ed 14 boletim da ace

8
JORNAL BOLETIM - O SEU JORNAL - 1ª QUINZENA DE SETEMBRO DE 2010 - EDIÇÃO 14 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA PÁG. 05 PIOR QUE TÁ PODE FICÁ? VÁRIOS PONTOS DO CENTRO DE JORDANÉSIA SÃO ALVOS DA AÇÃO DOS FLANELINHAS PG 03 POR QUÊ OS FLANELINHAS ATRAPALHAM O COMÉRCIO OPINIÃO Você Sabia ? QUE O POLVILHO QUERIA SE SEPARAR DE CAJAMAR A Assembléia Legislativa do Estado, através da resolução n° 508, de 3 de dezembro de 1963, determinou fazer um Plebiscito para o bairro do Polvilho. Dos 31 eleitores inscritos, apenas 10 decidiram pela separação, isto é, que o bairro do Polvilho fosse anexado ao município de Santana de Parnaíba. Assim foi anulado o movimento se- paratista, gerado por interesses particulares que não visavam o bem da comunidade. Prevalecendo o bom senso, hoje o antigo bair- ro do Polvilho é distrito, através da Lei no 621 (resolução 171, de 10 de junho de 1981). Documento do Plebiscito do Polvilho. Na ponta direita prefeito Ma- noel Álvares (1977-1982) e na ponta esquerda vice-prefeito Irineu Lameira Belchior (1977-1982). Leiam o que uma conversa entre Luciano Pires e sua filha sobre as eleições rendeu. Pode servir para uma excelente reflexão. De quem é o problema? Saiba que pode ser seu. PG 06 Fonte: Livro - Cajamar: cidade de lutas e conquistas

Upload: ace-cajamar

Post on 24-Mar-2016

222 views

Category:

Documents


6 download

DESCRIPTION

Leiam o que uma conversa entre Luciano Pires e sua filha sobre as eleições rendeu. Pode servir para uma excelente reflexão. De quem é o problema? Saiba que pode ser seu.

TRANSCRIPT

Page 1: ed 14 BOLETIM DA ACE

JORNAL BOLETIM - O SEU JORNAL - 1ª QUINZENA DE SETEMBRO DE 2010 - EDIÇÃO 14 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

PÁG. 05

PIOR QUE TÁ PODE FICÁ?

VÁRIOS PONTOS DO CENTRO DE JORDANÉSIA SÃO ALVOS DA AÇÃO DOS FLANELINHAS PG 03

POR QUÊ OS FLANELINHAS ATRAPALHAM O COMÉRCIO

OPINIÃO

Você Sabia ? QUE O POLVILHO QUERIA SESEPARAR DE CAJAMAR

A Assembléia Legislativa do Estado, através da resolução n° 508, de 3 de dezembro de 1963, determinou fazer um Plebiscito para o bairro do Polvilho. Dos 31 eleitores inscritos, apenas 10 decidiram pela separação, isto é, que o bairro do Polvilho fosse anexado ao município de Santana de Parnaíba. Assim foi anulado o movimento se-paratista, gerado por interesses particulares que não visavam o bem da comunidade.

Prevalecendo o bom senso, hoje o antigo bair-ro do Polvilho é distrito, através da Lei no 621 (resolução 171, de 10 de junho de 1981).

Documento do Plebiscito do Polvilho. Na ponta direita prefeito Ma-noel Álvares (1977-1982) e na ponta esquerda vice-prefeito Irineu

Lameira Belchior (1977-1982).

Leiam o que uma conversa entre Luciano Pires e sua filha sobre as eleições rendeu.

Pode servir para uma excelente reflexão.De quem é o problema? Saiba que pode ser

seu. PG 06

Fonte: Livro - Cajamar: cidade de lutas e conquistas

Page 2: ed 14 BOLETIM DA ACE

2 JORNAL BOLETIM - 1ª QUINZENA DE SETEMBRO DE 2010 - EDIÇÃO 14

EDITORIAL

Confesso a vocês que eu já não tinha mais “fôlego” para pensar em realizar um jantar.

Acreditei na minha equipe, e eles me convenceram de que desta vez daria certo, pois os associados estão olhando a ACE com outros olhos. Essa seria a garantia do sucesso do evento.

Com humildade, aceitei a idéia e arregaçamos as mangas, fomos a luta e estamos conseguindo bons re-sultados para a realização do nosso jantar, que será no dia 29 de Outubro, no Ginásio de Esportes Mané Gar-rincha.

Esse evento não seria possível sem o patrocínio e o apoio de algumas empresas, que acreditaram e aceita-ram a nossa proposta.

Não apenas pelo valor, mas pelo prestígio que eles trarão para a confraternização.

Já contamos com o patrocínio da AG Moreira Marcas e Patentes, dos apoios da Gebram, Agetel, Unimed Jun-diaí, DVD Advogados Associados e da Assescon. Além do Buffet Dauds, que apostando no potencial de Cajamar, nos ofereceu uma condição irresistível para a realização do evento.

Já estão sendo feitas as reservas de mesasInforme-se: 11 4447-6476 / 6477 / 4091

MUITO OBRIGADOUma vez por

mês, faremos uma reunião com temas escolhidos por você associado. Participe, colabo-re, vamos juntos fazer a diferença pelo bem comum.

O próximo as-sunto é seguran-ça.

O Comandante da Guarda Munici-pal já confirmou a presença.

Telefones:4447-64764447-64774447-4091Abigail Fernandes Meylan

http://s180.photobucket.com

/hom

e/formaggiogreen/index

Page 3: ed 14 BOLETIM DA ACE

3JORNAL BOLETIM - 1ª QUINZENA DE SETEMBRO DE 2010 - EDIÇÃO 14

TRÂNSITO E SEGURANÇA AFETAM O DIA-A-DIADOS COMERCIANTES DE CAJAMAR

PAPO 10 CIDADE

FLANELINHAS ABUSAM DOS MOTORISTAS E AFASTAM OS CLIENTES DO COMÉRCIO LOCAL.

Ninguém é “flaneli-nha” por formação ou por vocação, mas exis-tem alguns que já estão se profissionalizando na atividade.

Infelizmente a situ-ação social que vivem essas pessoas forçam a ação em busca do sus-tento. Afinal todo mundo precisa ganhar um “tro-co”.

O problema é que a prática ilegal e as va-riadas abordagens que criativamente são elabo-radas pelos “flanelinhas” irritam o trabalhador “le-gal”, que também precisa de um “troco”.

Mas esse trocado fá-cil vai com certeza aco-modando o cidadão, que já encara o “bico” como trabalho.

Ruim para quem paga e para o comércio local.

Prática comum de flanelinhas, principalmente em Jordanésia, afastam a clientela da cidade.

A Zona AzulMotivo de críticas de al-guns moradores e comer-ciantes, a Zona Azul po-deria ser uma alternativa para inibir e regulamen-tar o estacionamento de veículos nas ruas, além de gerar emprego para

vendedores dos talões e fiscais.

Isso com certeza daria uma rotatividade no esta-cionamento de veículos nas ruas e o comercian-te teria a certeza de que nenhum carro ficaria em frente ao seu estabele-

cimento mais do que o tempo necessário. Tam-bém há casos onde pes-soas utilizam a rua como estacionamento e deixam os carros durante o dia nos centros da cidade (Jordanésia e Polvilho). Para esses casos seria

interessante a criação de um bolsão, no boiódromo e no ginásio do Polvilho por exemplo.

Os dois centros so-frem da mesma doença, mas com sintomas dife-rente. No Polvilho é mais grave, pois a principal avenida do bairro não tem nenhum cruzamento, o que dificulta a sinaliza-ção e o tráfego.

SegurançaOs constantes assaltos

nas lojas são registrados principalmente nas divi-sas. Uma loja de mate-riais para construção foi alvo de assalto três vezes, só até o meio deste ano. O proprietário foi obri-gado a investir novamen-te em equipamentos de segurança levados pelos marginais. Também foi necessária a contratação de seguranças e vigias, para que não ocorram ou-

tros assaltos.União entre comercian-

tes e autoridadesA ACE - Associação

Comercial e Empresa-rial de Cajamar criou um novo formato de reunião.

As medidas que pos-sam solucionar os pro-blemas enfrentados pelos empresários poderão ser apresentadas em reunião mensal na sede da ACE. Aquelas que puderem ser encaminhadas por oficio terão medidas imediatas. Outras, como segurança, por exemplo, poderão ser abordadas na reunião com uma autoridade pre-sente.

Brandão, Comandan-te da Guarda Municipal, confirmou presença no próximo encontro. Dú-vidas e sugestões para a reunião já podem ser en-viadas por comerciantes à ACE.

Page 4: ed 14 BOLETIM DA ACE

4 JORNAL BOLETIM - 1ª QUINZENA DE SETEMBRO DE 2010 - EDIÇÃO 14

NEGÓCIOSA web cresceu tanto que em determinados momen-

tos até incomoda. Basta lembrar que pela manhã você abre o seu e-mail corporativo e lá vem um monte de e-mails com produtos, ofertas, serviços, eventos, e ago-ra, campanha política. Achamos essa situação ruim, mas acredite, é possível melhorá-la. A internet é a maior in-venção de todos os tempos.

Quando dizemos que nosso comportamento na in-ternet deve ser medido passo a passo é a mais pura ver-dade. Nossas ações são monitoradas, empresas agora sabem onde moramos, o que comemos, com quem an-damos, o que gostamos de fazer. Não é possível dizer que essa prática é ilegal. E não é. As empresas têm esse direito, afinal a web é um espaço público. As marcas di-gitais são deixadas por você mesmo ao se relacionar nesse meio. Basta entrar em uma comunidade “Eu gosto de ler” que no dia seguinte você receberá uma série de dicas de novos livros para leitura. É bastante possível que em um instante seguinte você entre em uma cha-mada “Eu odeio livros”. Exemplos como esse não são raros, aposto que todo mundo tem um.

Quer uma dica boa? Utilize o “Google Alerts” (http://www.google.com.br/alerts), basta o cadastro de uma pa-lavra do seu interesse e ele vai lhe apresentar somente o que você quer ler, no momento em que você desejar receber a informação. É ou não é uma boa forma de fugir desse caos de informação?

Outro conselho é o seguinte: se você gosta de de-terminado assunto, procure se relacionar em ambientes web que tratem sobre esse tema. Não adianta entrar em sites e ir assinando um monte de newsletters (boletins eletrônicos) dos mais variados tipos porque sua leitura irá ficar dispersa e o bombardeio de informações vai te incomodar, e muito.

Seja certeiro, a internet ainda lhe dá o privilégio de fazer seu próprio filtro de informações, basta saber o que você realmente quer.

@katiasilva_85Kátia Silva - Jornalista e Diretora da

Amplitude Comunicação Empresarial

UM BOMBARDEIO DE NOTÍCIAS

Considera-se assédio moral qualquer conduta abusiva e reiterada, seja por meio de gestos, palavras, atitudes, que atentem contra a integridade física ou psíquica da pes-soa, ameaçando seu emprego ou tornando insuportável o ambiente de trabalho.

Apesar de ser a forma mais comum, o agressor nem sempre é o “patrão” ou o superior hierárquico, podendo tal prática partir do empregado contra o superior e até mesmo de subordinado (ou um grupo destes) contra outro subordinado.

Os motivos são vários: inveja, rivalidade, preconceito, discriminação, menor produtividade, gozo de estabilidade, etc. O objetivo, em regra, é livra-se da vítima, fazê-la de-sistir do emprego.

O Ministério do Trabalho elencou as condutas mais comuns: dar instruções confusas e imprecisas ao traba-lhador, dificultar o trabalho, atribuir-lhe erros imaginários, exigir sem necessidade trabalhos urgentes, sobrecarga de tarefas, ignorar o trabalhador, fazer críticas ou brincadei-ras de mau gosto em público, impor horários injustificados, retirar sem motivo seus instrumentos de trabalho, agres-são física ou verbal, revista vexatória, restrição ao uso de sanitários, ameaças, insultos, isolamento.

A pessoa que sofre o assédio moral tem uma série de prejuízos, em especial à sua saúde física e psíquica, sem falar na vida social, pois a pessoa tende a se isolar, poden-do ficar depressiva, passar a consumir bebidas alcóolicasl e, em casos mais graves, tentar o suicídio.

A vítima deve procurar o amparo do Poder Judiciário e provar o fato, podendo pedir a rescisão indireta do contra-to de trabalho, receber as verbas trabalhistas a que teria direito se fosse dispensada sem justa causa e, ainda, ser indenizada pelos danos morais sofridos. Mas, repita-se, o assédio moral deve ser comprovado!

É importante esclarecer que nem toda situação estres-sante vivida no ambiente de trabalho é considerada assé-dio moral: o conflito aberto e pontual (aquele específico, onde se deixa claro o motivo), as más condições de traba-lho e a conduta opressora do administrador endereçada a todos os empregados, e a pessoa que costuma se fazer de vítima, não são consideradas.

@alfbrito

Andresa L. Ferreira de BritoAdvogada, pós-graduada em

Direito do Trabalho

O ASSÉDIO MORAL NO TRABALHO

NFE DO BRASIL CITA AS PRINCIPAIS PENALIDADES PREVISTAS NA LEGISLAÇÃO. MULTAS FICAM ENTRE 10% E 100% SOBRE VALOR DE NOTA FISCAL E DE R$ 5 MIL PARA

IRREGULARIDADES NO SPED CONTÁBIL E FISCAL Por: Kátia Silva

A partir do dia 1° de janeiro do próximo ano todas as empresas devem ficar mais atentas à con-duta fiscal de seus clien-tes e fornecedores. O motivo é que nessa data mais de um milhão de companhias brasileiras estarão na obrigatorieda-de da emissão de nota fis-cal eletrônica e será ainda maior o acompanhamen-to da Receita Federal. Para aquelas que já ado-taram o modelo, porém, surge outra preocupação. A fiscalização sobre os documentos fiscais pode ser feita em até cinco anos, o mesmo prazo exi-gido por lei para a guarda segura dos arquivos, ou seja, a empresa que em 2006 iniciou a emissão de nota fiscal eletrônica poderá ser autuada até 2011, caso tenha enviado informações erradas ao Fisco. O resultado pode ser um grande número de multas com valores acu-mulativos, pelo tempo em que ocorreu a irregu-laridade.

Os valores das multas ficam entre 10% e 100% sobre cada nota fiscal autuada e outros variá-veis para erros no SPED Fiscal e Contábil. “Para aquelas companhias que querem ficar longe de ris-cos como esse, o ideal é entender as reais penali-dades que estão sujeitas”. É o que conta Marco Za-nini, presidente da NFe do Brasil. “As punições vão não só para quem emite, mas também para quem recebe a merca-doria. Se você é emissor precisa estar bem infor-mado para ser receptor também”, comenta.

Nesse cenário, a esco-lha do fornecedor passa a ser predominante na ati-vidade comercial. A má conduta fiscal do emissor

pode gerar prejuízos tam-bém para quem compra. A multa para a empre-sa não emite nota fiscal eletrônica, ou insiste na emissão da nota de papel estando na obrigatorieda-de, é de 50% do valor da operação, e o destinatário também é multado com 35% do mesmo valor, ou seja, o cliente também é responsável pela conduta fiscal de quem está ven-dendo.

Os riscos não ficam somente em emitir ou não emitir a nota fiscal. O modelo eletrônico, as-sim como era a de papel, deve seguir uma ordem numeral. Caso a empre-sa pule a numeração, o que é conhecido como falta de inutilização de número, deve comunicar a SEFAZ (Secretaria da Fazenda) até o décimo dia do mês subsequen-te. Caso não informe, receberá a multa de R$ 246,30.

Se for necessário o cancelamento da nota, o prazo atual é de 168 horas após a emissão, porém a partir de 01 de janeiro de 2011 esse pe-ríodo será reduzido para 24 horas. “Será mais uma adaptação que as companhias devem estar atentas, a multa por não cancelamento da nota é de 10% do valor da ope-ração”, afirma Zanini. Dessa forma, as empre-sas podem perder grande parte de sua venda so-mente no pagamento de penalidades.

Para o executivo, ain-da há muito o que avançar no que diz respeito ao co-nhecimento das empresas sobre a legislação da nota fiscal eletrônica. “São de-talhes que, principalmen-te a área de faturamento, deve estar 100% infor-mada. A grande maioria das dúvidas que recebe-mos no SAC da NFe do

Brasil são simples e rela-cionadas à dados de pre-enchimento”, conta.

Uma das multas que pode ser considerada uma das mais altas da legislação corresponde à divergência entre dados de valor e destinatário contidos na nota fiscal eletrônica e os fixados na DANFE (Documento Auxiliar de Nota Fiscal

Eletrônica). Caso não estejam compatíveis, a multa é de 100% em cima da operação. Ou-tros erros de divergência terão multa de R$ 328,40 por documento fiscal.

Outro descuido que pode gerar grande núme-ro de multas para as com-panhias é a falta de envio do arquivo fiscal ao clien-te. Não há uma regra es-

NOTA FISCAL ELETRÔNICA: EMPRESA PODE SER SURPREENDIDA COM

MULTA EM ATÉ CINCO ANOS

Page 5: ed 14 BOLETIM DA ACE

5JORNAL BOLETIM - 1ª QUINZENA DE SETEMBRO DE 2010 - EDIÇÃO 14

NEGÓCIOS

Marco Zanini, presidente da NFe do Brasil

pecífica para a forma em que o fornecedor deve enviar a nota eletrônica para o destinatário, essa atividade deve ser feita em comum acordo entre as partes e, muitas vezes, ocorre por e-mail ou dis-ponibilidade de downlo-ad no site do fornecedor. No entanto, a legislação prevê a obrigatorieda-de do envio, e caso não ocorra, a empresa rece-berá multa de 50% no valor da venda.

Na contabilidade as penalidades também são severas. A não apresenta-ção do SPED Contábil no prazo determinado é de R$ 5 mil por mês ou por fração e ainda a impossi-bilidade de participar de licitações e concorrên-

cias do âmbito público.No SPED Fiscal a

falta de Escrituração do Documento Fiscal de en-trada é de 10% no valor da operação identificada. Já o atraso na Escritura-ção do Livro Fiscal é de 1% em cima dos valores das operações do perí-odo. “Quando falamos em 1%, pode parecer uma multa baixa, porém, se pensarmos que ela é aplicada sobre as vendas no período de um mês, o valor é muito alto, ainda mais para empresas que tem grande faturamento mensal”, lembra Zanini.

É importante lem-brar que já existem tec-nologias que auxiliam as empresas na redução desses riscos. “O merca-

do fornece soluções que validam os arquivos fis-cais antes que eles sejam enviados para a SEFAZ. Isso é uma garantia de que no período dos cin-

co anos sua empresa não terá desfalques nos negó-cios gerados por multas na área contábil” finaliza Zanini.

SOBRE A NFE DO BRASIL

A NFe do Brasil é uma empresa do Grupo TBA, criada em joint-venture com a Comercial Mineira, uma das empre-sas do Grupo BMG. Es-pecializada na oferta de soluções fiscais eletrô-nicas: Nota Fiscal Ele-trônica (NF-e), Sistema Público de Escrituração Eletrônica (Sped), Host Security Module – HSM, ou, cofre para guarda segura do certificado di-gital e Conhecimento de Transporte Eletrônico – CT-e. A NFe do Bra-sil atua em território na-cional, diretamente ou por meio uma rede de parceiros credenciados, que atendem todos os segmentos e portes de empresas com soluções completas e custos com-patíveis com as necessi-dades dos clientes.

As soluções da NFe do Brasil atendem às normas definidas no pro-jeto da Secretarias da Fazenda, em todas as ne-

cessidades tecnológicas e fiscais. A empresa tam-bém oferece aos clientes serviços de terceirização total e parcial das so-luções, em que a NFe do Brasil assume toda a gestão tecnológica da escrituração digital. Para garantir a segurança dos dados, a NFe do Brasil disponibiliza uma pla-taforma de criptografia nativa para o sistema de NF-e e armazenamento de informações e certifi-cados digitais.

Entre os clientes das soluções NFe do Brasil, estão empresas como Autolive, BJ Química, Chardonay, Droga Raia, Durlin Tintas, Honda, Hospira, Minerva, Sadia, TAM, Milho Norte, Pam-plona, Shell, Souza Cruz, Supermercados Macha-do, Toyota, UCI Farma, Zaffari, entre outras.

Para mais informa-ções, visite www.nfedo-brasil.com.br

Page 6: ed 14 BOLETIM DA ACE

6 JORNAL BOLETIM - 1ª QUINZENA DE SETEMBRO DE 2010 - EDIÇÃO 14

- Pai, uns amigos meus estão de saco cheio. E vão votar no Tiririca!

Quando a Gabi, minha fi-lha, disse essa frase durante o jantar, um filme se passou em minha mente. Já se foram 21 anos desde que eu – aos 32 anos de idade – exerci meu direito de votar para Presidente pela primeira vez. Com as eleições de Fernan-do Collor em 1989, FHC em 1994 e 1998 e Lula em 2002 e 2006, só tive cinco oportu-nidades para praticar o voto. Parece pouco, não é? E este é o primeiro ano que a Gabi vai votar.

Expliquei que votar no pa-lhaço Tiririca não é protesto coisa nenhuma. Nem mesmo gozação. Tiririca estava em seu canto quando um partido oportunista à cata de gente conhecida que rendesse vo-tos, foi procurá-lo. Às favas

com ideologias, valores e convicções, queremos é voto! Quem votar no Tiririca (e di-zem que ele terá dois milhões de votos!) estará elegendo não só o palhaço, mas um monte de desconhecidos. Se você quer saber como isso funciona, leia em http://www.portalcafebrasil.com.br/fo-rum/politica/com-quantos-vo-tos-se-elege-um-deputado.

Votar no palhaço, na can-tora, no boxeador ou no ex-jo-

gador de futebol, assim como votar nulo ou em branco, não é protestar. Só é possível pro-testar “contra tudo que está aí” se você votar em gente decente. E se você não sabe quem é decente, entenda uma coisa: o problema é seu! Não adianta dizer que nada presta, que todo candidato é bandido. Isso é estupidez.

Faça como você faz quando quer comprar um automóvel: pesquise, vá atrás, pergunte, compare. Existem centenas ou milhares de candidatos bons, honestos e dispostos a limpar a lama da política. São esses que merecem os nossos votos de protesto. De novo: se você não sabe quem são esses candidatos, o pro-blema é seu!

E completei: Gabi, eleições são o momento em que você precisa seguir seus valores e convicções. Você tem vontade própria, não é uma máquina a serviço de um partido ou de uma ideologia. Você tem di-reito a escolher o que julgar melhor para você e para o país. Mas faça essa escolha de maneira consciente. Exa-mine todos os lados. Cuidado com as unanimidades e com as certezas absolutas. Cuida-do com quem promete o céu no futuro provocando o infer-no no presente. Cuidado com quem transforma convicções políticas em fervor religioso. E jamais - eu disse JAMAIS! - troque sua liberdade por um punhado de dinheiro no

bolso.E finalizei: quando diante

do bombardeio de notícias e opiniões, faça cinco pergunti-nhas:1. Quem criou essa mensa-gem? 2. Que técnicas criativas fo-ram usadas para chamar mi-nha atenção?3. Se eu não fosse quem sou, não morasse onde moro, não tivesse a educação que tive, como é que eu entenderia essa mensagem?4. Que valores, estilos de vida e pontos de vista estão repre-sentados ou foram omitidos dessa mensagem?5. Por que essa mensagem está sendo enviada?

Essas cinco perguntas criam um estado de alerta para as armadilhas marque-teiras dos profissionais de comunicação a serviço dos partidos e candidatos. Com elas não garantimos nada, mas ajudamos a fazer com que “pior que tá num fique.”

E quer saber? Acho que cumpri meu papel.

Voto da Gabi o Tiririca não terá!

OPINIÃO

Na formatura da Guarda-Mirim de Caja-mar, realizada recen-temente no Ginásio de Esportes do Polvilho, os presentes puderam apreciar a disciplina dos jovens que par-ticipam da Guarda de Cajamar e de outras cidades. O projeto me-rece ser apoiado por empresários locais.

LUCIANO PIRESÉ PALESTRANTE,

ESCRITOR ERADIALISTA

PIOR QUE TÁ PODE FICÁ?

@lucianopiresLuciano Pires

www.portalcafebrasil.com.br

Mais uma vez acon-teceu um feirão de veí-culos em Cajamar. Será que nenhuma autorida-de percebe que eventos com esse perfil só ser-vem para tirar dinhei-ro da cidade? Quando é que os lojistas irão se unir realmente? Se continuarem passivos, Cajamar será a cidade dos feirões de veículos.

- PAI, UNS AMIGOS MEUS ESTÃO DE SACO CHEIO. E VÃO VOTAR NO TIRIRICA!

E JAMAIS - EU DISSE JAMAIS! - TROQUE SUA

LIBERDADE POR UM PUNHADO

DE DINHEIRO NO BOLSO.

Page 7: ed 14 BOLETIM DA ACE

7JORNAL BOLETIM - 1ª QUINZENA DE SETEMBRO DE 2010 - EDIÇÃO 14

CONSTRUÇÃO

FINANCIAMENTO HABITACIONAL EM ALTASOMENTE A CAIXA ECONÔMICA FEDERAL DEVE ULTRAPASSAR DOS

R$ 70 BILHÕES EM CRÉDITO IMOBILIÁRIO ESTE ANO

Por: Mônica Cândido

Muitos empreendi-mentos imobiliários es-tão em fase de constru-ção em São Paulo, e em Cajamar não é diferente, principalmente no bair-ro do Polvilho. Assim, a grande oferta de possibi-lidades de financiamento faz com que cada vez mais pessoas realizem o “sonho da casa própria”.

Em recente coletiva de imprensa da Caixa Econômica Federal hou-ve a divulgação de que foi batido o recorde em financiamento habitacio-nal: o valor aplicado em 2010 (R$ 47,6 bilhões) já é maior que todo o ano de 2009 (R$ 47,05 bilhões).

A instituição empres-ta diariamente mais de

R$ 278,5 milhões para a casa própria, e entre as fontes de recursos estão

a caderneta de poupança e o Fundo de Garantia do Tempo de Serviços, o

FGTS. Veja alguns dados

destacados no site do

Secovi (Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Admi-

nistração de Imóveis Re-sidenciais e Comerciais de São Paulo):

Números de São Paulo - No Estado de São Paulo, o montante financiado pela Caixa em 2010 para a casa própria já chegou a R$ 12,8 bi-lhões, dos quais R$ 8,15 bilhões foram investi-dos no programa Minha Casa, Minha Vida. Já são 170.132 famílias pau-listas beneficiadas, das quais 125.103 pelo Mi-nha Casa, Minha Vida.

Simulador Habi-tacional - Em agosto de 2010 foram mais de 17,7 milhões de simula-ções de interessados em comprar um imóvel, no www.caixa.gov.br

@fdeengenhariawww.falandodeengenharia.com.brfalandodeengenharia@gmail.com

Em recente coletiva de imprensa da Caixa Econômica Federal houve a divulgação de que foi batido o recorde em financiamento habitacional

Page 8: ed 14 BOLETIM DA ACE

8 JORNAL BOLETIM - 1ª QUINZENA DE SETEMBRO DE 2010 - EDIÇÃO 14

Todo cuidado é pouco. En-tão, vamos às dicas: Lembre-se: a compra e venda de imóveis, interme-diada por um corretor ou por uma imobiliária, é uma relação de consumo, e, por isso, está enquadrada no Código de Proteção e Defe-sa do Consumidor – CPDC (Amparo Legal: artigo 3º, parágrafo 1º, do CPDC).• procure um corre-tor devidamente registrado no Conselho Regional de Corretores de Imóveis. Em São Paulo, acesse o site www.creci.org.br, onde é possível verificar a autenti-cidade do registro;• veja se o corretor tem um profundo conheci-mento do mercado imobi-liário. Verifique também se ele possui um bom prepa-ro, através de um curso técnico ou superior;• faça um contrato de prestação de serviços com o corretor de imóveis autônomo ou com uma imo-biliária. Nele deve constar o

número de registro do cor-retor, informações claras, precisas, determinando as características do imóvel procurado, a duração da corretagem, os dias e os horários em que o corretor deve entrar em contato e os dias das visitas. Estabeleça todas as responsabilidades dele no negócio (Amparo Legal: artigos 31 e 46, do CPDC);• afirmações fal-sas ou enganosas sobre o serviço, e promessas pu-blicitárias não cumpridas caracterizam crime (Ampa-ro Legal: artigos 66, e 67,

respectivamente, do CPDC – Pena: detenção de três meses a um ano e multa);• o corretor tem o dever de prestar contas.Atenção: o corretor res-ponde pela reparação dos danos causados aos Consu-midores por defeitos relati-vos à prestação do serviço, como, por exemplo, pela omissão de informação so-bre qualquer parte negati-va de um imóvel (Amparo Legal: artigo 14, parágrafo 4º, do CPDC).Importante: o Conselho Regional de Corretores de Imóveis é o órgão fiscaliza-dor e disciplinador da pro-

fissão, de modo a impedir o mau exercício da ativida-de profissional. Se você for vítima de algum corretor mal intencionado, denuncie ao Conselho, que poderá aplicar penalidades, sendo possível, inclusive, a cassa-ção da inscrição dele. • antes de assinar o contrato de compra de um imóvel, exija do corretor a apresentação: da Certidão Vintenária com negativa de ônus e alienação atualiza-da, obtida no Cartório de Registro de Imóveis. Por essa certidão você saberá da história do Imóvel nos úl-timos 20 anos, se o imóvel pertence mesmo ao ven-dedor, e se sobre o imóvel existe alguma complicação, como registro de hipoteca ou penhora que ocorre por motivo de dívida do vendedor; da Certidão ne-gativa de débito expedida pela Prefeitura da Cidade, onde se localiza o imóvel em questão; e da Certidão junto ao Fórum Central e na

CONSUMIDOR

CORRETOR DE IMÓVEIS

CELSO RUSSOMANO,53,É DEPUTADO FEDERAL, JORNALISTA

E BACHAREL EM DIREITO @celsorussomanno

UM BOM CORRETOR DE IMÓVEIS PODE GARANTIR-LHE UMA COMPRA SEGURA, EVITANDO FUTURAS DORES DE CABEÇA.

Justiça Federal para verifi-car se há ações propostas contra o proprietário do imóvel, que comprometam, no caso da existência de dívida, o bem;• o Consumidor deve declarar no contrato de compra e venda o valor da corretagem, e quem pa-gará o corretor;• o Contratante deve fazer constar em cláu-sula no contrato que o pa-gamento da corretagem só se efetuará com a escritura pública devidamente regis-trada, ou seja, se o negócio for concretizado. Logo, se o negócio não for fechado, o corretor não tem direito a receber algo;• não se esqueça de exigir a Nota Fiscal se for uma imobiliária, ou um RPA - Recibo de Pagamen-to à Autônomo em caso de corretor pessoa física. Constitui crime contra a or-dem tributária não fornecer

Nota Fiscal ou RPA (Ampa-ro Legal: artigo 1º, inciso V, da Lei n.º 8.137, de 27 de dezembro de 1990 – Pena: reclusão, de dois a cinco anos, e multa). Se houver recusa em dar a nota fiscal ou o recibo, você Consumi-dor pode se negar a efetu-ar o pagamento. Faça um Boletim de Ocorrência na Delegacia de Polícia mais próxima por sonegação fiscal. Denuncie também imediatamente a um Órgão de Defesa do Consumidor, como o INADEC – Instituto Nacional de Defesa do Con-sumidor, situado na Rua Pedrália, n.º 98, São Paulo – SP, Telefones: 11 5062-6462 / 6418;• guarde a publici-dade veiculada do imóvel, objeto do serviço prestado. Ela é a sua garantia de, na falta de acordo, ingressar com uma ação na Justiça.No mais, faça um Bom Ne-gócio !