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Ano XXI N. 4.949 R$ 0,90 Tiragem: 1.550 18/12/2015 Diário Oficial do Município - DOM BELO HORIZONTE Fotos: FPM Parques municipais recebem brinquedos e mobiliários sustentáveis Equipamentos são construídos a partir do reaproveitamento de pneus usados, oferecem novas opções aos usuários e contribuem para a preservação do meio ambiente Brinquedos e mobiliários sustentáveis, criados a partir de pneus usados, são os novos atra- tivos dos parques municipais de Belo Horizonte. Os equipamen- tos já estão à disposição dos fre- quentadores do Parque Universi- tário (Rua Aristóteles Ribeiro Vas- concelos, 87A, bairro Universitá- rio), na região da Pampulha, e do Parque Ecológico Pedro Machado (Rua Castro Menezes, 110, bairro Santa Maria), na região Oeste. O projeto de reaproveita- mento dos pneus para construção de brinquedos e mobiliários foi idealizado pela Prefeitura de Be- lo Horizonte, por meio da Funda- ção de Parques Municipais (FPM), com o objetivo de contornar as dificuldades na manutenção das estruturas de lazer dos parques, que sofrem com ações de vanda- lismo e com a exposição ao tem- po, além de contribuir para a pre- servação do meio ambiente e ofe- recer novas opções aos frequenta- dores. A novidade faz parte do Brinquedos Sustentáveis, proje- to de melhorias nas estruturas dos parques a partir do reaproveita- mento de pneus usados. As estru- turas disponíveis têm formatos de motocicletas, animais, gangorras, pontes, escaladores, túnel de tra- vessia, monstros, lagarta, mesas, pufes, cadeiras e floreiras. Tudo isso feito a partir de um material que, até então, parecia não servir para mais nada. Para evitar a proliferação dos mosquitos da dengue, os pneus foram perfurados de uma forma que não acumulam água, evitando, assim, criar recipientes que sejam propícios para o de- senvolvimento do mosquito. Além disso, a equipe técnica buscou de- senvolver brinquedos anatômicos, com materiais adequados ao con- forto e à segurança das crianças. Inovação “O pneu, quando queimado ou colocado de forma incorreta no li- xo, pode gerar gases tóxicos e demo- rar milhares de anos para se degradar na natureza. O projeto trouxe uma al- ternativa sustentável para o uso dos pneus inservíveis e altamente benéfi- ca para a população e para a cidade, já que será mais rápido, barato e fá- cil a reposição dos brinquedos danifi- cados”, disse Karine Paiva, presiden- te da FPM. “Entre conceber a ideia e implantar os brinquedos no primei- ro parque, passaram-se pouco mais de cinco meses. Foi preciso buscar no mercado quem tivesse talento para li- dar com a matéria prima e isso resul- tou em brinquedos bonitos, práticos, seguros e duradouros”, comentou a arquiteta Marina Silva Seabra, res- ponsável pela coordenação do projeto, da Divisão de Planejamento da FPM. Novos equipamentos estão previstos, inicialmente, para os par- ques Ecológico Padre Alfredo Sabet- ta e Burle Marx (Barreiro), Matinha, Renato Azeredo e Fernão Dias (Nor- deste), Jardim das Nascentes/ Madri e Nossa Senhora da Piedade (Nor- te), Ursulina de Andrade Mello (Pam- pulha), Ecológico e de Lazer do Bair- ro Caiçara (Noroeste) e o Parque Mata das Borboletas (Centro-Sul). Para viabilizar a expan- são do projeto, transformando-o em uma prática sustentável para a cida- de, a FPM firmou uma parceria com a Superintendência de Limpeza Urba- na (SLU) para a disponibilização dos pneus descartados. Pneus foram perfurados de uma forma que não acumulam água, o que evita a proliferação dos mosquitos da dengue Projeto é alternativa sustentável para o uso dos pneus inservíveis e para a reposição de brinquedos danificados nos parques Estruturas disponíveis têm diversos formatos, como os de animais, cadeiras e até lixeiras dom 4949.indd 1 17/12/2015 18:22:27

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Diário Oficial do Município

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Ano XXI • N. 4.949 • R$ 0,90 Tiragem: 1.550 • 18/12/2015Diário Oficial do Município - DOM

BELO HORIZONTE

Foto

s: F

PM

Parques municipais recebem brinquedos e mobiliários sustentáveis

Equipamentos são construídos a partir do reaproveitamento de pneus usados, oferecem

novas opções aos usuários e contribuem para a preservação do meio ambiente

Brinquedos e mobiliários sus tentáveis, criados a partir de pneus usados, são os novos atra-tivos dos parques municipais de Belo Horizonte. Os equipamen-tos já estão à disposição dos fre-quentadores do Parque Universi-tário (Rua Aristóteles Ribeiro Vas-concelos, 87A, bairro Universitá-rio), na região da Pampulha, e do Parque Ecológico Pedro Machado (Rua Castro Menezes, 110, bairro Santa Maria), na região Oeste.

O projeto de reaproveita-mento dos pneus para construção de brinquedos e mobiliários foi idealizado pela Prefeitura de Be-lo Horizonte, por meio da Funda-ção de Parques Municipais (FPM), com o objetivo de contornar as dificuldades na manutenção das estruturas de lazer dos parques, que sofrem com ações de vanda-lismo e com a exposição ao tem-po, além de contribuir para a pre-servação do meio ambiente e ofe-

recer novas opções aos frequenta-dores.

A novidade faz parte do Brinquedos Sustentáveis, proje-to de melhorias nas estruturas dos parques a partir do reaproveita-mento de pneus usados. As estru-turas disponíveis têm formatos de motocicletas, animais, gangorras, pontes, escaladores, túnel de tra-vessia, monstros, lagarta, mesas, pufes, cadeiras e floreiras. Tudo isso feito a partir de um material que, até então, parecia não servir para mais nada.

Para evitar a proliferação dos mosquitos da dengue, os pneus foram perfurados de uma forma que não acumulam água, evitando, assim, criar recipientes que sejam propícios para o de-senvolvimento do mosquito. Além disso, a equipe técnica buscou de-senvolver brinquedos anatômicos, com materiais adequados ao con-forto e à segurança das crianças.

Inovação“O pneu, quando queimado

ou colocado de forma incorreta no li-xo, pode gerar gases tóxicos e demo-rar milhares de anos para se degradar na natureza. O projeto trouxe uma al-ternativa sustentável para o uso dos pneus inservíveis e altamente benéfi-ca para a população e para a cidade, já que será mais rápido, barato e fá-cil a reposição dos brinquedos danifi-cados”, disse Karine Paiva, presiden-te da FPM.

“Entre conceber a ideia e implantar os brinquedos no primei-ro parque, passaram-se pouco mais de cinco meses. Foi preciso buscar no mercado quem tivesse talento para li-dar com a matéria prima e isso resul-tou em brinquedos bonitos, práticos, seguros e duradouros”, comentou a arquiteta Marina Silva Seabra, res-ponsável pela coordenação do projeto, da Divisão de Planejamento da FPM.

Novos equipamentos estão previstos, inicialmente, para os par-ques Ecológico Padre Alfredo Sabet-ta e Burle Marx (Barreiro), Matinha, Renato Azeredo e Fernão Dias (Nor-deste), Jardim das Nascentes/ Madri e Nossa Senhora da Piedade (Nor-te), Ursulina de Andrade Mello (Pam-pulha), Ecológico e de Lazer do Bair-ro Caiçara (Noroeste) e o Parque Mata das Borboletas (Centro-Sul).

Para viabilizar a expan-são do projeto, transformando-o em uma prática sustentável para a cida-de, a FPM firmou uma parceria com a Superintendência de Limpeza Urba-na (SLU) para a disponibilização dos pneus descartados.

Pneus foram perfurados de uma forma que não acumulam água, o que evita a proliferação dos mosquitos da dengue

Projeto é alternativa sustentável para o uso dos pneus inservíveis e para a reposição de brinquedos danificados nos parques

Estruturas disponíveis têm diversos formatos, como os de animais, cadeiras e até lixeiras

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BELO HORIZONTESexta-feira, 18 de dezembro de 2015Diário Oficial do Município2

Poder Executivo

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Bailarinos ocupam espaços do Museu Abílio Barreto com a proposta

de criar galeria de movimentos

Grupo Kuatiara se apresenta no projeto Domingo no MHAB

Espetáculo de Natal encerra temporada da

Orquestra de Câmara e da Cia de Dança Sesiminas

Encerrando a temporada 2015 da Orquestra de Câmara e da Cia de Dança Sesiminas, os dois corpos artísticos apresentam no domingo, dia 20, seu Espetáculo de Natal, no Teatro Sesiminas (Rua Padre Marinho, 60, Santa Efigênia). Ao todo, 38 artistas, sendo 22 músicos entram em cena às 19h30. Os ingressos custam R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia-entrada).

É a primeira vez que a Orquestra de Câmara e a Cia de Dança se apresentam juntas em um espetáculo dedicado ao Natal. De acordo com o maestro Marco Antônio Drumond, a proposta do programa é ir além do repertório tradicional dos concertos natalinos, executado com frequência em todo o mundo. No programa, clássicos como “Jesus, Alegria dos Homens”, de Bach, “Suíte Capriol”, de Warlock, e “Dança dos Espíritos Iluminados”, de Gluck. A única peça presente no repertório composta exclu-sivamente para o Natal é “Christmas Festival”, do compositor norte-americano Leroy Anderson.

O concerto contará com a participação da flautista Renata Xavier, executando a “Suíte orquestral nº 2 em Si menor”, de Bach, e de Alexandre Barros, no oboé, para “Adagio do concerto em Ré Maior”, de B. Marcello. Parte do programa executado pela orquestra será acompanhada pelos bailarinos da Cia de Dança Sesiminas. Por meio dos movimentos do corpo e gestos, a coreo-grafia fará alusões à transição do Velho para o Novo Testamento, marca do período natalino, e à natalidade.

Projeto Conexões apresenta processo

de criação do espetáculo “O Nariz”

O projeto Conexões promove amanhã e no domingo, dia 20, no Galpão 3 da Funarte-MG (Rua Januária, 68, Centro), a mostra do processo de criação de “O Nariz”, nova montagem solo da atriz Paula Manata, com direção de Eid Ribeiro. Criada a partir da obra de Nikolai Gogol, a montagem proporá a fusão das linguagens de circo, teatro físico e teatro de bonecos, em um espetáculo para toda a família. Os ingressos custam R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia-entrada). A montagem será apresentada amanhã, às 20h, e no domingo, às 19h.

Os personagens O Barbeiro, O Major, O Chefe da Reda-ção, O Policial e o próprio Nariz se apresentam ora como ato-res, ora como bonecos, trazendo para este trabalho a relação do homem com o seu próprio corpo em uma abrangência surrealista. Nesta montagem, o diretor e a atriz trabalharão a construção das personagens e a criação das cenas a partir da relação da atriz com os objetos, bonecos e a máscara. No conto de Nikolai Gogol, o texto se passa em São Petersburgo, na Rússia, e por meio de personagens cômicos e grotescos, conta a história de um barbeiro que acha um nariz em seu pão.

Grupo Kuatiara vai apresentar um show instrumental baseado na diversidade da música brasileira

Apresentação “Museu em Movimentos” evidencia elementos arquitetônicos e paisagísticos do Abílio Barreto

A Prefeitura de Belo Hori-zonte, por meio da Fundação Mu-nicipal de Cultura (FMC), apresenta no domingo, dia 20, às 11h30, o show de música instrumental “Kua-tiara Trio Nascente”, no Museu Histórico Abílio Barreto (Avenida Prudente de Morais, 202, bairro Cidade Jardim). A apresentação faz parte do projeto Domingo no MHAB, que tem como proposta consolidar o museu como refe-rência cultural e opção de lazer da cidade. O Kuatiara é um trio de Belo Horizonte, formado pelo pianista Jackson Abacatu, pelo baterista/percussionista Wesley Moura e pelo violonista Gustavo Felix. A entrada é gratuita.

O Kuatiara se inspira na di-versidade da música brasileira para criar um som instrumental único. Dialoga com o baião, desconstrói o maracatu e também se apropria de sons do oriente, resultando em uma música instrumental que se deixa influenciar pela riqueza dos ritmos do Brasil e do mundo.

O projeto Domingo no MHAB é realizado de forma alter-nada ao Brincando no Museu, que promove atrações para o público in-fantil. A temporada composta pelos dois projetos acontece há 17 anos no Museu Histórico Abílio Barreto.

Montagem é baseada em uma obra de Nikolai Gogol

A Prefeitura de Belo Hori-zonte, por meio da Fundação Mu-nicipal de Cultura (FMC), promo-ve amanhã, às 16h30, no Museu Histórico Abílio Barreto (Avenida Prudente de Morais, 202, bairro Cidade Jardim), o projeto Sábado com Arte, com a apresentação do “Museu em Movimentos”, uma ocupação de dança realizada por bailarinos que tem como proposta a criação de uma gale-ria de movimentos. O trabalho parte de uma pesquisa coletiva que extrapola o campo da atu-ação convencional em dança e alcança a contemporaneidade, por meio de um pensar artístico que incorpora novos espaços. A entrada é gratuita.

O “Museu em Movimen-tos” é uma experiência única, na qual bailarinos e público circulam livremente pelos espaços abertos do Museu Histórico Abílio Bar-reto, evidenciando elementos arquitetônicos e paisagísticos do local. Espectadores e espetáculo se fundem com a arte e com a história, aguçando percepções sensoriais múltiplas. Tudo isso culmina em uma grande confra-ternização entre os artistas e o público ao final do espetáculo. O espetáculo é uma ação do Coletivo Movasse, em parceria com o Mergulho 747 - Grupo de Estudos em Dança e o Espaço Myra de Arte.

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BELO HORIZONTESexta-feira, 18 de dezembro de 2015 Diário Oficial do Município 3

Poder Executivo

Diário Oficial do Município de Belo HorizonteInstituído pela Lei nº 6.470 de 06/12/1993 e alterado pela Lei nº 9.492 de 18/01/2008 • Endereço eletrônico: www.pbh.gov.br/dom

Composição, Produção e EdiçãoAssessoria de Comunicação Social - Prefeitura de Belo HorizonteAv. Afonso Pena, 1.212 - 4º andar - Tel.: (31) 3277-4246

Distribuição e AssinaturasRicci Diários & Publicações Ltda - Rua Curitiba, 1.592 - Loja 01Lourdes - Belo Horizonte - MG - Tel.: (31) 3274-4136

ImpressãoDidática Editora do Brasil Ltda - ME - Rua Custódio Maia, 469Bairro Darcy Vargas - CEP 32372-160 - Contagem - MG - Tel.: (31) 2557-8030

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Escola do bairro Jardim dos Comerciários promove ação solidária

Mais de 1.500 litros de água mineral foram doados durante o evento, que teve mostra fotográfica dos alunos do Programa Escola Integrada

A Escola Municipal Gracy Viana Lage, que fica no bairro Jar-dim dos Comerciários, encerrou as atividades do ano no início deste mês com o evento Escola Integrada por um Natal de TransformAÇÃO. A festa também teve como objetivo promover uma ação solidária em benefício de dois irmãos, estudan-tes da escola, que possuem uma doença rara que os obriga a con-sumir somente água mineral. Mais de 1.500 litros foram entregues durante o evento.

O encontro contou com a presença da Banda da Guarda Municipal e uma mostra fotográfi-ca dos alunos do Programa Escola Integrada (PEI), que trabalharam durante todo o ano valores olím-picos e paralímpicos por meio do projeto Transforma. A mostra reu-niu atividades esportivas e artísticas desenvolvidos pelos alunos. Já a Banda da Guarda Municipal exe-cutou o hino nacional e apresentou uma série diversificada de MPB.

Thais Matos, Coordenadora do PEI da escola, disse que o pro-jeto Transforma valoriza os desafios esportivos e tem como objetivo promover a melhoria do clima escolar. “Os alunos vivenciaram diversos desafios esportivos, com foco em atitudes e valores. Apro-veitamos todos esses trabalhos para realizar a festa de encerramento do ano, coroada pelo último desafio, o

da solidariedade, com arrecadação de água mineral”, explicou.

O Natal de TransformAÇÃO teve ainda uma representação do nascimento de Cristo e a entrega dos cartões de Natal. A aluna Franciny Vitória Torrente, do 7º ano, elogiou as ações do programa

Transforma. “Com o programa, começamos a entender o que são jogos olímpicos e paraolímpicos. Ao longo do ano tivemos vários desafios, como criar uma música para os atletas cantarem nos Jogos de 2016 e nossa escola ficou entre as cinco finalistas”, disse.

Encontro de final de ano contou com apresentação da Banda da Guarda Municipal e representação artística do nascimento de Cristo

Alunos de escola do bairro São Lucas visitam laboratório de Astronomia em Caeté

Aula experimental incluiu palestra e oficina de ótica

Com a proposta de dar uma oportunidade de os alunos co-nhecerem astros e planetas, os estudantes do programa Educação de Jovens e Adultos (EJA) da Escola

Municipal Maria das Neves, que fica no bairro São Lucas, participaram de uma aula experimental no labo-ratório de Astronomia Frei Rosário, da Universidade Federal de Minas

Gerais (UFMG), localizado na Serra da Piedade, em Caeté, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Os estudantes foram acompanha-dos por quatro professores.

O evento incluiu uma pales-tra sobre a estrutura do universo conhecido com exibição de fotos transmitidas pelo telescópio Hub-ble. Os estudantes ainda partici-param de uma oficina de ótica no telescópio. “Foi demonstrado como as lentes produzem imagens nos telescópios e como elas são utilizadas para corrigir miopia, hi-permetropia e presbiopia do olho humano”, destacou o professor Luiz Carlos Paixão.

Os alunos também conhece-ram a área externa do laboratório, que possibilita observar as cidades de Belo Horizonte, Sabará, Nova Lima, Caeté, Raposos, Lagoa San-ta e Sete Lagoas. Os estudantes ficaram entusiasmados com a experiência e conheceram na prática o que é ensinado nas aulas de ciências. “Nunca imaginei que o universo fosse tão grande”, disse o aluno Rodney Leandro Soares, de 16 anos. “Aprendi muito com a oficina de ótica, principalmente em saber que o olho humano possui uma lente, que enxergamos de cabeça para baixo e que o cérebro é que processa a imagem para observarmos corretamente”, com-pletou o colega Rodrigo Henrique Dias Silva, da mesma idade.

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BELO HORIZONTESexta-feira, 18 de dezembro de 2015Diário Oficial do Município38

Poder Executivo

IndIcadores econômIcos de Belo HorIzonte

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesjul/15 473,84 0,68 7,50 10,12 465,96 0,58 7,21 9,05

ago/15 476,35 0,53 8,07 10,50 467,96 0,43 7,67 9,37

set/15 478,82 0,52 8,63 10,57 470,63 0,57 8,28 9,70

out/15 483,28 0,93 9,64 11,14 474,68 0,86 9,21 10,41

nov/15 487,92 0,96 10,69 11,35 479,76 1,07 10,38 10,91

1ª dez/15 510,92 (3) 1,17 11,42 11,42 505,15 (3) 1,19 11,20 11,20(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

(2) IPCR= Índice de Preços ao Consumidor Restrito: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 5 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Evolução dos Preços ao Consumidor

Variação (%)Índice de Base Fixa(1ª Jul/94=100)

Índice de Base Fixa(1ª Jul/94=100)

Variação (%)IPCR(2)IPCA(1)

Período

Produtos / serviços(1) Forma deCobrança Menor (R$) Maior (R$) Diferença (%) Média(2) (R$)

CADASTRO

Confecção de cadastro para início de relacionamento - CADASTRO por evento 0,00 30,00 .. 23,05

CONTAS DE DEPÓSITOS

CARTÃO - Fornecimento de 2º via de cartão com função débito por cliente 5,45 15,00 175,23 7,87

CARTÃO - Fornec. de 2ª via de cartão com função mov. conta de poupança por cliente 5,45 15,00 175,23 7,87

CHEQUE - Exclusão do Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundo (CCF) por Operação 42,00 52,00 23,81 46,68

CHEQUE - Contra-ordem e oposição ao pagamento de cheque por cheque 11,00 15,00 36,36 11,94

CHEQUE - Fornecimento de folhas de cheque por cheque 1,00 1,60 60,00 1,33

CHEQUE - Cheque Administrativo por Cheque 20,00 30,00 50,00 26,20

CHEQUE - Cheque Visado por cheque 22,50 22,50 0,00 22,50

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE pessoal por operação 2,00 4,90 145,00 2,46

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE Terminal por operação 1,45 4,55 213,79 2,09

Saque de conta de dep. à vista e de poupança - SAQUE correspondente por operação 1,30 1,80 38,46 1,54

DEPÓSITO - Depósito Identificado por operação 0,00 8,50 .. 2,88

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (P) por operação 2,30 6,00 160,87 3,27

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (E) por operação 1,65 3,00 81,82 2,17

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (C) por operação 1,30 1,70 30,77 1,41

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período -EXTRATO(P) por operação 2,25 6,00 166,67 3,32

Ext. mensal de conta de dep. à vista e Poup. p/um período - EXTRATO(E) por operação 1,65 4,00 142,42 2,42

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período - EXTRATO(C) por operação 1,30 4,00 207,69 1,99

Fornecimento de cópia de microfilme, microficha ou assemelhado por operação 0,00 6,00 .. 4,75

TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(P) por operação 0,00 19,90 .. 13,69

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(E) por operação 0,00 9,50 .. 7,44

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(I) por operação 7,00 9,00 28,57 7,98

Transferência entre contas na própria instituição- TRANSF. RECURSOS(P) por operação 1,00 2,00 100,00 1,23

Transferência entre contas na própria instituição-TRANSF.RECURSOS(E/I) por operação 0,90 1,20 33,33 1,00

Ordem de Pagamento - ORDEM PAGAMENTO por operação 24,00 27,00 12,50 25,89

Transferência por meio de DOC - DOC Pessoal (3) por evento 13,50 19,90 47,41 15,16

Transferência por meio de DOC - DOC eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,47

Transferência por meio de DOC - DOC internet (3) por evento 7,00 9,00 28,57 7,97

Transferência por meio de TED - TED pessoal (3) por evento 13,50 20,00 48,15 15,61

Transferência por meio de TED - TED eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,47

Transferência por meio de TED - TED internet (3) por evento 0,00 9,00 .. 7,89

OPERAÇÕES DE CRÉDITO

Concessão de adiantamento a depositante - ADIANT. DEPOSITANTE por operação 30,00 59,00 96,67 48,25

PACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICAPACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICA por evento 9,80 14,50 47,96 11,24

CARTÃO DE CRÉDITO

Anuidade - cartão básico nacional a cada 365 dias 39,00 55,00 41,03 47,57

Fornecimento de 2ª via de cartão com função crédito por evento 5,00 15,00 200,00 8,79

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no país por evento 4,00 16,50 312,50 8,92

Pagamento de contas utilizando a função crédito em espécie por evento 1,99 21,90 1000,50 11,57

Avaliação emergencial de crédito por evento 10,00 18,00 80,00 15,33

Anuidade - cartão básico internacional a cada 365 dias 80,00 130,00 62,50 110,60

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no exterior por evento 8,00 22,00 175,00 15,25

OPERAÇÃO DE CÂMBIO MANUAL

Venda de moeda estrangeira - espécie Por operação 0,00 90,00 .. 38,00

Venda de moeda estrangeira - cheque de viagem Por operação 20,00 90,00 350,00 42,14

Venda de moeda estrangeira - cartão pré-pago - emissão e carga Por operação 20,00 90,00 350,00 42,14

Venda de moeda estrangeira - cartão pré-pago - recarga Por operação 20,00 90,00 350,00 42,14

Compra de moeda estrangeira - espécie Por operação 0,00 90,00 .. 38,00

Compra de moeda estrangeira - cheque de viagem Por operação 0,00 90,00 .. 35,00

Compra de moeda estrangeira - cartão pré-pago Por operação 0,00 90,00 .. 36,88

(1) Não são consideradas vantagens progressivas

Fonte: Banco Central do Brasil / Bancos - Dados trabalhados pela Fundação IPEAD/UFMG

Tarifas Bancárias – Novembro de 2015

(2) Considera-se a média das tarifas praticadas pelos bancos pesquisados

.. Não se aplica dados numéricos ND: não disponível

IPCA(1) Salário Mínimo

Cesta Básica(2) IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica

jun/15 470,63 1216,24 610,21 0,94 0,00 -1,62 6,77 8,84 8,38 9,38 8,84 10,04

jul/15 473,84 1216,24 611,47 0,68 0,00 0,21 7,50 8,84 8,60 10,12 8,84 13,39

ago/15 476,35 1216,24 593,46 0,53 0,00 -2,94 8,07 8,84 5,41 10,50 8,84 11,27

set/15 478,82 1216,24 600,71 0,52 0,00 1,22 8,63 8,84 6,69 10,57 8,84 11,27

out/15 483,28 1216,24 590,36 0,93 0,00 -1,72 9,64 8,84 4,85 11,14 8,84 6,11

nov/15 487,92 1216,24 651,14 0,96 0,00 10,30 10,69 8,84 15,65 11,35 8,84 17,59(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

No mês No ano

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG(2) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

Período

Índice de Base Fixa(Jul/94=100)

Evolução da inflação, salário mínimo e cesta básica

Variação (%)

Últimos 12 Meses

Produto Quantidade Valores(em R$)

Contribuição na variação (p.p.)

Açúcar cristal 3,00 kg 5,73 0,24

Arroz 3,00 kg 8,35 0,04

Banana caturra 12,00 kg 28,08 1,23

Batata inglesa 6,00 kg 23,16 2,49

Café moído 0,60 kg 9,30 0,06

Chã de dentro 6,00 kg 132,06 1,84

Farinha de trigo 1,50 kg 4,35 0,02

Feijão carioquinha 4,50 kg 19,66 0,25

Leite pasteurizado 7,50 l 20,48 -0,06

Manteiga 750,00 g 16,42 0,08

Óleo de soja 1,00 un 3,11 0,06

Pão francês 6,00 kg 66,54 0,30

Tomate Santa Cruz 9,00 kg 39,96 3,76

Custo da Cesta Básica(*) – Novembro de 2015

(*) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesmai/15 490,82 -0,41 1,17 2,73 719,28 0,75 2,75 6,44

jun/15 492,15 0,27 1,44 2,65 723,02 0,52 3,28 6,35

jul/15 493,77 0,33 1,78 2,69 724,90 0,26 3,55 6,19

ago/15 494,46 0,14 1,92 2,82 724,76 -0,02 3,53 5,66

set/15 494,76 0,06 1,98 3,05 732,01 1,00 4,57 5,90

out/15 495,55 0,16 2,15 2,94 732,81 0,11 4,68 5,56FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Período

Evolução do Mercado Imobiliário: Aluguéis

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Comerciais

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Residenciais

Popular Médio Alto Luxo

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 498,46(26)

1062,50(12)

975,85(71)

1539,38(64)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 823,11(343)

1044,46(324)

1247,61(389)

1837,79(199)

3 Quartos e 1 banheiro 1025,08(128)

1216,98(172)

1369,82(170)

1901,30(69)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1375,15(132)

1494,63(255)

1725,93(435)

2147,18(259)

4 Quartos e até 2 banheiros 1920,00(5)

1621,88(16)

2285,71(49)

2777,76(67)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

1866,67(6)

2270,00(20)

2848,00(50)

4341,88(64)

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 550,54(37)

643,16(19)

-(2)

-

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 685,00(25)

735,53(19)

975,00(4)

-

1 Quartos e 1 banheiro ou mais 755,56(9)

-(1)

-(2)

-(2)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 871,60(75)

1056,10(41)

1418,89(18)

-(3)

3 Quartos e 1 banheiro 1207,62(42)

1736,11(18)

1755,00(10)

-(3)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1620,59(34)

2259,46(28)

3496,00(30)

6246,84(19)

4 Quartos e até 2 banheiros 2063,64(11)

2373,33(15)

3922,22(9)

6180,00(10)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

3677,50(20)

4600,00(13)

4799,33(30)

8996,56(64)

Valores médios (em R$) dos aluguéis residenciais por classe de bairro(*) - outubro de 2015Imóveis

Barracões

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(*) O valor entre parênteses representa o número de imóveis utilizados no cálculo da respectiva média. Somente são publicados valores médios obtidos a partir de quatro imóveis pesquisados. Os casos em que não foi pesquisado nenhum imóvel são indicados por hífen (-). Os valores médios referentes a apartamentos de 1 e 2 quartos da classe luxo são influenciados pela oferta de Flats.

Apartamentos

Casas

ICCBH(1) IEE(2) IEF(3) ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEFjun/15 95,46 113,13 101,34 -1,56 -4,45 0,41 -17,47 -23,09 -13,39 -17,09 -24,88 -11,19

jul/15 89,62 101,94 97,62 -6,12 -9,89 -3,68 -22,52 -30,70 -16,58 -20,40 -29,24 -13,93

ago/15 94,36 104,83 104,20 5,29 2,84 6,75 -18,41 -28,73 -10,94 -21,88 -35,34 -11,19

set/15 95,51 110,06 103,22 1,22 4,99 -0,95 -17,42 -25,18 -11,79 -20,30 -33,38 -9,35

out/15 91,86 104,05 100,29 -3,82 -5,46 -2,83 -20,58 -29,26 -14,29 -23,04 -34,97 -13,57

nov/15 91,29 95,02 104,49 -0,62 -8,68 4,19 -21,07 -35,40 -10,70 -22,86 -39,17 -10,29(1) ICCBH: Índice de Confiança do Consumidor de Belo Horizonte: trata-se de um indicador que tem por finalidade sintetizar a opinião dos consumidores em Belo Horizonte quanto aos aspectos capazes de afetar as suas decisões de consumo atual e futuro

Período

Índice de Confiança do Consumidor

(2) IEE: Índice de Expectativa Econômica: retrata a expectativa do consumidor em relação aos indicadores macroeconômicos (3) IEF: Índice de Expectativa Financeira: retrata a confiança do consumidor a respeito de alguns indicadores microeconômicosFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Últimos 12 MesesÍndice de Base Fixa

(Maio/04=100)Variação (%)

No mês No ano

Menor Maior Média

Aquisição de outros bens (1) 0,96 3,74 2,59

Aquisição de veículos (1) 1,86 2,78 2,09

Automóveis Novos montadoras 0,99 1,84 1,49

Automóveis Usados multimarcas 1,66 3,33 2,25

Cartão de Crédito Parcelado (1) (5) 4,26 11,57 6,90

Cartão de Crédito Rotativo (1) (5) 12,62 18,04 15,66

Cheque especial (1) (2) 10,91 16,31 12,94

Comércio Eletrônico 1,69 1,99 1,79

Construção Civil Imóveis Construídos (3) 0,15 1,96 1,35

Construção Civil Imóveis na Planta (3) 0,15 0,95 0,36

Cooperativas de Crédito (empréstimo) 1,39 3,99 2,69

Crédito pessoal consignado privado (1) 2,43 3,91 2,91

Crédito pessoal consignado público (1) 1,79 2,38 1,95

Crédito pessoal não consignado (1) 3,87 6,50 5,09

Financiamento imobiliário com taxas reguladas (1) 0,97 1,02 1,00

Empréstimos pessoa jurídica

Antecipação de faturas de cartão de crédito (1) 2,71 3,74 3,23

Capital de Giro (1) 1,63 3,34 2,54

Conta Garantida (1) 2,67 5,13 3,56

Desconto de Duplicatas (1) 1,36 3,13 2,65

Captação

CDB 30 dias (4) 1,10

Cooperativas de Crédito (aplicação) 0,88

Fundos de Curto Prazo 0,62 0,97 0,83

Fundos de Longo Prazo 0,85 1,04 0,94

Poupança (1) 0,63

Taxa SELIC (1) 1,12

(2) Não são consideradas vantagens progressivas

.. Não se aplica dados numéricos ND - não disponível

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Taxas de Juros – Novembro de 2015

Setores

Empréstimos pessoa física

(1) Dados coletados a partir de informações consolidadas no Banco Central do Brasil, nas 8 principais instituições financeiras do mercado: Banco do Brasil, CEF, HSBC, Santander, Itaú, Bradesco, Citibank, Mercantil do Brasil

(5) Dados disponibilizados a partir de abr/2015. É possível consultar períodos anteriores no site do Banco Central.(4) Taxa Fornecida pelo mercado(3) Inclui a variação dos indexadores CUB, TR, INCC e IGP-M

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BELO HORIZONTESexta-feira, 18 de dezembro de 2015 Diário Oficial do Município 39

Poder Executivo

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PBH intensifica fiscalização para coibir atuação irregular de camelôs

Para coibir a atuação irregu-lar de camelôs, a Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Regional Centro-Sul, está reforçando as ações de fiscalização, sobretudo na área central, no Barro Preto e na região hospitalar. Fiscais, auxi-liares de fiscalização e supervisores percorrem locais estratégicos em horários variados para obter um melhor resultado com as ações. En-tre janeiro e novembro deste ano foram realizadas 6.126 apreensões, contra 4.400 em todo o ano pas-sado. A média mensal passou de 360, em 2014, para 550 este ano. O trabalho é diário, inclusive nos fins de semana e em eventos reali-zados no logradouro público.

A atividade de camelôs é proibida pelo Código de Postu-ras do Município. A fiscalização tem o objetivo de coibir os infratores e prevenir novas irregularidades. Para isso, os auxiliares de fisca-lização (que usam colete azul) percorrem as vias e, identificando a atuação irregular, orientam o infrator a encerrar a atividade. Quando há persistência, o fiscal é acionado e a equipe apreende as mercadorias. “Os resultados obtidos com as ações das equipes de apoio têm sido muito satisfatórios”, avalia o coordenador da Fiscalização Integrada, Alexandro Leocádio, ao ressaltar que o trabalho, apesar de rigoroso, é realizado dentro da

legalidade e de forma respeitosa.Fiscal há 22 anos, Adriano

Alves Teixeira observa que, por causa da atual situação econômica, muitas pessoas têm buscado alter-nativas para superar a crise, mas quem está no mercado formal é contra a atuação dos camelôs. “É uma concorrência desleal, porque os nossos patrões pagam seus im-postos religiosamente e eles não. Isso acaba refletindo com a queda das vendas”, analisa a balconista de um estabelecimento no Centro.

Secretário regional Centro-

-Sul, Marcelo de Souza e Silva ressalta que, apesar do contexto econômico, a Prefeitura está pre-ocupada em combater a atividade irregular. “Estamos atentos à situa-ção e nos esforçando para que a legislação seja cumprida. Sabemos das dificuldades, porém temos nor-mas vigentes que proíbem esse tipo de comércio. Além disso, outras questões surgem quando não há controle, como obstrução das vias, prejuízo a quem trabalha de forma legal e até mesmo a qualidade dos produtos oferecidos”, assinalou.

Produtos apreendidos são levados ao depósito municipal e, quando não há procura, os materiais são doados

Trabalho dos fiscais é orientar e prevenir novas irregularidades

DestinaçãoOs produtos apreendidos são levados ao depósito municipal e o

interessado tem 24 horas para recuperar as mercadorias perecíveis e 30 dias para os itens não perecíveis, mediante pagamento de multa, taxa de depósito e comprovação de origem (nota fiscal ou outro documento idôneo). Quando não há procura, a Gerência Regional de Depósito faz a separação dos produtos para doação (brinquedos, guloseimas, roupas, frutas e refrigerantes, entre outros) ou destruição (cigarro, bebida alcoóli-ca, CD e DVD, perfumes, etc.). Neste ano, até novembro, já foram feitas 60 doações a instituições sociais conveniadas à Prefeitura e mais de 6,5 toneladas de produtos foram destruídas.

Dentro da leiNo logradouro público, o Código de Posturas permite a atividade

de ambulantes que utilizam veículos de tração humana para a ven-da de algodão doce, milho verde, água de coco, doces, água mineral, suco e refresco industrializados, refrigerante, picolé, sorvete, pipoca, praliné, amendoim torrado, cachorro-quente e frutas. Os vendedores de lanches rápidos em veículos, engraxates, feiras e bancas de jornal e revista também estão contemplados na legislação. Todos os profissionais responsáveis precisam ser licenciados pela administração municipal e comercializar os produtos que a lei estabelece, sob pena de multa, apreensão e até cassação da licença.

Uma liminar judicial ampara a exposição de trabalhos artesanais de hippies nômades. O município definiu os locais para a exposição e, no âm-bito da região Centro-Sul, estão definidos três pontos: Rua dos Carijós, no quarteirão fechado, entre Praça Sete e Rua São Paulo; Rua Rio de Janeiro, no quarteirão fechado, entre Praça Sete e Rua dos Tamoios; e Praça Rio Branco.

Publicação apresenta trabalho do Família Acolhedora em BH

A Prefeitura de Belo Ho-rizonte, por meio da Secretaria Municipal Adjunta de Assistência Social, em parceria com o Vica-riato Episcopal para a Ação So-cial e Política/ Providência Nossa Senhora da Conceição, publicou a metodologia para execução do serviço Família Acolhedora. O livro apresenta o know-how do Município na execução desse ser-viço, iniciado em 2009 na capital. Em novembro foi sancionada a lei

1345/2014, que regulamenta o Serviço de Acolhimento Familiar em Família Acolhedora. O progra-ma permite que famílias voluntá-rias se comprometam a receber e a cuidar, temporariamente, de crianças e adolescentes afastados de suas famílias de origem, em razão de medida protetiva, até que elas possam voltar para casa ou encaminhadas para adoção.

O Família Acolhedora tem como principal objetivo proteger

crianças e adolescentes afastados de suas famílias de origem por motivo de maus tratos, negligência ou outro tipo de violação. A meta é que tenham uma fase difícil de suas vidas amenizada pelo carinho ofe-recido por famílias voluntárias. “Em uma família as crianças recebem afeto e atenção de forma individu-alizada. Isso não é possível em um abrigo, por melhor que seja. O aco-lhimento institucional é dedicado a um número maior de crianças”, disse Valéria Cardoso, gerente do serviço. Atualmente, mais de 700 crianças e adolescentes estão em processo de acolhimento institu-cional em abrigos na capital e, em

Livro apresenta know-how do Município na execução do serviço, iniciado em 2009 na capital

contrapartida, o município conta apenas com 16 famílias habilitadas a participar do Família Acolhedora. Dessas, 13 acolhem um total de 14 crianças.

Jane Valente, membro do GT Nacional Pró-Convivência Fa-miliar e Comunitária, consultora da Rede Latinoamericana de Aco-lhimento Familiar (Relaf) e autora do livro “Família Acolhedora – As relações de cuidado e de prote-ção no serviço de acolhimento”, falou sobre as responsabilidades no processo de acolhida familiar.

“Discutir a responsabilização da família no contexto dos serviços públicos requer pensar, também, como as próprias famílias são incorporadas nesse serviço e como isso acontece”, comentou. “O maior direito de uma criança é primeiramente ter seus pais e, caso isso não aconteça, nós, adultos, precisamos ajudá-la a ter um outro contexto de família. Não importa qual o modelo de fa-mília ela tem, desde que ofereça duas coisas: cuidado e proteção”, completou.

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BELO HORIZONTESexta-feira, 18 de dezembro de 2015Diário Oficial do Município40

Poder ExecutivoIs

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Rodoviária e Estação José Cândido da Silveira têm operação especial para o feriado de Natal

A partir de hoje, a Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Regional Centro-Sul e da BHTrans, inicia a operação especial de Natal na Rodoviária e na Estação de In-tegração José Cândido da Silveira. Para isso, conta com o apoio das polícias Militar e Civil e da Guarda

Municipal. A expectativa é que entre hoje e a próxima sexta, dia 25, 156 mil pessoas passem pelos dois terminais.

Para o dia de maior movi-mentação, quarta-feira, dia 23, a estimativa é que 26 mil pessoas embarquem pela rodoviária e 2.150

pela Estação José Cândido. Durante todo o recesso serão realizadas aproximadamente 5.600 partidas nos dois terminais. Os destinos mais procurados são as cidades do interior de Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília. Confira nesta página os detalhes da operação.

Estação José Cândido receberá embarque e desembarque das viagens ao Nordeste, ao Espírito Santo e às cidades de Belém, Brasília, Campos dos

Goytacazes e São João da Barra

Estação de Integração José Cândido da Silveira

Dicas para o embarque• Chegar com 40 minutos de antecedência.

• Utilizar apenas os serviços de táxi e ônibus regulamentados pela BHTrans e pelo DER.

• Observe a sinalização de trânsito e as orientações dos agentes da BHTrans.

• Não descuidar das bagagens, mantendo-as etiquetadas.

• Estar de posse das passagens devidamente preenchidas, quando necessário.

• Ficar atento às normas para a troca de passagens: Para as empresas interestaduais o prazo é de até 3 horas antes. No caso das empresas intermunicipais, o tempo permitido é de até 12 horas antes.

• Pais, parentes de primeiro grau ou responsável legal embarcam com crianças de até 12 anos apenas portando a certidão de nascimento ou identidade das mesmas. Quando a situação não se enquadrar nesses casos, é necessária a au-torização do Juizado da Infância e da Juventude.

• Despeça dos amigos e parentes no hall principal, deixando as plataformas de embarque somente para os passageiros.

• Dirija-se às plataformas de embarque somente quando a partida for anunciada, evitando assim o acúmulo de pessoas.

• Utilize os elevadores para acesso às plataformas de embarque.

O embarque e o desembarque das viagens com destino ao Nordeste, ao Espírito Santo e às cidades de Belém, Brasília, Campos dos Goyta-cazes (RJ) e São João da Barra (RJ) são realizados na Estação José Cândido da Silveira.

O passageiro deverá ficar atento em re-lação ao terminal em que irá embarcar. Além da passagem, o mesmo receberá um folheto anexado com mais detalhes sobre como chegar à Estação José Cândido da Silveira. As passagens para quem embarca no terminal auxiliar podem ser adquiridas tanto na Rodoviária quanto na própria Estação José Cândido.

Linhas que operam na Estação de Integração José Cândido:• São Geraldo (Natal, Porto Seguro, Guarapari, Nova Almeida, Mossoró, Anchieta, Ilhéus, Mara-taízes, Prado e Eunápolis).• Gontijo (Natal, Recife, Salvador, Vitória da Conquista, Porto Seguro, Vitória, Fortaleza e Conceição da Barra).• Itapemirim (Natal, Recife, Mossoró, Guarapari, Nova Almeida, São João da Barra, Campos dos Goytacazes, Belém e Brasília).• Nacional (Salvador).• Penha União (Vitória e Brasília).• Águia Branca (Conceição da Barra).

Acesso à Estação de Integração José Cândido da SilveiraRua Gustavo da Silveira, 1.820 (próximo à Ave-nida José Cândido da Silveira), bairro Santa Inês.

Ônibus• Linhas que param na Estação José Cândido da Silveira: 821, 822, 823 e 9550.

• Linhas que param na Avenida José Cândido da Silveira (a 300 metros da Estação): 3501A, 3501B, 5502A, 5502B, 5502C, 5503A, 5503B, 5523A e S50.

• Linhas Metropolitanas: 4600, 4620, 4625 e 4665.

Táxi e Carro• Via Cristiano Machado - Os veículos devem seguir pela Avenida Cristiano Machado, entrar na Avenida José Cândido da Silveira e acessar a Rua Gustavo da Silveira (Estação José Cândido).

• Via região Leste - Os veículos devem seguir a seguinte rota: Avenida dos Andradas, Avenida Silviano Brandão, Rua Conselheiro Rocha, Rua Gustavo da Silveira, Avenida Contagem e Rua Conceição do Pará (Estação José Cândido).

EstacionamentoA estação tem uma área de estacionamento na pista interna, entre as ruas Gustavo da Silveira e Conceição do Pará, e disponibiliza 56 vagas para os veículos. Os acessos estão indicados por faixas e existe uma sinalização no local para orientar os motoristas e garantir seguran-ça aos passageiros, pedestres e condutores. Agentes da Unidade Integrada de Trânsito irão operar (monitorar, fiscalizar, interferir e orientar) o tráfego na região e nos principais acessos à Estação de Integração José Cândido da Silveira.

Previsão é que no dia de maior movimentação, quarta, dia 23, 26 mil pessoas embarquem pela rodoviária, no Centro

Entre hoje e a próxima sexta, dia 25, a expectativa é que 156 mil pessoas

passem pelos dois terminais

Serviço - Informações:

• Rodoviária: 3271-3000 / 3271-8933 • Estação José Cândido Da Silveira: 3277-1316• BHTrans: 156 / www.bhtrans.pbh.gov.br• www.pbh.gov.br/rodoviaria

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