TEMATEMA
NARRATIVASNARRATIVASParte IIParte II
Prof. Dr. Nílson José MachadoProf. Dr. Nílson José Machadowww.nilsonjosemachado.net
Competências do Professor:quatro verbos fundamentais
- Mediar: conflitos de interesses (palavra,
argumentação)
- Tecer: redes de significados (relações, conexões)
- Mapear: valores, projetos (prioridades,
relevâncias )
- Fabular: coerência, permanência (narrativas, valores)
Autoridade: competência do professor
autoridade
tecedura tolerância
mediação
mapeamento
fabulação
3
Conhecimento e informação: cenário
dados
informações
conhecimento
inteligência
bancos/acumulação
veículos/comunicação
teoria/compreensão
pessoas/projetos
tecnologias (máximas possibilidades)
tecnologias (mínimas possibilidades)
competências
Conhecimento e informação: cenário
• (Devlin,
dados
informações
conhecimento
inteligência
Bits (Shannon, 1948)
Infons (Devlin, 1990)
Chunk, (Simon, 1978)
QI ???
tecnologias (máximas possibilidades)
tecnologias (mínimas possibilidades)
Descartes: a cadeia
regras
-simples/complexo-decomposição-encadeamento
palavras de ordem
-pré-requisitos -seriação-percursos necessários
Discurso do Método...
(século XVII)
conhecimento: redes de significadossenso comum x sentido técnico
interesse
atualidade
diversidade
adequação
liberdade
significado
acentrismo
metamorfose
transdisciplinarida
de
escalas
mapa
conectividade
Conhecimento: tácito x explícito(Michael Polanyi - Personal Knowledge - The Tacit Dimension- 1957)
explícito
tácito
educação
formal
cultura
valores
disciplinas
competências
CONHECIMENTO: NARRATIVASGNOSIS, GNARUS, NARRARE
ignaro, “gnaro”, narro
conhecer/narrar
Conhecer: CADEIA ou REDE
Computador: CADEIA ou REDE?
Síntese: MAPAS, NARRATIVAS
CONHECIMENTO: NARRATIVAS
Informações isoladas
são como imagens soltas
(fragmentação/efemeridade)
É preciso construir um roteiro,
contar uma história, criar um filme
CONHECIMENTO: NARRATIVAS
Metáforas são sementes de histórias
Histórias estão para as informações
assim como informações estão para os dados
Chunk: narrativa unitária
Padrão ideal (empírico): 5 a 9 chunks
Herbert Simon, Nobel de Economia (1978) (1916-2001)
SIGNIFICADO: NARRATIVAS
Jerome BRUNER
O processo da Educação (1959)
Atos de significação (1999)
A Cultura da Educação (2001)
NARRATIVAS: elementostempo
genérico/particular motivação da ação
hermenêutica referência polissêmica
problema cânone/arquétipo
eternidade
Um exercício:
Paralelismo nas
funções curriculares entre
A MATEMÁTICA E
OS CONTOS DE FADAS
A MATEMÁTICA E OS CONTOS DE FADAS
Expressões indiciáriasContar histórias/narrar
Contar/enumerar Histórias de contar
Histórias de “Faz de conta”...
A MATEMÁTICA E OS CONTOS DE FADAS
Fairy Tales
tale > tal > zahl > zahlen > erzahlen
em alemão: número contar, enumerar narrar
getal (hol.) > antal (sue.) > tal (din.)
tal (din.) > número, enumeração zahl/nummer (alemão)
contagem/em geral
- caráter binário (bem/mal, V/F)
- contexto ficcional (abstrações
fecundas)
- unidade lógica (narrativa
coerente)
- transferência analógica
(transposição de
contextos)
A MATEMÁTICA E OS CONTOS DE FADAS
A MATEMÁTICA E OS CONTOS DE FADAS
caráter binário
Proposições: V ou F Ações: Bem ou Mal
realidade complexareferências/aproximações
testes V ou F para criançaseleições: 2º turno
A MATEMÁTICA E OS CONTOS DE FADAS
contexto ficcional: se p, então q
“A Matemática é um assunto em que ninguém sabe do que está falando,
nem se o que falando é verdade.”
Bertrand Russell
A MATEMÁTICA E OS CONTOS DE FADAS
unidade lógica
Teoria/teorema fábula/mito/moral
Coerência interna
A MATEMÁTICA E OS CONTOS DE FADAS
transferência analógica
Regularidades/estruturas Moral da história/lições
“Polissemia”: Local x estrutural
-BRUNER, Jerome – A Cultura da Educação. Porto Alegre: ArtMed, 2001
-D`ALLONNES, Myriam Revault – Le pouvoir des commencements. Essai
sur l`autorité. Paris: Editions Du Seuil, 2006
-DAMÁSIO, Antonio – O mistério da consciência. São Paulo: Cia das
Letras, 2000
-EGAN, Kieran – Teaching as Story Telling. Chicago: University Press,
1986
-FLANAGAN, Owen – The really hard problem (Meaning in material world).
London: The MIT Press, 2007
-GOODMAN, Nelson – Modos de fazer mundos. Porto: Edições ASA, 1995
-KOJÈVE, Alexandre – La notion de l`autoritè. Paris: Gallimard, 2004
-MACHADO, N. J. – Educação e autoridade. São Paulo: Petrópolis: Vozes,
2008
-POSTMAN, Neil – The End of Education. New York: Vintage Books, 1996
-RICOEUR, Paul – Tempo e Narrativa (3 vols.) São Paulo: Martins Fontes,
2010
- ___________ - “Abordagens da Pessoa”, in: A região dos Filósofos. São
Paulo: Loyola, 1996.
-SALMON, Christian – Storytelling, la machine à fabriquer des histoires et
à formater les esprits. Paris: La Découverte, 2007.
NARRATIVAS Referências bibliográficas
Mostruário - Mitos, fábulas, parábolas - Clarice Lispector e a centopeia paralítica- Maturana e a ilha dos repolhos- Os mapas: Borges e Carroll- Borges e a enciclopédia perfeita- A agulha de Buffon e a Tomografia Computadorizada- O desamparo em Matemática- Ginzburg: avaliação e indícios- A cabra-cega e os irracionais- Newton e a maçã...
Mapas de relevância: a presença e a ausência
Mapas de relevância
escala esquecimento coerente
didática
projeto
universalidade enraizamento na realidade
contexto
projeção ponto de vista
nada/Carroll
tudo/Borges
Riscos da “Lista” exaustiva...J. L. Borges O idioma analítico de John
Wilkins“...os animais se dividem em:a) pertencentes ao Imperadorb) embalsamadosc) amestradosd) leõese) sereias f) fabulosos g) cães em liberdadeh) incluídos nesta classificaçãoi) que se agitam como loucosj) inumeráveisk) desenhados com um pincel finíssimo de pele de camelol) etc.m)que acabam de quebrar o vason) que de longe parecem moscas.
Tarefas
- Escolher um case de sua área de atividade
- Explorar os quatro eixos constitutivos da narrativa
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