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 Janeiro/2010

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PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS MEDIANTE CESSÃO DE MÃO-DE-OBRAE EMPREITADA

PESSOA JURÍDICA X PESSOA JURÍDICA

(RETENÇÃO DOS 11%)

  OBRIGAÇÕES

A empresa contratante de serviços prestados mediante cessão de mão-de-obra ou empreitada,inclusive em regime de trabalho temporário, a partir da competência fevereiro de 1999, deveráreter 11% (onze por cento) do valor bruto da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação deserviços e recolher à Previdência Social a importância retida, em documento de arrecadaçãoidentificado com a denominação social e o CNPJ da empresa contratada.

Fundamento legal: artigo 112, da IN 971/09.

  SITUAÇÃO DE FATO – PREVALÊNCIA

Independentemente da denominação contratual, mediante cessão de mão-de-obra ouempreitada, a situação de fato da prestação de serviço é que prevalecerá.

Obs.: Posicionamento da fiscalização do INSS.

  1.2 ADIANTAMENTO

Os valores pagos a título de adiantamento deverão integrar a base de cálculo da retenção por

ocasião do faturamento dos serviços prestados.

  1.3 EMPRESAS OPTANTES PELO SIMPLES

A empresa optante pelo SIMPLES NACIONAL que prestar serviços mediante cessão de mão-de-obra ou empreitada, está sujeita à retenção sobre o valor bruto da nota fiscal, da fatura oudo recibo de prestação de serviços emitido.

Referida retenção não se aplica no período de 1º de janeiro de 2000 a 31 de agosto de 2002.

Nos termos do artigo 191 da Instrução Normativa INSS/SRP 971/09, as ME e EPP optantespelo Simples Nacional que prestarem serviços mediante cessão de mão-de-obra ou empreitada

não estão sujeitas à retenção referida no art. 31 da Lei nº 8.212, de 1991, sobre o valor brutoda nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços emitidos, excetuada:

I - a ME ou a EPP tributada na forma dos Anexos IV e V da Lei Complementar n° 123,de 2006, para os fatos geradores ocorridos até 31 de dezembro de 2008; e

II - a ME ou a EPP tributada na forma do Anexo IV da Lei Complementar n° 123, de2006, para os fatos geradores ocorridos a partir de 1° de janeiro de 2009.

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Lembramos que o § 2°, do artigo 191 da Instrução Normativa 971/09, mencionado acima,dispõe, “A ME ou a EPP que exerça atividades tributadas na forma do Anexo III, até 31 dedezembro de 2008, e tributadas na forma dos Anexos III e V, a partir de 1º de janeiro de 2009,todos da Lei Complementar nº 123, de 2006, estará sujeita à exclusão do Simples Nacional nahipótese de prestação de serviços mediante cessão ou locação de mão-de-obra, em face do

disposto no inciso XII do art. 17 e no § 5º-H do art. 18 da referida Lei Complementar.

  2. CESSÃO DE MÃO-DE-OBRA - CONCEITO

Cessão de mão-de-obra é a colocação à disposição da empresa contratante, em suasdependências ou nas de terceiros, de trabalhadores que realizem serviços contínuos,relacionados ou não com sua atividade fim, quaisquer que sejam a natureza e a forma decontratação, inclusive por meio de trabalho temporário na forma da Lei nº. 6.019, de 1974.

Fundamento legal: artigo 115, “caput”, da IN 971/09.

  2.1 DEPENDÊNCIAS DE TERCEIROS

São aquelas indicadas pela empresa contratante, que não sejam as suas próprias e que nãopertençam à empresa prestadora dos serviços.

Fundamento legal: artigo 115, parágrafo 1º, da IN 115/09.

  2.2 SERVIÇOS CONTÍNUOS

São aqueles que constituem necessidade permanente da contratante, que se repetemperiódica ou sistematicamente, ligados ou não a sua atividade fim, ainda que sua execuçãoseja realizada de forma intermitente ou por diferentes trabalhadores.

Fundamento legal: artigo 115, parágrafo 2º, da IN 971/09.

  2.3 COLOCAÇÃO À DISPOSIÇÃO DA CONTRATANTE

Colocação à disposição da empresa contratante é entendida como a cessão do trabalhador,em caráter não-eventual, respeitados os limites do contrato.

Fundamento legal: artigo 115, parágrafo 3º, da IN 971/09.

  3. EMPREITADA - CONCEITO

Empreitada é a execução, contratualmente estabelecida, de tarefa, de obra ou de serviço, por

preço ajustado, com ou sem fornecimento de material ou uso de equipamentos, que podem ounão ser utilizados, realizada nas dependências da empresa contratante, nas de terceiros ounas da empresa contratada, tendo como objeto um fim específico ou um resultado pretendido.

Empresas integrantes do Anexo IV, da Lei Complementar 123/2006

I – construção de imóveis e obras de engenharia em geral, inclusive soba forma de subempreitada, execução de projetos e serviços de

paisagismo, bem como decoração de interiores;II – serviço de vigilância, limpeza ou conservação.

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 Fundamento legal: artigo 116, da IN 971/09.

  4. SERVIÇOS SUJEITOS À RETENÇÃO NA CESSÃO DE MÃO-DE-OBRA E NAEMPREITADA

Estão sujeitos à retenção, se contratados mediante cessão de mão-de-obra ou empreitada, osserviços de:

Fundamento legal: artigo 117, “caput”, da IN 971/09

a) limpeza, conservação ou zeladoria: que se constituam em varrição, lavagem, enceramento,ou em outros serviços destinados a manter a higiene, o asseio ou a conservação de praias,  jardins, rodovias, monumentos, edificações, instalações, dependências, logradouros, viaspúblicas, pátios ou de áreas de uso comum (artigo 145, inciso I, da IN 03/05);

b) vigilância ou segurança: que tenham por finalidade a garantia da integridade física depessoas ou a preservação de bens patrimoniais (artigo 145, inciso II, da IN 03/05);

b.1) os serviços de vigilância ou segurança prestados por meio de monitoramento eletrôniconão estão sujeitos à retenção (artigo 145, parágrafo único, da IN 03/05).

c) construção civil: que envolvam a construção, a demolição, a reforma ou o acréscimo deedificações ou de qualquer benfeitoria agregada ao solo ou ao subsolo ou obrascomplementares que se integrem a esse conjunto, tais como a reparação de jardins oupasseios, a colocação de grades ou de instrumentos de recreação, de urbanização ou desinalização de rodovias ou de vias públicas (artigo 145, inciso III, da IN 03/05);

d) natureza rural: que se constituam em desmatamento, lenhamento, aração ou gradeamento,capina, colocação ou reparação de cercas, irrigação, adubação, controle de pragas ou de ervasdaninhas, plantio, colheita, lavagem, limpeza, manejo de animais, tosquia, inseminação,castração, marcação, ordenhamento e embalagem ou extração de produtos de origem animal

ou vegetal (artigo 145, inciso IV, da IN 03/05);

e) digitação: que compreendam a inserção de dados em meio informatizado por operação deteclados ou de similares (artigo 145, inciso V, da IN 03/05);

f) preparação de dados para processamento: executados com vistas a viabilizar ou a facilitar oprocessamento de informações, tais como o escaneamento manual ou a leitura ótica (artigo145, inciso VI, da IN 03/05).

  5. SERVIÇOS SUJEITOS À RETENÇÃO NA CESSÃO DE MÃO-DE-OBRA

Estarão sujeitos à retenção, se contratados mediante cessão de mão-de-obra, os serviços de:

Fundamento legal: artigo 118, “caput”, da IN 971/09

a) acabamento: que envolvam a conclusão, o preparo final ou a incorporação das últimaspartes ou dos componentes de produtos, para o fim de colocá-los em condição de uso (artigo146, inciso I, da IN 03/05);

b) embalagem: relacionados com o preparo de produtos ou de mercadorias visando àpreservação ou à conservação de suas características para transporte ou guarda (artigo 146,inciso II, da IN 03/05);

c) acondicionamento: compreendendo os serviços envolvidos no processo de colocaçãoordenada dos produtos quando do seu armazenamento ou transporte, a exemplo de sua

colocação em palets, empilhamento, amarração, entre outros (artigo 146, inciso III, da IN03/05);

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 d) cobrança: que objetivem o recebimento de quaisquer valores devidos à empresacontratante, ainda que executados periodicamente (artigo 146, inciso IV, da IN 03/05);

e) coleta ou reciclagem de lixo ou de resíduos: que envolvam a busca, o transporte, aseparação, o tratamento ou a transformação de materiais inservíveis ou resultantes de

processos produtivos, exceto quando realizados com a utilização de equipamentos tipocontainers ou caçambas estacionárias (artigo 146, inciso V, da IN 03/05);

f) copa: que envolvam a preparação, o manuseio e a distribuição de todo ou de qualquerproduto alimentício (artigo 146, inciso VI, da IN 03/05);

g) hotelaria: que concorram para o atendimento ao hóspede em hotel, pousada, paciente emhospital, clínica ou em outros estabelecimentos do gênero (artigo 146, inciso VII, da IN 03/05);

h) corte ou ligação de serviços públicos: que tenham como objetivo a interrupção ou a conexãodo fornecimento de água, de esgoto, de energia elétrica, de gás ou de telecomunicações(artigo 146, inciso VIII, da IN 03/05);

i) distribuição: que se constituam em entrega, em locais predeterminados, ainda que em viapública, de bebidas, de alimentos, de discos, de panfletos, de periódicos, de jornais, de revistasou de amostras, entre outros produtos, mesmo que distribuídos no mesmo período a várioscontratantes (artigo 146, inciso IX, da IN 03/05);

  j) treinamento e ensino: assim considerado o conjunto de serviços envolvidos na transmissãode conhecimentos para a instrução ou para a capacitação de pessoas (artigo 146, inciso X, daIN 03/05);

k) entrega de contas e de documentos: que tenham como finalidade fazer chegar aodestinatário documentos diversos tais como conta de água, conta de energia elétrica, conta detelefone, boleto de cobrança, cartão de crédito, mala direta ou similares (artigo 146, inciso XI,da IN 03/05);

l) ligação de medidores: que tenham por objeto a instalação de equipamentos destinados aaferir o consumo ou a utilização de determinado produto ou serviço (artigo 146, inciso XII, da IN03/05);

m) leitura de medidores: aqueles executados, periodicamente, para a coleta das informaçõesaferidas por esses equipamentos, tais como a velocidade (radar), consumo de água, de gás oude energia elétrica (artigo 146, inciso XIII, da IN 03/05);

n) manutenção de instalações, de máquinas ou de equipamentos: quando indispensáveis aoseu funcionamento regular e permanente e desde que mantida equipe à disposição dacontratante (artigo 146, inciso XIV, da IN 03/05);

o) montagem: que envolvam a reunião sistemática, conforme disposição predeterminada emprocesso industrial ou artesanal, das peças de um dispositivo, de um mecanismo ou dequalquer objeto, de modo que possa funcionar ou atingir o fim a que se destina (artigo 146,inciso XV, da IN 03/05);

p) operação de máquinas, de equipamentos e de veículos: relacionados com a suamovimentação ou funcionamento envolvendo serviços do tipo manobra de veículo, operaçãode guindaste, painel eletro-eletrônico, trator, colheitadeira, moenda, empilhadeira ou caminhãofora-de-estrada (artigo 146, inciso XVI, da IN 03/05);

q) operação de pedágio ou de terminal de transporte: que envolvam a manutenção, aconservação, a limpeza ou o aparelhamento de terminal de passageiros terrestre, aéreo ouaquático, de rodovia, de via pública, e que envolvam serviços prestados diretamente aos

usuários (artigo 146, inciso XVII, da IN 03/05);

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r) operação de transporte de passageiros: inclusive nos casos de concessão ou desubconcessão, envolvendo o deslocamento de pessoas por meio terrestre, aquático ou aéreo(artigo 146, inciso XVIII, da IN 03/05);

s) portaria, recepção ou ascensorista: realizados com vistas ao ordenamento ou ao controle dotrânsito de pessoas em locais de acesso público ou à distribuição de encomendas ou de

documentos (artigo 146, inciso XIX, da IN 03/05);

t) recepção, triagem ou movimentação: relacionados ao recebimento, à contagem, àconferência, à seleção ou ao remanejamento de materiais (artigo 146, inciso XX, da IN 03/05);

u) promoção de vendas ou de eventos: que tenham por finalidade colocar em evidência asqualidades de produtos ou a realização de shows, de feiras, de convenções, de rodeios, defestas ou de jogos (artigo 146, inciso XXI, da IN 03/05);

v) secretaria e expediente: quando relacionados com o desempenho de rotinas administrativas(artigo 146, inciso XXII, da IN 03/05);

x) saúde, quando prestados por empresas da área da saúde e direcionados ao atendimento de

pacientes, tendo em vista avaliar, recuperar, manter ou melhorar o estado físico, mental ouemocional desses pacientes (artigo 146, inciso XXIII, da IN 03/05);

z) telefonia ou de telemarketing, que envolvam a operação de centrais ou de aparelhostelefônicos ou de tele-atendimento (artigo 146, inciso XXIV, da IN 03/05).

Importante: É exaustiva a relação dos serviços mencionados nos tópicos 4 e 5 acima.

Fundamento legal: artigo 119, “caput”, da IN 971/09.

A pormenorização das tarefas compreendidas em cada um dos serviços constantes dos itens 4e 5 é exemplificativa.

Fundamento legal: art. 119, parágrafo único, da IN 971/09.

  6. DISPENSA DA RETENÇÃO

A contratante fica dispensada de efetuar a retenção e a contratada de registrar o destaque daretenção na nota fiscal, fatura ou no recibo, quando:

a) o valor correspondente a 11% dos serviços contidos em cada nota fiscal, fatura ou recibo forinferior ao limite mínimo* estabelecido pelo INSS para recolhimento em documento dearrecadação**.

* Obs.1: O limite mínimo estabelecido pelo INSS para recolhimento em documento dearrecadação continua sendo de R$ 29,00 (Resolução 39 - DOU de 24.11.00).

Fundamento legal: artigo 120, inciso I, da IN 971/09.

b) a contratada não possuir empregados, o serviço for prestado pessoalmente pelo titular ousócio e o faturamento do mês anterior for igual ou inferior a duas vezes o limite máximo dosalário-de-contribuição (R$ 3.416,54 x 2 = R$ 6.833,08 – desde 1º. 01.2010), cumulativamente.

Para a comprovação dos requisitos acima previstos a contratada deverá apresentar à tomadoradeclaração assinada por seu representante legal, sob as penas da lei, de que não possuiempregados e de que o faturamento, no mês anterior, foi igual ou inferior a duas vezes o limitemáximo do salário-de-contribuição.

Para comprovação dos requisitos previstos no item b, a contratada apresentará à tomadora

declaração assinada por seu representante legal, sob as penas da lei, de que o serviço foiprestado por sócio da empresa, no exercício de profissão regulamentada, ou, se for o caso, por

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profissional da área de treinamento e ensino, e sem o concurso de empregados oucontribuintes individuais, ou consignará o fato na nota fiscal, na fatura ou no recibo deprestação de serviços.

Fundamento legal: artigo 120, inciso II e parágrafos 1 e 2º, da IN 971/09, respectivamente.

c) a contratação envolver somente serviços profissionais relativos ao exercício de profissãoregulamentada por legislação federal, ou serviços de treinamento e ensino definidos no item 5,letra “j”, acima, desde que prestados pessoalmente pelos sócios, sem o concurso deempregados ou outros contribuintes individuais.

São serviços profissionais regulamentados pela legislação federal, entre outros, os prestadospor: administradores, advogados, aeronautas, aeroviários, agenciadores de propaganda,agrônomos, arquitetos, arquivistas, assistentes sociais, atuários, auxiliares de laboratório,bibliotecários, biólogos, biomédicos, cirurgiões dentistas, contabilistas, economistasdomésticos, economistas, enfermeiros, engenheiros, estatísticos, farmacêuticos,fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, geógrafos, guias de turismo,  jornalistas profissionais, leiloeiros rurais, leiloeiros, massagistas, médicos, meteorologistas,

nutricionistas, psicólogos, publicitários, químicos, radialistas, secretárias, taquígrafos, técnicosde arquivos, técnicos em biblioteconomia, técnicos em radiologia e tecnólogos.

Fundamento legal: artigo 120, inciso III e parágrafos 3º, da IN 971/09, respectivamente.

  7. APURAÇÃO DA BASE DE CÁLCULO

  7.1 FORNECIMENTO DE MATERIAL E/OU EQUIPAMENTO – PREVISÃO EDISCRIMINAÇÃO DE VALORES NO CONTRATO E NA NOTA FISCAL, NA FATURAOU NO RECIBO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

Os valores de materiais ou de equipamentos, próprios ou de terceiros, exceto os equipamentosmanuais, fornecidos pela contratada, discriminados no contrato e na nota fiscal, na fatura ou no

recibo de prestação de serviços, não integram a base de cálculo da retenção, desde quecomprovados.

Fundamento legal: artigo 121, “caput”, da IN 971/09.

  7.1.1 MATERIAL OU EQUIPAMENTO – LIMITE DO VALOR

O valor do material fornecido ao contratante ou o de locação de equipamento de terceiros,utilizado na execução do serviço, não poderá ser superior ao valor de aquisição ou de locaçãopara fins de apuração da base de cálculo da retenção.

Fundamento legal: artigo 121, parágrafo 1º, da IN 971/09.

  7.1.2 DOCUMENTOS FISCAIS – COMPROVAÇÃO - FISCALIZAÇÃO

Para os fins do disposto no subitem anterior, a contratada manterá em seu poder, paraapresentar à fiscalização da Secretaria da Receita Previdenciária – SRP, os documentosfiscais de aquisição do material ou o contrato de locação de equipamentos, conforme o caso,relativos ao material ou equipamentos cujos valores foram discriminados na nota fiscal, faturaou recibo de prestação de serviços.

Fundamento legal: artigo 121, parágrafo 2º, da IN 971/09.

  7.1.3 DISCRIMINAÇÃO NO CONTRATO - CONCEITO

Considera-se “discriminação no contrato” os valores nele consignados, relativos ao material ouequipamentos, ou os previstos em planilha à parte, desde que esta seja parte integrante docontrato mediante cláusula nele expressa.

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 Fundamento legal: artigo 121, parágrafo 3º, da IN 971/09.

  7.2 FORNECIMENTO DE MATERIAL E/OU EQUIPAMENTO – PREVISÃO EMCONTRATO SEM DISCRIMINAÇÃO DE VALORES/ DISCRIMINAÇÃO DE VALORESSOMENTE NA NOTA FISCAL, FATURA OU RECIBO DE PRESTAÇÃO DE

SERVIÇOSOs valores de materiais ou de equipamentos, próprios ou de terceiros, exceto os equipamentosmanuais, cujo fornecimento pela contratada esteja apenas previsto em contrato (sem adiscriminação de valores) e desde que discriminados na nota fiscal, na fatura ou no recibo deprestação de serviços, não integram a base de cálculo da retenção, devendo o valor destacorresponder, no mínimo, a:

Fundamento legal: artigo 122, “caput”, da IN 971/09.

a) 50% (em geral) do valor bruto da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços(artigo 122, inciso I, da IN 971/09);

b) 30% do valor bruto da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços para osserviços de operação de transporte de passageiros, cujos veículos e cujas respectivasdespesas de combustível e de manutenção corram por conta da contratada (artigo 122, incisoII, da IN 971/09);

c) 65%, quando se referir à limpeza hospitalar e de 80%, quando se referir às demais limpezas,do valor bruto da nota fiscal, da fatura ou do recibo da prestação de serviços (artigo 122, incisoIII, da IN 971/09).

  7.3 FORNECIMENTO DE EQUIPAMENTO INERENTE À EXECUÇÃO DOSSERVIÇOS – SEM PREVISÃO EM CONTRATO – COM DISCRIMINAÇÃO NA NOTAFISCAL, NA FATURA OU NO RECIBO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

Se a utilização do equipamento for inerente à execução dos serviços contratados, desde quehaja a discriminação de valores na nota fiscal, na fatura ou no recibo de prestação de serviços:

Fundamento legal: artigo 122, parágrafo 1º, da IN 971/09.

I – e o seu fornecimento e os respectivos valores constarem em contrato, aplica-se o dispostono item 7.1 acima mencionado; (artigo 122, parágrafo 1º, inciso I, da IN 971/09)

II – não havendo discriminação de valores em contrato, independentemente da previsãocontratual do fornecimento de equipamento, a base de cálculo da retenção corresponderá, nomínimo, para a prestação de serviços em geral, a 50% do valor bruto da nota fiscal, da faturaou do recibo de prestação de serviços e, no caso da prestação de serviços na área daconstrução civil, aos percentuais abaixo relacionados: (artigo 122, parágrafo 1º, inciso II, da IN

971/09)

a) 10% para a pavimentação asfáltica (artigo 122, parágrafo 1º, inciso II, alínea “a” da IN971/09);

b) 15% para a terraplenagem, aterro sanitário e dragagem (artigo 122, parágrafo 1º, incisoII, alínea “b” da IN 971/09);

c) 45% para obras de arte – pontes e viadutos (artigo 122, parágrafo 1º, inciso II, alínea“c” da IN 971/09);

d) 50% para drenagem (artigo 150, parágrafo 1º, inciso II, alínea “d” da IN 971/09);

e) 35% para os demais serviços realizados com a utilização de equipamentos, excetomanuais (artigo 150, parágrafo 1º, inciso II, alínea “e” da IN 971/09).

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 Quando na mesma nota fiscal, fatura ou recibo de prestação de serviços constar a execuçãode mais de um dos serviços referidos nos itens “a” a “e” acima mencionados, cujos valores nãoconstem individualmente discriminados na nota fiscal, na fatura, ou no recibo, deverá seraplicado o percentual correspondente a cada tipo de serviço conforme disposto em contrato, ouo percentual maior, se o contrato não permitir identificar o valor de cada serviço.

Fundamento legal: artigo 122, parágrafo 2º, da IN 971/09.

  7.4 MATERIAL OU EQUIPAMENTO – LIMITE DO VALOR –COMPROVAÇÃOPERANTE A FISCALIZAÇÃO

As regras estabelecidas nos subitens 7.1.1 (material ou equipamento – limite do valor) e 7.1.2(documentos fiscais – comprovação – fiscalização), serão aplicadas na hipótese dofornecimento de material e/ou equipamentos não estarem com valores discriminados nocontrato de prestação de serviços (itens 7.2 e 7.3).

Fundamento legal: artigo 122, parágrafo 3º, da IN 971/09.

  7.5 SEM PREVISÃO EM CONTRATO – COM DISCRIMINAÇÃO NA NOTA FISCAL,NA FATURA OU NO RECIBO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

Não existindo previsão contratual de fornecimento de material ou utilização de equipamento e ouso deste equipamento não for inerente ao serviço, mesmo havendo discriminação de valoresna nota fiscal, na fatura ou no recibo de prestação de serviços, a base de cálculo da retençãoserá o valor bruto da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços, exceto nocaso do serviço de transporte de passageiros, onde a base de cálculo da retençãocorresponderá no mínimo a 30% do valor bruto da nota fiscal da fatura ou do recibo deprestação de serviços.

Fundamento legal: artigo 123, “caput”, da IN 971/09.

  7.6 COM PREVISÃO EM CONTRATO – SEM DISCRIMINAÇÃO NA NOTA FISCAL,NA FATURA OU NO RECIBO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

Na falta de discriminação de valores na nota fiscal, na fatura ou no recibo de prestação deserviços, a base de cálculo da retenção será o valor bruto, ainda que exista previsão contratualpara o fornecimento de material ou utilização de equipamento, com ou sem discriminação devalores em contrato.

Fundamento legal: artigo 123, parágrafo único, da IN 971/09.

  8. DEDUÇÕES DA BASE DE CÁLCULO

Poderão ser deduzidas da base de cálculo da retenção as parcelas que estiveremdiscriminadas na nota fiscal, na fatura ou no recibo e que correspondam:

Fundamento legal: artigo 124, “”caput” da IN 971/09.

a) ao custo da alimentação in natura, fornecida pela contratada de acordo com os programasde alimentação aprovados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), em conformidadecom a Lei 6.321/76 – PAT (artigo 124, inciso I, da IN 971/09);

b) ao fornecimento de vale-transporte em conformidade com a legislação própria (artigo 124,inciso II, da IN 971/09).

Ressalte-se que a fiscalização da Secretaria da Receita Previdenciária poderá exigir da

contratada a comprovação das referidas deduções.

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Fundamento legal: artigo 124, parágrafo único, da IN 971/09.

  8.1 TAXA DE ADMINISTRAÇÃO OU AGENCIAMENTO

O valor relativo à taxa de administração ou de agenciamento, ainda que figure discriminado nanota fiscal, na fatura ou no recibo de prestação de serviços, não poderá ser objeto de dedução

da base de cálculo da retenção, inclusive no caso de serviços prestados por trabalhadorestemporários.

Fundamento legal: artigo 125, “caput”, da IN 971/09.

Na hipótese da empresa contratada emitir duas notas fiscais, faturas ou recibos, uma contendoo valor correspondente à taxa de administração ou de agenciamento e a outra o valor daremuneração dos trabalhadores utilizados na prestação do serviço, a retenção incidirá sobre ovalor de cada uma dessas notas, faturas ou recibos.

Fundamento legal: artigo 125, parágrafo 1º, da IN 971/09.

  9. DESTAQUE DA RETENÇÃO

Por ocasião da emissão da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços, acontratada deverá destacar o valor da retenção correspondente a 11% do valor do serviço, como título de “RETENÇÃO PARA A PREVIDÊNCIA SOCIAL”, observado a dispensa de registro,conforme item 6 desta apostila.

Fundamento legal: artigo 126, “caput”, da IN 971/09.

O destaque do valor retido deverá ser identificado logo após a descrição dos serviçosprestados, apenas para produzir efeito como parcela dedutível no ato da quitação da notafiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços, sem alteração do valor bruto da nota, dafatura ou do recibo de prestação de serviços.

Fundamento legal: artigo 126, parágrafo 1º, da IN 971/09.

A falta do destaque do valor da retenção, conforme previsto acima, constitui infração aoparágrafo 1º, do artigo 31, da Lei nº. 8.212/91, sujeitando o infrator à multa prevista no artigo283, do Decreto nº. 3.048/99.

Fundamento legal: artigo 126, parágrafo 2º, da IN 971/09.

  9.1 DESTAQUE DA RETENÇÃO – SUBCONTRATAÇÃO

Havendo subcontratação poderão ser deduzidos do valor da retenção a ser efetuada pelacontratante os valores retidos da subcontratada e comprovadamente recolhidos pelacontratada, desde que todos os documentos envolvidos se refiram à mesma competência e ao

mesmo serviço.

Fundamento legal: artigo 127, da IN 971/09.

A contratada, para o efeito do disposto acima, deverá destacar na nota fiscal, na fatura ou norecibo de prestação de serviços as retenções da seguinte forma:

I - retenção para a Previdência Social: informar o valor correspondente a 11% (onze por cento)do valor bruto dos serviços;

II - dedução de valores retidos de subcontratadas: informar o valor total correspondente aosvalores retidos e recolhidos relativos aos serviços subcontratados;

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III - valor retido para a Previdência Social: informar o valor correspondente à diferença entre aretenção, apurada na forma do inciso I, e a dedução efetuada conforme disposto no item II, queindicará o valor a ser efetivamente retido pela contratante.

Fundamento Legal: Artigo 127, parágrafo 1º, incisos I, II e III da Instrução Normativa nº 971/09

  9.2 SUBCONTRATAÇÃO – OBRIGAÇÃO DA CONTRATADA

A contratada, juntamente com a sua nota fiscal, fatura ou recibo de prestação de serviços,deverá encaminhar à contratante, exceto em relação aos serviços subcontratados em quetenha ocorrido a dispensa da retenção prevista( valor da retenção inferior a R$ 29,00):

I - das notas fiscais, das faturas ou dos recibos de prestação de serviços das subcontratadascom o destaque da retenção;

II - dos comprovantes de arrecadação dos valores retidos das subcontratadas;

III - das GFIP, elaboradas pelas subcontratadas, onde conste no campo "CNPJ/CEI dotomador/obra", o CNPJ da contratada ou a matrícula CEI da obra e, no campo "Denominaçãosocial do tomador/ obra", a denominação social da empresa contratada.

Fundamento Legal: Artigo 127. parágrafo 2º, incisos I, II e III da Instrução Normativa 971/09.

  10. RECOLHIMENTO – MÊS DE COMPETÊNCIA

Para fins de recolhimento da importância retida será considerada como competência aquelaque corresponder à data da emissão da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação deserviços.

  RECOLHIMENTO – PRAZO

A importância retida deverá ser recolhida pela empresa contratante até o dia 20 do mêsseguinte ao da emissão da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços,antecipando-se este prazo para o primeiro dia útil anterior quando não houver expedientebancário neste dia.

Fundamento legal: artigo 129 “caput”, da IN 971/09.

  Emissão de Várias Notas fiscais para o mesmo contratante:

Quando, por um mesmo estabelecimento da contratada, forem emitidas mais de uma nota

fiscal, fatura ou recibo de prestação de serviços para um mesmo estabelecimento dacontratante, na mesma competência, sobre as quais houve retenção, a contratante deveráefetuar o recolhimento dos valores retidos, em nome da contratada, num único documento dearrecadação.

Fundamento Legal: Artigo 131 da Instrução Normativa 971/09.

  11. DAS OBRIGAÇÕES DA EMPRESA CONTRATANTE

A empresa contratante do serviço deverá manter em boa guarda, em ordem cronológica e por

contratada, pelo prazo de 10 anos, as correspondentes notas fiscais, faturas ou recibos deprestação de serviços, cópia das Sefips.

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Fundamento legal: artigo 138, da IN 971/09.

  Das Obrigações da Empresa Contratada

A empresa contratada deverá elaborar:

I - folhas de pagamento distintas e o respectivo resumo geral, para cada estabelecimento ouobra de construção civil da empresa contratante, relacionando todos os segurados alocados naprestação de serviços, na forma prevista no inciso III do art. 47;

II - GFIP com as informações relativas aos tomadores de serviços, para cada estabelecimentoda empresa contratante ou cada obra de construção civil, utilizando o código de recolhimentopróprio da atividade, conforme normas previstas no Manual da GFIP; e

III - demonstrativo mensal por contratante e por contrato, assinado pelo seu representantelegal, contendo:

a) a denominação social e o CNPJ da contratante, ou a matrícula CEI da obra de construçãocivil, conforme o caso;

b) o número e a data de emissão da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação deserviços;

c) o valor bruto, o valor retido e o valor líquido recebido relativo à nota fiscal, à fatura ou aorecibo de prestação de serviços; e

d) a totalização dos valores e sua consolidação por obra de construção civil ou porestabelecimento da contratante, conforme o caso.

A empresa contratada fica dispensada de elaborar folha de pagamento e GFIP cominformações distintas por estabelecimento ou obra de construção civil em que realizar tarefa ouprestar serviços, quando, comprovadamente, utilizar os mesmos segurados para atender a

várias empresas contratantes, alternadamente, no mesmo período, inviabilizando aindividualização da remuneração desses segurados por tarefa ou por serviço contratado.

Fundamento legal: Artigo 134 e 135 da IN 971/09.

  12. RETENÇÃO NA CONSTRUÇÃO CIVIL

Na construção civil, sujeita-se à retenção:

I - a prestação de serviços mediante contrato de empreitada parcial;

II - a prestação de serviços mediante contrato de sub-empreitada;

III - a prestação de serviços tais como os discriminados no Anexo VII; e

IV - a reforma de pequeno valor.

Fundamento legal: artigo 142 da Instrução Normativa 971/09.

12.1 RETENÇÃO NA CONSTRUÇÃO CIVIL - INAPLICABILIDADE

Não se sujeita à retenção, a prestação de serviços de:

I - administração, fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras;

II - assessoria ou consultoria técnicas;

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III - controle de qualidade de materiais;

IV - fornecimento de concreto usinado, de massa asfáltica ou de argamassa usinada oupreparada;

V - jateamento ou hidrojateamento;

VI - perfuração de poço artesiano;

VII - elaboração de projeto da construção civil;

VIII - ensaios geotécnicos de campo ou de laboratório (sondagens de solo, provas de carga,ensaios de resistência, amostragens, testes em laboratório de solos ou outros serviços afins);

IX - serviços de topografia;

X - instalação de antena coletiva;

XI - instalação de aparelhos de ar condicionado, de refrigeração, de ventilação, de

aquecimento, de calefação ou de exaustão;

XII - instalação de sistemas de ar condicionado, de refrigeração, de ventilação, deaquecimento, de calefação ou de exaustão, quando a venda for realizada com emissão apenasda nota fiscal de venda mercantil;

XIII - instalação de estruturas e esquadrias metálicas, de equipamento ou de material, quandofor emitida apenas a nota fiscal de venda mercantil;

XIV - locação de caçamba;

XV - locação de máquinas, de ferramentas, de equipamentos ou de outros utensílios semfornecimento de mão-de-obra; e

XVI - fundações especiais.

Quando na prestação dos serviços relacionados nos itens XII e XIII, houver emissão de notafiscal, fatura ou recibo de prestação de serviços relativa à mão-de-obra utilizada na instalaçãodo material ou do equipamento vendido, os valores desses serviços integrarão a base decálculo da retenção.

Caso haja, para a mesma obra, contratação de serviços não sujeitos aretenção e, simultaneamente, o fornecimento de mão-de-obra para execuçãode outro serviço sujeito à retenção, aplicar- se-á a retenção apenas a esteserviço, desde que os valores estejam discriminados na nota fiscal, na faturaou no recibo de prestação de serviços.

Não havendo discriminação na nota fiscal, na fatura ou no recibo de prestação de serviços,aplicar-se-á a retenção a todos os serviços contratados.

Fundamento legal: artigos 143 e 144, parágrafo único, da IN 971/09.

  13. RETENÇÃO NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS EM CONDIÇÕES ESPECIAIS

Quando a atividade dos segurados na empresa contratante for exercida em condiçõesespeciais que prejudiquem a saúde ou integridade física destes, de forma a possibilitar aconcessão de aposentadoria especial após 15, 20 ou 25 anos de trabalho, o percentual daretenção aplicado sobre o valor dos serviços prestados por estes segurados, a partir 1º de abrilde 2003, deve ser acrescido de 4, 3 ou 2 pontos percentuais, respectivamente, perfazendo o

total de 15, 14 ou 13 pontos percentuais.

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Fundamento legal: art. 145, “caput”, da IN 971/09.

  13.1 SERVIÇOS EM CONDIÇÕES ESPECIAIS – NOTA FISCAL ESPECÍFICA

A empresa contratada deverá emitir nota fiscal, fatura ou recibo de prestação de serviçosespecífica para os serviços prestados em condições especiais pelos segurados ou discriminar

o valor desses na nota fiscal, fatura ou recibo de prestação de serviços.

Fundamento legal: art. 145, parágrafo único, da IN 971/09.

  13.2 SERVIÇOS EM CONDIÇÕES ESPECIAIS – BASE DE CÁLCULO

Caso haja previsão contratual de utilização de trabalhadores na execução de serviçosprestados em condições especiais, e a nota fiscal, fatura ou recibo de prestação de serviçosnão tenha sido emitida de forma específica, conforme mencionado no item 14.1 da apostila, abase de cálculo para incidência do acréscimo de retenção será proporcional ao número detrabalhadores envolvidos nas atividades exercidas em condições especiais, se houver apossibilidade de identificação dos trabalhadores envolvidos e dos não envolvidos nessasatividades.

Fundamento legal: art. 146, “caput”, da IN 971/09.

Na hipótese acima, não havendo possibilidade de identificação do número de trabalhadoresenvolvidos e não envolvidos com as atividades exercidas em condições especiais, o acréscimoda retenção incidirá sobre o valor total dos serviços contido na nota fiscal, fatura ou recibo deprestação de serviços, no percentual correspondente à atividade especial.

Fundamento legal: art. 146, § 1º, da IN 971/09.

Quando a empresa contratante desenvolver atividades em condições especiais e não houverprevisão contratual da utilização ou não dos trabalhadores contratados nessas atividades,incidirá, sobre o valor total dos serviços contido na nota fiscal, fatura ou recibo de prestação de

serviços, o percentual adicional de retenção correspondente às atividades em condiçõesespeciais desenvolvidas pela empresa ou, não sendo possível identificar as atividades, opercentual mínimo de 2%.

Fundamento legal: art. 146, § 2º, da IN 971/09.

  13.3 SERVIÇOS EM CONDIÇÕES ESPECIAIS – OBRIGAÇÕES DA CONTRATADAE CONTRATANTE

A contratada deve elaborar o Perfil Profissiográfico Previdenciário - PPP dos trabalhadoresexpostos a agentes nocivos com base, dentre outras informações, nas demonstraçõesambientais da contratante ou do local da efetiva prestação de serviços.

Fundamento legal: art. 147, parágrafo único, da IN 03/05.

  14. ENTIDADE BENEFICENTE EM GOZO DE ISENÇÃO, EMPRESAS OPTANTESPELO SIMPLES E OUTROS NA CONDIÇÃO DE CONTRATANTE – RETENÇÃO –APLICABILIDADE.

A entidade beneficente de assistência social em gozo de isenção, a empresa optante peloSIMPLES NACIONAL, o sindicato da categoria de trabalhadores avulsos, o órgão gestor demão-de-obra (OGMO), o operador portuário e a cooperativa de trabalho, quando foremcontratantes de serviços mediante cessão de mão-de-obra ou empreitada, estão obrigados aefetuar a retenção de 11% sobre o valor da nota fiscal, fatura ou recibo de prestação deserviços e ao recolhimento da importância retida em nome da empresa contratada, observadas

as demais disposições previstas neste trabalho.

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  14

Fundamento legal: artigo 148, da IN 971/09.

  15. RETENÇÃO – INAPLICABILIDADE

Não se aplica o instituto da retenção:

I - à contratação de serviços prestados por trabalhadores avulsos por intermédio de sindicatoda categoria ou de órgão gestor de mão-de-obra (OGMO);

II - à empreitada total, definida como aquela celebrada exclusivamente com empresaconstrutora (a pessoa jurídica legalmente constituída, cujo objeto social seja a indústria deconstrução civil, com registro no CREA, na forma do art. 59 da Lei nº. 5.194/66), que assume aresponsabilidade direta pela execução de todos os serviços necessários à realização da obra,compreendidos em todos os projetos a ela inerentes, com ou sem fornecimento de material; ouo repasse integral do contrato; ou a contratação de obra a ser realizada por consórcio e desdeque pelo menos a empresa líder seja construtora; ou a empreitada por preço unitário e a tarefa;aplicando-se, nesse caso, o instituto da solidariedade;

III - à contratação de entidade beneficente de assistência social isenta de contribuições sociais;

IV - ao contribuinte individual equiparado à empresa, à pessoa física, à missão diplomática e àrepartição consular de carreira estrangeira;

V - à contratação de serviços de transporte de cargas, a partir de 10 de junho de 2003, data dapublicação no Diário Oficial da União do Decreto nº. 4.729/2003.

VI – à empreitada realizada nas dependências da contratada.

VII - aos órgãos públicos da administração direta, autarquias e fundações de direito públicoquando contratantes de obra de construção civil, reforma ou acréscimo, por meio deempreitada total ou parcial, observado o disposto no inciso IV do § 2º do art. 151, ressalvado ocaso de contratarem serviços de construção civil mediante cessão de mão-de-obra ou

empreitada, em que se obrigam a efetuar a retenção.

Fundamento legal: artigo 149, incisos I a VII da IN 971/09.

  16. DECISÕES JUDICIAIS – LIMINARES – VEDAÇÃO DA RETENÇÃO

Caso haja decisão judicial que vede a aplicação da retenção, prevista no art. 31 da Lei nº.8.212/91, observar-se-á o seguinte:

I - na hipótese de a decisão judicial se referir à empresa contratada mediante cessão de mão-de-obra ou empreitada, não sujeita à aplicação do instituto da responsabilidade solidária, ascontribuições previdenciárias incidentes sobre a remuneração da mão-de-obra utilizada naprestação de serviços serão exigidas da contratada;

II – se a decisão judicial se referir à empresa contratada mediante empreitada total naconstrução civil, sendo a ação impetrada contra o uso, pela contratante, da faculdade previstano art. 164, hipótese em que é configurada a previsão legal do instituto da responsabilidadesolidária, prevista no inciso VI do art. 30 da Lei nº 8.212, de 1991, ressalvado o disposto no art.157, a contratante deverá observar o disposto nos arts. 161 e 163, no que couber, para fins deelisão da sua responsabilidade.

Na situação prevista no item I acima, quando a contratada pertencer à circunscrição de outraDRP, deverá ser emitido subsídio fiscal para a DRP circunscricionante do estabelecimentocentralizador da empresa contratada, ainda que a decisão judicial não determine que seaplique o instituto da responsabilidade solidária.

Fundamento legal: art. 150, incisos I e II, parágrafo único, da IN 971/09.

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  17. COMPENSAÇÃO E RESTITUIÇÃO DE CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA

Havendo o recolhimento de valores indevidos ou a maior do que o devido à PrevidênciaSocial, de atualização monetária, de multa ou de juros de mora, é facultado ao sujeito passivo

optar pela compensação ou pelo pedido de restituição, observadas as condiçõesprevistas na legislação.

Restituição é o procedimento administrativo mediante o qual o sujeito passivo é ressarcidopela Receita Federal do Brasil (RFB) dos valores recolhidos indevidamente a título decontribuição previdenciária ou para outras entidades ou fundos (Terceiros).

Compensação é o procedimento facultativo pelo qual o sujeito passivo se ressarce de valorespagos indevidamente, deduzindo-os das contribuições devidas à Previdência Social. O direitoà compensação, via de regra, está condicionado à comprovação do recolhimento ou dopagamento do valor a ser compensado.

Compensação e restituição – Abrangência:

Podem ser compensadas ou restituídas as contribuições e os valores a seguir relacionados:

a) contribuição previdenciária das empresas e equiparadas, incidente sobre a remuneraçãopaga ou creditada aos segurados a seu serviço, bem como sobre o valor bruto da nota fiscalou fatura de prestação de serviços relativa a serviços que lhe são prestados por cooperadospor intermédio de cooperativas de trabalho;

b) contribuição previdenciária dos empregadores domésticos;

c) contribuição previdenciária dos trabalhadores, incidente sobre seu salário-de-contribuição;

d) contribuições instituídas a título de substituição;

e) valores referentes à retenção previdenciária na cessão de mão de obra e na empreitada; e

f) contribuições recolhidas para outras entidades ou fundos (Sesi, Senai, Sest, Senat,Sescoop etc).

  17.1 RESTITUIÇÃO

Poderão ser restituídas pela RFB as quantias recolhidas a título de tributo sob suaadministração, bem como outras receitas da União arrecadadas mediante GPS, nas seguinteshipóteses:

a) cobrança ou pagamento espontâneo, indevido ou em valor maior do que o devido;

b) erro na identificação do sujeito passivo, na determinação da alíquota aplicável, no cálculodo montante do débito ou na elaboração ou conferência de qualquer documento relativo aopagamento;

c) reforma, anulação, revogação ou rescisão de decisão condenatória.

Também poderão ser restituídas as quantias recolhidas a título de multa e juros moratóriosprevistos nas leis instituidoras de obrigações tributárias, principais ou acessórias, relativas aostributos administrados pela RFB.

A RFB promoverá a restituição de receitas arrecadadas mediante GPS que não estejam sobsua administração, desde que o direito creditório tenha sido previamente reconhecido pelo

órgão ou pela entidade responsável pela administração da receita.

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Compete à RFB efetuar a restituição dos valores recolhidos para outras entidades ou fundos(Terceiros), exceto nos casos de arrecadação direta, realizada mediante convênio.

  17. 1.1. Utilização do PER/DCOMP - Hipóteses

O programa Pedido de Restituição ou Reembolso e Declaração de Compensação

(PER/DCOMP) somente será utilizado para restituição de contribuição previdenciáriarecolhida indevidamente ou a maior, ou no pedido de reembolso de salário-família e salário-maternidade.

A compensação não é efetuada por meio do programa PER/DCOMP, e sim mediante a Guiade Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social (GFIP/Sefip).

A restituição deverá ser efetuada, a requerimento do sujeito passivo, mediante utilização doprograma PER/DCOMP.

Na impossibilidade de utilização do programa PER/DCOMP, o requerimento será formalizadopor meio do formulário Pedido de Restituição de Valores Indevidos Relativos a ContribuiçãoPrevidenciária, ao qual deverão ser anexados documentos comprobatórios do direito

creditório.

Na hipótese de pedido de restituição formulado por representante do sujeito passivo, orequerente deverá apresentar à RFB procuração conferida por instrumento público ou porinstrumento particular com firma reconhecida, termo de tutela ou curatela ou, quando for ocaso, alvará ou decisão judicial que o autorize a requerer a quantia.

Tratando-se de pedido de restituição mediante utilização do programa PER/DCOMP, osdocumentos em comento serão apresentados à RFB após intimação da autoridadecompetente para decidir sobre o pedido.

Nota:O pedido de restituição de tributos administrados pela RFB abrangidos pelo Regime

Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelasMicroempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional), instituído pela LeiComplementar no 123/2006, deverá ser formalizado por meio do formulário Pedido deRestituição.

Ressaltamos, por oportuno, que os formulários anteriormente mencionados somentepoderão ser utilizados pelo sujeito passivo nas hipóteses em que a restituição ou oreembolso não possa ser requerido eletronicamente à RFB mediante utilização doprograma PER/DCOMP.

  17.1.2Contribuição previdenciária dos trabalhadores e contribuições a título desubstituição

Na hipótese das contribuições previdenciárias devidas pelos trabalhadores, incidentes sobreseu salário-de-contribuição e contribuições instituídas a título de substituição, poderãorequerer a restituição, desde que lhes tenham sido descontadas indevidamente:

a) o empregado, inclusive o doméstico;

b) o trabalhador avulso;

c) o contribuinte individual;

d) o produtor rural pessoa física;

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e) o segurado especial; e

f) a associação desportiva que mantém equipe de futebol profissional.

A empresa ou equiparada e o empregador doméstico poderão requerer a restituição do valordescontado indevidamente do contribuinte, caso comprovem o ressarcimento às pessoas

físicas ou jurídicas, conforme o caso.

  17.1.3.Retenção indevida ou a maior - Restituição

O sujeito passivo que promoveu retenção indevida ou a maior de tributo administrado pelaRFB no pagamento ou crédito a pessoa física ou jurídica, efetuou o recolhimento do valorretido e devolveu ao beneficiário a quantia retida indevidamente ou a maior poderá pleitearsua restituição, ressalvadas as retenções previdenciárias, em duplicidade ou a maior, nacessão de mão de obra e na empreitada.

A restituição será requerida pelo sujeito passivo mediante utilização do programaPER/DCOMP. Na impossibilidade de utilização do mencionado programa, o requerimentoserá formalizado por meio do formulário Pedido de Restituição de Valores Indevidos Relativos

a Contribuição Previdenciária, ao qual deverão ser anexados documentos comprobatórios dodireito creditório.

A devolução deverá ser acompanhada:

• do estorno, pela fonte pagadora e pelo beneficiário do pagamento ou crédito, doslançamentos contábeis relativos à retenção indevida ou a maior;

• da retificação, pela fonte pagadora, das declarações já apresentadas à RFB e dosdemonstrativos já entregues à pessoa física ou jurídica que sofreu a retenção, nosquais a referida retenção tenha sido informada;

• da retificação, pelo beneficiário do pagamento ou crédito, das declarações já

apresentadas à RFB, nas quais a referida retenção tenha sido informada ou utilizadana dedução de tributo.

  17.1.4 Valores referentes à retenção previdenciária na cessão de mão deobra ou empreitada

A empresa prestadora de serviços que sofreu retenção de contribuições previdenciárias noato da quitação da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços que não optarpela compensação dos valores retidos, ou, se, após a compensação, restar saldo em seufavor, poderá requerer a restituição do valor não compensado, desde que a retenção estejadestacada na nota fiscal, na fatura ou no recibo de prestação de serviços e declarada emGuia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações àPrevidência Social (GFIP).

Na falta de destaque do valor da retenção na nota fiscal, na fatura ou no recibo de prestaçãode serviços, a empresa contratada somente poderá receber a restituição pleiteada secomprovar o recolhimento do valor retido pela empresa contratante.

  17.1.5 Retenção em duplicidade

Na hipótese de a empresa contratante efetuar recolhimento de valor retido em duplicidade oua maior, o pedido de restituição poderá ser apresentado pela empresa contratada ou pelaempresa contratante.

Quando se tratar de pedido feito pela empresa contratante, esta deverá apresentar:

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• autorização expressa de responsável legal pela empresa contratada com poderesespecíficos para requerer e receber a restituição, em que conste a competência emque houve recolhimento em duplicidade ou de valor a maior;

• declaração firmada pelo outorgante, sob as penas da lei, de que não compensou nemfoi restituído dos valores requeridos pela outorgada.

A restituição, será requerida pelo sujeito passivo por meio do programa PER/DCOMP ou, naimpossibilidade de sua utilização, mediante a apresentação do formulário Pedido deRestituição de Retenção Relativa a Contribuição Previdenciária, ao qual deverão seranexados documentos comprobatórios do direito creditório.

  17.1.5. Restituição de receita não administrada pela RFB

O pedido de restituição de receita da União arrecadada mediante GPS, cuja administraçãonão esteja a cargo da RFB (tais como: Departamento de Portos e Canais (DPC), salário-educação, Incra etc.), deverá ser apresentado à unidade da RFB, com jurisdição sobre odomicílio tributário do sujeito passivo, que o encaminhará ao órgão ou à entidade responsávelpela administração da receita, a fim de que se manifeste quanto à pertinência do pedido.

Reconhecido o direito creditório, o processo será devolvido à unidade da RFB competentepara efetuar a restituição, que a promoverá no montante e com os acréscimos legais previstosna decisão proferida pelo órgão ou pela entidade responsável pela administração da receita,ou sem acréscimos legais quando a decisão não os previr.

Previamente à restituição de receita tributária não administrada pela RFB, a unidade da RFBcompetente para efetuar a restituição deverá observar os procedimentos relativos àcompensação de ofício.

  17.1.6. Salário-Família e Salário-Maternidade - reembolso

O reembolso à empresa ou equiparada de valores de quotas de salário-família e salário-maternidade, pagos a segurados a seu serviço, poderá ser efetuado mediante dedução no atodo pagamento das contribuições devidas à Previdência Social correspondentes ao mês decompetência do pagamento do benefício ao segurado, devendo ser declarado em GFIP,sendo vedada a dedução ou a compensação do valor das quotas de salário-família ou desalário-maternidade das contribuições arrecadadas pela RFB para outras entidades ou fundos(Terceiros).

O reembolso do salário-maternidade aplica-se ao benefício iniciado em período anterior a29.11.1999 e aos requeridos a partir de 1º.09.2003, uma vez que, no período a partir de30.11.1999 (inclusive) e até 31.08.2003 (inclusive), o benefício em comento era pago peloINSS diretamente à segurada.

Quando o valor a deduzir for superior às contribuições previdenciárias devidas no mês, osujeito passivo poderá compensar o saldo a seu favor no recolhimento das contribuições dosmeses subseqüentes, ou requerer o reembolso.

Caso o sujeito passivo efetue o recolhimento das contribuições previdenciárias sem adedução do valor a reembolsar, essa importância poderá ser compensada ou ser objeto derestituição.

O pedido será formalizado na unidade da RFB que jurisdiciona o domicílio tributário do sujeitopassivo.

Quando o reembolso envolver valores não declarados ou declarados incorretamente, odeferimento do pedido ficará condicionado à apresentação ou à retificação da declaração.

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O reembolso será requerido por meio do programa PER/DCOMP ou, na impossibilidade desua utilização, mediante a apresentação do formulário Pedido de Reembolso de Quotas deSalário-Família e Salário- Maternidade, ao qual deverão ser anexados documentoscomprobatórios do direito creditório.

  17.2. Compensação

O sujeito passivo que apurar crédito relativo às contribuições previdenciárias mencionadasnas letras “a” a “d” a seguir, passível de restituição ou de reembolso, poderá utilizá-lo nacompensação de contribuições previdenciárias correspondentes a períodos subseqüentes:

a) das empresas e equiparadas, incidentes sobre a remuneração paga ou creditada aossegurados a seu serviço, bem como sobre o valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestaçãode serviços, relativamente a serviços que lhe são prestados por cooperados por intermédio decooperativas de trabalho;

b) dos empregadores domésticos;

c) dos trabalhadores, incidentes sobre seu salário- de - contribuição;

d) instituídas a título de substituição.

Condições para a compensação:

Para efetuar a compensação, o sujeito passivo deverá estar em situação regularrelativamente aos créditos constituídos por meio de auto de infração ou notificação delançamento, aos parcelados e aos débitos declarados, considerando todos os seusestabelecimentos e obras de construção civil, ressalvados os débitos cuja exigibilidade estejasuspensa.

  17.2.1. Crédito - Utilização entre os estabelecimentos da empresa

O crédito decorrente de pagamento ou de recolhimento indevido poderá ser utilizado entre osestabelecimentos da empresa, exceto obras de construção civil, para compensação comcontribuições previdenciárias devidas.

A empresa contratada poderá consolidar, num único documento de arrecadação, porcompetência e por estabelecimento, as contribuições incidentes sobre a remuneração detodos os segurados envolvidos na prestação de serviços e dos segurados alocados no setoradministrativo, bem como, se for o caso, a contribuição social previdenciária incidente sobre ovalor pago a cooperativa de trabalho relativa à prestação de serviços de cooperados,compensando os valores retidos com as contribuições devidas à Previdência Social porqualquer de seus estabelecimentos.

Fundamento legal: artigo 133 da IN 971/09.

  17.2.2. Obra de construção civil

Caso haja pagamento indevido relativo a obra de construção civil encerrada ou sem atividade,a compensação poderá ser realizada pelo estabelecimento responsável pelo faturamento daobra.

  17.2.3. Compensação sobre o 13º salário

A compensação poderá ser realizada com as contribuições incidentes sobre o décimo terceirosalário.

  17.2.4. Valor descontado indevidamente de sujeito passivo

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A empresa ou equiparada poderá efetuar a compensação de valor descontado indevidamentede sujeito passivo e efetivamente recolhido, desde que seja precedida do ressarcimento aosujeito passivo.

  17.2.5. Simples Nacional e Simples - Compensação - Vedação

É vedada a compensação de contribuições previdenciárias com o valor recolhidoindevidamente para o Simples Nacional, instituído pela Lei Complementar no 123/2006, e oSistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das Microempresas eEmpresas de Pequeno Porte (Simples), instituído pela Lei no 9.317/1996.

  17.2.5. GFIP - Informação

A compensação deve ser informada em GFIP, na competência de sua efetivação.

  17.2.6 Compensação indevida

No caso de compensação indevida, o sujeito passivo deverá recolher o valor indevidamente

compensado, acrescido de juros e multa de mora devidos.

Caso a compensação indevida decorra de informação incorreta em GFIP, deverá serapresentada declaração retificadora.4.8 Contribuições destinadas a Terceiros - Compensação - Vedação

É vedada a compensação pelo sujeito passivo das contribuições destinadas a outrasentidades ou fundos (Terceiros).

  17.2.7. Compensação de valores referentes à retenção previdenciária na cessãode mão de obra e na empreitada

A empresa prestadora de serviços que sofreu retenção no ato da quitação da nota fiscal, da

fatura ou do recibo de prestação de serviços poderá compensar o valor retido quando dorecolhimento das contribuições previdenciárias, inclusive as devidas em decorrência dodécimo terceiro salário, desde que a retenção esteja:

• declarada em GFIP na competência da emissão da nota fiscal, da fatura ou do recibode prestação de serviços; e

• destacada na nota fiscal, na fatura ou no recibo de prestação de serviços ou que acontratante tenha efetuado o recolhimento desse valor.

  17.2.8. Requisitos a serem observados Para efetuar a compensação daretenção, a empresa deverá observar os seguintes requisitos:

a) a compensação da retenção somente poderá ser efetuada com as contribuiçõesprevidenciárias, não podendo absorver contribuições destinadas a outras entidades ou fundos(Terceiros), as quais deverão ser recolhidas integralmente pelo sujeito passivo;

b) será considerado como competência da retenção o mês da emissão da nota fiscal, dafatura ou do recibo de prestação de serviços;

c) O valor retido, poderá ser compensado, por qualquer estabelecimento da empresacontratada, com as contribuições devidas à Previdência Social ou ser objeto de pedido derestituição; (artigo 113 da IN 971/09).

d) nos casos de obra de construção civil mediante empreitada total, a compensação deveser realizada na matrícula do Cadastro Específico do INSS (CEI) da obra para a qual foiefetuada a retenção, sendo admitida a compensação de saldo de retenção com ascontribuições referentes ao estabelecimento responsável pelo faturamento da obra.

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 Havendo saldo remanescente em favor do sujeito passivo, tal valor poderá ser compensadonas competências subseqüentes, devendo ser declarada em GFIP na competência de suaefetivação, ou objeto de restituição.

  17.2.9. Compensação de ofício

Antes de proceder à restituição de tributo, a autoridade competente da RFB deverá verificar aexistência de débito em nome do sujeito passivo no âmbito da RFB e da Procuradoria-Geralda Fazenda Nacional (PGFN).

Verificada a existência de débito, ainda que consolidado em qualquer modalidade deparcelamento, inclusive de débito já encaminhado para inscrição em Dívida Ativa, de naturezatributária ou não, o valor da restituição deverá ser utilizado para quitá-lo, mediantecompensação em procedimento de ofício.

Antes de ser efetuada a compensação de ofício, deverá ser solicitado ao sujeito passivo quese manifeste quanto ao procedimento no prazo de 15 dias, contados do recebimento decomunicação formal enviada pela RFB, sendo o seu silêncio considerado como aquiescência.

Na hipótese de o sujeito passivo discordar da compensação de ofício, a autoridade da RFBcompetente para efetuar a compensação reterá o valor da restituição até que o débito sejaliquidado.

Havendo concordância do sujeito passivo, expressa ou tácita, quanto à compensação, estaserá efetuada.

O crédito em favor do sujeito passivo que remanescer do procedimento de ofício ser-lhe-árestituído.

Quando se tratar de pessoa jurídica, a verificação da existência de débito deverá ser efetuadaem relação a todos os seus estabelecimentos, inclusive obras de construção civil.

A verificação de existência de débito mencionada no primeiro parágrafo deste subitem não seaplica ao reembolso.

  17.3. Valoração de créditos

O crédito relativo a tributo administrado pela RFB, passível de restituição ou reembolso, serárestituído, reembolsado ou compensado com o acréscimo de juros Selic para títulos federais,acumulados mensalmente, e de juros de 1% no mês em que, entre outros:

a) a quantia for disponibilizada ao sujeito passivo;

b) for efetivada a compensação na GFIP;

c) houver o consentimento do sujeito passivo para a compensação de ofício de débito aindanão encaminhado à PGFN, observados os requisitos legais.

No cálculo dos juros compensatórios, observar- se- á, como termo inicial de incidência:

a) na hipótese de pagamento indevido ou a maior de contribuições previdenciárias econtribuições recolhidas para outras entidades ou fundos (Terceiros), o mês subseqüente aodo pagamento;

b) na hipótese de crédito referente à retenção na cessão de mão de obra e na empreitada, nomês subseqüente ao da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços;

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c) na hipótese de reembolso, o mês subseqüente ao do pagamento do salário-família ou dosalário- maternidade.

As quantias pagas indevidamente a título de multa de mora ou de ofício, e de juros moratóriosdecorrentes de obrigações tributárias relativas aos tributos administrados pela RFB, tambémserão restituídas ou compensadas com o acréscimo dos juros compensatórios.

Nota:

Na compensação de contribuição previdenciária e contribuições recolhidas para outrasentidades ou fundos, realizada até 03.12.2008, observado o limite de 30%, o crédito apuradodeve ser acrescido de juros, calculados da seguinte forma:

em relação a crédito de pagamento indevido ou a maior, 1% relativamente aomês em que houve o pagamento indevido ou a maior, 1% no mês em que forefetuada a compensação e a juros equivalentes à Taxa Selic para títulosfederais, acumulados mensalmente, relativamente aos meses intermediários;

em relação a crédito de retenção na cessão de mão de obra e na empreitada,

1% relativamente ao mês subseqüente ao da nota fiscal, da fatura ou dorecibo de prestação de serviços, 1% no mês em que for efetuada acompensação e a juros Selic, acumulados mensalmente, relativamente aosmeses intermediários; ou

em relação a crédito de reembolso de quotas de salário-família e salário-maternidade, 1% relativamente ao mês subseqüente ao que se referir crédito,1% no mês em que for efetuada a compensação e a juros Selic, acumuladosmensalmente, relativamente aos meses intermediários.

  17.4. Pagamento

A restituição e o reembolso serão realizados pela RFB exclusivamente mediante crédito em

conta-corrente bancária ou de poupança de titularidade do beneficiário.

Ao pleitear a restituição ou o reembolso, o requerente deverá indicar o banco, a agência e onúmero da conta-corrente bancária ou de poupança de titularidade do sujeito passivo em quepretende seja efetuado o crédito.

Compete à instituição financeira que efetivar a restituição ou o reembolso verificar acorrespondência do número de inscrição do respectivo beneficiário no Cadastro de PessoasFísicas (CPF) ou no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), constante dosdocumentos de abertura da conta-corrente bancária ou de poupança, com o assinalado nacorrespondente autorização de crédito.

O descumprimento do mencionado no parágrafo anterior caracteriza desvio de recursos

públicos e obriga a instituição financeira responsável à entrega dos valores ao legítimo credorou à sua devolução ao Tesouro Nacional, acrescidos dos juros, sem prejuízoda imposição das demais sanções cabíveis.

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PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

PESSOA FÍSICA X PESSOA JURÍDICA

(RETENÇÃO DOS 11% )

  SEGURADO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL

Segurado do Regime Geral de Previdência Social – RGPS é todo aquele que exerce ouexerceu atividade remunerada, efetiva ou eventual, de natureza urbana ou rural, com ou semvínculo empregatício, a título precário ou não, e aquele que se filia espontaneamente àPrevidência Social, contribuindo para o custeio das prestações, bem como aquele definido em

lei; observadas as exceções legais expressas. Existem duas espécies de segurados: osobrigatórios e os facultativos.

  1. SEGURADOS OBRIGATÓRIOS DA PREVIDÊNCIA SOCIAL

Segurado obrigatório é a pessoa física que exerce atividade remunerada abrangida peloRegime Geral de Previdência Social (RGPS) na qualidade de:

a) empregado (artigo 4º, inciso I, da IN 971/09);

b) trabalhador avulso (artigo 4º, inciso II, da IN 971/09);

c) empregado doméstico (artigo 4º, inciso III, da IN 971/09);

d) contribuinte individual (artigo 4º, inciso IV, da IN 971/09);

e) segurado especial (artigo 4º, inciso V, da IN 971/09).

  2. SEGURADO FACULTATIVO

Pode filiar-se ao RGPS como segurado facultativo, mediante contribuição, a pessoa físicamaior de 16 anos de idade, desde que não esteja exercendo atividade remunerada queimplique filiação obrigatória a qualquer regime de previdência social no País (artigo 5º, “caput”,da IN 03/05).

Podem filiar-se facultativamente entre outros:

a) a dona-de-casa (artigo 11, parágrafo 1º, inciso I, do Decreto nº. 3.048/99);

b) o síndico de condomínio, quando não remunerado (artigo 11, parágrafo 1º, inciso II, doDecreto nº. 3.048/99);

c) o estudante (artigo 11, parágrafo 1º, inciso III, do Decreto nº. 3.048/99);

d) o brasileiro que acompanha cônjuge que presta serviço no exterior (artigo 11, parágrafo 1º,inciso IV, do Decreto nº. 3.048/99);

e) aquele que deixou de ser segurado obrigatório da previdência social (artigo 11, parágrafo 1º,inciso V, do Decreto nº. 3.048/99);

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f) o membro de conselho tutelar de que trata o artigo 132 da Lei nº. 8.069, de 13 de julho de1990, quando não esteja vinculado a qualquer regime de previdência social (artigo 11,parágrafo 1º, inciso VI, do Decreto nº. 3.048/99);

g) o bolsista e o estagiário que prestam serviços a empresa de acordo com a Lei nº. 6.494, de1977 (artigo 11, parágrafo 1º, inciso VII, do Decreto nº. 3.048/99);

h) o bolsista que se dedique em tempo integral a pesquisa, curso de especialização, pós-graduação, mestrado ou doutorado, no Brasil ou no exterior, desde que não esteja vinculado aqualquer regime de previdência social (artigo 11, parágrafo 1º, inciso VIII, do Decreto nº.3.048/99);

l) o presidiário que não exerce atividade remunerada nem esteja vinculado a qualquer regimede previdência social (artigo 11, parágrafo 1º, inciso IX, do Decreto nº. 3.048/99); e

m) o brasileiro residente ou domiciliado no exterior, salvo se filiado a regime previdenciário depaís com o qual o Brasil mantenha acordo internacional (artigo 11, parágrafo 1º, inciso X, doDecreto nº. 3.048/99).

  2.1 SEGURADO FACULTATIVO – VEDAÇÃO

É vedada a participação no Regime Geral da Previdência Social - RGPS, na qualidade desegurado facultativo, de pessoa participante de Regime Próprio de Previdência Social - RPPS,salvo na hipótese de afastamento sem vencimento, desde que não permitida, nesta condição,contribuição ao respectivo RPPS (artigo 5º, parágrafo 2º, da IN 971/09).

  2.2 SEGURADO FACULTATIVO – INSCRIÇÃO

A inscrição na qualidade de segurado facultativo representa ato volitivo, gerando efeitossomente a partir do primeiro recolhimento no prazo, mensal ou trimestral, não sendo permitidoo pagamento de contribuições relativas a competências anteriores à data da inscrição.

  2.3 SEGURADO FACULTATIVO – SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO

A contribuição social previdenciária do segurado facultativo corresponde a 20% do salário-de-contribuição por ele declarado, observados os limites mínimo e máximo, respectivamente, R$510,00 e R$ 3.416,54, desde 1º de janeiro2010

  2.4 SEGURADO FACULTATIVO – RECOLHIMENTO EM ATRASO

Após a inscrição, o segurado facultativo somente poderá recolher contribuições em atrasoquando não tiver ocorrido perda da qualidade de segurado, a qual ocorrerá após seis mesesapós a cessação das contribuições (artigo 11, parágrafo 4º, do Decreto nº. 3.048/99).

  3 CONTRIBUINTE INDIVIDUAL

Deve contribuir obrigatoriamente ao RGPS, na qualidade de contribuinte individual:I - aquele que presta serviços, de natureza urbana ou rural, em caráter eventual, a uma oumais empresas, sem relação de emprego (artigo 9º, inciso I, da IN 971/09);II - aquele que exerce, por conta própria, atividade econômica de natureza urbana, com finslucrativos ou não (artigo 9º, inciso II, da IN 971/09);III - a pessoa física, proprietária ou não, que explora atividade agropecuária ou pesqueira, emárea urbana ou rural, em caráter permanente ou temporário, diretamente e com o auxílio deempregado utilizado a qualquer título, ainda que de forma não-contínua (artigo 9º, inciso III, daIN 971/09);IV - a pessoa física, proprietária ou não, que, na condição de outorgante, explora a atividadeagropecuária ou pesqueira, por intermédio de prepostos, com ou sem o auxílio de empregado,

observado o disposto no parágrafo 7º do artigo 10 (artigo 9º, inciso IV, da IN 971/09);

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V - a pessoa física, proprietária ou não, que explora atividade de extração mineral (garimpo),em caráter permanente ou temporário, diretamente ou por intermédio de prepostos, com ousem o auxílio de empregados, utilizados a qualquer título, ainda que de forma não-contínua(artigo 9º, inciso V, da IN 971/09);VI - o pescador que trabalha em regime de parceria, de meação ou de arrendamento, emembarcação com mais de seis toneladas de arqueação bruta, na exclusiva condição de

parceiro outorgante (artigo 9º, inciso VI, da IN 971/09);VII - o marisqueiro que, sem utilizar embarcação pesqueira, exerce atividade de captura doselementos animais ou vegetais, com o auxílio de empregado (artigo 9º, inciso VII, da IN971/09);VIII - o ministro de confissão religiosa ou o membro de vida consagrada, de congregação ou deordem religiosa (artigo 9º, inciso VIII, da IN 971/09);IX - o brasileiro civil que trabalha no exterior para organismo oficial internacional do qual oBrasil é membro efetivo, ainda que lá domiciliado e contratado, salvo quando coberto por RPPS(artigo 9º, inciso IX, da IN 971/09);X - o brasileiro civil que trabalha em organismo oficial internacional ou estrangeiro emfuncionamento no Brasil, a partir de 1º de março de 2000, em decorrência da Lei nº. 9.876/99,desde que não existentes os pressupostos que o caracterizem como segurado empregado(artigo 9º, inciso X, da IN 971/09);

XI - o brasileiro civil que trabalha para órgão ou entidade da Administração Pública sobintermediação de organismo oficial internacional ou estrangeiro em funcionamento no Brasil,desde que não existentes os pressupostos que o caracterizem como segurado empregado(artigo 9º, inciso XI, da IN 971/09);XII - desde que receba remuneração decorrente de trabalho na empresa (artigo 9º, inciso XII,da IN 971/09):a) o titular de firma individual urbana ou rural, considerado empresário individual pelo artigo931, da Lei nº. 10.406/02 - Código Civil (artigo 9º, inciso XII, alínea “a”, da IN 03/05);b) qualquer sócio nas sociedades em nome coletivo, de capital e indústria (artigo 9º, inciso XII,alínea “b”, da IN 971/09);c) o sócio administrador, o sócio cotista e o administrador não-sócio e não-empregado nasociedade limitada, urbana ou rural, conforme definido na Lei nº. 10.406/02 - Código Civil(artigo 9º, inciso XII, alínea “c”, da IN 971/09);

d) o membro de conselho de administração na sociedade anônima ou o diretor não-empregadoque, participando ou não do risco econômico do empreendimento, seja eleito por assembléiageral dos acionistas para cargo de direção de sociedade anônima, desde que não mantidas ascaracterísticas inerentes à relação de emprego (artigo 9º, inciso XII, alínea “d”, da IN 971/09);e) o membro de conselho fiscal de sociedade ou entidade de qualquer natureza (artigo 9º,inciso XII, alínea “e”, da IN 971/09);XIII - o associado eleito para cargo de direção em cooperativa, em associação ou em entidadede qualquer natureza ou finalidade e o síndico ou o administrador eleito para exercer atividadede administração condominial, desde que recebam remuneração pelo exercício do cargo, aindaque de forma indireta, observado, para estes últimos, o disposto no inciso III, do parágrafo 1º,do artigo 5º, da IN 03/05 (artigo 9º, inciso XIII, da IN 971/09);XIV - o administrador, exceto o servidor público vinculado a RPPS, nomeado pelo poderpúblico para o exercício do cargo de administração em fundação pública de direito privado

(artigo 9º, inciso XIV, da IN 971/09);XV - o síndico da massa falida, o administrador judicial, definido pela Lei nº. 11.101/05, e ocomissário de concordata, quando remunerados (artigo 9º, inciso XV, da IN 971/09);XVI - o trabalhador associado à cooperativa de trabalho, que, nesta condição, presta serviços aempresas ou a pessoas físicas, mediante remuneração ajustada ao trabalho executado (artigo9º, inciso XVI, da IN 971/09);XVII - o trabalhador associado à cooperativa de produção, que, nesta condição, presta serviçosà cooperativa, mediante remuneração ajustada ao trabalho executado (artigo 9º, inciso XVII, daIN 971/09);XVIII - o médico-residente contratado na forma da Lei nº. 6.932/81, na redação dada pela Leinº. 10.405/02 (artigo 9º, inciso XVIII, da IN 971/09);XIX - o árbitro de jogos desportivos e seus auxiliares, desde que atuem em conformidade coma Lei nº. 9.615, de 1998 (artigo 9º, inciso XIX, da IN 971/09);

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XX - o aposentado de qualquer regime previdenciário nomeado magistrado da Justiça Eleitoral,na forma do inciso II do art. 119 ou do inciso III do §1º do art. 120, todos da ConstituiçãoFederal (artigo 9º, inciso XX, da IN 971/09);XXI - a pessoa física contratada por partido político ou por candidato a cargo eletivo, para,mediante remuneração, prestar serviços em campanhas eleitorais, em razão do disposto noart. 100 da Lei nº. 9.504/97 (artigo 9º, inciso XXI, da IN 971/09);

XXII - o apenado recolhido à prisão sob regime fechado ou semi-aberto, que, nesta condição,presta serviços remunerados, dentro ou fora da unidade penal, a uma ou mais empresas, comou sem intermediação da organização carcerária ou entidade afim, ou que exerce atividadeartesanal por conta própria (artigo 9º, inciso XXII, da IN 971/09);XXIII - o notário, o tabelião, o oficial de registro ou registrador nomeados até o dia 20 denovembro de 1994 e que detêm a delegação do exercício da atividade notarial e de registro,não remunerados pelos cofres públicos (artigo 9º, inciso XXIII, da IN 971/09);XXIV - o notário, o tabelião, o oficial de registro ou registrador, nomeados até 20 de novembrode 1994, que detêm a delegação do exercício da atividade notarial e de registro, mesmo queamparados por RPPS, conforme o disposto no artigo 51 da Lei nº. 8.935/94, a partir de16/12/98, por força da Emenda Constitucional nº. 20/98 (artigo 9º, inciso XXIV, da IN 971/09);XXV - o notário, o tabelião, o oficial de registro ou registrador, nomeados a partir de 21 denovembro de 1994, em decorrência da Lei nº. 8.935/94 (artigo 9º, inciso XXV, da IN 971/09);

XXVI - o condutor autônomo de veículo rodoviário, assim considerado o que exerce atividadeprofissional sem vínculo empregatício, quando proprietário, co-proprietário ou promitentecomprador de um só veículo (artigo 9º, inciso XXVI, da IN 971/09);XXVII - os auxiliares de condutor autônomo de veículo rodoviário, no máximo de dois, conformeprevisto no artigo 1º, da Lei nº. 6.094/74, que exercem atividade profissional em veículo cedidoem regime de colaboração (artigo 9º, inciso XXVII, da IN 971/09);XXVIII - o diarista, assim entendida a pessoa física que, por conta própria, presta serviços denatureza não-contínua à pessoa, à família ou à entidade familiar, no âmbito residencial destas,em atividade sem fins lucrativos (artigo 9º, inciso XXVIII, da IN 971/09);XXIX - o pequeno feirante que compra para revenda produtos hortifrutigranjeiros ouassemelhados (artigo 9º, inciso XXIX, da IN 971/09);XXX - a pessoa física que habitualmente edifica obra de construção civil com fins lucrativos(artigo 9º, inciso XXX, da IN 971/09);

XXXI - o incorporador de que trata o artigo 29, da Lei nº 4.591/64 (artigo 9º, inciso XXXI, da IN971/09);XXXII - o bolsista da Fundação Habitacional do Exército contratado em conformidade com a Leinº. 6.855/80 (artigo 9º, inciso XXXII, da IN 971/09);XXXIII - o membro do conselho tutelar de que trata o artigo 132, da Lei nº. 8.069/90, quandoremunerado (artigo 9º, inciso XXXIII, da IN 971/09); eXXXIV - o interventor, o liquidante, o administrador especial e o diretor fiscal de instituiçãofinanceira, conceituada no parágrafo 3º, do artigo 3º (artigo 9º, inciso XXXIV, da IN 971/09).Para os fins previstos nos itens III a V acima mencionados, entende-se que a pessoa física,proprietária ou não, explora atividade por meio de prepostos quando, na condição de parceirooutorgante, desenvolve atividade agropecuária, pesqueira ou de extração de minerais porintermédio de parceiros ou meeiros (artigo 9º, parágrafo 1º, da IN 971/09).Observação importante: No mês em que não for paga nem creditada remuneração, ou não

houver retribuição financeira pela prestação de serviço, os segurados contribuintes individuaispoderão, por ato volitivo, contribuir para a Previdência Social na qualidade de seguradosfacultativos (artigo 9º, parágrafo 2º, da IN 971/09).

3.1 CONTRIBUINTE INDIVIDUAL – INSCRIÇÃO

A inscrição do segurado contribuinte individual será feita uma única vez e o NIT a ele atribuídodeverá ser utilizado para o recolhimento de suas contribuições (artigo 43, da IN 971/09).

As empresas são obrigadas a efetuar a inscrição no INSS dos contribuintes individuaiscontratados, caso estes não comprovem sua inscrição na data da contratação pela empresa(artigo 47, inciso II da IN 971/09).

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  3.2 CONTRIBUINTE INDIVIDUAL - SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO

Entende-se por salário de contribuição para o segurado contribuinte individual: (art. 55, da IN971/09)

a) filiado até 28 de novembro de 1999, que tenha perdido a qualidade de segurado após esta

data, considerando os fatos geradores ocorridos a partir da nova filiação, a remuneraçãoauferida em uma ou mais empresas ou pelo exercício de atividade por conta própria, durante omês, observados os limites mínimo e máximo do salário de contribuição;

b) filiado até 28 de novembro de 1999, considerando os fatos geradores ocorridos até 31 demarço de 2003, o salário-base, observada a escala transitória de salários-base;

c) filiado a partir de 29 de novembro de 1999, a remuneração auferida em uma ou maisempresas ou pelo exercício de atividade por conta própria, durante o mês, observado os limitesmínimo e máximo do salário de contribuição;

d) independentemente da data de filiação, considerando os fatos geradores ocorridos desde 1ºde abril de 2003, a remuneração auferida em uma ou mais empresas ou pelo exercício de sua

atividade por conta própria, durante o mês, observados os limites mínimo e máximo do saláriode contribuição;

  3.3 CONTRIBUINTE INDIVIDUAL - CONTRIBUIÇÃO

A contribuição social previdenciária do segurado contribuinte individual é: I - para fatosgeradores ocorridos até 31 de março de 2003, o valor correspondente a aplicação da alíquotadeterminada pela legislação de regência sobre o seu salário de contribuição, observados oslimites mínimo e máximo (vide item 4.2 da apostila).

II - para fatos geradores ocorridos a partir de 1º de abril de 2003, observado o limite máximo dosalário de contribuição de:

a) vinte por cento, incidente sobre:

1. a remuneração auferida em decorrência da prestação de serviços a pessoas físicas;

2. a remuneração que lhe for paga ou creditada, no decorrer do mês, pelos serviços prestadosà entidade beneficente de assistência social isenta das contribuições sociais;

3. a retribuição do cooperado quando prestar serviços a pessoas físicas e à entidadebeneficente em gozo de isenção da cota patronal, por intermédio da cooperativa de trabalho;

b) onze por cento, em face da dedução mencionada no item 5 da apostila, incidente sobre:

1. a remuneração que lhe for paga ou creditada, no decorrer do mês, pelos serviços prestados

à empresa;

2. a retribuição do cooperado quando prestar serviços à empresas em geral e equiparados aempresa, por intermédio de cooperativa de trabalho;

3. a retribuição do cooperado quando prestar serviços à cooperativa de produção;

4. a remuneração que lhe for paga ou creditada, no decorrer do mês, pelos serviços prestadosa outro contribuinte individual, a produtor rural pessoa física, a missão diplomática ourepartição consular de carreira estrangeiras.

  4. LIMITES MÍNIMO E MÁXIMO DO SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO

O limite mínimo do salário-de-contribuição, para o segurado contribuinte individual,corresponde ao salário mínimo – R$ 510,00, desde 1º/01/2010 .

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O limite máximo do salário-de-contribuição é o valor definido, periodicamente, pelo Ministérioda Previdência Social (MPS) e reajustado na mesma data e com os mesmos índices usadospara o reajustamento dos benefícios de prestação continuada da Previdência Social – R$3.416,54 desde 1º/01/2010.

  5. TABELA DE SALÁRIO-BASE – EXTINÇÃO

A escala de salários-base, utilizada para a definição do salário de contribuição do seguradofiliado ao Regime Geral da Previdência Social – RGPS – até 28 de novembro de 1999, nacondição de empresário, autônomo ou a ele equiparado ou facultativo, teve seus interstíciosreduzidos, gradativamente, a partir da competência dezembro de 1999, nos termos da Lei nº9.876/99, até a sua extinção em 1º de abril de 2003, conforme Lei nº 10.666/03. (artigo 54,parágrafo 1º da IN 971/09).

Cumpre esclarecer que já não estavam mais sujeitos à escala de salário-base os contribuintesindividuais filiados à Previdência Social a partir de novembro/99, sendo que a contribuiçãoprevidenciária dos mesmos deveria ser calculada sobre a remuneração recebida no mês.

Em razão da extinção total da escala de salário-base a partir de 01/04/2003, a referida tabela

somente poderá ser utilizada para recolhimentos em atraso das competências até março/03,quando for o caso.

  6. PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS A PESSOA JURÍDICA

Desde a competência abril/2003, conforme disposições da Lei nº. 10.666/03, as pessoas jurídicas são responsáveis pelo desconto e recolhimento das contribuições previdenciárias doscontribuintes individuais que lhe prestarem serviços e as cooperativas responsáveis pelorecolhimento das contribuições de seus cooperados.

  6.1 PRAZO DE RECOLHIMENTO

A empresa deverá recolher o produto arrecadado e as contribuições a seu cargo incidentessobre as remunerações pagas, devidas ou creditadas, ao contribuinte individual, no dia 20 domês seguinte àquele a que se referir as remunerações, antecipando-se o vencimento para odia útil anterior quando não houver expediente bancário no dia 20.

O recolhimento das contribuições do contribuinte individual deverá ser efetuado pela empresapor meio de sua GPS no campo 6, juntamente com as demais contribuições previdenciárias,devendo a mesma utilizar-se dos Códigos de Pagamento específicos, não havendo,conseqüentemente obrigatoriedade de efetuar tal recolhimento em GPS distinta.

As contribuições descontadas dos cooperados deverão ser recolhidas pela cooperativa, pormeio de GPS específica com o código de recolhimento 2127, até o dia 15 do mês subseqüenteao da ocorrência do fato gerador, prorrogando-se o vencimento para o dia útil subseqüente

quando não houver expediente bancário no dia 15 (artigo 97, parágrafo único, da IN 03/05).

  6.2 FATO GERADOR

Salvo disposição de lei em contrário, considera-se ocorrido o fato gerador da obrigaçãoprevidenciária principal e, existentes seus efeitos, em relação à empresa, no mês em que forpaga ou creditada a remuneração, o que ocorrer primeiro, ao segurado contribuinte individualque lhe presta serviços.

Considera-se creditada a remuneração na competência em que a empresa for obrigada areconhecer contabilmente a despesa ou o dispêndio ou, no caso de equiparado ou empresalegalmente dispensada da escrituração contábil regular, na data de emissão do documentocomprobatório da prestação de serviços.

Para os órgãos do Poder Público, considera-se creditada a remuneração, na competência daliquidação do empenho, entendendo-se como tal, o momento do reconhecimento da despesa.

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 6.3 ALÍQUOTA DE DESCONTO – EMPRESAS EM GERAL

A empresa em geral e cooperativas, inclusive se optante pelo SIMPLES NACIONAL,descontarão 11% sobre a remuneração paga ou creditada no decorrer do mês, pelos serviçosprestados pelos contribuintes individuais, observado o limite máximo do salário-de-contribuição(atualmente, R$ 3.416,54).

  6.4 ALÍQUOTA DE DESCONTO – ENTIDADE BENEFICENTE

No caso de prestação de serviços à empresa beneficente isenta das contribuiçõesprevidenciárias patronais, a alíquota será de 20% calculada sobre a remuneração que for pagaou creditada no decorrer do mês ao contribuinte individual, observado o limite máximo dosalário-de-contribuição.

  6.5 ALÍQUOTA DE DESCONTO – COOPERATIVA

Com relação às cooperativas de trabalho deverá ser observado o seguinte:

a) Serviços prestados a empresas: desconto de 11% sobre a remuneração paga ou

repassada ao cooperado;

b) Serviços prestados a pessoas físicas ou entidade beneficente em gozo de isenção daquota patronal: desconto de 20% sobre a remuneração paga ou repassada aocooperado.

  6.6 COMPROVANTE DE PAGAMENTO

A empresa que remunerar contribuinte individual deverá fornecer a este comprovante depagamento pelo serviço prestado, consignando, além do valor da remuneração e do descontofeito a título de contribuição social previdenciária, a sua identificação completa, inclusive com onúmero no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) e o número de inscrição docontribuinte individual no RGPS (NIT) e o compromisso de que a remuneração paga será

informada na GFIP e a contribuição correspondente será recolhida.

  7. SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO – LIMITE MÍNIMO – COMPLEMENTO

Quando o total da remuneração mensal recebida pelo contribuinte individual por serviçosprestados a uma ou mais empresas for inferior ao limite mínimo do salário-de-contribuição(atualmente R$ 465,00), o segurado deverá recolher diretamente a complementação dacontribuição incidente sobre a diferença entre o limite mínimo do salário-de-contribuição e aremuneração total por ele recebida ou a ele creditada, aplicando sobre a parcela complementara alíquota de 20%.

  8. SERVIÇOS PRESTADOS EM VÁRIAS EMPRESAS NO MESMO MÊS – LIMITE DEDESCONTO

O contribuinte individual que prestar serviços a mais de uma empresa, ou concomitantementeexercer atividade como segurado empregado, empregado doméstico ou trabalhador avulso,quando o total das remunerações recebidas no mês for superior ao limite máximo do salário-de-contribuição deverá, para efeito de controle do limite, informar o fato à empresa em que istoocorrer, mediante a apresentação:

I - dos comprovantes de pagamento (item 6.6); ou

II - de declaração por ele emitida (item 8.1), sob as penas da lei, consignando o valor sobre oqual já sofreu desconto naquele mês ou identificando as empresas que efetuarão o descontoaté o limite máximo do salário-de-contribuição.

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  8.1 CONTRIBUINTE INDIVIDUAL – EMISSÃO DE DECLARAÇÃO

Na hipótese da remuneração do contribuinte individual atingir valor igual ou superior ao tetomáximo (R$ 3.416,54), em decorrência da prestação de serviços a mais de uma empresa nomesmo mês, ou simultaneamente for empregado, poderá informar aos tomadores de serviços,cuja remuneração somada aos valores já recebidos ultrapasse o limite ora mencionado,

através de declaração.

Referida declaração deverá constar o valor sobre o qual já sofreu desconto no respectivo mêsou a identificação das empresas que efetuarão o desconto até o limite máximo. Deverá, ainda,identificar, além de todas as competências a que se referir, o nome empresarial com o númerodo CNPJ daquela ou daquelas empresas que remuneram o segurado contribuinte individualcom valor igual ou superior ao limite máximo do salário-de-contribuição.

  8.2 DECLARAÇÃO – COMPETÊNCIAS – PRAZO DE VALIDADE

Quando o segurado empregado receber mensalmente remuneração igual ou superior ao limitemáximo do salário de contribuição, a declaração prevista no item 9.1 poderá abranger váriascompetências dentro do exercício, devendo ser renovada após o período indicado na referida

declaração ou ao término do exercício em curso, ou ser cancelada caso houver rescisão docontrato de trabalho, o que ocorrer primeiro.

  8.3 DECLARAÇÃO – COMPLEMENTAÇÃO

O segurado contribuinte individual é responsável pela declaração e, na hipótese de, porqualquer razão, deixar de receber a remuneração declarada ou receber remuneração inferior àinformada na declaração, deverá recolher a contribuição incidente sobre a soma dasremunerações recebidas das outras empresas sobre as quais não houve o desconto em faceda declaração por ele prestada, observados os limites mínimo e máximo do salário decontribuição e as alíquotas definidas no item 4.2 desse trabalho.

A contribuição complementar será de:

I - onze por cento sobre a diferença entre o salário de contribuição efetivamente declarado emGFIP, somadas todas as fontes pagadoras no mês, e o salário de contribuição sobre o qual osegurado sofreu desconto; ou

II - vinte por cento quando a diferença de remuneração provém de serviços prestados aoutras fontes pagadoras que não contribuem com a cota patronal, por dispensa legal ou porisenção.

  9 ATIVIDADE CONCOMITANTE

No caso do exercício concomitante de mais de uma atividade remunerada sujeita ao RegimeGeral da Previdência Social – RGPS, a contribuição do segurado será obrigatória em relação a

cada uma dessas atividades, observados os limites mínimo e máximo do salário-de-contribuição,observado as disposições específicas.

O segurado filiado ao RPPS que venha a exercer, concomitantemente, uma ou mais atividadesabrangidas pelo RGPS, tornar-se-á contribuinte obrigatório em relação a essas atividades.

  9.1 CONTRIBUINTE INDIVIDUAL E SEGURADO EMPREGADO –SIMULTANEAMENTE

Para o segurado que exercer atividade como empregado, inclusive o doméstico ou trabalhadoravulso e, concomitantemente, exercer atividade como contribuinte individual, deverá serobservado o seguinte:

I - o salário-de-contribuição referente a atividade de empregado, inclusive o doméstico outrabalhador avulso, será a remuneração efetivamente recebida nesta atividade, observado o

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limite máximo do salário-de-contribuição e a contribuição do segurado deverá ser calculadamediante aplicação da alíquota prevista para a correspondente faixa salarial (alíquotas 8%, 9%ou 11% - a partir do mês 01/08, face à extinção da CPMF);

II - o salário-de-contribuição referente a atividade de contribuinte individual, caso a soma daremuneração recebida nas duas atividades não ultrapasse o limite máximo do salário-de-

contribuição, será a remuneração recebida nesta atividade, ou, caso ultrapasse o referidolimite, a diferença entre a remuneração como segurado empregado, inclusive o doméstico outrabalhador avulso e a remuneração como segurado contribuinte individual, respeitado o limitemáximo do salário-de-contribuição;

III - para fins de apuração do salário-de-contribuição sobre o qual incidirá a contribuição, naatividade de contribuinte individual, o segurado empregado, inclusive o doméstico outrabalhador avulso deverá:

a) se o serviço for prestado a empresas, apresentar às contratantes o recibo de pagamento desalário relativo à competência anterior à da prestação de serviços ou prestar declaração, sobas penas da lei, de que é segurado empregado, inclusive doméstico ou trabalhador avulso,consignando o valor sobre o qual é descontada a contribuição naquela atividade ou declarando

que a remuneração recebida naquela atividade atingiu o limite máximo do salário-de-contribuição e identificando a empresa ou o empregador doméstico que efetuou ou efetuará odesconto sobre o valor por ele declarado;

b) se o serviço for prestado a pessoas físicas, a outro contribuinte individual, a produtor ruralpessoa física, a missão diplomática ou repartição consular de carreira estrangeiras, recolher acontribuição devida.

Na hipótese prevista na letra “a” supra, quando o segurado receber, mês a mês, remuneraçãoigual ou superior ao limite máximo do salário-de-contribuição, a declaração poderá abrangervárias competências dentro do exercício, devendo ser renovada após o período indicado nareferida declaração ou ao término do exercício em curso, ou ser cancelada caso houverrescisão do contrato de trabalho, o que ocorrer primeiro.

Referida declaração, deverá identificar, além de todas as competências a que se referir, onome empresarial com o número do CNPJ da empregadora.

Na hipótese de o segurado exercer as duas atividades, conforme descrito e ser efetuadoprimeiro o desconto da contribuição como segurado contribuinte individual, o fato deverá sercomunicado à empresa em que estiver prestando serviços como segurado empregado outrabalhador avulso, ou ao empregador doméstico, no caso de segurado empregado doméstico,mediante declaração.

  10. DESCONTO DA CONTRIBUIÇÃO - INAPLICABILIDADE

O segurado contribuinte individual é responsável pelo recolhimento da contribuição social

previdenciária incidente sobre a remuneração auferida por serviços prestados por conta própriaa pessoas físicas, a outro contribuinte individual equiparado a empresa, a produtor rural pessoafísica, a missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeiras.

O disposto acima se aplica ao contribuinte individual brasileiro civil que trabalha no exteriorpara organismo oficial internacional do qual o Brasil é membro efetivo.

  10.1 SERVIÇOS PRESTADOS A OUTRO CONTRIBUINTE INDIVIDUALEQUIPARADO A EMPRESA, A PRODUTOR RURAL PESSOA FÍSICA, A MISSÃODIPLOMÁTICA OU A REPARTIÇÃO CONSULAR DE CARREIRA ESTRANGEIRAS 

O contribuinte individual que, a partir de 1º de abril de 2003, presta serviços a outro contribuinteindividual, a produtor rural pessoa física, a missão diplomática ou repartição consular de

carreira estrangeiras, pode deduzir de sua contribuição mensal, 11% da contribuição patronal

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do contratante, incidente sobre a remuneração que este lhe tenha pago ou creditado norespectivo mês.

Para efeito da mencionada dedução considera-se contribuição declarada a informaçãoprestada na GFIP ou a declaração fornecida pela empresa ao segurado, onde conste além desua identificação completa, inclusive com o número no CNPJ, o nome e o número de inscrição

do contribuinte individual, o valor da remuneração paga e o compromisso de que este valorserá incluído na GFIP e a contribuição correspondente será recolhida.

O segurado contribuinte individual que não comprovar a regularidade da dedução, de acordocom o estabelecido acima, sujeitar-se-á à glosa do valor indevidamente deduzido, devendocomplementar as contribuições com os devidos acréscimos legais.

A dedução que não tenha sido efetuada em época própria, poderá ser feita por ocasião dorecolhimento em atraso, incidindo acréscimos legais sobre o saldo a recolher após a dedução.

  10.2 SERVIÇOS PRESTADOS A PESSOA FÍSICA 

O segurado contribuinte individual é responsável pelo recolhimento da contribuição social

previdenciária incidente sobre a remuneração auferida por serviços prestados por conta própriaa pessoas físicas, ficando sujeito a alíquota de 20%, pois a pessoa física tomadora dosserviços não tem contribuição patronal devida e desta forma, o contribuinte individual nãopoderá efetuar qualquer dedução.

  10.3 PRAZO DE RECOLHIMENTO

O recolhimento das contribuições de responsabilidade do contribuinte individual deverá serefetuado pelo contribuinte individual no dia 15 do mês subseqüente à respectiva competência,prorrogando-se o vencimento para o dia útil subseqüente quando não houver expedientebancário no dia 15.

O contribuinte deverá observar os códigos de pagamento a serem consignados no Campo 3 da

GPS, conforme tabela constante ao final* deste trabalho.

  11.  SERVIÇOS PRESTADOS A PESSOAS JURÍDICAS E PESSOAS FÍSICAS NOMESMO MÊS

O contribuinte individual que, no mesmo mês, prestar serviços a empresa ou a equiparada e,concomitantemente, exercer atividade por conta própria, deverá recolher a contribuição socialprevidenciária incidente sobre a remuneração auferida pelo exercício de atividade por contaprópria, respeitando o limite máximo do salário-de-contribuição.

  12. DOCUMENTOS – PRAZO DE GUARDA

A empresa deverá manter à disposição da fiscalização da SRP, durante arquivadas, por 10

anos, os documentos comprobatórios do cumprimento das obrigações acessórias observadasas normas estabelecidas pelos órgãos competentes.

O contribuinte individual deverá manter sob sua guarda cópia da declaração por ele emitida,  juntamente com os comprovantes de pagamento, para fins de apresentação ao INSS quandosolicitado.

  13. CONTRIBUINTE INDIVIDUAL – TRANSPORTADOR AUTÔNOMO

O salário de contribuição do condutor autônomo de veículo rodoviário (inclusive o taxista), doauxiliar de condutor autônomo e do operador de máquinas, bem como do cooperado filiado àcooperativa de transportadores autônomos, conforme estabelecido no parágrafo 4º, do artigo201 do RGPS, corresponde a 20% do valor bruto auferido pelo frete, carreto, transporte, não se

admitindo a dedução de qualquer valor relativo aos dispêndios com combustível e manutençãodo veículo, ainda que parcelas a este título figurem discriminadas no documento.

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O percentual de 20% acima referido foi fixado pela Portaria/MPAS nº 1.135, de 5 de abril de2001, expedida por força do artigo 267 do RGPS, em relação aos fatos geradores ocorridosdesde 5 de julho de 2001, aplicando-se até 4 de julho de 2001, o percentual de 11,71% para osserviços de transporte e o percentual de 12% para os serviços de operação de máquinas.

Portanto a contribuição previdenciária será calculada sobre 20% do valor bruto do frete,

observado o seguinte:

a) desconto de 11% pela tomadora do serviço de frete quando o mesmo for executadopara pessoa jurídica;

b) desconto de 20% pela tomadora do serviço de frete quando o mesmo for executadopara entidade beneficente isenta das contribuições patronais;

c) recolhimento pelo contribuinte individual, com aplicação de 11%, quando o serviço forprestado a outro contribuinte individual equiparado a empresa, a produtor rural pessoafísica, a missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira;

d) recolhimento pelo contribuinte individual, com aplicação de 20%, quando o serviço for

prestado a pessoa física.

Além da contribuição individual para a Previdência Social, o condutor autônomo de veículorodoviário (inclusive o taxista), o auxiliar de condutor autônomo, bem como o cooperado filiadoa cooperativa de transportadores autônomos, estão sujeitos ao pagamento da contribuiçãopara o Serviço Social do Transporte (SEST) e para o Serviço Nacional de Aprendizagem doTransporte (SENAT), prevista no art. 7º da Lei nº 8.706, de 14 de setembro de 1993, incidentesobre a base de cálculo definida acima, a qual corresponde a 2,5%, que deverá ser recolhida juntamente com sua contribuição individual, na hipótese de ser responsável pelo recolhimentodas contribuições previdenciárias, ou ser descontada e recolhida pela empresa contratante dosserviços ou pela cooperativa de trabalho, conforme o caso.

A contribuição referida acima, para cujo cálculo não se observará o limite máximo do salário de

contribuição, deverá ser:

I - recolhida pelo próprio contribuinte individual diretamente ao SEST/SENAT, quando se tratarde serviços prestados a pessoas físicas, ainda que equiparadas à empresa;

II - descontada e recolhida pelo contratante de serviços, quando se tratar de empresa ouequiparado à empresa pessoa jurídica;

III - descontada e recolhida pela cooperativa, quando se tratar de cooperado filiado acooperativa de transportadores autônomos.

Observação importante: Oportuno ressaltar que não obstante a IN 971/09 determine que para ocálculo da contribuição de 2,5% não se observará o limite máximo do salário de contribuição,

temos que o artigo 7º, inciso II, da Lei 8.706/1993, determina que as rendas para a manutençãodo SEST (1,5%) e do SENAT (1%) devem respeitar o teto máximo do salário-de-contribuição,atualmente fixado em R$ 3.038,99.

  14. APOSENTADO

O aposentado por qualquer regime de previdência social que exerça atividade remuneradaabrangida pelo RGPS é segurado obrigatório em relação a essa atividade, nos termos doparágrafo 4º, do artigo 12, da Lei nº 8.212, de 1991, ficando sujeito às contribuições de quetrata a referida Lei.

Portanto, o aposentado que voltar a exercer atividade na condição de contribuinte individual,estará sujeito às disposições contidas neste trabalho.

  15. SÍNDICO – ISENÇÃO DA TAXA CONDOMINIAL

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 O síndico ou o administrador eleito para exercer atividade de administração condominial, desdeque recebam remuneração pelo exercício do cargo, ainda que de forma indireta é consideradosegurado obrigatório da Previdência Social, na condição de contribuinte individual.

Nos casos de síndicos ou administradores isentos da taxa condominial, o desconto da

contribuição previdenciária incidirá sobre o valor correspondente à taxa do condomínio, cujovalor também é considerado como remuneração, cabendo ao próprio síndico reembolsar aocondomínio o valor correspondente ao desconto.

  16. ESTRANGEIRO – SERVIÇOS EVENTUAIS

O estrangeiro não domiciliado no Brasil e contratado para prestar serviços eventuais, medianteremuneração, não é segurado obrigatório do RGPS, salvo se existir acordo internacional com oseu país de origem.

Nesse caso, não há obrigatoriedade de a empresa providenciar a inscrição, bem como efetuaro recolhimento previdenciário sobre o valor eventualmente pago ao mesmo, tanto da parte doestrangeiro como da parte da empresa.

  17. MINISTRO DE CONFISSÃO RELIGIOSA

A partir de 1º de abril de 2003, independentemente da data de filiação, o salário de contribuiçãopara o ministro de confissão religiosa ou membro de instituto de vida consagrada, decongregação ou de ordem religiosa, desde que o valor despendido pela entidade religiosa oupela instituição de ensino vocacional, em face do seu mister religioso ou para a suasubsistência, independa da natureza e da quantidade do trabalho executado, é o valor por eledeclarado, observados os limites mínimo e máximo do salário de contribuição.

A contribuição do ministro de confissão religiosa ou membro de instituto de vida consagrada,de congregação ou de ordem religiosa, na situação prevista no parágrafo anterior, a partir de 1ºde abril de 2003, corresponderá a 20% do valor por ele declarado, observados os limites

mínimo e máximo do salário de contribuição.

Portanto, o valor pago ao ministro de confissão religiosa não é considerado remuneração, salvose houver pagamento por tarefa executada (ex.: número de casamentos realizados), nãodevendo tal valor ser informado na GFIP e nem ser descontada a contribuição do referidoministro.

Caso o valor da remuneração esteja vinculado à quantidade de trabalho executado, seráconsiderado remuneração e conseqüentemente a instituição religiosa deverá efetivar odesconto de onze por cento, sobre o montante, observado o teto máximo.

  18. 13º SALÁRIO

A remuneração paga ao contribuinte individual a título de 13° salário não é considerada comotal pela legislação previdenciária, sendo atribuída como remuneração mensal.

  19 GFIPÉ a Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações àPrevidência Social, por meio da qual o empregador/contribuinte recolhe o FGTS e informa àPrevidência Social dados cadastrais, todos os fatos geradores e outras informações deinteresse da Previdência.

A GFIP foi instituída pela Lei nº. 9.528, de 10/12/1997 e passou a ser exigida a partir dacompetência mês 01/1999.

  20 GUIA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL – GPS

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A Guia da Previdência Social (GPS) é o documento hábil para o recolhimento das contribuiçõessociais dos contribuintes individuais da Previdência Social.

Trata-se de documento simplificado instituído pela Resolução INSS/PR nº 657 de 17/12/98utilizável obrigatoriamente desde 23/07/99.

Modelo de GPS

3 CÓDIGO DEPAGAMENTO 

4COMPETÊNCIA 

MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIASOCIAL – MPSINSTITUTO NACIONAL DO SEGUROSOCIAL - INSS 

GUIA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL -GPS  5

IDENTIFICADOR 

6 VALOR DOINSS 

1 NOME OU RAZÃO SOCIAL/FONE/ENDEREÇO:

9 VALOR DEOUTRASENTIDADES 

2 Vencimento (Uso do INSS) 

10 ATM, MULTAE JUROS 

ATENÇÃO: É vedada a utilização de GPS pararecolhimento de receita de valor inferior ao estipulado emResolução publicada pelo INSS. A receita que resultarvalor inferior deverá ser adicionada à contribuição ouimportância correspondente nos meses subseqüentes, até

que o total seja igual ou superior ao valor mínimo fixado.

11 TOTAL 

12 .AUTENTICAÇÃO BANCÁRIAInstruções para Preenchimento Informações básicas : 

•  CAMPO 1 – Nome ou razão social do contribuinte, Fone e EndereçoDados para identificação do contribuinte.

•  CAMPO 3 - Código de pagamentoConsultar tabela de código de pagamento abaixo (extraída da IN nº 739/07 da SRF).

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ANEXO IRELAÇÃO DE CÓDIGOS DE PAGAMENTO

CódigoDescrição

1007 Contribuinte Individual – Recolhimento Mensal NIT/PIS/PASEP1104 Contribuinte Individual – Recolhimento Trimestral –NIT/PIS/PASEP

1120 Contribuinte Individual – Recolhimento Mensal - Com dedução de 45% (Lei nº 9.876/99) -NIT/PIS/PASEP

1147 Contribuinte Individual – Recolhimento Trimestral - Com dedução de 45% (Lei nº9.876/99) - NIT/PIS/PASEP

1163 Contribuinte Individual (autônomo que não presta serviço à empresa) – Opção:Aposentadoria apenas por idade (art. 80 da LC 123 de 14/12/2006) – RecolhimentoMensal – NIT/PIS/PASEP

1180 Contribuinte Individual (autônomo que não presta serviço à empresa) – Opção:Aposentadoria apenas por idade (art. 80 da LC 123 de 14/12/2006) – RecolhimentoTrimestral – NIT/PIS/PASEP

1201 GRC Trabalhador Pessoa Física (Contribuinte Individual, Facultativo, EmpregadoDoméstico, Segurado Especial) – DEBCAD (Preenchimento exclusivo pela Previdência

Social)1406 Facultativo Mensal -NIT/PIS/PASEP1457 Facultativo Trimestral -NIT/PIS/PASEP1473 Facultativo – Opção: Aposentadoria apenas por idade (art. 80 da LC 123 de 14/12/2006)

 – Recolhimento Mensal – NIT/PIS/PASEP1490 Facultativo – Opção: Aposentadoria apenas por idade (art. 80 da LC 123 de 14/12/2006)

 – Recolhimento Trimestral – NIT/PIS/PASEP1503 Segurado Especial Mensal -NIT/PIS/PASEP1554 Segurado Especial Trimestral -NIT/PIS/PASEP1600 Empregado Doméstico Mensal -NIT/PIS/PASEP1651 Empregado Doméstico Trimestral -NIT/PIS/PASEP – (que recebe até um salário mínimo)1708 Reclamatória Trabalhista - NIT/PIS/PASEP1759 Acréscimos Legais de Contribuinte Individual, Doméstico, Facultativo e Segurado

Especial – Lei nº 8212/91 – NIT/PIS/PASEP2003 Simples – CNPJ2011 Empresas Optantes pelo Simples – CNPJ – Recolhimento sobre Aquisição de Produto

Rural de Produtor Rural Pessoa Física2020 Empresas Optantes pelo Simples – CNPJ – Recolhimento sobre Contratação de

Transportador Rodoviário Autônomo2100 Empresas em Geral – CNPJ2119 Empresas em Geral – CNPJ - Pagamento exclusivo para Outras Entidades (SESC, SESI,

SENAI, etc.) 2127 Cooperativa de trabalho – CNPJ – Contribuição descontada do cooperado – Lei 

10.666/2003  2143 Empresas em Geral – CNPJ – Pagamento Exclusivo de empresas conveniadas com o 

FNDE - Competências anteriores a 01/2007 (Dec. 6.003/2006) 2208 Empresas em Geral – CEI2216 Empresas em Geral – CEI – Pagamento exclusivo para Outras Entidades (SESC, SESI,

SENAI, etc.) 2240 Empresas em Geral – CEI – Pagamento Exclusivo de empresas conveniadas com o 

FNDE para competências anteriores a 01/2007 (Dec. 6.003/2006) 2305 Filantrópicas com Isenção – CNPJ2321 Filantrópicas com Isenção – CEI2402 Órgãos do Poder Público – CNPJ2429 Órgãos do Poder Público – CEI2437  Órgãos do Poder Público - CNPJ – Recolhimento sobre Aquisição de Produto Rural do

Produtor Rural Pessoa Física.

2445 Órgão do Poder Público – CNPJ – Recolhimento sobre Contratação de TransportadorRodoviário Autônomo

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2500 Associação Desportiva que Mantém Equipe de Futebol Profissional - Receita Bruta a Título de Patrocínio, Licenciamento de Uso de Marcas e Símbolos, Publicidade,Propaganda e Transmissão de Espetáculo – CNPJ – Retenção e recolhimento efetuado por empresa patrocinadora em seu próprio nome 

2550 Associação Desportiva que Mantém Equipe de Futebol Profissional - Receita Bruta deEspetáculos Desportivos – CNPJ – Retenção e recolhimento efetuado por entidade

promotora do espetáculo (Federação ou Confederação), em seu próprio nome2607 Comercialização da Produção Rural – CNPJ2615 Comercialização da Produção Rural – CNPJ- Pagamento exclusivo para Outras 

Entidades (SENAR)2631 Contribuição Retida sobre a NF/Fatura da Empresa Prestadora de Serviço – CNPJ2640 Contribuição Retida sobre NF/Fatura da Prestadora de Serviço – CNPJ – Uso Exclusivo

do Órgão do Poder Público – Administração Direta, Autarquia e Fundação Federal,Estadual, do Distrito Federal ou Municipal (contratante do serviço).

2658 Contribuição Retida sobre a NF/Fatura da Empresa Prestadora de Serviço – CEI2682 Contribuição Retida sobre NF/Fatura da Prestadora de Serviço – CEI (Uso Exclusivo do

Órgão do Poder Público – Administração Direta, Autarquia e Fundação Federal, Estadual,do Distrito Federal ou Municipal (contratante do serviço).

2704 Comercialização da Produção Rural – CEI2712 Comercialização da Produção Rural – CEI – Pagamento exclusivo para Outras Entidades 

(SENAR)2801 Reclamatória Trabalhista – CEI2810 Reclamatória Trabalhista – CEI – Pagamento exclusivo para Outras Entidades (SESC,

SESI, SENAI, etc). 2852 Acordo Perante Comissão de Conciliação Prévia, Dissídio ou Acordo Coletivo e 

Convenção Coletiva – CEI 2879 Acordo Perante Comissão de Conciliação Prévia, Dissídio ou Acordo Coletivo e

Convenção Coletiva – CEI - Pagamento exclusivo para Outras Entidades (SESC, SESI,SENAI, etc). 

2909 Reclamatória Trabalhista – CNPJ2917 Reclamatória Trabalhista - CNPJ Pagamento exclusivo para Outras Entidades (SESC,

SESI, SENAI, etc.) 2950 Acordo Perante Comissão de Conciliação Prévia, Dissídio ou Acordo Coletivo eConvenção Coletiva – CNPJ

2976 Acordo Perante Comissão de Conciliação Prévia, Dissídio ou Acordo Coletivo eConvenção Coletiva – CNPJ - Pagamento exclusivo para Outras Entidades (SESC,SESI, SENAI, etc.) 

3000 ACAL – CNPJ3107 ACAL – CEI3204 GRC Contribuição de Empresa Normal – DEBCAD (Preenchimento exclusivo pelo órgão

emissor)4006 Pagamento de Débito – DEBCAD (Preenchimento exclusivo pelo órgão emissor)4103 Pagamento de Débito – CNPJ (Preenchimento exclusivo pelo órgão emissor)4200 Pagamento de Débito Administrativo – Número do Título de Cobrança (Preenchimento

exclusivo pelo órgão emissor)4308 Pagamento de Parcelamento Administrativo – Número do Título de Cobrança

(Preenchimento exclusivo pelo órgão emissor)4316 Pagamento de Parcelamento de Clube de Futebol – CNPJ – (5% da Receita Bruta

destinada ao Clube de Futebol) – Art 2º da Lei no. 8.641/19934995 Depósito Recursal Extrajudicial - Número do Título de Cobrança – Pagamento exclusivo

na Caixa Econômica (CBC=104)5037 Recuperação de Despesas de Exercícios Anteriores – CNPJ - Uso exclusivo no SIAF  5045 Repasse da Secretaria do Tesouro Nacional - STN – das Contribuições Previdenciárias

Relativas ao SIMPLES - CNPJ – Uso exclusivo no SIAFI  5053 Custas Judiciais – Sucumbência – CNPJ - Uso exclusivo no SIAFI  5061 Repasse da Secretaria do Tesouro Nacional - STN – das Receitas Provenientes da

CPMF Relativas aos Recolhimentos de Contribuições Previdenciárias - CNPJ - Uso exclusivo no SIAFI  5070 Repasse da Secretaria do Tesouro Nacional – STN – das Contribuições Previdenciárias

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Relativas ao SIMPLES/PAES – CNPJ - Uso exclusivo no SIAFI  5088 Contribuição da Rede Hospitalar Repassada pelo Fundo Nacional de Saúde – CNPJ -

Uso exclusivo no SIAFI  5096 Multas Contratuais – CNPJ - Uso exclusivo no SIAFI ou via STN0018, por determinação

expressa do INSS5100 REFIS - Repasse de Contribuições Previdenciárias Efetuado pela STN de Parcela sobre

Faturamento – CNPJ – Uso exclusivo no SIAFI  5118 REFIS - Repasse de Contribuições Previdenciárias Efetuado pela STN de Parcela Fixa –CNPJ – Uso exclusivo no SIAFI  

5126 FIES – Repasse de Contribuições Previdenciárias Efetuadas pela STN Referente àConversão de Títulos - CNPJ - Uso exclusivo no SIAFI  

5134 CDP – Repasse de Contribuições Previdenciárias Efetuado pela STN Referente àConversão de Títulos - CNPJ - Uso exclusivo no SIAFI  

6009 Pagamento de Dívida Ativa Débito – Referência (Preenchimento exclusivo pelo órgãoemissor)

6106 Pagamento de Dívida Ativa Parcelamento – Referência (Preenchimento exclusivo peloórgão emissor)

6203 Pagamento de Dívida Ativa Ação Judicial – Referência (Preenchimento exclusivo peloórgão emissor)

6300 Pagamento de Dívida Ativa Cobrança Amigável – Referência (Preenchimento exclusivopelo órgão emissor)

6408 Conversão em receita de depósito judicial – casos anteriores à Lei n° 9.703/98 – CNPJ6432 Conversão em Receita de Depósito Judicial – Casos Anteriores à Lei n° 9.703/98 – CEI6440 Conversão em Receita de Depósito Judicial – Casos Anteriores à Lei nº 9.703/98 –

DEBCAD6459 Conversão em Receita de Depósito Judicial – Casos Anteriores à Lei nº 9.703/98 – NB6467 Conversão em Receita de Depósito Judicial – Casos Anteriores à Lei nº 9.703/98 –

NIT/PIS/PASEP

6505 COMPREV – Pagamento de Dívida Ativa – Parcelamento de Regime Próprio dePrevidência Social RPPS – Órgão do Poder Público – Referência

6513 COMPREV – Pagamento de Dívida Ativa – Não Parcelada de Regime Próprio dePrevidência Social RPPS – Órgão do Poder Público – Referência6602 Levantamento Recebimento de Sucumbência/Honorário Advocatício – Divida Ativa –

CNPJ6610 Levantamento Recebimento de Sucumbência/Honorário Advocatício – Divida Ativa – CPF6629 Levantamento Recebimento de Sucumbência/Honorário Advocatício – Divida Ativa – CEI6670 Reembolso de 1% do FNDE – Dívida Ativa – CNPJ6700 Devolução/Restituição ao INSS de Valores Pagos por Precatórios e RPV – CNPJ6718 Devolução/Restituição ao INSS de Valores Pagos por Precatórios e RPV – CPF6742 Valores Devidos por Prefeituras ao INSS Referente a Precatórios e RPV – CNPJ6750 Valores Devidos por Prefeituras ao INSS Referente a Precatórios e RPV – CPF7307 COMPREV – Recolhimento Efetuado por RPPS – Órgão do Poder Público – CNPJ7315 COMPREV – Recolhimento Efetuado por RPPS – Órgão do Poder Público – Estoque –

CNPJ8001 Financiamento Imobiliário – Referência (Preenchimento exclusivo pelo órgão emissor)8109 Aluguéis – Referência (Preenchimento exclusivo pelo órgão emissor)8133 Condomínio a Título de Reembolso – Referência (Preenchimento exclusivo pelo órgão

emissor)8141 Parcelamento de Financiamento Imobiliário – Referência (Preenchimento exclusivo pelo

órgão emissor)8150 Parcelamento de Aluguéis - Referência (Preenchimento exclusivo pelo órgão emissor)8168 Taxa de Ocupação - Referência (Preenchimento exclusivo pelo órgão emissor)8176 Impostos e Taxas a Título de Reembolso – Referência (Preenchimento exclusivo pelo

órgão emissor)8206 Alienação de Bens Imóveis – Referência (Preenchimento exclusivo pelo órgão emissor)

8214 Alienação de Bens Imóveis – CNPJ 8222 Alienação de Bens Imóveis – CPF8257 Alienação de Bens Móveis – Referência (Preenchimento exclusivo pelo órgão emissor )

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8303 Aluguéis de Bens de Uso Especial – CNPJ 8311 Aluguéis de Bens de Uso Especial – CPF8346 Aluguéis de Bens Dominicais – CNPJ8354 Aluguéis de Bens Dominicais – CPF8362 Taxa de Ocupação de Bens Dominicais – CNPJ8370 Taxa de Ocupação de Bens Dominicais – CPF

8400 Parcelamento de Aluguéis de Bens de Uso Especial – CNPJ8419 Parcelamento de Aluguéis de Bens de Uso Especial – CPF8443 Parcelamento de Aluguéis de Bens Dominicais – CNPJ8451 Parcelamento de Aluguéis de Bens Dominicais – CPF8605 Dividendos – Patrimônio – CNPJ8907 Recuperação de Despesas de Exercícios Anteriores – CNPJ8915 Recuperação de Despesas de Exercícios Anteriores – CPF8940 Multas Contratuais – CNPJ8958 Multas Contratuais – CPF 9008 Benefício – NB (Preenchimento exclusivo pelo órgão emissor)9016 Devolução de Pagamento de Benefício Referente a Depósito Judicial Efetuado pelo INSS

 – NB (Preenchimento exclusivo pelo órgão emissor)

9105 Devolução de Benefícios não Pagos – CONVÊNIOS – CNPJ 9113 Devolução de Benefícios não Pagos – CONVÊNIOS – NB9202 Devolução de Benefícios não Pagos – ACORDOS INTERNACIONAIS – CNPJ9210 Devolução de Benefícios não Pagos – ACORDOS INTERNACIONAIS – NB

•  CAMPO 4 - Competência Informação no formato MM/AAAA da competência objeto do recolhimento.

•  CAMPO 5 - Identificador Número do NIT ou PIS/PASEP do contribuinte (pessoa física) ou o número do CNPJ/CEI(pessoa jurídica ou equiparado), conforme o caso.

•  CAMPO 6 - Valor do INSS Valor devido ao INSS pelo contribuinte, como:.- os valores descontados dos segurados a serviços da pessoa jurídica- os valores de compensação (obedecidos os limites e condições da legislação)- os valores de retenção, para as empresas cedentes de mão-de-obra- os valores devidos pelas pessoas físicas

•  CAMPO 9 - Valor de Outras EntidadesNão preencher, no caso de pessoa física.Valor de contribuições devidas a fundos e entidades – terceiros, pela pessoa jurídica ouequiparado, quando for o caso (Sesc, Sesi, Senar, Sebrae, DPC, INCRA, etc.). A contribuição édeterminada pelo correto enquadramento no código FPAS.

•  CAMPO 10 - Atualização Monetária, Multa e JurosValor devido a título de atualização monetária e acréscimos legais, quando for o caso, sobrerecolhimentos em atraso.

•  CAMPO 11 - Total - Valor total a recolher ao INSS.

Preenchimento A GPS deve ser preenchida em duas vias com a seguinte destinação:

• A primeira via, destinada à guarda e comprovação do recolhimento junto ao INSS; e• A segunda via, destinada ao controle do agente arrecadador.

  21 CONTRIBUINTE INDIVIDUAL – RECOLHIMENTO TRIMESTRAL

É facultado ao contribuinte individual, cujo salário-de-contribuição seja igual ao valor de umsalário mínimo, optar pelo recolhimento trimestral das contribuições previdenciárias, com

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vencimento no dia 15 do mês seguinte ao de cada trimestre civil, prorrogando-se o vencimentopara o dia subseqüente quando não houver expediente bancário no dia 15.

Trimestre civil – janeiro / fevereiro / março – vencimento 15 de abril (competência 3)

Trimestre civil – abril / maio / junho - vencimento 15 de julho (competência 6)

Trimestre civil – julho / agosto / setembro - vencimento 15 de outubro (competência 9)

Trimestre civil – outubro / novembro / dezembro - vencimento 15 de janeiro (competência 12)

  22 RESTITUIÇÃO DE CONTRIBUIÇÕES PAGAS INDEVIDAMENTE PELOCONTRIBUINTE INDIVIDUAL, EMPREGADO DOMÉSTICO, SEGURADO ESPECIALE SEGURADO FACULTATIVO

O contribuinte individual, o empregado doméstico, o segurado especial e o segurado facultativopoderão requerer a restituição de valores pagos indevidamente a título de contribuição socialnos seguintes casos:

a) em virtude de tempo não reconhecido como filiação obrigatória;

b) pagamentos em duplicidade ou a maior;

c) pagamentos em gozo de benefícios; e

d) demais situações.

A restituição será requerida pelo sujeito passivo mediante utilização do programaPER/DCOMP.

Na impossibilidade de utilização do programa PER/DCOMP, o requerimento será formalizadopor meio do formulário Pedido de Restituição de Valores Indevidos Relativos a Contribuição

Previdenciária, ao qual deverão ser anexados documentos comprobatórios do direito creditório.

O INSS instruirá os processos de restituição e os encaminhará à unidade da RFB que jurisdiciona o domicílio tributário do sujeito passivo, para análise do direito creditório.

Caso haja necessidade de nova análise pelo INSS, a RFB poderá devolver o processopara a unidade do INSS que o instruiu.

Em caso de deferimento, total ou parcial do requerimento, o pagamento da restituição seráprecedido de verificação da existência de débito de tributo em nome do sujeito passivo.

Cabe à unidade da RFB que jurisdiciona o domicílio tributário do sujeito passivo cientificar ocontribuinte da decisão proferida.

O recurso contra a decisão que indeferiu ou deferiu parcialmente o requerimento de restituiçãodeverá ser apresentado à unidade da RFB que jurisdiciona o domicílio tributário do sujeitopassivo no prazo de 30 dias, contados da data da ciência da decisão.

O disposto neste item não se aplica à restituição requerida pelo segurado empregado, aindaque este também contribua como contribuinte individual, empregado doméstico, seguradoespecial ou segurado facultativo.

  23 LEGISLAÇÃO – PRAZO DE VIGÊNCIA

Instrução Normativa INSS/DC nº. 87/03 – efeitos a partir de 1º. 04.03, exceto para osartigos 22, 23 e 24 – produção de seus efeitos a partir de 1º. 07.03 até 12.06.03.

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Instrução Normativa INSS/DC nº. 89/03 – a partir de 13.06.03, sendo que os artigos36, 37 e 38 – produção de seus efeitos a partir de 1º. 07.03, até 31.03.04.

Instrução Normativa INSS/DC nº. 100/03, alterada pelas INs nºs 102/04; 103/04;105/04 e 108/04 – a partir de 1º.04.04.

Instrução Normativa INSS/DC nº. 03/05, alterada pela IN nºs 04/05; 05/05; 06/05;14/06; 20/07 – a partir de 1º. 08.05.

Instrução Normativa INSS n.º 03/05, alterada pela IN 971/09.

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