍNIMOS OPERACIONAIS DAS INSTALAÇÕES E EQUIPAMEN-TOS NA PRODUÇÃO DE CESTAS DE ALIMENTOS E SIMILARES) para excluir as pequenas empresas re-vendedoras de cestas básicas de produtos alimentares das exigências regulamentares, distinguindo as empre-sas que produzem as cestas básicas, manipulando os produtos in natura, das micros e pequenas empresas que acondicionam os produtos, já manipulados, em-pacotados e envasados, em recipientes apropriados para a revenda direta ao consumidor.

O referido anexo propõe uma série de exigências incompatíveis com as possibilidades físico-financeiras das micros e pequenas empresas que, simplesmen-te, embalam ou acondicionam produtos alimentícios, de limpeza e higiene e similares, usando, para tanto, produtos já embalados e prontos para a venda fracio-nada ou individual, como, por exemplo: Um pacote de arroz acondicionado em embalagem própria e que é vendido diretamente ao consumidor, ou, um pacote de café, de açúcar, de bolacha (nas mesmas condições), um litro de óleo envasados, produtos de higiene e lim-peza, todos embalados e envasados, etc.

Ou seja, as micros e pequenas empresas de varejo não manipulam diretamente os produtos, não existe contato manual com os mesmos, tendo em vis-ta, que é de conhecimento de todos, que tais produtos já vêm acondicionados em recipientes próprios e são vendidos diretamente aos consumidores.

Daí a necessidade de diferenciar as empresas produtoras das cestas básicas de alimentos e simila-res (que manipulam os produtos in natura, ou seja, os funcionários mantêm contato direto com os mes-mos, que carecem de cuidados de higiene e condições sanitárias apropriadas), dos pequenos comércios de gêneros alimentícios (já fiscalizados pelas autoridades

municipais competentes), que, tão somente, compram os produtos já manipulados, embalados, acondiciona-dos, envasados de empresas de atacado e, para faci-litar e venda, o transporte e até um preço melhor, os empacotam em um recipiente apropriado, deixando à vista para venda direta ao consumidor.

Tomo a liberdade de transcrever um trecho do parecer do culto e diligente Deputado Roberto Bales-tra, exarado no PROJETO DE LEI No 7.313, DE 2006 (Dispõe sobre especificações técnicas que deverão ser observadas por empresas que produzam até 10.000 cestas de alimentos e similares, por mês) em trâmite pela Câmara Federal, e que incorporo nesta indicação.

Foi o zelo pela segurança alimentar da popula-ção que levou o Poder Executivo a editar a Instrução Normativa n° 51, de 2002.

Entretanto, como salienta o nobre Autor, as normas são verdadeiramente draconianas, rígidas e detalhadas, absolutamente fora do alcance de pequenas empresas. São louváveis os propósitos do Governo, mas não se pode ser “mais realista do que o rei”. Obrigar pequenas empresas a cumprir o que estabelece a Instrução Nor-mativa n° 51/2002 equivale (sic) a excluí-las do merca-do ou, em outras palavras, a estimular a informalidade.

O projeto em tela não exime os pequenos pro-dutores de responsabilidade pela segurança alimentar da população. O que se busca é tão somente um tra-tamento favorecido para empresas de pequeno porte, em consonância com o que determina a Constituição (Arts. 170 e 179). Nos termos do projeto, regras espe-ciais, compatíveis com a realidade dos pequenos pro-dutores, devem ser editadas em substituição àquelas mais rígidas, aplicáveis às grandes empresas.

Pelo exposto, aguarda as prontas e necessárias providências, que certamente serão determinada por Vossa Excelência, em razão do elevado espírito públi-co que locupleta vosso honroso mister.

Sala das Sessões, 13 de março de 2012. – Reinaldo Azambuja, Deputado Federal, PSDB/MS.

INDICAÇÃO Nº 2.691, DE 2012 (Do Sr. Hélio Santos)

Sugere ao Ministro dos Transportes a duplicação da Rodovia BR 010(Belém--Brasília), especificamente no trecho que liga a cidade de Estreito à cidade de Itinga do Maranhão, todas situadas no Estado do Maranhão.

Excelentíssimo Senhor Ministro dos Transportes:Venho, por meio deste, e na qualidade de re-

presentante da população do Estado do Maranhão, sugerir a este Ministério a duplicação da Rodovia BR-010, especificamente no trecho que liga a cidade


de Estreito à cidade de Itinga do Maranhão, situadas no Estado do Maranhão, e conhecida nacionalmente como Belém-Brasília.

Ressalta-se que a Belém-Brasilia é de importância vital para a malha rodoviária do país, abrangendo os estados do Maranhão, Pará, Tocantins e Goiás e o Dis-trito Federal, interligando com todas as demais regiões do país. Devido a esse fato e somado ao grande fluxo de veículos é considerada atualmente como uma das principais rodovias de integração nacional do Brasil, um verdadeiro “portal de escoamento do norte/nordeste”.

A BR 010 começa, no Maranhão, na cidade de Estreito(fronteira do Maranhão e Tocantins), servindo grande movimentação à construção da USINA HIDRE-LÉTRICA DE ESTREITO.

Essa importante rodovia retalha também a ci-dade de Porto Franco(MA), pátio do Linhão Norte-Sul da ELETROBRÁS, distrito agroindustrial da Com-panhia Vale S.A, BUNGE, CARGILL MULTIGRAIN, CEAGRO(responsável por carga e armazenamento de grãos), ALGAR AGRO e VALEC Engenharia, Constru-ções e Ferrovias SA.

Corta tambem a cidade de Imperatriz, “Portal da Amazônia”, maior entroncamento comercial, energéti-co e econômico do estado, berço da fábrica SUZANO PAPEL E CELULOSE S.A e cruzamento para corredor do ferro gusa de Açailândia, soja de Balsas e linhão Industrial de Porto Franco.

Alem do mais, atravessa a acidade de Açailândia(MA), berço de POLO AGROINDUSTRIAL, possuindo o MAIOR REBANLHO BOVINO DO MA-RANHÃO, considerada “Cidade do Ferro”, atualmente sediando 05(CINCO) USINAS SIDERÚRGICAS de ex-portação de FERRO GUSA, e alicerce para ACIARIA GUSA NORDESTE. Funciona como entroncamento rodoviário entre as BR 010 e BR 222, e dá acesso a toda a Região Sul, Norte e Nordeste do País. O 3º maior PIB do Maranhão.

É bom lembrar que, Importantes cidades brasi-leiras, responsáveis pelo Agronegócio, como Passo Fundo (RS), São José do Rio Preto (SP), Marília (SP), Goiânia (GO), Anápolis (GO), Araguaína (TO), Impera-triz (MA), Açailândia(MA), Marabá (PA) e Belém (PA), a utilizam como o principal corredor de escoamento.

No sentido Norte, passa pelas cidades de Estreito(divisa do Maranhão com Tocantins), Porto Franco(MA), Imperatriz(MA), Açailândia(MA), Itinga do Maranhão(MA), Paragominas(PA), Castanhal(PA) e Belém(PA).

É de se destacar, ainda que, a atuação do Go-verno Federal está viabilizando, por meio do Ministério dos Transportes e do DNIT – Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes, obras de recuperação

e pavimentação desta estrada. No entanto, a duplica-ção da mesma é indispensável para o atendimento das necessidades dos usuários de toda aquela Rodo-via colocada à disposição da população. Sabe-se do compromisso governamental com o corredor norte de exportação do Brasil.

A BR 010 é uma rodovia radial brasileira que se estende desde a Capital Federal até Belem, capital do estado do Pará. O total de sua extensão é de 1.959 km. Já trecho para duplicação requerido(Estreito-MA à Itin-ga do Maranhão-MA) perfaz uma extensão de 255 km, possuindo trafego intenso, pois a produção do Brasil anda em cima de caminhões, além de geografia bas-tante acidentada, culminando assim, num trafego de perigo e risco para aqueles que necessitam transitar pela região. É fato notório tal situação, pois amplamente noticiado na mídia local, estadual e nacional, os graves acidentes que ali ocorrem. O elevado volume de tráfe-go existente no local igualmente se demonstra como fator atentatório à segurança viária, bem como aos moradores das localidades circunvizinhas, culminando a extrema necessidade de sua duplicação.

Certo de que Vossa Excelência, como nós par-lamentares, é desejoso de ver aprimorada a nossa infraestrutura viária, avaliará com zelo a sugestão en-caminhada e considerará a importância estratégica desta obra para a nossa Região.

Assim, tendo em vista as informações mencio-nadas e os argumentos expostos, solicitamos a Vossa Excelência se digne promover urgentemente as me-didas necessárias.

Sem mais, renovo meus protestos de alta estima e consideração.

Sala das Sessões, em 13 de março de 2012. – Deputado Hélio Santos, PSD/MA.

INDICAÇÃO Nº 2.692, DE 2012 (Da Sra. Iracema Portella)

Sugere ao Poder Executivo que seja criado no portal do MEC, na Internet, espa-ço destinado à disseminação das melhores práticas de prevenção de drogas adotadas nos sistemas de ensino estaduais e muni-cipais.

Senhor Ministro,Dirigimo-nos a V.Exª para expor e reivindicar o

seguinte:

– As ameaças à crianças e jovens brasi-leiros, relacionadas ao uso e tráfico de drogas começam, infelizmente, na escola;


– o consumo de drogas, entre as quais, o crack, com seus conhecidos efeitos devas-tadores, tem crescido entre os jovens.

– Para enfrentar esta realidade, esta-dos e municípios têm procurado estabelecer programas e ações, muitas vezes de forma isolada, sem que experiências importantes cheguem ao conhecimento de gestores de outras localidades, que poderiam se inspirar nos exemplos positivos;

– O Decreto nº 7.179/10, que Institui o Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack e outras Drogas, cria o seu Comitê Gestor, prevê a integração e articulação de ações de vários setores – o que se beneficiaria com a disse-minação das experiências positivas;

– Este diploma menciona expressamen-te (art. 2º, IV) o fomento e a multiplicação de boas práticas;

– O MEC, que já adota o projeto “Me-lhores práticas”, vinculado à Subsecretaria de Assuntos Administrativos – para conhecimento das “melhores práticas” administrativas exis-tentes na Rede Federal de Educação.

Posto isto, sugerimos ao Poder Executivo, por meio da presente Indicação, sejam adotadas as provi-dências cabíveis visando a criação, no portal do MEC na internet, de espaço destinado à disseminação das melhores práticas de prevenção de drogas, adotadas nos sistemas de ensino estaduais e municipais.

Sugerimos, ainda, que seja inserido neste espa-ço, como exemplo, o projeto Escola Legal, do estado de Pernambuco.

Sala das Sessões, em 13 de março de 2012. –Deputada Iracema Portella, (PP-PI).

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO N° 1.826 DE 2012 (Do Sr. Junji Abe)

Requer informações à Ministra do Meio Ambiente sobre o Programa do Governo de apoio à Coleta Seletiva de Lixo – Reci-cla Brasil.

Senhor Presidente,Com base no artigo 50, § 2º da Constituição Fe-

deral, e na forma dos artigos 115 e 116 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, ouvida a Mesa, re-quer sejam solicitadas informações à Ministra do Meio Ambiente, sobre o Programa do Governo de apoio à Coleta Seletiva de Lixo – Recicla Brasil.

Objetivo e metas do programa;Viabilidade financeira;

Número de Municípios a serem contemplados;Critério de escolha dos Municípios;Previsão para a execução.

Justificação

inicialmente os resíduos resultantes da ativida-de humana tinham como único destino as lixeiras ou então aterros sanitários, contudo com o aumento ex-ponencial da quantidade de resíduos e da evolução tecnológica, aliados ao interesse económico de busca de mais matérias primas de baixo custo, o vulgarmente designado lixo começa a perder o caráter pejorativo do nome e começa a ser considerado como um resíduo, passível de ser reaproveitado, por meio da coleta se-letiva e da reciclagem, que tornaram-se ações impor-tante na vida moderna por permitirem a redução do volume de lixo para disposição final. Além de ajudar na preservação do meio ambiente, aumentar a renda de inúmeras pessoas e ainda gerar economia para as empresas. Mas para isso é preciso saber como separar corretamente o “lixo” e criar campanhas de informação e motivação da população, daí a importância de um Programa do Governo que apoia a Coleta Seletiva de Lixo nos Municípios.

Sala das Sessões, 13 de Março de 2012. – Junji Abe, Deputado Federal, PSD/SP.

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO Nº 1.827, DE 2012

(Do Sr. Arnaldo Jordy)

Requer informações do Sr. Roberto Monteiro Gurgel Santos, sobre as ações im-petradas contra a empresa Casas Pernam-bucanas, por exploração de trabalhadores em situação análoga ao trabalho escravo.

A Sua Excelência o SenhorRoberto Monteiro Gurgel Santos, Procurador-

-Geral da República.Senhor Procurador-Geral,Solicito a V. Exa., com base no § 2º, do art. 50,

da Constituição Federal, informações sobre os fatos abaixo especificados.

Conforme veiculado pela jornalista Marina Gazzo-ni, do periódico Estado de São Paulo, no artigo “Per-nambucanas é processada por “ trabalho escravo”” , a rede Pernambucanas está sendo investigada desde o ano de 2010 , por conta de denúncia de exploração de trabalhadores em situação análoga à escrava em sua cadeia de produção.

Os trabalhadores na sua maioria eram bolivianos e empregados em fornecedoras da Rede Pernambu-canas, e a ação tem como objetivo responsabilizar a


empresa por essas atitudes, com o intuito de acabar com o trabalho em situação análogo ao escravo.

A rede possui aproximadamente 200 fornecedores que cuidam das suas 12 marcas próprias que fabricam peças de vestuário, cama, mesa e banho. Conforme ainda informações veiculadas na imprensa, cada for-necedor contrata pequenas oficinas para produzir os materiais comercializados, quem regula o preço é a rede Pernambucanas.

Face ao acima exposto solicito informações so-bre o que se segue:

Quais processos foram impetrados pelo Minis-tério Público do Trabalho de São Paulo contra a Rede Pernambucanas;

Quais os motivos que levaram da Rede Pernam-bucanas a não assinar o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) proposto para encerrar o caso sobre as denúncias de trabalho análogo à escravo;

Que penalidades ela e as empresas terceirizadas podem vir a receber pelo não atendimento das deter-minações do Ministério Público.

Desde já agradeço a Vossa Excelência pelas in-formações prestadas.

Câmara dos Deputados, em 13 de março de 2012. – Deputado Arnaldo Jordy, PPS/PA.

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO Nº 1.828 DE 2012

(Do Sr. Marllos Sampaio)

Requer informação ao Excelentíssimo Senhor Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento acerca dos convênios e pro-jetos originados de emendas parlamentares e transferências de recursos públicos para o município de Esperantina, no Estado do Piauí, no período compreendido entre os anos de 2005 e 2011.

Senhor Presidente:Requeiro a Vossa Excelência, com base no art.

50 da Constituição Federal e na forma dos arts. 115 e 116 do Regimento Interno, que, ouvida a Mesa, sejam solicitadas informações ao Excelentíssimo Senhor Mi-nistro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento acerca dos convênios e projetos originados de emendas par-lamentares e transferências de recursos públicos para o município de Esperantina, no Estado do Piauí, no período compreendido entre os anos de 2005 e 2011.

Justificação

A necessidade na fiscalização na aplicação dos recursos públicos é indispensável para o desenvolvi-mento das atividades e é função do Estado fortalecer a cidadania, buscando melhor atender as necessida-

des da nossa sociedade. É nesse espírito, que solicito informações detalhadas como: objeto, valores, etc., sobre todos os recursos alocados, os executados e os cancelados, para a Prefeitura de Esperantina nos últimos 7 (sete) anos.

Sala das Sessões, 13 de MARÇO de 2012. – Deputado Marllos Sampaio, PMDB/PI.



Requer informação ao Excelentíssimo Senhor Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento acerca dos convênios e projetos originados de emendas parlamen-tares e transferências de recursos públicos para o município de Teresina, no Estado do Piauí, no período compreendido entre os anos de 2005 e 2011.


50 da Constituição Federal e na forma dos arts. 115 e 116 do Regimento Interno, que, ouvida a Mesa, sejam solicitadas informações ao Excelentíssimo Senhor Mi-nistro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento acer-ca dos convênios e projetos originados de emendas parlamentares e transferências de recursos públicos para o município de Teresina, no Estado do Piauí, no período compreendido entre os anos de 2005 e 2011.

Justificação

A necessidade na fiscalização na aplicação dos recursos públicos é indispensável para o desenvolvi-mento das atividades e é função do Estado fortalecer a cidadania, buscando melhor atender as necessida-des da nossa sociedade. É nesse espírito, que solicito informações detalhadas como: objeto, valores, etc., sobre todos os recursos alocados, os executados e os cancelados, para a Prefeitura de Teresina nos últi-mos 7 (sete) anos.

Sala das Sessões, 13 de Março de 2012. – De-putado Marllos Sampaio, PMDB/PI.



Requer informação ao Excelentíssi-mo Senhor Ministro do Desenvolvimento Agrário acerca dos convênios e projetos originados de emendas parlamentares e transferências de recursos públicos para o município de Esperantina, no Estado do


Piauí, no período compreendido entre os anos de 2005 e 2011.


50 da Constituição Federal e na forma dos arts. 115 e 116 do Regimento Interno, que, ouvida a Mesa, sejam solicitadas informações ao Excelentíssimo Senhor Mi-nistro do Desenvolvimento Agrário acerca dos convê-nios e projetos originados de emendas parlamentares e transferências de recursos públicos para o município de Esperantina, no Estado do Piauí, no período com-preendido entre os anos de 2005 e 2011.

Justificação

A necessidade na fiscalização na aplicação dos recursos públicos é indispensável para o desenvolvi-mento das atividades e é função do Estado fortalecer a cidadania, buscando melhor atender as necessida-des da nossa sociedade. É nesse espírito, que solicito informações detalhadas como: objeto, valores, etc., sobre todos os recursos alocados, os executados e os cancelados, para a Prefeitura de Esperantina nos últimos 7 (sete) anos.




Requer informação ao Excelentíssimo Senhor Ministro do Desenvolvimento Agrário acerca dos convênios e projetos originados de emendas parlamentares e transferências de recursos públicos para o município de Teresina, no Estado do Piauí, no período compreendido entre os anos de 2005 e 2011.

Senhor Presidente,Requeiro a Vossa Excelência, com base no art.

50 da Constituição Federal e na forma dos arts. 115 e 116 do Regimento Interno, que, ouvida a Mesa, sejam solicitadas informações ao Excelentíssimo Senhor Mi-nistro do Desenvolvimento Agrário acerca dos convê-nios e projetos originados de emendas parlamentares e transferências de recursos públicos para o município de Teresina, no Estado do Piauí, no período compre-endido entre os anos de 2005 e 2011.

Justificação

A necessidade na fiscalização na aplicação dos recursos públicos é indispensável para o desenvolvi-mento das atividades e é função do Estado fortalecer a cidadania, buscando melhor atender as necessida-des da nossa sociedade. É nesse espírito, que solicito

informações detalhadas como: objeto, valores, etc., sobre todos os recursos alocados, os executados e os cancelados, para a Prefeitura de Teresina nos últi-mos 7 (sete) anos.

Sala das Sessões, 13 de MARÇO de 2012. – De-putado Marllos Sampaio, PMDB/PI



Requer informação ao Excelentíssimo Senhor Ministro das Comunicações acer-ca dos convênios e projetos originados de emendas parlamentares e transferências de recursos públicos para o município de Teresina, no Estado do Piauí, no período compreendido entre os anos de 2005 e 2011.


50 da Constituição Federal e na forma dos arts. 115 e 116 do Regimento Interno, que, ouvida a Mesa, se-jam solicitadas informações ao Excelentíssimo Senhor Ministro das Comunicações acerca dos convênios e projetos originados de emendas parlamentares e transferências de recursos públicos para o município de Teresina, no Estado do Piauí, no período compre-endido entre os anos de 2005 e 2011.

Justificação


Sala das Sessões, 13 de MARÇO de 2012. – De-putado Marllos Sampaio, PMDB/PI.



Requer informação ao Excelentíssimo Senhor Ministro das Comunicações acer-ca dos convênios e projetos originados de emendas parlamentares e transferências de recursos públicos para o município de Es-perantina, no Estado do Piauí, no período compreendido entre os anos de 2005 e 2011.

Senhor Presidente:


Requeiro a Vossa Excelência, com base no art. 50 da Constituição Federal e na forma dos arts. 115 e 116 do Regimento Interno, que, ouvida a Mesa, se-jam solicitadas informações ao Excelentíssimo Senhor Ministro das Comunicações acerca dos convênios e projetos originados de emendas parlamentares e transferências de recursos públicos para o município de Esperantina, no Estado do Piauí, no período com-preendido entre os anos de 2005 e 2011.

Justificação





Requer informação ao Excelentíssimo Senhor Ministro do Esporte acerca dos con-vênios e projetos originados de emendas parlamentares e transferências de recursos públicos para o município de Esperantina, no Estado do Piauí, no período compreen-dido entre os anos de 2005 e 2011.


50 da Constituição Federal e na forma dos arts. 115 e 116 do Regimento Interno, que, ouvida a Mesa, se-jam solicitadas informações ao Excelentíssimo Senhor Ministro do Esporte acerca dos convênios e projetos originados de emendas parlamentares e transferências de recursos públicos para o município de Esperantina, no Estado do Piauí, no período compreendido entre os anos de 2005 e 2011.

Justificação

A necessidade na fiscalização na aplicação dos recursos públicos é indispensável para o desenvolvi-mento das atividades e é função do Estado fortalecer a cidadania, buscando melhor atender as necessida-des da nossa sociedade. É nesse espírito, que solicito informações detalhadas como: objeto, valores, etc., sobre todos os recursos alocados, os executados e

os cancelados, para a Prefeitura de Esperantina nos últimos 7 (sete) anos.




Requer informação ao Excelentíssimo Senhor Ministro do Esporte acerca dos con-vênios e projetos originados de emendas parlamentares e transferências de recursos públicos para o município de Teresina, no Estado do Piauí, no período compreendido entre os anos de 2005 e 2011.

Senhor Presidente:Requeiro a Vossa Excelência, com base no art. 50

da Constituição Federal e na forma dos arts. 115 e 116 do Regimento Interno, que, ouvida a Mesa, sejam soli-citadas informações ao Excelentíssimo Senhor Ministro do Esporte acerca dos convênios e projetos originados de emendas parlamentares e transferências de recursos públicos para o município de Teresina, no Estado do Piauí, no período compreendido entre os anos de 2005 e 2011.

Justificação





Requer informação ao Excelentíssimo Senhor Ministro do Meio Ambiente acerca dos convênios e projetos originados de emendas parlamentares e transferências de recursos públicos para o município de Esperantina, no Estado do Piauí, no período compreendido entre os anos de 2005 e 2011.


da Constituição Federal e na forma dos arts. 115 e 116 do Regimento Interno, que, ouvida a Mesa, sejam soli-


citadas informações ao Excelentíssimo Senhor Minis-tro do Meio Ambiente acerca dos convênios e projetos originados de emendas parlamentares e transferências de recursos públicos para o município de Esperantina, no Estado do Piauí, no período compreendido entre os anos de 2005 e 2011.

Justificação





Requer informação ao Excelentíssimo Senhor Ministro do Meio Ambiente acerca dos convênios e projetos originados de emendas parlamentares e transferências de recursos públicos para o município de Teresina, no Estado do Piauí, no período compreendido entre os anos de 2005 e 2011.


da Constituição Federal e na forma dos arts. 115 e 116 do Regimento Interno, que, ouvida a Mesa, sejam soli-citadas informações ao Excelentíssimo Senhor Minis-tro do Meio Ambiente acerca dos convênios e projetos originados de emendas parlamentares e transferências de recursos públicos para o município de Teresina, no Estado do Piauí, no período compreendido entre os anos de 2005 e 2011.

Justificação





Requer informação ao Excelentíssimo Senhor Ministro do Trabalho e Emprego acerca dos convênios e projetos originados de emendas parlamentares e transferências de recursos públicos para o município de Esperantina, no Estado do Piauí, no período compreendido entre os anos de 2005 e 2011.


50 da Constituição Federal e na forma dos arts. 115 e 116 do Regimento Interno, que, ouvida a Mesa, se-jam solicitadas informações ao Excelentíssimo Senhor Ministro do Trabalho e Emprego acerca dos convênios e projetos originados de emendas parlamentares e transferências de recursos públicos para o município de Esperantina, no Estado do Piauí, no período com-preendido entre os anos de 2005 e 2011.

Justificação





Requer informação ao Excelentíssimo Senhor Ministro do Trabalho e Emprego acerca dos convênios e projetos originados de emendas parlamentares e transferências de recursos públicos para o município de Teresina, no Estado do Piauí, no período compreendido entre os anos de 2005 e 2011.


50 da Constituição Federal e na forma dos arts. 115 e 116 do Regimento Interno, que, ouvida a Mesa, se-jam solicitadas informações ao Excelentíssimo Senhor Ministro do Trabalho e Emprego acerca dos convênios e projetos originados de emendas parlamentares e transferências de recursos públicos para o município


de Teresina, no Estado do Piauí, no período compre-endido entre os anos de 2005 e 2011.

Justificação

A necessidade na fiscalização na aplicação dos recursos públicos é indispensável para o desenvolvi-mento das atividades e é função do Estado fortalecer a cidadania, buscando melhor atender as necessidades da nossa sociedade. É nesse espírito, que solicito informa-ções detalhadas como: objeto, valores, etc., sobre todos os recursos alocados, os executados e os cancelados, para a Prefeitura de Teresina nos últimos 7 (sete) anos.




Requer informação ao Excelentíssimo Senhor Ministro dos Transportes acerca dos convênios e projetos originados de emendas parlamentares e transferências de recursos públicos para o município de Esperantina, no Estado do Piauí, no período compreendido entre os anos de 2005 e 2011.


50 da Constituição Federal e na forma dos arts. 115 e 116 do Regimento Interno, que, ouvida a Mesa, sejam solicitadas informações ao Excelentíssimo Senhor Mi-nistro dos Transportes acerca dos convênios e projetos originados de emendas parlamentares e transferências de recursos públicos para o município de Esperantina, no Estado do Piauí, no período compreendido entre os anos de 2005 e 2011.

Justificação

A necessidade na fiscalização na aplicação dos re-cursos públicos é indispensável para o desenvolvimento das atividades e é função do Estado fortalecer a cidada-nia, buscando melhor atender as necessidades da nos-sa sociedade. É nesse espírito, que solicito informações detalhadas como: objeto, valores, etc., sobre todos os recursos alocados, os executados e os cancelados, para a Prefeitura de Esperantina nos últimos 7 (sete) anos.




Requer informação ao Excelentíssimo Senhor Ministro dos Transportes acerca

dos convênios e projetos originados de emendas parlamentares e transferências de recursos públicos para o município de Teresina, no Estado do Piauí, no período compreendido entre os anos de 2005 e 2011.


50 da Constituição Federal e na forma dos arts. 115 e 116 do Regimento Interno, que, ouvida a Mesa, sejam solicitadas informações ao Excelentíssimo Senhor Mi-nistro dos Transportes acerca dos convênios e projetos originados de emendas parlamentares e transferências de recursos públicos para o município de Teresina, no Estado do Piauí, no período compreendido entre os anos de 2005 e 2011.

Justificação





Requer informação ao Excelentíssimo Senhor Ministro do Turismo acerca dos con-vênios e projetos originados de emendas parlamentares e transferências de recursos públicos para o município de Teresina, no Estado do Piauí, no período compreendido entre os anos de 2005 e 2011.


50 da Constituição Federal e na forma dos arts. 115 e 116 do Regimento Interno, que, ouvida a Mesa, se-jam solicitadas informações ao Excelentíssimo Senhor Ministro do Turismo acerca dos convênios e projetos originados de emendas parlamentares e transferências de recursos públicos para o município de Teresina, no Estado do Piauí, no período compreendido entre os anos de 2005 e 2011.

Justificação

A necessidade na fiscalização na aplicação dos recursos públicos é indispensável para o desenvolvi-


mento das atividades e é função do Estado fortalecer a cidadania, buscando melhor atender as necessida-des da nossa sociedade. É nesse espírito, que solicito informações detalhadas como: objeto, valores, etc., sobre todos os recursos alocados, os executados e os cancelados, para a Prefeitura de Teresina nos últi-mos 7 (sete) anos.




Requer informação ao Excelentíssimo Senhor Ministro do Turismo acerca dos con-vênios e projetos originados de emendas parlamentares e transferências de recursos públicos para o município de Esperantina, no Estado do Piauí, no período compreen-dido entre os anos de 2005 e 2011.


50 da Constituição Federal e na forma dos arts. 115 e 116 do Regimento Interno, que, ouvida a Mesa, se-jam solicitadas informações ao Excelentíssimo Senhor Ministro do Turismo acerca dos convênios e projetos originados de emendas parlamentares e transferências de recursos públicos para o município de Esperantina, no Estado do Piauí, no período compreendido entre os anos de 2005 e 2011.

Justificação





Requer informação ao Excelentíssimo Senhor Ministro da Integração Nacional acerca dos convênios e projetos originados de emendas parlamentares e transferências de recursos públicos para o município de

Esperantina, no Estado do Piauí, no período compreendido entre os anos de 2005 e 2011.


50 da Constituição Federal e na forma dos arts. 115 e 116 do Regimento Interno, que, ouvida a Mesa, se-jam solicitadas informações ao Excelentíssimo Senhor Ministro da Integração Nacional acerca dos convênios e projetos originados de emendas parlamentares e transferências de recursos públicos para o município de Esperantina, no Estado do Piauí, no período com-preendido entre os anos de 2005 e 2011.

Justificação





Requer informação ao Excelentíssimo Senhor Ministro da Integração Nacional acerca dos convênios e projetos originados de emendas parlamentares e transferências de recursos públicos para o município de Teresina, no Estado do Piauí, no período compreendido entre os anos de 2005 e 2011.


50 da Constituição Federal e na forma dos arts. 115 e 116 do Regimento Interno, que, ouvida a Mesa, se-jam solicitadas informações ao Excelentíssimo Senhor Ministro da Integração Nacional acerca dos convênios e projetos originados de emendas parlamentares e transferências de recursos públicos para o município de Teresina, no Estado do Piauí, no período compre-endido entre os anos de 2005 e 2011.

Justificação



informações detalhadas como: objeto, valores, etc., sobre todos os recursos alocados, os executados e os cancelados, para a Prefeitura de Teresina nos últi-mos 7 (sete) anos.




Requer informação ao Excelentíssimo Senhor Ministro da Cultura acerca dos con-vênios e projetos originados de emendas parlamentares e transferências de recursos públicos para o município de Esperantina, no Estado do Piauí, no período compreen-dido entre os anos de 2005 e 2011.


50 da Constituição Federal e na forma dos arts. 115 e 116 do Regimento Interno, que, ouvida a Mesa, se-jam solicitadas informações ao Excelentíssimo Senhor Ministro da Cultura acerca dos convênios e projetos originados de emendas parlamentares e transferências de recursos públicos para o município de Esperantina, no Estado do Piauí, no período compreendido entre os anos de 2005 e 2011.

Justificação





Requer informação ao Excelentíssimo Senhor Ministro da Cultura acerca dos con-vênios e projetos originados de emendas parlamentares e transferências de recursos públicos para o município de Teresina, no Estado do Piauí, no período compreendido entre os anos de 2005 e 2011.

Senhor Presidente:

Requeiro a Vossa Excelência, com base no art. 50 da Constituição Federal e na forma dos arts. 115 e 116 do Regimento Interno, que, ouvida a Mesa, se-jam solicitadas informações ao Excelentíssimo Senhor Ministro da Cultura acerca dos convênios e projetos originados de emendas parlamentares e transferências de recursos públicos para o município de Teresina, no Estado do Piauí, no período compreendido entre os anos de 2005 e 2011.

JA necessidade na fiscalização na aplicação dos recursos públicos é indispensável para o desenvolvi-mento das atividades e é função do Estado fortale-

cer a cidadania, buscando melhor atender as neces-sidades da nossa sociedade. É nesse espírito, que solicito informações detalhadas como: objeto, valo-res, etc., sobre todos os recursos alocados, os exe-cutados e os cancelados, para a Prefeitura de Tere-

sina nos últimos 7 (sete) anos.




Requer informação ao Excelentíssi-mo Senhor Ministro da Educação acerca dos convênios e projetos originados de emendas parlamentares e transferências de recursos públicos para o município de Esperantina, no Estado do Piauí, no período compreendido entre os anos de 2005 e 2011.


da Constituição Federal e na forma dos arts. 115 e 116 do Regimento Interno, que, ouvida a Mesa, sejam solici-tadas informações ao Excelentíssimo Senhor Ministro da Educação acerca dos convênios e projetos originados de emendas parlamentares e transferências de recursos pú-blicos para o município de Esperantina, no Estado do Piauí, no período compreendido entre os anos de 2005 e 2011.

Justificação






Requer informação ao Excelentíssi-mo Senhor Ministro da Educação acerca dos convênios e projetos originados de emendas parlamentares e transferências de recursos públicos para o município de Teresina, no Estado do Piauí, no período compreendido entre os anos de 2005 e 2011.


50 da Constituição Federal e na forma dos arts. 115 e 116 do Regimento Interno, que, ouvida a Mesa, sejam solicitadas informações ao Excelentíssimo Senhor Mi-nistro da Educação acerca dos convênios e projetos originados de emendas parlamentares e transferências de recursos públicos para o município de Teresina, no Estado do Piauí, no período compreendido entre os anos de 2005 e 2011.

Justificação





Requer informação ao Excelentíssimo Senhor Ministro da Saúde acerca dos con-vênios e projetos originados de emendas parlamentares e transferências de recursos públicos para o município de Esperantina, no Estado do Piauí, no período compreen-dido entre os anos de 2005 e 2011.


50 da Constituição Federal e na forma dos arts. 115 e 116 do Regimento Interno, que, ouvida a Mesa, sejam solicitadas informações ao Excelentíssimo Senhor Mi-nistro da Saúde acerca dos convênios e projetos ori-ginados de emendas parlamentares e transferências de recursos públicos para o município de Esperantina,

no Estado do Piauí, no período compreendido entre os anos de 2005 e 2011.

Justificação





Requer informação ao Excelentíssimo Senhor Ministro da Saúde acerca dos con-vênios e projetos originados de emendas parlamentares e transferências de recursos públicos para o município de Teresina, no Estado do Piauí, no período compreendido entre os anos de 2005 e 2011.


50 da Constituição Federal e na forma dos arts. 115 e 116 do Regimento Interno, que, ouvida a Mesa, sejam solicitadas informações ao Excelentíssimo Senhor Mi-nistro da Saúde acerca dos convênios e projetos ori-ginados de emendas parlamentares e transferências de recursos públicos para o município de Teresina, no Estado do Piauí, no período compreendido entre os anos de 2005 e 2011.

Justificação






Requer informação ao Excelentíssimo Senhor Ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome acerca dos convênios e projetos originados de emendas parlamen-tares e transferências de recursos públicos para o município de Esperantina, no Estado do Piauí, no período compreendido entre os anos de 2005 e 2011.


50 da Constituição Federal e na forma dos arts. 115 e 116 do Regimento Interno, que, ouvida a Mesa, se-jam solicitadas informações ao Excelentíssimo Se-nhor Ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome acerca dos convênios e projetos originados de emendas parlamentares e transferências de recursos públicos para o município de Esperantina, no Estado do Piauí, no período compreendido entre os anos de 2005 e 2011.

Justificação





Requer informação ao Excelentíssimo Senhor Ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome acerca dos convênios e projetos originados de emendas parlamen-tares e transferências de recursos públicos para o município de Teresina, no Estado do Piauí, no período compreendido entre os anos de 2005 e 2011.


50 da Constituição Federal e na forma dos arts. 115 e 116 do Regimento Interno, que, ouvida a Mesa, sejam solicitadas informações ao Excelentíssimo Senhor Mi-

nistro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome acerca dos convênios e projetos originados de emendas parlamentares e transferências de recursos públicos para o município de Teresina, no Estado do Piauí, no período compreendido entre os anos de 2005 e 2011.

Justificação





Requer informação ao Excelentíssi-mo Senhor Ministro das Cidades acerca dos convênios e projetos originados de emendas parlamentares e transferências de recursos públicos para o município de Teresina, no Estado do Piauí, no período compreendido entre os anos de 2005 e 2011.


50 da Constituição Federal e na forma dos arts. 115 e 116 do Regimento Interno, que, ouvida a Mesa, se-jam solicitadas informações ao Excelentíssimo Senhor Ministro das Cidades acerca dos convênios e projetos originados de emendas parlamentares e transferências de recursos públicos para o município de Teresina, no Estado do Piauí, no período compreendido entre os anos de 2005 e 2011.

Justificação






Requer informação ao Excelentíssi-mo Senhor Ministro das Cidades acerca dos convênios e projetos originados de emendas parlamentares e transferências de recursos públicos para o município de Esperantina, no Estado do Piauí, no período compreendido entre os anos de 2005 e 2011.


50 da Constituição Federal e na forma dos arts. 115 e 116 do Regimento Interno, que, ouvida a Mesa, se-jam solicitadas informações ao Excelentíssimo Senhor Ministro das Cidades acerca dos convênios e projetos originados de emendas parlamentares e transferências de recursos públicos para o município de Esperantina, no Estado do Piauí, no período compreendido entre os anos de 2005 e 2011.

Justificação





Requeiro informação a Excelentíssima Senhora Ministra do Meio Ambiente sobre a quantidade e destinação de todas as ma-deiras apreendidas no Estado do Piauí, nos últimos 12 (doze) anos, para onde e quem, e quais os critérios que foram adotados para vendas ou doações, caso tenham ocorridas.

Senhor Presidente:Requeiro a V. Exª, com base no art. 50 da Cons-

tituição Federal e na forma dos arts. 115 e 116 do Re-gimento Interno, que, ouvida a Mesa, sejam solicitadas informações a Excelentíssima Senhora Ministra do Meio Ambiente sobre a quantidade e destinação de todas as madeiras apreendidas no Estado do Piauí, nos úl-timos 12 (doze) anos, para onde e quem, e quais os

critérios que foram adotados para vendas ou doações, caso tenham ocorridas.

Justificação

A madeira apreendida torna-se alvo de furtos e desvios antes de ter destinação específica. Na maioria das vezes, as madeiras apreendidas ficam durante anos expostas no local de apreensão, sem um fim adequado, comprometendo sua qualidade e seu valor econômico.




Requeiro informação a Excelentíssima Senhora Ministra do Meio Ambiente sobre a apuração das denúncias feitas pelo Su-perintendente do IBAMA do Piauí, através do Ofício nº 047/2012/GAB/SUPERINTEN-DENCIA DO PIAUÍ em 01/02/2012, ao Pre-sidente do IBAMA.


tituição Federal e na forma dos arts. 115 e 116 do Re-gimento Interno, que, ouvida a Mesa, sejam solicitadas informações a Excelentíssima Senhora Ministra do Meio Ambiente sobre a apuração das denúncias feitas pelo Superintendente do IBAMA do Piauí, através do Ofício nº 047/2012/GAB/SUPERINTENDENCIA DO PIAUÍ em 01/02/2012, ao Presidente do IBAMA.

Justificação

Conforme relatado nos meios de comunicações, o ex-superintendente Carlos Máximo afirmou que a sede nacional do IBAMA não oferece condições mí-nimas de trabalho à Superintendência do Piauí e que chegou a gravar um vídeo para sensibilizá-los. Após entregar um dossiê sobre as péssimas condições da superintendência do Estado, em menos de um mês, o ex-superintendente foi exonerado.




Requeiro informação a Excelentíssima Senhora Ministra do Meio Ambiente sobre o orçamento das Superintendências do IBAMA em todo o país, detalhando investi-mento, custeio e quais critérios utilizados


para especificar os valores destinados para cada Superintendência.


tituição Federal e na forma dos arts. 115 e 116 do Regimento Interno, que, ouvida a Mesa, sejam solici-tadas informações a Excelentíssima Senhora Ministra do Meio Ambiente para esclarecer a esta Casa qual a metodologia utilizada para elaboração do seu orça-mento anual, detalhando o que é investimento, custeio e qual o critério adotado na destinação desses valores para cada Superintendência do IBAMA.

Justificação

Esse pedido justifica-se pela necessidade de entender por qual motivo o Estado do Piauí recebe recurso insuficiente para manter a estrutura e o bom funcionamento das atividades do Órgão, conforme noticiado na mídia piauiense pelo ex-superintendente do IBAMA/PI, pois esse é o Estado menos favoreci-do em relação aos outros. Sendo que o Piauí possui muitas áreas preservadas, parques arqueológicos e etc., por isso, solicito urgente essa informação com a preocupação de manter áreas piauienses preserva-das e cuidadas.




Requer informação ao Excelentíssimo Senhor Ministro do Esporte acerca dos con-vênios e projetos originados de emendas parlamentares e transferências de recursos públicos para o município de Valença do Piauí, no Estado do Piauí, no período com-preendido entre os anos de 2005 e 2011.


50 da Constituição Federal e na forma dos arts. 115 e 116 do Regimento Interno, que, ouvida a Mesa, se-jam solicitadas informações ao Excelentíssimo Senhor Ministro do Esporte acerca dos convênios e projetos originados de emendas parlamentares e transferências de recursos públicos para o município de Valença do Piauí, no Estado do Piauí, no período compreendido entre os anos de 2005 e 2011.

Justificação

A necessidade na fiscalização na aplicação dos recursos públicos é indispensável para o desenvolvi-mento das atividades e é função do Estado fortalecer

a cidadania, buscando melhor atender as necessida-des da nossa sociedade. É nesse espírito, que solicito informações detalhadas como: objeto, valores, etc., sobre todos os recursos alocados, os executados e os cancelados, para a Prefeitura de Valença do Piauí nos últimos 7 (sete) anos.




Requer informação ao Excelentíssi-mo Senhor Ministro das Cidades acerca dos convênios e projetos originados de emendas parlamentares e transferências de recursos públicos para o município de Valença do Piauí, no Estado do Piauí, no período compreendido entre os anos de 2005 e 2011.


50 da Constituição Federal e na forma dos arts. 115 e 116 do Regimento Interno, que, ouvida a Mesa, se-jam solicitadas informações ao Excelentíssimo Senhor Ministro das Cidades acerca dos convênios e projetos originados de emendas parlamentares e transferências de recursos públicos para o município de Valença do Piauí, no Estado do Piauí, no período compreendido entre os anos de 2005 e 2011.

Justificação

A necessidade na fiscalização na aplicação dos recursos públicos é indispensável para o desenvolvi-mento das atividades e é função do Estado fortalecer a cidadania, buscando melhor atender as necessida-des da nossa sociedade. É nesse espírito, que solicito informações detalhadas como: objeto, valores, etc., sobre todos os recursos alocados, os executados e os cancelados, para a Prefeitura de Valença do Piauí nos últimos 7 (sete) anos.




Requer informação ao Excelentíssimo Senhor Ministro da Saúde acerca dos con-vênios e projetos originados de emendas parlamentares e transferências de recursos públicos para o município de Valença do


Piauí, no Estado do Piauí, no período com-preendido entre os anos de 2005 e 2011.


50 da Constituição Federal e na forma dos arts. 115 e 116 do Regimento Interno, que, ouvida a Mesa, sejam solicitadas informações ao Excelentíssimo Senhor Mi-nistro da Saúde acerca dos convênios e projetos ori-ginados de emendas parlamentares e transferências de recursos públicos para o município de Valença do Piauí, no Estado do Piauí, no período compreendido entre os anos de 2005 e 2011.

Justificação





Requer informação ao Excelentíssi-mo Senhor Ministro da Educação acerca dos convênios e projetos originados de emendas parlamentares e transferências de recursos públicos para o município de Valença do Piauí, no Estado do Piauí, no período compreendido entre os anos de 2005 e 2011.


50 da Constituição Federal e na forma dos arts. 115 e 116 do Regimento Interno, que, ouvida a Mesa, sejam solicitadas informações ao Excelentíssimo Senhor Mi-nistro da Educação acerca dos convênios e projetos originados de emendas parlamentares e transferências de recursos públicos para o município de Valença do Piauí, no Estado do Piauí, no período compreendido entre os anos de 2005 e 2011.

Justificação

A necessidade na fiscalização na aplicação dos recursos públicos é indispensável para o desenvolvi-mento das atividades e é função do Estado fortalecer a cidadania, buscando melhor atender as necessida-

des da nossa sociedade. É nesse espírito, que solicito informações detalhadas como: objeto, valores, etc., sobre todos os recursos alocados, os executados e os cancelados, para a Prefeitura de Valença do Piauí nos últimos 7 (sete) anos.




Requer informação ao Excelentíssimo Senhor Ministro da Integração Nacional acerca dos convênios e projetos originados de emendas parlamentares e transferências de recursos públicos para o município de Valença do Piauí, no Estado do Piauí, no período compreendido entre os anos de 2005 e 2011.


50 da Constituição Federal e na forma dos arts. 115 e 116 do Regimento Interno, que, ouvida a Mesa, se-jam solicitadas informações ao Excelentíssimo Senhor Ministro da Integração Nacional acerca dos convênios e projetos originados de emendas parlamentares e transferências de recursos públicos para o município de Valença do Piauí, no Estado do Piauí, no período compreendido entre os anos de 2005 e 2011.

Justificação



REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO Nº 1864 DE 2012


Requer informação ao Excelentíssi-mo Senhor Ministro do Desenvolvimento Agrário acerca dos convênios e projetos originados de emendas parlamentares e transferências de recursos públicos para o município de Valença do Piauí, no Estado


do Piauí, no período compreendido entre os anos de 2005 e 2011.


50 da Constituição Federal e na forma dos arts. 115 e 116 do Regimento Interno, que, ouvida a Mesa, sejam solicitadas informações ao Excelentíssimo Senhor Mi-nistro do Desenvolvimento Agrário acerca dos convê-nios e projetos originados de emendas parlamentares e transferências de recursos públicos para o município de Valença do Piauí, no Estado do Piauí, no período compreendido entre os anos de 2005 e 2011.

Justificação





Requer informação ao Excelentíssimo Senhor Ministro do Turismo acerca dos con-vênios e projetos originados de emendas parlamentares e transferências de recursos públicos para o município de Valença do Piauí, no Estado do Piauí, no período com-preendido entre os anos de 2005 e 2011.


50 da Constituição Federal e na forma dos arts. 115 e 116 do Regimento Interno, que, ouvida a Mesa, se-jam solicitadas informações ao Excelentíssimo Senhor Ministro do Turismo acerca dos convênios e projetos originados de emendas parlamentares e transferências de recursos públicos para o município de Valença do Piauí, no Estado do Piauí, no período compreendido entre os anos de 2005 e 2011.

Justificação


informações detalhadas como: objeto, valores, etc., sobre todos os recursos alocados, os executados e os cancelados, para a Prefeitura de Valença do Piauí nos últimos 7 (sete) anos.

Sala das Sessões, 13 de Março de 2012.– De-putado Marllos Sampaio, PMDB/PI.



Requer informação ao Excelentíssimo Senhor Ministro da Cultura acerca dos con-vênios e projetos originados de emendas parlamentares e transferências de recursos públicos para o município de Valença do Piauí, no Estado do Piauí, no período com-preendido entre os anos de 2005 e 2011.


50 da Constituição Federal e na forma dos arts. 115 e 116 do Regimento Interno, que, ouvida a Mesa, se-jam solicitadas informações ao Excelentíssimo Senhor Ministro da Cultura acerca dos convênios e projetos originados de emendas parlamentares e transferências de recursos públicos para o município de Valença do Piauí, no Estado do Piauí, no período compreendido entre os anos de 2005 e 2011.

Justificação



REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO Nº 1867 DE 2012


Requer informação ao Excelentíssimo Senhor Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento acerca dos convênios e pro-jetos originados de emendas parlamentares e transferências de recursos públicos para o município de Valença do Piauí, no Estado do Piauí, no período compreendido entre os anos de 2005 e 2011.



50 da Constituição Federal e na forma dos arts. 115 e 116 do Regimento Interno, que, ouvida a Mesa, sejam solicitadas informações ao Excelentíssimo Senhor Mi-nistro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento acerca dos convênios e projetos originados de emendas parla-mentares e transferências de recursos públicos para o município de Valença do Piauí, no Estado do Piauí, no período compreendido entre os anos de 2005 e 2011.

Justificação





Requer informação ao Excelentíssimo Senhor Ministro da Pesca e Aquicultura acerca dos convênios e projetos originados de emendas parlamentares e transferências de recursos públicos para o município de Esperantina, no Estado do Piauí, no período compreendido entre os anos de 2005 e 2011.


50 da Constituição Federal e na forma dos arts. 115 e 116 do Regimento Interno, que, ouvida a Mesa, se-jam solicitadas informações ao Excelentíssimo Senhor Ministro da Pesca e Aquicultura acerca dos convênios e projetos originados de emendas parlamentares e transferências de recursos públicos para o município de Esperantina, no Estado do Piauí, no período com-preendido entre os anos de 2005 e 2011.

Justificação

A necessidade na fiscalização na aplicação dos recursos públicos é indispensável para o desenvolvi-mento das atividades e é função do Estado fortalecer a cidadania, buscando melhor atender as necessida-des da nossa sociedade. É nesse espírito, que solicito informações detalhadas como: objeto, valores, etc.,

sobre todos os recursos alocados, os executados e os cancelados, para a Prefeitura de Esperantina nos últimos 7 (sete) anos.




Requer informação ao Excelentíssimo Senhor Ministro da Justiça acerca dos con-vênios e projetos originados de emendas parlamentares e transferências de recursos públicos para o município de Teresina, no Estado do Piauí, no período compreendido entre os anos de 2005 e 2011.


50 da Constituição Federal e na forma dos arts. 115 e 116 do Regimento Interno, que, ouvida a Mesa, sejam solicitadas informações ao Excelentíssimo Senhor Mi-nistro da Justiça acerca dos convênios e projetos ori-ginados de emendas parlamentares e transferências de recursos públicos para o município de Teresina, no Estado do Piauí, no período compreendido entre os anos de 2005 e 2011.

Justificação





Requer informação ao Excelentíssimo Senhor Ministro da Justiça acerca dos con-vênios e projetos originados de emendas parlamentares e transferências de recursos públicos para o município de Esperantina, no Estado do Piauí, no período compreen-dido entre os anos de 2005 e 2011.

Senhor Presidente:


Requeiro a Vossa Excelência, com base no art. 50 da Constituição Federal e na forma dos arts. 115 e 116 do Regimento Interno, que, ouvida a Mesa, sejam solicitadas informações ao Excelentíssimo Senhor Mi-nistro da Justiça acerca dos convênios e projetos ori-ginados de emendas parlamentares e transferências de recursos públicos para o município de Esperantina, no Estado do Piauí, no período compreendido entre os anos de 2005 e 2011.

Justificação





Requer informação ao Excelentíssimo Senhor Ministro da Pesca e Aquicultura acerca dos convênios e projetos originados de emendas parlamentares e transferências de recursos públicos para o município de Teresina, no Estado do Piauí, no período compre-endido entre os anos de 2005 e 2011.


50 da Constituição Federal e na forma dos arts. 115 e 116 do Regimento Interno, que, ouvida a Mesa, se-jam solicitadas informações ao Excelentíssimo Senhor Ministro da Pesca e Aquicultura acerca dos convênios e projetos originados de emendas parlamentares e transferências de recursos públicos para o município de Teresina, no Estado do Piauí, no período compre-endido entre os anos de 2005 e 2011.

Justificação



REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO Nº 1.872 /2012

(Do Deputado Fernando Jordão)

Solicita informações ao Senhor Mi-nistro da Fazenda a respeito de assunto tributário.

Senhor Presidente:Requeiro a Vossa Excelência com base no arti-

go 50 da Constituição Federal e na forma dos artigos 115, 116 e 226 do Regimento Interno, que, ouvida a Mesa, sejam solicitadas informações ao Sr. Ministro da Fazenda, no sentido de que possa ser esclarecida, quais as obrigações perduram para a pessoa jurídica optante pelo Programa de Recuperação Fiscal – Refis, instituído pela Lei nº 9.964, de 10 de abril de 2000, que efetuar o depósito judicial de parcelas controvertidas do valor das multas consolidadas, enquanto não hou-ver o trânsito em julgado da decisão judicial, mesmo após a quitação de todos os demais valores devidos.

Justificação

A questão resume-se em saber se, enquanto suspensa a exigibilidade da dívida pelo depósito ju-dicial do montante integral dos valores controverti-dos, nos termos do artigo 151, II do Código Tributário Nacional, por conta do pleito de redução das multas remanescentes pela argumentação da retroatividade benigna da lei, quais das obrigações impostas pela Lei nº 9.964/2000 abaixo citadas deverão continuar a ser observadas pela pessoa jurídica,inclusive após a quitação de todos os demais valores devidos:

“ Art. 3o A opção pelo Refis sujeita a pes-soa jurídica a:

II – autorização de acesso irrestrito, pela Secretaria da Receita Federal, às informações relativas à sua movimentação financeira, ocor-rida a partir da data de opção pelo Refis;

III – acompanhamento fiscal específico, com fornecimento periódico, em meio magnéti-co, de dados, inclusive os indiciários de receitas

V – cumprimento regular das obrigações para com o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS e para com o ITR;

– § 1oA opção pelo Refis exclui qualquer outra forma de parcelamento de débitos rela-tivos aos tributos e às contribuições referidos no art. 1o.

– § 4o Ressalvado o disposto no § 3o, a homologação da opção pelo Refis é condicio-nada à prestação de garantia ou, a critério da pessoa jurídica, ao arrolamento dos bens inte-


grantes do seu patrimônio, na forma do art. 64 da Lei no 9.532, de 10 de dezembro de 1997.

Art. 5o A pessoa jurídica optante pelo Refis será dele excluída nas seguintes hipóteses, mediante ato do Comitê Gestor:

III – constatação, caracterizada por lan-çamento de ofício, de débito correspondente a tributo ou contribuição abrangidos pelo Refis e não incluídos na confissão a que se refere o inciso I do caputdo art. 3o, salvo se integral-mente pago no prazo de trinta dias, contado da ciência do lançamento ou da decisão definitiva na esfera administrativa ou judicial

V – decretação de falência, extinção, pela liquidação, ou cisão da pessoa jurídica;

VI – concessão de medida cautelar fis-cal, nos termos da Lei no 8.397, de 6 de ja-neiro de 1992;

VIII – declaração de inaptidão da inscri-ção no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica,

nos termos dos arts. 80 e 81 da Lei no 9.430, de 1996;

XI – suspensão de suas atividades relati-vas a seu objeto social ou não auferimento de receita bruta por nove meses consecutivos.”

O Código Tributário Nacional, em seu artigo 156, estabelece as modalidades de extinção do crédito tri-butário, estando prevista no inciso I o pagamento e no inciso VI, a conversão de depósito em renda.

Assim, não haveria quitação da dívida em âmbito judicial antes da conversão do depósito em renda da União Federal, o que ocorre somente após o trânsito em julgado da decisão judicial que julgar improcedente a demanda do contribuinte.

Observamos que as empresas que se encontram atualmente discutindo judicialmente parcelas contro-vertidas da dívida, com depósito judicial integral, têm o status “ativa” no parcelamento pelo Comitê Gestor do Programa de Recuperação Fiscal (REFIS).

Para melhor ilustrar transcrevemos abaixo par-te de algumas jurisprudências que tangenciam este assunto:


“- Primeiramente, a sentença da ação ordinária não é definitiva,porquanto submetida ao reexame necessário. Em segundo lugar,a empresa não cumpre vários requisitos, pois foi novamente excluída

do REFIS pela Portaria nº 391/2004 por motivo de ausência de formalização da ga-rantia.”

“- Embora a sentença tenha sido prolata-da depois do novo ato administrativo, não há como estender seus efeitos,porque proferida nos limites da inicial, ex vi do art. 468, caput, do CPC.”

Isto posto, encaminhamos este requerimento com intuito de obter as informações solicitadas, fundamen-tais para o entendimento pleno e análise correta de matéria tão importante para o País.

Sala das sessões, em 13 de Março de 2012. – Fernando Jordão, Deputado Federal – PMDB.


(Do Sr. Dimas Ramalho)

Requer informações do Sr. Gonzaga Patriota, Ministro de Estado das Relações Exteriores sobre a situação dos haitianos que estão imigrando para o Brasil.

A Sua Excelência o Senhor Gonzaga Patriota Ministro de Estado das Relações Exteriores

Senhor Ministro,Solicito a V. Exa., com base no § 2º, do art. 50,

da Constituição Federal, informações sobre os ques-tionamentos abaixo especificados:

Milhares de haitianos, desde 2010, fugindo da misé-ria, escolheram imigrar para o Brasil. A viagem conforme informações veiculadas pela grande mídia dura em média até três meses, passando por países sul-americanos. A entrada é feita na maioria dos casos por Tabatinga, no Amazonas, ou por Basiléia e Assis Brasil, no Acre.

Grupos de haitianos instalaram-se no Norte, Cen-tro-Oeste, Sudeste, e também conforme veiculado pela imprensa, um grupo de haitianos se instalou em Cha-pecó, em Santa Catarina, trabalhando em fábricas e na construção civil.

Conforme veiculado pela Revista Veja, a situa-ção de muitos deles ainda é extremamente difícil. A maioria deles tem se utilizado de coiotes para efetua-rem o percurso, o que tem gerado roubos, estupros e violência contra os imigrantes haitianos.

Face ao exposto solicito informações sobre o que se segue:

Quais as tratativas que estão sendo efetuadas pelo Governo brasileiro com os governos do Panamá,

Equador e Peru, países onde os imigrantes estão uti-lizando para entrada no Brasil.

Que ações estão sendo desenvolvidas pela Em-baixada do Brasil em Porto Principe para a concessão de vistos;

Que providências estão sendo tomadas pela Embaixada do Brasil em Porto Principe para que os parentes de haitianos que já moram no Brasil possam ter prioridade de atendimento;

Desde já agradeço a Vossa Excelência pelas in-formações prestadas.

Câmara dos Deputados, em 13 de março de 2012. – Deputado Dimas Ramalho, PPS/SP.

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO Nº 1.874 2012

(Do Sr. LINCOLN PORTELA)

Solicita ao Ministro da Agricultura, Pe-cuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural referente à estimativa sobre Receitas e Despesas que animais capturados com problemas de zoonoses têm gerado aos cofres públicos.

Senhor Presidente:Com fundamento nos artigos 50, § 2º, da Cons-

tituição da República,115, I, e 116 do Regimento Interno da Câmara

dos Deputados, solicito a VossaExcelência que, ouvida a Mesa, encaminhe ao

Ministro Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desen-volvimento Rural , Sr. Mendes Ribeiro Filho, o seguinte Requerimento de Infomação:

Qual têm sido as Receitas e Despesas dos Co-fres públicos com a captura de animais com problemas de zoonoses?

Justificação

Tais informações fornecerão os subsídios neces-sários para a defesa do PL 422/11, de minha autoria, que “dispõe sobre a dotação de recursos financeiros para os centros municipais de controle de zoonoses, centros de triagens e organismos de combate ao trá-fico e proteção aos animais.”

Câmara dos Deputados, em 13 de março de 2012. – Deputado Lincoln Portela, Líder do Bloco, PR/PtdoB/PRP/PHS/PTC/PSL.

REQUERIMENTO Nº 4.565, DE 2012 (Do Sr. Lincoln Portela)

Requer o registro da Frente Parlamen-tar de Combate a Obesidade.

Senhor Presidente,Nos termos do artigo 15, incisos I e VIII do Regi-

mento Interno da Câmara dos Deputados e Ato da Mesa n° 69, de 10/11/2005, requeiro o registro da FRENTE


PARLAMENTAR DE COMBATE À OBESIDADE – e o res-ponsável legal pela Frente, eu, Deputado Lincoln Portela.

A Frente Parlamentar de Combate à Obesidade, será instalada no dia 21 de março do corrente ano nesta Casa.

Encaminhamos em anexo, Estatuto e relação de adesão dos componentes.

Sala das Sessões, em 8 de março de 2012. – De-putado Lincoln Portela, Líder do Bloco Parlamentar, PR/PTdoB/PRP/PHS/PTC/PSL/PRTB.

ATA DE CONSTITUIÇÃO DA FRENTE PARLAMEN-TAR DE COMBATE À OBESIDADE

Aos 7 dias do mês de março de 2012, reuniram--se no Gabinete da Liderança do PR – Mexo II os Deputados da Bancada do PR às quatorze horas e trinta minutos, para tratar da criação da Frente Par-lamentar de Combate à Obesidade, onde colocaram que deverá ser marcado o lançamento da Frente Par-lamentar para quarta-feira dia 21 de março de 2012 às 08h30min. no Restaurante Pampa, Anexo IV, 10° andar – Câmara dos Deputados. Os Deputados co-locaram que existe a necessidade de atividades le-gislativas que tratam sobre os temas relacionados às questões de alimentação.

Assim sendo, eu, Garigham Amarante, secretá-ria ad-hoc, lavrei e assinei com o Deputado abaixo a presente ATA.

Garigham Amarante – Secretária Ad-Hoc, (Chefe de Gabinete) – Deputado Lincoln Portela, Líder do Blo-co Parlamentar, PR/PTdoB/PRP/PHS/PTC/PSL/PRTB.

ESTATUTO DA FRENTE PARLAMENTAR DE COMBATE À OBESIDADE

Da Sede e FinalidadeArt. 1° A Frente Parlamentar de Combate à Obe-

sidade, com atuação precípua no âmbito do Congresso Nacional e em todo território nacional, de caráter su-prapartidário, com sede e foro nesta Capital Federal, é regida pelo presente estatuto.

Art. 2° Sua constituição tem por objetivo propor medidas e ações que visam á articulação e coordena-ção das atividades legislativas que dispõem sobre os temas relacionados ao enfrentamento das questões relacionadas à alimentação inadequada, com ênfase ao combate à obesidade.

Art. 3° São finalidades da Frente Parlamentar de Combate à Obesidade:

– Buscar, incessantemente, atingir o con-trole da incidência do excesso de peso e das doenças crônicas não transmissíveis a ele relacionadas, através de políticas públicas de cunho preventivo e curativo.

– Esclarecer à população que a alimen-tação inadequada e a falta de atividade física regular, estão entre os principais fatores que levam os brasileiros ao excesso de peso, à obesidade e à outras doenças crônicas.

– Conscientizar a população acerca da necessidade de não tratar de maneira discri-minatória a pessoa portadora de obesidade.

– Garantir o direito de receber tratamen-to adequado, a toda pessoa com problemas decorrentes da obesidade.

– Envolver os órgãos de assistência so-cial, saúde e educação, no combate à obe-sidade.

– Intensificar de forma ampla a coope-ração técnica nacional e internacional, partici-pando de fóruns sobre combate à obesidade.

– Garantir, incentivar e articular o desen-volvimento de estratégias de planejamento e avaliação nas políticas de educação, assis-tência social e saúde, para enfrentamento da obesidade e suas comorbidades.

– Fundamentar, no princípio da responsa-bilidade compartilhada, a coordenação de es-forços entre os diversos segmentos do governo e da sociedade, em todos os níveis, buscando efetividade no resultado das ações, no sentido de obter resultados no combate à obesidade.

– Incentivar, orientar e propor o aperfei-çoamento da legislação para garantir a imple-mentação e a fiscalização das ações decor-rentes desta política.

– Pesquisar, experimentar e implementar novos programas, projetos e ações, de forma pragmática, que visam a prevenção, reeduca-ção e tratamento da população.

– Educar, informar, capacitar e formar pessoas em todos os segmentos sociais para a ação efetiva e eficaz no combate à obesidade.

– Conhecer, sistematizar e divulgar as iniciativas, ações e campanhas de prevenção, educação e conscientização da necessidade de uma alimentação adequada no combate à obesidade, com a finalidade de ampliar sua abrangência e eficácia.

II – Da Direção

Art. 4° A Frente será presidida pelo Deputado Lin-coln Portela e será composta por uma Coordenação Colegiada formada por 27 (vinte e sete) Vice-Presiden-tes regionais representantes de cada Estado brasileiro.


III – Da Competência

Art. 5° Compete ao Presidente, ouvida a Coor-denação Colegiada:

1. Organizar o programa de atividades da Frente Parlamentar.

2. Representar a Frente em eventos ou constituir delegação para tal.

3. Examinar estudos, pareceres, teses e trabalhos que possam subsidiar suas atividades.

4. Propor alteração do estatuto.5. Propor a admissão de novos membros.6. Resolver os casos omissos neste estatuto.

IV – Dos Membros

Art. 6° A Frente é composta por parlamentares do Congresso Nacional.

Parágrafo único. Para integrar a Frente Parlamen-tar de Combate à Obesidade, é obrigatório o preen-chimento do termo de adesão.

V – Das Disposições Gerais e Transitórias

Art. 7° O mandato do Presidente e dos Vice-Pre-sidentes será renovado a cada legislatura.

Art. 8° A Frente, com vistas ao alcance de suas finalidades, poderá criar ou participar de eventos com iguais ou similares finalidades, ouvida a Coordenação Colegiada.

Art. 9° Este Estatuto entra em vigor na data de sua aprovação.

Deputado Lincoln Portela, Presidente.


REQUERIMENTO N° 4.584, DE 2012 (Do Senhor Junji Abe)

Requer a inclusão do Projeto de Lei nº 4.622 de 2004 na pauta da Ordem do Dia.

Senhor Presidente,Nos termos do artigo 114, inciso XIV, do Regi-

mento Interno da Câmara dos Deputados, requer a Vossa Excelência a inclusão na pauta da Ordem do Dia do Projeto de Lei nº. 4622 de 2004, que altera a Lei 5.764, de 16 de dezembro de 1971, para a fixação do conceito da modalidade operacional das coopera-tivas de trabalho.

Sala das Sessões, em 13 de março de 2012. – Junji Abe, Deputado Federal, PSD/SP.

REQUERIMENTO N° 4.585, DE 2012 (Do Senhor Junji Abe)

Requer a inclusão do Projeto de Lei 7.699 de 2006 na pauta da Ordem do Dia.

Senhor Presidente,Nos termos do artigo 114, inciso XIV, do Regimen-

to Interno da Câmara dos Deputados, requer a Vossa Excelência a inclusão na pauta da Ordem do Dia do PL 7.699 de 2006, que institui o Estatuto do Portador de Deficiência e dá outras providências.

Sala das Sessões, em 13 de março de 2012. – Junji Abe, Deputado Federal, PSD/SP.

REQUERIMENTO N° 4.586 , DE 2012 (Do Senhor Junji Abe)

Requer a inclusão do Projeto de Lei 8.023 de 2010 na pauta da Ordem do Dia.


to Interno da Câmara dos Deputados, requer a Vossa Excelência a inclusão na pauta da Ordem do Dia do PL 8.023 de 2010, que dispõe sobre a integração vertical na agropecuária, estabelece condições, obrigações e responsabilidades nas relações contratuais entre pro-dutores integrados e agroindústrias integradoras, e dá outras providências.

Sala das Sessões, em 13 de março de 2012. –junji abe, Deputado Federal, PSD/SP.

REQUERIMENTO N° 4.587 2012 (Da Sra. Rosinha da Adefal)

Requer inclusão na Ordem do Dia da Proposta de Emenda à Constituição nº 555/2006, que revoga o dispositivo da Emen-da Constitucional – Reforma da Previdência, acabando com a cobrança de contribuição

previdenciária sobre os proventos dos ser-vidores públicos aposentados (Contribuição de Inativos). Altera a Constituição Federal de 1988.”.

Senhor Presidente,Requeiro a Vossa Excelência, nos termos do art.

114, inciso XIV, do Regimento Interno desta Casa, a inclusão na Ordem do Dia da PEC nº 555 de 2006, que “Revoga o dispositivo da Emenda Constitucional – Reforma da Previdência , acabando com a cobran-ça de contribuição previdenciária sobre os proventos dos servidores públicos aposentados (Contribuição de Inativos). Altera a Constituição Federal de 1988.”.

Sala das Sessões, em 13 de março de 2012. – Deputada Rosinha da Adefal, PTdoB/AL.

IREQUERIMENTO Nº 4588, DE 2012 (Do Sr. Luiz Couto)

Requer a inclusão na Ordem do Dia do Plenário, do PL 2295, de 2000.

Senhor Presidente:Requeiro a Vossa Excelência, nos termos do

Artigo 114, Inciso XIV, do Regimento Interno da Câ-mara dos Deputados, a inclusão na Ordem do Dia do Plenário, do Projeto de Lei Nº 2295, de 2000 – que “fixa em seis horas diárias a jornada de trabalho dos profissionais de enfermagem”.

Sala das Sessões, 13 de março de 2012. – Luiz Albuquerque Couto, Deputado Federal PT/PB.

REQUERIMENTO Nº 4.589 DE 2012 (Do Sr. Deputado Felipe Bornier)

Requer, nos termos regimentais, a tramitação conjunta dos PLs 7.722/2010 e 2.330/2011.

Senhor Presidente,Requeiro a V. Exª., no termos dos arts. 142 e 143

do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, a tramitação conjunta do Projeto de Lei nº 7.722/2010, que altera a Lei nº 662, de 6 de abril de 1949, para de-terminar que, durante as edições da Copa do Mundo de Futebol organizada pela Fédération Internationale Football Association – FIFA, serão feriados nacionais os dias em que houver jogo da Seleção Brasileira Mas-culina de Futebol, e do Projeto de Lei nº 2.330/2011, que dispõe sobre as medidas relativas à Copa das Confederações FIFA de 2013 e à Copa do Mundo FIFA de 2014, que serão realizadas no Brasil.

Justificação

O presente Requerimento deve-se ao fato de ambos os Projetos de Lei tratarem do mesmo assun-


to (a realização da Copa do Mundo e das Confedera-ções no país).

O Projeto de Lei nº 7.722/2010 altera a Lei nº 662, de 6 de abril de 1949, para determinar que, durante as edições da Copa do Mundo de Futebol organizada pela Fédération Internationale Football Association – FIFA, serão feriados nacionais os dias em que houver jogo da Seleção Brasileira Masculina de Futebol, e o Projeto de Lei nº 2.330/2011 dispõe sobre as medidas relativas à Copa das Confederações FIFA de 2013 e à Copa do Mundo FIFA de 2014, que serão realizadas no Brasil.

Lembrando que este último é mais abrangente que o primeiro, permitindo assim a tramitação em con-junto de outras Proposições Legislativas que tratem da mesma matéria.

Ademais, o Nobre Deputado Vicente Candido (PT/SP), Relator do Projeto de Lei nº 2.330/2011, que dispõe sobre as medidas relativas à Copa das Confe-derações FIFA de 2013 e à Copa do Mundo FIFA de 2014, na Comissão Especial, incorporou em seu pare-cer a declaração de feriado nacional ou ponto facultati-vo nos dias de jogos da Seleção Brasileira, in verbis:

“Entendo também como oportuna a proposta do Deputado Felipe Bornier, inscrita no PL nº 7.722, de 2010, em tramitação nesta Casa, de declarar feriado nacional os dias em que houver jogos da seleção brasi-leira masculina de futebol, durante as edições da Copa do Mundo FIFA. A proposição é ampla, pois se estende a todas as edições da Copa do Mundo e não apenas à realizada no Brasil em 2014 e, por isso mesmo, está colocada como alteração à norma federal dos feriados, a Lei nº 662, de 1949. Diante do mérito e da oportuni-dade, decidi acolher no Substitutivo parte da ideia do nobre parlamentar e assim estabelecer que, na Copa de 2014, a União poderá declarar feriados nacionais os dias em que houver jogos da seleção brasileira.” (sem grifos e destaques no original)

Desta forma, é de clareza solar, reconhecida tam-bém pelo próprio Relator da matéria, que o Projeto de Lei nº 7.722/2010 trata da mesma matéria abrangida pelo Projeto de Lei 2.330/2011, razão pela qual pede--se a tramitação conjunta dos mesmos.

A fim de espancar qualquer dúvida, cita-se, os trechos dos referidos Projetos de Lei nºs 7.722/2010 e 2.330/2011, respectivamente:

“Art. 1o São feriados nacionais os dias 1o de ja-neiro, 21 de abril, 1o de maio, 7 de setembro, 2 de no-vembro, 15 de novembro e 25 de dezembro.(Redação dada pela Lei nº 10.607, de 19.12.2002)

Parágrafo único. Durante as edições da Copa do Mundo de Futebol organizada pela Fédération Inter-nationale Football Association – FIFA, serão feriados nacionais os dias em que houver jogo da Seleção

Brasileira Masculina de Futebol.” (sem grifos e desta-ques no original)

“Art. 57. Durante a Copa do Mundo FIFA 2014 de Futebol a União poderá declarar feriados nacionais os dias em que houver jogo da Seleção Brasileira de Futebol.

Parágrafo único. Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios que sediarão os Eventos poderão declarar feriado ou ponto facultativo nos dias de sua ocorrência em seu território.” (sem grifos e destaques no original)

Somando-se a isto, diante de Requerimento for-mulado à Mesa Diretora, em 29/11/2011, foi apensa-do ao Projeto de Lei nº 2.330/2011 o Projeto de Lei nº 2.686/2011.

Diante do exposto, solicito que seja deferido o presente Requerimento para que, doravante, o Proje-to de Lei 7.722/2010 (de Autoria do Poder Executivo), que altera a Lei nº 662, de 6 de abril de 1949, para determinar que, durante as edições da Copa do Mundo de Futebol organizada pela Fédération Internationale Football Association – FIFA, serão feriados nacionais os dias em que houver jogo da Seleção Brasileira Mas-culina de Futebol, e o Projeto de Lei nº 2.330/2011 (de minha Autoria), que dispõe sobre as medidas relativas à Copa das Confederações FIFA de 2013 e à Copa do Mundo FIFA de 2014, que serão realizadas no Brasil, tramitem em conjunto.

Sala das Sessões, em 13 de março de 2012. – Deputado Felipe Bornier, (PSD/RJ).

REQUERIMENTO Nº 4.590, de 2012 (Do Sr.º Jânio Natal)

Requer a inclusão na Ordem do Dia do Projeto de Lei (PL) nº 1554/2011 que “Dispõe sobre a transferência da Capital Federal da República Federativa do Brasil para a cida-de de Porto Seguro, no Estado da Bahia”.


114, inciso XIV, do Regimento Interno, a inclusão na Ordem do Projeto de Lei (PL) nº 1554 de 2011 que “Dispõe sobre a transferência da Capital Federal da República Federativa do Brasil para a cidade de Porto Seguro, no Estado da Bahia”.

Sala das Sessões, 13 de março de 2012. – Jânio Natal, Deputado Federal, PRP/BA.


REQUERIMENTO Nº 4.591, DE 2012 (Do Sr. Cabo Juliano Rabelo)

Requer a inclusão na Ordem do Dia do Plenário da Proposta de Emenda à Cons-tituição nº 300/2008, que “Altera a redação do parágrafo 9º do artigo 144 da Constitui-ção Federal”.

Senhor Presidente,Requeiro a Vossa Excelência, nos termos dos

art. 114, inciso XIV, do Regimento Interno, a inclusão na Ordem do Dia do Plenário da Proposta de Emenda à Constituição nº 300/2008, que “Altera a redação do parágrafo 9º do artigo 144 da Constituição Federal”.

Sala das Sessões, em 13 de março de 2012. – Deputado Cabo Juliano Rabelo, PSB-MT.

REQUERIMENTO N 4.592 DE 2012 (Do Sr. Cabo Juliano Rabelo)

Senhor Presidente:Nos termos do art. 117, inciso XIX e § 3º, do Re-

gimento Interno, vimos, respeitosamente, solicitar a V. Exa. que determine o registro nos Anais desta Casa de votos de louvor:

a) ao Cap PM Temístocles A. de Araújo; ao 2º Sgt PM Vanda Aparecida Pereira; ao 2º Sgt PM Lucídio Rodrigues de Souza; ao 2º Sgt PM Miguel Gomes de Lima; ao Cb PM José Sousa da Cruz; ao Cb PM Leonezio Pe-reira Gomes; ao Cb PM Alderi Lima da Silva; ao Cb PM Lindomar Paes de Barros; ao Cb PM Valdir Gomes da Cunha; ao Sd PM Uilma Marcelo de Lara; ao Sd PM João Carlos Go-mes; ao Sd PM Jean Rycard da Silva; ao Sd PM Edson Alves de Souza; ao Sd PM Sidinei Mateus Fernandes; ao Sd PM Valdinei Lopes de Assunção; ao Sd PM Marcos Glória Pai-va; ao Sd PM Silvio Belém Ramos; ao Sd PM Marcelo dos Santos; ao Sd PM Célio Tereza de Paula; ao Sd PM Edemilson Gomes Garcia; ao Sd PM Eder Coelho Rocha; ao Sd PM Ailton Pereira Moreira; ao Sd PM Franciele Bentak; ao Sd PM Roberval Albino dos Santos; ao Sd PM Sergio Paulino da Silva; ao Sd PM Rose Pereira; ao Sd PM André José da Silva; e ao Sd PM Jhony da Silva Coelho, todos integran-tes da 7ª Companhia Independente de Polícia Militar de Jaciara, Mato Grosso, os quais foram responsáveis pela prisão em flagrante de cri-minosos que integravam uma quadrilha, com atuação no Sul do Estado do Mato Grosso, especializada no roubo de caixas eletrônicos; e

b) ao CB PM Hélio Garcia de Matos e ao Sd PM Márcio Delmondes da Rocha, também integrantes da 7ª Companhia Independente de Polícia Militar de Jaciara, Mato Grosso, que interceptaram um veículo em fuga de um bloqueio policial, apreendendo cento e trinta e oito quilos e quinhentas e trinta e duas gramas de substância análoga à maconha, impedindo que essa substância fosse comercializada.

Ações dessa natureza, que em muito contribuem para a segurança pública e para a defesa dos cidadãos contra atos criminosos, engrandecem a Polícia Militar do Mato Grosso e reforçam, positivamente, junto à sociedade mato-grossense, a imagem desta institui-ção, cujo lema é “Servindo e Protegendo” e que tem listado entre os valores que norteiam sua atuação o “sentimento de servir à comunidade estadual, levado pela vontade inabalável de cumprir o dever militar e pelo integral devotamento à preservação da ordem pública, garantindo os direitos individuais e coletivos, mesmo com o risco da própria vida”.

Sala das Sessões, em 13 de março de 2012. – Deputado Cabo Juliano Rabelo.

REQUERIMENTO Nº 4.593, 2012 (Do Senhor Aelton Freitas)

Requer inclusão na Ordem do Dia do Projeto de Lei nº 1033 de 2003 que “Institui o salário adicional de periculosidade para os vigilantes e empregados em transporte de valores”.

Senhor Presidente,Nos termos do art. 114, inciso XIV, do Regimen-

to Interno, requeiro a Vossa Excelência a inclusão na Ordem do Dia do Projeto de Lei nº 1033 de 2003 que “Institui o salário adicional de periculosidade para os vigilantes e empregados em transporte de valores”.

Sala de Sessões, 13 de março de 2012. – Aelton Freitas, Deputado Federal PR/MG.

REQUERIMENTO No 4.594, DE 2012 (Da Sra. Luiza Erundina)

Requer a instalação de Comissão Es-pecial a fim de dar parecer sobre a Proposta de Emenda à Constituição nº 53, de 2007.

Senhor Presidente:Requeiro, com fundamento no inc. I do art. 34

do Regimento Interno, seja instalada Comissão Espe-cial destinada a proferir parecer sobre a Proposta de Emenda à Constituição nº 53, de 2007, que “Dá nova redação ao § 3º do art. 39 da Constituição Federal.”


Justificação

A Proposta de Emenda à Constituição nº 53, de 2007, de autoria do deputado Jofran Frejat, dá nova redação ao § 3º do art. 39 da Constituição Federal aplicando aos servidores ocupantes de cargo público em comissão, declarado em lei de livre nomeação, o disposto no art. 7º, incisos II, III, XXI, XXXI e XXXIV, que dispõe sobre: o direito ao seguro-desemprego; fundo de garantia do tempo de serviço; aviso prévio proporcional; proibição de discriminação salarial e cri-térios de admissão do trabalhador com deficiência; e, por fim, igualdade de direitos entre servidor efetivo e o ocupante de cargo em comissão.

O enquadramento de servidores ocupantes de cargos de livre provimento, sem vínculo efetivo com a administração pública, requer urgente regulamenta-ção constitucional, pois não dispõem dos respectivos direitos e, sobretudo, permanecem sem amparo legal.

Por essas razões, e considerando a grande re-levância da matéria, solicito a criação de Comissão Especial para que seja debatida nesta Casa.

Sala da Comissão, em 13 de março de 2012. – Deputada Luiza Erundina, PSB-SP.

REQUERIMENTO Nº 4.595, 2012 (Da Sra. Rosinha da Adefal)

Requer a convocação de Sessão Sole-ne da Câmara dos Deputados, para celebrar o “Dia Internacional da Conscientização sobre o Autismo”.

A Sua Excelência o SenhorDeputado Marco MaiaDD. Presidente da Câmara dos Deputados

Senhor Presidente,Representando um décimo da composição da

Câmara dos Deputados, requeiro a Vossa Excelência, com base no art. 68 do Regimento Interno e ouvido o Plenário, a convocação de Sessão Solene desta Casa, no dia 30 de março de 2012, para comemorar o “Dia Internacional da Conscientização sobre o Autismo”. A Organização das Nações Unidas (ONU) instituiu no dia 2 de abril o Dia Internacional de Conscientização sobre o Autismo, como meio de promover a atenção da sociedade para o reconhecimento, o respeito e os direitos humanos das pessoas com essa síndrome.

Sala das Sessões, em 13 de março de 2012. – Deputada Rosinha da Adefal.

REQUERIMENTO Nº 4.596, DE 2012 (Do Sr. Cabo Juliano Rabelo)

Requer a inclusão na Ordem do Dia do Plenário da Proposta de Emenda à Cons-tituição nº 308/2004, que “Altera os arti-gos 21, 32 e 144, da Constituição Federal,

criando as Polícias Penitenciárias Federal e Estaduais”.

Senhor Presidente,Requeiro a Vossa Excelência, nos termos dos

art. 114, inciso XIV, do Regimento Interno, a inclusão na Ordem do Dia do Plenário da Proposta de Emenda à Constituição nº 308/2004, que “Altera os artigos 21, 32 e 144, da Constituição Federal, criando as polícias penitenciárias Federal e Estaduais”.

Sala das Sessões, em 13 de março de 2012. – Deputado Cabo Juliano Rabelo, PSB-MT.

REQUERIMENTO Nº 4.597, DE 2012 (Da Sra. Flávia Morais)

Requer a inclusão na Ordem do Dia da PEC nº 347/2009, que altera a redação do inciso III do artigo 208 da Constituição Federal.

Senhor Presidente, Nos termos do artigo 114, inciso XIV, do Regi-

mento Interno da Câmara dos Deputados, requeiro a Vossa Excelência a inclusão na Ordem do Dia da PEC nº 347/2009, que altera a redação do inciso III do artigo 208 da Constituição Federal.

Sala das Sessões, em 13 de março de 2012. – Deputada Flávia Morais.

REQUERIMENTO Nº 4.598 de 2012 (DO Sr. Eudes Xavier)

Senhor Presidente,Nos termos do art. 117, inciso XIX e § 3º, do

Regimento Interno, vimos, respeitosamente, solicitar a Vossa Excelência se digne registrar nos Anais desta Casa, voto de congratulação, ao Informativo do Tribunal Regional do Trabalho do Ceará- 7ª Região – FOLHA – pela sua publicação – Ano 12 – nº 50 –fevereiro de 2012.

Dê-se conhecimento ao Presidente do TRT – Ce-ará o Desembargador Claúdio Pires, o Senhor Odenes Uchôa Assessor de Comunicação, no seguinte ende-reço: Av. Santos Dumont, 3384, Ed. Anexo II, 1º andar – Aldeota – CEP 60150-162 – Fortaleza/CE.

Sala das Sessões, em 13 de março de 2012. – Eudes Xavier, Deputado Federal – PT/CE.

REQUERIMENTO N° 4.599, DE 2012 (Do Sr. Vieira Da Cunha Pdt/Rs)


114, XIV do RICD, inclusão na pauta da Proposta de Emenda a Constituição n° 555/2006, que “Revoga o dispositivo da Emenda Constitucional – Reforma da Previdência acabando com a cobrança de contribui-ção previdenciária sobre os proventos dos servidores públicos aposentados (Contribuição de Inativos). Altera a Constituição Federal de 1988.


Justificação

A matéria em questão encontra-se pronta para pauta da Ordem do Dia, tendo tramitado pelas Comis-sões competentes e aprovada pelas mesmas, ademais, a cobrança da contribuição previdenciária sobre os ganhos dos servidores públicos aposentados é uma penalização para uma parcela da população que já contribuiu durante toda vida para o crescimento do país.

Sala das Sessões,13 de março de 2012. – De-putado Vieira Da Cunha, PDT/RS.

REQUERIMENTO Nº 4.600, DE 2012 (Do Sr. Assis do Couto)

Requer a inclusão na Ordem do Dia do Projeto de Lei nº 1.834, de 2011.


114, inciso XIV, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, a inclusão na Ordem do Dia do Projeto de Lei n. 1834, de 2011, que “dispõe sobre a criação de Varas do Trabalho na jurisdição do Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região e dá outras providências”.

Sala das Sessões, em 13 de março de 2012. – Dep. Assis do Couto, PT/PR.

REQUERIMENTO Nº 4.601, DE 2012 (Do Sr. Luiz Argolo)

Requer a criação da Frente Parlamen-tar pela Cooperação Brasil-Tigres Asiáticos.

Senhor Presidente:Requeiro nos termos do Ato da Mesa nº 69, de

10/11/2005, em conjunto com o art. 15, incisos I e II, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, a criação da Frente Parlamentar pela Cooperação Brasil-Tigres Asiáticos.

A Frente Parlamentar pela Cooperação Brasil-Ti-gres Asiáticos , constituída por representantes de todas as correntes de opinião política do Congresso Nacional, podendo ter representações nas Assembleias Legisla-tivas Estaduais e na Câmara Legislativa do Distrito Fe-deral, tem com o objetivo de estimular, defender, prote-ger e prestar aos interesses sociais e econômicos nas relações internacionais diplomáticas e paradiplomaticas entre o Brasil e os denominados Tigres-Asiáticos , Sen-do a Republica Popular da China, a Republica da China , a Republica da Coréia e a Republica de Cingapura.

Em anexo encaminho a documentação atinente à Frente Parlamentar com a relação de adesões de parla-mentares, solicitando neste ensejo que sejam tomadas as providências para os devidos registros nesta Casa.

Sala das Sessões, em 13 de Março de 2012. – Deputado Federal Luiz Argôlo, PP/BA.

REQUERIMENTO Nº 4.602, DE 2012 (Do Sr. Cesar Colnago)

Requer revisão de despacho proferido para tramitação do PL nº 1202, de 2007, que “Disciplina a atividade de ‘lobby’ e a atuação dos grupos de pressão ou de interesse e assemelhados no âmbito dos órgãos e en-tidades da Administração Pública Federal, e dá outras providências”.

Senhor PresidenteRequeiro a Vossa Excelência, nos termos dos

Arts. 32, IV, alíneas “d” e “i”; 53, III; 139, II, c, todos do Regimento Interno da Câmara dos Deputados – RICD, e como relator na Comissão de Constituição e Justi-ça e de Cidadania – CCJC, do PL nº 1.202, de 2007, que “Disciplina a atividade de ‘lobby’ e a atuação dos grupos de pressão ou de interesse e assemelhados no âmbito dos órgãos e entidades da Administração Pública Federal, e dá outras providências”, a revisão do despacho proferido por V. Exa. relativo à tramitação da proposição citada, para que a CCJC possa se pro-nunciar também sobre o mérito da matéria.

Cumpre esclarecer que a proposição, num pri-meiro momento, tende a ser compreendida como mera regulamentação de atividade ou de profissão, o que ensejou o despacho inicial prevendo análise de mérito apenas pela Comissão de Trabalho, de Administração e de Serviço Público. Contudo, o projeto, ao regular a atividade do “Lobby”, naturalmente relacionada à par-ticipação e a atuação de pessoas e grupos destinados a exercer pressão nas decisões em todos os Poderes da República, está umbilicalmente vinculado à noção de cidadania e de democracia participativa estabele-cida na Constituição de 1988, assumindo caráter que extrapola o de mera regulamentação de atividade.

É inegável que a proposição trata de direitos fun-damentais, como a participação popular (corolário do direito à cidadania), o direito de petição, o direito de representação e o direito de livre associação, todos previstos no art. 5º da Constituição da República, no rol de direitos fundamentais.

Nesse sentido é que Andrea Oliveira1 define Lobby como instrumento democrático de representação de in-teresses, segundo o qual “os grupos de pressão buscam participar do processo estatal de tomada de decisões, contribuindo para a elaboração das políticas públicas de cada país”, em consonância com o direito subjetivo de participação e cidadania preconizado na Carta Magna.

1 – Andréa Cristina de Jesus Oliveira é doutora em Ciências So-ciais pela Unicamp. Docente do Departamento de Ciências Jurídi-cas do Centro Universitário Nove de Julho (UNINOVE). Autora do artigo:Lobbying: instrumento democrático de epresentação de inte-resses, acessível no site: http://www.lobbying.com.br/artigo_lobbying.instrumento.democrat.pdf


Assim, a regulamentação de tal atividade tem em seu cerne o princípio democrático, elevado a fun-damento da República e, em especial, à democracia participativa estabelecida na Constituição de 1988 pelos diversos dispositivos, os quais garantem a atuação da sociedade civil organizada nos processos de decisão e na administração da coisa pública, capaz de confe-rir à CCJC competência para analisar, além da cons-titucionalidade e juridicidade do PL nº 1202, de 2007, também o seu mérito, merecendo pois o presente o deferimento dessa Presidência.

Sala das Sessões, em 13 de março de 2012. – Deputado Cesar Colnago, (PSDB – ES).

REQUERIMENTO Nº 4.603, DE 2012 (Do Sr. César Halum)

Requer a inclusão na Ordem do Dia do Plenário, do Projeto de Lei 2960 de 2011, que fixa o piso salarial nacional dos jornalistas.

Senhor Presidente,Nos termos do artigo 114, inciso XIV, do Regi-

mento Interno da Câmara dos Deputados, requeiro a Vossa Excelência à inclusão na Ordem do Projeto de Lei 2960 de 2011, “que fixa o piso nacional dos jor-nalistas em R$ 3.270,00 (três mil, duzentos e setenta reais) mensais, com jornada de trabalho de 30 horas semanais”. Esta solicitação se da pela relevante im-portância da matéria.

Sala das Sessões, 13 de março de 2012. – De-putado Federal César Halum, PSD/TO.

REQUERIMENTO Nº 4.604, de 2012 (Do Sr. Lincoln Portela)

Requer que o Projeto de Lei nº 2.126, de 2011, seja apensado ao Projeto de Lei nº 5.403, de 2001.

Senhor Presidente,Requeiro, nos termos do art. 142 do Regimento

Interno da Câmara dos Deputados, que o Projeto de Lei nº 2.126, de 2011, de autoria do Poder Executivo que “estabelece princípios, garantias, direitos e deve-res para o uso da Internet no Brasil”, seja apensado ao Projeto de Lei nº 5.403, de 2001, de autoria do Senado Federal, que “dispõe sobre o acesso a informações da Internet, e dá outras providências”, uma vez que as proposições visam regular o mesmo tema.

Justificação

Tendo em vista se tratar de proposições que dispõem sobre matéria idêntica, qual seja, princípios,

garantias e acesso a informações da Internet; e com o intuito de dar maior celeridade aos trabalhos da Casa, socilito a apensação das supracitadas proposições, fazendo com que matérias que versem sobre o mes-mo tema, ou de igual intenção de mérito, tramitem de forma conjunta.

Sala das Sessões, 13 de março de 2012. – De-putado Lincoln Portela, Líder do Bloco Parlamentar, PR/PTdoB/PRP/PHS/PTC/PSL/PRTB.

REQUERIMENTO Nº 4.605, de 2012 (Do Sr. Celso Maldaner)

Solicita seja convidado a comparecer a esta Comissão o Sr. Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, a fim de prestar esclarecimentos sobre novo Plano de Ação para a Agricultura Brasileira e as iniciativas no âmbito daquele Ministério.

Senhor Presidente:Nos termos do art. 255 do Regimento Interno,

requeiro a Vossa Excelência, ouvido o Plenário desta Comissão, seja convidado a comparecer a este Órgão Técnico, em reunião de audiência pública a realizar-se em data a ser agendada, o Sr. Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, a fim de prestar esclareci-mentos sobre novo Plano de Ação para a Agricultura Brasileira e as iniciativas no âmbito daquele Ministério.

Justificação

Temos notícia de que o Governo Federal tem realizado estudos visando ao estabelecimento de po-líticas de longo prazo para o setor agropecuário e que, neste sentido, poderá ser instituído um Plano de Ação para Agricultura Brasileira, alcunhado de “PAC da Agricultura”.

Matéria publicada em 12 de março último no Portal do Agronegócio revela que o Excelentíssimo Sr. Ministro Mendes Ribeiro, da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, teria revelado que, embora ainda em estágio inicial, as medidas deverão abranger, en-tre outros aspectos, o armazenamento e o transporte de produtos, devendo o Plano a ser lançado atender aos interesses do setor agropecuário em sua totali-dade, compreendendo tanto a agricultura empresarial quanto a familiar.

Considerando a superlativa importância de que se reveste a questão, encontrando-se no foco de interesse e atuação desta egrégia Comissão de Agricultura, Pecu-ária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, entendo seja oportuno convidarmos Sua Excelência, o Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, a compare-


cer a reunião de audiência pública desta Comissão, a realizar-se em data a ser agendada, para trazer-nos informações precisas acerca desse suposto Plano de Ação para a Agricultura Brasileira e sobre as iniciati-vas a serem adotadas, no âmbito daquele Ministério.

Sala das Sessões, 13 de março de 2012. – De-putado Celso Maldaner.

REQUERIMENTO Nº 4.606, DE 2012 (Do Sr. Mendonça Prado)

Requer a inclusão de proposição na pauta do Plenário da Câmara dos Depu-tados.


to Interno da Câmara dos Deputado, venho respeitosa-mente perante Vossa Excelência requerer a inclusão, na pauta da Ordem do Dia do Plenário desta Casa, da Proposta de Emenda à Constituição nº 308/04, que “altera os arts. 21, 32 e 144, da Constituição Federal, criando as polícias penitenciárias federal e estaduais”.

Sala das Sessões, em 13 de março de 2012. – Mendonça Prado, Deputado Federal – DEM/SE.

REQUERIMENTO Nº 4.607, DE 2012 (Do Sr. Ruy Carneiro)

Requer a convocação de Sessão Sole-ne da Câmara dos Deputados, com a finali-dade de prestar homenagem pelo cinquen-tenário do Hospital Napoleão Laureano.

Senhor Presidente:Representando um décimo da composição da

Câmara dos Deputados, requeremos a Vossa Excelên-cia, com base no art. 68, caput, do Regimento Interno, e ouvido o Plenário, a convocação de Sessão Solene desta Casa, a ser marcada em momento oportuno, de acordo com a disponibilidade de agenda, a fim de ho-menagear os 50 Anos do Hospital Napoleão Laureano de João Pessoa, Paraíba.

O Hospital Napoleão Laureano, fundado em 1962, é referência em atenção oncológica não só no Esta-do da Paraíba, como em todo o Nordeste, atendendo mensalmente cerca de 3100 pacientes do SUS.

Mantido pela Fundação Laureano de Combate ao Câncer, uma entidade beneficente, sem fins lucrati-vos, habilitado junto ao Sistema Único de Saúde como hospital filantrópico, especializado no diagnóstico e tratamento do câncer, o Hospital Laureano é a única entidade do Estado da Paraíba classificada pelo Mi-

nistério da Saúde como Centro de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia.

Ante o exposto e por sermos conhecedores do sério e competente trabalho desta Instituição ao lon-go dos anos é que apresentamos o presente requeri-mento, ao qual contamos com a aprovação unânime dos nossos pares, em especial de Vossa Excelência.

Sala das Sessões, 13 de março de 2012. – Depu-tado Ruy Carneiro, PSDB-PB, Deputado, Efraim Filho, DEM-PB, Deputado, Romero Rodrigues, PSDB-PB.

REQUERIMENTO Nº 4.608, DE 2012 (Do Sr. Francisco Araújo PSD – RR)

Requer a inclusão na Ordem do Dia da Proposta de Emenda à Constituição nº 190/2007, que Determina que Lei Comple-mentar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal (STF), disporá sobre o Estatuto dos Servidores do Judiciário. Altera a Consti-tuição Federal de 1988..

Senhor Presidente,Nos termos do art. 114, inciso XIV, do Regimento

Interno, requeiro a Vossa Excelência a inclusão na Or-dem do Dia da Proposta de Emenda à Constituição nº 190/2007, que “Determina que Lei Complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal (STF), disporá sobre o Estatuto dos Servidores do Judiciário. Altera a Constituição Federal de 1988.”. Esta solicitação se dá pela relevante importância da matéria, contribuindo tanto para a sociedade como para os servidores do Judiciário Nacional.

Sala das Sessões, 13 de março de 2012. – Deputado Francisco Araújo, PSD/RR.

DESPACHOS DO PRESIDENTE

OFÍCIOS

PRESIDÊNCIA/SGM

Ofício nº 578/R/2012 (MI 2.276/DF), do Supremo Tri-bunal Federal. Comunicação da decisão no referido Mandado de Injunção.

Publique-se.Em 13-3-2012. – Marco Maia, Presidente.

Ofício nº 18/2011-GP/DGM, do Sr. Deputado ARNAL-DO MELO, Presidente da Assembléia Legislativa do Estado do Maranhão. Indicação N. 023/2012 destinada à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito – Violên-cia contra Mulher.


Encaminhe-se ao Presidente do Senado Federal, na condição de Presidente da Mesa do Congresso Nacional. Publique-se. Oficie-se.

Em 13-3-2012. – Marco Maia, Presidente.PRESIDÊNCIA/SGM

Of. CEC/Pres. nº 406/11 (em aditamento ao Of. Pres. n. 365/2011-CEC, que declarou a prejudicialidade do Projeto de Lei n. 6490/2009). Deputada FÁTIMA BE-ZERRA, Presidente da Comissão de Educação e Cul-tura. Comunicação de prejudicialidade do Projeto de Lei n. 6836, de 2010.

Publique-se.Em 13-3-2012.

Ofício nº 5/2012 – CREDN, do Sr. Deputado CARLOS ALBERTO LERÉIA, Presidente da Comissão de Re-lações Exteriores e de Defesa Nacional. Solicitação de registro de Voto de Pesar pelo incêndio ocorrido na Estação Comandante Ferraz, em 25/02/2012, que resultou em dois militares mortos e um ferido.

Publique-se. Oficie-se. Arquive-se.Em 13-3-2012. – Marco Maia, Presidente.

PRESIDÊNCIA/SGM

Of. P – n. 373/11, do Sr. Deputado JONAS DONIZET-TE, Presidente da Comissão de Turismo e Desporto. Projeto de Lei n. 7511/2010. Pareceres divergentes.

Transfira-se ao Plenário a competência para apreciar o Projeto de Lei n. 7511/2010, porquanto se configurou a hipótese do art. 24, inciso II, alínea g, do RICD.

Publique-se. Oficie-se.Em 13-3-2012.

PROPOSIÇÕES


(Do Sr. Leonardo Gadelha)

Dá nova redação ao § 2º do art. 57 da Constituição Federal, para tornar compul-sória a apreciação de veto à lei de diretrizes orçamentárias

(DEVOLVA-SE AO AUTOR, POR NÃO CONTER O NÚMERO MÍNIMO DE ASSINA-TURAS INDICADO NO INCISO I DO ART. 60, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, COMBINADO COM O INCISO I DO ART. 201, DO REGIMEN-TO INTERNO DA CÂMARA DOS DEPUTA-DOS. OFICIE-SE E, APÓS, PUBLIQUE-SE.)


(Do Sr. Luis Carlos Heinze)

Altera a redação do art. 159 da Cons-tituição Federal, amplia o percentual de distribuição dos recursos arrecadados pela União e inclui a Região Sul entre as benefi-ciárias dos Fundos Constitucionais

(DEVOLVA-SE AO AUTOR, POR NÃO CONTER O NÚMERO MÍNIMO DE ASSINA-TURAS INDICADO NO INCISO I DO ART. 60, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, COMBINADO COM O INCISO I DO ART. 201, DO REGIMEN-TO INTERNO DA CÂMARA DOS DEPUTA-DOS. OFICIE-SE E, APÓS, PUBLIQUE-SE.)

REQUERIMENTO Nº 3.796, DE 2011 (Do Sr. Arnaldo Jardim)

Requer a formação de Comissão Es-pecial destinada a proferir parecer aos pro-jetos de lei que tratam das concessões de energia elétrica, matéria regulada pelo dis-posto no Art. 175, da Constituição Federal.

(INDEFIRO O PEDIDO CONTIDO NO REQUERIMENTO N. 3.796/2011, POR NÃO RESTAR CARACTERIZADA HIPÓTESE RE-GIMENTAL DE CRIAÇÃO DE COMISSÃO ES-PECIAL. PUBLIQUE-SE. OFICIE-SE.)

REQUERIMENTO Nº 4.079, DE 2011 (Da Comissão de Agricultura, Pecuária,

Abastecimento e Desenvolvimento Rural)

Requer a revisão do despacho inicial aposto ao PL nº 5.837/2009, de autoria do Senhor Deputado Pompeo de Mattos, que “torna obrigatória a inclusão dos sucos de laranja e uva no cardápio da merenda escolar previstos na Medida Provisória nº 2178-36, de 24 de agosto de 2001”, objetivando incluir a Comissão de Agricultura, Pecuária, Abas-tecimento e Desenvolvimento Rural (CAPA-DR) para apreciação do mérito da matéria.

(INDEFIRO, NOS TERMOS DO ARTI-GO 141 DO RICD, O PEDIDO CONTIDO NO REQUERIMENTO N. 4079/2011, TENDO EM VISTA A DISTRIBUIÇÃO HAVER SIDO FEITA NOS TERMOS REGIMENTAIS. PUBLIQUE--SE. OFICIE-SE.)


REQUERIMENTO Nº 4.188, DE 2012 (Do Sr. Félix Mendonça Júnior)

Requer a desapensação do PL nº 2.705, de 2011, do PL nº 308, de 1995

(INDEFIRO, NOS TERMOS DO ART. 142 DO RICD, O PEDIDO DE DESAPENSAÇÃO CONTIDO NO REQUERIMENTO N. 4188, DE 2012, POR ENTENDER QUE HÁ CORRELA-ÇÃO ENTRE AS MATÉRIAS. PUBLIQUE-SE. OFICIE-SE.)

PRESIDÊNCIA/SGM

Requerimento nº 4.342/2012, do Senhor Deputado LUIZ CARLOS SETIM. Pedido de reconsideração da decisão da Presidência que indeferiu liminarmente a Emenda nº. 111, de sua autoria, apresentada à Medi-da Provisória n. 552, de 2011.

Indefiro o pedido de reconsideração, por entender acertada a decisão desta Presidên-cia que indeferiu liminarmente a Emenda n. 111 apresentada à Medida Provisória nº 552, de 2011, com fundamento no art. 4°, § 4°, da Resolução n. 1, de 2002-CN, c.c. art. 125 do Regimento Interno da Câmara dos Deputado s – RICD, e na decisão da Presidência da Câmara proferida à Questão de Ordem nº 478/2009.

Publique-se.Oficie-se.Em: 13-3-2012. – Marco Maia, Presidente.

REQUERIMENTO Nº 4.369, DE 2012 (Do Sr. Amauri Teixeira)

Requer a agilização do Projeto de Lei 8017/2010 que Acrescenta inciso ao art. 20 da Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990, que “Dispõe sobre o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, e dá outras provi-dências” para permitir a movimentação da conta vinculada quando o trabalhador ou qualquer de seus dependentes for portador de doença falciforme

(Encaminhe-se à comissão de seguridade social e família – cssf. Publique-se. Oficie-se.)

REQUERIMENTO Nº 4.371, DE 2012 (Do Sr. Artur Bruno)

Votos de congratulações aos 40 Anos do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico no Estado

do Ceará e a instituição da Medalha Sebas-tião de Arruda Gomes.

(Publique-se. Oficie-se. Arquive-se.)

REQUERIMENTO Nº 4.380, DE 2012 (Do Sr. Osmar Terra)

Solicita seja desapensada a PEC nº 109/2011 da PEC nº 295/2008

(Indefiro, nos termos do art. 142 Do ricd, o pedido de desapensação contido no reque-rimento n. 4380, De 2012, por entender que há correlação entre as matérias. Publique-se. Oficie-se)

REQUERIMENTO Nº 4.397, DE 2012 (Do Sr. Arnaldo Faria de Sá)

Requer Voto de Pesar pela Morte de suboficial Carlos Alberto Vieira Figueiredo e o sargento Roberto Lopes dos Santos.


REQUERIMENTO Nº 4.404, DE 2012 (Do Sr. Genecias Noronha)

Requer voto de congratulação em co-memoração aos 80 anos do Voto Feminino no Brasil


REQUERIMENTO Nº 4.405, DE 2012 (Do Sr. Cleber Verde)

Requer voto de PESAR pelo faleci-mento dos Senhores: Sub Oficial CARLOS ALBERTO VIEIRA FIGUEIREDO e Sargento ROBERTO LOPES DOS SANTOS


REQUERIMENTO Nº 4.414, DE 2012 (Do Sr. Edmar Arruda)

Requer a aprovação de Moção de Re-púdio em relação à decisão de corte iraniana que determinou a pena de morte ao pastor Yousef Nadarkhani por ter se recusado a renunciar sua fé cristã

(Devolva-se ao autor o requerimento n. 4.414, De 2012, nos termos do art. 137, § 1º, inciso i, c. C. O art. 117, § 4º, todos do ricd, tendo em vista a restrição de iniciativa aplicá-vel às manifestações concernentes a ato ou


acontecimento internacional. Publique-se.

Oficie-se.)

REQUERIMENTO Nº 4.435, DE 2012

(Do Sr. Oziel Oliveira)

Requer o envio de Moção de Congra-

tulação ao município de São Desidério –

BA, em comemoração aos seus 50 anos

de emancipação


REQUERIMENTO Nº 4.583, DE 2012 (Do Sr. Jerônimo Goergen)

Requer retirada de Emenda à Medida Provisória nº 556 de 2011

(Defiro, nos termos do art. 104 C/c o art. 114, VII, do regimento interno da câmara dos deputados, o pedido de retirada da emenda n. 20, De autoria do deputado jerônimo goergen, à mpv 556/11. Publique-se.)

ATO DO PRESIDENTE


COMISSÕES

ATAS


54ª Legislatura – 1ª Sessão Legislativa Ordinária

Ata da Octogésima Oitava Reunião Ordinária, Realizada em 15 de Dezembro de 2011

Às onze horas e dois minutos do dia quinze de dezembro de dois mil e onze, reuniu-se a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, no Anexo II, Plenário 01 da Câmara dos Deputado s, com a presen-ça dos Senhores Deputado s João Paulo Cunha – Pre-sidente; Almeida Lima, Anthony Garotinho, Antonio Bulhões, Cabo Juliano Rabelo, Danilo Forte, Delegado Protógenes, Dr. Grilo, Edson Silva, Eduardo Cunha, Efraim Filho, Fábio Ramalho, Félix Mendonça Júnior, Jilmar Tatto, João Campos, João Paulo Lima, Luiz Car-los, Luiz Couto, Marçal Filho, Mauro Benevides, Men-donça Prado, Osmar Serraglio, Pastor Marco Feliciano , Ricardo Berzoini, Roberto Teixeira, Ronaldo Fonseca, Vieira da Cunha e Vilson Covatti – Titulares; Assis Car-valho, Daniel Almeida, Gonzaga Patriota, Gorete Pe-reira, Hugo Leal, Leandro Vilela, Márcio Macêdo, Mar-cos Rogério, Pedro Uczai, Rebecca Garcia, Sandro Alex e Vitor Paulo – Suplentes. Compareceu também o Deputado Luciano Castro, como não-membro. Dei-xaram de comparecer os Deputado s Alessandro Molon, Arnaldo Faria de Sá, Arthur Oliveira Maia, Bonifácio de Andrada, Brizola Neto, Carlos Bezerra, Cesar Col-nago, Dimas Fabiano, Eliseu Padilha, Esperidião Amin, Evandro Milhomen, Fabio Trad, Felipe Maia, Henrique Oliveira, Jorginho Mello, José Mentor, Jutahy Junior, Leonardo Picciani, Marcos Medrado, Maurício Quintella Lessa, Mendonça Filho, Nelson Pellegrino, Odair Cunha, Onyx Lorenzoni, Paes Landim, Paulo Maluf, Roberto Freire, Rubens Otoni, Sandra Rosado, Vicente Arruda, Vicente Candido e Wilson Filho. O Presidente declarou abertos os trabalhos e submeteu à apreciação a Ata da octogésima sétima reunião ordinária realizada em quatorze de dezembro. O Deputado Luiz Couto reque-reu dispensa da leitura da Ata. Em votação, a Ata foi aprovada. ORDEM DO DIA: Os Deputado s Gonzaga Patriota, Luiz Carlos, Mauro Benevides, Sandro Alex, Pedro Uczai, Delegado Protógenes, Cabo Juliano Ra-belo, Luiz Couto, Edson Silva, Eduardo Cunha, João Paulo Lima e Ronaldo Fonseca requereram inversão de pauta para apreciação dos itens quarenta e cinco, quarenta e quatro, trinta e seis, quarenta e um, dois, um, trinta e cinco, trinta e nove, quarenta e dois, trinta e oito, quarenta e três e quarenta, respectivamente.

Foram os requerimentos aprovados pelo plenário da Comissão. Mantendo o acordo firmado com os mem-bros da Comissão, a apreciação dos itens da pauta foi realizada em bloco. Primeiro bloco Redações Finais de PDC’s de renovação ou de outorga de serviços de radiodifusão, itens 3 a 25 da pauta. Segundo bloco: Redações Finais de projetos de lei apresentados con-clusivamente nas Comissões, itens 26 a 31 da pauta. Terceiro bloco: acordos internacionais, itens 32 a 34 da pauta e, quarto bloco: PDC’s de concessão ou de renovação de serviços de radiodifusão, itens 45 a 109 da pauta. 1 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.614/09 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR nº 1192/2009) – que “aprova o ato que autori-za a Associação Comunitária de Comunicações – Rá-dio Comunitária Curi FM a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radio-difusão comunitária no Município de Santa Luzia do Pará, Estado do Pará”. RELATOR: Deputado PAULO MALUF. 2 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DE-CRETO LEGISLATIVO Nº 2.235/09 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR nº 1570/2009) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Cultural e Educativa de Sussuapara a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de ex-clusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Sussuapara, Estado do Piauí”. RELATOR: Deputado PAULO MALUF. 3 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.431/10 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR nº 2005/2009) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Cultural de Paulo Ben-to a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Paulo Bento, Estado do Rio Grande do Sul”. RELATOR: Deputado PAULO MALUF. 4 – REDA-ÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLA-TIVO Nº 2.474/10 – da Comissão de Ciência e Tecno-logia, Comunicação e Informática – (TVR nº 2012/2009) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Comu-nitária de São Luiz do Norte a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de São Luiz do Norte, Estado de Goiás”. RELATOR: Deputado PAULO MALUF. 5 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DE-CRETO LEGISLATIVO Nº 2.887/10 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR nº 2351/2010) – que “aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rádio Juazeiro Ltda. para ex-plorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, no Município de Juazeiro, Estado da Bahia”. RELATOR: Deputado PAULO MALUF. 6 – REDAÇÃO FINAL DO


PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.916/10 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR nº 1868/2009) – que “aprova o ato que autoriza a Associação dos Servidores do Trans-porte Alternativo e de Bairros do Município de Novo Gama a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Novo Gama, Estado de Goiás”. RE-LATOR: Deputado PAULO MALUF. 7 – REDAÇÃO FI-NAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.925/10 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática – (TVR nº 2353/2010) – que “aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rádio Difusora de Mirassol D’Oeste Ltda. para explo-rar serviço de radiodifusão sonora em onda média, no Município de Mirassol D’Oeste, Estado de Mato Gros-so”. RELATOR: Deputado PAULO MALUF. 8 – REDA-ÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLA-TIVO Nº 2.927/10 – da Comissão de Ciência e Tecno-logia, Comunicação e Informática – (TVR nº 2369/2010) – que “aprova o ato que renova a concessão outorga-da à Rádio Juriti de Paracatu Ltda para explorar ser-viço de radiodifusão sonora em onda média, no Muni-cípio de Paracatu, Estado de Minas Gerais”. RELATOR: Deputado PAULO MALUF. 9 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.950/10 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR nº 2470/2010) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Rádio Comunitária Vale do Jurigue a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão co-munitária no Município de Pedra Preta, Estado do Mato Grosso “. RELATOR: Deputado PAULO MALUF. 10 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LE-GISLATIVO Nº 2.954/10 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR nº 2483/2010) – que “aprova o ato que autoriza a Asso-ciação Liberdade de Cultura e Comunicação a execu-tar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusivi-dade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Seberi, Estado do Rio Grande do Sul”. RELATOR: Deputado PAULO MALUF. 11 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.966/10 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR nº 2511/2010) – que “aprova o ato que renova a permissão outorgada à Sociedade Difusora Piumhiense de Radiodifusão Ltda. para ex-plorar serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Município de Piumhi, Estado de Minas Gerais”. RELATOR: Deputado PAULO MALUF. 12 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LE-GISLATIVO Nº 2.978/10 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR nº

2549/2010) – que “aprova o ato que outorga permissão à Empresa de Comunicação Internacional Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Município de Vila Maria, Estado do Rio Grande do Sul”. RELATOR: Deputado PAULO MALUF. 13 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 3.010/10 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR nº 2466/2010) – que “aprova o ato que autoriza a Asso-ciação Cultural, Comunitária e Social Aurieense a exe-cutar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusi-vidade, serviço de radiodifusão comunitária no Muni-cípio de Áurea, Estado do Rio Grande do Sul”. RELA-TOR: Deputado PAULO MALUF. 14 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 3.018/10 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática – (TVR nº 2522/2010) – que “aprova o ato que renova a permissão outorgada à Rádio Onda Sul FM Stéreo Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Município de Carmo do Rio Claro, Estado de Minas Gerais”. RELATOR: Deputado PAULO MALUF. 15 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LE-GISLATIVO Nº 3.028/10 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR nº 2591/2010) – que “aprova o ato que outorga permissão à EZR COMUNICAÇÕES LTDA. para explorar serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Município de Passo do Sobrado, Estado do Rio Gran-de do Sul”. RELATOR: Deputado PAULO MALUF. 16 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 3.067/10 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR nº 2426/2010) – que “aprova o ato que autoriza a AMAS – Associação dos Moradores e Amigos do Serro a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de ex-clusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município do Serro, Estado de Minas Gerais”. RELA-TOR: Deputado PAULO MALUF. 17 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 3.091/10 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática – (TVR nº 2523/2010) – que “aprova o ato que renova a permissão outorgada à Tempo FM Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Município de For-taleza, Estado do Ceará”. RELATOR: Deputado PAULO MALUF. 18 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 3.104/10 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR nº 2569/2010) – que “aprova o ato que outorga permissão à E.F. Comunicações Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em frequência modu-lada, no Município de Alto Garças, Estado de Mato


Grosso”. RELATOR: Deputado PAULO MALUF. 19 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LE-GISLATIVO Nº 22/11 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR nº 2073/2009) – que “aprova o ato que renova a conces-são outorgada à Fundação José de Paiva Netto para explorar serviço de radiodifusão sonora em ondas mé-dias, no Município de Esteio, Estado do Rio Grande do Sul”. RELATOR: Deputado PAULO MALUF. 20 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LE-GISLATIVO Nº 25/11 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR nº 2370/2010) – que “aprova o ato que renova a conces-são outorgada à Rádio Guarany Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, no Município de Pacajus, Estado do Ceará”. RELATOR: Deputado PAULO MALUF. 21 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 36/11 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR nº 2476/2010) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária de Desen-volvimento Artístico e Cultural de Guiratinga a execu-tar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusivi-dade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Guiratinga, Estado do Mato Grosso”. RELATOR: Deputado PAULO MALUF. 22 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 119/11 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR nº 2670/2011) – que “aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rádio Rural de Tupaciguara Ltda. para explorar serviço de radiodi-fusão sonora em onda média, no Município de Tupa-ciguara, Estado de Minas Gerais”. RELATOR: Deputado PAULO MALUF. 23 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 438/11 – da Comis-são de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informá-tica – (TVR nº 2784/2011) – que “aprova o ato que outorga permissão à Sistema Norte de Radiodifusão Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Município de Mimoso de Goi-ás, Estado de Goiás”. RELATOR: Deputado PAULO MALUF. O Presidente anunciou a votação em bloco das Redações Finais dos Projetos de Decreto Legis-lativo de radiodifusão. Em votação, foram aprovadas. 24 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE LEI Nº 6.579/09 – do Senado Federal – Marcelo Crivella – (PLS 402/2005) – que “determina que seja mantida nos aeroportos homenagem permanente a Alberto Santos Dumont”. RELATOR: Deputado LUIZ COUTO. 25 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE LEI Nº 7.209/10 – do Sr. Ricardo Berzoini e outros – que “acrescenta o art. 59-A à Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, para dispor sobre o direito à informação do

segurado do Regime Geral de Previdência Social, quanto a resultados de exames médico-periciais para concessão de auxílio-doença”. RELATOR: Deputado LUIZ COUTO. 26 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE LEI Nº 7.221/10 – do Sr. Angelo Vanhoni – que “institui o ano de 2011 como o Ano da Ucrânia no Bra-sil”. RELATOR: Deputado LUIZ COUTO. 27 – REDA-ÇÃO FINAL DO PROJETO DE LEI Nº 7.388/10 – do Poder Executivo – que “dá nova redação e acresce dispositivo à Lei nº 10.683, de 28 de maio de 2003, que dispõe sobre a organização da Presidência da República e dos Ministérios, para instituir o Comitê de Articulação Federativa – CAF”. RELATOR: Deputado LUIZ COUTO. 28 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE LEI Nº 7.513/10 – do Poder Executivo – (AV 369/2010) – que “autoriza a Fundação Universidade Federal da Grande Dourados – UFGD a alienar, por meio de doação, imóvel à Fundação Universidade Es-tadual de Mato Grosso do Sul – UEMS”. RELATOR: Deputado LUIZ COUTO. 29 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE LEI Nº 7.580/10 – do Poder Executivo – que “cria cargos de Advogado da União”. RELATOR: Deputado FÁBIO RAMALHO. O Presidente anunciou a votação em bloco das Redações Finais dos Projetos de Lei conclusivos. Em votação, foram aprovadas. 30 – PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 471/11 – da Representação Brasileira no Parlamento do Mer-cosul. – (MSC nº 370/2011) – que “aprova o texto da Decisão CMC nº 63, de 2010, “Alto Representante--Geral do Mercosul”, aprovada na XL Reunião Ordiná-ria do Conselho do Mercado Comum, realizada em Foz do Iguaçu, Paraná, em 16 de dezembro de 2010””. RELATOR: Deputado LUIZ COUTO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. 31 – PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 475/11 – da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional – (MSC nº 155/2011) – que “aprova o texto do Acordo entre o Governo da República Fe-derativa do Brasil e o Governo da República de Came-roun sobre o Exercício de Atividade Remunerada por Parte de Dependentes do Pessoal Diplomático, Con-sular, Militar, Administrativo e Técnico, celebrado em Brasília, em 4 de agosto de 2010”. RELATOR: Deputado VICENTE CANDIDO. PARECER: pela constitucionali-dade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação. 32 – PROJETO DE DECRETO LEGISLA-TIVO Nº 493/11 – da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional – (MSC nº 197/2011) – que “aprova o texto do Acordo Básico de Cooperação Eco-nômica e Técnica entre o Governo da República Fe-derativa do Brasil e o Governo da República Popular e Democrática da Coreia, assinado em Pyongyang, em 28 de outubro de 2010”. RELATOR: Deputado


EVANDRO MILHOMEN. PARECER: pela constitucio-nalidade, juridicidade e técnica legislativa. O Presiden-te anunciou a discussão e a votação em bloco dos Projetos de Decreto Legislativo de Acordo Internacio-nal. Não houve oradores inscritos para a discussão. Em votação, foram aprovados os Pareceres. 33- PRO-JETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.027/08 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR nº 700/2008) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Beneficente Vida Plena a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de ex-clusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Garça, Estado de São Paulo”. RELATOR: Deputado ARNALDO FARIA DE SÁ. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. 34 – PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.175/09 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática – (TVR nº 1764/2009) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Cultural de Radiodifusão Comunitária a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de ra-diodifusão comunitária no Município de Piraí do Sul, Estado do Paraná”. RELATOR: Deputado OSMAR SERRAGLIO. PARECER: pela constitucionalidade, ju-ridicidade e técnica legislativa. 35 – PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.339/09 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR nº 1897/2009) – que “aprova o ato que autori-za a Associação Comunitária e Cultural de Douradina a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Douradina, Estado do Paraná”. RELATOR: Deputado OSMAR SERRAGLIO. PARECER: pela cons-titucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. 36 – PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.756/10 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR nº 2307/2010) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Cultural Comunitária Paraty a executar, pelo prazo de dez anos, sem direi-to de exclusividade, serviço de radiodifusão comuni-tária no Município de São Bernardo do Campo, Estado de São Paulo”. RELATOR: Deputado ARNALDO FARIA DE SÁ. PARECER: pela constitucionalidade, juridici-dade e técnica legislativa. 37 – PROJETO DE DECRE-TO LEGISLATIVO Nº 2.854/10 – da Comissão de Ci-ência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR nº 2194/2010) – que “aprova o ato que renova a con-cessão outorgada à Rádio Difusora de Cambé Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, no Município de Cambé, Estado do Paraná”. RELATOR: Deputado OSMAR SERRAGLIO. PARE-CER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. 38 – PROJETO DE DECRETO LEGISLA-

TIVO Nº 2.890/10 – da Comissão de Ciência e Tecno-logia, Comunicação e Informática – (TVR nº 2361/2010) – que “aprova o ato que renova a concessão outorga-da à Rádio Paranavaí Ltda para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, no Município de Paranavaí, Estado do Paraná”. RELATOR: Deputado OSMAR SERRAGLIO. PARECER: pela constituciona-lidade, juridicidade e técnica legislativa. 39 – PROJE-TO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.947/10 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR nº 2456/2010) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária de Comunica-ção e Cultura de Campinaçú a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de ra-diodifusão comunitária no Município de Campinaçú, Estado de Goiás”. RELATORA: Deputada MARINA SANTANNA. PARECER: pela constitucionalidade, ju-ridicidade e técnica legislativa. 40 – PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.961/10 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR nº 2500/2010) – que “aprova o ato que renova a permissão outorgada à Rádio Verdes Campos Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em fre-quência modulada, no Município de Cascavel, Estado do Paraná”. RELATOR: Deputado OSMAR SERRA-GLIO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicida-de e técnica legislativa. 41 – PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 3.039/10 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR nº 971/2006) – que “aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rádio Eldorado Ltda. para explorar servi-ço de radiodifusão sonora em onda média, no Municí-pio de São Paulo, Estado de São Paulo”. RELATOR: Deputado VICENTE CANDIDO. PARECER: pela cons-titucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. 42 – PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 3.041/10 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR nº 1359/2009) – que “aprova o ato que outorga concessão à Fundação Sociedade Comunicação Cultura e Trabalho para executar servi-ço de radiodifusão de sons e imagens, com fins exclu-sivamente educativos, no Município São Caetano do Sul, Estado de São Paulo”. RELATOR: Deputado AR-NALDO FARIA DE SÁ. PARECER: pela constituciona-lidade, juridicidade e técnica legislativa. 43 – PROJE-TO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 3.062/10 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR nº 2371/2010) – que “aprova o ato que renova a concessão outorgada à Telecomunica-ções Campos Dourados Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, no Município de Cascavel, Estado do Paraná”. RELATOR: Deputado OSMAR SERRAGLIO. PARECER: pela constituciona-


lidade, juridicidade e técnica legislativa. 44 – PROJE-TO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 65/11 – da Co-missão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Infor-mática – (TVR nº 1802/2009) – que “aprova o ato que autoriza a Associação de Radiodifusão Comunitária Pampeana do Bairro Martinica a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Viamão, Es-tado do Rio Grande do Sul”. RELATOR: Deputado VIL-SON COVATTI. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. 45 – PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 70/11 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR nº 2207/2010) – que “aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rádio Cultura de Gravataí Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, no Município de Gravataí, Estado do Rio Gran-de do Sul”. RELATOR: Deputado VIEIRA DA CUNHA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. 46 – PROJETO DE DECRETO LE-GISLATIVO Nº 72/11 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR nº 2257/2010) – que “aprova o ato que renova a permis-são outorgada à Rádio Cultura de Arvorezinha Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em fre-quência modulada, no Município de Arvorezinha, Es-tado do Rio Grande do Sul”. RELATOR: Deputado VILSON COVATTI. PARECER: pela constitucionalida-de, juridicidade e técnica legislativa. 47 – PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 74/11 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR nº 2329/2010) – que “aprova o ato que autori-za a Associação Centro de Comunicação Alternativa de Acrelândia a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão co-munitária no Município de Acrelândia, Estado do Acre”. RELATOR: Deputado SIBÁ MACHADO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legis-lativa. 48 – PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 75/11 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática – (TVR nº 2355/2010) – que “aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rádio Brasília Ltda. para explorar serviço de radiodi-fusão sonora em onda média, na cidade de Brasília, Distrito Federal”. RELATOR: Deputado RONALDO FONSECA. PARECER: pela constitucionalidade, juri-dicidade e técnica legislativa. 49 – PROJETO DE DE-CRETO LEGISLATIVO Nº 79/11 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR nº 2442/2010) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária e Beneficente de Mães Nossa Senhora da Conceição a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de

radiodifusão comunitária no Município de Biritinga, Estado da Bahia”. RELATOR: Deputado FÉLIX MEN-DONÇA JÚNIOR. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. 50 – PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 104/11 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR nº 2640/2011) – que “aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rede Centro Oeste de Rádio e Televisão Ltda. para explorar serviço de radiodifusão de sons e imagens, no Município Campo Grande, Es-tado de Mato Grosso do Sul”. RELATOR: Deputado FABIO TRAD. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. 51 – PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 115/11 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR nº 2657/2011) – que “aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rádio e Jornais do Ceará S.A. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, no Município de Fortaleza, Estado do Ceará”. RELATOR: Deputado MAURO BENEVIDES. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. 52 – PROJETO DE DECRETO LE-GISLATIVO Nº 117/11 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR nº 2663/2011) – que “aprova o ato que renova a conces-são outorgada à Sociedade de Radiodifusão Padre Eduardo Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, no Município de Terra Rica, Estado do Paraná”. RELATORA: Deputada CIDA BOR-GHETTI. PARECER: pela constitucionalidade, juridici-dade e técnica legislativa. 53 – PROJETO DE DECRE-TO LEGISLATIVO Nº 124/11 – da Comissão de Ciên-cia e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR nº 2680/2011) – que “aprova o ato que renova a con-cessão outorgada à Rádio Difusora Guarapuava Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, no Município de Guarapuava, Estado do Para-ná”. RELATOR: Deputado DÉCIO LIMA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legis-lativa. 54 – PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 131/11 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR nº 2691/2011) – que “aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rádio Itapuã de Pato Branco Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, no Município de Pato Branco, Estado do Paraná”. RELA-TOR: Deputado PEDRO UCZAI. PARECER: pela cons-titucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. 55 – PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 138/11 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR nº 2711/2011) – que “aprova o ato que renova a permissão outorgada à Rádio Graú-na Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora


em frequência modulada, no Município de Cornélio Procópio, Estado do Paraná”. RELATORA: Deputada CIDA BORGHETTI. PARECER: pela constitucionalida-de, juridicidade e técnica legislativa. 56 – PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 139/11 – da Comis-são de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informá-tica – (TVR nº 2713/2011) – que “aprova o ato que renova a permissão outorgada à Rádio Liberdade de Sergipe FM Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Município de Ara-caju, Estado de Sergipe”. RELATOR: Deputado MÁR-CIO MACÊDO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. 57 – PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 140/11 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR nº 2714/2011) – que “aprova o ato que renova a permissão outorgada à Rádio FM de Serra Branca Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Município de Serra Branca, Estado da Paraíba”. RELATOR: Deputado BENJAMIN MARANHÃO. PARECER: pela constitucionalidade, ju-ridicidade e técnica legislativa. 58 – PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 147/11 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR nº 2801/2011) – que “aprova o ato que autori-za a Associação Comunitária e Cultural de Comunica-ção do Chuí a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão co-munitária no Município de Chuí, Estado do Rio Grande do Sul”. RELATOR: Deputado VIEIRA DA CUNHA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. 59 – PROJETO DE DECRETO LE-GISLATIVO Nº 150/11 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR nº 2805/2011) – que “aprova o ato que autoriza a Asso-ciação Amigos da Cultura – AMIC a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, ser-viço de radiodifusão comunitária no Município de Orós, Estado do Ceará”. RELATOR: Deputado DANILO FOR-TE. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. 60 – PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 166/11 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR nº 2832/2011) – que “aprova o ato que autoriza a Asso-ciação Cultural de Difusão Comunitária Amigos da Terra de Paulo Frontin a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radio-difusão comunitária no Município de Paulo Frontin, Estado do Paraná”. RELATOR: Deputado OSMAR SERRAGLIO. PARECER: pela constitucionalidade, ju-ridicidade e técnica legislativa. 61 – PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 190/11 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática

– (TVR nº 2871/2011) – que “aprova o ato que renova a permissão outorgada à Rádio Caiuá Ltda. para ex-plorar serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Município de Paranavaí, Estado do Pa-raná”. RELATOR: Deputado OSMAR SERRAGLIO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. 62 – PROJETO DE DECRETO LE-GISLATIVO Nº 195/11 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR nº 2880/2011) – que “aprova o ato que renova a permis-são outorgada à Rádio FM Clube Um Ltda. para ex-plorar serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Município de Tupanciretã, Estado do Rio Grande do Sul”. RELATOR: Deputado VIEIRA DA CUNHA. PARECER: pela constitucionalidade, juridici-dade e técnica legislativa. 63 – PROJETO DE DECRE-TO LEGISLATIVO Nº 202/11 – da Comissão de Ciên-cia e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR nº 2895/2011) – que “aprova o ato que renova a per-missão outorgada à Rádio Club de Palmas Ltda., para explorar serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Município de Palmas, Estado do Para-ná”. RELATOR: Deputado OSMAR SERRAGLIO. PA-RECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técni-ca legislativa. 64 – PROJETO DE DECRETO LEGIS-LATIVO Nº 209/11 – da Comissão de Ciência e Tec-nologia, Comunicação e Informática – (TVR nº 2908/2011) – que “aprova o ato que renova a permis-são outorgada à Rádio Comercial de Presidente Pru-dente Ltda., para explorar serviço de radiodifusão so-nora em frequência modulada, no Município de Presi-dente Prudente, Estado de São Paulo”. RELATOR: Deputado ARNALDO FARIA DE SÁ. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. 65 – PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 236/11 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática – (TVR nº 1636/2009) – que “aprova o ato que renova a concessão outorgada à Fundação Aldeia SOS de Goioerê para explorar ser-viço de radiodifusão sonora em onda média, no Muni-cípio de Goioerê, Estado do Paraná”. RELATORA: Deputada CIDA BORGHETTI. PARECER: pela cons-titucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. 66 – PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 246/11 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR nº 2671/2011) – que “aprova o ato que renova a concessão outorgada à Fundação Educacional Dom Pedro Felipak para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, no Município de Wenceslau Braz, Estado do Paraná”. RELATOR: Deputado OSMAR SERRAGLIO. PARECER: pela cons-titucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. 67 – PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 259/11


– da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR nº 2802/2011) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária Nossa Se-nhora do Carmo de Oscar Bressane a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, ser-viço de radiodifusão comunitária no Município de Os-car Bressane, Estado de São Paulo”. RELATOR: Deputado ARNALDO FARIA DE SÁ. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. 68 – PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 279/11 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática – (TVR nº 2901/2011) – que “aprova o ato que renova a permissão outorgada à Rádio Transamérica de Curitiba Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em frequência modu-lada, no Município de Curitiba, Estado do Paraná”. RELATOR: Deputado OSMAR SERRAGLIO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legis-lativa. 69 – PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 308/11 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR nº 2916/2011) – que “aprova o ato que renova a permissão outorgada à Fundação Nossa Senhora da Penha do Espírito San-to para explorar serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Município de Vitória, Estado do Espírito Santo”. RELATOR: Deputado LUIZ COUTO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. 70 – PROJETO DE DECRETO LE-GISLATIVO Nº 341/11 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR nº 2709/2011) – que “aprova o ato que renova a conces-são outorgada à Sistema Cumbica de Radiodifusão Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, no Município de Guarulhos, Estado de São Paulo”. RELATOR: Deputado ARNALDO FARIA DE SÁ. PARECER: pela constitucionalidade, juridici-dade e técnica legislativa. 71 – PROJETO DE DECRE-TO LEGISLATIVO Nº 343/11 – da Comissão de Ciên-cia e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR nº 2644/2011) – que “aprova o ato que renova a con-cessão outorgada à Rádio Clube de Jacareí Ltda para explorar serviço de radiodifusão sonora em ondas médias, no Município de Jacareí, Estado de São Pau-lo”. RELATOR: Deputado VICENTE CANDIDO. PARE-CER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. 72 – PROJETO DE DECRETO LEGISLA-TIVO Nº 347/11 – da Comissão de Ciência e Tecnolo-gia, Comunicação e Informática – (TVR nº 2922/2011) – que “aprova o ato que renova a permissão outorga-da à Rádio Marumby Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Mu-nicípio de Campo Largo, Estado do Paraná”. RELATOR: Deputado OSMAR SERRAGLIO. PARECER: pela cons-

titucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. 73 – PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 380/11 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR nº 2618/2011) – que “aprova o ato que outorga concessão ao Sistema Maranhense de Radiodifusão Ltda. para explorar serviço de radio-difusão sonora em onda média no Município de São Luís, Estado do Maranhão”. RELATOR: Deputado MAU-RO BENEVIDES. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. 74 – PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 382/11 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR nº 2720/2011) – que “aprova o ato que outorga permissão ao Sistema de Comunicação São Miguel do Araguaia Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Município de Nova Crixás, Estado de Goiás”. RELATORA: Deputada MA-RINA SANTANNA. PARECER: pela constitucionalida-de, juridicidade e técnica legislativa. 75 – PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 385/11 – da Comis-são de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informá-tica – (TVR nº 2724/2011) – que “aprova o ato que outorga permissão à Palmital FM Stereo Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Município de Palmital, Estado de São Paulo”. RELATOR: Deputado ANTONIO BULHÕES. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. 76 – PROJETO DE DECRETO LE-GISLATIVO Nº 393/11 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR nº 2734/2011) – que “aprova o ato que outorga permissão à Cristo Rei Comunicações Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Município de São Domingos do Norte, Estado do Es-pírito Santo”. RELATOR: Deputado LUIZ COUTO. PA-RECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técni-ca legislativa. 77 – PROJETO DE DECRETO LEGIS-LATIVO Nº 394/11 – da Comissão de Ciência e Tec-nologia, Comunicação e Informática – (TVR nº 2735/2011) – que “aprova o ato que outorga permissão à Cristo Rei Comunicações Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Município de Santa Teresa, Estado do Espírito Santo”. RELATOR: Deputado LUIZ COUTO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. 78 – PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 397/11 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática – (TVR nº 2738/2011) – que “aprova o ato que outorga permissão à Nossa Rádio de Teresina FM Ltda. para explorar serviço de radiodi-fusão sonora em frequência modulada, no Município de Abadiânia, Estado de Goiás”. RELATOR: Deputado JOÃO CAMPOS. PARECER: pela constitucionalidade,


juridicidade e técnica legislativa. 79 – PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 409/11 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR nº 2752/2011) – que “aprova o ato que outorga permissão à CABLE-LINK OPERADORA DE SINAIS DE TV A CABO LTDA. para explorar serviço de radio-difusão sonora em frequência modulada, no Município de Jambeiro, Estado de São Paulo”. RELATOR: Deputado PAULO MALUF. PARECER: pela constitu-cionalidade, juridicidade e técnica legislativa. 80 – PRO-JETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 411/11 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR nº 2755/2011) – que “aprova o ato que outorga permissão à Rede Nova FM de Radiodi-fusão Ltda para explorar serviço de radiodifusão so-nora em frequência modulada, no Município de Mora-da Nova de Minas, Estado de Minas Gerais”. RELATOR: Deputado GABRIEL GUIMARÃES. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. 81 – PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 420/11 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática – (TVR nº 2766/2011) – que “aprova o ato que outorga permissão à T.L. Comuni-cação Ltda. para explorar serviço de radiodifusão so-nora em frequência modulada, no Município de Ara-mari, Estado da Bahia”. RELATOR: Deputado ARTHUR OLIVEIRA MAIA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. 82 – PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 421/11 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR nº 2767/2011) – que “aprova o ato que outorga permissão à Chapada Radiodifusão Ltda. para explo-rar serviço de radiodifusão sonora em frequência mo-dulada, no Município de Andaraí, Estado da Bahia”. RELATOR: Deputado ARTHUR OLIVEIRA MAIA. PA-RECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técni-ca legislativa. 83 – PROJETO DE DECRETO LEGIS-LATIVO Nº 430/11 – da Comissão de Ciência e Tec-nologia, Comunicação e Informática – (TVR nº 2781/2011) – que “aprova o ato que outorga permissão à Sociedade Montesionense de Radiodifusão Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em fre-quência modulada, no Município de São João Nepo-muceno, Estado de Minas Gerais”. RELATOR: Deputado GABRIEL GUIMARÃES. PARECER: pela constitucio-nalidade, juridicidade e técnica legislativa. 84 – PRO-JETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 433/11 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR nº 2789/2011) – que “aprova o ato que outorga permissão à Rede Ello Brasil de Comuni-cação Ltda. para explorar serviço de radiodifusão so-nora em frequência modulada, no Município de Miran-gaba, Estado da Bahia”. RELATOR: Deputado FÉLIX

MENDONÇA JÚNIOR. PARECER: pela constituciona-lidade, juridicidade e técnica legislativa. 85 – PROJE-TO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 434/11 – da Co-missão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Infor-mática – (TVR nº 2788/2011) – que “aprova o ato que outorga permissão à Plus Radiodifusão Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Município de Xangri-lá, Estado do Rio Grande do Sul”. RELATOR: Deputado VIEIRA DA CUNHA. PARECER: pela constitucionalidade, juridici-dade e técnica legislativa. 86 – PROJETO DE DECRE-TO LEGISLATIVO Nº 435/11 – da Comissão de Ciên-cia e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR nº 2787/2011) – que “aprova o ato que outorga per-missão à Milano FM Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Mu-nicípio de Telêmaco Borba, Estado do Paraná”. RELA-TOR: Deputado OSMAR SERRAGLIO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. 87 – PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 460/11 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática – (TVR nº 2924/2011) – que “aprova o ato que renova a permissão outorgada à Rádio Cidade de Itu Ltda. para explorar serviço de ra-diodifusão sonora em frequência modulada, no Muni-cípio de Itu, Estado de São Paulo”. RELATOR: Deputado VICENTE CANDIDO. PARECER: pela constitucionali-dade, juridicidade e técnica legislativa. 88 – PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 461/11 – da Comis-são de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informá-tica – (TVR nº 2938/2011) – que “aprova o ato que renova a permissão outorgada à Fundação Universi-dade do Estado de Santa Catarina para executar ser-viço de radiodifusão sonora em frequência modulada, com fins exclusivamente educativos, no Município de Joinville, Estado de Santa Catarina”. RELATOR: Deputado DÉCIO LIMA. PARECER: pela constitucio-nalidade, juridicidade e técnica legislativa. 89 – PRO-JETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 463/11 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR nº 2553/2010) – que “aprova o ato que outorga permissão à Camargo e Vassali – Empre-sa de Radiodifusão Ltda. para explorar serviço de ra-diodifusão sonora em frequência modulada, no Muni-cípio de Campinas do Sul, Estado do Rio Grande do Sul”. RELATOR: Deputado VIEIRA DA CUNHA. PARE-CER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. 90 – PROJETO DE DECRETO LEGISLA-TIVO Nº 464/11 – da Comissão de Ciência e Tecnolo-gia, Comunicação e Informática – (TVR nº 2675/2011) – que “aprova o ato que renova a concessão outorga-da à Rádio Astorga Broadcasting Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, no


Município de Astorga, Estado do Paraná”. RELATOR: Deputado OSMAR SERRAGLIO. PARECER: pela cons-titucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. 91 – PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 480/11 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR nº 2660/2011) – que “aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rádio Difu-sora de Araçatuba Ltda. para explorar serviço de ra-diodifusão sonora em onda média, no Município de Araçatuba, Estado de São Paulo”. RELATOR: Deputado PAULO MALUF. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. 92 – PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 482/11 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR nº 2703/2011) – que “aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rádio Jornal de Assis Cha-teaubriand Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, no Município de Assis Chate-aubriand, Estado do Paraná”. RELATOR: Deputado OSMAR SERRAGLIO. PARECER: pela constituciona-lidade, juridicidade e técnica legislativa. 93 – PROJE-TO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 483/11 – da Co-missão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Infor-mática – (TVR nº 2719/2011) – que “aprova o ato que outorga permissão à Empresa de Comunicação Prin-cesa do Vale Ltda. para explorar serviço de radiodifu-são sonora em frequência modulada, no Município de São Pedro do Sul, Estado do Rio Grande do Sul”. RE-LATOR: Deputado NELSON MARCHEZAN JUNIOR. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. 94 – PROJETO DE DECRETO LE-GISLATIVO Nº 484/11 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR nº 2770/2011) – que “aprova o ato que outorga permissão à Natureza FM Ltda. para explorar serviço de radiodi-fusão sonora em frequência modulada, no Município de Buritizal, Estado de São Paulo”. RELATOR: Deputado ARNALDO FARIA DE SÁ. PARECER: pela constitu-cionalidade, juridicidade e técnica legislativa. 95 – PRO-JETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 485/11 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR nº 2775/2011) – que “aprova o ato que outorga permissão à Rádio Quiguay Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Município de Palmas, Estado do Para-ná”. RELATOR: Deputado OSMAR SERRAGLIO. PA-RECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técni-ca legislativa. 96 – PROJETO DE DECRETO LEGIS-LATIVO Nº 489/11 – da Comissão de Ciência e Tec-nologia, Comunicação e Informática – (TVR nº 2869/2011) – que “aprova o ato que autoriza a Asso-ciação Comunitária de Comunicação Cultural de Salwa-nópolis a executar, pelo prazo de dez anos, sem direi-

to de exclusividade, serviço de radiodifusão comuni-tária no Município de Santa Maria das Barreiras, Es-tado do Pará”. RELATOR: Deputado ANTONIO BU-LHÕES. PARECER: pela constitucionalidade, juridici-dade e técnica legislativa. O Presidente anunciou a discussão e a votação em bloco dos Projetos de De-creto Legislativo de Radiodifusão. Não houve oradores inscritos para a discussão. Em votação, foram aprova-dos os Pareceres. 97 – PROJETO DE DECRETO LE-GISLATIVO Nº 2.040/05 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR nº 725/2005) – que “aprova o ato que outorga concessão à Fundação José Possidônio Peixoto para executar serviço de radiodifusão de sons e imagens, com fins exclusivamente educativos, na cidade de Sobral, Es-tado do Ceará”. RELATOR: Deputado JOSÉ MENTOR. PARECER: pela inconstitucionalidade e injuridicidade. Vista ao Deputado Eduardo Cunha, em 07/07/2011. O Deputado Gonzaga Patriota apresentou voto em separado. O Presidente informou que havia sobre a Mesa requerimento de retirada de pauta da matéria, de autoria do Deputado Edson Silva, que encaminhou favoravelmente. O Deputado Gonzaga Patriota enca-minhou contrariamente. Em votação, foi aprovado o requerimento. 98 – PROPOSTA DE EMENDA À CONS-TITUIÇÃO Nº 111/11 – da Sra. Dalva Figueiredo – que “altera o art. 31 da Emenda Constitucional nº 19, de 4 de junho de 1998, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado EVANDRO MILHOMEN. PARECER: pela admissibilidade. Lido o Parecer pelo Deputado Luiz Carlos, discutiu a matéria o Deputado Luciano Castro. Em votação, foi aprovado o Parecer. 99 – PROJETO DE LEI Nº 1.828/11 – TRIBUNAL SUPERIOR DO TRA-BALHO – que “dispõe sobre a criação de Varas do Trabalho na jurisdição do Tribunal Regional do Trabalho da 7ª Região e dá outras providências”. RELATOR: Deputado MAURO BENEVIDES. PARECER: pela cons-titucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação deste, com emenda, e da Emen-da da Comissão de Finanças e Tributação. Lido o Pa-recer, discutiu a matéria o Deputado Edson Silva. Em votação, foi aprovado o Parecer. 100 – PROJETO DE LEI Nº 1.834/11 – TRIBUNAL SUPERIOR DO TRA-BALHO – que “dispõe sobre a criação de Varas do Trabalho na jurisdição do Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região e dá outras providências”. RELATOR: Deputado SANDRO ALEX. PARECER: pela constitu-cionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mé-rito, pela aprovação deste, com emenda, e da Emenda da Comissão de Finanças e Tributação. Lido o Parecer, discutiu a matéria o Deputado Luiz Couto. Em votação, foi aprovado o Parecer. 101 – REQUERIMENTO Nº 62/11 – do Sr. Delegado Protógenes – que “requer a


realização de Audiência Pública, com a presença do jornalista Amaury Ribeiro Jr., a fim de discutir denún-cias contidas em seu livro “A Privataria Tucana””. O Presidente informou que havia sobre a Mesa requeri-mento de retirada de pauta da matéria, de autoria do Deputado Luiz Carlos, que encaminhou favoravelmen-te. O Deputado Delegado Protógenes encaminhou contrariamente. Em votação, foi aprovado o requeri-mento de retirada de pauta. 102 – REQUERIMENTO Nº 63/11 – do Subcomissão Especial de Crimes e Pe-nas – que “requer a prorrogação do prazo de funcio-namento da Subcomissão Especial de Crimes e Penas pelo prazo de 60 (sessenta) sessões”. Em votação, foi aprovado o requerimento. 103 – PROJETO DE LEI Nº 1.806/11 – TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO – que “dispõe sobre a criação de Varas do Trabalho na jurisdição do Tribunal Regional do Trabalho da 23ª Re-gião e dá outras providências”. RELATOR: Deputado CABO JULIANO RABELO. PARECER COM COMPLE-MENTAÇÃO DE VOTO: pela constitucionalidade, juri-dicidade e técnica legislativa e, no mérito, pela apro-vação deste, com emenda, e da emenda da Comissão de Finanças e Tributação. Lido o Parecer, discutiu a matéria o Deputado Luiz Couto. Em votação, foi apro-vado o Parecer com Complementação de Voto. 104 – PROJETO DE LEI Nº 1.832/11 – TRIBUNAL SUPE-RIOR DO TRABALHO – que “dispõe sobre a criação de Varas do Trabalho na jurisdição do Tribunal Regio-nal do Trabalho da 12ª Região e dá outras providên-cias”. RELATOR: Deputado PEDRO UCZAI. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legisla-tiva e, no mérito, pela aprovação deste, com emenda, e da Emenda da Comissão de Finanças e Tributação. Lido o Parecer, não houve oradores inscritos para a discussão. Em votação, foi aprovado o Parecer. 105 – PROJETO DE LEI Nº 1.835/11 – TRIBUNAL SUPE-RIOR DO TRABALHO – que “dispõe sobre a criação de Varas do Trabalho na jurisdição do Tribunal Regio-nal do Trabalho da 8ª Região e dá outras providências”. RELATOR: Deputado CABO JULIANO RABELO. PA-RECER COM COMPLEMENTAÇÃO DE VOTO: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação deste, com emenda, e da emenda da Comissão de Finanças E Tributação. Lido o Parecer, não houve oradores inscritos para a discus-são. Em votação, foi aprovado o Parecer com Comple-mentação de Voto. 106 – PROJETO DE LEI Nº 1.831/11 – TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO – que “dis-põe sobre a criação de Varas do Trabalho na jurisdição do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região, define jurisdição e dá outras providências”. RELATOR: Deputado EDUARDO CUNHA. PARECER: pela cons-titucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no

mérito, pela aprovação deste, com emenda, e da Emen-da da Comissão de Finanças e Tributação. Lido o Pa-recer, não houve oradores inscritos para a discussão. Em votação, foi aprovado o Parecer. 107 – PROJETO DE LEI Nº 1.874/11 – TRIBUNAL SUPERIOR DO TRA-BALHO – que “dispõe sobre a criação de Vara do Tra-balho na jurisdição do Tribunal Regional do Trabalho da 19ª Região e dá outras providências”. RELATOR: Deputado MAURÍCIO QUINTELLA LESSA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legisla-tiva e, no mérito, pela aprovação deste, com emenda, e da Emenda da Comissão de Finanças Tributação. Lido o Parecer pelo Deputado João Paulo Lima, não houve oradores inscritos para a discussão. Em vota-ção, foi aprovado o Parecer. 108 – PROJETO DE LEI Nº 1.833/11 – TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO – que “dispõe sobre a criação de Varas do Trabalho na jurisdição do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Re-gião e dá outras providências”. RELATOR: Deputado RONALDO FONSECA. PARECER: pela constitucio-nalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação deste, com emenda, e da Emenda da Comissão de Finanças e Tributação. Lido o Parecer pelo Deputado Marcos Rogério, discutiu a matéria o Deputado Luiz Couto. Em votação, foi aprovado o Pa-recer. 109 – PROJETO DE LEI Nº 1.830/11 – TRIBU-NAL SUPERIOR DO TRABALHO – que “altera a com-posição do Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região, cria Varas do Trabalho em sua jurisdição e dá outras providências”. RELATOR: Deputado FÁBIO RAMALHO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa e, no mérito, pela aprovação deste e da Emenda da Comissão de Finanças e Tributação. Lido o Parecer pelo Deputado Eduardo Cunha, Não houve oradores inscritos para a discussão. Em vota-ção, foi aprovado o Parecer. 110 – PROJETO DE LEI Nº 4.564/04 – SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA – (OF 1192/2004) – que “dispõe sobre a criação de cargos no quadro de pessoal do Tribunal Regional Fe-deral da 2ª Região e dá outras providências”. RELA-TOR: Deputado VICENTE CANDIDO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Lido o Parecer pelo Deputado Marcos Rogério, Não houve oradores inscritos para a discussão. Em vota-ção, foi aprovado o Parecer. 111 – PROJETO DE LEI Nº 7.504/10 – do Senado Federal – Sérgio Zambiasi – (PLS 51/2010) – que “dispõe sobre a inscrição do nome do Padre Roberto Landell de Moura no Livro dos Heróis da Pátria” (Apensado: PL 869/2011) RELATOR: Deputado ESPERIDIÃO AMIN. PARECER: pela cons-titucionalidade, juridicidade e técnica legislativa deste e do PL 869/2011, apensado. Lido o Parecer pelo Deputado Luiz Couto, não houve oradores inscritos


para a discussão. Em votação, foi aprovado o Parecer. 112 – PROJETO DE LEI Nº 6.562/09 – do Sr. Carlos Bezerra – que “acrescenta o art. 76-A à Lei nº 8.245, de 18 de outubro de 1991, que “dispõe sobre as loca-ções de imóveis urbanos e os procedimentos a elas pertinentes””. (Apensado: PL 356/2011) RELATOR: Deputado RICARDO BERZOINI. PARECER: pela cons-titucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação deste e do PL 356/2011, apen-sado, e aprovação parcial da subemenda apresentada nesta Comissão ao Substitutivo do relator, com subs-titutivo; e pela rejeição da emenda apresentada ao projeto. Lido o Parecer pelo Deputado Eduardo Cunha, foi concedida vista ao Deputado Luiz Couto. Nada mais havendo a tratar, o Senhor Presidente encerrou a reu-nião às doze horas e vinte e nove minutos, antes in-formando a possibilidade de haver reunião ordinária na a próxima semana, com horário e pauta a serem divulgados. E para constar, eu, Rejane Salete Marques, lavrei a presente Ata, que, por ter sido lida e aprovada, será assinada pelo Presidente, Deputado Ricardo Ber-zoini, e publicada no Diário da Câmara dos Deputado s.


54ª Legislatura – 2ª Sessão Legislativa Ordinária

Ata da Primeira Reunião Ordinária, Instalação e Eleição do Presidente e dos Vice-Presidentes, Realizada em 7 de Março de 2012

Às quatorze horas e cinquenta e seis minutos do dia sete de março de dois mil e doze, reuniu-se a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, no Anexo II, Plenário 01 da Câmara dos Deputado s, convocada pelo Presidente da Câmara dos Deputado s, nos termos do art. 28, §2º, para a instalação da Co-missão e eleição do Presidente e dos Vice-Presidentes deste Órgão Técnico, na presente sessão legislativa. O Deputado João Paulo Cunha assumiu a Presidên-cia dos trabalhos, nos termos do art. 39, § 4º, do Re-gimento Interno, declarou aberta a reunião e explicou que esta fora convocada pelo Presidente da Casa, nos termos do art. 28, §2º, para instalação dos trabalhos e eleição do Presidente e respectivos Vice-Presidentes desta Comissão. No livro de Presenças, foi registrado o comparecimento dos Senhores Deputado s João Pau-lo Cunha – Presidente; Arthur Oliveira Maia e Vicente Candido – Vice-Presidentes; Alceu Moreira, Alessandro Molon, Anthony Garotinho, Antonio Bulhões, Arnaldo Faria de Sá, Asdrubal Bentes, Bonifácio de Andrada, Bruna Furlan, Cabo Juliano Rabelo, Danilo Forte, Dele-gado Protógenes, Dr. Grilo, Dr. Ubiali, Eduardo Cunha, Eliseu Padilha, Esperidião Amin, Evandro Milhomen,

Fabio Trad, Felipe Maia, Félix Mendonça Júnior, Hen-rique Oliveira, Jerônimo Goergen, João Paulo Lima, Jorginho Mello, José Mentor, Luiz Couto, Luiz Pitiman, Marçal Filho, Maurício Quintella Lessa, Mauro Benevi-des, Mendonça Filho, Nelson Pellegrino, Osmar Ser-raglio, Paes Landim, Pastor Marco Feliciano , Paulo Maluf, Paulo Teixeira, Ricardo Berzoini, Roberto Freire, Ronaldo Fonseca, Sandra Rosado, Sérgio Barradas Carneiro, Vieira da Cunha, Vilson Covatti e Zenaldo Coutinho – Titulares; Alexandre Leite, Cida Borghetti, Dalva Figueiredo, Daniel Almeida, Dilceu Sperafico, Dr. Carlos Alberto, Hugo Leal, Iriny Lopes, Jaime Martins, João Dado, João Magalhães, Júnior Coimbra, Laer-cio Oliveira, Laurez Moreira, Márcio Macêdo, Marcos Rogério, Nazareno Fonteles, Odílio Balbinotti, Otoniel Lima, Pauderney Avelino, Pedro Eugênio, Ricardo Tri-poli, Roberto Teixeira, Rosane Ferreira, Sandro Alex, Sandro Mabel, Sarney Filho e Wilson Filho – Suplen-tes. Compareceu também o Deputado Amauri Teixei-ra, como não-membro. Deixaram de comparecer os Deputado s Andre Moura, Carlos Bezerra, Edson Silva, Fábio Ramalho, João Campos, Jutahy Junior, Leonar-do Picciani, Luiz Carlos, Marcos Medrado, Mendonça Prado, Odair Cunha, Onyx Lorenzoni e Vicente Arruda. O Deputado João Paulo Cunha informou sobre o traba-lho realizado em 2011. e agradeceu a participação e a colaboração dos membros da Comissão, convidando a todos para evento a ser realizado dia 28 de março, no salão Verde, para apresentação do Relatório de Atividades da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Usaram da palavra os Deputado s João Paulo Lima, Vieira da Cunha, Eliseu Padilha, Maurí-cio Quintella Lessa, Anthony Garotinho, Bonifácio de Andrada, Mauro Benevides, Delegado Protógenes, Fabio Trad, Márcio Macêdo, Paes Landim, Jorginho Mello, Nelson Pellegrino e Arnaldo Faria de Sá para cumprimentar o Presidente, os membros da Mesa e os servidores da Comissão pelo bom desempenho na condução dos trabalhos em 2011. O Senhor Presidente anunciou, conforme acordo de Lideranças, os nomes dos candidatos aos cargos de Presidente, Primeiro, Segundo e Terceiro Vice-Presidentes, Deputado s Ri-cardo Berzoini, do PT; Alessandro Molon, do PT; Fa-bio Trad, do PMDB; e Luiz Carlos, do PSDB, respec-tivamente. A seguir, o Senhor Presidente procedeu à chamada dos Deputado s. Feita a chamada, votaram os Deputado s Alessandro Molon, João Paulo Cunha, João Paulo Lima, Luiz Couto, Nelson Pellegrino, Paulo Teixeira, Ricardo Berzoini, Sérgio Barradas Carneiro, Vicente Cândido, Alceu Moreira, Arthur Oliveira Maia, Danilo Forte, Eduardo Cunha, Eliseu Padilha, Fabio Trad, Mauro Benevides, Bonifácio de Andrada, Bruna Furlan, Jorginho Mello, Zenaldo Coutinho, Esperidião


Amin, Felipe Maia, Mendonça Filho, Henrique Oliveira, Maurício Quintella Lessa, Reinaldo Fonseca, Cabo Ju-liano Rabelo, Dr. Ubiali, Sandra Rosado, Félix Mendonça Júnior, Vieira da Cunha, Luiz Pitiman, Arnaldo Faria de Sá, Paes Landim, Pastor Marco Feliciano, Delegado Protógenes, Evandro Milhomen, Márcio Macêdo, João Magalhães, Alexandre Leite, Laurez Moreira, Marcos Rogério. Encerrada a votação, o Senhor Presidente solicitou aos Deputado s Arthur Oliveira Maia e Vicen-te Cândido que auxiliassem no processo de apuração dos votos. Constatada a coincidência entre o número de sobrecartas e o de votantes, quarenta e dois Se-nhores Deputado s votaram. Em votação, receberam o Presidente, o Primeiro, o Segundo e o Terceiro Vice--Presidentes, quarenta e dois votos cada. O Senhor Presidente proclamou o resultado, declarando eleitos os Deputado s Ricardo Berzoini, Alessandro Molon, Fabio Trad, e Luiz Carlos, respectivamente Presiden-te, Primeiro, Segundo e Terceiro Vice-Presidentes. O Deputado João Paulo Cunha congratulou-se com os eleitos, declarou-os empossados e convidou-os a compor a Mesa. Em seguida transmitiu a Presidência ao Deputado Ricardo Berzoini, que tomou assento à Mesa. O Senhor Presidente convidou os Deputado s Alessandro Molon, e Fabio Trad,- Primeiro e Segundo Vice-Presidentes, a tomarem assento à Mesa. O depu-tado Luiz Carlos, eleito Terceiro Vice-Presidente, não pôde comparecer. O Senhor Presidente empossado, Deputado Ricardo Berzoini, e os vice-Presidentes, Deputado s Alessandro Molon e Fabio Trad, fizeram uso da palavra para agradecer aos partidos pela in-dicação. Agradeceram, também, a votação recebida. Destacaram a importância da Comissão na tarefa de aperfeiçoamento e aprimoramento do processo legis-lativo brasileiro. e a importância da transparência na condução dos trabalhos da Casa. Os Deputado s Arnal-do Faria de Sá, Paulo Teixeira, Delegado Protógenes, Mauro Benevides, Marcos Rogério, Sarney Filho, Ar-thur Oliveira Maia, João Paulo Lima, Rosane Ferreira e Amaury Teixiera fizeram uso da palavra parabenizando o Presidente e os Vice-Presidentes eleitos, desejando--lhes êxito em sua gestão. O Senhor Presidente agra-deceu as manifestações dos Senhores Deputado s e encerrou a reunião às dezesseis horas e trinta e um minutos, antes convocando reunião para o próximo dia treze, terça-feira, às quatorze horas e trinta minutos, para apreciação da pauta a ser divulgada na próxima sexta-feira e encaminhada por meio eletrônico. E, para constar, eu, Rejane Salete Marques, lavrei a presente Ata, que, por ter sido lida e aprovada, será assinada pelo Presidente, Deputado Ricardo Berzoini, e publi-cada no Diário da Câmara dos Deputado s.

DESIGNAÇÕES


54ª LEGISLATURA – 1ª SESSÃO LEGISLATIVA

DESIGNAÇÕES DE RELATORES

Faço, nesta data, as seguintes designações de relatoria:

Ao Deputado Abelardo LupionPROJETO DE LEI Nº 2.884/2011 – do Sr. Dimas

Fabiano – que “Obriga a prévia autorização para a uti-lização de alojamentos ou moradia destinada a traba-lhadores rurais e dá outras providências”.

Ao Deputado Celso MaldanerPROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº

103/2011 – do Sr. João Rodrigues – que “Institui o Estatuto da Microempresa Rural e da Empresa Rural de Pequeno Porte”.

PROJETO DE LEI Nº 2.827/2011 – do Sr. Alceu Moreira – que Altera o artigo 12 da Lei nº 9.393, de 20 de dezembro d 1996, autorizando o parcelamento do Imposto Territorial Rural – ITR em até 06 (seis) cotas.”

Ao Deputado Luis Carlos HeinzePROJETO DE LEI Nº 5.956/2009 – do Sr. Ricardo

Tripoli – que “Proíbe o abate de chinchila (Chincilla lani-gera) para comércio de sua pele, no território nacional.”

Ao Deputado Valdir ColattoPROJETO DE LEI Nº 3.067/2011 – do Senado

Federal – que “Altera o art. 9º da Lei nº 8.019, de 11 de abril de 1990, e o art. 2º da Lei nº 8.352, de 28 de dezembro de 1991, para autorizar o acesso de insti-tuições financeiras oficiais, agências de desenvolvi-mento oficiais, bancos de desenvolvimento oficiais, bancos cooperativos e confederações e centrais de cooperativas de crédito aos recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) para fins de concessão de crédito rural.”

Sala da Comissão, 8 de março de 2012. – Deputado Raimundo Gomes de Matos, Presidente.


54ª Legislatura – 1ª Sessão Legislativa

DESIGNAÇÕES DE RELATORES

Faço, nesta data, as seguintes designações de relatoria:

Ao Deputado Alceu Moreira. PROJETO DE LEI Nº 2.693/2011 – do Sr. Pepe

Vargas – que “Dispõe sobre a legalização, produção e


comercialização do produto Vinho Colonial. Apensado o PL-3183/2012”.

Ao Deputado Nilson Leitão. PROJETO DE LEI Nº 2.947/2011 – do Sr. Do-

mingos Dutra – que “Dispõe sobre a anistia de dívidas oriundas de operações de crédito rural do PRONAF e de dívidas provenientes de operações de Crédito Fun-diário contratadas nos estados atingidos por enchentes no período de 2009 a 2011.”.

Ao Deputado Reinaldo Azambuja.PROJETO DE LEI Nº 3.154/2012 – do Sr. Paulo

Teixeira – que “Dispõe sobre a redução das alíquotas incidentes sobre os produtos alimentares que com-põem a Cesta Básica Nacional, relativamente à Con-tribuição para os Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público – PIS/PASEP, à Contribuição para Financiamento da Segu-ridade Social – COFINS, e ao Imposto sobre Produtos Industrializados-IPI, altera a Lei nº 10.865, de 30 de abril de 2004, e dispõe sobre a Cesta Básica Nacional, e dá outras providências.”.

Sala da Comissão, em 13 de março de 2012.Deputado RAIMUNDO GOMES DE MATOSPresidente


DESIGNAÇÃO DE RELATOR

Faço, nesta data, a(s) seguinte(s) designação(ões) de relatoria:

Ao Deputado Eros BiondiniPROJETO DE LEI Nº 5.756/2009 – do Sr. Je-

fferson Campos – que “dispõe sobre a disposição da inscrição do prazo de validade nas embalagens de produtos alimentícios”. (Apensado: PL 6988/2010).

À Deputada Iracema PortellaPROJETO DE LEI Nº 1.937/2011 – do Sr. Jeffer-

son Campos – que “dispõe sobre campanha permanen-te de divulgação da Tarifa Social de Energia Elétrica e outras providências”.

Ao Deputado Paulo PimentaPROJETO DE LEI Nº 1.081/2011 – do Sr. Romero

Rodrigues – que “altera a Lei Geral de Telecomunica-ções – Lei nº 9.472, de 16 de julho de 1997, obrigando

as prestadoras do serviço de telefonia móvel a identi-ficar a operadora destinatária da chamada”. (Apensa-dos: PL 1810/2011, PL 2174/2011, PL 2209/2011, PL 2266/2011, PL 2796/2011 e PL 3230/2012).

Ao Deputado Ricardo IzarPROJETO DE LEI Nº 6.448/2009 – do Sr. Sarney

Filho – que “acresce dispositivo na Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, dispondo sobre a rotulagem de produtos alimentares”.

Ao Deputado Roberto TeixeiraPROJETO DE LEI Nº 2.887/2011 – do Sr. Dimas

Fabiano – que “proíbe a inserção, pelas empresas de telefonia móvel, durante as ligações efetuadas por clientes, de mensagem de voz com cobrança por conta não paga e dá outras providências”.

Ao Deputado Severino NinhoPROJETO DE LEI Nº 141/2011 – do Sr. Weliton

Prado – que “altera a Lei nº 10.848, de 15 de março de 2004, dispondo sobre a comercialização de energia elétrica”. (Apensado: PL 966/2011).

Ao Deputado Silvio CostaPROJETO DE LEI Nº 6.234/2009 – do Sr. Maurí-

cio Trindade – que “dispõe sobre a obrigatoriedade de devolução do valor referente à matrícula em caso de desistência do curso de ensino superior pelo aluno”.

Ao Deputado Weliton PradoPROJETO DE LEI Nº 2.509/2011 – do Sr. Carlos

Roberto – que “dispõe sobre a obrigatoriedade de os fornecedores de produtos e serviços exibirem nas telas das caixas registradoras, voltadas para o consumidor, a descrição e respectivos preços dos itens adquiridos”.

Ao Deputado Wolney QueirozPROJETO DE LEI Nº 505/2011 – do Sr. Antonio

Carlos Mendes Thame – que “dispõe sobre a obriga-toriedade de informação em cardápios e cartazes de bares, restaurantes, lanchonetes e similares sobre os valores calóricos dos alimentos e refeições oferecidos ao consumidor”.

Sala da Comissão, 13 de março de 2012. – José Chaves, Presidente.

SEÇÃO II

MESA DIRETORA

Presidente:

MARCO MAIA - PT - RS

1º Vice-Presidente:

ROSE DE FREITAS - PMDB - ES

2º Vice-Presidente:

EDUARDO DA FONTE - PP - PE

1º Secretário:

EDUARDO GOMES - PSDB - TO

2º Secretário:

JORGE TADEU MUDALEN - DEM - SP

3º Secretário:

INOCÊNCIO OLIVEIRA - PR - PE

4º Secretário:

JÚLIO DELGADO - PSB - MG

1º Suplente de Secretário:

GERALDO RESENDE - PMDB - MS


MANATO - PDT - ES


CARLOS EDUARDO CADOCA - PSC - PE


SÉRGIO MORAES - PTB - RS

LÍDERES E VICE-LÍDERES

Liderança do Governo

Líder: CÂNDIDO VACCAREZZA

Vice-Líderes: Osmar Serraglio, Luciano Castro, Alex Canziani, José Guimarães, Odair Cunha, Waldir Maranhão, Hugo Leal e Rebecca Garcia.

Liderança da Minoria Líder: ANTONIO CARLOS MENDES THAME

Vice-Líderes: Nilson Leitão (1º Vice), Felipe Maia, Arnaldo Jordy, Antonio Imbassahy e Luiz Fernando Machado.

PT Líder: JILMAR TATTO

Vice-Líderes: Arlindo Chinaglia, Henrique Fontana, Artur Bruno, Dr. Rosinha, Janete Rocha Pietá, Pepe Vargas, Valmir Assunção, Assis Carvalho, Beto Faro, Carlos Zarattini, Emiliano José, Márcio Macêdo, Pedro Eugênio, Dalva Figueiredo, Sibá Machado, Waldenor Pereira, Zeca Dirceu, Assis do Couto, Chico D'angelo, Luiz Couto, Edson Santos e Bohn Gass.

PMDB Líder: HENRIQUE EDUARDO ALVES

Vice-Líderes: Marcelo Castro (1º Vice), Teresa Surita, Antônio Andrade, Benjamin Maranhão, Darcísio Perondi, Edinho Araújo, Edinho Bez, Eduardo Cunha, Genecias Noronha, Mauro Benevides, Renan Filho, Marllos Sampaio, Lucio Vieira Lima, Francisco Escórcio, Gabriel Chalita, Fabio Trad, Eliseu Padilha, Sandro Mabel e Arthur Oliveira Maia.

Bloco PSB, PTB, PCdoB Líder: LUCIANA SANTOS

Vice-Líderes: Sandra Rosado (1º Vice), Jovair Arantes, Glauber Braga, Laurez Moreira, Jonas Donizette, Paulo Foletto, Janete Capiberibe, Luiz Noé, Antonio Balhmann, Arnaldo Faria de Sá, Arnon Bezerra, Josué Bengtson, Antonio Brito, Alice Portugal, Jô Moraes e Evandro Milhomen.

PSDB Líder: BRUNO ARAÚJO

Vice-Líderes: Cesar Colnago (1º Vice), Domingos Sávio, Duarte Nogueira, Nelson Marchezan Junior, Otavio Leite, Vaz de Lima, Berinho Bantim, Wandenkolk Gonçalves, Luiz Nishimori, Ricardo Tripoli, Rui Palmeira e Vanderlei Macris.

PSD Líder: GUILHERME CAMPOS

Vice-Líderes: Fábio Faria (1º Vice), Eduardo Sciarra, Paulo Magalhães, Geraldo Thadeu, Arolde de Oliveira, Jorge Boeira, Carlos Souza, Homero Pereira, Moreira Mendes e Danrlei de Deus Hinterholz.

Bloco PR, PTdoB, PRP, PHS, PTC, PSL, PRTB Líder: LINCOLN PORTELA

Vice-Líderes: Giacobo (1º Vice), Anthony Garotinho, João Carlos Bacelar, Laercio Oliveira, Ronaldo Fonseca, Gorete Pereira, Bernardo Santana de Vasconcellos, Maurício Quintella Lessa, Wellington Roberto, Francisco Floriano, Milton Monti e Wellington Fagundes.

PP Líder: ARTHUR LIRA

Vice-Líderes: Jerônimo Goergen (1º Vice), Cida Borghetti, Luis Carlos Heinze, Sandes Júnior, Toninho Pinheiro, Renato Molling, Beto Mansur, Esperidião Amin, Paulo Maluf e Simão Sessim.

DEM Líder: ANTONIO CARLOS MAGALHÃES NETO

Vice-Líderes: Pauderney Avelino (1º Vice), Abelardo Lupion, Claudio Cajado, Mendonça Filho, Onyx Lorenzoni, Ronaldo Caiado, Rodrigo Maia, Alexandre Leite, Vitor Penido, Professora Dorinha Seabra Rezende e Mendonça Prado.

PDT Líder: ANDRÉ FIGUEIREDO

Vice-Líderes: Ângelo Agnolin (1º Vice), Wolney Queiroz, Miro Teixeira, Sueli Vidigal, Paulo Rubem Santiago, Félix Mendonça Júnior e Salvador Zimbaldi.

Bloco PV, PPS Líder: SARNEY FILHO

Vice-Líderes: Rubens Bueno (1º Vice), Fábio Ramalho, Arnaldo Jardim, Roberto de Lucena, Antônio Roberto e Dr. Aluizio.

PSC Líder: RATINHO JUNIOR

Vice-Líderes: Zequinha Marinho (1º Vice), Edmar Arruda, Filipe Pereira e Carlos Eduardo Cadoca.

PRB

Líder: ANTONIO BULHÕES

Vice-Líderes: Otoniel Lima (1º Vice), Jhonatan de Jesus e Acelino Popó.

Parágrafo 4º, Artigo 9º do RICD

PSOL

Líder: CHICO ALENCAR

Vice-Líderes: Ivan Valente.

PMN Repr.: DR. CARLOS ALBERTO

Líderes de Partidos que participam de Bloco Parlamentar

PR

Líder: LINCOLN PORTELA

PSB

Líder: SANDRA ROSADO

PTB

Líder: JOVAIR ARANTES

PCdoB

Líder: LUCIANA SANTOS

PPS

Líder: RUBENS BUENO

PV

Líder: SARNEY FILHO

PTdoB

Repr.: LOURIVAL MENDES

PSL

Repr.: DR. GRILO

PHS

Repr.: JOSÉ HUMBERTO

PRTB

Repr.: AUREO

PRP

Repr.: JÂNIO NATAL

PTC

Repr.: EDIVALDO HOLANDA JUNIOR

DEPUTADOS EM EXERCÍCIO

Roraima

Berinho Bantim - PSDB Edio Lopes - PMDB Francisco Araújo - PSD Jhonatan de Jesus - PRB Luciano Castro - PR Paulo Cesar Quartiero - DEM Raul Lima - PSD Teresa Surita - PMDB

Amapá

Dalva Figueiredo - PT Davi Alcolumbre - DEM Evandro Milhomen - PCdoB Fátima Pelaes - PMDB Janete Capiberibe - PSB Luiz Carlos - PSDB Sebastião Bala Rocha - PDT Vinicius Gurgel - PR

Pará

Arnaldo Jordy - PPS Asdrubal Bentes - PMDB Beto Faro - PT Cláudio Puty - PT Dudimar Paxiuba - PSDB Elcione Barbalho - PMDB Giovanni Queiroz - PDT José Priante - PMDB Josué Bengtson - PTB Lira Maia - DEM Lúcio Vale - PR Miriquinho Batista - PT Wandenkolk Gonçalves - PSDB Wladimir Costa - PMDB Zé Geraldo - PT Zenaldo Coutinho - PSDB Zequinha Marinho - PSC

Amazonas

Átila Lins - PSD Carlos Souza - PSD Francisco Praciano - PT Henrique Oliveira - PR Pauderney Avelino - DEM Rebecca Garcia - PP Sabino Castelo Branco - PTB Silas Câmara - PSD

Rondônia

Carlos Magno - PP Marcos Rogério - PDT Marinha Raupp - PMDB Mauro Nazif - PSB Moreira Mendes - PSD Natan Donadon - PMDB Nilton Capixaba - PTB Padre Ton - PT

Acre

Antônia Lúcia - PSC Flaviano Melo - PMDB Gladson Cameli - PP Henrique Afonso - PV Marcio Bittar - PSDB Perpétua Almeida - PCdoB Sibá Machado - PT Taumaturgo Lima - PT

Tocantins

Ângelo Agnolin - PDT César Halum - PSD Eduardo Gomes - PSDB Irajá Abreu - PSD Júnior Coimbra - PMDB Laurez Moreira - PSB Lázaro Botelho - PP Professora Dorinha Seabra Rezende - DEM

Maranhão

Alberto Filho - PMDB Carlos Brandão - PSDB Cleber Verde - PRB Costa Ferreira - PSC Davi Alves Silva Júnior - PR Domingos Dutra - PT Edivaldo Holanda Junior - PTC Francisco Escórcio - PMDB Hélio Santos - PSD Lourival Mendes - PTdoB Nice Lobão - PSD Pedro Novais - PMDB Pinto Itamaraty - PSDB Professor Setimo - PMDB Sarney Filho - PV Simplício Araújo - PPS Waldir Maranhão - PP Zé Vieira - PR

Ceará

André Figueiredo - PDT Aníbal Gomes - PMDB Antonio Balhmann - PSB Ariosto Holanda - PSB Arnon Bezerra - PTB

Artur Bruno - PT Chico Lopes - PCdoB Danilo Forte - PMDB Domingos Neto - PSB Edson Silva - PSB Eudes Xavier - PT Genecias Noronha - PMDB Gorete Pereira - PR João Ananias - PCdoB José Airton - PT José Guimarães - PT José Linhares - PP Manoel Salviano - PSD Mário Feitoza - PMDB Mauro Benevides - PMDB Raimundo Gomes de Matos - PSDB Vicente Arruda - PR

Piauí

Assis Carvalho - PT Hugo Napoleão - PSD Iracema Portella - PP Jesus Rodrigues - PT Júlio Cesar - PSD Marcelo Castro - PMDB Marllos Sampaio - PMDB Nazareno Fonteles - PT Osmar Júnior - PCdoB Paes Landim - PTB

Rio Grande do Norte

Fábio Faria - PSD Fátima Bezerra - PT Felipe Maia - DEM Henrique Eduardo Alves - PMDB João Maia - PR Paulo Wagner - PV Rogério Marinho - PSDB Sandra Rosado - PSB

Paraíba

Armando Abílio - PTB Benjamin Maranhão - PMDB Damião Feliciano - PDT Efraim Filho - DEM Hugo Motta - PMDB Leonardo Gadelha - PSC Luiz Couto - PT Manoel Junior - PMDB Romero Rodrigues - PSDB Ruy Carneiro - PSDB Wellington Roberto - PR Wilson Filho - PMDB

Pernambuco

Anderson Ferreira - PR Augusto Coutinho - DEM Bruno Araújo - PSDB Carlos Eduardo Cadoca - PSC Eduardo da Fonte - PP Fernando Coelho Filho - PSB Fernando Ferro - PT Gonzaga Patriota - PSB Inocêncio Oliveira - PR João Paulo Lima - PT Jorge Corte Real - PTB José Augusto Maia - PTB José Chaves - PTB Luciana Santos - PCdoB Mendonça Filho - DEM Pastor Eurico - PSB Paulo Rubem Santiago - PDT Pedro Eugênio - PT Raul Henry - PMDB Roberto Teixeira - PP Sergio Guerra - PSDB Severino Ninho - PSB Silvio Costa - PTB Vilalba - PRB Wolney Queiroz - PDT

Alagoas

Arthur Lira - PP Celia Rocha - PTB Givaldo Carimbão - PSB João Lyra - PSD Joaquim Beltrão - PMDB Maurício Quintella Lessa - PR Renan Filho - PMDB Rosinha da Adefal - PTdoB Rui Palmeira - PSDB

Sergipe

Almeida Lima - PPS Andre Moura - PSC Heleno Silva - PRB Laercio Oliveira - PR Márcio Macêdo - PT Mendonça Prado - DEM Rogério Carvalho - PT Valadares Filho - PSB

Bahia

Acelino Popó - PRB Alice Portugal - PCdoB Amauri Teixeira - PT Antonio Brito - PTB Antonio Carlos Magalhães Neto - DEM Antonio Imbassahy - PSDB Arthur Oliveira Maia - PMDB Claudio Cajado - DEM Daniel Almeida - PCdoB

Edson Pimenta - PSD Emiliano José - PT Erivelton Santana - PSC Fábio Souto - DEM Félix Mendonça Júnior - PDT Fernando Torres - PSD Geraldo Simões - PT Jânio Natal - PRP João Carlos Bacelar - PR José Carlos Araújo - PSD José Nunes - PSD José Rocha - PR Josias Gomes - PT Jutahy Junior - PSDB Lucio Vieira Lima - PMDB Luiz Alberto - PT Luiz Argôlo - PP Márcio Marinho - PRB Marcos Medrado - PDT Mário Negromonte - PP Maurício Trindade - PR Nelson Pellegrino - PT Oziel Oliveira - PDT Paulo Magalhães - PSD Roberto Britto - PP Sérgio Barradas Carneiro - PT Sérgio Brito - PSD Valmir Assunção - PT Waldenor Pereira - PT Zezéu Ribeiro - PT

Minas Gerais

Ademir Camilo - PSD Aelton Freitas - PR Antônio Andrade - PMDB Antônio Roberto - PV Aracely de Paula - PR Bernardo Santana de Vasconcellos - PR Bonifácio de Andrada - PSDB Carlaile Pedrosa - PSDB Diego Andrade - PSD Dimas Fabiano - PP Domingos Sávio - PSDB Dr. Grilo - PSL Eduardo Azeredo - PSDB Eduardo Barbosa - PSDB Eros Biondini - PTB Fábio Ramalho - PV Gabriel Guimarães - PT George Hilton - PRB Geraldo Thadeu - PSD Gilmar Machado - PT Jaime Martins - PR Jairo Ataíde - DEM Jô Moraes - PCdoB João Bittar - DEM João Magalhães - PMDB José Humberto - PHS Júlio Delgado - PSB Lael Varella - DEM

Leonardo Monteiro - PT Leonardo Quintão - PMDB Lincoln Portela - PR Luis Tibé - PTdoB Luiz Fernando Faria - PP Márcio Reinaldo Moreira - PP Marcos Montes - PSD Marcus Pestana - PSDB Mário de Oliveira - PSC Mauro Lopes - PMDB Miguel Corrêa - PT Newton Cardoso - PMDB Odair Cunha - PT Padre João - PT Paulo Abi-ackel - PSDB Paulo Piau - PMDB Reginaldo Lopes - PT Renzo Braz - PP Rodrigo de Castro - PSDB Saraiva Felipe - PMDB Toninho Pinheiro - PP Vitor Penido - DEM Walter Tosta - PSD Weliton Prado - PT Zé Silva - PDT

Espírito Santo

Audifax - PSB Cesar Colnago - PSDB Dr. Jorge Silva - PDT Iriny Lopes - PT Lauriete - PSC Lelo Coimbra - PMDB Manato - PDT Paulo Foletto - PSB Rose de Freitas - PMDB Sueli Vidigal - PDT

Rio de Janeiro

Adrian - PMDB Alessandro Molon - PT Alexandre Santos - PMDB Alfredo Sirkis - PV Andreia Zito - PSDB Anthony Garotinho - PR Arolde de Oliveira - PSD Aureo - PRTB Benedita da Silva - PT Brizola Neto - PDT Chico Alencar - PSOL Chico D'angelo - PT Deley - PSC Dr. Adilson Soares - PR Dr. Aluizio - PV Dr. Carlos Alberto - PMN Dr. Paulo César - PSD Edson Ezequiel - PMDB Edson Santos - PT

Eduardo Cunha - PMDB Felipe Bornier - PSD Fernando Jordão - PMDB Filipe Pereira - PSC Francisco Floriano - PR Glauber Braga - PSB Hugo Leal - PSC Jair Bolsonaro - PP Jandira Feghali - PCdoB Jean Wyllys - PSOL Leonardo Picciani - PMDB Liliam Sá - PSD Luiz Sérgio - PT Marcelo Matos - PDT Miro Teixeira - PDT Neilton Mulim - PR Nelson Bornier - PMDB Otavio Leite - PSDB Paulo Feijó - PR Rodrigo Maia - DEM Romário - PSB Simão Sessim - PP Stepan Nercessian - PPS Vitor Paulo - PRB Walney Rocha - PTB Washington Reis - PMDB Zoinho - PR

São Paulo

Abelardo Camarinha - PSB Alberto Mourão - PSDB Alexandre Leite - DEM Aline Corrêa - PP Antonio Bulhões - PRB Antonio Carlos Mendes Thame - PSDB Arlindo Chinaglia - PT Arnaldo Faria de Sá - PTB Arnaldo Jardim - PPS Beto Mansur - PP Bruna Furlan - PSDB Cândido Vaccarezza - PT Carlinhos Almeida - PT Carlos Sampaio - PSDB Carlos Zarattini - PT Delegado Protógenes - PCdoB Devanir Ribeiro - PT Dimas Ramalho - PPS Dr. Ubiali - PSB Duarte Nogueira - PSDB Edinho Araújo - PMDB Eleuses Paiva - PSD Eli Correa Filho - DEM Emanuel Fernandes - PSDB Gabriel Chalita - PMDB Guilherme Campos - PSD Guilherme Mussi - PSD Ivan Valente - PSOL Janete Rocha Pietá - PT Jefferson Campos - PSD Jilmar Tatto - PT

João Dado - PDT João Paulo Cunha - PT Jonas Donizette - PSB Jorge Tadeu Mudalen - DEM José de Filippi - PT José Mentor - PT Junji Abe - PSD Keiko Ota - PSB Luiz Fernando Machado - PSDB Luiza Erundina - PSB Mara Gabrilli - PSDB Marcelo Aguiar - PSD Milton Monti - PR Missionário José Olimpio - PP Nelson Marquezelli - PTB Newton Lima - PT Otoniel Lima - PRB Pastor Marco Feliciano - PSC Paulo Freire - PR Paulo Maluf - PP Paulo Pereira da Silva - PDT Paulo Teixeira - PT Penna - PV Ricardo Berzoini - PT Ricardo Izar - PSD Ricardo Tripoli - PSDB Roberto de Lucena - PV Roberto Freire - PPS Roberto Santiago - PSD Salvador Zimbaldi - PDT Tiririca - PR Valdemar Costa Neto - PR Vanderlei Macris - PSDB Vanderlei Siraque - PT Vaz de Lima - PSDB Vicente Candido - PT Vicentinho - PT Walter Feldman - PSDB William Dib - PSDB

Mato Grosso

Cabo Juliano Rabelo - PSB Carlos Bezerra - PMDB Eliene Lima - PSD Homero Pereira - PSD Júlio Campos - DEM Nilson Leitão - PSDB Pedro Henry - PP Wellington Fagundes - PR

Distrito Federal

Augusto Carvalho - PPS Erika Kokay - PT Izalci - PR Jaqueline Roriz - PMN Luiz Pitiman - PMDB Policarpo - PT

Reguffe - PDT Ronaldo Fonseca - PR

Goiás

Armando Vergílio - PSD Carlos Alberto Leréia - PSDB Flávia Morais - PDT Heuler Cruvinel - PSD Íris de Araújo - PMDB João Campos - PSDB Jovair Arantes - PTB Leandro Vilela - PMDB Magda Mofatto - PTB Marina Santanna - PT Pedro Chaves - PMDB Roberto Balestra - PP Ronaldo Caiado - DEM Rubens Otoni - PT Sandes Júnior - PP Sandro Mabel - PMDB Valdivino de Oliveira - PSDB

Mato Grosso do Sul

Biffi - PT Fabio Trad - PMDB Geraldo Resende - PMDB Giroto - PMDB Mandetta - DEM Marçal Filho - PMDB Reinaldo Azambuja - PSDB Vander Loubet - PT

Paraná

Abelardo Lupion - DEM Alex Canziani - PTB Alfredo Kaefer - PSDB Andre Vargas - PT André Zacharow - PMDB Angelo Vanhoni - PT Assis do Couto - PT Cida Borghetti - PP Dilceu Sperafico - PP Dr. Rosinha - PT Edmar Arruda - PSC Eduardo Sciarra - PSD Fernando Francischini - PSDB Giacobo - PR Hermes Parcianello - PMDB João Arruda - PMDB Leopoldo Meyer - PSB Luiz Carlos Setim - DEM Luiz Nishimori - PSDB Nelson Meurer - PP Nelson Padovani - PSC Odílio Balbinotti - PMDB Osmar Serraglio - PMDB Ratinho Junior - PSC

Reinhold Stephanes - PSD Rosane Ferreira - PV Rubens Bueno - PPS Sandro Alex - PPS Takayama - PSC Zeca Dirceu - PT

Santa Catarina

Carmen Zanotto - PPS Celso Maldaner - PMDB Décio Lima - PT Edinho Bez - PMDB Esperidião Amin - PP João Pizzolatti - PP Jorge Boeira - PSD Jorginho Mello - PSDB Luci Choinacki - PT Marco Tebaldi - PSDB Mauro Mariani - PMDB Onofre Santo Agostini - PSD Pedro Uczai - PT Rogério Peninha Mendonça - PMDB Ronaldo Benedet - PMDB Valdir Colatto - PMDB

Rio Grande do Sul

Afonso Hamm - PP Alceu Moreira - PMDB Alexandre Roso - PSB Assis Melo - PCdoB Bohn Gass - PT Danrlei de Deus Hinterholz - PSD Darcísio Perondi - PMDB Eliseu Padilha - PMDB Enio Bacci - PDT Fernando Marroni - PT Giovani Cherini - PDT Henrique Fontana - PT Jerônimo Goergen - PP José Otávio Germano - PP Jose Stédile - PSB Luis Carlos Heinze - PP Luiz Noé - PSB Manuela D'ávila - PCdoB Marco Maia - PT Marcon - PT Nelson Marchezan Junior - PSDB Onyx Lorenzoni - DEM Osmar Terra - PMDB Paulo Pimenta - PT Pepe Vargas - PT Renato Molling - PP Ronaldo Nogueira - PTB Ronaldo Zulke - PT Sérgio Moraes - PTB Vieira da Cunha - PDT Vilson Covatti - PP

COMISSÕES PERMANENTES

COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA,

ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL

Presidente: Raimundo Gomes de Matos (PSDB) 1º Vice-Presidente: Nilson Leitão (PSDB) 2º Vice-Presidente: Domingos Sávio (PSDB) 3º Vice-Presidente:

Titulares Suplentes

PT

Assis do Couto Domingos Dutra

Beto Faro Luci Choinacki

Bohn Gass Paulo Pimenta

Jesus Rodrigues Pedro Uczai

Josias Gomes Vander Loubet

Marcon (Dep. do PSD ocupa a vaga)

Valmir Assunção (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PMDB

Alberto Filho vaga do PMN Alceu Moreira

André Zacharow vaga do PR Antônio Andrade

Celso Maldaner Edio Lopes

Leandro Vilela Elcione Barbalho

Natan Donadon Lelo Coimbra

Odílio Balbinotti Lucio Vieira Lima

Pedro Chaves

Valdir Colatto

PSDB

Domingos Sávio Alfredo Kaefer vaga do PDT

Duarte Nogueira Bruno Araújo

Nilson Leitão vaga do PR Luiz Nishimori

Raimundo Gomes de Matos Rodrigo de Castro

Reinaldo Azambuja vaga do PSB Sergio Guerra

Wandenkolk Gonçalves (Dep. do PP ocupa a vaga)

(Dep. do PP ocupa a vaga)

PP

Carlos Magno Afonso Hamm

Dilceu Sperafico vaga do PSDB Beto Mansur

Luis Carlos Heinze Jerônimo Goergen vaga do PSDB

Nelson Meurer vaga do PCdoB Lázaro Botelho

Roberto Balestra

DEM

Abelardo Lupion vaga do PSB Luiz Carlos Setim

Jairo Ataíde Onyx Lorenzoni

Lira Maia vaga do PSB Ronaldo Caiado

Paulo Cesar Quartiero

Vitor Penido

PR

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Aelton Freitas

(Dep. do PSD ocupa a vaga) Maurício Trindade

(Dep. do PSDB ocupa a vaga) (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PSB

(Dep. do DEM ocupa a vaga) Fernando Coelho Filho

(Dep. do DEM ocupa a vaga) (Dep. do PSD ocupa a vaga)

(Dep. do PSDB ocupa a vaga) (Dep. do PTB ocupa a vaga)

PDT

Giovanni Queiroz vaga do Bloco PV, PPS Giovani Cherini

Oziel Oliveira (Dep. do PSDB ocupa a vaga)

Zé Silva

Bloco PV, PPS

(Dep. do PDT ocupa a vaga) (Dep. do PSD ocupa a vaga)

(Dep. do PSD ocupa a vaga) 1 vaga

PTB

Josué Bengtson Celia Rocha

Sérgio Moraes Nelson Marquezelli

Nilton Capixaba vaga do PSB

PSC

Nelson Padovani Mário de Oliveira

PCdoB

(Dep. do PP ocupa a vaga) (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PRB

Heleno Silva Márcio Marinho

PMN

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Jaqueline Roriz

Secretário(a): Moizes Lobo da Cunha Local: Anexo II, Térreo, Ala C, sala 34 Telefones: 3216-6403/6404/6406 FAX: 3216-6415

COMISSÃO DA AMAZÔNIA, INTEGRAÇÃO NACIONAL E DE

DESENVOLVIMENTO REGIONAL

Presidente: Wilson Filho (PMDB) 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: Janete Capiberibe (PSB) 3º Vice-Presidente:

Titulares Suplentes

PT

Francisco Praciano Marcon

Miriquinho Batista Padre Ton

Zé Geraldo Taumaturgo Lima

PMDB

Elcione Barbalho Alberto Filho

Wilson Filho Asdrubal Bentes

(Dep. do PSC ocupa a vaga) Edio Lopes vaga do PCdoB

Hugo Motta

Marinha Raupp vaga do PP

PSDB

Berinho Bantim Carlos Brandão

Dudimar Paxiuba Marcio Bittar vaga do PR

Zenaldo Coutinho

PP

2 vagas Gladson Cameli

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

DEM

Ronaldo Caiado vaga do PCdoB Lira Maia

(Dep. do PSD ocupa a vaga) Paulo Cesar Quartiero

(Dep. do PSD ocupa a vaga)

PR

2 vagas Lúcio Vale

(Dep. do PSDB ocupa a vaga)

PSB

Janete Capiberibe Cabo Juliano Rabelo

Glauber Braga vaga do PTB

PDT

1 vaga Giovanni Queiroz

Bloco PV, PPS

Henrique Afonso Arnaldo Jordy

PTB

Armando Abílio (Dep. do PSB ocupa a vaga)

PSC

Antônia Lúcia Costa Ferreira

Zequinha Marinho vaga do PMDB

PCdoB

(Dep. do DEM ocupa a vaga) (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

Secretário(a): Iara Araújo Alencar Aires Local: Anexo II - Sala T- 59 Telefones: 3216-6432 FAX: 3216-6440

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E

INFORMÁTICA

Presidente: Eduardo Azeredo (PSDB) 1º Vice-Presidente: Ruy Carneiro (PSDB) 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente: Carlinhos Almeida (PT)

Titulares Suplentes

PT

Cândido Vaccarezza Beto Faro

Carlinhos Almeida Biffi

Décio Lima Jilmar Tatto

Emiliano José Josias Gomes

Gilmar Machado Marina Santanna

Rubens Otoni Paulo Teixeira

Sibá Machado Waldenor Pereira

PMDB

Hermes Parcianello Marçal Filho

Manoel Junior Saraiva Felipe

Marcelo Castro (Dep. do PSD ocupa a vaga)

Rogério Peninha Mendonça 3 vagas



PSDB

Antonio Imbassahy Bruno Araújo

Eduardo Azeredo Duarte Nogueira

Rodrigo de Castro Emanuel Fernandes

Romero Rodrigues vaga do PTB Paulo Abi-ackel vaga do PTdoB

Ruy Carneiro Rogério Marinho vaga do PP

Sergio Guerra

PP

Beto Mansur Esperidião Amin

Missionário José Olimpio Waldir Maranhão

Sandes Júnior (Dep. do PSDB ocupa a vaga)

DEM

Júlio Campos Augusto Coutinho

(Dep. do PSB ocupa a vaga) Claudio Cajado

(Dep. do PSD ocupa a vaga) Eli Correa Filho

PR

Anderson Ferreira Izalci

Dr. Adilson Soares José Rocha

Francisco Floriano Milton Monti

PSB

Abelardo Camarinha vaga do PMN Edson Silva

Ariosto Holanda Jonas Donizette

Luiza Erundina (Dep. do PSC ocupa a vaga)

Pastor Eurico vaga do DEM

Paulo Foletto

PDT

Miro Teixeira Oziel Oliveira

Salvador Zimbaldi (Dep. do PSD ocupa a vaga)

Bloco PV, PPS

Paulo Wagner Fábio Ramalho

Sandro Alex Simplício Araújo

PTB

Ronaldo Nogueira Josué Bengtson

(Dep. do PSDB ocupa a vaga) Sabino Castelo Branco

PSC

Ratinho Junior Costa Ferreira vaga do PSB

Takayama

PCdoB

Luciana Santos Evandro Milhomen

PRB

Cleber Verde Heleno Silva

PMN

(Dep. do PSB ocupa a vaga) 1 vaga

PTdoB

(Dep. do PRTB ocupa a vaga) (Dep. do PSDB ocupa a vaga)

Secretário(a): Myriam Gonçalves Teixeira de Oliveira Local: Anexo II, Térreo, Ala A, sala 49

Telefones: 3216-6452 A 6458 FAX: 3216-6465


Presidente: Ricardo Berzoini (PT) 1º Vice-Presidente: Alessandro Molon (PT) 2º Vice-Presidente: Fabio Trad (PMDB) 3º Vice-Presidente: Luiz Carlos (PSDB)

Titulares Suplentes

PT

Alessandro Molon Dalva Figueiredo

João Paulo Cunha Décio Lima

João Paulo Lima Fátima Bezerra

José Mentor Gabriel Guimarães

Luiz Couto Geraldo Simões

Nelson Pellegrino Iriny Lopes

Odair Cunha José Guimarães

Paulo Teixeira Márcio Macêdo

Ricardo Berzoini Miguel Corrêa

Sérgio Barradas Carneiro Nazareno Fonteles

Vicente Candido Pedro Eugênio

PMDB

Alceu Moreira Benjamin Maranhão

Arthur Oliveira Maia Francisco Escórcio

Asdrubal Bentes vaga do PP João Magalhães

Carlos Bezerra vaga do PSC Júnior Coimbra

Danilo Forte Mauro Lopes

Eduardo Cunha Odílio Balbinotti

Eliseu Padilha Renan Filho

Fabio Trad Sandro Mabel

Leonardo Picciani Wilson Filho

Luiz Pitiman vaga do Bloco PV, PPS

Marçal Filho vaga do PMN

Mauro Benevides

Osmar Serraglio

PSDB

Bonifácio de Andrada Cesar Colnago

Bruna Furlan Dudimar Paxiuba

João Campos vaga do PTB Nelson Marchezan Junior

Jorginho Mello Reinaldo Azambuja

Jutahy Junior Ricardo Tripoli

Luiz Carlos Romero Rodrigues

Zenaldo Coutinho

PP

Esperidião Amin Cida Borghetti

Jerônimo Goergen Dilceu Sperafico

Paulo Maluf Roberto Teixeira

Vilson Covatti Sandes Júnior

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) (Dep. do PRB ocupa a vaga)

DEM

Felipe Maia Alexandre Leite

Mendonça Filho Antonio Carlos Magalhães Neto

Mendonça Prado Efraim Filho

Onyx Lorenzoni Eli Correa Filho

(Dep. do PSC ocupa a vaga) Pauderney Avelino

PR

Anthony Garotinho Bernardo Santana de Vasconcellos

Henrique Oliveira Jaime Martins

Maurício Quintella Lessa Laercio Oliveira

Ronaldo Fonseca Vinicius Gurgel

Vicente Arruda (Dep. do PTdoB ocupa a vaga)

PSB

Cabo Juliano Rabelo Gonzaga Patriota

Dr. Ubiali Laurez Moreira

Edson Silva Luiz Noé

Sandra Rosado (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PDT

Félix Mendonça Júnior João Dado

Marcos Medrado Marcos Rogério

Vieira da Cunha Wolney Queiroz

Bloco PV, PPS

Fábio Ramalho Rosane Ferreira

Roberto Freire Sandro Alex

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Sarney Filho

PTB

Arnaldo Faria de Sá Sérgio Moraes

Paes Landim (Dep. do PSD ocupa a vaga)

(Dep. do PSDB ocupa a vaga) 1 vaga

PSC

Andre Moura vaga do DEM Edmar Arruda

Pastor Marco Feliciano Hugo Leal


PCdoB

Delegado Protógenes Daniel Almeida

Evandro Milhomen (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PRB

Antonio Bulhões Jhonatan de Jesus vaga do PP

Otoniel Lima

PMN

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Dr. Carlos Alberto

PTdoB

(Dep. do PSL ocupa a vaga) Lourival Mendes

Luis Tibé vaga do PR

Secretário(a): Rejane Salete Marques Local: Anexo II,Térreo, Ala A, sala 21 Telefones: 3216-6494 FAX: 3216-6499


Presidente: José Chaves (PTB) 1º Vice-Presidente: Eros Biondini (PTB) 2º Vice-Presidente: Wolney Queiroz (PDT) 3º Vice-Presidente: Eli Correa Filho (DEM)

Titulares Suplentes

PT

Paulo Pimenta Assis do Couto

Weliton Prado Carlinhos Almeida

(Dep. do PSD ocupa a vaga) Chico D'angelo

1 vaga (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PMDB

(Dep. do PMN ocupa a vaga) Wladimir Costa

(Dep. do PSD ocupa a vaga) (Dep. do PSD ocupa a vaga)

(Dep. do PDT ocupa a vaga) 1 vaga

PSDB

Carlos Sampaio Nelson Marchezan Junior

1 vaga (Dep. do PRTB ocupa a vaga)

PP

Iracema Portella (Dep. do PSD ocupa a vaga)

Roberto Teixeira (Dep. do PSOL ocupa a vaga)

DEM

Eli Correa Filho Augusto Coutinho

(Dep. do PSC ocupa a vaga) Felipe Maia

Mendonça Prado vaga do PSB

PR

(Dep. do PTB ocupa a vaga) Maurício Quintella Lessa

(Dep. do PSD ocupa a vaga) Wellington Roberto

PSB

Severino Ninho (Dep. do DEM ocupa a vaga)

PDT

Reguffe Marcelo Matos

Wolney Queiroz vaga do PMDB

Bloco PV, PPS

Almeida Lima Dimas Ramalho

PTB

Eros Biondini vaga do PR Silvio Costa

José Chaves

PSC

Filipe Pereira Carlos Eduardo Cadoca vaga do PCdoB

Lauriete vaga do DEM Deley

PCdoB

Chico Lopes (Dep. do PSC ocupa a vaga)

Secretário(a): Lilian de Cássia Albuquerque Santos Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 152 Telefones: 3216-6920 A 6922 FAX: 3216-6925

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO,

INDÚSTRIA E COMÉRCIO

Presidente: Márcio Reinaldo Moreira (PP) 1º Vice-Presidente: Renato Molling (PP) 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente:

Titulares Suplentes

PT

Miguel Corrêa Cláudio Puty

Ronaldo Zulke Newton Lima

Zeca Dirceu Vicentinho

PMDB

(Dep. do PTdoB ocupa a vaga) Edson Ezequiel

2 vagas Mário Feitoza

Osmar Terra

PSDB

Valdivino de Oliveira Marco Tebaldi

1 vaga Otavio Leite

PP

Márcio Reinaldo Moreira Renzo Braz

Renato Molling vaga do PDT Simão Sessim vaga do PHS

Vilson Covatti vaga do PTB

DEM

(Dep. do PSD ocupa a vaga) Mandetta

PR

João Maia Wellington Fagundes

Vinicius Gurgel vaga do PHS

PSB

Antonio Balhmann (Dep. do PDT ocupa a vaga)


PDT

(Dep. do PP ocupa a vaga) Ângelo Agnolin vaga do PSB

Damião Feliciano

Bloco PV, PPS


PTB

José Augusto Maia (Dep. do PP ocupa a vaga)

PSC

1 vaga Carlos Eduardo Cadoca

PHS

(Dep. do PR ocupa a vaga) (Dep. do PP ocupa a vaga)

Secretário(a): Anamélia Lima Rocha Fernandes Local: Anexo II, Térreo, Ala A, sala T33 Telefones: 3216-6601 A 6609 FAX: 3216-6610

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANO

Presidente: Domingos Neto (PSB) 1º Vice-Presidente: Leopoldo Meyer (PSB) 2º Vice-Presidente: Mauro Mariani (PMDB) 3º Vice-Presidente: Roberto Britto (PP)

Titulares Suplentes

PT

Fernando Marroni Artur Bruno

Iriny Lopes José de Filippi

1 vaga Valmir Assunção

PMDB

Adrian vaga do PRTB Edinho Araújo

Flaviano Melo Paulo Piau

Genecias Noronha (Dep. do PSD ocupa a vaga)

João Arruda vaga do PSL

Mauro Mariani

PSDB

Marco Tebaldi William Dib

1 vaga (Dep. do PP ocupa a vaga)

PP

João Pizzolatti vaga do PRP Márcio Reinaldo Moreira

Roberto Britto Mário Negromonte vaga do PSDB

DEM

(Dep. do PSD ocupa a vaga) (Dep. do PSB ocupa a vaga)

PR

(Dep. do PSD ocupa a vaga) João Carlos Bacelar

PSB

Domingos Neto Abelardo Camarinha

Leopoldo Meyer vaga do PDT Valadares Filho vaga do DEM

PDT

(Dep. do PSB ocupa a vaga) 1 vaga

Bloco PV, PPS

Rosane Ferreira Arnaldo Jardim

PTB

Nelson Marquezelli Jorge Corte Real

PRTB

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) 1 vaga

PRP

(Dep. do PP ocupa a vaga) 1 vaga

PSL


Secretário(a): Iracema Marques Local: Anexo II, Pavimento Superior, Ala C, Sala 188 Telefones: 3216-6551/ 6554 FAX: 3216-6560

COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS E MINORIAS

Presidente: Domingos Dutra (PT) 1º Vice-Presidente: Erika Kokay (PT) 2º Vice-Presidente: Padre Ton (PT) 3º Vice-Presidente:

Titulares Suplentes

PT

Domingos Dutra Janete Rocha Pietá

Erika Kokay Luiz Alberto

Padre Ton Luiz Couto

PMDB

3 vagas Teresa Surita

(Dep. do PSB ocupa a vaga)

(Dep. do PCdoB ocupa a vaga)

PSDB

2 vagas Antonio Carlos Mendes Thame

Bruno Araújo

PP

(Dep. do PSD ocupa a vaga) (Dep. do PSB ocupa a vaga)

DEM

1 vaga 1 vaga

PR

1 vaga Ronaldo Fonseca

PSB

1 vaga Janete Capiberibe vaga do PMDB

Keiko Ota

Luiza Erundina vaga do PDT

Severino Ninho vaga do PP

PDT

Brizola Neto (Dep. do PSB ocupa a vaga)

Bloco PV, PPS

1 vaga Arnaldo Jordy vaga do PTB

Roberto de Lucena

PTB

1 vaga (Dep. do Bloco PV, PPS ocupa avaga)

PSOL

Jean Wyllys Chico Alencar

PRP

1 vaga (Dep. do PTdoB ocupa a vaga)

PTC

1 vaga 1 vaga

Secretário(a): Márcio Marques de Araújo Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 185 Telefones: 3216-6571 FAX: 3216-6580

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA

Presidente: Newton Lima (PT) 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente:

Titulares Suplentes

PT

Artur Bruno Alessandro Molon

Biffi Angelo Vanhoni

Fátima Bezerra Emiliano José

Newton Lima Gilmar Machado

Pedro Uczai vaga do PP Miriquinho Batista

Reginaldo Lopes vaga do PMDB

Waldenor Pereira

PMDB

Gabriel Chalita Eliseu Padilha

Joaquim Beltrão Geraldo Resende

Lelo Coimbra Mauro Benevides

Professor Setimo Osmar Serraglio

Raul Henry vaga do PDT Rogério Peninha Mendonça vaga do

PP

(Dep. do PT ocupa a vaga) (Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga)

PSDB

Mara Gabrilli Bonifácio de Andrada

Pinto Itamaraty Eduardo Barbosa

Rogério Marinho Jorginho Mello

PP

Waldir Maranhão Aline Corrêa

(Dep. do PSD ocupa a vaga) José Linhares

(Dep. do PT ocupa a vaga) (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

DEM

Luiz Carlos Setim João Bittar

Professora Dorinha Seabra Rezende Onyx Lorenzoni

1 vaga (Dep. do PSB ocupa a vaga)

PR

Izalci Anderson Ferreira

Paulo Freire Maurício Quintella Lessa

Tiririca (Dep. do PSOL ocupa a vaga)

PSB

Luiz Noé Ariosto Holanda

1 vaga Audifax vaga do PTB

Dr. Ubiali vaga do DEM

Keiko Ota vaga do PSC

Severino Ninho

PDT

Paulo Rubem Santiago Dr. Jorge Silva

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Oziel Oliveira

Bloco PV, PPS

Stepan Nercessian Antônio Roberto vaga do PMDB

(Dep. do PSOL ocupa a vaga) Henrique Afonso

Penna

PTB

Alex Canziani (Dep. do PSB ocupa a vaga)

PSC

Costa Ferreira (Dep. do PSB ocupa a vaga)

PCdoB

Alice Portugal Jandira Feghali

PRB

Acelino Popó (Dep. do PSD ocupa a vaga)

Secretário(a): Jairo Luís Brod Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 170 Telefones: 3216-6625/6626/6627/6628 FAX: 3216-6635

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO

Presidente: Antônio Andrade (PMDB) 1º Vice-Presidente: Lucio Vieira Lima (PMDB) 2º Vice-Presidente: Assis Carvalho (PT) 3º Vice-Presidente: Pauderney Avelino (DEM)

Titulares Suplentes

PT

Andre Vargas João Paulo Cunha

Assis Carvalho Policarpo

Cláudio Puty Reginaldo Lopes

José Guimarães Ricardo Berzoini

Pedro Eugênio Rogério Carvalho

Pepe Vargas Zeca Dirceu

PMDB

Antônio Andrade Celso Maldaner

João Magalhães vaga do Bloco PV, PPS Eduardo Cunha

José Priante Hugo Motta

Júnior Coimbra vaga do Bloco PV, PPS Luiz Pitiman

Lucio Vieira Lima (Dep. do PSC ocupa a vaga)

Mário Feitoza

Pedro Novais

PSDB

Alfredo Kaefer Alberto Mourão vaga do PP

Rui Palmeira Marcus Pestana

Vaz de Lima Nelson Marchezan Junior

Valdivino de Oliveira

PP

Toninho Pinheiro Paulo Maluf

(Dep. do PSD ocupa a vaga) Renato Molling

(Dep. do PSD ocupa a vaga) (Dep. do PSDB ocupa a vaga)

DEM

Alexandre Leite Jairo Ataíde

Pauderney Avelino Luiz Carlos Setim

Rodrigo Maia Mendonça Prado

PR

Aelton Freitas João Maia

(Dep. do PTC ocupa a vaga) Luciano Castro

(Dep. do PHS ocupa a vaga) (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PSB

Audifax Jose Stédile

1 vaga Mauro Nazif

PDT

João Dado André Figueiredo

Manato 1 vaga

Bloco PV, PPS

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Arnaldo Jardim

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Carmen Zanotto

PTB


PSC

1 vaga Andre Moura vaga do PMDB

Leonardo Gadelha

PCdoB

Osmar Júnior Delegado Protógenes

PRB

Otoniel Lima Cleber Verde

Secretário(a): Marcelle R. Campello Cavalcanti Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 136 Telefones: 3216-6654/6655/6652 FAX: 3216-6660

COMISSÃO DE FISCALIZAÇÃO FINANCEIRA E CONTROLE

Presidente: Edmar Arruda (PSC) 1º Vice-Presidente: Edson Santos (PT) 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente:

Titulares Suplentes

PT

Devanir Ribeiro José Mentor

Edson Santos Odair Cunha

Vanderlei Siraque Sibá Machado

PMDB

Aníbal Gomes Eduardo Cunha

Edio Lopes Marcelo Castro

Giroto Professor Setimo

Hugo Motta vaga do Bloco PV, PPS

Nelson Bornier vaga do PP

PSDB

Carlos Brandão Vanderlei Macris

Fernando Francischini Vaz de Lima

PP

Aline Corrêa Carlos Magno

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Luis Carlos Heinze

DEM

Antonio Carlos Magalhães Neto Davi Alcolumbre vaga do PSB

Ronaldo Caiado Mendonça Filho

Pauderney Avelino vaga do PDT

Rodrigo Maia

PR

Paulo Feijó Anthony Garotinho

Wellington Roberto Davi Alves Silva Júnior

PSB

1 vaga (Dep. do DEM ocupa a vaga)

PDT

Marcelo Matos (Dep. do DEM ocupa a vaga)

Bloco PV, PPS

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Roberto Freire

PTB

Nilton Capixaba (Dep. do PTC ocupa a vaga)

PSC

Edmar Arruda Filipe Pereira

PCdoB

Daniel Almeida (Dep. do PSD ocupa a vaga)

Secretário(a): Regina Pereira Games Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 161 Telefones: 3216-6671 A 6675 FAX: 3216-6676

COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA

Presidente: Anthony Garotinho (PR) 1º Vice-Presidente: Dr. Grilo (PSL)

2º Vice-Presidente: Edivaldo Holanda Junior (PTC) 3º Vice-Presidente: Aureo (PRTB)

Titulares Suplentes

PT

Amauri Teixeira Benedita da Silva

Fernando Ferro Erika Kokay

Marcon Eudes Xavier

PMDB

(Dep. do PSOL ocupa a vaga) 3 vagas

2 vagas

PSDB

(Dep. do PSL ocupa a vaga) 2 vagas

(Dep. do PTC ocupa a vaga)

PP

Roberto Britto 2 vagas

(Dep. do PRTB ocupa a vaga)

DEM

Professora Dorinha Seabra Rezende 1 vaga

PR

Anthony Garotinho (Dep. do PRP ocupa a vaga)

PSB

Glauber Braga vaga do PDT Jose Stédile vaga do PDT

Luiza Erundina Romário

PDT

(Dep. do PSB ocupa a vaga) (Dep. do PSB ocupa a vaga)

Bloco PV, PPS

Arnaldo Jordy (Dep. do PRB ocupa a vaga)

PTB


PSC


PCdoB

1 vaga 1 vaga

Secretário(a): Sônia Hypolito Local: Anexo II, Pavimento Superior, Ala A, salas 121/122 Telefones: 3216-6692 / 6693 FAX: 3216-6699

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO

SUSTENTÁVEL

Presidente: Sarney Filho (PV) 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente:

Titulares Suplentes

PT

Leonardo Monteiro Fernando Ferro

Márcio Macêdo Fernando Marroni

Marina Santanna Zé Geraldo

PMDB

(Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga) Fernando Jordão vaga do PP

(Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga) Leandro Vilela

1 vaga Valdir Colatto

(Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga)

PSDB

Marcio Bittar Antonio Carlos Mendes Thame

Ricardo Tripoli Marco Tebaldi

PP

Rebecca Garcia (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

DEM

(Dep. do PSD ocupa a vaga) Lira Maia

PR


Bernardo Santana de Vasconcellos vaga do PRTB

(Dep. do PDT ocupa a vaga)

PSB

Fernando Coelho Filho vaga do

PTB (Dep. do PRB ocupa a vaga)

Givaldo Carimbão

PDT

Giovani Cherini Miro Teixeira

Oziel Oliveira vaga do PR

Bloco PV, PPS

Antônio Roberto vaga do PMDB Alfredo Sirkis vaga do PMDB

Arnaldo Jordy vaga do PR Arnaldo Jardim

Augusto Carvalho vaga do PSOL

Penna vaga do PMDB

Sarney Filho

PTB

(Dep. do PSB ocupa a vaga) Paes Landim

PSC

Mário de Oliveira Lauriete

PSOL

(Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga) (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PRTB

(Dep. do PSD ocupa a vaga) (Dep. do PR ocupa a vaga)

Secretário(a): Aurenilton Araruna de Almeida Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 142 Telefones: 3216-6521 A 6526 FAX: 3216-6535

COMISSÃO DE MINAS E ENERGIA

Presidente: Simão Sessim (PP) 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente:

Titulares Suplentes

PT

Carlos Zarattini Edson Santos

Fernando Ferro Ronaldo Zulke

Gabriel Guimarães Rubens Otoni

Luiz Alberto Vanderlei Siraque

Padre João Weliton Prado

Vander Loubet vaga do PSC

PMDB

Fernando Jordão Adrian

Ronaldo Benedet Arthur Oliveira Maia

Wladimir Costa Fátima Pelaes

(Dep. do PP ocupa a vaga) Leonardo Quintão

(Dep. do PP ocupa a vaga) Professor Setimo

PSDB

Luiz Fernando Machado Domingos Sávio

Paulo Abi-ackel Sergio Guerra

Walter Feldman (Dep. do PR ocupa a vaga)

PP

Arthur Lira João Pizzolatti

Dimas Fabiano Luiz Argôlo

Gladson Cameli vaga do PMDB Nelson Meurer

José Otávio Germano vaga do PMDB

Luiz Fernando Faria vaga do PRB

Simão Sessim

DEM

Davi Alcolumbre Abelardo Lupion

(Dep. do PSD ocupa a vaga) Júlio Campos

(Dep. do PDT ocupa a vaga) Vitor Penido

PR

Bernardo Santana de Vasconcellos Aracely de Paula vaga do PSDB

Davi Alves Silva Júnior Paulo Feijó

João Carlos Bacelar vaga do PSB Zoinho

PSB

(Dep. do PSD ocupa a vaga) Antonio Balhmann

(Dep. do PR ocupa a vaga) (Dep. do PDT ocupa a vaga)

PDT

Ângelo Agnolin Félix Mendonça Júnior

Marcos Rogério vaga do DEM Salvador Zimbaldi vaga do PSB

Bloco PV, PPS

Arnaldo Jardim Arnaldo Jordy

Dr. Aluizio Paulo Wagner

PTB

(Dep. do PSD ocupa a vaga) Ronaldo Nogueira

PSC

(Dep. do PT ocupa a vaga) Nelson Padovani

PCdoB

(Dep. do PSD ocupa a vaga) Osmar Júnior

PRB

(Dep. do PP ocupa a vaga) George Hilton

Secretário(a): Damaci Pires de Miranda Local: Anexo II, Térreo, Ala C, sala 56 Telefones: 3216-6711 / 6713 FAX: 3216-6720

COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA

NACIONAL

Presidente: Perpétua Almeida (PCdoB) 1º Vice-Presidente: Manuela D'ávila (PCdoB) 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente:

Titulares Suplentes

PT

Arlindo Chinaglia Benedita da Silva

Dalva Figueiredo Carlos Zarattini

Dr. Rosinha Francisco Praciano

Janete Rocha Pietá Henrique Fontana

Luiz Sérgio Leonardo Monteiro

Taumaturgo Lima 1 vaga

PMDB

Íris de Araújo Manoel Junior

(Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga) Newton Cardoso

(Dep. do PSDB ocupa a vaga) Pedro Novais

(Dep. do PSC ocupa a vaga) Raul Henry

PSDB

Antonio Carlos Mendes Thame vaga do

PMDB Berinho Bantim

Carlos Alberto Leréia Cesar Colnago

Emanuel Fernandes Eduardo Azeredo

Luiz Nishimori

Sergio Guerra vaga do PP

PP

Jair Bolsonaro Dimas Fabiano

(Dep. do PRB ocupa a vaga) Missionário José Olimpio

(Dep. do PSDB ocupa a vaga) 1 vaga

DEM

Claudio Cajado Fábio Souto

(Dep. do PCdoB ocupa a vaga) (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PR

Aracely de Paula José Rocha

(Dep. do PSOL ocupa a vaga) Vicente Arruda

PSB

Gonzaga Patriota Abelardo Camarinha


PDT

Damião Feliciano Sebastião Bala Rocha


Vieira da Cunha

Bloco PV, PPS

Alfredo Sirkis vaga do PMDB Augusto Carvalho

Dimas Ramalho vaga do PDT

Roberto de Lucena

PTB

Arnon Bezerra Antonio Brito

Paes Landim vaga do PTdoB

PSC

Leonardo Gadelha Erivelton Santana

Takayama vaga do PMDB

PCdoB

Manuela D'ávila vaga do DEM João Ananias

Perpétua Almeida

PMN

Jaqueline Roriz 1 vaga

PTdoB

(Dep. do PRB ocupa a vaga) (Dep. do PTB ocupa a vaga)

Secretário(a): Ana Cristina Oliveira Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 125 Telefones: 3216-6739 / 6738 / 6737 FAX: 3216-6745

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A APRECIAR AS

SOLICITAÇÕES DE ACESSO A INFORMAÇÕES SIGILOSAS PRODUZIDAS OU RECEBIDAS PELA CÂMARA DOS DEPUTADOS NO EXERCÍCIO DE SUAS FUNÇÕES

PARLAMENTARES E ADMINISTRATIVAS, ASSIM COMO SOBRE O CANCELAMENTO OU REDUÇÃO DE PRAZOS DE

SIGILO E OUTRAS ATRIBUIÇÕES PREVISTAS NA RESOLUÇÃO N º 29, DE 1993

Presidente: 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente:

Titulares Suplentes

PMDB

Fabio Trad

PSDB

Nelson Marchezan Junior

PDT

Félix Mendonça Júnior

Secretário(a): EUGÊNIA Kimie Suda Camacho Pestana Local: Anexo II, CEDI, 1º Piso Telefones: (61) 3216-5631 FAX: (61) 3216-5605

COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E COMBATE AO

CRIME ORGANIZADO

Presidente: Efraim Filho (DEM) 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente: Marllos Sampaio (PMDB)

Titulares Suplentes

PT

Alessandro Molon Erika Kokay

Dalva Figueiredo José Mentor

Vanderlei Siraque Nazareno Fonteles

PMDB

Marllos Sampaio vaga do PSC Edio Lopes

Paulo Piau Fabio Trad

(Dep. do PMN ocupa a vaga) Mauro Lopes

(Dep. do PSB ocupa a vaga)

PSDB

Fernando Francischini Carlos Sampaio

João Campos Pinto Itamaraty vaga do PP

Luiz Carlos vaga do PP William Dib

PP

(Dep. do DEM ocupa a vaga) Jair Bolsonaro

(Dep. do PSDB ocupa a vaga) (Dep. do PSDB ocupa a vaga)

DEM

Alexandre Leite vaga do PP Abelardo Lupion

Efraim Filho Onyx Lorenzoni vaga do PDT

Mendonça Prado vaga do PCdoB

PR

(Dep. do PTdoB ocupa a vaga) Lincoln Portela

PSB

Givaldo Carimbão vaga do PMDB Cabo Juliano Rabelo

Keiko Ota Pastor Eurico vaga do Bloco PV, PPS

PDT

Enio Bacci (Dep. do DEM ocupa a vaga)

Bloco PV, PPS

Stepan Nercessian (Dep. do PSB ocupa a vaga)

PTB

José Augusto Maia Arnaldo Faria de Sá

PSC

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Antônia Lúcia

PCdoB

(Dep. do DEM ocupa a vaga) Delegado Protógenes

Secretário(a): Ricardo Menezes Perpétuo Local: Anexo II, Pavimento Superior - Sala 166-C Telefones: 3216-6761 / 6762 FAX: 3216-6770

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA

Presidente: Mandetta (DEM) 1º Vice-Presidente: Fábio Souto (DEM) 2º Vice-Presidente: Lael Varella (DEM) 3º Vice-Presidente: Antonio Brito (PTB)

Titulares Suplentes

PT

Amauri Teixeira Arlindo Chinaglia

Benedita da Silva Assis Carvalho

Chico D'angelo Dr. Rosinha

Henrique Fontana Erika Kokay

Nazareno Fonteles Padre João

Rogério Carvalho Sérgio Barradas Carneiro

PMDB

Darcísio Perondi André Zacharow

Geraldo Resende Danilo Forte

Osmar Terra Elcione Barbalho

Saraiva Felipe Íris de Araújo

Teresa Surita (Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga)

PSDB

Eduardo Barbosa Bruna Furlan

Marcus Pestana João Campos

William Dib Mara Gabrilli

PP

Cida Borghetti Iracema Portella

José Linhares Roberto Britto

(Dep. do PTB ocupa a vaga) Toninho Pinheiro

DEM

Fábio Souto vaga do PSC Luiz Carlos Setim

Lael Varella Ronaldo Caiado

Mandetta (Dep. do PTB ocupa a vaga)

(Dep. do PCdoB ocupa a vaga)

PR

Maurício Trindade Gorete Pereira

Neilton Mulim (Dep. do PHS ocupa a vaga)

(Dep. do PTdoB ocupa a vaga) (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PSB

Alexandre Roso Pastor Eurico

Keiko Ota Paulo Foletto

PDT

Dr. Jorge Silva Manato

Sueli Vidigal Paulo Rubem Santiago

Bloco PV, PPS

Carmen Zanotto Dr. Aluizio

Simplício Araújo Roberto de Lucena

Rosane Ferreira vaga do PMDB

PTB

Antonio Brito Arnaldo Faria de Sá

Celia Rocha vaga do PP Walney Rocha vaga do DEM

PSC

(Dep. do DEM ocupa a vaga) Pastor Marco Feliciano

PCdoB

Jandira Feghali Jô Moraes

João Ananias vaga do DEM

PRB

Jhonatan de Jesus Vitor Paulo

Secretário(a): Lin Israel Costa dos Santos Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 145 Telefones: 3216-6787 / 6781 A 6786 FAX: 3216-6790

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E

SERVIÇO PÚBLICO

Presidente: Sebastião Bala Rocha (PDT) 1º Vice-Presidente: Flávia Morais (PDT) 2º Vice-Presidente: Sabino Castelo Branco (PTB) 3º Vice-Presidente: Laercio Oliveira (PR)

Titulares Suplentes

PT

Eudes Xavier Amauri Teixeira

Jilmar Tatto Bohn Gass

Policarpo Luiz Sérgio

Vicentinho Nelson Pellegrino

PMDB

Fátima Pelaes Darcísio Perondi

Sandro Mabel Leonardo Quintão

(Dep. do PR ocupa a vaga) Wladimir Costa

(Dep. do PDT ocupa a vaga) (Dep. do PCdoB ocupa a vaga)

PSDB

Andreia Zito Jutahy Junior

(Dep. do PTB ocupa a vaga) (Dep. do PP ocupa a vaga)

(Dep. do PTB ocupa a vaga) (Dep. do PDT ocupa a vaga)

PP

Pedro Henry José Otávio Germano

(Dep. do PDT ocupa a vaga) Luiz Fernando Faria vaga do PSDB

Roberto Balestra

DEM

Augusto Coutinho Efraim Filho

João Bittar (Dep. do PCdoB ocupa a vaga)

PR

Gorete Pereira vaga do PMDB Henrique Oliveira

Laercio Oliveira (Dep. do PSL ocupa a vaga)

Luciano Castro

PSB

Mauro Nazif Alexandre Roso

(Dep. do PSD ocupa a vaga) Sandra Rosado

PDT

Flávia Morais vaga do PP André Figueiredo

Paulo Pereira da Silva Paulo Rubem Santiago vaga do PSDB

Sebastião Bala Rocha vaga do PMDB

Bloco PV, PPS

(Dep. do PTB ocupa a vaga) (Dep. do PTB ocupa a vaga)

PTB

Jorge Corte Real vaga do Bloco PV, PPS Alex Canziani vaga do Bloco PV, PPS

Sabino Castelo Branco Jovair Arantes

Silvio Costa vaga do PSDB

Walney Rocha vaga do PSDB

PSC

Erivelton Santana 1 vaga

PCdoB

Assis Melo Chico Lopes vaga do DEM

Daniel Almeida vaga do PMDB


PRB

Márcio Marinho Vilalba

Secretário(a): José Mauro Meira Magalhães Local: Anexo II, Sala T 50 Telefones: 3216-6805 / 6806 / 6807 FAX: 3216-6815

COMISSÃO DE TURISMO E DESPORTO

Presidente: José Rocha (PR) 1º Vice-Presidente: Afonso Hamm (PP) 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente: Luci Choinacki (PT)

Titulares Suplentes

PT

José Airton João Paulo Lima

Luci Choinacki Pepe Vargas

(Dep. do PSC ocupa a vaga) Vicente Candido

PMDB

Benjamin Maranhão vaga do PP João Arruda

Edinho Bez Joaquim Beltrão

Francisco Escórcio Marllos Sampaio

Renan Filho

PSDB

Carlaile Pedrosa Andreia Zito vaga do Bloco PV, PPS

Otavio Leite Rui Palmeira

Walter Feldman

PP

Afonso Hamm Sandes Júnior

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) (Dep. do PTB ocupa a vaga)

DEM

(Dep. do PSB ocupa a vaga) Fábio Souto

(Dep. do PSB ocupa a vaga) Professora Dorinha Seabra Rezende

PR

José Rocha Neilton Mulim

PSB

Jonas Donizette (Dep. do PRB ocupa a vaga)

Romário vaga do DEM

Valadares Filho vaga do DEM

PDT

André Figueiredo Flávia Morais

Bloco PV, PPS

Rubens Bueno (Dep. do PSDB ocupa a vaga)

PTB

Magda Mofatto Arnon Bezerra

José Augusto Maia vaga do PP

PSC

Carlos Eduardo Cadoca vaga do

PT Ratinho Junior

Deley

PCdoB

Jô Moraes Assis Melo

Secretário(a): James Lewis Gorman Júnior Local: Anexo II, Ala A , Sala 5,Térreo Telefones: 3216-6837 / 6832 / 6833 FAX: 3216-6835

COMISSÃO DE VIAÇÃO E TRANSPORTES

Presidente: Washington Reis (PMDB) 1º Vice-Presidente: Alexandre Santos (PMDB) 2º Vice-Presidente: Hugo Leal (PSC) 3º Vice-Presidente: Mauro Lopes (PMDB)

Titulares Suplentes

PT

Angelo Vanhoni Andre Vargas

Geraldo Simões Cândido Vaccarezza

José de Filippi Devanir Ribeiro

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Jesus Rodrigues

(Dep. do PP ocupa a vaga) José Airton

PMDB

Alexandre Santos vaga do PT Edinho Bez

Edinho Araújo vaga do Bloco PV,

PPS Flaviano Melo

Edson Ezequiel vaga do PDT Giroto

Leonardo Quintão vaga do PCdoB Mauro Mariani

Marinha Raupp vaga do PSDB Pedro Chaves vaga do PP

Mauro Lopes Professor Setimo vaga do PP

Newton Cardoso Ronaldo Benedet vaga do PSC

Washington Reis

(Dep. do PR ocupa a vaga)

PSDB

Alberto Mourão Carlos Alberto Leréia

Vanderlei Macris Nilson Leitão



PP

Lázaro Botelho (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

Luiz Argôlo vaga do PT (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

Mário Negromonte (Dep. do PSD ocupa a vaga)

Renzo Braz

DEM

(Dep. do PSD ocupa a vaga) Júlio Campos

2 vagas Lael Varella

Vitor Penido

PR

Jaime Martins Francisco Floriano

Lúcio Vale vaga do PTB Paulo Freire

Milton Monti

Wellington Fagundes vaga do

PSOL

Zoinho vaga do PMDB

PSB

Jose Stédile Gonzaga Patriota

Laurez Moreira Leopoldo Meyer

PDT

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Zé Silva

Bloco PV, PPS

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Arnaldo Jardim vaga do PSDB

Fábio Ramalho

PTB

(Dep. do PR ocupa a vaga) José Chaves

PSC

Hugo Leal (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PCdoB


PTdoB

Lourival Mendes 1 vaga

PSOL

(Dep. do PR ocupa a vaga) 1 vaga

PHS

(Dep. do PRP ocupa a vaga) (Dep. do PSD ocupa a vaga)

Secretário(a): Admar Pires dos Santos Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 175 Telefones: 3216-6853 A 6856 FAX: 3216-6860

COMISSÕES TEMPORÁRIAS

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A EFETUAR ESTUDOS E

APRESENTAR PROPOSTAS COM RELAÇÃO AO PROJETO DE LEI Nº 4378, DE 1998, DO SR. MILTON MENDES, QUE

"REGULA AS RELAÇÕES JURÍDICAS ENTRE A AGROINDÚSTRIA E O PRODUTOR RURAL INTEGRADO E DÁ

OUTRAS PROVIDÊNCIAS"


Titulares Suplentes

PT

Assis do Couto Jesus Rodrigues

Bohn Gass Marcon

Gabriel Guimarães Rogério Carvalho

Pedro Uczai 1 vaga

PMDB

Alceu Moreira 4 vagas

Antônio Andrade

Leandro Vilela

Valdir Colatto vaga do DEM

1 vaga

PSDB

Reinaldo Azambuja Alfredo Kaefer

Wandenkolk Gonçalves Domingos Sávio

(Dep. do PSD ocupa a vaga) Luiz Nishimori

PP

Luis Carlos Heinze Dilceu Sperafico

Roberto Balestra Jerônimo Goergen

DEM

Abelardo Lupion 2 vagas


PR

Bernardo Santana de Vasconcellos 2 vagas


PSB

Domingos Neto Dr. Ubiali

Laurez Moreira Luiz Noé

PDT

Zé Silva Giovani Cherini

Bloco PV, PPS


PTB


PSC

Costa Ferreira Nelson Padovani

PCdoB

1 vaga 1 vaga

PRB

1 vaga 1 vaga

PSL

1 vaga 1 vaga

Secretário(a): Heloísa Maria Diniz Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A Telefones: (61) 3216-6201 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL PARA EFETUAR ESTUDO SOBRE AS CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS DO CONSUMO ABUSIVO DE

ÁLCOOL ENTRE CIDADÃOS BRASILEIROS E, ESPECIALMENTE, AS RAZÕES QUE DETERMINAM O

AUMENTO EXPONENCIAL DO CONSUMO DESSA SUBSTÂNCIA NOS ÚLTIMOS CINCO ANOS.

Presidente: Geraldo Resende (PMDB) 1º Vice-Presidente: Jesus Rodrigues (PT) 2º Vice-Presidente: Mandetta (DEM) 3º Vice-Presidente: Aline Corrêa (PP) Relator: Vanderlei Macris (PSDB)

Titulares Suplentes

PT

Jesus Rodrigues Domingos Dutra

Paulo Pimenta Emiliano José

Reginaldo Lopes Henrique Fontana

1 vaga 1 vaga

PMDB

Geraldo Resende Alberto Filho

Leandro Vilela Darcísio Perondi

Marllos Sampaio (Dep. do PSC ocupa a vaga)

Nilda Gondim (Licenciado) 1 vaga

PSDB

Fernando Francischini Bruno Araújo

Vanderlei Macris João Campos

Vaz de Lima 1 vaga

PP

Aline Corrêa Afonso Hamm

Toninho Pinheiro José Linhares

DEM

Mandetta Efraim Filho

Professora Dorinha Seabra Rezende 1 vaga

PR

Paulo Freire Jaime Martins vaga do PDT

Ronaldo Fonseca Vinicius Gurgel vaga do PRTB

(Dep. do PTC ocupa a vaga)

1 vaga

PSB

Givaldo Carimbão Dr. Ubiali

Pastor Eurico Keiko Ota

PDT

Sueli Vidigal (Dep. do PR ocupa a vaga)

Bloco PV, PPS

Dr. Aluizio Carmen Zanotto

PTB

José Augusto Maia 1 vaga

PSC

(Dep. do PSD ocupa a vaga) Erivelton Santana vaga do PMDB

Pastor Marco Feliciano

PCdoB

João Ananias Chico Lopes

PRTB

Aureo (Dep. do PR ocupa a vaga)

Secretário(a): Heloísa Maria Diniz Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A Telefones: (61) 3216-6201 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A ACOMPANHAR A APLICAÇÃO DAS SEGUINTES LEIS DE ANISTIA: LEI Nº

8878/1994, QUE "DISPÕE SOBRE A CONCESSÃO DE ANISTIA"; LEI Nº 10.790/2003, QUE "CONCEDE ANISTIA A

DIRIGENTES OU REPRESENTANTES SINDICAIS E TRABALHADORES PUNIDOS POR PARTICIPAÇÃO EM

MOVIMENTO REIVINDICATÓRIO"; LEI Nº 11.282/2006, QUE "ANISTIA OS TRABALHADORES DA EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TELÉGRAFOS-ECT PUNIDOS EM RAZÃO DA PARTICIPAÇÃO EM MOVIMENTO GREVISTA"; E LEI Nº 10.559/2002, QUE "REGULAMENTA O ARTIGO 8º DO ATO

DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS"

Presidente: Chico Lopes (PCdoB) 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente: Relator: Arnaldo Faria de Sá (PTB)

Titulares Suplentes

PT

Carlinhos Almeida Devanir Ribeiro

Luiz Alberto Edson Santos

Luiz Couto Erika Kokay

Policarpo Fátima Bezerra

PMDB

Fátima Pelaes Edinho Bez

Marinha Raupp Mauro Benevides

Marllos Sampaio 2 vagas


PSDB

Andreia Zito 3 vagas

Otavio Leite

Vanderlei Macris

PP

Sandes Júnior Márcio Reinaldo Moreira

Vilson Covatti Roberto Teixeira

DEM

Alexandre Leite 2 vagas

Mendonça Prado

PR

Gorete Pereira 2 vagas

Zoinho

PSB

Mauro Nazif 2 vagas

Sandra Rosado

PDT

Paulo Pereira da Silva Giovani Cherini

Bloco PV, PPS


PTB

Arnaldo Faria de Sá 1 vaga

PSC

Filipe Pereira 1 vaga

PCdoB

Chico Lopes Daniel Almeida

PRB

Jhonatan de Jesus Cleber Verde

PHS


Secretário(a): - Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-A FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO EXECUTIVA ENCARREGADA DE IMPLEMENTAR

TODOS OS PROCEDIMENTOS NECESSÁRIOS À REALIZAÇÃO DA SESSÃO DO PARLAMENTO JOVEM

BRASILEIRO


Titulares Suplentes

PT

Alessandro Molon

Reginaldo Lopes

PMDB

Gabriel Chalita

Hugo Motta

PSDB

Luiz Fernando Machado

PSB

Domingos Neto

DEM

Professora Dorinha Seabra Rezende

PCdoB

Manuela D'ávila

PSOL

Jean Wyllys

Secretário(a): Érika Local: CEFOR Telefones: Ramal 67620

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 10-A, DE

1995, DO SR. ADHEMAR DE BARROS FILHO, QUE "MODIFICA O ART. 45 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL E ACRESCENTA PARÁGRAFOS AO MESMO ARTIGO",

CRIANDO O SISTEMA DISTRITAL MISTO

Presidente: Almeida Lima (PPS) 1º Vice-Presidente: Edinho Araújo (PMDB) 2º Vice-Presidente: William Dib (PSDB) 3º Vice-Presidente: Ronaldo Caiado (DEM)

Titulares Suplentes

PT

Erika Kokay Bohn Gass

Henrique Fontana Fernando Ferro

João Paulo Lima Luci Choinacki

José Guimarães Luiz Alberto

Ricardo Berzoini Sibá Machado

Rubens Otoni Taumaturgo Lima

Waldenor Pereira Vicente Candido

PMDB

Alceu Moreira Danilo Forte

Edinho Araújo Eduardo Cunha

Mauro Benevides Íris de Araújo

Newton Cardoso Marcelo Castro

Professor Setimo Raul Henry

(Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga) 1 vaga

PSDB

Antonio Carlos Mendes Thame Alfredo Kaefer

Eduardo Azeredo Bonifácio de Andrada

Marcus Pestana Marcio Bittar

William Dib Romero Rodrigues

PP

Esperidião Amin Jerônimo Goergen

José Otávio Germano Márcio Reinaldo Moreira

Paulo Maluf Roberto Balestra

Simão Sessim 1 vaga

DEM

Augusto Coutinho Felipe Maia

Efraim Filho Mandetta

Pauderney Avelino Mendonça Filho

Ronaldo Caiado Onyx Lorenzoni

PR

Jaime Martins Maurício Quintella Lessa

Luciano Castro (Dep. do PSD ocupa a vaga)

Vicente Arruda 1 vaga

PSB

Cabo Juliano Rabelo Pastor Eurico

Luiza Erundina Valadares Filho

Ribamar Alves (Licenciado) (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PDT

Miro Teixeira Félix Mendonça Júnior

Reguffe Sueli Vidigal

Bloco PV, PPS

Alfredo Sirkis Roberto Freire

Almeida Lima vaga do PMDB Rosane Ferreira

Sandro Alex

PTB

Antonio Brito Arnaldo Faria de Sá

Walney Rocha Paes Landim

PSC

Carlos Eduardo Cadoca Edmar Arruda

PCdoB

Daniel Almeida Delegado Protógenes

PRB

George Hilton Vitor Paulo

PTdoB

Lourival Mendes 1 vaga

Secretário(a): Ana Lúcia Ribeiro Marques Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-A Telefones: (61) 3216-6214 FAX: (61) 3216-6225


2009, DO SR. CLEBER VERDE, QUE "ALTERA A REDAÇÃO DO § 8º DO ART. 195 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, PARA

ASSEGURAR AO GARIMPEIRO E AO PEQUENO MINERADOR O DIREITO À APOSENTADORIA"

Presidente: Wandenkolk Gonçalves (PSDB) 1º Vice-Presidente: Gilmar Machado (PT) 2º Vice-Presidente: George Hilton (PRB) 3º Vice-Presidente: Antônia Lúcia (PSC) Relator: Marçal Filho (PMDB)

Titulares Suplentes

PT

Dalva Figueiredo Domingos Dutra

Gilmar Machado Jesus Rodrigues

Miriquinho Batista Josias Gomes

Odair Cunha 1 vaga

PMDB

Edio Lopes 4 vagas

Elcione Barbalho

Flaviano Melo

Marçal Filho

PSDB

João Campos Carlos Alberto Leréia

Wandenkolk Gonçalves 2 vagas


PP

Toninho Pinheiro Aline Corrêa

(Dep. do PSD ocupa a vaga) Lázaro Botelho

DEM

Paulo Cesar Quartiero Efraim Filho


PR

Laercio Oliveira 2 vagas

(Dep. do PTdoB ocupa a vaga)

PSB

Janete Capiberibe 2 vagas

Mauro Nazif

PDT

Sebastião Bala Rocha 1 vaga

Bloco PV, PPS

Roberto de Lucena Sarney Filho

PTB

Nilton Capixaba Arnaldo Faria de Sá

PSC

Antônia Lúcia Zequinha Marinho

PCdoB

Evandro Milhomen 1 vaga

PRB

George Hilton Jhonatan de Jesus

PMN


Secretário(a): Heloísa Maria Moulin Pedrosa Diniz Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A Telefones: (061) 3216- 6201 FAX: (061) 3216- 6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 443-A, DE 2009, DO SR. BONIFÁCIO DE ANDRADA, ESTABELECENDO

QUE "O SUBSÍDIO DO GRAU OU NÍVEL MÁXIMO DAS CARREIRAS DA ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO, DAS

PROCURADORIAS DOS ESTADOS E DO DISTRITO FEDERAL CORRESPONDERÁ A NOVENTA INTEIROS E VINTE E CINCO CENTÉSIMOS POR CENTO DO SUBSÍDIO MENSAL, FIXADO

PARA OS MINISTROS DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, E OS SUBSÍDIOS DOS DEMAIS INTEGRANTES DAS RESPECTIVAS CATEGORIAS DA ESTRUTURA DA ADVOCACIA PÚBLICA SERÃO FIXADOS EM LEI E

ESCALONADOS, NÃO PODENDO A DIFERENÇA ENTRE UM E OUTRO SER SUPERIOR A DEZ POR CENTRO OU INFERIOR A CINCO POR CENTO, NEM EXCEDER A

NOVENTA INTEIROS E VINTE E CINCO CENTÉSIMOS POR CENTO DO SUBSÍDIO MENSAL FIXADO PARA OS MINISTROS DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL,

OBEDECIDO, EM QUALQUER CASO, O DISPOSTO NOS ARTIGOS 37, XI, E 39, § 4º"

Presidente: José Mentor (PT) 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente: Relator: Mauro Benevides (PMDB)

Titulares Suplentes

PT

Amauri Teixeira Luiz Couto

Décio Lima Nelson Pellegrino

José Mentor Policarpo

Sérgio Barradas Carneiro Vicente Candido

PMDB

Manoel Junior Marçal Filho

Mauro Benevides Nelson Bornier

Osmar Serraglio Rogério Peninha Mendonça

Wilson Filho 1 vaga

PSDB

Bonifácio de Andrada Andreia Zito

Otavio Leite Romero Rodrigues

Reinaldo Azambuja 1 vaga

PP

Dilceu Sperafico Roberto Balestra

Jerônimo Goergen Vilson Covatti

DEM

Davi Alcolumbre Mendonça Prado

Eli Correa Filho (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PR

Gorete Pereira Bernardo Santana de Vasconcellos

(Dep. do PTdoB ocupa a vaga) Lincoln Portela

PSB

Cabo Juliano Rabelo Mauro Nazif

Valadares Filho 1 vaga

PDT

Vieira da Cunha João Dado

Bloco PV, PPS


PTB

Arnaldo Faria de Sá Antonio Brito

PSC

Antônia Lúcia 1 vaga

PCdoB

Jô Moraes Chico Lopes

PRB

Cleber Verde 1 vaga

PHS


Secretário(a): Leila Machado Campos Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A Telefones: (61) 3216-6212 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 445-A, DE 2009, DO SENADO FEDERAL, QUE "ALTERA OS ARTS. 21, 22 E 48 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, PARA TRANSFERIR DA UNIÃO PARA O DISTRITO FEDERAL AS ATRIBUIÇÕES DE ORGANIZAR E MANTER A DEFENSORIA PÚBLICA DO

DISTRITO FEDERAL"

Presidente: 1º Vice-Presidente: Arnaldo Faria de Sá (PTB) 2º Vice-Presidente: Izalci (PR) 3º Vice-Presidente: Leandro Vilela (PMDB)

Titulares Suplentes

PT

Artur Bruno Alessandro Molon

Erika Kokay José Mentor

Padre João 2 vagas

Policarpo

PMDB

Leandro Vilela Carlos Bezerra

Luiz Pitiman Francisco Escórcio

Pedro Chaves Geraldo Resende

Professor Setimo Leonardo Quintão

PSDB


Luiz Fernando Machado

1 vaga

PP

Sandes Júnior Márcio Reinaldo Moreira

Vilson Covatti Roberto Teixeira

DEM

Augusto Coutinho 2 vagas

João Bittar

PR

Izalci Laercio Oliveira

Ronaldo Fonseca 1 vaga

PSB

Cabo Juliano Rabelo 2 vagas

Jose Stédile

PDT

Vieira da Cunha 1 vaga

Bloco PV, PPS

1 vaga 1 vaga

PTB

Arnaldo Faria de Sá Nilton Capixaba

PSC

Erivelton Santana Costa Ferreira

PCdoB

Jô Moraes 1 vaga

PRB

Cleber Verde 1 vaga

PRP

1 vaga 1 vaga

Secretário(a): - Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-A Telefones: (61) 3216-6 FAX: (61) 3216-6225


2010, DO SR. CARLOS BEZERRA, QUE "REVOGA O PARÁGRAFO ÚNICO DO ART. 7º DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, PARA ESTABELECER A IGUALDADE DE

DIREITOS TRABALHISTAS ENTRE OS EMPREGADOS DOMÉSTICOS E OS DEMAIS TRABALHADORES URBANOS E

RURAIS"

Presidente: Marçal Filho (PMDB) 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente: Relator: Benedita da Silva (PT)

Titulares Suplentes

PT

Benedita da Silva Amauri Teixeira

Biffi Carlos Zarattini

Luci Choinacki Luiz Couto

Luiz Alberto Miriquinho Batista

PMDB

Adrian Fabio Trad

Carlos Bezerra Fátima Pelaes

Marçal Filho 2 vagas

Nilda Gondim (Licenciado)

PSDB

João Campos Domingos Sávio

Pinto Itamaraty Nelson Marchezan Junior

Reinaldo Azambuja 1 vaga

PP

Roberto Balestra Cida Borghetti

Simão Sessim Iracema Portella

DEM

Onyx Lorenzoni 2 vagas


PR

Gorete Pereira Henrique Oliveira

Maurício Trindade Laercio Oliveira

PSB

Sandra Rosado 2 vagas

1 vaga

PDT

Flávia Morais Paulo Pereira da Silva

Bloco PV, PPS

Roberto de Lucena 1 vaga

PTB

Ronaldo Nogueira Arnaldo Faria de Sá

PSC

Pastor Marco Feliciano Andre Moura

PCdoB

Jô Moraes 1 vaga

PRB

Vitor Paulo Cleber Verde

PTdoB

Lourival Mendes (Dep. do PSL ocupa a vaga)

Secretário(a): Mário Dráusio Coutinho Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-A Telefones: (61) 3216-6203 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER

AO PROJETO DE LEI Nº 1610, DE 1996, DO SENADO FEDERAL, QUE "DISPÕE SOBRE A EXPLORAÇÃO E O

APROVEITAMENTO DE RECURSOS MINERAIS EM TERRAS INDÍGENAS, DE QUE TRATAM OS ARTS. 176, PARÁGRAFO

PRIMEIRO, E 231, PARÁGRAFO TERCEIRO, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL"

Presidente: Padre Ton (PT) 1º Vice-Presidente: Fernando Ferro (PT) 2º Vice-Presidente: Berinho Bantim (PSDB) 3º Vice-Presidente: Cleber Verde (PRB) Relator: Edio Lopes (PMDB)

Titulares Suplentes

PT

Fernando Ferro Amauri Teixeira

Miriquinho Batista João Paulo Lima

Padre Ton Nazareno Fonteles

Valmir Assunção Taumaturgo Lima

PMDB

Asdrubal Bentes Eduardo Cunha

Edio Lopes Marinha Raupp

Natan Donadon Valdir Colatto

Teresa Surita (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PSDB

Berinho Bantim Bruno Araújo

Marcio Bittar Reinaldo Azambuja

Nilson Leitão Rodrigo de Castro

PP

Carlos Magno José Otávio Germano

(Dep. do PSD ocupa a vaga) Simão Sessim

DEM

Davi Alcolumbre 2 vagas

Paulo Cesar Quartiero

PR

Bernardo Santana de Vasconcellos Laercio Oliveira

Luciano Castro 1 vaga

PSB

Janete Capiberibe Laurez Moreira

Mauro Nazif 1 vaga

PDT

Giovanni Queiroz Oziel Oliveira

Bloco PV, PPS

Penna Arnaldo Jordy

PTB

Nilton Capixaba (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PSC

Filipe Pereira Mário de Oliveira

PCdoB

Perpétua Almeida 1 vaga

PRB

Cleber Verde 1 vaga

PSOL

Chico Alencar 1 vaga

Secretário(a): José Mário Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A Telefones: (61) 3216-6209 FAX: (61) 3216-6225


AO PROJETO DE LEI Nº 2330, DE 2011, DO PODER EXECUTIVO, QUE "DISPÕE SOBRE AS MEDIDAS RELATIVAS À COPA DAS CONFEDERAÇÕES FIFA DE 2013 E À COPA DO

MUNDO FIFA DE 2014, QUE SERÃO REALIZADAS NO BRASIL"

Presidente: Renan Filho (PMDB) 1º Vice-Presidente: Edio Lopes (PMDB) 2º Vice-Presidente: Rui Palmeira (PSDB) 3º Vice-Presidente: José Rocha (PR) Relator: Vicente Candido (PT)

Titulares Suplentes

PT

José Guimarães Artur Bruno

Vicente Candido Dr. Rosinha

Waldenor Pereira Emiliano José

(Dep. do PSD ocupa a vaga) Gilmar Machado

PMDB

Alceu Moreira Edinho Bez

Edio Lopes João Arruda

Renan Filho Leonardo Picciani

1 vaga Wilson Filho

PSDB

Carlaile Pedrosa Cesar Colnago

Otavio Leite Rogério Marinho

Rui Palmeira Romero Rodrigues

PP

Afonso Hamm Beto Mansur

Simão Sessim Renzo Braz

DEM

Fábio Souto Augusto Coutinho

Rodrigo Maia Jairo Ataíde

PR

José Rocha Lincoln Portela

Maurício Quintella Lessa (Dep. do PMN ocupa a vaga)

PSB

Jonas Donizette Jose Stédile

Romário Leopoldo Meyer

PDT

André Figueiredo Marcelo Matos

Bloco PV, PPS

Carmen Zanotto Sarney Filho

PTB

Arnaldo Faria de Sá Ronaldo Nogueira

PSC

Deley Andre Moura

PCdoB

Jô Moraes Delegado Protógenes

PRB

Acelino Popó Otoniel Lima

PTdoB

Luis Tibé Rosinha da Adefal

Secretário(a): Mário Dráusio Coutinho Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-A

Telefones: (61) 3216-6203 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER AO PROJETO DE LEI Nº 6025, DE 2005, AO PROJETO DE LEI

Nº 8046, DE 2010, AMBOS DO SENADO FEDERAL, E OUTROS, QUE TRATAM DO "CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL"

(REVOGAM A LEI Nº 5.869, DE 1973)

Presidente: Fabio Trad (PMDB) 1º Vice-Presidente: Miro Teixeira (PDT) 2º Vice-Presidente: Vicente Arruda (PR) 3º Vice-Presidente: Relator-Geral: Sérgio Barradas Carneiro (PT) Relator-Parcial: Hugo Leal (PSC) Relator-Parcial: Arnaldo Faria de Sá (PTB) Relator-Parcial: Jerônimo Goergen (PP) Relator-Parcial: Efraim Filho (DEM) Relator-Parcial: Bonifácio de Andrada (PSDB)

Titulares Suplentes

PT

Gabriel Guimarães Francisco Praciano

José Mentor Odair Cunha

Ricardo Berzoini Padre João

Sérgio Barradas Carneiro Vicente Candido

PMDB

Arthur Oliveira Maia Benjamin Maranhão

Eduardo Cunha Danilo Forte

Fabio Trad Eliseu Padilha

Marçal Filho Júnior Coimbra

Sandro Mabel vaga do PR

PSDB

Bonifácio de Andrada Alfredo Kaefer

Luiz Carlos Nelson Marchezan Junior

Rui Palmeira Paulo Abi-ackel

PP

Esperidião Amin Roberto Teixeira

Jerônimo Goergen Vilson Covatti

DEM

Efraim Filho Augusto Coutinho

Felipe Maia Mendonça Filho

PR

Ronaldo Fonseca Anthony Garotinho

Vicente Arruda (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PSB

Cabo Juliano Rabelo Edson Silva

Severino Ninho Gonzaga Patriota

PDT

Miro Teixeira Sebastião Bala Rocha

Bloco PV, PPS

Sarney Filho (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PTB

Paes Landim Arnaldo Faria de Sá

PSC

Hugo Leal (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PCdoB

Delegado Protógenes (Dep. do PSL ocupa a vaga)

PRB

Márcio Marinho Antonio Bulhões

PHS

(Dep. do PSD ocupa a vaga) José Humberto

Secretário(a): Cláudia Maria Borges Matias Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A Telefones: (61) 3216-6235 FAX: (61) 3216-6225


AO PROJETO DE LEI Nº 6826, DE 2010, DO PODER EXECUTIVO, QUE "DISPÕE SOBRE A RESPONSABILIZAÇÃO

ADMINISTRATIVA E CÍVIL DE PESSOAS JURÍDICAS PELA PRÁTICA DE ATOS CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA,

NACIONAL OU ESTRANGEIRA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS"

Presidente: João Arruda (PMDB) 1º Vice-Presidente: Alberto Filho (PMDB) 2º Vice-Presidente: Luiz Fernando Machado (PSDB) 3º Vice-Presidente: Audifax (PSB) Relator: Carlos Zarattini (PT)

Titulares Suplentes

PT

Carlos Zarattini Alessandro Molon

Francisco Praciano Erika Kokay

Gabriel Guimarães Luiz Couto

Henrique Fontana 1 vaga

PMDB

Alberto Filho Marçal Filho

Eliseu Padilha 3 vagas

João Arruda

Osmar Serraglio

PSDB

Carlos Sampaio Cesar Colnago

Fernando Francischini João Campos

Luiz Fernando Machado 1 vaga

PP

Renato Molling Roberto Teixeira


DEM

Mendonça Filho Alexandre Leite

Onyx Lorenzoni 1 vaga

PR

Laercio Oliveira (Dep. do PDT ocupa a vaga)


PSB

Audifax 2 vagas

Leopoldo Meyer

PDT

André Figueiredo Giovani Cherini

Paulo Rubem Santiago vaga do PR

Bloco PV, PPS

Dr. Aluizio 1 vaga

PTB

Arnaldo Faria de Sá 1 vaga

PSC

Edmar Arruda Andre Moura

PCdoB

Delegado Protógenes 1 vaga

PRB

Cleber Verde 1 vaga

PTC

Edivaldo Holanda Junior 1 vaga

Secretário(a): - Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A Telefones: (61) 3216-6 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER AO PROJETO DE LEI Nº 7123, DE 2010, DO SR. ASSIS DO

COUTO, QUE "INSTITUI A ESTRADA-PARQUE CAMINHO DO COLONO, NO PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU"

Presidente: Eduardo Sciarra (PSD) 1º Vice-Presidente: Alfredo Kaefer (PSDB) 2º Vice-Presidente: Dilceu Sperafico (PP) 3º Vice-Presidente:

Titulares Suplentes

PT

Assis do Couto Andre Vargas

Beto Faro Marcon

Biffi Pedro Uczai

Luci Choinacki Zeca Dirceu

PMDB

Giroto vaga do PR Valdir Colatto

Hermes Parcianello 3 vagas

Osmar Serraglio


1 vaga

PSDB

Alfredo Kaefer 3 vagas

Fernando Francischini

Luiz Nishimori

PP

Dilceu Sperafico Cida Borghetti

Lázaro Botelho Sandes Júnior

DEM

Luiz Carlos Setim 2 vagas


PR

Giacobo 2 vagas


PSB

Leopoldo Meyer 2 vagas

1 vaga

PDT

Oziel Oliveira Giovani Cherini

Bloco PV, PPS

Rubens Bueno Rosane Ferreira

PTB

Alex Canziani Ronaldo Nogueira

PSC

Nelson Padovani Edmar Arruda

PCdoB

Evandro Milhomen 1 vaga

PRB

1 vaga 1 vaga

PRTB

1 vaga 1 vaga

Secretário(a): Leila Machado Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A

Telefones: (61) 3216-6212 FAX: (61) 3216-6225


AO PROJETO DE LEI Nº 7420, DE 2006, DA SRA. PROFESSORA RAQUEL TEIXEIRA, QUE "DISPÕE SOBRE A

QUALIDADE DA EDUCAÇÃO BÁSICA E A RESPONSABILIDADE DOS GESTORES PÚBLICOS NA SUA

PROMOÇÃO"

Presidente: Newton Lima (PT) 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM) 3º Vice-Presidente: Jorginho Mello (PSDB)

Titulares Suplentes

PT

Fátima Bezerra vaga do PTC Angelo Vanhoni vaga do PMDB

João Paulo Lima Artur Bruno

Leonardo Monteiro Dalva Figueiredo

Newton Lima Emiliano José

Sibá Machado vaga do PRB Fernando Ferro vaga do PR

Waldenor Pereira Miriquinho Batista

PMDB

Gabriel Chalita Lelo Coimbra

Joaquim Beltrão Renan Filho

Raul Henry (Dep. do PT ocupa a vaga)

Teresa Surita 1 vaga

PSDB

Eduardo Barbosa Mara Gabrilli

Jorginho Mello Nelson Marchezan Junior

Rogério Marinho 1 vaga

PP

Esperidião Amin Cida Borghetti

José Linhares Iracema Portella

DEM

Luiz Carlos Setim Efraim Filho

Professora Dorinha Seabra Rezende João Bittar

PR

Izalci (Dep. do PT ocupa a vaga)

Paulo Freire (Dep. do PHS ocupa a vaga)

PSB

Audifax 2 vagas

Dr. Ubiali

PDT

Paulo Rubem Santiago 1 vaga

Bloco PV, PPS

Stepan Nercessian 1 vaga

PTB

Alex Canziani 1 vaga

PSC

Costa Ferreira Andre Moura

PCdoB

Alice Portugal Jandira Feghali

PRB

(Dep. do PT ocupa a vaga) 1 vaga

PTC

(Dep. do PT ocupa a vaga) Edivaldo Holanda Junior

Secretário(a): Raquel Andrade de Figueiredo Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A Telefones: (61) 3216-6240 FAX: (61) 3216-6225


AO PROJETO DE LEI Nº 7495, DE 2006, DO SENADO FEDERAL, QUE "REGULAMENTA OS §§ 4º E 5º DO ART. 198 DA CONSTITUIÇÃO, DISPÕE SOBRE O APROVEITAMENTO DE PESSOAL AMPARADO PELO PARÁGRAFO ÚNICO DO ART. 2º DA EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 51, DE 14 DE

FEVEREIRO DE 2006, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS" (CRIA 5.365 EMPREGOS PÚBLICOS DE AGENTE DE COMBATE ÀS

ENDEMIAS, NO ÂMBITO DO QUADRO SUPLEMENTAR DE COMBATE ÀS ENDEMIAS DA FUNASA)

Presidente: Benjamin Maranhão (PMDB) 1º Vice-Presidente: Osmar Terra (PMDB) 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente: Raimundo Gomes de Matos (PSDB) Relator: Domingos Dutra (PT)

Titulares Suplentes

PT

Domingos Dutra Alessandro Molon

Josias Gomes Amauri Teixeira vaga do PMDB

Padre Ton Chico D'angelo

(Dep. do PDT ocupa a vaga) Fátima Bezerra vaga do PR

Miriquinho Batista

Vicentinho

PMDB

Benjamin Maranhão Alberto Filho

Geraldo Resende André Zacharow

Osmar Terra Leandro Vilela

Pedro Chaves (Dep. do PT ocupa a vaga)

PSDB

João Campos Andreia Zito

Raimundo Gomes de Matos Antonio Imbassahy

Romero Rodrigues Vaz de Lima

PP

Aline Corrêa José Linhares

Roberto Britto Toninho Pinheiro

DEM

Efraim Filho Fábio Souto

Mendonça Prado Mandetta

PR

(Dep. do PSD ocupa a vaga) (Dep. do PT ocupa a vaga)


PSB

Cabo Juliano Rabelo Domingos Neto

Mauro Nazif Ribamar Alves (Licenciado)

PDT

Ângelo Agnolin vaga do PT Dr. Jorge Silva

Flávia Morais

Bloco PV, PPS

Carmen Zanotto Rosane Ferreira

PTB

Ronaldo Nogueira Arnaldo Faria de Sá

PSC

Carlos Eduardo Cadoca Andre Moura

PCdoB

Jô Moraes Alice Portugal

PRB

1 vaga 1 vaga

PRP

Jânio Natal 1 vaga

Secretário(a): José Maria Aguiar de Castro Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A Telefones: (61) 3216-6209 FAX: (61) 3216-6225


AO PROJETO DE LEI Nº 7672, DE 2010, DO PODER EXECUTIVO, QUE "ALTERA A LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990, QUE DISPÕE SOBRE O ESTATUTO DA CRIANÇA E

DO ADOLESCENTE, PARA ESTABELECER O DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DE SEREM EDUCADOS E

CUIDADOS SEM O USO DE CASTIGOS CORPORAIS OU DE TRATAMENTO CRUEL OU DEGRADANTE"

Presidente: Erika Kokay (PT) 1º Vice-Presidente: Liliam Sá (PSD) 2º Vice-Presidente: Eduardo Barbosa (PSDB) 3º Vice-Presidente: Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM) Relator: Teresa Surita (PMDB)

Titulares Suplentes

PT

Alessandro Molon Emiliano José

Erika Kokay Fátima Bezerra

Luiz Couto Marina Santanna

Reginaldo Lopes 1 vaga

PMDB

Fátima Pelaes Gastão Vieira (Licenciado)

Osmar Terra 3 vagas

Teresa Surita

1 vaga

PSDB


Eduardo Barbosa

Jorginho Mello

PP

Aline Corrêa Iracema Portella

Cida Borghetti Rebecca Garcia

DEM

Efraim Filho 2 vagas

Professora Dorinha Seabra Rezende

PR

Paulo Freire 2 vagas


PSB

Romário Domingos Neto

Sandra Rosado Jose Stédile

PDT

Sueli Vidigal Flávia Morais

Bloco PV, PPS

Carmen Zanotto Antônio Roberto

PTB


PSC

Pastor Marco Feliciano 1 vaga

PCdoB

Alice Portugal 1 vaga

PRB

Vitor Paulo Antonio Bulhões

PTdoB

Rosinha da Adefal 1 vaga

Secretário(a): Saulo Augusto Pereira Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A Telefones: (61) 3216-6276 FAX: (61) 3216-6225


AO PROJETO DE LEI Nº 8035, DE 2010, DO PODER EXECUTIVO, QUE "APROVA O PLANO NACIONAL DE

EDUCAÇÃO PARA O DECÊNIO 2011-2020 E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS"

Presidente: Lelo Coimbra (PMDB) 1º Vice-Presidente: Teresa Surita (PMDB) 2º Vice-Presidente: Nelson Marchezan Junior (PSDB) 3º Vice-Presidente: Alex Canziani (PTB) Relator: Angelo Vanhoni (PT)

Titulares Suplentes

PT

Angelo Vanhoni Alessandro Molon

Emiliano José Artur Bruno

Fátima Bezerra Biffi

Newton Lima Dr. Rosinha vaga do PRB

Gilmar Machado

PMDB

Lelo Coimbra Eliseu Padilha

Professor Setimo vaga do PMN Gabriel Chalita

Raul Henry Joaquim Beltrão

Renan Filho Pedro Chaves

Teresa Surita

PSDB

Eduardo Barbosa Alfredo Kaefer

Nelson Marchezan Junior Jorginho Mello

Rogério Marinho Mara Gabrilli

PP

José Linhares Esperidião Amin

Waldir Maranhão (Dep. do PR ocupa a vaga)

DEM

Professora Dorinha Seabra Rezende Onyx Lorenzoni


PR

Izalci Paulo Freire

Neilton Mulim Ronaldo Fonseca vaga do PP

(Dep. do PSOL ocupa a vaga)

PSB

Ariosto Holanda Luiz Noé

Dr. Ubiali Severino Ninho

PDT

Paulo Rubem Santiago Marcos Rogério

Bloco PV, PPS

Antônio Roberto Stepan Nercessian

PTB

Alex Canziani Paes Landim

PSC

Hugo Leal Andre Moura

PCdoB

Alice Portugal Chico Lopes

PRB

Márcio Marinho (Dep. do PT ocupa a vaga)

PMN


Secretário(a): Maria Terezinha Donati Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-A Telefones: (61) 3216-6215 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A EFETUAR ESTUDO E

APRESENTAR PROPOSTAS EM RELAÇÃO À REFORMA POLÍTICA.

Presidente: Almeida Lima (PPS) 1º Vice-Presidente: Edinho Araújo (PMDB) 2º Vice-Presidente: William Dib (PSDB) 3º Vice-Presidente: Ronaldo Caiado (DEM) Relator: Henrique Fontana (PT)

Titulares Suplentes

PT

Erika Kokay Bohn Gass

Henrique Fontana Dalva Figueiredo

João Paulo Lima Fernando Ferro

José Guimarães Luci Choinacki

Ricardo Berzoini Luiz Alberto

Rubens Otoni Sibá Machado

Waldenor Pereira Vicente Candido

PMDB

Alceu Moreira Danilo Forte

Edinho Araújo Eduardo Cunha

Mauro Benevides Íris de Araújo

Newton Cardoso Marcelo Castro

(Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga) Professor Setimo

(Dep. do PSOL ocupa a vaga) Raul Henry

PSDB

Antonio Carlos Mendes Thame Alfredo Kaefer

Eduardo Azeredo Bonifácio de Andrada

Marcus Pestana Marcio Bittar

William Dib Romero Rodrigues

PP

Esperidião Amin Márcio Reinaldo Moreira

José Otávio Germano Roberto Balestra

Paulo Maluf 2 vagas

Simão Sessim

DEM

Augusto Coutinho Felipe Maia

Efraim Filho Mendonça Filho

Pauderney Avelino (Dep. do PSD ocupa a vaga)

Ronaldo Caiado (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PR

Luciano Castro Maurício Quintella Lessa

Ronaldo Fonseca (Dep. do PSD ocupa a vaga)

Vicente Arruda (Dep. do PTdoB ocupa avaga)

PSB

Cabo Juliano Rabelo Pastor Eurico

Luiza Erundina Valadares Filho

Ribamar Alves (Licenciado) (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PDT

Miro Teixeira Félix Mendonça Júnior

Reguffe Sueli Vidigal

Bloco PV, PPS

Alfredo Sirkis Penna

Almeida Lima vaga do PMDB Rosane Ferreira

Sandro Alex

PTB

Arnaldo Faria de Sá Eros Biondini

Jovair Arantes Paes Landim

PSC

Carlos Eduardo Cadoca Edmar Arruda

PCdoB

Daniel Almeida Delegado Protógenes

PRB

Vitor Paulo George Hilton

PMN

(Dep. do PSD ocupa a vaga) Dr. Carlos Alberto

Secretário(a): Ana Lúcia Ribeiro Marques Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A

Telefones: (61) 3216-6214 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL PARA ANALISAR TODOS OS

ARTIGOS AINDA NÃO REGULAMENTADOS DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988.


Titulares Suplentes

PT

Cândido Vaccarezza

João Paulo Cunha

PMDB

Osmar Serraglio

PSDB

Bruno Araújo

PDT

João Dado

Miro Teixeira

PTB

Arnaldo Faria de Sá

PCdoB

Aldo Rebelo (Licenciado)

PRB

Cleber Verde

Secretário(a): -

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A ANALISAR AS

PROPOSTAS DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO QUE VERSEM SOBRE SEGURANÇA PÚBLICA.

Presidente: Arnaldo Faria de Sá (PTB) 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente: Relator: Edio Lopes (PMDB)

Titulares Suplentes

PT

José Mentor Dalva Figueiredo

Paulo Pimenta Décio Lima

Rui Costa (Licenciado) Miriquinho Batista

Zeca Dirceu Vicentinho

PMDB

Danilo Forte Alceu Moreira

Edio Lopes Fátima Pelaes

Ronaldo Benedet Mendes Ribeiro Filho (Licenciado)


PSDB

João Campos Fernando Francischini

Reinaldo Azambuja Wandenkolk Gonçalves

1 vaga William Dib

PP

Jair Bolsonaro Arthur Lira


DEM

Júlio Campos 2 vagas

1 vaga

PR

Ronaldo Fonseca (Dep. do PMN ocupa a vaga)

1 vaga (Dep. do PTdoB ocupa a vaga)

PSB

Cabo Juliano Rabelo Gonzaga Patriota

Givaldo Carimbão Pastor Eurico

PDT

Vieira da Cunha João Dado

Bloco PV, PPS

Paulo Wagner 1 vaga

PTB

Arnaldo Faria de Sá José Augusto Maia

PSC

Andre Moura Antônia Lúcia

PCdoB

Delegado Protógenes Perpétua Almeida

PRB

Otoniel Lima 1 vaga

PRP

Jânio Natal 1 vaga

Secretário(a): Valdivino Tolentino Filho Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-A Telefones: (61) 3216-6206 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO EXTERNA PARA ACOMPANHAR AS

INVESTIGAÇÕES SOBRE OS FATOS E AS CIRCUNSTÂNCIAS QUE ENVOLVEM OS DESVIOS DE RECURSOS PÚBLICOS OCORRIDOS NA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO

DO PARÁ.

Coordenador: Cláudio Puty (PT)

Titulares Suplentes

PT

Cláudio Puty

Francisco Praciano

PCdoB

Delegado Protógenes

PSOL

Jean Wyllys

Secretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA PARA FISCALIZAR AS ENTRADAS DE PRODUTOS ORIUNDOS DO JAPÃO NO PORTO DE SANTOS.

Coordenador: Roberto Santiago (PSD)

Titulares Suplentes

PSDB

Carlos Sampaio

PSD

Ricardo Izar

Roberto Santiago

Secretário(a): Valdivino Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A Telefones: (61) 3216-6206 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO EXTERNA COM O OBJETIVO DE ACOMPANHAR E FISCALIZAR AS INVESTIGAÇÕES ACERCA DOS AUTORES DOS DISPAROS CONTRA O JORNALISTA RICARDO GAMA ,

SEM ÔNUS PARA A CÂMARA DOS DEPUTADOS.

Titulares Suplentes

PMDB

Washington Reis

PR

Anthony Garotinho

PDT

Miro Teixeira

PTB

Walney Rocha

PV

Dr. Aluizio

Secretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA PARA AUXILIAR, ORIENTAR,

ORGANIZAR, FISCALIZAR E ACOMPANHAR OS PREPARATIVOS DA JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE

2013, QUE OCORRERÁ NO RIO DE JANEIRO.

Coordenador: Rodrigo Maia (DEM) Relator: Alessandro Molon (PT)

Titulares Suplentes

PT

Alessandro Molon

PSDB

Otavio Leite

PR

Anthony Garotinho

DEM

Rodrigo Maia

PDT

Miro Teixeira

PSC

Hugo Leal

Secretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, SEM

ÔNUS PARA ESTA CASA, DESTINADA A ANALISAR E DISCUTIR O LEGADO A SER DEIXADO PELA COPA DO

MUNDO DE 2014 E DOS JOGOS OLÍMPICOS E PARAOLÍMPICOS DE 2016 PARA A CIDADE DO RIO DE

JANEIRO E SUA REGIÃO METROPOLITANA.

Titulares Suplentes

PT

Alessandro Molon

PSD

Arolde de Oliveira

Liliam Sá

PSB

Glauber Braga

PDT

Marcelo Matos

PSC

Filipe Pereira

PRB

Vitor Paulo

Secretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA PARA ACOMPANHAR E FISCALIZAR

AS INVESTIGAÇÕES E AÇÕES QUE ESTÃO SENDO DESENVOLVIDAS NO ESTADO DE PERNAMBUCO ACERCA DAS APREENSÕES DE LIXO HOSPITALAR, NO PORTO DE

SUAPE/PE, IMPORTADO DOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA POR UMA EMPRESA PERNAMBUCANA

Coordenador: José Augusto Maia (PTB)

Titulares Suplentes

PT

Fernando Ferro

PMDB

Marllos Sampaio

PSDB

João Campos

PTB

José Augusto Maia

PCdoB


PV

Dr. Aluizio

Secretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A ACOMPANHAR O

PROCESSO DE ESTANCAMENTO DO VAZAMENTO DE ÓLEO OCORRIDO NO CAMPO DO FRADE NA BACIA DE CAMPOS,

BEM COMO AVERIGUAR OS DANOS AMBIENTAIS E À SAÚDE DECORRENTES DO VAZAMENTO DO ÓLEO.

Coordenador: Dr. Aluizio (PV)

Titulares Suplentes

PT

Alessandro Molon

PSD

Fernando Torres

PR

Paulo Feijó

PDT

Marcelo Matos

PCdoB


PV

Dr. Aluizio

Secretário(a): -

GRUPO DE TRABALHO COM VISTAS A APERFEIÇOAR A

LEGISLAÇÃO ELEITORAL A VIGORAR A PARTIR DO PRÓXIMO PLEITO MUNICIPAL DE 2012.

Titulares Suplentes

PT

Rubens Otoni

PMDB

Marcelo Castro

PSDB

Marcus Pestana

DEM

Ronaldo Caiado

Secretário(a): -

GRUPO DE TRABALHO QUE PROMOVE A CÂMARA DE

NEGOCIAÇÃO DESTINADA A VIABILIZAR A DISCUSSÃO DO PROJETO DE LEI Nº 2565, DE 2011, DO SENADO FEDERAL,

QUE "MODIFICA AS LEIS Nº 9.478, DE 6 DE AGOSTO DE 1997, E Nº 12.351, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2010, PARA

DETERMINAR NOVAS REGRAS DE DISTRIBUIÇÃO ENTRE OS ENTES DA FEDERAÇÃO DOS ROYALTIES E DA

PARTICIPAÇÃO ESPECIAL DEVIDOS EM FUNÇÃO DA EXPLORAÇÃO DE PETRÓLEO, GÁS NATURAL E OUTROS HIDROCARBONETOS FLUIDOS, E PARA APRIMORAR O

MARCO REGULATÓRIO SOBRE A EXPLORAÇÃO DESSES RECURSOS NO REGIME DE PARTILHA"

Coordenador: Carlos Zarattini (PT)

Titulares Suplentes

PT

Benedita da Silva

Carlos Zarattini

Luiz Alberto

PMDB

Leonardo Picciani

Marcelo Castro

Rose de Freitas

PSDB

Marcio Bittar

PSD

Júlio Cesar

PP

Esperidião Amin

PR

Anthony Garotinho

PSC

Hugo Leal

Secretário(a): Mário Dráusio Coutinho Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-A Telefones: (61) 3216-6203 FAX: (61) 3216-6225

GRUPO DE TRABALHO QUE PROMOVE A CÂMARA DE NEGOCIAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E

SOCIAL DESTINADA A DISCUTIR PROPOSTAS QUE INTERESSAM À CLASSE TRABALHADORA E AOS

EMPRESÁRIOS.

Coordenador: Eduardo Gomes (PSDB)

Titulares Suplentes

PT

Vicentinho

PSDB

Carlos Sampaio

Eduardo Gomes

PSD

Ademir Camilo

Arolde de Oliveira

Eduardo Sciarra

Guilherme Campos

Paulo Magalhães

Roberto Santiago

PSB

Júlio Delgado

PDT

Paulo Pereira da Silva

PTB

Jorge Corte Real

PCdoB

Assis Melo

Secretário(a): Valdivino Tolentino Filho Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A Telefones: (61) 3216-6206 FAX: (61) 3216-6225

Secretaria Especial deEditoração e Publicações _ SEEP

diÁrio da cÂmara dos deputadosimagem.camara.gov.br/imagem/d/pdf/dcd14mar2012.pdf ·...

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