easr - bumper - 2011/2012

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PROPOSTA 01 - BUMPER MARTA GUIMARÃES PROJECTO E TECNOLOGIAS 2011/2012

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A proposta número um do ano lectivo 2011/2012, dirigido à turma 11ºD3, do curso de Comunicação Audiovisual, coordenado pelas professoras Maria João Clavel (Multimédia), Marta Albuquerque (Vídeo) e Salomé Corte-Real (Fotografia), consistia na realização de um bumper, utilizando a técnica do stopmotion.“Bumper” é o nome que se dá aos separadores entre programas na televisão.(http://www.youtube.com/watch?feature=endscreen&NR=1&v=oP43f6z0M4M) “Stopmotion” é uma técnica que parte de imagens paradas, usando uma sequência de fotografias de um objecto inanimado, de forma a que este se mova.

Este objecto tem de, ao longo de cada imagem, sofrer uma ligeira mudança de lugar para, no final, com a sequência de fotografias, este transmitir uma ideia de movimento.Este trabalho tinha que obedecer a algumas regras como, por exemplo, ter um conceito creativo, sendo um bumper único e original do aluno, não deixando, porém, de poder ter algumas influências. Outra norma apresentada seria o aparecimento das iniciais ou logótipo da escola, bem como o formato do vídeo (800x600 px).O meu stopmotion foi baseado em trabalhos que vimos na aula, mas, no entanto, é algo relacionado com a escola.

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O meu projecto foi baseado e idealizado a partir de um outro stopmotion: h t t p : / / w w w . y o u t u b e . c o m /watch?v=BpWM0FNPZSs.Este meu trabalho foi desenvolvido não só em tempo extra-curricular mas, principalmente, durante as aulas deste primeiro período. Assim, comecei por apontar palavras-chave numa folha. A minha primeira ideia seria fotografar uma pessoa a cuspir o logótipo da nossa escola. No entanto, este logótipo teria de ser feito em pós-produção, podendo esta ideia, portanto, ser filmada em vez de fotografada, acabando com o conceito de stopmotion.

Posto isto, parti para o meu segundo pensamento, que acabei por realizar.Comecei por pensar em cores que representassem o meio em que nos inserimos no dia a dia. Assim, decidi usar as cores ciano, roxo, verde, magenta, laranja e amarelo, pois são tons vivos associados a uma corrente artística (pop art).Quando desenhei o esboço do storyboard, percebi que este trabalho era exequível e passei à sua sinopse.

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O meu projecto é constituído por post-its. No início do vídeo faz-se um jogo entre o som e este material que usei, sendo que a cada vez que uma cor acaba de aparecer, o som dá uma batida. Depois, forma-se um rectângulo roxo, que, por sua vez, torna-se cor-de-rosa, aumenta e move-se tanto para a direita, primeiro, como para a esquerda, voltando ao ponto médio, onde se encontrava antes de se mexer. Posteriormente, decidi criar uma ideia de “loading”, com os post-its cor-de-rosa claro, de forma a transmitir a sensação de quando um computador está a processar informação. Para finalizar, surgem as iniciais da escola, EASR, em espaços em branco, sem post-its.

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No meu caso, optei por utilizar post-its, baseando-me num outro stopmotion anteriormente referido. Assim, comprei este material e comecei a experimentar formas, testando o storyboard. Numa primeira avaliação, a minha ideia inicial não resultou, pois as letras “EASR” apareciam no meio do stopmotion que, por questões de “surpresa” e espanto, não resultava. Posto este problema, acabei por começar o trabalho novamente, apresentando as iniciais da escola no último frame. Para a realização deste projecto utilizei um tripé, de forma a estabilizar a câmara, uma umbrella, de forma a iluminar o cenário e, por fim, uma girafa com softbox, para que houvesse um flash.

Não só tive a ajuda destes elementos mas tive também a ajuda de vários colegas de turma: Alexandra Pinto, Ana Oliveira, Marco Rêgo, Nuno Vieira, Nahir Capêlo e Rui Mello, sem excluir as três professoras.Para a realização deste projecto os post-its tiveram de ser colocados um a um, passo a passo, de forma a conseguir que estes, ao longo da sequência das 225 imagens, dessem a ilusão de movimento automático. Assim, podemos verificar que um stopmotion é deveras trabalhoso e um trabalho de paciência, também.

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Para a pós-produção, relativamente às imagens, foram utilizados os softwares Photoshop CS5 e Flash CS5. O Photoshop, no meu caso, serviu para fazer um melhor enquadramento das imagens (fazendo crop) e, posteriormente, editar a sua inclinação e rotação. Depois de editar as fotografias, passei para outro software, denominado Flash. Aqui, os passos a seguir foram: file> import> import to stage> selecção das imagens. A partir daqui, o processo não foi muito difícil. Este, consistia em acrescentar ou retirar frames, para que algumas partes do vídeo se tornassem mais rápidas ou mais lentas.

No meu caso, o meu vídeo final tem 22 fps. Quanto ao som, este foi produzido originalmente por Duarte Mesquita, meu conhecido. O som do vídeo foi criado em função da sequência de imagens, restando, posteriormente, alguns acertos finais, a fazer no Premier CS5. Para isto, importei o vídeo para o programa e igualmente para o som. Para acertar o tempo do som com o do vídeo utilizei os dois canais do software.

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Na apresentação da primeira proposta para este ano lectivo, no início do período, fiquei muito entusiasmada com o procedimento e em verificar se a minha ideia iria resultar. Desde o princípio soube que ia ser um tema muito trabalhoso mas, no entanto, visto que sou uma pessoa aberta a novas experiências, acabei por interpretar esta proposta como algo novo e que me ajudaria a crescer a nível pessoal e profissional. Este projecto ajudou-nos a entender a definição de “conceito”, não só entre uma ideia e a realização do vídeo, mas também com o som. A nível técnico, aprendemos também a utilizar algumas opções de softwares que, embora não me fossem totalmente desconhecidos, foram essenciais para a concretização do trabalho.

No meu caso, nunca tinha realizado nem um bumper, nem um stopmotion e, por isso, fiquei surpreendida com o resultado final do meu trabalho. Penso que foi uma proposta muito interessante que ajudou a turma no sentido de cooperação e entreajuda. Em suma, estas aulas foram muito produtivas, que acabaram por nos ajudar a conhecer os colegas de turma, e também a crescer em termos psicológicos e técnicos.

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