José Francisco Zumpano
Referência médica em malária
Centro de Referencia em
Malária de Minas Gerais: UFMG/SES-MG
MALÁRIA MINAS GERAIS:Análise dos óbitos por malária em
Minas Gerais
Impacto da malária
Doença infecciosa parasitária, febril e de evolução aguda.
Debilita e, em casos graves, mata.
Curável, SE diagnosticada e tratada em tempo hábil
- alto % de óbitos, principalmente, na África
e em áreas não endêmicas do Brasil.
MALÁRIA: o que é?
VACINA: ainda não existe
▪ Alguns fatores de risco para malária no estado:
- Existência do vetor
- Fluxo migratório de indivíduos infectados procedentes de áreas
endêmicas (Região amazônica, África e outras).
Ocorrência esporádica de transmissão autóctone
▪ Nos últimos 15 anos: 1533 casos em MG.
▪ 45 (2,9%) autóctones/MG
Malária em Minas Gerais
Fonte: DVA/SES-MG
Malária no BrasilAmazônia Legal
• Região extra-amazônica*- área não endêmica
- registra 0,5% dos casos.A maioria, procedente de área endêmica, como:
a Amazônia e países africanos.
• Amazônia Legal: - área endêmica
- concentra 99,5% dos registros
Segundo o MS/SVS/PNCM, o Brasil registrou na Região
Amazônica ( área endêmica):
1990: 560.396 casos
2006: 550.576 casos
2012: 241.806 casos
2013: 177.791 casos
2014: 143.552 casos
2015: 143.647 casos
2016: 129.251 casos
BRASIL: 2017Região
AmazônicaRegião Extra-
Amazônica9 estados
193.917 (99,7%) 509 (0,3%)
Total 194.426
MALÁRIA NO BRASIL
BRASIL: 2018Região
AmazônicaRegião Extra-
Amazônica9 estados 17 estados + DF
193.519 (99,6%) 735 (0,4%)
Total 194.254
99,5% dos casos da transmissão na região amazônica.
89,0% dos casos por P. vivax
Fonte: DVA/SES-MG e SINAN/MG
Perfil dos 562 pacientes confirmados de
malária notificados em MG - 2012 a 2019
• Sexo: masculino: 418 (85%)
• Faixa etária 21 a 50 anos: 365 (74,3%)
• Residem em MG: 438 (89,0%)
• Profissões predominantes:
•Pescadores
•Mineradores
•Garimpeiros
•Agropecuaristas
•Motoristas
•Geólogos
•Trabalhadores de construtoras
•Missionários
•Imigrantes
e
Objetivos
• Evitar complicações e óbitos por malária
• Manter MG sem transmissão autóctone
Vigilância e controle da malária
em Minas Gerais
No Brasil o risco de morrer por malária na
região não endêmica é até 100 vezes maior
do que na área endêmica.
Amazônia Legal
Baixo nº de casos de malária importados e autóctones
Atraso e falha no diagnóstico e no tratamento
Maior letalidade
Informações insuficientes sobre malária
• Diagnóstico: precoce
- aceitável: intervalo de até 24 horas entre a coleta da amostra e
o resultado do exame
• Tratamento imediato
• Controle de vetores
• Acompanhamento dos casos positivos
Principais estratégias
Objetivos do programa malária: EVITAR
Fonte: DVA/SVEAST/SUB.VPS/SES-MG
Casos de malária segundo a classificação epidemiológica por origem de
infecção e óbitos (nº e letalidade) notificados em MG, 2005 a OUT/16
AnoOrigem da infecção Total de Casos
Óbitos
Autóctone/MG Importado Nº Nº Letalidade (%)
2005 16 192 208 - -
2006 - 152 152 1 0,65
2007 1 146 147 - -
2008 - 121 121 2 1,65
2009 - 90 90 2 2,22
2010 - 131 131 2 1,52
2011 - 116 116 3 2,58
2012 - 105 105 3 2,85
2013 - 92 92 - -
2014 47 47 3 6,38
2015 1 38 39 - -
2016 (1) - 39 39 2 5,12
TOTAL 18 1.269 1.287 18
% 1,4 98.6 100,0
Fonte: SINAN-MG e DVA/SES-MG, out/16 -2017 zero. 2018 um
Fonte: DVA/SVEAST/SUB.VPS/SES-MG
Região norte do Brasil n =
342(69,7%)
Áfrican=
137(27,9%)
Norte da América do Sul n=12
2,4%
Proporção dos 491 casos de malária, por local provável de
infecção, notificados em MG - 2010 a 2014
Fonte: SINAN/MG e Zoonoses/SES-MG
Nota: Excluídos os casos de recaída
Nº DE CASOS CONFIRMADOS DE MALÁRIA
NOTIFICADOS EM MG, 2010 a SET/2019
Brasil: regiãonorte
N= 18 58,1%
ÁfricaN=8
25,8%
VenezuelaN= 6
19,4%
Guiana, n =1
Dificuldades do programa de controle da Malária
em Minas Gerais:
• Profissionais pouco treinados e inexperientes
• Região extensa
Estratégias para combater as dificuldades de
controle da Malária em Minas Gerias:
• Distribuição dos laboratórios e insumos de
maneira uniforme no território.
• Treinamento de pessoal.
• Vigilância dos casos positivos.
• Centros de referências.
• Diagnóstico e tratamento precoce.
Fonte: DVA/SVEAST/SE/SVS/SES-MG
Municípios com referência de diagnóstico
laboratorial de malária. MG, 2015
• Consulte as Regionais de Saúde da SES/MG
Onde fazer exame de gota espessa - malária em MG?
Necessário revisão do
diagnóstico da rede
Pública e Privada.
Enviar a lâmina à FUNED com:
• cópia ficha SINAN
• ficha de encaminhamento
• Risco de óbito
• Risco de reintrodução da doença em MG
Demanda atenção imediata (urgência/emergência)
Suspeito com exame negativo para malária:
• Se houver evidência epidemiológica, repetir o exame.
SUSPEITO DE MALÁRIA
Diagnóstico
Suspeita diagnóstica e tratamento correto
Laboratório
Clínica
Epidemiologia
AGENTE ETIOLÓGICOPERÍODO DE
INCUBAÇÃO *
MÉDIA
(dias)
Plasmodium falciparum 8 a 27 dias 12
Plasmodium vivax 8 a 30 dias 14
Plasmodium malariae 18 a 37 dias 30
Características
* Casos de transmissão não vetorial (ex: transfusão de sangue)
ou em uso de quimioprofilaxia, podem ter o período de incubação
superior a 30 dias.
Encaminhamento para Centro de Referência em Malária ou laboratório de Malária Regional.
Endereço em BH:
Hospital das Clínicas/Escola de Medicina da UFMG
Av. Alfredo Balena, 190, sala 139 - BH/MG
Fone: 031- 3222-0629
Notificação e investigação de 100% dos casos
Ações adicionais
MALÁRIA: DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
Dengue, febre amarela, febre tifóide, leptospirose,
hepatite infecciosa, calazar e outros processos febris,
quer seja de etiologia viral ou bacteriana.
Na fase inicial, a malária confunde-se com outras
doenças dos trato respiratório, urinário e digestivo.
Malária X Protocolo Febres Hemorrágicas:
enviar amostra de sangue para o exame da
gota espessa
• Repetir exame.
• Investigar outras doenças.
Ex: dengue, gripe, etc.
NÃO GRAVE: tratamento de acordo com a espécie parasitária: falciparum, vivax ou malária mista
Tratamento para malária grave
FEBRE? Paciente esteve em área endêmica de malária?
Solicitar, no 1º atendimento: Gota Espessa, Teste rápido
NegativoPositivo
Avaliação ambulatorial
Sinais de gravidade?
NãoSIM
Malária grave
Internação hospitalar
Controle de Cura semanal após o início do tratamento: até 40 - 60 dias
Teste combinado: Proteínas:
HRP-II do P. falciparum Sensibilidade de 100%
pLDH do P. falciparum e do P. vivax.
Sensibilidade, 99,7% e 98,2% respectivamente.
- Especificidade: 99,3%
Teste rápido: SD- Bioline malária AG – Pf Pf Pv
Resultados
• Sensibilidade → 40 parasitos/L
• Diferenciação específica
MICROSCOPIA GOTA ESPESSA
Vantagens
Desvantagens
• menor sensibilidade para baixa parasitemia
• infecção mista
• requer microscopista com prática constante
para garantir acurácia.
MALÁRIA: descrição, diagnóstico e tratamento
Graus de parasitemia.
P. vivax
P. falciparum: LVC nos dias 3, 7, 14, 21, 28 e 40
P. vivax: LVC nos dias 3, 7, 14, 21, 28, 40 e 60
A contar do 1º dia do tratamento:
• Após 60 dias, caso surja sintoma suspeito.
exame Positivo = Recaída
RECOMENDAÇÃO PARA
VERIFICAÇÃO DE CURA (LVC)
Ocorreu recaída?
Repita o tratamento e reinicie o esquema de LVC.
TRATAMENTO:
Drogas anti-maláricas
Derivados da Artemisinina
Mefloquina
Quinino
Cloroquina
Halofantrina
Clindamicina
Tetraciclina ou Doxiciclina
Primaquina
Fonte: SINAN/MG e Zoonoses/SES-MG
Nota: Excluídos os casos de recaída
Nº DE CASOS CONFIRMADOS DE MALÁRIA
NOTIFICADOS EM MG, 2010 a SET/2019
131
116105
92
4738
48 5246
33
0 0 0 0 0 17
17
0 01
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019
Importados Autóctone de MG Ignorado
Fonte: DVA/SES-MG e SINAN/MG
Distribuição dos 701 casos de malária por espécie
parasitária notificada em MG, 2010 a 2018
68,9
54,3
67,6
55,453,2
56,4
64,3
71,0 69,6
28,8
43,1
26,7
40,046,8
41,0
32,127,5 28,3
2,3 2,65,7 5,4
0,03,6 1,4 2,22,6
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
% P. vivax
% P. falciparum e mista:F+V ou F+O
% P. ovale
% P. malariae
% d
e c
as
os
Municípios com casos autóctones
de malária em MG, 1980 a 2005
BH
BH: Capital de MG
Fonte: DVA/SES-MG e SINAN-MG.
Ano
Município/MG com caso
autóctone de malária
2003 a 2018
Casos
No
2003 Rio Manso 25
2004 São Gonçalo do Abaeté 2
2005 Monte Alegre de Minas 15
2005 Prata 8
2005 São Gonçalo do Abaeté 1
2005 Rio Casca 1
2006 - -
2007 Abadia dos Dourados 1
2008
a
2014
- -
2015 Lima Duarte 1
2016
Simonésia
Diamantina
Couto Magalhães de Minas
1
5
1
2017 Diamantina
Couto Magalhães de Minas
5
12
2018 - -
Total *** 77
CASOS
RELATO DE ÓBITOS POR MALÁRIA EM MG. 2008 A 2013
Local
Infec. Primeiros sintomas
Suspeita na 1a
consulta
Gota
espessa
Intervalo (dias) entre:
1º sint.
e óbito
1º atendtº
e óbito1º sint. e
diag.
1º atendtº e
início tratatº
África
2008Febre, mialgia, cefaleia Gripe, virose ++++ PF 9 9 7 7
África
2008Febre, falta apetite, resfriado
Sinusite,
depressão++++ PF 14 9 7 2
África
2009Febre,
Dengue
Hemorrágica++++ PF 7 7 5 5
África
2009
Febre, dor abdominal
vômitos
Cólera, dengue,
hepatite, ebola++++ PF 4 4 8
Diag. Pos
mortem
África
2010Febre, falta apetite, resfriado ... ++++ PF 9 9 7 7
RO
2010
Febre. Relata estar c/
malária vivax a 2 mesesMalária ++V 64 4 64
Diag. Pos
mortem
África
2011Febre, desidratação Virose, gripe ++++ PF 6 6 5 5
África
2011Febre, desidratação "Tumor" ++++ PF 6 4 4 2
África
2011
Febre, tosse, cefaleia,
hematúria, dispneia, dor
ocular e abdominalSinusite ++++ PF 8 8 4 4
Guiana. Fr. 2012
Febre, calafrios, mialgia
vômitos Malária
++++
PF+PV 13 7 11 5
África
2012Febre, vômitos, diarreia Dengue ++++F+Ov 9 1 9
Diag. Pos
mortem
RO
2012Febre, mialgia, diarreia Dengue
++++
PF+PV 11 4 10 3
ÓBITOS POR MALÁRIA EM MG. 2014 A 2018
LPI(ANO)
Primeiros
sintomas
Suspeita na
1a consulta
Gota
espessa
Intervalo (dias) entre:
1º sint. e
óbito1º atendtº
e óbito
1º sintoma
e diag.
1º atendtº
e início
tratatº
África 2014
Febre, calafrios, cefaleia,
mialgia, artralgia
2o consulta:
ebola, malária
++++
PF+V 11 4 10 3
África 2014
Febre, cefaleia, diarreia
aguda, vômito
Distúrbio gastro
intestinal
+++ PF
+Ov14 9 7 3
Pará2014
Febre, calafrios,
icterícia, vômito
Doença
hepática,
FUNGO,
leucemia,
+++ PF 43 18 43 6
África 2016
Febre, calafrios, cefaleiaDengue, Febre
Amarela
+++
PF+OV 18 17 9 8
África
2016
Febre alta, cefaleia,
mialgia, calafrios
Sinusite,
Dengue, gripe++++ F 28 24 18 14
África
2018
Febre alta, cefaleia,
mialgia Dengue ++++ F 22 5 20 4
Fonte: DVA/SES-MG e SIM-MG
LPI = LOCAL DE PROVÁVEL DE INFECÇÃO
RELATO DE ÓBITOS POR MALÁRIA EM MG. 2008 A 2013
Local
Infec. Primeiros sintomas
Suspeita na 1a
consulta
Gota
espessa
Intervalo (dias) entre:
1º sint.
e óbito
1º atendtº
e óbito1º sint. e
diag.
1º atendtº e
início tratatº
África
2008Febre, mialgia, cefaleia Gripe, virose ++++ PF 9 9 7 7
África
2008Febre, falta apetite, resfriado
Sinusite,
depressão++++ PF 14 9 7 2
África
2009Febre,
Dengue
Hemorrágica++++ PF 7 7 5 5
África
2009
Febre, dor abdominal
vômitos / 9 anos
Cólera, dengue,
hepatite, ebola++++ PF 4 4 8
Diag. Pos
mortem
África
2010Febre, falta apetite, resfriado ... ++++ PF 9 9 7 7
RO
2010
Febre. Relata estar c/
malária vivax a 2 mesesMalária ++V 4 1 4
Diag. Pos
mortem
África
2011
Febre, desidratação
geomatecVirose, gripe ++++ PF 6 6 5 5
África
2011Febre, desidratação "Tumor" ++++ PF 6 4 4 2
África
2011
Febre, tosse, cefaleia,
hematúria, dispneia, dor
ocular e abdominal
Churrasco
Sinusite ++++ PF 8 8 4 4
Guiana. Fr. 2012
Febre, calafrios, mialgia
vômitos diamantinaMalária
++++
PF+PV 13 7 11 5
África
2012
Febre, vômitos, diarreia/ FH
nigeriaDengue ++++F+Ov 9 1 9
Diag. Pos
mortem
RO
2012
Febre, mialgia, diarreia
TimóteoDengue
++++
PF+PV 11 4 10 3
CASO 1 - ÓBITOS POR MALÁRIA EM MG
masculino
29 anos, trabalhador de empreiteira
Procedente ANGOLA
1 dia, febre foi ao Hospital BH (relatou ter vindo da
África) e diagnosticado com Virose.
3 dia, retornou ao mesmo Hospital em BH dignosticado
com gripe.
6 dia, domingo manhã internado. Tarde UTI em coma.
7 dia, 17h CRM 19 h sangue examinado inicio
tratamento
9 dia, óbito
RELATO DE ÓBITOS POR MALÁRIA EM MG. 2008 A 2013
Local
Infec. Primeiros sintomas
Suspeita na 1a
consulta
Gota
espessa
Intervalo (dias) entre:
1º sint.
e óbito
1º atendtº
e óbito1º sint. e
diag.
1º atendtº e
início tratatº
África
2008Febre, mialgia, cefaleia Gripe, virose ++++ PF 9 9 7 7
África
2008Febre, falta apetite, resfriado
Sinusite,
depressão++++ PF 14 9 7 2
África
2009Febre, ...
Dengue
Hemorrágica++++ PF 7 7 5 5
África
2009
Febre, dor abdominal
vômitos / 9 anos
Cólera, dengue,
hepatite, ebola++++ PF 4 4 8
Diag. Pos
mortem
África
2010Febre, falta apetite, resfriado ... ++++ PF 9 9 7 7
RO
2010
Febre. Relata estar c/
malária vivax a 2 mesesMalária ++V 4 1 4
Diag. Pos
mortem
África
2011
Febre, desidratação
geomatecVirose, gripe ++++ PF 6 6 5 5
África
2011Febre, desidratação "Tumor" ++++ PF 6 4 4 2
África
2011
Febre, tosse, cefaleia,
hematúria, dispneia, dor
ocular e abdominal
Churrasco
Sinusite ++++ PF 8 8 4 4
Guiana. Fr. 2012
Febre, calafrios, mialgia
vômitos diamantinaMalária
++++
PF+PV 13 7 11 5
África
2012
Febre, vômitos, diarreia/ FH
nigeriaDengue ++++F+Ov 9 1 9
Diag. Pos
mortem
RO
2012
Febre, mialgia, diarreia
TimóteoDengue
++++
PF+PV 11 4 10 3
CASO 2 - ÓBITOS POR MALÁRIA EM MG
(missionário)
59 anos
Procedente MOÇAMBIQUE
5 dia, de febre foi ao Hospital BH (relatou ter vindo da
África) diagnosticado sinusite e depressão.
6 dia, internado
7 dia, suspeita de malária
8 dia, - CRM , inicio tratamento
12 dia, CTI
14 dia, ÓBITO
RELATO DE ÓBITOS POR MALÁRIA EM MG. 2008 A 2013
Local
Infec. Primeiros sintomas
Suspeita na 1a
consulta
Gota
espessa
Intervalo (dias) entre:
1º sint.
e óbito
1º atendtº
e óbito1º sint. e
diag.
1º atendtº e
início tratatº
África
2008Febre, mialgia, cefaleia Gripe, virose ++++ PF 9 9 7 7
África
2008Febre, falta apetite, resfriado
Sinusite,
depressão++++ PF 14 9 7 2
África
2009Febre, ...
Dengue
Hemorrágica++++ PF 7 7 5 5
África
2009
Febre, dor abdominal
vômitos / 9 anos
Cólera, dengue,
hepatite, ebola++++ PF 4 4 8
Diag. Pos
mortem
África
2010Febre, falta apetite, resfriado ... ++++ PF 9 9 7 7
RO
2010
Febre. Relata estar c/
malária vivax a 2 mesesMalária ++V 4 1 4
Diag. Pos
mortem
África
2011
Febre, desidratação
geomatecVirose, gripe ++++ PF 6 6 5 5
África
2011Febre, desidratação "Tumor" ++++ PF 6 4 4 2
África
2011
Febre, tosse, cefaleia,
hematúria, dispneia, dor
ocular e abdominal
Churrasco
Sinusite ++++ PF 8 8 4 4
Guiana. Fr. 2012
Febre, calafrios, mialgia
vômitos diamantinaMalária
++++
PF+PV 13 7 11 5
África
2012
Febre, vômitos, diarreia/ FH
nigeriaDengue ++++F+Ov 9 1 9
Diag. Pos
mortem
RO
2012
Febre, mialgia, diarreia
TimóteoDengue
++++
PF+PV 11 4 10 3
CASO 3 - ÓBITOS POR MALÁRIA EM MG
masculino
53 anos, encarregado de obras
Procedente ANGOLA
1 dia, de febre foi ao Hospital, ( sul de Minas) internado
suspeita de Dengue hemorrágica
5 dia, Transferido para cidade de maior porte,
diagnosticado e tratado
6 dia, CTI com complicações de infecção diabetes e
cirrose
7 dia, óbito
RELATO DE ÓBITOS POR MALÁRIA EM MG. 2008 A
2013
Local
Infec. Primeiros sintomas
Suspeita na 1a
consulta
Gota
espessa
Intervalo (dias) entre:
1º sint.
e óbito
1º atendtº
e óbito1º sint. e
diag.
1º atendtº e
início tratatº
África
2008Febre, mialgia, cefaleia Gripe, virose ++++ PF 9 9 7 7
África
2008Febre, falta apetite, resfriado
Sinusite,
depressão++++ PF 14 9 7 2
África
2009Febre, ...
Dengue
Hemorrágica++++ PF 7 7 5 5
África
2009
Febre, dor abdominal
vômitos
Cólera, dengue,
hepatite, ebola++++ PF 4 4 8
Diag. Pos
mortem
África
2010Febre, falta apetite, resfriado ... ++++ PF 9 9 7 7
RO
2010
Febre. Relata estar c/ malária
vivax a 2 mesesMalária ++V 4 1 4
Diag. Pos
mortem
África
2011
Febre, desidratação
geomatecVirose, gripe ++++ PF 6 6 5 5
África
2011Febre, desidratação "Tumor" ++++ PF 6 4 4 2
África
2011
Febre, tosse, cefaleia,
hematúria, dispneia, dor
ocular e abdominal
Churrasco
Sinusite ++++ PF 8 8 4 4
Guiana. Fr. 2012
Febre, calafrios, mialgia
vômitos diamantinaMalária
++++
PF+PV 13 7 11 5
África
2012
Febre, vômitos, diarreia/ FH
nigeriaDengue ++++F+Ov 9 1 9
Diag. Pos
mortem
RO
2012
Febre, mialgia, diarreia
TimóteoDengue
++++
PF+PV 11 4 10 3
CASO 4 - ÓBITOS POR MALÁRIA EM MG - 2008
8 anos,
Procedente ANGOLA
1 dia, de febre vômitos e sintomas gripais foi ao PA ,
(cidade perto de BH) hidratada e liberada
3 dia, retorna ao PA vômitos dor abdominal, diarreia,
cefaleia, taquicardica. Fica PA de 9:30 AS 23:00 h
4 dia, retorna ao PA as 12:47 e óbito as 13:30
encaminhado ao IML com suspeita de cólera, Dengue,
Hepatite ou Ebola.
8 dia, Diagnóstico de malária
RELATO DE ÓBITOS POR MALÁRIA EM MG. 2008 A 2013
Local
Infec.
Primeiros
sintomas
Suspeita na 1a
consulta
Gota
espessa
Intervalo (dias) entre:
1º sint.
e óbito
1º atendtº
e óbito1º sint. e
diag.
1º atendtº e
início tratatº
África 2010Febre, falta apetite,
resfriado
Sinusite, febre
amarela++++ PF 9 9 7 7
RO 2010Febre. Relata estar c/
malária vivax a 2 mesesMalária ++V 4 1 4
Diag. Pos
mortem
África 2011Febre, desidratação
geomatecVirose, gripe ++++ PF 6 6 5 5
África 2011 Febre, desidratação "Tumor" ++++ PF 6 4 4 2
África 2011
Febre, tosse, cefaleia,
hematúria, dispneia,
dor ocular e abdominal
Churrasco
Sinusite ++++ PF 8 8 4 4
Guiana. Fr.
2012
Febre, calafrios, mialgia
vômitos diamantinaMalária
++++
PF+PV 13 7 11 5
África 2012Febre, vômitos, diarreia/
FH nigeriaDengue ++++F+Ov 9 1 9
Diag. Pos
mortem
RO 2012Febre, mialgia, diarreia
TimóteoDengue
++++
PF+PV 11 4 10 3
CASO 5- ÓBITOS POR MALÁRIA EM MG
58 anos, geólogo
Procedente de ANGOLA
4 dia, de febre foi ao PA em BH diagnosticado sinusite
(informou ter vindo de Angola) liberado com
amoxacilina.
6 dia, retorna ao PA de outro hospital em BH (Informa
que pode ser malária) retorna para domicílio com
mesmo antibiotico.
7 dia, internado e médico comunica ao CRM inicia
tratamento.
8 dia, CTI
9 dia, ÓBITO
RELATO DE ÓBITOS POR MALÁRIA EM MG. 2008 A 2013
Local
Infec. Primeiros sintomas
Suspeita na 1a
consulta
Gota
espessa
Intervalo (dias) entre:
1º sint.
e óbito
1º atendtº
e óbito1º sint. e
diag.
1º atendtº e
início tratatº
África
2008Febre, mialgia, cefaleia Gripe, virose ++++ PF 9 9 7 7
África
2008Febre, falta apetite, resfriado
Sinusite,
depressão++++ PF 14 9 7 2
África
2009Febre, ...
Dengue
Hemorrágica++++ PF 7 7 5 5
África
2009
Febre, dor abdominal
vômitos / 9 anos
Cólera, dengue,
hepatite, ebola++++ PF
Diag. Pos
mortem
África
2010Febre, falta apetite, resfriado
Sinusite, febre
amarela++++ PF 9 9 7 7
RO
2010
Febre. Relata estar c/
malária vivax a 2 meses
Febre amarela,
Leptospirose...++V 64 4 64
Diag. Pos
mortem
África
2011
Febre, desidratação
geomatecVirose, gripe ++++ PF 6 6 5 5
África
2011Febre, desidratação "Tumor" ++++ PF 6 4 4 2
África
2011
Febre, tosse, cefaleia,
hematúria, dispneia, dor
ocular e abdominal
Churrasco
Sinusite ++++ PF 8 8 4 4
Guiana. Fr. 2012
Febre, calafrios, mialgia
vômitos diamantinaMalária
++++
PF+PV 13 7 11 5
África
2012
Febre, vômitos, diarreia/ FH
nigeriaDengue ++++F+Ov 9 1 9
Diag. Pos
mortem
RELATO DE ÓBITOS POR MALÁRIA EM MG. 2008 A 2013
CASO 6- ÓBITOS POR MALÁRIA EM MG
51 anos, pescador, diabético, hipertenso, passado IAM
Procedente de RO
60 dia, de febre foi ao PA ,já grave e internou (triangulo
mineiro)
61 dia, Transferido para outra cidade e CTI
62 dia, Suspeita de febre amarela ou leptospirose
63 dia, encaminha sangue para FUNED para pesquisa de
febres hemorragicas
64 dia, ÓBITO e resultado de gota espessa V++
RELATO DE ÓBITOS POR MALÁRIA EM MG. 2008 A 2013
Intervalo (dias) entre:
África
2011Febre, desidratação Virose, gripe ++++ PF 6 6 5 5
África
2011Febre, desidratação "Tumor" ++++ PF 6 4 4 2
África
2011
Febre, tosse, cefaleia,
hematúria, dispneia, dor
ocular e abdominSinusite ++++ PF 8 8 4 4
Guiana. Fr. 2012
Febre, calafrios, mialgia
vômitos Malária
++++
PF+PV 13 7 11 5
África
2012Febre, vômitos, diarreia/ FH Dengue ++++F+Ov 9 1 9
Diag. Pos
mortem
RO
2012Febre, mialgia, diarreia Dengue
++++
PF+PV 11 4 10 3
CASO 07- ÓBITOS POR MALÁRIA EM MG
feminino
28 anos, secretária de empreiteira.
Procedente de Guiné Eguatorial
1 dia, febre foi ao PA direto do aeroporto de BH. Liberada com
diagnóstico de virose.
2 dia, A empresa envia técnico para orientar a paciente a procurar
o CRM. A paciente recusou e viajou para interior de Minas
3 dia, Piora do quadro. A empresa orienta retornar urgente o que
foi recusado pela paciente.
5 dia, Com a piora, retorna a BH é diagnosticada e inicia
tratamento em CTI.
6 dia, ÓBITO
RELATO DE ÓBITOS POR MALÁRIA EM MG. 2008 A 2013
Local
Infec. Primeiros sintomas
Suspeita na 1a
consulta
Gota
espessa
Intervalo (dias) entre:
1º sint.
e óbito
1º atendtº
e óbito1º sint. e
diag.
1º atendtº e
início tratatº
África
2011Febre, desidratação "Tumor" ++++ PF 6 6 5 5
África
2011
Febre, tosse, cefaleia,
hematúria, dispneia, dor
ocular e abdominalSinusite ++++ PF 8 8 4 4
Guiana
. Fr.
2012
Febre, calafrios, mialgia
vômitos Malária
++++
PF+PV 13 7 11 5
África
2012Febre, vômitos, diarreia/ Dengue ++++F+Ov 9 1 9
Diag. Pos
mortem
RO ++++
CASO 08- ÓBITOS POR MALÁRIA EM MG -
40 anos, trabalhador de empreiteira.
Procedente de ANGOLA há 13 dias
1 dia, febre foi ao PA com febre e icterícia suspeita de
neoplasia
2 dia, Internado
3 dia, Piora do quadro encaminhado CTI
5 dia, Suspeita de malária , diagnóstico e inicio do
tratamento
6 dia, ÓBITO
RELATO DE ÓBITOS POR MALÁRIA EM MG. 2008 A 2013
Local
Infec. Primeiros sintomas
Suspeita na 1a
consulta
Gota
espessa
Intervalo (dias) entre:
1º sint.
e óbito
1º atendtº
e óbito
1º sint. e
diag.
1º atendtº e
início tratatº
África
2011
Febre, tosse, cefaleia,
hematúria, dispneia, dor
ocular e abdominalSinusite ++++ PF 8 8 4 4
Guiana. Fr. 2012
Febre, calafrios, mialgia
vômitosMalária
++++
PF+PV 13 7 11 5
África
2012Febre, vômitos, diarreia Dengue ++++F+Ov 9 1 9
Diag. Pos
mortem
RO
2012Febre, mialgia, diarreia Dengue
++++
PF+PV 11 4 10 3
CASO 09- ÓBITOS POR MALÁRIA EM MG
41 anos, churrasqueiro.
Procedente de GUINÉ EQUATORIAL
1 dia, febre
5 dia, chegou ao CRM e com alta parasitemia já foi
internado de imediato.
6 dia, Piora do quadro encaminhado CTI
8 dia, ÓBITO
RELATO DE ÓBITOS POR MALÁRIA EM MG. 2008 A 2013
Local
Infec. Primeiros sintomas
Suspeita na 1a
consulta
Gota
espessa
Intervalo (dias) entre:
1º sint.
e óbito
1º atendtº
e óbito1º sint. e
diag.
1º atendtº e
início tratatº
Guiana. Fr. 2012
Febre, calafrios, mialgia
vômitosMalária
++++
PF+PV 13 7 11 5
África
2012Febre, vômitos, diarreia Dengue ++++F+Ov 9 1 9
Diag. Pos
mortem
RO
2012Febre, mialgia, diarreia Dengue
++++
PF+PV 11 4 10 3
CASO 10 ÓBITOS POR MALÁRIA EM MG
39 anos, GARIMPEIRO.
Procedente de GUIANA FRANCESA
1 dia, febre
8 dia, atendimento médico interior de Minas com
diagnóstico de malária, sem a espécie, iniciado
tratamento para P vivax
9 dia, internado PA
11 dia, piora do quadro, hematúria, IR, coma. Contato
CRM mudou tratamento para P falciparum
12 dia, resultado gota espessa F+V
13 dia, ÓBITO
RELATO DE ÓBITOS POR MALÁRIA EM MG. 2008 A 2013
Local
Infec. Primeiros sintomas
Suspeita na 1a
consulta
Gota
espessa
Intervalo (dias) entre:
1º sint.
e óbito
1º atendtº
e óbito1º sint. e
diag.
1º atendtº e
início tratatº
África
2012Febre, vômitos, diarreia/ Dengue ++++F+Ov 9 1 9
Diag. Pos
mortem
RO
2012Febre, mialgia, diarreia Dengue
++++
PF+PV 11 4 10 3
CASO 11 ÓBITOS POR MALÁRIA EM MG
42 anos, missionário
Procedente da NIGÉRIA
1 dia, febre
9 dia, atendimento médico interior de Minas Gerais, já
confuso encaminhado para CTI e enviado sangue para
diagnósticos de febres hemorrágicas e malária
9 dia, ÓBITO e resultado da gota espessa F + Ov
RELATO DE ÓBITOS POR MALÁRIA EM MG. 2008 A 2013
Local
Infec. Primeiros sintomas
Suspeita na 1a
consulta
Gota
espessa
Intervalo (dias) entre:
1º sint.
e óbito
1º atendtº
e óbito1º sint. e
diag.
1º atendtº e
início tratatº
RO
2012Febre, mialgia, diarreia Dengue
++++
PF+PV 11 4 10 3
CASO 12 ÓBITOS POR MALÁRIA EM MG
38 anos, DOMÉSTICA
Residia em Rondônia e sofreu malária aos 6 anos
Mudou para MG interior 2 dias antes do primeiro
sintoma
1 dia, febre aguardou melhorar suspeitando de Dengue
8 dia, internada
9 dia, diagnóstico de P vivax e iniciou tratamento com
cloroquina
10 dia, piora , coma CTI e contato CRM iniciou
artesunato e colhida lâmina com resultado F+V
11 dia, ÓBITO
ÓBITOS POR MALÁRIA EM MG. 2014 a out/16
Localinfec.
(ANO)
Primeiros
sintomas
Suspeita na
1a consulta
Gota
espessa
Intervalo (dias) entre:
1º sint. e
óbito1º atendtº
e óbito
1º sintoma
e diag.
1º atendtº
e início
tratatº
África
(2014)
Febre, calafrios, cefaleia,
mialgia, artralgia -
2o consulta:
ebola, malária
++++
PF+V 11 4 10 3
África
(2014)
Febre, cefaleia, diarreia
aguda, vômito. R. Neves
Distúrbio gastro
intestinal
+++ PF
+Ov 14 9 7 3
Pará
(2014)
Febre, calafrios,
icterícia, vômito
Doença
hepática,
FUNGO,
leucemia,
+++ PF 43 18 43 6
África
(2016)
Febre, calafrios, cefaleia
p ALEGRE
Dengue, Febre
Amarela
+++
PF+OV 18 17 9 8
África
(2016)
Febre alta, cefaleia,
mialgia, calafrios
UBERABA
Sinusite,
Dengue, gripe++++ F 28 24 18 14
Fonte: DVA/SES-MG e SIM-MG
CASO 13 ÓBITOS POR MALÁRIA EM MG
36 anos,masculino
Proveniente Do TOGO (administrador, turista)
1 dia, inicia febre procura atendimento e é liberado
com diagnostico de sinusite em uso de amoxacilina.
9 dia, internado hospital interior de Minas suspeita de
ebola ou malária.
10 dia, diagnóstico correto e inicia tratamento correto
encaminhado para o CTI
11 dia, Óbito.
ÓBITOS POR MALÁRIA EM MG. 2014 a out/16
Localinfec.
(ANO)
Primeiros
sintomas
Suspeita na
1a consulta
Gota
espessa
Intervalo (dias) entre:
1º sint. e
óbito1º atendtº
e óbito
1º sintoma
e diag.
1º atendtº
e início
tratatº
África
(2014)
Febre, calafrios, cefaleia,
mialgia, artralgia -ebola, malária
++++
PF+V 11 4 10 3
África
(2014)
Febre, cefaleia, diarreia
aguda, vômito.
Distúrbio gastro
intestinal
+++ PF
+Ov 14 9 7 3
Pará
(2014)
Febre, calafrios,
icterícia, vômito
Doença
hepática,
FUNGO,
leucemia,
+++ PF 43 18 43 6
África
(2016)
Febre, calafrios, cefaleia
p ALEGRE
Dengue, Febre
Amarela
+++
PF+OV 18 17 9 8
África
(2016)
Febre alta, cefaleia,
mialgia, calafrios
UBERABA
Sinusite,
Dengue, gripe++++ F 28 24 18 14
Fonte: DVA/SES-MG e SIM-MG
CASO 14 ÓBITOS POR MALÁRIA EM MG
41 anos,
Proveniente da Nigéria (coordenadora de rituais)
1 dia, ainda na Nigéria inicia febre
5 dia, primeiro atendimento grande BH diagnóstico de
erro alimentar, gastroenterite.
7 dia, internada em hospital da periferia de BH e o
médico suspeitou de malária solicitou gota espessa e
não usou o kit rápido existente no hospital.
8 dia, a paciente evade do hospital
10 dia, retorna grave
12 dia, é transferida já em coma para hospital em BH
13 dia, diagnóstico correto e inicia tratamento correto
14 dia, Óbito.
ÓBITOS POR MALÁRIA EM MG. 2014 a out/16
Localinfec.
(ANO)
Primeiros
sintomas
Suspeita na
1a consulta
Gota
espessa
Intervalo (dias) entre:
1º sint. e
óbito1º atendtº
e óbito
1º sintoma
e diag.
1º atendtº
e início
tratatº
Pará
(2014)
Febre, calafrios,
icterícia, vômito
Doença
hepática,
FUNGO,
leucemia,
+++ PF 43 18 43 6
África
(2016)
Febre, calafrios, cefaleia
p ALEGRE
Dengue, Febre
Amarela
+++
PF+OV 18 17 9 8
África
(2016)
Febre alta, cefaleia,
mialgia, calafrios
UBERABA
Sinusite,
Dengue, gripe++++ F 28 24 18 14
Fonte: DVA/SES-MG e SIM-MG
CASO 15 ÓBITOS POR MALÁRIA EM MG - 2008
51 anos,
Proveniente do PARÁ motorista
1 dia, febre no Pará
25 dia, primeiro atendimento interior Goias com
diagnóstico de gripe e erro alimentar.
27 dia, interior de Minas Gerais com diagnostico de
fungo, leucemia, cirrose.
30 dia, outro interior ficou no PA hidratação venosa,
sintomáticos
41 dia, retorna grave ao Hospital em Cidade maior de
MG internado CTI e diagnosticado de malária iniciado
tratamento correto com paciente já em coma.
42 dia, já com clareamento total da lâmina
43 dia, Óbito.
ÓBITOS POR MALÁRIA EM MG. 2014 a out/16
Localinfec.
(ANO)
Primeiros
sintomas
Suspeita na
1a consulta
Gota
espessa
Intervalo (dias) entre:
1º sint. e
óbito1º atendtº
e óbito
1º sintoma
e diag.
1º atendtº
e início
tratatº
África
(2016)
Febre, calafrios, cefaleia
p ALEGRE
Dengue, Febre
Amarela
+++
PF+OV 18 17 9 8
África
(2016)
Febre alta, cefaleia,
mialgia, calafrios
UBERABA
Sinusite,
Dengue, gripe++++ F 28 24 18 14
Fonte: DVA/SES-MG e SIM-MG
CASO 16 ÓBITOS POR MALÁRIA EM MG - 2008
23 anos,
Proveniente do LUANDA estudante
1 dia, febre
2 dia, atendimento hospital sul de Minas diagnosticado
com Dengue e teste rápido para Dengue positivo
4 dia, piora com icterícia suspeita também de Febre
amarela e Hepatite
9 dia, Já em coma, transferido para outra cidade de
maior porte e encminhado ao CTI, diagnosticado e
tratado corretamente
18 dia, Óbito.
ÓBITOS POR MALÁRIA EM MG. 2014 a out/16
Localinfec.
(ANO)
Primeiros
sintomas
Suspeita na
1a consulta
Gota
espessa
Intervalo (dias) entre:
1º sint. e
óbito1º atendtº
e óbito
1º sintoma
e diag.
1º atendtº
e início
tratatº
África
(2016)
Febre alta, cefaleia,
mialgia, calafrios
Sinusite,
Dengue, gripe++++ F 28 24 18 14
Fonte: DVA/SES-MG e SIM-MG
CASO 15 ÓBITOS POR MALÁRIA EM MG - 2008
41 anos,
Proveniente de ANGOLA motorista
1 dia, febre
4 dia, primeiro atendimento triângulo mineiro com
diagnóstico de gripe.
6 dia, segundo atendimento, diagnóstico de sinusite e
uso de amoxacilina.
10 dia, terceiro atendimento com diagnóstico de
Dengue.
18 dia, já grave vai ao hospital, é internado e
diagnosticado com malária e recebe tratamento
adequado já em coma.
28 dia, Óbito.
• Conheça o horário de maior atividade dos
vetores da malária (ao entardecer e ao amanhecer)
• Use roupas apropriadas
• Adote barreiras e inseticidas
• Use repelentes
Prevenção contra picadas de mosquito
Vitaminas do complexo B e alho: eficácia não comprovada
prevenção através do uso de antimaláricos em doses subterapêuticas
Objetivo: reduzir formas clínicas graves e o óbito
devido a infecção por P. falciparum (PF).
Só indicar quando o risco de ocorrer forma grave ou morte
por P. falciparum for superior ao risco de eventos adversos
graves relacionados aos medicamentos utilizados.
Quimioprofilaxia
• Não evita a infecção
• Não tem finalidade de cura
• Oferece ideia de falsa proteção
Informe-se sobre as manifestações da doença e como ocorre a transmissão
Verifique se seu destino oferece riscos para malária
(Brasil: Amazônia Legal: http://dw.saude.gov.br)
Evite picadas do mosquito vetor (mosquiteiros, repelentes, etc)
Informe-se sobre unidades de diagnóstico e de tratamento da malária no local de destino e na região de sua residência
Procure assistência médica assim que apresentar sintomas e informe ao médico que você esteve em área de transmissão de malária.
Faça o exame de sangue (gota espessa)
Siga rigorosamente o esquema de tratamento.
TENHA MENTALIDADE MALÁRICA
Vai viajar para área de risco de malária?
Vigilância da Malária Fora da
Amazônia
Identificação oportuna dos casos
Diagnóstico oportuno e tratamento adequado
Centros de referência – www.saude.gov.br/malaria
Notificação imediata
CIEVS – [email protected] – 0800 644 6645
• CIEVS/SES/MG: (31) 3235- 5981
• (31) 9744-6983 após às 17:00 h e finais de semana
• CIEVS NACIONAL: 0800644 6645
• CIEVS SMS/BH: 8835- 3120
• DVA/SE/SES-MG: (31) 391 60386 / 391 60382 / 391 60379
REFERÊNCIAS MÉDICAS MALÁRIA
Obrigado!