e mbolia por lÍquido amniÓtico uma emergência obstétrica
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EMBOLIA POR LÍQUIDO AMNIÓTICO
Uma emergência obstétrica
INTRODUÇÃO
Histórico: primeiro caso em 1817
Líquido amniótico
Placenta
Embolia
DESCRIÇÃO E ETIOLOGIA
AFE (Amniotic Fluid Embolism) ou ELA (Embolia do Líquido Amniótico)
Etiologia da AFE ou ELA
Fatores de predisposição Anafilaxia
INCIDÊNCIA E DADOS ESTATÍSTICOS A freqüência estimada é de 1 em 8.000 a 1 em
30.000 gestações.
É responsável por 10 a 20% da mortalidade materna: 70% dos casos ocorre durante o trabalho de parto; 19% durante a cesariana; 11% após parto vaginal.
Prognóstico: mortalidade de 60% e lesões neurológicas graves nas sobreviventes. A taxa geral de sobrevivência fetal é de 70%, porém quase metade apresenta seqüelas neurológicas.
Dados obtidos: Editora de Ginecologia e Obstetrícia do MedCenter.
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS E FISIOPATOLÓGICAS
Não pode ser previsto, logo, não pode ser evitado.
Não há indícios definidos, nem sinais de advertência que indiquem quando o risco de ELA é maior.
Mais de 80% das pacientes sofrem parada cardiorrespiratória nos primeiros minutos.
Aproximadamente 50% não sobrevivem à parada cardiorrespiratória e das que sobrevivem, 40 a 50% têm coagulopatia e hemorragia em até 4 horas .
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS E FISIOPATOLÓGICAS
Dispnéia
Líquido amniótico entra na circulação
DIAGNÓSTICO Não existe nenhum teste diagnóstico sendo,
portanto um diagnóstico clínico por exclusão.
Características que determinam a conduta que deve ser tomada diante de um caso de ELA:Colapso circulatório associado à taquicardia
persistente.Hipertonia uterinaChoque hemorrágicoDescolamento de placentaPresença de mecônio na circulação materna
DIAGNÓSTICOConfusão e Irritabilidade
Dispnéia
Cianose
Células fetais
Mucilagem
Embolia por líquido amniótico vista em vaso pulmonar
Hipertensão
Oxiometria pode mostrar decaimento da pressão de O2
Exames de sangue podem mostrar decaimentode fibrinogênio e elevação da fibrina.
CONDUTA
Na ocorrência da parada cardíaca, a equipe de ressuscitação deve seguir os procedimentos padrões para pacientes obstétricos.
Os pacientes devem estar em uma unidade intensiva de cuidados obstétricos.
Na ausência desta, a paciente deve ser cuidada em UTI ou CTI comum.
Os princípios iniciais do tratamento são oxigenação e circulação.
CONDUTA A ELA é um caso especial pois há dois
pacientes a serem salvos.
O feto deve ser monitorado continuamente.
O quadril da grávida deve ser deslocado para a esquerda no posicionamento.
A grávida deve ser posicionada adequadamente, evitando a compressão pelo útero gravídico da veia cava inferior.
OXIGENAÇÃO A manutenção da viabilidade e função
tecidual é dependente de oferta e consumo adequados de O2.
A necessidade, ou demanda, de O2, é determinada pelo nível da atividade metabólica dos tecidos.
A prioridade de atendimento é a reanimação da mãe.
Em casos mais graves deve ser realizada incubação traqueal para ventilação mecânica.
OXIGENAÇÃO
CIRCULAÇÃO Posicionamento da paciente:
Aumento do retorno venoso Manutenção da perfusão do sistema nervoso
central
Colocação de um cateter na artéria pulmonar:MonitoramentoAmostras
Terapia do fluido: Manutenção do volume sanguíneo
Agentes farmacológicos inotrópicos Manutenção da saída cardíaca e pressão
sanguínea
CONTROLE DA HEMORRAGIA E DA COAGULOPATIA
Manutenção dos sinais vitais
Prevenção da coagulação intravascular disseminada
Extração fetal rápida Tratamento da coagulopatia:
Reposição dos fatores de coagulaçãoTransfusão sanguíneaCorticóides
CONSIDERAÇÕES SOBRE O FETO
Sofrimento fetal
Saída do fetoAumenta as chances
de sobrevivência da mãe
Se a reanimação materna for inútil:Cesariana de
emergência
ALUNAS
Bianca Gutierrez Carla Francielle da Silva Celina Rocha Junghans Fernanda Alcântara Gisele Balan Karen Caroline da Silva Janaina Lavorato Justino da Silva Jenyffer Oliveira Juliana Diniz Aires