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Seminário Relação entre Resseguro, Solvência e
Tributos
Palestrantes:
Gabriel Caldas
Adriano Rodrigues 1
2
Seminário Relação entre Resseguro, Solvência e Tributos
� Mestrando em Ciências Contábeis – Universidade Federal do Rio de Janeiro
� Bacharel em Ciências Contábeis e Administração
� Analista da Superintendência de Seguros Privados
Divisão de Estudos e Normas Contábeis
� Representante da Susep no CPC – Comitê de Pronunciamentos Contábeis.
� Experiências anteriores nos Ramos de Resseguros e Auditoria Externa e Interna
Apresentação
Palestrante Gabriel Caldas
2
Agenda
• Introdução ao Resseguro
• Artigo
• Dissertação
• Pesquisas anteriores
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Seminário Relação entre Resseguro, Solvência e Tributos
INTRODUÇÃO AO RESSEGURO
4
3
5
Características do Resseguro
• Torna o seguro possível (especialmente de grandes riscos)
• "Recebe" capacidade de capital de forma contínua
• Relacionamento de longo prazo
• Transferência de expertise
SEGURADORA
• Torna o seguro possível (especialmente de grandes riscos)
• Permite a diversificação global de riscos
• Mobilidade de capital de forma global
• Incentiva o gerenciamento de risco
• Precificação baseada no risco real de cada cliente
• Precificação baseada em perda futura e retorno de capital
RESSEGURADOR
6
Funções do Resseguro
Estabilizar os resultados da cedente
Aumentar capacidade da Seguradora
Aumentar a Solvência
Proteção para Catástrofes
Pulverização dos Riscos
Transferência de know-how para subscrição
4
7
Operação de Resseguro
Segurado Seguradora Ressegurador
Apólice Contrato Contrato
Retrocessionário
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Tipos de Resseguro
TIPOS DE RESSEGURO
CONTRATOS AUTOMÁTICOS
PROPORCIONAIS NÃO PROPORCIONAIS
CONTRATOS FACULTATIVOS
PROPORCIONAIS NÃO PROPORCIONAIS
5
9
Tipos de Resseguro
CONTRATOS AUTOMÁTICOS
PROPORCIONAIS
QUOTA-PARTEEXCEDENTE DE
RESPONSABILIDADE
NÃO PROPORCIONAIS
EXCESSO DE DANOS POR RISCO
EXCESSO DE DANOS AGREGADO (STOP
LOSS)
EXCESSO DE DANOS POR OCORRÊNCIA
RESSEGURO MISTO ou CONJUGADO
ou COMBINADO
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Arcabouço Legal
• Res. CNSP nº 168 - 20%
• Res. CNSP nº 325 - aumento gradativo até atingir 75% em 2020
Limites de cessão Intra-grupo
• harmonização das práticas contábeis das operações de resseguro a partir de 2015
Circular nº 474/13 Registro Contábil das Operações de
Resseguros
Abertura do Mercado
Nacional de Resseguro
LC º 127 de 2006
• Quebra do monopólio estatal
Res CNSP nº 168
• Reserva do mercado Local 40%
Res CNSP nº 325
• Redução gradativa da reserva de mercado (até atingir 15% em 2020)
6
ARTIGOESTUDO SOBRE A RELAÇÃO ENTRE O RESSEGURO, GESTÃO DOS ÍNDICES REGULATÓRIOS E A REDUÇÃO DOS TRIBUTOS EM SEGURADORAS NO BRASIL
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GABRIEL ALMEIDA CALDASMestrando do PPGCC / UFRJ
ADRIANO RODRIGUESProfessor do PPGCC / UFRJ
MARCELO ALVARO DA SILVA MACEDO
Professor do PPGCC / UFRJ
ARTIGO:
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ESTUDO SOBRE A RELAÇÃO ENTRE O RESSEGURO, GESTÃO DOS ÍNDICES REGULATÓRIOS E A REDUÇÃO DOS TRIBUTOS EM SEGURADORAS NO BRASIL
Convite para Fast-Track na Revista Contabilidad y Negócios - PUC-PERU
Aceito para Publicação - volume 10, número 20 (dez/2015)
Avaliação QualiCapes B2
http://revistas.pucp.edu.pe/index.php/contabilidadyNegocios/index
7
INTRODUÇÃO
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SeguradoraRessegurador
Contrato
INTRODUÇÃO
14
Itajaí - 2008 Região Serrana/RJ - 2011
São Paulo - 2009 Londrina - 2008
8
INTRODUÇÃO
15
Resseguro
• Gestão de riscos das Sociedades Seguradoras
• Definir o nível de apetite ao risco que estão dispostas a incorrer
• Proporcionam alívio imediato no patrimônio e no resultado das seguradoras
Efeito do contrato de resseguro
• Ativo relacionado à parcela do risco cedida ao ressegurador
• Redutor da necessidade de ativos de cobertura de provisões técnicas
• Na DRE da cedente a parcela dos riscos cedida ao ressegurador é reconhecida como despesa, a qual é dedutível para fins de resultado tributável.
Papel da Contabilidade
• Os índices de solvência e o resultado tributável das seguradoras são calculados com base nos números contábeis
OBJETIVO E PROBLEMA
16
• Investigar o uso do resseguro pelas sociedades seguradoras para os propósitos de gestão dos índices de solvência e de desempenho, bem como para redução dos níveis de tributos.
Objetivo principal
• Como as sociedades seguradoras utilizam os contratos de resseguros em resposta às regulações econômica e tributária no Brasil?
Problema de Pesquisa
9
REFERENCIAL TEÓRICO
17
• Hipóteses Regulatória e Tributária Adiel (1996)
• Seguradoras ramo vida no Reino Unido
• Hipótese tributária: melhoria no resultado e redução da volatilidade
Adams, Hardick e Zou (2008)
• Seguradoras de norte-americanas
• Determinantes da Compra de ResseguroMayers e Smith
(1990)
• Seguradoras australianas
• Determinantes da Compra de ResseguroCarneiro e Sherris
(2005)
• Análise da demanda de resseguro projetada para o período pós quebra de monopólio
Faria (2007)
• Demanda de Resseguros no Brasil: determinantesSilva, Chan, Martins
e Fávero (2008)
Dete
r
m
i
n
a
n
te
s
REFERENCIAL TEÓRICO
18
Fatores que influenciam a
compra de Resseguro
Tamanho
Alavancagem
Concentração (negócios e geográfica)
Tributos
Solvência
Estrutura de Propriedade
Rating de Crédito
Rentabilidade
Custos Esperados de
Falência
Preço do Resseguro
Sinistralidade
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HIPÓTESES
19
• Seguradoras com níveis inferiores do índice de solvência (INDSOL1 e INDSOL2) apresentam níveis elevados de resseguro (INDRES).
H1
• Seguradoras com baixos níveis de tributos (INDTRI) apresentam altos níveis de resseguro (INDRES).H2
• Seguradoras de maior tamanho (TAM) apresentam baixos níveis de resseguros (INDRES), devido à maior capacidade de absorver os riscos.
H3
• Seguradoras que apresentam maior rentabilidade (LAIR/Prêmio) apresentam maiores níveis de resseguros (INDRES), visto que adotam melhores práticas de gerenciamento de riscos.
H4
METODOLOGIA
20
• Pesquisa descritiva e explicativa
• Pesquisa empírico-positivista
• Fonte de Dados: o banco de dados da Susep (FIP/SUSEP);
• Amostra total: 217 observações
• Foram excluídos da amostra:
a) Entidades que não apresentaram Despesa com Resseguro no Resultado em nenhum
dos períodos analisados;
b) Entidades que apresentaram saldo negativo ou igual a zero na conta Lucro Antes dos
Impostos (LAIR), visto que o LAIR é utilizado como denominador de uma das variáveis
do presente estudo;
c) Entidades consideradas outliers e que poderiam causar uma possível distorção nos
resultados da pesquisa. Foi utilizado o utilizado o critério de 3DP, resultando na retirada
de 3 (três) seguradoras por apresentares valores muito distantes dos limites
estabelecidos pela Média - 3DP e/ou Média + 3 DP.
11
METODOLOGIA
21
Variáveis:
Modelo:INDRESit = a + β1 INDSOL1it + β2 INDSOL2it + β3 INDTRIit + β4 TAMit + β5 LAIR_Prêmioit + εit
ANÁLISE DOS RESULTADOS
22
12
ANÁLISE DOS RESULTADOS
23
• Comparação dos Resultados encontrados:
CONCLUSÃO
24
• Os resultados não suportaram a hipóteses que as seguradoras utilizam o resseguro para gestão dos índices de SOLVÊNCIA.
H1
Solv
• Os níveis de TRIBUTOS das seguradoras brasileiras são maioresquando o nível de resseguro aumenta, ou seja, se as seguradoras que apresentam altos níveis de resseguro não utilizassem essa ferramenta de gestão, incorreriam em níveis maiores de tributos.
H2
Trib
• Seguradoras de menor PORTE utilizam mais o resseguro devido a menor capacidade destas de retenção dos seus riscos, (maior aversão ao risco )
H3
Tam
• Seguradoras mais RENTÁVEIS fazem maior uso do resseguro em suas operações, revelando que um alto retorno sobre os investimentos indica sofisticação na gestão dos riscos.
H4
Rent
13
25
RESSEGURO, REGULAÇÃO E TRIBUTAÇÃO EM SEGURADORAS ESPECIALIZADAS EM PATRIMONIAL/RESPONSABILIDADES NO BRASIL
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Faculdade de Administração e Ciências Contábeis
Departamento de Contabilidade
PPGCC – Programa de Pós-Graduação em Ciências Contábeis
Previsão de Conclusão: fevereiro de 2016
DISSERTAÇÃO EM ANDAMENTO:
OBJETIVO E PROBLEMA
26
• Investigar o uso do resseguro pelas seguradoras brasileiras (Patrimonial e Responsabilidades) e seu relacionamento com:
• Gestão dos índices de solvência;
• Gestão tributária;
• Identificação de Determinantes para o nível de resseguro utilizado.
Objetivo principal
• Resseguro X Solvência
• Resseguro X Tributos
• Níveis de Resseguro X Determinantes: Tam, Rent, Sinist, Alav e Cong Fin.
Objetivos Específicos
• Como as sociedades seguradoras que operam com os grupos de ramos Patrimonial e Responsabilidades utilizam os contratos de resseguros em resposta às regulações econômica e tributária no Brasil?
Problema de Pesquisa
14
REFERENCIAL TEÓRICO
27
Origem e Histórico do Mercado de Seguros
Características do Seguro
Definições e Funções do Contrato de Resseguro
Tipos de Contratos de Resseguros
Efeitos contábeis dos contratos de resseguros relacionados a suas funções
Resseguro como Ferramenta de Gestão de Riscos e de Solvência
Resseguro como Ferramenta de Gestão Tributária
Determinantes do uso do Resseguro
Cenário de Pesquisa
REFERENCIAL TEÓRICO
28
Efeitos contábeis dos contratos de resseguros relacionados a suas funçõesEfeitos contábeis dos contratos de resseguros relacionados a suas funções
• Aumento da capacidade ampla (único risco)
15
REFERENCIAL TEÓRICO
29
Efeitos contábeis dos contratos de resseguros relacionados a suas funçõesEfeitos contábeis dos contratos de resseguros relacionados a suas funções
• Aumento da capacidade de produzir prêmios (volume agregado de prêmios)
• Reforço no Patrimônio Líquido da Seguradora
REFERENCIAL TEÓRICO
30
Efeitos contábeis dos contratos de resseguros relacionados a suas funçõesEfeitos contábeis dos contratos de resseguros relacionados a suas funções
• Aumento da capacidade de produzir prêmios (volume agregado de prêmios)
• Reforço no Patrimônio Líquido da Seguradora
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REFERENCIAL TEÓRICO
31
Efeitos contábeis dos contratos de resseguros relacionados a suas funçõesEfeitos contábeis dos contratos de resseguros relacionados a suas funções
• Aumento da capacidade de produzir prêmios (volume agregado de prêmios)
• Reforço no Patrimônio Líquido da Seguradora
REFERENCIAL TEÓRICO
32
Efeitos contábeis dos contratos de resseguros relacionados a suas funçõesEfeitos contábeis dos contratos de resseguros relacionados a suas funções
• Aumento da capacidade de produzir prêmios (volume agregado de prêmios)
• Reforço no Patrimônio Líquido da Seguradora
� Resseguro Proporcional: 75%
� Apólice de Seguro: R$ 20.000
� Comissão de resseguro: 30%
17
REFERENCIAL TEÓRICO
33
Efeitos contábeis dos contratos de resseguros relacionados a suas funçõesEfeitos contábeis dos contratos de resseguros relacionados a suas funções
• Aumento da capacidade de produzir prêmios (volume agregado de prêmios)
• Reforço no Patrimônio Líquido da Seguradora
REFERENCIAL TEÓRICO
34
Efeitos contábeis dos contratos de resseguros relacionados a suas funçõesEfeitos contábeis dos contratos de resseguros relacionados a suas funções
O incremento imediato proporcionado pela comissão não é efetivo no caso nacional o que enfraquece o efeito de melhoria no Resultado e no PL das
seguradoras.
Estrutura contábil vigente no Brasil diverge das práticas internacionais.
Custos de aquisição incorridos pela seguradora são diferidos ao longo da vigência do risco
Comissão de resseguro também é diferida, (registrada juntamente com prêmio de
resseguro)
Reforço no Patrimônio Líquido não se aplica à realidade brasileira
18
REFERENCIAL TEÓRICO
35
Efeitos contábeis dos contratos de resseguros relacionados a suas funçõesEfeitos contábeis dos contratos de resseguros relacionados a suas funções
Melhoria na Solvência das Seguradoras
Apurado pela aplicação de fator específico sobre Prêmios e Sinistros Líquidos de Resseguro
Risco de Subscrição
Capital Mínimo Requerido
Resseguro Proporcional
REFERENCIAL TEÓRICO
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Efeitos contábeis dos contratos de resseguros relacionados a suas funçõesEfeitos contábeis dos contratos de resseguros relacionados a suas funções
• Aumento da capacidade de produzir prêmios (volume agregado de prêmios)
• Reforço no Patrimônio Líquido da Seguradora
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REFERENCIAL TEÓRICO
37
Efeitos contábeis dos contratos de resseguros relacionados a suas funçõesEfeitos contábeis dos contratos de resseguros relacionados a suas funções
• Aumento da capacidade de produzir prêmios (volume agregado de prêmios)
• Reforço no Patrimônio Líquido da Seguradora
REFERENCIAL TEÓRICO
38
Efeitos contábeis dos contratos de resseguros relacionados a suas funçõesEfeitos contábeis dos contratos de resseguros relacionados a suas funções
• Aumento da capacidade de produzir prêmios (volume agregado de prêmios)
• Reforço no Patrimônio Líquido da Seguradora
20
39
Efeitos contábeis dos contratos de resseguros relacionados a suas funçõesEfeitos contábeis dos contratos de resseguros relacionados a suas funções
REFERENCIAL TEÓRICO
Diferença entre as práticas contábeis nacionais e internacionais : Registro da Comissão de Resseguro X Tributos
Reconhecimento integral (práticas internacionais)
Melhoria no resultado
aumento da carga
tributária da seguradora
Diferimento (práticas
nacionais)
Ao longo da vigência do
risco
Baixo impacto imediato resultado tributável.
Ao longo tempo
o efeito será equiparado
Questão de timing no nível de impostos e não de efetiva redução ou aumento da carga tributária.
Planejamento Financeiro-Tributário
Amparar o crescimento da seguradora
Encorajar o investimento de capital
(preferência por resultados financeiros
estáveis)
REFERENCIAL TEÓRICO
40
Efeitos contábeis dos contratos de resseguros relacionados a suas funçõesEfeitos contábeis dos contratos de resseguros relacionados a suas funções
Resseguro
Não Proporcional
Proteção contra
catástrofes
Estabilidade dos
Resultados
21
REFERENCIAL TEÓRICO
41
Efeitos contábeis dos contratos de resseguros relacionados a suas funçõesEfeitos contábeis dos contratos de resseguros relacionados a suas funções
• Proteção contra catástrofes
• Estabilidade dos Resultados � Prêmio Mínimo: R$ 10.000,00
� Prioridade: R$ 20.000
REFERENCIAL TEÓRICO
42
Efeitos contábeis dos contratos de resseguros relacionados a suas funçõesEfeitos contábeis dos contratos de resseguros relacionados a suas funções
• Proteção contra catástrofes
• Estabilidade dos Resultados
22
REFERENCIAL TEÓRICO
43
Efeitos contábeis dos contratos de resseguros relacionados a suas funçõesEfeitos contábeis dos contratos de resseguros relacionados a suas funções
• Proteção contra catástrofes
• Estabilidade dos Resultados
REFERENCIAL TEÓRICO
44
Resseguro como Ferramenta de Gestão de
Riscos e de Solvência
Adiel (1996)
Yamori (1999)
Hoyt e Khang (2000)
Resseguro como Ferramenta de Gestão Tributária
Mayers e Smith (1990)
Adiel (1996)
Hoyt e Khang (2000)
Carneiro e Sherris(2005)
Faria (2007)
Adams, Hardick, Zou(2008)
Kader, Adams e Mouratidis (2010)
Determinantes do uso do Resseguro
Adiel (1996)
Mayers e Smith (1990)
Adiel (1996)
Hoyt e Khang (2000)
Carneiro e Sherris (2005)
Faria (2007)
Adams, Hardick, Zou (2008)
Silva, Chan, Martins, Fávero (2008)Kader, Adams e Mouratidis
(2010)
23
REFERENCIAL TEÓRICO
45
METODOLOGIA
46
• Pesquisa descritiva e explicativa
• Pesquisa empírico-positivista
• Fonte de Dados: o banco de dados da Susep (FIP/SUSEP);
• Exclusões da amostra:
a) Entidades que não apresentavam em seus negócios os grupos de ramos Patrimonial
ou Responsabilidades;
b) Entidades que apresentavam saldo positivo ou zero no resultado no na Conta Prêmio
Cedido em Resseguro
c) Entidades que apresentaram saldo negativo ou igual a zero na conta Lucro Antes dos
Impostos (LAIR), visto que o LAIR é utilizado como denominador de uma das
variáveis do presente estudo;
d) Entidades consideradas outliers e que poderiam causar uma possível distorção nos
resultados da pesquisa. Foi utilizado o utilizado o critério de 3DP, resultando na
retirada de 3 (três) seguradoras por apresentares valores muito distantes dos limites
estabelecidos pela Média - 3DP e/ou Média + 3 DP.
24
METODOLOGIA - Hipóteses
47
• Seguradoras com níveis inferiores do índice de solvência (INDSOL1 e INDSOL2) apresentam níveis elevados de resseguro (INDRES). H1
• Seguradoras com altos níveis de tributos (INDTRIB) apresentam altos níveis de resseguro (INDRES).H2
• Seguradoras de maior tamanho (TAM) apresentam baixos níveis de resseguros (INDRES), devido à maior capacidade de absorver os riscos.
H3
• Seguradoras que apresentam maior rentabilidade (RENT) apresentam maiores níveis de resseguros (INDRES), visto que adotam melhores práticas de gerenciamento de riscos.
H4
• Seguradoras que apresentam maior sinistralidade (SIN) apresentam maiores níveis de resseguros (INDRES) como tentativa de estabilizar o resultado.
H5
• Seguradoras que apresentam maior alavancagem (ALAV) apresentam maiores níveis de resseguros (INDRES).H6
• Seguradoras que pertencem a um conglomerado financeiro (CFIN) apresentam menores níveis de resseguros (INDRES).H7
METODOLOGIA - Variáveis
48
25
METODOLOGIA - Modelo
49
INDRESit = a + β1 INDSOL1it + β2 INDSOL2it + β3 INDTRIit +β4 TAMit + β5 RENT + β6 SINt + β7 ALAVt + β8 CFINt + εit
Regressão linear com dados em pooled (Mínimos Quadrados Ordinários
Análise de Resultados e Conclusões
50
?
26
PESQUISAS INTERNACIONAIS
“RESSEGURO COMO FERRAMENTA DE GESTÃO TRIBUTÁRIA”
Prof. Dr. ADRIANO RODRIGUES51
Resseguro como Ferramenta de Gestão Tributária
52
• Analisaram a utilização do resseguro em seguradoras norte-americanas especializadas nas classes de negócios Property/Casualty
• Diversos fatores foram relacionados com os níveis de resseguro das companhias, dentre eles os tributos
• Devido às limitações dos dados das companhias, a variável “Tributos” foi excluída de suas análises
Mayers e Smith (1990)
27
Resseguro como Ferramenta de Gestão Tributária
53
• Hipótese tributária: Companhias com altos níveis de resseguros (ferramenta de gestão de riscos) apresentam taxas reduzidas de tributos, visto que se não o fizessem, apresentariam altas taxas tributárias
• Os resultados sustentaram fracamente a hipótese tributária, não apresentando resultados robustos para regressão utilizada nos testes estatísticos
Adiel(1996)
Resseguro como Ferramenta de Gestão Tributária
54
• Investigaram em que medida as seguradoras norte-americanas de Property/Casualtygerenciam níveis de reservas de sinistros com o intuito de atingir objetivos regulatórios e tributários
• Os resultados apontaram significância estatística forte para a associação do gerenciamento das reservas de sinistros com o objetivo de redução da carga tributária dessas companhias
Gaver e Paterson
(1999)
28
Resseguro como Ferramenta de Gestão Tributária
55
• Investigaram seguradoras do Reino Unido de Life
• Trouxeram à tona dois argumentos acerca do uso do resseguro: redução da volatilidade e melhoria do resultado contábil
• O resseguro pode afetar o tanto o nível quanto a variabilidade dos resultados tributáveis futuros
• Os resultados suportaram ao argumento “melhoria no resultado contábil”, porém suportaram fracamente o argumento “redução da volatilidade”.
• O estudo concluiu que seguradoras que apresentam cargas tributárias superiores, utilizam menores níveis de resseguros
• Confirma a hipótese tributária desenvolvida por Adiel (1996)
Adams, Hardick e
Zou(2008)
Resseguro como Ferramenta de Gestão Tributária
56
• Reproduziram a hipótese tributária de Adiel(1996) para a seguradoras especializadas em Life do Reino Unido
• O efeito de melhoria no resultado contábil promovido pela comissão de resseguro desencoraja os administradores de seguradoras com altas taxas marginais de tributos a comprar mais resseguro, para, assim, reduzir a carga tributária
• Os resultados encontrados suportaram a hipótese de que a relação estatística entre resseguro e taxas marginais de tributos é negativa, sugerindo que as seguradoras com taxas marginais de impostos baixas tendem a usar mais resseguros
• Em contraste, a convexidade tributária não apresentou significância estatística suficiente
Kader, Adams e
Mouratidis(2010)
29
Resseguro como Ferramenta de Gestão Tributária
57
O resseguro promove um
impulso financeiro na seguradora e
aumenta resultado tributável
(Kader, Adams e Mouratidis,
2010)
Transferência de parte
considerável das perdas ao
ressegurador em troca de um prêmio de resseguro
estabelecido entre as partes
Recebem comissões de
resseguro para fazer frente aos
custos incorridos para adquirir
novos negócios
Pode desencorajar a
compra de resseguro pelas
seguradoras que
apresentem cargas
tributárias já em altos níveis
58
OBRIGADO!!
GABRIEL ALMEIDA CALDASMestrando do PPGCC / UFRJ
ADRIANO RODRIGUESProfessor do PPGCC e COPPEAD / UFRJ