eco-escolas - parte ii

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2 Capítulo São muitas as atividades propostas pelo Conselho Eco- Escolas que visam melhorar comportamentos, fazer olhar com mais atenção para o cuidado que devemos ter com o nosso planeta, afinal a casa de todos nós, ao mesmo tempo que vamos adquirindo conhecimentos de uma forma agradável e desafiante. Em todas as atividades houve uma grande aderência e vontade de participar. Nesta segunda parte do livro, ficarão registadas algumas evidências das atividades realizadas durante este ano letivo. EVIDÊNCIAS

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Livro sobre as atividades do projeto Eco-Escolas, durante o ano letivo 2011/12, na Escola Básica Nº1 de Alcácer do Sal

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Page 1: Eco-Escolas - Parte II

2 Capítulo

São muitas as atividades propostas pelo Conselho Eco-

Escolas que visam melhorar comportamentos, fazer olhar

com mais atenção para o cuidado que devemos ter com o

nosso planeta, afinal a casa de todos nós, ao mesmo

tempo que vamos adquirindo conhecimentos de uma

forma agradável e desafiante.

Em todas as atividades houve uma grande aderência e

vontade de participar.

Nesta segunda parte do livro, ficarão registadas algumas

evidências das atividades realizadas durante este ano

letivo.

EVIDÊNCIAS

Page 2: Eco-Escolas - Parte II

Num dia de Novembro, de sol radioso, realizamos a atividade da “Apanha da Azeito-na”.

Que o recreio da esco-la é grande já todos sabiam. O que não nos tinha ocorrido era que podíamos fazer azeite com as azeito-nas das oliveiras que temos espalhadas por lá.

Deu para apanhar muitas azeitonas que foram levadas ao la-gar para fazer azeite e aprendemos como se tiram as azeitonas das árvores.

APANHA DA AZEITONA NO RECREIO DA ESCOLA

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7 SECÇÃO

Apanha da Azeitona

Page 3: Eco-Escolas - Parte II

Todas as turmas da escola visitaram o lagar de azeite, distribuí-das ao longo da semana.

O texto que se segue é de uma das turmas do 3º ano:

“Dia 29 de novembro as turmas do 3º ano da E.B nº1 de Alcá-cer do Sal e alguns alunos do Jardim de Infância, foram visi-tar o lagar da Barrosinha. Com esta visita, os nossos alu-nos ficaram a perceber me-lhor todo o processo de trans-formação da azeitona até se produzir o azeite. Entregá-mos simbolicamente a azeito-na que tínhamos apanhado no dia anterior e trouxemos uma garrafa de azeite.

Concluímos deste modo mais uma atividade pensada pelo Conselho Eco-Escolas.”

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8 SECÇÃO

Visita ao Lagar

O monte de azeitonas vai crescendo e lá dentro vi-mos o seu processo de transformação, em azeite.

Page 4: Eco-Escolas - Parte II

VISITA AOS VIVEIROS DA MATA DE VALVERDE

No dia 13 de Fevereiro, todas as turmas da E.B. Nº1 de Alcá-cer do Sal, se deslocaram até à Mata de Valverde onde pude-ram observar os viveiros, com árvores de várias espécies. Esta visita de estudo permitiu explorar os temas da biodiver-sidade e a floresta. Tivemos a colaboração da Autarquia, da Unidade de Gestão Florestal do Alentejo Litoral e da GNR através do SEPNA que informaram as crianças sobre os cuidados e atitudes a ter na flo-resta.

...Havia muita coisa para ver:

SESSÃO DE OBSERVAÇÃO

❖ Esta atividade que consiste na observação e registo de características específicas das árvores existentes no espaço exterior da escola, foi feita com a colaboração da arquiteta paisagista da Câmara Municipal, Joana Grilo.

❖ Cada turma escolheu duas árvores junto das quais colocou uma placa identificativa com o respetivo nome, ficando responsável por elas.

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9 SECÇÃO

“Uma árvore, uma amiga”

Pequeno ramo do Cipreste português, do nosso recreio.

Galeria 2.1 As árvores do nosso recreio

Page 5: Eco-Escolas - Parte II

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Contentores

São pequenos va-sos que vão servir de “berço” às ár-vores bebés. Há ta-manhos diferentes, maiores e meno-res, consoante o ta-manho da árvore adulta. Para o pi-nheiro são conten-

tores mais peque-nos e para o sobreiro são contentores maiores. A terra que é colocada nestes contentores é uma terra mais rica, chamado substrato para plantação ou sementeira.

Estufas (estufa de estacaria)

Após a sementeira ou plantação por estaca, os contento-res vão para as es-tufas. Estas são o berçário das árvo-res. Aqui o ambien-te está quente e hú-mido. As árvores

bebés vão crescer até puderem ser mudadas para a exterior.

Viveiros ao ar livre

Local, ao ar livre, onde ficam as árvo-res até atingirem o tamanho com que podem ser levadas para os locais onde ficarão defini-tivamente.

Viveiros de plantas ornamentais

Várias espécies de plantas e vimos a semente da “mé-lia” a secar. Tam-bém há uma estufa onde nascem as plantas bebés. A engenheira res-ponsável pelos vi-veiros ofereceu à

escola uma árvore por turma para plantarmos no nosso re-creio no dia da árvore, em março. Até lá vamos ter que a tra-tar para ela não morrer.

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Page 6: Eco-Escolas - Parte II

Colaboração da GNR

É preciso muito cuidado com a flo-resta. São muitos os perigos, mas se soubermos o que não devemos fazer, já é meio caminho andado para não estragarmos o nos-so planeta. Recebe-

mos uns panfletos com as indicações necessárias para saber-mos como agir.

Mapa com o circuito

A arquiteta paisagista da Câmara Municipal, Joana Grilo, tem colaborado no projeto eco-escolas dando o seu apoio em

tudo o que é solici-tado.

Para esta visita aos viveiros elaborou um circuito para as turmas mais ve-lhas se orientarem durante a visita.

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Page 7: Eco-Escolas - Parte II

Plantação das árvores oferecidas no viveiro da Mata de Val-verde:

Conforme o planeado, as árvores oferecidas pela engenheira da Mata de Valverde, Maria Augusta Vacas de Carvalho, a cada uma das turmas da escola, ficaram nas salas e foram tra-tadas pelos alunos, que no dia 19 de Março e com a ajuda do pessoal da Câmara Municipal, as plantaram no recinto da escola.

Muitas árvores, mal foram colocadas na terra, tiveram logo folhinhas a nas-cer. Parecia magia.

Agora só nos resta esperar para as ver grandes. Entretanto, vamos cuidando delas, sem esquecer de as regar e temos o privilégio de as ver crescer.

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Jacarandá Ginko Biloba Castanheiro

Cipreste

Page 8: Eco-Escolas - Parte II

A horta interessou toda a gente. Grandes e pequenos estão muito empenhados no sucesso da horta pedagógica. Semear e plantar já todas as turmas o fizeram. Os resulta-dos foram alem das expetativas. Produtos fresquinhos e biológi-cos deram para distribuir pelos produtores ou vender a quem quis comprar. Foram várias as turmas que, com a ajuda preciosa de “Quem sabe, sabe...” (outro projeto da nossa escola e por-que os projetos não são estan-ques), recorreram às famílias dos alunos, principalmente os avós, que tem hortas, sabem como as tratar e que deram uma ajuda valiosa.

Couves, nabiças, rabanetes, al-faces, coentros, cenouras, de

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10 SECÇÃO

Horta Pedagógica

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A turma do 3ºA2 aproveita os conhecimentos de um avô para dar iní-cio à plantação da sua horta.

Galeria 2.2 A Horta da Oliveira

Esta atividade teve a colaboração da Câmara Municipal, pois, antes de nos dedicarmos à agricultura, era precisa um local devidamente preparado.

Dentro do recreio da escola foi vedada uma parte que foi dividida em talhões, um por turma, e a terra preparada para se puder semear os legumes.

Assim, com a preciosa colaboração da arquiteta paisagista Joana Grilo, tudo ficou operacional nas datas previstas.

Page 9: Eco-Escolas - Parte II

tudo um pouco foi plantado.

É claro que numa horta que se preze, não falta o tradicional espantalho.

Os professores e alunos das AEC (atividades extra curricu-lares), colaboraram com as turmas para afugentar preda-dores vorazes, construindo um espantalho que ficou en-carregue da defesa deste local e que foi solicitado pelo 3ºA2, preocupados com o destino dos seus legumes.

Mais tarde, nasceu um ir-mãozinho, no dia 19 de Março, na maternidade lo-cal, durante o “Dia Não Le-tivo”. Este segundo espanta-lho foi idealizado pelas pro-fessoras Maria José (4ºA2) e Goreti (Inglês).

Mas, o entusiasmo pela agri-cultura não se ficou por

aqui.

O 3ºA1, além do seu pedacinho de horta, resolveu explorar formas alternativas de semear produtos agrícolas e flores.

Então, na sala de aula, construíram uma espécie de jardins suspensos da Babilónia, que foram tão produtivos que houve grandes banquetes para consumir a produção alcançada.

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Tomate...

Galeria 2.3 Jardins Suspensos do 3ºA1

Page 10: Eco-Escolas - Parte II

Semanalmente compete a cada turma do 3º e 4º ano, a respon-sabilidade de eleger diariamente 5 elementos constituintes das Brigadas Verdes, cuja responsabilidade é de:

• Orientação da limpeza de espaços e prevenção de com-portamentos ambientais adequados na escola/comunida-de;

As Tarefas resumem-se:

• Ronda Semanal no período do intervalo e almoço para ori-entação e recolha de resíduos, nos diferentes espaços;

• Tratamento do lixo recolhido, com a colaboração da assis-tente operacional designada para o projeto.

• Registo do peso de lixo recolhido, na turma; (Preenchimento da ficha de monitorização)

• Informar sobre os registos efetuados, às restantes turmas, em documento síntese elaborado, no final de cada mês;

• Sensibilizar as assistentes e outros funcionários para a corre-ta separação dos resíduos;

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11 SECÇÃO

Brigadas Verdes

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• O lixo apanhado no recreio tem vindo a diminuir, o que revela uma preocupação com o ambiente e uma maior consciência cívica.

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0g

100g

200g

300g

400g

13/12/2011 12/01/2012 25/01/2012 10/02/2012 1/03/2012 16/03/2012 13/04/2012

papel plástico

Pesagem do lixo do recreio:

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Esta sessão, realizada na Biblioteca Escolar, pelo Centro de Saúde de Alcá-cer do Sal e por eles pro-posta, veio de encontro aos temas do projeto Eco-Esco-las: a água, redução do con-sumo de água, não poluir os rios e mares... Esta equipa de saúde esco-lar ligada ao ambiente, divi-diu as sessões por dois níveis de dificuldade e graus de conheci-mento. Assim, a pré e o primeiro ano viram a “História da Gota Pingui-nho”, em powerpoint, que mostra o ciclo da água. As restantes turmas viram também em powerpoint o ciclo da água mas com um maior grau de dificuldade, tendo sido focada a necessidade de poupar água e sugerido algumas formas de o fazer e ainda de não a poluir. Esta apresentação terminou com um jogo sobre este tema.

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12 SECÇÃO

Palestra sobre a Água

O Ciclo da Água - 4ºA2

História da Gota Pinguinho - sala 2 Pré

Page 13: Eco-Escolas - Parte II

No dia 14 de Ju-nho de 2012, realizamos o III Encontro Ambi-ental, atividade do Projeto Eco-Escolas e orga-nizado em con-junto com a Câ-mara Munici-pal.

Esta atividade, com a participa-ção das famílias dos alunos, constou de uma caminhada des-de a escola até à igreja do Se-nhor dos Márti-res, passando pelo castelo, onde todos lancharam.

Já no Senhor dos Mártires, após uma explicação histórica sobre o lo-cal, dada pelo soldado medieval ao serviço do rei Afonso III, assisti-mos a uma dramatização de uma lenda pelos atores da Oficina da Cri-ança.

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13 SECÇÃOIIIEncontro Ambiental

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No recinto exterior estava uma feira de ervas aromáti-cas organizada pelos alunos da escola que além das er-vas aromáticas devidamente catalogadas, também orga-nizaram um livro sobre este tema (pode ser consultado nos anexos deste livro). Todas as ervas foram oferecidas a quem quis levar.

Depois de tanta atividade física, não havia ninguém que não estivesse com fome. Era a hora do almoço/pi-quenique. Este, foi confecionado pela cantina da escola e transportado para este local.

Também havia limonada, feita na escola.

Ver em anexos, material elaborado para esta atividade.

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