edição 987

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Miguel Calhaz, da Sertã, faz da música um exercício de liberdade de expressão Entrevista Página 2 PUB Edição 987 Ano XIX 5 de fevereiro de 2013 Semanário Gratuito Sai à 3ª feira Diretor: João Tavares Conceição Siga-nos no Castelo Branco Cinema volta para o Cine Teatro Festival do Azeite e do Fumeiro regressa no próximo fim de semana Página 8 Benfica e Castelo Branco perde pontos em casa com Cinfães Página 19 Proença-a-Velha Desporto Agora a ponte vai abaixo Página 4 Desfiles de Carnaval sem tolerância sexta e domingo Página 5 Castelo Branco Castelo Branco Páginas 12 e 13

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Page 1: edição 987

Edição 987 • 5 de fevereiro de 2013 • Povo da Beira · 1·

Miguel Calhaz, da Sertã, faz da música um exercício de liberdade de expressão

Entrevista

Página 2

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Edição 987 • Ano XIX • 5 de fevereiro de 2013 • Semanário Gratuito • Sai à 3ª feira • Diretor: João Tavares Conceição • Siga-nos no

Castelo Branco

Cinema volta para o Cine Teatro

Festival do Azeite e do Fumeiro regressa no próximo fim de semana

Página 8

Benfica e Castelo Branco perde pontos em casa com Cinfães

Página 19

Proença-a-Velha

Desporto

Agora a ponte vai abaixo

Página 4

Desfiles de Carnaval sem tolerância sexta e domingo

Página 5

Castelo Branco

Castelo Branco

Páginas 12 e 13

Page 2: edição 987

Povo da Beira • 5 de fevereiro de 2013 • Edição 987· 2· Destaque

“Não há lugar para arrependimentos quando a Música é feita com toda a alma”Numa altura em que Portugal atravessa um período de crise, a música de intervenção renasce e afirma-se como uma arma de manifestação do povo português.Miguel Calhaz, natural da Sertã, entrou na senda deste género musical e apresenta o seu mais recente trabalho: “Era uma vez um país”.Na preparação deste segundo disco, Miguel Calhaz revela ao POVO DA BEIRA que a sua música é “um verdadeiro exercício de liberdade de expressão”.

POR CÁTIA MARTINS

POVO DA BEIRA: Quando e como lhe surgiu o gosto pela música?

Miguel Calhaz: O gos-to pela Música surgiu desde muito cedo. Aos nove anos comecei a aprender música e a tocar na Filarmónica, na Sertã, e apercebi-me logo que era o rumo que devia seguir.

PB: O seu primeiro álbum, “Estas Palavras”, foi lançado a 8 de Dezem-bro de 2012, na Casa da Cultura da Sertã. Como tem sido o feedback do pú-blico?

MC: Tem sido bastante satisfatório, tenho recebido elogios pela originalidade do trabalho por parte do público que assiste aos es-pectáculos e das pessoas que me ouvem na Antena1, uma vez que este disco foi apoiado pela Rádio (ainda) pública.

PB: Sendo o Miguel o autor das letras dessas mú-sicas, o que significam elas para si?

MC: São para mim o meu modo de expressão mais elevado, uma vez que há uma introspecção muito reflexiva na criação destes poemas.

PB: “Estas palavras” foi o tema vencedor do prémio José Afonso (me-lhor tema original) no 3º Festival Cantar Abril 2011. Conte-nos um pouco desta experiência... Estava à espera de ganhar?

MC: Confesso que fui com o objectivo de divulgar as minhas composições, mas a verdade é que me fui apercebendo que po-deria ter hipótese de obter um dos prémios. Acabou por se concretizar (e logo o prémio José Afonso), o que para mim foi um grande reconhecimento, facto que me encheu de orgulho.

PB: O novo CD que já está a preparar é composto por música de intervenção. O que pretende exprimir nessas canções?

MC: O meu novo tra-

balho tem essa vertente interventiva, mas também segue a minha linha de composição e de escrita, com poemas e músicas que retratam paisagens e vivên-cias pessoais.

PB: Ultimamente tem--se assistido a um ressurgir da música de intervenção. Podemos até dizer que a música resulta como uma arma de expressão… O que tem a dizer sobre isto?

MC: A situação que o país atravessa tem gerado movimentos de crítica que se expressam através da Arte, no meu caso, em al-guns temas faço-o através da Música, como veículo transmissor do meu des-contentamento.

PB: A sua nova canção “Era uma vez um país” promete causar polémica.

Não tem medo das conse-quências / represálias?

MC: Nada disso... É um texto humorístico em forma de canção, com as-sociação de palavras. Um verdadeiro exercício de liberdade de expressão. Vivemos num país livre, infelizmente "livre" de ex-pectativas e anseios para os nossos jovens, "livre" de cuidados de saúde, "livre" de pedagogos e professores, "livre" de empregos, férias e feriados, enfim, só não nos vemos livres de quem nos está a "livrar" disto tudo.

PB: Quem são os seus principais inspiradores?

MC: Inegavelmente: José Afonso, José Mário Branco, Sérgio Godinho e Fausto. Mas também mui-tos outros nomes, uma vez que o meu trabalho em Música engloba vários esti-

los, que vão desde o Jazz à Música Tradicional à World Music.

PB: Portugal atra-vessa um período de cri-se e considera-se arris-cado lançar projectos no mundo da música, mas o Miguel aventurou-se. Pode afirmar-se que é corajoso? Em nada se arrependeu?

MC: Já faço Música há vários anos, nunca me arrependi de nada que tenha assinado em nome próprio. Não há lugar para arrependimentos quando a Música é feita com toda a alma.

PB: Qual pensa ser o futuro da música (e da cultura em geral)?

MC: Espero que a Mú-sica, a Arte e Cultura em geral (apesar de todos os cortes no sector), floresçam a partir de novas ideias.

Sempre fomos um povo com muito poder criativo. Use-se e abuse-se dessa criatividade. ■

Miguel Calhaz nasceu na Sertã em 1973 e é licenciado em Contrabaixo/Jazz pela Escola Superior de Música e das Artes do Espectáculo do Instituto Politécnico do Porto. É cantautor, contrabaixista, compositor e, ainda, professor do Curso Livre de Jazz no Conservatório Calouste Gulbenkian em Aveiro.Para além da carreira a solo, integra os projectos Trilhos, Contracorrente e Popxula.No 3º Festival Cantar Abril 2011, sagrou-se vencedor do prémio José Afonso na categoria de melhor tema original com a cantiga “Estas Palavras”, que originou o nome do seu primeiro álbum.

Biografia:

Composto por 11 canções, o álbum de es-treia do músico sertagi-nense foi apresentado na Sertã, em Dezembro de 2012, na Casa da Cultu-ra, e é apoiado pela An-tena 1.

As canções são es-critas e compostas por Miguel Calhaz e conta com a colaboração dos músicos Marco Figuei-redo (piano), Rita Mar-ques (voz), João Gentil (acordeão) e Leandro Leonet (bateria). ■

“Estas Palavras”

Lá num canto desta velha Europa, era uma

vez um paísVivia à beira do mal

"prantado", mas apodrecia na raiz

Reza a história que foi saqueado mesmo por

debaixo do narizTriste sina, oh que triste fado, era uma vez um

paísOs mandantes que por lá passavam eram só ares de "bon vivant"Viviam à grande e à francesa como se não houvesse

amanhãHavia quem avisasse o povo p´ra não dar

cavaco a imbecisMas caíram na asneira

de novo, era uma vez um país

Esta fábula do imaginário tão próxima do que é

realCanção de maledicente escárnio à república do

bananalQue se encontrava em

tão mau estado, andava

a gente tão infelizE o polvo já tão infiltrado,

era uma vez um paísE lá se vão sucedendo os casos, grita o povo: "agarra que é ladrão!"

Mas passam belos dias à sombra do loureiro

Enquanto o Duarte lima as grades da prisãoE nunca se esgotam

personagens neste faz de conta que é assimRaposas com passos

de coelho no mato E até um corta

relvas de madeira no jardim

Entre campeões de assalto à vara e

filósofos de pacotilhaEntram nas portas dos

submarinos azeiteiros de oliveira às costas

Com o ouro da nação p'ra por nas ilhas Cai-

mão, cai-pé, Baixa os braços e as

calças e a cabeça e o nariz,

Aqui finda esta história que não tem final feliz

(Era uma vez um país) ■

Letra da música “Era uma vez um país”

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Edição 987 • 5 de fevereiro de 2013 • Povo da Beira · 3·Castelo Branco

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Burlas a idosos em três dias consecutivos no distrito

A GNR registou ca-sos de burla a idosos em três dias consecutivos, no distrito de Castelo Branco, anunciou fonte daquela força de segurança, que está no encalço dos suspei-tos.

Todos os casos, que aconteceram na semana passada, têm os mesmos contornos e características. Dois indivíduos de sexo masculino com idades en-tre os 35 e 40 anos, vestin-do fato e gravata, fazem-se passar por funcionários da Segurança Social e usam o conto do vigário da troca das notas de euro que estão a sair de circulação.

Uma idosa em Sobrei-ra Formosa, Proença-a-No-va, foi a primeira vítima da burla. Na terça-feira, dia 28 de janeiro, entregou 700 euros a dois homens que

alegaram que haveria no-tas cujo prazo de validade estava a terminar. Pediram--nas, para trocar por outras, e, com o dinheiro na mão, fugiram num automóvel.

Na quarta-feira, o mes-mo estratagema foi usado para levar 600 euros em di-nheiro a um casal de idosos da Lameirinha, na fregue-sia de Almaceda, concelho de Castelo Branco.

No dia seguinte, os burlões chegaram mesmo a usar força física para rou-bar uma caixa onde a víti-ma tinha entre 600 a 700 euros em dinheiro, uma idosa de Alcaria, concelho do Fundão, que se mostrou mais reticente.

Houve ainda uma quarta burla tentada, mas não consumada.

Face ao isolamento e ao número de idosos re-

sidentes nestas zonas, a GNR realiza regularmente ações de sensibilização e distribui folhetos nas fre-guesias.

O major José Luís Alves, oficial de relações públicas do Comando Ter-ritorial distrital de Castelo Branco, alerta as vítimas para a necessidade de tentarem fixar sempre o “maior número de porme-nores, como a descrição dos burlões e das viaturas em que se deslocam, no-meadamente a matrícula”.

José Luís Alves acres-centa que os idosos não “devem circular sozinhos nos dias em que levantam as pensões” e que devem evitar a entrada de estra-nhos em casa.

Em 2012, aquele co-mando registou 26 casos de burla a idosos. ■

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Foi complicado o início de semana para o PS. Depois

de Seguro voltar a apelar à eterna necessidade do re-lançamento da economia, vemo-lo em apuros por um ataque que se desenha-va, mas que seria pensado com outra temporalida-de. Quando tantas figuras socráticas se chegaram à frente Costa começou a sentir-se líder de uns ór-fãos aflitos. E parece não se ter sentido bem, apesar de todo o seu silêncio enquan-to o antigo senhor deu cabo do país.

Mas para todos os efei-tos a cena do Conselho Na-cional parece ter sido escri-ta para um filme de ação. A posição declarada, o frente a frente e a marcha atrás, tudo na mesma noite, pres-supõem um jogo combina-do para manter o mesmo, sem nenhum deles perder a face e afastando uns quan-tos que têm memória curta. No fundo a montanha pa-riu um rato, mas contaram--se espingardas. O próprio Costa não pode ignorar o

passado recente.E voltamos à recupe-

ração económica lembran-do quanto o investimento público fez aumentar a dívida. As autoestradas de duvidosa necessidade, os projetos megalómanos dos TGV’s, aeroportos, com as suas PPP’s, as suas derra-pagens abismais e os cho-rudos esquemas dos nossos gestores, foram a imagem do investimento público que nos exauriu, na últi-ma governação socialista. Quanto ao investimento privado debate-se com uma situação difícil para as em-presas, muito também por culpa dos bancos que não souberam acautelar os seus investimentos. Portanto só nos resta o investimento estrangeiro, que só será re-alizável se nos tornarmos credíveis perante eles. So-mente o cumprimento das medidas que nos foram impostas, que exigiram e

ainda exigem muita auste-ridade, nos poderão permi-tir respirar melhor.

Dificilmente poderí-amos subscrever as medi-das económicas tomadas, pelo desemprego a que obrigaram, pelas falências, pela perda de qualidade de vida, e por tantas outras situações de que nos aper-cebemos no dia-a-dia. Mas temos que reconhecer que a situação era intolerável e que apenas estamos a pagar a megalomania dos outros. Que por sentirem que o país está um pouco mais governável já se esta-vam a pôr em bicos de pé para avançarem. E o pior era que, fruto da nossa fal-ta de memória, até éramos capazes de lhes dar a possi-bilidade de governar.

Nem com os erros, que nos colocaram nesta triste realidade, aprende-mos. Que se poderá espe-rar? ■

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Povo da Beira • 5 de fevereiro de 2013 • Edição 987· 4· Castelo Branco

Começaram as obras na Ponte da CarapalhaPOR CRISTINA VALENTE

Desde ontem que a Ponte da Carapalha está fechada ao trânsito.

Recorde-se que o pro-jeto da autarquia para o local inclui a construção de uma nova ponte, com as obras do Centro de Camionagem a decorrer a bom ritmo, é agora a altura de se iniciar a de-molição da ponte da Ca-rapalha.

Segundo Joaquim Morão disse ao POVO DA BEIRA as obras deverão demorar três meses, “a de-molição da atual ponte e a construção da nova deve demorar cerca de três me-ses, mas como há outras obra a realizar é provável que o trânsito seja reaber-to só mais tarde”.

Para além da nova travessia, será também construída uma rotunda na Rua Poeta João Roiz. ■

Objetiva do repórter

Nabo gigante nas TojeirasSeis quilos e duzentos gramas é quanto pesa o nabo que Maria Roque encontrou na sua horta.A habitante das Tojeiras, freguesia de Santo André das Tojeiras, ficou surpreendida quando na quarta-feira, 30 de janeiro, se deparou com tal fenómeno da natureza.O comprimento da cabeça do vistoso nabo é de 45 centímetros e com a rama da nabiça obtém-se nada mais nada menos do que 1,25 m.É caso para dizer, em sentido literal, “saíste-me cá um nabo!”.

CIJE expõe obras de artistas albicastrenses

A Casa da Infância e Juventude de Castelo Branco (CIJE) inaugura esta sexta-feira, pelas 18 horas, uma exposição/venda de obras de arte oferecidas por artistas al-bicastrenses das áreas da pitura, escultura e artes

plásticas.A mostra decorre de 8

a 15 de fevereiro na Biblio-teca Municipal de Castelo Branco.

O evento integra as comemorações do aniver-sário da CIJE, instituição fundada há 147 anos. ■

Padaria do Salgueiro dá toque de inovação a bolinhos tradicionais A Padaria do Salgueiro aproveitou as receitas dos bolinhos típicos da Beira Baixa, redimensionou-os para um formato mini e adicionou um toque requintado de novos sabores.

Os Salgueirinhos, em seis variedades, são uma criação da padaria situada na aldeia de Salgueiro do Campo, a poucos quiló-metros de Castelo Branco, e resultam da combinação de sabores antigos com um toque inovação.

As tradicionais broas de mel, as broas de canela e erva-doce e os borrachões foram redimensionados para um formato mais pe-queno, movidos pelo desejo da empresa de proporcio-nar “prazeres intensos de tradição”. Surgiram assim os Salgueirinhos Mel, os Salgueirinhos Canela e Er-va-Doce e os Salgueirinhos Borrachão Beira-Baixa, res-petivamente.

Nos outros três bolos

foram acrescentados sabo-res arrojados: ao tradicio-nal biscoito de azeite foi adicionado coco para criar os Salgueirinhos Coco; e da parceria com um produtor local de ervas aromáticas e chás em modo biológico, a Ervas da Zoé, resultaram os Salgueirinhos Tomilho--Limão (também com base no biscoito de azeite) e os Salgueirinhos Hortelã-Pi-menta (baseados no tradi-cional esquecido).

Os Salgueirinhos nas-ceram do sonho de Teresa Preta, tradutora audiovi-sual, de implementar algo inovador na padaria do pai. O projeto arrancou em 2012, financiado pelo IA-PMEI, no âmbito do pro-grama Academia PME, em

parceria com a Associação do Cluster Agro-Industrial do Centro (Inovcluster).

“Apostámos na criação de uma linha de produtos completamente diferente do que fizemos até aqui, que ‘saísse fora da caixa’, e que, acima de tudo, fos-se direcionada para outros mercados, que não somen-te o local”, explica Teresa Preta.

Os produtos são dire-cionados para lojas gour-met, lojas de produtos regionais e plataformas on-line de produtos portugue-ses. Apreciadores de pro-dutos da terra, turistas que visitam Portugal e o ‘mer-cado da saudade’, constitu-ído por cidadãos nacionais espalhados pelo mundo,

fazem parte dos potenciais clientes.

Além de inovarem na forma e nos sabores, os bolinhos sobressaem tam-bém pela embalagem, com a assinatura do designer Tiago Marques, que ‘ven-de’ Portugal. O motivo escolhido foi a tradicional calçada portuguesa, e, para promover o Salgueiro do Campo e Castelo Branco, é partilhada a lenda que deu nome à terra onde se situa a empresa.

Teresa Preta, que acre-dita que 2013 será o ano de consolidação da marca no mercado, adianta que a Padaria do Salgueiro já tem várias parcerias de divulga-ção e de escoamento dos produtos. ■

Hospital Amato Lusitano entrega fatura com custo de cada urgência para informar utentesPOR CRISTINA VALENTE

O Hospital Amato Lusitano está a entregar a todos os utentes do serviço de urgência uma fatura in-formativa. O objetivo é que cada pessoa saiba quanto custou trata-la na Unidade de saúde.

Nessa informação de custos é descriminado o custo unitário dos trata-mentos e apresentada a despesa total da unidade de saúde, de acordo com uma tabela nacional do Serviço Nacional de Saúde.

Ao lado, surge o va-lor suportado pelo utente com as taxas moderadoras, quando as paga.

A fatura informativa, que não traz qualquer pa-

gamento acrescido, já é en-tregue noutros hospitais do país e "visa a conscienciali-zação do utente e discipli-nar o acesso às urgências", realçou João Carlos Olivei-ra, administrador da ULS

de Castelo Branco.Para o responsável, "é

importante que as pesso-as tenham a noção de que a ida às urgências tem um custo suportado por todos os contribuintes”.

No documento entre-gue aos utentes é também solicitado que este dê a sua opinião e faça o registo no portal do utente https://servicos.min-saude.pt/utente/portal ■

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Edição 987 • 5 de fevereiro de 2013 • Povo da Beira · 5·Castelo BrancoCâmara de Castelo Branco não dá tolerância de ponto

Alunos ‘brincam ao carnaval’ na sexta-feira e associações no domingoPOR TIAGO CARVALHO

O carnaval vai ser assi-nalado em Castelo Branco com dois desfiles carna-valescos organizados pela Câmara, que decorrem na sexta-feira e no domingo.

Como habitualmente, os festejos arrancam na manhã de sexta-feira, dia 8, com o desfile dos alunos das escolas e infantários do concelho. Cerca de 2850 crianças vão mostrar os seus disfarces, percorrendo a Avenida Nuno Álvares em direção ao centro cívi-co de Castelo Branco.

No domingo, realiza--se o corso carnavalesco, que tem confirmada a participação de 13 associa-ções recreativas, culturais e desportivas do concelho. À semelhança do ano pas-sado, os foliões partem ao início da tarde da Rotunda da Europa e desfilam pela Avenida General Humber-to Delgado, até à Alameda da Liberdade

O corso de carnaval volta a ser “organizado pelas associações locais” realça o presidente da Câ-mara de Castelo Branco,

Joaquim Morão, frisando que o clima de “festa” atrai “milhares de pessoas ao centro da cidade”.

Como é tradição, há prémios para os melhores carro alegórico, grupo car-navalesco e grupo infantil. Serão ainda eleitos o rei e a rainha do carnaval de Cas-telo Branco.

A festa termina com o habitual concerto de uma banda brasileira, que este ano será a Hollywood Show Band.

Este é o 16º ano con-secutivo que a Câmara de Castelo Branco organiza festejos de carnaval, tra-dição que se revela uma aposta do executivo lidera-do por Joaquim Morão. A autarquia não irá, porém, dar tolerância de ponto na terça-feira aos funcioná-rios.

Os vencedores do ano passado

Em 2012 cerca de cin-co mil pessoas assistiram à passagem do corso carna-valesco, que teve a ‘troika’, a crise e a classe política como alvos preferenciais

da sátira.A Associação Juvenil

Bairro Ribeiro das Perdi-zes venceu o prémio para melhor grupo carnavales-co, a Associação do Palva-rinho venceu na categoria

de carro alegórico, o pré-mio de melhor grupo in-fantil coube à Associação Amato Lusitano e o rei e rainha do carnaval foram da Associação do Bairro do Cansado. ■

13 associações vão participar no corso carnavalescoFoto

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Baile de Carnaval na Carapalha

A Associação Cultural e Desportiva da Carapalha realiza no próximo sábado, dia 9, um baile de Carna-val.

A festa, que decorre na sede desta associação de Castelo Branco, a partir das 22h30, vai ser animada pelo grupo musical Artur e Márcia.

A organização prome-te ainda prémios para as três melhores máscaras.

A entrada tem o custo de 1 euro, com direito a sor-teio. ■

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Povo da Beira • 5 de fevereiro de 2013 • Edição 987· 6· Castelo Branco

Programa: - Dia 8 à noite no Museu Francisco Tavares Proença Jr.: Concerto de abertura (classe de guitarra do Conservatório e ensemble de guitarras “boxEnsemble”).- Dias 10 e 11 no Conservatório: Masterclass por Pedro Rufino (inscrições a decorrer).- Dia 16 às 15h na Sala da Nora (C. T. Avenida): Concerto pela classe de guitarra do Conservatório.- Dia 16 às 21h30 no Cine Teatro Avenida: Concerto pela Orquestra de guitarras “Guitarrafonia”.- Dia 18 à noite no Conservatório: classe de guitarra da Escola Superior de Artes Aplicadas (IPCB).- Dia 22 à noite no Conservatório: Recital por Pedro Rufino.- Dia 23 à noite no Centro Cultural Raiano (Idanha-a-Nova): Quarteto de Guitarras de Lisboa.- Dia 24 à tarde no Conservatório: Quarteto de Guitarras de Lisboa.

Conservatório organiza Festival de Guitarra

O Conservatório Re-gional de Castelo Branco, vai organizar ao longo do mês de fevereiro, o I Fes-tival de Guitarra de Cas-telo Branco FEV’13 .

Este festival é a con-cretização de um desejo antigo dos docentes de guitarra do Conservató-rio Regional de Castelo Branco. Na sua cons-trução existiram duas prioridades: por um lado quis-se proporcionar aos alunos do Conservató-rio mais do que as acti-vidades lectivas regula-res, enriquecendo a sua formação e tornando--os actores centrais do próprio festival e, por outro, transformar essa experiência e o próprio festival num objecto de partilha com toda a comunidade. É por esta partilha que este festi-val se desdobra numa série de eventos entre concertos (de orques-tras e ensembles), reci-tais, masterclasses. ■

História Viva - Atelier de Esgrima Medieval e Recriação Histórica

A Outrem - Associação de Defesa do Ambiente e Património, o Agrupamen-to de Escolas Afonso de Paiva, a Direção Regional do Centro do IPDJ - Loja PONTO JA de Castelo Branco e o Ocreza - Centro de Estudos e Investigação, estão a desenvolver o proje-to História Viva - Atelier de Esgrima Medieval e Recria-ção Histórica.

Dirigido, essencial-mente, a alunos do Agru-pamento de Escolas Afon-so de Paiva (do 1º ciclo ao 9º ano de escolaridade) já foram desenvolvidos dois ateliês, nos dias 22 e 23 de janeiro de 2013, nas insta-lações da Direção Regional do Centro do IPDJ - Loja PONTO JA de Castelo Branco, tendo as crianças e jovens vivido uma aula de história ao vivo.

As crianças e jovens vivenciaram termos utiliza-dos na Idade Média e con-tataram com armas e vestu-

ário da época, em especial dos templários, vestiram perpontos e coifas, fizeram pequenos combates de es-pada, usaram elmos e cotas de aço, numa verdadeira viagem a tempos de anta-nho, a tempos medievais.

Os ateliês estão pro-gramados para as tardes de terças e quartas-feiras, visando criar interesse pela

história, dar a conhecer roupas, adereços e armaria medieval, fomentar novos conhecimentos acerca da Idade Média; sensibilizar os jovens para a participa-ção em eventos medievais e promover a Loja PONTO JA de Castelo Branco e o Centro UNESCO – Edu-cação para Todos como um espaço privilegiado de edu-

cação não formal. Para José Carlos Du-

arte Moura, Presidente da Outrem - Associação de Defesa do Ambiente e Pa-trimónio, este é um espaço onde se pretende que as crianças e jovens vivam e sintam a história, em espe-cial a Idade Média, numa perspetiva de ensinar a brincar. ■

Aula de Armamento Medieval

Decisões e Soluções apoia CPCJCartões ajudam crianças e jovens em risco

A Comissão de Prote-ção de Crianças e Jovens de Castelo Branco (CPCJ), celebrou uma parceria com a empresa Decisões e So-luções em Castelo Branco, a fim de obter fundos que reverterão a favor das famí-lias em acompanhamento.

A CPCJ, tem por mis-são promover e proteger os direitos da criança e dos jovens em perigo, de forma a garantir o seu bem-estar e desenvolvimento integral. Para prosseguir com tal ob-jetivo e assim pôr termo a situações suscetíveis de afe-tarem a segurança, saúde, formação, educação ou de-senvolvimento integral dos jovens desta cidade a CPCJ de Castelo Branco, que se confronta com um aumen-to processual, em parte resultante das dificuldades económicas

Com 10 anos de expe-riência, a Decisões e Solu-ções é líder de mercado no nosso país ao nível de Con-sultoria Financeira, Media-ção de Seguros e Mediação de Obras. Na Mediação Imobiliária a Decisões e Soluções já é uma das maiores redes a atuar no nosso país, comercializan-do os imóveis disponíveis nos Bancos com quem esta-belecemos protocolo e que garantem financiamento a 100% e spreads a partir de 1%.

A Decisões e Soluções apresenta-lhe o Cartão Unibanco. Por cada adesão a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Cas-telo Branco, beneficiará de 15€ por cada cartão aprova-do e ativo. Aos 50 cartões o valor do benefício global passará para 20€ cada. ■

Dia Nacional do Sargento assinalado em Castelo BrancoPOR TIAGO CARVALHO

Castelo Branco assi-nalou o “Dia Nacional do Sargento – 31 de janeiro” com um jantar comemo-rativo da data, que juntou cerca de 50 sargentos no ativo, na reserva e na refor-ma.

O jantar decorreu na passada sexta-feira, dia 1 de fevereiro, no restaurante ‘A Muralha’, e contou com a presença do presidente da Associação Nacional de Sargentos (ANS).

Lima Coelho, que no dia seguinte viria a ser re-conduzido na liderança da ANS, na sequência de elei-ções para os órgãos sociais no biénio 2013/2014, disse ao POVO DA BEIRA que os militares “estão disponí-veis para fazer sacrifícios” em nome da recuperação financeira do país, desde que sejam “distribuídos de forma equitativa”, algo “não está a acontecer”.

“Estamos conscientes dos sacrifícios que estão a ser pedidos a todos os cida-

dãos”, garantiu Lima Coe-lho, acrescentando que os militares “não se querem excluir desses esforços”, mas continuar a ser “pro-fissionais que mereçam a confiança do povo portu-guês”.

Matérias relaciona-das com a saúde, com a progressão na carreira e com o respetivo sistema retributivo são algumas das questões que preocupam os sargentos, segundo o presi-dente da ANS.

Vilela Gonçalves, sar-gento albicastrense que integrou a comissão orga-nizadora das comemora-ções, explicou ao POVO DA BEIRA que o convívio acontece por esta altura desde 2005 e envolve ainda uma homenagem aos sar-gentos falecidos.

A celebração do Dia Nacional do Sargento de-correu em território nacio-nal e no estrangeiro, em locais onde existem sargen-tos portugueses em missão

de serviço.A efeméride tem como

referência os aconteci-mentos ocorridos a 31 de janeiro de 1891, no Porto. Inconformados com o ul-timato imposto a Portugal pela coroa britânica e com as condições de vida dos portugueses, os militares saíram à rua nesse dia. Esta foi a primeira tentativa de derrubar a monarquia e im-por uma república em Por-tugal, o que só aconteceria a 5 de Outubro de 1910. ■

Sargentos juntaram-se num jantar de convívio

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Edição 987 • 5 de fevereiro de 2013 • Povo da Beira · 7·FundãoDe 2 de fevereiro a 3 de março

“Arquitectura Popular em Portugal | Raízes da nossa modernidade” em exposição na Moagem

Está patente, até dia 3 de março, no Centro do Visitante d’ A Moagem – Cidade do Engenho e das Artes, no Fundão, a expo-sição itinerante “Arquitec-tura Popular em Portugal | Raízes da nossa moder-nidade”.

Esta exposição or-ganizada pelo Núcleo de Arquitectos da Região de Viseu tem como objetivo comemorar os 50 anos do lançamento do livro “Ar-quitectura popular em Por-tugal”.

“Arquitectura Popular em Portugal | Raízes da nossa modernidade” é de-

dicada a futuros arquitetos, engenheiros e construtores, para que não esqueçam as raízes da nossa moderni-dade, observando algumas obras que são notáveis exemplos de funcionalida-de, engenho e qualidade estética, usando apenas materiais que a natureza proporcionou e com um profundo conhecimento do clima, do solo e do local.

A entrada será gratuita e a exposição poderá ser visitada durante o horário da Moagem, de terça-feira a domingo, entre as 9.30h e as 13.00h e das 14.00h às 17.30h. ■

De 9 de fevereiro a 31 de março

Exposições de José Freire em exposição no FundãoO Município do Fun-

dão irá inaugurar as expo-sições “Tributo a António Paulouro” e “Outra Arte – Em Azulejo Alicatado”, de José Freire, no dia 9 de fe-vereiro, sábado, às 16.30h, na Biblioteca Municipal Eugénio de Andrade, e às 17.00h, n’ A Moagem – Ci-dade do Engenho e das Ar-tes, respetivamente.

José Freire nasceu em 1946 no Fundão, tendo feito o seu percurso artísti-co através de uma intensa observação dos materiais e formas de trabalhar o azu-lejo. Apaixonado pela arte do mosaico e pela azuleja-ria, percorreu vários pontos do país e da Europa, preo-cupando-se em conhecer as técnicas e obras dos mestres deste tipo de arte, tendo ini-ciado a sua própria forma de trabalhar os materiais há cerca de 20 anos, criando e recriando com pedaços

de azulejos variados tipos de quadros painéis e peças tridimensionais, inspirados nas várias correntes de azu-lejaria e na técnica “alicata-do”.

A exposição “Outra

Arte – Em Azulejo Alica-tado” irá estar patente ao público na Moagem, de 9 de fevereiro a 31 de março, de terça-feira a domingo, das 14.00h às 17.30h, ten-do o preço de um euro de

entrada.Esta exposição contém

diversas obras do autor, em que foram utilizados diver-sos tipos de ferramentas atualmente existentes, ten-do como matéria-prima o azulejo, onde se pretende recriar e divulgar a genuí-na forma secular de traba-lhar o azulejo com alicate, sem recorrer à utilização de quaisquer tipos de tintas.

A par desta mostra, irá estar patente, durante o mesmo período, na Biblio-teca Municipal Eugénio de Andrade, a exposição “Tri-buto a António Paulouro”, que poderá ser visitada de segunda-feira a sexta-feira, das 9.30h às 13.00h e das 14.00h às 18.00h, e ao sá-bado das 14.00h às 18.00h.

Esta exposição será constituída por quadros de azulejo “alicatado” que constituem uma homena-gem a António Paulouro. ■

Dia 8 de fevereiro na Moagem

Ação Pedagógica “O que é Jazz?” por Laurent Filipe

A par do concerto de Laurent Filipe, irão reali-zar-se, no próximo dia 8 de fevereiro, sexta-feira, às 15.00h e 16.15h, no auditó-rio d’ A Moagem – Cidade do Engenho e das Artes, no Fundão, duas sessões da ação pedagógica “O que é Jazz?”.

Cada sessão terá a duração de 45 minutos e é destinada a maiores de 10 anos, num encontro di-rigido por Laurent Filipe que irá demonstrar de uma forma divertida e didática a linguagem do Jazz e da

improvisação. Em total comunicação

com os músicos, o público será levado numa viagem que dará a conhecer as vá-rias épocas e os diferentes estilos do Jazz, num con-certo de partilha de muitas histórias, incluindo a de cada instrumento, que irá permitir responder no fim que Jazz é, acima de tudo, uma forma de comunica-ção organizada, livre e uni-versal. As escolas poderão reservar os lugares para esta ação pedagógica através do telefone 275 773 032. ■

Sexta-feira, 8

Paula Castelar irá apresentar o livro infan-til “Tanuki Bombom na Cidade dos Cangurus” às escolas do concelho, no próximo dia 8 de feverei-ro, sexta-feira, a partir das 14.00h, na Biblioteca Mu-nicipal Eugénio de Andra-de, no Fundão.

O livro descreve a história do Bombom, um bebé que nasceu nas mon-tanhas da Tanukilândia, onde se situa o país dos

tanukis, e que é acarinha-do por todos os habitan-tes da aldeia. Um dia a vida altera-se e Bombom tem de enfrentar diversas adversidades do destino, confrontar-se com a neces-sidade de fazer escolhas e descobrir muitas coisas no-vas. Neste caminho o pe-queno tanuki aprende que nada pode ser dado com adquirido e que o melhor da vida acontece quando menos se espera. ■

Paula Castelar apresenta o seu livro infantil na Biblioteca Municipal

Fundão estuda benefícios fiscais para quem entregar terras para projetos agrícolas

A Câmara do Fundão está a estudar benefícios fis-cais e outros apoios para quem alugar ou ceder terras para projetos agrícolas que criem emprego, anunciou o presidente do município, Paulo Fernandes.

O autarca falava na passada sexta-feira, durante a sessão de abertura da 3.ª Conferência do Setor Agroa-limentar.

Entre outras medidas, a autarquia está a estudar

descontos nos impostos mu-nicipais sobre a propriedade rústica para proprietários que "aluguem a terra" ou a cedam de outras formas "a projetos com criação líquida de postos de trabalho na área agrícola".

"São fórmulas peque-nas", reconheceu o autarca, mas que apontam para o que considera um objetivo maior, a "reavaliação" e reorganiza-ção "das propriedades".

Paulo Fernandes acre-dita que a área servida pelo

Regadio da Cova da Beira pode ser vendida como um espaço para desenvolvimento de projetos agrícolas com bai-xos custos de produção, por exemplo, ao nível do preço da água.

A área beneficiada pelo Regadio da Cova da Beira ronda os 10 mil hectares, mas as terras regadas de 1.246 be-neficiários abrangem 33,26 hectares.

"Fiscalidade inteligen-te" e "melhorar a extensão

agrícola" são duas das ideias--chave para promover novos projetos, sublinhou.

Adelina Martins, dire-tora de Agricultura e Pescas da Região Centro, também presente na conferência, sublinhou que o Programa de Desenvolvimento Rural (Proder) já aprovou 548 pro-jetos na Cova da Beira no atual quadro comunitário de apoio, que correspondem a um investimento de 51 mi-lhões de euros. ■

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Povo da Beira • 5 de fevereiro de 2013 • Edição 987· 8· Idanha-a-Nova

Aventureiros aprendem a sobreviver na montanha

O gabinete de Turismo da Câmara Municipal de Idanha-a-Nova, em parce-ria com a empresa Ozxtre-me, organizou o primeiro curso de Adaptação e So-brevivência que se realizou no Vale Feitoso e em Penha Garcia, nos dias 25, 26 e 27 de Janeiro.

Quinze aventureiros alistaram-se no desafio de tentar sobreviver na flo-resta, caminhando com mochila de montanha e saco de cama as costas. No decorrer da atividade, aprenderam técnicas de orientação, cartografia, construíram diferentes ti-pos de abrigo para pernoi-tar na floresta, fogueiras, assimilaram diferentes li-deranças de grupo, gestão

de conflitos, construção de macas e transporte de pessoas feridas no campo, como também confeciona-ram as diferentes refeições, utilizando muitas das vezes elementos de improviso da fauna e flora da paisagem.

No final todos sobre-viveram, mas para isso trabalharam em equipa, discutiram, cansaram-se, resistiram, mas também cantaram.

Os interessados em participar em próximas iniciativas podem realizar já a sua pré-inscrição no Gabinete de Turismo do Município de Idanha-a--Nova, através do contacto, 277 202 900, ou pelo e-mail [email protected]. ■

Proença-a-Velha

Festival do Azeite e Fumeiro regressa com muita animaçãoA freguesia de Proen-

ça-a-Velha recebe este fim de semana (9 e 10 de feve-reiro) a 11ª edição do Fes-tival do Azeite e Fumeiro.

O evento, que decor-re na Quinta da Nora, no Núcleo do Azeite e nos Lagares de Proença--a-Velha, conta com feira de produtos locais, ani-mação musical, cultural e desportiva, bem como workshops sobre temáti-cas relacionadas com o olival, o azeite e os enchi-dos.

Um passeio de BTT pela ‘rota do azeite’ e uma visita temática pelo patri-mónio da aldeia de Pro-ença-a-Velha são outras atrações do festival.

Na animação musi-cal prevista para sábado,

destaque para as atuações do grupo de música tradi-cional portuguesa ‘Fora d’Horas’, do grupo ‘Ju-ventuna’ e para uma noite de fados.

No domingo sobem ao palco os grupos de tocadores de concertina e cantares ao desafio do Alto e Baixo Minho e o conjunto ‘Modas e Adu-

fes’, grupo etnográfico de Proença-a-Velha (domin-go).

O grupo de percussão ‘Velha Gaiteira’, grupo de bombos da Aldeia de San-

ta Margarida ‘Os Tapori a Bombar’ e os tocadores de concertina e cantares ao desafio do Alto e Baixo Minho realizam arruadas.

A abertura oficial do

evento está agendada para as 15 horas de sábado (embora o mercado abra às 10h30), na Galeria Nú-cleo do Azeite, sendo se-guida de um ‘workshop’. Lopes Marcelo falará so-bre “Azeite, Alma e Luz do Mundo Rural” e Car-los Neto de Carvalho fará a apresentação “Quando a gente andava ao miné-rio – o caso de Proença-a--Velha”.

No domingo de ma-nhã, Carlos Neto de Car-valho orienta também a visita temática ‘Pelos Pa-trimónios da Aldeia’.

O evento conta com sessões de cozinha ao vivo, dedicadas ao azeite e aos enchidos, e as habitu-ais tasquinhas e animação infantil/rural. ■

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Idanha recebe Portugal O' Meeting 2013 Idanha-a-Nova recebe de 9 a 12 de fevereiro a 18ª edição do Portugal O' Meeting. Este é um evento que promete atrair quase dois milhares de amantes da Orientação.

O Portugal O' Meeting 2013 é, segundo a organiza-ção, o maior e mais impor-tante evento internacional de Orientação organizado no nosso país. Atraindo cerca de dois milhares de participantes, o POM 2013 decorrerá este ano de 09 a 12 de Fevereiro no concelho de Idanha-a-Nova, numa organização conjunta da Secção de Orientação da Associação de Deficientes das Forças Armadas – Évo-ra, Câmara Municipal de Idanha-a-Nova, Federação Portuguesa de Orientação e Federação Internacional de Orientação.

Para o anfitrião desta importante manifestação, Álvaro Rocha, autarca Ida-nhense, o Portugal O' Mee-ting 2013 “representa uma oportunidade da maior im-portância para o Concelho e para a própria região”. Já Armindo Jacinto referiu-se ao evento como sendo “o culminar duma profícua parceria de quase dez anos, uma parceria que tem fun-cionado sempre na base da honestidade e do respeito entre as duas instituições”.

Salientando o exce-lente relacionamento com

a própria Federação Por-tuguesa de Orientação, Armindo Jacinto deixa as portas abertas a futuras organizações. Isto numa altura em que se equaciona seriamente a possibilidade desta região poder vir a re-ceber os Campeonatos da Europa de Orientação em BTT 2015, caso Portugal venha a ser o país escolhido para acolher o evento.

Um desporto para todos

Mário Duarte, diretor do evento, coloca a tónica na elevada quantidade de atletas de elite presentes, “mais de trezentos, o que dá bem a ideia da projeção do evento e do reconheci-

mento da sua importância por parte dos atletas es-trangeiros”. Aquele res-ponsável adianta ainda ser “motivo de orgulho termos entre nós o suíço Mat-thias Kyburz, o norueguês Olav Lundanes e o francês Thierry Gueorgiou, os três primeiros classificados do ranking mundial masculi-no e ainda a maior estrela de sempre da Orientação mundial, líder do ranking feminino e vencedora por quatro vezes do Portugal O' Meeting, a suíça Simone Niggli”.

Ao todo estarão mais de cem pessoas envolvidas nas tarefas organizativas deste evento, entre atletas dos clube, pessoal da Câ-mara, escuteiros, familiares

e amigos. Facto curioso é estarem inscritas mais de cem pessoas com idade su-perior a 70 anos. Somando este aspeto às provas de Orientação de Precisão e Adaptada, vocacionadas para as pessoas com Defici-ência Motora e Intelectual, que terão igualmente lugar no POM 2013, Mário Du-arte não tem dúvidas em afirmar que “este é um des-porto para todos”.

O diretor do evento as-segura que “toda a vertente técnica está neste momento totalmente salvaguardada, estando a Câmara a imple-mentar no terreno todas as estruturas logísticas soli-citadas para que o evento decorra sem quaisquer so-bressaltos”. ■

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Edição 987 • 5 de fevereiro de 2013 • Povo da Beira · 9·Regional

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Carnaval da Neve atrai turistasA Câmara Municipal

da Covilhã, em colabora-ção com o Clube Nacional de Montanhismo e parceria com diversas instituições e associações da Cidade, pro-movem a edição de 2013 do Carnaval da Neve.

Este ano, o Carnaval decorre de 7 a 12 de Feve-reiro, com um programa re-vestido de folia, animação e muitas tropelias.

No dia 8 de Feverei-ro, Sexta-feira, tem lugar o corso infantil das escolas.

Centenas de crianças das diferentes instituições de ensino irão desfilar pelas ruas, com partida do Cam-po das Festas às 14h00.

Para dia 9 de Fevereiro, Sábado, a partir das 23h00, está agendado o Grande Baile de Carnaval, que decorre na Ponte da Car-pinteira, junto à Discoteca Kõ.pa’ni.a Club. No evento será eleita a Miss Carnaval e o Melhor Mascarado. ■

Covilhã recebe prova do Campeonato Nacional de Montanha de automobilismo

A Câmara Municipal da Covilhã organiza a 1 e 2 de junho a Rampa Cidade da Covilhã, prova de auto-mobilismo a contar para o campeonato nacional, no trajeto da Rampa Serra da Estrela.

O anúncio foi feito na passada sexta-feira, na reu-nião camarária, pelo vice--presidente da autarquia, Pedro Farromba, que reme-

te para as próximas sema-nas mais informações.

A prova vai integrar o Campeonato Nacional de Montanha e são esperados cerca de 80 pilotos.

A competição está pre-vista para o percurso da Rampa Serra da Estrela, or-ganizada pelo Automóvel Clube Português, que desde 2010 se deixou de realizar, por motivos financeiros. ■

Comissões de utentes das ex-Scut marcam protesto nacional para dia 1 de março

As comissões de uten-tes das antigas Scut (vias sem custos para o utiliza-dor), reunidas no passado sábado em Aveiro, convo-caram para 01 de março um protesto nacional pelo fim das portagens que, ale-gam, empobrece as pesso-as, as empresas e o Estado.

No encontro de Aveiro estiveram representadas co-missões de utentes de oito distritos: Aveiro, Viseu, Porto, Viana do Castelo, Guarda, Vila Real, Castelo Branco e Santarém. Além da marcação do protesto para 01 de março, decidi-ram fazer contactos com utentes da região de Lisboa e do Algarve com o objeti-vo de estender a iniciativa também ao sul do país.

"O protesto assumirá as formas que cada comis-são de utentes entender: pode acontecer que não seja igual em todo o lado, mas será sempre feito na

rua e em espaços públi-cos", disse à agência Lusa Francisco Almeida, em re-presentação das comissões de utentes das A23/A24/A25.

O objetivo assumido pelo movimento é o de "acabar globalmente com as portagens nas ex-Scut", porque têm impacto ne-gativo para todo o país e Francisco Almeida expli-

ca porquê: "a cobrança de portagens nas ex-Scut só é benéfica para as concessio-nárias. O Estado aumen-tou-lhes as rendas quando introduziu as portagens. É mau para os cidadãos por-que os empobrece, as em-presas estão a degradar-se e há empresas e comércio a reduzir atividade e a dis-pensar pessoal".

Além das rendas que

paga, segundo as comis-sões de utentes, o Estado fica ainda a perder porque a medida está a atirar para o desemprego pessoas que contribuíam para a segu-rança social e pagavam impostos, o que deixam de o fazer, arrecadando o Estado menos receita, e au-mentando os seus encargos sociais com o subsídio de desemprego. ■

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Troca de palavras especial com… Domingos Amaral

A Biblioteca Munici-pal da Covilhã preparou para o dia 6 de Fevereiro, Quarta-feira, pelas 21:30 horas, na sala polivalen-te, um Troca de Palavras Especial com Domingos Freitas do Amaral.

O tema escolhido pelo autor centra-se em “Ser es-critor em Portugal”, já que Domingos Amaral escreve sobre economia, política e futebol, além de histórias de ficção.

Domingos Freitas do Amaral Trabalhou no jor-

nal “O Independente” du-rante 11 anos, foi director das revistas “Maxmen” e “GQ”, é cronista no jor-nal “Record”, além de ter colaborado com outras publicações, como “Diá-rio de Notícias”, “Grande Reportagem” e “Diário Económico”, bem como com a rádio “Comercial” e a estação de televisão “SIC”.

Publicou até ao mo-mento sete romances, nomeadamente "Amor à Primeira Vista", "Já Nin-

guém Morre de Amor" e "Verão Quente".

Em 2012 publicou "Porque é que o FC Por-to é campeão e o Benfica só ganha Taças da Liga?", onde faz uma explicação económico-financeira so-bre o facto de os clubes campeões serem, normal-mente, aqueles que pagam salários mais elevados.

Atualmente, Domin-gos Freitas do Amaral lec-ciona na Universidade Ca-tólica, a nova cadeira de Economia do Desporto. ■

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Povo da Beira • 5 de fevereiro de 2013 • Edição 987· 10· Educação

A 5ª edição da Geração Depositrão da ERP já começou625 escolas e mais de

340.000 alunos de norte a sul do país participam na campanha da ERP Portu-gal, que visa sensibilizar crianças, jovens e famílias para a importância da reco-lha de Resíduos de Equipa-mentos Elétricos e Eletró-nicos (REEE) e de Pilhas e Acumuladores (RP&A), ao longo de todo o ano letivo.

A Geração Deposi-trão é uma campanha que começou no ano letivo de

2008/2009, com 133 es-colas participantes. Atual-mente é a única de recolha de REEE a decorrer nas escolas nacionais, englo-bando todos os níveis de es-colaridade (Ensino Básico, Secundário e Superior). Re-aliza-se anualmente no âm-bito do programa Eco-Es-colas, através de atividades desenvolvidas em conjunto com alunos e professores, envolvendo a comunidade local. ■

Internet Segura "I-Buddy, o teu amigo na Internet"No âmbito do Dia da

Internet Segura, comemo-rado este ano a 5 de feverei-ro sob o lema “Liga-te mas com respeitinho”, a Câma-ra Municipal da Covilhã, através de um trabalho integrado

entre a Biblioteca e o Espa-ço Internet, promove de 1 a 28 de fevereiro, uma ac-ção direccionada aos mais novos.

As sessões de sensi-bilização, que decorrem mediante marcação pré-via para grupos de 10 a 15 crianças, de Segunda a Sex-ta-feira, na sala polivalente da Biblioteca Municipal, pretendem promover uma utilização mais segura e responsável das tecnologias on-line, nomeadamente no que diz respeito aos perigos naturais da utili-zação da internet.

Através do vocabulá-rio específico relacionado com o mundo da Internet, pretende-se que as crian-ças adquiram consciência

da diferença entre comu-nidade real e física e o

conceito abstracto de comunidade virtual

inserida no cibe-

respaço.Posso ser amigo do

Pato Donald ou do Bat-man? Posso ou não falar com estranhos? Devo estar sempre acompanhados por adultos aquando da escolha de sites de jogos ou de redes sociais? O que posso fazer para não ter vírus no meu computador? São questões a que os monitores do Espaço Inter-net irão tentar dar resposta. ■

Escola Superior Agrária organiza conferência sobre o rio Águeda

O IPCB/Escola Supe-rior Agrária (ESA) orga-niza, no próximo dia 7 de fevereiro, uma conferência sobre o tema "Caracteriza-ção ambiental e análise de riscos em bacias transfron-teiriças: projecto-piloto no rio Águeda". A palestra,

inserida no ciclo de con-ferências que tem vindo a ser organizado pelo Con-selho Técnico-Científico da ESA, será proferida por Isabel Margarida An-tunes, docente do IPCB/ESA, às 16h00 no anfite-atro A2. ■

Vila de ReiInscrições abertas para as Férias Desportivas de Carnaval

Encontram-se abertas as inscrições para as Fé-rias Desportivas de Carna-val, que irão decorrer nos dias 11, 12 e 13 de Feverei-ro, em Vila de Rei.

A iniciativa, que pre-tende ocupar os tempos livres dos jovens entre os 6 e os 14 anos durante o pe-ríodo das férias do Carna-val, vai decorrer no espaço da Escola Fixa de Trânsi-

to e inclui diversas activi-dades de cariz educativo, desportivo e cultural.

Os interessados po-derão realizar a sua ins-crição, ou procurar in-formações adicionais, na recepção da Câmara Mu-nicipal de Vila de Rei ou no Gabinete de Educação ou ainda através dos nú-meros 274 890 010 e 912 514 347. ■

UBI dá tolerância de ponto no Carnaval

A Universidade da Bei-ra Interior (UBI) vai conce-der tolerância de ponto nos dias 11 e 12 de fevereiro, disse o reitor da instituição.

A medida "tem uma dupla função: reduzir os custos de funcionamento, dado que na altura não há atividades letivas a decorrer na universidade, e ajudar a cumprir a tradição", referiu o reitor João Queiroz. Sem aulas ou outras atividades na agenda, "pareceu ade-quado poder reduzir cus-tos".

Por outro lado, "na Co-vilhã e na Serra da Estrela há alguma tradição de fes-tejos", como é o caso do carnaval da Neve, salien-tou.

A decisão foi divul-gada numa mensagem à comunidade académica. "Para além de permitir uma maior racionalização de custos, facilitará a articula-ção da vida familiar e pro-fissional aos colaboradores da UBI", refere a nota do Gabinete de Comunicação da instituição. ■

Escola Cidade de Castelo Branco

Pais e encarregados de educação jantam no refeitórioO refeitório da Escola

Cidade de Castelo Branco abriu, no dia 24 de janeiro, as suas portas aos repre-sentantes dos pais/encar-regados de educação que ali jantaram, a convite da direção do agrupamento.

Os pais puderam co-nhecer de perto o serviço que é prestado aos seus filhos no dia-a-dia. Desde a habitual fila, até ao ges-to de entregar o tabuleiro no final da refeição, segui-ram todos os passos que, diariamente, repetem os cerca de 600 alunos que ali almoçam. Puderam assim verificar que a refeição dis-ponibilizada no refeitório da Escola Cidade de Cas-telo Branco tem como base uma alimentação saudável e equilibrada, onde não fal-

ta a sopa, um segundo pra-to devidamente selecciona-do, saladas várias e fruta.

O jantar seguiu-se a uma reunião entre a dire-ção do agrupamento e os representantes dos pais/encarregados de educa-ção com o objetivo de dar conta de vários aspetos re-lacionados com o funcio-

namento da instituição e do trabalho que vem sendo desenvolvido ao longo do ano letivo e também ter um ‘feedback’ dos encar-regados de educação rela-tivamente à escola e à vida escolar dos alunos. Houve também espaço para ques-tões e partilha de conside-rações sobre o agrupamen-

to.Este tipo de iniciativas

insere-se numa das finali-dades do projeto educativo que passa por integrar ver-dadeiramente os pais na comunidade escolar e ter em cada um, um parceiro na melhoria e sustentabili-dade das práticas do agru-pamento. ■

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Edição 987 • 5 de fevereiro de 2013 • Povo da Beira · 11·Educação

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Castelo Branco

17 escolas do distrito presentes no Parlamento dos Jovens

Um total de 17 esco-las do distrito de Castelo Branco vão participar no Programa Parlamento dos Jovens - Secundário, anun-ciou o Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ).

O programa organiza-do pela Assembleia da Re-pública pretende promover

a educação para a cidada-nia e o interesse dos jovens pelo debate de temas de atualidade.

Este ano o tema sele-cionado para a sessão do secundário é: "Os Jovens e o emprego: Que futuro?".

Segundo o IPDJ, na Região Centro há 126 esco-las inscritas. ■

Covilhã Investigador explica edifícios de "zero emissões"

Francisco Carriço, in-vestigador recém-formado na Universidade da Beira Interior (UBI), é o único português presente nos Dias das Energias Susten-táveis, ciclo de conferências que decorre de 27 de feve-reiro a 1 de março em Wels, Áustria.

Francisco Carriço vai

apresentar as conclusões de um estudo na área dos edi-fícios de "zero emissões" de gases com efeitos de estufa.

O evento vai discutir tecnologias, políticas, ins-trumentos financeiros e outros aspetos do tema no espaço europeu aplicados a construções novas e requa-lificações. ■

Escola Cidade de Castelo Branco

Alunos e professores organizam feira de produtos da terra

Salsa, coentros, hortelã e louro, alfaces e couves, laranjas e limões não falta-ram na 3ª Feira de Produtos da Terra organizada pelos alunos do 9º ano e respeti-vos diretores de turma.

Também as compotas e bolos caseiros, os chás e o azeite marcaram presença e fizeram as delícias desta fei-ra que se realizou na Escola Cidade de Castelo Branco, com grande entusiasmo e empenhamento dos alunos.

Os produtos expos-tos para venda, isentos de produtos químicos, foram oferecidos pelos pais, avós e professores, que assim co-laboraram nesta iniciativa que pretende sensibilizar toda a comunidade educa-tiva para a importância do consumo de produtos natu-rais, produzidos na região.

Esta atividade integra-da nos projetos “Crescer com + Saúde” e “Escola + Amiga do Ambiente”,

para além do convívio que proporciona, promove uma alimentação equilibrada e sustentável e valoriza o trabalho agrícola de pais e avós que, na nossa região, ainda se dedicam ao cultivo da terra.

A feira teve ainda como objetivo desenvolver as competências empre-endedoras dos alunos que assim puderam angariar fundos para a sua viagem de finalistas. ■

“1º torneio de natação” na piscina do C.S.P. RedentoristasPOR CRISTINA VALENTE

Realizou-se no passa-do sábado na piscina do Centro Social Padres Re-dentoristas (CSPR), o “1º torneio de natação”, que contou com a presença de 4 escolas de natação do dis-trito.

Participaram o Clu-be de Natação do 1º ciclo CSPR, Escola de Ativi-dades Aquáticas CSPR, Academia Judo Ginásio CB e a Escola de Natação Municipal de Penamacor, com cerca de 60 nadadores no total.

Foi uma bela tarde de sábado, onde muitas crian-ças e jovens puderam estar em contexto de competi-ção, alguns pela primeira vez, nomeadamente, os alunos do 1º ciclo do CSPR nesta modalidade.

A organização, o co-ordenador da piscina, Prof. Filipe Roque Gonçalves, destaca, “o clima muito po-sitivo e de festa que esteve associado ao evento, sen-

do uma grande promoção da natação, mas acima de tudo do desporto e saúde, onde estes jovens puderam praticar e colocar em práti-ca as suas capacidades”.

No escalão dos mais novos, sub/9, em primeiro lugar ficou Maria Eduarda (Clube CSPR) no estilo cra-wl e nas costas Maria Fran-cisca (Clube CSPR).

No escalão de sub/10, em primeiro lugar no crawl e costas, ficou Beatriz Sa-cramento (Clube CSPR),

no estilo bruços, João Bal-tazar (Clube CSPR) ficou em primeiro lugar.

No escalão de sub/11, no estilo crawl, costas e bruços, ficou em primeiro ficou Miguel Raposo (Clu-be CSPR).

No escalão de sub/13, Joana Baleiras (Escola A.A.CSPR) classificou-se em primeiro lugar no estilo crawl e costas. Já no estilo de bruços, venceu Carolina Pires (ENM Penamacor).

No escalão de sub/15,

Eduardo Salgueiro (ENM Penamacor) venceu o esti-lo crawl e bruços. No estilo costas, venceu Ingride Fer-nandes (Academia Judo GCB).

No último escalão, de sub/17, Núria Mateus (ENM Penamacor) ven-ceu o crawl e Mariana Vaz (ENM Penamacor), venceu o estilo de costas e bruços.

Para os próximos me-ses a organização tem pro-gramadas outras iniciativas do género. ■

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Povo da Beira • 5 de fevereiro de 2013 • Edição 987· 12· Destaque

Quando o Alegro Cas-telo Branco foi inaugura-do, em dezembro de 2008, o Forum Castelo Branco mantinha uma programa-ção regular de filmes nas suas quatro salas, pelo que terá sido descartada a ofer-ta de cinema no novo cen-tro comercial.

Contactada pelo POVO DA BEIRA, fonte oficial da Immochan, imo-biliária do Grupo Auchan responsável pela gestão do Alegro, adianta apenas

que a empresa “está sem-pre atenta a novas possi-bilidades e oportunidades de negócio, quando estas se revelarem uma mais--valia para os cidadãos e, consequentemente, para a empresa”.

Entretanto, sabe-se que o futuro Alegro Setú-bal, que deverá ser inaugu-rado no último trimestre de 2014, prevê 10 salas da Cinema City, exploradas pela exibidora New Lineo Cinemas de Portugal. ■

Câmara de Castelo Branco responde ao fecho das salas Castello Lopes

POR TIAGO CARVALHOE CRISTINA VALENTE

O circuito comercial de cinema vai regressar à tela do Cine Teatro Ave-nida, adiantou ao POVO DA BEIRA o presidente da Câmara de Castelo Branco.

Joaquim Morão afir-ma que a autarquia irá re-tomar a oferta de cinema “muito brevemente”, em resposta ao fim da exibi-ção de cinema comercial privada na cidade, quinta--feira passada, ditada pelo fecho das quatro salas da Socorama Castello Lopes, no Forum Castelo Branco.

“Enquanto houvesse operadores privados em Castelo Branco, não fazia sentido a Câmara fazer concorrência, apostando também em cinema. Mas, face ao sucedido, como entidade pública, teve de encontrar uma solução para a cidade não ficar sem cinema comercial”, diz Joaquim Morão.

O circuito comercial da sétima arte deixou de passar por Castelo Bran-co na quinta-feira, com o

encerramento do comple-xo de cinema do Forum Castelo Branco. Ainda que o fecho destas salas tenha surpreendido os al-bicastrenses, a decisão era uma “inevitabilidade”, de acordo com a administra-ção do centro comercial, gerido pela consultora in-

ternacional Cushman & Wakefield.

“Fizemos tudo para manter os cinemas em funcionamento, mas os fracos resultados e pouca atratividade evidenciados nos últimos anos não dei-xaram outra alternativa”, senão cessar o contrato

com a Castello Lopes, dis-se ao POVO DA BEIRA o diretor do Forum Castelo Branco, Vasco Varela.

Promoções, oferta de bilhetes, divulgação em redes sociais na Internet e parcerias com outras enti-dades não impediram que apenas 1,5 por cento dos

visitantes do ‘shopping’ frequentassem os cinemas. Um número que, segun-do Vasco Varela, deixou pouco espaço de manobra para manter o serviço.

Segundo fonte da So-corama, que opera na área da exibição de cinema sob a insígnia Castello Lopes

Cinemas, o contrato assi-nado em fevereiro de 2008 com o Forum Castelo in-cluía uma cláusula de ces-sação acionável por ambas as partes quando os resul-tados de bilheteira fossem inferiores à venda de 80 mil ingressos por ano, em dois períodos consecuti-

Poderá o Alegro avançar?Dois nomeados para

o Oscar 2013 de melhor filme, os prémios da aca-demia de cinema ameri-

Os últimos filmes projetados

Em dois momentos da sua história recente, Cas-telo Branco ficou sem ses-sões de cinema regular. Na noite de 22 de agosto de 1986, um incêndio de lar-gas proporções destruiu o Cine Teatro Avenida. A ci-dade ficou sem um ‘grande ecrã’ até surgir o Cine San-tiago, que durante anos foi a única sala com oferta permanente de cinema.

Este espaço manti-nha duas sessões diárias

de cinema (e uma outra à quarta-feira, dedicada a ciclos temáticos e ao ci-nema alternativo) quando encerrou, em 2007, meses antes da abertura das qua-tro salas do Forum Castelo Branco. ■

Castelo Branco sem cinema pela terceira vez

cana, estavam entre os últimos filmes a que os albicastrenses tiveram oportunidade de assistir nas salas de cinema do Forum Castelo Branco: ‘Django Liber-tado’ e ‘Os Miseráveis’. Na programação dos últi-mos dias constavam ainda ‘Cloud Atlas’, ‘Decisão de Risco’ e ‘O Impossível’. ■

O encerramento do complexo da Castello Lopes no Forum Castelo Branco, na quinta-feira, representou o fim das salas comerciais de cinema na cidade. A Câmara responde fazendo regressar o circuito da sétima arte ao Cine Teatro Avenida.

Forum fecha cinemas e Morão abre Cine Teatro à sétima arte

Cinema comercial vol

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Edição 987 • 5 de fevereiro de 2013 • Povo da Beira · 13·Destaque

Câmara de Castelo Branco responde ao fecho das salas Castello Lopes

O distrito de Castelo Branco ficou sem salas de exibição diária de filmes na quinta-feira, face ao encerramento das salas da exibidora Socorama Castello Lopes no Serra Shopping, gerido pela So-nae Sierra, na Covilhã, e no Fórum Castelo Bran-co, gerido pela consultora internacional Cushman & Wakefield.

O cinema está, por agora, reduzido à exibi-ção pontual ou regular de filmes, promovida por ci-neclubes ou cinemas mu-nicipais.

A Câmara da Covilhã promete tentar encontrar uma solução para os mu-nícipes “não ficarem priva-dos de cinema”, segundo o vice-presidente da autar-quia, Pedro Farromba.

No mesmo concelho, a estrutura local do Bloco de Esquerda revelou pre-ocupação com o sucedi-do, emitindo uma nota de imprensa reivindicando o direito da população a “to-das as formas de cultura e de cinema”.

“Deve haver espaço para ciclos de cinema al-ternativo, comunitário e em estreita ligação com o

curso de cinema da Uni-versidade da Beira Interior. Mas o direito a uma sala de cinema com programa-ção regular é fundamen-tal”, lê-se no comunicado.

Em Castelo Branco, o presidente da Câmara, Joaquim Morão, vai fazer regressar “muito breve-mente” a programação comercial ao Cine Teatro Avenida.

Em todo o país, a So-corama Castello Lopes, a segunda maior exibidora do país, fechou em janei-ro cerca de metade das 106 salas de cinema que detinha, levando ao des-pedimento de perto de 80 trabalhadores.

Com isto, a Zon Lu-somundo, principal exibi-dora, aumenta a sua quota de mercado, reforçando a concentração do mercado do cinema em Portugal

Na sequência destes acontecimentos, o grupo parlamentar do Bloco de Esquerda quer que a Au-toridade da Concorrência informe o país sobre "as repercussões da redução da atividade da Castello Lopes no que respeita à concentração do mercado da exibição de cinema". ■

Apagaram-se os ecrãs do distrito

O descontentamento dos albicastrenses com o encerramento das salas de cinema do Forum Castelo Branco tem ganho visibi-lidade nas redes sociais. Entre as iniciativas, desta-que para o apelo ao ‘boi-cote’ das lojas do centro comercial no sábado pas-sado, convocado através do Facebook e intitulado ‘Queremos Cinema’ (com mais de 1400 adesões).

O Forum Castelo Branco “foi o único cen-tro comercial que, por vontade da administra-ção, decidiu acabar com o cinema, deixando o dis-trito mais pobre”, acusa o movimento de cidadãos, que reivindica o “direito à cultura”.

Confrontado pelo POVO DA BEIRA com a responsabilidade assu-mida com a criação do único complexo de cine-ma da cidade, o diretor do Forum, Vasco Varela, responde que informou “oportunamente” várias entidades da cidade sobre a “inevitabilidade” do fe-cho das salas.

O POVO DA BEIRA

convidou os seus leitores a analisar, na página de Fa-cebook do nosso Jornal, o fim da programação regu-lar de cinema no distrito. O preço pouco atrativo dos bilhetes é apontado como um dos fatores que afastam o público dos ci-nemas, a par da facilidade de acesso a conteúdos ci-nematográficos na Inter-net e videoclubes de ope-radoras de televisão.

Ainda assim, vários dos leitores, assíduos es-petadores de cinema, re-alçam as promoções que tornavam os ingressos mais baratos e mostram-se surpreendidos com a deci-são de fechar salas que – garantem – costumavam estar bem compostas.

Entre as críticas, há quem observe que a aber-tura das salas do Forum ditou, em 2007, o fecho da sala de cinema do Cen-tro Comercial Santiago, que durante anos serviu a cidade. Alguns leitores lamentam que as grandes superfícies, instaladas na periferia de Castelo Bran-co, tenham roubado vida ao centro. ■

Albicastrenses mostram desagrado nas redes sociais

vos. Essa situação ter-se-á verificado em 2011 e 2012.

Espaço vai ser ocupado por retalhista

O espaço libertado pelo fecho das salas de ci-nema no Forum Castelo Branco será ocupado por um retalhista, ainda por anunciar, que deverá en-trar em atividade no últi-mo trimestre deste ano.

Fica, deste modo, de-cretado o fim do cinema neste centro comercial, que não deverá voltar a apostar na sétima arte. “A atual conjuntura económi-ca e o preço dos bilhetes explicam parte da baixa atratividade do cinema, mas não podemos esque-cer que, graças às novas tecnologias, as pessoas têm maior facilidade de acesso aos filmes”, obser-va Vasco Varela.

Questionado sobre se

foi equacionada a opção de reduzir o número de salas de cinema, o respon-sável adiantou que essa solução foi descartada por não garantir uma “renta-bilidade mínima para ser interessante”.

Programação do Avenida deixa de ser apenas ‘alternativa’

Com o encerramento das quatro salas de cinema do Forum Castelo Branco, a oferta regular de cinema na cidade fica, por agora, resumida à programação cultural do Cine Teatro Avenida, que quinzenal-mente (sempre à terça--feira) dá espaço à sétima arte.

Financiada pela Câ-mara de Castelo Branco, trata-se, porém, de uma programação próxima do trabalho realizado por ci-neclubes, apostando no ‘cinema de autor’ e em cinematografias pouco conhecidas. “A programa-ção normal do Cine Tea-tro não preenche o vazio deixado pelo fecho dos cinemas do Forum Cas-telo Branco, em primeiro lugar porque as sessões são menos frequentes e, em segundo lugar, porque a oferta cinematográfica é complementar à dos cine-mas ‘comerciais’”, expli-cou ao POVO DA BEIRA o programador do Aveni-da, Carlos Semedo.

Com o regresso do circuito comercial a este espaço, o Avenida poderá retomar uma nova dinâ-mica na exibição cine-matográfica, que já não possui desde foi completa-mente destruído no verão de 1986, por um incêndio de largas proporções. ■

lta ao Cine Teatro Avenida

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Povo da Beira • 5 de fevereiro de 2013 • Edição 987· 14· Proença-a-Nova

POR PAULO JORGE MARQUES

Passeio turístico / visita guiadaNo sábado, dia 23 de

fevereiro, pelas 14 horas realiza-se um passeio tu-rístico - visita guiada A água é o tema do passeio turístico deste mês, que irá contemplar a Barragem das Corgas e a Praia Fluvial do Malhadal, em ambiente di-ferente do habitual – não é época balnear, mas a vege-tação assegura o enquadra-

mento tranquilo que confe-re ao espaço características únicas.

Outro local de passa-gem será uma capela per-tença duma família da al-deia do Vergão, cujo altar principal é dedicado a S. Sebastião e o secundário ao arcanjo Miguel, haven-do ainda outras surpresas pelo caminho. ■

A Guerra Fantástica e as Guerras Peninsulares

O Centro de Interpre-tação de Fortes e Baterias Militares em Sobreira For-mosa tem ao dispor do vi-sitante diversos módulos expositivos sobre a Guerra Fantástica e as Guerras Pe-ninsulares. Está patente até 31 de março.

Ajuntara os materiais encontrados durante a esca-vação arqueológica do For-te das Baterias, assim como

ao percurso interpretativo da Linha da Defesa, o edi-fício dos Fortes e Baterias acolhe uma exposição fo-tográfica destacando o lado (des)humano da guerra. Intitulada “Os Rostos da Batalha”, amostra integra--se no conjunto alargado de módulos patentes durante dois meses, incluindo ain-da um canhão e um mane-quim trajado à época. ■

Produção de produtos tradicionais

No concelho de Proen-ça constata-se que há cada vez mais quem se dedique à produção de produtos tradicionais, como os bolos e o pão caseiro, criando o seu próprio emprego. Ma-ria dos Prazeres Martins, de Sobral Fernando, foi uma das que apostou neste setor, produzindo em casa, em forno próprio, broinhas de mel, bolo finto, pão ca-seiro e outros. Zélia Fer-

nandes, de Moitas, é outra figura já habitual em feiras e mercados. Bolos fintos, broinhas, pão centeio, pão trigo, biscoitos e broas de mel.

Também a Casa da Tia Augusta, restaurante situ-ado na aldeia de xisto da Figueira, optou pelos pro-dutos tradicionais, desde o bolo finto, pão caseiro, entre outros que serve na unidade. ■

CCVFloresta promove oficina de cosmética natural

Produzir um creme hi-dratante ou um bálsamo la-bial com produtos extraídos da natureza, com o menor processamento possível, de preferência com origem em produção biológica e adequados ao nosso orga-nismo, reduzindo os riscos de alergias ou acumulação de toxinas de alguns dos produtos químicos de sín-tese, foi a motivação para a realização de uma ofici-na de cosmética natural. A enorme adesão do público obrigou a desdobrar a ini-

ciativa em duas sessões de formação, no último fim de semana, no Centro Ciência Viva da Floresta.

Conhecer e usar cos-mética com produtos de origem natural, muitos de-les existentes na nossa re-gião – como o sal, o azeite, a cera natural das abelhas ou as essências das plantas aromáticas que cultivamos no jardim e na horta -, po-derá ser uma alternativa mais saudável e mais eco-nómica para tratar a pele e a mente. ■

Trabalhadores do IC8

Proprietários de casas alugadas não receberam POR PAULO JORGE MARQUES

A maioria dos proprie-tários de casas alugadas aos trabalhadores que conclu-íram a ponte e aquedutos do IC8 estão sem receber os últimos meses. Os proprie-tários confiaram nos traba-lhadores, que saíram sem deixar rasto e sem pagar.

Em Moitas, a proprie-tária de uma vivenda conse-guiu evitar que lhe ficassem a dever dinheiro: trancou a porta da casa impedindo os ocupantes de levarem os seus haveres, até que pagas-sem. E, deste modo, paga-ram. Habitavam uma casa com cinco quartos, dois pisos, duas casas de banho,

cozinha bem equipada, in-cluindo lareira.

No total, eram mais de 100 os trabalhadores que participaram na conclusão (ponte sobre o Ocreza) do IC8. A nível de alojamento ocuparam diversas casas na região, como, por exemplo, em Sobreira Formosa, Vale da Mua.

As obras tiveram di-versos contratempos, como foi noticiado na altura. Por falta de pagamentos, os trabalhadores suspen-deram as obras na ponte sobre o Rio Ocreza. Mas a situação foi recomposta e voltaram ao trabalho. A empresa Mota Engil sem-pre afirmou que não devia

nada ao subempreiteiro, alegando que tinha tudo li-quidado. Ora, esta situação também contribuiu para os trabalhadores ficarem sem dinheiro, como refere um dos lesados. “Mas não era razão para irem embora e não pagarem o quarto. Compromissos são com-promissos”, lamenta.

Em Vale da Mua, um senhorio não recebeu os últimos dois meses. Quanto percebeu que os trabalha-dores não iam pagar a ren-da, obrigou-os a sair. “Quis correr com eles, ver-me livre deles. Preferi perder dois meses ”, afirma.

Em Moitas, um outro senhorio diz que não alu-

gou a casa a estes trabalha-dores, pois previu que esta situação pudesse aconte-cer: “Já trabalhei com esta malta do Norte e sei aquilo que fazem”. No entanto, garante que se alugasse uma casa, obrigaria os ar-rendatários a pagamentos regulares, com fatura e contrato de aluguer. Assim, diz, dado que a maioria dos senhorios não passou fatu-ra nem fez contratos, “não tem por onde pegar”.

Ainda em Moitas, há uma outra casa alugada a estes trabalhadores. Até há pouco tempo não tinham entregue as chaves nem le-vado os seus haveres, desde roupa a botas. ■

Câmara aposta fortemente no empreededorismo

Incubadora de empresas já funcionaPOR PAULO JORGE MARQUES

A Câmara Municipal está a apostar fortemen-te no empreendedorismo. Neste sentido já está a fun-cionar uma incubadora de empresas que funciona no edifício administrativo da antiga Sotima, à entrada do PEPA. O edifício so-freu pequenas reparações e melhorias, mas o mais re-levante tem sido o esforço em redes de telecomunica-ções.

Neste momento está já instalado um projeto no âmbito do desenvolvimen-to de produção e comercia-lização de medronho, de

Tiago Cristóvão.Terão preferência to-

dos os projetos que de-monstrem ter viabilidade, mediante preenchimento do formulário próprio, dis-ponível no site.

As instalações permi-tem o desenvolvimento de ideias de negócio e de

projetos de gestão, inde-pendentemente da área a que diz respeito - veja-se o exemplo do medronho, já em curso.

Como objetivos da criação da incubadora, re-fira-se facilitar, eliminando muitos dos custos logísti-cos, o lançamento de pro-

jetos e ideias de negócio e dar consultoria especializa-da que permita ultrapassar alguns dos problemas e di-ficuldades que se colocam a empreendedores.

Neste momento há no-vos projetos/ideias de jo-vens investidores, que estão em análise. ■

Espaços expositivos e tasquinhas da Festa do Município

Inscrições decorrem até 13 de maioPOR PAULO JORGE MARQUES

As inscrições para os espaços expositivos e tasquinhas da Festa do Município irão decorrer até 13 de maio. O sorteio para atribuição de lugares realiza-se a 20 de maio, às 11h30, nos Paços do Con-celho, enquanto no caso das duas áreas reservadas a rulotes o sorteio está marcado para 14 de maio, às 14 horas. Pode consul-

tar os despachos na área de avisos, assim como o re-gulamento de participação e ficha de inscrição, que deverá ser entregue na Câ-mara Municipal ou através do e-mail [email protected].

O limão é a temáti-ca escolhida para a festa deste ano, que irá decor-rer entre 7 e 10 de junho. O programa está ainda em preparação, mas uma das novidades será a inte-

gração da comemoração dos 50 anos de escutismo no concelho, uma organi-zação do Agrupamento 157. A final da Taça do Município e oficinas de gastronomia serão outros elementos em destaque no evento.

Os horários de funcio-namento serão idênticos aos das edições anteriores, com início às 18 horas de 7 de junho e encerramen-to às 2 horas – à exceção

do último dia, em que o fecho é antecipado para a meia-noite. As tasquinhas poderão alargar o perí-odo de abertura até às 4 horas, entre os dias 7 e 9. No ano passado registou--se um número recorde de participações, com um total de 18 restaurantes e associações, 12 tasquinhas (com petiscos ou bolos, sem refeições completas), 40 expositores e 5 espaços oficinais no recinto. ■

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Edição 987 • 5 de fevereiro de 2013 • Povo da Beira · 15·Oleiros

POR PAULO JORGE MARQUES

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Baile com um tocador

Carnaval Mougueiras mantém tradiçãoPOR PAULO JORGE MARQUES

A localidade de Mou-gueiras de Cima volta este ano a realizar mais uma edição dos tradicionais fes-tejos de Carnaval. Logo no sábado, há baile com um tocador, baile que se repete no sábado e na segunda à noite.

No entanto, o dia gran-de dos festejos acontece segunda à noite, com um animado baile de mascara-dos, que todos os anos tem primado pela originalida-de. Participam centenas de pessoas, todos mascarados,

que vem também de Olei-ros e das terras vizinhas.

Mas os grandes destaques e os melhores mascarados

costumam ser os da terra. Haverá sandes e outros pe-tiscos.

A cargo da Associação das Mougueiras de Cima, este evento é muito aguar-dado pelos locais.

Na terça feira, dia de Carnaval, logo pela manhã, acontece a matança do porco. Durante a tarde re-aliza-se o rally das adegas. Acompanhados por um to-cador param de adega em adega, onde além da bebida há petiscos. O cortejo junta mais de 100 pessoas. Para alguns a noite termina em bebedeira. ■

Pinhal Interior Sul afirma-se em Madrid

Os concelhos de Olei-ros, Mação, Proença-a--Nova, Sertã e Vila de Rei estiveram representados conjuntamente, pela pri-meira vez, na FITUR (Feira Internacional de Tu-rismo de Madrid), até ao último domingo, dia 3 de fevereiro.

Os 5 municípios estive-ram apresentados ao públi-co no stand da Associação

de Desenvolvimento Local Pinhal Maior, numa con-ceção inovadora e atraente subordinada ao tema “5 Concelhos, 5 Sentidos”. Por aquele local, situado no Pavilhão 4, juntamente com todos os países da Eu-ropa, passou muita gente, desde profissionais do tu-rismo, ministros dos negó-cios estrangeiros e várias cadeias de televisão. ■

Quintais nas Praças do Pinhal

O 4.º mercado d´“Os Quintais nas Praças do Pinhal”, um projeto da Pinhal Maior em parce-ria com o município de Oleiros, Mação, Proença-

-a-Nova, Sertã e Vila de Rei vai realizar-se no pró-ximo dia 10 de fevereiro, das 10H00 às 18H00, no recinto da feira, em Olei-ros. ■

"2013 - Ano Internacional para a Cooperação pela Água"

VI Passeio Turístico Pinhal TotalPOR PAULO JORGE MARQUES

A Associação Pinhal Total vai realizar, a 23 e fevereiro, mais uma edi-ção do Passeio TT Pinhal Total, este ano com um percurso de 50 km. A par-tida acontece em Oleiros. Associando-se ao Ano In-ternacional para a Coope-ração pela Água , todo o percurso esta relacionado com a água com passagem por cursos de água, barra-gens, captações de água e

charcas, como é o caso da Lontreira onde acontece o pequeno-almoço.. A nas-cente da charca da Lontrei-ra será um ponto de visita obrigatória.

O almoço acontece na

Isna. O regresso processa--se novamente pela Serra do Picoto Rainho e Lon-treira. Na pista de obstácu-los junto às piscinas estão reservados diversos obstá-culos para os mais afoitos,

desde lombas, valas com água e cruzamento de ei-xos, entre outros.

A organização, que espera 300 pessoas, entre motos, quads e jipes, vin-dos um pouco de todo o país, aposta na segurança e na gastronomia. O passeio tem a particularidade de não haver fitas. Os veícu-los orientam-se pelo road book. O objetivo é reduzir a velocidade das máquinas, pois são obrigados à leitura do road book. ■

Empresários preocupados

Subida do IVA na restauração promete fazer “estragos”POR PAULO JORGE MARQUES

Alguns empresários da restauração em Oleiros estão deveras preocupados com a subida do IVA para 23 por cento e o impacto que tal teve na clientela, que foi-se reduzindo.

Pedem a descida rápi-da do IVA. Caso contrário, terão que enviar funcioná-rios para o desemprego. Água, luz, empréstimos, são despesas que pesam no final do mês.

“Com a crise que se vive, 23 por cento de IVA é um exagero, assim não nos aguentamos”, diz um proprietário sem se querer identificar.

Queixa-se que tem que

pagar IVA duas vezes. Por exemplo, quando compram um produto no trabalho paga IVA, e no restaurante quando serve as refeições paga novamente 23 por cento de IVA. “Até a água

das pedras pagamos a 23 por cento”, diz com cons-ternação, ao mostrar o re-cibo acabado de tirar da máquina registadora. “Não conseguimos viver daquilo que vendemos”. ■

Possível abertura de uma nova fábrica em Oleiros

O Presidente da Câ-mara, José Santos Marques esteve em Lisboa, em reuni-ões com Ministérios na ten-tativa (decisão quase certa) de conseguir a abertura de

uma nova fábrica em Olei-ros, para ocupar as instala-ções da Steiff.

Esta vai fechar, como já se sabia a 15 de março e ha-via que tomar iniciativas. ■

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Povo da Beira • 5 de fevereiro de 2013 • Edição 987· 16· Sertã

POR PAULO JORGE MARQUES

Valorizar o mérito e de reforçar a identidade da escola

Instituto Vaz Serra reconhece o mérito e premeia os alunosPOR PAULO JORGE MARQUES

O IVS continua a dis-tinguir os seus alunos atra-vés da atribuição de pré-mios especiais, estatuídos e aprovados pelo Conselho Pedagógico, como forma de valorizar o mérito e de reforçar a identidade da es-cola.

A cultura do mérito é um dos alicerces do Projeto Educativo da escola, tra-duzindo-se em iniciativas como o quadro de honra, devidamente regulamenta-do, ou noutras formas re-gulares de reconhecimento do desempenho escolar. Contudo, estes prémios es-peciais instituem-se como uma categoria à parte,

constituindo as mais altas distinções concedidas aos alunos pela escola, devendo ser encarados a maior defe-

rência e entregues numa ce-rimónia pública.

A atribuição destes pré-mios tem como principais

objetivos valorizar o mérito e o desempenho dos alu-nos, o seu espírito empreen-dedor ou a sua tenacidade

para superar obstáculos e contrariedades, e reforçar a identidade da escola e os seus laços com a comu-nidade. Os galardões estão associados a personalida-des com ligação à escola ou a Cernache do Bonjardim, personificando, cada uma delas, o espírito que subjaz a cada um dos prémios.

IVS Solidário

Instituto Vaz Serra mostrou, mais uma vez, ser uma escola solidária, aten-ta às inúmeras carências da comunidade de Cernache do Bonjardim.

Durante o mês de de-zembro, os alunos e cola-boradores desta instituição,

imbuídos do espírito de Natal, tiveram oportunida-de de contribuir com man-timentos, vestuário e brin-quedos para a campanha de recolha de bens destina-da às famílias com menos recursos da comunidade. A entrega deste gesto soli-dário à paróquia efetuou-se durante o ofertório da já tão tradicional Eucaristia de Natal, realizada no pas-sado dia 14 de dezembro.

Esta iniciativa, tal como nos anos anteriores, decorreu com muita dinâ-mica, denotando-se uma grande generosidade por parte de todos. Esperemos que este espírito de solida-riedade continue “aceso” no Instituto Vaz Serra. ■

Sertã comemora

500 anos da atribuição da Carta de Foral à Vila da Sertã POR PAULO JORGE MARQUES

Em 2013, cumprem-se os 500 anos da atribuição da Carta de Foral à Vila da Sertã. Composto por nor-mas de Direito público, o Foral da Sertã foi atribuí-do pelo Rei D. Manuel I a 20 de outubro de 1513.

A Câmara Munici-pal da Sertã preparou um

programa que se esten-derá por todo o ano com a realização de diversas atividades e espetáculos,

nomeadamente atividades de sensibilização junto de crianças para a importân-cia do foral e da época a

ele associado, realização de serões de poesia do século XVI, concertos, lançamento de um livro/filme sobre o Concelho da Sertã, homenagem a per-sonalidades do concelho, assim como uma sessão evocativa dos 500 anos do Foral, promoção do con-curso “Uma Canção para o Concelho”. ■

Uma das maiores feiras internacionais de turismo

Autarquia participa na FITURPOR PAULO JORGE MARQUES

De 30 de janeiro a 3 de fevereiro, a Sertã marcou presença na Fitur – Feria Internacional de Turismo en España, uma das maio-res feiras internacionais de turismo, onde todos os anos são apresentadas no-vas estratégias, produtos e destinos turísticos.

A presença do conce-lho da Sertã surge integra-da na participação conjun-ta de todos os municípios que constituem a Pinhal

Maior – Associação de Desenvolvimento do Pi-nhal Interior Sul (Sertã, Oleiros, Proença-a-Nova, Vila de Rei e Mação), num único pavilhão. Na-quele espaço decorrerá a degustação de produtos gastronómicos (Mara-nho, Bucho, Cartuchos de Amêndoa de Cernache do Bonjardim e vinhos do Concelho) assim como animação musical com um dueto de acordeonistas que leva consigo temas da Beira Baixa. ■

“HidroCarnaval”No próximo dia 8

de fevereiro, a partir das 20h30m, à semelhança de anos anteriores, a Piscina Municipal da Sertã assinala a quadra carnavalesca com a iniciativa “HidroCarna-val”. Trata-se de uma aula de hidroginástica e hidro-deep, recheada de movi-mento, novas coreografias onde não faltarão surpre-sas, animação e exercício físico. Nesta iniciativa, os professores da Piscina Mu-nicipal prometem surpreen-

der os participantes com os seus disfarces originais.

A entrada é gratuita e aberta a toda a popula-ção: todos os participantes poderão experimentar e praticar as modalidades de hidroginástica disponíveis na piscina. Para o efeito, é apenas necessário fazer--se acompanhar de fato de banho, touca de natação, chinelos e um adereço car-navalesco (máscara, peru-ca, nariz de palhaço, entre outros). ■

Ateliê de Máscaras de CarnavalA 9 de fevereiro, a par-

tir das 15 horas, realiza--se o Ateliê de Máscaras de Carnaval na Biblioteca Municipal Padre Manuel Antunes, na Sertã. Este ateliê insere-se nas come-morações dos 500 anos do

Foral da Sertã e, por esse motivo, os participantes são convidados a recuar até ao século XVI e a criar uma máscara de carnaval alusiva à época, recorren-do aos diversos materiais disponíveis. ■

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Edição 987 • 5 de fevereiro de 2013 • Povo da Beira · 17·Vila de ReiVila de Rei com elevado desenvolvimento

Requalificação urbana da zona do Carrascal, criação do centro escolar e intervenção na ação social

POR PAULO JORGE MARQUES

É muito positivo o tra-balho efetuado pela autar-quia nos últimos dois anos. Como obras de vulto, refi-ra-se a requalificação urba-na da Zona do Carrascal, pois possui equipamentos novos, que foram ordena-dos. Em segundo lugar, a criação do centro escolar, com o novo jardim de in-fância, que é umas obra de futuro para o concelho, bem acabada, sem precisar a médio e longo prazo de melhorias, arranjos e am-pliações.

Refira-se também as intervenções realizadas a nível de acção social. Vila de Rei é um concelho com bastantes idosos e tem apostado muitos serviços para essa faixa etária. A nível dos jovens também conseguiram fixá-los. Os últimos censos vêm provar

isso mesmo, ao revelarem que Vila de Rei não per-deu população nas últimas décadas. Para continuar a progredir é essencial não perder população.

Parque interrgeracional

Os anos 2011 e 2012 foram anos bons para Vila de Rei. Construí-ram bastantes obras, fruto dos apoios comunitários. Consegui-se trazer mais qualidade de vida para o Concelho, como é o caso da requalificação urbana, a construção de uma piscina descoberta, um pavilhão polidesportivo ao ar livre e um parque interrgeracio-nal junto ao centro escolar. Funciona ali próximo um lar de idosos, o que permite que as diferentes gerações estejam mais próximas. Toda a zona do Carrascal foi ordenada, levou asfalto

e passeios. Ali funciona a escola secundária, o campo de futebol, a creche, o po-lidesportivo, a escola fixa de trânsito e o complexo de piscinas. Isto trouxe mais qualidade de vida para os Vilarregense, pois estão ali disponíveis diversas infra-estruturas de lazer.

A autarquia tem apos-tado muito na educação. Vila de Rei foi dos primei-ros concelhos a ter uma escola básica integrada, ou seja, todos os ciclos jun-tos. Esta é uma escola bem equipada, não falta nada, tanto para os miúdos como para os professores e não docentes, que se sentem motivados para trabalhar. Os alunos têm a sua canti-na, biblioteca, parque esco-lar, o complexo desportivo e a piscina. Assim, conse-guiu-se mais qualidade no ensino”.

Na educação refira-

-se as atividades extracur-riculares, que foi uma boa iniciativa do governo da altura, a que logo aderi-ram. A autarquia oferece ainda os transportes escola-res gratuitos para todos os escalões. Estão a fazer um grande investimento, na-queles que serão os homens e as mulheres de amanhã. Em 2012 adquiriram mais uma viatura para transpor-te de alunos”.

Ainda a nível de edu-cação o concelho recebeu alunos da ilha do Príncipe, que foram muito bem rece-bidos. Foi muito enriquece-dor, mesmo a nível cultural, com troca de experiências culturais. Este projeto tem pernas para andar.

Em Vila de Rei a cre-che e o jardim-de-infância também são gratuitos. Fun-ciona um ATL, com um professor que toma conta dos meninos das 15 h 30

até ás 19 horas. Todas estas ajudas são uma priorida-de para o executivo. Se os nossos jovens e os pais se e sentirem bem, mesmo com alguma falta de emprego, ficam no concelho de Vila de Rei.

Serviço de teleassistência

Este ano letivo Vila de Rei foi o único concelho de Castelo Branco onde houve um aumento a nível de tur-mas e alunos. Assim, esta política está a dar resulta-do, como também o prova os censos de 2012.

Os idosos beneficiam também do serviço de tele-assistência para que se sin-tam mais seguros e prote-gidos. Se tiverem qualquer problema de saúde ou mes-mo se forem alvo de um assalto, basta carregar num dispositivo que trazem ao

pescoço como se fosse um colar, e logo segue a GNR ou os bombeiros.

A taxa de desemprego desceu, embora haja situa-ções que ainda preocupam. A nível de mão-de-obra feminina, os lares e a uni-dade de cuidados conti-nuados absorveram gran-de parte. Com a crise da construção civil, há alguns homens sem trabalho. Nes-te sentido, estão a aliciar alguns empresários para o concelho. O concelho pos-sui duas zonas industriais já cheias. Mas na do Souto há lotes que estão a vender a preços baixos.

Depois de 2003, com os grandes incêndios, Vila de Rei teve que repensar o concelho. Estavam a pen-sar aportar mais no turis-mo, mas passaram a virar--se mais para a ação social, para as pessoas terem mais qualidade de vida. ■

Aumento de dormidas nos estabelecimentos de hospedagemPOR PAULO JORGE MARQUES

Vila de Rei voltou a receber, durante o ano de 2012, milhares de turistas, conseguindo aumentar o número de dormidas nos estabelecimentos de hospe-dagem do Concelho.

Contrariando o pa-norama nacional de crise económica que se tem feito sentir, o conjunto dos aloja-mentos locais Vilarregenses registaram 3.885 dormidas,

num resultado ligeiramente superior ao apresentado no ano de 2011.

Os dados apresentados foram fornecidos pelos es-

tabelecimentos de hospe-dagem local, apresentando uma média de aproxima-damente 11 dormidas por noite no Concelho. ■

Colheita de Sangue e de Medula ÓsseaPOR PAULO JORGE MARQUES

O Município de Vila de Rei, em colaboração com a Autoridade para os Serviços de Sangue e com o Centro de Sangue e da Transplantação de Coim-bra, organizou, na tarde de 25 de janeiro, mais uma Colheita de Sangue e de Medula Óssea (inscrição na base de dados nacional).

Uma vez mais, os Vi-larregenses voltaram a comparecer em grande nú-mero, registando-se a par-

ticipação de 60 pessoas, o que resultou em 49 dádivas de sangue e em 34 novas inscrições para a base de dados nacional de dadores

de medula óssea.A próxima colheita de

sangue está já agendada para o período da Feira de Enchidos, Queijo e Mel. ■

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Povo da Beira • 5 de fevereiro de 2013 • Edição 987· 18· DesportoBoa Esperança 4

Pavilhão da Boa Esperança (Castelo Branco)Árbitros: Tiago Cadete e Silvério Sousa (AF Guarda)

Boa Esperança: Paul, André, Valter, Daniel Ascensão, Theres, Mauro, Carrilho, Machado, Gonçalo, Sérgio Pinto, Vasco Ramos e HugoTreinador: António AmaralMarcadores: Daniel Ascensão (5 e 8), Mauro (19) e Valter (35)

Mendiga: Piranha, Telmo, Paulo, Ruben, João, Pisco, Filipe, Piri, Leonardo, Bruno e Tiago.Treinador: Bruno CostaMarcadores: Tiago (20), Bruno (21), Telmo (37) e Ruben (39)

Mendiga 4Futsal | Campeonato Nacional 3ª Divisão - Série C

Visitantes empatam ao cair do panoPOR JOSÉ MANUEL R. ALVES

Defrontando uma sé-ria candidata à subida de divisão, a equipa da Boa Esperança demonstrou na primeira parte, todo o seu potencial, começando por apontar dois golos de raja-da, aos 5 e 8 minutos, por Daniel Ascensão. Sempre a atacar, os albicastrenses, viriam a marcar o terceiro tento, quando ao minuto 19, Mauro, rematou bem colocado para o fundo da baliza defendida por Pira-nha. Mesmo em cima dos 20 minutos finais da pri-meira parte, Tiago reduziu

para 3-1.Na segunda parte, o

Mendiga, logo aos 21 mi-nutos, apontou o segundo golo por Bruno, tento que viria a despertar ainda mais a Boa Esperança, que tudo fez para conseguir a vitória, conseguindo aos 35 minu-tos aumentar a vantagem para 4-2, com um golo mar-cado por Valter. Reagindo nos minutos finais, os vi-sitantes, viriam a apontar mais dois golos, aos 37 por Telmo e a um minuto do final do jogo, Ruben, empa-tou a marcha do marcador, conquistando um ponto para a sua equipa. Os albi-

castrenses, não mereciam este resultado, dado que foi a equipa que mais fez pela vitória. ■

POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

O primeiro treino men-sal do ano de 2013 da Es-cola de Judo Ana Hormigo decorreu, no passado dia 26 de janeiro. Durante toda a manhã o pavilhão gimno-desportivo do Agrupamen-to de Escolas José Sanches de Alcains recebeu o total de 79 atletas desde os seis anos de idade até à idade sénior.

Foram realizados trei-nos distintos, o primeiro dos 10 anos aos seniores contou com a participação de 33 atletas, o segundo treino dos 8 e 9 anos de

idade foi composto por 26 atletas e no terceiro e últi-mo treino da manhã, esti-veram presentes 20 atletas

dos 6 e 7 anos de idade.Os treinos foram dire-

cionados principalmente para a realização dos exa-

mes de graduação dos jo-vens judocas e ainda para o treino da luta “randori”, já a turma dos atletas dos escalões mais avançados, esteve envolvida numa pa-lestra de arbitragem com o objetivo de conhecer me-lhor as novas regras de ar-bitragem e suas alterações, que irão já entrar em vigor no próximo fim de sema-na no campeonato nacio-nal de cadetes, assim foi possível visualizar o vídeo oficial de arbitragem da Federação Internacional de Judo e preparar melhor assim as próximas compe-tições. ■

Turma 3 do treino mensal

Judo

Treino Mensal de janeiroRaide Hipico com excelentes classificações

POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

O Picadeiro José Tava-res Ramos (Donas / Fun-dão) esteve representado no 14º Raide Hipico Luis Tello Barradas que se re-alizou em Santa Eulalia/ Elvas.

Nesta prova de resis-tência foram percoridos 40 km (CEP) cuja a velocida-de minima correspondeu a 10 km / h e máxima 16 km / h, sendo também ava-liada a condição do cavalo pela equipa veterinária.

Entre 32 conjuntos, 28 chegaram ao fim obtendo José Ramos / Vinho a 10ª posição e Isabel Nogueira /

Opio Dumond a 14ª. Face a estes resultados honrosos a jovem fundanense Isabel Nogueira foi assim con-vidada pela federação a participar no campeonato nacional de juniores, moti-vo de grande alegria para a cavaleira e responsáveis do picadeiro.

Para além do raide de 40 km realizou-se ainda um outro de 20 e 80 km juntando cerca de 100 con-juntos oriundos de Portu-gal e Espanha.

O Picadeiro Tavares Ramos foi o único centro hipico da região a estar re-presentado em terras Alen-tejanas. ■

Futebol | Campeonato Distrital de Infantis - Nível A - 14ª Jornada

Benfica e Castelo Branco - 3Vilarregense FC - 1POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

A equipa de Infantis A do Benfica e Castelo Branco, concluiu da me-lhor maneira a primeira fase do Campeonato Dis-trital somando mais uma vitória.

Num belo jogo de fu-tebol de formação, bem

jogado, com intensidade, e com ambas as equipas a procurarem a vitória, os encarnados, foram mais fortes e conseguiram uma vitória justa e difícil.

Com Rodrigo Reis a bisar e Guilherme Correia também a marcar, desta-que para o excelente tra-balho de toda a equipa.■

O atleta Hélder Gonçal-ves, da Associação Cultural e Desportiva da Carapalhae o Mestre Sebastião Fernan-des , responsável técnico das escolas da Carapalha e Hotel Meliá-Covilhã, sendo também o responsável téc-nico do distrito de Castelo Branco, estiveram partici-pando no estágio técnico de Poomsae (formas), com o se-lecionador nacional da Ale-manha e campeão do mun-do em dezembro de 2012, na Colômbia. De referir que a seleção da Alemanha, só neste mundial ainda obteve outros resultados de 2ºs e 3ºs

lugares. O Mestre Manuel Kolb,

que também é vice-presiden-te da Deutsche Taekwondo Union e detentor de vários títulos europeus. O Mestre Kolb que também é árbitro internacional pela Federa-ção Mundial de Taekwondo,

só veio a Portugal devido a grande amizade com o tam-bém árbitro internacional e olímpico Grão Mestre Pau-lo Martins, do Taekwondo Clube de Santo António dos Caveleiros-Loures, que orga-nizou mais este evento inter-nacional.

Neste estágio foi abor-dado principalmente os de-talhes técnicos já exigidos no mundial da Colômbia. Na parte da manhã dedicada aos estudos das Taeguk’s, formas para Kup’s(cintos coloridos), e a parte da tarde dedicada aos estudos das poomsae’s de graduações superiores Dan’s (cintos negros).

Este estágio também foi importante porque na as-sembleia geral da federação mundial durante o campeo-nato do mundo na Colôm-bia, foram aprovados novas alterações aos regulamentos de competição. ■

Taekwondo

Atleta da Carapalha em estágio com selecionador nacional da Alemanha

Page 19: edição 987

Edição 987 • 5 de fevereiro de 2013 • Povo da Beira · 19·Desporto

123456789

10111213141516

Campeonato Nacional da 2ª divisão - Zona Centro

CinfãesAc. ViseuSp. EspinhoAnadiaS. João VerPampilhosaOperárioBenfica C.B.Sousense CoimbrõesTourizenseAD Nogueirense CesarenseSp. BusteloTochaLusitânia

18181818181818181817181818181817

Jgs Pts

18ª Jornada - 3/2/2013

19ª Jornada - 10/2/2013

36353131282827262522212020131111

AD Nogueirense 1 - 1 TochaBenfica C.B. 2 - 3 CinfãesCesarense 2 - 1 AnadiaLusitânia 0 - 1 Ac. Viseu

Operário 3 - 1 S. João VerPampilhosa 2 - 0 Coimbrões

Sousense 2 - 0 Tourizense Sp. Bustelo 1 - 1 Sp. Espinho

Ac. Viseu - AD NogueirenseAnadia - OperárioCinfães - Sousense

Coimbrões - Benfica C.B.S. João Ver - Lusitânia

Sp. Espinho - CesarenseTocha - Pampilhosa

Tourizense - Sp. Bustelo

123456789

10111213141516

Campeonato Nacional da 2ª divisão - Zona Sul

MafraFarenseTorreenseU. LeiriaSertanenseOrientalFátimaCasa PiaCarregado1º DezembroFut. BenficaLouletanoQuarteirenseOeirasPinhalnovenseRibeira Brava

18181817181818181817181818181818

Jgs Pts

18ª Jornada - 3/2/2013

19ª Jornada - 10/2/2013

4236343430292622202019191916149

Casa Pia 0 - 2 FátimaFut. Benfica 1 - 0 CarregadoLouletano 3 - 1 Sertanense

Oeiras 0 - 0 FarensePinhalnovense 1 - 1 Quarteirense

Ribeira Brava 1 - 2 MafraTorreense 1 - 0 OrientalU. Leiria - 1º Dezembro

1º Dezembro - Fut. BenficaCarregado - Pinhalnovense

Farense - Torreense Fátima - Ribeira Brava

Mafra - U. LeiriaOriental - Louletano

Quarteirense - OeirasSertanense - Casa Pia

13131313131313131313

Jgs Pts323223222218131254

Campeonato Distrital

AlcainsÁguias MoradalBelmonteEstaçãoAtalaia do CampoOleirosProença-a-NovaTeixosenseVila Velha RódãoPedrógão

13ª Jornada - 3/2/2013

14ª Jornada - 10/2/2013

Alcains 10 - 0 V.V. RódãoBelmonte 2 - 1 Pedrógão

Teixosense 0 - 3 Águias MoradalAt. do Campo 0 - 1 EstaçãoOleiros 2 - 1 Proença-a-Nova

123456789

10

Águias Moradal - AlcainsEstação - Oleiros

Pedrógão - At. do CampoProença-a-Nova - Teixosense

V.V. Ródão - Belmonte

Seleções sub-20 de Portugal e Uzbequistão jogam na Covilhã

POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

As seleções de sub/20 de Portugal e do Uzbe-quistão, jogam no próximo dia 25 de abril na Covilhã, cidade onde estagiarão as duas equipas.

O anúncio deste evento foi feito por Manuel Can-deias, presidente da Asso-ciação de Futebol de Caste-lo Branco (AFCB). "Como é do conhecimento público, apresentamos uma candi-datura para a organização do Torneio Mundial de Futsal Feminino, preterida

para Oliveira de Azeméis. Não baixamos os bra-

ços, e foi-nos garantido este encontro entre as duas sele-ções", remata o responsável pela AFCB, anunciando que no início do próximo mês de março, uma esco-la secundária do distrito, será palco de várias confe-rências e dinamização no âmbito da celebração do dia nacional da mulher no futebol, que contará com a presença de várias figuras nacionais, entre as quais, a própria selecionadora na-cional. ■

Manuel Candeias presidente da AFCB

Futebol |Campeonato Nacional 2ª Divisão - Zona Centro

Líder com dificuldades inesperadasPOR JOSÉ MANUEL R. ALVES

Num jogo pleno de ex-petativas, dado que o Benfi-ca e Castelo Branco vinha de uma vitória na jornada anterior, frente ao Touri-zense, e neste encontro ti-nha pela frente o líder do campeonato, certamente que o razoável público pre-sente no Vale do Romeiro, não deu por mal empregue o seu tempo, já que teve o privilégio de assistir a um excelente jogo, proporcio-nado pelas duas equipas, em que a vitória sorriu aos nortenhos, mas com algum sabor a injustiça, dado que os encarnados tudo fizeram para alcançar um resultado positivo.

Começando melhor, a equipa de Cinfães, viria a apontar o primeiro golo ao minuto 12, quando Jor-ge Machado, isolado frente ao guardião albicastrense, não perdoou. Reagindo positivamente a esta des-vantagem, a equipa dirigi-da por Ricardo António, rapidamente impos o seu jogo, começando a criar sérias dificuldades à defesa forasteira que tudo fazia

para suster o maior ímpe-to albicastrense, sobretudo pelas três boas oportuni-dades para concretizar, aos 20, 23 e 28 minutos, por Luís Graça, Gonçalo Guerra e Dani Matos, res-petivamente. À passagem da meia-hora, surgiu o caso do jogo, quando um defesa visitante meteu mão à bola na sua área, reclamando-se grande penalidade a favor dos locais. No entanto, o árbitro, para surpresa geral,

mandou seguir a partida. O intervalo não chegaria sem que, os visitantes aumen-tassem a vantagem para 0-2, com um tento obtido por Silvério.

Na etapa complemen-tar, os albicastrenses, viriam a reduzir para 1-2, aos 49 minutos por Dani Matos, que isolando-se fez um golo de antologia, sem hipótese de defesa para Trigueira. Com este tento, os encar-nados aumentaram ainda

mais o seu ataque, mas foi contra a corrente do jogo, que o Cinfães, aumentaria a vantagem para 3-1, aos 61 minutos, por Fábio Branco. Não baixando os braços, os locais, jogando a alta velo-cidade e com boa troca de bola, conseguiram reduzir para 2-3, ao minuto 65, por Ronan, após alguma confu-são junto da baliza contrá-ria. Até final da partida, a equipa de Castelo Branco tudo fez para alcançar um

resultado positivo, mas o líder do campeonato, soube defender-se bem, e levar da capital da Beira Baixa, três pontos, que irão reforçar a sua posição na classifica-ção.

Arbitragem com al-guns lapsos, sendo o mais flagrante, não apontar uma grande penalidade contra os visitantes. ■

Benfica C.Branco 2

Estádio Municipal de Castelo BrancoÁrbitro: Luís CatitaAuxiliares: Vasco Guedelha e Gonçalo Brálio (AF Évora)

Benfica CB: Hélder Cruz, André Cunha, Tarzan (70, Fábio Brito), Vasco Guerra, João Afonso, Luís Graça (45, Álvaro), Ronan, Tomás Sousa, Gonçalo Guerra, Patas (79, Marocas) e Dani MatosTreinador: Ricardo AntónioMarcadores: Dani Matos (49) e Ronan (65)Cartão amarelo: Dani Matos (7) e Tarzan (33)

Cinfães: Trigueira, Carlitos, Hélio, Joel, Luís Carvalho, Miguel Moreira, Jorge Machado (87, Costa), Ruben, Diogo Torres, Fábio Branco (85, Eduardo) e Silvério (71, Vitor Silva).Treinador: Flávio das NevesMarcadores: Jorge Machado (12), Silvério (42) e Fábio Branco (61)Cartão amarelo: Luís Carvalho (35) e Eduardo (90+3)

Cinfães 3

Encarnados lutaram até final

Sábado há “Picanços no Lanço”A Escuderia Castelo

Branco, realiza no próxi-mo sábado, a partir das 21 horas, no Parque de des-portos motorizados, a se-gunda prova de Picanços. Uma prova onde todos podem participar e sentir a adrenalina ao máximo numa corrida com apenas 200 metros.

Sem necessidade de inscrição prévia podem participar todos os inte-

ressados nas classes; 1 - Gasolina atmosférico até 1400cc / Diesel todos até 1400cc, Classe 2 - Gaso-lina até 1600cc / Diesel todos até 1600cc, Classe 3 - Gasolina atmosféricos mais de 1600cc / gasolina todas as cilindradas Tur-bo / Diesel mais de 1600 cc, Classe 4 - Todas as ci-lindradas e combustíveis 4x4.

Na ultima edição, re-

alizada em novembro de 2012, foram mais de 2.500 participantes, que na pista da reta do lanço grande e com toda a segurança ace-leraram nestes Picanços a dois.

A entrada no recinto tem um preço de 2.50, a participação nos picanços é gratuita.

Haverá prémios para os três primeiros de cada classe. ■

Page 20: edição 987

Povo da Beira • 5 de fevereiro de 2013 • Edição 987· 20· Cultura

Livros & Leituras

Sugestões de Cristina Valente

Amor 14

Género: Romance Tradutor: Rossana Appolloni páginas: 456 PVP: 18,80€

Federico Moccia

Penamacor De 4 a 28 de fevereiro

Decorre de 4 a 28 de Fevereiro, uma Exposição Coletiva de Pintura que conta com a participação de doze pintores profissio-nais e amadores, nacio-nais e internacionais, en-tre os quais: Mário Costa, José Batista, Júlio Lopes, José Martins, Carlos Cas-tilho, Virgínia Girão, Rose Brandão, Lucas Lima,

Steve Risby, João Cunha, Renato Mota e António Rodrigues.A técnica utili-zada na maior parte dos trabalhos é a aguarela e o óleo.

A Exposição decorre no edifício dos Paços do Concelho e na Biblioteca Municipal, podendo ser visitada em horário labo-ral.

Coletiva de pintura para ver durante todo o mês de fevereiro

Sertã – Casa da CulturaAté final do mês de fevereiro

Está patente até final do mês na Casa da Cultu-ra da Sertã, a exposição de fotografia “Terra Viva”.

Da autoria de Armin-do Alves, esta exposição reúne fotografias realiza-das nos concelhos da Sertã e Proença-a-Nova, mos-trando aspetos de fauna e flora que, muitas vezes, passam despercebidos. As suas fotografias macro re-sultam num efeito pictóri-co que se assemelha a uma pintura, evidenciando a sua preocupação e sensi-bilização para a defesa do meio ambiente.

Natural de Proença-

-a-Nova, Armindo Alves dedica-se à fotografia da natureza como uma for-ma de estar, um segunda vida, diferente da sua área profissional. Frequentou o curso do Instituto Por-tuguês de Fotografia, co-labora regularmente com revistas e catálogos turís-ticos e realiza exposições individuais e coletivas.

A exposição “Terra Viva” poderá ser visitada de segunda a sexta-feira das 9H às 12H30M e das 14H às 17H30M, aos sába-dos das 10H às 13H e das 14H às 17H, e domingos e feriados das 14H às 17H.

Exposição “Terra viva”

Carolina está quase a fazer 14 anos. É uma rapa-riga especial, tal como todas as raparigas da sua idade. Encontra-se a viver um momento cheio de magia, que partilha com as suas amigas: os sonhos; os primeiros beijos roubados; as músicas que parece que falam da sua própria experiência; as festas; a escola, os exames e os colegas; a sua querida avó, que a entende como nin-guém; e o seu irmão, tão excecional, que leva o coração de Carolina a sonhar.

E o amor? Como será o verdadeiro amor? Serão os olhos de Maximiliano, que encontrou por acaso? Quem sabe…

Carolina perde o telemóvel com tudo o que sabe sobre ele, mas tem a certeza de que vai voltar a encon-trar aquele rapaz. E assim, sonhando, desliza despreo-cupada pela vida entre as aventuras do dia-a-dia, entu-siasmando-se sempre que os afetos lhe tocam o coração e olhando, esperançosa, o seu futuro.

A estrada está ali à sua frente, a chamá-la, a ofe-recer-lhe tantas possibilidades. E Carolina está pronta para ser feliz.

Nasceu em Roma, em 1963. Trabalha como cenógra-fo em cinema e como argumentista em televisão. É autor de vários livros, já traduzidos em quinze línguas e todos grandes best-sellers.

Moccia combina um estilo rápido, ligeiro e coloquial com uma descrição de situações muito próxima da elabo-ração de um guião cinematográfico, o que dota a sua escri-ta de uma grande fluidez. As frequentes alusões a referên-cias culturais, sem descurar a intensidade dos sentimentos e as atitudes rebeldes que caracterizam a adolescência, são os seus trunfos para captar a atenção dos leitores.

Moccia é um dos fenómenos editoriais mais espan-tosos dos últimos tempos. Os seus oito romances torna-ram-se uma referência indiscutível para o público jovem italiano, que se vê refletido nas suas histórias quer pela autenticidade quer pela conexão com a realidade social do momento. Roma tem já a «Rota Moccia»: as frases dos seus livros escrevem-se nas paredes da cidade e milhares de jovens italianos e estrangeiros selam o seu amor colo-cando um cadeado nos candeeiros da ponte Milvio, como os protagonistas de Quero-te Muito

Castelo Branco – Cine-Teatro AvenidaDia 9 às 17 horas

Francisco Miguel de Sousa Gonçalves nasceu no Porto, mas foi, em Cas-telo Branco que cresceu, completando o ensino se-cundário na Escola Amato Lusitano.

Foi também nessa cidade que, em 2001, or-ganizou a “Unifesta”, um encontro internacional de Ciência.

Assinou durante 2 anos uma coluna no jornal i dedicado à exploração espacial, coordenou e apresentou um progra-ma de rádio sobre livros e entre outubro de 2011 e

março de 2012 coordenou e apresentou a rubrica “A Ultima Fronteira” no pro-grama “Bom Dia Portu-gal”, RTP1.

Lema de vida: “ vivemos numa época extraordinária, depois não diga que não foi avisado!”

Explicação da Ausência com Miguel Gonçalves

Castelo Branco – Cine-Teatro AvenidaDia 9 às 21:30

Nesta noite, vão ser projetados vídeos produzi-dos com bandas de música urbana da cidade.

Não se trata de uma revisão exaustiva, mas de

uma mostra simbólica que será acompanhada pelos comentários do comissá-rio Nuno Vaz e alimen-tada pela conversa com o público presente.

Mostra de Vídeos das noites do Clube

Castelo Branco – Sala da NoraAté 24 de fevereiro

O passado dia 1 de Dezembro foi dedicado ao Sketching e à Fotografia. Jardim do Paço, Largo de Camões, Praça Académica e Zona de Lazer foram os espaços visitados. dos de-senhos e fotos dos mais de 20 participantes, foi feita uma seleção e o resultado é esta exposição coletiva.

O imperativo CON-TEMPLE! é uma condição da nossa apropriação do espaço público. O olhar atento é, simultaneamen-te, construção de memória e base do espírito crítico. É, também, uma resposta

à necessidade de encontrar significado nas pequenas coisas, no detalhe. uma exposição que não pode perder.

Exposição de Desenho e Fotografia CONTEMPLE!

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Edição 987 • 5 de fevereiro de 2013 • Povo da Beira · 21·Lazer

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POR PEDRO MATA FERREIRAQuero fazer a diferençaCorreio do leitorSerei candidato à fre-

guesia da Sertã pelo “Movimento de

Ideias”, movimento inde-pendente, porque entendo que posso fazer a diferen-ça.

A minha grande aposta nesta candidatura basear-se-á nas Ribeiras desta Freguesia, pelo fac-to de as considerar ma-ravilhas do concelho da Sertã, dado que têm sido há largos anos ignoradas, desprezadas e totalmente desaproveitadas. A minha sensibilidade cultural e ambiental, uma vez que nasci e fui criado nestas zonas ribeirinhas, leva--me a querer desenvolver ideias no sentido do me-lhor aproveitamento na-tural, ambiental, cultural e desportivo, para que se tornem numa riqueza económica, através de um turismo sensibilizado para as características naturais próprias desta região.

No desenvolvimen-to deste projecto incluo a limpeza de todos os leitos e margens das ribeiras, a criação de passeios pedo-

nais, acessos às margens, recuperação dos açudes, que outrora foram fonte de energia aos moinhos (e construção de novos, caso se justifique), e agora vão servir para espelhos de água e reservatórios para a preservação da fauna e

também para combate aos incêndios que têm vindo a destruir a nossa floresta.

É um projecto viável, pois compreendo que os dinheiros neste momento são escassos, não se de-vendo fazer obras que não sejam possíveis, técnica e

economicamente, à insti-tuição da junta de fregue-sia a que eu concorro.

Para além desta ideia base pretendo também, obviamente, intervir em todas as outras áreas que conduzirão ao desenvolvi-mento da Freguesia.

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RESTAURANTE RURAL GARDUNHA no dia de São ValentimEscreva uma poesia, com 2 quadras no máximo, em que entrem as palavras: RURAL GARDUNHA, POVO DA BEIRA e SÃO VALENTIM e envie para

o email: [email protected] vencedor será anunciado na próxima edição deste jornal.

ASTROLOGIA

Previsão semanal de Maya em astral.sapo.pt

Carneiro

Aceite, aprecie e desfrute aquilo que lhe é oferecido sem qualquer tipo de reserva. Saber ouvir é uma das melhores formas de não laborar num erro.

21/3 a 20/4

Touro

A sua forte energia aliada à conjuntura permite-lhe modificar e conduzir a semana da forma que mais lhe agrada.

21/4 a 21/5

Gémeos

A FORÇA fomenta novas ideias, confere rapidez de raciocínio e for-ça de vontade não permitindo indecisões ou qualquer tipo de medo.

22/5 a 21/6

Caranguejo

Esta semana pode ter problemas se persistir em pontos de vista ultrapassados ou em ideias fixas. Não tente remar contra a maré.

22/6 a 23/7

Leão

Forte conflitualidade interior, agravada por influências exterio-res igualmente negativas; a conjuntura é de insatisfação

24/7 a 23/8

Virgem

Verifique se está a seguir as opções mais indicadas e sempre que estiver seguro actue sem margem para dúvidas.

24/8 a 23/9

Balança

Semana em que podem ocorrer imprevistos, embora a tendência seja para que tudo decorra de acordo com o que programou.

24/9 a 22/10

Escorpião

Está em boa forma, com muita lucidez e um bom intercâmbio com tudo o que o rodeia.

23/10 a 22/11

Sagitário

A LUA é uma carta que transporta instabilidade e perturbação emocional. Pode sentir-se confuso, dividido e pouco objectivo.

23/11 a 21/12

Capricórnio

Esta semana estarão muito activos, directos e frontais podendo surpreen-der pela convicção com que actuarão e defenderão os seus ideais e ideias.

22/12 a 20/1

Aquário

Está verdadeiramente protegido; basta apenas aproveitar com força a boas influências da conjuntura.

21/1 a 19/2

Peixes

Terá novas oportunidades que aliadas ao seu esforço e dedicação trarão grandes compensações.

20/2 a 20/3

Page 22: edição 987

Povo da Beira • 5 de fevereiro de 2013 • Edição 987· 22· Opinião

Redação:([email protected])Coordenação: Cristina Valente (CP2370)Jaime Pires (CP4484)José Manuel R. Alves (CP8361)Tiago Carvalho (CO1015)

Colaborador Permanente:Paulo Jorge Marques

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DiretorJoão Tavares Conceição

Povo da Beira

Modo de preparação:

Ingredientes:Para a massa:

• 250g. de farinha de trigo

• 80g. de açúcar

• 150g. de margarina

• 1 Ovo

Para o arroz doce:

• 1 Chávena de arroz

• 2 Chávenas de água

• 1 Casca de limão

• 1 Pau de canela

• Canela em pó q.b.

• Açúcar em pó q.b.

• 1 Colher (sopa) man-

teiga

• 2 Chávenas de leite

• 1 Chávena de açúcar

POR MÁRIO MARINHO - chef *

Tarteletes de arroz doce

POR JOSÉ MATEUS - economista *

O Regresso aos Mercados

Prepare a massa misturando todos os ingredientes até obter uma massa homo-gênea, não amasse muito e a massa não pode ficar muito ligada, coloque-a em papel aderente para descansar cerca de meia hora, pode colocar no frigorífico.

Entretanto prepare o arroz doce, num tacho coloque a água, o pau de canela, a manteiga, e a casca de limão, quando começar a ferver adicione o arroz e deixe cozer, a meio da cozedura retire o pau de canela e a casca do limão, quando o arroz estiver cozido e a água secar, incorpore o leite e o açúcar e deixe cozer mais um pouco até o leite começar a ferver, mexendo até ficar cremoso.

Estenda a massa com a ajuda de um rolo e forre forminhas de tartelete com a mas-sa, pode enche-las com feijões para que a massa não empole e leve a cozer com o forno pré-aquecido a 170ºC., cerca de 20 minutos, retire do forno encha-as com o arroz doce e leve ao forno mais 4-5 minutos.

Polvilhe com um pouco de canela e açúcar em pó.

“O regresso aos mer-cados”. Tenho a certeza que não há

português, que não tenha ouvido esta frase nestas últimas semanas. Tanto o sr. Primeiro Ministro como o sr. Ministro das Finanças, têm-na referido com uma ênfase tal, que até parece ter sido o feito mais heróico de que há lembrança. Sem dúvida que o facto é relevante e importante. Dizer o con-trário é ignorância ou má intenção! Poder recorrer, livremente, aos mercados financeiros, é recuperar a confiança perdida e pode ser o princípio de inversão da crise se for bem apro-veitado.

Acredito que a aber-tura dos mercados finan-ceiros, tenha a ver com a imagem externa que Por-tugal tem. Somos apon-tados como um exemplo a seguir. Diz o FMI e ou-tras entidades congéneres!

Mas, convém não esque-cer a situação interna. O desemprego, a emigração dos jovens, a violência e a fome são uma má imagem para o país e para o seu go-verno. Se o governo pen-sou que enfatizando o fac-to conseguido, melhoraria a sua imagem interna, en-ganou-se. Por lá, podem ser bons e impressionáveis mas por cá não. É um go-verno que, certamente, vai ser lembrado por muito tempo, mas não pelos me-lhores motivos!. Os portu-gueses, sobre tudo aqueles que mais sentiram na pele, a austeridade, não vão esquecer tão depressa os nomes “Passos Coelho” e “Victor Gaspar”.

Sem dúvida que a primeira acção no merca-do já produziu efeitos fi-nanceiros positivos. Com o êxito da emissão de Obrigações do Tesouro os bancos já ganharam e vão ganhar milhões. A seguir

são as grandes empresas, públicas ou privadas, com financiamentos a taxas de juro moderadas. Com di-nheiro fresco, os gestores dessas empresas vão pular de contentes. Às pequenas e médias empresas, infe-lizmente, chegará a menor parte do bolo. Para estas, os financiamentos, a exis-tirem, não serão a taxas moderadas. Serão agrava-das pelos factores de risco que os bancos costumam inventar! Então, qual o efeito na economia? Nes-tes moldes, a meu ver, não se vai sentir. Os bancos vão-se limitar a arrecadar os milhões que ganham. As grandes empresas po-derão dar um ar da sua graça, mas pressinto que vão optar por manter a

actividade sem ou com ligeiras alterações. As pe-quenas e médias empre-sas que resistiram à crise não vão relançar-se nem desenvolver-se nestas con-dições. Também pressinto que vão optar por manter a actividade sem alterações. Quanto às que não sobre-viveram, não é com estes incentivos que os sócios ou accionistas arriscam reabrir. Neste cenário, a “cepa” continuará torta, os pobres continuarão po-bres e a austeridade con-tinuará. Oxalá eu esteja, redondamente enganado!

Se fossem desenca-deadas linhas de crédito específicas, com boas con-dições e direccionadas às pequenas e médias empre-sas, os potenciais gerado-

res de emprego, acho que a economia animava! E a complementar esta me-dida, se fosse dada uma esperança aos consumido-res de que não iria haver mais medidas de austeri-dade, então a animação seria maior. Mas infeliz-mente, o que ouvimos é desencorajador, como por exemplo, que os cortes na função pública em vez de temporários, passam a ser definitivos! E, embora a Europa tenha reconhecido que o excesso de austeri-dade estrangulou a econo-mia ainda não ouvimos o sr. Ministro das Finanças dizer que não vão ser ne-cessárias medidas de aus-teridade, adicionais, em 2013.

Fico por aqui!..

TáxisCPRodoviáriaCorreiosEDPSMASAvarias PT

Telefones Úteis272 342 122272 000 272272 340 900272 340 622272 330 330272 340 290272 337 733

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Bombeiros - Castelo BrancoHospital Amato LusitanoGNR - Castelo BrancoPSP - Castelo BrancoCâmara Municipal - Castelo BrancoCentro de Saúde - Castelo BrancoProteção Civil

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LISBOA CASTELO BRANCOPartida Chegada8h009h5013h0014h0016h3017h1518h4519h00

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Horários Semanais do ComboioCASTELO BRANCO - STA APOLÓNIA STA APOLÓNIA - CASTELO BRANCOPartida Serviço Chegada Partida Serviço Chegada

R - Regional | IC - Inter-Cidades

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Edição 987 • 5 de fevereiro de 2013 • Povo da Beira · 23·Opinião* P

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POR NUNO DUARTE M. FIGUINHA

“O Resto do Mundo”

POR CRISTINA GRANADA

As palavras

POR CARLOS VALE *

Candidatos a “sem abrigo”?

Há uns anos atrás, Gabriel O Pensa-dor, cantava uma

música sobre um vagabun-do, um sem-abrigo, a quem o sonho era morar numa fa-vela. Essa música chamava--se “O Resto do Mundo” e retratava os casos de pobre-za extrema que grassavam pelo Brasil. Na letra, tinha partes como “Eu vivo como um bicho ou pior que isso, Eu sou o resto do mundo, Eu sou mendigo, Eu sou... Eu não sou ninguém, Eu to com fome, (…) posso não ter nome, mas o estômago tá lá (…) E o meu sonho é morar numa favela”. No mínimo choca qualquer um…excepto se for o pre-sidente do BPI, Fernando Ulrich! Este senhor, depois de anunciar os lucros “es-tratoesféricos” do banco a que preside, quando ques-tionado se o país aguentaria ainda mais austeridade dis-se que sim e que se os sem--abrigo aguentam porque é que nós não aguentamos? Mas, estará a gozar connos-co à grande ou é simples-mente como diria um cer-to S. Cipriano, “achacado de incómodos cerebrais”? O discurso completo des-te senhor de mentalidade diferente dos demais foi "Se os gregos aguentam os portugueses não aguenta-riam porquê? Somos todos iguais, ou não?, Se você andar aí na rua e infeliz-mente encontramos pesso-as que são sem-abrigo, isso não lhe pode acontecer a si ou a mim porquê? Isso também nos pode aconte-cer, E se aquelas pessoas que nós vemos ali na rua,

naquela situação e sofrer tanto aguentam porque é que nós não aguentamos? Parece-me uma coisa ab-solutamente evidente"! Ora a mim também me parece absolutamente evidente que este banqueiro não só não se aguentaria um dia que fosse, com um ordena-do médio nacional, como também é absolutamente evidente que sofre de um qualquer distúrbio agudo do foro psicológico! Gran-de parte da culpa da crise económica mundial foi pre-cisamente do sector bancá-rio…e nós é que tinha-mos de nos tornar vagabundos? Caro Fernando Ulrich, tor-ne realidade, mas só para sí, o “sonho” do vagabundo da música acima mencionada, e vá morar numa favela, a ver se “evidentemente” se aguenta!

Mas se uns nos que-rem ver pobres, outros vão mais longe e querem-nos também iletrados! Quem? António Parada, candidato do PS à Câmara de Mato-sinhos defende o fim esco-laridade obrigatória e “os jovens que não têm apro-veitamento, aos 14 anos, é mandá-los trabalhar"!

O mesmo António Pa-rada já tinha, aliás, conse-guido resolver o problema do desemprego: “bastaria levar as gasolineiras a con-tratar pessoas para meter combustível nos automó-veis.”

Mas será que este se-nhor Parada, parou no tem-po à 60 anos atrás? Já que aparenta ter tantas sauda-des desse tempo, que pena não lhe aparecer pela frente

um certo Cardeal Cerejeira, para lhe tratar do “aprovei-tamento escolar”…

É que já no tempo do PS socrático, se procurou esconder o insucesso esco-lar com o cultivo do facili-tismo e a divulgação de es-tatísticas enganadoras, tudo temperado com o marke-ting da Parque Escolar e da distribuição de Magalhães. Agora, ainda mal as crian-ças estavam a aprender a usar o dito computador e já os estavam a querer pôr era no mercado de trabalho!

Mas parece que no PS anda no ar uma onda de saudosismo. E se uns têm saudades da (falta de) qualidade na educação, outros, tal como Ulrich querem-nos ver outra vez a empobrecer! É que re-centemente, em entrevis-ta ao SOL, Edite Estrela diz que espera o regresso de Sócrates, cujo legado a «enche de orgulho»! Livra! Vade Retro! Mas quer que o FMI se mude de vez para Portugal?!?! Ou seja, uns querem-nos mais pobres, outros mais incultos e ou-tros queriam acabar com tudo de vez! Enfim… o PS, que continua com saudades de Sócrates e que ainda se orgulha do buraco em que nos deixou, realmente me-rece ter militantes como António Parada…

Pena que o povo é que é considerado sempre “O Resto do Mundo”…e se o tal senhor mencionado por Edite Estrela, regressa-se, então aí sim, iriamos todos ficar a “morar numa fave-la”…(quiçá até Fernando Ulrich!)!

A campanha sobre o “regresso de Portu-gal aos mercados”

de Passos/Gaspar, catapul-tada por toda a imprensa dominante, com especial relevo para os fiéis comen-tadores que o Governo tem ao seu serviço, chegou a atingir momentos de para-noia absoluta. Na verdade, caro leitor, o que foi mais uma das muitas manobras de ilusionismo que o Go-verno tem vindo a tirar da cartola, resultou numa in-tensa campanha de intoxi-cação da opinião pública. É óbvio que nada mudou, nos últimos números di-vulgados, a nossa dívida já ultrapassou 20% do total do PIB (122%), ou seja, o dobro do que dizem ser necessário para Portugal permanecer no euro. São vozes da UE que dizem que para Portugal se man-ter no euro teria que baixar a dívida para 60% do PIB. Ora, para tal acontecer, se-ria necessário que nos pró-ximos 20 anos, depois de pagos os juros da dívida, tivéssemos todos os anos um saldo positivo de 5 mil milhões de euros, coisa que nunca conseguimos alcan-çar. O resto é mistificação. A realidade é afinal bem di-ferente. O desemprego au-menta todos os dias. Os nú-meros do INE desmentem a euforia. O desemprego efectivo ultrapassa os 900 mil desempregados, mas o desemprego real atinge mi-lhão e meio de pessoas. As falências crescem a ritmo avassalador e a recessão

económica agrava-se a cada dia que passa. Milhares de pessoas procuram trabalho no estrangeiro, a grande maioria são jovens, e da forma como as coisas evo-luem, vão para ficar muitos e muitos anos, ou mesmo para sempre. A fome atinge milhares de pessoas. Dele-gações distritais de institui-ções que se dedicam a com-bater o flagelo dizem ter as prateleiras vazias, temem rupturas mais profundas, o que dificultará, ainda mais, a sua acção. Subsistem e agravam-se os problemas das pessoas idosas, tanto no isolamento de que são víti-mas, como na dificuldade nos cuidados de saúde. Cla-ro, que as campanhas mis-tificadoras foram sempre imagens de marca de todos os governos da política de direita, a começar pelo pri-meiro governo do PS/Má-rio Soares. Não há dúvidas, que a mistificação, a men-tira, o logro, foram peças fulcrais do encobrimento da realidade e na difusão das diversas patranhas com que nos impuseram as polí-ticas de direita. Elas podem parecer diferentes das do passado, mas na realidade não o são, as patranhas de hoje têm a mesma origem e a mesma finalidade. São afinal duas faces da mesma moeda.

Entretanto, pessoas cá da terra, em jornais e no facebook, insinuam acu-sações sobre a forna como caiu o governo Sócrates. Mas, ainda restam dúvidas que os seus governos con-

tribuíram, decisivamente, para a situação critica que vivemos? É verdade, que em 38 anos existiram mais governos, mas todos do PS e do PSD, com ou sem CDS. Todos foram péssi-mos. Quantas vezes o PS navegou a onda colabora-cionista? Como é possível no tempo que corre, o PS continuar a vacilar e a dar indicações de voltar a co-laborar em políticas desas-trosas? Não será tempo de mudar de rumo? Vejo que as entidades autárquicas do Concelho, ao contrário do que dizem ser a sua política face às crescentes dificulda-des da população, lamen-tavelmente, agem sobre os seus trabalhadores e desem-pregados como fossem os inimigos principais. Cons-tato que o desemprego no Concelho é ou está á beira de ser, o maior do Distrito. Era absolutamente previsí-vel. Para se ver o estado a que o interior chegou, e ao invés do que apontavam os estudos “cor-de-rosa” da qualidade de vida, regis-to que Covilhã e Castelo Branco ficaram sem Cine-ma. Em Castelo Branco em curto espaço de tempo, é a segunda vez que acontece. Quanto ao banqueiro pro-vocador e arruaceiro, o que ele pretende é que o dinhei-ro roubado aos portugueses vá directamente para os seus bolsos, como resultado do lucro dos juros recebi-dos dos títulos da divida. A seu tempo, os portugueses saberão dar-lhe a resposta merecida.

As palavras são ar-mas poderosas, que tanto podem atin-

gir alvos de forma certeira, como regressar com a in-tensidade do disparo de um canhão.

Ninguém melhor que um político para saber que uma palavra arremessada nos atingirá inevitavelmen-te no retorno, mais cedo ou mais tarde … geralmente mais cedo! Num tempo em que a comunicação verbal é mais do que uma força, é um poder, convém medir aquilo que se diz, quando se diz, como se diz e a quem se diz. Longe de mim ser moralista e não dou lições a ninguém, a não ser de “língua”, mas

reservo para as aulas de Francês na USALBI, onde as palavras não nos ferem, porque cuidamos delas.

Defensora acérrima da liberdade de expressão, serei a primeira a defender o uso livre da palavra, contudo, creio que não se pode im-punemente ouvir tudo. Aqui entro na esfera da palavra recebida, já que para que a comunicação tenha al-gum efeito necessita de um locutor e um interlocutor. A palavra partilhada entre amigos tem um efeito, mas a palavra proferida perante um auditório público, no microfone de uma rádio ou de uma televisão, tem outro. Se for pronunciada por um

homem/ mulher com res-ponsabilidades governativas ou da esfera pública pior!

Tudo o que dizemos pode virar-se contra nós, então não se diz “à toa” que o povo tem de suportar tudo o que houver para su-portar, “custe o que custar”, não se dá como exemplo de sofrimento, capaz de ser suportado por todos, “os sem-abrigo”, não se diz que a tomada de posse de membros do Governo que vão substituir outros é um assunto “sem dignidade suficiente” para se estar a comentar… Estes são excer-tos de expressões que todos temos presentes, porque são recentes, ou porque feriram

demais.Um homem muito rico

não pode dizer a quem é muito pobre que se os “sem--abrigo” aguentam os outros também conseguem aguen-tar. Um governante que não reconhece “dignidade” a um assunto do Estado, está ele próprio a desvalorizar-se. As palavras têm significa-dos, os contextos também. Quando eu era pequena o meu pai contava-me a histó-ria “do cavalo do espanhol”, a quem o dono foi deixan-

do de dar de comer, até que o animal se habituou. De tal forma se habituou, que quando estava mesmo habituado, morreu. Extra-polando esta história posso interpretá-la à letra, ou de forma mais lata. Também morreremos se não houver medidas de recuperação da economia do nosso país. Morreremos à míngua de gente nova se continuarmos a fomentar a emigração dos mais jovens, sem alternati-vas de crescimento da nossa

nação. Morreremos de estu-pidez (meço bem a palavra) se nos escusarmos a pensar. Mais do que falar estamos em tempos de pensar e agir. Precisamos de quem saiba refletir bem sobre os proble-mas de Portugal, de quem saiba equacionar os ganhos e as perdas, económicos, culturais, sociais. Recuperar o país sim, somos todos pa-triotas nisso. Mas exijo que quem fica com o dinheiro dos meus impostos me res-peite.

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Povo da Beira • 5 de fevereiro de 2013 • Edição 987· 24· ÚltimaPUB

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