FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS
FISPQ TRICLOROETILENO
FISPQ 22 – Rev.: 03 Data: 08/04/2016 Página 1 de 13
1. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA
Nome do Produto Tricloroetileno
Principais usos recomendados para a substância pura ou mistura
Utilizado para limpezas em geral.
Empresa QUÍMICA CREDIE LTDA
Endereço Av. Torquato Tapajós, n° 8137, km 8 – Bairro Tarumã – CEP 69041-025 – Manaus – AM
Telefone para contato (92) 3182-2110
Telefones para emergências 0800-7077022 193 Bombeiros
E-mail [email protected]
2. IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS
Classificação da substância ou mistura:
Corrosão/irritação cutânea - Categoria 2 Sensibilização da pele - Categoria 1B Lesões oculares graves/irritação ocular - Categoria 2A Carcinogenicidade - Categoria 1 Mutagenicidade em células germinativas - Categoria 2 Toxicidade para órgãos-alvo específicos - exposição única (Efeitos narcóticos.) (Inalação) - Categoria 3 Toxicidade crónica para o ambiente aquático crônico - Categoria 3
Sistema de classificação utilizado
Norma ABNT NBR 14725 – 2:2009 – Versão Corrigida 2:2010 - Sistema Globalmente harmonizado para a classificação e rotulagem de Produtos Químicos, ONU.
Outros perigos que não resultam em classificação
Não há dados disponíveis.
Elementos de rotulagem GHS
Pictogramas
Palavras de Advertência Perigo
Frases de Perigo
H315 Provoca irritação à pele. H317 Pode provocar reações alérgicas na pele. H319 Provoca irritação ocular grave. H336 Pode provocar sonolência ou vertigem. H341 Suspeito de provocar defeitos genéticos. H350 Pode provocar câncer no trato respiratório. H412 Nocivo para os organismos aquáticos, com efeitos prolongados.
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Frases de Precaução
Prevenção:
P201 Obtenha instruções específicas antes da utilização.
P202 Não manuseie o produto antes de ter lido e compreendido todas as precauções de segurança.
P261 Evite inalar as poeiras/ fumos/gases/névoas/vapores/aerossóis.
P264 Lave cuidadosamente após manuseio.
P272 A roupa de trabalho contaminada não pode sair do local de trabalho.
P280 Use luvas de proteção/roupa de proteção/proteção ocular/proteção facial.
Resposta à emergência:
P302+P352 EM CASO DE CONTATO COM A PELE: Lave com água em abundância
P305 + P351 + P338 EM CASO DE CONTATO COM OS OLHOS: Enxágue cuidadosamente com a água durante vários minutos. No caso de uso de lentes de contato, remova-as se for fácil, Continue enxaguando.
P308+P313 EM CASO DE exposição ou suspeita de exposição: Consulte um médico.
P332+P313 Em caso de irritação cutânea: Consulte um médico.
P362+364 Retire a roupa contaminada. Lave-a antes de usa-la novamente.
Armazenamento:
P403+P233 Armazene em local bem ventilado. Mantenha o recipiente hermeticamente fechado.
P405 Armazene em local fechado à chave.
Disposição:
P501 Descarte o conteúdo/recipiente em incineradores licenciados e autorizados ou em outro aparelho de destruição térmica.
3. COMPOSIÇÃO E INFORMAÇÕES SOBRE OS INGREDIENTES
Produto Este produto é uma substância.
Nome químico comum ou nome técnico
Tricloro Acetileno.
Sinônimos 1-cloro-2,2-dicloroetileno.
Número de Registro CAS 79-01-6
Informação sobre os ingredientes ou impurezas que contribuam para o perigo.
Nome Químico N° CAS Concentração [%]
Óxido de 1,2-butileno 106-88-7 0,5
Estabilizantes Não aplicável 0,1
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4. MEDIDAS DE PRIMEIROS SOCORROS
Medidas de primeiros socorros
Inalação
Procurar auxílio médico imediato. Remover a vítima para local arejado. Em caso de dificuldade respiratória, fornecer oxigênio. Em caso de parada respiratória, providenciar respiração artificial.
Contato com a pele
Remover roupas e sapatos contaminados. Lavar as partes atingidas com grande quantidade de água corrente, preferencialmente sob um chuveiro. Procurar auxílio médico imediato.
Contato com os olhos Lavar imediatamente com grande quantidade de água corrente, por pelo menos 15 minutos, mantendo as pálpebras abertas. Remover lentes de contato se possível. Procurar auxílio médico imediato.
Ingestão
Procurar auxílio médico imediatamente. Não induza o vômito. Vômito só deverá ser induzido por pessoa da área médica. Se vômito ocorrer, mantenha a cabeça mais baixa do que o tronco para evitar aspiração do produto para os pulmões. Nunca oferecer nada para pessoa inconsciente ou com convulsões
Sintomas e efeitos mais importantes, agudos ou tardios
Nenhum sintoma ou efeito adicionais são previstos.
Notas para o médico
Manter ventilação adequada e oxigenação do paciente. A exposição poderá aumentar a “irritabilidade do miocárdio”. Não administrar simpaticomiméticos como a epinefrina, salvo se for absolutamente necessário. Podem aumentar os efeitos adversos com o consumo de álcool antes ou depois da exposição. Não há antídoto específico. O tratamento à exposição deve ser dirigido para o controle dos sintomas e do estado clínico do paciente. O contato com a pele poderá agravar dermatite pré-existente.
5. MEDIDAS DE COMBATE A INCÊNDIOS
Meios de extinção apropriados
Apropriados Em caso de incêndio, utilizar: Espuma resistente a álcool. Água spray. Dióxido de carbono (CO2). Pó químico seco.
Meios de extinção não apropriados
Não Apropriados Jatos d’água diretamente sobre o líquido em chamas.
Perigos específicos
Durante um incêndio, o fumo pode conter o material original além dos produtos de combustão de composição diversa que podem ser tóxicos e/ou irritantes. Os produtos de combustão poderão incluir, não estando limitados a: Cloreto de hidrogênio (ácido clorídrico). Monóxido de Carbono. Dióxido de carbono. Produtos da combustão podem conter traços de Fosgênio e Cloro.
Medidas de proteção da equipe de combate a incêndio
Não deve ser direcionado jato de água diretamente sobre o produto em chamas, pois este poderá espalhar-se e aumentar a intensidade do fogo. Necessária proteção respiratória autônoma e roupas de proteção. Resfriar com água neblina recipientes intactos expostos ao fogo e retirá-los.
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6. MEDIDAS DE CONTROLE PARA DERRAMAMENTO OU VAZAMENTO
Precauções pessoais, equipamento de proteção e procedimentos de emergência
Precauções para o pessoal que não faz parte dos serviços de emergência
Utilize equipamento de proteção individual conforme descrito na seção 08.
Precauções pessoais
Isolar e sinalizar a área. Manter afastadas fontes de calor e/ou ignição. Usar os equipamentos de proteção pessoal indicados na Seção 8, para evitar contato com o produto derramado.
Precauções ao meio ambiente
Evitar que o produto atinja o solo e cursos de água. Avisar as autoridades competentes se o produto alcançar sistemas de drenagem ou cursos de água ou se contaminar o solo ou a vegetação.
Métodos e materiais para contenção e limpeza
Estancar se possível. Conter o produto derramado com diques de terra ou areia. Eliminar fontes de ignição ou calor. Transferir para recipiente adequado. Recolher restos com material absorvente apropriado. Lavar com água o local contaminado, que deve ser recolhida para descarte.
7. MANUSEIO E ARMAZENAMENTO
Precauções para manuseio seguro
Usar em área bem ventilada. Impedir a inalação do produto, contato com os olhos, pele e roupas através de proteção adequada. Se ocorrer contato acidental, o local deve ser lavado imediatamente. Chuveiros de emergência e lava-olhos devem estar disponíveis em locais apropriados. Lavar as mãos e o rosto cuidadosamente após o manuseio. Lavar as roupas contaminadas antes de reusá-las.
Condições de armazenamento seguro, incluindo incompatibilidade
Armazenar em local coberto, bem ventilado, ao abrigo da luz solar e distante de fontes de calor ou chamas abertas. Garantir que o local de armazenamento possua temperatura, pressão e umidade adequadas. Manter os recipientes hermeticamente fechados quando fora de uso. Em tanques deve ser mantido em atmosfera inerte. Incompatibilidades: Evitar contato com: Bases fortes. Oxidantes fortes. A reação com hidróxidos de metais alcalinos fortes formará dicloroacetileno, que pode sofrer ignição espontânea no ar. Evitar o contato com metais tais como: Pós de zinco. Pós de alumínio. Pós de magnésio. Potássio. Sódio. Evite contato prolongado ou armazenamento em alumínio ou suas ligas. Evitar o contato involuntário com: Aminas. Não recomendados: Zinco. Alumínio. Ligas de alumínio. Plástico.
8. CONTROLE DE EXPOSIÇÃO E PROTEÇÃO INDIVIDUAL
Parâmetros de controle específico
Tricloroetileno: ACGIH LT 10 ppm BEI ACGIH STEL 25 ppm BEI Brasil LT 420 mg/m3 - 378 ppm Dow IHG LT 5 ppm
Óxido de 1,2-butileno
AIHA WEEL LT 5,9 mg/m3 2 ppm
Indicadores Biológicos A notação “BEI” seguida de diretriz de exposição refere-se a valor indicativo de monitoração biológica como indicador da substância por todas vias de entrada no organismo
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Medidas de Controle de Engenharia
Em ambientes fechados, este produto deve ser manuseado mantendo-se exaustão adequada (geral diluidora ou local exaustor).
Medidas de proteção pessoal
Proteção dos olhos/face Óculos de segurança com proteção lateral ou ampla visão.
Proteção da pele Avental de PVC.
Recomendamos a adoção de botas/sapatos de segurança.
Proteção respiratória
Em caso de respiração de poeira e/ou vapores, utilizar equipamento respiratório individual. Use um respirador com fornecimento de ar em pressão positiva se houver qualquer risco de liberação não controlada, quando os níveis de exposição não forem conhecidos ou em qualquer outra circunstância em que o respirador não apresentar proteção adequada.
Perigos térmicos Não há dados disponíveis.
9. PROPRIEDADES FÍSICAS E QUÍMICAS
Aspecto Líquido.
Cor Claro
Odor Característico.
pH Não aplicável.
Ponto de fusão/congelamento
-84,8 °C.
Ponto de ebulição inicial e faixa de temperatura de ebulição
86,7 °C.
Ponto de fulgor Nenhum.
Taxa de evaporação Não há dados disponíveis.
Inflamabilidade Não aplicável.
Limite inferior/superior de inflamabilidade ou explosividade
Inferior: 8,0 %(V)
Superior: 44,8 %(V)
Pressão de vapor 74,26 mmHg a 25 °C.
Densidade relativa 1,465 a 20 °C/25 °C
Densidade do vapor 4,5.
Solubilidade 1,1 g/l 0,11 % a 20 °C
Coeficiente de partição n-octanol/água
Não há dados disponíveis para este produto. Ver na seção 12 os dados para os componentes.
Temperatura de autoignição
1.013 hPa 410 °C.
Temperatura de decomposição
Não há dados disponíveis.
Viscosidade Dinâmica: 0,58 mPa.s a 20 °C
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10. ESTABILIDADE E REATIVIDADE
Reatividade Nenhuma reação perigosa nas condições normais de utilização.
Estabilidade química Estável sob condições de armazenagem recomendadas. Veja Armazenagem, Seção 7.
Possibilidades de reações perigosas
Polimerização não ocorrerá.
Condições a serem evitadas A exposição a temperaturas elevadas pode provocar a decomposição do produto. Evitar chamas expostas, arcos de solda ou outras fontes de temperaturas elevadas que induzam decomposição térmica. Evitar luz do sol direta ou fontes de luz ultravioleta.
Materiais ou substâncias incompatíveis
Bases fortes. Oxidantes fortes. A reação com hidróxidos de metais alcalinos fortes formará dicloroacetileno, que pode sofrer ignição espontânea no ar. Evitar o contato com metais tais como: Pós de zinco. Pós de alumínio. Pós de magnésio. Potássio. Sódio. Evite contato prolongado ou armazenamento em alumínio ou suas ligas. Evitar o contato involuntário com: Aminas.
Produtos perigosos da decomposição
Os produtos da decomposição dependem da temperatura, fornecimento de ar e presença de outros materiais. Os produtos da decomposição podem incluir, mas não estão limitados a: Cloreto de hidrogênio (ácido clorídrico). Os produtos da decomposição podem incluir traços de: Cloro e Fosgênio.
11. INFORMAÇÕES TOXICOLÓGICAS
Toxicidade Aguda
Ingestão
Toxicidade muito reduzida se for ingerido. São improváveis lesões pela ingestão acidental
de pequenas quantidades do produto; entretanto a ingestão de quantidades maiores pode
causar lesões.
Como produto. O DL50 por ingestão de uma única dose oral não foi determinado.
Toxicidade do componente
Tricloroetileno
DL50, ratazana 5.400 mg/kg
Óxido de 1,2-butileno
DL50, ratazana 900 mg/kg
Perigo de Aspiração
Com base nas propriedades físicas, não é provável que possam ter um risco para
aspiração.
Dérmico
É improvável que o contato prolongado com a pele provoque a absorção de quantidades
perigosas. O tricloroetileno pode ser absorvido através da pele e pode causar
adormecimento nos dedos mergulhados no líquido.
Como produto. A dose letal DL50 de absorção por via cutânea não foi determinada.
Toxicidade do componente
Tricloroetileno
DL50, coelho > 2.000 mg/kg
Óxido de 1,2-butileno
DL50, coelho > 1.500 - < 2.950 mg/kg
Inalação
Os vapores podem acumular-se rapidamente em áreas confinadas ou pouco ventiladas,
e podem causar inconsciência e morte. A exposição excessiva pode causar irritação às
vias respiratórias superiores (nariz e garganta). Uma exposição excessiva pode aumentar
a sensibilidade a epinefrina e aumentar a irritabilidade do miocárdio (batimentos
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irregulares do coração). Pode causar intolerância ao álcool comumente manifestada por
vermelhidão temporária da pele. Efeitos anestésicos ou irritantes mínimos podem ser
notados a 200-400 ppm de tricloroetileno. Tonturas e sonolência são rapidamente
causados a níveis de 1.000-2.000 ppm. Níveis ainda mais elevados ou exposições
prolongadas podem resultar em perda da consciência e morte, constituindo-se em perigo
imediato de vida. Como produto. O LC50 não foi determinado.
Toxicidade do componente
Tricloroetileno
CL50, 4 h, Vapor, ratazana 12.500 ppm
Óxido de 1,2-butileno
Nenhuma morte ocorreu com esta concentração. CL50, 4 h,
Vapor, ratazana, macho e fêmea > 6,3 mg/l
Corrosão/irritação da pele O contato breve pode causar irritação moderada da pele com vermelhidão no local. Pode causar secagem ou descamação da pele. Pode provocar uma resposta mais grave em pele coberta (sob roupa, luvas). A exposição prolongada ou repetida pode causar desengorduramento da pele, levando ao ressecamento ou escamação da mesma
Lesões oculares graves/irritação ocular
Pode causar irritação moderada nos olhos. Os vapores podem provocar a irritação dos olhos traduzida por um ligeiro desconforto e rubor.
Sensibilização respiratória ou à pele
Nenhuma informação relevante encontrada. / Para os principais componentes: Tem demonstrado o potencial de alergia com o contato em ratos. Tem causado reações alérgicas na pele quando ensaiado em porquinhos da índia.
Mutagenicidade em células germinativas
Tricloroetileno é classificado como mutagênico de categoria 3 na UE.
Para os principais componentes: Tricloroetileno. Os estudos da toxicidade genética “in
vitro” deram negativos.
Para os componentes menores: 1,2-Óxido de butileno. Estudos de mutagenicidade “in
vitro” tem sido positivos.
Para os principais componentes: Tricloroetileno. Os estudos da toxicidade genética em
animais deram, predominantemente, negativos. Ausência de potencial de toxicidade
genética do tricloroetileno puro (sem aditivos) na maioria dos testes.
Para os componentes menores: 1,2-Óxido de butileno. Estudos de toxicidade genética
em animais resultaram negativos.
Carcinogenicidade Tumores foram observados em camundongos submetidos a elevadas dosagens de
tricloroetileno. Os dados sugerem um mecanismo não genotóxico para a formação de
tumores, implicando que doses não tóxicas de tricloroetileno devem apresentar risco de
câncer muito baixo ou nenhum. Uma incidência muito baixa de tumores foi observada em
ratos machos sob elevados níveis de tricloroetileno tendo ocasionado sobrevida reduzida,
tornando esses estudos inadequados. Informações epidemiológicas limitadas
demonstraram uma fraca associação entre a exposição a tricloroetileno e câncer renal.
Óxido de buteno demonstrou gerar tumores benigno e maligno em ratos mas não em
camundongos. Esses tumores ocorreram somente após elevados níveis de exposição
que inicialmente produziram irritação crônica no trato respiratório superior. Não se
acredita que o óxido de buteno apresente risco de câncer ao ser humano quando
manipulado conforme recomendado.
Tricloroetileno
IARC Provavelmente cancerígeno. 2A
ACGIH Suspeita-se que seja cancerígeno para o ser humano.
Group A2
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Óxido de 1,2-butileno
IARC Possivelmente cancerígeno; 2B
Toxicidade à reprodução Em estudos de animais, não interferiu com a reprodução. Não causa defeitos congênitos em animais de laboratório. Tem sido tóxico para o feto de animais de laboratório em doses tóxicas para a mãe
Toxicidade para órgãos alvo específicos-exposição única
Nenhuma informação relevante encontrada.
Toxicidade para órgãos alvo específicos-exposições repetidas
Para os principais componentes(s): Em animais, foram reportados efeitos nos seguintes órgãos: Rim. Fígado. Sistema nervoso central. Sistema nervoso periférico. Podem aumentar os efeitos adversos com o consumo de álcool antes ou depois da exposição. O Tricloroetileno é descrito como tendo causado a perda de audição em animais de laboratório por exposição repetida a 2500 ppm ou superior (ordens de magnitude superiores às correntes normais de exposição ocupacional). Contudo, a relevância disto para humanos é desconhecida.
Perigo por aspiração Nenhuma informação relevante encontrada.
12. INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS
Ecotoxicidade
Ecotoxicidade O material é levemente tóxico para organismos aquáticos em uma base
aguda (CL50/EC50 entre 10 e 100 mg/l nas espécies mais sensíveis testadas).
Dados dos componentes:
Tricloroetileno
Toxicidade Aguda e Prolongada para Peixes
CL50, Peixe-bandeira americano (Jordanella floridae). Ensaio por escoamento, 96 h:
28,3mg/L
CL50, Solha escura do mar (Limanda limanda), Ensaio por escoamento, 96 h: 16 mg/L
Toxicidade Aguda para Invertebrados Aquáticos
CE50, Daphnia magna, Ensaio estático, 48 h, imobilização: 20,8 mg/l
CL50, Pulga d’água de água salgada Mysidopsis bahia, Ensaio estático, 96 h: 14 mg/L
Toxicidade para Plantas Aquáticas
CE50, Alga verde (Chlamydomonas reinhardtii). Ensaio estático, Inibição à taxa de
crescimento, 72 h: 36,5 mg/L Toxicidade para microorganismos
CE50, Teste OCDE 209; lamas activadas, Ensaio estático, 3 h: 260 mg/L
Óxido de 1,2-butileno
Toxicidade Aguda e Prolongada para Peixes
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Data: 25/02/2014 TRICLOROETILENO Revisão 00
CL50, Leuciscus idus (Carpa dourada), Ensaio estático, 96 h: > 100 mg/L
Toxicidade Aguda para Invertebrados Aquáticos
CE50, Daphnia magna, Ensaio estático, 48 h: 70 mg/L
Toxicidade para Plantas Aquáticas
CE50r, Desmodesmus subspicatus (alga verde), Inibição à taxa de crescimento, 72 h:
> 500 mg/L
Toxicidade para microorganismos
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CE50, Lodo ativado (Teste OECD No. 209); lamas activadas, Ensaio estático, 0,5 h: 900
mg/L
Persistência/Degradabilidade Dados dos componentes: Tricloroetileno
Baseado nos guias do teste OECD limitado, este material não pode ser considerado
como sendo de biodegradabilidade imediata; entretanto, esses resultados não significam,
necessariamente, que o material não é biodegradável em condições ambientais. A
velocidade da biodegradação pode aumentar no solo e/ou água com aclimatação. A
biodegradação pode ocorrer sob condições aeróbicas e anaeróbicas (tanto na presença
como na falta de oxigênio).
Ensaios de Biodegradação OCDE:
Biodegradação Tempo de exposição Método Intervalo 10 dias
24% 14 d Teste “OECD
301C”
Não aplicável
Fotodegradação Indireta com Radicais OH:
Constante de
Velocidade
Meia-Vida Atmosférica Método
8,05E-13 cm3/s 13 d Estimado
Demanda Química de Oxigênio: 0,19 mg/mg
Necessidade Química Teórica: 0,55 mg/mg
Óxido de 1,2-butileno
O material está prontamente biodegradável. Passou o Teste(s) OECD para
biodegradabilidade imediata. Estabilidade na Água (Meia-Vida):
11 d
Ensaios de Biodegradação OCDE:
Biodegradação Tempo de exposição Método Intervalo 10 dias
90% 28 d OCDE 310/ISO
14593
Superado
Fotodegradação Indireta com Radicais OH:
Constante de
Velocidade
Meia-Vida Atmosférica Método
1,81E-12 cm3/s 6 d Estimado
Demanda Biológica de Oxigênio (DBO):
DBO 10 DBO 28
28,000 % 75,000 %
Necessidade Química Teórica: 2,44 mg/mg
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Potencial Bioacumulativo Dados para Componentes: Tricloroetileno Bioacumulação: O potencial de bioconcentração é baixo (BCF < 100 ou Log Pow < 3). Coeficiente de partição, n-octanol/água (log Pow): 2,53 Medido Fator de Bioacumulação: 17 - 90; Peixe; Medido Óxido de 1,2-butileno Bioacumulação: O potencial de bioconcentração é baixo (BCF < 100 ou Log Pow < 3). Coeficiente de partição, n-octanol/água (log Pow): 0,68 Medido
Mobilidade no solo
Dados para Componentes: Tricloroetileno Mobilidade no solo: O potencial para mobilidade no solo é elevado (Koc entre 50 e 150). Taxa de partição, carbono orgânico no solo/água (Koc): 41 - 150 Estimado Constante da lei de Henry: 1,03E-02 atm*m3/mol Medido Óxido de 1,2-butileno Mobilidade no solo: O potencial para mobilidade no solo é muito elevado (Koc entre 0 e 50). Taxa de partição, carbono orgânico no solo/água (Koc): 4,49 Estimado Distribuição no Ambiente: Modelo de Fugacidade de Nível 1 Mackay: Ar Água Biota Terra Sedimento
87,29 % 12,69% 0% 0% 0%
Resultados da avaliação PBT
e mPmB
Dados para Componentes:
Tricloroetileno
Esta substância não é considerada persistente, bioacumulativa ou tóxica (PBT). Esta
substância não é considerada muito persistente ou muito bioacumuladora (vPvB).
Óxido de 1,2-butileno
Esta substância não é considerada persistente, bioacumulativa ou tóxica (PBT). Esta
substância não é considerada muito persistente ou muito bioacumuladora (vPvB).
Outros efeitos adversos Dados para Componentes:
Óxido de 1,2-butileno
Esta substância não está listada no Anexo I do Regulamento (CE)2037/2000 sobre
substâncias depletoras da camada de ozônio.
13. CONSIDERAÇÕES SOBRE TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO
Métodos recomendados para tratamento e disposição aplicados ao:
Produto
Priorizar a não geração, redução, reutilização, reciclagem, co-processamento e
incineração em instalações autorizadas, observando normas operacionais específicas de
modo a evitar danos ou riscos à saúde, à segurança e ao meio ambiente. Realizar co-
processamento ou incineração em instalações capazes de evitar a emissão de poluentes
para a atmosfera. A destinação final deve atender a legislação municipal, estadual e
federal e estar de acordo com as normas dos órgãos ambientais locais, dentre elas:
CONAMA 005/1993, Lei n° 12.305, de 02 de agosto de 2010 (Política Nacional de
Resíduos Sólidos).
Restos de Produtos Manter os restos do produto em suas embalagens originais e devidamente fechadas. O
descarte dever realizado conforme o estabelecido para o produto.
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Embalagem usada
Não cortar ou perfurar a embalagem ou realizar serviços a quente próximo às mesmas.
Não retirar os rótulos até que o produto seja completamente removido e a embalagem
limpa. Destinar adequadamente priorizando a reutilização, recuperação e reciclagem em
empresas autorizadas. Todos os procedimentos devem seguir normas operacionais
específicas de modo a evitar danos ou riscos à saúde, à segurança e ao meio ambiente.
A destinação deve atender a legislação municipal, estadual e federal e estar de acordo
com as normas dos órgãos ambientais locais.
EPI necessários para o tratamento e a disposição dos resíduos
Recomenda-se o uso de EPI conforme mencionado na seção 8 desta FISPQ.
14. INFORMAÇÕES SOBRE O TRANSPORTE
Regulamentações nacionais e internacionais
Terrestre Resolução n° 420 de 12 de Fevereiro de 2004 da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Aprova as Instruções Complementares ao Regulamento do Transporte Terrestre de Produtos Perigosos e suas modificações.
Número ONU 1710
Nome apropriado para embarque
TRICLOROETILENO
Classe de risco/subclasse de risco subsidiário
6.1
Número de risco 60
Grupo de embalagem III.
Hidroviário
DPC - Diretoria de Portos e Costas (Transporte em águas brasileiras) Normas de
Autoridade Marítima (NORMAM)
NORMAM 01/DPC: Embarcações Empregadas na Navegação em Mar Aberto
NORMAM 02/DPC: Embarcações Empregadas na Navegação Interior
IMO – “International Maritime Organization” (Organização Marítima Internacional) International Maritime Dangerous Goods Code (IMDG Code).
UN number 1710
Proper shipping name TRICHLOROETHYLENE
Class or division 6.1
Subsidiary risk 60
Risk number III.
Packing group Não
EmS F-A,S-A
Aéreo
ANAC - Agência Nacional de Aviação Civil – Resolução n°129 de 8 de dezembro de 2009.
RBAC N°175 – (REGULAMENTO BRASILEIRO DA AVIAÇÃO CIV IL) - TRANSPORTE
DE ARTIGOS PERIGOSOS EM AERONAVES CIVIS. IS N° 175-001 – INSTRUÇÃO
SUPLEMENTAR - IS
ICAO – “International Civil Aviation Organization” (Organização da Aviação Civil
Internacional) – Doc. 9284-NA/905
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IATA - “International Air Transport Association” (Associação Internacional de Transporte
Aéreo)
Dangerous Goods Regulation (DGR).
UN number 1710
Proper shipping name TRICHLOROETHYLENE
Subsidiary risk 6.1
Risk number 60
Packing group III
Tanques - Especificação Instruções:T4
Provisões Especiais: TP1
Instrução à embalagem da carga
663
Quantidade Líquida Máxima/embalagem (avião de carga)
220
Instrução à embalagem do passageiro
655
Regulamentações Adicionais
Produto sujeito a controle e fiscalização do Ministério da Justiça - Departamento de Policia Federal - MJ / DPF, quando se tratar de importação, exportação e reexportação, sendo indispensável autorização prévia do DPF para realização destas operações. Esta informação não pretende cobrir todos os requisitos/informações operacionais ou regulatórias deste produto. Informação adicional do sistema de transporte pode ser obtida com o representante de vendas autorizado ou atendimento ao cliente. É responsabilidade da organização transportadora seguir todas as leis, regulamentos e regras aplicáveis relacionadas com o transporte do material.
15. INFORMAÇÕES SOBRE REGULAMENTAÇÕES
Regulamentações específicas para o produto químico
Decreto Federal nº 2.657, de 3 de julho de 1998.
Norma ABNT-NBR 14725-2:2009 - Versão Corrigida 2010
Norma ABNT-NBR 14725-3:2012 - Versão Corrigida 2015
Norma ABNT-NBR 14725-4:2014
Lei n°12.305, de 02 de agosto de 2010 (Política Nacional de Resíduos Sólidos).
Decreto n° 7.404, de 23 de dezembro de 2010.
Portaria nº 229, de 24 de maio de 2011 – Altera a Norma Regulamentadora nº 26.
Portaria N° 1.274, de 25 de agosto de 2003: Produto sujeito a controle e fiscalização do Ministério da Justiça – Departamento de Polícia Federal – MJ/DPF, quando se tratar de importação, exportação e reexportação, sendo indispensável Autorização Prévia de DPF para realização destas operações.
16. OUTRAS INFORMAÇÕES
Informações importantes, mas não especificamente descritas nas seções anteriores.
FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS
FISPQ TRICLOROETILENO
FISPQ 22 – Rev.: 03 Data: 08/04/2016 Página 13 de 13
Esta FISPQ foi elaborada com base nos atuais conhecimentos sobre o manuseio apropriado do produto e sob as
condições normais de uso, de acordo com a aplicação especificada na embalagem. Qualquer outra forma de utilização
do produto que envolva a sua combinação com outros materiais, além de formas de uso diversas daquelas indicadas, são
de responsabilidade do usuário. Adverte-se que o manuseio de qualquer substância química requer o conhecimento
prévio de seus perigos pelo usuário. No local de trabalho cabe à empresa usuária do produto promover treinamento de
seus empregados e contratados quanto aos possíveis riscos advindos da exposição ao produto químico.
SIGLAS
ACGIH: American Conference of Governmental Industrial Hygienists (EUA).
ADR: European agreement concerning the international carriage of dangerous goods by road.
CAS: Chemical Abstracts Service (American Chemical Society) (EUA) CE50: Concentração média para 50% da resposta máxima.
CL: Concentração Letal - concentração de uma substância em um meio ambiente que provoca a morte após certo período de exposição.
CL50: Concentração letal para 50% dos animais em teste.
DBO: Demanda Bioquímica de Oxigênio.
DL50: Dose Letal para 50% dos animais em teste.
DLLo: Dose Letal Baixa - quantidade mínima letal de uma substância química para os animais em teste.
EINECS: European Inventory of Existing Commercial Chemical Substances.
GHS: Globally Harmonized System of Classification and Labelling of Chemicals.
IARC: International Agency for Research on Cancer.
IATA: International Air Transport Association.
IATA-DGR: Dangerous Goods by Regulations by the IATA
ICAO: International Civil Aviation Organization ICAO-TI: Technical Instructions by the ICAO.
IMDG: International Maritime Code for Dangerous Goods.
IPVS - Imediatamente Perigoso para Vida ou Saúde.
Kow: Coeficiente de partição n-octanol/água.
LT (NR 15): Limite de Tolerância da Norma Regulamentadora Nº 15 - Atividade e Operações Insalubres do Ministério do Trabalho e Emprego do Brasil.
LOAEL: Menor dose com efeito adverso observado
LOLI - List Of LIsts™ - ChemADVISOR's Regulatory Database NLP: No Longer Polymers.
NIOSH: National Institute for Occupational Safety and Health
NOAEL: Nível onde não se observa efeito adverso NTP: National Toxicology Program.
OSHA: Occupational Safety and Health Administration (EUA).
PEL-TWA: Limite permitido de exposição - média ponderada no tempo.
RID: Regulations concerning the international transport of dangerous goods by rail.
TLV-STEL: Limite de tolerância - período curto de tempo (15 minutos, máximo).
TLV-TWA: Limite de tolerância - média ponderada no tempo
WGK: Wassergefährdungsklasse (Alemanha) - Classes de Perigos para Água.