dom - 20/02/2016

3
Ano XXII N. 4.991 R$ 0,90 Tiragem: 1.550 20/2/2016 Diário Oficial do Município - DOM BELO HORIZONTE Umei Maldonado, fruto da Parceria Público-Privada, foi elogiada por secretários municipais de diversas capitais O prefeito Marcio Lacerda ressaltou que a troca de experiências entre os gestores é positiva para a administração pública Breno Pataro Vander Bras Vander Bras Vander Bras BH sedia o 66º Fórum Nacional de Secretarias Municipais de Administração das Capitais A capital mineira apresentou práticas exitosas como as PPPs da Saúde e da Educação Belo Horizonte foi escolhi- da para sediar o 66º Fórum Na- cional de Secretarias Municipais de Administração das Capitais (Fonac). O encontro foi realiza- do nos dias 18 e 19 de fevereiro no Hotel Holiday Inn (Rua Profes- sor Moraes, 600, Savassi) e contou com a presença de representantes das cidades de Aracaju (SE), São Luiz (MA), Fortaleza (CE), Maceió (AL), Recife (PE), João Pessoa (PB), Rio de Janeiro (RJ), Porto Alegre (RS), Campo Grande (MS), Cuiabá (MT), Curitiba (PR). Os secretários avaliaram a situação financeira e orçamentária, com foco na des- pesa de pessoal e no encerramen- to de exercício. Também trocaram experiências e práticas na área de administração e discutiram temas de interesse municipal no contex- to nacional. O prefeito Marcio Lacerda abriu a cerimônia destacando que o compartilhamento de experiên- cias traz resultados positivos. “Às vezes, podemos nos sentir vulne- ráveis e sem saber como agir em momentos difíceis como este em que vivemos em nosso país. A quebra de paradigmas e a criati- vidade são importantes para des- cobrirmos novas soluções, além do exercício de cooperação, que é extremamente relevante, prin- cipalmente no ambiente público. Fóruns como o Fonac, portanto, são fundamentais nesse proces- so”, declarou. À tarde, os partici- pantes visitaram experiências de sucesso estabelecidas pela admi- nistração municipal na capital mi- neira e construídas por meio da Parceria Público-Privada (PPP), entre elas, a Unidade Municipal de Educação Infantil (Umei) Mal- donado e o Hospital Metropolita- no Doutor Célio de Castro (Rua Dona Luiza, 311, Milionários), na região do Barreiro. O secretário de administra- ção de Campo Grande (MS), Ri- cardo Ballock, ficou impressiona- do com o que viu na Umei Mal- donado. “Achei o local seguro e bem estruturado com acomoda- ções próprias para as crianças. A O que é o Fonac? O Fonac é uma associação civil sem fins lucrativos, com personalidade jurídica de direito privado. Existe há mais de 25 anos, sendo institucionalizado em 2003. A associação contri- bui para o permanente aprimoramento e atualização da ges- tão pública, com estabelecimento de estratégias, modelos e padrões de gestão de pessoas, informações e recursos mate- riais para o aperfeiçoamento das estruturas dos órgãos muni- cipais e das formas de realização de serviços públicos. cozinha é bem equipada e o am- biente é todo decorado. A equipe de trabalho é eficiente e dedicada o que proporciona um bem estar a todos”. Já o presidente do Fonac e secretário de administração de João Pessoa, Roberto Wagner, dis- se que a Umei Maldonado é um espetáculo. “A organização é sen- sacional. Não sou da parte educa- cional, mas vibro com coisas des- te tipo. Não somos favoráveis so- mente a obras de pedra e cal, mas sim das que cuidam das pesso- as. E aqui vemos como as crian- ças são bem cuidadas”. O secre- tário de Planejamento, Orçamen- to e Gestão de Fortaleza, Philipe Nottingham, afirmou que a Umei mostra uma experiência de aten- dimento digno à população. “Vo- cê não vai encontrar na rede pri- vada um atendimento melhor do que este. A população é tratada num padrão bem melhor do que aqueles que podem pagar pelo ensino”, enfatizou. Hospital Metropolitano do Barreiro Após a visita à UMEI, os secretários foram conhecer as instalações do Hospital Metropolitano Doutor Célio de Castro, cuja proposta é ser um local de referência em urgência e emergência na região. Dentro das instalações do hospital foram apresentados três cases sobre PPP’s bem sucedi- das nas capitais. O secretário municipal adjunto de Educação, Afonso Celso, falou sobre a PPP na Educação e o diretor executivo do Hospital Metropolitano do Barreiro, Flávio Duffles, sobre a PPP das unidades de saúde. O encerramento das apresentações dos cases ficou a cargo secretário ad- junto de Gestão de Cuiabá, Eroaldo de Oliveira, que apresentou a PPP da iluminação pública na capital do Mato Grosso. Após os relatos, os participantes discutiram sobre os temas apresentados, com intuito de conhecer e aprimorar as experiências de cada capital. O secretário municipal de Planejamento, Orçamento e Informação, Thiago Grego, ressalta a relevância de intercâmbios como esse para o aprimoramento das práticas públicas. “Essa troca de ex- periências entre as capitais é fundamental para que a gente possa fortalecer determinadas ideias e aplicá-las no nosso contexto. O interesse é esse, a gente ver boas práticas em outras capitais, apren- der com os erros e acertos e, ainda, conseguir trazer a experiência para a nossa realidade”, finalizou. dom 4991.indd 1 19/02/2016 18:31:32

Upload: prefeitura-belo-horizonte

Post on 26-Jul-2016

229 views

Category:

Documents


2 download

DESCRIPTION

Diário Oficial do Município

TRANSCRIPT

Page 1: DOM - 20/02/2016

Ano XXII • N. 4.991 • R$ 0,90 Tiragem: 1.550 • 20/2/2016Diário Oficial do Município - DOM

BELO HORIZONTE

Umei Maldonado, fruto da Parceria Público-Privada, foi elogiada por secretários municipais de diversas capitais

O prefeito Marcio Lacerda ressaltou que a troca de experiências entre os gestores é positiva para a administração pública

Bren

o Pa

taro

Vand

er B

ras

Vand

er B

ras

Vand

er B

ras

BH sedia o 66º Fórum Nacional de Secretarias Municipais de Administração das Capitais

A capital mineira apresentou práticas exitosas como as PPPs da Saúde e da Educação

Belo Horizonte foi escolhi-da para sediar o 66º Fórum Na-cional de Secretarias Municipais de Administração das Capitais (Fonac). O encontro foi realiza-do nos dias 18 e 19 de fevereiro no Hotel Holiday Inn (Rua Profes-sor Moraes, 600, Savassi) e contou com a presença de representantes das cidades de Aracaju (SE), São Luiz (MA), Fortaleza (CE), Maceió (AL), Recife (PE), João Pessoa (PB), Rio de Janeiro (RJ), Porto Alegre (RS), Campo Grande (MS), Cuiabá (MT), Curitiba (PR). Os secretários avaliaram a situação financeira e orçamentária, com foco na des-pesa de pessoal e no encerramen-to de exercício. Também trocaram experiências e práticas na área de administração e discutiram temas de interesse municipal no contex-to nacional.

O prefeito Marcio Lacerda abriu a cerimônia destacando que o compartilhamento de experiên-cias traz resultados positivos. “Às vezes, podemos nos sentir vulne-ráveis e sem saber como agir em

momentos difíceis como este em que vivemos em nosso país. A quebra de paradigmas e a criati-vidade são importantes para des-cobrirmos novas soluções, além do exercício de cooperação, que é extremamente relevante, prin-cipalmente no ambiente público. Fóruns como o Fonac, portanto, são fundamentais nesse proces-so”, declarou. À tarde, os partici-pantes visitaram experiências de sucesso estabelecidas pela admi-nistração municipal na capital mi-neira e construídas por meio da Parceria Público-Privada (PPP), entre elas, a Unidade Municipal de Educação Infantil (Umei) Mal-donado e o Hospital Metropolita-no Doutor Célio de Castro (Rua Dona Luiza, 311, Milionários), na região do Barreiro.

O secretário de administra-ção de Campo Grande (MS), Ri-cardo Ballock, ficou impressiona-do com o que viu na Umei Mal-donado. “Achei o local seguro e bem estruturado com acomoda-ções próprias para as crianças. A

O que é o Fonac? O Fonac é uma associação civil sem fins lucrativos, com

personalidade jurídica de direito privado. Existe há mais de 25 anos, sendo institucionalizado em 2003. A associação contri-bui para o permanente aprimoramento e atualização da ges-tão pública, com estabelecimento de estratégias, modelos e padrões de gestão de pessoas, informações e recursos mate-riais para o aperfeiçoamento das estruturas dos órgãos muni-cipais e das formas de realização de serviços públicos.

cozinha é bem equipada e o am-biente é todo decorado. A equipe de trabalho é eficiente e dedicada o que proporciona um bem estar a todos”. Já o presidente do Fonac e secretário de administração de João Pessoa, Roberto Wagner, dis-se que a Umei Maldonado é um espetáculo. “A organização é sen-

sacional. Não sou da parte educa-cional, mas vibro com coisas des-te tipo. Não somos favoráveis so-mente a obras de pedra e cal, mas sim das que cuidam das pesso-as. E aqui vemos como as crian-ças são bem cuidadas”. O secre-tário de Planejamento, Orçamen-to e Gestão de Fortaleza, Philipe

Nottingham, afirmou que a Umei mostra uma experiência de aten-dimento digno à população. “Vo-cê não vai encontrar na rede pri-vada um atendimento melhor do que este. A população é tratada num padrão bem melhor do que aqueles que podem pagar pelo ensino”, enfatizou.

Hospital Metropolitano do Barreiro Após a visita à UMEI, os secretários foram conhecer as instalações do Hospital Metropolitano

Doutor Célio de Castro, cuja proposta é ser um local de referência em urgência e emergência na região. Dentro das instalações do hospital foram apresentados três cases sobre PPP’s bem sucedi-das nas capitais. O secretário municipal adjunto de Educação, Afonso Celso, falou sobre a PPP na Educação e o diretor executivo do Hospital Metropolitano do Barreiro, Flávio Duffles, sobre a PPP das unidades de saúde. O encerramento das apresentações dos cases ficou a cargo secretário ad-junto de Gestão de Cuiabá, Eroaldo de Oliveira, que apresentou a PPP da iluminação pública na capital do Mato Grosso. Após os relatos, os participantes discutiram sobre os temas apresentados, com intuito de conhecer e aprimorar as experiências de cada capital.

O secretário municipal de Planejamento, Orçamento e Informação, Thiago Grego, ressalta a relevância de intercâmbios como esse para o aprimoramento das práticas públicas. “Essa troca de ex-periências entre as capitais é fundamental para que a gente possa fortalecer determinadas ideias e aplicá-las no nosso contexto. O interesse é esse, a gente ver boas práticas em outras capitais, apren-der com os erros e acertos e, ainda, conseguir trazer a experiência para a nossa realidade”, finalizou.

dom 4991.indd 1 19/02/2016 18:31:32

Page 2: DOM - 20/02/2016

BELO HORIZONTESábado, 20 de fevereiro de 2016 Diário Oficial do Município 23

Poder Executivo

IndIcadores econômIcos de Belo HorIzonte

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesset/15 478,82 0,52 8,63 10,57 470,63 0,57 8,28 9,70

out/15 483,28 0,93 9,64 11,14 474,68 0,86 9,21 10,41

nov/15 487,92 0,96 10,69 11,35 479,76 1,07 10,38 10,91

dez/15 492,80 1,00 11,80 11,80 483,07 0,69 11,14 11,14

jan/16 507,28 2,94 2,94 12,58 494,42 2,35 2,35 12,04

2ª fev/16 511,59 (3) 1,30 3,26 11,81 497,14 (3) 1,34 2,93 11,45

Evolução dos Preços ao Consumidor

Variação (%)Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Variação (%)IPCR(2)IPCA(1)

Período

(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

(2) IPCR= Índice de Preços ao Consumidor Restrito: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 5 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Produtos / serviços(1) Forma deCobrança Menor (R$) Maior (R$) Diferença (%) Média(2) (R$)

CADASTRO

Confecção de cadastro para início de relacionamento - CADASTRO por evento 0,00 38,00 .. 24,68

CONTAS DE DEPÓSITOS

CARTÃO - Fornecimento de 2º via de cartão com função débito por cliente 5,45 15,00 175,23 7,87

CARTÃO - Fornec. de 2ª via de cartão com função mov. conta de poupança por cliente 5,45 15,00 175,23 7,87

CHEQUE - Exclusão do Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundo (CCF) por Operação 42,00 52,00 23,81 46,68

CHEQUE - Contra-ordem e oposição ao pagamento de cheque por cheque 11,00 15,00 36,36 11,94

CHEQUE - Fornecimento de folhas de cheque por cheque 1,00 1,60 60,00 1,33

CHEQUE - Cheque Administrativo por Cheque 20,00 30,00 50,00 26,20

CHEQUE - Cheque Visado por cheque 22,50 22,50 0,00 22,50

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE pessoal por operação 2,00 4,90 145,00 2,46

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE Terminal por operação 1,45 4,55 213,79 2,09

Saque de conta de dep. à vista e de poupança - SAQUE correspondente por operação 1,30 1,80 38,46 1,54

DEPÓSITO - Depósito Identificado por operação 0,00 8,50 .. 2,88

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (P) por operação 2,30 6,00 160,87 3,27

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (E) por operação 1,65 3,00 81,82 2,17

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (C) por operação 1,30 1,70 30,77 1,41

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período -EXTRATO(P) por operação 2,25 6,00 166,67 3,32

Ext. mensal de conta de dep. à vista e Poup. p/um período - EXTRATO(E) por operação 1,65 4,00 142,42 2,42

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período - EXTRATO(C) por operação 1,30 4,00 207,69 1,99

Fornecimento de cópia de microfilme, microficha ou assemelhado por operação 0,00 6,00 .. 4,75

TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(P) por operação 0,00 19,90 .. 13,89

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(E) por operação 0,00 9,50 .. 7,51

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(I) por operação 7,00 9,00 28,57 8,06

Transferência entre contas na própria instituição- TRANSF. RECURSOS(P) por operação 1,00 2,82 182,00 1,39

Transferência entre contas na própria instituição-TRANSF.RECURSOS(E/I) por operação 0,90 1,20 33,33 1,00

Ordem de Pagamento - ORDEM PAGAMENTO por operação 25,00 35,00 40,00 27,11

Transferência por meio de DOC - DOC Pessoal (3) por evento 13,95 19,90 42,65 15,32

Transferência por meio de DOC - DOC eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,54

Transferência por meio de DOC - DOC internet (3) por evento 7,00 9,00 28,57 8,04

Transferência por meio de TED - TED pessoal (3) por evento 13,95 20,00 43,37 15,78

Transferência por meio de TED - TED eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,47

Transferência por meio de TED - TED internet (3) por evento 0,00 9,00 .. 8,00

OPERAÇÕES DE CRÉDITO

Concessão de adiantamento a depositante - ADIANT. DEPOSITANTE por operação 30,00 59,00 96,67 48,61

PACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICAPACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICA por evento 9,80 14,50 47,96 11,24

CARTÃO DE CRÉDITO

Anuidade - cartão básico nacional a cada 365 dias 39,00 55,00 41,03 47,57

Fornecimento de 2ª via de cartão com função crédito por evento 5,00 15,00 200,00 8,79

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no país por evento 4,00 16,50 312,50 8,92

Pagamento de contas utilizando a função crédito em espécie por evento 1,99 21,90 1000,50 11,57

Avaliação emergencial de crédito por evento 10,00 18,00 80,00 15,33

Anuidade - cartão básico internacional a cada 365 dias 80,00 130,00 62,50 110,60

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no exterior por evento 8,00 22,00 175,00 15,25

OPERAÇÃO DE CÂMBIO MANUAL

Venda de moeda estrangeira - espécie Por operação 0,00 99,00 .. 38,90

Venda de moeda estrangeira - cheque de viagem Por operação 20,00 99,00 395,00 43,43

Venda de moeda estrangeira - cartão pré-pago - emissão e carga Por operação 20,00 99,00 395,00 43,43

Venda de moeda estrangeira - cartão pré-pago - recarga Por operação 20,00 99,00 395,00 43,43

Compra de moeda estrangeira - espécie Por operação 0,00 99,00 .. 38,90

Compra de moeda estrangeira - cheque de viagem Por operação 0,00 99,00 .. 36,29

Compra de moeda estrangeira - cartão pré-pago Por operação 0,00 99,00 .. 38,00

(1) Não são consideradas vantagens progressivas

Fonte: Banco Central do Brasil / Bancos - Dados trabalhados pela Fundação IPEAD/UFMG

Tarifas Bancárias – Janeiro de 2016

(2) Considera-se a média das tarifas praticadas pelos bancos pesquisados

.. Não se aplica dados numéricos ND: não disponível

IPCA(1) Salário Mínimo

Cesta Básica(2) IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica

ago/15 476,35 1216,24 593,46 0,53 0,00 -2,94 8,07 8,84 5,41 10,50 8,84 11,27

set/15 478,82 1216,24 600,71 0,52 0,00 1,22 8,63 8,84 6,69 10,57 8,84 11,27

out/15 483,28 1216,24 590,36 0,93 0,00 -1,72 9,64 8,84 4,85 11,14 8,84 6,11

nov/15 487,92 1216,24 651,14 0,96 0,00 10,30 10,69 8,84 15,65 11,35 8,84 17,59

dez/15 492,80 1216,24 665,95 1,00 0,00 2,27 11,80 8,84 18,28 11,80 8,84 18,28

jan/16 507,28 1358,23 713,01 2,94 11,68 7,07 2,94 11,68 7,07 12,58 11,68 22,95(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

No mês No ano

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG(2) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

Período

Índice de Base Fixa(Jul/94=100)

Evolução da inflação, salário mínimo e cesta básica

Variação (%)

Últimos 12 Meses

Produto Quantidade Valores(em R$)

Contribuição na variação (p.p.)

Açúcar cristal 3,00 kg 6,16 0,01

Arroz 3,00 kg 8,54 0,02

Banana caturra 12,00 kg 28,68 -0,72

Batata inglesa 6,00 kg 26,04 0,45

Café moído 0,60 kg 9,29 0,00

Chã de dentro 6,00 kg 134,64 0,67

Farinha de trigo 1,50 kg 4,43 0,04

Feijão carioquinha 4,50 kg 22,90 0,20

Leite pasteurizado 7,50 l 20,32 0,11

Manteiga 750,00 g 16,73 0,00

Óleo de soja 1,00 un 3,37 0,03

Pão francês 6,00 kg 68,22 0,37

Tomate Santa Cruz 9,00 kg 63,72 5,88

Custo da Cesta Básica(*) – Janeiro de 2016

(*) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesago/15 494,46 0,14 1,92 2,82 724,76 -0,02 3,53 5,66

set/15 494,76 0,06 1,98 3,05 732,01 1,00 4,57 5,90

out/15 495,55 0,16 2,15 2,94 732,81 0,11 4,68 5,56

nov/15 496,00 0,09 2,24 2,61 737,21 0,60 5,31 5,85

dez/15 496,59 0,12 2,36 2,36 741,48 0,58 5,92 5,92

jan/16 496,29 -0,06 -0,06 1,51 745,41 0,53 0,53 5,78FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Período

Evolução do Mercado Imobiliário: Aluguéis

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Comerciais

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Residenciais

Popular Médio Alto Luxo

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 505,91(53)

1075,86(43)

986,91(182)

1564,49(267)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 810,30(514)

1036,82(489)

1225,53(782)

1863,47(622)

3 Quartos e 1 banheiro 1024,81(191)

1215,36(187)

1377,89(316)

1910,52(139)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1355,83(156)

1491,53(251)

1739,24(887)

2181,57(829)

4 Quartos e até 2 banheiros 1521,43(7)

1735,00(10)

2316,42(67)

2812,24(196)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

-(3)

2278,42(19)

2859,17(205)

4359,95(431)

1 Quartos e 1 banheiro ou mais 760,18(56)

861,40(47)

2761,38(8)

6012,50(8)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 809,36(236)

1062,20(59)

1427,22(36)

4430,00(10)

3 Quartos e 1 banheiro 1224,63(95)

1752,14(14)

1839,58(24)

-(2)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1659,84(63)

2267,26(53)

3579,79(47)

6183,33(24)

4 Quartos e até 2 banheiros 2032,50(24)

2385,71(14)

3934,21(19)

6344,00(25)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

3736,67(30)

4682,05(43)

4875,00(72)

9082,76(145)

Obs.: Ressalta-se que a partir de novembro/2015, o segmento barracão estará agregado ao setor casa.

Valores médios (em R$) dos aluguéis residenciais por classe de bairro(*) - janeiro de 2016Imóveis

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(*) O valor entre parênteses representa o número de imóveis utilizados no cálculo da respectiva média. Somente são publicados valores médios obtidos a partir de quatro imóveis pesquisados. Os casos em que não foi pesquisado nenhum imóvel são indicados por hífen (-). Os valores médios referentes a apartamentos de 1 e 2 quartos da classe luxo são influenciados pela oferta de Flats.

Apartamentos

Casas

ICCBH(1) IEE(2) IEF(3) ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEFago/15 94,36 104,83 104,20 5,29 2,84 6,75 -18,41 -28,73 -10,94 -21,88 -35,34 -11,19

set/15 95,51 110,06 103,22 1,22 4,99 -0,95 -17,42 -25,18 -11,79 -20,30 -33,38 -9,35

out/15 91,86 104,05 100,29 -3,82 -5,46 -2,83 -20,58 -29,26 -14,29 -23,04 -34,97 -13,57

nov/15 91,29 95,02 104,49 -0,62 -8,68 4,19 -21,07 -35,40 -10,70 -22,86 -39,17 -10,29

dez/15 94,52 101,85 106,18 3,54 7,19 1,62 -18,28 -30,76 -9,26 -18,28 -30,76 -9,26

jan/16 90,51 99,99 100,25 -4,25 -1,82 -5,58 -4,25 -1,82 -5,58 -16,84 -26,96 -9,68(1) ICCBH: Índice de Confiança do Consumidor de Belo Horizonte: trata-se de um indicador que tem por finalidade sintetizar a opinião dos consumidores em Belo Horizonte quanto aos aspectos capazes de afetar as suas decisões de consumo atual e futuro

Período

Índice de Confiança do Consumidor

(2) IEE: Índice de Expectativa Econômica: retrata a expectativa do consumidor em relação aos indicadores macroeconômicos (3) IEF: Índice de Expectativa Financeira: retrata a confiança do consumidor a respeito de alguns indicadores microeconômicosFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Últimos 12 MesesÍndice de Base Fixa

(Maio/04=100)Variação (%)

No mês No ano

Menor Maior Média

Aquisição de outros bens (1) 3,56 5,29 4,20

Aquisição de veículos (1) 1,99 2,14 2,05

Automóveis Novos montadoras 0,99 2,22 1,68

Automóveis Usados multimarcas 1,99 2,40 2,19

Cartão de Crédito Parcelado (1) (5) 4,31 11,64 7,10

Cartão de Crédito Rotativo (1) (5) 14,61 18,06 15,83

Cheque especial (1) (2) 11,19 17,06 13,11

Comércio Eletrônico 1,69 1,99 1,79

Construção Civil Imóveis Construídos (3) 0,10 2,54 1,75

Construção Civil Imóveis na Planta (3) 0,10 1,52 0,14

Cooperativas de Crédito (empréstimo) 1,39 3,99 2,69

Crédito pessoal consignado privado (1) 2,55 3,91 2,97

Crédito pessoal consignado público (1) 1,79 2,23 1,96

Crédito pessoal não consignado (1) 3,56 6,67 5,12

Financiamento imobiliário com taxas reguladas (1) 0,82 0,97 0,90

Empréstimos pessoa jurídica

Antecipação de faturas de cartão de crédito (1) 2,67 3,75 3,19

Capital de Giro (1) 1,48 3,27 2,50

Conta Garantida (1) 2,50 5,12 3,25

Desconto de Duplicatas (1) 1,38 3,24 2,74

Captação

CDB 30 dias (4) 1,05

Cooperativas de Crédito (aplicação) 0,88

Fundos de Curto Prazo 0,62 0,97 0,83

Fundos de Longo Prazo 0,86 1,02 0,95

Poupança (1) 0,63

Taxa SELIC (1) 1,12

(2) Não são consideradas vantagens progressivas

.. Não se aplica dados numéricos ND - não disponível

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(1) Dados coletados a partir de informações consolidadas no Banco Central do Brasil, nas 8 principais instituições financeiras do mercado: Banco do Brasil, CEF, HSBC, Santander, Itaú, Bradesco, Citibank, Mercantil do Brasil

(5) Dados disponibilizados a partir de abr/2015. É possível consultar períodos anteriores no site do Banco Central.(4) Taxa Fornecida pelo mercado

Taxas de Juros – Janeiro de 2016

Setores

Empréstimos pessoa física

(3) Inclui a variação dos indexadores CUB, TR, INCC e IGP-M

dom 4991.indd 23 19/02/2016 18:31:33

Page 3: DOM - 20/02/2016

BELO HORIZONTESábado, 20 de fevereiro de 2016Diário Oficial do Município24

Poder Executivo

Foto

s: D

ivul

gaçã

o

Cem

efar

/UFM

G

Idosos de grupos de convivência se encantam com o Aquário da Bacia do Rio São Francisco

Mostra reúne diversos objetos do poeta referentes à época em que ele estou na Faculdade de Farmácia

Guarda Municipal apresenta projetos direcionados para

crianças e adolescentes

Exposição reúne documentos inéditos dos anos de formação de Carlos Drummond de Andrade

O Centro de Memória da Faculdade de Farmácia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), que fica no Campus Pampulha (Avenida Antônio Carlos, 6.627) recebe até o dia 26 deste mês a expo-sição “Drummond: alquimia poética”. A mostra reúne fotos, cartas e documentos acadêmi-cos inéditos alusivos ao tempo em que Carlos Drummond de Andrade estudou na faculdade. A entrada é gratuita e a expo-sição pode ser visitada das 9h às 17h.

De acordo com a pes-quisadora Lucinéia Bicalho, pós-doutoranda do Centro de Memória da Farmácia e organizadora da exposição, é a primeira vez que este material é apresentado. “A mostra reúne documentos como um requeri-mento de matrícula e um ates-

tado de bons antecedentes”, diz. Algumas cartas contêm poemas de Drummond.

A exposição é composta por materiais doados por Geor-geta Amorim, viúva de Antônio Martins Amorim, amigo que estudava com Drummond na faculdade, e de outros docu-mentos que já faziam parte dos arquivos do Centro de Memória da Farmácia.

O diretor da unidade, Gerson Antônio Pianetti, reve-lou a origem do material. “Há cerca de 20 anos, revirando um material que iria para a reciclagem, encontrei essa pre-ciosidade sobre Drummond. É uma felicidade expor agora esses documentos, quando comemoramos os 90 anos da formatura de Drummond na Faculdade de Farmácia”, comentou.

Trabalhar o fortalecimento de vínculos utilizando recursos lúdicos e interativos foi o objetivo do passeio feito pelos idosos dos grupos de con-vivência dos Espaços BH Cidadania/Cras Vila Santa Rita de Cássia (Morro do Papagaio), Vila Marçola e Vila Fátima (Aglomerado da Serra) ao Aquário da Bacia do Rio São Fran-cisco, na Pampulha. A excursão foi promovida pela Secretaria Municipal de Políticas Sociais, em parceria com a Secretaria Municipal de Educação e a Secretaria Municipal Adjunta de Segurança Alimentar e Nutricional.

Segundo a gerente do Espaço BH Cidadania/Cras Santa Rita, Kátia Maria Paula Rodrigues, para muitos o momento foi único e singular, devido à dificuldade de acesso a espaços como esse. Para ela, além da integra-ção, o passeio é importante para que os participantes conheçam a cidade e se sintam parte dela. “Essas atividades trabalham a autonomia e o empode-ramento deste público”, disse.

Usuária do Grupo da Alegria, do BH Cidadania/Cras Santa Rita de Cássia, Adair Laura da Paz, de 86 anos, observou atentamente a paisagem até chegar ao destino da atividade. “Que rio grande”, comen-tou a idosa quando o ônibus circulava a Lagoa da Pampulha. Questionada se conhecia a lagoa, ela respondeu: “Vim aqui quando era mocinha”,

comentou. Ao chegar ao Jardim Zoológico, onde fica o aquário, ela novamente se manifestou. “Isso aqui é uma maravilha”, elogiou.

Deslumbrado também ficou o aposentado José Moreira, de 70 anos, integrante do grupo do Espaço BH Cidadania/Cras Vila Marçola e que viu o aquário pela primeira vez. “O

Sobre o aquárioDurante a visita, o grupo acompanhou uma apresentação de

teatro de sombras, que narra uma lenda indígena que tem como tema o surgimento do Rio São Francisco por meio da história de amor dos índios Iati e Aporá. Os participantes também viram de perto o aquário de 3 mil metros quadrados, o primeiro a retratar exclusivamente a vida na Bacia do São Francisco. Inaugurado em 2010, o local se transformou em uma grande atração da capital mineira, oferecendo estudos sobre biologia, criação e manutenção de peixes em cativeiro.

O aquário apresenta aos visitantes cerca de 1.200 peixes de 40 espécies, distribuídos em 22 recintos ou aquários. Entre as espécies de peixes em exposição estão a pirambeba, o piau-três-pintas, o piau ver-dadeiro, o piau branco, o mandi prata, o mandi amarelo, a manjuba, a piaba rapadura, a piaba-do-rabo-vermelho, a piaba-do-rabo-amarelo, o cascudo, o surubim, o dourado e o matrinxã. O visitante pode obter também informações sobre o “Velho Chico”.

O aquário fica na Avenida Otacílio Negrão de Lima, 8.000, Pam-pulha, é aberto à visitação pública, de terça-feira a domingo e feriados, das 8h30 às 16h, e das 19h às 21h para visita noturna todas as segundas sextas-feiras de cada mês. O valor do ingresso é R$ 6 por pessoa e crianças até 4 anos não pagam. Adultos com idade superior ou igual a 60 anos e crianças de 5 a 12 anos pagam meia entrada.

passeio foi ótimo e o local é muito bem organizado. O rio artificial é muito bonito”, comentou. Outra participante que não escondeu a satisfação foi Cacilda Arcanjo de Oliveira, de 73 anos, que contou nunca ter visto algo tão bonito. “Foi uma oportunidade única conhecer esse local”, disse.

Projetos como o Grupo de Escotismo e o Adote um Músico foram apresentados no bairro Santa Tereza

Durante o evento Fundo Amigo, organizado pelo Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), na Praça Duque de Caxias, no bairro Santa Tereza, a Guarda Municipal apresen-tou os projetos desenvol-vidos pela instituição que são voltados para crianças e adolescentes.

Confira abaixo deta-lhes das ações:• Grupo de Escotismo - Tem a missão de promover a educação socioambien-tal e desenvolver a cidada-nia e a civilidade. Criado em 2006, é formado por se-te grupos que atendem cer-ca de 400 crianças em todas as regiões.

• Adote um Músico – Em par-ceria com a Secretaria Munici-pal de Educação (Smed) e parte do projeto Escola Integrada, ofe-rece aulas de violão, flauta doce e canto. No momento, 24 crian-ças e adolescentes participam do projeto. • Grupamento de Patrulha Es-colar - Criado em 2012, está in-serido no projeto de prevenção à violência e promoção da paz nas escolas municipais. Os agen-tes realizam visitas preventivas e ministram palestras com o obje-tivo de prevenir o uso de drogas e de incentivar a prática de ativi-dades saudáveis.

• Guardiões do Riso - Os dou-tores palhaços, acompanhados por violões e fantoches, visitam

diversos hospitais levan-do alegria e solidarieda-de. O projeto foi iniciado em 2012, e o grupo visita periodicamente os hospi-tais Nossa Senhora da Apa-recida, Evangélico, Infan-til João Paulo II e Criança ABC. Segundo a presi-dente do CMDCA, Márcia Alves, a Guarda Municipal é uma grande parceira. “É uma entidade que tem um grande número de ativida-des e atendimentos a crian-ças e adolescentes em toda a cidade”, disse. O CMDCA reúne 60 entidades de ca-ráter civil e governamental e atende 173 mil crianças e adolescentes em Belo Hori-zonte.

Confira as vagas para cursos e empregos oferecidas nos postos municipais do SineA Prefeitura de Belo Hori-

zonte oferece nos postos munici-pais do Sistema Nacional de Em-prego (Sine) diversas opções de cursos e empregos. Nesta sema-na, para quem tem experiência, as vagas de emprego disponíveis são as de supervisor comercial, auxiliar administrativo, churrasqueiro e jardineiro, entre outras. Para quem não tem experiência, as vagas são de ajudante de es-truturas metálicas, auxiliar de nutrição e dietética. Já as vagas de atendente de lanchonete e estoquista, são exclusivas para pesso-as com deficiência.

Para os interessados em qualificação profissional, estão dis-poníveis, por meio do Programa Municipal de Qualificação, Em-prego e Renda (PMQER), vagas para os cursos gratuitos de Vende-dor, Inglês Básico, Gestão de Negócios e Cooperativismo no Ar-tesanato.

Os interessados devem comparecer a um dos três postos municipais do Sine, apresentando Carteira de Trabalho, CPF, Car-teira de Identidade, PIS/PASEP/NIT/NIS e o comprovante de en-dereço.

Confira os endereços dos postos municipais do Sine

• Sine Barreiro: Rua Barão de Coromandel, 982, Barreiro, das 8h às 17h.

• Sine BH Resolve: Rua Caetés, 342, Centro, das 8h às 18h.

• Sine Venda Nova: Rua Padre Pedro Pinto, 1.055, Venda No-va, das 8h às 17h.

Para mais informações, a Prefeitura coloca à disposição dos

cidadãos o telefone 156 e o site www.pbh.gov.br/melhoremprego.

dom 4991.indd 24 19/02/2016 18:31:37