Rio de Janeiro - RJ, 23 de junho de 2013 O Jornal da Família Nova Aurora Ano I - Nº II
“Eu e a minha família
serviremos ao Senhor". (Js 24:15)
Limites saudáveis x Rigidez excessiva “A vara da correção dá sabedoria, mas a criança entregue a si mesma envergonha a sua mãe.” (Pv 29:15)
O conceito por trás da palavra
“disciplina” é quase sempre distorcido e mal
compreendido. Disciplinar tem a mesma raiz do
verbo “discipular”, que significa educar, treinar,
ensinar. Quando entendemos isso, tomamos cons-
ciência de nossa responsabilidade na educação
dos filhos. Disciplina tem a ver com educação,
não com castigo ou punição. Deixar de disciplinar
as crianças é deixá-las entregues a si mesmas (Pv
29:15).
“Ah, estou tão cansado, trabalhei o dia
inteiro. Será que vou ter que disciplinar meu filho
agora?” Essa é uma dúvida que não deve existir,
porque bons pais ensinam seus filhos a todo o
momento. Colocar limites, dizer “não” faz parte
da nossa função, da nossa responsabilidade. Não
castiguem seu filho; ensinem-no, ainda que para
isso vocês tenham que suspender, por alguns dias,
privilégios como assistir à televisão, ou tenham de
encaixotar os brinquedos favoritos dele.
Colocar regras é estabelecer bases para
um relacionamento. Quando seu filho desobedece,
não são vocês que o estão punindo; ele próprio
optou por um caminho que exige correção. É bí-
blico: o pecado traz uma consequência ruim; a obe-
diência uma consequência boa. A responsabilidade
pelos atos da criança deve ser da criança, sempre, e
isso é um conceito absolutamente positivo.
Todos precisamos de limites. Descobrir até
onde podemos avançar e aprender a conviver den-
tro dessas fronteiras é sinal de respeito com aqueles
que estão a nossa volta. Não poderia ser diferente
com as crianças. Esse é o primeiro grande ponto
sobre disciplina que os pais devem aprender. A
segunda grande questão é saber com que rigidez
essa disciplina deverá ser aplicada.
Educar é uma construção diária que precisa
de dois pilares para manter-se de pé: amor e limi-
tes. Ambos, em constante equilíbrio, são necessá-
rios para o bem da criança. Se os pais só dão amor,
tornam-se permissivos e não a preparam para en-
frentar a realidade do mundo. Se estabelecem ape-
nas os limites, tornam-se rígidos e autoritários. A
equação adequada é: amor (entrega) + limites
(segurança) = educação eficiente.
(extraído do livro Pais responsáveis educam juntos
da Ed. Mundo Cristão)
O casamento é obra divina. Foi Deus quem instituiu o casa-
mento e estabeleceu princípios para regê-lo. O casamento é um mis-
tério. Nem mesmo as mentes mais brilhantes conseguem compreen-
dê-lo plenamente. A felicidade no casamento só é alcançada através
de muito esforço e constante renúncia, muito investimento e pouca
cobrança, muito elogio e cautelosas críticas. Muitos casamentos
adoecem e morrem, porque em vez dos cônjuges serem governados
pela verdade, acabam sendo enganados por alguns mitos. Levantarei
aqui alguns desses mitos.
Em primeiro lugar, eu preciso encontrar a pessoa perfeita
para me casar. Essa pessoa não existe. Não viemos de uma família
perfeita, não somos uma pessoa perfeita e nem encontraremos uma
pessoa perfeita. Além disso, essa ideia já parte de um pressuposto
errado, pois é uma afirmação tácita de que já somos uma pessoa
perfeita e que o nosso cônjuge é quem precisa se adequar a nós.
Esse narcisismo é erro gritante. Produz uma auto-avaliação falsa e
inevitavelmente deságua numa relação conjugal adoecida.
Em segundo lugar, se meu cônjuge me ama nunca vai sentir-
se atraído(a) por outra pessoa. Há muitas pessoas que depois do
casamento descuidam-se da sua aparência. Esquecem-se de que o
amor precisa ser constantemente regado e o relacionamento constan-
temente cultivado. É sabido que os homens são atraídos por aquilo
que veem e as mulheres por aquilo que ouvem. Sendo assim, as mu-
lheres precisam ser mais cuidadosas com sua aparência física e os
homens mais atentos às suas palavras. A mulher precisa cativar
constantemente seu marido e o marido precisa conquistar continua-
mente sua mulher. Qualquer descuido nessa área pode ser fatal para
a felicidade e estabilidade do casamento.
Em terceiro lugar, se meu cônjuge casou-se comigo nunca vai
esperar que eu mude. Um cristão não pode adotar o slogan de Gabrie-
la: “Eu nasci assim, eu cresci e eu vou morrer assim”. A indisposição
para mudança é um perigo enorme para a felicidade conjugal. Não
somos um produto acabado. Estamos em constante transformação.
Somos desafiados todos os dias a despojar-nos de coisas inconvenien-
tes e a agregarmos valores importantes à nossa vida. A acomodação
no casamento é um retrocesso, pois num mundo em movimento, ficar
parado é dar marcha à ré. A vida cristã é uma corrida rumo ao alvo.
Nosso modelo é Cristo e todos os dias precisamos ser mais parecidos
com Jesus. Para isso, precisamos abandonar atitudes pecaminosas e
adotar posturas piedosas.
Em quarto lugar, se meu cônjuge me ama, não vai ficar aborre-
cido com minha possessividade. Ninguém é feliz no casamento per-
dendo sua individualidade. Ninguém sente-se confortável sendo sufo-
cado. Ninguém tem prazer em viver no cabresto, sendo vigiado a todo
tempo. O ciúme é uma doença. Uma doença que se diagnostica por
três sintomas: uma pessoa ciumenta vê o que não existe, aumenta o
que existe e procura o que não quer achar.
Embora marido e mulher devam respeito e fidelidade um ao
outro, não podem viver sendo monitorados o tempo todo. Casamento
pressupõe confiança. A insegurança produz a possessividade e a pos-
sessividade gera o controle e o controle estrangula a relação. Em
quinto lugar, se meu cônjuge me ama, nunca vai discordar de mim. O
casamento não é a união de dois iguais. Homem e mulher são dois
universos distintos. A ideia de almas gêmeas é absolutamente equivo-
cada.
O impressionante do casamento é que, sendo tão diferentes,
homem e mulher são unidos numa aliança indissolúvel, para se torna-
rem uma só carne. As diferenças existem, entretanto, não para destru-
ir o relacionamento, mas para enriquecê-lo; não para separar o casal,
mas para complementar a relação conjugal.
Mitos que ameaçam o casamento Com Hernandes Dias Lopes
Cris Poli é apresentadora do programa Supernanny do Sbt, e é referência hoje no
Brasil na área de educação infantil. Já
lançou 6 livros, e é coordenadora do Insti-tuto Cris Poli para o ensino, onde usa
fundamentos bíblicos para formação de
educadores infantis.
Não se esqueça do nosso compromisso! Toda segunda-
feira é dia de jejuar por nossas famílias.
Estamos no 43ª dia da campanha, “100 dias de oração”, e
temos provado através de testemunhos de muitos irmãos
que Deus tem operado através do tempo que temos dispo-
nibilizado para orar. Entre também nesse propósito, junte
se a nós, coloque o seu relógio para despertar às 11:59,
para que juntos ao meio-dia, possamos estar impactando
esse país através da oração.
No mês de junho iniciamos aqui na igreja o curso Casados
para Sempre, ore por esse projeto, precisamos de sua ora-
ção para o fortalecimento do casamento de nossos irmãos.
Outubro será o mês dedicado a família, por isso pedimos a
ajuda dos irmãos para que orem pelas atividades que serão
realizadas em favor de nossos lares, orem também por
nosso congresso que acontecerá no dia 26/10.
Cardiologista Roberto Kalil alerta que aprender
m a s s a g e m é i m p o r t a n t e p a r a s a l v a r v i d a s .
Massagem pode ajudar quem tiver uma parada cardíaca
Saber fazer uma massagem cardíaca é muito importante
e pode salvar vidas, como alerta o cardiologista.
Caso uma pessoa caia de repente perto de você, sem
respirar, é importante chamar primeiro o Serviço de
Atendimento Móvel de Urgência (Samu), ligando para o
número 192. Depois, é o momento de começar a massagem
cardíaca até o momento que chega o socorro. A fisioterapeuta
Juliana Bergamini explica o passo a passo dessa massagem
e dá dicas de como fazer o socorro correto de uma pessoa víti-
ma de parada cardíaca. Confira!
DE OLHO NA SAÚDE
“O amor...tudo suporta” (1 Co 13.7)
O amor é a motivação que nos leva a vencer as mais
difíceis batalhas, a transpor os mais altos obstáculos.
Quantas dificuldades podemos suportar por amor?
Ao longo de um relacionamento não raras são vezes
em que precisamos superar crises e desentendimentos em
prol do amor. A Bíblia conta a história de Jacó, um homem
que se submeteu a quatorze anos de trabalho por amor de
uma mulher. E a dificuldade desse trabalho foi abrandada
pela perspectiva do resultado, “mas lhe pareceram poucos
dias, pelo tanto que a amava.” (Gn 29:20).
Precisamos aprender a suportar a pessoa que amamos
em suas debilidades e fraquezas, para que juntos possamos
crescer. Não é a toa que Deus nos colocou um no caminho do
outro, para que nos completássemos, para que a minha força
fortaleça a sua fraqueza e que a minha fraqueza seja fortale-
cida pela sua força.