CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO CEARÁ FACULDADE CEARENSE
CURSO DE TURISMO
FERNANDA BASTOS TEIXEIRA
O PERFIL DOS DISCENTES DO CURSO DE TURISMO DA FACULDADE
CEARENSE
FORTALEZA 2012
FERNANDA BASTOS TEIXEIRA
O PERFIL DOS DISCENTES DO CURSO DE TURISMO DA FACULDADE CEARENSE
Monografia submetida à aprovação Coordenação do Curso de Turismo do Centro Superior do Ceará, como requisito parcial para obtenção do grau de Graduação.
FORTALEZA 2012
T266p Teixeira, Fernanda Bastos.
O perfil dos discentes do curso de Turismo da Faculdade Cearense / Fernanda Bastos Teixeira. – 2012.
90 f. ; il.
Orientador: Profª. Esp. Sílvia Helena de Menezes Romero.
Trabalho de Conclusão de Curso (graduação) – Faculdade Cearense, Curso de Turismo, 2012.
Bibliotecária Maria Albaniza de Oliveira CRB-3/867
FERNANDA BASTOS TEIXEIRA O PERFIL DOS DISCENTES DO CURSO DE TURISMO DA FACULDADE
CEARENSE
Monografia como pré-requisito para obtenção do título de Bacharelado em Turismo, outorgado pela Faculdade Cearense – FAC, tendo sido aprovada pela banca examinadora composta pelos professores. Data:____/____/____
BANCA EXAMINADORA
________________________________________________
Professor Mansueto da Silva Brilhante
_________________________________________________
Professora Paula Roberta de Oliveira Leite
_________________________________________________
Professora Silvia Helena Menezes Romero
AGRADECIMENTOS
Em primeiro lugar agradeço ao meu Deus que não permitiu que desistisse
mais uma vez.
A minha mãe pelo auxilio durante todo o curso.
A todos os companheiros (alunos e professores) de aula e por todos os
momentos que passamos, recordados durante a produção deste trabalho.
A minha orientadora, Silvia Helena, pela paciência e tempo dedicado à
minha pessoa e a Professora Ariane pelo incentivo e revisões.
"É exatamente disso que a vida é feita: De momentos! Momentos os quais temos que passar, sendo bons ou não, para o nosso próprio aprendizado, por algum motivo. Nunca esquecendo do mais importante: Nada na vida é por acaso..." Chico Xavier
RESUMO
Este trabalho apresenta-se dividido em 4 capítulos. Divisão realizada para uma melhor abordagem das temáticas envolvidas. O turismo é abordado como atividade econômica a nível Brasil e na cidade de Fortaleza, local de elaboração deste trabalho, e o perfil do Turismólogo que está sendo exigido no mercado para que em seguida no capítulo 2 seja abordadas as Instituições de Ensino Superior no Brasil, com foco no Curso Superior de Turismo também em nível nacional para que se finalize nos mesmos em Fortaleza. O método científico utilizado foi a aplicação de um questionário com os discentes do curso de turismo da Faculdade Cearense visando realizar um levantamento do perfil dos mesmos tratando-se do objetivo principal deste trabalho. É uma tentativa de apresentar a Faculdade, a sociedade e ao mercado o perfil do graduando, assim como a opinião sobre sua formação acadêmica e profissional. Realizado a coleta de dados, a característica principal do discente de turismo da Faculdade Cearense é a de se apresentar como um graduando confiante nas suas escolhas, em relevância, a escolha pelo curso de turismo, bem como o interesse em seguir atuante na área. Palavras Chaves: Turismo, Instituição de Ensino Superior, Perfil dos Discentes.
ABSTRACT
This work has been divided into 4 chapters. The division was conducted to better address the issues involved. Tourism is approached as economic activity at Brazil and in the city of Fortaleza, the place of preparation of this work, and the profile of Tourismologist being demanded in the market to, then, be addressed in Chapter 2 where the Higher Education Institutions in Brazil are explored, with focus on the Course of Tourism also nationally in order to finalize them in Fortaleza. The scientific method used was a questionnaire with the students from the tourism course from Faculdade Cearense aimed to survey the same profile of what it is the main objective of this work. It is an attempt to present to the Faculty, society and the market the profile of the student, as well as a review of their academic and professional training. As noticed during the data collection, the main feature of the tourism student of the Faculdade Cearense is to present itself as an undergraduate confident in their choices, in relevance, the choice for tourism course and interest in pursuing active in the area. Keywords: Tourism, Higher Education Institution, Profile of students.
LISTA DE FIGURAS, GRÁFICOS, QUADROS E TABELAS
Figura 1: Perfil do Profissional da FIC ...................................................................... 35
Figura 2: Perfil do Profissional da FAC .................................................................... 36
Figura 3: Perfil do Profissional da FANOR .............................................................. 36
Figura 4: Perfil do Profissional da IFCE ................................................................... 37
Figura 5: Perfil do Profissional da UNIFOR. ............................................................ 38
Gráfico 1: Evolução dos Cursos de Graduação em Turismo nas décadas de
1970, 1980, 1990 e 2000. .......................................................................................... 30
Gráfico 2: Número de Cursos de Graduação em Turismo no Brasil no período
de 1995 a 2009. .......................................................................................................... 31
Gráfico 3: Sexo dos Entrevistados. ........................................................................... 46
Gráfico 4: Idade( em anos) dos Entrevistados ........................................................... 47
Gráfico 5: Domínio em Língua Estrangeira. ............................................................. 48
Gráfico 6: Semestre que está cursando. ..................................................................... 50
Gráfico 7: Trancamento ou Abandono de Disciplina ................................................ 51
Gráfico 8: Reprovação de Disciplina. ....................................................................... 52
Gráfico 9: Motivos pelo qual o discente se identifica com a(s) disciplina(s)
listada(s). ................................................................................................................... 53
Gráfico 10: Motivos pelo qual o discente apresenta dificuldade com a(s)
disciplina(s) listada(s). ............................................................................................... 55
Gráfico11: Razão pelo qual escolheu o curso de turismo. ........................................ 56
Gráfico 12: Porcentagem dos discentes que obtiveram oportunidade para
estagiar ou não. .......................................................................................................... 57
Gráfico 13: Discentes com registro em carteira de emprego na área do
turismo ....................................................................................................................... 58
Gráfico 14: Como o discente capacita-se para o mercado de trabalho. ..................... 59
Gráfico 15: Média de curso(s) específico(s) para a área do turismo realizado(s)
por ano. ...................................................................................................................... 61
Gráfico 16: Nota atribuída à influência que o discente recebe da Faculdade
para permanecer no curso bem coo seguir profissionalmente na área. ..................... 62
Gráfico 17: Sobre a área que pretende atuar no turismo. .......................................... 63
Gráfico 18: Pretensão após término do curso. ........................................................... 64
Gráfico 19: Interesse em realizar a pós-graduação na Faculdade Cearense. ............. 65
Gráfico 20: Opinião sobre relação aluno/faculdade em relação à formação
profissional. ............................................................................................................... 66
Gráfico 21: Opinião sobre as oportunidades de emprego ou estágio
oferecidas pelo mercado de trabalho. ........................................................................ 67
Gráfico 22: Opinião sobre a concorrência no mercado de trabalho entre o
ensino superior e ensino técnico em turismo. ............................................................ 69
Gráfico 23: Dificuldade em relação ao curso. ........................................................... 70
Gráfico 24: Necessidades para agregar mais conhecimento a graduação
à serem realizadas pela Faculdade. ........................................................................... 72
Gráfico 25: Ponto Positivo em Relação à Formação Profissional. ............................ 74
Quadro 1: Cursos Superiores de Turismo criados nas décadas de
1970 e 1980. .............................................................................................................. 29
Quadro 2: Entrada de Turistas Estrangeiros no Brasil(em milhões). ........................ 32
Quadro 3: Curso de Graduação em Turismo por organização administrativa
no período de 1995 a 2009. ...................................................................................... 33
Quadro 4: Educação Superior: organização acadêmica. ........................................... 34
Tabela 1: Chegada de Turistas ao Brasil, Desembarque voos nacionais e
internacionais e Receita Cambial. ............................................................................. 16
Tabela 2: Eventos Internacionais realizados no Brasil do ano de 2004 à 2005......... 17
Tabela 3: Instituições de Educação Superior segundo a natureza administrativa
e a organização acadêmica. ...................................................................................... 27
LISTA DE SIGLAS
ABBTUR – Associação Brasileira de Turismólogos e Profissionais de Turismo.
ASCOM – Assessoria de Comunicação da EMBRATUR.
DIP – Departamento de Imprensa e Propaganda.
EMBRATUR – Empresa Brasileira de Turismo (antigo); Instituto Brasileiro de Turismo
(atual).
FAC – Faculdade Cearense.
FAECE – Faculdade de Ensino e Cultura do Ceará.
FAFOR – Faculdade Fortaleza
FANOR – Faculdade Nordeste
FIC – Faculdade Estácio do Ceará.
FLATED – Faculdade Latino Americana de Educação.
IES – Instituto de Ensino Superior.
IESF – Instituto de Ensino Superior de Fortaleza
IFCE – Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará.
LDBN – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
MTUR – Ministério do Turismo.
OMT – Organização Mundial do Turismo.
PACET – Pesquisa Anual de Conjuntura Econômica do Turismo.
SETFOR – Secretaria de Turismo de Fortaleza.
SETUR – Secretaria de Turismo.
UNIBERO – Centro Universitário Ibero-Americano
UNIFOR – Universidade de Fortaleza.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 13
1 TURISMO COMO ATIVIDADE ECONÔMICA NO BRASIL ........................... 15 1.1 Turismo em Fortaleza ..................................................................................... 18 1.2 A Importância do Turismo como uma Atividade Profissional em Nível Superior ................................................................................................................. 20 1.3 O Perfil do Turismólogo que está sendo exigido no mercado ........................ 23
2 HISTÓRICO DO SURGIMENTO DAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR ............................................................................................................. 26
2.1 Os Cursos Superiores de Turismo no Brasil ................................................... 28 2.2 Cursos de Turismo em Fortaleza, Visão e Perfil Profissiográfico de Cursos Ativos .................................................................................................................... 34 2.3 Uma breve apresentação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional ................................................................................................................ 42
3 METODOLOGIA ................................................................................................... 45
4 ANÁLISE DOS RESULTADOS ........................................................................... 47
CONCLUSÃO ........................................................................................................... 77
REFERÊNCIAS ........................................................................................................ 79
ANEXOS ................................................................................................................... 81
INTRODUÇÃO A atividade turística no Brasil passou de um plano secundário na economia
brasileira ao ser criado o Ministério do Turismo em 1° de janeiro de 2003. A partir
dessa data o Turismo vem sendo planejado sob as diretrizes do Plano Nacional, que visa
desenvolver uma atividade descentralizada, sustentável e geradora de emprego e renda.
Os esforços voltados para o fomento e incremento da atividade podem ser
comprovados nas estatísticas registradas no Anuário 2011 do Ministério do Turismo,
onde consta que temos recebido um média de 5 (cinco) milhões de turistas.
O Banco Central divulgou em abril de 2011 que os turistas estrangeiros
gastaram 8,8% a mais em relação ao 1° trimestre do ano passado e no mês de março, do
mesmo ano, tivemos registro do maior valor (US$ 630 milhões), dos últimos dez anos,
gastos pelos turistas internacionais.
De acordo com o Governo do Estado do Ceará, divulgado em maio de 2010,
o Turismo representava 11% do PIB do Estado e em 2010 a demanda turística para o
Estado, via Fortaleza, foi de 912.180 turistas, 13,5% maior que 2009.
Diante das estatísticas que comprovam o crescimento da atividade em nível
internacional, nacional, regional e municipal, faz se necessário observamos nesse
cenário, quem são as pessoas que estão por trás desses números, quem são os
profissionais chamados Turismólogos que planejam e ordenam o turismo, bem como
sobre sua formação acadêmica nas Instituições de Ensino Superior (IES).
Nesse contexto de formação acadêmica a Faculdade Cearense (FAC) que
vem atuando desde 2004 em Fortaleza apresenta em seu histórico o graduado em
turismo como sendo um profissional capaz de atuar em diversas áreas, assim como seus
conhecimentos em diversas ciências (humanas, sociais, políticas e econômicas), o que
apenas reforça o Turismo como uma atividade multidisciplinar.
Este trabalho pretende apresentar o perfil dos discentes do curso de Turismo
da FAC com o intuito de saber qual o real interesse pelo turismo como atividade
profissional e como o Curso os auxilia e os influencia nas suas escolhas e na sua
formação profissional.
Relacionando a missão da Faculdade com as necessidades do mercado faz
se necessário observarmos se a graduação cria condições para que mais adiante o
turismo seja realmente “feito por turismólogos”.
No capítulo 1 trataremos o turismo como atividade econômica em nível
nacional e municipal, em seguida abordaremos a importância do turismo como atividade
profissional em nível superior e o perfil desse profissional que está sendo exigido no
mercado.
Na sequência, o capítulo 2 abordará a relação turismo e ensino superior,
apresentando um breve histórico do surgimento das Instituições de Ensino Superior
(IES), dos Cursos Superiores de Turismo no Brasil e dos cursos de turismo em
Fortaleza, apresentando a visão e perfil profissiográfico de alguns cursos ativos
selecionados para este trabalho e finalizando esse capítulo uma breve apresentação da
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Superior que regulamenta a sistemática do ensino
superior.
O capítulo3 será utilizado para apresentar a metodologia utilizada para se
chegar no objetivo desse trabalho e no capítulo 4 a análise dos dados coletado.
Este trabalho torna-se importante para realização no meio acadêmico pois
apresentara a Faculdade as características de seus formandos, nível de satisfação,
opiniões sobre sua formação profissional dentre outras para que assim se possa agregar
mais valor na relação aluno-instituição e para que a sociedade e o mercado possa
conhecer os reais interesses dos alunos pela atividade turística.
1 TURISMO COMO ATIVIDADE ECONÔMICA NO BRASIL
O Turismo, como atividade econômica no Brasil, era tratado como uma
atividade complementar da economia, esteve por muito tempo subordinado a outros
setores, não havia uma intervenção efetiva e direta do Governo, sendo que a presença do
Setor Público, em se tratando do desenvolvimento de uma atividade, é importante para
sua regularização e normalização conforme as palavras de Beni (2006, p.103): “Um dos
principais obstáculos que o desenvolvimento da atividade de Turismo apresenta na
maioria dos países é justamente a dificuldade de defini-lo do ponto de vista da
administração pública”.
Antes da atuação responsável e comprometida do Governo, surge em 1923 o
Touring Clube do Brasil, tratava-se de uma entidade privada de valorização da vida
nacional. No âmbito público fazia-se necessário uma conscientização de que o Brasil
necessitava de um órgão ou entidade própria, com suas políticas públicas, planos, metas
particulares.
Em 1939, durante o Governo de Getúlio Vargas, foi criado o Departamento
de Imprensa e Propaganda (DIP), organizado em 5 (cinco) divisões: Divisão de
Radiodifusão, de Imprensa, Cinema e Teatro e a Divisão de Turismo não muito
expressiva, pois o foco maior do DIP volta-se para uma propaganda do Brasil de
Getúlio, um modo de enaltecer seu governo. A preocupação principal consistia com a
imagem de Getúlio e de suas ideologias, era uma forma maquiada de difundir uma boa
imagem pessoal e profissional.
A ideia do Turismo como atividade econômica influente para o
desenvolvimento da sociedade como todo, ainda não se fazia presente de maneira
oficializada de envolvimento público.
Nesse contexto histórico, após a era da ditadura, havia uma grande
preocupação, limpar a imagem do Brasil, imagem caracterizada pelo terror, repressão,
discriminação, mais uma vez na história brasileira um órgão do turismo não tinha como
missão o desenvolvimento da atividade, a Empresa Brasileira de Turismo
(EMBRATUR) surgiu, a princípio, como meio de recriar uma imagem desgastada pela
Ditadura, mas sendo apresentada com o objetivo de promover o desenvolvimento, a
normalizar e regulamentar o turismo.
Atualmente intitulada Instituto Brasileiro de Turismo (EMBRATUR), a
autarquia especial do Ministério do Turismo (MTur), responsável pela execução da
Política Nacional de Turismo no que diz respeito à promoção, marketing e apoio à
comercialização dos destinos, serviços e produtos turísticos brasileiros no mercado
internacional (Fonte:www.turismo.gov.br).
Nesse mesmo contexto, em âmbito internacional, a Revolução Industrial
teve grande contribuição para o desenvolvimento do Turismo como atividade de lazer e
ocupação do tempo ocioso, com o desenvolvimento da infraestrutura, meios de
transporte etc. Tivemos também no início do século XIX, as viagens realizadas por
Thomas Cook que passou a comercializar o turismo.
Já no contexto brasileiro a implantação do Plano Real, foi considerado o
pontapé inicial para que o turismo saísse do plano político, passando assim a contribuir
efetivamente para a economia brasileira.
Após anos nessa situação de subordinação, a história do Turismo no Brasil
ganha outro patamar, apresenta-se de forma expressiva e prioritária com a criação do
Ministério do Turismo em 2003, como afirma Rita de Cássia Ariza da Cruz em seu
artigo publicado em 2006: A emergência do turismo, todavia, no final do século XX, como uma das mais importantes atividades geradoras de riqueza do mundo, fez despertar nas administrações públicas brasileiras e, especialmente, na esfera federal, um súbito e profundo interesse por seu desenvolvimento.
Analisando bem a criação do Ministério foi tardia em relação ao
crescimento e desenvolvimento da atividade pois no ano de 1990 tivemos o registro da
vinda de 1.091.067 turistas e no ano de 2000, quando ainda não havia Ministério,
registramos 5.313.463 turistas, fica o questionamento de onde estaríamos agora, em que
patamar no nível internacional se a atividade tivesse sido trabalhada desde cedo.
Muito se fala sobre o Turismo no Brasil e os números apresentados pelo
Ministério do Turismo falam por si só apresentado o crescimento da atividade. Veremos
algumas estatísticas e indicadores oficiais sobre a atividade, retirados do site oficial do
Ministério:
Dados em milhões 2010 2011
Chegadas de turistas ao Brasil 5,2 5,4
Desembarques voos nacionais 68,3 79,2
Desembarques voos internacionais 7,9 9,0
Receita cambial (US$) 5.701,5 6.554,9
Tabela 1: Chegada de turistas ao Brasil, Desembarques voos nacionais, internacionais e Receita cambial Fonte: Ministério do Turismo
Nos anos anteriores, de acordo com o Anuário Estatístico de Turismo de
Turismo 2012, tivemos nos anos de 2006 e 2007 a vinda de 5 milhões de turistas, no
ano de 2008 tivemos 5,1 milhões, em 2009 tivemos uma queda para 4,8 milhões
explicada pela crise econômica nos Estados Unidos que foi consequência da crise
imobiliária originando a crise mais ampla no mercado de crédito de modo geral, em
contrapartida tivemos uma aumento do turismo interno já que o dólar estava em alta os
brasileiros passaram a praticar nessa época o turismo doméstico.
Outra estatística de importante relevância para incremento da imagem do
Brasil perante o mundo trata-se da realização de eventos internacionais, observemos:
Eventos Internacionais realizados no Brasil
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
114 145 207 209 254 293 276 309 Tabela 2: Eventos Internacionais realizados no Brasil do ano de 2004 à 2011
Fonte: International Congress & Convention Association (ICCA)
A Assessoria de Comunicação da EMBRATUR (ASCOM) divulgou que no
mês de maio do ano corrente obtivemos um novo recorde nos gastos de estrangeiros:
Os turistas estrangeiros que visitaram o Brasil em abril gastaram US$ 557 milhões, valor que representa 5,78% de aumento em relação ao mesmo período do ano passado. Foi o melhor resultado do mês de abril nos últimos nove anos. O acumulado de janeiro a abril, de US$ 2,47 bilhões, também superou o resultado de 2011. Houve aumento de 8,9% em relação aos US$ 2,27 bilhões gastos pelos visitantes internacionais no primeiro quadrimestre do ano passado.
Nesse contexto de desenvolvimento, as Instituições, de acordo com uma de
suas finalidades que é a de formar profissionais capazes de atuar em diversas áreas de
conhecimento, começam a surgir os cursos de Turismo para a formação desses
profissionais que o mercado necessitava como veremos mais adiante neste trabalho em
capítulo específico.
1.1 Turismo em Fortaleza
Até o ano de 2005, Fortaleza não contava com nenhum órgão específico
para tratar das Políticas Públicas do Turismo. Um dos compromissos, para com a
cidade, da atual Prefeita Luizianne Lins seria a criação de uma Secretaria que trata-se
exclusivamente do Turismo em nossa cidade.
Durante a Gestão do ex-prefeito Antônio Cambraia em 1995, foi criado a
FORTUR. Sendo que no segundo mandato de Juraci Magalhães, fora extinto tal órgão e
Fortaleza passara 8 (oito) anos sem nenhum órgão que planejasse e executasse projetos,
ações em nome da atividade Turística. Beni (2006, p.105): “O certo é que o lugar do
Turismo na estrutura administrativa pública dependerá em definitivo, da orientação que
o governo de cada país lhe der”, essa citação condiz com a realidade por qual Fortaleza
passou.
Foram 9 (nove) meses de planejamento para se criação da Secretaria de
Turismo de Fortaleza (SETFOR), todo e qualquer tipo de material (pesquisas,
planejamento, programa) que havia na FORTUR foi perdido com sua extinção. De 1998
a 2005 tentou-se recuperar esse material, sendo um processo que demandou bastante
tempo.
Como aceitar o fato de uma cidade turística não possuir uma Secretária
exclusiva para tal atividade, a subordinação a outros órgãos como pode ser percebida
ocorreu em nível nacional, estadual e municipal.
O turismo na cidade de Fortaleza precisava ser transformado.
Transformação para que ocorresse valorização do cidadão, da cultura e do meio
ambiente. Pensando assim a Secretaria de Turismo do Ceará (SETUR) estabeleceu
diretrizes que as levaria a planejar e praticar programas de acordo com sua missão: “...
tem por finalidade ser um instrumento de transformação do turismo local, contribuindo
para a melhoria da qualidade da vida urbana, da prestação de serviços públicos e da
oferta de produtos, de forma a impulsionar a sustentabilidade da atividade turística do
Município”.
As diretrizes que norteiam as ações e programas da SETFOR são: Pesquisa
e Desenvolvimento do Turismo, Turismo e Meio Ambiente, Turismo Cultura, Negócios
Turísticos e Turismo e Inclusão Social.
O site internacional Hoteis.com divulgou uma pesquisa (referente ao
primeiro semestre de 2011), no final do ano de 201,1 apresentando a cidade de Fortaleza
em 3° lugar nos destinos turísticos mais procurados por brasileiros, ficando atrás do Rio
de Janeiro (1°) e São Paulo (2°). Durante o mesmo período no ano de 2010 a colocação
era no 4° lugar.
Em entrevista, divulgada em outubro de 2011, à Revista Nordeste, Patrícia
Aguiar, na época Secretária de Turismo de Fortaleza, comenta: “Nosso objetivo agora é
promover o nome de Fortaleza internacionalmente. Inclusive, iremos em novembro
participar de um encontro voltado para o setor em Londres", adiantou. Patrícia também
atribuiu o sucesso à hospitalidade do povo fortalezense, que sempre recebe os turistas
com "bom humor".
A imagem que se tem de Fortaleza por suas belezas naturais é característica
marcante para atrair turistas. E de fato vem se realizando dessa forma, a imagem que
temos sol o ano inteiro fez a cidade superar em 2011 a capital baiana.
Vem sendo feito um trabalho de divulgação internacional da cidade, por
meio do evento “Noite de Fortaleza” realizado pela Prefeitura Municipal. O evento já
aconteceu em Madri, Milão, Nova York, Alemanha e Amsterdã. Os objetivos são: atrair
turistas apresentando os meios naturais e culturais envolvendo a gastronomia, onde fez
parte do evento a degustação da culinária nordestina e em especial para os americanos
onde o objetivo foi agregar a imagem da cidade a mais um tipo de turismo: o turismo de
negócios. Em entrevista ao Jornal Diário do Nordeste, no evento ocorrido em Nova
York, a prefeita Luizianne Lins afirma: Fortaleza vive um momento ímpar e de crescimento em todos os seus aspectos. É uma cidade muito próspera no sentido dos negócios, além de ser a terceira mais visitada por brasileiros no País é a Capital do Nordeste que mais tem gerado empregos. Temos uma mão de obra jovem e nosso povo é deliciosamente hospitaleiro e hospitaleiramente encantador.
Hoje a cidade de Fortaleza já é consolidada como destino turístico, quando
se fala em Nordeste a cidade já se destaca naturalmente, tem seu espaço garantido na
concorrência turística.
1.2 A Importância do Turismo como uma Atividade Profissional em Nível Superior.
Segundo Aguiar e Bahl (2006) apud Oliveira (2001, p.17) o turismo é mais
antigo do que a própria expressão. No século XIX, temos o marco inicial do
desenvolvimento do turismo moderno, devido aos avanços tecnológicos que
propiciaram a Revolução Industrial, consequentemente contribuindo para a facilitação
das viagens, pois com a jornada de trabalho reduzida as pessoas precisavam ocupar seu
tempo ocioso e concomitantemente com o avanço dos meios de transporte facilitando
seu deslocamento. Já nos anos 90 temos uma atividade mais organizada, um turista mais
exigente com relação ao produto e um crescimento na quantidade de cursos superiores
em Turismo, surgindo para suprir as necessidades de uma atividade econômica que
ganhava destaque na sociedade, pois a mesma precisava de profissionais formados para
desenvolvê-la.
O turismo como atividade profissional em nível superior repassa ao
Turismólogo o dever de contribuir com a formação de conhecimento para que assim
ocorra um planejamento onde se saiba usar de maneira consciente os recursos
oferecidos na prática do turismo. Esse conhecimento adquirido e a transformação em
produção científica, que deve começar dentro da formação acadêmica, faz do Turismo
uma área com responsabilidade social, estando junto e perante a sociedade
representando-a e defendendo seus interesses.
É de conhecimento a dificuldade que o Turismo encontra diante da
dicotomia ciência e técnica e para que essa discussão não termine em conceitos que não
sejam elaborados por Turismólogos torna-se importante a essa atividade profissional em
Nível Superior. Assim observamos em Aguiar e Bahl (2006, p.43):
A atividade de Turismo, ainda nos dias de hoje, busca consolidar-se como um campo científico do conhecimento. Assim, sua definição enquanto área ocorre ao mesmo tempo em que se procura confirmar o fato da mesma, não ser tratada apenas como um campo meramente técnico, mas com fundamentos científicos.
A importância dada ao estudo do fenômeno turístico deve ser primeiramente
feita por Turismólogos vindo das Instituições de Ensino Superior como corpo formador
de opinião, com baseamento em estudos, e profissionais com capacidade para refletir
criticamente sobre o fenômeno, para que assim ocorra investigações na área juntamente
com as outras ciências para explicar a realidade que estamos inseridos.
Cabe ao nível superior, em seu papel de formar cidadãos e profissionais
competentes, encaminhar pessoas a fortalecer ideias e pensamentos críticos que
auxiliem na construção do saber, estejam à frente das discussões sobre como se
trabalhar um destino turístico de forma sustentável, preservando o patrimônio e
divulgando e incentivando a prática consciente do turismo.
O turismo como atividade econômica progressiva influencia no
investimento de capital estrangeiro, na arrecadação de impostos, geração de emprego e
renda, proporciona a comunidade local o contato com outras culturas e o incentivo ao
comércio local e deve ser sustentável afim de diminuir as desigualdades sociais.
Confirmando nas palavras de Oliveira (2001, p. 35):
O turismo é capaz de produzir um respeitável impacto na economia local. É um meio de redistribuir a renda, captar divisas, gerar novos empregos, incrementar outros setores econômicos, aumentar a arrecadação fiscal, promover o desenvolvimento regional e motivar novos investimentos com benefícios sociais.
Diante do cenário atual de nossa economia é de suma relevância
profissionais capacitados para planejar, ordenar e acompanhar o desenvolvimento da
atividade turística, um bacharel com competência profissional e que saiba agregar suas
funções ao compromisso social, pois um bacharel em turismo que desconheça suas
competências e compromissos para com os outros pode maximizar os impactos
negativos do turismo, uma vez que seu único objetivo será obtenção de lucro (Aguiar e
Bahl, p.33).
Diante desse fato entorno da economia que reveste o turismo é de se refletir
a necessidade de profissionais formados e capacitados para estar a frente da atividade
que segundo divulgação, em 22/08/2012, do Ministério do Turismo de uma pesquisa
realizada pela Fundação Getúlio Vargas (Pesquisa Anual de Conjuntura Econômica do
Turismo - PACET) onde se teve o registro do aumento do faturamento médio, das
empresas do setor de turismo, de 18,3% em 2011, isso reflete o fortalecimento do
turismo na economia.
Outro dado revelado pelo MTur trata-se dos financiamentos concedidos
pelos bancos oficiais, a citar: Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, Banco
Nacional do Desenvolvimento, Banco da Amazônia e Banco do Nordeste, cresceram
38,6% no período compreendido de janeiro a maio deste ano, em comparação ao mesmo
período de 2011. Assim como também ocorreu crescimento no número de
desembarques domésticos, internacionais e nacionais.
Observando esse gradativo e significativo crescimento do fenômeno
turístico reforça ainda mais a importância de um corpo de profissionais capaz de utilizar
os conhecimentos adquiridos dentro da estrutura acadêmica para superar conceitos
defasados, que visão apenas o lucro sem se preocupar com a própria sociedade que vive,
de como planejar e organizar a atividade turística, corpo este a que me refiro são as
classes, entidades, associações, grupos a até mesmo os discentes capazes de discernir
juntamente com as outras ciências quais os melhores caminhos a se percorrer para que
esses indicadores econômicos sejam de constantes superações em relação aos anteriores.
Os profissionais que possuem compromisso, mesmo diante dos vários
segmentos que o turismo apresenta, tem em foco a busca do objetivo comum, de uma
ideia em comum para fomento da atividade, como ressalta a Organização Mundial de
Turismo (OMT, 1995, p.46 apud Aguiar e Bahl, 2006): “[...que] o turismo apresenta uma grande diversidade e heterogeneidade de atividades que dificultam o tratamento conjunto (...). Isso também repercute no aspecto formativo. As ações devem ramificar-se de forma a marcar as diferenças entre essas atividades, embora a partir de uma ideia conjunta e coesa do setor”
Diante do que fora apresentado a importância do turismo como atividade
profissional em nível superior, afirmando que de forma alguma esse trabalho desmerece
a formação técnica pois contribui de igual responsabilidade para o progresso do turismo,
percebemos que a presença do Turismólogo com seu conhecimento técnico e científico,
sendo capaz de utilizar seu senso crítico para traçar metas, planos e objetivos que se
enquadrem na realidade, deve se fazer presente no planejamento e fomento do turismo
para assim possamos superar estatísticas e que o profissional seja visto pelo mercado
como agente transformador responsável pela sociedade em que vive e pela qual trabalha
para melhor servir por meio de suas qualificações profissionais.
1.3 O Perfil do Turismólogo que está sendo exigido no mercado.
O Turismo é uma atividade dinâmica, sendo assim acompanha as mudanças
constantes e intensas da globalização, mudanças em diversos segmentos da sociedade.
Trabalhar com essa atividade requer do profissional uma dedicação de muitos esforços e
abdicações para se manter atualizado dentro de um contexto de transformações
constantes. A atualização é fator diferencial entre os profissionais.
Dentro do contexto do Turismo, sendo atividade turística cíclica, aberta e
dinâmica, podemos concluir que os fenômenos turísticos com suas variadas
apresentações exige do Turismólogo uma carga de conhecimentos diversificada. A
reciclagem profissional torna-se também importante, pois faz com que o profissional
absorva novas paradigmas da sociedade.
Para uma melhor noção dessa diversidade de conhecimentos que se tornam
necessário ao Bacharel em Turismo, basta observamos a matriz curricular do Curso de
Turismo da Faculdade Cearense (ver anexo).
Observando as distintas áreas que engloba o estudo do Turismo, sabemos
que Graduação não é suficiente para formar profissionalmente o Turismólogo que o
mercado hoje exige.
A Graduação é um período em que o aluno é apresentado as diversas
vertentes da atividade e descobrirá a que mais se identifica. Aqui tem-se inicio ao
desenvolvimento de uma visão diferenciada que o aluno terá sobre o Turismo. Visão
crítica fundamentada no que se aprendeu nas salas de aula. A tendência é passar a
analisar com os olhos do turistas, procurar os detalhes que fazem a diferença para o
visitante. Diante dessa explanação consequentemente outra característica do
Turismólogo é a sequência de seus estudos buscando o aperfeiçoamento por meio de
Especializações e a sequencia da Pós-Graduação.
A exigência torna-se principal característica no consumo do produto
turístico e o profissional que sabe disso, sabe também que a palavra-chave para entrar e
permanecer no Mercado é a Capacitação. As mudanças são constantes e rápidas, isso é
fato, a busca por melhoria também deve ser. Então a busca pela capacitação e
aperfeiçoamento torna-se ilimitada.
A flexibilidade de adaptação as transformações do mercado, capacidade de
avaliação rápida e precisa, obter conhecimento e usar as novas tecnologias, ter
capacidade para trabalhar com os imprevistos são outras características necessárias para
se manter na competição do mercado. O Turismólogo (Bacharel em Turismo), ligado às mudanças rápidas e violentas de nosso mundo globalizado, precisa ter ousadia e um perfil profissional com características fortes e decisivas, tais como: formação crítica, ética profissional, habilidade administrativas nos diversos campos de atuação, entender o contexto histórico do Turismo, preservar o Turismo enquanto ciência, lutar por um espaço melhor para sua profissão e, outras muitas e não menos importantes características. Fonte: www.revistaturismo.com.br
Para que um destino se consolide a atratividade natural por si só não é
suficiente, é necessário que a prestação de serviços seja de boa qualidade isso é fato e
não é novidade. E quando falamos em serviços diretamente já vem ligado a imagem do
profissional que o executa e para que esse profissional se mantenha ativo é
imprescindível que qualifique-se constantemente, uma busca incessante pelo
conhecimento, que se renova a uma velocidade muito rápida nos dias de hoje.
Outra característica importante que o Turismólogo deve apresentar, que
antes era diferencial e hoje é essencial, é a sustentabilidade no ser, lado pessoal, e no
fazer, nas ações.
Vejamos o significado dado a palavra e extraído do Portal da
Sustentabilidade: Sustentabilidade é um conceito sistêmico, relacionado com a continuidade dos aspectos econômicos, sociais, culturais e ambientais da sociedade humana. Propõe-se a ser um meio de configurar a civilização e atividade humanas, de tal forma que a sociedade, os seus membros e as suas economias possam preencher as suas necessidades e expressar o seu maior potencial no presente, e ao mesmo tempo preservar a biodiversidade e os ecossistemas naturais, planejando e agindo de forma a atingir pró-eficiência na manutenção indefinida desses ideais. A sustentabilidade abrange vários níveis de organização, desde a vizinhança local até o planeta inteiro. Fonte: www.sustentabilidade.org.br
Dentre as características apresentada essa talvez seja uma das mais
importantes, pois um profissional que atua baseando-se no fator sustentável, sabe a
importância da preservação, conservação, suas ações visam sempre no efeito que poderá
causar no futuro, planeja e a frente leva em consideração a sociedade que esta
envolvida.
Pois ser sustentável no turismo não é apenas preservar o meio ambiente, e
sim envolver a sociedade, diminuir as desigualdades, dar oportunidade a todos de ter
acesso e consumir o produto turístico.
Diante de todas as características aqui expostas podemos observar como o
mercado, independente da segmentação, consome o máximo que os profissionais tem a
oferecer e para estar a frente, para superar as expectativas e exigências, o profissional
dever ser um insaciável de saber, um questionador, um inconformado diante das
dúvidas e saber valorizar o lado humanístico do turismo.
2 HISTÓRICO DO SURGIMENTO DAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR
Um fato histórico que marcou a relação Brasil e Portugal foi a vinda do
Príncipe Regente D. João VI para as terras brasileiras. A elite portuguesa, já instalada
em terras brasileiras, dentro de seus altos padrões, buscava na Universidade de
Coimbra, na Europa, uma formação universitária.
O ensino no Brasil cabia aos Jesuítas em seu processo de catequização, com
a utilização do cristianismo para educar.
Até então não se falava de um ensino superior propriamente dito ou de
universidade, onde temos a produção científica, pois era um conceito muito avançado
para á época. O que o Brasil apresentava eram apenas cursos de Medicina e Direito,
para suprirem as necessidades de uma sociedade elitista que precisava de mão de obra.
O modelo seguido pelos cursos no Brasil era o das grandes Escolas
Francesas cujo objetivo era o ensinamento, difusão do saber direcionado para os
costumes e a cultura da nação, no nosso caso, brasileira.
Passado essa fase monárquica, durante a fase Republicana, surge em 1920 a
primeira Universidade Brasileira, localizada no Rio de Janeiro, que ainda apresentava o
conceito de uma educação elitista e técnica.
Em 1930 o Ministério da Educação e Saúde Pública apresentava-se como
responsável pela educação brasileira que era tratada por um Departamento, ou seja,
havia uma relação, onde um Ministério não tinha um único foco, uma prioridade
exclusiva no caso a educação o que gerava uma necessidade de separar esses dois
segmentos da sociedade para que cada um tivesse uma administração específica. Ainda
nesse contexto, da Era Getulista, foi aprovado o Estatuto das Universidades Brasileiras,
que vigorou até 1961, surgindo como resposta aos questionamentos sobre qual era o real
papel de uma Universidade dentro de uma sociedade.
Foi quando em 1934 surge a Universidade de São Paulo que aparece como
uma linha divisória do que era o sistema de ensino superior e o que realmente deveria
ser, podemos dizer que foi um segundo passo do progresso da educação superior
brasileira.
Posteriormente ocorreu a Reforma Universitária em 1968, que mais adiante
abordaremos juntamente com a Lei de Diretrizes e Bases, ambas de grande importância
para o desenvolvimento do ensino superior, e nos anos 90 a Constituição de 1988 que
passou a regular o ensino superior.
Nesse contexto o ensino superior brasileiro vai ganhando espaço e
amadurecendo a ideia de produção do saber, libertando-se da relação com os cursos
profissionais e buscando uma identidade própria que não a dos padrões europeus.
Hoje o Brasil se apresenta com uma grande quantidade e diversidade e uma
grande variedade de cursos, referimo-nos aqui não apenas aos de graduação mas
também a pós-graduação stricto e lato senso.
Observando a tabela acima podemos verificar que a maior oferta encontra-se
nas instituições privadas. Em OLIVÉ, 2002 apud HALLAL, Dalila Rosa. et al. 2010
comenta como iniciou-se esta expansão das instituições privadas: No decorrer dos anos de 1970, a rede de ensino superior privado expandiu-se, pois as universidades públicas não tinham mais a possibilidade de atender à demanda de estudantes que desejavam cursar o ensino superior. Assim, a pressa dos excedentes, aliada à importância do diploma superior no mercado de trabalho, acabou constituindo-se no maior motivo do desenvolvimento do sistema superior privado.
Tabela 3: Instituições de educação superior segundo a natureza administrativa e a organizaçãoacadêmica Fonte: MEC/INEP/Sinopse Estatística da Educação Superior/2000 apud MATIAS, Marlene. 2012.
2.1 OS CURSOS SUPERIORES DE TURISMO NO BRASIL
Para melhor compreendermos a relação da atividade turística e o ensino
superior, é necessária uma breve contextualização histórica.
A criação da EMBRATUR e do curso de graduação em Turismo surgiu no
mesmo contexto político, na época da Ditadura Militar. A EMBRATUR tendo como
função “limpar” a imagem de repressão e agressão do Brasil, por meio do incentivo à
prática turística no pais. Até então não possuíamos profissionais formados em turismo e
a atividade estava associado com a imagem política do país. Indiretamente esse
incentivo a atividade turística teve como consequência a criação do curso para a
formação desses profissionais que o mercado começou a exigir quando o turismo saiu
da esfera política e passou para à econômica, como comentado e explicado no capítulo
1.
As Instituições de Ensino Superior dentre suas funções relacionadas a
sociedade está a de formar pessoas capacitadas para atender as necessidade da mesma.
Sendo assim o mercado precisava dessas pessoas pois o turismo estava se
desenvolvendo para agregar valor a economia do país. E assim foram surgindo os
cursos de Turismo, para atender as necessidades do setor econômico. Complementando
esse informação sobre o surgimento do ensino superior de turismo MATIAS, 2005,
p.214 apud Dalila Rosa Hallal. et al. 2010 descreve: Importante retomar que o ensino superior de turismo no Brasil surgiu no momento em que o ensino superior passava por modificações, Istoé, buscava-se dar à formação educacional caráter profissionalizante para atender às necessidades do mercado, o qual demandava por profissionais treinados para desempenhar funções de produção em série padronizada.
O primeiro curso de Turismo no Brasil, foi criado em 1971 na Faculdade do
Morumbi, atual Universidade Anhembi Morumbi, no ano seguinte já surgia o segundo
curso na Faculdade Ibero-Americana de Letras e Ciência Humana atual UNIBERO. Em
28 de janeiro de 1971 foi aprovado o currículo mínimo de turismo, no nível superior,
envolvendo: Sociologia, História do Brasil, Geografia do Brasil, História da Cultura,
Estudos Brasileiros, Introdução à Administração, Noção de Direito, Técnica Publicitária
e Planejamento e Organização do Turismo.
Observemos na tabela a ordem cronológica e Instituição e localidade onde
ocorreu o surgimento dos primeiros cursos de turismo entre as décadas de 70 e 90.
ANO INSTITUIÇÃO DE ENSINO CIDADE / ESTADO
1971 Faculdade Morumbi, atual Universidade Anhembi Morumbi/UAM São Paulo/SP
1972 Faculdade Ibero-Americana de Letras e Ciências Humanas - atual
Centro Universitário Ibero-Americano/UNIBERO
São Paulo/SP
1973 Faculdade de Turismo da Guanabara Rio de Janeiro/RJ
1973 Faculdade de Ciências Exatas, Administrativas e Sociais Brasília/DF
1973 União Pioneira de Integração Social Brasília/DF
1973 Universidade de São Paulo – Escola de Comunicações e Artes –
USP/ECA
São Paulo/SP
1973 Faculdade Ideal de Letras e Ciências Humanas São Paulo/SP
1973 Faculdade de Turismo Padre Manoel da Nóbrega São Paulo/SP
1973 Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul – PUC/RS Porto Alegre/RS
1974 Pontifícia Universidade Católica de Campinas – PUC – Campinas Campinas/SP
1974 Faculdade da Cidade Rio de Janeiro/RJ
1975 Universidade Católica de Pernambuco Recife/PE
1976 Associação Educacional do Litoral Santista – AELIS Santos/SP
1976 Organização Santamarense de Educação e Cultura – atual
Universidade de Santo Amaro/UNISA
São Paulo/SP
1976 Universidade Federal de Pernambuco Recife/PE
1976 Faculdade Capital de Adm. e Estatística – atual Centro
Universitário Capital
São Paulo/SP
1977 Faculdade Hélio Alonso – FACHA Rio de Janeiro/RJ
1978 Universidade Federal do Paraná Curitiba/PR
1979 Faculdade de Administração Hoteleira (curso de Hotelaria) Caxias do Sul/RS
1980 Associação Educacional Veiga de Almeida Rio de Janeiro/RJ
1980 Faculdade de Turismo Embaixador Paschoal Carlos Magno Rio de Janeiro/RJ
1981 Instituto Cultural Newton Paiva Ferreira – atual Centro
Universitário Newton Paiva
Belo Horizonte/MG
1984 Faculdade de Turismo da Bahia Salvador/ BA
1984 Faculdade Hebraico-brasileira Renascença (curso de Hotelaria) São Paulo/SP
1985 Faculdade de Ciências Aplicadas Foz do Iguaçu/PR
1985 Universidade de Fortaleza – UNIFOR Fortaleza/CE
1987 Universidade Federal do Maranhão São Luís/MA
1989 SENAC/CEATEL(instala o primeiro curso superior de Tecnologia
em Hotelaria
São Paulo/SP
Quadro 1: Cursos Superiores de Turismo criados nas décadas de 1970 e 1980 Fonte: Matias, 2002 apud Trigo, 1996 e Rejowski, 1996
A princípio, a quantidade de interessados pelo curso foi grande. A novidade
despertou curiosidade e diante de um cenário de incertezas, os primeiros cursos foram
crescendo por cima das dificuldades iniciais. Falamos da carência de professores
especializados, pouca referência bibliográfica, falta de conhecimento sobre qual era o
real objetivo do curso, a incerteza dos alunos diante do que os esperava, falta de
autonomia do curso que gerava a insegurança aos alunos e o questionamento: sairiam
profissionais capazes de planejar e organizar o turismo?
Dentro desse clima de dúvidas sobre o curso houve tentativas de
transformá-lo em Administração, visto que em países Europeus e nos Estados Unidos,
Turismo é uma disciplina da própria Administração, bem como Economia, Geografia.
Em 1975 na abertura do I Congresso Nacional de Turismo, Mario Beni
discursa: A partir da instalação do primeiro curso superior de Turismo no Brasil, a fase da improvisação, adaptação e repentinidade começa a ser seriamente ameaçada. O turismo improvidente, desgovernado começa a ser criticamente analisado. São muitos o que hoje se preocupam com sua problemática, mantendo-se em permanente atividade de reflexão e vigília [...]. O turismo no Brasil deixou somente de ter posição política administrativa empresarial e passou a constituir-se também, agora em assunto de ordem técnica e científica, e como tal deve ser encarado [...]. Fonte: Matias, 2002, p. 4 apud Rejowski, 1996.
Como cita Mario Beni, o turismo também é assunto de ordem técnica e
científica, e assuntos dessas ordens devem ser analisados por profissionais da área,
fortalecendo assim a imagem dos mesmos na academia, no mercado de trabalho dos
Planejadores de Turismo, como antes era chamado o atual Turismólogo.
Observemos agora a evolução do número de cursos da década de 70 até ano
2000, onde as incertezas deram espaços para os novos profissionais do mercado.
Em 1995 foram oferecidas 3.886 vagas o que gradativamente em 2009
passou a ser 34.343 vagas (gráfico2). O crescimento do número de cursos acompanhava
o crescimento da demanda vinda para o Brasil, que a partir da década de 90, com a
ajuda do Plano Real, a atividade turística ganha seu destaque no cenário econômico a
partir da década de 90, como podemos observar no quadro 2, com o aumento do número
de turistas.
Gráfico 1: Evolução dos Cursos de Graduação em Turismo nas décadas de 1970, 1980, (e) 1990 e 2000. Fonte: TRIGO, 1991; 2000 e Rejowski, 1996 apud MATIAS, Marlene, 2012.
Gráfico 2: Número de Cursos de Graduação em Turismo no Brasil no período de 1995 a 2009. Fonte: apud Sinopse Estatística e Microdados do Censo da Educação Superior MEC/INEP apud MATIAS, Marlene 2012, p.64.
Hoje o cenário acadêmico das Instituições de Ensino Superior em Turismo
esta representado pelas Universidades, Faculdades, Centros Federais de Educação
Tecnológica, Centros de Educação Tecnológica e os Institutos de Ensino Superior.
Observando o Quadro 3 percebemos a expressividade no crescimento
gradativo das Instituições particulares. Esse acelerado crescimento envolve uma
situação delicada, de possível análise para estudo. Visto que, as instituições privadas
acabam por receber os excedentes das públicas, pois esta grande oferta proporciona uma
maior número de acessibilidade ao Ensino Superior e a atenção volta-se para a
qualidade de ensino que estas instituições oferecem consequentemente que tipo de
Turismólogo elas estão formando.
Quadro 2: Entrada de Turista Estrangeiros no Brasil(em milhões) Fonte: Anuário Estatístico 2011/EMBRATUR apudMATIAS, Marlene 2012.
Quadro 3: Cursos de Graduação em Turismo por Organização Administrativa no período de 1995 a 2009.Fonte: Sinopse Estatística e Microdados do Censo da Educação Superior/MEC/INEP apud MATIAS, Marlene 2012.
2.2 Cursos de Turismo em Fortaleza, Visão e Perfil Profissiográfico dos Cursos
Ativos.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBN), Lei n° 9.394/96
definiu a seguinte tipologia das Instituições de Ensino Superior (IES) de acordo com
suas atribuições:
De acordo com o público alvo desse trabalho para realizarmos e
compararmos os cursos de turismo ativos em Fortaleza, foram escolhidas as Instituições
que se enquadram no mesma tipologia, nesse caso as Instituições Não Universitárias
(atuam numa área específica de conhecimento ou de formação profissional, Lei n°
9.394/96) e devido ao seu pioneirismo no curso de bacharel em Turismo e Hotelaria a
Universidade de Fortaleza, estando enquadrada na tipologia de Instituições
Universitárias.
Foi feito uma consulta no Portal do Ministério da Educação onde realizou-se
um levantamento das Instituições de Educação Superior na cidade de Fortaleza que
ofertam o curso de Turismo cadastradas no Ministério da Educação (MEC) e que estão
em ativa. Segue a listagem das mesmas:
Centro Universitário Estácio do Ceará (FIC);
Faculdade Cearense (FAC);
Faculdade de Ensino e Cultura do Ceará (FAECE);
Faculdade de Fortaleza (FAFOR);
Faculdade Latino Americana de Educação (FLATED);
Faculdade Nordeste (FANOR);
Instituto de Ensino Superior de Fortaleza (IESF);
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará
(IFCE);
Quadro 4: Educação Superior: organização acadêmica. Fonte: A Educação Superior no Brasil, UNESCO, 2002
Universidade de Fortaleza (UNIFOR).
As Instituições FAECE e IFCE são de grau tecnológico, todas as outras o
nível é bacharelado. A UNIFOR oferta o curso de Turismo e Hotelaria, sendo essa a
pioneira na formação de Turismólogos. A FAECE oferta Turismo – Hotelaria e
Eventos.
Diante desse quadro de Instituições para esse trabalho foram escolhidas as
seguintes: Centro Universitário Estácio do Ceará, Faculdade Cearense, Faculdade
Nordeste, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnológica do Ceará e
Universidade de Fortaleza.
A ordem em que estão apresentadas é de critério alfabético para que não
haja questionamentos duvidosos.
Figura 1: Perfil do Profissional da FIC
Fonte: www.portal.estacio.br
FACULDADE ESTÁCIO DO CEARÁ (FIC)
Perfil do Profissional: O Curso de Turismo da Estácio proporciona sólida formação humanística, técnica e prática. O mercado de trabalho espera que o profissional da área seja capacitado para planejar, empreender e gerir empresas turísticas, adaptando-se ao cenário competitivo globalizado, levando em conta aspectos relacionado à sustentabilidade e atendendo aos padrões técnicos internacionais. Mercado de Trabalho: A graduação em Turismo abre um enorme leque de possibilidades profissionais. O bacharel em Turismo pode atuar em diversas áreas: Agências de viagens e operadoras de turismo; Consultorias e assessorias turísticas; Cruzeiros Marítimos; Empresas aéreas; Empreendimentos próprios; Empresas organizadoras de eventos; Empresas de animação e recreação; Hotéis, resorts, motéis, pousadas, e camppings; Locadoras de veículos; Parques aquáticos e temáticos; Restaurantes, bares e similares; Setor público (Secretarias de Turismo); Transportadoras turísticas terrestres (rodoviárias e ferroviárias); Universidades, centros universitários e faculdades.
Figura 2: Perfil do Profissional da FAC Fonte: www.faculdadescearenses.edu.br
Figura 3: Perfil do Profissional da FANOR
Fonte: www.fanor.edu.br
FACULDADE CEARENSE (FAC)
Perfil do Profissional: Formar profissionais capacitados e com aptidão para compreender as questões científicas, técnicas, sociais, econômicas e culturais, relacionadas com o mercado turístico, sua expansão e seu gerenciamento, observados os níveis graduais do processo de tomada de decisão, apresentando flexibilidade intelectual e adaptabilidade contextualizada no trato de situações diversas, presentes ou emergentes, nos vários segmentos do campo de atuação profissional. Mercado de Trabalho:
O profissional deverá estar apto a atuar em mercados altamente competitivos e em constante transformação e ter uma formação generalista (no sentido do conhecimento geral das ciências humanas, sociais, políticas e econômicas) e formação especializada, constituída de conhecimentos nas áreas culturais, históricas, ambientais, antropológicas, de Inventário do Patrimônio Histórico e Cultural, bem como o agenciamento, organização e gerenciamento de eventos e a administração do fluxo turístico. O profissional a ser formado pode exercer funções executivas e de assessoria em órgãos públicos ou privados, atuando em planejamento urbano e territorial, em patrimônio ambiental, em identificação e avaliação da oferta turística, no marketing, na legislação aplicada ao turismo e na elaboração e avaliação de projetos turísticos. Pode, ainda, atuar em organizações ligadas ao turismo, identificando a potencialidade turística, de acordo com a originalidade dos recursos e as tendências da demanda, observando as mudanças sociais e acompanhando o avanço tecnológico.
FACULDADE NORDESTE (FANOR)
Perfil do Profissional:
O Turismólogo deve ser um desbravador. Desde o planejamento, passando pela execução de roteiros
turísticos, até consultorias de viagens para pequenos ou grandes grupos. Além disso, ele também é o
responsável pela criação e o desenvolvimento de atividades de turismo em locais com vocação e potencial
turístico, assim como em áreas de preservação ambiental e de espaços para realização do turismo de
aventura.
Mercado de Trabalho:
Caso prefira o setor privado, você poderá trabalhar em agências de viagens, redes de hotéis, setor
alimentício, organização de eventos, assessoria empresarial, turismo de aventura ou montar o seu próprio
empreendimento. No setor público, você terá a oportunidade de trabalhar em Secretarias Estaduais ou
Municipais e Planejamento Turístico. Você também poderá trabalhar em Organizações Não Governamentais
Figura 4: Perfil do Profissional do IFCE
Fonte: www.ifce.edu.br
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO CEARÁ
(IFCE)
Formação:
O Curso de Tecnologia em Gestão de Turismo qualifica o aluno com o potencial
empreendedor, individual ou em grupo na programação de atividades turísticas. Para tanto,
oportuniza a interpretação dos indicadores socioeconômicos e culturais para a concepção de
produtos e serviços turísticos, de acordo com as necessidades da clientela. A capacitação do
estudante para coordenar eventos turísticos e conceber produtos e serviços, conforme
indicações de estudos de mercado em consonância com a legislação vigente, também é uma das
finalidades do curso.
Prática:
O aluno faz vivência profissional nas diversas áreas ocupacionais e empresas como nas
agências de turismo receptivas e emissivas, Secretarias de Turismo, Convention & Visitors
Bureau (captadora de eventos para a região) companhias aéreas, aeroportos e agências de
eventos, através da disciplina de Práticas Profissionais, onde o mesmo cumpre 100 horas
rotativas nos setores. As Práticas profissionais possibilitam ao aluno a articulação da teoria
com a prática.
Diversas empresas públicas e privadas, como a SETFOR (Secretaria Municipal de Turismo de
Fortaleza), a SETUR - Secretaria Estadual de Turismo do Ceará e o SEBRAE tem com o IFCE
trâmites que respaldam a vivência profissional dos alunos nestes órgãos e afins. Além das
Práticas Profissionais, os alunos podem cumprir estágio (400 horas) dentro da área de interesse
dos órgãos governamentais e empresas privadas conforme a demanda destes. O estágio não é
obrigatório na matriz curricular do curso, porém muitos destes órgãos e empresas oportunizam
o primeiro emprego ao aluno através do estágio.
Figura 5: Perfil do Profissional da UNIFOR
Fonte: www.unifor.br
UNIVERSIDADE DE FORTALEZA – UNIFOR TURISMO
O curso:
O curso de Turismo da Universidade de Fortaleza tanto prepara para o mercado - incentivando
os alunos a montar o seu próprio negócio, capacitando-os para elaborar e gerir planejamentos
turísticos em regiões - quanto para a atividade universitária, sempre com ênfase no turismo
sustentável. O curso é o único no Estado a possuir uma empresa-júnior específica de turismo.
Mercado de trabalho:
O bacharel em turismo trabalha com a organização de atividades relacionadas a eventos de
lazer e de negócios. Promover e organizar eventos, cuidar da organização e da administração
de empresas de turismo e planejar atividades turísticas são algumas de suas funções.
TURISMO E HOTELARIA
Objetivo geral:
Formar o profissional com visão crítica do fenômeno turístico/hoteleiro que lhe permita
desenvolver habilidades de gestão e planejamento de destinos turísticos e empreendimentos
hoteleiros em empresas publicas ou privadas ou ainda, como um empreendedor, contribuindo
sempre para a preservação do patrimônio natural e cultural, e para o crescimento da economia
e a redução das desigualdades sociais.
Missão:
Promover a formação integral do aluno, qualificando-o para o exercício profissional com visão
voltada para o desenvolvimento integrado e sustentável, no “traide” turístico. Assim, forma-se
um bacharel apto a compreender o contexto mundial e nacional interagindo nas
especificidades regionais como agente de mudanças no planejamento dos destinos turísticos e
na gestão de sistemas hoteleiros.
GRADUAÇÃO TECNOLÓGICA EM GESTÃO DO TURISMO
Competências e habilidades gerais do tecnólogo em Gestão do Turismo:
O tecnólogo em Gestão do Turismo atua no planejamento e desenvolvimento da atividade
turística, nos segmentos público e privado. Ele também desenvolve ações no âmbito do
planejamento turístico, agenciamento de viagens (emissivas, receptivas e operadores de
turismo), transportadoras turísticas e consultorias voltadas para o gerenciamento das políticas
públicas e para a comercialização e a promoção dos serviços relativos à atividade. A
identificação dos potenciais turísticos do receptivo, considerando a diversidade cultural e os
aspectos socioambientais para o desenvolvimento local e regional, constitui atividade
relevante desse profissional.
Tendo a apresentação das Instituições faremos um comparativo dos que
essas demonstram para com a formação do Turismólogo, suas ideias semelhantes e o
que se destaca no perfil apresentado e para agregar mais valor ao perfil profissional das
IES faz-se necessário a definição do quem ver a ser o bacharel em Turismo pela
Associação Brasileira de Turismólogos e Profissionais de Turismo (ABBTUR):
É um profissional de nível superior egresso dos cursos superiores de turismo e/ou turismo e hotelaria que disseminam ideias, planejam atividades e as gerenciam, através de sua capacidade de análise crítica e reflexiva agindo com responsabilidade técnica para garantir o desenvolvimento sustentável da atividade nos seus diferentes segmentos, fomentando a pesquisa e o desenvolvimento de novas tecnologias. Fonte: www.abbtur.com.br
Tendo conhecimento dessa definição bem como a apresentação das
Instituições faremos um comparativo dos que essas demonstram para a formação do
Turismólogos, suas ideias semelhantes e o que se destaca no perfil apresentado pelas
mesmas.
A Faculdade Estácio do Ceará apresenta o Turismólogo formado não apenas
na sala de aula, a técnica e a prática são ressaltadas logo no início, essa é uma questão
muito importante, pois a prática vivenciada pelo aluno o leva a ter uma visão e sentir
como está o mercado de trabalho. A formação humanística deve-se ao fato do contato
humano na receptividade, no atendimento, na venda de um produto e/ou serviço
presente na atividade, saber como é estar no lugar do turista, enxergar com os olhos do
turista para atender suas necessidades. Observamos termos fortes e ativos que
constantemente vemos nos conceitos envolvendo o turismo, são eles: planejar,
empreender e gerir. A apresentação do mercado é bem sucinta e direta, listando os
diversos segmentos de mercado no setor privado bem como público.
A Faculdade Cearense tem como objetivo formar um profissional com
capacidade intelectual de rápido pensamento diante das mudanças constantes. A
formação generalista deve-se a questão do curso ser interdisciplinar, de está ligado com
várias ciências, ou seja, obter conhecimento geral do mundo, saber de tudo um
pouco.Também enfatiza o planejamento da atividade turística.
A Faculdade Nordeste em seu perfil profissiográfico do Turismólogo de
inicio apresenta-o como um desbravador. Segundo o Dicionário Aurélio (Ferreira,
2009) define esta palavra assim: que ou aquele que desbrava, explora o desconhecido. A
Faculdade apresenta a formação de um profissional inovador, destemido aos desafios do
mercado. Enfatiza também a criação e o desenvolvimento da atividade turística e resalta
a preservação ambiental e o turismo de aventura. Também lista as atividades do setor
privado e público.
O IFCE oferta uma graduação tecnológica. Tratas-se de uma formação para
uma área bastante específica, voltada para a gestão e processos tecnológicos. Essa
especificidade na formação dada pelo Instituto é percebida na oferta da disciplina citada
de Prática Profissional e o Estágio. O Instituto ressalta também as grandes parcerias a
fim de mostrar aos interessados a importância dada a prática que o aluno ira adquirir
antes de ingressar no mercado de trabalho. Outro ponto importante a citar é informar
que qualifica o aluno para ser um potencial empreendedor, ou seja, aquele que ira
planejar, organizar, será um realizador da atividade turística.
A UNIFOR com seu pioneirismo no curso de Turismo em 1985. Hoje oferta
a sociedade o curso de Turismo, Turismo e Hotelaria e Tecnólogo em Gestão do
Turismo. O grande diferencial do curso é a empresa-júnior de turismo. Onde os alunos
unidos desenvolvem seu lado profissional e são estimulados ao empreendedorismo. Nos
três cursos empreendedorismo é a palavra—chave de como a Universidade atua para a
formação do profissional.
Veremos agora depois dessa analise os pontos em comuns às Instituições no
que se refere a formação do profissional em turismo:
Planejador, programador e ter capacidade de desenvolver a atividade
turística;
Profissional empreendedor, capaz de gerir seu próprio negócio, de
gerir empresa turística;
Ter por base de suas ações profissionais a sustentabilidade focada
na preservação do patrimônio, da comunidade, do patrimônio;
Coordenar, promover e organizar eventos turísticos;
Estar apto ao mercado globalizado e competitivo.
De uma forma geral as IES’s tem como objetivo na formação do graduando
preparar uma pessoa capaz planejar e gerir a atividade turística independente da área,
setor ou segmentação.
Tem se a intenção de apresentar ao formando os contextos do mundo e do
mercado relacionados com o turismo para que, assim, o estudante esteja preparado para
lidar com as mais diversas situações que a atividade turística pode apresentar. Bem
como saber trabalhar com as diferenças e entender os produtos e serviços ofertados.
Quando se trata da ação de planejar e gerir as Instituições pretendem formar
pessoas e delas extrair empreendedores que sejam capazes de ter seu próprio negócio.
Uma questão importante que envolve o Turismo como um todo trata-se da
Sustentabilidade. Diante de uma formação técnica e humanística cabe ao graduando
divulgar e levar essa ideia de se trabalhar o turismo de maneira consciente e não
exploratória para o Trade e incluir como objetivo em seus planejamentos.
De acordo com a definição ABBTUR o Turismólogo é profissional capaz de
planejar e gerir a atividade turística, sendo responsável tecnicamente para a correta
utilização dos recursos e desenvolvendo o turismo com base no sustentável tendo o
compromisso de cientificamente agregar valores ao mesmo.
2.3 Uma breve apresentação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
Sabemos que a maior lei que rege nosso país é Constituição Federal de
1988, e antes de passarmos para a lei que regra nosso sistema educacional, vejamos o
que é dito sobre educação no artigo 205 de nossa Constituição: A educação, direito de todos e dever do Estado e da
família, será promovida e incentivada com a
colaboração da sociedade, visando ao pleno
desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o
exercício da cidadania e sua qualificação para o
trabalho.
Fonte: www.planalto.gov.br
A primeira Lei que definiu as diretrizes e bases da educação no Brasil foi
aprovada em 1961, mas a nação encontrava-se oprimida pelo Regime Militar, a
sociedade acadêmica, envolvendo aqui os docentes, pesquisadores e o movimento
estudantil, diante da repressão as suas manifestações, alimentava-se de uma insatisfação
com o regime que conduzia o ensino superior.
Nesse contexto do que deveria ser ou acontecer para agregar mais valor ao
nosso ensino superior acontece a Reforma Universitária de 68 que teve grande
relevância para o ensino superior, pois estabeleceu o novo padrão de ensino e esse foi o
grande passo para o incentivo a produção científica e o incentivo aos futuros
pesquisadores, bem como condições para o ensino privado para que esse recebesse a
demanda excedente do ensino público. Ressalta-se aqui a grande importância da
Reforma pois foi uma grande conquista da sociedade diante da necessidade expressiva
de nosso Ensino Superior.
O destaque nesse subitem é da Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional, Lei n° 9.394/96, pois redefiniu o sistema educativo brasileiro atendendo
àquela insatisfação da sociedade.
A Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional é a mais importante lei no
que tange a educação brasileira não cabe ao trabalho discorrer sobre todos os seus
artigos intencionasse em repassar um conhecimento básico já que está interligada com
o tipo de ensino superior que destacamos no trabalho e que essa breve apresentação nos
leve a uma reflexão de como é a real situação de nossa educação, onde estamos e para
onde estamos levando nossos discentes. Intitulado DA EDUCAÇÃO SUPERIOR o
Capítulo IV, Artigos 43 ao 57 (segue me anexo) será o objeto de estudo.
O Capítulo IV inicia-se com as finalidades da educação superior, a saber: a
lei estimula a produção científica, bem como promover a divulgação desse
conhecimento científico, cultural e técnico. Preocupa-se em formar profissionais em
diferentes áreas de conhecimento e os mesmos preparados para ajudar no
desenvolvimento da sociedade e incentivando-os a busca pelo “aperfeiçoamento cultural
e profissional”, ou seja, procurando a capacitação e renovando as ideias e pensamentos,
procurando a maior quantidade de conhecimento para esta de acordo ou a frente do
mercado, das necessidades da sociedade e do mundo.
Em seu Artigo 44 ficara estabelecido os tipos de cursos e programas que são
cursos sequenciais, de graduação, de pós-graduação, de extensão e estabelece que a
educação superior apenas poderá ser ministrada pelas IES seja pública ou privada.
Como meio de fiscalização da IES serão submetidas regularmente a
avaliações para revalidar as autorizações de funcionamento, reconhecimento bem como
o credenciamento.
Quanto as regras de funcionamento a lei estabelece: o mínimo de 200 dias
de trabalho acadêmico, a IES tem por obrigação, antes do início do ano letivo, informar
o programa do curso, duração, qualificação dos professores, recursos disponíveis, e os
critérios de avaliação. Também como item obrigatório estabelece que haja frequência de
alunos e professores e que as IES ofertem cursos no período noturno com igual
qualidade dos diurnos e para os professores de IES pública o mínimo de 8 horas
semanais de aula. Outro ponto importantíssimo para as Instituições e em especial para
os alunos é a exigência de que os professores devam ter pós-graduação, prioritariamente
o mestrado e o doutorado.
Confirmando essa importância dada a produção científica segundo dados
divulgados pelo Governo Brasileiro em 2009, o Brasil encontrava-se em 13° lugar no
ranking dos países com maior volume de produção científica do mundo.
De acordo com Maria de Fátima e Miguel Barl (2006, p.43):
A atividade de Turismo, ainda nos dias de hoje, busca consolidar-se como um campo científico do conhecimento. Assim, sua definição enquanto área ocorre ao mesmo tempo que se procura confirmar o fato da mesma, não ser tratada apenas como um campo meramente técnico, mas com fundamentos científicos
3 METODOLOGIA
O termo ciência vem do grego scire, que quer dizer conhecer. Esse trabalho
deseja conhecer o perfil dos discentes do curso de turismo da Faculdade Cearense.
Antes de aprofundarmos no tema desse trabalho nesse capítulo, é necessário
observamos a definição de ciência, metodologia e método científico.
Conforme Barros e Lehfeld (1986) apud Ada de Freitas Maneti Dencker
(1998, p. 23) ciência consiste em um conhecimento racional, metódico e sistemático,
que pode ser submetido à verificação.
A metodologia é um processo científico e sistemático com suas definições,
técnicas e pesquisas. Um ramo do conhecimento que por meio da pesquisa busca
resultados da realidade que se deseja estudar. O método científico é um instrumento da
metodologia científica e a busca desses resultados se faz por meio da pesquisa a ser
aplicada. Observamos essa afirmação nas palavras de Ada de Freitas Maneti Dencker
(1998, p. 25): O que determina o caráter científico do conhecimento é o método utilizado para sua construção. O método especifica o procedimento a ser seguido na busca do conhecimento. O método científico estabelece as normas que devem ser seguidas nos procedimentos científicos, e seu objetivo é reduzir a interferência do referencial interpretativo do pesquisador no resultado da pesquisa. O método não é, portanto, um instrumento de descoberta, mas de controle.
Seguindo as definições de Ada de Freitas Maneti Dencker (1998, p.148) o
método é mais geral e abrangente e estabelece o que fazer, enquanto as técnicas são o
como fazer.
Quanto ao procedimento técnico foi utilizado a pesquisa bibliográfica e o
levantamento de dados por meio de aplicação de um questionário. A coleta de dados por
amostra foi aplicada devido o curso apresentar um número elevado de discente
(aproximadamente 200), e análise quantitativa devido aos dados a serem levantados
serem de caráter descritivo, permitindo a generalização dos resultados e por não se tratar
de uma problemática profunda. A pesquisa quantitativa utiliza um critério de
representatividade numérica, trata-se de traduzir em números a problemática
pesquisada. O campo de sua realização foi no Campus II da Faculdade Cearense
localizada na Avenida João Pessoa 4005 com os alunos do curso de turismo. A amostra
utilizada foi de ¼ do total aproximado, correspondendo a 43 o número de entrevistados.
O instrumento utilizado foi um questionário pois o mesmo permite que seja
aplicado a vários entrevistados ao mesmo tempo, pela praticidade da aplicação e
levantamento dos dados devido a padronização das perguntas e respostas.
O questionário foi aplicado no dia 20 de novembro de 2012 entre o horário
das 17 às 21h no corredor de acesso as salas do curso de turismo. A escolha dos
entrevistados foi de forma aleatória, de acordo com sua chegada para a primeira aula
foram sendo abordados e questionados se podiam colaborar para o produção dessa
monografia respondendo o questionário apresentado. Havendo alguma dúvida esta
poderia ser esclarecida a qualquer momento, as questões poderiam ter apenas uma
resposta marcada salvo as que especificavam que havia múltipla escolha. O mesmo foi
elaborado com 25 perguntas dentre as quais 2 são subjetivas.
A escolha aleatória dos entrevistados foi utilizada para que não ocorresse
uma padronização das respostas se porventura fosse selecionado quantidades específicas
por semestre.
Como citado no primeiro parágrafo desse capítulo deseja-se levantar o perfil
dos discentes e esse objetivo caracteriza-se como descritivo, serio o mesmo que dizer
que se deseja descrever o perfil dos discentes.
Após a coleta dos dados foram elaborados gráficos em forma de pizza para
melhor visualização dos resultados. O capítulo seguinte é dedicado à análise dos
resultados consistindo na descrição observada pelas respostas apresentadas.
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o que é preocupante pois a tendência do mercado torna-se cada vez mais exigente
devido as proximidades da realização do grande evento da Copa 2014.
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incentivar os alunos e onde ter uma atenção especial afim de evitar, por exemplo,
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como a busca do discente por mais conhecimento diante as grandes concorrências das
outras ciências é fator diferencial e seletivo.
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decisões acadêmicas e profissionais.
A dificuldade financeira e a sensação de existir uma certa barreira para que
o aluno expresse sua opinião obtiveram ambas 9%. Tendo apenas uma escolha,
representando 2% do total, as opções onde afirmam não estarem satisfeitos com o corpo
docente, carência bibliográfica e a opção outros que o entrevistado que assim optou não
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Com 18 % os discentes apresentaram que sentem necessidade da existência
de monitorias nas disciplinas que apresentem um número relevante de alunos com
dificuldade. Como foi apresentado no gráfico 8 onde 49% dos discentes associam o fato
de não terem afinidade com certas disciplinas pelo fato de terem dificuldade de
assimilar o conteúdo das mesmas.
O restante da porcentagem dividiu-se em 9% para Realização de grupos de
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com questões anteriores analisarmos o quanto o aluno se sente firme e confiante por
suas escolhas.
E assim temos mais certeza de que a maior parte dos entrevistados
realmente apresenta interesse na área do turismo por terem escolhido com 53% a opção
Em 1° lugar acredito em mim e na escolha que fiz pelo curso, a Faculdade é apenas um
dos instrumentos para minha formação profissional.
A segunda opção mais escolhida com 26%, afirma que o corpo docente é o
ponto forte da Faculdade. 9% optaram por afirmar que possuem ótimos professores que
fazem acreditar na escolha pelo curso e 5% optaram pela estrutura física.
CONCLUSÃO
Em 1971, o turismo adquiriu caráter Institucional na esfera acadêmica onde
o cenário da economia brasileira apresentava uma atividade do setor terciário que não
possuía profissionais específicos da área.
O curso superior em turismo trouxe nas suas funções acadêmicas para com a
sociedade o dever de formas esses profissionais assim atendendo as necessidades do
mercado que precisava de planejamento e ordenamento envolvendo setores públicos,
privados e sociedade assim agregando valores nos níveis socioeconômico e cultural.
No contexto atual percebemos a consolidação da atividade bem como o
amadurecimento dos setores envolvidos, como maior exemplo, a criação de um
Ministério exclusivo para o turismo.
Nessa ambiência do turismo envolvendo o ensino superior e os graduandos
este trabalho veio com o objetivo de pesquisar o perfil dos discentes do curso de turismo
da FAC para que tenhamos conhecimento do interesse desses alunos pela atividade
turística como atividade profissional, suas características, a opinião sobre sua formação
acadêmica e profissional e relação aluno/faculdade.
Observou-se que dentre os 43 entrevistados de maioria feminina com idade
média do ensino superior apresentam como características marcantes demonstram saber
o que querem, por apresentar confiança em si e na escolha pelo curso de turismo, por se
projetar atuando na área e de demonstrarem pretensão em continuar os estudos após
término da graduação e assim foi observado quando questionados o porquê de terem
optado pelo curso e a razão da maior porcentagem justificar a escolha das disciplinas
que possuem mais afinidade ser pelo fato de condizer com a área que pretendem seguir.
Mesmo que 93% não tenham tido um atuação profissional antes de ingressar no curso,
que seria fator fluente para a escolha. A dúvida apresenta-se na área a seguir, estando
maior parte, com dúvida entre no máximo 3.
Demonstram um nível de discernimento em se julgarem os grandes
responsáveis pelo seu sucesso profissional e que quando se fala em concorrência com o
ensino técnico em turismo acreditam que existam vagas para todos, mesmo que poucas,
mas faz-se necessário a preparação, a capacitação.
Nos questionamentos referentes à relação discente/faculdade atribui-se nota
8 com 28% à influencia que o aluno recebe da instituição, de um modo geral, para
permanecer no curso bem como seguir profissionalmente na área. Os alunos não
apresentaram uma boa satisfação por não se sentirem assistidos pela faculdade em
acompanhar o desenvolvimento acadêmico e por terem a necessidade de uma monitoria
para auxilia-los nas disciplinas onde ocorra um grande número de alunos com
dificuldade de aprendizagem.
Outra grande necessidade apresentada é sobre o momento do estágio. 65%
não obtiveram oportunidade para estagiar, isso os preocupa assim afirmando que a
faculdade deveria realizar parcerias para estágios supervisionados.
Uma característica preocupante onde se deve ter uma atenção especial é o
fato de 58% dos alunos não apresentarem domínio em nenhuma língua estrangeira o que
hoje é quesito básico no currículo e para o mercado.
Os resultados apresentados nesse trabalho em nenhum momento
intencionaram-se questionar sobre os métodos e a missão em formar Turismólogos da
Faculdade Cearense, e sim, a maior intenção é apresentar o aluno e suas opiniões como
forma de aproximação dos dois universos aqui envolvidos para que assim possamos
mais ainda valorizar a atividade turística com a atuação de profissionais realmente
interessados no desenvolvimento e responsáveis pelas suas ações e no planejar da
mesma.
REFERÊNCIA
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ANEXOS
MATRIZ CURRICULAR DO CURSO DE TURISMO DA FACULDADE
CEARENSE
Fonte: www.faculdadescearenses.edu.br
Disciplina Crédito Carga Horária
AGÊNCIAS DE VIAGENS E TRANSPORTES 4 80
ANIMAÇÃO E RECREAÇÃO TURÍSTICA 2 40
ANTROPOLOGIA CULTURAL 2 40
CONTABILIDADE APLICADA AO TURISMO 4 80
D.OPTATIVA I. 2 40
DIS.OPTATIVA II 2 40
ECONOMIA APLICADA AO TURISMO 4 80
ELABORAÇÃO DE TEXTOS ACADÊMICOS 2 40
EMPREENDEDORISMO 2 40
ESPANHOL PARA O TURISMO 4 80
ESTÁGIO SUPERVISIONADO I 6 120
ESTÁGIO SUPERVISIONADO II 7 140
ESTATÍSTICA APLICADA AO TURISMO 4 80
FILOSOFIA E ÉTICA 2 40
FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO 4 80
GEOGRAFIA APLICADA AO TURISMO 4 80
GESTÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA 4 80
HISTÓRIA APLICADA AO TURISMO 4 80
HISTÓRIA DO CEARÁ 2 40
INGLÊS PARA O TURISMO 4 80
LEGISLAÇÃO APLICADA AO TURISMO 4 80
LÍNGUA PORTUGUESA 4 80
MARKETING E PUBLICIDADE PARA O TURISMO 4 80
MEIOS DE HOSPEDAGEM 4 80
METODOLOGIA DO ESTUDO 2 40
PATRIMÔNIO CULTURAL E TURISMO 2 40
PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO DE EVENTOS 4 80
PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO DO TURISMO 4 80
PROJETOS TURÍSTICOS 4 80
PSICOLOGIA APLICADA AO TURISMO 2 40
SISTEMAS TURÍSTICOS 4 80
SOCIOLOGIA APLICADA AO TURISMO 4 80
TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 2 40
TEORIA GERAL AO TURISMO 4 80
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 4 80
TURISMO E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 4 80
TURISMO E PRODUÇÃO DO ESPAÇO 2 40
LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO SUPERIOR
(Adaptada - Do artigo 43 ao 57 referente a Educação Superior)
Fonte: www.planalto.gov.br
Presidência da República Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos
LEI Nº 9.394, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996.
Estabelece as diretrizes e bases da educaçãonacional
CAPÍTULO IV
DA EDUCAÇÃO SUPERIOR
Art. 43. A educação superior tem por finalidade:
I - estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do pensamento reflexivo;
II - formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua;
III - incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando o desenvolvimento da ciência e da tecnologia e da criação e difusão da cultura, e, desse modo, desenvolver o entendimento do homem e do meio em que vive;
IV - promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicações ou de outras formas de comunicação;
V - suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional e possibilitar a correspondente concretização, integrando os conhecimentos que vão sendo adquiridos numa estrutura intelectual sistematizadora do conhecimento de cada geração;
VI - estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular os nacionais e regionais, prestar serviços especializados à comunidade e estabelecer com esta uma relação de reciprocidade;
VII - promover a extensão, aberta à participação da população, visando à difusão das conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e da pesquisa científica e tecnológica geradas na instituição.
Art. 44. A educação superior abrangerá os seguintes cursos e programas:
I - cursos seqüenciais por campo de saber, de diferentes níveis de abrangência, abertos a candidatos que atendam aos requisitos estabelecidos pelas instituições de ensino;
I - cursos seqüenciais por campo de saber, de diferentes níveis de abrangência, abertos a candidatos que atendam aos requisitos estabelecidos pelas instituições de ensino, desde que tenham concluído o ensino médio ou equivalente;(Redação dada pela Lei nº 11.632, de 2007).
II - de graduação, abertos a candidatos que tenham concluído o ensino médio ou equivalente e tenham sido classificados em processo seletivo;
III - de pós-graduação, compreendendo programas de mestrado e doutorado, cursos de especialização, aperfeiçoamento e outros, abertos a candidatos diplomados em cursos de graduação e que atendam às exigências das instituições de ensino;
IV - de extensão, abertos a candidatos que atendam aos requisitos estabelecidos em cada caso pelas instituições de ensino.
Parágrafo único. Os resultados do processo seletivo referido no inciso II do caput deste artigo serão tornados públicos pelas instituições de ensino superior, sendo obrigatória a divulgação da relação nominal dos classificados, a respectiva ordem de classificação, bem como do cronograma das chamadas para matrícula, de acordo com os critérios para preenchimento das vagas constantes do respectivo edital. (Incluído pela Lei nº 11.331, de 2006)
Art. 45. A educação superior será ministrada em instituições de ensino superior, públicas ou privadas, com variados graus de abrangência ou especialização.
Art. 46. A autorização e o reconhecimento de cursos, bem como o credenciamento de instituições de educação superior, terão prazos limitados, sendo renovados, periodicamente, após processo regular de avaliação.
§ 1º Após um prazo para saneamento de deficiências eventualmente identificadas pela avaliação a que se refere este artigo, haverá reavaliação, que poderá resultar, conforme o caso, em desativação de cursos e habilitações, em intervenção na instituição, em suspensão temporária de prerrogativas da autonomia, ou em descredenciamento.
§ 2º No caso de instituição pública, o Poder Executivo responsável por sua manutenção acompanhará o processo de saneamento e fornecerá recursos adicionais, se necessários, para a superação das deficiências.
Art. 47. Na educação superior, o ano letivo regular, independente do ano civil, tem, no mínimo, duzentos dias de trabalho acadêmico efetivo, excluído o tempo reservado aos exames finais, quando houver.
§ 1º As instituições informarão aos interessados, antes de cada período letivo, os programas dos cursos e demais componentes curriculares, sua duração, requisitos, qualificação dos professores, recursos disponíveis e critérios de avaliação, obrigando-se a cumprir as respectivas condições.
§ 2º Os alunos que tenham extraordinário aproveitamento nos estudos, demonstrado por meio de provas e outros instrumentos de avaliação específicos, aplicados por banca examinadora especial, poderão ter abreviada a duração dos seus cursos, de acordo com as normas dos sistemas de ensino.
§ 3º É obrigatória a freqüência de alunos e professores, salvo nos programas de educação a distância.
§ 4º As instituições de educação superior oferecerão, no período noturno, cursos de graduação nos mesmos padrões de qualidade mantidos no período diurno, sendo obrigatória a oferta noturna nas instituições públicas, garantida a necessária previsão orçamentária.
Art. 48. Os diplomas de cursos superiores reconhecidos, quando registrados, terão validade nacional como prova da formação recebida por seu titular.
§ 1º Os diplomas expedidos pelas universidades serão por elas próprias registrados, e aqueles conferidos por instituições não-universitárias serão registrados em universidades indicadas pelo Conselho Nacional de Educação.
§ 2º Os diplomas de graduação expedidos por universidades estrangeiras serão revalidados por universidades públicas que tenham curso do mesmo nível e área ou equivalente, respeitando-se os acordos internacionais de reciprocidade ou equiparação.
§ 3º Os diplomas de Mestrado e de Doutorado expedidos por universidades estrangeiras só poderão ser reconhecidos por universidades que possuam cursos de pós-graduação reconhecidos e avaliados, na mesma área de conhecimento e em nível equivalente ou superior.
Art. 49. As instituições de educação superior aceitarão a transferência de alunos regulares, para cursos afins, na hipótese de existência de vagas, e mediante processo seletivo.
Parágrafo único. As transferências ex officio dar-se-ão na forma da lei.
Art. 50. As instituições de educação superior, quando da ocorrência de vagas, abrirão matrícula nas disciplinas de seus cursos a alunos não regulares que demonstrarem capacidade de cursá-las com proveito, mediante processo seletivo prévio.
Art. 51. As instituições de educação superior credenciadas como universidades, ao deliberar sobre critérios e normas de seleção e admissão de estudantes, levarão em conta os efeitos desses critérios sobre a orientação do ensino médio, articulando-se com os órgãos normativos dos sistemas de ensino.
Art. 52. As universidades são instituições pluridisciplinares de formação dos quadros profissionais de nível superior, de pesquisa, de extensão e de domínio e cultivo do saber humano, que se caracterizam por:
I - produção intelectual institucionalizada mediante o estudo sistemático dos temas e problemas mais relevantes, tanto do ponto de vista científico e cultural, quanto regional e nacional;
II - um terço do corpo docente, pelo menos, com titulação acadêmica de mestrado ou doutorado;
III - um terço do corpo docente em regime de tempo integral.
Parágrafo único. É facultada a criação de universidades especializadas por campo do saber.
Art. 53. No exercício de sua autonomia, são asseguradas às universidades, sem prejuízo de outras, as seguintes atribuições:
I - criar, organizar e extinguir, em sua sede, cursos e programas de educação superior previstos nesta Lei, obedecendo às normas gerais da União e, quando for o caso, do respectivo sistema de ensino;
II - fixar os currículos dos seus cursos e programas, observadas as diretrizes gerais pertinentes;
III - estabelecer planos, programas e projetos de pesquisa científica, produção artística e atividades de extensão;
IV - fixar o número de vagas de acordo com a capacidade institucional e as exigências do seu meio;
V - elaborar e reformar os seus estatutos e regimentos em consonância com as normas gerais atinentes;
VI - conferir graus, diplomas e outros títulos;
VII - firmar contratos, acordos e convênios;
VIII - aprovar e executar planos, programas e projetos de investimentos referentes a obras, serviços e aquisições em geral, bem como administrar rendimentos conforme dispositivos institucionais;
IX - administrar os rendimentos e deles dispor na forma prevista no ato de constituição, nas leis e nos respectivos estatutos;
X - receber subvenções, doações, heranças, legados e cooperação financeira resultante de convênios com entidades públicas e privadas.
Parágrafo único. Para garantir a autonomia didático-científica das universidades, caberá aos seus colegiados de ensino e pesquisa decidir, dentro dos recursos orçamentários disponíveis, sobre:
I - criação, expansão, modificação e extinção de cursos;
II - ampliação e diminuição de vagas;
III - elaboração da programação dos cursos;
IV - programação das pesquisas e das atividades de extensão;
V - contratação e dispensa de professores;
VI - planos de carreira docente.
Art. 54. As universidades mantidas pelo Poder Público gozarão, na forma da lei, de estatuto jurídico especial para atender às peculiaridades de sua estrutura, organização e financiamento pelo Poder Público, assim como dos seus planos de carreira e do regime jurídico do seu pessoal.
§ 1º No exercício da sua autonomia, além das atribuições asseguradas pelo artigo anterior, as universidades públicas poderão:
I - propor o seu quadro de pessoal docente, técnico e administrativo, assim como um plano de cargos e salários, atendidas as normas gerais pertinentes e os recursos disponíveis;
II - elaborar o regulamento de seu pessoal em conformidade com as normas gerais concernentes;
III - aprovar e executar planos, programas e projetos de investimentos referentes a obras, serviços e aquisições em geral, de acordo com os recursos alocados pelo respectivo Poder mantenedor;
IV - elaborar seus orçamentos anuais e plurianuais;
V - adotar regime financeiro e contábil que atenda às suas peculiaridades de organização e funcionamento;
VI - realizar operações de crédito ou de financiamento, com aprovação do Poder competente, para aquisição de bens imóveis, instalações e equipamentos;
VII - efetuar transferências, quitações e tomar outras providências de ordem orçamentária, financeira e patrimonial necessárias ao seu bom desempenho.
§ 2º Atribuições de autonomia universitária poderão ser estendidas a instituições que comprovem alta qualificação para o ensino ou para a pesquisa, com base em avaliação realizada pelo Poder Público.
Art. 55. Caberá à União assegurar, anualmente, em seu Orçamento Geral, recursos suficientes para manutenção e desenvolvimento das instituições de educação superior por ela mantidas.
Art. 56. As instituições públicas de educação superior obedecerão ao princípio da gestão democrática, assegurada a existência de órgãos colegiados deliberativos, de que participarão os segmentos da comunidade institucional, local e regional.
Parágrafo único. Em qualquer caso, os docentes ocuparão setenta por cento dos assentos em cada órgão colegiado e comissão, inclusive nos que tratarem da elaboração e modificações estatutárias e regimentais, bem como da escolha de dirigentes.
Art. 57. Nas instituições públicas de educação superior, o professor ficará obrigado ao mínimo de oito horas semanais de aulas.
QUESTIONÁRIO APLICADO PARA COLETA DE DADOS APLICADO EM 20 DE NOVEMBRO DE 2012
FACULDADE CEARENSE - FAC CURSO SUPERIOR EM BACHAREL EM TURSIMO
1. Sexo: ( ) Masculino ( ) Feminino 2. Idade(em anos): ( ) 17 a21 ( ) 21 a 25 ( ) 25 a 28 ( ) mais de 30 3. Fala alguma língua estrangeira? ( ) Não ( ) Sim Quantas?________ Qual(s)?____________________________ Qual o seu nível de fluência para a 1° idioma que estudou? ( ) Básico ( ) Intermediário ( ) Fluente Qual o seu nível de fluência para a 2° idioma que estudou? ( ) Básico ( ) Intermediário ( ) Fluente Qual o seu nível de fluência para a 3° idioma que estudou? ( ) Básico ( ) Intermediário ( ) Fluente 4. Qual semestre está cursando? ( )1° ( )2° ( )3° ( )4° ( )5° ( )6° ( )7° ( )8° 5. Já trancou ou abandonou alguma disciplina? ( ) Não ( ) Sim Quantas?_______________ 6. Já reprovou em alguma disciplina? ( ) Não ( ) Sim Quantas?________________ 7. Qual(s) disciplina(s) você mais se identificou? ____________________________________________________________________________
8. O que você associa a essa identificação em relação à(s) disciplina(s)? ( ) Simpatia pelo professor fez com que gostasse da disciplina. ( ) Conteúdo de fácil assimilação. ( ) Metodologia adotada pelo professor. ( ) Afinidade com a disciplina pois condiz com a área que quero seguir. ( ) Outro(s)_____________________________________________________________ 9. Qual(s) disciplina(s) você mais teve dificuldade? ______________________________________________________________________
10. O que você associa a esta dificuldade em relação a(s) disciplina(s)? ( ) Tenho dificuldade em assimilar o conteúdo. ( ) Acho desnecessária a disciplina por isso não me empenho em aprendê-la. ( ) Metodologia adotada pelo professor não contribuiu para assimilação do conteúdo. ( ) Não senti confiança no professor ao repassar o conteúdo. ( ) Outro(s)__________________________________________________________ 11. Por que você escolheu o curso de turismo? ( ) Escolhi por algum tipo de pressão(familiar, sociedade, amigos etc.) ( ) Ingressei no curso pois não obtive sucesso na 1° opção do vestibular, o Turismo foi minha segunda/ terceira opção. ( ) Escolha pessoal, me identifico com a área e me vejo trabalhando nela. ( ) A escolha foi feita devido as oportunidades de trabalho e o retorno financeiro, não estando relacionado com realização pessoal. ( ) Outro(s)___________________________________________________________ 12. Já obteve alguma oportunidade de estágio? ( ) Não. ( ) Sim. Se sim, onde e qual função ou cargo?_______________________________________ 13. Você já trabalhava ou trabalhou (refiro-me a carteira assinada) no turismo antes de ingressar na faculdade? ( ) Não. ( ) Sim. 14. O que você faz para estar capacitado para o mercado de trabalho? (permitido marcar mais de uma opção) ( ) No momento estou apenas cursando a faculdade. ( ) Cursos extracurriculares, cursos de extensão. ( ) Curso de língua estrangeira. ( ) Cursos on-line oferecidos pelo Ministério do Turismo e/ou outro órgão ligado ao turismo. ( ) Estágio não remunerado. ( ) Outros____________________________________________________________ 15. Qual a média de curso(s) específico(s) certificados para o turismo que você realiza por ano? ( ) 1 curso por ano. ( ) de 1 à 3 cursos por ano. ( ) mais de 3 cursos por ano. ( ) Ainda não tive oportunidade mas tenho interesse. 16. Atribua uma nota para a influência que você recebe da faculdade, de um modo geral, para permanecer no curso bem como seguir profissionalmente na área. (nota 0 é a menor e a nota 10 é a maior) 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
17. Qual área pretende atuar o turismo? ( ) Ainda não escolhi por ser muito cedo ou por ter muitas dúvidas para essa escolha ( ) Estou em dúvida entre no máximo 3 áreas ( ) Estou em dúvida entre mais de 3 áreas. ( ) Escolhi o curso já sabendo qual área quero seguir. ( ) Escolhi o curso pois já atuava no turismo. 18. Após o término do curso: ( ) Não tenho nenhuma pretensão, quero apenas o diploma. ( ) Pretendo parar meus estudos por um certo tempo pois tenho outras prioridades em minha vida. ( ) Pretendo dar continuidade aos estudos na área do turismo. ( ) Pretendo dar continuidade aos estudos porém em outra área que não seja o turismo. 19. Caso tenha interesse em continuar os estudos, realizaria sua pós- graduação na FAC? ( ) Não ( ) Sim 20. Qual a sua opinião sobre a relação aluno/faculdade em relação a sua formação profissional? ( )A faculdade é o primeiro passo, não coloco sobre ela toda a responsabilidade de meu sucesso profissional, a maior parte depende de nim. ( )A faculdade tem grande responsabilidade na minha formação e a culpo se não obtiver sucesso profissional. ( )Que a relação aluno/faculdade trata-se de um modelo consumista do tipo pagar e receber o produto e minha formação não está em questão. 21. Qual a sua opinião sobre as oportunidades de emprego ou estágio oferecidas pelo mercado de trabalho? ( ) Não condizem com a realidade apresentada em sala de aula. ( ) Poucas oportunidades especificas para o Turismo, pois há grande concorrência com outras áreas. ( ) Tinha uma expectativa mais no decorrer do curso fui mudando de opinião ( ) As oportunidades são boas, mas falta uma maior divulgação. ( ) Boas oportunidades e boa divulgação. 22. Qual a sua opinião sobre a concorrência no mercado de trabalho entre o ensino superior e o ensino técnico em turismo? ( ) Como trata-se de uma formação específica o ensino técnico possui uma certa vantagem em relação ao superior. ( ) Acredito que a formação superior nos melhor prepara para o mercado, sendo também a mais exigida, por isso não me preocupo com a concorrência do técnico em turismo. ( ) Acredito que existam oportunidades para todos, independente da formação, porém a exigência do mercado exclui os menos preparados.
23. Qual sua maior dificuldade em relação ao curso? (marcar apenas UMA opção, aquela que seja a mais expressiva) ( ) Financeira ( ) Trabalhar de dia e estudar a noite, não me fazem ter um bom rendimento apesar de me esforçar. ( ) Sinto que há uma certa barreira para expressar minha opinião. ( ) Não percebo posicionamento da Faculdade em resolver problemas envolvendo a relação alunos e professores. ( ) Não estou satisfeito com o corpo de professores. ( ) Há uma certa carência bibliográfica para auxiliar nos meus estudos. ( ) Outros____________________________________________________________
24. Marque as opções (máximo 3) que você sente necessidade para agregar mais conhecimento em sua graduação que a Faculdade deveria realizar para os alunos: ( ) Realização de grupos de estudo. ( ) Incentivo e apoio para produção científica. ( ) Apresentações culturais. ( ) Encontro com psicólogos para realização de testes vocacionais. ( ) Estudos dirigidos para produção textual. ( ) Parcerias com instituições públicas e privadas para proporcionar estágios supervisionados. ( ) Acompanhamento em disciplinas onde ocorra um grande número de alunos com dificuldades de aprendizagem por intermédio de monitoria. 25. Qual é o ponto positivo da faculdade (mais fluente) em relação a sua formação profissional? (marcar apenas UMA opção) ( ) A estrutura física é o que mais me chama a atenção. ( ) O corpo de pofessores é de ótimo nível. ( ) O material utilizado nas aulas é de ótima qualidade. ( ) O incentivo e a influência da coordenação me fazem acreditar no sucesso que terei na área que pretendo seguir. ( ) Tenho professores que me fazem acreditar que escolhi um ótimo curso. ( ) A faculdade apresenta boas oportunidades de estágio e emprego. ( ) O núcleo de turismo, de alguma forma, já me ajudou nos estudos, na busca de oportunidades no mercado etc. ( ) Em 1° lugar acredito em mim e na escolha que fiz pelo curso, a Faculdade é apenas um dos instrumentos para minha formação profissional. Aplicado em:___/___/_____