e dÁ outras providÊncias. nº 1808/93, de 03 de novembro de...

28
LEI Nº 2370, DE 1º DE JULHO DE 2002 ALTERA A REDAÇÃO, ACRESCENTA DISPOSITIVOS E RENUMERA A LEI 1808/93, DE 03 DE NOVEMBRO DE 1993, REVOGANDO AS LEIS 2059/97, 2160/99, 2297/01, 2326/02, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. SILVIO ROBERTO CAVALCANTI PECCIOLI, Prefeito do Município de Santana de Parnaíba, Estado de São Paulo, no uso das atribuições que lhe são conferidas por Lei, FAZ SABER que a Câmara Municipal de Santana de Parnaíba aprovou e ele sanciona e promulga a seguinte Lei: Os dispositivos a seguir relacionados, da Lei nº 1.808, de 03 de novembro de 1993, passam a vigorar com a seguinte redação: " Capítulo I DA CAIXA E SEUS FINS "Art. 1º Fica criada, pela presente lei, a Caixa de Previdência e Assistência dos Servidores Municipais de Santana de Parnaíba, Estado de São Paulo, a qual gozará de personalidade jurídica própria e de autonomia administrativa financeira e se destinará a assegurar aos servidores titulares de cargo efetivo do Município de Santana de Parnaíba e a seus dependentes, mediante contribuição, os meios de subsistência nos eventos de incapacidade, velhice, inatividade e falecimento e, na forma que dispuser o regulamento, os serviços de assistência e saúde. Parágrafo Único - A Caixa de Previdência e Assistência dos Servidores Municipais de Santana de Parnaíba, também denominado simplesmente Caixa, é a Unidade Gestora do Sistema de Previdência dos Servidores Públicos do Município de Santana do Parnaíba. Ficam assegurados à Caixa, no que se refere a seus serviços, bens, rendas e ação, todos os privilégios, regalias e imunidades de que goza o Município de Santana de Parnaíba. Capítulo II DAS PESSOAS ABRANGIDAS Art. 1º Art. 2º 1/28 Lei Ordinária 2370/2002 - LeisMunicipais.com.br

Upload: ngodat

Post on 12-Nov-2018

213 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

LEI Nº 2370, DE 1º DE JULHO DE 2002

ALTERA A REDAÇÃO,ACRESCENTADISPOSITIVOS ERENUMERA A LEINº 1808/93, DE 03 DE NOVEMBRO DE1993, REVOGANDO AS LEISNº 2059/97, 2160/99, 2297/01, 2326/02,E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

SILVIO ROBERTO CAVALCANTI PECCIOLI, Prefeito do Município de Santana deParnaíba, Estado de São Paulo, no uso das atribuições que lhe são conferidas por Lei, FAZSABER que a Câmara Municipal de Santana de Parnaíba aprovou e ele sanciona epromulga a seguinte Lei:

Os dispositivos a seguir relacionados, da Lei nº 1.808, de 03 de novembro de 1993,passam a vigorar com a seguinte redação:

"Capítulo I

DA CAIXA E SEUS FINS

"Art. 1º Fica criada, pela presente lei, a Caixa de Previdência e Assistência dos ServidoresMunicipais de Santana de Parnaíba, Estado de São Paulo, a qual gozará de personalidadejurídica própria e de autonomia administrativa financeira e se destinará a assegurar aosservidores titulares de cargo efetivo do Município de Santana de Parnaíba e a seusdependentes, mediante contribuição, os meios de subsistência nos eventos deincapacidade, velhice, inatividade e falecimento e, na forma que dispuser o regulamento,os serviços de assistência e saúde.

Parágrafo Único - A Caixa de Previdência e Assistência dos Servidores Municipais deSantana de Parnaíba, também denominado simplesmente Caixa, é a Unidade Gestora doSistema de Previdência dos Servidores Públicos do Município de Santana do Parnaíba.

Ficam assegurados à Caixa, no que se refere a seus serviços, bens, rendas e ação,todos os privilégios, regalias e imunidades de que goza o Município de Santana deParnaíba.

Capítulo IIDAS PESSOAS ABRANGIDAS

Art. 1º

Art. 2º

1/28

Lei Ordinária 2370/2002 - LeisMunicipais.com.br

SEÇÃO ISEGURADOS

São segurados da Caixa, obrigatoriamente:

I - Todos os servidores públicos municipais titulares de cargos efetivos;

II - Os servidores públicos titulares de cargo efetivo da Secretaria da Câmara Municipal,bem como aqueles vinculados às Fundações e Autarquias municipais.

§ 1º São também considerados segurados obrigatórios, os servidores inativos, cujacontribuição à Caixa, em qualquer caso, será calculada apenas sobre os proventos deaposentadoria.

§ 1º São também considerados segurados obrigatórios, os servidores inativos, cujacontribuição à Caixa, será calculada apenas sobre os proventos de aposentadoria epensão que superem o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral deprevidência social de que trata o art. 201, da Constituição Federal, com percentual igual aoestabelecido para os servidores titulares de cargos efetivos. (Redação dada pela Leinº 3299/2013)

§ 2º São também considerados segurados os servidores ocupantes, exclusivamente, decargo em comissão e segurados optativos os ocupantes de cargos eletivos, para efeito debenefícios assistenciais na área de saúde.

A filiação obrigatória do servidor à Caixa se dará na data de início ou do reinicio doexercício funcional.

Perderá a qualidade de segurado:

I - Aquele que perder a condição de servidor público do Município de Santana do Parnaíba.

II - O servidor que se afastar do exercício do seu cargo com prejuízo dos vencimentos,salvo o que for eleito para o cargo de Vereador do Legislativo Municipal.

§ 1º A perda da qualidade de segurado importa na caducidade dos direitos inerentes a essaqualidade.

§ 2º O servidor afastado ou licenciado do cargo, sem remuneração, poderá contar orespectivo tempo de afastamento ou licenciamento para fins de aposentadoria, mediante orecolhimento das contribuições previdenciárias estabelecidas no art. 25.

Art. 3º

Art. 4º

Art. 5º

2/28

Lei Ordinária 2370/2002 - LeisMunicipais.com.br

SEÇÃO IIDEPENDENTES

São considerados dependentes do segurado, para os efeitos desta lei:

I - A esposa ou marido e, na falta desses, a companheira ou companheiro, assimconsiderada(o) a pessoa que mantenha união estável com o segurado ou com a seguradanos termos da legislação vigente e o filho não emancipado, de qualquer condição, menorde 21 (vinte e um) anos ou inválido;

I - A esposa ou marido e, na falta desses, a companheira ou companheiro, assimconsiderada(o) a pessoa que mantenha união estável com o segurado ou com a seguradanos termos da legislação vigente e o filho não emancipado, de qualquer condição, menorde 18 (dezoito) anos ou inválido; (Redação dada pela Lei nº 3299/2013)

II - Os pais.

Parágrafo Único - O enteado e o menor tutelado equiparam-se a filho, mediante declaraçãoescrita do segurado, e desde que comprovada a dependência, econômica na forma quedispuser o Regulamento, desde que não tenha qualquer vinculação previdenciária, quercomo segurado, quer como beneficiário dos pais ou de outrem.

A existência de dependentes referidos no inciso I exclui do direito à prestação osmencionados no inciso subsequente.

A dependência econômica das pessoas indicadas no item I do artigo 6º épresumida e a do item II deve ser comprovada.

A perda da qualidade de dependentes ocorrerá:

A perda da qualidade de dependente ocorrerá: (Redação dada pela Leinº 3659/2017)

I - Para os cônjuges, pela separação judicial ou divórcio sem direito à percepção dealimentos, ou pela anulação do casamento;

II - Para o filho não inválido, a emancipação ou o atingimento de 21 (vinte e um) anos;

II - para o filho não inválido, a emancipação ou o atingimento de 18 (dezoito) anos;(Redação dada pela Lei nº 3659/2017)

III - Para os dependentes inválidos, pela cessação da invalidez; e

IV - Para os dependentes em geral, pelo falecimento.

Art. 6º

Art. 7º

Art. 8º

Art. 9º

Art. 9º

3/28

Lei Ordinária 2370/2002 - LeisMunicipais.com.br

SEÇÃO IIIINSCRIÇÃO DAS PESSOAS ABRANGIDAS

Os segurados e seus dependentes estão obrigados a promover a sua inscrição naCaixa, a qual se procederá da seguinte forma:

I - Para o segurado, mediante a qualificação perante o Instituto, comprovada pordocumentos hábeis;

II - Para os dependentes, a declaração por parte do segurado, sujeita à comprovação daqualificação de cada um, por documentos hábeis.

Parágrafo Único - A inscrição é essencial à obtenção de qualquer prestação, devendo aCaixa fornecer, ao segurado, documento que a comprove.

Ocorrendo o falecimento do segurado, sem que tenha feito a sua inscrição e a deseus dependentes, à estes será lícito promovê-la, para outorga das prestações a quefizerem jus.

Capítulo IIIDOS DIREITOS DAS PESSOAS ABRANGIDAS

SEÇÃO IBENEFÍCIOS GARANTIDOS AOS SEGURADOS

SUBSEÇÃO I

ASSISTÊNCIA MÉDICA

A assistência médica visa proporcionar aos segurados da Caixa, assistência clínica,cirúrgica e natalidade, em ambulatórios, hospital, sanatório, consultório ou domicílio, com aamplitude que os seus recursos financeiros e as condições locais permitam.

A assistência médica é opcional e visa proporcionar aos segurados da Caixa,assistência clínica, cirúrgica e natalidade, em ambulatórios, hospitais, sanatórios,consultórios ou domicílio, com a amplitude que os seus recursos financeiros e ascondições locais permitam. (Redação dada pela Lei nº 2943/2009)

§ 1º A assistência médica independe de tempo de carência.

§ 2º Os serviços médicos serão prestados, de preferência, mediante contrato com

Art. 10

Art. 11

Art. 12

Art. 12

4/28

Lei Ordinária 2370/2002 - LeisMunicipais.com.br

facultativos, estabelecimentos médicos ou convênios médicos, aos quais remunerará aCaixa na base de tabelas de preços previamente acordadas ou nos termos do contrato ouacordo celebrados.

§ 3º Os médicos pertencentes ao quadro de servidores municipais poderão celebrarcontrato para assistência médica com a Caixa, respeitadas as exigências constitucionaisreferentes à acumulação remunerada de cargos e funções públicas.

SUB -SEÇÃO II

APOSENTADORIA

O segurado de que trata esta Lei será aposentado:

I - Por invalidez permanente, sendo os proventos integrais ao tempo de contribuiçãoquando decorrente de acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave,contagiosa ou incurável, especificada em lei, e proporcionais nos demais casos;

II - Compulsória, aos setenta anos de idade, com proventos proporcionais ao tempo decontribuição;

III - Voluntária, desde que cumprido tempo mínimo de dez anos de efetivo exercício noserviço público e cinco anos no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria, observadasas seguintes condições:

a) sessenta anos de idade e trinta e cinco de contribuição, se homem, e cinqüenta e cincoanos de idade e trinta de contribuição, se mulher, com proventos integrais;b) sessenta e cinco anos de idade, se homem, e sessenta anos de idade, se mulher, comproventos proporcionais ao tempo de contribuição.

§ 1º Os proventos de aposentadoria, por ocasião da sua concessão, serão calculadoslevando-se em conta a remuneração do servidor no cargo efetivo em que se der aaposentadoria.

§ 2º Para efeito do parágrafo anterior, não será considerado no cálculo e percepção dosbenefícios, as parcelas remuneratórias pagas em decorrência de função de confiança, decargo em comissão ou do local de trabalho.

§ 3º O cálculo dos valores proporcionais de proventos a que se referem os incisos I e IIdeste artigo, corresponderá a um trinta e cinco avos da totalidade da remuneração dosegurado na data da concessão do benefício, por ano de serviço, se homem, e um trintaavos, se mulher.

§ 4º Os requisitos de idade e de tempo de contribuição serão reduzidos em cinco anos, em

Art. 13

5/28

Lei Ordinária 2370/2002 - LeisMunicipais.com.br

relação ao disposto no inciso III, "a", deste artigo, para o professor que comproveexclusivamente tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil eno ensino fundamental e médio.

§ 5º É vedada, a partir de 16 de dezembro de 1998, a adoção de requisitos e critériosdiferenciados para a concessão de aposentadoria aos servidores públicos abrangidos poresta Lei, ressalvados os casos de atividades exercidas exclusivamente sob condiçõesespeciais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, a serem definidos em leicomplementar.

§ 6º Na hipótese do inciso I deste artigo, o servidor será submetido à junta médica oficial,que atestará a invalidez quando caracterizada a incapacidade para o desempenho dasatribuições do cargo ou verificada a impossibilidade de readaptação nos termos da lei.

A aposentadoria compulsória será automática e declarada por ato, com vigência apartir do dia imediato àquele em que o servidor atingir a idade-limite de permanência noserviço ativo.

A aposentadoria voluntária ou por invalidez vigorará a partir da data da publicaçãodo respectivo ato.

§ 1º A aposentadoria por invalidez será precedida de licença para tratamento de saúde, porperíodo não excedente a 36 (trinta e seis) meses.

§ 2º Expirado o período de licença e não estando em condições de reassumir o cargo ou deser readaptado, o servidor será aposentado.

§ 3º O lapso compreendido entre a data de término da licença e a data de publicação doato da aposentadoria será considerado como de prorrogação da licença.

§ 4º O ônus financeiro assim como o pagamento da licença a que se referem os parágrafos2º e 3º deste artigo, serão de responsabilidade do Tesouro Municipal.

Ressalvado o direito de opção pela aposentadoria prevista no art. 13, o servidorpúblico que tenha ingressado regularmente em cargo efetivo na administração pública,direta autárquica ou fundacional, até 15 de dezembro de 1998, terá assegurado o direito àaposentadoria voluntária com proventos integrais calculados tomando-se em conta a basede cálculo prevista no art. 26, quando, cumulativamente:

I - Contar cinqüenta e três anos ou mais de idade, se homem, e quarenta e oito anos oumais de idade, se mulher;

II - Tiver cinco anos ou mais de efetivo exercício no cargo em que se dará a aposentadoria;

III - Contar tempo de contribuição igual, no mínimo, à soma de:

Art. 14

Art. 15

Art. 16

6/28

Lei Ordinária 2370/2002 - LeisMunicipais.com.br

a) trinta e cinco anos, se homem, e trinta anos, se mulher; eb) um período adicional de contribuição equivalente a, no mínimo, vinte por cento do tempoque, no dia 16 de dezembro de 1998, faltava para atingir o limite de tempo constante daalínea anterior.

§ 1º O segurado de que trata este artigo terá direito a aposentadoria voluntária comproventos proporcionais ao tempo de contribuição, quando, cumulativamente:

I - Contar cinqüenta e três anos ou mais de idade, se homem, e quarenta e oito anos oumais de idade, se mulher;

II - Tiver cinco anos ou mais de efetivo exercício no cargo em que se dará a aposentadoria;

III - Contar tempo de contribuição igual, no mínimo, à soma de:

a) trinta anos, se homem, e vinte e cinco anos, se mulher; eb) um período adicional de contribuição equivalente a, no mínimo, quarenta por cento dotempo que, no dia 16 de dezembro de 1998, faltava para atingir o limite de tempo constanteda alínea anterior.

§ 2º O provento da aposentadoria proporcional será equivalente a setenta por cento dovalor máximo que o segurado poderia obter com base na remuneração prevista no § 1º doart. 13, acrescido de cinco por cento por ano de contribuição que supere a soma a que serefere o inciso III do parágrafo anterior, até o limite de cem por cento.

§ 3º O servidor que, até 15 de dezembro de 1998, tenha cumprido os requisitos para obtera aposentadoria proporcional somente fará jus ao acréscimo de cinco por cento a que serefere o § 2º se cumprir os requisitos previstos nos incisos I e II do § 1º deste artigo.

§ 4º O professor, servidor do Município, incluídas suas autarquias e fundações, que, até 15de dezembro de 1998, tenha ingressado, regularmente, em cargo efetivo de magistério eque opte por aposentar-se na forma do disposto no caput deste artigo, terá o tempo deserviço exercido até aquela data contado com o acréscimo de dezessete por cento, sehomem, e de vinte por cento, se mulher, desde que se aposente, exclusivamente, comtempo de efetivo exercício das funções de magistério.

SEÇÃO IIBENEFÍCIOS GARANTIDOS AOS DEPENDENTES

SUBSEÇÃO IPENSÃO

SUB

7/28

Lei Ordinária 2370/2002 - LeisMunicipais.com.br

SEÇÃO IPENSÃO POR MORTE (Redação dada pela Lei nº 3659/2017)

Por morte do servidor, os dependentes fazem jus a uma pensão mensal, a partir dadata do óbito, de valor correspondente ao do provento do servidor inativo ou ao valor doprovento a que teria direito o servidor em atividade, levando-se em conta a base de cálculodas contribuições previstas no art. 25.§ 1º É dispensada a carência se a morte ou a invalidez ocorrer em serviço interno ouexterno que o servidor estivesse prestando à Municipalidade.§ 2º Em nenhum caso o valor da pensão poderá ser inferior ao valor de um salário mínimovigente.

A pensão por morte será devida ao conjunto de dependentes do segurado ativo ouinativo que vier a falecer, assim considerados os seguintes:

I - cônjuge;

II - o companheiro que comprove união estável;

III - o filho que atenda a um dos seguintes requisitos:

a) seja menor de 18 (dezoito) anos;b) seja inválido;c) seja pessoa com deficiência grave;d) seja pessoa com deficiência intelectual ou mental, nos termos do regulamento;

IV - a mãe e o pai que comprovem dependência econômica do servidor.

§ 1º A concessão de pensão aos beneficiários de que tratam os incisos I a III exclui osdemais, de acordo com a ordem sucessória estabelecida na legislação civil;

§ 2º O enteado e o menor, criança ou adolescente, tutelado equiparam-se a filho mediantedeclaração do servidor e desde que comprovada dependência econômica, na formaestabelecida em regulamento.

§ 3º Nas hipóteses das alíneas "b", "c" e "d" do inciso III do caput deste artigo, deverá sercomprovado o requisito mediante laudo médico, com a identificação da patologia nostermos da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionadoscom a Saúde - CID 10 e registro no Conselho Regional de Medicina - CRM, estando sujeitoainda, a avaliação técnica do médico-perito previdenciário da Caixa de Previdência eAssistência de Santana de Parnaíba. (Redação dada pela Lei nº 3659/2017)

Os pensionistas inválidos ficam obrigados, para concessão da pensão, a submeter-se aos exames médicos determinados pela Caixa, inclusive periodicamente, se for o caso.Parágrafo Único - Ficam dispensados dos exames referidos neste artigo os pensionistasinválidos que tenham idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos.

Art. 17

Art. 17

Art. 18

8/28

Lei Ordinária 2370/2002 - LeisMunicipais.com.br

O direito à pensão por morte cessa:

I - após o trânsito em julgado de sentença criminal condenatória em que figure obeneficiário como autor de crime doloso, no qual tenha resultado a morte do servidorsegurado;

II - para cônjuge ou companheiro, se comprovada a qualquer tempo, simulação ou fraudeno casamento ou na união estável, ou a formalização destes institutos do direito civil, com ofim exclusivo de receber benefício previdenciário, apuradas em processo administrativo oujudicial, no qual será assegurado o direito ao contraditório e à ampla defesa.

Parágrafo único. Nos casos previstos neste artigo, a respectiva cota reverterá em favor dosdemais beneficiários, se houver, resguardadas as exceções aduzidas nesta Seção.(Redação dada pela Lei nº 3659/2017)

A pensão se extingue:I - Para o cônjuge sobrevivente, pelo casamento ou concubinato estabelecido;II - Quando os dependentes menores ou incapazes na época do falecimento do segurado,completarem 21 (vinte e um) anos ou forem, por lei ou decisão judicial, declarados maioresou capazes; eIII - Para os dependentes em geral, quando falecerem.

São fatores que acarretam a perda da qualidade de beneficiário da pensão pormorte:

I - seu falecimento;

II - estabelecimento de nova entidade familiar, para a pensão destinada a cônjuge oucompanheiro;

III - anulação do casamento, quando a decisão ocorrer após a concessão do benefício;

IV - cessação da invalidez, em se tratando de beneficiário inválido, respeitados os períodosmínimos regulamentados pelas alíneas "a" e "b" do inciso VIII deste artigo;

V - o afastamento da deficiência, em se tratando de beneficiário com deficiência,respeitados, os períodos mínimos previstos nas alíneas "a" e "b" do inciso VIII deste artigo;

VI - a acumulação de pensão;

VII - a renúncia expressa; e

VIII - em relação aos beneficiários cônjuges, o cônjuge divorciado ou separadojudicialmente ou de fato, com percepção de pensão alimentícia estabelecida judicialmente,o companheiro que comprove união estável como entidade familiar, nos termos do Art. 17,

Art. 18

Art. 19

Art. 19

9/28

Lei Ordinária 2370/2002 - LeisMunicipais.com.br

incisos I e II desta lei:

a) pelo decurso de 4 (quatro) meses, se o óbito ocorrer sem que o servidor tenha vertido 18(dezoito) contribuições mensais ou se o casamento ou a união estável tiverem sidoiniciados em menos de 2 (dois) anos antes do óbito do servidor;b) pelo decurso dos seguintes períodos, contanto que vertidas 18 (dezoito) contribuiçõesmensais e pelo menos 2 (dois) anos após o início do casamento ou da união estável:

1) 3 (três) anos, se o cônjuge/companheiro sobrevivente tiver menos de 21 (vinte e um)anos de idade;

2) 6 (seis) anos, se o cônjuge/companheiro sobrevivente tiver entre 21 (vinte e um) e 26(vinte e seis) anos de idade;

3) 10 (dez) anos, se o cônjuge/companheiro sobrevivente tiver entre 27 (vinte e sete) e 29(vinte e nove) anos de idade;

4) 15 (quinze) anos, se o cônjuge/companheiro sobrevivente tiver entre 30 (trinta) e 40(quarenta) anos de idade;

5) 20 (vinte) anos, se o cônjuge/companheiro sobrevivente tiver entre 41 (quarenta e um) e43 (quarenta e três) anos de idade; e

6) vitalícia, se o cônjuge/companheiro sobrevivente tiver 44 (quarenta e quatro) anos deidade ou mais.

§ 1º Os prazos serão aplicados, conforme o caso, a regra contida no inciso IV, ou nosprazos previstos na alínea "b" do inciso VIII, ambos do caput, se o óbito decorrer deacidente de qualquer natureza ou de doença profissional do trabalho, independentementedo recolhimento de 18 (dezoito) contribuições mensais ou da comprovação de 2 (dois) anosde casamento ou de união estável.

§ 2º Após o transcurso de pelo menos 3 (três) anos e desde que nesse período se verifiqueo incremento mínimo de um ano inteiro na média nacional única, para ambos os sexos,correspondente à expectativa de sobrevida da população brasileira ao nascer, poderão serfixadas, em números inteiros, novas idades para os fins previstos na alínea "b" do incisoVIII do caput, por meio de Resolução do Conselho de Administração da Caixa dePrevidência e Assistência, conforme art. 45 desta lei, limitado o acréscimo na comparaçãocom as idades anteriores ao referido incremento.

§ 3º O tempo de contribuição a Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) ou aoRegime Geral de Previdência Social (RGPS) será considerado na contagem das 18(dezoito) contribuições mensais referidas nas alíneas "a" e "b" do inciso VIII do caput.(Redação dada pela Lei nº 3659/2017)

O valor do benefício de pensão por morte, em favor dos dependentes doArt. 19-A

10/28

Lei Ordinária 2370/2002 - LeisMunicipais.com.br

segurado, será equivalente:

I - à totalidade dos proventos do servidor falecido, até o limite máximo estabelecido para osbenefícios do Regime Geral de Previdência Social de que trata o art. 201 da ConstituiçãoFederal de 1988, acrescido de 70% (setenta por cento) da parcela excedente a este limite,caso aposentado à data do óbito;

II - à totalidade da remuneração do servidor no cargo efetivo ocupado quando dofalecimento, até o limite máximo estabelecido para os benefícios do Regime Geral dePrevidência Social de que trata o art. 201 da Constituição Federal de 1988, acrescido de70% (setenta por cento) da parcela excedente a este limite, caso em atividade na data doóbito.

Parágrafo único. O valor da pensão dos beneficiários jamais poderá exceder aremuneração que percebia o falecido servidor no cargo efetivo que ocupava ou osproventos de aposentadoria, respeitados os reajustes periódicos. (Redação acrescida pelaLei nº 3659/2017)

A pensão por morte será devida ao conjunto dos dependentes do segurado quefalecer, aposentado ou não, a contar da data:

I - do óbito, quando requerida até 90 (noventa) dias depois deste;

II - do requerimento, quando requerida após o prazo previsto no inciso anterior;

III - do trânsito em julgado de decisão judicial, no caso de morte presumida. (Redaçãoacrescida pela Lei nº 3659/2017)

Na ocorrência de habilitação plúrima de dependentes para a percepção depensão por morte, seu valor será distribuído em partes iguais àqueles que efetivamenteforem habilitados.

Parágrafo único. A cota do pensionista da pensão concedida se extingue por ocasião daperda da sua qualidade de dependente, revertendo-a em favor dos pensionistasremanescentes. (Redação acrescida pela Lei nº 3659/2017)

SUBSEÇÃO II

ASSISTÊNCIA MÉDICA

Aos dependentes do segurado, que optarem pelo benefício, desde que nominados,a Caixa de Previdência e Assistência prestará assistência clínica e cirúrgica emambulatórios, hospitais, sanatórios, consultórios ou por convênios médicos, mediantepagamento por dependente de valor a ser fixado de acordo com contrato firmado com aempresa de convênio médico e a Caixa de Previdência.

Art. 19-B

Art. 19-C

Art. 20

11/28

Lei Ordinária 2370/2002 - LeisMunicipais.com.br

Aos segurados, aposentados ou pensionistas, e seus dependentes que, optarempelo benefício, desde que nominados, a Caixa de Previdência e Assistência prestaráassistência clínica e cirúrgica em ambulatórios, hospitais, sanatórios, consultórios ou porconvênios médicos, mediante pagamento de valor a ser fixado de acordo com contratofirmado com a empresa de convênio médico e a Caixa de Previdência. (Redação dada pelaLei nº 2943/2009)

Parágrafo Único - Os valores a que se refere este artigo serão baseados em tabela depreços previamente estabelecidos nos termos de contrato ou acordos celebrados,observado o disposto no artigo 12 e seus parágrafos.

SEÇÃO IIIDISPOSIÇÕES DIVERSAS

As prestações concedidas aos segurados da Caixa ou seus dependentes, salvoquanto à importância devida à própria Caixa e os descontos autorizados por lei, derivadosda obrigação de prestar alimento, reconhecido por via judicial, não poderão ser objeto depenhora, arresto, ou seqüestro, sendo nula de pleno direito qualquer venda ou cessão e aconstituição de quaisquer ônus, bem como a outorga de poderes irrevogáveis ou em causaprópria para respectiva percepção.

O pagamento dos benefícios em dinheiro será efetuado diretamente ao seguradoou ao dependente, salvo nos casos de ausência, moléstia contagiosa ou impossibilidade delocomoção do beneficiário, quando se fará a procurador, nomeado por instrumento público,mediante autorização expressa da Caixa que, todavia, poderá negá-la quando consideraressa representação inconveniente.

Não prescreverá o direito aos benefícios assegurados às pessoas abrangidas,prescrevendo, contudo, no prazo de 05 (cinco) anos, a contar da data em que foremdevidos, as quotas não reclamadas, dos aludidos benefícios, independentemente dequalquer providência judicial ou extrajudicial por parte da Caixa.

Sempre que houver aumento geral de vencimentos do funcionalismo municipal, aCaixa reajustará, em bases equivalentes, os benefícios em manutenção.

Capítulo IVDO CUSTEIO

SEÇÃO IRECEITA

Art. 20

Art. 21

Art. 22

Art. 23

Art. 24

Art. 25

12/28

Lei Ordinária 2370/2002 - LeisMunicipais.com.br

Os recursos da Caixa originam-se das seguintes fontes de custeio:I - De uma contribuição dos segurados, correspondente a 11% (onze por cento), assimdistribuídos: 8% (oito por cento) para a o regime de previdência, 2% (dois por cento) para aassistência médica e 1% (um por cento) como taxa de administração, calculados sobre osrespectivos vencimentos, remuneração ou proventos mensais;II - De uma contribuição mensal do Município, correspondente a 13% (treze por cento),assim distribuídos: 10% (dez por cento) para o regime de previdência, 2% (dois por cento)para a assistência médica e 1% (um por cento) como taxa de administração, do total dosvencimentos, remuneração ou proventos mensais pagos ao conjunto dos servidorestitulares de cargos efetivos, segurados da Caixa de Previdência;III - De uma contribuição mensal das autarquias do Município que existam ou foremcriadas, sujeitas ao regime desta Lei, igual a 13% (treze por cento), assim distribuídos: 10%(dez por cento) para o regime de previdência, 2% (dois por cento) para a assistênciamédica e 1% (um por cento) como taxa de administração, calculados sobre o total dosvencimentos, remuneração ou proventos mensais pagos ao conjunto dos seus servidorestitulares de cargos efetivos, segurados da Caixa de Previdência.IV - Pela renda resultante da aplicação das reservas;V - De uma contribuição mensal dos aposentados ou pensionistas, igual a 11% (onze porcento), assim distribuídos: 8% (oito por cento) destinados ao regime de previdência, 2%(dois por cento) para assistência médica e 1% (um por cento)como taxa de administração,calculados sobre as respectivas aposentadorias ou pensões, devida pelo Poder ou ÓrgãoPúblico ou Autarquias Municipais a que estava vinculado o segurado.VI - De uma contribuição mensal dos servidores titulares de cargo em comissão, dosservidores estáveis e optativamente dos titulares de mandatos eletivos, igual a 3% (três porcento), assim distribuídos: 2% (dois por cento) para assistência médica e 1% (um porcento) como taxa de administração calculados sobre os respectivos vencimentos,subsídios, remuneração ou proventos mensais, devida pelo Poder ou Órgão Público ouAutarquia Municipais a que estava vinculado o segurado.§ 1º Para o cálculo das contribuições incidentes sobre a gratificação natalina, seráobservada a mesma alíquota.§ 2º No caso de inexistência ou suspensão de remuneração, caberá ao segurado aobrigação de recolhimento diretamente a Caixa das contribuições pessoais e patronais.

Os recursos da Caixa originam-se das seguintes fontes de custeio:

I - De uma contribuição dos segurados, correspondente a 11% (onze por cento), calculadossobre os respectivos vencimentos, remuneração ou proventos mensais;

II - De uma contribuição mensal do Município, correspondente a 11% (onze por cento) dototal dos vencimentos, remuneração ou proventos mensais pagos ao conjunto dosservidores titulares de cargos efetivos, segurados da Caixa de Previdência;

II - De uma contribuição mensal do Município, correspondente a 11,28% (onze vírgula vintee oito por cento) do total dos vencimentos, remuneração ou proventos mensais pagos aoconjunto dos servidores titulares de cargos efetivos, segurados da Caixa de Previdência;(Redação dada pela Lei nº 3035/2010)

Art. 25

Art. 25

13/28

Lei Ordinária 2370/2002 - LeisMunicipais.com.br

III - De uma contribuição mensal das autarquias do Município que existam ou foremcriadas, sujeitas ao regime desta Lei, igual a 11% (onze por cento), calculados sobre o totaldos vencimentos, remuneração ou proventos mensais pagos ao conjunto dos seusservidores titulares de cargos efetivos, segurados da Caixa de Previdência.

III - De uma contribuição mensal das autarquias do Município que existam ou foremcriadas, sujeitas ao regime desta Lei, igual a 11,28% (onze vírgula vinte e oito por cento),calculados sobre o total dos vencimentos, remuneração ou proventos mensais pagos aoconjunto dos seus servidores titulares de cargos efetivos, segurados da Caixa dePrevidência. (Redação dada pela Lei nº 3035/2010)

IV - De uma contribuição mensal dos aposentados ou pensionistas, igual a 11% (onze porcento), calculados sobre as respectivas aposentadorias ou pensões, devida pelo Poder ouÓrgão Público ou Autarquias Municipais a que estava vinculado o segurado;

V - Pela renda resultante da aplicação das reservas.

§ 1º Para o cálculo das contribuições incidentes sobre a gratificação natalina, seráobservada a mesma alíquota.

§ 2º No caso de inexistência ou suspensão de remuneração, caberá ao segurado aobrigação de recolhimento diretamente a Caixa das contribuições pessoais e patronais.(Redação dada pela Lei nº 2943/2009)

Considera-se base de cálculo das contribuições, para os efeitos desta Lei, o totaldas parcelas de remuneração mensal percebido pelo segurado, acrescido das vantagenspecuniárias permanentes estabelecidas em lei, excluídas:

I - Função de confiança e cargo em comissão;

II - Local de trabalho;

III - As diárias;

IV - A ajuda de custo;

V - As parcelas de caráter indenizatório;

VI - O salário-família.

§ 1º O servidor efetivo investido em um cargo em comissão que optar, exclusivamente, pelapercepção da remuneração fixada para esse cargo terá como base de contribuiçãoprevidenciária o valor da remuneração inerente ao respectivo cargo efetivo.

§ 2º Na hipótese de licenças ou ausências que importem em redução da base de cálculo

Art. 26

14/28

Lei Ordinária 2370/2002 - LeisMunicipais.com.br

das contribuições do servidor, considerar-se-á o valor que lhe seria devido caso não severificassem as licenças ou ausências, na forma do disposto neste artigo.

Em caso de acumulações permitidas em lei, o vencimento que será tomado porbase, para efeito desta lei, será a soma das remunerações percebidas.

O desconto das contribuições de que trata este Capítulo, inclusive aquelas devidaspelo Poder Público, obedecerão os prazos instituídos no artigo 27 e seu parágrafo único daLei nº 1.808, de 03 de novembro de 1993.

Parágrafo Único - As contribuições devidas, pelo Poder Público ou Órgão Público ouAutarquia Municipais, de que trata este capítulo, passará a ser efetuado a partir de julho de1994.

SEÇÃO IIRECOLHIMENTO DAS CONTRIBUIÇÕES E CONSIGNAÇÕES

A arrecadação das contribuições devidas à Caixa, compreendendo o respectivodesconto e seu recolhimento, deverá ser realizada observando-se as seguintes normas:

I - Aos setores encarregados de efetuar o pagamentos dos servidores, quer das repartiçõespúblicas quer das autarquias municipais, caberá descontar, no ato do pagamento, asimportâncias de que trata o item I do artigo 25;

II - A arrecadação e o recolhimento mensal das contribuições ou de outras importânciasdevidas ao sistema de previdência do Município pelos segurados, pelo ente público ou peloórgão que promover a sua retenção, deverão ser efetuados a Caixa ou à sua ordem até odécimo dia do mês subseqüente ao da ocorrência do respectivo fato gerador.

Parágrafo Único - Contemporaneamente ao recolhimento, será enviada à Caixa relaçãodiscriminativa dos descontos efetuados, bem como os comprovantes dos respectivosrecolhimentos previstos neste artigo, sem o que haverá suspensão dos pagamentosdevidos pela Caixa aos seus respectivos beneficiários.

Capítulo VDOS RECURSOS FINANCEIROS

SEÇÃO IGENERALIDADES

As contribuições do Município, através dos órgãos dos Poderes Legislativo e

Art. 27

Art. 28

Art. 29

Art. 30

15/28

Lei Ordinária 2370/2002 - LeisMunicipais.com.br

Executivo, inclusive de suas autarquias e fundações, bem como a do pessoal ativo, inativoe do pensionista em hipótese alguma poderão ter aplicação diversa do estabelecido nestaLei, ressalvadas as despesas administrativas.

Parágrafo Único - São nulos de pleno direito os atos que violarem este preceito, sujeito osseus autores às sanções estabelecidas na legislação pertinente, além de outras que lhespossam ser aplicadas.

A Caixa de Previdência e Assistência dos Servidores Municipais de Santana deParnaíba constituirá, como parte de seu patrimônio, mas com identidade jurídico contábil, oFundo Municipal de Previdência Social - FMPS e o Fundo Municipal de Assistência eSaúde - FMAS que terão suas contas distintas da conta do Tesouro Municipal e vinculadosrespectivamente ao Regime de Previdência e ao Regime de Assistência e de Saúde.

O exercício financeiro coincidirá com o ano civil.

As contas e a escrituração da Caixa obedecerão a planos e processos aprovadospelo Conselho de Administração, devendo, quanto possível, acomodar-se às normas dacontabilidade municipal.

SEÇÃO IIAPLICAÇÃO DOS RECURSOS

As aplicações das reservas técnicas garantidoras dos benefícios previdenciários deque trata esta Lei serão efetuadas em conformidade com a política e diretrizes de aplicaçãodos recursos financeiros da Caixa aprovada pelo Conselho de Administração, de modo agarantir a otimização da combinação de risco, rentabilidade e liquidez.

A política e diretrizes de investimentos dos recursos financeiros previdenciários daCaixa serão elaboradas em observância às regras de prudência estabelecidas peloConselho Monetário Nacional e divulgadas pelo Banco Central do Brasil.

Enquanto não aplicadas, as disponibilidades da Caixa permanecerão em depósito,em estabelecimento oficial de crédito em agência bancária na cidade de Santana deParnaíba.

SEÇÃO IIIORÇAMENTO

A proposta orçamentária para o exercício seguinte deverá ser submetida, peloDiretor Presidente, até o dia 30 de outubro, ao Conselho de Administração, cuja aprovação

Art. 31

Art. 32

Art. 33

Art. 34

Art. 35

Art. 36

Art. 37

16/28

Lei Ordinária 2370/2002 - LeisMunicipais.com.br

deverá estar ultimada até o dia 15 de dezembro.

As insuficiências ou omissões de dotações no orçamento, poderão ser suprimidasmediante a transferência de verbas ou créditos adicionais.

SEÇÃO IVBALANÇO E PRESTAÇÃO DE CONTAS

A escrituração das contas de cada exercício deverá ser encerrada a 31 dedezembro, compreendendo as despesas empenhadas até essa data, procedendo-se,então, à apuração do respectivo resultado e levantamento do balanço geral da Caixa.

O balanço geral deverá ser apresentado, pelo Diretor Presidente, ao ConselhoFiscal, até o dia 31 de março do ano seguinte, desde logo instruído com todos oselementos informativos exigidos.

Uma vez apreciados pelo Conselho Fiscal, o balanço geral e a prestação de contasserão encaminhados ao Conselho de Administração.

Aprovado pelo Conselho de Administração, o balanço será afixado na sede daCaixa, encaminhando-se cópias ao Prefeito Municipal, Presidente da Câmara Municipal eAutarquias filiadas à Caixa.

A sede da Caixa será, obrigatoriamente, localizada na área do município deSantana de Parnaíba.

São órgãos de direção da Caixa:

a) Conselho de Administração;b) Conselho Fiscal;c) Diretoria Executiva.

Capítulo VIDA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA

SEÇÃO ICONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

O Conselho de Administração será composto de 05 (cinco) Conselheiros titulares ede 05 (cinco) Suplentes, que serão escolhidos da seguinte forma:

Art. 38

Art. 39

Art. 40

Art. 41

Art. 42

Art. 43

Art. 44

Art. 45

17/28

Lei Ordinária 2370/2002 - LeisMunicipais.com.br

I - 03 (três) de livre escolha do Prefeito;

II - 01 (um) indicado pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais; e

III - 01 (um) indicado pela Câmara Municipal.

§ 1º Os membros titulares e suplentes do Conselho de Administração serão nomeados peloChefe do Poder Executivo.

§ 2º O Presidente do Conselho de Administração e seu Suplente, serão nomeados peloChefe do Poder Executivo.

§ 3º Ficando vaga a presidência do Conselho de administração, caberá ao Chefe do PoderExecutivo designar outro membro para exercer as funções e preencher o cargo até aconclusão do mandato.

§ 4º No caso de ausência ou impedimento temporário de membro efetivo do Conselho deadministração, este será substituído por seu suplente.

§ 5º No caso de vacância do cargo de membro efetivo do Conselho de Administração, orespectivo suplente assumirá o cargo até a conclusão do mandato, cabendo ao órgão ouentidade ao qual estava vinculado o ex-conselheiro, ou ao representante do servidor ativoou inativo, se for o caso, indicar o novo membro suplente para cumprir o restante domandato.

O mandato do Conselho de Administração será de 02 (dois) anos.

Parágrafo Único - O mandato dos membros do Conselho de Administração poderá serrenovado por, no máximo, mais um período de 02(dois) anos.

O exercício de cargo no Conselho de Administração será considerado relevante enão remunerado.

O Conselho de Administração reunir-se-á quando convocado pelo seu Presidenteou a requerimento de 2/3 (dois terços) de seus membros ou pelo Conselho Fiscal, paradeliberar sobre as matérias constantes em pauta, elaborada pelo próprio Conselho ou peladiretoria executiva, sendo de sua competência:

I - Elaborar seu regime interno;

II - Eleger seu presidente;

III - Aprovar o orçamento da Caixa para cada exercício;

IV - Aprovar o quadro de pessoal;

Art. 46

Art. 47

Art. 48

18/28

Lei Ordinária 2370/2002 - LeisMunicipais.com.br

V - Votar o relatório anual da Diretoria Executiva, com as contas de cada exercício;

VI - Expedir ou aprovar instruções para a escrituração contábil da Caixa;

VII - Decidir sobre qualquer questão administrativa que lhe seja submetida pela DiretoriaExecutiva ou pelo Conselho Fiscal;

VIII - Julgar os recursos interpostos das decisões da Diretoria Executiva;

IX - Apreciar sugestões e encaminhar medidas tendentes a introduzir modificações napresente lei, bem como resolver os casos omissos.

X - Aprovar a política e diretrizes de investimentos dos recursos da caixa;

XI - Participar, acompanhar e avaliar sistematicamente a gestão econômica e financeirados recursos;

XII - Autorizar o pagamento antecipado da gratificação natalina;

XIII - Aprovar normas gerais de contabilidade e atuária, de modo a garantir o equilíbriofinanceiro e atuarial da caixa;

XIV - Autorizar a aceitação de doações;

XV - Determinar a realização de inspeções e auditorias;

XVI - Acompanhar e apreciar, através de relatórios gerenciais por ele definidos, a execuçãodos planos, programas e orçamentos previdenciários;

XVII - Autorizar a contratação de auditores independentes;

XVIII - Apreciar e aprovar a prestação de contas anual a ser remetida ao Tribunal de Contasdo Estado, podendo, se for necessário, contratar auditoria externa;

XIX - Autorizar a Diretoria Executiva a adquirir, alienar, hipotecar ou gravar com quaisquerônus reais os bens imóveis da caixa, bem como prestar quaisquer outras garantias;

§ 1º O quorum mínimo para instalação do Conselho de administração é de 3 (três)membros.

§ 2º As decisões do Conselho de Administração serão tomadas por, no mínimo, 3 (três)votos favoráveis.

§ 3º Perderá o mandato o membro do Conselho de administração que deixar decomparecer a duas sessões consecutivas ou a quatro alternadas, sem motivo justificado, acritério do mesmo Conselho.

19/28

Lei Ordinária 2370/2002 - LeisMunicipais.com.br

Para funcionamento da Caixa, o Conselho de Administração poderá solicitar aoPrefeito a designação de servidores municipais, obedecidas as normas legais.

SEÇÃO IICONSELHO FISCAL

O Conselho Fiscal é o órgão de fiscalização da gestão da caixa e será constituídode 05 (cinco) membros titulares e respectivos suplentes, sendo 3 (três) designados peloPoder Executivo, 1 (um) pelo Poder Legislativo e 1 (um) pelo Sindicato dos ServidoresPúblicos do Município, todos com mandato de 04 (quatro) anos.

I - Exercerá a função de presidente do Conselho Fiscal um dos conselheiros efetivos eleitoentre seus pares.

II - No caso de ausência ou impedimento temporário, o presidente do Conselho Fiscal serásubstituído pelo conselheiro que for por ele designado.

III - Ficando vaga a presidência do Conselho Fiscal, caberá aos conselheiros em exercícioeleger, entre seus pares, aquele que preencherá o cargo até a conclusão do mandato.

IV - No caso de ausência ou impedimento temporário de membro efetivo do ConselhoFiscal, este será substituído por seu suplente.

V - No caso de vacância do cargo de membro efetivo do Conselho Fiscal, o respectivosuplente assumirá o cargo até a conclusão do mandato, cabendo ao órgão ou entidade aoqual estava vinculado o ex-conselheiro, ou ao representante do servidor ativo ou inativo, sefor o caso, indicar novo membro suplente para cumprir o restante do mandato.

VI - Perderá o mandato o membro efetivo do Conselho Fiscal que deixar de comparecer a 2(duas) reuniões consecutivas, sem motivo justificado, a critério do mesmo conselho.

VII - O Conselho Fiscal reunir-se-á, ordinariamente, uma vez a cada bimestre civil, ouextraordinariamente, quando convocado por seu presidente ou por, no mínimo, 2/3conselheiros.

VIII - O quorum mínimo para instalação de reunião do Conselho Fiscal é de 3 (três)membros.

IX - As decisões do Conselho Fiscal serão tomadas por, no mínimo, 3 (três) votosfavoráveis.

X - Os membros do Conselho Fiscal não receberão qualquer espécie de remuneração ouvantagem pelo exercício da função.

Art. 49

Art. 50

20/28

Lei Ordinária 2370/2002 - LeisMunicipais.com.br

XI - Os procedimentos relativos à organização das reuniões e ao funcionamento doConselho Fiscal encontram-se dispostos no respectivo regimento interno.

Compete ao Conselho Fiscal:

I - Elaborar e aprovar o seu regimento interno;

II - Eleger seu presidente;

III - Acompanhar a execução orçamentária da Caixa, autorizando alterações no orçamentoquando solicitados pela Diretoria Executiva;

IV - Examinar os balancetes e balanços da Caixa, bem como as contas e os demaisaspectos econômico-financeiros;

V - Examinar livros e documentos;

VI - Examinar quaisquer operações ou atos de gestão da Caixa;

VII - Emitir parecer sobre os negócios ou atividades da Caixa;

VIII - Fiscalizar o cumprimento da legislação e normas em vigor;

IX - Requerer ao Conselho de Administração, caso necessário, a contratação de assessoriatécnica;

X - Lavrar as atas de suas reuniões, inclusive os pareceres e os resultados dos examesprocedidos;

XI - Remeter, ao Conselho de Administração, parecer sobre as contas anuais da Caixa,bem como dos balancetes;

XII - Praticar quaisquer outros atos julgados indispensáveis aos trabalhos de fiscalização;

XIII - Sugerir medidas para sanar irregularidades encontradas e,

XIV - Emitir parecer, até o dia 31 de maio de cada ano, sobre a prestação de contas anualda Caixa, encaminhando-o ao Conselho de Administração para julgamento final.

Parágrafo Único - O Presidente do Conselho Fiscal será escolhido dentre os seusmembros, e exercerá o mandato por 01 (um) ano, podendo ser reconduzido ao cargo,somente para um segundo mandato.

SEÇÃO III

Art. 51

21/28

Lei Ordinária 2370/2002 - LeisMunicipais.com.br

DIRETORIA EXECUTIVA

Compete especificamente à Diretoria Executiva:

I - Representar a Caixa em todos os atos e perante qualquer autoridade;

II - Comparecer às reuniões do Conselho de Administração, sem direito a voto;

III - Cumprir e fazer cumprir as decisões do Conselho de Administração;

IV - Propor, para aprovação do Conselho de Administração, o quadro de pessoal da Caixa,bem como qualquer admissão, contratação ou renovação de contrato;

V - Nomear, admitir, contratar, promover, transferir, exonerar, demitir ou dispensar osservidores da Caixa, mediante aprovação do Conselho de Administração;

VI - Apresentar ao Conselho de Administração, até 30 de outubro de cada ano, a propostapara o exercício seguinte;

VII - Submeter ao Conselho de Administração, ao Conselho Fiscal e a AuditoriaIndependente, balanços, balancetes mensais, relatórios semestrais da posição em títulos evalores e das reservas técnicas, bem como quaisquer outras informações e demaiselementos de que necessitarem no exercício das respectivas funções;

VIII - Apresentar ao Conselho Fiscal, até 31 de março de cada ano, balanço e a prestaçãode contas do exercício anterior;

IX - Comunicar, com antecedência, ao Conselho de Administração, os seus impedimentoseventuais, para fins de substituição, que será exercida pelo Presidente do referidoConselho;

X - Despachar os processos de benefícios previstos nesta Lei;

XI - Movimentar as contas bancárias da Caixa, conjuntamente com o chefe de Benefício eTesoureiro;

XII - Fazer delegação de competência aos chefes de serviço da Caixa;

XIII - Submeter ao Conselho de Administração a política e diretrizes de investimentos dasreservas garantidoras de benefícios da Caixa;

XIV - Decidir sobre os investimentos das reservas garantidoras de benefícios da Caixa dePrevidência, observada a política e as diretrizes estabelecidas pelo Conselho deAdministração;

Art. 52

22/28

Lei Ordinária 2370/2002 - LeisMunicipais.com.br

XV - Submeter as contas anuais da Caixa para deliberação do Conselho de Administração,acompanhadas dos pareceres do Conselho Fiscal, do Atuário e da Auditoria Independente,quando for o caso;

XVI - Julgar recursos interpostos dos atos dos prepostos ou dos segurados inscritos noregime de previdência de que trata esta Lei;

XVII - Expedir as normas gerais reguladoras das atividades administrativas da Caixa;

XVIII - Decidir sobre a celebração de acordos, convênios e contratos em todas as suasmodalidades, inclusive a prestação de serviços por terceiros, observadas as diretrizesestabelecidas pelo Conselho de Administração;

XIX - Praticar todos os demais atos de administração.

A Diretoria Executiva, é o órgão superior de administração da Caixa de Previdênciae Assistência dos Servidores Municipais de Santana de Parnaíba.

A Diretoria Executiva será composta de um Diretor-Presidente nomeado pelo Chefedo Poder Executivo Municipal, de um Diretor Jurídico-previdenciário e de um DiretorAdministrativo-financeiro, nomeados pelo Diretor Presidente, dentre pessoas qualificadaspara a função, sendo escolhidos preferencialmente entre os servidores inscritos no regimede que trata esta Lei e detenham conhecimento compatível com o cargo a ser exercido.

§ 1º O Diretor-Presidente será substituído, nas ausências ou impedimentos temporários,pelo Diretor Jurídico - Previdenciário, sem prejuízo das atribuições deste cargo.

§ 2º O Diretor Jurídico-previdenciário e o Diretor Administrativo-financeiro serãosubstituídos, nas ausências ou impedimentos temporários, por servidor designado peloDiretor-Presidente, sem prejuízo das atribuições do respectivo cargo.

§ 3º Em caso de vacância no cargo de Diretor Presidente, caberá ao Chefe do PoderExecutivo nomear o substituto, para cumprimento do restante do mandato do substituído;

§ 4º Em caso de vacância no cargo dos demais Diretores, caberá ao Diretor-Presidentenomear o substituto, para cumprimento do restante do mandato do substituído.

A Diretoria Executiva reunir-se-á, ordinariamente, uma vez por mês, ou,extraordinariamente, quando convocada pelo Diretor-Presidente.

Ao Diretor-Presidente compete:

I - Cumprir e fazer cumprir a legislação que compõe o regime de previdência de que trataesta Lei;

II - Convocar as reuniões da Diretoria, presidir e orientar os respectivos trabalhos,

Art. 53

Art. 54

Art. 55

Art. 56

23/28

Lei Ordinária 2370/2002 - LeisMunicipais.com.br

mandando lavrar as respectivas atas;

III - Designar, nos casos de ausências ou impedimentos temporários dos Diretores Jurídico-previdenciário e Administrativo-Financeiro, os servidores que os substituirão;

IV - Representar a Caixa em suas relações com terceiros;

V - Elaborar o orçamento anual e plurianual da Caixa ;

VI - Constituir comissões;

VII - Celebrar e rescindir acordos, convênios e contratos em todas as suas modalidades,inclusive a prestação de serviços por terceiros, observadas as diretrizes estabelecidas peloConselho de Administração;

VIII - Autorizar, conjuntamente com um os Diretores, as aplicações e investimentosefetuados com os recursos do Instituto e com os do patrimônio geral da Caixa;

IX - Avocar o exame e a solução de quaisquer assuntos pertinentes à Caixa;

X - Conceder benefícios.

Ao Diretor Jurídico e Previdenciário compete:

I - Avaliar a concessão dos benefícios previdenciários de que trata esta lei;

II - Promover os reajustes dos benefícios na forma do disposto nesta lei;

III - Responder pela atividade jurídico-previdenciária da Caixa de Previdência;

IV - Praticar os atos referentes à inscrição no cadastro de segurados ativos, inativos,dependentes e pensionistas, bem como à sua exclusão do mesmo cadastro;

V - Acompanhar e controlar a execução do plano de benefícios deste regime de previdênciae do respectivo plano de custeio atuarial, assim como as respectivas reavaliações;

VI - Aprovar os cálculos atuarias;

VII - Substituir o Diretor-Presidente nas ausências ou impedimentos temporários;

VIII - Demais atividades inerentes ao cargo.

Ao Diretor Administrativo-Financeiro compete:

I - Controlar as ações referentes aos serviços gerais e de patrimônio;

Art. 57

Art. 58

24/28

Lei Ordinária 2370/2002 - LeisMunicipais.com.br

II - Praticar os atos de gestão orçamentária e de planejamento financeiro;

III - Controlar e disciplinar os recebimentos e pagamentos;

IV - Acompanhar o fluxo de caixa da Caixa, zelando pela sua solvabilidade;

V - Coordenar e supervisionar os assuntos relacionados com a área contábil;

VI - Avaliar a performance dos gestores das aplicações financeiras e investimentos;

VII - Elaborar política e diretrizes de aplicação e investimentos dos recursos financeiros, aser submetido ao Conselho de Administração pela Diretoria Executiva;

VIII - Administrar os bens pertencentes à Caixa;

IX - Administrar os recursos humanos e os serviços gerais, inclusive quando prestados porterceiros;

X - Administrar e controlar as ações administrativas da Caixa de Previdência;

XI - Gerir e elaborar a folha de pagamento dos benefícios;

XII - Demais atividades inerentes ao cargo.

SUBSEÇÃO I

ÓRGÃOS EXECUTIVOS

Aos órgãos executivos a seguir discriminados caberá, principalmente, as seguintesatribuições:

I - Ao Serviço da Administração, todos os serviços atinentes a pessoal, material, e bensimóveis e correspondência;

II - Ao Serviço de Contabilidade e Tesouraria, todos os serviços de Contabilidade,recebimentos, guarda de valores e pagamentos;

III - Ao Serviço de Benefícios, cuja decisão couber ao Diretor Presidente, o processamentodos recursos a serem apreciados pelo Conselho de Administração.

A. Fica criado, no âmbito da Caixa de Previdência e Assistência dos ServidoresMunicipais de Santana de Parnaíba, o Comitê de Investimentos, órgão autônomo econsultivo, o qual tem por finalidade auxiliar no processo decisório quanto à execução dapolítica de investimentos dos recursos do regime próprio de previdência social. (Redação

Art. 59

Art. 59

25/28

Lei Ordinária 2370/2002 - LeisMunicipais.com.br

acrescida pela Lei nº 3299/2013)

B. A estrutura, a composição e o funcionamento do Comitê de Investimentos serãodisciplinados pelo Regimento Interno, a ser aprovado por Decreto.

§ 1º O Regimento Interno do Comitê de Investimentos só poderá ser alterado por maioriaqualificada de seus membros.

§ 2º Os membros integrantes do Comitê deverão manter vinculo com o Regimento Própriode Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Santana de Parnaíba.

§ 3º O Comitê será nomeado pelo Prefeito e terá na sua composição representantesindicados pelo Poder Executivo, pelo Poder Legislativo pela Caixa de Previdência, e peloSindicato dos Servidores, respeitando-se a paridade entre os integrantes. (Redaçãoacrescida pela Lei nº 3299/2013)

SEÇÃO IVPESSOAL

A admissão de pessoal ao serviço da Caixa se fará mediante concurso público deprovas e títulos, segundo instrução expedida pelo Diretor Presidente, sob aprovação doConselho de Administração.

A taxa de administração para custeio do regime próprio de previdência não poderáexceder a 2% (dois por cento) do valor total da remuneração dos servidores do Município.

O Diretor Presidente poderá solicitar ao Prefeito Municipal, "ad referendum" doConselho de Administração, a cessão de servidores municipais para os serviços da Caixa.

SEÇÃO VRECURSOS

Os segurados da Caixa e respectivos dependentes poderão recorrer ao Conselhode Administração, dentro de 20 (vinte) dias contados da data em que forem notificados dasdecisões do Diretor Presidente, denegatórias de benefícios.

Os recursos deverão ser interpostos perante o órgão que tenha proferido adecisão, devendo ser, desde logo, acompanhados das razões e documentos que osfundamentarem.

Os recursos não terão efeito suspensivo, salvo se, em face dos interesses daCaixa ou o resguardo dos direitos dos interessados, assim o determinar o próprio órgão

Art. 59

Art. 60

Art. 61

Art. 62

Art. 63

Art. 64

Art. 65

26/28

Lei Ordinária 2370/2002 - LeisMunicipais.com.br

recorrido.

Parágrafo Único - O órgão recorrido poderá reformar fundamentadamente sua decisão, emface dos recursos apresentados, caso em que este deixará de ser encaminhando àinstância superior.

Capítulo VIIDISPOSIÇÕES GERAIS

O servidor efetivo cedido para outro órgão ou entidade da Administração direta eindireta da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios permanece filiado aoregime previdenciário de origem.

Os casos omissos nesta Lei serão encaminhados para análise e solução doConselho de Administração.

Os Órgãos Municipais providenciarão a inscrição de seus funcionários na Caixa,bem como o recolhimento pontual dos respectivos descontos, dos Servidores Municipais ede sua quota de contribuição, nos termos desta Lei, respondendo pelos encargos de juros ecorreção monetária legais decorrentes da mora.

Na hipótese de extinção do Regime Próprio de Previdência Social dos ServidoresPúblicos do Município de Santana de Parnaíba, o Tesouro Municipal assumiráintegralmente a responsabilidade pelo pagamento dos benefícios cujos requisitosnecessários à sua concessão foram implementados anteriormente à extinção desseregime.

Ao segurado que tiver sua inscrição cancelada conforme disposto nesta lei, seráfornecida, pela Caixa, Certidão de Tempo de Contribuição na forma da legislação vigente.

Lei específica disporá sobre o regime de previdência complementar para osservidores públicos municipais, observado o contido nos parágrafos 14, 15 e 16 do artigo40 e no artigo 202 da Constituição Federal e legislação infraconstitucional correlata.

O Poder Executivo fará publicar no prazo de 90 (noventa) dias, após a publicaçãodesta Lei, texto consolidado da Lei Municipal nº 1.808, de 03 de novembro de 1993.

Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições emcontrário em especial as Leis nº 2.059, de 17/12/97; 2.160, de 23/11/99; 2.297, de24/08/2001 e 2.326, de 21/02/2002.

Santana de Parnaíba, 1º de julho de 2002

SILVIO ROBERTO CAVALCANTI PECCIOLI

Art. 66

Art. 67

Art. 68

Art. 69

Art. 70

Art. 71

Art. 72

Art. 73

27/28

Lei Ordinária 2370/2002 - LeisMunicipais.com.br

Prefeito Municipal

28/28

Lei Ordinária 2370/2002 - LeisMunicipais.com.br