Download - Eco-Escolas - Parte II
2 Capítulo
São muitas as atividades propostas pelo Conselho Eco-
Escolas que visam melhorar comportamentos, fazer olhar
com mais atenção para o cuidado que devemos ter com o
nosso planeta, afinal a casa de todos nós, ao mesmo
tempo que vamos adquirindo conhecimentos de uma
forma agradável e desafiante.
Em todas as atividades houve uma grande aderência e
vontade de participar.
Nesta segunda parte do livro, ficarão registadas algumas
evidências das atividades realizadas durante este ano
letivo.
EVIDÊNCIAS
Num dia de Novembro, de sol radioso, realizamos a atividade da “Apanha da Azeito-na”.
Que o recreio da esco-la é grande já todos sabiam. O que não nos tinha ocorrido era que podíamos fazer azeite com as azeito-nas das oliveiras que temos espalhadas por lá.
Deu para apanhar muitas azeitonas que foram levadas ao la-gar para fazer azeite e aprendemos como se tiram as azeitonas das árvores.
APANHA DA AZEITONA NO RECREIO DA ESCOLA
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Apanha da Azeitona
Todas as turmas da escola visitaram o lagar de azeite, distribuí-das ao longo da semana.
O texto que se segue é de uma das turmas do 3º ano:
“Dia 29 de novembro as turmas do 3º ano da E.B nº1 de Alcá-cer do Sal e alguns alunos do Jardim de Infância, foram visi-tar o lagar da Barrosinha. Com esta visita, os nossos alu-nos ficaram a perceber me-lhor todo o processo de trans-formação da azeitona até se produzir o azeite. Entregá-mos simbolicamente a azeito-na que tínhamos apanhado no dia anterior e trouxemos uma garrafa de azeite.
Concluímos deste modo mais uma atividade pensada pelo Conselho Eco-Escolas.”
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Visita ao Lagar
O monte de azeitonas vai crescendo e lá dentro vi-mos o seu processo de transformação, em azeite.
VISITA AOS VIVEIROS DA MATA DE VALVERDE
No dia 13 de Fevereiro, todas as turmas da E.B. Nº1 de Alcá-cer do Sal, se deslocaram até à Mata de Valverde onde pude-ram observar os viveiros, com árvores de várias espécies. Esta visita de estudo permitiu explorar os temas da biodiver-sidade e a floresta. Tivemos a colaboração da Autarquia, da Unidade de Gestão Florestal do Alentejo Litoral e da GNR através do SEPNA que informaram as crianças sobre os cuidados e atitudes a ter na flo-resta.
...Havia muita coisa para ver:
SESSÃO DE OBSERVAÇÃO
❖ Esta atividade que consiste na observação e registo de características específicas das árvores existentes no espaço exterior da escola, foi feita com a colaboração da arquiteta paisagista da Câmara Municipal, Joana Grilo.
❖ Cada turma escolheu duas árvores junto das quais colocou uma placa identificativa com o respetivo nome, ficando responsável por elas.
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“Uma árvore, uma amiga”
Pequeno ramo do Cipreste português, do nosso recreio.
Galeria 2.1 As árvores do nosso recreio
Digite para in-troduzir texto
Contentores
São pequenos va-sos que vão servir de “berço” às ár-vores bebés. Há ta-manhos diferentes, maiores e meno-res, consoante o ta-manho da árvore adulta. Para o pi-nheiro são conten-
tores mais peque-nos e para o sobreiro são contentores maiores. A terra que é colocada nestes contentores é uma terra mais rica, chamado substrato para plantação ou sementeira.
Estufas (estufa de estacaria)
Após a sementeira ou plantação por estaca, os contento-res vão para as es-tufas. Estas são o berçário das árvo-res. Aqui o ambien-te está quente e hú-mido. As árvores
bebés vão crescer até puderem ser mudadas para a exterior.
Viveiros ao ar livre
Local, ao ar livre, onde ficam as árvo-res até atingirem o tamanho com que podem ser levadas para os locais onde ficarão defini-tivamente.
Viveiros de plantas ornamentais
Várias espécies de plantas e vimos a semente da “mé-lia” a secar. Tam-bém há uma estufa onde nascem as plantas bebés. A engenheira res-ponsável pelos vi-veiros ofereceu à
escola uma árvore por turma para plantarmos no nosso re-creio no dia da árvore, em março. Até lá vamos ter que a tra-tar para ela não morrer.
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Colaboração da GNR
É preciso muito cuidado com a flo-resta. São muitos os perigos, mas se soubermos o que não devemos fazer, já é meio caminho andado para não estragarmos o nos-so planeta. Recebe-
mos uns panfletos com as indicações necessárias para saber-mos como agir.
Mapa com o circuito
A arquiteta paisagista da Câmara Municipal, Joana Grilo, tem colaborado no projeto eco-escolas dando o seu apoio em
tudo o que é solici-tado.
Para esta visita aos viveiros elaborou um circuito para as turmas mais ve-lhas se orientarem durante a visita.
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Plantação das árvores oferecidas no viveiro da Mata de Val-verde:
Conforme o planeado, as árvores oferecidas pela engenheira da Mata de Valverde, Maria Augusta Vacas de Carvalho, a cada uma das turmas da escola, ficaram nas salas e foram tra-tadas pelos alunos, que no dia 19 de Março e com a ajuda do pessoal da Câmara Municipal, as plantaram no recinto da escola.
Muitas árvores, mal foram colocadas na terra, tiveram logo folhinhas a nas-cer. Parecia magia.
Agora só nos resta esperar para as ver grandes. Entretanto, vamos cuidando delas, sem esquecer de as regar e temos o privilégio de as ver crescer.
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Jacarandá Ginko Biloba Castanheiro
Cipreste
A horta interessou toda a gente. Grandes e pequenos estão muito empenhados no sucesso da horta pedagógica. Semear e plantar já todas as turmas o fizeram. Os resulta-dos foram alem das expetativas. Produtos fresquinhos e biológi-cos deram para distribuir pelos produtores ou vender a quem quis comprar. Foram várias as turmas que, com a ajuda preciosa de “Quem sabe, sabe...” (outro projeto da nossa escola e por-que os projetos não são estan-ques), recorreram às famílias dos alunos, principalmente os avós, que tem hortas, sabem como as tratar e que deram uma ajuda valiosa.
Couves, nabiças, rabanetes, al-faces, coentros, cenouras, de
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Horta Pedagógica
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A turma do 3ºA2 aproveita os conhecimentos de um avô para dar iní-cio à plantação da sua horta.
Galeria 2.2 A Horta da Oliveira
Esta atividade teve a colaboração da Câmara Municipal, pois, antes de nos dedicarmos à agricultura, era precisa um local devidamente preparado.
Dentro do recreio da escola foi vedada uma parte que foi dividida em talhões, um por turma, e a terra preparada para se puder semear os legumes.
Assim, com a preciosa colaboração da arquiteta paisagista Joana Grilo, tudo ficou operacional nas datas previstas.
tudo um pouco foi plantado.
É claro que numa horta que se preze, não falta o tradicional espantalho.
Os professores e alunos das AEC (atividades extra curricu-lares), colaboraram com as turmas para afugentar preda-dores vorazes, construindo um espantalho que ficou en-carregue da defesa deste local e que foi solicitado pelo 3ºA2, preocupados com o destino dos seus legumes.
Mais tarde, nasceu um ir-mãozinho, no dia 19 de Março, na maternidade lo-cal, durante o “Dia Não Le-tivo”. Este segundo espanta-lho foi idealizado pelas pro-fessoras Maria José (4ºA2) e Goreti (Inglês).
Mas, o entusiasmo pela agri-cultura não se ficou por
aqui.
O 3ºA1, além do seu pedacinho de horta, resolveu explorar formas alternativas de semear produtos agrícolas e flores.
Então, na sala de aula, construíram uma espécie de jardins suspensos da Babilónia, que foram tão produtivos que houve grandes banquetes para consumir a produção alcançada.
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Tomate...
Galeria 2.3 Jardins Suspensos do 3ºA1
Semanalmente compete a cada turma do 3º e 4º ano, a respon-sabilidade de eleger diariamente 5 elementos constituintes das Brigadas Verdes, cuja responsabilidade é de:
• Orientação da limpeza de espaços e prevenção de com-portamentos ambientais adequados na escola/comunida-de;
As Tarefas resumem-se:
• Ronda Semanal no período do intervalo e almoço para ori-entação e recolha de resíduos, nos diferentes espaços;
• Tratamento do lixo recolhido, com a colaboração da assis-tente operacional designada para o projeto.
• Registo do peso de lixo recolhido, na turma; (Preenchimento da ficha de monitorização)
• Informar sobre os registos efetuados, às restantes turmas, em documento síntese elaborado, no final de cada mês;
• Sensibilizar as assistentes e outros funcionários para a corre-ta separação dos resíduos;
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11 SECÇÃO
Brigadas Verdes
• O lixo apanhado no recreio tem vindo a diminuir, o que revela uma preocupação com o ambiente e uma maior consciência cívica.
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0g
100g
200g
300g
400g
13/12/2011 12/01/2012 25/01/2012 10/02/2012 1/03/2012 16/03/2012 13/04/2012
papel plástico
Pesagem do lixo do recreio:
Esta sessão, realizada na Biblioteca Escolar, pelo Centro de Saúde de Alcá-cer do Sal e por eles pro-posta, veio de encontro aos temas do projeto Eco-Esco-las: a água, redução do con-sumo de água, não poluir os rios e mares... Esta equipa de saúde esco-lar ligada ao ambiente, divi-diu as sessões por dois níveis de dificuldade e graus de conheci-mento. Assim, a pré e o primeiro ano viram a “História da Gota Pingui-nho”, em powerpoint, que mostra o ciclo da água. As restantes turmas viram também em powerpoint o ciclo da água mas com um maior grau de dificuldade, tendo sido focada a necessidade de poupar água e sugerido algumas formas de o fazer e ainda de não a poluir. Esta apresentação terminou com um jogo sobre este tema.
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12 SECÇÃO
Palestra sobre a Água
O Ciclo da Água - 4ºA2
História da Gota Pinguinho - sala 2 Pré
No dia 14 de Ju-nho de 2012, realizamos o III Encontro Ambi-ental, atividade do Projeto Eco-Escolas e orga-nizado em con-junto com a Câ-mara Munici-pal.
Esta atividade, com a participa-ção das famílias dos alunos, constou de uma caminhada des-de a escola até à igreja do Se-nhor dos Márti-res, passando pelo castelo, onde todos lancharam.
Já no Senhor dos Mártires, após uma explicação histórica sobre o lo-cal, dada pelo soldado medieval ao serviço do rei Afonso III, assisti-mos a uma dramatização de uma lenda pelos atores da Oficina da Cri-ança.
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13 SECÇÃOIIIEncontro Ambiental
No recinto exterior estava uma feira de ervas aromáti-cas organizada pelos alunos da escola que além das er-vas aromáticas devidamente catalogadas, também orga-nizaram um livro sobre este tema (pode ser consultado nos anexos deste livro). Todas as ervas foram oferecidas a quem quis levar.
Depois de tanta atividade física, não havia ninguém que não estivesse com fome. Era a hora do almoço/pi-quenique. Este, foi confecionado pela cantina da escola e transportado para este local.
Também havia limonada, feita na escola.
Ver em anexos, material elaborado para esta atividade.
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