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e ne n v i a u mv i a u m
Este suplemento é parte integrante da edição 51 do jornal Tribuna das Ilhas
Número 2, 11 de Abril de 2003 TRIMESTRAL
O Clube de Teatro
Mundo da FantasiaMundo da Fantasia
cc l i x . p tl i x . p t@@
M a i lM a i lsug
estão
crític
a
opinião
desejo
p e n s a m e n t o
história caricatura
p o e m a
ide
ia
E m F l a g r a n t e d e l e i t e
Para o ambiente preservar,
a pilha no pilh�metro deve colocar.
�Esperamos que a guerra acabeo mais depressa poss�vel, paran�o estarmos a sofrer com medoque esta nos alcance.�
P�g. 4
A Guerra no Iraque
Entrevista:O Clube de Teatro Mundo da Fantasia leva o nome daescola para fora da cidade, com a apresenta��o dape�a de teatro �O Circo Fantasia�.
P�g. 3
teateatrtroona escola na escola umaumarrealidadeealidade
�Na escola haveria uma turmaespecial para os que t�m maisdificuldades e uma turma espe-cial para os mellhores alunos, osque n�o queriam estudar eramexpulsos da escola.�
P�g. 5
Se eu criasse o mundo
Dia de S�o Valentim foi comem-orado na escola B�sica 2,3 daHorta com sess�o fotogr�ficaentre namorados
P�g. 6
Resultados do inqu�rito aosalunos da escola sobre o insuces-so escolar.
P�g. 8
Projecto do 7… B da EscolaB�sica 2,3 da Horta emcolabora��o com a C�maraMunicipal da Horta
A Hist�riaIntermin�vel � umaobra absolutamenteadmir�vel do alem�oMichael Ende e foidistinguida com,pelo menos, seispr�mios e traduzidaem mais de vintel�nguas.Bastian, um meni-no que tem apaix�o peloslivros, sobretudode fantasia,gordo e de unsdez ou onzeanos, vai parara uma lojacheia de livros.Depois de uminteressante
di�logo com o dono, o Sr.Koreander, o leitor descobre queeste menino era gozado pelos cole-gas, por ser diferente, e j� n�otinha m�e. Um telefonema afasta odono da loja e Bastian depara-secom um livro em cima de umapoltrona com o t�tulo: A Hist�riaIntermin�vel ao qual n�o resiste esai com ele debaixo do casaco,procurando em seguida um escon-derijo aonde possa sentar-se e lersem cuidar do tempo. Escolheupara isso o s�t�o da escola ecome�ou a l�-lo.Uma desgra�a abateu-se sobre fan-tasia: A imperatriz crian�a est�doente. Esta imperatriz era muitodiferente do habitual: �n�o governa-va, nunca tinha empregue a for�a oufeito uso do seu poder, n�o davaordens e n�o julgava ningu�m,nunca atacava nem tinha de defend-er-se de atacante algum; poisningu�m teria jamais a ideia de se
rebelar contra ela ou de lhe fazermal . Para ela, todos eram iguais.�(p.27) De todas as regi�es do reinoda Fantasia surgem mensageiros.Para salvar a imperatriz ir� ser�necess�rio um heroi. Atrei� vive noMar das Ervas, ser� o escolhido elevar� AURIN, o s�mbolo da imper-atriz Crian�a, duas serpentes mor-dendo a cauda uma da outra, for-mando uma oval, s�mbolo que seencontrava na capa do livro AHist�ria Intermin�vel. Muitasperip�cias ir-se-�o passar at�Bastian terminar a leitura do livro.Quando sai do s�t�o, o livro desa-parece, a escola est� silenciosa,apesar do rel�gio indicar novehoras e haver claridade. De regresso a casa, Bastian contatudo o que sucedeu ao pai e vai �loja do alfarrabista para lhe confes-sar que lhe roubara o livro. Mas oalfarrabista diz-lhe que n�o lhe faltalivro nenhum. Esse livro, esclarece,
ter� vindo de Fantasia. "H� pessoasque n�o podem ir a Fantasia — disseo Senhor Koreander, agora simp�ti-co aos olhos de Bastian, — e h� pes-soas que podem, mas ficam por l�para sempre. Por�m, h� outros quev�o a Fantasia e regressam. Comotu, Bastian. E s�o esses quedevolvem a sa�de aos dois mun-dos." (p. 307) Deste encontro, ovelho s�bio deixa-lhe uma novavis�o sobre a Fantasia: quando sed� um novo nome ao que queremosvoltar a ver, pode-se voltar a v�-lo."E, sempre que o fizeres, ser� denovo a primeira e a �nica vez." (p.308). Bastian, al�m de toda aviv�ncia em Fantasia, conquistou aproximidade do pai e tornou-seamigo do Senhor Koreander, oadulto que mant�m viva a Crian�a.Este � sem d�vida um dos livrosmais belos da humanidade escritosno s�culo XX. De t�o grandioso,estou certa, tornar-se-� intemporal.
Prof. Eduarda Rosa
cima em vez de voar do topo da�rvore para baixo. Come�ou a terdores musculares per excesso deesfor�o na descolagem e come�ou a
ter notas regulares em escal-ada e insuficientes em corri-da.Os pr�ticos c�es de ca�a con-trataram um professor partic-ular quando as autoridadesescolares se recusaram aincluir a escava��o no cur-r�culo da escola.No fim do ano, uma enguiaanormal, que nadava razoavel-
mente bem, escalava e voava umpouco, foi a oradora da turma!
(Extra�do do Brain/Mind e publica-do no Boletim da ABD �rg�o deCircula��o Interna da Associa��oBrasileira de Dislexia)
* Professora do N�cleo deEduc�o Especial da Escola
lar" em nata��o. Como regular erauma nota razo�vel, ningu�m se pre-ocupou com isso a n�o ser o pr�priopato.O
coelho era o primeiro daclasse em corrida mas teve umesgotamento nervos tendo de sairda escola por excesso de aulas derecupera��o em nata��o.
O esquilo, por sua vez era o l�derem escalada, mas nas aulas de vootinha que come�ar do ch�o para
A nossa �Caixa de Correio� temrecebido alguma correspond�ncia� qual temos todo o gosto emresponder. No emaranhado de textosque recebemos o Clube deJornalismo tem a tarefa de osseleccionar. Nesta edi��o prest�mosespecial aten��o a uma pequenamensagem que de pequena poucotem, e diz o seguinte: �mandem osalunos maus para casa�. Esta men-sagem escrita por um aluno da nossaescola pode reflectir um certopendor por uma exclus�o social.N�o nos pode deixar de fazer umacerta apreens�o o facto de umaluno ainda t�o novo expressareste sentimento de descrimina��o,
quando a tend�ncia actual � a de tra-balharmos em prol de uma escolainclusiva, ou seja por uma escolaque acolha e integre a diferen�aou aquele que � diferente. Poroutro lado n�o podemos deixar depensar que esta frase reflecte tam-b�m uma determinada culturasocial, na qual o aluno est� inserido.N�o h� d�vida que o caminha quetemos a seguir � o da inclus�o e n�oo da exclus�o.
O facto de hoje em dia haver umatend�ncia generalizada para a
divulga��o da express�o �perf�l doaluno�, numa tentativa decategorizar determinados gruposde alunos, tamb�m pode contribuirpara esta exclus�o que depois sevai reflectir na pr�pria constitui��odas turmas ditas normais, que denormais pouco t�m. Na realidaden�o podemos continuar a confundirpercursos escolares diferentes comexclus�o.
Ao aluno diferente tem que serdado espa�o para a inclus�o, sendoo objectivo final a inclus�o
social, expressa tamb�m no mundolaboral ou profissional.
A escola tem ainda um longocaminho a percorrer no sentido decriar as condi��es necess�rias aesta inclus�o para que a mesma setorne efectiva. Professores,Auxilliares, pais e alunos � muitoque v�m percorrendo essecaminho. Cabe a quem de direitoproporcionar � escola as condi��esnecess�rias para que esta setorne efectivmente uma escolainclusiva
Pensamos que quanto maiorese diversas forem as op��esoferecidas aos alunos paraprosseguimento dos estudos e paraum encaminhamento profissional,mais nos aproximamos da chamadaescola inclusiva.
O direito � diferen�a � um dosmais fundamentais direitos do serhumano.
Os coordenadores
E D I TE D I T O R I A LO R I A L
promover a aceitação dooutro só porque ele édiferente, porque nosachamos sempre melhores doque as dos outros, aqui fica
uma história para nosfazer pensar um pouco:
A Escola dos Animais
Havia uma vez uma Escola paraanimais e as mat�rias eram: correr,escalar, voar e nadar. Todos os ani-mais estudavam as mat�rias.O pato era muito bom na nata��o,
melhor inclusive que oseu professor e era razo�vel a voa,mas um desastre na corrida. Porisso foi obrigado a deixar de lado asaulas de nata��o para ter aulas par-ticulares de corrida depois da esco-la, o que fez com que ficasse "regu-
esde h� muito tempo que aescola EB 2,3 pretende dar
respostas educativas atodos os alunos. Combase na Declara��o deSalamanca promovemosum Educa��o para Todosproporcionando aosalunos com NecessidadesEducativas Essenciais aoportunidade de experi-mentarem viv�ncias e opor-tunidades anteriormente fac-ultadas s� a alguns.
Na escola funciona umN�cleo de Educa��o Especial comuma professora especializada emDificuldades de Aprendizagem.Porque não é fácil
Tribuna das Ilhas2 11 de Abril de 2003
Ficha Técnica
Director: Mário Frayão Directora-Adjunta: Lídia Bulcão Coordenadores: José Junqueira e João Feitor Membros do Clube de Jornalismo: Alexandra Cipriano, João Ávila,, Fábio Goulart, Dárcio Paiva, Tiago Raposo, Andreia Silveira Ilustração: Pedro Valim Produção e Projecto gráfico: Clube de Jornalismo da Escola Básica 2, 3 da Horta; Redacção:Escola Básica 2, 3 da Horta, Rua Cônsul Dabney 9900 Horta; Telefones: 292 208 230; E-mail: [email protected] Impressão: Coingra - Companhia Industrial Gráfica dos Açores, Lda.,Ribeira Grande Registo: nº 123 974 do Instituto de Comunicação Social Editor e Proprietário: IAIC - Informação, Animação e Intercâmbio Cultural, CRL NIPC:512064652 RegistoComercial: 00015/011017 (Horta) Edição nº 2 de 11 de Abril de 2003
Sugestão de Leitura
A P O N T A M E N T O SA P O N T A M E N T O S
U M A E S C O L A P A R A T O D O S
Prof. Maria Ester Ferraz*
D
Clube de Jornalismo — Comosurgiu a ideia de se criar um clubede teatro aqui na Escola B�sica2,3 da Horta?Professor Manuel Aguiar — Desdeh� algum tempo para c� que eu que-ria que os alunos tivessem umaactividade diferente aqui na escola.Este ano pensei que seria muitointeressante surgir a actividade doteatro.
CJ — Quantos s�o os membros quefazem parte do Clube de Teatro?MA — Neste momento temos umn�mero enorme de elementos a par-ticipar no clube. Inici�mos comtreze elementos, depois dasprimeiras actua��es, e em virtudedeles terem actuado muito bem, oscolegas acharam que seria tamb�mmuito interessante participar noclube e agora temos vinte e cincoelementos.
CJ — As pe�as de teatro que s�oapresentadas pelos alunos s�oescolhidas pelo Sr. Professor?MA — N�o, porque eu acho que �importante a interven��o dospr�prios actores no trabalho que v�ofazer, este ano seleccionei umn�mero de pe�as que levei ao grupo.Os alunos estiveram a ver o tema decada uma e optaram por uma delas.
CJ — Quem s�o os autores eporque s�o escolhidos esses e n�ooutros?MA — Eu tenho uma colec��o depe�as de teatro em minha casa quecont�m uma sec��o juvenil de pe�asque foram editadas em 1980/1981 eque resultou do um desafio que aSecretaria de Estado da Cultura feza v�rios autores para queescrevessem pe�as de teatro espe-cialmente dirigidas a crian�as e aosjovens. Como eu tenho essa grandecolec��o l� em minha casa, foi f�cilfazer a selec��o. S�o quase todosautores portugueses e s�o excelentesescritores.
CJ — Os adere�os e as roupas dosactores s�o os pr�prios que asfazem?MA — Na pe�a anterior n�s utiliz�-mos a indument�ria apropriada acada personagem. Conseguimos quecada um dos elementos do clube uti-lizasse roupa que lhe teria pertenci-do a si, ou a um parente.
CJ — A vossa primeira pe�a foi o"Circo Fantasia", sabemos queteve muito sucesso na escola, de
tal modo que a levaram � cenatamb�m noutras localidades.Podia falar-nos um pouco sobreisso?MA — Felizmente o "CircoFantasia" foi um grande �xito, de talforma que n�s represent�mo-la aquina escola tr�s vezes, depois fizemosmais tr�s actua��es na escola paraos alunos do primeiro Ciclo dacidade da Horta. Mais tarde fomos aquatro freguesias rurais e depois aoEncontro Regional de Teatro. Nestemomento o projecto "CircoFantasia" pretende participar nasemana dos Jogos Desportivos e, emprinc�pio, vamos ter ainda v�riasactua��es com esta pe�a aqui nailha.
CJ — Nessa pe�a a actua��o dopalha�o deu muito nas vistas.Penso que n�o foi s� por ser umpalha�o, a actriz que lhe deu vidatinha muita qualidade.
MA — A Paula Sousa fez um trabal-ho realmente excelente. Ela nuncatinha tido uma presen�a t�o forte empalco. Parece-me que j� tinha feitoalgumas pe�as de teatro no 1…Ciclo,mas assim com uma presen�a t�omarcada em palco foi a primeiravez. Com esta personagem a Paulaconseguiu libertar-se e fazer um tra-balho muito bom para qualqueridade, mas sobretudo para a idadedela, que tem cerca de 10 ou 11anos. A Paula tem uma excelentedin�mica de palco e sobretudo temmomentos muito bons em termos deespera da reac��o do p�blico, e issopara um actor � important�ssimo.Um actor recebe dos espectadores aqualidade ou a falta de qualidade doseu trabalho e a Paula, como defacto tem feito um muito bom tra-balho no palco, tem recebido daparte dos espectadores uma exce-lente reac��o e isso faz com que elamelhore muito.
CJ — � dif�cil para si ensaiaractores que nunca tiveram exper-i�ncia no campo do teatro?MA — Qualquer arte � sempre dif�cile eu costumo dizer aos meus actoresque s�o 10% de inspira��o e 90% detranspira��o. Quando as pessoas
querem chegam l�. � evidente queh� pessoas com mais habilidade oumenos habilidade, mas com trabalhoe com persist�ncia todos chegam l�.
CJ — Sei que foram a S�o Miguelrepresentar.MA — Fomos de facto a S�o Miguelao Primeiro Encontro Regional deTeatro das Escolas e a actua��o quel� fizemos foi inesquec�vel paratodos n�s. S� l� est�vamos n�s do2… Ciclo, todos os outros actoreseram do 3… Ciclo e do Secund�rio ea nossa actua��o foi brilhante, de talmodo que tiveram v�rias salvas depalmas de p� e isso � muito bompara os actores, porque � um grandeest�mulo para continuarem o seu tra-balho.
CJ — Os actores do Clube deTeatro reagiram bem a essaviagem?MA — Os actores adoraram a viagem
e isso foi sobretudo um momento
muito especial da vida deles, poisalguns nunca tinham andado deavi�o e outros, a maioria, nunca setinha separado dos pais. Outraexperi�ncia foi o facto de teremactuado para um p�blico completa-mente diferentee terem
actuado numa escola que tem umanfiteatro enorm�ssimo, completa-mente cheio. Eles portaram-se lin-damente na viagem e foi certamenteuma nova aprendizagem para eles.
CJ — Foi dif�cil arranjarpatroc�nios para realizar essaviagem?MA — Infelizmente n�s temos sem-pre dificuldade em arranjar ospatroc�nios necess�rios, mas os paisajudaram. O que deve ser dito � queinfelizmente no nosso pa�s e nanossa regi�o aut�noma gastam-semilh�es e milh�es com o futebol,que a intelig�ncia parece que est�nos p�s, enquanto que na culturaapenas se gastam alguns tost�es.Isso demonstra bem o n�vel culturalde um pa�s.
CJ — Como foi organizada aviagem?MA — Foi organizada pela EscolaSecund�ria da Lagoa, que fez umconvite a todas as escolas dosA�ores para participarem nesteprimeiro encontro. Gostar�amos deaproveitar para dar os parab�ns �Escola Secund�ria da Lagoa queteve a coragem de organizar esteprimeiro encontro regional de teatroda escola e, para al�m disso, con-seguiu fazer esse encontro com umaexcelente, mas excelente organiza-��o, onde foram criadascondi��es �ptimas para quehouvesse de facto bom teatronaquele anfiteatro.
CJ — O Clube de Teatrotem certa-m e n t ep l a n o s
para o futuro. Poder� levantar umpouco o v�u do trabalho que est�para vir?MA — Felizmente temos planos, emuitos, para o futuro. Para j� temosem m�os outra pe�a"Caleidosc�pio" que ser� apresenta-da aqui na escola no final do anolectivo. Ser� uma pe�a que ir� sercolocada no interior de uma dan�ade Carnaval, um pouco como se fazna ilha Terceira. Para al�m dissotemos um trabalho sobre a Europaque ser� apresentado dia 5 de Maio.
CJ — Sr. Professor � nossa opini�oque o clube de Teatro est� a desen-volver um excelente trabalho eesperamos que o teatro na nossaescola tenha vindo para ficar.MA — Penso que foi uma mais-valia para a escola, atendendo queesteve algum tempo quase paralisa-da a n�vel cultural. Nesse sentido oClube de Teatro veio de facto daroutra imagem de cultura � EscolaB�sica 2,3 da Horta, para al�m dedemons-trar que na escola sepodem fazer outras coisas paraal�m de aprender a ler e escrever.
311 de Abril de 2003
O clube de Jornalismo da Escola B�sica 2,3 da Horta resolveu criar um espa�o no Ecos.eb,onde tivesse lugar uma entrevista a algu�m ou a algum grupo que se tenha destacado pelo tra-balho desenvolvido na escola. Ap�s ponderadas considera��es resolvemos entrevistar o clubede teatro dado o excelente trabalho que tem vindo a desenvolver, quer na escola, quer foradela, aproximando-a toda comunidade.
Alexandra Cipriano
“A inteligência parece que está
nos pés”
Tribuna das Ilhas
“O ‘Circo Fantasia’ foi um
grande êxito”
Lara Rosa 6º E
Se eu criasse o mundo tudoseria diferente. N�o haveriamais guerra no mundo, s�
haveria paz. N�o haveria maispobres a passar frio e fome na rua.Construiria uma casa com tudo debom para os pobres. Fazia uma casapara todos os animais abandonados.
Daria liberdade aos bons e pris�oaos maus. Na escola haveria umaturma especial para os que t�m maisdificuldades e uma turma especialpara os melhores alunos, os que n�o
queriam estudar eram expulsos daescola.
Os jogadores n�o iriam recebertanto dinheiro s� por dar um chutona bola. N�o se iria gastar tantaelectricidade, g�s, �gua e luz. Oambiente n�o iria ser polu�do. N�ose iriam cortar �rvores, porque ooxig�nio acabaria. O papel, opapel�o, o vidro, tudo iria serreciclado, a vida das pessoas iriamelhorar. Se eu criasse o mundoseria tudo diferente.
Eu criaria mais espa�os de lazer,cultura e divertimento.
Ana Rita, Cátia Sofia e SusanaCatarina, 6ºG
Como sabem a guerracome�ou h� pouco tempo noIraque. Esta guerra est� a ser
dolorosa para todos. As fam�lias dosguerreiros adolescentes e mesmo osmais velhos, est�o a sofrer muitocom receio que a guerra acabemal, com mortos, feridos�
Come�ou no dia 19 de mar�o de2003 e j� houve muitosbombardeamentos com mortos eferidos inocentes.Pelos vistos, a guerra n�o vem para
Portugal, nem para os A�ores.Pode ser que sejam chamados guer-reiros da base da Terceira, de outrasilhas ou de outros locais dePortugal. Nos telejornais n�o se falade outra coisa a n�o ser na guerra,nos intervalos de programas televi-sivos est�o sempre a aparecer umpouco da guerra em directo, istoquer dizer que a guerra est� a piorar.Esperamos que a guerra acabe omais depressa poss�vel, para n�oestarmos a sofrer com medo queesta nos alcance.Boa sorte para os guerreiros com-batentes na guerra.
4 11 de Abril de 2003
C O M M E S T R I AC O M M E S T R I A
Tribuna das Ilhas
Tiago, o Caçolha e restante turma P
O Ca�olha e o seu amigo PintoForam � adega do colega Pap�o
Beberam um quinto de vinho tintoComeram tr�s quilos de queijo com p�o.
E depois com os buchos cheiosP�ra escola caminharam satisfeitos
Ambos com o seu garraf�oE as suas Marias pela m�o.
P�la estrada andavam aos ziguezaguesT�o tontos de vinham iam
"N�o filhas, n�o estamos embriagados"Ao longo do caminho diziam.
Que aula temos agora?!Meu Deus, � aula de Portugu�s!Vai mandar-nos pela porta foraE n�o vai ser a primeira vez!
Olha, ali vem o nosso MarceloCom aquele ningu�m faz fareloChegava do Pico, �s saqueadas,Tr�s garrafas, bem guardadas.
Tr�s garrafas e dois garraf�esQue festa podemos fazer
Vamos chamar os outros rufi�esE todos juntos vamos beber!
E na sala muito caladosQue sono lhes estava a dar
Isto, para a vermelhona era de admirarDe repente a porta bateu, o Sr. Z� Carlos.
E com ele o DT, O CiganoVem Marcelo, n�o houve engano
A pol�cia o caso vai investigarE levas ainda falta disciplinar!
O Ca�olha olhou para o PintoSe for para soprar no bal�o
A minha m�e vai dar-me um bofet�oE a minha, vai ser de cinto!
Finalmente para fora tocouE o Ca�olha o diabo na pele levouOs outros, pareciam uma touradaTodos com medo de levar porrada
J� na rua mais descansadosOs dois encontraram as suas mulheres
Cumprimentaram na camioneta o chauffeuresE ca�ram nos seus lugares estafados
Ai Maria, dizia o Ca�olha enjoadinhoQue dia cheio de problemas
A culpa � toda tua meu fofinhoDoutra vez n�o te metas nelas!
Sabes que a bebida faz malE que tens regras para cumprirAgora deita-te aqui a dormir
Descansa, pois j� acabou o Carnaval!
As Aventurasdo A guer r a
no Iraque
�ltima Hora
Encontram-se a monte cinco reclusos da cadeia EB 2,3 da Horta, que se encontravam a cumprir pena porexplora��o de m�o de obra infantil. Nestas p�ginas apresentamos algumas provas dos muitos crimes que cometeram.
Se os carros funcionassem �luz do sol n�o haveria tantapolui��o!!!
Tiago Mendonça e Carlos Camacho, 7º B
C a � o l h a
Luís Vargas 8º A
Rui Silva 8º A
Se eu criasse o mundo
Joana Dutra 5º E
Estava um banc�rio a contar odinheiro quando viu umhomem alto e magro a entrar
no banco. Pensou: "Mais um clientepara trocar escudos por euros". Masde repente, o homem apontou-lheuma arma ao nariz e, quandoreparou, estava metido num assalto.
- Anda l�, bancariozinho de meiatigela, passa a� o dinheirinho que eutenho mais cinco bancos para
assaltar e n�o posso perder tantotempo contigo.Cheio de medo, obanc�rio ergueu as m�os e pediu:
- Leve o dinheiro todo quequiser, mas n�o me mate. Tenhodois filhos para criar e n�o querodeix�-los com a b�bada da minhamulher.O assaltante, emocionado, foi-seembora deixando um pouco dedinheiro para o banc�rio, quecome�ou a sorrir� Isto acontecesempre na Primavera, os assaltantescaem sempre na isca de seemocionarem com esta hist�riatriste.
Cátia Santos, 7º A
Hoje, conhecemos umafigura extremamentehorrorosa, que est� a
causar caos por todo o pa�s.Dizem que tem duas grandesantenas e nelas tem uns olhos. �verde, anda com seis p�s, tem seism�os, duas bocas, adora comer ebeijar as pessoas.
Durante a manh� beijou maisde cem pessoas as quais eram
crian�as, porque pensavam queera um brinquedo grande. Istonunca tinha acontecido, � de factoum fen�meno muito estranho.
A esta figura todos d�o o nomede E.T. (extraterrestre).
Voava no seu ovni e teve umafalha t�cnica nos motores, porisso, caiu aqui no planeta terra. Oseu destino era o planeta Marte.
Os cientistas est�o a tentararranjar o ovni para que o E.T.possa continuar a sua viagem,porque parece que ele j� comeu ej� beijou quinhentas pessoas, s�em dez minutos.
E assim acaba a nossanot�cia.
Tribuna das Ilhas 511 de Abril de 2003
C O M M E S T R I AC O M M E S T R I A
Helena Sequeira 5º F
Era uma vez uma aldeia muitobonita em que todos oshabitantes eram amigos. Entre
eles havia um coelhinho, o coelhoBarnab�. Ele vivia com a sua m�e, aop� da Biblioteca P�blica, em frente �loja das surpresas. A sua mulher era acoelhinha Branquita, a sua filha aboneca e o seu filho o Bom-Bom. Umdia o coelhinho Bom-bom ficoudoente e os pais n�o sabiam comocur�-lo. De repente, apareceu umamenina, a Helena, que disse:- Bom dia Sr. Coelho, est� tudo bem?- N�o, o Bom-Bom est� com varicela.- Ah! Que pena, agora j� n�o podebrincar comigo...Mas, espere, eu tamb�m j� tivevaricela. A minha m�e deu-me umrem�dio, que o Sr. Dr. lhe receitou, eeu fiquei melhor; venha a minha casa.Foram a casa da menina e a m�edisse-lhes que deviam falar primeirocom o Sr. Dr. e eles assim fizeram. Oxarope resultou! J� curado Bom-Bommuito se divertiu a brincar com a suaamiga Helena.
Patrícia Silva 8ºA
Anoite, quando me deitei,comecei a sonhar com algomuito belo. Comecei por
visualizar uma praia muito grande.A sua areia era branca e muitofina. A �gua estava calma e eramuito transparente. Ao longo dapraia existiam b�zios e conchas detodas as cores e feitios. Era tudomuito calmo com muita paz.O c�u estava azul, sem nenhumanuvem e o sol brilhava muito,transmitindo um calor
aconchegante. No horizonte obser-vava-se golfinhos a saltar na �guacom um ar muito feliz. Ouviam-seas ondas do mar e sentia-se o cheiroagrad�vel dele. Os peixes colori-dos e brilhantes passeavam deum lado para o outro na �gual�mpida. As ondas batiam eacabavam na areia t�o suavementee t�o meiguinhas. As gaivotas,poisavam nos rochedos negros aofundo da praia como se adorassemestar ali naquele sossego e paz aobservar aquela paisagem t�o tran-quila.Quando acordei, fiquei com pena den�o poder l� estar e logo de seguidatentei de novo adormecer, com aesperan�a de l� voltar de novo.
Sara Isabel 6º H
Asala Tic � constitu�da porsete computadores - �svezes seis outras cinco —
em cada mesa cabem tr�s alunos.A sala � apertada, mas � fixe! Nasala Tic entramos no power pointe damos largas � nossacriatividade, depois � s� guardartudo na pasta do 6… H. A minhaopini�o sobre a sala Tic � que n�o� m�, mas poderia ser maior e termais computadores
Nota dos coordenadores: h� quem os erga no ar. H� quem os construa na areia. Os alunos fizeram-nos em papele que bem que ficaram. Aos autores os nossos parab�ns, aos professores sugerimos que nos facultem, sempreque poss�vel, todos os trabalhos dos seus alunos que apresentem qualidade para serem publicados pois, comtrabalhos assim t�o bons, bem o merecem.
Not�cia escrita numteste portugu�s
A sala Tic
O E.T.
O Sonho
Texto l ivre
Texto l ivre
7º A
Os alunos do 7…A da Escola B�sica 2,3 da Horta, no �mbito da �reacurricular n�o disciplinar �rea de Projecto, pretendem promoveruma campanha que visa melhorar o comportamento dos alunos em
determinados espa�os da Escola. Desta forma, foram criados panfletos quevisam sensibilizar os alunos de forma a estes melhorarem o seucomportamento.
Nota dos coordenadores: N�o percebemos de que est�o � espera para seinscreverem no clube de jornalismo.
Diana Lisboa 5º D
A minha av� A minha av� chama-seMaria de Lurdes da Silva, tem 74anos e vive comigo e com os meuspais � mais de dez anos.A av� foi uma pessoa que come�oumuito nova a trabalhar para ajudaros seus pais, nas terras, na lida dacasa e at� ajudava a sua m�e queque lavava as roupas dos soldados.Quando j� era uma mo�a, conheceuo meu av� e foi com ele que casou.Tiveram oito filhos que, naquela
altura era preciso ter muita per�ciapara os criar com educa��o e tam-b�m p�r-lhes alguma coisa na mesapara comer, ningu�m era rico eningu�m lhe dava nada. Ela muitasvezes ficava sem jantar para dar aosseus filhos.A av�, presentemente est� felizporque vive com muito amor e car-inho e n�o lhe falta nada porque aminha m�e trata-a muito bem.Eu gosto muito da minha av�, con-verso e brinco com ela e tamb�mfa�o-lhe companhia.
A minha Av�
Lu�s Silva e a sua �TrotiBike� a motor, Turma P
Anddreia Medeiros 6º H
De 26 de Mar�o a 2 de Outubrodecorreu na Escola B�sica 2,3 daHorta a Semana do Livro organizadapelo Departamento de L�nguaPortuguesa, sob coordena��o daprofessora Laudelina Amaral.Estiveram presentes a convite doDepartamento os escritores region-ais: F�tima Madruga e HumbertoMoura, que falaram um pouca dasua experi�nica como escritores; Oescritor S�rgio Lu�s, que cantou,com acompanhamento de viola,
algumas hist�rias do livro sola sol e a escritora
e nossa professora de Portugu�s,Eduarda Rosa, que lan�ou o livroBernarda, a peregrina do mist�rio.Ao longo da semana, e enquantodecorreram as conversas informaiscom os escritores convidados, tam-b�m se realizou, na antiga sala dosprofessores, uma exposi��o de tra-balhos elaborados pelos alunossobre escritores portugueses .Nessa sala foram criados osespa�os, o canto da leitura e erauma vez um escritor que... onde osalunos poderam, no primeirocaso, relaxar um pouco lendo algunslivros que se encontravam num
cesto, e no segundocaso, dar largas � suaimagina��o escrevendoalgumas hist�rias dasua autoria. Durante asemana comemou-se odia do livro portugu�s, a26 de Mar�o e o dia dolivro infantil, a 2 deAbril.
As origens do dia de S�oValentim remontam aotempo do Imp�rio Romano.
Durante o reinado do imperadorClaudius II, Roma estava envolvidaem diversas campanhas militares, ea maior dificuldade do imperadorera recrutar novos soldados, porestes n�o quererem abandonar asmulheres, namorados, esposas ouamantes. Assim Claudius IIresolveu cancelar todos os noivadose casamentos em Roma, por forma aresolver o problema da "falta dem�o de obra." A certa altura, umbispo de Terni ( cidade italiana a 75Km de Toma), de seu nomeValentim, resolveu defender odireito ao amor. Assim,desobedecendo �s ordens do
imperador, come�ou a casarsecretamente todos quantos odesejassem. O pior � que o tiranoClaudius II acabou por descobrir as" trafulhices" do santo e n�o pensouduas vezes antes de mand�-lo para apris�o, onde ficou at� serdecapitado, exactamente no dia 14de Fevereiro de 270 d.C.. no entantoainda foram precisos 200 anos paraque o dia de S�o Valentim fosseinstitu�do.
Texto gentilmente cedido pela pro-fessora Lila Bergantim
6 11 de Abril de 2003
João Ávila
No dia 14 de Fevereiro realizou-sena nossa escola uma exposi��o depostais do dia dos namorados feitospelos alunos da escola. Nos tr�sprimeiros lugares ficaram: emprimeiro lugar ficou aaluna Mariana do 6…B; em segundo lugarficou a Melissa do 6…E e em terceiro lugarficou ficou o postal doD�cio do 6… I.
Esta exposi��o foi realizadapelos professores de Ingl�s eFranc�s, que contaram com a ajudados professores de EVT paraconstru�rem um painel ondedesenharam o Popey e a OliviaPalito que serviram de cen�rio �sfotografias que os namorados eamigos tiraram. S� foi pena o pre�oelevado que a fot�grafa que estava atirar asfotografiasnos levoupor cadauma.
Dárcio Paiva
No dia 28 de Fevereiro a EscolaB�sica 2,3 da Horta fez uma festade carnaval comos alunos, fun-cion�rios e profes-sores. Houvemuito divertimen-to e alguns profes-sores, alunos efuncion�rios des-filaram peranteum j�ri, constitu�-
do pelos professores: Maria Jos�;Jos� Carlos; Eduarda Rosa e Lu�sQuadros e pelo Marco Santos,Auxiliar de Ac��o Educativa, a fimde se escolher a melhor fantasia dafesta. Os alunos Golden Paquisse,Bruno Duarte e Hugo Miguel foramescolhidos pelo professor Ant�niode EVT para colocarem m�sica paraanimar a festa.No final houve um conv�vio muitofixe entre todos no bufete da escola.De referir que os pr�mios prometi-dos aos vencedores do desfile para amelhor fantasia ainda n�o foramentregues. Afinal a crise est� emtoda a parte...
�ltima hora: j� foram entragues ospr�mios que h� muito estavamprometidos.
Tiago Raposo
O Clube da Floresta tem vindo arealizar uma campanha de incenti-vo � reciclagem de papel, tendo cri-ado para o efeito v�rios caixotes depapel�o, que espalharam por diver-sos pontos da escola, de modo a n�o
nos esquecermos de a� colocarmos opapel inutilizado, pois todas as sem-anas ele ser� recolhido pela C�maraMunicipal da Horta que o enviar�para o continente As vantagens emreciclarmos o papel s�o muitas, masdestaca-se a fonte de oxig�nio ques�o as �rvores e que sem elas essafonte seria menor.Por isso ajuda oClube da Floresta areciclar papel dei-tando-o noscaixotes que encon-trares pela escola
O dia dos NamorO dia dos Namor adosados1 4 d e F e v e r e i r o A Hist�ria de S�o Valentim
O clube da floresta anda a bulirCampanha de reciclagem de papel organizada pelo clube da floresta
O CARNAVAL esteve na escolaDESFILE DE M�SCARAS DE CARNAVAL ENVOLVE TODA ESCOLA
Painel realizado pelos professoresde EVT, jos� junqueira e Jo�oFeitor, com a participa��o das tur-mas do 6… G, 6… H e 9… B.
SEMANA DO LIVROescritores regionais mantiveram com osalunos conversas informais durante asemana do livro
Momento registado pelo nossorep�rter fotogr�fico em que umaconcorrente subornava o j�ri.
Tribuna das Ilhas
momento em quealgumas alunaspintavam os�mbolo do clubeda floresta�Amigos de ra�z�
Andreia Silveira
Na sexta-feira, dia ...., foi comemo-rado na escola o dia da �rvore daresponsabilidade do Departamentode Ci�ncias F�sicas e Naturais emcolabora��o com o clube da floresta.Pelas 09.30h da manh� foi lan�adona sala de conv�vio o panfleto�Horta - Itener�ri Ambiental� com apresen�a do Sr. Presidente daC�mara Municipal dahorta e do Sr. DirectorRegional do Ambiente.¸s 10.00h abriu aexposi��o de trabalhosdos alunos da escola eque estiveram nabase do pan-fleto.
O Sr. Comandante dos Bombeirosrealizou algumas sess�es te�ricascom o tema �A utiliza��o do extin-tor em situa��es de emerg�ncia� �sturmas do 5…B, 5…A, 6…B e 6…H.Depois das sess�es te�ricas estavaprogramada uma sess�o pr�tica como mesmo tema, s� que o tempo n�opermitiu a sua realiza��o.Tamb�m devido �s m�s condi��esdo tempo n�o foi poss�vel realizar aplanta��o de duas �rvores no jardimda casa da cultura, mas que veio aser feito noutro dia, nem uma visitaguiada ao jardim Bot�nico do Faialpelos alunos do 5… E e pala profes-sora Gra�a Bettencourt, nem adesloca��o a tr�s locais do�Itener�rio Ambiental (no monteda Guia) para afixa��o detr�s placas pintadas pelosalunos.
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R:Nunca pens�m os que tu pen-s�sses que n�s pensamos que tuandes a pisar a bosta do c�o dohortense. Para te explicarmosmelhor fomos ter com a profes-sora de portugu�s, ChristinePimentel, que nos disse que a estafigura de estilo damos o nome dehip�rbole e utiliza-se quando pre-tendemos exagerar uma determina-da realidade - os t�nis sujos quep�es em cima do colch�o onde tam-
b�m p�es as m�o e �s vezes a cara- com o uso de determinadaexpress�o - o da bosta do c�o dohortense, yeck!!!! Com este exemplo da nossa parte,acreditamos que passes a ter maiscuidado com o cal�ado de gin�sti-ca. Mas, j� agora, � sempre bomlembrar-te para que sempre quepasses em frente da casa do hort-ense olha para o ch�o, n�o v� odi�bo tec�-las.
R: Caro colega tens toda a raz�o, mas o problema das canetas que realmente existiu j� foi resolvido. Agora, o queparece que vamos ter de resolver � os teus erros ortogr�ficos:para casa vais escrever dez vezes a palavra inventem
711 de Abril de 2003
B O C A SB O C A S
Eu vou ir � escola?ou
Eu vou � escola?
Vou
ou
Vou ir
Vou Vou ir
"Nesta escola empurram pessoase n�o h� maneira de mudar"
R: Tens a raz�o, o clube de jor-nalismo dar-te-� todo o apoioque necessitares se quiseres tomara iniciativa de deitar as paredes,dos corredores abaixo, paratornar os corredores o suficiente-mente largos para n�o trope�armosuns nos outros, mas a seguiraconselhamos-te a realizares umaac��o de etiqueta e boas maneirasaberta a toda, isso mesmo lestebem, a toda a comunidadeeducativa.
Bom Por tugu�s
R: Assim est� bem?
Informa��o
O clube de jornalismo congratula-se de apresentar nesta edi��o uma p�gina inteiramente dedicada ao bocas. Na caixa dever�scolocar todos os teus pensamentos, mensagens, sugest�es, perguntas, desenhos... se os quiseres ver publicadosno jornal da escola Mas lembra-te � s� nos � poss�vel publicar o teu trabalho se:
A linguagem for apropriada.O texto ou desenho se apresente limpo, leg�vel e sem erros ortogr�ficos.O conte�do tiver "100% sumo", sem corantes nem conservantes.
"Porque � que n�o gastam o dinheiro em quadros novos e tamb�m em canetas para os quadros do que emsof�s de napa para a sala de professores"
R: Eu que sou professor de vez em quando tamb�m sonho com sof�s de napa na sala de professores mas quandoacordo saltam-me � vista sof�s velhos, com buracos, alguns dos quais t�m os amortecedores estragados. Mas se tequiseres consolar a ver boas assentadeiras, aconselhamos-te a dares uma espreitadela no Conselho Executivo.
Tribuna das Ilhas
1- Pre�os a aumentar cada vez mais.2- Notas a baixar.3- Crise dos pre�os a aumentar faz com que os alunos n�o almocem naescola. Papelaria ainda n�o aumentou tanto, mas o bufete sim.Ex. P�o de chouri�o era a 0,50 e aumentou para 0,70 euros.�
R: Agrademos as tuas sugest�es e certamente vamos t�-las em linha deconta em edi��es futuras... Mas, se o que dizes � verdade, ainda bem queeu n�o gosto de P�o com chouri�o!!!!
BD - As Aventuras do Jorn Jornal, por Fábio Goulart 9º B
�Not�cias da escola:
R: Tens toda a raz�o Lara, por isso, esta � s� para ti...
Horizontais:1- O que � que as vacas nos d�o para beber?5 - Aqui fica o nome de um aparelho musical, qualser�?7 - O que � que o rel�gio nos mostra?9 - Aqui fica um nome feminino, qual ser�?10 - Qual � a estrela que nos d� calor e luz?11 - Consegues arranjar um sin�nimo para a palavra�Passatempo�?13 - o que � que h� dentro de um isqueiro?14 - De que cor � o c�u?
Verticais:1 - Qual � o fruto que tem muita vitamina C?2 - Que nome se d� a uma por��o de terra rodeada de�gua por todos os lados?3 - O que � que o irm�o da tua m�e � a ti?4 - Quando fazes um ditado, que nome se d� �spalavras mal escritas?8 - O que � que se compra nos correios?12 - Com que objecto � que se escreve no quadro?13 - Quais as consoantes da palavra �galo� Solu��es:N���!!!... Aposto que fazes estas
palavras cruzadas num abrir e fechar de olhos.
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Palavras Cruzadas
O projecto OvO vem desenvol-vendo um projecto que visarevestir com caixas de ovos asparedes da sala de Audiovisuais, afim de a isolar acusticamente. Osprofessores respons�veis por esteprojecto est�oa a ter algumadificuldade em arranjar as caixas,pelo que vimos pedir a todos osprofessores, alunos, Auxiliares deAc��o Educativa, e familiares detodos eles, que sempre que fizeremomoletes em casa, guardem eentreguem no projecto OvO asreferidas embalagens.
Em simult�neo, e em coopera��ocom a turma P ( Sub-Profissionalizante ), est� a serpreparda uma travessia do canalMadalena-Horta em jangadas, paraa qual j� foi encontrada um nome,que �:
�U TAL KANAL�
Os coordenadores
Roberto Terra*
Como j� � do conhecimento geral, aEduca��o para os M�dia � cada vezmais necess�ria e urgente, uma vezque � fundamental que os alunosaprendam a comunicar atrav�s dev�rios meios e linguagens. Mas,para estas aprendizagens, que sefazem espontaneamente, �necess�ria uma planifica��o pr�viae organizada, contribuindo-se, destemodo, para uma maior organiza��odos alunos.
Muitas vezes os m�todosutilizados para o ensinamento dosalunos n�o t�m em aten��o as suasmotiva��es, levando, na maior partedos casos, a insucessos, quer porparte dos alunos, quer por parte dasestrat�gias implementadas peloprofessor. Um dos m�todos maiseficazes e agrad�veis noensinamento dos alunos, segundoestes, � o "aprender fazendo".Pretende-se, pois, atrav�s da cria��ode uma r�dio escolar, que estacontribua para uma melhoria don�vel escolar dos alunos da nossaescola.
Com a realiza��o de programasde r�dio os alunos ir�o adquirirmelhorias na sua comunica��o elinguagem, bem como, na suaorganiza��o, poder de iniciativa ecriatividade. Torna-se cada vez mais
necess�rio incutir nos alunos estetipo de compet�ncias, de modo aque estes consigam melhoresresultados escolares.A r�dio j� chegou a in�meras esco-las, quer em forma de r�dio escolar,onde os alunos todos os dias ani-mam as escolas com os seus progra-mas, quer colaborando-se comr�dios locais, onde os alunospreparam e executam programaspara toda a popula��o da �reaabrangida pela r�dio local.
Este projecto de r�dio para anossa escola, visa, portanto, criaruma r�dio em que todos,respectivamente, alunos,funcion�rios e professores, possamcolaborar, entusiasmados, nodesafio de ter uma r�dio na escola.Assim, a eventualidade de surgiruma colabora��o m�tua entre ar�dio escolar e a r�dio local ser�sempre enriquecedora para ambasas partes.
Quanto � programa��o da r�dioescolar, ela ser� feita de acordo comos gostos de cada aluno visto queuns gostar�o de fazer reportagens,outros de passar m�sica, outros derecolher sons ou fazer spotspublicit�rios ou fazer o servi�o deagenda da escola.
Para uma melhor organiza��odos programas, pretende-se que asequipas de alunos tenham gostos
id�nticos de forma a aumentar amotiva��o da equipa sendovantajoso na organiza��o desta.A r�dio escolar funcionar� em todosos intervalos, dando-se principaldestaque, ao n�vel de programa��onos intervalos de 15 minutos tantode manh� como de tarde. No inter-valo do almo�o ser� dado �nfase �divulga��o musical.
Conclui-se, portanto, que atrav�sda r�dio escolar haver� uma maiorinter-ac��o entre toda a comunidadeescolar; um maior dinamismo dosalunos, em particular, e da restantecomunidade escolar em geral; umincremento da motiva��o,organiza��o, iniciativa ecriatividade dos alunos que venhama fazer parte da r�dio; uma melhorocupa��o/entretenimento dos alunosdurante os intervalos, quer pelosprogramas musicais, quer pelosprogramas culturais; uma maioraquisi��o de novos conhecimentos,que ser�o transmitidos, na maiorparte dos casos, de forma l�dica,indo ao encontro da motiva��o dosalunos.
Ser� com a colabora��o de toda acomunidade escolar que esteprojecto poder� dar resposta aosobjectivos a que se prop�e.
*Coordenador do Club Tic
8 11 de Abril de 2003
Certo dia, ao inspeccionar a descar-ga de v�rios barcos com cerealancorados no porto fluvial dacidade, o rei Cao Cao, decidido atestar a intelig�ncia do filho, per-guntou-lhe se seria capaz de pesarum elefante que se encontrava nasproximidades.Infelizmente, a �nica balan�adispon�vel era uma pequena balan�ausada para pesar sacos de cereal.Como conseguiu o filho de Cao Caosatisfazer a solicita��o do pai sem
recorrer a outros elementos paraal�m dos que o rodeavam(elefante, bar-cos, sacosde cereaise pequenabalan�a)?
Deixa-me lá pensar!!!!
Como se pesa um elefante?
Clube de Matemática
solução:Colocou o elefante num barco e marcou a linha de água; Retirou o elefante e encheu o barco com sacosde sereais até a tingir exactamente a mesma linha de água anteriormente marcad; Pesou, um aum, na pequena balança todos os sacos que colocara no barcoe adicionou os pesos obtidos.
A P r i m a v e r a d a E u r o p a
Membros do Clube Europeu da Escola Básica 2,3 da Horta
Clube Europeu
Clube Tic
R�dio Escolar — Um projecto de todos
zzz
O Clube de Jornalismo levou a caboum inqu�rito, que fez passar pordiversas turmas, no qual se colocavaa seguinte quest�o aos alunos:�Para ti, de quem � a responsabili-dade do insucesso escolar�.
As op��es previstas no inqu�rito
foram as seguintes:A - Dos pais, devido � pouca ajudae interesse nos teus estudos;B - Da escola, porque n�o te ofer-ece condi��es para estudares;C - Dos professores, que n�o tesabem ensinar;D - Dos alulnos, que n�o estudamo suficiente para tirarem positiva.
A amostra com que trabalh�mosfoi constituida por 330 alunos eincluiu turmas do 2… e 3… Ciclos.
O resultado deste inqu�rito,expresso no gr�fico aqui presente,vem esclarecer algumas mentesconfusas que ainda existe umequil�brio soud�vel na mente dosalunos quando estes expressam assuas opini�es.
Assim verificamos que, apesar da
grande maioria ( 63% ) expressaro �mea culpa� salientando assuas responsabilidades no insucessoescolar, vemos que aresponsabilidade dos pais, natarefa do acompanhamento dosseus filhos, � significativaabrangendo 15% das respostas.
Segundo a opini�o expressa pelosalunos, estes n�o isentam aescola e os professores da suaquota parte de responsabilidade noseu insucesso escolar.
Assim falaram os alunos!
Os coodenadores
A - Dos pais, devido � pouca ajuda e interesse nos teus estu-dos;B - Da escola, porque n�o te oferece condi��es para estudares;C - Dos professores, que n�o te sabem ensinar;D - Dos alulnos, que n�o estudam o suficiente para tirarem pos-itiva.
I n s u c e s s o E s c o l a r
Clube de Jornalismo
Europa, lindo continenteUnido e contenteTudo come�ou com seis pa�sesGrandes e felizes...
Eu gosto da EuropaE dos EuropeusSen�o, n�o gostava de mimNem c� dos meus.
H� muito, muito tempoEla foi fundada.Mas foi aumentandoPorque foi trabalhada.
Agora posso viajarSem o passaporte levarViajar sem fronteirasSem fugir por ribeiras
Circular livrementeE sempre muito contente.
Tudo isto fruto da Uni�o EuropeiaQue continua a crescer...T�o formosa como a Primavera
Que come�a a florescer...Projecto OvO
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