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    Plat 4 Postulados da Lingustica

    20 de novembro de 1923 mudana do Reichmar !ara o Rettenmar decreto"ue mudou com!letamente a #orma de se conceber a moeda na $lemanha%baseada nas !osses #undi&rias do 'stado e no lastro de ouro( controlando ain)a*o

    +omear !elos ,gritos-

    .rito 1 ,a linguagem n*o / mesmo #eita !ara "ue se acredite nela mas !araobedecer e #aer obedecer- %!12(

    .rito 2 a linguagem se inicia no discurso indireto n*o h& re#erente eterno

    .rito 1 5unto com 2 a linguagem e seu re#erente s*o imanentes atosilocucion&rios

    6isso decorre "ue n*o / mais !ossvel distinguir entre lngua e #ala !ragm&ticaassume o !rimeiro lugar

    .rito 3 o "ue / !rimeiro / a redund7ncia da !alavra de ordem

    8*o eiste signic7ncia inde!endente dos signicados dominantes nemsub5etiva*o inde!endente de uma ordem estabelecida de su5ei*o %im!ortante(

    :!engler; #ormas #undamentais da #ala n*o s*o o enunciado de um 5uo oue!ress*o de um sentimento mas o comando o testemunho de obedi

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    linguagem ou !rimeira determina*o "ue !reenche a linguagem n*o / o tro!oou a metora / o discurso indireto %! 13(

    Cetora e metonmia s*o a!enas e#eitos s? !ertencem B linguagem "uando esta5& tem o discurso indireto

    +ita Dahtin

    le marisme et la !hiloso!hie du langage e !asoline lEe!erienceher/ti"ue

    Denveniste abelhas n*o !ossuem linguagem !ois n*o !ossuem discurso indireto n*o transmitem o "ue #oi comunicado %n*o !or n*o !ossurem signos e signica*o(

    Linguagem n*o vai de um !rimeiro "ue viu a um segundo "ue n*o viu masde um segundo a um terceiro ambos n*o tendo visto

    Linguagem / transmiss*o de !alavra #uncionando como !alavra de ordem n*ocomunica*o de um signo como in#orma*o deia de lado a sem7nticare#erencial signo arbitr&rio A re#erente real "uest*o do signo como ,eti"ueta-%:aussure derruba isso(

    Linguagem um mapa e no um decalque

    Frdem e comando ti!o restrito de !ro!osi>es marcadas !elo im!erativo como!ode !alavra de ordem ser coetensiva B linguagem ent*o;;

    $ustin %! 14( n*o h& entre a*o e #ala a!enas rela>es etrnsecas diversas %doti!o enunciado descreve a*o denotativo ou a !rovoca im!erativo( rela>esintrnsecas entre a #ala e determinadas a*o como no ato !er#ormativo ,eu 5uro- a>es "ue se realiam "uando as #alas s*o ditas $to ilocut?rio %ver :earle "ue #aum reclassica*o dos atos de #ala todo ato de #ala te uma dimens*o ilocut?riamesmo atos assertivos( Relacionar com .rice im!licaturas conversacionais

    m&ima da verdade$tos interiores B #ala rela>es imanentes dos enunciados com os atos !ressu!ostos im!lcitos ou n*o discursivos di#erenciamse das su!osi>es sem!ree!licit&veis "uando um enunciado se remete a outros enunciados ou a uma a*oeterior %cita 6ucrot(

    3 conse"ues e!licitas sob as "uais elas s*o sintaiadas e semantiadas !ragm&tica / o !ressu!osto de todas as outras dimens>es da linguagem

    3( 8*o h& mais distin*o entre lngua e #ala #ala n*o / mais utilia*oindividual e etrnseca de uma signica*o !rimeira ou a!lica*o vari&vel de

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    uma sintae !r/via o sentido e a sintae da lngua n*o se deiam dedenir inde!endentemente dos atos de #ala "ue as !ressu!>e

    %cita Labov !roblema distin*o lngua e #ala / o mesmo do !roblema distin*osociedadeindividuo lngua abstrata reicada e transcendente individuo mHlti!loinserido numa comunidade(

    Iuest*o; como / !ossvel #aer dos atos de #ala ou !ressu!ostos im!lcitos uma#un*o coetensiva B linguagem Iuest*o; do !er#ormativo %o "ue / "uando#alamos certa coisa( ao ilocut?rio %o "ue / #eito "uando ,#alamos-( !roblema deencerrar o !er#ormativo nele mesmo e!licado !or caracteres sem7nticos ousint&ticos !articulares

    Deneveniste !er#ormativo n*o se re#ere a atos mas B !ro!riedade de termos sui-referenciais%!ronomes !essoas 'J KJ etc(; estrutura de sub5etividade deintersub5etividade !r/via na linguagem d& conta dos atos de #ala ao inv/s de!ressu!los linguagem / denida como comunicativa mais do "ue in#ormativa

    ,a "uest*o / saber se a comunica*o sub5etiva / uma no*o lingustica melhor do"ue a de in#orma*o ideal- %! 1(

    6ucrot inverte es"uema de Denvenisten*o / o #enmeno de suire#erencia "ued& conta do !er#ormativo mas o inverso !er#ormativo / e!licado !elo ilocut?rio%/ ele "ue constitui os !ressu!ostos im!lcitos ou n*o discursivos(

    Glocut?rio / e!licado !or agenciamentos coletivos de enuncia*o atose"uivalentes aos 5urdicos "ue coordenam os !rocessos de sub5etiva*o ouatribui>es de su5eitos na lngua %e "ue n*o de!endem dela(

    +omunica*o n*o / conceito melhor "ue in#orma*o nem intersub5etividade valemais "ue signic7ncia !ara esclarecer esses agenciamentos ,enunciadosatos-

    FsMald 6ucrot dire et ne pas diree 6e :aussure a la !holo!hie du langage%!re#acio a atos actes de langage do :earle(

    $n&lsie discurso indireto conrma isto ; nele sub5etiva>es n*o s*o !rimeiras masderivam de um agenciamento com!leo

    Palavras de ordem: %n*o s*o categoria !articular de enunciados e!lcitos comoim!erativo( mas rela*o de "ual"uer !alavra ou enunciado com !ressu!ostosim!lcitos com atos de #ala "ue se realiam no enunciado e "ue !odem se realiara!enas nele 8*o remetem somente aos comandos mas a todos os atos ligados aosenunciados !or uma ,obriga*o social- n*o h& enunciado "ue n*o tenha esse

    vinculo direta ou indiretamente Linguagem s? !ode ser denida !elo con5unto das!alavras de ordem !ressu!ostos im!lcitos ou atos de #ala "ue !ercorrem umalngua em um dado momento

    Rela*o entre enunciado e ato / imanente mas sem identidade entre ambosRela*o de redundncia Palavra de ordem A redund7ncia do ato e do enunciado%n*o mais ,digo uma ordem- e de!ois ela / ,realiada ou n*o-( Nornais diem o "ue/ ,necess&rio- !ensar

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    Linguagem no informativa nem comunicativa transmisso depalavras de ordem %ou de um enunciado a outro ou no interior de cada enunciado um enunciado realia um ato e o ato se realia no enunciado(

    Keoria in#orma*o; in#orma*o m&ima ideal redund7ncia / condi*o limitativa "uediminui m&imo te?rico !ara im!edir "ue se5a encoberto !elo rudo

    6eleue o "ue / !rimeiro / a redund7ncia da !alavra in#orma*o / a!enascondi*o mnima !ara a transmiss*o das !alavras de ordem %n*o h& como o!orrudo a in#orma*o mas sim o!or indisci!linas "ue trabalham a linguagem B!alavra de ordem com disci!lina ou ,gramaticalidade-( %! 1O(

    6uas #ormas da redund7ncia;

    Frequncia:signic7ncia da in#orma*o

    Ressonncia: sub5etividade da comunica*o %euAeu(

    :ubordina*o da in#orma*o e da comunica*o ou da signic7ncia e da

    sub5etiva*o B redund7nciaGn#orma*o e comunica*o se se!aram se destaca signi#cancia abstrata dain#orma*o e um sub5etiva*o abstrata da comunica*o

    8*o eiste signic7ncia inde!endente dos signicados dominantes nemsub5etiva*o inde!endente de uma ordem estabelecida de su5ei*o %im!ortante( %!1( de!endem da naturea e da transmiss*o das !alavras de ordem em um cam!osocial dado

    8*o h& enuncia*o individual ou su5eito de enuncia*o

    ,o car&ter social da enuncia*o s? / intrinsecamente #undado se chegamos a

    mostrar como a enuncia*o remete !or si mesma aos agenciamentos coletivos-%! 1( 'sse / o valor do discurso indireto sobretudo discurso indireto livre n*oh& contornos distintivos nitidos inser*o de enunciados di#erentementeindividuados ou encaie de su5eitos de enuncia*o diversos mas agenciamentocoletivo "ue ir& determinar como sua conse"ues de individualidade e suas distribui>es moventes nodiscurso

    8*o / distinta*o de su5eitos "ue e!lica o discurso indireto /o agenciamento"ue e!lica todas as voes !resentes em uma vo

    8o*o de agenciamento coletivo deve dar conta do car&ter social

    $genciamento coletivo A com!leo redundante do ato e do enunciado "ue o e#etuanecessariamente %deni*o nominal(

    Q !reciso e!licar !or"ue redund7ncia n*o se redu a sim!les identidade %ousegunda a "ual n*o & sim!les identidade do enunciado e do ato(

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    6eni*o real do agenciamento coletivo !assa !ela !ergunta de "ue consistem osatos imanentes B linguagem atos "ue est*o em redund7ncia com os enunciados oucriam !alavras de ordem

    $tos se denem !eo con5unto das trans#orma>es incor!oreas em curso em umasociedade dada se atribuem aos cor!o dessa sociedade

    +or!o sentido mais geral %cor!os morais almas s*o cor!os etc( devesedistinguir a>es e !ai>es "ue a#etam esses cor!os e os atos "ue s*o seus atributosn*o cor!?reos ou s*o o ,e!ressso- de um enunciado

    6ucrot em "ue consiste um ato;; agenciamento 5urdico sentena magistradotrans#orma o acusado em condenado F "ue se !assa antes realia*o do crime ede!ois eecu*o da !ena do condenado s*o a>es!ai>es a#etando os cor!os%cor!o da !ro!riedade da vitima do condenado da !ris*o( a trans#orma*o doacusado em condenado / ato instant7neo ou atributo incor!oro "ue / o e!ressoda sentena do magistrado

    ,os cor!os tem uma idade uma matura*o um evenlhecimento mas a maioridadea !osentadoria determinada categoria de idade s*o trans#orma>es incor!?reas"ue se atribuem imediatamente aos cor!os nessa ou na"uela sociedade- ';,voc< n*o / mais criana-

    Krans#orma*o incor!?rea; instantaneidade imediatidade simultaneidade doenunciado "ue a e!rime e do e#eito "ue !rodu

    +oment&rio; est& unindo teoria dos atos !er#omativos e ilocucionarios em $ustincom no*o es!inosana de cor!os e a#etos

    $mor; !ode ser re!resentado !or um cora*o tres!assado !or uma )echa masdeclara*o ,eu te amo- e!ressa um atributo n*o cor!?reo dos cor!os tanto do

    amante "uanto do amado

    +omer !*o e beber vinho s*o misturas de cor!os comungr com cirsto / tamb/muma mistura entre cor!os !ro!rimamente es!irituais n*o menos reais Cas atrans#orma*o do cor!o do !ao e do vinho em cor!o e sangue de cristo / a !urae!ress*o de um enunciado atribudo aos cor!os

    ,as !alavras de ordem ou os agenciamentos de enuncia*o em uma sociedadedada em suma o ilocutorio designam essa rela*o instant7nea dos enunciadoscom as trans#orma>es incor!oreas ou atributos n*o cor!?reos "ue elese!ressam- %! 20(

    Rousseau; !assagem do estado de naturea ao estado civil / como um salto nomesmo lugar uma trans#orma*o incor!?rea "ue se #a no instante Sero

    Tist?ria; trans#orma>es dos cor!os e atos !uros "ue se intercalam nessedenvolvimento isto / as !alavras de ordem "ue transformame "ue tem datas

    'nunciados n*o #aem !arte da ideologia mas 5& o!eram no domnio su!osto dain#raestrutura %! 21(

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    $genciamentos se trans#ormam

    1( 'nunciado !er#ormativo de!ende de suas circunst7ncias %dier ,vo declaromarido e mulher- #ora da igre5a e sem ser !adre n*o d& em nada(

    2( +ircunst7ncias n*o s*o a!enas circunstancias eteriores; ,eu 5uro- !oreem!lo n*o / a mesma coisa em um tribunal e em #amlia n*o / a mesma

    situa*o de cor!o tam!ouco mesma trans#orma*o incor!?rea trans#orma*o se re#ere aos cor!os mas ela mesma / incor!?rea interior Benuncia*o

    '!ress>es "ue colocam a lngua em relao com o fora, mas precisamente porqueelas so imanentes lngua

    Lingustica constantes %#onol?gicas mor#ol?gicas ou sint&ticas( relacionaenunciado a signicante e enuncia*o a su5eito !erde o agenciamento remete ascircunstancias ao eterior #echa a lngua sobre si e #a da !ragm&tica um resduo

    Pragm&tica n*o recorre sim!lesmente Bs circunstancias eternas

    Palavra de ordem / vari&vel "ue #a da !alavra como tal uma enuncia*o Uimediatidade con#ere !otencia de varia*o em rela*o aos cor!os aos "uais seatribui a trans#orma*o

    A pragmtica uma poltica da lngua

    Keto L

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    6os comando e!lcitos Bs !alavras de ordem como !ressu!stos im!lcitos das!alavras de ordem aos atos imanentes ou trans#orma>es incoor!oreas "ue elese!ressam de!ois aos agenciamentos de enuncia*o dos "uais eles s*o asvari&veis"uando essas vari&veis se relacionanm de determinado modo em umdado momento os agenciamentos se reuniem em um regime de signos ou ma"uinasemi?tica %mas uma sociedade / !er!assada !or diversas semi?ticas e !ossuiregimes mistos(

    6iscurso indireto livre A agenciamento coletivo de enuncia*o

    6errubar su5eito individual da #ala

    +aractersticas !alavra de ordem;instantaneidade na emiss*o na !erce!*o e natransmiss*o grande variabilidade e uma !otencia de es"uecimento

    $s !alavras de ordem os agenciamentos coletivos ou regimes de signos n*o secon#undem com a linguagem Cas e#etuam acondi*o dessa %sobrelinearidade dae!ress*o( sem eles a linguagem !ermaneceria !ura virtualidade %car&ter

    sobrelinear do discurso indireto(%%vou ler tudo de!ois #ao anota>es((

    6uas #ormalia>es; uma de conteHdo outra de e!resssao


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