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______________________________________________________________________________________ ETU 131 Versão 1.0 Agosto / 2020
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Padrão de entrada de consumidor
ENERGISA/C-GTCD-NRM/N.º003/2020
Especificação Técnica Unificada ETU - 131 Versão 1.0 - Agosto / 2020
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Apresentação
Esta Especificação Técnica apresenta as diretrizes necessárias para estabelecer a
padronização das características construtivas elétricos e mecânicos, exigidos para
fornecimento dos Padrões de Entrada de Consumidores (PEC), nas concessionárias do
Grupo Energisa.
Para tanto foram consideradas as especificações e os padrões do material em
referência, definidos nas Normas Brasileiras Registradas - NBR da Associação
Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, ou outras normas internacionais reconhecidas,
acrescidos das modificações baseadas nos resultados de desempenho destes
materiais nas empresas do grupo Energisa.
As cópias e/ou impressões parciais ou em sua íntegra deste documento não são
controladas.
A presente revisão desta Especificação Técnica é a versão 1.0, datada de Agosto de
2020.
Cataguases - MG, Agosto de 2020.
GTD - Gerência Técnica de Distribuição
Esta Especificação Técnica, bem como as alterações, poderá ser acessada através do
código abaixo:
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Equipe técnica de revisão da ETU 131 (Versão 1.0)
Augustin Gonzalo Abreu Lopez Orcino Batista de Melo Junior
Grupo Energisa Grupo Energisa
Danilo Maranhão de Farias Santana Paulo Victo Nascimento de Souza
Grupo Energisa Grupo Energisa
Hitalo Sarmento de Sousa Lemos Ricardo Campos Rios
Grupo Energisa Grupo Energisa
Natanael Rodrigues Pereira Ricardo Machado de Moraes
Grupo Energisa Grupo Energisa
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Aprovação técnica
Ademálio de Assis Cordeiro Juliano Ferraz de Paula
Grupo Energisa Energisa Sergipe
Alessandro Brum Marcelo Cordeiro Ferraz
Energisa Tocantins Dir. Suprimentos Logística
Amaury Antônio Damiance Paulo Roberto dos Santos
Energisa Mato Grosso Energisa Mato Grosso do Sul
Fabrício Sampaio Medeiros Ricardo Alexandre Xavier Gomes
Energisa Rondônia Energisa Acre
Fernando Lima Costalonga Rodrigo Brandão Fraiha
Energisa Minas Gerais / Energisa Nova Friburgo Energisa Sul-Sudeste
Jairo Kennedy Soares Perez
Energisa Borborema / Energisa Paraíba
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Sumário
1 OBJETIVO ................................................................................... 8
2 APLICAÇÃO ................................................................................. 8
3 OBRIGAÇÕES E COMPETÊNCIAS .......................................................... 8
4 NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES .......................................... 8
4.1 LEGISLAÇÃO E REGULAMENTOS FEDERAIS .................................................. 9
4.2 NORMA TÉCNICA BRASILEIRA .............................................................. 9
4.3 NORMA TÉCNICA INTERNACIONAL......................................................... 10
5 TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES .......................................................... 11
5.1 POSTE AUXILIAR PARA PADRÃO DE ENTRADA DE CONSUMIDORES ............................ 12
5.2 CONEXÕES .............................................................................. 12
5.3 ELETRODUTO ........................................................................... 12
5.4 ELETRODUTO RÍGIDO .................................................................... 12
5.5 FLECHA ................................................................................. 12
5.6 FLECHA RESIDUAL ....................................................................... 13
5.7 LIMITE DE CARREGAMENTO EXCEPCIONAL ................................................. 13
5.8 RESISTÊNCIA NOMINAL ................................................................... 13
5.9 RESISTÊNCIA AO ESCOAMENTO ........................................................... 13
5.10 RETILINEIDADE .......................................................................... 13
5.11 SOLDA POR RESISTÊNCIA ELÉTRICA ERW (ELECTRIC RESISTANCE WELDED) ................ 13
6 CONDIÇÕES GERAIS ...................................................................... 14
6.1 CONDIÇÕES DO SERVIÇO ................................................................. 14
6.2 LINGUAGENS E UNIDADES DE MEDIDA ..................................................... 14
6.3 ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE ..................................................... 15
6.4 MEIO AMBIENTE ......................................................................... 16
6.5 VIDA ÚTIL ............................................................................... 17
6.6 GARANTIA .............................................................................. 17
7 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS ................................................................ 17
7.1 MATERIAIS .............................................................................. 17
7.1.1 Postes de aço-carbono ........................................................... 17
7.1.2 Eletrodutos, curvas e conexões ................................................ 18
7.1.3 Condutores ........................................................................ 18
7.1.4 Cabeçote ........................................................................... 19
7.1.5 Ferragens .......................................................................... 19
7.1.6 Isolador roldana................................................................... 20
7.1.7 Tampão polimérico (calota) .................................................... 20
7.1.8 Proteção anticorrosiva ........................................................... 20
7.2 CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS ........................................................ 21
7.2.1 Elementos característicos ....................................................... 21
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7.2.2 Dimensões e tolerâncias ......................................................... 21
7.2.3 Engastamento ..................................................................... 21
7.2.4 Furos ............................................................................... 21
7.2.5 Fixação da caixa ao poste ....................................................... 22
7.2.6 Raio externo dos cantos ......................................................... 22
7.2.7 Esquadro dos lados ............................................................... 22
7.3 ACABAMENTO ........................................................................... 22
7.3.1 Poste de aço-carbono ............................................................ 22
7.3.2 Eletroduto, curvas e conexões ................................................. 22
7.3.3 Cabeçote ........................................................................... 23
7.3.4 Isolador roldana................................................................... 23
7.3.5 Tampão polimérico (calota) .................................................... 23
7.3.6 Ferragens .......................................................................... 23
7.4 IDENTIFICAÇÃO .......................................................................... 24
7.4.1 Poste de aço-carbono ............................................................ 24
7.4.2 Eletrodutos e curvas ............................................................. 24
7.5 ELASTICIDADE (FLECHA) ................................................................. 25
7.6 RESISTÊNCIA DE ESCOAMENTO ............................................................ 25
7.7 RETILINEIDADE .......................................................................... 25
7.8 TORÇÃO ................................................................................ 25
8 INSPEÇÃO E ENSAIOS ..................................................................... 25
8.1 GENERALIDADES ......................................................................... 25
8.2 RELAÇÃO DE ENSAIOS .................................................................... 30
8.2.1 Ensaios de tipo (T) ............................................................... 30
8.2.2 Ensaios de recebimento (RE) ................................................... 30
8.3 DESCRIÇÃO DOS ENSAIOS ................................................................. 30
8.3.1 Inspeção visual .................................................................... 30
8.3.2 Verificação dimensional ......................................................... 31
8.3.3 Revestimento protetor de zinco ................................................ 31
8.3.4 Ensaio de elasticidade ........................................................... 31
8.3.5 Resistência ao escoamento ..................................................... 32
8.3.6 Verificação da resistência do tampão polimérico ........................... 32
8.3.7 Verificação da resistência do tampão polimérico - arrastamento......... 33
8.4 RELATÓRIO DOS ENSAIOS ................................................................ 33
9 PLANOS DE AMOSTRAGEM ............................................................... 34
9.1 ENSAIOS DE TIPO ........................................................................ 34
9.2 ENSAIOS DE RECEBIMENTO ............................................................... 34
10 ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO ................................................................. 34
10.1 ENSAIOS DE TIPO ........................................................................ 35
10.2 ENSAIOS DE RECEBIMENTO ............................................................... 35
11 NOTAS COMPLEMENTARES .............................................................. 35
12 HISTÓRICO DE VERSÕES DESTE DOCUMENTO ......................................... 35
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13 VIGÊNCIA .................................................................................. 36
14 TABELAS ................................................................................... 37
TABELA 1 - Características dimensionais e tolerância - Padrão de Entrada .......... 37
TABELA 2 - Características dimensionais e tolerância - Padrão de Entrada - Área de
perdas .......................................................................................... 38
TABELA 3 - Elasticidade e resistência de escoamento ................................... 39
TABELA 4 - Diâmetros externos médios dos eletrodutos rígidos ....................... 39
TABELA 5 - Diâmetros externos médios dos cabeçotes para eletrodutos rígidos .... 40
TABELA 6 - Plano de amostragem para os ensaios de recebimento ................... 41
TABELA 7 - Relação de ensaios .............................................................. 43
15 DESENHOS ................................................................................. 44
DESENHO 1 - Padrão de entrada de consumidor ......................................... 44
DESENHO 2 - Tampão polimérico ........................................................... 48
DESENHO 3 - Placa de identificação do padrão de entrada ............................ 49
DESENHO 4 - Cabeçote para eletroduto ................................................... 50
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1 OBJETIVO
Esta Especificação Técnica estabelece os requisitos mínimos exigíveis para
fabricação e aceitação de padrões de entrada de consumidores em postes tubulares
de aço, seção transversal quadrada, a serem utilizados em padrões de entrada.
2 APLICAÇÃO
Esta especificação aplica-se aos padrões de entrada de consumidores instalados em
toda a áreas de concessão das distribuidoras do Grupo Energisa.
3 OBRIGAÇÕES E COMPETÊNCIAS
Compete a áreas de planejamento, engenharia, patrimônio, suprimentos, elaboração
de projetos, construção, ligação, combate a perdas, manutenção, linha viva e
operação do sistema elétrico cumprir e fazer cumprir este instrumento normativo.
4 NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
Esta Especificação Técnica foi baseada no seguinte documento:
• ABNT NBR 6591, postes de aço-carbono com solda longitudinal de seção
circular, quadrada, retangular e especial para fins industriais - especificação
• ABNT NBR 15465, sistemas de eletrodutos plásticos para instalações elétricas
de baixa tensão - requisitos de desempenho
• ABNT NBR NM 247-3, cabos isolados com policloreto de vinila (PVC) para
tensões nominais até 450/750V, inclusive - parte 3: condutores isolados (sem
cobertura) para instalações fixas
Como forma de atender aos processos de fabricação, inspeção e ensaios, os materiais
devem satisfazer às exigências desta Especificação Técnica, bem como de todas as
normas técnicas mencionadas abaixo.
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4.1 Legislação e regulamentos federais
• Constituição da República Federativa do Brasil - Título VIII: Da Ordem Social -
Capítulo VI: Do Meio Ambiente
• Lei N.º 73.080, de 05/11/1973 - Padronização de tensões
• Lei N.º 8.347, de 24/07/1985 - Disciplina a ação civil pública de
responsabilidade por danos causados ao meio ambiente, ao consumidor, a
bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico e
das outras providências
• Lei N.º 9.605, de 12/02/1998 - Dispõe sobre as sanções penais e
administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente,
e dá outras providências
• Decreto N.º 6.514, de 22/07/2008 - Dispõe sobre as infrações e sanções
administrativa ao meio ambiente, estabelece o processo administrativo
federal para apuração destas infrações, e dá outras providências
• Resolução do CONAMA N.º 1, de 23/01/1986 - Dispõe sobre os critérios básicos
e diretrizes gerais para o Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
• Resolução do CONAMA N.º 237, de 22/12/1997 - Regulamenta os aspectos de
licenciamento ambiental estabelecidos na Política Nacional do Meio Ambiente
4.2 Norma técnica brasileira
• ABNT NBR 6323, galvanização de produtos de aço ou ferro fundido -
especificação
• ABNT NBR 7008, chapas e bobinas de aço revestidas com zinco ou com liga
zinco-ferro pelo processo contínuo de imersão a quente - especificação
• ABNT NBR 7013, chapas e bobinas de aço revestidas pelo processo contínuo de
imersão a quente - requisitos gerais
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• ABNT NBR 7397, produto de aço ou ferro fundido revestido de zinco por
imersão a quente - determinação da massa do revestimento por unidade de
área - método de ensaio
• ABNT NBR 7398, produto de aço ou ferro fundido galvanizado por imersão a
quente - verificação da aderência do revestimento - método de ensaio
• ABNT NBR 7399, produto de aço ou ferro fundido galvanizado por imersão a
quente - verificação da espessura do revestimento por processo não destrutivo
- método de ensaio
• ABNT NBR 7400, galvanização de produtos de aço ou ferro fundido por imersão
a quente - verificação da uniformidade do revestimento - método de ensaio
• ABNT NBR 8094, material metálico revestido e não revestido - corrosão por
exposição à névoa salina - método de ensaio
• ABNT NBR IEC 60068-2-30, ensaios climáticos - parte 2-30: ensaios - ensaio DB:
calor úmido, cíclico (ciclo de 12 h + 12 h)
• ABNT NBR IEC 60068-2-75, ensaios climáticos - parte 2: ensaio EH: ensaios com
martelo
• ABNT NBR IEC 60695-2-10, ensaios relativos ao risco de fogo - parte 2-10:
métodos de ensaio de fio incandescente/aquecido - aparelhagem e método
geral de ensaio
• ABNT NBR IEC 60695-2-11, ensaios relativos ao risco de fogo - parte 2-11:
métodos de ensaio de fio incandescente/aquecido - método de ensaio de
inflamabilidade para produtos acabados
• ABNT NBR NM 168, postes de aço - ensaio de alargamento
• ABNT NBR NM ISO 7-1, rosca para postes onde a junta de vedação sob pressão
é feita pela rosca - parte 1: dimensões, tolerâncias e designação
4.3 Norma técnica internacional
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• ASTM A 463/A 463M, standard specification for steel sheet, aluminum-coated,
by the hot-dip process
• ASTM A 792/A 792M, standard specification for steel sheet, 55% aluminum-
zinc alloy-coated by the hot-dip process
• IEC 60068-2-11, basic environmental testing procedures - Part 2: Tests. Test
KA: Salt mist
• IEC 60695-11-10, Fire hazard testing - Part 11-10: test flames - 50 W horizontal
and vertical flame test methods
NOTAS:
I. Nos pontos não cobertos por esta norma, devem ser atendidas as exigências
da ABNT, aplicáveis ao conjunto e a cada parte. Nos pontos em que a ABNT
for omissa, prevalecem as exigências da IEC.
II. O fornecedor deve disponibilizar, para o inspetor da Energisa, no local da
inspeção, todas as normas acima mencionadas, em suas últimas revisões.
III. Todos os materiais que não são especificamente mencionados nesta norma,
mas que são usuais ou necessários para a operação eficiente do equipamento,
considerar-se-ão como aqui incluídos e devem ser fornecidos pelo fabricante
sem ônus adicional.
IV. As siglas acima referem-se a:
• ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas
• NBR - Norma Brasileira Registrada
• ASTM - American Society for Testing and Materials
• IEC - International Electrotechnical Commission
5 TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES
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A terminologia adotada nesta Especificação Técnica corresponde a das normas ABNT
NBR 6591 e ABNT NBR 15465.
5.1 Poste auxiliar para padrão de entrada de consumidores
Poste instalado na propriedade do cliente com finalidade de fixar, elevar e/ou
desviar o ramal de serviço, e ainda, fixar a caixa de medição, receber o ramal de
entrada e o condutor de aterramento.
5.2 Conexões
Luvas e curvas que complementam os sistemas de eletrodutos, tanto rígidos quanto
flexíveis.
5.3 Eletroduto
Elemento de linha elétrica fechada, de seção circular ou não, destinado a conter
condutores elétricos providos de isolação, permitindo tanto a enfiação como a
retirada destes.
NOTA:
I. Os eletrodutos são suficientemente fechados em toda a sua extensão, de modo
que os condutores só possam ser instalados e/ou retirados por puxamento e
não por inserção lateral;
II. Ao longo do texto, todas as vezes em que for mencionado o termo
“eletrodutos”, entende-se “eletrodutos plásticos”.
5.4 Eletroduto rígido
Eletroduto que, na instalação, não pode ser fletido.
5.5 Flecha
Medida do deslocamento de um ponto, situado no plano de aplicação dos esforços,
provocado pela ação dos mesmos.
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5.6 Flecha residual
Flecha que permanece após a remoção dos esforços, determinada pelas condições
especificadas.
5.7 Limite de carregamento excepcional
Corresponde a uma sobrecarga de 40% sobre a resistência nominal. Nestas condições
de carga, o limite elástico do aço não deve ser atingido, garantindo-se, após a
retirada do esforço, a não deformação ou escoamento do mesmo e a flecha residual
máxima admitida.
5.8 Resistência nominal
Valor do esforço, indicado no poste e garantido pelo fabricante, que o poste deve
suportar continuamente, na direção e sentido indicados, no plano de aplicação dos
esforços reais e passando pelo eixo do poste, de grandeza tal que não produza em
nenhum plano transversal; momento fletor que venha prejudicar a qualidade dos
materiais e nem flecha superior à especificada.
5.9 Resistência ao escoamento
Esforço que provoca a deformação permanente do poste em uma seção transversal
por ter ultrapassado o limite elástico do aço. O escoamento é definido pela carga
máxima indicada no aparelho de medida dos esforços, carregando-se o poste de
modo contínuo e crescente.
5.10 Retilineidade
Desvio máximo permitido da poste auxiliar relativo a uma linha ao longo do seu
comprimento total. Este desvio corresponde à distância máxima medida entre a face
externa da poste auxiliar e uma linha estendida de face a face, no ponto considerado.
5.11 Solda por resistência elétrica ERW (Electric Resistance Welded)
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Solda produzida pelo caldeamento das bordas da chapa, mediante a aplicação de
pressão e aquecimento originado pela passagem de corrente elétrica de alta
frequência, sem adição de material.
6 CONDIÇÕES GERAIS
6.1 Condições do serviço
Os padrões de entrada de consumidores tratados nesta Especificação Técnica devem
ser adequados para operar nas seguintes condições:
a) Altitude não superior a 1.500 m acima do nível do mar;
b) Temperatura:
• Máxima do ar ambiente: 40 ºC;
• Média, em um período de 24 horas: 30 ºC;
• Mínima do ar ambiente: 0 ºC.
c) Pressão máxima do vento: 700 Pa (70 daN/m²), valor correspondente a uma
velocidade do vento de 122,4 km/h, e exposição direta aos raios solares e à
chuva;
d) Umidade relativa do ar até 100%;
e) Nível de radiação solar: 1,1 kW/m², com alta incidência de raios ultravioleta;
f) Precipitação pluviométrica: média anual de 1.500 a 3.000 milímetros;
g) Ambiente marítimo, constantemente exposto a névoa salina.
6.2 Linguagens e unidades de medida
O sistema métrico de unidades deve ser usado como referência nas descrições
técnicas, especificações, desenhos e quaisquer outros documentos. Qualquer valor,
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que por conveniência, for mostrado em outras unidades de medida também deve ser
expresso no sistema métrico.
Todas as instruções, relatórios de ensaios técnicos, desenhos, legendas, manuais
técnicos etc., a serem enviados pelo fabricante, bem como as placas de
identificação, devem ser escritos em português.
NOTA:
I. Os relatórios de ensaios técnicos, excepcionalmente, poderão ser aceitos em
inglês ou espanhol.
6.3 Acondicionamento e transporte
Devem ser tomados cuidados especiais no transporte, a fim de se evitar danos nos
postes. O fabricante será responsável pela entrega do material em bom estado,
mesmo que o transporte seja feito por firma contratada.
No transporte dos postes devem ser observadas, no mínimo as seguintes
recomendações:
a) Sempre que possível devem ser utilizados veículos maiores que os postes a
serem transportados;
b) Os postes devem estar firmemente calçados;
c) Os postes não devem sofrer trancos bruscos;
d) Durante o transporte devem–se evitar altas velocidades, freadas bruscas e
movimentos laterais repentinos;
Devem ser observadas as normas municipais, estaduais e federais para o transporte
dos postes.
Cada volume deve ser identificado, de forma legível e indelével, e contendo as
seguintes informações:
a) Nome ou logotipo da Energisa;
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b) Nome ou marca comercial do fabricante;
c) Pais de origem;
d) Mês e ano de fabricação (MM/AAAA);
e) Identificação completa (categoria, diâmetro interno e externo, comprimento
etc.);
f) Massa liquida, em quilogramas (kg);
g) Massa bruta, em quilogramas (kg);
h) Número e quaisquer outras informações especificadas no Ordem de Compra
de Material (OCM).
6.4 Meio ambiente
O fornecedor nacional deve cumprir, rigorosamente, em todas as etapas da
fabricação, do transporte e do recebimento dos padrões de entrada de consumidores,
a legislação ambiental brasileira e as demais legislações federais, estaduais e
municipais aplicáveis.
No caso de fornecimento internacional, os fabricantes/fornecedores estrangeiros
devem cumprir a legislação ambiental vigente nos seus países de origem e as normas
internacionais relacionadas à produção, ao manuseio e ao transporte das padrões de
entrada de consumidores, até a entrega no local indicado pela Energisa. Ocorrendo
transporte em território brasileiro, os fabricantes e fornecedores estrangeiros devem
cumprir a legislação ambiental brasileira e as demais legislações federais, estaduais
e municipais aplicáveis.
O fornecedor é responsável pelo pagamento de multas e pelas ações que possam
incidir sobre a Energisa, decorrentes de práticas lesivas ao meio ambiente, quando
derivadas de condutas praticadas por ele ou por seus subfornecedores.
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A Energisa poderá verificar, junto aos órgãos oficiais de controle ambiental, a
validade das licenças de operação das unidades industriais e de transporte dos
fornecedores e dos subfornecedores.
6.5 Vida útil
As padrões de entrada de consumidores devem ter vida média mínima de 20 (vinte)
anos a partir da data de fabricação.
Admite-se um percentual de falhas de:
• Não se admitem falhas, no decorrer dos primeiros 10 (dez) anos de vida
útil, provenientes de processo fabril;
• A partir do 10º ano, admite-se 0,5% de falhas para cada período de 5 (cinco)
anos, acumulando-se, no máximo, 1,0% de falhas no fim do período de vida
útil.
A aceitação do pedido de compra pelo fabricante implica na aceitação incondicional
de todos os requisitos desta norma.
6.6 Garantia
O período de garantia dos materiais, deverá obedecer aos termos dispostos na Ordem
de Compra de Materiais (OCM), contra qualquer defeito de fabricação, material e
acondicionamento.
NOTA:
I. Quando não houver disposição na Ordem de Compra de Materiais (OCM), o
prazo de garantia deverá ser de 36 (trinta e seis) meses.
7 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
7.1 Materiais
7.1.1 Postes de aço-carbono
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A chapa de aço-carbono deve ser laminada a frio ou a quente, superfície classe A e
atender as prescrições da ABNT NBR 6591.
7.1.2 Eletrodutos, curvas e conexões
Os eletrodutos deverá ser em PVC rígido soldável ou rosqueável, tipo C, antichamas,
conforme norma ABNT NBR 15465.
Os eletrodutos devem ser fixados aos postes de aço, por intermédio de abraçadeira
tipo D, e poste de concreto por intermédio de fita em aço inoxidável, com largura
19 mm, espessura 0,8 mm e fecho, instalado com equipamento apropriado.
7.1.3 Condutores
Todos os condutores devem, obrigatoriamente, possuir marca de conformidade
expedida pelo INMETRO e estar em conformidade com as normas ABNT NBR NM 280
e ABNT NBR NM 247-2.
Os condutores devem ser confeccionados em cobre, podendo ser isolados em PVC,
EPR ou XLPE, cujas respectivas seções estão estabelecidas na NDU-001.
Os condutores fase deverá ser identificados por:
• Fase 1 ou Fase A - vermelha;
• Fase 2 ou Fase B –branca ou cinza;
• Fase 3 ou Fase C - preta;
• Neutro - Azul-claro;
• Terra - verde.
O condutor neutro deverá possuir mesma seção que o (s) condutor (es) fase.
NOTA:
I. Não será permitida, em hipótese alguma, emendas nos condutores.
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II. Todos os condutores deverão ter terminal apropriado, conforme NDU-010, nos
pontos de conexão com o medidor.
7.1.4 Cabeçote
Deve ser confeccionado em PVC, de acordo com o padrão estabelecido no desenho
04.
Deve ser fornecido completo, com parafuso, porca e arruela de pressão.
7.1.5 Ferragens
Todas as ferragens apresentadas nesta norma devem estar de acordo com os
respectivos desenhos e serem zincadas pelo processo de imersão a quente, conforme
ABNT NBR 6323.
a) Armação secundária
Deve ser confeccionada em chapa de aço-carbono, conforme ABNT NBR 8158/8159,
bem como, ser fixada ao poste de aço por intermédio rebite tipo POP.
No caso do poste de concreto, a fixação deve ocorrer mediante a utilização de
parafusos rosca total.
A armação secundária deve ser fornecida completamente montada com haste e
cupilha.
b) Abraçadeira tipo D
As abraçadeiras tipo D deve ser produzido através de chapa em aço-carbono,
conforme ABNT NBR 8158/8159.
c) Parafuso olhal
Deve ser confeccionada em de aço-carbono, conforme ABNT NBR 8158/8159, com
comprimento de 160 mm e padrão M10.
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O parafuso olhal deve ser fornecido completamente montado com porca e arruelas
lisa e de pressão.
7.1.6 Isolador roldana
Devem ser do tipo roldana, confeccionados em porcelana, 76 x 80 mm e estarem em
concordância com a ABNT NBR 6249.
7.1.7 Tampão polimérico (calota)
Material polimérico resistente à radiação ultravioleta, na cor preta, com espessura
1,2 mm.
Após a correta instalação, não deve permitir a penetração de água no interior do
poste.
7.1.8 Proteção anticorrosiva
As superfícies interna e externa dos postes auxiliares devem ser zincadas por imersão
a quente conforme ABNT NBR 6323.
A camada de zinco deve possuir as seguintes características:
a) Espessura: conforme ABNT NBR 6323;
b) Aderência: satisfatória, segundo a norma ABNT NBR 7398;
c) Uniformidade da camada: deve resistir ao número de imersões especificadas
na ABNT NBR 6323;
d) Aspecto visual: isento de regiões não cobertas ou pontos de início de corrosão,
quando observado a olho nu.
NOTA:
I. Em hipótese alguma serão aceitos os processos de galvanização eletrolítica
e/ou pintura como métodos de proteção anticorrosiva ou acabamento.
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21
II. Após aplicada a proteção contra corrosão, esta não deve ser afetada por
processo posterior de fabricação, montagem ou transporte.
7.2 Características construtivas
7.2.1 Elementos característicos
Um poste de aço é definido pelos seguintes elementos característicos:
a) Comprimento nominal;
b) Formato;
c) Resistência nominal.
7.2.2 Dimensões e tolerâncias
As dimensões dos postes devem estar de acordo com as Tabelas 1 e 2.
7.2.3 Engastamento
O cálculo para definir a linha do engastamento do poste deverá atender a fórmula:
e = (0,1 X L) + 0,60
Onde:
L é o comprimento nominal do poste em metros;
e = Comprimento do engastamento em metros.
A marcação da linha de engastamento poderá ser através de rebite, instalado em
duas faces do poste, no mínimo.
7.2.4 Furos
Os furos destinados à verificação da espessura da parede devem ser circular enquanto
o furo destinado a fixação do suporte do ramal de ligação deve ser cilíndrico, ter
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eixo perpendicular ao eixo do poste e estar totalmente desobstruído e isento de
rebarbas.
A localização e dimensão dos furos devem estar de acordo com o Desenho 1.
O furo de decida do aterramento, deverá ser revestido por um anel polimérico.
7.2.5 Fixação da caixa ao poste
As caixas para medidor monofásico e polifásico devem ser fixadas ao poste mediante
aplicação de parafuso auto-atarrachante de 6,3 por 19 mm.
7.2.6 Raio externo dos cantos
Para os postes auxiliares, o raio externo de qualquer dos cantos não deve exceder
três vezes a espessura da parede.
7.2.7 Esquadro dos lados
Para os postes auxiliares, os lados adjacentes devem formar um ângulo de 90º ± 2º.
7.3 Acabamento
7.3.1 Poste de aço-carbono
Os postes devem ser completamente lisos e uniformes, não devendo haver marcas
visíveis decorrentes de calandragem ou extrusão, arestas vivas nos furos e rebarbas,
inclusive no topo e base do poste.
Os postes devem ser soldados longitudinalmente por resistência elétrica ERW, sem
adição de material.
Os postes devem ser fornecidos com a extremidade superior fechada com uma tampa
de polipropileno.
7.3.2 Eletroduto, curvas e conexões
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Os eletrodutos e suas conexões devem apresentar as superfícies interna e externa
isentas de irregularidades, saliências e reentrâncias, e não devem ter bolhas,
rachaduras, vazios ou outros defeitos visuais que indiquem descontinuidade do
material ou do processo de extrusão.
Os eletrodutos e suas conexões devem ter cor uniforme (preto), permitindo-se,
entretanto, variações de nuance, devido a naturais diferenças de cor da matéria-
prima.
7.3.3 Cabeçote
O cabeçote deve apresentar as superfícies interna e externa isentas de
irregularidades, saliências e reentrâncias, e não devem ter bolhas, rachaduras,
vazios ou outros defeitos visuais que indiquem descontinuidade do material ou do
processo de extrusão.
O cabeçote deve ter cor uniforme (preto), permitindo-se, entretanto, variações de
nuance, devido a naturais diferenças de cor da matéria-prima.
7.3.4 Isolador roldana
Deve ser impermeável, livre de trincas, rebarbas, bolhas ou inclusões de materiais
estranhos, bem como deve ser recoberta com camada de esmalte liso vitrificado.
A cor do dielétrico deve ser marrom.
7.3.5 Tampão polimérico (calota)
O tampão polimérico deve apresentar as superfícies interna e externa isentas de
irregularidades, saliências e reentrâncias, e não devem ter bolhas, rachaduras,
vazios ou outros defeitos visuais que indiquem descontinuidade do material ou do
processo de extrusão.
O tampão polimérico deve ter cor uniforme (preto), permitindo-se, entretanto,
variações de nuance, devido a naturais diferenças de cor da matéria-prima.
7.3.6 Ferragens
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As ferragens devem ter superfícies lisas e uniformes, sem saliências pontiagudas e
arestas cortantes.
Toda solda deve ser do tipo contínua com adição de materiais, não sendo aceita a
soldagem por ponto, intermitente, solda branca ou brasagem.
7.4 Identificação
7.4.1 Poste de aço-carbono
Deve ser realizada de forma legível e indelével, antes do processo de galvanização,
mediante estampagem em baixo relevo, diretamente na superfície externa e
paralelamente ao eixo longitudinal do poste, utilizando caracteres com altura e
largura mínimas 10 e 5 mm, respectivamente, com as seguintes informações:
a) Nome e/ou marca comercial do fabricante;
b) Altura nominal, em metros;
c) Resistência mecânica nominal, em deca Newton (daN);
d) Seção nominal, em milímetros;
e) Espessura da parede, em milímetros;
f) Mês e ano de fabricação.
7.4.2 Eletrodutos e curvas
Os eletrodutos devem trazer marcados, ao longo de sua extensão, de forma legível
e indelével, no mínimo o seguinte:
a) Nome ou marca de identificação do fabricante;
b) Diâmetro nominal;
c) O termo: “eletroduto”;
d) Código de rastreabilidade do lote;
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25
e) Número desta norma;
f) Para eletrodutos rígidos, o tipo de junção (exceto para uso aparente).
NOTA:
I. O espaçamento máximo entre marcações não deve ser superior a 1 metro.
As conexões devem trazer, de forma indelével, no mínimo o seguinte:
a) Nome ou marca de identificação do fabricante;
b) Diâmetro nominal;
c) Número desta norma.
7.5 Elasticidade (flecha)
Os postes submetidos a uma flexão igual à resistência nominal não devem apresentar
flechas superiores aos valores especificados na Tabela 3.
7.6 Resistência de escoamento
A resistência ao escoamento não deve ser inferior a especificada na Tabela 3.
7.7 Retilineidade
O máximo desvio da retilineidade permitido dos postes deve estar de acordo com o
especificado no item 4.6.8, da ABNT NBR 6591.
7.8 Torção
A torção máxima permitida por metro de poste é 1,90 mm/m e deve ser verificada
a partir de 50 mm das extremidades do poste.
8 INSPEÇÃO E ENSAIOS
8.1 Generalidades
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a) Os padrões de entrada devem ser submetidos a inspeção e ensaios na fábrica,
de acordo com esta Especificação Técnica e com as normas da ABNT
aplicáveis, na presença de inspetores credenciados pela Energisa, devendo a
Energisa ser comunicada pelo fornecedor com pelo menos 15 (quinze) dias de
antecedência se fornecedor nacional e 30 (trinta) dias se fornecedor
estrangeiro, das datas em que os lotes estiverem prontos para inspeção final,
completos com todos os acessórios.
b) A Energisa reserva-se ao direito de inspecionar e testar os padrões de entrada
e o material utilizado durante o período de fabricação, antes do embarque ou
a qualquer tempo em que julgar necessário. O fabricante deverá proporcionar
livre acesso do inspetor aos laboratórios e às instalações onde os padrões de
entrada em questão estiverem sendo fabricados, fornecendo-lhe as
informações solicitadas e realizando os ensaios necessários. O inspetor poderá
exigir certificados de procedências de matérias-primas e componentes, além
de fichas e relatórios internos de controle.
c) O fornecedor deve apresentar, para aprovação da Energisa, o seu Plano de
Inspeção e Testes, que deverá conter as datas de início da realização de todos
os ensaios, os locais e a duração de cada um deles, sendo que o período para
inspeção deve ser dimensionado pelo proponente de tal forma que esteja
contido nos prazos de entrega estabelecidos na proposta de fornecimento.
d) O plano de inspeção e testes deve indicar os requisitos de controle de
qualidade para utilização de matérias primas, componentes e acessórios de
fornecimento de terceiros, assim como as normas técnicas empregadas na
fabricação e inspeção dos padrões de entrada em porcelana.
e) Certificados de ensaio de tipo previstos no item 8.2 para padrões de entrada
de características similares ao especificado, porém aplicáveis, podem ser
aceitos desde que a Energisa considere que tais dados comprovem que os
padrões de entrada propostos atendem ao especificado.
Os dados de ensaios devem ser completos, com todas as informações necessárias,
tais como métodos, instrumentos e constantes usadas e indicar claramente as datas
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27
nas quais os mesmos foram executados. A decisão final, quanto à aceitação dos dados
de ensaios de tipos existentes, será tomada posteriormente pela Energisa, em função
da análise dos respectivos relatórios. A eventual dispensa destes ensaios somente
terá validade por escrito.
f) Os ensaios para aprovação do protótipo podem ser dispensados parcial ou
totalmente, a critério da Energisa, caso já exista um protótipo idêntico
aprovado. Se os ensaios de tipo forem dispensados, o fabricante deve emitir
um relatório completo destes ensaios, com todas as informações necessárias,
tais como, métodos, instrumentos e constantes usadas. A eventual dispensa
destes ensaios pela Energisa somente terá validade por escrito.
Entretanto, é reservado à Energisa o direito de rejeitar esses relatórios,
parcialmente ou totalmente, se os mesmos não estiverem conforme prescritos nas
normas ou não corresponderem aos padrões de entrada especificados.
g) O fabricante deve dispor de pessoal e aparelhagem próprios ou contratados,
necessários à execução dos ensaios. Em caso de contratação, deve haver
aprovação prévia por parte da Energisa.
h) O fabricante deve assegurar ao inspetor da Energisa o direito de familiarizar-
se, em detalhes, com as instalações e equipamentos a serem utilizados,
estudar todas as instruções e desenhos, verificar calibrações, presenciar
ensaios, conferir resultados e, em caso de dúvida, efetuar novas inspeções e
exigir a repetição de qualquer ensaio.
i) Todos os instrumentos e aparelhos de medição, máquinas de ensaios etc.,
devem ter certificado de aferição emitido por instituições acreditadas pelo
INMETRO ou órgão internacional compatível, válidos por um período de 2
(dois) anos. Por ocasião da inspeção, devem estar ainda dentro deste período,
podendo acarretar desqualificação do laboratório o não cumprimento dessa
exigência.
j) A aceitação dos padrões de entrada e/ou a dispensa de execução de qualquer
ensaio:
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• Não exime o fabricante da responsabilidade de fornecê-lo de acordo com
os requisitos desta Especificação Técnica;
• Não invalida qualquer reclamação posterior da Energisa a respeito da
qualidade do material e/ou da fabricação.
Em tais casos, mesmo após haver saído da fábrica, os padrões de entrada podem ser
inspecionados e submetidos a ensaios, com prévia notificação ao fabricante e,
eventualmente, em sua presença. Em caso de qualquer discrepância em relação às
exigências desta Especificação Técnica, eles podem ser rejeitados e sua reposição
será por conta do fabricante.
k) Após a inspeção dos padrões de entrada em porcelana, o fabricante deverá
encaminhar à Energisa, por lote ensaiado, um relatório completo dos ensaios
efetuados, em uma via, devidamente assinada por ele e pelo inspetor
credenciado pela Energisa.
l) Esse relatório deverá conter todas as informações necessárias para o seu
completo entendimento, tais como, métodos, instrumentos, constantes e
valores utilizados nos ensaios, além dos resultados obtidos.
m) Todas as unidades de produto rejeitadas, pertencentes a um lote aceito,
devem ser substituídas por unidades novas e perfeitas, por conta do
fabricante, sem ônus para a Energisa, sendo o fabricante responsável pela
recomposição de unidades ensaiadas, quando isto for necessário, antes da
entrega à Energisa.
n) Nenhuma modificação nos padrões de entrada deve ser feita "a posteriori" pelo
fabricante sem a aprovação da Energisa. No caso de alguma alteração, o
fabricante deve realizar todos os ensaios de tipo, na presença do inspetor da
Energisa, sem qualquer custo adicional.
o) A Energisa poderá, a seu critério, em qualquer ocasião, solicitar a execução
dos ensaios de tipo para verificar se os padrões de entrada estão mantendo as
______________________________________________________________________________________ ETU 131 Versão 1.0 Agosto / 2020
29
características de projeto preestabelecidas por ocasião da aprovação dos
protótipos.
p) Para efeito de inspeção, os padrões de entrada deverão ser divididos em lotes,
por tipo. A rejeição do lote, em virtude de falhas constatadas nos ensaios, não
dispensa o fabricante de cumprir as datas de entrega prometidas. Se, na
conclusão da Energisa, a rejeição tornar impraticável a entrega dos padrões
de entrada nas datas previstas, ou tornar evidente que o fabricante não será
capaz de satisfazer às exigências estabelecidas nesta especificação, a mesma
reserva-se ao direito de rescindir todas as obrigações e obter o material de
outro fornecedor. Em tais casos, o fabricante será considerado infrator do
contrato e estará sujeito às penalidades aplicáveis.
q) O custo dos ensaios deve ser por conta do fabricante.
r) A Energisa reserva-se ao direito de exigir a repetição de ensaios em lotes já
aprovados. Nesse aspecto, as despesas serão de responsabilidade da mesma,
caso as unidades ensaiadas forem aprovadas na segunda inspeção, caso
contrário, incidirão sobre o fabricante.
s) Os custos da visita do inspetor da Energisa, tais como, locomoção,
hospedagem, alimentação, homem-hora e administrativos, correrão por conta
do fabricante se:
• Na data indicada na solicitação de inspeção os padrões de entrada não
estiverem prontos;
• O laboratório de ensaio não atender às exigências citadas nas alíneas 8.1.f
até 8.1.h;
• O material fornecido necessitar de acompanhamento de fabricação ou
inspeção final em subfornecedor, contratado pelo fornecedor, em
localidade diferente da sua sede;
• O material necessitar de reinspeção por motivo de recusa;
______________________________________________________________________________________ ETU 131 Versão 1.0 Agosto / 2020
30
• Os ensaios de recebimento e/ou tipo forem efetuados fora do território
brasileiro.
8.2 Relação de ensaios
Todos os ensaios relacionados estão constando na Tabela 7.
8.2.1 Ensaios de tipo (T)
Os ensaios de tipo (T) são constituídos dos ensaios relacionados abaixo:
a) Ensaio revestimento protetor de zinco, conforme item 8.3.3;
b) Ensaio de elasticidade, conforme item 8.3.4;
c) Ensaio de resistência ao escoamento, conforme item 8.3.5.
8.2.2 Ensaios de recebimento (RE)
São ensaios de recebimento (RE) são constituídos dos ensaios relacionados abaixo:
a) Inspeção geral, conforme item 8.3.1;
b) Verificação dimensional, conforme item 8.3.2;
c) Ensaio revestimento protetor de zinco, conforme item 8.3.3;
d) Ensaio de elasticidade, conforme item 8.3.4;
e) Ensaio de resistência ao escoamento, conforme item 8.3.5;
f) Verificação da resistência do tampão polimérico, conforme item 8.3.6;
g) Verificação da resistência do tampão polimérico - arrastamento, conforme
item 8.3.7.
8.3 Descrição dos ensaios
8.3.1 Inspeção visual
______________________________________________________________________________________ ETU 131 Versão 1.0 Agosto / 2020
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O inspetor deverá efetuar uma inspeção geral verificando:
a) Acabamento, conforme item 7.3;
b) Identificação, conforme item 7.4;
c) Acondicionamento, conforme item 6.3;
A não conformidade de um isolador com qualquer um desses requisitos determinará
a sua rejeição.
8.3.2 Verificação dimensional
As dimensões do poste devem atender ao descrito nas Tabelas 1 e 2.
8.3.3 Revestimento protetor de zinco
Para os postes solicitados galvanizados por imersão a quente, conforme item 7.1, os
ensaios devem ser realizados da forma indicada:
• Os corpos-de-prova devem ser retirados a no mínimo 200 mm das
extremidades do poste e consistirem em segmentos com comprimento
suficiente para a realização do ensaio.
• A determinação da massa do revestimento protetor de zinco deve ser
realizada conforme a ABNT NBR 7397.
• A verificação da uniformidade do revestimento deve ser realizada conforme a
ABNT NBR 7400 com 3 imersões de 1 minuto.
• A verificação da aderência do revestimento deve ser realizada conforme ABNT
NBR 7398.
8.3.4 Ensaio de elasticidade
Com o poste rigidamente engastado, aplica–se um esforço de modo contínuo e
crescente até a resistência nominal. A seguir, retira–se a carga vagarosamente e
continuamente até que o dinamômetro não indique qualquer esforço aplicado. Uma
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32
vez verificadas as boas condições do engastamento e decorridos pelo menos 5
minutos de repouso, estabelece-se o zero para as subsequentes medidas de flechas.
Em seguida, aplica–se um esforço de modo contínuo e crescente até a resistência
nominal. Mantida a carga nesse valor por 5 minutos, mede–se a flecha e verifica–se
a ocorrência de esfolhamentos, defeitos de solda e fissuras na superfície do poste.
O poste deve ser considerado aprovado nos ensaios se os valores de flecha obtidos
estiverem de acordo com o estabelecido no item 6.3 desta especificação.
8.3.5 Resistência ao escoamento
O ensaio deve ser realizado após o ensaio de elasticidade. O esforço deve ser aplicado
gradualmente, elevando–se a esforços em incrementos de 10% da resistência
nominal, até o escoamento do poste.
O poste deve ser considerado aprovado no ensaio se o valor de resistência ao
escoamento obtido estiver de acordo com o indicado no item 6.4 desta especificação.
8.3.6 Verificação da resistência do tampão polimérico
O ensaio deve ser realizado, soltando o poste auxiliar de uma altura de 1,0 metro na
posição horizontal.
Figura 1 - Esquema para ensaio da verificação da resistência do tampão polimérico
______________________________________________________________________________________ ETU 131 Versão 1.0 Agosto / 2020
33
O poste auxiliar não pode ter suas tampas desprendidas ou danificadas.
8.3.7 Verificação da resistência do tampão polimérico - arrastamento
O ensaio deve ser realizado, erguendo o poste por uma das extremidades até um
ângulo de aproximadamente 30 º (graus) em relação ao solo e arrastá-la por uma
distância mínima de 2 metros em um piso áspero, concreto ou asfalto.
Figura 2 - Esquema para ensaio da verificação da resistência do tampão polimérico
- arrastamento
O poste auxiliar não pode ter suas tampas desprendidas ou danificadas.
8.4 Relatório dos ensaios
Ao término da inspeção, ou quando a mesma for dispensada de acompanhamento em
fábrica, o fornecedor deverá entregar à Energisa, dois conjuntos de relatórios de
ensaios, contendo no mínimo as seguintes informações:
a) Nome do ensaio;
b) Nome e/ou marca comercial do fabricante;
c) Identificação do laboratório de ensaio;
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d) Certificados de aferições dos aparelhos utilizados nos ensaios, com validade
máxima de 12 meses;
e) Tipo e quantidade de material do lote e tipo e quantidade ensaiada;
f) Identificação completa do material ensaiado;
g) Relação, descrição e resultado dos ensaios executados e respectivas normas
utilizadas;
h) Número da Ordem de Compra de Material (OCM);
i) Data de início e de término de cada ensaio;
j) Nomes legíveis e assinaturas dos respectivos representantes do fabricante e
do inspetor da Energisa e data de emissão do relatório.
9 PLANOS DE AMOSTRAGEM
9.1 Ensaios de tipo
Para os ensaios de tipo, devem ser seguidos as orientações da ABNT NBR 6591.
9.2 Ensaios de recebimento
A quantidade de isoladores a ser submetida a cada um dos ensaios de recebimento é
conforme Tabela 6, deve ser retirada, aleatoriamente, de um lote.
Se o lote a ser fornecido for constituído por mais de 3.200 unidades, essa quantidade
deve ser dividida em vários lotes com menor número, cada um deles contendo entre
500 e 1.200 unidades.
Os padrões de entrada que tenham sido submetidos a ensaios de recebimento que
possam ter afetado suas características elétricas e/ou mecânicas não devem ser
utilizados em serviço.
10 ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO
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10.1 Ensaios de tipo
Os ensaios de tipo serão aceitos se todos os resultados forem satisfatórios.
Se ocorrer uma falha em um dos ensaios o fabricante pode apresentar nova amostra
para ser ensaiada. Se esta amostra apresentar algum resultado insatisfatório o elo
fusível não será aceito.
10.2 Ensaios de recebimento
Os critérios para a aceitação ou a rejeição nos ensaios complementares de
recebimento são:
a) Se nenhuma unidade falhar no ensaio, o lote será aprovado;
b) Se apenas uma unidade falhar no ensaio, o fornecedor deverá apresentar
relatório apontando as causas da falha e as medidas tomadas para corrigi-las,
submetendo-se o lote a novo ensaio, no mesmo número de amostras conforme
Tabela 6;
c) Se duas ou mais unidades falharem no ensaio, o lote será recusado.
As unidades defeituosas constantes de amostras aprovadas nos ensaios devem ser
substituídas por novas, o mesmo ocorrendo com o total das amostras aprovadas em
ensaios destrutivos.
11 NOTAS COMPLEMENTARES
Em qualquer tempo e sem necessidade de aviso prévio, esta Especificação Técnica
poderá sofrer alterações, no seu todo ou em parte, por motivo de ordem técnica
e/ou devido às modificações na legislação vigente, de forma a que os interessados
deverão, periodicamente, consultar a Energisa.
12 HISTÓRICO DE VERSÕES DESTE DOCUMENTO
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Data Versão Descrição das alterações realizadas
01/12/2020 0.0
• Esta 1ª edição cancela e substitui a Norma de
Distribuição Unificada (NDU) 010, Classe 30, a qual
foi tecnicamente revisada.
01/07/2020 1.0 • Inclusão dos padrões bifásicos.
13 VIGÊNCIA
Esta Especificação Técnica entra em vigor na data de 01/09/2020 e revoga as
documentações anteriores.
_____________________________________________________________________________________________________________________________________ ETU 131 Versão 1.0 Agosto / 2020
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14 TABELAS
TABELA 1 - Características dimensionais e tolerância - Padrão de Entrada
Código Energisa
Tipo
Dimensões - Poste Auxiliar
Eletroduto
Condutores
Comprimento "A"
Engastamento "B"
Perfil "P"
Espessura "E"
Entrada Saída
(mm) (mm) (mm²)
91048 Monof. F+N 5.000 ± 25 1.100 80 ± 1 3,00 25,0 16,0 16,0
90972 Monof. F+N 7.000 ± 25 1.300 80 ± 1 3,00 25,0 16,0 16,0
91115 Bif. 2F+N 5.000 ± 25 1.100 80 ± 1 3,00 25,0 16,0 16,0
91117 Bif. 2F+N 7.000 ± 25 1.300 80 ± 1 3,00 25,0 16,0 16,0
91112 Trif. 3F+N 5.000 ± 25 1.100 80 ± 1 3,00 25,0 16,0 16,0
91114 Trif. 3F+N 7.000 ± 25 1.300 80 ± 1 3,00 32,0 16,0 16,0
91049 Trif. 3F+N 5.000 ± 25 1.100 80 ± 1 3,00 40,0 25,0 25,0
91030 Trif. 3F+N 7.000 ± 25 1.300 80 ± 1 3,00 40,0 25,0 25,0
_____________________________________________________________________________________________________________________________________ ETU 131 Versão 1.0 Agosto / 2020
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TABELA 2 - Características dimensionais e tolerância - Padrão de Entrada - Área de perdas
Código Energisa
Tipo
Dimensões - Poste Auxiliar
Eletroduto
Condutores
Comprimento "A"
Engastamento "B"
Perfil "P"
Espessura "E"
Entrada (I) Saída
(mm) (mm) (mm²)
91056 Monof. F+N 5.000 ± 25 1.100 80 ± 1 3,00 25,0 - 16,0
91057 Monof. F+N 7.000 ± 25 1.300 80 ± 1 3,00 25,0 - 16,0
91116 Bif. 2F+N 5.000 ± 25 1.100 80 ± 1 3,00 25,0 - 16,0
91118 Bif. 2F+N 7.000 ± 25 1.300 80 ± 1 3,00 25,0 - 16,0
91111 Trif. 3F+N 5.000 ± 25 1.100 80 ± 1 3,00 25,0 - 16,0
91113 Trif. 3F+N 7.000 ± 25 1.300 80 ± 1 3,00 32,0 - 16,0
91061 Trif. 3F+N 5.000 ± 25 1.100 80 ± 1 3,00 40,0 - 25,0
91062 Trif. 3F+N 7.000 ± 25 1.300 80 ± 1 3,00 40,0 - 25,0
NOTA:
I. Os PECs sem condutores de entrada são de uso exclusivo para as equipes do DECP/DESC.
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TABELA 3 - Elasticidade e resistência de escoamento
Ensaios de elasticidade
Resistência nominal “F”
Flecha máxima permitida
Flecha residual permitida
Resistência de escoamento
(daN) (mm) (daN)
90 375,0 37,5 180
200 487,5 48,7 380
TABELA 4 - Diâmetros externos médios dos eletrodutos rígidos
Diâmetro nominal DN
Eletroduto soldável Eletroduto roscável
dem Tolerância dem Tolerância
(mm)
25 25,0 ± 0,3 26,2 ± 0,3
32 32,0 ± 0,3 33,2 ± 0,3
40 40,0 ± 0,4 42,2 ± 0,3
50 50,0 ± 0,4 47,8 ± 0,4
60 60,0 ± 0,4 59,4 ± 0,4
75 75,0 ± 0,4 75,1 ± 0,4
85 85,0 ± 0,4 88,0 ± 0,4
110 110,0 ± 0,4 113,1 ± 0,4
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TABELA 5 - Diâmetros externos médios dos cabeçotes para eletrodutos
rígidos
Eletroduto Cabeçote
Diâmetro nominal
DN
Peça I Peça II Parafuso
R (mín.) A (mín.) ØB ØC P
(mm) (mm) (mm)
20 55 20 31 ± 2 25 ± 2 M5 x 30
25 55 20 38 ± 2 31 ± 2 M5 x 30
32 85 50 47 ± 3 37 ± 3 M8 x 30
40 85 50 54 ± 3 44 ± 3 M8 x 30
50 85 50 66 ± 3 55 ± 3 M8 x 30
60 125 50 81 ± 3 67 ± 4 M10 x 30
75 125 55 97 ± 4 62 ± 4 M10 x 30
85 125 55 97 ± 4 62 ± 4 M10 x 30
110 150 55 125 ± 6 107 ± 6 M10 x 30
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TABELA 6 - Plano de amostragem para os ensaios de recebimento
Tamanho do Lote
• Inspeção visual;
• Verificação dimensional.
• Resistência mecânica
(escoamento e elasticidade);
• Revestimento protetor de zinco;
• Verificação da resistência do
tampão polimérico;
• Verificação da resistência do
tampão polimérico -
arrastamento.
Amostragem Dupla Nível S4
NQA 2,5%
Amostragem Dupla Nível 1
NQA 4,0%
Amostra Ac Re
Amostra Ac Re
Seq. Tam. Seq. Tam.
Até 90 - 3 0 1 - 5 0 1
91 a 150 1ª 8 0 2
- 5 0 1 2ª 8 1 2
151 a 280 1ª 8 0 2 1ª 13 0 2
2ª 8 1 2 2ª 13 1 2
281 a 500 1ª 13 0 3 1ª 13 0 2
2ª 13 3 4 2ª 13 1 2
501 a 1.200 1ª 20 1 4 1ª 13 0 2
2ª 20 4 5 2ª 13 1 2
1.201 a 3.200 1ª 32 2 5 1ª 20 0 3
2ª 32 6 7 2ª 20 3 4
Legenda:
Seq. - Sequência;
Tam. - Tamanho;
Ac - número de aceitação;
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Re - número de rejeição.
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TABELA 7 - Relação de ensaios
Item Descrição dos ensaios Tipos de ensaios
8.3.1 Inspeção geral RE
8.3.2 Verificação dimensional RE
8.3.3 Ensaio revestimento protetor de zinco T / RE
8.3.4 Ensaio de elasticidade T / RE
8.3.5 Ensaio de resistência ao escoamento T / RE
8.3.6 Verificação da resistência do tampão polimérico T / RE
8.3.7 Verificação da resistência do tampão polimérico – arrastamento
T / RE
Legenda:
T - Ensaio de tipo;
RE - Ensaio de recebimento.
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15 DESENHOS
DESENHO 1 - Padrão de entrada de consumidor
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DETALHE A - Furação da caixa
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DETALHE B - Abraçadeira tipo "D" rebitada
DETALHE C - Isolador
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Item Quantidade Descrição
1 - Condutor fase saída até 750V ABNT NBR NM 280 e ABNT NBR NM 247-2 (vermelho ou branco)
2 - Condutor neutro de saída até 750V ABNT NBR NM 280 e ABNT NBR NM 247-2 (azul claro)
3 1 Tubo de seção quadrada de aço baixo carbono, conforme ABNT NBR 6591 e galvanizado por imersão a quente, conforme ABNT NBR 6323
4 1 Eletroduto de seção circular para ramais de entrada
5 2 Curva "s" polimérica para eletroduto de seção circular rosqueada
6 4 Flange polimérico para seção circular rosqueado
7 2 Cabeçote polimérico para eletroduto de seção circular
8 10 Rebite pop alumínio Ø 6,12 mm x 12,7 mm
9 1 Eletroduto seção circular ramais de saída
10 1 Estribo #2,00 mm x 38 mm x 80 mm
11 1 Haste armação Ø 13 mm x 135 mm
12 1 Contra pino latão curvo Ø 4,0 mm x 36,5 mm
13 1 Roldana de porcelana Ø 72,0 mm x 19 mm
17 6 Abraçadeira tipo D
15 1 Parafuso olhal M10 X 160 mm zincado
16 2 Porca sextavada M10
17 1 Rebite pop preto Ø 6,12 mm x 12,0 mm
18 4 Parafuso auto-atarrachante 6,3 mm x 19,0 mm
19 4 Arruela polimérica Ø 7,0 mm x 3,0 mm x 13,0 mm
20 1 Anel polimérico para furo de Ø 30,0 mm
21 4 Arruela lisa de aço 1/4"
22 1 Tampão polimérico para tubos de seção quadrada
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DESENHO 2 - Tampão polimérico
NOTA:
I. Furo da calota do poste deve ser de Ø 4,0 mm.
II. Serão aceitos outros formatos de calota, desde que aprovado previamente
pela Energisa.
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DESENHO 3 - Placa de identificação do padrão de entrada
NOTAS:
I. A placa deve confeccionada em aço inoxidável ou alumínio anodizado e
apresentar fundo em cor natural, no qual os dados devem ser estampados ou
litografados com tinta na cor preta;
II. Deve ser isenta de arestas cortante, cantos vivos, porosidades, rebarbas ou
quaisquer outros tipos de imperfeições;
III. A espessura da placa deve ser 0,8 mm;
IV. A instalação da placa de identificação é de responsabilidade do montador,
subcontratado pela Energisa.
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DESENHO 4 - Cabeçote para eletroduto
NOTAS:
I. O cabeçote deve ser fornecido totalmente montado;
II. Deve ser isenta de arestas cortante, cantos vivos, porosidades, rebarbas ou
quaisquer outros tipos de imperfeições;
III. Deve ser estampado no corpo de uma das peças, de forma legível e indelével,
no mínimo:
• O nome ou marca comercial do fabricante;
• Diâmetro interno nominal do eletroduto a ser aplicado.
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