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ITABERABA - BA2011
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KLEBER LOPES DA SILVALUCIO OLIVEIRA RODRIGUES
PAULO GUSTAVO MOREIRA LIMARAFAEL MAGALHES DOS SANTOS
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADOADMINISTRAO
ADMINISTRAOEVOLUO POLTICA, SOCIAL E EMPRESARIAL
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ADMINISTRAOEVOLUO POLTICA, SOCIAL E EMPRESARIAL
Trabalho apresentado ao Curso Administrao daUNOPAR - Universidade Norte do Paran, para asdisciplinas de Teoria da Administrao I, Comunicao eLinguagem, Sociologia e Filosofia.
Prof.Adiana RampazoMarcelo SilveiraWilson SanchesMrcia Bastos
KLEBER LOPES DA SILVALUCIO OLIVEIRA RODRIGUES
PAULO GUSTAVO MOREIRA LIMA
RAFAEL MAGALHES DOS SANTOS
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SUMRIO
1.INTRODUO..........................................................................................................1
2.HABILIDADES DO ADMINISTRADOR....................................................................2
3. A EVOLUO DO CONCEITO DE SER HUMANO PELA ADMINISTRAO.....4
4.O DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO..............................................................8
5.ANOMIA, RACIONALIZAO E ALIENAO.................................................... 13
6. TEORIA MARXISTA..............................................................................................14
7. TEORIA WEBERIANA...........................................................................................15
8.POSITIVISMO.........................................................................................................17
9.CONCEPO DO HOMEM NA IDADE MODERNA..............................................19
10. A LINGUAGEM NO MUNDO EMPRESARIAL....................................................20
11.PESQUISA-APRESENTAO DE ANALISE......................................................22
12.CONCLUSO.......................................................................................................25
13.REFERNCIAS.....................................................................................................26
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1 INTRODUO
A partir de pesquisas e estudos realizados, neste portiflio veremos o que
necessrio para o desenvolvimento sustentvel das organizaes, o conceito de
responsabilidade socioambiental, os problemas socioambientais atuais, veremos
tambm a utilizao da energia fssil, a histria do petrleo, as leis ambientais, os
enfoques da Sociologia e Teoria da Administrao diante aos problemas ambientais
e o planejamento organizacional em busca do desenvolvimento sustentvel e da
imagem organizacional.
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2 HABILIDADES DO ADMINISTRADOR
Para ocupar posies nas empresas, executar seus papeis e buscar as melhores
maneiras de administrar, o administrador deve desenvolver e fazer uso de vrias
habilidades. Logo muitas so habilidades necessrias para atuar em atividade
gerencial, principalmente no contexto atual, dinmico, e desafiador. Robert L. Katz
(apud STONER, 1999) classificou as habilidades do administrador em trs grandes
habilidades: Tcnicas, Humanas e Conceituais. Alguns autores defendiam e
defendem que o sucesso do administrador decorrncia de traos particulares.
Pensando no que foi estabelecido por Katz, temos a viso que o que determina o
sucesso ser a capacidade do que ele faz, e no das caractersticas que ele tem.
2.1 Habilidades Tcnicas: Envolve o uso especializado e a facilidade com
procedimentos, com nmeros, e com coisas, so as habilidades ligadas
execuo do trabalho e o domnio das atividades que realiza, exigindo
conhecimento especializado, habilidade, facilidade no uso de tcnicas e do
instrumento para as atividades que desenvolve. Para Chiavenato (2007, p.69)
a habilidade de fazer coisas concretas e prticas, como desenhar um
projeto, compor um cronograma, elaborar um programa de produo, entreoutras.
Logo as habilidades tcnicas so mais importantes para os gerentes de
primeira linha e para os trabalhadores operacionais.
2.2 Habilidades Humanas: Capacidade de trabalhar com pessoas, de se
comunicar, motivar, coordenar, liderar e resolver conflitos. So habilidades
necessrias para um bom relacionamento, administradores com boas
Habilidades Humanas se desenvolvem bem em equipes e atuam de maneira
eficiente e eficaz como lderes. O administrador trabalha com pessoas e
equipes e faz uso delas para conseguir resultados atravs da liderana,
comunicao, motivao e na construo de talentos(Chiavenato, 2007,
p.70).
Habilidades Humanas so imprescindveis para o bom exerccio da liderana
organizacional.
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2.3 Habilidades Conceituais: So as habilidades que envolve a viso
macro da organizao, bem como a facilidade de trabalhar com as idias e
conceitos, teorias e abstraes, pensa, raciocina, diagnostica, oportuniza evisualiza. So necessrias ao proprietrio, presidente de uma empresa.
Segundo Chiavenato (2000,p.3) Consiste na capacidade de compreender a
complexidade da organizao como um todo e o ajustamento do
comportamento de suas partes. Essa Habilidade permite que as pessoas se
comportem de acordo com os objetivos da organizao total e no apenas de
acordo com os objetivos de seu departamento ou grupo imediato
As Habilidades Conceituais so imprescindveis aos administradores do topo.
Enfim as habilidades so as destrezas especficas para transformar
conhecimento em ao, que resulte no desempenho desejado para alcance
de objetivos.
Com a evoluo utilizada nas organizaes e na cultura dos administradores,
pode se dizer que as habilidades do administradores se adaptam ao
desenvolvimento da tecnologia e da mente humana, sendo que no se tem
um ruptura e mudana drstica em relao as trs habilidades de Katz, mas
sim ramificaes destas habilidades.
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3 A EVOLUO DO CONCEITO DO SER HUMANO PELA ADMINISTRAO
3.1 Homo Economicus
O ser humano no comeo era visto como um ser simples e previsvel, cujo
comportamento no variava muito. Incentivos financeiros adequados; constante
vigilncia e treinamento eram aes consideradas suficientes para garantir boa
produtividade.
Na administrao cientifica, para Taylor as empresas padeciam do mal da
vadiagem sistmica dos operrios, que reduziam a produzam acerca de que serianormal, para evitar a reduo de tarifas de salrios pla gerncia, ento o
proprietrio era visto como Homo Economicus, o operrio movido por recompensas
financeiras.
Os comportamento percebidos como inadequados pelos gerentes eram visto
como o resultado de uma irracionalidade do comportamento dos indivduos no
trabalho, mas sim como decorrentes de defeitos na estrutura da organizao ou de
problemas na sua implementao.
3.2 Homo Sociais
Elton Mayo, atravs de suas experincias, reconhece a complexidade do
comportamento humano nas organizaes. Mostram que o aumento daprodutividade ou dos bons resultados no dependem apenas da melhoria das
regras, do sistema de trabalho e das estruturas formais. O aumento a afetividade e a
melhoria do ambiente de trabalho.
Aps essa experincia, os tericos formam a Escola das relaes humanas.
Na teoria as relaes humanas de acordo com as experincias que concluram
que o comportamento e sentimentos eram estritamente relacionados, que as
influencias do grupo afetam significantemente o comportamento individual, que os
padres do grupo definiam a produo individual do trabalhador e que o dinheiro era
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fator menor que os padres e sentimentos do grupo ou segurana na determinao
da produo.
Os autores da escola de Relaes Humanas da Escola de Relaes Humanas,n
no entanto tm um ponto em comum com os autores clssicos: consideram o serhumano um ser passivo, que reage de forma padronizada aos estmulos aos quais
eles so submetidos na organizao.
3.3 Homo Complexus
Argyris, Mc Gregor, Libert e Bennis, em trabalhos posteriores a Escola das
Relaes Humanas, utilizaram argumentos ligados a psicologia para tratar de
conceitos como motivao e liderana.
Alguns trabalhos utilizam a pirmide de motivao de Maslow para atribuir aos
membros de uma organizao uma srie de necessidades psicolgicas onde eles
tentam satisfazer com a adoo de um estilo mais participao da administrao.
Esses autores propuseram o modelo de Homo Complexus que busca ativamente
a realizao e o auto desenvolvimento no ambiente de trabalho, tendo direito a mais
autonomia, ao desenvolvimento de sua criatividade e aprendizagem operacional.
Herberg, por exemplo, propunha a criao de estruturas organizadas mais flexveis,
nas quais os indivduos tivessem a possibilidade de investir no trabalho,
desenvolvendo e realizando-se (Herberg, 1996)
O conceito do Homo Complexus, que embasou o movimento da Humanizao doTrabalho foi criticado por postular um modelo ideal e nico em termos de sade
psicolgica e moral, representado pelo modelo unidimensional do Homem que se
Atualiza. Ele pressupunha que o ser humano buscasse a sua realizao e
construsse a sua identidade necessariamente nas realizaes do trabalho.
Os estudos sociotcnicos desenvolvem o conceito de identidade social e mostram
que no possvel motivar ningum. A motivao depende de fatores intrnsecos e
identitrios dos atores sociais. A partir de suas escolinhas e do sentido que atribuem
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sua ao, os indivduos saem em sociedade, integrando com os outros e
construindo um mundo social no qual vivem com base nessas interaes.
3.4 Homem que decide: racionalidade limitada
Enrique prope o estilo disfuncional de interveno cujo objetivo conscientizar
os indivduos do carter repressivo do tralho nas empresas e da possibilidade de
criar estruturas organizacionais que liberem o potencial humano. Esses estudos
foram importantes para desvendar e analisar os procedimentos que conduziam a
instrumentalizao do comportamento humano nas organizaes.
3.5 Homem organizacional: A dimenso poltica
Herbert Simon e o grupo que ele coordenou no CARNEGIE ILTITZ OF
TECNOLOGY, propuseram o conceito de que a racionalidade sempre relativa aosujeito que decide, no existindo uma nica racionalidade superior.
Autores como Allison, Grerion, Comen e Olsen tentaram compreender uma
deciso a partir da estruturao do campo cognitivo dos atores sociais, ou seja,
querendo ver como essa estruturao condiciona a preparao dos problemas pelos
indivduos, a emergncia de solues possveis e a doao de uma dessas solues
por meio de uma deciso afetiva. Tentam explicar a origem dos critrios de
satisfao utilizados por um indivduo ao decidir e a formao de sua racionalidade.
Eles estudam, assim, a constituio da lgica de deciso dos autores sociais.
O contato com novas culturas, normas do comportamento e sistemas modifica os
critrios de deciso anteriores das pessoas.
3.6 Homem Funcional: o conflito de papeis
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Cyert e March, analisando a estrutura organizacional, dizem que se e verdade
que as regras formais regulam em parte o comportamento de um grupo
organizacional, servindo de referncia para os seus membros basearem sua ao,
esse fato no comprova a existncia de uma racionalidade superior na organizao,
representada por essas mesmas regras.
Segundo esses autores, o reconhecimento da racionalidade limitada da ao
humana impede a formulao de argumentos que contrapem a racionalidade da
direo irracionalidade dos membros da organizao pertencentes aos nveis
operacionais inferiores.
As estruturas organizacionais e os artefatos criados pelo ser humano so
reflexos de sua racionalidade limitada e contingente. A racionalidade humana
formada por critrios considerados satisfatrios pelos autores que decidem, os quais
no otimizam as suas escolhas. Dessacralizam-se dessa forma, as estruturas e as
regras que so o fruto da racionalidade predominante na organizao
correspondendo a viso do mundo e aos valores dos grupos que detm o poder.
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4 O DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO
mile Durkheim (1858-1917) compartilhava com Comte a preocupao com a ordem
social. Caracterizava a sociedade industrial como que submersa em um estado de
anomia, isto , a ausncia de regras claramente estabelecidas que pudessem reger
e controlar a conduta dos indivduos. A partir da, em uma de suas teses sustentava
que o estado de anomia incidia diretamente no crescente nmero de suicdios.
No perodo das pesquisas de Durkheim, as constantes crises econmicas, o
desemprego e a misria entre os trabalhadores estavam contribuindo para que o
socialismo ganhasse fora. Porm, Durkheim no concordava com as teorias
socialistas que davam enfoque especial aos fatos econmicos como se eles fossem
a raiz da crise. Ele sustentava a idia de que os problemas no se resumiam
natureza econmica, mas sim fragilidade da moral vigente.
Uma soluo adotada por Durkheim seria restabelecer a disciplina, criando
novas idias morais a fim de resgatar a conscincia do dever, possibilitar relaes
estveis entre os homens e, por conseguinte, neutralizar a crise econmica.
A respeito do industrialismo, Durkheim demonstrava otimismo. Para ele, a
diviso do trabalho, ao invs de conflitos, trazia maior solidariedade entre os
operrios. As tarefas especializadas ao tornarem os indivduos interdependentes
contribuam, acima do aspecto da produtividade.
Durkheim afirmava que os fatos sociais so coercitivos e exteriores s
conscincias individuais. Por exemplo, devido ao carter impositivo desses fatos, os
indivduos, segundo ele, so levadas a se comportar de acordo com as regras
preestabelecidas pelas geraes anteriores. Por isso, ele negava a existncia da
criatividade humana no processo histrico.
Como vimos, a corrente positivista era favorvel ao capitalismo, e justamente
por esse motivo no seria a Sociologia de inspirao positivista que colocaria em
questo os fundamentos da nova sociedade.
evidente que o proletariado no se identificava com o positivismo. Por isso,
procurou apoio no pensamento socialista, que fazia uma crtica radical sociedade
capitalista, dando nfase a suas contradies.
No socialismo, os trabalhadores encontraram expresso terica de seusinteresses e orientao para suas lutas prticas, pois j no suportavam mais as
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relaes de explorao a que estavam submetidos. Buscavam igualdade entre os
homens.Os filsofos Marx (1818-1883) e Engels (1820-1903) merecem destaque por
suas pesquisas de cunho sociolgico e socialista. Esses dois estudiosos procuraram
oferecer uma explicao da sociedade como um todo e, por isso, no estavam
preocupados em fundar a Sociologia como disciplina especfica. Em seus trabalhos,
percebe-se uma profunda interligao entre os campos do saber.
A formao terica do socialismo marxista constituiu uma complexa operao
intelectual e crtica de assimilao das trs principais correntes do pensamento
europeu do sculo passado o socialismo, a dialtica e a economia poltica.
Anteriormente ao socialismo marxista, existiu o socialismo utpico, cujos principais
expoentes foram Owen e Saint-Simon. Porm, na viso de Marx e Engels, emboraos socialistas utpicos tivessem elaborado uma crtica sociedade burguesa, eles
no apresentaram meios para mudar efetivamente a realidade social.
Na verdade, os socialistas utpicos atuavam como representantes dos interesses da
humanidade, mas de uma forma apoltica, no reconheciam em nenhuma classe
social o instrumento para a concretizao de suas idias.
Inspirados pela dialtica de Hegel, Marx e Engels ressaltaram seu carter
revolucionrio, apesar de terem-na criticado por seu idealismo. Ao contrrio deHegel, Marx e Engels acreditavam que os fenmenos existentes no eram simples
projees do pensamento. Para eles, as sociedades humanas estavam em contnua
e dinmica transformao e o motor da histria eram os conflitos e os antagonismos
entre as classes sociais.
Criaram uma teoria cientfica de grande importncia e inegvel valor
explicativo o materialismo histrico, segundo o qual a investigao de qualquer
fenmeno social deveria partir da estrutura econmica da sociedade. Os fatos
econmicos seriam a base de apoio dos outros nveis da realidade, como a religio,
a poltica e a cultura.
A anlise da estrutura econmica da sociedade deveria ser orientada pela
economia poltica, porm Marx e Engels no concordavam com os economistas
clssicos em relao idia de que a produo de bens materiais fosse obra de
indivduos isolados, que perseguiam egoisticamente seus interesses particulares.
O homem um animal essencialmente social, diziam Marx e Engels. Desde os
primrdios da humanidade existe uma constante relao de interdependncia entre
os homens.
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4.1-TEORIAS
J, o socilogo alemo Max Weber (1864-1920) defendia a neutralidade cientfica,
segundo a qual o cientista jamais deveria defender preferncias polticas e
ideolgicas a partir de sua atividade profissional. Isso acarretaria um isolamento da
Sociologia dos movimentos revolucionrios e a profissionalizao da disciplina.
Weber via o cientista como homem do saber, das anlises frias e penetrantes;
e o poltico como homem de ao e deciso, comprometido com as questes
prticas da vida. Dessa forma, a cincia deveria oferecer ao homem de ao, a
compreenso da sua conduta, das motivaes e das conseqncias de seus atos.
Influenciado pelo pensamento marxista, muitas de suas pesquisasconstataram, at certo ponto, a validade das relaes estabelecidas por Marx entre
economia, poltica e cultura. Mas, para Weber, no seria correto admitir que a
economia se sobrepusesse sobre os demais campos da realidade social. Cada
problema deveria ser analisado cuidadosamente a fim de se descobrir que dimenso
da realidade estaria condicionando as demais.
A respeito da Sociologia como cincia, Weber dava nfase investigao do
indivduo e de sua ao, ao contrrio dos conservadores, que procuravam estudaras instituies e os grupos sociais. No visava negao da importncia dos
fenmenos sociais, mas necessidade de compreender as motivaes dos
indivduos que os vivenciam. Por isso, descartava o mtodo de investigao
cientfica das cincias naturais, proposto pelos positivistas para o estudo da
sociedade. Weber defendia-se afirmando que a sociedade dinmica e no matria
inerte. Weber no considerava o capitalismo um sistema injusto e anrquico, como
sustentava Marx. O capitalismo lhe parecia resultado da modernizao, que traziaconsigo um modo de desenvolver atividades com organizao racional e eficincia.
Porm, a crescente racionalizao levaria a uma excessiva especializao e a um
mundo cada vez mais intelectualizado e artificial, no qual seriam esquecidos os
aspectos mgicos e intuitivos do pensamento e da existncia.
Weber no via nenhum atrativo no socialismo, o qual poderia acentuar os
aspectos negativos da racionalizao. Influenciado por Nietzche, a sua viso
sociolgica dos tempos modernos era melanclica e pessimista; uma postura deresignao diante da realidade social.
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O desenvolvimento da Sociologia teve como pano de fundo a burguesia
ascendendo politicamente e com freqncia utilizando mecanismos ideolgicos e
repressivos para assegurar sua dominao. O surgimento de grandes empresasmonopolizadoras de produtos e mercados, a ecloso de guerras entre as grandes
potncias mundiais, a crescente organizao poltica dos movimentos
revolucionrios socialistas em diversos pases eram realidades histricas que
abalavam as crenas da perfeio da sociedade capitalista, evidenciando seu
carter transitrio.
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5 ANOMIA, RACIONALIZAO E ALIENAO
5.1 Conceitos de Anomia
Segundo a concepo de Durkheim, o conceito de anomia expressa a crise, a perda de
efetividade ou o desmoronamento das normas e dos valores vigentes em uma
sociedade, como conseqncia do seu rpido e acelerado desenvolvimento econmico
e de suas profundas alteraes sociais que debilitam a conscincia coletiva, entendida
como uma espcie de poder regulador necessrio que serve de moderador aos
ilimitados apetites e expectativas individuais, viabilizando-as em um contexto que
mantenha o equilbrio e a harmonia.
5.2 Conceitos de Racionalizao
Um dos principais focos de anlise na obra de Max Weber o processo de
racionalizao da civilizao ocidental, orientando-se por uma critica radical a qualquer
noo evolucionista de histria. Weber situa-se na tradio alem do pensamento
kantiano e da Escola Histrica, que concebe um dualismo entre cincias naturais esociais, negando o positivismo em sua forma tradicional, na analogia proposta entre os
mtodos de abordagem da sociedade e da realidade natural.
Buscando construir um instrumental conceitual especifico para a compreenso da
sociedade, weber investiga profundamente a trajetria do fundamento das aes
humanas, das relaes pessoais baseadas no tradicionalismo e no predomnio dos
sentimentos ao principio da calculabilidade e do racionalismo abstrato. Embora a
racionalidade sempre tenha sido um trao da ao humana, foi no ocidente capitalistaque a calculabilidade passou a atuar como componente definitivo na orientao das
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condutas. importante, porm, ressaltar que embora o surgimento do capitalismo no
ocidente esteja intrinsecamente relacionado a uma tica fundamentada no ascetismo e
na previsibilidade das aes, o racionalismo no , para Weber, simplesmente um
produto histrico ou esquema de pensamento caracterstico de um dado perodo na
historia da humanidade.
5.3 Conceitos de Alienao
Para Marx, a alienao refere-se a uma situao resultante dos fatores materiais
dominantes da sociedade, caracterizada por ele sobretudo no sistema capitalista, em
que o trabalho humano se processa de modo a produzir coisas que imediatamente so
separadas dos interesses e do alcance de quem a produziu, para se transformarem,
indistintamente, em mercadorias.
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6 - A TEORIA MARXISTA
Os autores "clssicos", ao tomarem o trabalho como base do valor, no distinguiram
a dupla funo desempenhada pelo mesmo no modo de produo capitalista, ou
seja, a de ser origem e essncia do valor e a de ser trabalho-mercadoria.
Com Marx, o conceito clssico do valor-trabalho sofre uma reformulao definitiva,
pois o autor mostra o equvoco dos precursores ao desvendar que no o trabalho
que trocado por outra mercadoria, mas a .capacidade de trabalho. (trabalho em
potncia ou trabalho ainda a realizar). Com essa descoberta de Marx e com o fim daoposio simples do trabalho ao capital, sem qualquer especificao, abriu-se o
caminho para a explicao do valor a partir do valor de troca das mercadorias
baseado na quantidade de trabalho necessrio produo das mesmas, ou, de
outra forma, a troca entre trabalho objetivado (morto) e trabalho vivo, que o prprio
Smith j havia detectado.
Entretanto, segundo Belluzzo (1998), a investigao marxista parte de uma pergunta
muito diferente. Enquanto a indagao clssica se prende ao conceito abstrato de
valor, Marx simplesmente se pergunta em que condies o produto do trabalho
humano assume a forma-valor. Parte, portanto, do princpio de que o homem
quem produz sua prpria existncia, sendo o trabalho o nico meio de faz-lo.
Assim, o objetivo da investigao marxista no o valor, mas a mercadoria,
considerada essencial para desvendar os mecanismos de funcionamento da
sociedade capitalista.
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7.0 TEORIA WEBERIANA
A teoria weberiana tem como ponto inicial a ao e classificao dos tiposde ao (ao lgica e ao no lgica, mesmo sem seguir essa classificao
Weber vai mostrar-nos quatro aes sociais, a qual a sociologia procura entender,
compreender de forma interpretativa:
a) Ao racional: Com relao a um objeto (zweckrational): determinando o modo
racional referente a fins. determinadas por expectativas no comportamento do
objeto do mundo exterior, como de outros homens, e utilizando essas expectativas
como condies ou meios para alcanar fins prprios e racionalmente avaliados e
perseguidos.
b) Ao social com relao a valor posto: (Wertrational): de um modo racional
referente a juzos de valores. Determinada pela crena consciente do valor tico,
esttico, religioso ou de qualquer outra forma como seja interpretado....
c) Ao afetiva ou emocional: (de modo afetivo, especialmente emocional): por
afetos ou estados de sentimentos atuais.
d) Ao tradicional: (de modo tradicional) por costume e hbitos arraigados a
conduta do individuo na sociedade.
A tarefa daquele que se dedica sociologia ser a de descobrir os
possveis sentidos das aes humanas, desse modo o sentido da ao humana
deve ser desvendado. De acordo com Weber o objeto da sociologia :
Sociologia (No sentido aqui entendido desta palavra empregada com tantos
significados diversos) significa: uma Cincia que tenta interpretativamente entender
a ao social e assim explic-la causalmente em seu curso e em seus efeitos. Por
ao entende-se, neste caso, a ao humana (tanto faz tratar-se de um fazer
externo como um interno de omitir ou de permitir sempre que e na medida que um
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agente ou os agentes se relacionem com um sentido subjetivo. A ao social, por
sua vez significa uma ao que, quanto ao seu sentido visado pelo agente ou
agentes, se refere ao comportamento de outros, orientando-se por este em seu
curso.
A sociologia uma cincia que procura compreender a ao social e esta
compreenso implica na percepo do sentido que o ator social atribui a prpria
conduta. Sentido com definido da ao social: fundao metodolgica do sentido.
Para Weber Sentido o sentido subjetivamente visado, entendemos o sentido
subjetivo indicados pelos sujeitos da ao.
1) Existente de fato: Um caso historicamente dado. A) Como media e como
aproximao numa determinada massa de casos.
2) Construdo num tipo ideal, com atores deste carter.
3) Os limites entre uma ao com sentido e um comportamento simplesmente
relativo.
Weber construiu conceitos sociolgicos bsicos para a consolidao da sociologia
como cincia. Suas teorias e conceitos se desdobram em outras analises
sociolgicas e at hoje influenciam ao desenvolvimento da Teoria e metodologia
cientifica. Cabe-nos ler os escritos e comentrios para entendermos a sociedade.
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8 POSITIVISMO
Durkheim assistiu e participou de acontecimentos marcantes e que podemos notar
diretamente em sua obra, pelas conseqncias diretas da derrota francesa e dasdvidas humilhantes da guerra, e por uma srie de medidas de ordem poltica.
Vivenciou em momento de crises econmicas, onde provocaram conflitos entre as
classes trabalhadoras e os proprietrios dos meios de produo, influenciando
assim, sua afirmao de que os problemas da sociedade europia eram morais e
no econmicos, acontecendo freqentemente devido fragilidade da poca.
Desenvolveu um mtodo prprio para seus estudos, incluindo o suicdio, devido ao
enorme ndice constatado por ele. Acreditava tambm, que os seus estudospudessem ajudar a sociedade futuramente.
Seu posicionamento frente s mudanas defender a tese de que a Sociologia
uma cincia essencialmente francesa, dado seu nascimento com Augusto Comte.
E que a atividade intelectual sociolgica de seus discpulos foi superada pelas
preocupaes polticas. E a Sociologia imobilizou-se durante toda uma gerao na
Frana. Mas prosseguira, enquanto isso, seu caminho na Inglaterra, A Frana ps-
napolenica e viveu um perodo marcante que s se interromperiamomentaneamente com a Revoluo de 1848. Podemos notar a preocupao de
Durkheim quando pensava e/ou dizia:
... tempo de entrar mais diretamente em relao com os fatos, de adquirir com
seu contato o sentimento de sua diversidade e sua especificidade, a fim de
diversificar os prprios problemas, de determinar e aplicar-lhes um mtodo que seja
imediatamente apropriado natureza especial das coisas coletivas...
Durkheim deixa bem claro em sua obra o quanto acredita que essas instituies so
valorosas e parte em sua defesa, o que o deixou com uma certa reputao de
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conservador, que durante muitos anos causou antipatia a sua obra. Mas Durkheim
no pode ser meramente tachado de conservador, sua defesa das instituies se
baseia num ponto fundamental, o ser humano necessita se sentir seguro, protegido
e respaldado. Uma sociedade sem regras claras, sem valores, sem limites leva o ser
humano ao desespero. Preocupado com esse desespero, Durkheim se dedicou ao
estudo da criminalidade, do suicdio e da religio. O homem que inovou construindo
uma nova cincia inovava novamente se preocupando com fatores psicolgicos,
antes da existncia da Psicologia.
A sociologia, entretanto, permaneceu embrionria durante um longo perodo,
percebendo Durkheim, de que a sociedade era basicamente um produto da ao
humana, fruto, pois da arte e da reflexo das pessoas. Havia um certo consenso em
relao a este pressuposto racionalista em que o coletivo seria uma construo
deliberada de um grupo. A sociedade deveria ser vista e estudada como um fato
natural, e, portanto deveria ser regida pelas mesmas leis da natureza, apenas foi
encontrar eco. Fora da sociedade o homem no existe, ele se torna egosta.
Acentua um reaquecimento dos ideais coletivos para garantir coeso social.
Ele parte do princpio que o homem seria apenas um animal selvagem que s se
tornou Humano porque se tornou socivel, ou seja, foi capaz de aprender hbitos ecostumes caractersticos de seu grupo social para poder conviver no meio deste. A
este processo de aprendizagem, Durkheim chamou de Socializao, a conscincia
coletiva seria ento formada durante a nossa socializao e seria composta por tudo
aquilo que habita nossas mentes e que serve para nos orientar como devemos ser,
sentir e nos comportar. E esse tudo ele chamou de Fatos Sociais, e disse que
esses eram os verdadeiros objetos de estudo da Sociologia.
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9- CONCEPO DE HOMEM NA IDADE MODERNA
A Idade Moderna se inicia com o movimento cultural do Humanismo que defende
uma nova concepo do mundo na qual o homem ocupa um lugar preeminente, semque em nenhum momento chegue a ser negada a existncia e a supremacia de
Deus, que continua sendo o criador do universo.
O humanista busca com entusiasmo os textos antigos, cultiva as lnguas clssicas e
tenta ressuscitar o idealismo platnico frente ao aristotelismo escolstico, afirmando
em todo momento o direito do homem de realizar-se no mundo. Uma das tarefas
mais importantes do humanismo foi reconciliar o legado da antiguidade greco-latina
com a tradio crist. A doutrina dominante do humanismo foi definida por MarsilioFicino (1433-1499) em sua obra intitulada Teologia Platnica, qual se aderiram
os melhores pensadores da poca, entre eles, Pico della Mirandola, Erasmo e o
espanhol Vives.
Ficino, apoiado pelo mecenato dos Mdicis, cria e administra a Biblioteca e a
Academia Platnica de Florena, onde promove o estudo do grego com a ajuda dos
eruditos bizantinos vindos Itlia aps a queda de Constantinopla (1453). Traduz os
Dilogos Platnicos e nos conta que a filosofia platnica havia sido o caminho para
preparar a revelao crist e assim receber a verdadeira religio, a dos evangelhos,
a das epstolas de So Paulo e a dos padres da Igreja. Deus o ser por excelncia
e todos os demais seres procedam de Ele, hierarquizados segundo a pureza e sua
aproximao de Deus.
O homem dispe de trs vieses de conhecimento: os sentidos (alma animal), a
razo dedutiva (alma racional) e a contemplao que permite a alma intelectual intuir
o divino. O uso de sua liberdade permite que o homem retorne ao Deus criador ou
permanea no nvel dos animais. A maioria dos humanistas se vinculou ao
humanismo cristo que afirmava a unidade da cultura humana e a harmonia entre a
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revelao crist e a tradio antiga. O humanismo no s teve conseqncias
religiosas como tambm polticas e estticas, tendo uma influncia decisiva sobre o
movimento renascentista. As principais causas que motivaram a ascenso.
10 A LINGUAGEM NO MUNDO EMPRESARIAL
Dentre as vrias possibilidades de anlise, firmou-se aquela que, alm de constituir
o impulso inicial da pesquisa apontava para o que se configurou como objetivo
primeiro que evidenciar imagens atribudas ao uso da Lngua Portuguesa nesses
processos. Um segundo objetivo se apresentou no decorrer do processo de
constituio do corpus em Anlise do discurso e buscou-se discutir, refletir para
compreender como as atividades discursivas nesta instncia do trabalho integram
mltiplos modos de comportamento e mecanismos de excluso do trabalhador do
mercado de trabalho. Alm disso, claro, o fato de existirem poucas pesquisas
sobre este tema nos estudos lingsticos desenvolvidos no Brasil, o que propicia umvasto campo para estudo e anlise. Ao eleger a linguagem no mundo do trabalho
como objeto de estudo, entende-se que a linguagem ocupa hoje um lugar
privilegiado e, ao mesmo tempo, intrincado nas reflexes sobre o homem. Agrega-se
a este um outro fator bastante relevante neste momento histricosocial que est
centrado nas transformaes tcnico-organizacionais porque passa o mundo do
trabalho e na acirrada disputa por uma vaga de emprego. importante vincular
ainda a emergncia de tal interesse a importncia que as atividades de simbolizaopassaram a ter na realizao do trabalho nos ltimos tempos e em decorrncia disso
a grande valorizao dada ao fator humano e com ele a linguagem. Considerando
esse quadro, no primeiro momento da pesquisa, instaurou-se um breve dilogo com
o mundo do trabalho com o propsito da fazer uma retrospectiva sobre a trajetria
do trabalho com nfase nas profundas transformaes que ele sofreu ao longo da
histria da civilizao mundial (leia-se ocidental). No segundo momento, traou-se
uma viso geral das revistas e sites especializados em qualificao profissional eanlise de mercado para fazer emergir o imaginrio social que interpela os sujeitos
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do mundo do trabalho com relao ao desempenho lingstico dos profissionais que
esto buscando a insero no mercado produtivo.
Ainda neste percurso, a pesquisa filiou-se a algumas perspectivas tericas
principalmente a AD e Foucault. Provocando batimentos entre esses e outros
tericos, foram analisados os discursos dos recrutadores extrados das entrevistas
realizadas. Esta anlise conduziu a resultados que mostraram os sentidos
produzidos por recrutadores para o uso da Lngua Portuguesa nos processos de
recrutamento e seleo de pessoal. Os sentidos produzidos esto vinculados ao uso
da lngua padro como nico aceitvel para transitar pelo mundo do trabalho,
embora no se tenha claro os sentidos de lngua padro; a imagem construda sobre
o trabalhador a partir do uso que ele faz da lngua; e a imagem da empresa que,
segundo os entrevistados, resultante das duas anteriores. Alm disso, evidenciou-
se, tambm, que os discursos produzidos pelos trabalhadores sofrem mecanismos
de interdio e coero nas diversas etapas do processo seletivo. Por fim, as
anlises deram a conhecer as diversas formas de controle e de exerccio de poder
que atravessam a discursividade dos profissionais do setor de recrutamento nesta
etapa do processo produtivo.
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09 Voc muda o modo de falar (de maneira formal ou informal) conforme pessoa e
a situao dentro da empresa?
R: Sim
Funcionrio: Deiane Coelho
1- Como o gestor da empresa conversa com voc?
R: Formalmente
2- Quais foram as mudanas nas condies de trabalho desde que comeou a
trabalhar?
R: Foi acrescentada normas e procedimentos com metas a serem atingidas.
3- Como estas mudanas nas condies de trabalho refletiram na sua vida?R: Me tornei uma pessoa mais organizada e objetiva.
4- Por que as pessoas trabalham?
R: Para realizar os seus sonhos atravs do fruto do seu trabalho.
5-O que te motiva a realizar seu trabalho?
R: O dinheiro.
6-Na sua opinio, para ser um bom chefe, quais habilidades uma pessoa deve
ter?
R: Bom relacionamento interpessoal, conhecimento da organizao e da
equipe de trabalho, capacidade de negociao.
7- Que habilidades so necessrias para manter um bom relacionamento com as
pessoas que trabalham com voc?
R:Pacincia, discernimento, tica.
Analise dos dados coletados na pesquisa.
Tanto o gestor quanto o trabalhador notaram que ocorreram mudanas na empresa,
de forma que foram acrescentadas normas e procedimentos.
O Gestor define o ser humano com um ser que busca realizao pessoal e auto-
estima atravs do trabalho, j o trabalhador tem a viso que deve trabalhar paraganhar dinheiro.O gestor tem uma viso totalmente diferente do trabalhador, pois o
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gestor visa o bem estar(auto-estima) do trabalhador, j o trabalhador foca o trabalho
somente como fonte de renda(dinheiro).
O trabalhador se enquadra na Teoria Clssica da Administrao onde os
trabalhadores podem ser manipulados atravs de incentivos materiais e salariais, jo gestor se enquadra na Teoria Comportamental da Administrao onde o homem
tem necessidades que vo alem do beneficio financeiro, tal como o seu bem estar.
O conceito de Alienao de Marx define bem ao conceito de Administrao
encontrado na pesquisa, j que o trabalhador produz bens que so distantes do seu
poder de consumo e que vivemos em um mundo capitalista.
O modo de viso do trabalhador e do gestor , em relao a valores filosficos so
coerentes ,observando os mesmos procuram a melhoria tica empresarial,
buscando a verdade o crescimento do conhecimento e a busca pelos valores morais
pessoal e profissional , no deixando de lado o pensamento crtico.
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12 CONCLUSO
Enfim, para que as empresas se tornem competitivas necessrio fazer o bem,
esquecer o conceito ultrapassado de filantropia e passar a visualizar o bem
desenvolvido de forma abrangente, relacionando o compromisso com o ambiente
que est inserido e o desenvolvimento da satisfao das partes interessadas.
Pelo apresentado podemos considerar que a Responsabilidade Social de Empresas
uma forma de gesto estratgica que vai muito alm da obrigatoriedade legal e do
marketing social, na verdade o comprometimento permanente da empresa, em
adotar um comportamento tico e contribuir para o desenvolvimento global da
sociedade.
Uma viso sem ao no passa de um sonho.Ao sem viso s um
passatempo.Mas uma viso com ao pode mudar o mundo. (Joel Baker)
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13.REFERNCIAS
DURKHEIM, mile. De la division du travail social. Paris : Librairie Felix Alcan,1926.
MARTINS, Carlos Benedito. O que sociologia. 38. ed. So Paulo : Brasiliense,1994. (Primeiros Passos : 57)
Lauro Mattei -Doutor em Economia pelo IE-Unicamp e Professor Adjunto doDepartamento de Cincias Econmicas da UFSC.
MOTTA, Fernando C. Prestes; VASCONCELOS, Isabella F. Gouveia. Teoria Geralda Administrao. 3. ed. revista. So Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2006.
MONTANA, Patrick J., CHARNOV Brucek. ADMINISTRAO, 2 ed. Traduo deCid Kripel Moreira. So Paulo: Saraiva, 2006.
SILVA, Reinaldo Oliveira. TEORIAS DA ADMINISTRAO.So Paulo: PersonPrentice Hall, 2007.
CHIAVENATO, Idalberto. INTRODUO TEORIA DA ADMINISTRAO. 6 Ed.Rio de Janeiro: Campus,2000.
MEIRELES, Manuel. TEORIAS DA ADMINISTRAO: CLSSICA E MODERNAS.So Paulo: Futura 2003.
STONER, James A.F. FREMAN, R Edward. ADMINISTRAO. 5 ed. Rio deJaneiro: Prentice Hall do Brasil, 1999.