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Ano XX N. 4.899 R$ 0,90 Tiragem: 2.500 2/10/2015 Diário Oficial do Município - DOM BELO HORIZONTE Divino Advincula Thanise Reis Divino Advincula Feira da Afonso Pena ganha identidade visual A marca da feira foi escolhida pelo voto livre via internet. A opção vencedora recebeu mais de 70% dos votos Em eleição pela internet, a logomarca vencedora conquistou mais de 70% da preferência dos quase 11 mil votos registrados A Feira de Artes, Artesanato e Produtores de Variedades de Be- lo Horizonte, que todos os domin- gos é instalada na Avenida Afonso Pena, já tem a sua identidade visu- al, eleita por votação livre via in- ternet. Entre os dias 10 e 30 de se- tembro, as pessoas puderam esco- lher entre três opções, no Portal da Prefeitura. A logomarca vencedo- ra recebeu 7.821 votos, de um to- tal de 10.895. As demais opções receberam 2.220 e 854 votos. O layout eleito destaca a organização das barracas por setores, em cores distintas, demonstrando a dimen- são e a diversidade da maior fei- ra a céu aberto da América Latina. Para estimular a participa- ção de feirantes e visitantes no processo de escolha, foi disponi- bilizado um ponto de votação na escadaria da Prefeitura, em três domingos, dias 13, 20 e 27 de se- tembro, durante o funcionamen- to da feira. “O modelo escolhi- do atende bem o propósito da fei- ra. Com essa marca, a nossa re- presentatividade vai ser diferen- te. É algo que valoriza bastante”, avalia a expositora Neide Pero- na, membro da Comissão Paritá- ria, composta por representantes dos feirantes e da Prefeitura, que aprovou as opções de logomarcas e decidiu pela votação popular. As logomarcas foram cria- das por profissionais da Assessoria de Comunicação do Município, levando em conta as característi- cas da feira, que une em um só es- paço a tradição de mais de quatro décadas de funcionamento aos domingos, a diversidade de pro- dutos e a preocupação em ino- var e avançar para conquistar ca- da vez mais os visitantes. Agora, a marca vencedora poderá ser usa- da nos materiais e meios de divul- gação da feira em cartões, emba- lagens, camisetas, bonés, aventais, páginas da internet, entre outros, como forma de fortalecer ainda mais a imagem dessa atração tu- rística e cultural da cidade e va- lorizar o trabalho dos expositores. Melhorias Para maior conforto do pú- blico, em 2014, a Regional Cen- tro-Sul, responsável pela adminis- tração da feira, substituiu os ba- nheiros químicos por sanitários instalados em contêineres climati- zados. No quesito segurança, des- taca-se a conclusão da implanta- ção do Projeto Contra Incêndio e Pânico, aprovado pelo Corpo de Bombeiros. Desde o fim do ano passado, os visitantes e feirantes contam com bombeiros civis, am- bulância com equipe médica, ten- das com extintores de incêndio e kits de primeiros socorros, além de rota de fuga sinalizada. A gerente regional de Cen- tros de Comércio Popular e Feiras Permanentes, Andréa Bernardes, ressalta a importância dos investi- mentos. “O sucesso, associado às melhorias, atrai milhares de pes- soas todos os domingos e, tam- bém, chama a atenção de admi- nistradores de outras cidades que vêm conhecer o funcionamento e a gestão da feira”, observa. O secretário Regional Cen- tro-Sul, Marcelo de Souza e Silva, ressalta o esforço do município pa- ra que a feira evolua sempre. “Te- mos muito carinho e nos empe- nhamos para deixar a feira cada vez mais atraente. Para isso, dia- logamos constantemente com os expositores, representados na Co- missão Paritária, estudando a me- lhor forma de atender as deman- das e aprimorar esse atrativo da ci- dade”, afirma. A feira A feira surgiu em 1969, na Praça da Liberdade, aos domingos e quintas-feiras. Em 1991, a estru- tura foi transferida para a Aveni- da Afonso Pena, entre as ruas da Bahia e Guajajaras, no Centro. Nesse espaço, foram reunidos, além dos expositores da Praça da Liberdade, os feirantes da Pra- ça Raul Soares, da Rua Gonçalves Dias e da Praça Rui Barbosa, for- mando uma grande feira. Hoje, com 46 anos de exis- tência, a feira reúne mais de dois mil expositores aos domingos, das 8h às 14h. Nela, o frequentador encontra uma enorme diversida- de de mercadorias organizadas em 16 setores: alimentação; arranjos e complementos; artes plásticas/es- culturas; artes plásticas/pinturas; bijuteria; calçados; cama, mesa e banho; cestaria; cintos, bolsas e acessórios; decoração e utilidades; flores e arranjos; mobiliário; setor da criança; tapeçaria; vestuário e vestuário infantil. A Feira da Afonso Pena se consolida como uma grande atra- ção turística para lazer e negócios. A cada domingo, recebe um pú- blico estimado em 70 mil pesso- as, chegando a 100 mil em perí- odos que antecedem datas come- morativas como o Dia das Mães e o Natal. dom 4899.indd 1 01/10/2015 18:02:19

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Diário Oficial do Município

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Ano XX • N. 4.899 • R$ 0,90 Tiragem: 2.500 • 2/10/2015Diário Oficial do Município - DOM

BELO HORIZONTE

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Feira da Afonso Pena ganha identidade visual

A marca da feira foi escolhida pelo voto livre via internet. A opção vencedora recebeu mais de 70% dos votos

Em eleição pela internet, a logomarca vencedora conquistou mais de 70% da

preferência dos quase 11 mil votos registrados

A Feira de Artes, Artesanato e Produtores de Variedades de Be-lo Horizonte, que todos os domin-gos é instalada na Avenida Afonso Pena, já tem a sua identidade visu-al, eleita por votação livre via in-ternet. Entre os dias 10 e 30 de se-tembro, as pessoas puderam esco-lher entre três opções, no Portal da Prefeitura. A logomarca vencedo-ra recebeu 7.821 votos, de um to-tal de 10.895. As demais opções receberam 2.220 e 854 votos. O layout eleito destaca a organização das barracas por setores, em cores distintas, demonstrando a dimen-são e a diversidade da maior fei-ra a céu aberto da América Latina.

Para estimular a participa-ção de feirantes e visitantes no processo de escolha, foi disponi-bilizado um ponto de votação na escadaria da Prefeitura, em três domingos, dias 13, 20 e 27 de se-tembro, durante o funcionamen-to da feira. “O modelo escolhi-do atende bem o propósito da fei-ra. Com essa marca, a nossa re-presentatividade vai ser diferen-te. É algo que valoriza bastante”, avalia a expositora Neide Pero-na, membro da Comissão Paritá-ria, composta por representantes dos feirantes e da Prefeitura, que aprovou as opções de logomarcas e decidiu pela votação popular.

As logomarcas foram cria-das por profissionais da Assessoria de Comunicação do Município, levando em conta as característi-cas da feira, que une em um só es-paço a tradição de mais de quatro décadas de funcionamento aos domingos, a diversidade de pro-dutos e a preocupação em ino-var e avançar para conquistar ca-da vez mais os visitantes. Agora, a

marca vencedora poderá ser usa-da nos materiais e meios de divul-gação da feira em cartões, emba-lagens, camisetas, bonés, aventais, páginas da internet, entre outros, como forma de fortalecer ainda mais a imagem dessa atração tu-rística e cultural da cidade e va-lorizar o trabalho dos expositores.

Melhorias Para maior conforto do pú-

blico, em 2014, a Regional Cen-tro-Sul, responsável pela adminis-tração da feira, substituiu os ba-nheiros químicos por sanitários instalados em contêineres climati-zados. No quesito segurança, des-taca-se a conclusão da implanta-ção do Projeto Contra Incêndio e Pânico, aprovado pelo Corpo de Bombeiros. Desde o fim do ano passado, os visitantes e feirantes contam com bombeiros civis, am-bulância com equipe médica, ten-das com extintores de incêndio e kits de primeiros socorros, além de rota de fuga sinalizada.

A gerente regional de Cen-tros de Comércio Popular e Feiras Permanentes, Andréa Bernardes, ressalta a importância dos investi-mentos. “O sucesso, associado às melhorias, atrai milhares de pes-soas todos os domingos e, tam-bém, chama a atenção de admi-nistradores de outras cidades que vêm conhecer o funcionamento e a gestão da feira”, observa.

O secretário Regional Cen-tro-Sul, Marcelo de Souza e Silva, ressalta o esforço do município pa-ra que a feira evolua sempre. “Te-mos muito carinho e nos empe-nhamos para deixar a feira cada vez mais atraente. Para isso, dia-logamos constantemente com os

expositores, representados na Co-missão Paritária, estudando a me-lhor forma de atender as deman-das e aprimorar esse atrativo da ci-dade”, afirma.

A feiraA feira surgiu em 1969, na

Praça da Liberdade, aos domingos e quintas-feiras. Em 1991, a estru-tura foi transferida para a Aveni-da Afonso Pena, entre as ruas da Bahia e Guajajaras, no Centro. Nesse espaço, foram reunidos, além dos expositores da Praça da Liberdade, os feirantes da Pra-ça Raul Soares, da Rua Gonçalves Dias e da Praça Rui Barbosa, for-mando uma grande feira.

Hoje, com 46 anos de exis-tência, a feira reúne mais de dois mil expositores aos domingos, das 8h às 14h. Nela, o frequentador encontra uma enorme diversida-de de mercadorias organizadas em 16 setores: alimentação; arranjos e complementos; artes plásticas/es-

culturas; artes plásticas/pinturas; bijuteria; calçados; cama, mesa e banho; cestaria; cintos, bolsas e acessórios; decoração e utilidades; flores e arranjos; mobiliário; setor da criança; tapeçaria; vestuário e vestuário infantil.

A Feira da Afonso Pena se

consolida como uma grande atra-ção turística para lazer e negócios. A cada domingo, recebe um pú-blico estimado em 70 mil pesso-as, chegando a 100 mil em perí-odos que antecedem datas come-morativas como o Dia das Mães e o Natal.

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BELO HORIZONTESexta-feira, 2 de outubro de 2015Diário Oficial do Município2

Poder Executivo

O espetáculo tem números autorais e trilha sonora exclusiva

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Museu Abílio Barreto recebe o palhaço Titetê no domingo

Focus Cia de Dança apresenta ‘As canções que você dançou pra mim’

O espetáculo ‘As canções que você dançou pra mim’, da Focus Cia. de Dança, faz curta temporada no Teatro Bradesco (Rua da Bahia 2.244 – Lourdes), hoje, sábado, dia 3, e domingo, dia 4. A montagem, que está há quatro anos em cartaz, foi incluída entre os melhores espetáculos no ranking do jornal O Globo (2011) e Folha de São Paulo (2012).

A apresentação tem iê-iê-iê, canções românticas e clássicos. O di-retor Alex Neoral inspirou-se na obra de Roberto Carlos para criar a montagem que visita as décadas de 1960, 1970, 1980 e 1990, com mui-to movimento.

O elenco é composto por Carol Pires, Clarice Silva, Cosme Gre-gory, Felipe Padilha, Gabriela Leite, Marcio Jahú, Monica Burity e o pró-prio Neoral. “A escolha de Roberto Carlos surgiu de brincadeiras do elen-co, que durante as viagens da companhia cantava músicas do rei”, con-ta o diretor.

Mais de 70 trechos das composições, sempre na voz do próprio Roberto em suas versões originais, estão no espetáculo. Para Alex o desa-fio é duplo: mergulhar na obra de um artista tão popular, tão presente no cotidiano dos brasileiros, e colocá-la em diálogo com uma arte abstrata como a dança. Para completar o universo de referências à obra de Rober-to Carlos, ‘As canções que você dançou pra mim’ traz figurinos em tons de azul, em alusão aos modelos e cortes das décadas de 1960 e 1980, com toques contemporâneos. As apresentações são às 21h na sexta e no sábado, e às 20h no domingo. Os ingressos custam R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia). Informações pelo fone (31) 3516-1360 ou www.teatro-bradescobh.com.br

A Prefeitura, por meio da Fundação Municipal de Cultura, apresenta neste domingo, dia 4, às 11h30, no Museu Histórico Abílio Barreto (Avenida Prudente de Mo-rais, 202, Cidade Jardim), o espe-táculo infantil “Titetê in ConSer-to”, do Ateliê Titetê. A apresenta-ção faz parte do projeto “Brincan-do no Museu”, com uma progra-mação infantil para consolidar o MHAB como referência cultural e opção de lazer da cidade. O espe-táculo integra o Edital CenaMúsica 2015 e tem entrada gratuita.

O espetáculo solo de palha-ço foi criado em 2014, em come-moração aos 10 anos do Ateliê Ti-tetê. A peça é composta por nú-meros autorais e a trilha sonora é original, elaborada exclusivamen-te para a montagem. Na apresen-tação, circo e teatro, graça, poe-sia e musicalidade se fundem pa-ra brindar o encontro com o pú-blico, mesclando números de ha-bilidade e de interação com a pla-teia, que participa de maneira ati-va durante toda a peça. A monta-gem propõe uma relação prazero-

sa e divertida com o público. O te-ma trata da necessidade de se cui-dar com carinho e delicadeza das relações interpessoais e do planeta Terra, de maneira surpreendente.

O projeto Brincando no Museu é realizado de forma alter-nada na programação do Domin-go no MHAB, que promove tam-bém shows e outras atrações pa-ra o público adulto. A temporada composta pelos dois projetos es-tá em cartaz há dezessete anos. Com isso, o museu busca, tam-bém, atrair novos públicos para

as exposições e demais atividades que realiza, despertando o inte-resse por seu espaço e pela histó-ria da cidade.

Ateliê TitetêO grupo é um coletivo de

artistas que se dedica ao estudo, apresentações artísticas, cursos e

oficinas de palhaço, teatro de rua, técnicas circenses, teatro corpora-tivo (dinâmica de grupo, intera-ção, integração e criatividade) e teatro educativo, com montagens sobre trânsito e ecologia. O Ateliê Titetê se apresenta em empresas, escolas, praças, parques e outros espaços alternativos.

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BELO HORIZONTESexta-feira, 2 de outubro de 2015 Diário Oficial do Município 3

Poder Executivo

6º Festival das Escolas Integradas mobiliza milhares de estudantes de Venda Nova

Projeto Circuito de Praças mobiliza famílias no Sagrada Família

Carroceiros da Região Noroeste são cadastrados

A Secretaria de Administração Regional Noroeste reali-zou na última semana a vistoria e o licenciamento de veícu-los de tração animal que atuam na região. Quinze veículos fo-ram vistoriados, oito deles pela primeira vez e os demais para renovações de placas. O processo de vistoria, conhecido como “Carroça Legal” é uma ação da BHTrans em parceria com as secretarias regionais e a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), por meio da Escola de Veterinária.

O ponto de apoio da ação foi a Gerência de Limpeza Ur-bana Noroeste (Gerlu-NO), na Gameleira. Segundo o gerente Jamir Coelho, o cadastramento dos profissionais é um reconhe-cimento ao trabalho deles e uma oportunidade para estreitar a parceria do poder público com esses profissionais. “O carro-ceiro é, historicamente, o principal transportador dos resíduos da construção civil de pequeno porte, então o cadastramento é a legitimação desse trabalho que realizam”, disse o gerente.

Após a vistoria, as novas carroças receberam a placa e a BHTrans emitiu o Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo de Tração Animal (CRLVTA), documento que deve ser renovado anualmente. O condutor de carroça Orlando Pau-lo Teixeira dos Santos, que atua no bairro Pindorama e região, procurou pela primeira vez o serviço de cadastramento. “Eu já trabalho há dez anos com carroça e achei que era importan-te cadastrar, para ficar regularizado na Prefeitura”, ponderou.

.As placas afixadas nas carroças são azuis com a sigla TA (Tração Animal) e a numeração equivalente ao registro. As pla-cas são afixadas na lateral esquerda da carroça, são obrigatórias e servem para identificar o veículo licenciado. Além do empla-camento, o condutor recebe uma habilitação para a condução do veículo com validade de cinco anos. A carteira tem a foto e os dados do condutor, como o número da Carteira de Identi-dade e do CPF. De acordo com o Código Municipal de Postu-ras, o despejo irregular de resíduos é uma infração e gera mul-ta no valor de R$ 500. Em caso de reincidência, o carroceiro pode ter a carroça apreendida.

Mais uma edição do proje-to Circuito de Praças foi realiza-da em setembro na Praça Verea-dor Antônio de Menezes, no Bair-ro Sagrada Família. Foi uma ma-nhã de muita diversão, cultura e atividades para toda a comuni-dade. O projeto, lançado há dois anos, tem como objetivo promo-ver a ocupação e o cuidado com as praças, oferecendo à popula-ção o diálogo permanente com a cultura, arte, educação, esporte, lazer e cidadania.

A criançada se divertiu com pula-pula e cama elástica, e soltou a criatividade nas oficinas de miçangas e argila do atelier de cidadania do Arte da Saúde. Teve também um aulão de Lian Gong e da Academia da Cidade, com ati-vidades de alongamento e dan-ça. As pessoas fizeram aferição de pressão arterial e glicose, recebe-ram orientações sobre saúde bu-cal, diabetes e hipertensão.

Moradores da região tive-ram a oportunidade de expor seus

trabalhos de artesanato. O profes-sor Emerson, da Academia Espor-tiva Ponte Preta, fez uma apre-sentação de jiu jitsu. Teve, ainda, apresentação de dança com Ma-ria Lúcia e Ruan, e shows musicais com Fernando Mauro e a Banda O Sócrates.

O morador do bairro, Alexandre Torres, de 43 anos, es-tava na praça com quatro gera-ções de sua família. Todos parti-ciparam das atividades, inclusive da academia da cidade e da dan-ça. “Achei muito bacana, porque a cidade precisa de espaços as-sim, para que as pessoas possam se encontrar, aprender coisas no-vas e se divertir. As crianças po-dem brincar com segurança”, co-mentou. A médica do Centro de Saúde Marco Antônio de Mene-zes, Izabel Carvalho, disse que o “evento é muito importante pa-ra promover a saúde, ajudando a população a controlar a pressão e a glicose. A saúde não depende só de medicação, e sim de quali-dade de vida, que inclui uma ali-mentação saudável e prática regu-lar de atividades físicas. A idéia é incentivar as pessoas a se cuida-rem mais”, concluiu.

Arquibancada e chão da quadra lotados de alunos do Pro-grama Escola Integrada (PEI). Estan-des com exposições de trabalhos sobre a temática racial, com cores vivas, e um palco para apresenta-ções artísticas. Este foi o cenário montado no Ginásio Poliesportivo do Sesc Venda Nova, no Bairro Mantiqueira, para o 6º Festival das Escolas Integradas da Regional Ven-da Nova, realizado durante todo o dia 24 de setembro. O evento envolveu monitores, coordenado-res e acompanhantes escolares, e atraiu cerca de 3 mil alunos com idade entre 6 e 15 anos, repre-sentando as 28 escolas de Venda Nova e, ainda, os estudantes que são atendidos pelo Convênio das Instituições Sócio-educativas do Programa Escola Integrada (CISE--PEI) pela ONG Missão Paz.

O festival começou com o Hino Nacional Brasileiro, cantado pelo aluno Allex Henrique, da Escola Municipal Zilda Arns. Em seguida, a gerente regional de Educação, Gláucia Saraiva, abriu oficialmente o evento. Durante todo o dia, os alunos do Programa Escola Integrada se revezaram no palco para apresentações culturais de diversas naturezas, ressaltando sempre a questão do reconheci-

mento, justiça e desenvolvimento dos afrodescendentes.

Todas as apresentações fo-ram voltadas para a cultura afro--brasileira, ora contando a história, ora criticando os maus tratos aos negros durante a escravidão, passando pela questão indígena, valorizando a contribuição cul-tural desses povos na formação da sociedade brasileira. Ao todo,

foram 29 apresentações artísticas, 15 de manhã e 14 à tarde. Kelly Maria da Silva Lima Santos, aluna da Escola Municipal Professora Ondina Nobre, 10 anos, diz que canaliza suas energias para as ativi-dades do PEI. “Eu gosto bastante de participar desse programa, porque aprendemos a respeitar o próximo, e lutamos contra o preconceito racial. A Escola Integrada preenche

o nosso tempo, tira os adolescentes da rua, evitando que façam coisas erradas”, disse.

O festival contou com a presença da equipe da Secretaria Municipal de Educação, respon-sável pela coordenação dos pro-gramas Escola Integrada, Escola nas Férias e Escola Aberta. Uma das organizadoras do festival, Ana Maria da Silva, aassocia o caráter festivo do evento à avaliação da produção cultural do PEI ao lon-go deste ano. “Todas as escolas apresentaram trabalhos artístico-

-culturais, preparados com muito cuidado, garantindo a qualidade das produções”, disse.

Década Internacional de Afrodescendentes

Decretada pela Assembleia Geral da Unesco em dezembro de 2013, a Década Internacional de Afrodescendentes começou no dia 1º de janeiro de 2015 e vai até 31 de dezembro de 2024. O tema “Afrodescendentes: reconhe-cimento, justiça e desenvolvimen-to” tem como principal objetivo promover o respeito, a proteção e a realização dos os direitos hu-manos e liberdades fundamentais dos afrodescendentes, conforme são reconhecidos na Declaração Universal dos Direitos Humanos.

Cerca de 3 mil alunos participaram do festival, que teve apresentações artísticas e exposições

Na Região Noroeste, 15 veículos de tração animal foram emplacados em setembroO Circuito de Praças promove a ocupação dos

espaços públicos e a socialização das famílias

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Diário Oficial do Município de Belo HorizonteInstituído pela Lei nº 6.470 de 06/12/1993 e alterado pela Lei nº 9.492 de 18/01/2008 • Endereço eletrônico: www.pbh.gov.br/dom

Composição, Produção e EdiçãoAssessoria de Comunicação Social - Prefeitura de Belo HorizonteAv. Afonso Pena, 1.212 - 4º andar - Tel.: (31) 3277-4246

Distribuição e AssinaturasRicci Diários & Publicações Ltda - Rua Curitiba, 1.592 - Loja 01Lourdes - Belo Horizonte - MG - Tel.: (31) 3274-4136

ImpressãoDidática Editora do Brasil Ltda - ME - Rua Custódio Maia, 469Bairro Darcy Vargas - CEP 32372-160 - Contagem - MG - Tel.: (31) 2557-8030

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BELO HORIZONTESexta-feira, 2 de outubro de 2015Diário Oficial do Município30

Poder Executivo

IndIcadores econômIcos de Belo HorIzonte

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesabr/15 461,36 0,55 4,67 8,13 454,60 0,75 4,59 7,69

mai/15 466,25 1,06 5,78 8,58 460,14 1,22 5,87 7,90

jun/15 470,63 0,94 6,77 9,38 463,27 0,68 6,59 8,44

jul/15 473,84 0,68 7,50 10,12 465,96 0,58 7,21 9,05

ago/15 476,35 0,53 8,07 10,50 467,96 0,43 7,67 9,37

1ª set/15 481,00 (3) 0,61 7,96 9,84 471,88 (3) 0,99 8,16 9,46

IPCA(1)

Período

(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

(2) IPCR= Índice de Preços ao Consumidor Restrito: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 5 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Evolução dos Preços ao Consumidor

Variação (%)Índice de Base Fixa(1ª Jul/94=100)

Índice de Base Fixa(1ª Jul/94=100)

Variação (%)IPCR(2)

Produtos / serviços(1) Forma deCobrança Menor (R$) Maior (R$) Diferença (%) Média(2) (R$)

CADASTRO

Confecção de cadastro para início de relacionamento - CADASTRO por evento 0,00 30,00 .. 20,77

CONTAS DE DEPÓSITOS

CARTÃO - Fornecimento de 2º via de cartão com função débito por cliente 5,30 15,00 183,02 7,57

CARTÃO - Fornec. de 2ª via de cartão com função mov. conta de poupança por cliente 5,30 15,00 183,02 7,57

CHEQUE - Exclusão do Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundo (CCF) por Operação 39,00 52,00 33,33 45,69

CHEQUE - Contra-ordem e oposição ao pagamento de cheque por cheque 10,80 15,00 38,89 11,89

CHEQUE - Fornecimento de folhas de cheque por cheque 1,00 1,60 60,00 1,30

CHEQUE - Cheque Administrativo por Cheque 20,00 30,00 50,00 26,04

CHEQUE - Cheque Visado por cheque 22,50 22,50 0,00 22,50

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE pessoal por operação 2,00 4,90 145,00 2,41

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE Terminal por operação 1,45 4,55 213,79 2,04

Saque de conta de dep. à vista e de poupança - SAQUE correspondente por operação 1,30 1,80 38,46 1,48

DEPÓSITO - Depósito Identificado por operação 0,00 8,50 .. 2,79

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (P) por operação 2,20 6,00 172,73 3,22

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (E) por operação 1,35 3,00 122,22 2,08

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (C) por operação 1,25 1,40 12,00 1,32

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período -EXTRATO(P) por operação 2,20 6,00 172,73 3,25

Ext. mensal de conta de dep. à vista e Poup. p/um período - EXTRATO(E) por operação 1,55 4,00 158,06 2,39

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período - EXTRATO(C) por operação 1,25 4,00 220,00 1,84

Fornecimento de cópia de microfilme, microficha ou assemelhado por operação 0,00 6,00 .. 4,71

TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(P) por operação 0,00 19,90 .. 13,53

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(E) por operação 0,00 9,50 .. 7,32

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(I) por operação 7,00 9,00 28,57 7,86

Transferência entre contas na própria instituição- TRANSF. RECURSOS(P) por operação 1,00 2,00 100,00 1,22

Transferência entre contas na própria instituição-TRANSF.RECURSOS(E/I) por operação 0,85 1,20 41,18 0,99

Ordem de Pagamento - ORDEM PAGAMENTO por operação 24,00 27,00 12,50 25,77

Transferência por meio de DOC - DOC Pessoal (3) por evento 13,50 19,90 47,41 15,03

Transferência por meio de DOC - DOC eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,36

Transferência por meio de DOC - DOC internet (3) por evento 7,00 9,00 28,57 7,86

Transferência por meio de TED - TED pessoal (3) por evento 13,50 20,00 48,15 15,48

Transferência por meio de TED - TED eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,36

Transferência por meio de TED - TED internet (3) por evento 0,00 9,00 .. 7,89

OPERAÇÕES DE CRÉDITO

Concessão de adiantamento a depositante - ADIANT. DEPOSITANTE por operação 30,00 54,70 82,33 47,21

PACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICAPACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICA por evento 9,75 14,50 48,72 11,07

CARTÃO DE CRÉDITO

Anuidade - cartão básico nacional a cada 365 dias 39,00 55,00 41,03 47,57

Fornecimento de 2ª via de cartão com função crédito por evento 5,00 15,00 200,00 8,19

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no país por evento 4,00 16,50 312,50 8,72

Pagamento de contas utilizando a função crédito em espécie por evento 1,99 21,90 1000,50 10,90

Avaliação emergencial de crédito por evento 10,00 18,00 80,00 15,33

Anuidade - cartão básico internacional a cada 365 dias 80,00 130,00 62,50 104,00

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no exterior por evento 8,00 30,00 275,00 16,36

OPERAÇÃO DE CÂMBIO MANUAL

Venda de moeda estrangeira - espécie Por operação 0,00 90,00 .. 38,00

Venda de moeda estrangeira - cheque de viagem Por operação 0,00 90,00 .. 36,88

Venda de moeda estrangeira - cartão pré-pago - emissão e carga Por operação 0,00 90,00 .. 36,88

Venda de moeda estrangeira - cartão pré-pago - recarga Por operação 0,00 90,00 .. 36,88

Compra de moeda estrangeira - espécie Por operação 0,00 90,00 .. 38,00

Compra de moeda estrangeira - cheque de viagem Por operação 0,00 90,00 .. 34,71

Compra de moeda estrangeira - cartão pré-pago Por operação 0,00 90,00 .. 36,88

(1) Não são consideradas vantagens progressivas

Fonte: Banco Central do Brasil / Bancos - Dados trabalhados pela Fundação IPEAD/UFMG

Tarifas Bancárias – Agosto de 2015

(2) Considera-se a média das tarifas praticadas pelos bancos pesquisados

.. Não se aplica dados numéricos ND: não disponível

IPCA(1) Salário Mínimo

Cesta Básica(2) IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica

mar/15 458,84 1216,24 583,50 1,25 0,00 -2,11 4,10 8,84 3,64 8,53 8,84 0,29

abr/15 461,36 1216,24 607,79 0,55 0,00 4,16 4,67 8,84 7,95 8,13 8,84 2,42

mai/15 466,25 1216,24 620,24 1,06 0,00 2,05 5,78 8,84 10,16 8,58 8,84 3,64

jun/15 470,63 1216,24 610,21 0,94 0,00 -1,62 6,77 8,84 8,38 9,38 8,84 10,04

jul/15 473,84 1216,24 611,47 0,68 0,00 0,21 7,50 8,84 8,60 10,12 8,84 13,39

ago/15 476,35 1216,24 593,46 0,53 0,00 -2,94 8,07 8,84 5,41 10,50 8,84 11,27

Período

Índice de Base Fixa(Jul/94=100)

Evolução da inflação, salário mínimo e cesta básica

Variação (%)

Últimos 12 Meses

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG(2) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

No mês No ano

Produto Quantidade Valores(em R$)

Contribuição na variação (p.p.)

Açúcar cristal 3,00 kg 4,22 -0,02

Arroz 3,00 kg 7,49 -0,01

Banana caturra 12,00 kg 24,96 0,71

Batata inglesa 6,00 kg 15,96 -1,73

Café moído 0,60 kg 8,27 -0,05

Chã de dentro 6,00 kg 122,58 -0,76

Farinha de trigo 1,50 kg 4,19 -0,03

Feijão carioquinha 4,50 kg 19,53 -0,29

Leite pasteurizado 7,50 l 20,18 0,00

Manteiga 750,00 g 16,24 0,07

Óleo de soja 1,00 un 2,88 -0,02

Pão francês 6,00 kg 64,98 0,10

Tomate Santa Cruz 9,00 kg 32,31 -0,92

Custo da Cesta Básica(*) – Agosto de 2015

(*) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesmar/15 492,25 0,43 1,47 3,67 710,73 0,28 1,53 6,12

abr/15 492,84 0,12 1,59 3,53 713,93 0,45 1,98 6,06

mai/15 490,82 -0,41 1,17 2,73 719,28 0,75 2,75 6,44

jun/15 492,15 0,27 1,44 2,65 723,02 0,52 3,28 6,35

jul/15 493,77 0,33 1,78 2,69 724,90 0,26 3,55 6,19

ago/15 494,46 0,14 1,92 2,82 724,76 -0,02 3,53 5,66FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Período

Evolução do Mercado Imobiliário: Aluguéis

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Comerciais

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Residenciais

Popular Médio Alto Luxo

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 525,45(22)

1150,00(9)

894,66(59)

1558,67(75)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 796,56(294)

1072,98(297)

1238,07(367)

2009,85(136)

3 Quartos e 1 banheiro 945,67(90)

1163,14(118)

1393,73(99)

1844,82(56)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1343,44(192)

1456,93(306)

1682,30(495)

2372,23(184)

4 Quartos e até 2 banheiros 2033,33(6)

1585,00(10)

2248,89(45)

2787,67(60)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

1800,00(8)

2341,67(18)

2771,86(59)

4432,96(108)

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 537,50(32)

663,00(20)

-(2)

-(Z)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 674,38(24)

805,83(12)

1012,50(4)

-(Z)

1 Quartos e 1 banheiro ou mais 766,67(6)

-(2)

-(Z)

-(Z)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 863,82(76)

1067,24(29)

-(3)

-(Z)

3 Quartos e 1 banheiro 1168,06(36)

1703,75(16)

1650,00(8)

-(1)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1543,10(42)

2222,17(30)

3346,88(32)

6522,22(18)

4 Quartos e até 2 banheiros 1969,23(13)

2200,00(8)

-(Z)

6140,00(10)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

3831,25(16)

4850,00(14)

4539,33(30)

9639,78(45)

Valores médios (em R$) dos aluguéis residenciais por classe de bairro(*) - agosto de 2015Imóveis

Barracões

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(*) O valor entre parênteses representa o número de imóveis utilizados no cálculo da respectiva média. Somente são publicados valores médios obtidos a partir de quatro imóveis pesquisados. Os casos em que não foi pesquisado nenhum imóvel são indicados por hífen (-). Os valores médios referentes a apartamentos de 1 e 2 quartos da classe luxo são influenciados pela oferta de Flats.

Apartamentos

Casas

ICCBH(1) IEE(2) IEF(3) ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEFmar/15 99,94 124,53 102,62 -5,45 -5,23 -5,61 -13,59 -15,33 -12,30 -15,06 -19,86 -11,36

abr/15 99,63 123,80 102,50 -0,31 -0,59 -0,12 -13,86 -15,83 -12,41 -11,26 -12,22 -10,58

mai/15 96,97 118,40 100,93 -2,67 -4,36 -1,53 -16,16 -19,51 -13,74 -10,62 -16,18 -6,47

jun/15 95,46 113,13 101,34 -1,56 -4,45 0,41 -17,47 -23,09 -13,39 -17,09 -24,88 -11,19

jul/15 89,62 101,94 97,62 -6,12 -9,89 -3,68 -22,52 -30,70 -16,58 -20,40 -29,24 -13,93

ago/15 94,36 104,83 104,20 5,29 2,84 6,75 -18,41 -28,73 -10,94 -21,88 -35,34 -11,19

Período

Índice de Confiança do Consumidor

(2) IEE: Índice de Expectativa Econômica: retrata a expectativa do consumidor em relação aos indicadores macroeconômicos (3) IEF: Índice de Expectativa Financeira: retrata a confiança do consumidor a respeito de alguns indicadores microeconômicosFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Últimos 12 MesesÍndice de Base Fixa

(Maio/04=100)Variação (%)

No mês No ano

(1) ICCBH: Índice de Confiança do Consumidor de Belo Horizonte: trata-se de um indicador que tem por finalidade sintetizar a opinião dos consumidores em Belo Horizonte quanto aos aspectos capazes de afetar as suas decisões de consumo atual e futuro

Menor Maior Média

Aquisição de outros bens (1) 1,85 3,53 2,72

Aquisição de veículos (1) 1,83 2,76 2,03

Automóveis Novos montadoras 0,94 2,04 1,51

Automóveis Usados multimarcas 1,61 3,11 2,12

Cartão de Crédito Parcelado (1) (5) 3,27 11,49 6,67

Cartão de Crédito Rotativo (1) (5) 7,41 18,03 14,54

Cheque especial (1) (2) 9,90 16,24 12,14

Comércio Eletrônico 0,59 2,29 1,58

Construção Civil Imóveis Construídos (3) 0,07 1,68 1,16

Construção Civil Imóveis na Planta (3) 0,07 0,67 0,52

Cooperativas de Crédito (empréstimo) 0,93 3,65 2,23

Crédito pessoal consignado privado (1) 2,48 3,93 2,90

Crédito pessoal consignado público (1) 1,79 2,36 1,93

Crédito pessoal não consignado (1) 3,52 6,42 4,98

Financiamento imobiliário com taxas reguladas (1) 0,91 0,97 0,95

Empréstimos pessoa jurídica

Antecipação de faturas de cartão de crédito (1) 2,71 3,91 3,18

Capital de Giro (1) 1,36 3,36 2,39

Conta Garantida (1) 1,76 4,96 3,04

Desconto de Duplicatas (1) 1,38 3,09 2,61

Captação

CDB 30 dias (4) 0,99

Cooperativas de Crédito (aplicação) 0,88

Fundos de Curto Prazo 0,65 1,02 0,84

Fundos de Longo Prazo 0,90 1,03 0,96

Poupança (1) 0,69

Taxa SELIC (1) 1,12

(3) Inclui a variação dos indexadores CUB, TR, INCC e IGP-M(2) Não são consideradas vantagens progressivas

.. Não se aplica dados numéricos ND - não disponível

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Taxas de Juros – Agosto de 2015

Setores

Empréstimos pessoa física

(1) Dados coletados a partir de informações consolidadas no Banco Central do Brasil, nas 8 principais instituições financeiras do mercado: Banco do Brasil, CEF, HSBC, Santander, Itaú, Bradesco, Citibank, Mercantil do Brasil

(5) Dados disponibilizados a partir de abr/2015. É possível consultar períodos anteriores no site do Banco Central.(4) Taxa Fornecida pelo mercado

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BELO HORIZONTESexta-feira, 2 de outubro de 2015 Diário Oficial do Município 31

Poder Executivo

Visita ao Mercado Central melhora hábitos alimentares de usuários de centro de saúde

2ª EJA Mostra Venda Nova valoriza culturas africana e indígena

Profissionais da Saúde participam de capacitação

na Regional NorteA Secretaria Regional Norte promoveu, na semana pas-

sada, uma sessão de capacitação para seus profissionais da área de saúde. O tema central do evento, que reuniu 70 enfermei-ros, técnicos de enfermagem, referências técnicas e gestores no auditório da secretaria, foi o alinhamento de procedimentos e a consolidação dos protocolos no atendimento de pacientes com suspeita de doenças sexualmente transmissíveis (DST).

A equipe do Centro de Testagem e Aconselhamento da Prefeitura (CTA), formada pelo psicólogo Luís Fernando França, a assistente social Heliana Moura, a enfermeira Priscila Paiva e a farmacêutica Rosângela Ferreira, abordou pontos de melho-rias para um atendimento mais adequado aos pacientes e es-clareceu dúvidas dos profissionais presentes.

A assistente social do CTA, Heliana Moura, fez uma de-monstração sobre o uso correto de preservativos e falou da atenção necessária nos atendimentos, principalmente quando os pacientes forem adolescentes ou do grupo LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros). “Precisa-mos quebrar o tabu e fazer a nossa parte. Os adolescentes po-dem fazer testes sem a presença de um responsável, a partir dos 13 anos de idade. Sendo assim, devemos orientá-los sem-pre sobre a importância do uso do preservativo. Além disso, te-mos que compreender o nome social das pessoas e tratá-las conforme solicitado por elas, para evitarmos possíveis constran-gimentos”, esclareceu.

A técnica de enfermagem Mayara Estanislau, que traba-lha no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), fez questão de participar do encontro e destacou a importância da capacitação. “Trabalhando com a urgência, não fico responsá-vel pela realização de testes para saber se a pessoa é portado-ra ou não de alguma doença sexualmente transmissível, porém, prestamos atendimentos aos pacientes com estados agravados dessas doenças, por isso, conhecer melhor sobre elas é essen-cial”, afirmou.

Para o psicólogo Luís Fernando França, a mobilização serviu para sensibilizar os profissionais de saúde da Região Nor-te. “É preciso orientar os profissionais para manterem o sigi-lo sobre a saúde do paciente. Assim, garantimos o respeito no atendimento e evitamos constrangimentos”, concluiu.

A Secretaria Regional Ven-da Nova realizou a 2ª EJA Mostra Venda Nova, focada na questão étnico-racial, no dia 24 de setem-bro, no ginásio poliesportivo do Sesc. O evento reuniu em um só espaço toda a produção material e imaterial deste ano, dos alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA). A mostra, noturna, contou com a presença do cônsul hono-rário do Senegal em Minas Gerais e idealizador do Centro Cultural Casa África, Ibrahima Gaye,

Houve uma grande exposi-ção dos trabalhos artísticos e arte-sanais dos alunos da EJA, muitos deles produzidos com material re-ciclado, uma variedade de peças ornamentais voltadas para a cultu-ra afro-brasileira. Parte desse ma-terial retratou, também, a ques-tão da escassez de água, bem co-mo outras questões ecológicas, no contexto da sustentabilidade.

No início do evento, houve a execução do Hino Nacional Bra-sileiro e, logo após, as apresenta-

ções de dança, música, entre ou-tras manifestações artísticas, todas com o foco nas questões étnico--raciais, centradas na cultura afro--brasileira, buscando uma leitu-ra crítica do processo da escravi-dão e da questão indígena no Bra-sil, considerando a grande contri-buição desses povos para a forma-ção da sociedade brasileira. Acom-panhante pedagógica da EJA e uma das responsáveis pela orga-nização do evento, Giovana An-tônia Vichiato Lima avalia que a mostra foi um sucesso. “Considero que o evento teve êxito total, com as apresentações artísticas, exposi-ções de trabalhos e visitação. A 2ª Mostra EJA Venda Nova demons-trou o excelente trabalho que é fei-to na EJA de Venda Nova”, disse.

A aluna da Educação de Jo-vens e Adultos na Escola Munici-pal Ondina Nobre, Andreia Rosa, conta que encontrou na EJA uma grande oportunidade. “A EJA, pa-ra mim, representa uma oportu-nidade de melhoria de vida. Gos-to dos professores e dos trabalhos que produzimos com eles. Eu par-ticipei de todas as atividades, por isso esta mostra foi tão esperada. Só quero agradecer todas as pes-soas responsáveis pela existência da EJA”, concluiu.

Setembro foi um mês espe-cial para os pacientes diabéticos, hipertensos e obesos dos centros de saúde Horto, Marco Antonio de Menezes e Santa Inês. A partir de uma ideia que surgiu em uma reunião sobre nutrição no Centro de Ssúde Santa Inês, depois de-senvolvida pela equipe do Nú-cleo de Apoio à Saúde da Família (Nasf), vários deles participaram de uma visita guiada ao Mercado Central de Belo Horizonte.

Aproveitando o lançamento do Novo Guia Alimentar do Mi-nistério da Saúde, que traz os dez passos para a alimentação saudá-vel, alerta para os risco do con-

sumo de alimentos processados e ultraprocessados, e incentiva a

adesão a uma alimentação natu-ral, os nutricionistas consideraram

que a visita ao mercado seria bas-tante oportuna.

Na excursão, os visitantes assistiram a um vídeo sobre a his-tória do Mercado Central e, de-pois, passearam pelos vários cor-redores e barracas. Em várias de-las, os comerciantes, previamente preparados, falaram sobre o uso, a conservação, a escolha e a sele-ção de produtos. Os grupos foram acompanhados por uma equipe multidisciplinar, da qual fez par-te uma enfermeira da equipe de saúde.

Mieko Jogo Kamei, de 68 anos, usuária do Centro de Saúde Horto, ficou encantada com a vi-sita e o carinho que recebeu das pessoas que trabalham no mer-cado. “Sempre venho aqui pa-

ra comprar coisas que preciso, mas nunca imaginei essa varieda-de de produtos. Normalmente en-tro, vou até a barraca que preciso e vou embora. Hoje conhecemos o mercado por outro ângulo e pu-demos observar e aprender o que é melhor para a nossa saúde”, dis-se no final do passeio.

A nutricionista Rossi-Maire de Freitas Ribeiro avaliou a ativi-dade como muito proveitosa para todos, pois, além de proporcionar uma interação entre os participan-tes e deles com a equipe do cen-tro de saúde, ajudou a desenvol-ver a autonomia nos integrantes do grupo, que buscaram, por inicia-tiva própria, alimentos saudáveis que não conheciam, ou que nem pensavam em incorporar à sua ali-mentação. Vários adquiriram o sal de ervas, pimentas, temperos subs-titutos do sal e experimentaram novos sabores. “Para nós, profis-sionais, foi um passo adiante. Foi muito prazeroso ver o trabalho se concretizar”, comemorou.

Os trabalhos artísticos e artesanais produzidos neste ano foram expostos na mostra

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Na visita às bancas do Mercado Central, os pacientes do centro de saúde aprenderam sobre alimentos saudáveis e conheceram novos sabores

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BELO HORIZONTESexta-feira, 2 de outubro de 2015Diário Oficial do Município32

Poder Executivo

Plantio simbólico abre caminho para a implantação do Bosque da Amizade no Parque Ecológico

Com o plantio de três mu-das de cerejeira e três de ipê, na segunda-feira, dia 28 de setem-bro, foi dada a largada para a cria-ção do Bosque da Amizade, no Parque Ecológico da Pampulha. O prefeito Marcio Lacerda e o em-baixador do Japão no Brasil, Ku-nio Umeda, arregaçaram as man-gas e fizeram o plantio das árvo-res-símbolo do Japão e do Brasil, para iniciar a formação do bos-que, que até o fim do ano terá 120 unidades de cada espécie. Também participaram do ato o presidente da Fundação Zoo-Bo-tânica de Belo Horizonte, Jorge Espeschit, o cônsul honorário do Japão em Minas Gerais, Wilson Brumer, e outras autoridades mu-nicipais e estaduais, além de em-presários e representantes de ins-tituições japonesas.

O bosque será formado próximo ao Memorial Minas-Ja-pão, configurando mais uma de-monstração da amizade que une o Japão ao Brasil, a Minas e a Be-lo Horizonte. A equipe técnica da Fundação Zoo-Botânica (FZB-BH) está cuidando das mudas, que se-rão plantadas tão logo comece o período chuvoso, previsto ainda para este mês de outubro.

O Bosque da Amizade se-rá um presente para a população de Belo Horizonte e os visitantes da capital, que poderão desfrutar a beleza das árvores em um am-biente agradável, que convida à contemplação. Assim como o Jar-dim Japonês, localizado na entra-da do Jardim Zoológico, e o Me-morial Minas-Japão, no Parque Ecológico, foram construídos para comemorar o centenário da imi-gração japonesa no Brasil, o bos-que celebra o aniversário de 120 anos do Tratado de Amizade, Co-mércio e Navegação Japão-Bra-sil, firmado no dia 5 de novem-bro de 1895. “O plantio do bos-que é motivo de orgulho para a Fundação Zoo-Botânica, que tem a honra de cuidar de mais um es-paço de valorização dessa história

que nos une ao Japão”, comenta o presidente da FZB-BH, Jorge Es-peschit.

Jardim JaponêsInaugurado em 2008, em

comemoração ao centenário da imigração japonesa no Brasil, o Jardim Japonês foi projetado pelo paisagista Haruho Ieda, inspirado nos jardins existentes no Japão. O jardim está instalado em uma área de 5 mil metros quadrados no Jar-dim Zoológico, e abriga várias es-pécies de aves asiáticas.

Nele, o visitante encon-tra uma réplica de casa de chá (Sukiya), um lago com carpas co-loridas, cascatas artificiais, portal de madeira (Torii), pontes e lan-ternas ornamentais (Torô), e árvo-res típicas, como o pinheiro orien-tal, a cerejeira, a azaleia e o bam-bu. O espaço é aberto ao público para visitação, fotografias e filma-gens, além de visitas de grupos es-peciais, previamente agendados.

Memorial Minas-Japão

Inaugurado em 2009, o Memorial Minas-Japão foi criado por iniciativa da Comissão Minei-ra para a Comemoração do Cen-tenário da Imigração Japonesa no Brasil, por meio da Associação Mi-neira de Cultura Nipo-Brasileira e do Consulado Honorário do Ja-pão em Belo Horizonte, com pa-trocínio da Usiminas e da Federa-

ção das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg), em parceira com a Prefei-tura de Belo Horizonte e o Gover-no do Estado.

A construção do monumen-to consumiu 350 toneladas de aço, para moldar uma ponte sus-pensa sobre um espelho d’agua, cujas extremidades representam o Japão e Minas Gerais, separados geograficamente por um oceano, porém ligados por ideias e ideais.

Ao centro, fica o pavilhão de arte contemporânea, uma sa-la toda pintada em vermelho, que proporciona aos visitantes uma in-teressante experiência sensorial. A cor foi escolhida pelo fato de estar presente nas bandeiras do Japão e de Minas Gerais, além de ser uma referência à cultura nipônica, que tem no vermelho o símbolo dos rituais de passagem, como nasci-mento, casamento e morte.

O plantio do bosque de cerejeiras e ipês é mais um símbolo da amizade que une o Japão ao Brasil, a Minas e a Belo Horizonte

O Jardim Japonês trouxe para BH um pouquinho da arquitetura e do paisagismo nipônicos

O Memorial Minas-Japão foi construído para celebrar o centenário da imigração japonesa

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