Material Digital do Professor
Língua Inglesa – 7º ano
1º bimestre – Plano de desenvolvimento
Este plano de desenvolvimento, que serve de complemento ao Manual do professor impresso,
tem como objetivo apoiar a organização do trabalho do docente ao longo do 1º bimestre. Para tanto,
oferece uma visão geral dos objetos de conhecimento e suas habilidades desenvolvidos no Livro do
Estudante, além de sugerir atividades e práticas que podem ser aplicadas em sala de aula, com vistas a
permitir que se atinjam os objetivos estabelecidos, e indicar materiais que podem contribuir para a
atualização do professor e o engajamento dos estudantes. Refletindo essa proposta, nas páginas seguintes,
encontram-se informações e/ou orientações sobre os seguintes tópicos:
1. Objetos de conhecimento e habilidades da BNCC.
2. Atividades recorrentes na sala de aula.
3. Relação entre a prática didático-pedagógica e o desenvolvimento de habilidades.
4. Gestão da sala de aula.
5. Acompanhamento da aprendizagem dos estudantes.
6. Fontes de pesquisa.
7. Projeto integrador.
1. Objetos de conhecimento e habilidades da BNCC
Na tabela a seguir, estão elencados os objetos de conhecimento e as habilidades da Base
Nacional Comum Curricular (BNCC) trabalhados no 1º bimestre.
OBJETOS DE CONHECIMENTO
HABILIDADES UNIT 0: Online
research
UNIT 1: English
connections
UNIT 2: Make a
difference
Further practice
1-2
EIX
O O
RA
LID
AD
E
Funções e usos da língua inglesa: convivência e
colaboração em sala de aula
(EF07LI01) Interagir em situações de intercâmbio oral para realizar as atividades em sala de aula, de forma respeitosa e colaborativa, trocando ideias e engajando-se em brincadeiras e jogos.
Práticas investigativas (EF07LI02) Entrevistar os colegas para conhecer suas histórias de vida.
Estratégias de compreensão de
textos orais: conhecimentos
prévios
(EF07LI03) Mobilizar conhecimentos prévios para compreender texto oral.
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Compreensão de textos orais de cunho
descritivo ou narrativo
(EF07LI04) Identificar o contexto, a finalidade, o assunto e os interlocutores em textos orais presentes no cinema, na internet, na televisão, entre outros.
Produção de textos orais, com mediação
do professor
(EF07LI05) Compor, em língua inglesa, narrativas orais sobre fatos, acontecimentos e personalidades marcantes do passado.
EIX
O L
EITU
RA
Compreensão geral e específica: leitura rápida (skimming,
scanning)
(EF07LI06) Antecipar o sentido global de textos em língua inglesa por inferências, com base em leitura rápida, observando títulos, primeiras e últimas frases de parágrafos e palavras-chave repetidas.
(EF07LI07) Identificar a(s) informação(ões)-chave de partes de um texto em língua inglesa (parágrafos).
Construção do sentido global do texto
(EF07LI08) Relacionar as partes de um texto (parágrafos) para construir seu sentido global.
Objetivos de leitura (EF07LI09) Selecionar, em um texto, a informação desejada como objetivo de leitura.
Leitura de textos digitais para estudo
(EF07LI10) Escolher, em ambientes virtuais, textos em língua inglesa, de fontes confiáveis, para estudos/pesquisas escolares.
Partilha de leitura (EF07LI11) Participar de troca de opiniões e informações sobre textos, lidos na sala de aula ou em outros ambientes.
EIX
O E
SCR
ITA
Pré-escrita: planejamento de
produção escrita, com mediação do
professor
(EF07LI12) Planejar a escrita de textos em função do contexto (público, finalidade, layout e suporte).
Escrita: organização em parágrafos ou
tópicos, com mediação do
professor
(EF07LI13) Organizar texto em unidades de sentido, dividindo-o em parágrafos ou tópicos e subtópicos, explorando as possibilidades de organização gráfica, de suporte e de formato do texto.
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Produção de textos escritos, em formatos
diversos, com mediação do
professor
(EF07LI14) Produzir textos diversos sobre fatos, acontecimentos e personalidades do passado (linha do tempo/ timelines, biografias, verbetes de enciclopédias, blogues, entre outros).
EIX
O C
ON
HEC
IMEN
TOS
LIN
GU
ÍSTI
CO
S
Construção de repertório lexical
(EF07LI15) Construir repertório lexical relativo a verbos regulares e irregulares (formas no passado), preposições de tempo (in, on, at) e conectores (and, but, because, then, so, before, after, entre outros).
Pronúncia (EF07LI16) Reconhecer a pronúncia de verbos regulares no passado (-ed).
Polissemia (EF07LI17) Explorar o caráter polissêmico de palavras de acordo com o contexto de uso.
Passado simples e contínuo (formas
afirmativa, negativa e interrogativa)
(EF07LI18) Utilizar o passado simples e o passado contínuo para produzir textos orais e escritos, mostrando relações de sequência e causalidade.
Pronomes do caso reto e do caso oblíquo
(EF07LI19) Discriminar sujeito de objeto utilizando pronomes a eles relacionados.
EIX
O D
IMEN
SÃO
INTE
RC
ULT
UR
AL
A língua inglesa como língua global na
sociedade contemporânea
(EF07LI21) Analisar o alcance da língua inglesa e os seus contextos de uso no mundo globalizado.
Variação linguística
(EF07LI22) Explorar modos de falar em língua inglesa, refutando preconceitos e reconhecendo a variação linguística como fenômeno natural das línguas.
Variação linguística (EF07LI23) Reconhecer a variação linguística como manifestação de formas de pensar e expressar o mundo.
Optou-se pela tabela como forma de tratamento da informação para facilitar a visualização
dos objetos de conhecimento e das habilidades em paralelo à organização do Livro do Estudante,
favorecendo a compreensão de sua proposta e a integração de seus elementos.
Dessa forma, pode-se afirmar que essa tabela apoia o trabalho do docente, ao auxiliá-lo a
contemplar as múltiplas dimensões do processo educativo, e contribui para o planejamento da
formação contínua dos estudantes ao longo dos bimestres.
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Nesse ponto, é importante esclarecer que, por fazerem parte de um processo de formação
continuada, os objetos de conhecimento e as habilidades muitas vezes se repetem ao longo do
bimestre.
Inclusive, é preciso ter cuidado especial com as habilidades que se repetem no decorrer do
ano. Como acontece com qualquer língua, a aquisição do inglês é processual e gradual, e a
complexidade dos textos e das propostas é ampliada com o tempo.
Dessa maneira, caso certas habilidades relacionadas principalmente aos eixos Oralidade
(EF07LI01, EF07LI03, EF07LI04), Leitura (EF07LI06, EF07LI07, EF07LI08, EF07LI09) e Escrita (EF07LI012,
EF07LI13, EF07LI14) não forem desenvolvidas a contento desde o 1º bimestre, o estudante não
chegará ao final do ano com o rendimento esperado.
Na Ficha de acompanhamento da aprendizagem, que integra este material digital, é possível
encontrar perguntas que norteiam a mensuração do desempenho dos estudantes em relação às
habilidades trabalhadas. A seção “Acompanhamento da aprendizagem dos estudantes” deste
documento também traz informações que podem ser úteis nesse sentido.
2. Atividades recorrentes na sala de aula
O 1º bimestre de um ano letivo é sempre um momento de expectativa para os estudantes, em
que eles esperam por mudanças e desafios. Por conta disso, também é um momento em que os
docentes têm a oportunidade de implementar novas propostas, com o desenvolvimento de hábitos
salutares e boas práticas.
uma unidade intitulada “Tools for learning”, a qual tem como objetivo instrumentalizar os estudantes,
para que criem rotinas e hábitos que contribuam para seu aprendizado da língua inglesa e mesmo para
seu desenvolvimento como indivíduos, com a conquista de autonomia para aprenderem a aprender.
No volume 7, essa unidade aborda o tema online research.
Dada a importância desse tema, é importante trabalhá-lo continuamente em sala de aula,
permitindo que os estudantes desenvolvam a habilidade de identificar informações erradas ou
deturpadas na internet, as quais podem não apenas prejudicar seu desempenho escolar, como
também fazer com que leiam o mundo de acordo com uma ótica distorcida.
Como forma de despertá-los para a questão, apontando os riscos de acreditarem em tudo
aquilo que leem, pode-se pedir que, em pequenos grupos, escrevam um parágrafo sobre algo inusitado
que aconteceu com um deles e outro que conte uma história inventada. A ideia é que compartilhem
suas produções com os colegas, que devem tentar descobrir qual texto é baseado em fatos reais –
como os estudantes se apoderarão do passado simples ao longo do 7º ano, nesse momento inicial,
pode-se permitir que escrevam seus textos no presente.
Considerando isso, todos os volumes que compõem essa coleção têm início com uma
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Partindo para um lado mais prático, podem-se levar os estudantes à sala de informática para
que, em duplas ou trios, pesquisem um mesmo tema em diferentes sites – eles podem, por exemplo,
procurar o número de pessoas que falam inglês no Brasil (Unidade 1) ou buscar informações sobre um
determinado animal (Unidade 2). Nesse caso, ao final da pesquisa, a turma deve comparar os
resultados de suas pesquisas, levando em conta os sites em que as realizaram.
Também é válido conscientizar os estudantes com relação às formas corretas de utilizar
informações coletadas na internet, mostrando que o ato de simplesmente copiar e colar textos, sem
pensar criticamente a respeito de seu conteúdo, não só compromete os estudos, como pode levar a
plágio – uma prática negativa que se baseia na apropriação do trabalho intelectual de outra pessoa.
Tudo isso deve ser realizado em um ambiente de sala de aula harmônico e descontraído, que
promova o engajamento e a motivação dos estudantes. Para que isso seja possível, pode-se criar uma
rotina de atividades que permitam à turma aprender brincando. Essas atividades podem ser propostas
no início das aulas (warm-up), com a retomada de temas explorados anteriormente que precisem ser
reforçados, nos momentos de verificação do aprendizado (accountability) ou no final das aulas (warm-
down), como forma de sistematizá-las. O importante é que elas façam sentido dentro do contexto e
promovam o aprendizado.
Por exemplo, ao trabalhar a Unidade 1, pode-se elaborar um memory game junto com a turma,
explorando os países e as nacionalidades apresentadas no Livro do Estudante e indo além, com os
estudantes divididos em grupos e cada um deles pesquisando cinco nações e nacionalidades de um
determinado continente. É possível também instituir um desafio para reforçar o aprendizado do Simple
Past: ao final das aulas do bimestre, pode-se sortear alguns verbos; os estudantes que oferecerem
corretamente a conjugação desses verbos no passado simples ganham um ponto. No final do período,
aquele que tiver mais pontos é o vencedor do desafio.
Já na Unidade 2, pode-se fazer um jogo de cards. No caso, cada estudante pesquisa o animal
de que mais gosta e escreve sobre ele em um cartão, enfatizando suas forças e fraquezas. Então, em
conjunto e com base nas descrições, a turma decide quantos pontos cada animal deve receber – por
exemplo, por ser fast, o cavalo ganha 20 pontos, ao passo que a coruja, por ser smart, ganha 30. Na
sequência, após os estudantes receberem um conjunto de cards (pode-se fazer cópias dos cartões
criados pela turma), eles devem ser divididos em duplas e se preparar para o jogo.
As regras do jogo são simples: um dos estudantes da dupla pega um card de seu monte e
assinala as características do animal que tirou, sendo seguido por seu parceiro. Fica com ambos os
cards aquele que pegar o animal “mais forte”, a quem tiver sido atribuído mais pontos. No fim, ganha
o estudante que arrecadar todos os cards ou tiver uma quantia maior deles após um tempo de jogo.
Embora simples, essa brincadeira é divertida e permite aos estudantes conhecer e praticar adjetivos e
nomes de animais em inglês.
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De fato, no 1º bimestre, como os estudantes ainda estão construindo ou revendo laços afetivos
e vínculos sociais, pode ser interessante priorizar atividades que abranjam toda a sala ou, então, sejam
realizadas em grupos, envolvendo, inclusive, breves competições. Isso também ajuda no
desenvolvimento de habilidades ligadas ao trabalho em equipe – uma competência fundamental para
o século XXI.
3. Relação entre a prática didático-pedagógica e o
desenvolvimento de habilidades
Nesta coleção, a língua inglesa é apresentada de maneira gradual, com vistas não só a garantir
a compreensão dos conteúdos ou objetos de conhecimento, como também a promover uma reflexão
e uma ação sobre eles – no 7º ano, por exemplo, para que isso seja possível, o inglês é mesclado ao
português, o que gera confiança nos estudantes.
Parte-se do princípio de que, estando inseridos em um mundo globalizado e plurilíngue, os
estudantes já possuem conhecimentos da língua inglesa, mesmo que não a tenham estudado
formalmente. Assim, as atividades e vivências propostas para o desenvolvimento das habilidades que
compõem a BNCC têm como base a sequência:
ativação do conhecimento prévio → apresentação do objeto de conhecimento → produção →
verificação do aprendizado
Ao fazer uso de conhecimentos que o estudante já possui, essa sequência não só o respeita,
como lhe permite avançar na aquisição da língua inglesa a seu tempo, aprimorando e expandindo suas
produções à medida que se familiariza com o idioma e estabelece trocas com os colegas.
De fato, por demandar essas produções do estudante, a sequência permite que ele tangibilize
seu processo de aprendizagem, vislumbrando, pouco a pouco, sua inserção em um mundo conectado
no qual o inglês se constitui em uma língua franca – o que amplia sua visão de mundo e suas
possibilidades, inclusive no mercado de trabalho.
A fim de reforçar essa inclusão, a coleção se dedica a valorizar o ato comunicativo como um
todo, seja ele baseado na oralidade, na leitura ou na escrita, refutando a antiga ideia de que só é
falante da língua inglesa quem domina suas estruturas com perfeição. Nesse entendimento, o idioma
se apresenta como um instrumento útil para o dia a dia.
É por conta dessa perspectiva cotidiana que, nesta coleção, o estudo da língua inglesa é
voltado para práticas de linguagem significativas, fundamentado em gêneros textuais de circulação
social real. Esse uso contextualizado do idioma favorece uma abordagem mais integradora do
conhecimento, além de abrir espaço para temas contemporâneos.
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4. Gestão da sala de aula
A gestão da sala de aula é um fator essencial não só para otimizar os tempos da escola, mas
também para promover um bom relacionamento entre o professor e os estudantes e,
consequentemente, um rendimento satisfatório no processo de aprendizagem.
Tendo em vista as características desta coleção – que tem como foco o desenvolvimento, por
meio da língua inglesa, de sujeitos não apenas críticos e autônomos, como também responsáveis
consigo mesmos e com a sociedade –, é preciso considerar estes pontos na gestão da sala de aula:
• Orientações: é essencial transmitir com clareza tanto as orientações para a realização das propostas pedagógicas, utilizando exemplos e, se possível, modelando o que se espera, como o objetivo das propostas, mostrando para a turma o motivo pelo qual eles devem realizá-las. Essas condutas tendem a fazer com que os estudantes se sintam mais seguros e motivados para o aprendizado. De qualquer forma, no momento da execução das atividades, vale circular pela sala, verificando se eles estão na trilha certa e alinhando eventuais desvios na rota programada.
• Interações: ao interagirem entre si, os estudantes levantam hipóteses, solucionam problemas e compartilham conhecimentos com mais entusiasmo, além de terem à disposição pontos de vista diferentes que tornam o aprendizado multifacetado, interessante e, em certa medida, ruidoso – uma sala com interação tem bastante barulho, e não indisciplina; caso se notem excessos, é possível utilizar attention grabers, como “Hands on top” / “That means stop”. Nesses momentos de troca, é essencial manter-se atento, verificando se todos os estudantes estão realmente participando e, em caso negativo, promovendo essa participação.
• Arranjos: visando inclusive à promoção da interação, é importante, na medida do possível, distribuir os estudantes em grupos ou pares – isso é especialmente válido no 1º bimestre, quando eles ainda estão se familiarizando com o ano letivo e construindo laços sociais. No mínimo, atividades realizadas de maneira colaborativa ajudam a estimular a autonomia e a organização. Outros arranjos interessantes são o círculo e o semicírculo, oportunos para momentos de compartilhamento.
• Clima: o ambiente da sala de aula precisa ser democrático o suficiente para que os estudantes se sintam à vontade na hora de compartilhar opiniões e hipóteses – eles precisam sentir que estão em processo de aprendizagem e, portanto, não é esperado que tenham todas as respostas. Para atingir esse clima, as aulas devem ter como base o respeito, entre os estudantes e entre eles e o professor.
• Motivação: os estudantes gostam de ser ouvidos ao compartilhar seus pontos de vista e interesses – isso os motiva tanto quanto propor atividades que tenham a ver com o mundo deles. Outra proposta que tende a gerar motivação é ir além da sala de aula, ocupando, quando fizer sentido, espaços diferenciados dentro da escola (biblioteca, pátio) ou mesmo fora dela (praças, parques). Além de representar uma mudança interessante de cenário, essa proposta tem potencial para conectar o aprendizado com o dia a dia da turma, conferindo significado a ele.
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1º bimestre – Plano de desenvolvimento
No 1º bimestre do ano letivo, é importante estabelecer uma rotina de sala de aula. Por
exemplo, podem-se iniciar as aulas sempre com um warm-up e reservar os instantes finais para a
organização do material. O fato de saberem o que esperar das aulas faz com que os estudantes
diminuam a ansiedade e se sintam mais seguros, gerando um ambiente mais aconchegante e propício
para o aprendizado.
Os “combinados” também podem ajudar muito nesse sentido, além de garantir uma dinâmica
democrática e produtiva na sala de aula. De modo geral, os combinados podem envolver desde
aspectos mais comportamentais, como respeito aos colegas e ao professor, até tópicos operacionais,
como saídas da sala e uso de aparelhos eletrônicos.
É importante que os estudantes compreendam que os combinados comportamentais não são
negociáveis. E, para se certificar de que eles não serão esquecidos ao longo do ano, o ideal é fixá-los
em um local visível.
5. Acompanhamento da aprendizagem dos estudantes
É fundamental acompanhar de perto o desempenho dos estudantes, a fim de garantir que eles
estão atendendo às expectativas com relação ao desenvolvimento das habilidades estipuladas para o
período em todos os eixos que compõem o aprendizado da língua inglesa: oralidade, leitura, escrita,
conhecimentos linguísticos e dimensão intercultural.
Essa importância relaciona-se com o fato de que, uma vez que a aquisição de um novo idioma
é um processo gradual, habilidades não desenvolvidas no momento esperado, ou então desenvolvidas
parcialmente, podem acarretar dificuldades para aprendizados futuros.
Nesse ponto, vale assinalar que, como acompanhamento, compreendem-se não apenas
processos somativos formais, que geram notas a partir de testes, mas também verificações contínuas
em sala de aula, respeitando as características do grupo e o tempo de cada estudante.
Esse acompanhamento pode ser feito, por exemplo, no fechamento das atividades propostas.
Nesse momento de accountability, é possível pedir aos estudantes que compartilhem suas produções
(sejam elas escritas, orais, reflexivas) em um ambiente descontraído e, portanto, propício para a
verificação do progresso da turma.
Além disso, é importante circular pela sala durante a realização das atividades, a fim de
verificar o desempenho de cada estudante. Na medida do possível, habilidades voltadas para a questão
socioemocional também devem ser consideradas: como os estudantes trabalham em equipe, como
solucionam problemas, se são responsáveis, e assim por diante.
Por meio desse acompanhamento contínuo, é possível identificar desde tópicos em que a
turma toda está com mais dificuldade até estudantes que precisam de atenção em um ou outro eixo
que compõe a língua inglesa, traçando estratégias pedagógicas adequadas para lidar com a questão.
Contudo, para que seja eficaz, é necessário que esse acompanhamento tenha como
fundamento parâmetros claros, pois, do contrário, corre-se o risco de a observação não gerar as ações
necessárias.
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Nesse ponto, as habilidades presentes na BNCC surgem como importantes elementos
norteadores, explicitando onde os estudantes devem estar ao final do ano letivo no processo de
aquisição da língua inglesa.
Caso se verifique uma dicotomia entre o esperado e o apresentado pela turma ou por
estudantes individualmente, recomenda-se fazer uma análise um pouco mais aprofundada antes de
traçar um plano de ação. Nessa análise, vale considerar elementos como disposição da turma, ruídos
externos e indisciplina, entre outros.
Se, depois disso, se constate que realmente se trata de dificuldade em alcançar as
aprendizagens esperadas, pode-se pensar em propostas mais específicas, envolvendo desde games
(para dificuldades coletivas) até atividades extras (para dificuldades individuais).
No caso do 1º bimestre do ano letivo, além das habilidades da BNCC, pode ser interessante
focar o acompanhamento na investigação do conhecimento que os estudantes possuem da língua
inglesa. Com isso, é possível realizar um trabalho mais individualizado e, também, equilibrar as
expectativas em relação à turma.
6. Fontes de pesquisa
Para o professor
As indicações a seguir, que tratam de aspectos gerais da educação e específicos da língua
inglesa, têm como objetivo contribuir para a atualização do docente. Embora não se trate,
necessariamente, de obras recentes, elas trazem discussões atemporais e valiosas, que apoiam o
professor no entendimento, no planejamento e na prática dos itens tratados neste plano de
desenvolvimento.
BENDER, Willian N. Aprendizagem baseada em projetos: educação diferenciada para o
século XXI. Porto Alegre: Penso, 2014.
HARMER, Jeremy. The practice of English Language Teaching. 5th edition. Londres:
Pearson Education, 2015.
LIBÂNEO, José Carlos. Didática, 2. ed. São Paulo: Cortez, 2013.
LUCKESI, Cipriano C. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições,
22. ed. São Paulo: Cortez, 2011.
MIRANDA, Simão de. Estratégias didáticas para aulas criativas. São Paulo: Papirus,
2016.
WEINSTEIN, Carol S.; NOVODVORSKY, Ingrid. Gestão da sala de aula: lições da pesquisa
e da prática para trabalhar com adolescentes. 4. ed. São Paulo: McGraw-Hill/Penso,
2015.
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Para os estudantes
Os materiais sugeridos a seguir têm como objetivo ampliar e enriquecer os conteúdos
abordados no 1º bimestre do 7º ano.
Unidade 1 – English connections
Para enriquecer o trabalho com países e nacionalidades, é possível explorar com a turma o link
<http://www.un.org/en/member-states/index.html> (acesso em: 20 out. 2018), que traz a relação dos
países participantes da Organização das Nações Unidas (ONU). Pode-se aproveitar o momento para
tratar da importância dessa organização e levar os estudantes a refletir sobre as razões que fazem com
que a página possa ser acessada em seis línguas: inglês, francês, espanhol, russo, árabe e mandarim.
Unidade 2 – Make a difference
Com o intuito de abordar o assunto “animais” sob outro ponto de vista, podem-se apresentar
aos estudantes algumas espécies que estão ameaçadas de extinção ou vulneráveis, propondo
reflexões sobre as razões disso e os impactos que uma possível extinção definitiva podem causar no
meio ambiente. O link <https://www.worldwildlife.org/species/directory?direction=desc> (acesso em:
20 out. 2018), extraído do site da WWF (uma organização internacional), traz uma relação desses
animais e seus fact files, que podem ser explorados em aula.
7. Projeto integrador
O projeto integrador proposto para o 1º bimestre permite que os estudantes mobilizem
conhecimentos e habilidades de dois componentes curriculares – Língua Inglesa e Língua Portuguesa
– e produzam apoiados nos aspectos a seguir.
Título: How to do online research?
Tema Trabalho, ciência e tecnologia
Problema central enfrentado
Como identificar que um site é confiável para fins de pesquisa escolar?
Produto final Uma webibliografia com uma lista de sites confiáveis de Língua Portuguesa, Língua Inglesa, História, Geografia, Ciências, Matemática e Arte
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Justificativa
Uma das perspectivas de significado de mundo globalizado é compreendê-lo como o
intercâmbio econômico e cultural entre países, no qual a informatização e o desenvolvimento contínuo
de tecnologias da informação e da comunicação têm papel fundamental.
No Brasil e no mundo, essas tecnologias mostram-se cada vez mais presentes no dia a dia de
boa parte da população. E mais: elas se tornaram algo intrínseco a atividades cotidianas, entre as quais
aquelas que envolvem pesquisa, seja dentro de um ambiente formal de aprendizagem, como a escola,
seja em momentos de informalidade, em que informações diversas são procuradas e encontradas por
meio de poucos cliques, em sites de busca.
Hoje em dia, aparelhos de TV, notebooks, tablets e smartphones são suportes para diversos
aplicativos e programas que, por sua vez, carregam sites e redes sociais que permitem pesquisar e
disseminar informações com uma velocidade que, algumas décadas atrás, era impossível de se obter.
As tecnologias da informação e da comunicação são objetos frequentes de pesquisas em
educação que buscam, de modo geral, refletir não apenas acerca do papel da escola em meio a esse
contexto, mas, sobretudo, de que modo a inseri-la como participante ativa.
A escola é um espaço de aprendizado e reflexão sobre a sociedade. Desse modo, é preciso que
se valha dessas ferramentas para diversos fins, entre eles: ampliação das possibilidades de pesquisa;
contextualização das aulas com a vida dos estudantes; e inclusão digital para aqueles que ainda não
foram incluídos.
O mundo digital, assim, cada vez mais presente em contextos fora da escola, também tem seu
papel dentro dela. Pesquisar determinados conteúdos para fins pedagógicos, contudo, exige critérios
específicos desse contexto de estudo, que visam à qualidade daquilo que se pesquisa. Mas afinal: em
uma rede repleta de possibilidades, como verificar essa qualidade?
O objetivo deste projeto é apurar o olhar dos estudantes e estimular sua autonomia na busca
por informações e conhecimento na web, além de construir coletivamente um banco de dados de sites
para consulta, nas áreas de Língua Portuguesa, Língua Inglesa, História, Geografia, Ciências,
Matemática e Arte.
Competências gerais desenvolvidas
Este projeto favorece o desenvolvimento das seguintes competências gerais da BNCC:
• Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.
• Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.
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Objetivos
Os objetivos deste projeto são favorecer o desenvolvimento do repertorio cultural dos
estudantes por meio da pesquisa e localização de informações relevantes à diversas disciplinas
acadêmicas, além de promover a conscientização acerca de materiais verídicos e confiáveis disponíveis
na internet. Para cumprir esses objetivos, as atividades propostas consideram a prática das seguintes
habilidades da BNCC:
Habilidades em foco
Disciplina Objetos de conhecimento Habilidade
Língua Inglesa
Leitura de textos digitais para estudo
(EF07LI10) Escolher, em ambientes virtuais, textos em língua inglesa, de fontes confiáveis, para estudos/pesquisas escolares.
Língua Portuguesa
Relação entre textos (EF67LP03) Comparar informações sobre um mesmo fato divulgadas em diferentes veículos e mídias, analisando e avaliando a confiabilidade.
Duração
A duração prevista para o projeto é de 6 a 7 aulas.
Material necessário
Os seguintes itens devem ser providenciados para o desenvolvimento do projeto:
• caderno;
• lápis/caneta;
• computador/notebook;
• giz/caneta para lousa.
Perfil do professor coordenador do projeto
A coordenação do projeto poderá ser feita conjuntamente pelos professores de Língua Inglesa
e Língua Portuguesa. É essencial, contudo, que os professores sejam facilitadores do processo de
aprendizagem e da realização do projeto, mediando debates, incentivando e ajudando os estudantes
a participar e a expor suas opiniões. Cabe também aos professores ressaltarem os pontos positivos
que notarem ao longo do processo e auxiliarem os estudantes a superar os desafios que surgirem,
promovendo, ao mesmo tempo, sua autonomia no desenvolvimento das atividades propostas.
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Da mesma forma, os professores devem estar familiarizados e atualizados quanto às
tecnologias da informação e da comunicação abordadas neste projeto, além de conscientes sobre os
modos como seus estudantes, de maneira geral, lidam com essa tecnologia cotidianamente. Essa
antecipação e esse conhecimento são características de profissionais generosos e dotados de
discernimento, que não desvalorizam a bagagem tecnológica dos estudantes, mas sim a utilizam como
ponto de partida para apresentarem novas formas de trato com ela, como um complemento.
Desenvolvimento
Etapa 1 – Entendendo os desafios da pesquisa on-line
A fim de começar uma discussão sobre pesquisa na internet, pergunte aos estudantes o que
eles fazem quando, fora da escola, precisam de uma informação ou, então, têm de responder a uma
pergunta para a qual não sabem a resposta. Organize a conversa de modo que cada voluntário dê sua
contribuição e a justifique.
Acolha todas as falas, porém encaminhe a discussão para a possibilidade de encontrar essa
informação ou resposta na web. Indague-os sobre a relevância da internet nesse contexto e se, de
modo geral, ela é satisfatória ou não para esse fim, questionando o motivo. Pergunte em quais outros
momentos os estudantes buscam informações na internet e como fazem para encontrar o que
precisam. Questione, então, como saber se o que foi encontrado é confiável. Deixe que os estudantes
deem suas respostas e tome nota, porque essas respostas podem ser retomadas em algum momento
do trabalho. Para encerrar, proponha a questão que norteia este projeto: Como identificar que um site
é confiável para fins de pesquisa escolar?
É possível que os estudantes apresentem diversas respostas. Entretanto, para desenvolver
este projeto, sugira a eles que estabeleçam alguns passos, em formato de tópicos, para construir uma
resposta. Alguns tópicos que podem orientar a execução do projeto são:
• Entender o que são sites e quem publica seus conteúdos.
• Entender como se produz e se difunde conhecimento.
• Conhecer sites e explorar as diferentes funções que eles podem assumir.
• Comparar sites diversos a respeito de um mesmo assunto.
Estabelecidos os tópicos, programe um cronograma de trabalho, o qual deve contemplar idas
à sala de informática ou intervalos para que os estudantes possam fazer suas pesquisas em casa. Caso
a sala de informática seja usada, aproveite para contar com o apoio do professor de Informática
Educativa a respeito do uso seguro de buscas na internet.
A fim de organizar este projeto, sugere-se o seguinte roteiro:
• Levantamento de critérios que os estudantes já usam para avaliar a veracidade de informações de um site.
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1º bimestre – Plano de desenvolvimento
• Proposta de critérios que podem ser usados pelos estudantes.
• Busca e avaliação de sites que podem ser usados em uma pesquisa aplicando os critérios de avaliação sugeridos.
• Criação de mapa conceitual com critérios de avaliação de informações disponíveis on-line.
• Criação de uma webibliografia da turma para ser usada com diferentes disciplinas.
Caso tenha diferentes propostas de percurso para o projeto, adapte-o à sua realidade ou à dos
estudantes, caso eles apresentem outras propostas. É importante, contudo, garantir que haja um
produto sobre pesquisas confiáveis que possa ser consultado.
Etapa 2 – Conhecendo critérios para selecionar sites confiáveis
Inicie a etapa retomando a questão norteadora do projeto: Como identificar que um site é
confiável para fins de pesquisa escolar? Proponha a pergunta diretamente aos estudantes e peça que,
em grupos, listem as medidas que já adotam para essa checagem. Antes, entretanto, indague-os sobre
o que é ser confiável nesse contexto. Pesquise os significados da palavra “confiável” em um dicionário
da língua portuguesa – explorar esse significado pode ajudar a delimitar o espaço de reflexão que o
projeto objetiva alcançar – e estabeleça o tempo que poderão usar para fazer a discussão e o
compilado de medidas.
Ao final do tempo estabelecido, peça aos grupos que compartilhem quais medidas fazem parte
de seu cotidiano, anote-as na lousa e sinalize caso mais de um grupo aponte uma mesma medida.
Conforme os grupos apresentam suas medidas, questione-os sobre como elas contribuem para uma
navegação mais segura e para a obtenção fontes mais confiáveis, peça exemplos caso já tenham
ajudado na verificação de alguma informação e pergunte se os estudantes chegaram a categorizar
algum site como não confiável por conta delas.
Terminada a discussão sobre as ideias que os grupos apresentarem, mencione alguns critérios
que também podem ser utilizados, ressaltando-os caso já tenham sido citados:
• Autor. Será que é importante saber quem escreveu o texto encontrado? Por quê? Estimule os estudantes a compreender que o autor assina o texto, responsabilizando-se, de certo modo, pelo conteúdo escrito, e que isso pode ser considerado um bom critério para avaliação do site/conteúdo. Diga também que é interessante pesquisar o nome do autor em um site de busca, a fim de procurar outros textos escritos por ele.
• Última atualização. Questione se os estudantes costumam checar o dia em que o texto foi escrito ou postado. Diga que as matérias de muitos sites importantes costumam ser atualizadas ao longo dos meses, para que apresentem informações sempre relevantes e, também, sirvam de referência para pesquisas.
• Sites de revistas e jornais impressos ou de canais televisivos. Pergunte aos estudantes: Que jornais ou revistas jornalísticas vocês conhecem (nacionais e internacionais)? E canais de TV? Faça uma lista oral com a turma. Lembre-os de que é possível que todos os veículos de comunicação citados tenham uma versão on-line, assinalando que a confiabilidade do veículo já conhecido pode ser um indício da confiabilidade do site.
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Língua Inglesa – 7º ano
1º bimestre – Plano de desenvolvimento
• Sites de universidades. Pergunte aos estudantes se eles já acessaram o site de alguma universidade. Diga que muitas dessas universidades (públicas e privadas) constantemente publicam artigos e outros conteúdos que são escritos por docentes, discentes e membros de diversos de seus departamentos. Tendo em vista o contexto universitário, é muito provável que as informações publicadas tenham sido cuidadosamente verificadas e pesquisadas antes de sua publicação, o que as torna confiáveis.
• Blogs. Lembre os estudantes de que qualquer pessoa pode fazer um blog. Depois, pergunte: Como saber se as informações contidas em um blog são confiáveis? Afirme que esse é um assunto ainda polêmico, devido, entre outros pontos, ao surgimento de blogueiros famosos que não são, necessariamente, especialistas consagrados nas informações que disseminam. Explique que, para pesquisas escolares, o ideal é se basear, primeiramente, em outros sites – no site de grandes jornais, por exemplo, sempre há links para os blogs de seus jornalistas e colaboradores.
• Sites de museus e de centros culturais. Pergunte aos estudantes quais são os museus e centros culturais que conhecem/já visitaram. Afirme que muitos deles têm sites com matérias, notícias e entrevistas relacionadas a acervos, exposições e assuntos correlatos.
• Sites governamentais. Pergunte à turma: Por que sites governamentais podem ser confiáveis para pesquisa? Espera-se que os estudantes digam que se trata de informações oficiais, cujo objetivo é prestar um serviço à população. Exemplifique com o site do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – Ibama (<https://www.ibama.gov.br/>), cujo site funciona como um jornal, trazendo notícias sobre o meio ambiente e a forma como a instituição atua. Informe que, no Brasil, o endereço desse tipo de site termina com .gov.br.
• Comparar as informações de dois sites. Questione os estudantes se já pesquisaram em enciclopédias on-line coletivas e se sabem quem são os autores das informações contidas nesses sites. Pergunte, por exemplo, se tais sites podem servir como uma fonte confiável de informações. É possível que haja muitos argumentos contra e a favor da confiabilidade desses sites e não há somente uma resposta correta – alguns artigos podem ser confiáveis e outros, não, já que não há um controle rígido sobre as alterações e as inserções feitas neles. Entretanto, o esforço coletivo de reunir informações confiáveis sobre diversos tópicos pode contribuir para a formação dos estudantes. Assim, recomende a eles que apenas chequem as informações obtidas nesses sites antes de utilizá-las.
• Outros itens e justificativas que achar necessárias.
Para encerrar a etapa, relembre os itens de modo a organizar na lousa um mapa conceitual em
inglês, que pode ter como título Criteria for online research. Explique à turma que mapa conceitual é
uma maneira de organizar ideias-chave em torno de um tema. Escreva o título na lousa e, depois, com
a participação dos estudantes, retoma um item de cada vez e diga seu equivalente em inglês,
escrevendo este último na lousa – author para o item “autor”, last update para o item “última
atualização” e assim por diante. Ligue os termos oralmente com os estudantes. Ao final, peça que
copiem o mapa no caderno, como resumo da aula e guia de consulta para futuras verificações.
Com base nas discussões e conclusões coletivas, elabore um questionário em português a fim
de nortear a pesquisa em sites que os estudantes farão na próxima etapa.
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Língua Inglesa – 7º ano
1º bimestre – Plano de desenvolvimento
Etapa 3 – Criando uma webibliografia
(Verifique a possibilidade de realizar esta etapa do projeto na sala de informática. Caso não
seja possível, faça toda a explicação em sala de aula e encaminhe a pesquisa como tarefa de casa.)
Divida a sala em grupos. Explique que, nesta etapa, o objetivo é fazer pesquisas de sites
confiáveis, em inglês e português, a fim de organizar uma lista para acesso e pesquisa posteriores –
tanto deles quanto de outros estudantes da escola. Complemente dizendo que a ideia é que cada
grupo pesquise, avalie e monte uma lista com cinco sites confiáveis (três em inglês e dois em
português) de uma destas disciplinas: Língua Inglesa, Língua Portuguesa, História, Geografia, Ciências,
Matemática e Arte. Pense na melhor forma de distribuir as disciplinas entre os grupos.
Explique que os sites deverão apresentar conteúdos que serão estudados por eles nas
disciplinas e que essa lista poderá ser aprimorada ao longo do ano. Alguns conteúdos possíveis são:
• Língua Portuguesa: sites com textos literários, notícias sobre a áreas, gêneros textuais diversos, variedades linguísticas, a história do idioma.
• Língua Inglesa: sites sobre variação linguística, a língua inglesa na sociedade contemporânea, patrimônios culturais, materiais e imateriais ao redor do mundo.
• História: sites sobre procedimentos da produção historiográfica, registros de acontecimentos históricos, documentos, interpretações e contextos históricos específicos.
• Geografia: sites sobre o modo como os recursos naturais são usados pelos seres humanos ao longo da história, mapas, dados estatísticos.
• Ciências: sites sobre fenômenos e processos relativos ao mundo natural, social e tecnológico, conscientização socioambiental, bem-estar físico e mental.
• Matemática: sites sobre os diferentes campos da matemática, tecnologias digitais para modelar e resolver problemas cotidianos, propostas de situações-problemas.
• Arte: sites sobre linguagens artísticas, patrimônios culturais de diversas origens e épocas, críticas em geral.
Cada grupo deverá, também, pesquisar com os professores da respectiva disciplina outros
temas que serão trabalhados ao longo do ano. Instrua-os a utilizar o mapa conceitual feito na aula
anterior e o questionar oferecido, com o intuito de nortear a pesquisa. Também peça que escrevam o
nome dos sites escolhidos e uma breve resenha, em português, que justifique as escolhas (com base
nos critérios discutidos em sala), levando as anotações na próxima aula.
Vale lembrar os estudantes de que há muitas páginas com conteúdo acerca de diversos temas,
portanto o site não precisa tratar exclusivamente de um único conteúdo, mas pode conter, por
exemplo, um artigo interessante (e confiável) que o aborde. Nesse caso, oriente o grupo a anotar o
link específico desse artigo dentro da página.
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Língua Inglesa – 7º ano
1º bimestre – Plano de desenvolvimento
Etapa 4 – Disponibilizando a webibliografia
(Verifique a possibilidade de realizar esta etapa do projeto na sala de informática, para que os
grupos postem sua pesquisa no blog da turma, caso haja um. Veja também se é possível levar um
notebook para a sala de aula e, assim, fazer as publicações uma a uma.)
Inicie essa etapa pergunte aos estudantes como foi o processo de pesquisa. Indague-os se
houve dificuldades e, em caso positivo, quais foram elas. Pergunte também se os critérios discutidos
em sala de aula foram suficientes para nortear a pesquisa e se, ao longo desse processo, surgiram
ideias para outros critérios de seleção de sites confiáveis.
Explique aos estudantes que a próxima etapa consiste em compartilhar as pesquisas por grupo
e, caso já exista um blog da turma, publicá-las, compondo uma webibliografia que poderá ser
consultada e alimentada ao longo de todo ano. Caso não exista um blog, pode-se criar um ou, então,
manter os trabalhos em uma pasta. Nesse último caso, vale oferecer uma cópia deles a outras turmas,
para que todos tenham acesso à preciosa informação.
Seja como for, para o compartilhamento das pesquisas, peça aos grupos que mencionem todos
os sites listados e os critérios que foram utilizados para sua seleção. Procure orientá-los a dizer de que
modo cada site pode contribuir para pesquisas em torno do tema da disciplina relacionada. Por fim,
encaminhe a disponibilização da webibliografia.
Proposta de avaliação das aprendizagens
A avaliação das aprendizagens desenvolvidas nesse projeto deve ser contínua, de maneira que,
ao longo de todas as etapas, seja possível verificar o empenho dos estudantes na realização das
atividades propostas. Essa verificação é importante para que o professor possa ajustar sua abordagem
de acordo com a necessidade da turma, promovendo o melhor acesso ao conhecimento e
possibilitando o desenvolvimento efetivo da aprendizagem. Com isso em mente, em cada estágio do
projeto, sugere-se visualizar os pontos a seguir e anotar o desempenho dos estudantes conforme a
tabela (na qual o número 1 representa pouca dedicação e 5, dedicação total às atividades).
Na Etapa 1, o estudante:
1 2 3 4 5
Participou das discussões ativamente, compartilhando sua opinião e respeitando a dos colegas.
Compreendeu os passos que serão seguidos para a realização do projeto.
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Língua Inglesa – 7º ano
1º bimestre – Plano de desenvolvimento
Na Etapa 2, o estudante:
1 2 3 4 5
Compreendeu os critérios utilizados para selecionar sites confiáveis.
Participou das discussões da turma e ajudou a montar o mapa conceitual “Criteria for online research”.
Na Etapa 3, o estudante:
1 2 3 4 5
Utilizou o mapa conceitual e o questionário proposto nas etapas anteriores para guiá-lo na pesquisa de sites.
Participou da pesquisa em grupo ativamente, sugerindo temas e selecionando sites diversos, e respeitou as escolhas dos colegas.
Na Etapa 4, o estudante:
1 2 3 4 5
Participou da criação da webibliografia do grupo a partir da seleção de sites feita anteriormente.
Ajudou a definir os critérios utilizados para essa seleção de modo a disponibilizá-los junto com a webibliografia no blog da turma.
Para saber mais – aprofundamento para o professor
AMARAL, Adriana; FRAGOSO, Suely; RECUERO, Raquel. Métodos de pesquisa para
internet. Porto Alegre: Sulina, 2016.
DOWBOR, Ladislau. Educação vista apenas como uma fase da vida acabou. Portal
Aprendiz. Disponível em: <http://portal.aprendiz.uol.com.br/2014/02/21/ladislau-
dowbor-educacao-vista-apenas-como-uma-fase-da-vida-acabou/>. Acesso em: 4 set.
2018.
DOWBOR, Ladislau. Tecnologias do conhecimento: os desafios da educação. São Paulo:
Vozes, 2013.
NAOE, Aline. Uso de mapas conceituais favorece aprendizagem e processos
colaborativos. USP Online. Disponível em: <http://www5.usp.br/40901/mapas-
conceituais-organizam-conhecimento-e-favorecem-aprendizagem/>. Acesso em: 5
set. 2018.
SIGNIFICADOS. Significado de mapa conceitual. Disponível em:
<https://www.significados.com.br/mapa-conceitual/>. Acesso em: 5 set. 2018.