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  • 8/13/2019 EMPRESARIAL-

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    Curso Preparatrio para Delegado Federal- LFG- 2011.1

    Mdulo: Direito Comercial- Prof. Alexandre Gialluca 1

    ACESSE: http://materiaisparaconcursos.blogspot.com/

    Teoria Geral do Direito Comercial

    1. Cdigo Comercial de 1850......................................................................................................................................... 52. Cdigo Civil de 2002 .................................................................................................................................................... 5

    2.1 Empresrio ........................................................................................................................................................................ 52.2 No se considera empresrio (Art. 966, Par. nico CC) ............................................................................... 72.3 Requisitos para ser empresrio individual Art. 972 CC............................................................................. 72.4 Empresrio Casado ........................................................................................................................................................ 8

    c) Realizao de balanos ....................................................................................................................................................... 103. Estabelecimento Empresarial (art. 1142 ao 1149) .................... ..................... ..................... .................... ... 11

    3.1 Conceito ................ ................ ................ ................ ................ ................ ................ ................ ................ ................ ........... 113.2 Natureza jurdica......................................................................................................................................................... 123.3 Trespasse e seus efeitos ............................................................................................................................................. 12

    3.4 Concorrncia .................................................................................................................................................................. 123.5 Responsabilidade do adquirente e do alienante por dvidas anteriores ............................................ 123.6 Sub-rogao dos contratos ..................................................................................................................................... 133.7 Aviamento ....................................................................................................................................................................... 14

    4. Nome Empresarial/ Nome Comercial ............................................................................................................... 144.1 Conceito ............................................................................................................................................................................ 144.2 Espcies de nome empresarial- Art. 1.155 CC ................................................................................................. 144.3 Composio e aplicao do nome empresarial .............................................................................................. 144.4 Nome empresarial x Marca ..................................................................................................................................... 164.5 Nome empresarial x Ttulo de estabelecimento ............................................................................................ 164.6 Proteo ao nome empresarial ............................................................................................................................. 164.7 Princpios do nome empresarial. Art. 34 da Lei 8934/94 ......................................................................... 16

    4.8 Caractersticas do nome empresarial ................................................................................................................ 17

    Sociedades ...................................................................................................................... 171. Sociedades no personificadas e Sociedades personificadas ................................ ..................... ............. 17

    1.1 Sociedade no personificadas ................................................................................................................................ 172. Quadro Geral das Sociedades Personificadas (Anlise do objeto) ................... .................... ................. 193. Registro das Sociedades Personificadas ..................... ..................... ..................... ..................... .................... ... 20

    3.1 Sociedade Empresria ............................................................................................................................................... 203.2 Sociedade Simples ....................................................................................................................................................... 20

    4. Sociedades Contratuais ........................................................................................................................................... 204.1 Constituio das sociedades contratuais .......................................................................................................... 204.2 Tipos de sociedades contratuais ........................................................................................................................... 21

    4.2.1 Sociedade em Nome Coletivo- Art. 1039 CC ....................................................................................................... 214.2.2 Sociedade em Comandita Simples- Art. 1045 CC .............................................................................................. 21

    4.2.3 Sociedade Simples .......................................................................................................................................................... 224.2.3.1 Constituio ............................................................................................................................................................. 22

    4.2.3.2 Scios ........... ............. ............. ............. ............. ............. ............ ............. ............. ............. ............ ............. ............. ..... 22

    4.2.3.3 Administrador da Sociedade ............................................................................................................................ 244.2.4 Sociedade limitada ......................................................................................................................................................... 24

    4.2.4.1 Legislao aplicvel .............................................................................................................................................. 24

    4.2.4.2 Responsabilidade do Scio. Art. 1052 CC ................................................................................................... 24

    4.2.4.3Cotas Sociais ............................................................................................................................................................. 25

    4.2.4.4 Deliberaes Sociais ............................................................................................................................................. 27

    4.2.4.5 Administrador da Sociedade Limitada ........................................................................................................ 274.2.4.6 Conselho Fiscal ....................................................................................................................................................... 28

    4.2.4.7 Aumento e Reduo do Capital Social .......................................................................................................... 28

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    4.2.4.8 Excluso extrajudicial do scio na Sociedade limitada ........................................................................ 285. Sociedade Institucional ............................................................................................................................................ 28

    5.1 Sociedade annima Lei 6.404/76 ..................................................................................................................... 295.1.2 Conceito............................................................................................................................................................................... 29

    5.1.2 Caractersticas de uma Sociedade Annima ....................................................................................................... 295.1.3 Espcies de Sociedade Annima- Art. 4 da Lei 6.404/76 .............................................................................. 29

    Ttulo de crdito .............................................................................................................. 361. Legislao aplicvel ................................................................................................................................................... 362. Classificao dos Ttulos de crdito ................... ..................... ..................... ..................... ..................... ............. 36

    2.1 Quanto ao modelo ....................................................................................................................................................... 362.2 Quanto as hipteses de emisso ............................................................................................................................ 362.3 Quanto a estrutura ..................................................................................................................................................... 362.4 Quanto a sua circulao ........................................................................................................................................... 36

    3. Ttulos em espcie ..................................................................................................................................................... 373.1 Letra de Cmbio ........................................................................................................................................................... 37

    3.1.1 Conceito............................................................................................................................................................................... 373.1.2 Saque .................................................................................................................................................................................... 37

    3.1.3 Aceite ............. ............. ............ ............. ............. ............. ............. ............ ............. ............. ............. ............. ............. ............. 37

    3.1.4 Endosso ............................................................................................................................................................................... 37

    3.1.5 Endosso em preto e endosso em branco .............................................................................................................. 38

    3.1.6 Endosso parcial ................................................................................................................................................................ 38

    3.1.7 Endosso imprprio......................................................................................................................................................... 38

    3.1.8 Espcies de vencimento de uma letra de cmbio ............................................................................................. 383.1.9 Aval ................................................................................................................................................................................. 38

    3.1.9.1 Conceito ............ ............. ............. ............. ............. ............. ............ ............. ............. ............. ............ ............. ............. ..... 38

    3.1.9.2 Aval em preto ou em branco .................................................................................................................................. 38

    3.1.9.3 Diferenas entre aval e fiana ................................................................................................................................ 383.2 Nota Promissria ......................................................................................................................................................... 393.2.1 Conceito............................................................................................................................................................................... 39

    3.2.2 Endosso ............................................................................................................................................................................... 39

    3.2.3 Aval ............ ............. ............. ............. ............. ............. ............. ............ ............. ............. ............. ............. ............ ............. ..... 39

    3.2.4 Vencimento ........................................................................................................................................................................ 39

    3.2.5 Aceite ............. ............. ............ ............. ............. ............. ............. ............ ............. ............. ............. ............. ............. ............. 39

    3.2.6 Causa Debnture ............................................................................................................................................................. 393.3 Cheque ............................................................................................................................................................................... 39

    3.3.1 Conceito............................................................................................................................................................................... 39

    3.3.2 Aceite ............. ............. ............ ............. ............. ............. ............. ............ ............. ............. ............. ............. ............. ............. 40

    3.3.3 Endosso ............................................................................................................................................................................... 403.3.4 Aval ............ ............. ............. ............. ............. ............. ............. ............ ............. ............. ............. ............. ............ ............. ..... 40

    3.3.5 Pagamento ......................................................................................................................................................................... 40

    3.3.6 Devoluo indevida ........................................................................................................................................................ 403.4 Duplicata ......................................................................................................................................................................... 40

    3.4.1 Conceito............................................................................................................................................................................... 40

    3.4.2 Aceite ............. ............. ............ ............. ............. ............. ............. ............ ............. ............. ............. ............. ............. ............. 40

    3.4.3 Hipteses legais que permitem a recusa do aceite .......................................................................................... 41

    3.4.4 Endosso ............................................................................................................................................................................... 41

    3.4.5 Aval ............ ............. ............. ............. ............. ............. ............. ............ ............. ............. ............. ............. ............ ............. ..... 41

    3.4.6 Protesto ............................................................................................................................................................................... 41

    3.4.7 Possibilidade de execuo de duplicata sem aceite......................................................................................... 41Falncia e Recuperao Judicial ....................................................................................... 411. Falncia .......................................................................................................................................................................... 41

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    Curso Preparatrio para Delegado Federal- LFG- 2011.1

    Mdulo: Direito Comercial- Prof. Alexandre Gialluca 3

    ACESSE: http://materiaisparaconcursos.blogspot.com/

    2. Pressupostos da Falncia ........................................................................................................................................ 422.1 Condio de empresrio ou sociedade empresria ..................................................................................... 422.2 Estado de Insolvncia ................................................................................................................................................ 422.3 Declarao Judicial de Falncia ............................................................................................................................ 42

    3. Insolvncia .................................................................................................................................................................... 424. Legitimidade ativa ..................................................................................................................................................... 425. Legitimidade Passiva ................................................................................................................................................ 436. Excludos do processo falimentar ....................................................................................................................... 437. Juzo competente ........................................................................................................................................................ 438. Petio Inicial ............................................................................................................................................................... 439. Defesa do Requerido ................................................................................................................................................. 43

    9.1 Contestao .................................................................................................................................................................... 439.2 Depsito Elisivo............................................................................................................................................................. 439.3 Pedir recuperao judicial ...................................................................................................................................... 44

    10. Sentena ...................................................................................................................................................................... 4411. Recursos ...................................................................................................................................................................... 44

    12. Sentena Declaratria ............................................................................................................................................ 4412.1 Natureza Jurdica ...................................................................................................................................................... 4412.2 Requisitos da sentena condenatria .............................................................................................................. 4412. 3 Efeitos em relao ao falido ................................................................................................................................ 4512. 4 Efeitos em relao aos credores ........................................................................................................................ 45

    13. Arrecadao e realizao do ativo ................... ..................... ..................... ..................... ..................... ............. 4614. Pagamento dos credores ...................................................................................................................................... 46

    14.1 Ordem de pagamento .............................................................................................................................................. 4614.2 Ordem de classificao dos crditos ................................................................................................................. 46

    15. Sentena de Encerramento ................................................................................................................................. 4716. Reabilitao do empresrio ................................................................................................................................ 47

    Recuperao Judicial ....................................................................................................... 471. Conceito.......................................................................................................................................................................... 472. Finalidade ...................................................................................................................................................................... 483. Requisitos da Recuperao Judicial ................... ..................... ..................... ..................... ..................... ............. 484. Crditos Sujeitos aos efeitos da recuperao judicial ................... ..................... ...................... ................... 485. Processamento da Recuperao Judicial .................... ..................... ..................... ..................... .................... ... 49

    5.1 Petio Inicial ................................................................................................................................................................ 495.2 Despacho do processamento .................................................................................................................................. 495.3 Edital ................................................................................................................................................................................. 495.4 Plano de recuperao Judicial ............................................................................................................................... 495.5 Habilitao de crdito ............................................................................................................................................... 49

    5.6 Objeo ............................................................................................................................................................................. 495.7 Plano aprovado ............................................................................................................................................................ 505.8 Assembleia Geral de credores ................................................................................................................................ 505.9 Deciso Concessiva ...................................................................................................................................................... 50

    Recuperao Judicial Especial .......................................................................................... 50

    Contratos Empresariais .................................................................................................... 511. Contrato de Franquia ................................................................................................................................................ 51

    1.1 Conceito ............................................................................................................................................................................ 511.2 Circular de oferta de franquia ............................................................................................................................... 511.3 Contrato ........................................................................................................................................................................... 51

    2. Contrato de Leasing ou arrendamento mercantil ....................... ..................... .................... ..................... ... 512.1 Conceito ............................................................................................................................................................................ 512.2 Espcies de Leasing ..................................................................................................................................................... 52

    2.2.1 Leasing Financeiro ......................................................................................................................................................... 52

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    2.2.2 Leasing Operacional ...................................................................................................................................................... 52

    2.2.3 Leasing Back ou leasing de retorno ........................................................................................................................ 52

    Continuao do Direito Societrio ................................................................................... 531. Reorganizao Societria ........................................................................................................................................ 53

    1.1 Transformao ............................................................................................................................................................. 531.2 Fuso ................................................................................................................................................................................. 531.3 Incorporao ................................................................................................................................................................. 531.4 Ciso ................................................................................................................................................................................... 53

    2. Sociedades Coligadas ................................................................................................................................................ 532.1 Sociedade Filiada ......................................................................................................................................................... 532.2 Sociedade de simples participao ...................................................................................................................... 532.3 Sociedade controladora ............................................................................................................................................ 53

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    Curso Preparatrio para Delegado Federal- LFG- 2011.1

    Mdulo: Direito Comercial- Prof. Alexandre Gialluca 5

    ACESSE: http://materiaisparaconcursos.blogspot.com/

    Aula 01- 27/01/2011

    1. Cdig o Comercial de 1850

    Parte I: Do comrcio em geralParte II: Do comrcio martimoParte III: Das quebras Dec. Lei 7661/1945Lei 11.101/2005

    Comerciante: Pessoa fsicaSociedade comercial: Pessoa jurdicaAtos de comrcio: regulamento 737/1850.

    Cdigo Comercial de 1850:Teoria dos atos de comrcio: uma teoria francesa;o Cdigo Comercial ao adotar esta teoria definia comerciante e sociedade comercial;comerciante, na poca, era a pessoa fsica e a sociedade comercial era a pessoa jurdica;para que uma pessoa fsica fosse considerada comerciante era necessrio: ahabitualidade, a finalidade lucrativa e a explorao das atividades mercantis,enumeradas no regulamento 737/1850, por exemplo, compra e venda de bens mveis,seguros, frete martimo, atividade bancria (atos de comrcio). Assim sendo, quem nofosse considerada sociedade comercial, era considerada uma sociedade civil. Umasociedade civil no pode realizar concordata. Esse era um problema do Cdigo da poca.

    Assim, sempre que algum explorava atividade econmica que o direito

    considera ato de comrcio (mercancia), submetia-se s obrigaes do Cdigo Comercial.Todavia, na lista dos atos de comrcio no se encontravam algumas atividadeseconmicas que, com o tempo, passaram a ganhar importncia equivalente s decomrcio, banco, seguro e indstria.

    2. Cdigo Civ il de 2002Teoria da empresa

    Com a teoria da empresa, alarga-se o mbito de incidncia do Direito Comercial,

    passando-se as atividades de prestao de servios e ligadas terra a se submeterem smesmas normas aplicveis s comerciais, bancrias, securitrias e industriais.

    ART. 2045 CC

    Art. 2.045. Revogam-se aLei no3.071, de 1

    ode janeiro de 1916 - Cdigo Civile aParte Primeira do Cdigo

    Comercial, Lei no556, de 25 de junho de 1850.

    Apenas a parte PRIMEIRA do Cdigo Comercial foi revogada. A parte II: Do comrciomartimo ainda est em vigor.

    2.1 Empresrio(Art. 966 CC)

    http://www.planalto.gov.br/ccivil/leis/L3071.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil/leis/L3071.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil/leis/L3071.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil/leis/L3071.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil/leis/L3071.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil/leis/L3071.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil/leis/L3071.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil/leis/L0556-1850.htm#parte%20primeirahttp://www.planalto.gov.br/ccivil/leis/L0556-1850.htm#parte%20primeirahttp://www.planalto.gov.br/ccivil/leis/L0556-1850.htm#parte%20primeirahttp://www.planalto.gov.br/ccivil/leis/L0556-1850.htm#parte%20primeirahttp://www.planalto.gov.br/ccivil/leis/L0556-1850.htm#parte%20primeirahttp://www.planalto.gov.br/ccivil/leis/L0556-1850.htm#parte%20primeirahttp://www.planalto.gov.br/ccivil/leis/L0556-1850.htm#parte%20primeirahttp://www.planalto.gov.br/ccivil/leis/L0556-1850.htm#parte%20primeirahttp://www.planalto.gov.br/ccivil/leis/L3071.htm
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    Art. 966.Considera-se empresrio quem exerce profissionalmente atividade econmica organizada para a

    produo ou a circulao de bens ou de servios.

    EmpresrioIndividual (Pessoa fsica)Coletivo (Pessoa Jurdica)- Sociedade empresria

    O empresrio individual tem CNPJ para ter o mesmo tratamento tributrio da sociedadeempresaria.

    Cabe despersonalizao de personalidade jurdica para empresrio individual? NO.Empresrio individual no tem personalidade jurdica.

    Conceito de Empresrio: Profissionalmente e Habitualmente.Exerce atividade econmica Finalidade: LUCRO!

    Atividade ORGANIZADA!

    Para a produo ou circulao de Bens ou Servios.

    Aspectos do Profissionalismo: - Empresrio aquele que HABITUALMENTE exerceaquela atividade.

    - Pessoalidade. O requisito da pessoalidade explica porque no o empregado considerado empresrio. Enquanto que a este ltimo, nacondio de profissional, exerce a atividade empresarial pessoalmente, os empregados,quando produzem ou circulam bens ou servios, fazem-no em nome do empregador.

    - Monoplio das informaes. O empresrio detm omonoplio das informaes sobre o produto ou servio objeto de sua empresa. Comoempresrio um profissional, as informaes sobre os bens ou servios que oferece aomercado costumam ser de seu inteiro conhecimento.

    Organizao a reunio de quatro fatores de produo:a)Mo de obrab)Matria-primac)Capitald) Tecnologia

    Fbio Ulhoa Coelho diz que na ausncia de um dos fatores de produo no se tem maisorganizao, por isso no se tem mais empresrio.

    Ex.Ausncia de mo de obra, essa atividade no possui organizao empresarial.

    HABITUALIDADE- FINALIDADE LUCRATIVA- ORGANIZAO.

    H doutrina que entende que na ausncia de mo de obra com atividade informatizadah sim organizao empresarial. Ex: Lavanderia automatizada.

    Obs. Bens virtuais: No h dvida, na caracterizao de empresrio, de que o comrcioeletrnico, em todas as suas vrias manifestaes, atividade empresarial.

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    Curso Preparatrio para Delegado Federal- LFG- 2011.1Mdulo: Direito Comercial- Prof. Alexandre Gialluca 7

    ACESSE: http://materiaisparaconcursos.blogspot.com/

    2.2 No se considera empresrio (Art. 966, Par. nico CC)

    Art. 966. Pargrafo nico. No se considera empresrio quem exerce profisso intelectual, de natureza

    cientfica, literria ou artstica, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exerccio da

    profisso constituir elemento de empresa.

    Quem exerce profisso intelectual de natureza cientfica(mdico, advogado,

    contador), literria (escritor, jornalista) ou artstica (Desenhador, cantor). Estamos

    diante do Profissional liberal.

    Ainda que tenha a ajuda de auxiliares ou colaboradores continua no sendoempresrio, SALVO se o exerccio da profisso constituir ELEMENTO DA EMPRESA.

    Clnica Mdica= Cafeteria, Mdicos, UTI, etc. Agora, os mdicos so ELEMENTO DAEMPRESA.

    OBS 1. EMPRESA: Atividade econmica organizada para a produo ou circulao de

    bens e servios.

    TITULARES DA EMPRESA: Quem explora a atividade econmica: empresrio individual

    ou sociedade empresria.

    ESTABELECIMENTO EMRESARIAL

    Art. 1.142.Considera-se estabelecimento todo complexo de bens organizado, para exerccio da empresa, por

    empresrio, ou por sociedade empresria.OBS 2. O scio de sociedade empresria, a princpio no empresrio.OBS 3. Pessoa jurdica explora atividade empresria: Sociedade empresria.

    Todas as demais pessoas: Sociedade simples.

    2.3 Requisitos para ser empresrio individualArt. 972 CC

    Art. 972. Podem exercer a atividade de empresrio os que estiverem em pleno gozo da capacidade civil e no

    forem legalmente impedidos.

    Dois requisitos: - Pleno gozo da capacidade civil

    - No ter impedimento legal

    MENOR. Se emancipado, pode ser empresrio individual. Se no est enquadrado nashipteses de emancipao, no pode ser iniciar a atividade econmica de empresa.

    ART. 974 CC. Incapaz pode CONTINUAR a empresa exercida por seus pais ou pelo autorda herana.

    DOIS REQUISITOS: Devidamente assistido ou representado

    Autorizao Judicial

    Art. 974.Poder o incapaz, por meio de representante ou devidamente assistido, continuar a empresa antes

    exercida por ele enquanto capaz, por seus pais ou pelo autor de herana. 1oNos casos deste artigo, preceder

    autorizao judicial, aps exame das circunstncias e dos riscos da empresa, bem como da convenincia emcontinu-la, podendo a autorizao ser revogada pelo juiz, ouvidos os pais, tutores ou representantes legais do

    menor ou do interdito, sem prejuzo dos direitos adquiridos por terceiros. 2oNo ficam sujeitos ao resultado da

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    empresa os bens que o incapaz j possua, ao tempo da sucesso ou da interdio, desde que estranhos ao acervodaquela, devendo tais fatos constar do alvar que conceder a autorizao.

    2.4 Empresrio Casado

    Art. 1647 CC: Se aplica ao imvel do casal.

    Art. 1.647.Ressalvado o disposto no art. 1.6481, nenhum dos cnjuges pode, sem autorizao do outro, excetono regime da separao absoluta: I - alienar ou gravar de nus real os bens imveis; II - pleitear, como autor ouru, acerca desses bens ou direitos; III - prestar fiana ou aval; IV - fazer doao, no sendo remuneratria, de

    bens comuns, ou dos que possam integrar futura meao. Pargrafo nico. So vlidas as doaes nupciais feitasaos filhos quando casarem ou estabelecerem economia separada.

    Art. 978 CC: Pode alienar imveis que integrem o patrimnio da empresa, semnecessidade de outorga do cnjuge, no importa o regime de bens.

    Art. 978. O empresrio casado pode, sem necessidade de outorga conjugal, qualquer que seja o regime de bens,alienar os imveis que integrem o patrimnio da empresa ou grav-los de nus real.

    1.1 Obrigaes do empresrioa) Registro antes de iniciar a atividade. Art. 967 CC. Registro feito na junta

    comercial.

    Art. 967. obrigatria a inscrio do empresrio no Registro Pblico de Empresas Mercantis da respectiva sede,antes do incio de sua atividade.

    SINREM= Sistema Nacional de Registro de Empresas MercantisDNRC= Departamento Nacional Registro de Comrcio. Federal. rgonormativo e fiscalizador. No mbito tcnico est subordinado ao DNRC.Junta Comercial. Subordinada administrativamente ao Estado. rgoexecutor.

    STF: MS contra ato contrrio ao presidente da junta comercial competncia da JustiaFederal.

    EMPRESRIO RURAL. EXCEO AO REGISTRO OBRIGATRIO. ART. 971 CC.

    facultativo o registro do empresrio rural.

    Art. 971.O empresrio, cuja atividade rural constitua sua principal profisso, pode, observadas as formalidadesde que tratam o art. 968 e seus pargrafos, requerer inscrio no Registro Pblico de Empresas Mercantis darespectiva sede, caso em que, depois de inscrito, ficar equiparado, para todos os efeitos, ao empresrio sujeito aregistro.

    O empresrio rural faz registro se quiser. Mas s ter tratamento do direito empresriose fizer o registro na junta comercial. Se no fizer, no considerado empresrio. Logo, oempresrio rural tem o registro constitutivo. S vai ser empresrio se tiver registro najunta comercial. (Enunciado 202 do Conselho da Justia Federal).

    1Art. 1.648. Cabe ao juiz, nos casos do artigo antecedente, suprir a outorga, quando um dos cnjuges a deneguesem motivo justo, ou lhe seja impossvel conced-la.

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    Curso Preparatrio para Delegado Federal- LFG- 2011.1

    Mdulo: Direito Comercial- Prof. Alexandre Gialluca 9

    ACESSE: http://materiaisparaconcursos.blogspot.com/

    EMPRESRIO COMUM. Registro mera condio de regularidade.

    Consequncias da ausncia de registro: - No poder pedir a falncia de um 3;- No pode pedir recuperao judicial;

    - No pode participar de licitao.

    b) Escriturao dos livros comerciais

    Livro Obrigatrio comum: Art. 1180 CC. Livro Dirio. O livro dirio pode sersubstitudo por fichas, no caso de escriturao mecanizada ou eletrnica.

    Art. 1.180. Alm dos demais livros exigidos por lei, indispensvel o Dirio, que pode ser substitudo porfichas no caso de escriturao mecanizada ou eletrnica.

    Princpio da escriturao dos livros comerciais. Princpio da SIGILOSIDADE. Art.

    1.190 CC.

    Art. 1.190.Ressalvados os casos previstos em lei, nenhuma autoridade, juiz ou tribunal, sob qualquer pretexto,

    poder fazer ou ordenar diligncia para verificar se o empresrio ou a sociedade empresria observam, ou no,

    em seus livros e fichas, as formalidades prescritas em lei .

    Excees a Sigilosidade: - Exibio parcial: admitida em qualquer ao judicial.- Exibio total: Em caso de sucesso;

    Sociedade;Administrao ou gesto conta de outrem;Em caso de falncia.

    - A sigilosidade nose aplica s autoridades fazendrias noexerccio da fiscalizao de pagamentos de imposto.

    Art. 1.191.O juiz s poder autorizar a exibio integral dos livros e papis de escriturao quando necessria

    para resolver questes relativas a sucesso, comunho ou sociedade, administrao ou gesto conta de outrem,

    ou em caso de falncia. 1oO juiz ou tribunal que conhecer de medida cautelar ou de ao pode, a requerimento

    ou de ofcio, ordenar que os livros de qualquer das partes, ou de ambas, sejam examinados na presena do

    empresrio ou da sociedade empresria a que pertencerem, ou de pessoas por estes nomeadas, para deles se

    extrair o que interessar questo. 2oAchando-se os livros em outra jurisdio, nela se far o exame, perante o

    respectivo juiz.

    Art. 1.193. As restries estabelecidas neste Captulo ao exame da escriturao, em parte ou por inteiro, nose

    aplicam s autoridades fazendrias, no exerccio da fiscalizao do pagamento de impostos, nos termos estritos

    das respectivas leis especiais.

    Consequncias da ausncia de escriturao: Se o empresrio tiver a sentena dedecretao de falncia, ou deciso concessiva de recuperao judicial ou sentena dehomologao de recuperao extrajudicial ter cometido crime falimentar. O crimefalimentar deixar de escriturar.

    Lei n 11.101/2005. Art. 178. Deixar de elaborar, escriturar ou autenticar, antes ou depois da sentena que

    decretar a falncia, conceder a recuperao judicial ou homologar o plano de recuperao extrajudicial, os

    documentos de escriturao contbil obrigatrios: Pena deteno, de 1 (um) a 2 (dois) anos, e multa, se o fato

    no constitui crime mais grave.

    Haver confisso ficta se a parte no apresentar os livros? Segundo o art. 1192 CC, sim,mas essa presuno ser relativa.

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    Art. 1.192. Recusada a apresentao dos livros, nos casos do artigo antecedente, sero apreendidos

    judicialmente e, no do seu 1o, ter-se- como verdadeiro o alegado pela parte contrria para se provar peloslivros. Pargrafo nico. A confisso resultante da recusa pode ser elidida por prova documental em contrrio.

    DISPENSA DE ESCRITURAO.

    Art. 1.179. O empresrio e a sociedade empresria so obrigados a seguir um sistema de contabilidade,mecanizado ou no, com base na escriturao uniforme de seus livros, em correspondncia com a documentaorespectiva, e a levantar anualmente o balano patrimonial e o de resultado econmico. 1 oSalvo o disposto noart. 1.180, o nmero e a espcie de livros ficam a critrio dos interessados. 2o dispensado das exignciasdeste artigo o pequeno empresrio a que se refere o art. 970.

    Segundo o art. 1179, CC, o pequeno empresrio est dispensado da apresentao dolivro. Quem o pequeno empresrio?

    A Lei Complementar 123/06, em seu art. 68 define quem o pequeno empresrio.Art. 3 da LC 123/06. Para os efeitos desta Lei Complementar, consideram-se microempresas ou empresas depequeno porte a sociedade empresria, a sociedade simplese o empresrio a que se refere o art. 966 da Lei n10.406, de 10 de janeiro de 2002, devidamente registrados no Registro de Empresas Mercantis ou no RegistroCivil de Pessoas Jurdicas, conforme o caso, desde que: I - no caso das microempresas, o empresrio, a pessoa

    jurdica, ou a ela equiparada, aufira, em cada ano-calendrio, receita bruta igual ou inferior a R$ 240.000,00(duzentos e quarenta mil reais); II - no caso das empresas de pequeno porte, o empresrio, a pessoa jurdica, ou aela equiparada, aufira, em cada ano-calendrio, receita bruta superior a R$ 240.000,00 (duzentos e quarenta milreais) e igual ou inferior a R$ 2.400.000,00 (dois milhes e quatrocentos mil reais).

    ME ou EPPEmpresrio individualSociedade empresaria

    Sociedade simples

    Microempresa- ME- Receita bruta Anual at R$ 240.000,00. (Igual ou inferior)Empresa de Pequeno Porte- EPP- Receita Bruta Anual superior a R$ 240.000,00 e valorigual ou inferior a R$ 2.400.000,00.

    Art. 68 da LC 123/06. Considera-se pequeno empresrio, para efeito de aplicao do disposto nos arts. 970 e1.179 da Lei n 10.406, de 10 de janeiro de 2002, o empresrio individual caracterizado como microempresa naforma desta Lei Complementar que aufira receita bruta anual de at R$ 36.000,00 (trinta e seis mil reais).

    Logo, microempresrio aquele que empresrio individual, caracterizado comomicro empresa, e tem receita de at R$36.000,00.

    OBS: A micro-empresa e a empresa de pequeno porte, com exceo da empresaindividual com receita bruta anual de at R$ 36.000 (trinta e seis mil reais), estodispensadas de ter o livro dirio, sendo necessrio o livro caixa. Quando o juiz decreta afalncia do empresrio, segundo o art. 104 da lei de falncias, necessria aapresentao de seus livros obrigatrios, sob pena de crime de desobedincia.

    c) Realizao de balanos

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    H dois tipos de balanos no Cdigo Civil: i) patrimonial: que vai apurar os ativos epassivos, art. 1188, CC2; ii) resultado econmico: que vai apurar os lucros ou as perdas,

    art. 1189, CC3.

    OBS. Art. 1194 CC. Segundo este artigo, O empresrio e a sociedade empresria so

    obrigados a conservar em boa guarda toda a escriturao, correspondncia e mais papisconcernentes sua atividade, enquanto no ocorrer prescrio ou decadncia no tocante

    aos atos neles consignados..

    3. Estabelecimento Empresarial (art. 1142 ao 11494)

    3.1 Conceito

    Segundo o art. 1142, CC, Considera-se estabelecimento todo o complexo de bens

    organizado, para o exerccio da empresa, por empresrio, ou sociedade empresria..

    Estabelecimento empresarial a mesma coisa que estabelecimento comercial, fundo de

    comrcio e azienda.

    Trata-se de bens: i) corpreos ou materiais, por exemplo, mveis, utenslios,mercadorias, imvel, automvel; ii) incorpreos ou imateriais, por exemplo, ponto

    comercial, patente, marca.

    2Art. 1.188. O balano patrimonialdever exprimir, com fidelidade e clareza, a situao real da empresa e,

    atendidas as peculiaridades desta, bem como as disposies das leis especiais, indicar, distintamente, o ativo e o

    passivo. Pargrafo nico. Lei especial dispor sobre as informaes que acompanharo o balano patrimonial,

    em caso de sociedades coligadas.3Art. 1.189. O balano de resultado econmico, ou demonstrao da conta de lucros e perdas, acompanhar o

    balano patrimonial e dele constaro crdito e dbito, na forma da lei especial.4Art. 1.142.Considera-se estabelecimento todo complexo de bens organizado, para exerccio da empresa, porempresrio, ou por sociedade empresria.

    Art. 1.143. Pode o estabelecimento ser objeto unitrio de direitos e de negcios jurdicos, translativos ou

    constitutivos, que sejam compatveis com a sua natureza.

    Art. 1.144. O contrato que tenha por objeto a alienao, o usufruto ou arrendamento do estabelecimento, s

    produzir efeitos quanto a terceiros depois de averbado margem da inscrio do empresrio, ou da sociedade

    empresria, no Registro Pblico de Empresas Mercantis, e de publicado na imprensa oficial.Art. 1.145. Se ao alienante no restarem bens suficientes para solver o seu passivo, a eficcia da alienao do

    estabelecimento depende do pagamento de todos os credores, ou do consentimento destes, de modo expresso ou

    tcito, em trinta dias a partir de sua notificao.

    Art. 1.146.O adquirente do estabelecimento responde pelo pagamento dos dbitos anteriores transferncia,

    desde que regularmente contabilizados, continuando o devedor primitivo solidariamente obrigado pelo prazo de

    um ano, a partir, quanto aos crditos vencidos, da publicao, e, quanto aos outros, da data do vencimento.

    Art. 1.147. No havendo autorizao expressa, o alienante do estabelecimento no pode fazer concorrncia ao

    adquirente, nos cinco anos subsequentes transferncia. Pargrafo nico. No caso de arrendamento ou usufruto

    do estabelecimento, a proibio prevista neste artigo persistir durante o prazo do contrato.

    Art. 1.148. Salvo disposio em contrrio, a transferncia importa a sub-rogao do adquirente nos contratos

    estipulados para explorao do estabelecimento, se no tiverem carter pessoal, podendo os terceiros rescindir o

    contrato em noventa dias a contar da publicao da transferncia, se ocorrer justa causa, ressalvada, neste caso, a

    responsabilidade do alienante.Art. 1.149. A cesso dos crditos referentes ao estabelecimento transferido produzir efeito em relao aos

    respectivos devedores, desde o momento da publicao da transferncia, mas o devedor ficar exonerado se de

    boa-f pagar ao cedente.

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    O imvel elemento integrante do estabelecimento; o estabelecimento indispensvelpara exerccio da atividade empresarial. Estabelecimento conjunto de bensdiretamente utilizados na atividade empresarial.

    3.2 Natureza jurdica

    Estabelecimento comercial sujeito de direito? No. Sujeito de direito o empresrio, sepessoa fsica, ou a sociedade empresria, se pessoa jurdica. Estabelecimento objeto dedireito, art. 1143, CC.

    Art. 1.143. Pode o estabelecimento ser objeto unitrio de direitos e de negcios jurdicos, translativos ou

    constitutivos, que sejam compatveis com a sua natureza.

    Se o estabelecimento um conjunto de bens organizados, ento uma universalidade defato, pois decorrente da vontade do empresrio. Universalidade de direito aquela

    decorrente da vontade da lei, por exemplo, a herana e a massa falida.3.3 Trespasse e seus efeitos

    O estabelecimento pode ser vendido (alienado). Ao ocorrer isso, o empresriodeve fazer um contrato de trespasse. Resumindo, trespasse o nome que se d aocontrato de compra e venda de estabelecimento comercial.O contrato de trespasses produzir efeitos depois de averbado na Junta Comercial e publicado na imprensaoficial, art. 1144, CC. Deve ser lembrado que isso no condio de validade do contrato; somente para produzir efeitos entre terceiros.

    O efeito de trespasse a transferncia da titularidade do estabelecimento comercial.

    Trespasse diferente de cesso de cotas.

    Na cesso de cotas no ocorrer a transferncia da titularidade do estabelecimento, massim a modificao do quadro social.

    3.4 Concorrncia

    O alienante pode fazer concorrncia aps o contrato de trespasse? Depende docontrato. E se o contrato de trespasse for omisso? No. Clusula de no estabelecimentoimplcita. Em caso de omisso do contrato, a lei em fala em cinco anos subsequentes deno concorrncia. Mas ATENO, a lei impede a concorrncia, mas NO que a pessoa

    continue a exercer a atividade empresarial.

    Art. 1147. No havendo autorizao expressa, o alienante do estabelecimento no pode fazer concorrncia ao

    adquirente, nos cinco anos subsequentes transferncia.

    Aula 02 01/02/2011

    3.5 Responsabilidade do adquirente e do alienante por dvidas anteriores

    Responde o adquirente, desde que a dvida esteja regularmente contabilizada.

    Responde o alienante, de forma SOLIDRIA. Regra do art. 1.146 CC, prazo de 01 ano,conta-se a partir da dvida.

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    Dvida-Vencida: Contar um ano da data da publicao.Vincenda: Conta-se da data do vencimento.

    Art. 1.146. O adquirente do estabelecimento responde pelo pagamento dos dbitos anteriores transferncia,desde que regularmente contabilizados, continuando o devedor primitivo solidariamente obrigado pelo prazo de

    um ano, a partir, quanto aos crditos vencidos, da publicao, e, quanto aos outros, da data do vencimento.

    Dvida trabalhista tem regra prpria- Art. 10 e 448 do CLT

    CLT, Art. 10- Qualquer alterao na estrutura jurdica da empresa no afetar os direitos adquiridos por seus

    empregados.

    CLT, Art. 448 - A mudana na propriedade ou na estrutura jurdica da empresa no afetar os contratos de

    trabalho dos respectivos empregados.

    Dvida tributria- Art. 133 CTN

    CTN, Art. 133.A pessoa natural ou jurdica de direito privado que adquirir de outra, por qualquer ttulo, fundo

    de comrcio ou estabelecimento comercial, industrial ou profissional, e continuar a respectiva explorao, sob amesma ou outra razo social ou sob firma ou nome individual, responde pelos tributos, relativos ao fundo ou

    estabelecimento adquirido, devidos at data do ato:

    I - integralmente, se o alienante cessar a explorao do comrcio, indstria ou atividade;

    II - subsidiariamente com o alienante, se este prosseguir na explorao ou iniciar dentro de seis meses a

    contar da data da alienao, nova atividade no mesmo ou em outro ramo de comrcio, indstria ou profisso. 1

    oO disposto no caput deste artigo no se aplica na hiptese de alienao judicial: (Pargrafo includo

    pela Lcp n 118, de 2005)

    I em processo de falncia;(Inciso includo pela Lcp n 118, de 2005)

    II de filial ou unidade produtiva isolada, em processo de recuperao judicial.(Inciso includo pela Lcp n

    118, de 2005)

    2oNo se aplica o disposto no 1

    odeste artigo quando o adquirente for:(Pargrafo includo pela Lcp n

    118, de 2005)

    I scio da sociedade falida ou em recuperao judicial, ou sociedade controlada pelo devedor falido ou em

    recuperao judicial;(Inciso includo pela Lcp n 118, de 2005)

    II parente, em linha reta ou colateral at o 4o(quarto) grau, consanguneo ou afim, do devedor falido ou

    em recuperao judicial ou de qualquer de seus scios; ou(Inciso includo pela Lcp n 118, de 2005)

    III identificado como agente do falido ou do devedor em recuperao judicial com o objetivo de fraudar asucesso tributria.(Inciso includo pela Lcp n 118, de 2005)

    3o Em processo da falncia, o produto da alienao judicial de empresa, filial ou unidade produtiva

    isolada permanecer em conta de depsito disposio do juzo de falncia pelo prazo de 1 (um) ano, contado da

    data de alienao, somente podendo ser utilizado para o pagamento de crditos extraconcursais ou de crditos

    que preferem ao tributrio.(Pargrafo includo pela Lcp n 118, de 2005)

    3.6 Sub-rogao dos contratos

    Art. 1.148.Salvo disposio em contrrio, a transferncia importa a sub-rogao do adquirente nos contratos

    estipulados para explorao do estabelecimento, se no tiverem carter pessoal, podendo os terceiros rescindir o

    contrato em noventa dias a contar da publicao da transferncia, se ocorrer justa causa, ressalvada, neste caso, a

    responsabilidade do alienante.

    Automaticamente, todos os contratos de fornecimento sero sub-rogados para a figurado adquirente.A regra do art. 1148 NO SE APLICA PARA OS CONTRATOS DE LOCAO. Enunciado

    234 do Conselho da Justia Federal. O locador ter que d a anuncia.

    Lei 8.245/91- Lei de locaes. Art. 13

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LCP/Lcp118.htm#art133http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LCP/Lcp118.htm#art133http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LCP/Lcp118.htm#art133http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LCP/Lcp118.htm#art133http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LCP/Lcp118.htm#art133http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LCP/Lcp118.htm#art133http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LCP/Lcp118.htm#art133http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LCP/Lcp118.htm#art133http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LCP/Lcp118.htm#art133http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LCP/Lcp118.htm#art133http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LCP/Lcp118.htm#art133http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LCP/Lcp118.htm#art133http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LCP/Lcp118.htm#art133http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LCP/Lcp118.htm#art133http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LCP/Lcp118.htm#art133http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LCP/Lcp118.htm#art133http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LCP/Lcp118.htm#art133http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LCP/Lcp118.htm#art133http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LCP/Lcp118.htm#art133http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LCP/Lcp118.htm#art133http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LCP/Lcp118.htm#art133http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LCP/Lcp118.htm#art133http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LCP/Lcp118.htm#art133http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LCP/Lcp118.htm#art133http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LCP/Lcp118.htm#art133http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LCP/Lcp118.htm#art133http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LCP/Lcp118.htm#art133http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LCP/Lcp118.htm#art133http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LCP/Lcp118.htm#art133http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LCP/Lcp118.htm#art133http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LCP/Lcp118.htm#art133http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LCP/Lcp118.htm#art133http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LCP/Lcp118.htm#art133http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LCP/Lcp118.htm#art133http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LCP/Lcp118.htm#art133http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LCP/Lcp118.htm#art133http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LCP/Lcp118.htm#art133http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LCP/Lcp118.htm#art133
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    Art. 13. A cesso da locao, a sublocao e o emprstimo do imvel, total ou parcialmente, dependem do

    consentimento prvio e escrito do locador. 1 No se presume o consentimento pela simples demora do locador

    em manifestar formalmente a sua oposio. 2 Desde que notificado por escrito pelo locatrio, de ocorrncia de

    uma das hipteses deste artigo, o locador ter o prazo de trinta dias para manifestar formalmente a sua oposio.

    3.7 Aviamento

    Potencial de lucratividade do estabelecimento. A articulao dos bens que

    compe o estabelecimento na explorao de uma atividade econmica agregou-lhes um

    valor que o mercado reconhece e denomina aviamento.

    Quando voc compra um restaurante que tem potencial de lucratividade, muito

    reconhecido em revistas, etc. Voc no compra s o estabelecimento, s o conjunto de

    bens, voc compra tambm o aviamento- o potencial de lucro que aquele restaurante

    possui.

    4. Nome Emp resar ial / Nome Comercial

    4.1 Conceito

    Nome empresarial o elemento de identificao do empresrio ou da sociedade

    empresria.

    4.2 Espcies de nome empresarial- Art. 1.155 CC

    Art. 1.155. Considera-se nome empresarial a firma ou a denominao adotada, de conformidade com este

    Captulo, para o exerccio de empresa. Pargrafo nico. Equipara-se ao nome empresarial, para os efeitos da

    proteo da lei, a denominao das sociedades simples, associaes e fundaes.

    - FirmaIndividual (Empresrio Individual)

    Social/ Razo Social

    -Denominao Sociedades

    4.3 Composio e aplicao do nome empresarial

    Composio da Firma Individual Art. 1.156 CC

    Art. 1.156. O empresrio opera sob firma constituda por seu nome, completo ou abreviado, aditando-lhe, se

    quiser, designao mais precisa da sua pessoa ou do gnero de atividade.

    Nome civil do empresrio (completo ou abreviado)

    Ex. Andr Barros

    A. Barros + Designao mais precisa de sua pessoa ou do gnero da atividade

    A. B. de Carvalho

    FACULTATIVO!

    Ex. Andr Barros, O gigante.

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    Composio da Firma Social/Razo Social

    Nome dos SciosRogrio Sanches e Renato Brasileiro

    R. Sanches e R. BrasileiroR. Sanches e cia. (Quando cia estive no fim, a sociedade possui outros scios alm doRogrio)

    MAS, se CIA estiver no nicio/ meio do nome empresarial, ento a sociedade uma

    SOCIEDADE ANNIMA. S.A.

    Ex.CIA Brasileira de Distribuio.Porto Seguro Cia de Seguros.

    Preciso colocar o ramo da atividade na firma social? NO. facultativo.Composio da Denominao

    Tem na sua composio frases, palavras, expresses, termos, etc.

    Ex. Pingo de ouro, Secos e Molhados, Radar.

    A denominao OBRIGATRIO o ramo de atividade.

    SOCIEDADE- Quando usar firma social ou denominao?

    REGRA GERAL PARA FIRMA SOCIAL. S se aplica para Sociedade que possui scio comresponsabilidade ilimitada.Ex.Sociedade em nome coletivo- Todos os scios tem responsabilidade ilimitada. Logo, firma Social.

    REGRA GERAL PARA DENOMINAO. Sempre que a sociedade possuir scios comresponsabilidade limitada.Ex. Sociedade Annima (S tem denominao) e Sociedade Limitada.

    EXCEES: A) Sociedade em Comandita por Aes. Pode ter tanto firma social, comodenominao.

    B) Sociedade Limitada. Pela regra geral s poderia ter denominao. Mas oart. 1.158 do CC d h possibilidade de ter firma social.

    Art. 1.158.Pode a sociedade limitada adotar firma ou denominao, integradas pela palavra final "limitada" ou a

    sua abreviatura. 1oA firma ser composta com o nome de um ou mais scios, desde que pessoas fsicas, de

    modo indicativo da relao social. 2oA denominao deve designar o objeto da sociedade, sendo permitido

    nela figurar o nome de um ou mais scios. 3oA omisso da palavra "limitada" determina a responsabilidade

    solidria e ilimitada dos administradores que assim empregarem a firma ou a denominao da sociedade.

    OBS: EXCEPCIONALMENTEse admite nome civil de scio na denominao como formade homenagem/honraria para o scio que contribuiu com o sucesso da sociedade.

    Ex. Emprio Santa Terezinha LTDA- Denominao