UNISALESIANO
Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium
Curso de Administração
Carlos dos Santos Soares
Davison Daniel Alfieri Nunes
Luiz Henrique da Costa Santos
FLUXO DE CAIXA
AMIGÃOLINS Supermercados Ltda. Lins/SP
LINS – SP
2009
CARLOS DOS SANTOS SOARES
DAVISON DANIEL ALFIERI NUNES
LUIZ HENRIQUE DA COSTA SANTOS
FLUXO DE CAIXA
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Banca Examinadora do Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium, curso de Administração sob a orientação do Prof. M.Sc Irso Tófoli e orientação técnica da Profª. Esp. Ana Beatriz Lima.
LINS – SP
2009
CARLOS DOS SANTOS SOARES
DAVISON DANIEL ALFIERI NUNES
LUIZ HENRIQUE DA COSTA SANTOS
FLUXO DE CAIXA
Monografia apresentada ao Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium,
para obtenção do titulo de Bacharel em Administração.
Aprovada em: ____/ ____/ ____
Banca Examinadora:
Prof. Orientador: M.Sc.Irso Tófoli
Titulação: Mestre em Administração pela CNEN/FACECA - MG
Assinatura: ___________________________________
1º Prof(a): ______________________________________________________
Titulação: ______________________________________________________
Assinatura: ___________________________________
2ª Prof(a): ______________________________________________________
Titulação: ______________________________________________________
Assinatura: ___________________________________
Soares, Carlos dos Santos; Nunes, Davison Daniel Alfieri; Santos, Luiz Henrique da Costa. Fluxo de caixa: Amigãolins Supermercados Ltda. / Carlos dos Santos Soares; Davison Daniel Alfieri Nunes; Luiz Henrique da Costa Santos – Lins, 2009. 84p. il. 31cm.
Monografia apresentada ao Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium – UNISALESIANO, Lins-SP, para graduação em Administração, 2009 Orientadores: Irso Tófoli; Ana Beatriz Lima 1. Fluxo de Caixa. 2. Gestão Financeira. 3.Tomada de Decisões. I. Título
CDU 658
S653f
Mensagem
"A mente que se abre a uma nova idéia jamais voltará
ao seu tamanho original.”
Albert Einstein
Dedico primeiramente a Jesus Cristo que é o motivo e a razão do meu
viver. Dedico a minha mãe Maria Anésia e meu pai Wilson Soares, que
sempre me apoiaram e incentivaram, acreditando em meu potencial e
desenvolvimento, aos meus irmãos Sandra e Ricardo e amigo Manoel Diniz
que me encorajaram em momentos difíceis dando força e apoio. Dedico
também aos meus professores, que com companheirismo, carinho e
entusiasmo, mostraram-me o caminho do conhecimento, em especial Prof.
Irso Tófoli. Sou grato aos meus amigos Davison Nunes e Luiz Henrique que
com amizade e companheirismo, nessa caminhada, me fez acreditar na
significância da amizade, a eles minhas sinceras considerações.
Carlos Soares
Dedico a Deus, em primeiro lugar, pois me capacitou a chegar até
aqui, deu-me tudo que eu precisei. Agradeço, também, os momentos difíceis,
me fez crescer como homem. Dedico a minha família, por todo apoio,
principalmente aos meus pais, Benoni e Nancy, e também as minhas irmãs
Vânia e Sarah. Dedico a Daniela, minha companheira de todas as horas,
que me ajudou muito nessa caminhada. Dedico aos também integrantes de
minha família Bruce, Julie e Nicole.
Dedico ao professores, pela paciência e empenho em nos ensinar,
nesses anos todos, principalmente ao Prof. Irso Tófoli, pelo carinho e
sabedoria. Aos meus colegas de classe que me incentivaram em todos os
momentos, vou guardá-los no coração no resto de minha vida. Aos meus
amigos de monografia, Carlos e Luiz Henrique, além de companheiros e
amigos, agora irmãos. A todos que nos ajudaram nesse período marcante em
nossas vidas, agradeço de coração.
Davison Nunes
Dedico primeiramente a Deus por me proporcionar chegar até esse
momento e por dar-me paciência nos momentos mais difíceis dessa jornada
de quatro anos, dedico esta conquista aos meus familiares, principalmente
aos meus pais Fernando e Irene que sempre me incentivaram e apoiaram em
toda minha vida, aos meus irmãos que são minha inspiração e as minhas
sobrinhas que são a alegria da minha vida.
Dedico também aos professores pela dedicação e paciência nesse
período em que convivemos em especial aos nossos orientadores Prof. Irso
Tófoli e Prof.ª Ana Beatriz Lima, aos meus colegas de classe que
participaram diretamente dessa conquista, especialmente aos meus amigos
de monografia Carlos e Davison pelo companheirismo e confiança em todos
os momentos e a todos que contribuíram na conclusão deste trabalho, deixo
meu muito obrigado a todos.
Luiz Henrique
AGRADECIMENTOS
A Deus por iluminar nosso caminho nessa jornada, por nos dar forças
e sabedoria na conclusão dessa etapa de nossas vidas.
Aos nossos orientadores Prof. Irso Tófoli e Prof.ª Ana Beatriz Lima
que através de sua sabedoria nos inspiraram a prosseguir e vencer esse
desafio, agradecemos de coração pela imensa paciência e incentivo em todas
as horas.
Aos professores do Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium,
que se empenharam em transmitir seus conhecimentos e nos ajudaram a
prosseguir no caminho correto.
A empresa Amigãolins por abrir as portas para realização da
pesquisa, aos sócios e funcionários que dispuseram de seu tempo para nos
ajudar na concretização desse trabalho, muito obrigado!
Aos funcionários do Salesiano pela colaboração nessa monografia,
principalmente aos bibliotecários e funcionários da secretaria por sempre nos
atenderem de forma gentil.
E a todos que colaboraram nessa jornada, muitíssimo obrigado.
RESUMO
A situação atual da economia mundial somada à concorrência cada vez
mais acirrada desencadeia uma busca incessante por instrumentos que
permitem auxiliar o administrador na tomada de decisões, e dessa forma,
buscar uma administração competente para que se obtenha vantagem
competitiva. Nesse cenário, destaca-se a ferramenta fluxo de caixa. Ela
permite ao empresário controlar os recursos financeiros de forma correta
podendo visualizar antecipadamente a falta ou sobra de recursos e, assim,
traçar planos estratégicos eficazes na gestão da empresa. Essa ferramenta
gera informações importantes para que se conheça o desempenho cotidiano
das entradas e saídas do caixa. Dentro do fluxo de caixa, têm-se o Fluxo de
Caixa Planejado e o Fluxo de Caixa Real. Classifica-se o Fluxo de Caixa
Planejado aquele que faz uma projeção de futuras movimentações no caixa da
empresa e o Real consiste em um registro das movimentações passadas. O
Amigãolins Supermercados Ltda. é uma empresa que se destaca no ramo
varejista da cidade de Lins e vem conseguindo expandir seus negócios no
interior do estado de São Paulo de forma rápida nos últimos anos. Foi realizado
um estudo de caso nessa empresa onde será aplicado um modelo adaptado de
fluxo de caixa, possibilitando aos seus administradores que obtenham uma
ampla visão da atual situação financeira da empresa, o que auxiliará na gestão,
traçando estratégias, com o intuito de proporcionar um crescimento saudável e
garantir o sucesso e a continuidade das atividades da empresa. A análise e a
interpretação dos resultados obtidos, através da ferramenta fluxo de caixa,
permitirão indicar o caminho a ser seguido, reduzindo, assim, os riscos e as
despesas financeiras desnecessárias.
Palavras-chave: Fluxo de Caixa. Gestão Financeira. Tomada de Decisões.
ABSTRACT
The current situation of the world economy added to competition more
and more tough unleash a constant search for ways that allow to help the
administrator in decision-making, and thus, to seek a competent administration
to gain competitive advantage. In this scenario, it is detailed the cash flow tool.
It allows to the entrepreneur to control the financial of correct form resources
may show in advance the lack or spare resources and therefore effective
strategic plans in the management of the company. This tool generates
important information to discover the day-to-day performance of inputs and
outputs. Within the cash flow, it is had the planned cash flow and real cash flow.
It is classified the planned cash flow that makes a projection of future moving in
the company´s cash flow and Real consists in a record of past movements. The
Amigãolins supermarkets Ltda. is a company that it is detailed in the retail
industry of Lins city and comes getting to expand its business within the State of
São Paulo rapidly in recent years. It was realized a case study in this company
where will be applied a model adjusted of cash flow, enabling to its
administrators who obtain a broad vision of the company's financial current
situation, what will help in the management, outlining strategies, with the
intention to provide a healthy growth and to guarantee the success and the
continuity of the company's activities. The analysis and interpretation of the
results obtained, through cash flow tool, will allow indicating the way to be
followed, thereby reducing risks and unnecessary financial expenses.
Key words: cash flow. Financial management. Decision-making.
LISTA DE FIGURAS
Figura 1: Foto da entrada do Amigãolins Supermercados Ltda. ....................... 16
Figura 2: Organograma da empresa Amigãolins Ltda. ..................................... 18
Figura 3: Interior da loja Amigãolins Supermercados Ltda. .............................. 20
Figura 4: Interior da loja Amigãolins Supermercados Ltda. .............................. 21
Figura 5: Receitas + saldo do dia anterior (mês de julho) ................................. 42
Figura 6: Saídas do caixa (mês de julho) .......................................................... 42
Figura 7: Evolução do saldo diário do caixa (mês de julho) .............................. 43
Figura 8: Comparativo da evolução receitas x despesas (mês de julho) .......... 43
Figura 9: Receitas + saldo do dia anterior (mês de agosto).............................. 44
Figura 10: Saídas do caixa (mês de agosto) .................................................... 44
Figura 11: Evolução do saldo diário do caixa (mês de agosto) ......................... 45
Figura 12: Comparativo da evolução receitas x despesas (mês de agosto) ..... 45
Figura 13: Receitas + saldo do dia anterior (mês de setembro) ....................... 46
Figura 14: Saídas do caixa (mês de setembro) ................................................ 47
Figura 15: Evolução do saldo diário do caixa (mês de setembro)..................... 47
Figura 16: Comparativo da evolução receitas x despesas (mês de setembro) . 48
LISTA DE QUADROS
Quadro 1: Modelo de fluxo de caixa ................................................................. 24
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
BNDES: Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social
CMO: Caixa Mínimo Operacional
CNPJ: Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica
COFINS: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social
DRE: Demonstração do Resultado do Exercício
FGTS: Fundo de Garantia por Tempo de Serviço
IE: Inscrição Estadual
INSS: Instituto Nacional de Segurança Social
LTDA: Limitada
NFS: Nota fiscal
PGTO: Pagamento
PIS: Programa de Integração Social
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ................................................................................................. 13
CAPÍTULO I – AMIGÃOLINS SUPERMERCADOS ......................................... 15
1 Evolução Histórica ............................................................................... 15
1.1 Missão .................................................................................................... 17
1.2 Visão e Objetivo ..................................................................................... 17
1.3 Organograma ......................................................................................... 18
1.4 Treinamento ........................................................................................... 19
1.5 Marketing ................................................................................................ 19
1.6 Responsabilidade Social ........................................................................ 19
1.7 Layout .................................................................................................... 20
1.8 Perspectivas ........................................................................................... 21
CAPÍTULO II – FLUXO DE CAIXA .................................................................. 22
2 CONCEITUANDO O FLUXO DE CAIXA ............................................... 22
2.1 A Importância do Fluxo de Caixa ........................................................... 26
2.2 Objetivos do Fluxo de Caixa ................................................................... 27
2.3 Métodos e Elaboração do Fluxo de Caixa .............................................. 28
2.3.1 Método Direto ......................................................................................... 28
2.3.2 Método Indireto ...................................................................................... 29
2.4 Tipos de Fluxo de Caixa ......................................................................... 30
2.4.1 Fluxo de Caixa Planejado....................................................................... 30
2.4.2 Fluxo de Caixa Real ............................................................................... 31
2.5 Modelos de Administração de Caixa ...................................................... 32
2.5.1 Modelo de Caixa Mínimo Operacional (CMO) ........................................ 32
2.5.2 Modelo de Baulmol ................................................................................. 33
2.5.3 Modelo de Miller e Orr ............................................................................ 33
2.5.4 Modelo de Dia de Semana ..................................................................... 34
2.6 Controle e Gerenciamento do Fluxo de Caixa ........................................ 34
2.7 Operações Financeiras .......................................................................... 35
2.7.1 Operações Financeiras para Falta de Recursos no Caixa ..................... 35
2.7.2 Operações Financeiras para Excesso de Recursos no Caixa ................ 37
CAPÍTULO III – PESQUISA ............................................................................. 39
3 INTRODUÇÃO ....................................................................................... 39
3.1 Relato e discussão sobre a utilização da ferramenta Fluxo de Caixa na
empresa Amigãolins Supermercados Ltda. ...................................................... 39
3.1.1 Influência dos Custos e Estoques no Fluxo de Caixa ............................ 40
3.2 Aplicações do Fluxo de Caixa ................................................................ 40
3.2.1 Aplicação do Fluxo de Caixa Realizado ................................................. 41
3.2.2 Aplicação do Fluxo de Caixa Planejado ................................................. 46
3.3 Considerações Finais ............................................................................. 48
PROPOSTA DE INTERVENÇÃO ..................................................................... 49
CONCLUSÃO ................................................................................................... 50
REFERÊNCIAS ................................................................................................ 52
APÊNDICES ..................................................................................................... 54
ANEXOS ........................................................................................................... 80
13
INTRODUÇÃO
O setor dos supermercados é considerado, dentre os ramos varejistas,
um dos mais competitivos. Nele há muitos fatores de fidelização e atração de
clientes, como localização, layout, preço, variedade de produtos e atendimento.
Para que se tenha uma visão global da empresa podendo focar seus
esforços e estratégias nos pontos cruciais, é necessário manter um controle
financeiro bem eficiente e uma das ferramentas que se destaca para que isso
ocorra é o Fluxo de Caixa. Ela permite que haja uma projeção das entradas e
saídas de dinheiro, o que é de fundamental importância em uma empresa que
tem grande parte de seus ativos concentrada na conta Clientes.
Para que a ferramenta tenha um desempenho satisfatório, devem-se
elaborar dois fluxos de caixa por período: o Fluxo de Caixa Planejado (ou
projetado), que se refere ao planejamento de entradas e saídas de recursos
futuros e o Fluxo de Caixa Real, que são os registros dos acontecimentos
financeiros efetivos.
A empresa onde desenvolvemos a pesquisa é o Amigãolins
Supermercados Ltda., que atua no ramo varejista. Ela foi fundada na cidade de
Lins, estado de São Paulo, no ano de 2003 e está situado na Rua Olavo Bilac,
nº. 62. Hoje, a rede conta com seis lojas, sendo duas em Lins e o restante em
Assis, Birigui, Araçatuba e Promissão.
O objetivo principal da pesquisa é analisar os procedimentos para a
elaboração do Fluxo de Caixa e a interpretação do histórico dos numerários
contábeis da rede de supermercados Amigãolins Limitada. Com base nesse
projeto, têm-se uma visão da distribuição de recursos, podendo estabelecer
uma estratégia eficiente para alavancar os pontos fortes da empresa e
melhorar os menos rentáveis, aumentando, assim, sua competitividade no
mercado.
Com base no que foi exposto, surgiu o seguinte questionamento:
A ferramenta fluxo de caixa pode auxiliar na gestão financeira da rede de
supermercados Amigãolins Ltda.?
Em resposta a tal questionamento surgiu a seguinte hipótese:
14
Para a realização da pesquisa, utilizou-se do método histórico, de
observação sistemática e de estudo de caso especificado no capítulo III deste
trabalho.
O trabalho está assim estruturado:
Capítulo I – Demonstra a história da empresa, desde sua criação, a
formação da sociedade, a vida profissional dos sócios, o nome da empresa, a
inauguração até o crescimento e a expansão.
Capítulo II – Foi realizada uma pesquisa bibliográfica, com o objetivo de
conceituar teoricamente a ferramenta Fluxo de Caixa.
Capítulo III – Relata os resultados obtidos através da projeção e análise
do fluxo de caixa.
Conclui-se com a Proposta de Intervenção e Conclusões.
15
CAPÍTULO I
AMIGÃOLINS SUPERMERCADOS
1 EVOLUÇÃO HISTÓRICA
Vindo de uma tradicional família do ramo de supermercados, onde
trabalhou durante anos nos mais diversos cargos, conseguindo experiência e
adquirindo maturidade profissional, o Sr. Jorge Inácio dos Santos Junior,
brasileiro, linense, casado, administrador de empresas, resolveu colocar em
prática o sonho de abrir sua empresa própria, pois já atua no comercio desde
1978.
Para dar forma a esse sonho, primeiramente, era necessário o apoio de
um sócio. Então, convidou o Sr. Valdir da Silva Bressan, brasileiro, casado,
empresário e administrador de empresas. Ele possui uma larga experiência no
setor bancário, onde trabalhou na área gerencial nas agências dos bancos
Bradesco, Garavelo e Santander.
Segundo Silva (2007, p.14), O senhor Bressan não teve dúvidas, aceitou
o convite e logo pôs-se a trabalhar, começando juntamente com o Sr. Junior a
formação da empresa.
Formada a sociedade, uma das primeiras atitudes foi a contratação de
uma empresa especializada na realização de pesquisas de mercado para
avaliar o potencial de Lins e região, com a finalidade de se cercar de todos os
riscos e poder começar a transformar o sonho em realidade. Como o resultado
da pesquisa foi positivo, para viabilizar o negócio, os sócios puderam ter maior
respaldo para colocar em prática o projeto da empresa.
Os trabalhos tiveram início com a escolha do nome da empresa. Os
sócios procuravam um nome que pudesse expressar a gratidão e respeito
pelos clientes e que identificasse suas raízes. Depois de várias ideias e
sugestões por parte de amigos e familiares, surgiu o nome AMIGÃO, mas na
realização do registro da empresa, notou-se que já existia outra com o mesmo
nome. Assim, foi necessário fazer uma adaptação e a empresa foi registrada
16
com a razão social de Amigãolins Supermercados Ltda., reforçando ainda mais
a relação da empresa com os clientes de Lins e região, por se tratar de um
nome fácil e carinhoso. A empresa AMIGÃOLINS Supermercados Ltda. está
cadastrada com CNPJ 05.774.403/001-01 e I.E. 419.119.844.111.
O próximo passo era conseguir recursos financeiros para poder iniciar os
trabalhos e inaugurar o supermercado. A decisão dos sócios foi buscar
financiamento de terceiros, em longo prazo. Portanto, o Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) foi a opção escolhida.
Outro ponto importante na realização da loja foi a localização, pois
deveria ser um local de fácil acesso e com espaço suficiente para a realização
das ambições do supermercado, que queria ser inovadora para Lins e região,
com amplo espaço e lojas diversas para atrair clientes e dar conforto
necessário para fidelizar seus consumidores. O espaço encontrado que atendia
essas necessidades, foi instalado na Rua Olavo Bilac, nº. 62 centro comercial
de Lins, com uma área de vendas de quase 2000 m² e um estacionamento
para 160 veículos.
Fonte: Elaborado pelos autores, 2009.
Figura 1: Foto da entrada do Amigãolins Supermercados Ltda.
Então, no dia 23 de dezembro de 2003, depois de muito planejamento e
trabalho, o AMIGÃO foi inaugurado com grande sucesso e comparecimento
17
maciço do público, recompensando o alto investimento e trabalho árduo que os
sócios e funcionários realizaram durante o período de planejamento.
Conforme Souza, et al:
A preocupação dos sócios era de que as instalações do supermercado fossem construídas em uma área de fácil acesso e que despertasse a atenção dos clientes devido um layout moderno e bem distribuído que oferecesse uma melhor circulação entre as várias seções. (SOUZA. et al., 2008, p.16)
1.1 Missão
A missão de uma empresa deve expressar a razão de sua existência,
seu propósito e utilidade, conhecendo seus valores, sabendo o que quer e
onde quer chegar. Por isso, a empresa AMIGÃO focou sua missão no respeito
e satisfação dos clientes. Sendo assim, sua missão é definida como:
“Oferecer à população de Lins e região comodidade, buscando sempre
adaptar-se às expectativas dos clientes, garantindo-lhes satisfação, procurando
valorizar essa relação com os clientes, parceiros e colaboradores, preservando
sua longevidade.”
Segundo Souza et al. (2008, p.15), “não diferente de qualquer empresa
que conhece seus valores e que sabe onde quer chegar, o Amigãolins
Supermercados estabeleceu sua missão focando a satisfação total dos
clientes.”
1.2 Visão e Objetivo
A visão de uma empresa deve ser clara em seus objetivos para facilitar
suas ações, procurando um relacionamento honesto com seus clientes, por
isso a empresa AMIGÃO se define como:
18
“Ser empresa amiga da cidade e região, procurando sempre aprimorar
conceitos e serviços.” Com o objetivo de “Negociar com ética e agilidade os
produtos e serviços, para que cheguem ao consumidor no melhor preço
possível, atendendo as suas necessidades e gerar uma relação de confiança e
credibilidade, onde todos ganham.”
1.3 Organograma
DIRETORIA
GERENCIAL
GERÊNCIA DE LOJA CONTABILIDADE INFORMÁTICA RH
COMPRAS ENCARREGADO DE LOJA TESOURARIA
FISCAL DE CAIXA REPOSITOR
OPERADOR DE CAIXA EMPACOTADOR
Fonte: SOUZA, et al.,2008, p.17.
Figura 2: Organograma da empresa Amigãolins Ltda.
19
1.4 Treinamento
Por intermédio de pesquisas e levantamentos internos, são identificadas
as necessidades de treinamentos procurando contribuir na melhoria dos
desempenhos de cada colaborador e suprir, de forma clara e objetiva, o quesito
orientação e desenvolvimento, de acordo com suas funções, como por
exemplo:
a) gerencial: treinamentos sobre gestão, controle, estratégia, mercado e
gestão de pessoas;
b) caixas: abertura e fechamento de caixa, como proceder com
inadimplentes, manuseio de cartões de créditos, preenchimento de
cheques e técnicas de atendimento ao cliente;
c) empacotadores: postura e noções de atendimento ao cliente, saber
organizar os produtos e distribuir em cada sacola.
d) empacotadores: limpeza das gôndolas, posicionamento e organização
dos produtos nas gôndolas e nos estoques, locais, ideias para
apresentação e identificação dos produtos e preços.
1.5 Marketing
O Amigãolins não dispõe de um setor específico de marketing. As
propagandas são planejadas conforme suas necessidades. Através da
identificação dos mais variados veículos de mídia, como: rádio, jornal,
televisão, carros de som e tabloides, a empresa tem investido, de forma
significativa. O material usado é terceirizado, contudo as negociações e
decisões são responsabilidades da direção da empresa.
1.6 Responsabilidade social
20
O Amigãolins supermercados atualmente não tem nenhum vínculo e ou
convênio com entidades assistenciais. No entanto, sempre se coloca à
disposição da comunidade linense, contribuindo em eventos beneficentes
algumas vezes como patrocinador, oferecendo o espaço físico existente em
suas lojas para promoções. O Amigãolins todo ano abre as portas para alunos
das faculdades de Lins que queiram realizar sua pesquisa na empresa, fim de
elaborar os trabalhos de conclusão de curso.
1.7 Layout
Fonte: Elaborado pelos autores, 2009.
Figura 3: Interior da loja Amigãolins Supermercados Ltda.
Uma grande preocupação dos sócios do Amigãolins era o layout da loja,
porque o objetivo era proporcionar aos clientes um ambiente agradável e
seguro, onde se sentissem bem e aproveitassem para fazer suas compras.
Conforme Souza, et al:
21
A empresa possui um ambiente climatizado garantindo uma sensação de bem-estar, o que aumenta o tempo dos clientes dentro da loja. Tudo isso causa uma boa impressão aos clientes e influencia diretamente nas vendas. (SOUZA. et al., 2008, p.22)
Fonte: Elaborado pelos autores, 2009.
Figura 4: Interior da loja Amigãolins Supermercados Ltda.
1.8 Perspectivas
Hoje, a empresa Amigãolins Supermercados Ltda. conta com seis lojas,
estando instaladas duas na cidade de Lins, uma em Assis, uma em Araçatuba,
uma em Birigui e uma em Promissão. Segundo o Sr. Bressan, não existe a
intenção de abrir novas lojas no próximo ano. A perspectiva da rede de
supermercados Amigãolins é fortalecer as lojas existentes, buscando
identificação com as cidades onde estão localizadas, procurando aumentar seu
número de clientes.
22
CAPÍTULO II
FLUXO DE CAIXA
2 CONCEITUANDO O FLUXO DE CAIXA
O mercado exige das empresas uma administração com maior eficiência
na gestão financeira de seus recursos. Fato, esse, devido à alta
competitividade evidenciada, ainda mais por causa da crise mundial. Ela
existindo, diminui a necessidade de capital de giro, o que reduz,
principalmente, as despesas financeiras oriundas de empréstimos.
Conforme Assaf Neto e Silva:
Em verdade, a atividade financeira de uma empresa requer
acompanhamento permanente de seus resultados, de maneira a
avaliar seu desempenho, bem como proceder aos ajustes e
correções necessários. O objetivo básico da função financeira é
prover a empresa de recursos de caixas suficientes de modo a
respeitar os vários compromissos assumidos e promover a
maximização da riqueza (ASSAF NETO; SILVA, 2002, p. 39)
A contabilidade tem como objetivo medir o desempenho da empresa
através de seus resultados, auxiliando na tomada de decisões. O balanço
patrimonial mostra a atual situação da empresa, onde estão distribuídos
somente seus ativos e passivos. A Demonstração do Resultado do Exercício
(DRE) é mais dinâmica, nela estão contidas as receitas e despesas incorridas
durante o exercício, mas não contém informações relativas. Por conter mais
destas últimas, o fluxo de caixa mostra-se eficiente no planejamento e no
controle financeiro, tornando-se indispensável na tomada de decisões.
O fluxo de caixa é uma ferramenta que permite ao administrador
visualizar as entradas e saídas de dinheiro do caixa em um período
determinado, assim pode prever a sobra ou a falta de recursos. No entanto,
não deve ser a única preocupação quanto à área financeira, porém todos os
setores devem se comprometer com os resultados líquidos de caixa.
23
Desses setores que afetam o fluxo de caixa, segundo Assaf Neto; Silva
(2002, p.41), se destacam:
a) a área de produção, ao promover alterações nos prazos de
fabricação dos produtos, determina novas alterações nas necessidades
de caixa. De forma idêntica, os custos de produção têm importantes
reflexos sobre o caixa;
b) as decisões de compras devem ser tomadas de maneira ajustada
com a existência de saldos disponíveis de caixa. Em outras palavras,
deve haver preocupação com a relação a sincronização dos fluxos de
caixa, avaliando-se os prazos concebidos para o pagamento das
compras com aquelas estabelecidas para recebimento de vendas;
c) políticas de cobrança mais ágeis e eficientes, ao permitem
colocar recursos financeiros mais rapidamente a disposição da empresa,
constitui-se em importante reforço de caixa;
d) a área de vendas, junto com a meta de crescimento da atividade
comercial, deve manter um controle mais próximo sobre os prazos
concedidos e hábitos de pagamentos dos clientes, de maneira a não
pressionar negativamente o fluxo de caixa. Em outras palavras, é
recomendado que toda decisão envolvendo vendas deve ser tomada
somente após uma prévia avaliação de suas implicações sobre os
resultados de caixa (exemplos: prazo de cobrança, despesas com
publicidade e propaganda etc.)
e) a área financeira deve avaliar criteriosamente o perfil de seu
endividamento, de forma que os desembolsos necessários ocorram
concomitantemente à geração de caixa da empresa.
Conforme Assaf Neto e Silva:
Uma adequada administração dos fluxos de caixa pressupõe a
obtenção de resultados positivos para empresa, devendo ser
focalizada como um segmento lucrativo para seus negócios. A melhor
capacidade de geração de recursos de caixa promove, entre outros
benefícios à empresa, menor necessidade de financiamento dos
investimentos em giro, reduzindo seus custos financeiros. (ASSAF
NETO; SILVA, 2002, p. 41)
24
A ferramenta fluxo de caixa consiste de uma planilha elaborada, onde
nela são inseridas as entradas e saídas no caixa da empresa em um
determinado período de tempo. Isso permite ao administrador financeiro
vislumbrar acontecimentos passados ou futuros e, baseado nessa visão,
planejar, da melhor forma possível, as atividades financeiras da empresa.
Conforme Tofóli:
O fluxo de caixa é um instrumento (planilha) pelo qual o administrador
financeiro planeja e administra os numerários da empresa, isto é, as
entradas e saídas de dinheiro do caixa da empresa. Funciona como
uma agenda sofisticada onde são registrados todos os recebimentos
esperados e despesas programadas, num certo período. O
administrador financeiro necessita saber quando os vencem os
compromissos regulares da empresa assim como seus valores a
receber e, num confronto, saber se haverá caixa suficiente. (TÓFOLI,
2008, p. 69)
Ainda segundo Tófoli (2008), tem-se um modelo simples de uma planilha
que pode ser utilizada como fluxo de caixa diário, sendo que se pode usar
modelos diferentes com distintos períodos de tempo.
(continua)
Atividades operacionais segunda-
feira
terça-
feira
quarta-
feira
quinta-
feira
sexta-
feira sábado
1. saldo do dia anterior
2. vendas à vista
3. recebimento de contas do
crediário
3.1 idem de cartões
3.2 idem de duplicatas
3.3 idem de cheques pré
4. descontos de duplicatas/
cheques
5. empréstimos obtidos
6. recebimentos de aluguel
25
(conclusão)
Atividades operacionais segunda-
feira terça-feira
quarta-feira
quinta-feira
sexta-feira
sábado
7. outros
8. subtotal (soma de 1 a 7)
9. compras à vista
10. pagto. duplicatas e empréstimos
11. pagto. serviços
12. INSS/ COFINS/ IPVA/ SEGURAS
13. Salários
14. Encargos sociais
15. Água, luz, telefone e internet
16. Contador
17. Aluguel
18. Retirada Pró-Labore
19. Impostos
20. subtotal (soma de 9 a 19)
saldo de caixa do dia. (8 - 20)
Fonte: Adaptado de Tófoli, (2008, p.74)
Quadro 1: Modelo de Fluxo de caixa
Com o fluxo de caixa elaborado, o administrador busca deixá-lo
equilibrado, sem ter recursos parados em excesso nem insuficientes para
honrar seus compromissos financeiros.
Conforme Tofóli:
Com o fluxo de caixa feito antecipadamente, o gestor poderá antever
situações de falta ou excesso de dinheiro no caixa, quantos e quais
serão os compromissos para o período, assim como, a previsão de
ingressos de numerários provenientes das vendas à vista e de
recebimentos de clientes que compram a prazo. (TÓFOLI, 2008, p.
69)
No caso de previsão de uma falta de dinheiro, ele deve procurar um
meio para poder cobrir essas saídas, que segundo Assaf Neto; Silva (2002,
p.39): “A insuficiência pode determinar cortes nos créditos, suspensão de
entregas de materiais e mercadorias, e ser uma causa de uma séria
26
descontinuidade em suas operações.” E no da sobra, investir para que esse
dinheiro não fique parado, desse modo a gerar receita para empresa.
Conforme Assaf Neto e Silva:
A manutenção de saldos de caixa propicia folga imediata à empresa,
revelando melhor capacidade de suas obrigações. Neste
posicionamento, a administração não deve manter suas reservas de
caixa em níveis elevados como forma de maximizar a liquidez. Ao
contrário, deve buscar um volume mais adequado de caixa sob a
pena de incorrer em seus custos de oportunidades crescentes
(ASSAF NETO; SILVA, 2002, p. 39 e 40)
2.1 A importância do fluxo de caixa
Conforme Drucker:
Há muito tempo se sabe que uma empresa pode operar sem lucros
por muitos anos, desde que tenha um fluxo de caixa adequado. O
oposto, porém, não é verdade. (...) Na verdade, um aperto de
liquidez costuma ser mais prejudicial que um aperto nos lucros.
(DRUCKER, 1992, p. 172 e 173)
O fluxo de caixa tem abrangência em todos os setores da empresa, pois
eles influem, mesmo que de forma indireta, no mesmo. Por isso, é fundamental
gerenciar todos a fim de manter um fluxo de caixa positivo.
Segundo Smith (apud CAMPOS FILHO, 1999, p. 21): “É bom ter em
mente que as empresas não quebram por falta de lucro. Elas quebram por falta
de caixa.” E de acordo com Goldratt; Cox (apud CAMPOS FILHO, 1999, p. 23):
“É possível que uma empresa apresente lucro líquido e um bom retorno sobre
investimentos e ainda assim vá à falência. O péssimo fluxo de caixa é o que
acaba com a maioria das empresas que fracassam.” Percebe-se que a falta de
dinheiro no caixa gera diminuição da liquidez, multas e aumento das despesas
financeiras devido ao atraso e à falta pagamento.
Ainda assim, o capital parado no caixa não traz rendimentos, ou seja,
esse mesmo recurso poderia ser (bem) usado de outro modo, produzindo
27
receita e não operando com falta ou sobra de recursos no caixa. Deve-se
administrar o caixa com a finalidade de obter equilíbrio.
Observando todos os fatos, a importância do fluxo de caixa é de
administrar a empresa, para que: não faltem recursos, pois trazem prejuízos a
ela; mantendo as contas em dia e realocar os excedentes fazendo com que
eles rendam, podendo estes serem investidos em outros ativos da empresa,
como por exemplo, estoques ou máquinas. Esse conjunto de fatores contribui
para exercer suas operações de forma saudável, de modo que se possa
manter a liquidez e a rentabilidade.
Conforme Tofóli:
A correta administração dessas Disponibilidades propiciará um
equilíbrio saudável entre a dualidade das metas do administrador – a
liquidez e a rentabilidade, pois se os saldos forem altos, a
rentabilidade será afetada, já que „dinheiro parado não rende‟ se os
saldos forem mantidos em níveis baixos, será a vez de a liquidez ser
afetada, uma vez que será comprometida a capacidade de saldar os
compromissos, no valor e no vencimento. (TÓFOLI, 2008, p. 69)
2.2 Objetivos do fluxo de caixa
O Fluxo de Caixa tem como objetivo principal dar ampla visão para o
administrador financeiro responsável nunca deixe faltar os recursos
necessários para realizar os pagamentos programados. Ou seja, tem a
finalidade de dar condições para que o administrador da empresa possa
organizar os recursos disponíveis, a fim de utilizá-los com sabedoria para
honrar todos os compromissos financeiros da empresa, mantendo a liquidez. E
se sobrar dinheiro, investi-lo para gerar receitas. Porém há, ainda, outros
objetivos relevantes trazidos pelo fluxo de caixa, segundo Silva (apud NONES
et al., 2008, p.20):
a) planejar as necessidades de captação de recursos de maneira a
preservar a liquidez;
b) fornecer recursos para a realização das transações definidas no
planejamento financeiro;
28
c) pagar as obrigações dentro do vencimento;
d) aplicar de jeito eficaz os recursos disponíveis, entretanto, sem
comprometer a liquidez;
e) planejar e controlar os recursos financeiros, utilizando análise para
controle das atividades de planejamento de vendas e despesas; análise
para as necessidades de capital de giro; prazos médios de contas a
receber, a pagar, estoques;
f) verificar as fontes de créditos onerosas de maneira a minimizar o
custo do seu uso;
g) visar o equilíbrio financeiro dos fluxos de entrada e saída de
recursos;
h) prognosticar desembolsos de caixa elevados em ocasiões de
encaixe baixo;
i) coordenar os recursos a serem usados pelas diversas atividades da
empresa em termos de investimentos.
2.3 Métodos de elaboração do fluxo de caixa
Há dois métodos de elaboração de fluxo de caixa: o Direto e o Indireto.
Conforme Sá:
Os saldos inicial e final dos fluxos de caixa obtidos tanto pelo método
direto quanto pelo método indireto são idênticos. E nem poderia ser
diferente já que ambos medem a evolução do saldo do Disponível ao
longo do tempo. O que muda (...) é a forma como são apresentados
os fatos que liberam ou retiram recursos do fluxo de caixa. (SÁ, 2004,
p. 30)
2.3.1 Método Direto
Conforme Sá:
29
O fluxo de caixa obtido pelo método direto fornece algumas
importantes informações a respeito do processo de formação liquidez.
Além disto, por poder ser obtido diariamente e permitir, dentro de
certos limites, a projeção dia a dia das entradas e das saídas de
caixa, constitui-se em instrumento insubstituível quando se trata de
fazer o planejamento financeiro. (SÁ, 2004, p. 30)
Ainda segundo Sá (2004), a sua fórmula genérica é :
Saldo Inicial + Entradas – Saídas = Saldo Final
Onde as expressões “saldo inicial” e “saldo final” referem-se ao saldo do
Disponível no início e fim do período.
O fluxo de caixa direto é a base do planejamento financeiro feito pela
Tesouraria, por permitir o acompanhamento e a projeção, diariamente, das
entradas e saídas e dos saldos resultantes.
É importante que o saldo final do fluxo de caixa seja conciliado
diariamente com o saldo do Disponível apurado pela Contabilidade. Esse
controle diário garante que não ocorreram omissões de lançamentos,
lançamentos em duplicidade ou erros de digitação que acabariam por
desfigurar o fluxo de caixa e comprometer sua análise e interpretação.
Conforme Sá:
O fluxo de caixa obtido pelo método direto possui um campo visual
muito limitado. Vários são os eventos que podem estar atuando no
sentido de liberar ou retirar recursos do fluxo de caixa. A
rentabilidade da empresa pode estar aumentando ou decaindo, seus
estoques podem estar girando mais depressa ou mais devagar, a
inadimplência dos clientes pode esta crescendo ou diminuindo, a
empresa pode esta dando mais ou menos prazo para seus clientes
liquidarem suas faturas e o fluxo de caixa obtido pelo método direto
não tem a capacidade de, por si só, enxergar estes fatos. Tudo o que
ele percebe é que o fluxo de caixa está melhorando ou piorando. Daí
a importância do fluxo de caixa obtido pelo método indireto. (SÁ,
2004, p. 30)
2.3.2 Método Indireto
30
O fluxo de caixa obtido pelo método indireto parte do princípio de que
apenas dois fatos têm a competência de liberar ou retirar recursos do fluxo
caixa: o lucro (ou o prejuízo) e os fatos que provoquem variações nos saldos
das contas do Ativo (menos o Disponível) e do Passivo.
Todo lucro contribui para a geração de caixa, que é denominado
Geração Interna de Caixa, é o que seria gerado pelo lucro líquido (ou
consumido pelo prejuízo). A Geração Interna de Caixa em um determinado
exercício é calculada somando-se ao lucro líquido do exercício as despesas
que não geraram saídas e subtraindo as receitas que não geraram entradas.
2.4 Tipos de fluxo de caixa
Há dois tipos de Fluxo de Caixa: o Real e o Planejado e deveriam ser
elaborados conjuntamente para melhor eficácia da ferramenta.
Conforme Tófoli:
Normalmente, devem ser elaborados dois fluxos de caixa por período:
o Fluxo de Caixa Planejado (ou projetado) e o Fluxo de Caixa Real. O
primeiro trata de planejar, antever, os fluxos de dinheiro num período
futuro e o segundo, registra os acontecimentos efetivos de
movimentação de numerários da empresa. (TÓFOLI, 2008, p. 69).
2.4.1 Fluxo de caixa planejado
A ferramenta fluxo de caixa funciona como uma agenda onde são
programadas as entradas e saídas do caixa. O Fluxo de Caixa Planejado é
uma projeção dessas operações, incluindo nela os valores e os dias em que
essas operações deverão acontecer. Porém, deve-se observar que haverá
entradas e saídas imprevistas.
Desembolsos podem ser criados, adiados, aumentados, diminuídos,
adiantados e até mesmo serem suspensos. Tudo isso acontece no dia-a-dia da
31
empresa, como exemplo, pode-se citar: conserto de uma máquina,
adiantamento de uma prestação a pedido do fornecedor e multas. Essas
saídas todas não estavam no planejamento, mas terão que ser pagas. Desse
modo, não há problema em não ter dinheiro no caixa, desde que não haja
contas a serem pagas, porém é recomendável que tenha uma quantia
suficiente para cobrir qualquer imprevisto.
Assim também acontece com as receitas. Têm-se como exemplo o
aumento ou diminuição inesperada nas vendas, recebimentos adiantados e
venda de uma das máquinas antigas da empresa.
Alguns fatores que afetam o Fluxo de Caixa Planejado, segundo Tofóli
(2008, p. 70), são:
a) compras extras;
b) dilatação no prazo concedido aos clientes;
c) elevação dos valores da folha de pagamento;
d) altos custos financeiros;
e) queda nas vendas;
f) aumento da inadimplência;
g) aumento das vendas, exigindo mais capital de giro;
h) destinação de saldos positivos para objetivos diferentes daqueles
planejados;
i) mau gerenciamento dos ciclos operacional e financeiro, pela
defasagem dos prazos concedidos aos clientes e recebidos dos
fornecedores e/ou na demora da renovação de estoques, etc.
Assim é o Fluxo de Caixa Planejado e, quanto mais próximo do Fluxo de
Caixa Real, melhor planejada está a empresa, pois está antevendo os
acontecimentos financeiros dela.
2.4.2 Fluxo de caixa real
Se o Fluxo de Caixa Planejado é como uma agenda, o Fluxo de Caixa
Real é como um diário, onde se escreve tudo o que acontecerá no dia, só que
nesse caso, no caixa da empresa. Nele é registrada toda entrada e saída que
32
acontece no dia, por mais que as despesas e receitas se anulem nesse dia.
Nones et al. (2008, p. 32) defendem: “Já o Fluxo de Caixa Real busca
comprovar a verdade ou não do Fluxo de Caixa Projetado (ou Planejado), para
uma melhor visualização da situação verdadeira da empresa.”
A diferença de valores entre o fluxo de caixa real e planejado deve ser
baixa, de acordo com Hussein; Peron (2004, p. 23): “O grau aceitável de
variação de valores é de 10% para um fluxo de caixa mensal, e de 15% para
fluxos de caixa semestral e anual.”
2.5 Modelos de administração de Caixa
Existem vários modelos de administração de caixa. Cada um voltado
para uma circunstância, porém não há um modelo eficiente que englobe todas
as necessidades da organização. No entanto, deve ser empregado o modelo
adequado às exigências da administração financeira da empresa.
2.5.1 Modelo de Caixa Mínimo Operacional (CMO)
O modelo de caixa mínimo operacional, ou caixa operacional, busca
manter o caixa o menor possível, correspondendo à média mensal dos
recursos necessários para atender os desembolsos operacionais. Por manter
um saldo de caixa, a empresa deixará aproveitar de diversas oportunidades e
de amortizar dívidas. Segundo Tofóli (2008, p. 76): “É preciso planejar o
montante de caixa que permitirá à empresa saldar suas contas no vencimento,
e que dará uma margem de segurança para efetuar pagamentos não
programados ou para efetuar os pagamentos programados quando os encaixes
(entradas de caixa) não se realizarem.”
Conforme Tofóli:
33
Esse caixa deve ser formado por espécies, depósitos em conta
bancária, aplicações imediatas e ainda com recursos sob a forma de
duplicatas a receber e estoques, sendo os dois últimos, de breve
conversão em moeda. Então, o caixa operacional constitui a parcela
do capital de giro necessária para suportar determinado nível de
vendas. (TÓFOLI, 2008, p. 76).
2.5.2 Modelo de Baulmol
Esse modelo é recomendado quando há entradas periódicas e saídas
constantes de recursos, também em situações na qual exista um fluxo regular
de recebimentos e pagamentos. Ele leva em conta as investimentos em curto
prazo no mercado financeiro, que podem ser convertidos em dinheiro, em caso
de necessidade do caixa, assim como o excesso pode virar esses mesmos
investimentos. Adota-se, desse modo, o modelo de lote econômico ao caixa e o
de saldo de segurança, como no estoque, para possíveis variáveis.
2.5.3 Modelo de Miller e Orr
Conforme Assaf Neto e Silva:
No modelo de Miller e Orr, procura-se determinar um saldo mínimo e
um saldo máximo de caixa. Quando o saldo do caixa se encontrar
abaixo do limite inferior, faz-se necessário um regaste da aplicação,
com transferência de recursos do investimento para o caixa,
restabelecendo, assim, a liquidez da empresa. Por outro lado,
quando o caixa estiver acima do limite superior admitido, deverá
ocorrer uma aplicação de parte dos recursos, evitando-se, desta
forma, um excesso de liquidez. (ASSAF NETO; SILVA, 2002, p. 93)
O modelo de Miller e Orr é utilizado quando há muitas incertezas no
fluxo de recebimentos e desembolsos. Segundo Hussein; Peron (2004, p. 20),
neste método pressupõe a existência de dois ativos distintos, o caixa –
34
representando o os recursos internos, e os investimentos – representando
títulos negociáveis de curto prazo, ou aplicação financeira de liquidez imediata.
Conforme Assaf Neto e Silva:
Em ambas situações a empresa efetua transferências de recursos
entre os dois ativos considerados (caixa e investimento de curto
prazo), de modo que a flutuação de caixa no tempo fique dentro de
um intervalo. O montante de recursos a ser transferido (aplicado ou
resgatado) deve ser o suficiente para que o caixa, após tal operação,
retorne a determinado nível, denominado ponto de retorno. (ASSAF
NETO; SILVA, 2002, p. 93)
2.5.4 Modelo de Dia de Semana
Esse modelo é usado quando o comportamento do caixa é afetado por
uma variável sazonal. Algumas empresas têm seus pagamentos concentrados
no início do mês e algumas, como indústrias de lazer, têm grandes
movimentações no final de semana. O modelo de dia de semana é uma forma
de antever o comportamento do caixa a partir de um padrão observado.
Segundo Assaf Neto; Silva (2002), calcula-se o componente sazonal de
cada dia do mês e da semana e, a partir da projeção de saldo final de caixa
para o final do mês, faz-se a previsão para o fluxo de diário através de
ajustamentos que levam em conta esta sazonalidade.
Conforme Assaf Neto e Silva:
Conhecendo a estimativa do caixa para o final do mês, pode-se
estimar facilmente o valor diário do caixa e, com isto, tomar decisões
de financiamento ou investimento, ajustando o caixa ao menor nível
possível. (ASSAF NETO; SILVA, 2002, p.98).
2.6 Controle e Gerenciamento do Fluxo de Caixa
Conforme Assaf Neto e Silva:
35
Numa situação ideal, em que uma empresa tem o controle total sobre
a liquidez, seu saldo de caixa seria zero. É obvio que esta é uma
posição de caixa inexistente, embora seja ótima, Fatores como alto
custo do dinheiro, inflação, incerteza do fluxo de caixa, entre outros,
fazem com que qualquer entidade precise manter, em magnitudes
diferentes, um nível mínimo de caixa. (ASSAF NETO; SILVA, 2002, p.
86).
Assaf Neto e Silva (2002) defendem a idéia que o ideal seria manter o
fluxo de caixa zerado, onde desembolsos e recebimentos ocorreriam de modo
que um compensasse o outro, com isso, chegando sempre ao zero. Por se
tratar de uma situação utópica, na prática é difícil deixar o caixa com esse
conceito perfeito. Porém, o controle e o gerenciamento eficientes podem se
aproximar desse ideal.
Nones et al. (2008, p. 24) dizem: “Para uma boa administração, o
administrador financeiro necessita ter um amplo conhecimento das finanças e
um conhecimento de todas as áreas da empresa.”
2.7 Operações Financeiras
Em operações financeiras, têm-se as movimentações em caso de falta e
excesso de recursos no caixa, ou seja, transferências para que não haja falta
de liquidez ou excesso, investindo na geração de receitas para a empresa.
Devem ser vistas algumas possibilidades para que se resolvam esses dilemas.
2.7.1 Operações Financeiras para Falta de Recursos no Caixa
Há dois tipos de operações para que se obtenham recursos para o
caixa: a que produz mudanças só no Ativo e a que produz mudanças no Ativo e
no Passivo. Servem para tirar a empresa do sufoco, mas em algumas
acarretam perdas. Então, deve-se avaliar quais são as melhores opções para a
instituição.
36
Nas que produzem apenas alterações no Ativo, entende-se por uma
realocação de recursos:
a) a conta Clientes consiste em pagamentos que serão debitados em
um curto espaço de tempo no caixa da empresa, pode-se diminuir essa
conta através de um política mais eficiente de cobrança, o que injetará
mais recursos no caixa;
b) a conta Estoques são mercadorias que devem ser vendidas com
uma margem de lucro em cima delas, uma promoção com menor
lucratividade pode aumentar as vendas em momentos de necessidade,
isso é muito recomendável se há mercadorias paradas no estoque há
algum tempo, faz-se a promoção a fim de gerar a venda mesmo com
lucro menor para não ter o capital parado;
c) a conta Investimentos (a curto prazo) podem ser facilmente
convertidos em dinheiro para serem usados no caixa em caso de falta;
d) nas contas em Ativo Realizável a Longo Prazo, algumas podem ser
transformadas em dinheiro, porém, por se tratar de investimentos,
perderão boa parte de sua rentabilidade, se não tudo ou mais;
e) nas contas que integram o Ativo Permanente, também podem ser
convertidas em dinheiro. Aqui, Investimentos são participações
acionárias de outras empresas, que podem ser vendidas, porém há
possibilidade de demora em vendê-las. O Imobilizado também faz parte
dessas contas (são, por exemplo: terrenos, imóveis, instalações,
máquinas, móveis, ferramentas, veículos e outros). A venda parcial
dessas contas é uma opção, desde que não afete a parte operacional da
empresa.
Há também as opções que afetam as contas no Ativo e Passivo. Essas
opções devem ser avaliadas com o mesmo cuidado das anteriores, pois geram
juros e parcelas a serem pagas. Seguem-se alguns exemplos:
a) Empréstimos e Financiamentos colocam recursos no Ativo, mas
essas contas crescem nas mesmas proporções no Passivo. O mais
recomendável é empréstimos em longo prazo com juros baixos
(BNDES), com tempo hábil para a empresa se reerguer e ter condições
de bancar suas prestações, mas os empréstimos e financiamentos em
curto prazo também são outras alternativas;
37
b) compras a prazo aumentam a conta Fornecedores, no Passivo e a
conta Estoques, no Ativo. Essas compras devem ser feitas aliadas às
estratégias de vendas, pois ter mais estoque não, necessariamente,
aumentam as vendas.
2.7.2 Operações Financeiras para Excesso de Recursos no Caixa
Da mesma forma acontece com operações para realocar o excesso de
dinheiro no caixa. Há dois tipos: a que produz mudanças só no Ativo e a que
produz mudanças no Ativo e no Passivo. Essas operações têm a finalidade de
gerar maior rentabilidade para a empresa. Em investimentos, tem-se uma
grande variedade de possibilidades.
Dos investimentos que envolvem apenas as contas do Ativo, que
consiste em tirar o dinheiro de caixa e aplicar em outra conta do Ativo, sem
causar mudanças no Passivo, pode-se enumerar algumas possíveis
operações:
a) compra de mercadorias, assim aumentando a conta de Estoques,
lembrando que deve ser associado a uma estratégia de vendas, pode-se
usar o pagamento à vista como forma de barganha;
b) investimento em curto prazo, feito normalmente junto a bancos ou
corretoras de valores, pode incluir desde poupança a ações e
commodities;
c) investimentos em Despesas Antecipadas, pode-se adiantar essas
despesas para exercícios seguintes.
d) investimentos em longo prazo, feitos da mesma forma que os em
curto prazo, porém sua liquidez é inferior;
e) investimentos no Imobilizado, como: terrenos, prédios, carros,
caminhões e outros.
Outros investimentos são possibilidades, como investir em marketing,
publicidade, consultorias e outros que também trazem benefícios à empresa,
porém esses todos entram como despesa na DRE. Alterações no balanço
aparecerão apenas no final dos exercícios.
38
As operações que produzem alterações no Ativo e no Passivo consistem
em pagar contas ainda pendentes no Passivo, tanto em curto quanto em longo
prazo. Essas contas costumam gerar despesas financeiras. Ao saldá-las ou
diminuí-las, os juros serão extintos ou reduzidos, respectivamente.
39
CAPÍTULO III
PESQUISA
3 INTRODUÇÃO
A empresa Amigãolins Supermercados Ltda., inscrita no CNPJ
05.774.403/001-01 e I.E. 419.119.844.111, tem sua sede localizada na Rua
Olavo Bilac, nº 62, no centro comercial de Lins, estado de São Paulo. Vem ao
longo dos anos expandindo seu mercado em toda região, contando hoje com
seis lojas. Na busca por novas oportunidades e para manter um controle
financeiro eficaz, existe a necessidade da utilização de ferramentas que
possam trazer ao administrador um maior número de informações para que
sejam utilizadas na tomada de decisões e planejamento estratégico.
Neste cenário, destaca-se a ferramenta fluxo de caixa, inexistente na
empresa. Durante o período de janeiro a outubro de 2009 foi realizada a
pesquisa de campo, com a finalidade de analisar os procedimentos para
elaboração do fluxo de caixa na empresa AMIGÃOLINS, com a implantação
desse instrumento na administração da empresa, possibilitando uma gerência
mais eficiente dos recursos financeiros.
3.1 Relato e discussão sobre a utilização da ferramenta Fluxo de Caixa na
empresa Amigãolins Supermercados Ltda.
Esse capítulo trata da implantação da ferramenta fluxo de caixa, como
auxílio para a administração da empresa, possibilitando ao gestor ter uma visão
de seu Fluxo de Caixa Planejado e organizar suas movimentações a fim de não
deixar que o Fluxo de Caixa Real não opere com saldo negativo ou com saldos
elevados sem o devido planejamento de utilização e aplicação.
40
Foi utilizado um modelo de Tófoli (2008), mostrado no capítulo 2,
adaptado de acordo com suas necessidades, elaborado em planilha Excel.
Durante o período de janeiro a setembro foi realizado um estudo de caso
na empresa AMIGÃOLINS Ltda., na loja sede, em Lins, onde foi feito o
levantamento e acompanhamento dos dados e notou-se a necessidade da
implantação da ferramenta de Fluxo de Caixa.
Para a implantação da ferramenta, devem-se elaborar dois tipos de fluxo
de caixa por período, o Fluxo de Caixa Real e o Fluxo de Caixa Planejado.
O Fluxo de Caixa Real registra as movimentações financeiras efetivas da
empresa, dando ao administrador uma visão da situação em que se encontra.
Será usado como base para a elaboração do Fluxo de Caixa Planejado e
também terá uso na análise, comparação e nos possíveis ajustes nos próximos
instrumentos.
O Fluxo de Caixa Planejado é a projeção das movimentações futuras de
um determinado período. Com isso, permite a antevisão de um saldo negativo,
que necessitará de uma captação de recursos ou de um excesso, onde poderá
ser realocado com a finalidade de gerar receitas.
3.1.1 Influência dos custos e estoques no Fluxo de Caixa
Os custos influenciam no fluxo de caixa através dos desembolsos
gerados por eles. Todo pagamento retira dinheiro do caixa. Portanto, as
entradas devem ser superiores às saídas, pois, caso contrário, eventualmente,
o caixa terá saldo negativo.
Os estoques geram entradas e saídas no caixa. As entradas são
geradas com as vendas realizadas pela empresa, aumentando o saldo do
caixa, também decorrentes de vendas a vista ou a prazo.
As saídas são geradas através de compras para repor o estoque,
podendo ser realizadas a vista ou a prazo.
3.2 Aplicações do Fluxo de Caixa
41
A ferramenta fluxo de caixa é usada com a finalidade de controlar as
entradas e saídas de dinheiro no caixa, possibilitando ao administrador
visualizar essas operações e criar estratégias para gerenciar da melhor forma
possível seus recursos, assim, permitindo ao gestor conseguir vantagens
competitivas, que em longo prazo podem tornar-se vitais para longevidade e
sucesso da empresa.
Cabe ao administrador interpretar as informações fornecidas pela
ferramenta fluxo de caixa e utilizá-las de forma eficaz para suprir as
necessidades e/ou aplicar seus excedentes, além de programar pagamentos e
recebimentos. Deve-se observar que essa ferramenta produz informações
precisas para o gestor, mas cabe a ele aproveitá-las da melhor forma possível.
3.2.1 Aplicação do Fluxo de Caixa Realizado
Para a realização da pesquisa, foram elaborados dois Fluxos de Caixa
Real de julho e agosto, de 2009, com informações providas pela contabilidade
da empresa e através de dados coletados em visitas e pesquisas na mesma. O
estudo mostrou que, apesar da grande variação do saldo do caixa diário, ele
apresentou-se apenas uma vez como negativo.
Foi adaptado o modelo de acordo com as informações fornecidas pela
empresa. Podem-se observar quais informações foram necessárias e como
foram aplicadas e analisadas na ferramenta. Os encaixes e desencaixes foram
inseridos na planilha de acordo com as datas que geram os fatos, conforme
Apêndice F.
Entre as ocorrências percebidas nos fluxos de caixa realizados dos
meses de julho e agosto destaca-se a concentração aproximada de
desencaixes nos dias: 6, 10, 20 e 25 de cada mês. Os pagamentos de salários
e aluguéis são feitos no início do mês, aproveitando os encaixes referentes aos
de pagamentos de vendas a prazo, no dia 10, enquanto os de propaganda e
impostos são efetuados no final do mês. Os desencaixes fora dessas datas se
compuseram apenas de dispêndios não programados pela empresa e de
menor relevância.
42
Observou-se que os saldos de caixa apresentam-se um menor volume
no final do mês, por causa da concentração de saídas. Os pagamentos de
fornecedores acontecem diariamente, com exceção nos finais de semana.
No dias um e dois de julho, houve pagamentos de aproximadamente
R$285 mil com saldos de caixa insuficientes, o que resultou no saldo negativo
no dia dois de julho, fato que não se repetiu, no período analisado.
Nos gráficos seguintes, podem-se observar as evoluções de caixa dos
meses de julho e agosto:
Fonte: Elaborado pelos autores, 2009.
Figura 5: Receitas + saldo do dia anterior (mês de julho)
Pode-se observar maior entrada de dinheiro no caixa no dia 10, com um
grande volume de recebimento de vendas a prazo.
Fonte: Elaborado pelos autores, 2009.
Figura 6: Saídas do caixa (mês de julho)
43
Nas saídas de dinheiro do caixa, pode-se obsevar os dias com a maior
concentração, próximos aos dias 6, 10, 20 e 25.
Fonte: Elaborado pelos autores, 2009.
Figura 7: Evolução do saldo diário do caixa (mês de julho)
Destacam-se os saldos diários elevados em alguns períodos do mês.
Também, observa-se o saldo como negativo no início do mês.
Fonte: Elaborado pelos autores, 2009.
Figura 8: Comparativo da evolução receitas x despesas (mês de julho)
44
Nesse gráfico, comparam-se os encaixes com os desencaixes operados
no mês de julho.
Fonte: Elaborado pelos autores, 2009.
Figura 9: Receitas + saldo do dia anterior (mês de agosto)
Da mesma forma que no mês anterior, observa-se o aumento de receita
no dia 10. As receitas chegaram ao saldo diário de R$688 mil.
Fonte: Elaborado pelos autores, 2009.
Figura 10: Saídas do caixa (mês de agosto)
45
Seguindo o padrão observado no mês anterior, os desencaixes
concentrados próximos dos dias 6, 10, 20 e 25.
Fonte: Elaborado pelos autores, 2009.
Figura 11: Evolução do saldo diário do caixa (mês de agosto)
Observam-se os saldos diários de caixa, que são elevados no meio do
mês.
Fonte: Elaborado pelos autores, 2009.
Figura 12: Comparativo da evolução receitas x despesas (mês de agosto)
46
Nesse gráfico, comparam-se os encaixes e desencaixes do mês de
agosto.
3.2.2 Aplicação do Fluxo de Caixa Planejado
Para efeitos de visualização do comportamento dos encaixes e
desencaixes da empresa, no mês de setembro foi elaborado o Fluxo de Caixa
Planejado, com base nos meses imediatamente anteriores, conforme Apêndice
G.
Percebe-se que não haverá saldos negativos e a repetição das
concentrações de pagamentos nas datas próximas aos dias 6, 10, 20 e 25. No
planejamento do mês de setembro, optou-se por concentrar os desencaixes
iniciais em datas posteriores ao dia 10 devido ao feriado de 7 de setembro,
retardando, também, as datas das outras concentrações.
Podem-se observar as projeções dos saldos do mês de setembro nos
gráficos seguintes:
Fonte: Elaborado pelos autores, 2009.
Figura13: Receitas + saldo do dia anterior (mês de setembro)
47
Observa-se o grande volume de encaixes no início do mês, com o maior
saldo no dia 10 de setembro.
Fonte: Elaborado pelos autores, 2009.
Figura 14: Saídas do caixa (mês de setembro)
Nos desencaixes, podem-se observar os mesmos padrões dos meses
imediatamente anteriores, concentrados nos dias 6, 10, 20 e 25, porém
retardados devido ao feriado de 7 de setembro.
Fonte: Elaborado pelos autores, 2009.
Figura15: Evolução do saldo diário do caixa (mês de setembro)
48
Observam-se os valores elevados no meio do mês e saldo relativamente
baixo no final, seguindo padrões anteriores.
Fonte: Elaborado pelos autores, 2009.
Figura 16: Comparativo da evolução receitas x despesas (mês de agosto)
Nesse gráfico, podem-se comparar projeções de encaixes e
desencaixes do mês de setembro.
3.3 Considerações Finais
Observa-se a grande variação dos saldos diários, com apenas um
momento que a empresa apresentou saldo negativo, porém esses saldos
apresentam-se elevados nos meses de julho e agosto. Esses recursos
poderiam compor diferentes utilizações que se revertam em receitas.
A empresa apresenta solidez nos seus históricos de entradas e saídas
de caixa nos meses pesquisados, garantindo liquidez nos seus compromissos
de curto prazo. Entretanto, em função dos volumes elevados de saldos diários,
a empresa compromete sua rentabilidade.
49
PROPOSTA DE INTERVENÇÃO
De acordo com o que foi pesquisado através dos conceitos e técnicas
sobre a ferramenta fluxo de caixa, foi observada a necessidade da implantação
desse instrumento permanentemente na empresa. Recomenda-se, então a
elaboração dos dois tipos de fluxo de caixa mensalmente, o realizado e o
planejado.
A implantação da ferramenta gerará informações úteis à gerência da
empresa, isso possibilitando tomadas de decisões gerenciais mais seguras e
eficazes, configurando a situação atual e futura do empreendimento e
permitindo o planejamento de estratégias de aplicação de excessos de
numerários, devido à antevisão das movimentações do caixa, adequando-se às
necessidades.
Aconselham-se o planejamento e a realização dos pagamentos aos
fornecedores em datas determinadas, por exemplo, nas sextas-feiras de cada
semana, favorecendo os controles e concentrando suas atividades
operacionais em datas certas, assim, podendo investir os saldos positivos entre
as datas de seus compromissos, além de facilitar os trabalhos burocráticos,
como controles, emissão diárias de cheques, ordens e pagamentos e outros.
Em síntese, as proposta de intervenção são:
a) a implantação das ferramentas Fluxo de Caixa Planejado e Fluxo de
Caixa Realizado;
b) a aplicação de excessos de caixa;
c) o planejamento e efetivação da concentração dos pagamentos a
fornecedores em apenas uma vez por semana, por exemplo, nas
sextas-feiras.
50
CONCLUSÃO
Nos dias atuais, com a grande concorrência do mercado, as empresas
têm que se preocupar cada vez mais em obter total controle sobre suas
atividades financeiras, para gerar informações que possam ser utilizadas na
tomada de decisões de forma eficaz e na utilização de estratégias empresariais
que venham garantir a sua longevidade e a expansão de suas operações em
longo prazo.
Dessa forma, a ferramenta fluxo de caixa gera inúmeras informações
úteis ao gestor, fazendo uma projeção de suas movimentações financeiras,
permitindo que haja um planejamento estratégico para que a empresa se
mantenha com um saldo de caixa suficiente para honrar seus compromissos e
evitar excessos de dinheiro no caixa, os quais são onerosos à empresa.
Com a realização desse trabalho, constatou-se que a empresa
Amigãolins Supermercados Ltda. é uma organização em crescimento e vem
expandindo seu mercado de forma significativa. Tem aumentado o número de
lojas nos últimos anos e conquistado muitos clientes.
A empresa, apesar de não elaborar, tecnicamente, as ferramentas fluxo
de caixa planejado e realizado, mantém um controle rígido das entradas e
saídas de caixa, assim como algumas estratégias de desencaixe bem
elaboradas, por exemplo, concentrando os pagamentos programáveis para
datas específicas e espaçadas, como nos dias 6, 10, 20 e 25 de cada mês,
procedimento que não se realiza com os pagamentos aos fornecedores, prática
que se repete nos dias úteis.
Para manter tal crescimento e melhorar seu desempenho, mostra-se a
necessidade da implantação da ferramenta fluxo de caixa em sua gestão, com
a finalidade de controlar seus recursos e obter uma visão ampla de seus ativos
circulantes.
O estudo de caso realizado teve como principal objetivo analisar os
procedimentos para elaboração do fluxo de caixa da empresa AMIGÃOLINS e
a demonstração de sua importância na gerência e controle financeiro da
empresa, permitindo, assim, tomadas de decisões mais acertadas. Pondo em
prática as propostas para a empresa, ela, consequentemente, passará a ter
51
uma administração mais eficiente e um aumento em sua receita, benefícios
trazidos pela implantação da ferramenta fluxo de caixa.
Dessa forma, conclui-se que a ferramenta fluxo de caixa auxilia na
gestão financeira da rede de supermercados AMIGÃOLINS Ltda., facilitando
nas tomadas de decisões.
Então, pode-se dizer que este trabalho é de grande importância para o
estudo da ferramenta fluxo de caixa e agregou ao grupo conhecimento teórico
e prático sobre o assunto, podendo ser direcionado aos profissionais de várias
áreas, por sua abrangência e utilidade no controle financeiro.
O assunto, no entanto, deve ser explorado e aprofundado a quem
desejar ter maior conhecimento sobre o assunto, formulando uma versão que
se adapte de acordo com as necessidades de cada empresa e que ela possa
ser atualizada e melhorada ao longo do tempo, isso porque o assunto do
trabalho presente não se esgota.
52
REFERÊNCIAS
ASSAF NETO, A. Finanças Corporativas e Valor. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2005. ASSAF NETO, A.; SILVA, C. A. T. Administração do Capital de Giro. 3.ed. São Paulo: Atlas, 2002. BENEDICTO, G. C.; PADOVEZE, C. L. Análise das Demonstrações Financeiras. São Paulo: Pioneira Thompson, 2005. BRITO, P. Análise e Viabilidade de Projetos de Investimentos. São Paulo: Atlas, 2003. CAMPOS FILHO, A. Demonstração dos Fluxo de Caixa – uma ferramenta indispensável para administrar sua empresa. São Paulo: Atlas, 1999. CASTRO, A. C. et al. Propaganda – Amigãolins Supermercado Ltda., 2007. Monografia. (Curso de Administração) – Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium. Lins. CHING, H. Y.; MARQUES, F.; PRADO, L. Contabilidade e Finanças para Não Especialistas. São Paulo: Prentice Hall, 2003. DRUCKER, P. F. Administrando para o futuro: os anos 90 e a virada do século. Tradução Nivaldo Montigelli Jr. São Paulo: Pioneira, 1996. GITMAN, L. J. Princípios da Administração Financeira. Tradução Antonio Zoratto Sanvicente. 10.ed. São Paulo: Pearson, 2004. HOJI, M. Administração Financeira. Uma abordagem Prática. São Paulo: Atlas, 2004. HUSEIN, H. P.; PERON, M. A. R. A. A Influência do Fluxo de Caixa como Ferramenta para Gestão Financeira no Processo Decisório Empresarial, 2004. Monografia. (Curso de Pós-graduação “Lato Sensu” em Contabilidade, Finanças e Auditorias) – Faculdades Salesianas de Lins, Lins.
53
MATARAZZO, D. C. Análise Financeira de Balanços: Abordagem Básica e Gerencial. 6º ed. São Paulo: Atlas, 2003. MORA, C. et al. Contabilidade Gerencial com Ênfase em Análise Financeira – Amigãolins Supermercados Ltda., 2005. Monografia. (Curso de Ciências Contábeis) Centro Universitário Salesiano Auxilium. Lins. NONES, I. C. et al. Fluxo de Caixa: o melhor remédio para sua empresa: Drogaria Santa Rita de Lins Ltda., 2008. Monografia. (Curso de Ciências Contábeis) – Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium, Lins. SÁ, C. A. Liquidez e Fluxo de Caixa: Um estudo teórico sobre alguns elementos que atuam no processo de formação do caixa e na determinação do nível de liquidez de empresas privadas não financeiras, 2004. Monografia. (Mestrado Profissionalizante em Finanças e Economia Empresarial) - Escola de Pós Graduação em Economia da Fundação Getúlio Vargas, Rio de Janeiro. SILVA, A. T. Administração Básica. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2003. SILVA, F. C. Análise das Demonstrações financeiras: Supermercado Amigãolins Ltda., 2007. Monografia. (Curso de Pós-graduação “Lato Sensu” em Gerência Contábil, Auditoria e Finanças) - Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium, Lins. SOUZA, E. C. D. et al. Sistemas de Compras: Amigãolins Supermercados Ltda., 2008. Monografia. (Curso de Administração) – Centro Universitário Salesiano Auxilium, Lins. TÓFOLI, I. Administração Financeira Empresarial: Uma tratativa prática. Campinas: Arte Brasil, 2008.
54
APÊNDICES
55
APÊNDICE A – Roteiro de Estudo de Caso
1 INTRODUÇÃO
Será realizado o levantamento histórico da empresa AMIGÃOLINS Ltda.
com o objetivo de analisar os balanços e numerários dando ênfase ao fluxo de
caixa.
2 RELATO DO TRABALHO REALIZADO REFERENTE AO ASSUNTO
ESTUDADO
a) Descrição dos processos e métodos para elaboração do fluxo de
caixa.
b) Serão entrevistados: Contadora e Proprietário.
3 DISCUSSÃO
Através da pesquisa será realizado um confronto entre a teoria de fluxo
de caixa e a prática utilizada na empresa.
4 PARECER FINAL SOBRE O CASO E SUGESTÕES SOBRE
MANUTENÇÃO OU MODIFICAÇÕES DE PROCEDIMENTOS
56
APÊNDICE B – Roteiro de Observação Sistemática
I Dados de Identificação
Empresa: ..............................................................................................................
Localização: ..........................................................................................................
Atividade econômica: ............................................................................................
Início das atividades: ............................................................................................
Número de funcionários: .......................................................................................
Número de lojas: ...................................................................................................
II Aspectos a Serem Observados
1 Histórico da Empresa
2 Instalação e tecnologia
3 Controle do fluxo de caixa
57
APÊNDICE C – Roteiro de Histórico
I Dados de Identificação
Empresa: ..............................................................................................................
Localização: ..........................................................................................................
Atividade econômica: ............................................................................................
II Aspectos a Serem Observados
1 Início das atividades
2 Número de funcionários
3 Ramo de atividade
4 Proprietários
58
APÊNDICE D – Roteiro de entrevista para a Contadora
I Identificação
Tempo na empresa: ..............................................................................................
Cargo / função: .....................................................................................................
Escolaridade: ........................................................................................................
Experiência profissional: .......................................................................................
II Perguntas Específicas
1 Como é feito o fluxo de caixa na empresa AMIGÃOLINS Ltda.?
...............................................................................................................................
...............................................................................................................................
...............................................................................................................................
2 São utilizados os fluxos de caixa real e planejado?
...............................................................................................................................
...............................................................................................................................
...............................................................................................................................
2.1 Com que frequência é feito o fluxo de caixa planejado na empresa?
...............................................................................................................................
...............................................................................................................................
...............................................................................................................................
3 Quem é o responsável pela manutenção da ferramenta fluxo de caixa?
...............................................................................................................................
...............................................................................................................................
...............................................................................................................................
3.1 O responsável por esta atividade possui formação específica?
...............................................................................................................................
59
...............................................................................................................................
...............................................................................................................................
4 O que é feito quando é previsto uma falta de dinheiro no caixa?
...............................................................................................................................
...............................................................................................................................
...............................................................................................................................
5.1 Como a empresa consegue recursos para suprir essa falta?
...............................................................................................................................
...............................................................................................................................
...............................................................................................................................
6 O que é feito quando há sobra de recursos financeiros no caixa?
...............................................................................................................................
...............................................................................................................................
...............................................................................................................................
5.1 Como e onde são aplicados esses recursos?
...............................................................................................................................
...............................................................................................................................
...............................................................................................................................
60
APÊNDICE E – Roteiro de entrevista para o Proprietário
I Identificação
Tempo de atuação no mercado: ...........................................................................
Escolaridade: ........................................................................................................
Experiência no ramo: ............................................................................................
II Perguntas Específicas
1 Como que a ferramenta fluxo de caixa colabora na tomada de decisões
da empresa?
...............................................................................................................................
...............................................................................................................................
...............................................................................................................................
2 Em que o fluxo de caixa diário facilita na visualização das entradas e
saídas de recursos no caixa?
...............................................................................................................................
...............................................................................................................................
...............................................................................................................................
3 Que benefícios a ferramenta fluxo de caixa trouxe no processo de
expansão da empresa AMIGÃOLINS Ltda.?
...............................................................................................................................
...............................................................................................................................
...............................................................................................................................
4 Caso ocorra excedente de dinheiro no caixa, existe algum plano de
investimento para esses recursos?
...............................................................................................................................
...............................................................................................................................
...............................................................................................................................
61
4.1 Quais?
...............................................................................................................................
...............................................................................................................................
...............................................................................................................................
62
Atividades Operacionais Dias Dias Dias Dias Dias
1 qua 2 qui 3 sex 4 sab 5 dom
1. saldo dia anterior 95.387,22R$ 6.212,90R$ (3.151,54)R$ 11.042,47R$ 88.427,09R$
2. vendas a vista 43.215,14R$ 41.638,12R$ 47.438,62R$ 74.900,81R$ 30.325,59R$
3. recebto cheques/nfs/cartões 71.989,78R$ 32.357,61R$ 97.923,78R$ 3.084,84R$ 3.245,41R$
4. SUBTOTAL (soma de 1 a 3) 210.592,14R$ 80.208,63R$ 142.210,86R$ 89.028,12R$ 121.998,09R$
5. pgto. Fornecedores 198.247,86R$ 80.859,36R$ 127.233,34R$ 583,00R$
6. água
7. energia
8. telefone/internet
9. salários
10. pro-labore
11. serviços contábeis
12. combustível
13. propaganda e publicidade
14. FGTS
15. INSS
16. PIS/COFINS
17. limpeza (tercerizado)
18. fretes
19. adiantamentos
20. aluguel
21. investimento em lojas
22. Mat. Escrit/Limpeza 6.131,38R$ 2.500,81R$ 3.935,05R$ 18,03R$
23. SUBTOTAL (soma de 5 a 21) 204.379,24R$ 83.360,17R$ 131.168,39R$ 601,03R$
24. saldo do caixa acumulado (4 -
22) 6.212,90R$ (3.151,54)R$ 11.042,47R$ 88.427,09R$ 121.998,09R$
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63
Atividades Operacionais Dias Dias Dias Dias Dias
6 seg 7 ter 8 qua 9 qui 10 sex
1. saldo dia anterior 121.998,09R$ 3.549,19R$ 18.964,55R$ 22.348,01R$ 82.429,81R$
2. vendas a vista 47.241,68R$ 62.574,30R$ 61.928,72R$ 57.465,95R$ 51.180,68R$
3. recebto cheques/nfs/cartões 150.138,63R$ 82.871,15R$ 12.288,55R$ 2.615,85R$ 376.292,25R$
4. SUBTOTAL (soma de 1 a 3) 319.378,40R$ 148.994,64R$ 93.181,82R$ 82.429,81R$ 509.902,74R$
5. pgto. Fornecedores 228.636,96R$ 126.129,19R$ 68.708,80R$ 244.914,39R$
6. água
7. energia
8. telefone/internet
9. salários 65.031,02R$
10. pro-labore 9.439,98R$
11. serviços contábeis 5.650,00R$
12. combustível
13. propaganda e publicidade
14. FGTS
15. INSS
16. PIS/COFINS
17. limpeza (tercerizado) 7.156,80R$
18. fretes 15.243,33R$
19. adiantamentos
20. aluguel 40.000,00R$
21. investimento em lojas
22. Mat. Escrit/Limpeza 7.071,25R$ 3.900,90R$ 2.125,01R$ 7.574,67R$
23. SUBTOTAL (soma de 5 a 21) 315.829,21R$ 130.030,09R$ 70.833,81R$ 314.889,19R$
24. saldo do caixa acumulado (4 -
22) 3.549,19R$ 18.964,55R$ 22.348,01R$ 82.429,81R$ 195.013,55R$
Flu
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Ca
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9
64
Atividades Operacionais Dias Dias Dias Dias Dias
11 sab 12 dom 13 seg 14 ter 15 qua
1. saldo dia anterior 195.013,55R$ 249.493,96R$ 306.933,43R$ 146.413,14R$ 143.398,96R$
2. vendas a vista 52.546,80R$ 52.057,19R$ 33.254,66R$ 40.930,72R$ 31.783,25R$
3. recebto cheques/nfs/cartões 1.933,61R$ 5.382,28R$ 93.193,33R$ 107.043,26R$ 55.667,91R$
4. SUBTOTAL (soma de 1 a 3) 249.493,96R$ 306.933,43R$ 433.381,42R$ 294.387,12R$ 230.850,12R$
5. pgto. Fornecedores 274.361,88R$ 146.458,52R$ 116.100,06R$
6. água
7. energia
8. telefone/internet
9. salários
10. pro-labore
11. serviços contábeis
12. combustível 4.120,98R$
13. propaganda e publicidade
14. FGTS 15.039,55R$
15. INSS
16. PIS/COFINS
17. limpeza (tercerizado)
18. fretes
19. adiantamentos
20. aluguel
21. investimento em lojas
22. Mat. Escrit/Limpeza 8.485,42R$ 4.529,64R$ 3.590,72R$
23. SUBTOTAL (soma de 5 a 21) 286.968,28R$ 150.988,16R$ 134.730,33R$
24. saldo do caixa acumulado (4 -
22) 249.493,96R$ 306.933,43R$ 146.413,14R$ 143.398,96R$ 96.119,79R$
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Atividades Operacionais Dias Dias Dias Dias Dias
16 qui 17 sex 18 sab 19 dom 20 seg
1. saldo dia anterior 96.119,79R$ 42.309,52R$ 32.502,52R$ 91.711,72R$ 136.004,36R$
2. vendas a vista 31.518,79R$ 35.542,65R$ 55.023,43R$ 43.986,46R$ 28.357,88R$
3. recebto cheques/nfs/cartões 48.320,39R$ 27.587,57R$ 4.185,77R$ 306,18R$ 221.160,91R$
4. SUBTOTAL (soma de 1 a 3) 175.958,97R$ 105.439,74R$ 91.711,72R$ 136.004,36R$ 385.523,15R$
5. pgto. Fornecedores 129.639,97R$ 70.749,10R$ 269.472,02R$
6. água
7. energia
8. telefone/internet
9. salários
10. pro-labore
11. serviços contábeis
12. combustível
13. propaganda e publicidade
14. FGTS
15. INSS 71.077,43R$
16. PIS/COFINS
17. limpeza (tercerizado)
18. fretes
19. adiantamentos 6.567,00R$
20. aluguel
21. investimento em lojas
22. Mat. Escrit/Limpeza 4.009,48R$ 2.188,12R$ 8.334,19R$
23. SUBTOTAL (soma de 5 a 21) 133.649,45R$ 72.937,22R$ 355.450,63R$
24. saldo do caixa acumulado (4 -
22) 42.309,52R$ 32.502,52R$ 91.711,72R$ 136.004,36R$ 30.072,52R$
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Atividades Operacionais Dias Dias Dias Dias Dias
21 ter 22 qua 23 qui 24 sex 25 sab
1. saldo dia anterior 30.072,52R$ 29.618,98R$ 37.819,69R$ 22.938,08R$ 34.138,54R$
2. vendas a vista 26.842,97R$ 37.465,60R$ 36.591,81R$ 40.355,18R$ 55.390,42R$
3. recebto cheques/nfs/cartões 141.990,95R$ 94.266,85R$ 65.681,90R$ 72.778,59R$ 1.468,73R$
4. SUBTOTAL (soma de 1 a 3) 198.906,44R$ 161.351,43R$ 140.093,40R$ 136.071,85R$ 90.997,69R$
5. pgto. Fornecedores 126.940,97R$ 119.825,79R$ 113.640,66R$ 62.787,65R$
6. água 3.447,23R$
7. energia 34.973,25R$
8. telefone/internet 7.256,07R$
9. salários
10. pro-labore
11. serviços contábeis
12. combustível
13. propaganda e publicidade
14. FGTS
15. INSS
16. PIS/COFINS 29.947,70R$
17. limpeza (tercerizado)
18. fretes
19. adiantamentos
20. aluguel
21. investimento em lojas
22. Mat. Escrit/Limpeza 3.926,01R$ 3.705,95R$ 3.514,66R$ 1.941,89R$
23. SUBTOTAL (soma de 5 a 21) 169.287,46R$ 123.531,74R$ 117.155,32R$ 101.933,31R$
24. saldo do caixa acumulado (4 -
22) 29.618,98R$ 37.819,69R$ 22.938,08R$ 34.138,54R$ 90.997,69R$
Flu
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09
67
Atividades Operacionais Dias Dias Dias Dias Dias
26 dom 27 seg 28 ter 29 qua 30 qui 31 sex
1. saldo dia anterior 90.997,69R$ 139.363,86R$ 12.225,60R$ 9.539,08R$ 18.816,99R$ 21.025,98R$
2. vendas a vista 47.511,71R$ 27.099,57R$ 32.921,52R$ 29.362,06R$ 33.714,49R$ 35.726,08R$
3. recebto cheques/nfs/cartões 854,46R$ 212.455,54R$ 85.466,33R$ 72.755,18R$ 139.526,16R$ 56.391,76R$
4. SUBTOTAL (soma de 1 a 3) 139.363,86R$ 378.918,97R$ 130.613,45R$ 111.656,32R$ 192.057,64R$ 113.143,82R$
5. pgto. Fornecedores 333.207,70R$ 117.442,14R$ 90.054,15R$ 165.900,71R$ 95.011,45R$
6. água
7. energia
8. telefone/internet 5.658,05R$
9. salários
10. pro-labore
11. serviços contábeis
12. combustível
13. propaganda e publicidade 23.180,28R$
14. FGTS
15. INSS
16. PIS/COFINS
17. limpeza (tercerizado)
18. fretes
19. adiantamentos
20. aluguel
21. investimento em lojas
22. Mat. Escrit/Limpeza 10.305,39R$ 3.632,23R$ 2.785,18R$ 5.130,95R$ 2.938,50R$
23. SUBTOTAL (soma de 5 a 21) 366.693,37R$ 121.074,37R$ 92.839,33R$ 171.031,66R$ 103.608,00R$
24. saldo do caixa acumulado (4 -
22) 139.363,86R$ 12.225,60R$ 9.539,08R$ 18.816,99R$ 21.025,98R$ 9.535,82R$
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Atividades Operacionais Dias Dias Dias Dias Dias
1 sab 2 dom 3 seg 4 ter 5 qua
1. saldo dia anterior 9.535,82R$ 82.342,27R$ 136.846,64R$ 126.975,39R$ 122.941,63R$
2. vendas a vista 71.659,25R$ 53.769,67R$ 45.110,92R$ 47.329,29R$ 44.318,38R$
3. recebto cheques/nfs/cartões 1.147,20R$ 734,70R$ 146.839,09R$ 19.414,11R$ 118.553,32R$
4. SUBTOTAL (soma de 1 a 3) 82.342,27R$ 136.846,64R$ 328.796,65R$ 193.718,79R$ 285.813,33R$
5. pgto. Fornecedores 195.766,62R$ 68.653,85R$ 219.539,76R$
6. água
7. energia
8. telefone/internet
9. salários
10. pro-labore
11. serviços contábeis
12. combustível
13. propaganda e publicidade
14. FGTS
15. INSS
16. PIS/COFINS
17. limpeza (tercerizado)
18. fretes
19. adiantamentos
20. aluguel
21. investimento em lojas
22. Mat. Escrit/Limpeza 6.054,64R$ 2.123,31R$ 6.789,89R$
23. SUBTOTAL (soma de 5 a 21) -R$ -R$ 201.821,26R$ 70.777,16R$ 226.329,65R$
24. saldo do caixa acumulado (4 -
22) 82.342,27R$ 136.846,64R$ 126.975,39R$ 122.941,63R$ 59.483,68R$
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Atividades Operacionais Dias Dias Dias Dias Dias
6 quin 7 sex 8 sab 9 dom 10 seg
1. saldo dia anterior 59.483,68R$ 110.579,01R$ 248.104,10R$ 318.801,77R$ 364.569,18R$
2. vendas a vista 52.166,67R$ 62.893,14R$ 67.764,77R$ 45.204,95R$ 52.682,34R$
3. recebto cheques/nfs/cartões 163.922,83R$ 77.421,11R$ 2.932,90R$ 562,46R$ 242.553,88R$
4. SUBTOTAL (soma de 1 a 3) 275.573,18R$ 250.893,26R$ 318.801,77R$ 364.569,18R$ 659.805,40R$
5. pgto. Fornecedores 60.928,46R$ 2.705,49R$ 405.533,55R$
6. água
7. energia
8. telefone/internet
9. salários 71.340,24R$
10. pro-labore 9.439,98R$
11. serviços contábeis 5.650,00R$
12. combustível
13. propaganda e publicidade
14. FGTS 15.751,10R$
15. INSS
16. PIS/COFINS
17. limpeza (tercerizado) 15.243,33R$
18. fretes 4.314,88R$
19. adiantamentos
20. aluguel 40.000,00R$
21. investimento em lojas
22. Mat. Escrit/Limpeza 1.884,39R$ 83,67R$ 12.542,27R$
23. SUBTOTAL (soma de 5 a 21) 164.994,17R$ 2.789,16R$ 477.634,03R$
24. saldo do caixa acumulado (4 -
22) 110.579,01R$ 248.104,10R$ 318.801,77R$ 364.569,18R$ 182.171,37R$
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Atividades Operacionais Dias Dias Dias Dias Dias
11 ter 12 qua 13 qui 14 sex 15 sab
1. saldo dia anterior 182.171,37R$ 201.237,05R$ 200.553,46R$ 327.664,04R$ 327.466,15R$
2. vendas a vista 40.168,90R$ 31.669,37R$ 30.212,51R$ 46.538,88R$ 55.459,34R$
3. recebto cheques/nfs/cartões 109.300,86R$ 114.617,46R$ 144.602,62R$ 98.200,97R$ 2.750,59R$
4. SUBTOTAL (soma de 1 a 3) 331.641,13R$ 347.523,88R$ 375.368,59R$ 472.403,89R$ 385.676,08R$
5. pgto. Fornecedores 126.491,96R$ 142.561,31R$ 46.273,41R$ 140.589,61R$
6. água
7. energia
8. telefone/internet
9. salários
10. pro-labore
11. serviços contábeis
12. combustível
13. propaganda e publicidade
14. FGTS
15. INSS
16. PIS/COFINS
17. limpeza (tercerizado)
18. fretes
19. adiantamentos
20. aluguel
21. investimento em lojas
22. Mat. Escrit/Limpeza 3.912,12R$ 4.409,11R$ 1.431,14R$ 4.348,13R$
23. SUBTOTAL (soma de 5 a 21) 130.404,08R$ 146.970,42R$ 47.704,55R$ 144.937,74R$
24. saldo do caixa acumulado (4 -
22) 201.237,05R$ 200.553,46R$ 327.664,04R$ 327.466,15R$ 385.676,08R$
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Atividades Operacionais Dias Dias Dias Dias Dias
16 dom 17 seg 18 ter 19 qua 20 qui
1. saldo dia anterior 385.676,08R$ 431.420,93R$ 331.649,37R$ 361.012,25R$ 298.703,31R$
2. vendas a vista 45.382,58R$ 30.283,98R$ 27.343,65R$ 23.319,21R$ 29.625,69R$
3. recebto cheques/nfs/cartões 362,27R$ 226.789,68R$ 114.061,15R$ 90.393,13R$ 80.324,66R$
4. SUBTOTAL (soma de 1 a 3) 431.420,93R$ 688.494,59R$ 473.054,17R$ 474.724,59R$ 408.653,66R$
5. pgto. Fornecedores 341.211,96R$ 108.680,66R$ 167.086,20R$ 144.787,92R$
6. água 3.767,47R$
7. energia 37.022,60R$
8. telefone/internet
9. salários
10. pro-labore
11. serviços contábeis
12. combustível 5.080,31R$
13. propaganda e publicidade
14. FGTS
15. INSS
16. PIS/COFINS
17. limpeza (tercerizado)
18. fretes
19. adiantamentos 6.482,54R$
20. aluguel
21. investimento em lojas 100.000,00R$
22. Mat. Escrit/Limpeza 10.552,95R$ 3.361,26R$ 5.167,61R$ 4.477,98R$
23. SUBTOTAL (soma de 5 a 21) 356.845,22R$ 112.041,92R$ 176.021,28R$ 292.771,04R$
24. saldo do caixa acumulado (4 -
22) 431.420,93R$ 331.649,37R$ 361.012,25R$ 298.703,31R$ 115.882,62R$
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Atividades Operacionais Dias Dias Dias Dias Dias
21 sex 22 sab 23 dom 24 seg 25 ter
1. saldo dia anterior 115.882,62R$ 76.570,86R$ 130.354,64R$ 171.455,40R$ 35.920,72R$
2. vendas a vista 45.477,71R$ 52.925,80R$ 41.001,63R$ 33.184,95R$ 32.215,45R$
3. recebto cheques/nfs/cartões 163.156,57R$ 857,98R$ 99,13R$ 177.297,39R$ 127.451,88R$
4. SUBTOTAL (soma de 1 a 3) 324.516,90R$ 130.354,64R$ 171.455,40R$ 381.937,74R$ 195.588,05R$
5. pgto. Fornecedores 240.507,66R$ 250.991,90R$ 18.000,05R$
6. água
7. energia
8. telefone/internet 8.980,21R$ 3.369,24R$
9. salários
10. pro-labore
11. serviços contábeis
12. combustível
13. propaganda e publicidade
14. FGTS
15. INSS 78.282,27R$
16. PIS/COFINS 31.568,38R$
17. limpeza (tercerizado)
18. fretes
19. adiantamentos
20. aluguel
21. investimento em lojas
22. Mat. Escrit/Limpeza 7.438,38R$ 7.762,64R$ 556,70R$
23. SUBTOTAL (soma de 5 a 21) 247.946,04R$ 346.017,02R$ 53.494,37R$
24. saldo do caixa acumulado (4 -
22) 76.570,86R$ 130.354,64R$ 171.455,40R$ 35.920,72R$ 142.093,68R$
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Atividades Operacionais Dias Dias Dias Dias Dias
26 qua 27 qui 28 sex 29 sab 30 dom 31 seg
1. saldo dia anterior 142.093,68R$ 30.445,70R$ 37.001,35R$ 112.140,01R$ 174.207,38R$ 221.758,03R$
2. vendas a vista 28.685,70R$ 30.224,33R$ 34.800,95R$ 59.846,35R$ 47.550,65R$ 35.789,11R$
3. recebto cheques/nfs/cartões 107.385,79R$ 182.362,29R$ 203.801,56R$ 2.221,02R$ 4.947,91R$
4. SUBTOTAL (soma de 1 a 3) 278.165,17R$ 243.032,32R$ 275.603,86R$ 174.207,38R$ 221.758,03R$ 262.495,05R$
5. pgto. Fornecedores 240.287,89R$ 199.850,04R$ 133.533,93R$ 245.065,51R$
6. água
7. energia
8. telefone/internet
9. salários
10. pro-labore
11. serviços contábeis
12. combustível
13. propaganda e publicidade 25.800,00R$
14. FGTS
15. INSS
16. PIS/COFINS
17. limpeza (tercerizado)
18. fretes
19. adiantamentos
20. aluguel
21. investimento em lojas
22. Mat. Escrit/Limpeza 7.431,58R$ 6.180,93R$ 4.129,92R$ 7.579,35R$
23. SUBTOTAL (soma de 5 a 21) 247.719,47R$ 206.030,97R$ 163.463,85R$ 252.644,86R$
24. saldo do caixa acumulado (4 -
22) 30.445,70R$ 37.001,35R$ 112.140,01R$ 174.207,38R$ 221.758,03R$ 9.850,19R$
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Atividades Operacionais Dias Dias Dias Dias Dias
1 ter 2 qua 3 qui 4 sex 5 sab
1. saldo dia anterior 9.850,19R$ 16.872,07R$ 112.865,83R$ 86.798,52R$ 201.199,27R$
2. vendas a vista 56.007,91R$ 44.765,04R$ 47.867,81R$ 54.626,25R$ 74.294,99R$
3. recebto cheques/nfs/cartões 53.203,59R$ 92.908,81R$ 92.559,71R$ 95.463,60R$ 1.000,00R$
4. SUBTOTAL (soma de 1 a 3) 119.061,69R$ 154.545,92R$ 253.293,35R$ 236.888,37R$ 276.494,26R$
5. pgto. Fornecedores 99.123,93R$ 40.429,69R$ 161.499,99R$ 34.618,43R$
6. água
7. energia
8. telefone/internet
9. salários
10. pro-labore
11. serviços contábeis
12. combustível
13. propaganda e publicidade
14. FGTS
15. INSS
16. PIS/COFINS
17. limpeza (tercerizado)
18. fretes
19. adiantamentos
20. aluguel
21. investimento em lojas
22. Mat. Escrit/Limpeza 3.065,69R$ 1.250,40R$ 4.994,84R$ 1.070,67R$
23. SUBTOTAL (soma de 5 a 21) 102.189,62R$ 41.680,09R$ 166.494,83R$ 35.689,10R$
24. saldo do caixa acumulado (4 -
22) 16.872,07R$ 112.865,83R$ 86.798,52R$ 201.199,27R$ 276.494,26R$
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Atividades Operacionais Dias Dias Dias Dias Dias
6 dom 7* seg 8 ter 9 qua 10 qui
1. saldo dia anterior 276.494,26R$ 319.461,81R$ 383.856,20R$ 222.929,73R$ 330.032,17R$
2. vendas a vista 42.967,55R$ 64.394,39R$ 41.554,47R$ 47.907,37R$ 52.928,80R$
3. recebto cheques/nfs/cartões 245.046,57R$ 59.195,07R$ 304.967,90R$
4. SUBTOTAL (soma de 1 a 3) 319.461,81R$ 383.856,20R$ 670.457,24R$ 330.032,17R$ 687.928,87R$
5. pgto. Fornecedores 353.324,34R$ 325.223,97R$
6. água
7. energia
8. telefone/internet
9. salários 68.185,63R$
10. pro-labore 9.439,98R$
11. serviços contábeis 5.650,00R$
12. combustível
13. propaganda e publicidade
14. FGTS
15. INSS
16. PIS/COFINS
17. limpeza (tercerizado) 11.200,07R$
18. fretes 9.779,11R$
19. adiantamentos
20. aluguel 40.000,00R$
21. investimento em lojas
22. Mat. Escrit/Limpeza 10.927,56R$ 10.058,47R$
23. SUBTOTAL (soma de 5 a 21) 447.527,51R$ 396.261,62R$
24. saldo do caixa acumulado (4 -
22) 319.461,81R$ 383.856,20R$ 222.929,73R$ 330.032,17R$ 291.667,25R$
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Atividades Operacionais Dias Dias Dias Dias Dias
11 sex 12 sab 13 dom 14 seg 15 ter
1. saldo dia anterior 291.667,25R$ 334.727,91R$ 396.833,33R$ 446.490,80R$ 231.812,38R$
2. vendas a vista 44.999,23R$ 61.105,42R$ 49.657,47R$ 36.462,23R$ 28.092,89R$
3. recebto cheques/nfs/cartões 78.628,80R$ 1.000,00R$ 135.583,44R$ 128.257,43R$
4. SUBTOTAL (soma de 1 a 3) 415.295,28R$ 396.833,33R$ 446.490,80R$ 618.536,47R$ 388.162,70R$
5. pgto. Fornecedores 63.245,98R$ 375.122,37R$ 58.050,03R$
6. água
7. energia
8. telefone/internet
9. salários
10. pro-labore
11. serviços contábeis
12. combustível 4.600,65R$
13. propaganda e publicidade
14. FGTS 15.365,33R$
15. INSS
16. PIS/COFINS
17. limpeza (tercerizado)
18. fretes
19. adiantamentos
20. aluguel
21. investimento em lojas
22. Mat. Escrit/Limpeza 1.956,06R$ 11.601,72R$ 1.795,36R$
23. SUBTOTAL (soma de 5 a 21) 80.567,37R$ 386.724,09R$ 64.446,04R$
24. saldo do caixa acumulado (4 -
22) 334.727,91R$ 396.833,33R$ 446.490,80R$ 231.812,38R$ 323.716,66R$
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Atividades Operacionais Dias Dias Dias Dias Dias
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1. saldo dia anterior 323.716,67R$ 380.219,91R$ 262.155,20R$ 337.270,19R$ 394.512,76R$
2. vendas a vista 31.443,46R$ 31.580,37R$ 41.477,36R$ 56.242,57R$ 45.681,82R$
3. recebto cheques/nfs/cartões 91.884,51R$ 62.705,99R$ 89.658,59R$ 1.000,00R$
4. SUBTOTAL (soma de 1 a 3) 447.044,64R$ 474.506,27R$ 393.291,15R$ 394.512,76R$ 440.194,58R$
5. pgto. Fornecedores 64.819,99R$ 205.980,54R$ 54.340,33R$
6. água
7. energia
8. telefone/internet
9. salários
10. pro-labore
11. serviços contábeis
12. combustível
13. propaganda e publicidade
14. FGTS
15. INSS
16. PIS/COFINS
17. limpeza (tercerizado)
18. fretes
19. adiantamentos
20. aluguel
21. investimento em lojas
22. Mat. Escrit/Limpeza 2.004,74R$ 6.370,53R$ 1.680,63R$
23. SUBTOTAL (soma de 5 a 21) 66.824,73R$ 212.351,07R$ 56.020,96R$
24. saldo do caixa acumulado (4 -
22) 380.219,91R$ 262.155,20R$ 337.270,19R$ 394.512,76R$ 440.194,58R$
Flu
xo
de
Ca
ixa
Pro
jeta
do
Se
tem
bro
- 20
09
78
Atividades Operacionais Dias Dias Dias Dias Dias
21 seg 22 ter 23 qua 24 qui 25 sex
1. saldo dia anterior 440.194,58R$ 149.381,59R$ 161.758,76R$ 236.975,98R$ 212.876,48R$
2. vendas a vista 30.315,62R$ 28.092,89R$ 34.108,04R$ 34.432,02R$ 36.268,49R$
3. recebto cheques/nfs/cartões 214.070,92R$ 120.750,00R$ 99.686,84R$ 111.328,66R$ 116.207,70R$
4. SUBTOTAL (soma de 1 a 3) 684.581,12R$ 298.224,48R$ 295.553,64R$ 382.736,66R$ 365.352,67R$
5. pgto. Fornecedores 474.397,40R$ 59.932,29R$ 56.820,33R$ 156.889,78R$ 14.000,03R$
6. água 3.607,35R$
7. energia 35.997,93R$
8. telefone/internet 8.118,14R$
9. salários
10. pro-labore
11. serviços contábeis
12. combustível
13. propaganda e publicidade
14. FGTS
15. INSS 74.679,85R$
16. PIS/COFINS 30.758,04R$
17. limpeza (tercerizado)
18. fretes
19. adiantamentos 6.524,77R$
20. aluguel
21. investimento em lojas
22. Mat. Escrit/Limpeza 14.672,08R$ 1.853,58R$ 1.757,33R$ 4.852,26R$ 278,35R$
23. SUBTOTAL (soma de 5 a 21) 535.199,53R$ 136.465,72R$ 58.577,66R$ 169.860,18R$ 45.036,42R$
24. saldo do caixa acumulado (4 -
22) 149.381,59R$ 161.758,76R$ 236.975,98R$ 212.876,48R$ 320.316,25R$
Flu
xo
de
Ca
ixa P
roje
tad
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ete
mb
ro - 2
00
9
79
Atividades Operacionais Dias Dias Dias Dias
26 sab 27 dom 28 seg 29 ter 30 qua
1. saldo dia anterior 320.316,25R$ 376.485,66R$ 421.767,31R$ 5.486,68R$ 36.836,60R$
2. vendas a vista 55.169,41R$ 45.281,65R$ 32.415,44R$ 33.572,56R$ 30.027,68R$
3. recebto cheques/nfs/cartões 1.000,00R$ 108.308,60R$ 104.197,03R$ 88.190,20R$
4. SUBTOTAL (soma de 1 a 3) 376.485,66R$ 421.767,31R$ 562.491,35R$ 143.256,27R$ 155.054,48R$
5. pgto. Fornecedores 512.160,85R$ 105.027,08R$ 127.950,36R$
6. água
7. energia
8. telefone/internet 4.513,65R$
9. salários
10. pro-labore
11. serviços contábeis
12. combustível
13. propaganda e publicidade 24.490,14R$
14. FGTS
15. INSS
16. PIS/COFINS
17. limpeza (tercerizado)
18. fretes
19. adiantamentos
20. aluguel
21. investimento em lojas
22. Mat. Escrit/Limpeza 15.840,03R$ 1.392,59R$ 2.565,47R$
23. SUBTOTAL (soma de 5 a 21) 557.004,67R$ 106.419,67R$ 130.515,83R$
24. saldo do caixa acumulado (4 -
22) 376.485,66R$ 421.767,31R$ 5.486,68R$ 36.836,60R$ 24.538,65R$
Flu
xo
de
Ca
ixa
Pro
jeta
do
Se
tem
bro
- 20
09
80
ANEXOS
81
ANEXO A – FOTOS
Foto 1: Estacionamento do supermercado Amigão de Lins (2009).
Fonte: Amigãolins Supermercados Ltda.
Foto 2: Estacionamento do supermercado Amigão de Lins (2009).
Fonte: Amigãolins Supermercados Ltda.
82
Foto 3: Frios (2009).
Fonte: Amigãolins Supermercados Ltda.
Foto 4: Bebidas (2009).
Fonte: Amigãolins Supermercados Ltda.
83
Foto 5: Açougue (2009).
Fonte: Amigãolins Supermercados Ltda.
Foto 6: Adega (2009).
Fonte: Amigãolins Supermercados Ltda.
84
Foto 7: Estoque (2009).
Fonte: Amigãolins Supermercados Ltda.
Foto 8: Estoque (2009).
Fonte: Amigãolins Supermercados Ltda.