22-10-2013 Luzia
É notável como conseguimos ver, todos os dias, a todos os instantes,
os defeitos alheios.Dificilmente encontraremos alguém
que não se mostre propenso a apontar erros e absurdos dos
outros.Muitos casamentos acabam porque
marido e mulher passam a ver tanto os defeitos um do outro, que se esquecem que se uniram porque
acreditavam se amar.
Amigos de infância, certo dia, se
surpreendem a descobrir falhas de
caráter um no outro. Desencantados se
afastam, perdendo o tesouro precioso da
amizade.Colegas de trabalho culpam o outro por
falhas que, em verdade, em muitos casos, é da equipe como um todo.
Foi observando esse quadro que alguém
escreveu que os homens caminham pela
face da Terra em fila indiana, cada um
carregando uma sacola na frente e outra atrás.
Na sacola da frente, estão colocadas as
qualidades positivas, as virtudes de cada
um. Na sacola de trás são guardados todos os defeitos, as paixões, as
más qualidades do Espírito.
Por isso, durante a jornada pela vida, mantemos os olhos fixos nas virtudes que possuímos presas em nosso peito.Ao mesmo tempo, reparamos de forma impiedosa, nas costas do companheiro
que está à frente, todos os defeitos que ele possui.
Assim nos julgamos melhores que ele, sem perceber que a pessoa andando atrás de nós, está pensando a mesma
coisa a nosso respeito.
A imagem é significativa e nos remete à reflexão. Talvez seja
muito importante que saiamos da fila indiana e passemos a andar ao
lado do outro.E, no relacionamento familiar,
profissional, social em geral, que nos coloquemos de frente um para
o outro. Aí veremos as virtudes nossas, que devem ser trabalhadas, para crescerem mais e também as
virtudes do outro.
Com certeza nos surpreenderemos com
as descobertas que faremos.
Haveremos de encontrar colegas de
trabalho que supúnhamos
orgulhosos, como profissionais
conscientes, dispostos a estender as mãos e laborar em equipe.
Irmãos que acreditávamos extremamente egoístas, com
capacidade de ceder o que possuam, a bem dos demais membros
da família.
Pais e mães que eram tidos como distantes, em verdade estarem
ávidos por um diálogo aberto e amigo.
Esposos e esposas que cultivavam amarguras, encontrarem um novo motivo para estarem juntos, redescobrindo os encantos dos dias primeiros do namoro.
Não esqueçamos de que se desejamos que o bem cresça e apareça, devemos divulgá-lo
sempre.Falar bem é fazer o bem. Apontar o
belo é auxiliar outros a verem a beleza.
FORMATAÇÃO: LUZIA GABRIELETEXTO: GILBERTO NUCCIEMAIL: [email protected]: MAXMÚSICA: RICHARD CLAYDERMAN TIME AFTER TIMEDATA: 22 DE OUTUBRO DE 2013http://www.mensagensvirtuais.com.br
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