engenharia de pesca da ufersa é destaque em congresso ... · sabonetes, xampus, cremes e até...
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Ano I - Número 03
Interesses especiais:
Pesca artesanal
Pesca industrial
Navegação
Aquicultura
Ecologia
Inovações Tecnológicas
Tecnologia do pescado
Meio ambiente
Extensão pesqueira
Engenharia de Pesca da UFERSA é
destaque em Congresso Brasileiro
de Biologia Marinha. 1
Livro: Tecnologia do Pescado 1
Compostos bioativos do pescado 2
A ministra da Pesca e Aquicultura 2
Formação de Pérolas 2
Por onde andam nossos Engenhei-
ros de Pesca? 3
Navegação 3
Cultivo de algas marinhas no
Ceará
3
O Pet de Engenharia de Pesca 4
Eventos e cursos 4
Nesta edição:
Mais uma pesquisa
da Universidade Federal
Rural do Semi-Árido
ganha destaque em
evento cien-
tífico. Dessa
vez com o
estudo sobre
o s
“Aspectos
Gerais do
Cultivo Arte-
sanal da Macroalga Gra-
cilaria Birdiae no Municí-
pio de Icapuí-CE”, que
tem como autor o estu-
dante de Engenharia de
Pesca, Ellano José da
Silva, ficou entre as cinco
melhores pesquisas no
prêmio da Associação
Brasileira de Biologia
Marinha para estudantes
de graduação.
O trabalho foi apre-
sentado dia 17 de mai-
o , no Con-
gresso Brasi-
leiro de Bio-
logia Mari-
nha, que foi
realizado em
Natal do dia
15 ao dia 19
de maio.
Além desse estudo,
participaram mais 73
pesquisas de todo o
Brasil, onde foram esco-
lhidos os cinco melhores
trabalhos. A pesquisa da
UFERSA faz parte do
Projeto Desenvolvimento
de Comunidades Costei-
ras, do Ministério da Pes-
ca, e tem como parceiros a
Fundação Brasil Cidadão e
o Banco do Brasil.
Os trabalhos são orien-
tados pela Profª. Drª. Ma-
ria do Socorro Ribeiro
Freire Cacho que acompa-
nhou o grupo de pesqui-
sadores da UFERSA no
congresso.
Você também pode ver essa reportagem no site do PET.
Engenharia de Pesca da UFERSA é destaque em Congresso Brasileiro de Biologia Marinha (CBBM)
Junho/2011
No próximo dia 07 de junho, o Prof.
Dr. Alex Augusto Gonçalves (Eng. de
Pesca) fará o lançamento do seu livro
durante o World Aquaculture
2011, em Natal.
O livro terá 47 capítulos orga-
nizado em quatro importantes
sessões: Ciência do Pescado,
Tecnologia do Pescado, Inovação
e Legislação. O livro é destinado
a vários níveis, contendo infor-
mação tanto atual quanto inova-
dora, além de ser muito relevante para
futuras consultas e aplicações práticas.
Cada capítulo é extensivamente relacio-
nado com informações chaves, exem-
plos práticos e referências bibliográfi-
cas, sendo outro diferencial das obras
até então publicadas. Por fim, o
livro poderá ser um complemen-
to importante para a indústria,
instituições de pesquisa, institui-
ções de ensino técnico e superi-
or, e bibliotecas pessoais. Ele
será inestimável para: tecnólogos
da indústria de pescado, consul-
tores, pesquisadores, estudantes
de graduação e pós-graduação e
de autoridades do governo envolvidas
na regulação ou fiscalização e controle
de qualidade do pescado Detalhes: www.atheneu.com.br
LIVRO: Tecnologia do Pescado: ciência, tecnologia, inovação e legislação
mais, que possui um núcleo e cama-
das nacaradas nas extremidades
depositadas de forma concêntrica.
Sua formação se dá quando um
sedimento ou microorganis-
mo penetra na sua inserção
entre o manto e a concha,
causando nesta região uma
verdadeira irritação, e como
proteção o animal produz uma ca-
mada nacarada que ficará em
volta deste “intruso” soldando-
o na concha. Hoje em dia, já
existe cultivo de pérolas, elas
são produzidas inserindo, arti-
ficialmente, em outras produ-
A pérola é uma estrutura de
origem orgânica encontradas dentro
do molusco bivalve comumente
chamado de ostra. Mas não só elas
produzem pérolas, o meca-
nismo de formação é utiliza-
do por quase qualquer bival-
ve, a diferença é que as os-
tras produzem pérolas com
brilhos atrativos que faz delas uma
peça de joalheria, além de que a
maioria das pérolas produzidas por
outros moluscos não tem a durabili-
dade das produzidas pelas ostras. A
formação da pérola é um simples
processo de proteção destes ani-
toras de pérolas, uma pequena esfe-
ra envolta por um fragmento do
manto extraído de uma ostra jovem.
Por aplicação dessa técnica, uma
pérola demora em média três anos
para se formar. Os japoneses são os
pioneiros no cultivo desses molus-
cos, as ostras das espécies: Pinctada imbricata, P. máxima e a P. margari-tifera, produzem pérolas de colora-
ção creme, amarelas, esverde-
adas ou negras, com diâmetro
variando de 2 a 17 mm.
Fonte: Lyzandra Lemos,Bolsista do PET/
Engenharia de Pesca.
Compostos bioativos do pescado
Formação de Pérolas
PÁGINA 2 BOLETIM PESCANDO INFORMAÇÕES ANO I - NÚMERO 03
A ministra da Pesca e Aquicultura No dia 1° de janeiro de 2011,
foi nomeada a nova mi-
nistra de Pesca e Aqüi-
cultura, Ideli Salvatti.
Nascida na cidade de
São Paulo-SP em 18 de
março de 1952, licencia-
da em Física pela Uni-
versidade Federal do
Paraná, foi deputada estadual de
Santa Catarina e senadora, foi
candidata a governadora de San-
ta Catarina mas não ganhou.
A mesma entra neste ministério
com grandes desafios, mas com
grande entusiasmo. Ela pediu
ajuda aos prefeitos e
governadores,falou que
iria colocar mais peixe
na merenda escolar,
aumentando o consu-
mo de pescado no Bra-
sil. Dessa forma, aos
poucos as novas gerações se
habituariam a consumir mais
pescado.
O ministério de Pesca e Aquicul-
tura têm muito trabalho a fazer, nos-
so setor é carente de investimen-
to. Mas quem trabalha nessa á-
rea sabe que grande é seu
potencial. Que ela veja com
bons olhos a linha de pes-
quisa, a pesca artesanal e a
aqüicultura , para que o se-
tor de Pesca e Aquicultura
se desenvolva trazendo em-
prego e renda para toda a
população.
Fonte: www1.folha.uol.com.br
www.band.com.br
A procura por substâncias com
propriedades medicinais
está levando os cientistas
para o fundo dos oceanos.
Pesquisadores do Centro
Europeu de Biotecnologia
Marinha estão animados
com a possibilidade de descober-
ta de uma alternativa de trata-
mento contra asma e artrite, atra-
vés de substâncias anti-
inflamatória extraída de es-
trelas-do-mar. Outra conse-
quência desse mergulho nos
oceanos é a criação de ban-
cos de micro-organismos e
substâncias extraídas de es-
trelas-do-mar, esponjas, corais e tuni-
cados, visto que em cerca de 1 L
de água marinha há pelo
menos 25 mil tipos de
micro-organismos, livres
ou em associação com
estrelas e corais. Os or-
ganismos marinhos sobrevivem em
ambientes adversos, como a pressão
elevada, excesso de sal ou falta de
luz, e desenvolveram defesas
para preservar sua vida nessas
condições. Dessa forma, a medi-
cina está interessada na sua es-
trutura e nos seus mecanismos.
Pesquisadores brasileiros estu-
dam propriedades anticoagulan-
tes de substâncias encontradas
em pepinos-do-mar, arraias, vôn-
goles e camarão.Assim,
os ecossistemas aquáti-
cos estão se relevando
boas fontes de substân-
cias com potencial tera-
pêutico, tais como:
Holotoxinas (saponinas): isola-
dos de pepinos-do-mar - agem
sobre microrganismos;
Esqualamina: isolado das vísce-
ras de cação (Squalus acanthias)
e tem efeito bactericida;
Fonte: Prof. Dr. Alex Augusto Gonçalves
Revista ISTOÉ - A cura que vem do mar
A primeira vez que ouvi falar em
Engenharia de Pesca foi
em uma reportagem na
televisão. A matéria falava
sobre os ataques de tuba-
rões nas praias de recife, e
que um grupo de enge-
nheiros de pesca estava
realizando pesquisas para
entender os motivos dos
ataques e elaborar estratégias para
controlar a situação. Lembro-me que
naquele momento eu pensei “este
deve ser o melhor emprego do mun-
do! Passados alguns meses, soube
que o curso de engenharia de pesca
seria implantado na UFERSA, não
pensei duas vezes e prestei o vesti-
bular, conseguindo a aprovação no
mesmo. Desde o início do curso pro-
curei participar do maior
número de projetos possí-
veis nas mais diferentes
áreas, não conclui a maior
parte deles é verdade, más
isso serviu para que eu
tivesse uma visão mais
ampla e pluralista da profis-
são de engenheiro de pes-
ca, o que se mostraria muito conveni-
ente nas fases posteriores. Em meados
de 2007 apresentei um pequeno tra-
balho de pesquisa em um congresso e
em virtude disto fui convidado pelo
grupo salineiro F. Souto Indústria e
Comércio de Sal S.A, para realizar
alguns projetos de pesquisa em suas
unidades de produção situadas em
Grossos, Areia Branca e Porto do Man-
gue. Já em 2009 passei a atuar como
consultor da mesma empresa, nas áreas
de monitoramento ambiental, recupera-
ção de áreas degradas (com foco em
manguezais e matas ciliares) e manejo
biológico de salinas. Com a conclusão do
curso em 2010, fui convidado a fazer
parte do corpo de funcionários da F.
Souto, desempenhado a função de enge-
nheiro de pesca - responsável técnico
pelo departamento de meio ambiente.
Hoje posso afirmar que trabalho todos os
dias com prazer, aprendendo algo novo
toda vez que entro em uma salina, e que
estava certo quando pensei que este era
o melhor emprego do mundo.
Rogério Taygra Vasconcelos Fernandes
Eng° de Pesca
F. Souto Ind. e Com. de Sal S.A.
projeto, as algas marinhas eram
extraídas dos seus bancos natu-
rais ou coletadas na praia e
secas na própria areia. Agora o
cultivo de algas acontece em
cordas, em pleno mar. O banco
de algas é deixado intacto. As algas são
lavadas com a água doce e desidratadas
em um secador solar construído
na própria comunidade. Atualmen-
te onze famílias estão envolvidas
no projeto. Além dessas famílias,
os pescadores da região também
são beneficiados, tendo em vista
que, com a preservação do banco
de algas, houve aumento na quantidade
Unir o desenvolvimento
sustentável de uma comuni-
dade no Ceará com a preser-
vação dos bancos de algas
marinhas é o objetivo do
projeto SOS Algas, promovido
na praia de Flecheiras (Trairi, CE). As
comunidades locais retiram algas do
mar desde a década de 1970, mas, a
partir do ano 2000, o extrativismo deu
lugar ao cultivo, numa ação desenvol-
vida em parceria pela Associação dos
Produtores de Algas de Flecheiras e
Guajirú e as ONGs Instituto de Desen-
volvimento Sustentável e Energias
Renováveis (Ider) e Terramar. Antes do
de peixes e lagostas. A comunidade
também utiliza as algas como matéria-
prima para produtos diversos, como
sabonetes, xampus, cremes e até bijute-
rias, que são vendidos aos turistas que
visitam a praia de Flecheiras. De acordo
com Jörgdieter, ambientalmente o pro-
jeto torna viável a exploração sustentá-
vel das algas marinhas. “Com o
cultivo marinho, os bancos natu-
rais seguem sua vocação de ser
um ambiente propício para o
desenvolvimento de uma rica
fauna aquática”.
Fonte:www.faunabrasil.com.br
Navegação
Por onde andam nossos Engenheiros de Pesca?
Cultivo de Macroalgas marinhas no Ceará
quando o homem começou a locomo-
ver-se sobre a água em rústicas embar-
cações, uma arte. Entretanto, logo
elementos da ciência foram incor-
porados. È uma ciência, pois
envolve o desenvolvimento e
utilização de instrumentos de
precisão, métodos, técnicas,
cartas, tábuas e almanaques. A
maior parte do trabalho da navega-
ção é feita com instrumentos de
precisão e cálculos, o navegante experi-
mentado aplica sua medida de arte,
quando interpreta os dados disponíveis
e resultados obtidos e afirma, indicando
na carta “esta é a posição do navio”.
Portanto, para consecução do propósi-
to da navegação, é necessário obede-
cer á seguinte sequência básica de
atividades: Efetuar um estudo
prévio, detalhado, da derrota que
se deseja seguir, utilizando, princi-
palmente, as cartas náuticas da
área em que se vai transitar e as
publicações de auxílio á navega-
ção (Roteiros, Lista de faróis, Lista
de Auxílios-Rádio, Tábuas das Marés,
Cartas-Piloto, Cartas de Correntes de
Marés, etc.)
Autora: Rafaela Batista Ferreira, Bolsista
do PET/Engenharia de Pesca.
Entre as várias definições de
navegação, uma que apresenta com
precisão os principais aspectos
envolvidos na questão estabelece
que “navegação é a ciência e a
arte de conduzir com segurança,
dirigir e controlar os movimentos
de um veículo, desde o ponto de
partida até o seu destino”. Para a nave-
gação marítima de superfície podemos
definir que a navegação “È a ciência e
a arte de conduzir, com segurança, um
navio (ou embarcação) de um ponto a
outro da superfície da terra”. Sem
dúvida, a navegação foi inicialmente,
PÁGINA 3 BOLETIM PESCANDO INFORMAÇÕES ANO I - NÚMERO 03
Prof. Dr. Alex Augusto Gonçalves -Tutor PET Engenharia de Pesca
Av. Francisco Mota, 572 - Bairro Costa e Silva
Mossoró-RN | CEP: 59.625-900
Tel: (84) XXXX-XXXX - Fax: (84) XXXX-XXXX
Cel: (84) 9171-3135 (Tutor)
Email: [email protected]
WEB: http://www2.ufersa.edu.br/portal/grupos/petpesca
Periodicidade: Mensal
PROG RAMA DE EDUC AÇ ÃO TU TORI AL (PET/M EC)
PET ENGENH A RIA DE P ESCA
UFERSA—MO SSORÓ, RN
Petianos: João Paulo, Luiza Medeiros,Marcos Antônio,Marília Costa,Tanyla Cybelly, Rafaela Batista ,Juliana Lima,
Amanda Lima,Dante Solano, Edson Barbosa,Lyzandra Lemos,Vivian Paula.
Tutor: Alex Augusto Gonçalves.
Este é o grupo formado no final de 2010 com alunos de semestres variados com o propósito de de-
senvolver atividades de pesquisa, ensino e extensão visando ampliar os horizontes do curso para os
alunos da graduação em Engenharia de Pesca.
O PET Engenharia de Pesca Conheça os Petianos e o Tutor.
Corpo Editorial: Amanda Maia Lima & Marília Fernandes Costa
Informamos à comunidade discente e docente interessada em publicar matérias
com temas relevantes ao curso de Engenharia de Pesca que podem nos
procurar na sala do PET Engenharia de Pesca ou enviar suas matérias para o e-
mail <[email protected]> que teremos prazer em divulgá-las.
Ensino, pesquisa e extensão
Visite nosso web site:
http://www2.ufersa.edu.br/portal/grupos/petpesca
Eventos e cursos
PÁGINA 4 BOLETIM PESCANDO INFORMAÇÕES ANO I - NÚMERO 03
www.enar.proex.ufu.br
7 a 9 de julho de 2011 - Universidade Federal
de Uberlândia (UFU-MG)
VII Encontro da Sociedade Brasileira para o
Estudo de Elasmobrânquios
07 a 12 agosto de 2011
Rio Grande, RS
I Simpósio em Produção de Organismos
Aquáticos e Desenvolvimento Sustentável
21 junho - Instituto de Geociências
Campus Praia Vermelha – UFF - Niterói - RJ
Curso: Manejo sanitário na criação de
tilápias em tanques-rede
23 e 24 de junho - Jundiaí, SP.
III Conferência Latinoamericana sobre
Cultivo de Peixes Nativos e III Congresso
World Aquaculture 2011
https://www.was.org/
VIII FEIRA NACIONAL DO CAMARÃO
http://www.fenacam.com.br/index
06 a 10 de junho de 2011
Centro de Convenções, Natal, RN, Brasil
Curso: Aquicultura em sistema de Bioflocos
14 e 15 de junho
UFERSA, Mossoró, RN
2011 Annual Meeting of the Pacific
Northwest Section of AOAC International
21 e 22 Junho
Seattle, WA, USA 12º Encontro Nacional de Ranicultura
Brasileiro de Produção de Peixes Nativos
13 a 15 de julho
Universidade Federal de Lavras, em Lavras.
62° Congresso Nacional de Botânica
7 a 12 de agosto em Fortaleza-CE
VII SBEEL-VII Encontro da Sociedade
Brasileira para o Estudo de
Elasmobrânquios
07 a 12 agosto - Rio Grande, RS
XXII EBRAM - XXII Encontro Brasileiro de
Malacologia
04 a 08 setembro - Fortaleza, CE
XIII CBLimno - XIII Congresso Brasileiro
de Limnologia
04 a 08 setembro - Natal, RN