Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos HumanosSecretaria Executiva de Desenvolvimento e Assistência Social
Gerência de Planejamento, Projetos e Capacitação
PROGRAMAÇÃO
TIPIFICAÇÃO
TRABALHANDO O ENTENDIMENTO: CRAS - PAIF E O SCFV
DIAGNÓSTICO E VULNERABILIDADES SOCIAIS
PETI E SCFV
GESTÃO DO SERVIÇO DE CONVIVÊNCIA
A IMPORTÂNCIA DO TRABALHO EM GRUPO E A FLEXIBILIDADE DO
SCFV
ELABORANDO O FLUXO DAS AÇÕES ARTICULADAS – PAIF X SCFV.
ACORDOS DE CONVIVÊNCIA
Celular no silencioso;
Atender ao celular fora da sala;
Pedir pra falar;
Respeitar a fala do outro;
Sinas pra chamar atenção do grupo;
Pactuar horários;
.
Quais os avanços que a tipificação
traz ao SUAS?
Define o que é de competência da assistência social, quais são seus
serviços e o que deve ter caráter continuado;
Possibilita a medição de indicadores e a definição da qualidade dos
serviços;
Cria identidade para o usuário, que até então encontrava dificuldade
em reconhecer quais eram os seus direitos.
TIPIFICAÇÃO NACIONAL DE SERVIÇOS SOCIOASSISTENCIAIS
TIPIFICAÇÃO NACIONAL DE SERVIÇOS SOCIOASSISTENCIAIS
Padronização Nacional
Organizada conforme nível de complexidade: Proteção Social Básica e Proteção Social Especial de Média e Alta Complexidade
Estabelece:
MATRIZ PADRONIZADA PARA FICHAS DE SERVIÇOS SOCIOASSISTENCIAIS
TIPIFICAÇÃO NACIONAL DE SERVIÇOS SOCIOASSISTENCIAIS
1 - NOME DO SERVIÇO
2 - DESCRIÇÃO
3 - USUÁRIOS/AS
4 - OBJETIVOS
5 - PROVISÕES
6 - AQUISIÇÕES DOS/AS USUÁRIOS/AS
7 - CONDIÇÕES E FORMAS DE ACESSO
8 - PERÍODO DE FUNCIONAMENTO
9 - ABRANGÊNCIA
10 - ARTICULAÇÃO EM REDE
11 - IMPACTO SOCIAL ESPERADO
12 - REGULAMENTAÇÕES
2005 - NOB SUAS
O RECONHECIMENTO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL COMO POLÍTICA PÚBLICA DE DIREITOS NO ORDENAMENTO JURÍDICO BRASILEIRO
Regulou a organização em âmbito nacional do Sistema Único de Assistência
Social (SUAS). Disciplina e normatiza a operacionalização da gestão da Política
de Assistência Social:
estabelece nova sistemática de financiamento pautada em pisos de proteção
social BÁSICA E ESPECIAL;
define responsabilidades e critérios para a adesão ao SUAS;
define níveis diferenciados de gestão de estados e municípios.
IMPLANTAÇÃO DO SUAS
Sistema Único da Assistência Social
- SUAS -
Proteção Social
Básica Especial
MédiaComplexidade
Alta
Complexidade
PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA
A AÇÃO PREVENTIVA tem por escopo prevenirocorrências que interfiram no exercício dos direitos decidadania. O termo ‘prevenir’ tem o significado de“preparar; chegar antes de; dispor de maneira que seevite algo (dano, mal); impedir que se realize”.
A prevenção no âmbito PSB - denota a exigência de
UMA AÇÃO ANTECIPADA, baseada noconhecimento do território, dos fenômenos e suascaracterísticas específicas (culturais, sociais eeconômicas) e das famílias e suas histórias.
O caráter preventivorequer, dessa forma,intervençõesorientadas a evitar aocorrência ou oagravamento desituações devulnerabilidade erisco social, queimpedem o acessoda população aosseus direitos.
PACTUAR
PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA
A atuação PROTETIVA significa centrar esforços em
intervenções que visam amparar, apoiar, auxiliar,
resguardar, defender o acesso das famílias e seus
membros aos seus direitos.
A PSB deve incorporar em todas as intervenções o
CARÁTER PROTETIVO, envidando esforços para a
DEFESA, GARANTIA E PROMOÇÃO dos direitos das
famílias.
Ser PROATIVO no âmbito da PSB é tomar iniciativa,
promover ações antecipadas ou imediatas frente a
situações de vulnerabilidade ou risco social,
vivenciadas pelas famílias ou territórios, NÃO
ESPERANDO QUE A DEMANDA “BATA À SUA PORTA”.
ATUAR PROATIVAMENTE É IMPRESCINDÍVEL
PARA MATERIALIZAR A ATUAÇÃO INTENCIONAL
PREVENTIVA E PROTETIVA DO PAIF.
PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA
CR
AS
PAIF
SCFV
Serviço de Proteção Social Básica no
Domicílio para Pessoas com
Deficiência e Idosas.
IMPLANTAÇÃO DO SUAS
CRAS
É uma unidade pública estatal
Descentralizada da política de assistência social
Capilaridade nos territórios
Principal porta de entrada do SUAS
Possibilita o acesso de um grande número de famílias à rede de proteção social
CRAS - eixos estruturantes SUAS
O CRAS assume como fatores identitários dois
grandes eixos estruturantes do Sistema Único
de Assistência Social - SUAS:
MATRICIALIDADE SOCIOFAMILIAR
TERRITORIALIZAÇÃO
OFERTAS DOS SERVIÇOS - CRAS
A oferta dos serviços no CRAS
Deve ser PLANEJADA e depende de um
bom conhecimento do território e das
famílias que nele vivem, suas necessidades,
POTENCIALIDADES, bem como do
mapeamento da ocorrência das situações
de risco e de vulnerabilidade social e das
ofertas já existentes.
VULNERABILIDADES
...que a importância de uma coisa não se mede com fita métrica nem com balanças nem barômetros ...
Que a importância de uma coisa há que ser medida pelo encantamento que a coisa produza em nós.
Manoel de Barros
VULNERABILIDADE SOCIAL...
A vulnerabilidade não é sinônimo de pobreza. A pobreza éuma condição que agrava a vulnerabilidade vivenciada pelasfamílias;
A vulnerabilidade não é um estado, uma condição dada, masuma zona instável que as famílias podem atravessar, nelarecair ou nela permanecer ao longo de sua história;
A vulnerabilidade é um fenômeno complexo e multifacetado,não se manifestando da mesma forma, o que exige umaanálise especializada para sua apreensão e respostasintersetoriais para seu enfrentamento;
VULNERABILIDADE SOCIAL...
A vulnerabilidade, se não compreendida e enfrentada,
tende a gerar ciclos intergeracionais de reprodução das
situações de vulnerabilidade vivenciadas;
As situações de vulnerabilidade social não prevenidas
ou enfrentadas tendem a tornar-se uma situação de
risco.
CRAS - Promoção da Articulação Intersetorial
Na Assistência Social, a interlocução com os demais setores e a
construção de agendas comuns dependem de uma boa
compreensão por parte dos demais setores, da PNAS, do SUAS, das
NOB-SUAS e RH; bem como DAS FUNÇÕES DO CRAS, SERVIÇOS
OFERTADOS, PRIORIDADES DE ACESSO, FLUXOS DE ENCAMINHAMENTO
ETC.
Para que a intersetorialidade ocorra, é necessário que os
setores dialoguem entre si, se conheçam e construamforma(s) de trabalhar conjuntamente.
PAIF
Destaca-se que o PAIF tem por
função “apoiar” as famílias no
desempenho de sua FUNÇÃO
PROTETIVA, num dado território,
caso as famílias tenham o desejo
de fortalecer sua capacidade
protetiva.
PACTUAR
Logo, o trabalho
social com famílias do
PAIF não tem como
objetivo “obrigá-las” a
cumprir tal papel
protetivo.
PAIF
O PAIF tem papel fundamental na COMPREENSÃO das
especificidades dos territórios – suas vulnerabilidades e
potencialidades, a partir do diagnóstico territorial, da LEITURA
CRÍTICA DA SITUAÇÃO VIVENCIADA e ESCUTA QUALIFICADA NO
ATENDIMENTO às famílias e grupos sociais ali residentes,
possibilitando, assim, a implementação de ações de caráter
PREVENTIVO, PROTETIVO E PROATIVO.
Logo, é a partir do
OLHAR TÉCNICO
sobre o território
que se dá o
desenho do
trabalho social a
ser desenvolvido
com famílias do
PAIF.
PLANO DE ACOMPANHAMENTO DA FAMÍLIA
PAIF
As ações do PAIF não devem possuir caráter terapêutico.
Tipificação Nacional de ServiçosSocioassistenciais, 2009.
Concepção de convivência e
fortalecimento de vínculos.
ATIVIDADE 2
ESCREVER EM TARJETAS - DUPLAS
CONSTRUÇÃO DE PAINEL – 1
A arte de viver é simplesmente a arte de
conviver... simplesmente, disse eu?
Mas como é difícil!
Mario Quintana
A Política Nacional de Assistência Social: A proteção social básica
tem como OBJETIVOS PREVENIR SITUAÇÕES DE RISCO [...]. (PNAS,
2004, p.32).
Também define que se pode prevenir vulnerabilidades e riscos
sociais:[...] por meio do desenvolvimento de potencialidades e
aquisições, e o FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS familiares e
comunitários. (PNAS, 2004, p.38).
PNAS X FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS familiares e comunitários
Quais as maiores vulnerabilidades
identificadas no seu território de
atuação?
ATIVIDADE 3
ESCREVER EM TARJETAS - dupla
CONSTRUÇÃO DE PAINEL – 2
DIMENSÃO MATERIAL DA VULNERABILIDADE - aqueles que estão
em condições precárias ou privados de renda e sem acesso aos
serviços públicos;
DIMENSÃO RELACIONAL DA VULNERABILIDADE - e aqueles cujas
características sociais e culturais (diferenças) são desvalorizadas ou
discriminadas negativamente.
DIMENSÃO DAS VULNERABILIEDADES
A segurança da vivência familiar ou a segurança do convívio (...) supõe a não
aceitação de situações de reclusão, de situações de perda das relações. (...) A
dimensão societária da vida desenvolve potencialidades, subjetividades
coletivas, construções culturais, políticas e, sobretudo, os processos
civilizatórios.
FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS familiares e comunitários
As barreiras relacionais criadas por questões individuais,
grupais, sociais por discriminação ou múltiplas inaceitações
ou intolerâncias estão no campo do convívio humano. A
dimensão multicultural, intergeracional, interterritoriais,
intersubjetivas, entre outras, devem ser ressaltadas na
perspectiva do direito ao convívio. (PNAS, 2004, p. 26).
A dimensão relacional posta no direito ao
convívio é assegurada ao longo do ciclo de vida
por meio de um conjunto de serviços locais que
visam à convivência, a socialização e o
acolhimento em famílias cujos vínculos familiares
e comunitários não foram rompidos.
(PNAS, p.30)
FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS familiares e comunitários
HERANÇAS E LEGADOS
Para compreender esse TRAÇO
INOVADOR é necessário reconhecer uma
tradição no trabalho social com famílias
onde predominaram palestras
“educativas” de orientação, associadas a
atividades manuais com vistas à produção
de mercadorias que, uma vez
comercializadas, poderiam gerar renda às
famílias.
Assim, o trabalhosocial assumia mais uma
característica de integração social tanto pela via do
disciplinamento de comportamentos, quanto
pela frágil e precária inserção no mundo
produtivo.
HERANÇAS E LEGADOS
Conhecida como uma matriz de “polícia das famílias”, tal concepção
herdada pela política de assistência social das práticas tutelares e de
benemerência, expressam uma educação enquadradora e
controladora, que buscava incutir nas classes trabalhadoras os valores
e modos de vida das elites.
Um exemplo ilustrativo dessas práticas foram os grupos de mães: constituíam-se sob essa
ótica, do ensinar a ‘ser mãe’, habilitar no tricô e no crochê como forma de sobrevivência e
emancipação, exigir presença, porque ali se encontrava a possibilidade de superação da
situação de exclusão e pobreza experimentadas. (MDS, 2009, p.42).
HERANÇAS E LEGADOS
E no caso de crianças, adolescentes e idosos, esse
trabalho era caracterizado pela oferta de atividades
culturais, esportivas e recreativas DESCONECTADAS E
DESARTICULADAS, justificadas como necessidade de
“ocupação do tempo”.
HERANÇAS E LEGADOS
Para além dessa tradição,
identifica-se mais
recentemente a OFERTA DE
BENEFÍCIOS
FREQUENTEMENTE
DESARTICULADOS EM
RELAÇÃO AOS SERVIÇOS
SOCIOASSISTENCIAIS.
Mostra-se, portanto, uma política
que POSSUI POUCA TRADIÇÃO
EM AÇÕES PREVENTIVAS E
ANTECIPATÓRIAS A SITUAÇÕES
DE RISCO SOCIAL QUE
PRODUZEM VULNERABILIDADES.
(...) exige forte mudança na organização das atenções, pois implica em
superar a concepção de que se atua nas situações só depois de
instaladas, isto é, depois que ocorre uma “desproteção”. O termo
“desproteção” destaca o usual sentido de ações emergenciais,
historicamente atribuído e operado no campo da assistência social.
A PROTEÇÃO EXIGE QUE SE DESENVOLVAM AÇÕES PREVENTIVAS.
(SPOSATI, 2009, p. 21).
O CARÁTER INOVADOR DA PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA NO ÂMBITO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL
Um dos pontos identificados como relevante é a necessidade de deslocamento do entendimento do trabalho social do campo temático para o campo conceitual-metodológico. Fala-se, portanto, de um deslocamento de práticas que passam de:
Uma situação em que otrabalho social se caracterizapela definição de temacomum a todos os/asusuários/as (esporte, cultura,lazer, artesanato, reciclagem)com abordagem e estilopessoal (de quem faz)orientado por processos deformação, focado nodesempenho individual.
Para uma situação em que:O tema é identificado no contexto com o/a usuário/a, aabordagem tem uma referência teórico-metodológica e oestilo é orientado por uma ética definida no campo deresponsabilidade da produção coletiva de uma equipe.
A FINALIDADE É O ENGAJAMENTO DO/A USUÁRIO/A NAGESTÃO DOS SERVIÇOS COMO EXPERIÊNCIA DECONSTRUÇÃO CONJUNTA.
Práticas democráticas, participativas e inclusivas potencializam esta premissa, além de induzir práticas
interdisciplinares na execução dos serviços.
O CARÁTER INOVADOR DA PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA NO ÂMBITO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL
A cultura da dádiva e da atenção COMO
UM FAVOR produz o imobilismo do
outro, visto que ao que é dado não cabe
reclamação. No entanto, quando
publicamente se RECONHECE UM
DIREITO, há um reposicionamento nas
relações e na atenção àquela dada
questão, que agora adquire outra
visibilidade.
Ressalta que o direito se
expressa por meio da PRÁTICA
COTIDIANA dos profissionais,
pois o discurso do direito ganha
concretude nessa atenção.
LOGO, É A ALTERAÇÃO DAS
PRÁTICAS QUE CONSOLIDA OS
DIREITOS EM SUA GARANTIA E
EXIGIBILIDADE.
(...) Aí está também o lado mais importante dos direitos, quando
vistos pelo prisma dos “sujeitos falantes” que se apresentam na
cena pública. Essa presença desestabiliza consensos estabelecidos
e permite alargar o “mundo comum”, fazendo circular na cena
pública outras referências, outros valores, outras realidades, que
antes ficavam ocultados ou então eram considerados irrelevantes e
desimportantes para a vida em sociedade.
(TELLES, 2003, p.69)
CONVIVÊNCIA E FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS
Uns quinhentos anos antes da era cristã aconteceu, na
Magna Grécia, a melhor coisa registrada na história
universal: A DESCOBERTA DO DIÁLOGO. Alguns gregos
contraíram, nunca saberemos como, o singular costume
de conversar... Duvidaram, persuadiram, discordaram,
mudaram de opinião, adiaram... Sem esses poucos gregos
conversadores, a cultura ocidental é inconcebível.
Jorge Luis Borges
CONVIVÊNCIA, VÍNCULO E PODER: EXPERIMENTAR A IGUALDADE
O sujeito se constitui na relaçãocom o outro e passa a dispor, pormeio dessa relação, das conexõesestabelecidas por outras pessoastendo-as também comoreferência e contribuição para ocoletivo.
Assim, são relevantes as formasde intervenção que promovemencontros que afetam as pessoas,mobilizando-as e provocandotransformações.
No mesmo sentido, é importante
destacar a relevância do contexto
histórico nessa construção, pois as
condições objetivas da vida interferem
diretamente na forma como as pessoas
se constituirão como sujeitos sociais, ou
seja, nas escolhas que farão ao produzir
e reproduzir a vida social.
CONVIVÊNCIA, VÍNCULO E AFETO: experimentar a sensibilidade e a criatividade
Essa compreensão convoca um ponto de
vista que reconhece que AS EMOÇÕES SÃO
DESENCADEADAS A PARTIR DA FORMA DE
TRATAMENTO RECEBIDO, DO MODO COMO
SE É VISTO PELOS DEMAIS, DO MODO
COMO SE É ACOLHIDO E OUVIDO OU DO
ESTATUTO QUE SE DA À FALA DE UM
SUJEITO E ÀS DECISÕES QUE ELE TOMA.
Dessa forma, os modos de
convivência afetam as
pessoas e fazem um efeito na
razão e no entendimento
que elas têm de si e do
mundo em que vive,
podendo mobilizá-la ou não,
para enfrentar as condições
de existência.
CONVIVÊNCIA, VÍNCULO E AFETO: experimentar a sensibilidade e a criatividade
Investir nos encontros
que geram afetos que
potencializam a ação é
contrapor-se, no plano da
convivência, às relações
sociais cristalizadas que
geram dependência,
subordinação ou
submissão.
Soa óbvio mencionar a importância de seperguntar como a própria família define seusproblemas, suas necessidades, seus anseios equais são os recursos de que ela mesmadispõe.
Menos óbvio é pensar COMO OUVIMOS suasrespostas e o estatuto que atribuímos ao quese diz.
CONVIVÊNCIA, VÍNCULO: participação
Promover bons encontros, que
fortaleçam a potência de agir
pode impulsionar a ação para
enfrentar situações
conflituosas, alterar condições
de subordinação, estabelecer
diálogos, desejar e atuar por
um mundo mais digno e mais
justo.
Enfim, promover
mudanças em que haja
corresponsabilidade entre
a ação das políticas sociais
e os sujeitos usuários/as.
A participação não se improvisa e não se aprende de imediato,requer reconhecer que não se está no lugar do outro, mas queé possível fazer perguntas inteligentes e respeitosas quepermitam que o outro expresse suas características, o que ecomo pensa, o que e como sente e deseja.
Participação é sinônimo de COMPARTILHAMENTO DE PODERàs pessoas e só aquele(a) que participa pode ser e sentir-secidadão(ã), sentir a cidade como sua, sentir-se orgulhoso/a deviver em “sua” cidade.
(MUÑOZ, 2004, p. 57).
CONVIVÊNCIA, VÍNCULO: participação
Além da educação do cidadão e da garantia de legitimidade das decisões, aparticipação tem ainda uma terceira função que É A DE CONFERIR ÀSPESSOAS O SENTIMENTO DE PERTENCIMENTO àquela instituição da qualparticipa com poder decisório.
Assim, estimular o fortalecimento de vínculossignifica também garantir espaços participativosna tomada de decisão e fomentá-los comoestratégia sócio-educativa.
Significa experimentar a solidariedade e partilhar um mundo comum.
CONVIVÊNCIA, VÍNCULO: participação
PARTICIPAR SUPÕE modos de se
expor, de ver e ser visto, de criticar e
ser criticado, ser capaz de
argumentar, colocando em
circulação diferentes saberes e
modos de produção de
conhecimento.
Tomados em sua igualdade,
estes conhecimentos podem
circular sem reafirmar
hierarquias, podem ser
questionados sem ser
desqualificados.
(MDS, 2009, p. 44).
CONVIVÊNCIA, VÍNCULO: participação
CONFLITOS: pontos de vistas e interesses diferentes, práticas cotidianas divergentes,necessidade de compartilhamento de decisões etc.
PRECONCEITO/ DISCRIMINAÇÃO: modos de vida e características pessoais e/ou étnicasdesvalorizadas, origem e local de moradia para os quais se atribui menor valor etc.
ABANDONO: indivíduos ou grupos demandantes de cuidados são descuidados por familiares e/ou responsáveis etc.
APARTAÇÃO: indivíduos ou grupos são impedidos, por barreiras físicas e/ou virtuais de conviverem com outros etc (grupos são afastados de outros porque suas crenças e/ou origens e modos de vida são divergentes).
CONFINAMENTO: As situações de restrição/impedimento enfrentam barreiras físicasmotivadas pela perspectiva do perigo que uma pessoa representa para si ou para os outros.Assim, a prisão, o hospital/ clínica psiquiátrica e a própria moradia são asbarreirasindivíduos ou grupos têm seus relacionamentos e circulação restrita por barreirasfísicas e/ou virtuais etc.
ISOLAMENTO: situações de ausência de relacionamentos regulares e cotidianos, redução de capacidades de comunicação.
VIOLÊNCIA: indivíduos ou grupos são impedidos ou compelidos a ações em desacordocom sua vontade e interesse, por vezes tendo a vida ameaçada etc.
VULNERABILIDADES RELACIONAIS
Gestão - SCFV
EQUIPES DE REFERÊNCIA
De acordo com a NOB/RH do SUAS, equipes de referência sãoaquelas constituídas por servidores efetivos responsáveis pelaorganização (gestão) e oferta (provimento) de serviços, programas,projetos e benefícios de PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA E ESPECIAL,levando-se em consideração o número de famílias e indivíduosreferenciados, o tipo de atendimento e as aquisições que devem sergarantidas aos usuários/as.
A quantidade de profissionais e as categorias profissionais com atuação
no CRAS dependem do porte desse equipamento e das necessidades
das famílias e indivíduos em situação de vulnerabilidade e risco pessoal
e social presentes no território de abrangência e de vivência.
Gestão - SCFV
EQUIPE DE REFERÊNCIA DO SCFV
TÉCNICO DE REFERÊNCIA – profissional de nível superior queintegra a equipe do CRAS para ser referência aos grupos doSCFV.
ORIENTADOR SOCIAL OU EDUCADOR SOCIAL – funçãoexercida por profissional com, no mínimo, nível médio deescolaridade, cuja atuação é constante junto ao(s) grupo(s). Éresponsável pela criação de um ambiente de convivênciaparticipativo e democrático.
Resolução CNAS nº 17,de 20/06/2011.
SCFV REFERENCIADO AO CRAS
Estar referenciado ao CRAS SIGNIFICA RECEBER ORIENTAÇÕES
EMANADAS DO PODER PÚBLICO, ALINHADAS ÀS NORMATIVAS DO
SUAS, estabelecer compromissos e relações, participar da definição de
fluxos e procedimentos que reconheçam a CENTRALIDADE DO
TRABALHO COM FAMÍLIAS NO TERRITÓRIO e contribuir para a
alimentação dos sistemas da Rede SUAS (e outros). Significa, portanto,
integrar o Sistema (SUAS).
Gestão - SCFV
SCFV REFERENCIADO AO CRAS
Por essa razão, o encaminhamento de usuários/as ao
SCFV, bem como o planejamento e a execução das
atividades do Serviço, deverão estar ALINHADOS com
o PAIF e ENTRE AS EQUIPES PROFISSIONAIS DE
AMBOS OS SERVIÇOS.
Gestão - SCFV
Gestão - SCFV
RECOMENDAÇÃO PARA A COMPOSIÇÃO DAS EQUIPES DO SCFV
Os estados, municípios e o Distrito Federal têm autonomia norecrutamento de recursos humanos, devendo ser observadosrequisitos mínimos, tais como o perfil e funções dos profissionaispara compor as equipes do SCFV,
Vale ratificar que, também nesse aspecto, osINTERESSES E DIREITOS DOS/AS USUÁRIOS/ASDO SERVIÇO DEVEM SER OBSERVADOS, ou seja,as habilidades, potencialidades e limitações doscomponentes dos grupos devem serconsideradas para o desenvolvimento dasatividades.
Gestão - SCFV
QUANTIDADE IDEAL DEPROFISSIONAIS PARA AEXECUÇÃO DO SERVIÇO SCFV
O número adequado deprofissionais deve ser definidopelo órgão gestor considerandoa quantidade de horastrabalhadas por semana,número de usuários inseridosno serviço (demanda existente),especificidades locais, dentreoutros fatores
Cabe ressaltar que para a
execução deste Serviço deve-
se prever a necessária
dedicação à PREPARAÇÃO
DAS ATIVIDADES E AO
PLANEJAMENTO de
atividades, forma de execução
das atividades dos grupos.
Gestão - SCFV
A qualidade do Serviço a ser desenvolvido pelos
profissionais é fundamental para o alcance dos objetivos do
SCFV e, por essa razão, o investimento na qualidade e nas
condições de trabalho das equipes é fundamental.
Um município que ainda não possua CRAS funcionando não poderá
ofertar o Serviço, visto que o referenciamento ao CRAS é condição necessáriaao seu funcionamento.
Gestão - SCFV
LOCAL ONDE PODE SER OFERTADO O SCFV
O Serviço pode ser ofertado no Centro deReferência de Assistência Social -CRAS,DESDE QUE ESTE TENHA ESPAÇOCOMPATÍVEL PARA TAL, SEM PREJUDICAR AOFERTA DO PAIF.
O SCFV também pode ser realizado emCentros de Convivência ou, ainda, em outrasunidades públicas, entidades de assistênciasocial ou prestadoras de serviçossocioassistenciais, devidamente inscritas noConselho de Assistência Social do município .
Ressalta-se que todosos grupos queexecutam o SCFVdevem estarreferenciados ao CRASde sua área deabrangência. SCFVreferenciado ao CRAS.
Gestão - SCFV
ORGANIZAÇÃO/GESTÃO DA OFERTA DO SCFV ASUNIDADES DE OFERTA
Os/as usuários/as que participam do SCFV sãoorganizados em grupos, cuja composição deve serfeita observando-se as faixas etárias.
No caso de municípios com um número reduzido deusuários/as no SCFV, é possível realizar arranjosdiversos. A oferta de atividades com participantes dediferentes idades é uma opção viável, desde que osPROFISSIONAIS ENVOLVIDOS TENHAM AHABILIDADE DE DESENVOLVER UM PERCURSOINTERGERACIONAL.
É de extremaimportância oplanejamentoda oferta doSCFV.
Gestão - SCFV
PLANEJAMENTO
O planejamento das atividades que serão executadas junto aosgrupos deve PREVER INÍCIO, MEIO E FIM para a sua execução,conforme objetivos e estratégias de ação preestabelecidas.
Na fase de PLANEJAMENTO DAS ATIVIDADES, devem seridentificadas as demandas de cada grupo em específico e quaisatividades serão desenvolvidas para que estes objetivos sejamalcançados.
Também deve ser estipulado um cronograma para as atividades do grupo com prazo de finalização.
Gestão - SCFV
No planejamento desse percurso, a partir do CONHECIMENTO que
a equipe de referência tem dos/os usuários/as do grupo – tanto
das vulnerabilidades que lhes acomete, de suas potencialidades, da
qualidade das interações realizadas entre os/as usuários/as, entre
outros fatores.
A equipe de referência deverá IDENTIFICAR OS
OBJETIVOS QUE O GRUPO PODE E/OU DEVE,
considerando as aquisições previstas para os/as
usuários/as na Tipificação Nacional dos Serviços
- SCFV referenciado ao CRAS
Gestão - SCFV
AVALIAÇÃO
Ao final de um percurso é importante fazer uma avaliação dos
encontros, das atividades propostas, das estratégias utilizadas para
viabilizar o ALCANCE DOS OBJETIVOS. ESSE MOMENTO PODE E
DEVE CONTAR COM A PARTICIPAÇÃO DOS USUÁRIOS DO GRUPO,
ASSIM COMO NO PLANEJAMENTO DO PERCURSO.
Gestão - SCFV
É importante ter em mente que o fim de um percurso executado
não necessariamente significa o fim da participação dos usuários
do grupo ou a extinção do grupo. O TRABALHO REALIZADO EM
CADA PERCURSO TEM DIFERENTES OBJETIVOS E POSSIBILITARÁ,
CONSEQUENTEMENTE, DIFERENTES E PROGRESSIVAS AQUISIÇÕES
AOS USUÁRIOS. Essa compreensão é crucial para o
desenvolvimento das atividades do SCFV.
Gestão - SCFV
O PERCURSO diz respeito aos objetivos a
serem alcançados por um grupo, por meio
de algumas atividades e de um período
determinado. Ao final do percurso deve-se
avaliar se os objetivos foram alcançados e
se os/as usuários/as daquele grupo
continuarão a participar do Serviço em um
próximo percurso.
Vale ressaltar que a PARTICIPAÇÃO
dos/as usuários/as do serviço é
fundamental tanto no processo de
planejamento e na identificação dos
objetivos quanto na definição de
metas do grupo, na proposição de
atividades que sejam interessantes a
eles e na definição do cronograma,
bem como no momento final de
avaliação do percurso desenvolvido
pelo grupo.
O PERCURSO
Gestão - SCFV
PERCURSOS INTERGERACIONAIS são
realizados com grupos constituídos por
usuários/as de ciclos de vida diferentes,
planejados para desenvolver um ou mais
eixos orientadores do SCFV, durante um
período de tempo.
ATIVIDADES
INTERGERACIONAIS
são momentos
pontuais planejados
para promover a
integração entre os
usuários dos diversos
ciclos de vida que
participam do SCFV.
GRUPOS OU PERCURSOS INTERGERACIONAIS
E ATIVIDADES INTERGERACIONAIS
Gestão - SCFV
LIMITE DE USUÁRIOS POR GRUPO
Os grupos devem ter, no MÁXIMO, 30
PARTICIPANTES sob a responsabilidade de UM
ORIENTADOR SOCIAL. É importante ressaltar que
o tamanho do grupo poderá variar conforme o
perfil dos participantes, ou seja, deve-se levar em
conta a complexidade e as vulnerabilidades dos
indivíduos do grupo formado e, ainda, as
estratégias de intervenção.
Esta atenção tem por
objetivo assegurar a
QUALIDADE E A
EFETIVIDADE DO
TRABALHO NO SERVIÇO,
principalmente no que
diz respeito ao
necessário
acompanhamento dos
indivíduos que
compõem os grupos. .
SITUAÇÕES PRIORITÁRIAS PARA O ATENDIMENTO NO SCFV
Segundo a Resolução CIT nº 01/2013 e a Resolução CNAS nº01/2013considera-se público prioritário para a meta de inclusão no SCFV CRIANÇASE/OU ADOLESCENTES E/OU PESSOAS IDOSAS nas seguintes situações:
1. Em situação de isolamento;2. Trabalho infantil;3. Vivência de violência e, ou negligência;4. Fora da escola ou com defasagem escolar superior a 2 anos;5. Em situação de acolhimento;6. Em cumprimento de MSE em meio aberto;7. Egressos de medidas socioeducativas;8. Situação de abuso e/ou exploração sexual;9. Com medidas de proteção do ECA;10.Crianças e adolescentes em situação de rua;11.Vulnerabilidade que diz respeito às pessoas com deficiência.
PÚBLICO DO SERVIÇO DE CONVIVÊNCIA E FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS
CRIANÇAS ATÉ 6 ANOS
CRIANÇAS E ADOLESCENTES DE 6 A 15 ANOS
ADOLESCENTES DE 15 A 17 ANOS
JOVENS DE 18 A 29 ANOS
ADULTOS DE 30 A 59 ANOS
PESSOAS IDOSAS - IDADE IGUAL OU SUPERIOR A 60 ANOS
PÚBLICO DO SERVIÇO DE CONVIVÊNCIA E FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS
Crianças com deficiência, com prioridade para as beneficiárias doBPC;
Crianças cujas famílias são beneficiárias de programas detransferência de renda;
Crianças encaminhadas pelos serviços da Proteção Social Especial;
Crianças residentes em territórios com ausência ou precariedade naoferta de serviços e oportunidades de convívio familiar ecomunitário;
Crianças que vivenciam situações de fragilização de vínculos.
CRIANÇAS ATÉ 6 ANOS, EM ESPECIAL:
PÚBLICO DO SERVIÇO DE CONVIVÊNCIA E FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS
CRIANÇAS E ADOLESCENTES DE 6 A 15 ANOS, EM ESPECIAL
Crianças e adolescentes encaminhados pelos serviços da Proteção Social Especial:
Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI); Serviço de Proteção e
Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos (PAEFI); reconduzidas ao convívio
familiar após medida protetiva de acolhimento; e outros;
Crianças e adolescentes com deficiência, com prioridade para as beneficiárias do
BPC;
Crianças e adolescentes cujas famílias são beneficiárias de programas de
transferência de renda;
Crianças e adolescentes de famílias com precário acesso à renda e a serviços
públicos.
ADOLESCENTES DE 15 A 17 ANOS, EM ESPECIAL:
Adolescentes pertencentes às famílias beneficiárias de programas de transferência de renda;
Adolescentes egressos de medida socioeducativa de internação ou em cumprimento de
outras medidas socioeducativas em meio aberto;
Adolescentes em cumprimento ou egressos de medida de proteção do Estatuto da Criança e
do Adolescente (ECA, 1990);
Adolescentes do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI) ou adolescentes
egressos ou vinculados a programas de combate à violência e ao abuso e à exploração
sexual;
Adolescentes de famílias com perfil de programas de transferência de renda;
Adolescentes com deficiência, em especial beneficiários do BPC;
Adolescentes fora da escola.
PÚBLICO DO SERVIÇO DE CONVIVÊNCIA E FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS
JOVENS DE 18 A 29 ANOS (RESOLUÇÃO Nº 13/2014)
Jovens pertencentes a famílias beneficiárias de programas de transferências de Renda;
Jovens em situação de isolamento;
Jovens com vivência de violência e/ou negligência;
Jovens fora da escola ou com defasagem escolar superior a 2 (dois) anos;
Jovens em situação de acolhimento;
Jovens egressos de cumprimento de medida socioeducativa em meio aberto;
Jovens egressos ou vinculados a programas de combate à violência, abuso e/ou exploração
sexual;
Jovens egressos de medidas de proteção do Estatuto da Criança e do Adolescente -ECA;
Jovens em situação de rua;
Jovens em situação de vulnerabilidade em consequência de deficiências.
PÚBLICO DO SERVIÇO DE CONVIVÊNCIA E FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS
ADULTOS DE 30 A 59 ANOS (RESOLUÇÃO Nº 13/2014)
Adultos pertencentes a famílias beneficiárias de programas de transferências de
Renda;
Adultos em situação de isolamento;
Adultos com vivência de violência e/ou negligência;
Adultos com defasagem escolar;
Adultos em situação de acolhimento;
Adultos vítimas e/ou vinculados a programas de combate à violência sexual;
Adultos em situação de rua;
Adultos em situação de vulnerabilidade em consequência de deficiências.
PÚBLICO DO SERVIÇO DE CONVIVÊNCIA E FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS
PESSOAS IDOSAS - IDADE IGUAL OU SUPERIOR A 60 ANOS
Pessoas idosas beneficiários do Benefício de Prestação Continuada – BPC;
Pessoas idosas de famílias beneficiárias de programas de transferência de
renda;
Pessoas idosas com vivências de isolamento por ausência de acesso a
serviços e oportunidades de convívio familiar e comunitário e cujas
necessidades, interesses e disponibilidade indiquem a inclusão no serviço.
PÚBLICO DO SERVIÇO DE CONVIVÊNCIA E FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS
Gestão - SCFV
PERÍODO DE FUNCIONAMENTO
DO SCFV
A equipe de referência deve analisar
a necessidade de participação do/a
usuário/a no SCFV, mas lembramos
que a oferta do SCFV no município
deve ser continuada e ininterrupta.
-
PARA CRIANÇAS DE ATÉ 6 ANOS
As atividades podem ser realizadas em dias
úteis, feriados ou finais de semana,
diariamente ou em dias alternados. Os
grupos devem ter atividades previamente
planejadas em turnos de até 1h30 por dia.
Gestão - SCFV
PERÍODO DE FUNCIONAMENTO DO SCFV - PARA CRIANÇAS E
ADOLESCENTES DE 6 A 15 ANOS
De acordo com a Tipificação Nacional de Serviços
Socioassistenciais, as atividades poderão ser realizadas em dias
úteis, feriados ou finais de semana, em turnos diários de até quatro
horas.
PARA ADOLESCENTES E JOVENS DE 15 A 17 ANOS
As atividades podem ser realizadas em dias úteis, feriados
ou finais de semana, em turnos de até três horas.
Gestão - SCFV
PERÍODO DE FUNCIONAMENTO
DO SCFV
PARA JOVENS DE 18 A 29 ANOS
Atividades em dias úteis, feriados ou finais
de semana, em horários programados,
conforme demanda.
PARA ADULTOS DE 30 A 59 ANOS
Atividades em dias úteis, feriados ou finais
de semana, em horários programados,
conforme demanda.
PARA PESSOAS IDOSAS
De acordo com a Tipificação
Nacional, as atividades poderão
ser realizadas em dias úteis,
feriados ou finais de semana, em
horários programados, de acordo
com a demanda existente no
município.
Gestão - SCFV
FORMAS DE ACESSO AO SCFV
O acesso ao Serviço deve ocorrer por ENCAMINHAMENTO DO
CRAS. Os/as usuários/as podem chegar ao CRAS por demanda
espontânea, busca ativa, encaminhamento da rede socioassistencial
ou encaminhamento das demais políticas públicas e de órgãos do
Sistema de Garantia de Direitos.
Gestão - SCFV
No caso de crianças e adolescentes retirados do trabalho infantil,
ANTES de serem encaminhadas pelo CRAS ao SCFV, suas famílias
deverão ser atendidas no Serviço de Proteção e Atendimento
Especializado a Famílias e Indivíduos (PAEFI), na Proteção Social
Especial, a qual, por sua vez, encaminhará a família ao CRAS e só
então será realizada a inserção das crianças e dos adolescentes no
SCFV.
Gestão - SCFV
RELAÇÃO ENTRE O SCFV E O PAIF
O SCFV tem PAPEL COMPLEMENTAR ao trabalho
social com famílias desenvolvido pelo PAIF,
prevenindo a ocorrência de situações de risco
social e fortalecendo a convivência familiar e
comunitária junto aos/as usuários/as, em
conformidade com a previsão da NOB-SUAS acerca
da criação de serviços socioassistenciais e
socioeducativos geracionais e intergeracionais, em
que o EIXO MATRICIAL SEJA A FAMÍLIA.
Por essa razão, os
usuários atendidos no
SCFV podem ser
também
acompanhados pelo
PAIF, cabendo à equipe
de referência do CRAS
avaliar a necessidade
da sua participação em
outras atividades.
Gestão - SCFV
RELAÇÃO ENTRE O SCFV E O PAIF
Os/as usuários/as atendidos no SCFV podem ser também
acompanhados pelo PAIF, cabendo à equipe de referência do CRAS
avaliar a necessidade da sua participação em outras atividades.,
ATRAVÉS DA REALIZAÇÃO DO
PLANO DE ACOMPANHAMENTO DA FAMÍLIA
Gestão - SCFV
O PAIF consiste em um serviço
dirigido às FAMÍLIAS que estão em
ACOMPANHAMENTO NO CRAS e
tem por foco a própria família.
SCFV, por sua vez, é um serviço
voltado para o ATENDIMENTO DOS
MEMBROS DA FAMÍLIA que estejam
vivenciando situações de
vulnerabilidade e que tenham
vivenciado situações de violações de
direito, os quais PRECISAM TER OS
VÍNCULOS FAMILIARES E
COMUNITÁRIOS FORTALECIDOS OU
RECONSTRUÍDOS.
DIFERENÇAS ENTRE
O PAIF E O SCFV
ORGANIZAÇÃO E METODOLOGIA DO SCFV
OBJETIVOS DO SCFV – ler caderno.
PERGUNTAS E RESPOSTAS
Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos.
Páginas 19 a 23.
EIXOS QUE ORIENTAM A ORGANIZAÇÃO DO SCFV
1. EIXO “CONVIVÊNCIA SOCIAL”
ORGANIZAÇÃO E METODOLOGIA DO SCFV
2. EIXO “DIREITO DE SER”
3. EIXO “PARTICIPAÇÃO”
EIXOS QUE ORIENTAM A ORGANIZAÇÃO DO SCFV
1. EIXO “CONVIVÊNCIA SOCIAL”
Eixo principal traduz a essência dos serviços de Proteção Social
Básica. As ações e atividades inspiradas nesse eixo devem
estimular o convívio social e familiar, aspectos relacionados ao
sentimento de pertença, à formação da identidade, à construção
de processos de sociabilidade, aos laços sociais, às relações de
cidadania, etc.
ORGANIZAÇÃO E METODOLOGIA DO SCFV
1. EIXO “CONVIVÊNCIA SOCIAL
São sete os subeixos relacionados ao eixo convivência social,
denominados capacidades sociais:
1) Capacidade de demonstrar emoção e ter autocontrole;
2) Capacidade de demonstrar cortesia;
3) Capacidade de comunicar-se;
4) Capacidade de desenvolver novas relações sociais;
5) Capacidade de encontrar soluções para os conflitos do grupo;
6) Capacidade de realizar tarefas em grupo;
7) Capacidade de promover e participar da convivência social em
família, grupos e território.
2. EIXO “DIREITO DE SER”
O eixo “direito de ser” estimula o
exercício da infância e da
adolescência, de forma que as
atividades do SCFV devem
promover experiências que
potencializem a vivência desses
ciclos etários em toda a sua
pluralidade.
Tem como subeixos:
1) Direito a aprender e experimentar;
2) Direito de brincar;
3) Direito de ser protagonista;
4) Direito de adolescer;
5) Direito de ter direitos e deveres;
6) Direito de pertencer;
7) Direito de ser diverso;
8) Direito à comunicação.
ORGANIZAÇÃO E METODOLOGIA DO SCFV
3. EIXO “PARTICIPAÇÃO”
Tem como foco estimular, mediante a
oferta de atividades planejadas, a
participação dos usuários nas diversas
esferas da vida pública, a começar pelo
Serviço de Convivência e Fortalecimento de
Vínculos, passando pela família,
comunidade e escola, tendo em mente o
seu desenvolvimento como sujeito de
direitos e cidadão.
O eixo “participação” tem com
subeixos:
1) Participação no serviço;
2) Participação no território;
3) Participação como cidadão.
ORGANIZAÇÃO E METODOLOGIA DO SCFV
ORGANIZAÇÃO E METODOLOGIA DO SCFV
ESPECIFICIDADES DO SERVIÇO PARA CADA FAIXA ETÁRIA –
ler caderno.
PERGUNTAS E RESPOSTAS
Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos.
Páginas 24 A 28.
TEMAS A SEREM ABORDADOS PARA
SUBSIDIAR AS AÇÕES DO SCFV
Considerando os eixos do SCFV, os temas a serem
abordados devem POSSIBILITAR A DISCUSSÃO E A
REFLEXÃO sobre questões que estão presentes no
território, na realidade sociocultural e na vivência
individual, social e familiar dos participantes, para que
COMPREENDAM A SUA REALIDADE e dela PARTICIPEM
DE FORMA PROTAGONISTA.
ORGANIZAÇÃO E METODOLOGIA DO SCFV
Os TEMAS
FUNDAMENTAM AS
ATIVIDADES que serão
realizadas no serviço, de
maneira a contemplar os
seus objetivos e
possibilitar o alcance dos
resultados esperados.
• Deficiência;
• Cultura;
• Esporte;
• Cultura de paz;
• Violações de direitos;
• Trabalho infantil;
• Exploração sexual
infantojuvenil;
ORGANIZAÇÃO E METODOLOGIA DO SCFV
• Violências contra
crianças e adolescentes;
• Homicídios;
• Igualdade de gênero;
identidade de gênero e
• Diversidade sexual;
• Diversidade étnico-
racial;
• Autocuidado e
autoresponsabilidade na
vida diária;
• Direitos sexuais e
reprodutivos;
• Uso e abuso de
álcool e outras
drogas;
• Cuidado e
• Proteção ao meio
ambiente.
TEMAS TRANSVERSAIS SUGERIDOS
Busca romper com ações pontuais, NÃO PLANEJADAS e SEM DEFINIÇÃO
CLARA DE OBJETIVOS,
REALIZAR BAILES, ATIVIDADES FÍSICAS E ARTESANAIS CONFIGURA OFERTA DE
SCFV PESSOAS IDOSAS?
para ser um serviço caracterizado por atividades
continuadas, ressaltando os objetivos da proteção
social básica de prevenção de riscos sociais e de
fortalecimento de vínculos familiares e
comunitários.
Não obstante, essas atividades podem ser desenvolvidas como meio para promover a convivência a
partir de uma perspectiva mais ampla do trabalho social com os participantes.
Portanto, bailes, festas, atividades físicas, confecção
e exposição de artesanato, passeios e palestras não
caracterizam, por si só, o SCFV.
O SCFV é um SERVIÇO CONTINUADO, cujas ATIVIDADES DEVEM SER PLANEJADAS a
partir de percursos dos quais os/as usuários/as participam. Por meio da convivência e
das partilhas afetivas, de experiências e de saberes, oportunizadas durante as
atividades ofertadas no serviço, os/as usuários/as formam novos vínculos e
fortalecem os vínculos familiares e comunitários.
REALIZAR PALESTRAS E CURSOS PROFISSIONALIZANTES JUNTO AO PÚBLICO DA
FAIXA ETÁRIA DE 18 A 59 ANOS É OFERTAR O SCFV?
Desta forma, a realização de atividades pontuais ou esporádicas com os/as usuários/as, como a
ministração de palestras, NÃO SE CARACTERIZA COMO SCFV. O mesmo vale para a promoção de
cursos profissionalizantes e para a oferta de apoio escolar/acadêmico, os quais não são de
competência da política de assistência social e, por conseguinte, NÃO O SÃO TAMBÉM DO SCFV.
Considerando os objetivos e o público prioritário a ser atendido pelo PME eas orientações para a oferta do SCFV, é possível verificar a CONVERGÊNCIADAS AÇÕES e a necessidade de ambas as iniciativas atuarem, em algunsmomentos, de forma conjunta, apesar de as intervenções e objetivos do SCFVe do PME serem distintos.
Neste cenário, o trabalho intersetorial, a articulação e a complementariedadedas ações entre o SCFV e o PME promovem o atendimento integrado dosusuários, de maneira a garantir as competências de cada área, a AssistênciaSocial e a Educação.
QUAL É A RELAÇÃO DO SCFV COM O PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO?
Proporcionam para as gestões locais a APROXIMAÇÃO DASEQUIPES e o (re)conhecimento dos equipamentos estatais emunicipais integrados no território, em sua capilaridade ediversidade, fortalecendo a intersetorialidade das ações daeducação e da assistência social em todos os níveis federativos.
Articulação SCFV e PETI
PAPEL DA PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA NO ENFRENTAMENTO AOTRABALHO INFANTIL
A PSB tem um papel fundamental NA PREVENÇÃO DO INGRESSO EDA REINCIDÊNCIA de crianças e adolescentes no trabalho, inserindono SCFV, com prioridade, aqueles retirados do trabalho precoce.
Assim, a participação das crianças e dos adolescentesretirados do trabalho infantil no SCFV e/ou em outrasatividades socioeducativas da rede é consideradaestratégia fundamental para a interrupção do trabalhoinfantil e para a oferta de novas oportunidades dedesenvolvimento às crianças e aos adolescentes.
• Sensibilização
• Mobilização Social
• Campanhas
• Audiências Públicas
I - Informação e Mobilização
• Busca Ativa:
• Notificação Integrada
• Registro CADÚNICO
II - Identificação
• Transferência de Renda
• Inserção em Serviços de Assistência Social, Saúde, Educação, Cultura, Esporte e Lazer, e Trabalho p/ as famílias
III - Proteção
• Identificação
• Atendimento criança, adolescente e família;
• Metas pactuadas
V -Monitoramento
• Fiscalização e autuação do empregadores
• Aplicação de Medidas protetivas à família
• Audiência pública para pactuação
IV - Defesa e Responsabilização
O PETI Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil e Proteçãoao Adolescente Trabalhador
Art. 2º da Resolução do CNAS Nº 08, de 18 de abril de 2013
CÁLCULO DO PISO BÁSICO VARIÁVEL – PBV
O cálculo para o cofinanciamento do SCFV, por meio do PBV, é feitoobedecendo às regras estabelecidas pela Portaria MDS nº134 de 2013.
• Portaria MDS nº 134/2013: O cálculo do montante do PBV utilizará comovalor mensal de referência R$ 50,00 (CINQUENTA REAIS) POR USUÁRIO eserá aferido com base na capacidade de atendimento do município e doDistrito Federal.
• Portaria MDS nº 134/2013: A capacidade de atendimento do SCFV serácalculada tendo como base parâmetros estabelecidos na Resolução CNAS nº01/2013, considerando-se capacidade de atendimento mínima até 180 (centoe oitenta) usuários.
Cofinanciamento do SCFV
O PBV É COMPOSTO POR DOIS COMPONENTES, A SABER:
I – PERMANENTE: representa 50% do valor do PBV do município ou DistritoFederal e visa garantir a manutenção e continuidade do SCFV. Nenhummunicípio ou Distrito Federal receberá como componente I valor inferior aR$ 4.500,00.
II - VARIÁVEL: calculado proporcionalmente ao atendimento e ao alcance dopercentual da meta de inclusão do público prioritário, que é de, no mínimo,50% (cinquenta por cento) da capacidade de atendimento.
Cofinanciamento do SCFV
Vale lembrar que o valor do cofinanciamento domunicípio está ligado ao alcance da meta de inclusão depúblico prioritário no serviço, correspondente a 50% dacapacidade de atendimento aceita.
UTILIZAÇÃO DOS RECURSOS
COMO O MUNICÍPIO PODE UTILIZAR OS RECURSOS DO PBV?–
ler caderno.
PERGUNTAS E RESPOSTAS
Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos.
Páginas 40 A 42.
REGISTRO DAS INFORMAÇÕES
REGISTRO DAS INFORMAÇÕES DO SCFV ?– ler caderno.
PERGUNTAS E RESPOSTAS
Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos.
Páginas 28 a 48.
Páginas 28 A 48
GERÊNCIA DE PLANEJAMENTO, PROJETOS E CAPACITAÇÃO – GPPC
(81) 3183-6956 / 3183-3258 / 3183-3259