era am homem anormal t nunca toi candidato a vereador
TRANSCRIPT
<«7r*^*'VOT***«i*-<: - /
" '.' ™'
"íív N^NX/' Era am homem anormal t nunca toi candidato a vereador INFÂNCIA RUSSA
I
iK
if
I Explosões da bomba I 1:{ ,, „.-.. J V^HHp^ ^€ C^ÍCClfo feí/WÍI^ D .atômica russa? ,u- íosi X^7J^^^^^ fc 7T.^_^J"^J222-——2-L—J^_J_21,I — Brinco, sim, mas só— É. Para americano e li ^jB^Mw^BraJ mm<^ e— "fazendo" o Stalin...
inglês vêr... J____^.-_M»M^«»m!!«i^^»^MM*^*M*^*^*^--'^--*-^****-"-*M-----"*M
TOGO DE BOCHAS KlÉi
O JUIZ
:
.'.'%£
Pagar o aluguel dc cá-sa com 11111 suspiro a cadalini ile me/..
A briga outro Getulio oAdemar.
—. O cônsul Niicçiò dar ta-cadas num graudò itáliòno.
O Prof. Eduardo 'íi/zav-
ri talar dé Danle. Francisco Isoldi deixar
de escrever o dc lêr.O Ciei-Mo Matara/.//.)
não ter dor do cabeia coma sua Bienal.
O Rafael Mayer torna-seo maior banqueiro do SãoPaulo.
,Os pndiVs darem os sonspalpites ao Gareeu.
O general Pèron' perdero governo o a pele.
A volta da ditadura doEstado Novo.
. NOVAS VEKSõES .. ..
•— A ilusão faz passar avida como a salsa faz passaro pesco na opinião de Car-los Pavesi, financista em des-eanso e dono de restaurantedo profissão.
Muitos deante de uni—i-r-nilPAlrí} da-.Bienal ficam estu-
PMl,kV ficaram o boi e,
encontrar cap,... .^.icontia-ram na manjedoura Jesus
fi Cristo — conforme quer oMiguel Arco e Flexa, em re-pouso em Santos.
Nova York, cidade que" gosa de unia organisação co-mercial dos seus crimes c dcuma organisação criminal dosseus comércios, como quer oconde João Ugliengo, em ves-peras de viajar pelo mundointeiro.
COMPARAÇÕES
— Diz o prof. Fratta: —Amo, muito as pessoas queafirmam: "Como homem éum belo homem", ou, mos-
— Atenção, neste jogo o "balim" Coréia não dá .ponto...
mo": Como cavalo é um be-lo cavalo". Mas amaria muitomais um sujeito que tivesse,?câvaío "e um belo jardim'',"Como homem é uma bela gi-rafa". Mostraria assim umpouco de fantasia.
A GRANDE DEFINIÇÃO
..— O PAPAGAIO... Belis-simas plumas," memória ex-cclente. Falta-lhe só umacoisa: ser mudo.
SEMPRE QUEÍ CHE&A UMA ELEIÇÃO, O_._ .... . .;V ^7 7%,";_ .-¦-.^-..-- , ,. -, - ^-^.^,p:^-r-—
BRASIL 'CÕãrmAM i^caR kiBEn^rDcraBiSM^
«•KSSPWMWSaRKwmmm rrr., r^r, «-'•?> -~4.|
0ECOBAÇ0KS
|I'.
ü'
#-^*****^-'>>-:v:x************-*:-:v'x ^^—— ....*¦.-.¦.•$£W*™ Jm 4/m J-^^**^"**^
m
KM
\
A ORGANIZAÇÃO MAISo nossa secção de A completa do ramodecorações é dirigidapor Carlos Martins Spira, conhecido deco-rador recém chegado dos Estados Unidos.
-«^ RUA XAVIER DE TOLEDO, 110
Ç/^XXjJK^^ rua da consolaçã0' 15BlVi
FONES: 36-4632 e 34-570* j$|f;S;;s||
^^U»mmmmm»m»m»»»mm»r\ m [.¦.¦..¦¦'• f^ "^jífXji I Mm\ \y ^^*JtY
\£XP&V&VCM -^
\ escoufev...
— Quer que lhe toquealgo de romântico, senho-rita?
Lembre-se, meu filho,que ao pai sempre é pre-ciso dizer a verdade!
Cornudo!
J'ir*tfl.*l
mívSmm' I i I I ¦ 4MH
Quando a SEARS ROEBUCKexigiu para suas instalaçõesum tipo de cofre especial,
de elevadas características técnicas, FIELsatisfez a exigência apresentando um produtoigual aos melhores similares estrangeiros.Eis mais uma prova de que a FIEL estaaparelhada paraproduzir cofresde alto padrãode qualidade, dignos de toda a confiança..
FIEL - SINÔNIMO DE MÓVEIS DE AÇO
Getulio, Osvaldo c Dantohalmoçaram ua casa do Bci-jo'. Os três mosqueteiros.
*Faltou no almoço o d'Ar-
iatjiian: o Ademar. ..
A situação no Maranhãocontinua' critica. Não ha umLuiz que opere o milagre dapacificação.
*Ricardo Jafct pôs no olho
da rua 27 funcionários doBanco do Brasil. Desta vezforam os funcionários os quebancaram os cabeças de tur-co.
*Admitiram-se novos mem-
bros na ONU. Justisshno.Com o desperdício das cner-gias diurnas c noturnas, naONU ê sempre preciso no-vos mpnbros.,
.>'..£) ^deputado Eajido Abreuldooj)^'^.tfiatarMla£iiieíit^--axseus .subsídios a-um asilo.Uma pequena restituição domuito que tirou do povo.
*O secretario de Estado
americano, mister Acheson,é favorável à supressão deauxilio à China Nacionalis-ta. Já não é para os ameri-canos um negocio da Chi-na. . .
*A U.D.N. é contra o di-
vareio. Continua assim áU.D.N. divorciada do povobrasileiro.
*A triste noticia para os co-^
milões: carne duas vezes porsemana. Melhor assim. Evi-taremos o ácido urico e oreumatismo.
*Os candidatos a vereado-
res se encostam ou no Ge-tuiio ou no Ademar. Depoisde eleitos se encostarãb noBanco do Estado.
*Muitos banqueiros já fo-
ram bancários. Assim mes-mo continuam a bancar osbanqueiros com os banca-rios.
Depois dos bancários, qualserá a nova greve?
& *- -«
m0VEISDERÇ0FI£L.5.R.8. CACHOEIRA, 670-TELS. 9-5544-9-5545 - S. PAULO
'Sil'''Jl'¦•;-ÍÍg[' 7
1
^ÊÊW ' & ' wtff' m tis?*- K
—i Que chato! Tome-os»mmm»»m»m." ¦—¦—"————— : e deixe-me em paz!
'¦¦ aTJ«!Iwm I
.£&HHJP*"vV&rajfl
wi>.¦
SÍ'-' 7. ;
"
. ¦ - ..
i^ _~?L_ ffiWS^^SS— *— —-——. - fM^m^mMmmmmWlM'*''**'***"' " "'—»—**^WMI ¦ " *_,* ¦¦'¦¦
BB^K«f*P*f; -. si ,i ¦ *
¦|í:í; ^^ .....,_^™.... -. ¦•• r ~—' — -—•»• .'.*"•* "—* i
mHF""'Ir
Art t» H,¥/i<» ^^ ***
fBa-a--f T^^^^^* 77nT~".— .T1 J ^^^^^^^^^ » . /\ V .x^fl mm^m^mjm^mmmmVfl a K~7\ JBH _e*afl 1^^ ^1 a jfl bV xfl B^ ^ «fl ¦! Bk
3ilte. flfl fl Bk/ ]àm H ^fl h» .«BI fl _*fl fl al Bl fl Be. -m mi^JM HBW.fl fl Bttk. ^fl «fl 1^ .flfl «*¦ Ml .'9 Bk KT^I ^M<*
fSí."*/ -
'•A.I
fc;.
*%.'
B ¦
Deu» nno pn«n nor. «abado», ma» o «MOSCARDO», |,i.k«
todo*, on «Abado» o »eu tributo de e»P*Irlto, qua*do pode, de»«le
1025. uno hl-.tor.co d» «eu primeiro voo. A «un admlnlatrnçBo
<s redncAo e»tdo ln»tnlndu» fc run BnrBo de ItapetlnlnKn. 208.
Conjunto 4». «uem nul»er vl«lta-la deve Ir n pé, poi» nunca
há luKiir pnrn um automóvel de nluguel ou particular. e»pc-
cialmente a tarde, quando a» «bôa»» realUam calmamente o
•eu cln»»lco «footlng». Pnra telefonar ba.tn dl»car 34-10-0.»,
« ln»l»tlr porque a linha e«tfi «empre ocupada. Bm «""* ™
urgência pode-»e telefonar para 34-48-50. «MOSCARDO
fundador,tradicional
VICI3NTKERCOI.K
continua a «er dirigido pelo «eu
RAGOGNETTI, e admlnlwtrado pelo
CIMENTO. O» tulinroe» cnrtaíendo» e o« nobre« nAo quebrado»
tem o privilegio de pairar MII7 CRUZEIROS para um ano de
n»«lnntura. tornnndo-«e querldlnho» do jornal. O» remediados
com fumava» de paredro» da» finança», "morrem» »erena-
mente em DUZENTOS CRUZEIROS. O pOo-duro e chorão
durú »« CEM CRUZEIROS. «MOSCARDO» vende-»e ao» retalho»
e é colocado em toda» a» banca» da cidade a UM CRUZEIIRO
o exemplar. Vende-«e no» pacote» no» açougueiro» e vendeiro»,
qunndo recebe o» encnlhe» do» rendedore» de bnucn e da»
agencia» de Jornal», de todo o Rra«ll e nrredore». Jornal
tipo regime atual, explora o» «eu» colnboradore». Por con«e-
giilnte nccltn grntultnmente o» mnnuwcrlto» e o» de»enho» do»
candidato» n «morto« de fome". Pnrn evitar trabalho ao» cnr-
telroH, toda n corre«pondencln deve »er enviada a CAIXA
POSTAL 3053. E»te é, em mal pa»»ada« llnlin». o EXPE-
DIENTE de um Jornnl que nfto vive de «expediente»".
,»i^i^i^m»»»»mmbmm^™»m^^^mm'"^m"^M^™™MM"'M"™"M' (
A Revolução que Marchapor VICENTE RAGOGNETTI
Não se pode falar éra revolução socialsem meiindrar os gregos dó capitalismo e ostroianos do reacionalismo. Nem se intenderevolução sem espargimento de sangue, semlevantamento de forcas em plena praça pu-blica, sem empastelamento de jornais e deinstituições tradicionais, sem aglomeramento'de multidões desvairadas e sádicas.
Por que isto. foi preciso fazer com osfranceses de 1789 e com os russos de 1917
' pensa-se. sem pestanejar, que isto também e
preciso fazer para que os povos no mundoentrem decididamente na revolução social quedesde 1789 está minando a pouco a pouco,mas em forma solida, as bases enferujadasdo feudalismo tradicional.
Estão erjrados os capitalistas, estão eprados os re^v^n>rios, co-no'errados estão os i
À MARGEM DA BIENAL
• •••#
osa-s ieitas se pi.n3sam; qwnoje se poae-clesiiantelar os alicerces de uniasociedade mal coftstmida, com.vantagens uni-laterais em prol defuma determinada classe,com uma revolução de^angue,'com matançasem bloco,' com o arrááíàmento geral de do-cumentos e leis,, com % estolida e quimericaesperançaMe colocar quem está por baixo emlugar de quem está .presentemente por cima.
A revolução social, no mundo inteiro, jáiniciou a suà marcha, lenta, mas firme. Aíestão muitas leis trabalhistas e muitas reso-luções internas de atuais governos perfeita-mente revolucionárias, recebidas como sono-ras bofetadas pelos capitalistas de curtas
. visões e pelos reacionários de bitolas estreitas.Depois da ultima guerra — que será forço-samente a ultima guerra, se os povos não
' tiverem jüizo e seus mentores não tiveremcalma — o homem já não é considerado pro-priedade de outro homem, as mulheres jánão são mais o vicio dos homens, e o povonão é mais o rebanho de carneiros seguindoo seu pastor, conduzidos pelo chicote e em-
purrados a ponta-pés.. O homem que cumprerigorosamente os seus deveres tem também
.garantidos os seus direitos pelas leis traba-lhistas que os capitalistas respeitam a força,tentando muitas vezes burlar. Todo o homemde governo que tem desejo de fazer obra dehumanidade e de progresso para o seu paísquer se avisinhar ao povo, mesmo estandoprisioneiro das forças reacionárias.
São esses os indiscutíveis sintomas damarcha da revolução social, sentidos forte-mente pela multidão, suportados com raiva eódio pelos capitalistas retrógrados e antipro-gressistás, de mente obtusa e destituídos com-pletamente de emotividades, perfeitos asnosde ouro.
Teremos sim, a revolução social e total,mas sem sangue, sem bomba atômica, semguilhotina, sem multidões ensandecidas, tudofeito doucement. Vislumbrará a época nova,em que se destruirá completamente o "Vale
quem tem", que será substituído radicalmentejyelo "Vale quem vale".
jfl A**»1
¦¦ |^^^BW^_-^H IBH BBP^BJ BV^fl flfl
mT "^^B
WW^ ^^^m\ W^^^ ^^^^m\
^^^mSmWmm^S^^^'f^' í^:^^^lkT<^^z'S* i | §""& Tf* Ü £$ÉÉÍ *
»»»»»»Va»»»»»»»»»»»»»»»»»»»H^fl^^fl iP^flfl^^^^^^^^H L ^^VlVfl ^Va»»»H^
__________ / ^^ ¦__*___.
L t; ^^^BBJ^ BBflBBBf* mmW Wf V %
^L Ali IJlK W *aP4 ^^^k|a_^ mf^^^Ê^^mW Ww mÊÊÊÊÊ ^1 ^^^M «I
^u ã ^^*^
Wm I mm- ¦¦ B^L^^fll ^^BH \Wt^^^^
1
0? 4
— Minha filha, no futuro, não deixe usar o nosso nome para asmalas-artes...
§1
11l
W> O
Quem visita Sao Paulo e n«|o sa hospeda no
ma tio bentoNao conheceu ura hotel moderno <¦
^A SÂO XkkO . i5 fPifOiO MARTINELLI- Mrt 2ÒI 6b Pjrr^jl Inter
k-k -^
TSC <*l .!.( -*..%* *> jy- . ¦ .is-. a%»m *¦
andar/O prat.- dLEST* Q^rj N,o de Qf Q.
-JL"•,--.
¦fc—
.',xiJ,y¦.>"¦.-^ y ._¦ ;,.::.¦¦¦¦-¦ ¦.- , ..,::-.;.i:v;íi.--.-*v !;,.;*_-. ¦í^ifiíi^1*;^' - ¦ t.z.is&3&f&*%':
T»i«« f».
Pág. 2 MOSCARDO
1
• SUSPEITA DEMARIDO
Tambem como mundani-dade a Bienal foi o jato dodia nestes últimos... dias.Houve panos <*... saias pa-ra mangas. Jcny e Hclcn seesbaldaram com as suas cro-nicas onde se admira a sedade uma madame e a jóia dcuma senhorita. Houve gaj-fes e galinliagcm. Houvegastos hiperbólicos c porresmemoráveis. Houve dc tu-do, menos arte...
Durante o baile que o con-dc. Raul Crespi deu só aosdiplomatas e políticos daBienal, o Braulio GomesNeves, advogado do Rio, in-dustrial de Sorocaba, tomouo braço roliço de dona Geor-gina Leitão Miranda, já bem"alta" no whisky e no cham-panhe, e, em surdina, mur-murou-lhe na linda orelha:
Penso que seu maridosuspeita qualquer coisa. .
Por que?Porque durante esta
semana pediu-me empresta-dos duzentos mil cruzeiros...
* MAIS DO QUE APERNA
Mario Mariani escreve no"Fanfiãla" as suas memó-rias. Conta o episódio do seuencontro com o grande poe-ia Giovanni Pascoli. Lembradulcurosaniente de que seupai, homem pratico, lhe dis-scra um dia de que pulando
-t<fírprèctpi'cí'â-^-à- -gente sem-Me acaba quebrando-^na-pefuo, E •termina assim:"Cerlb**fyvan ragione tuttie due, poveri cari morti, malo so solo adesso che mi sonrotto ánche qualcosa piúdelia gambá".
Dona Maria Rosa Ribei-ro Coutinho, nce Bernardi-nelli, lê o trecho de Marianic comenta com dona Virgi-nia Cordeiro Miranda:
Quebrou algo mais doque a perna! Que será do-na Virgínia?
Ele tem mais. de ses-senta anos, e, agora, para sedesculpar, diz que quebroualgo...
• PUDOR E RECATO
A tur nia "bem" já tem oseu itinerário... prestabele-cido. Janta no "Club de Pa-ris", onde todos se conhe-cem e todos dislilam piadasdançando, comendo, beben-do, namorando, bolinando.Depois, sai-se cm plena Ave-¦itida Ipiranga para tomar umpouco de ar e ganhar fole-go. . . Depois, cm conferên-cia, decide-se ou pelo
"Ar-
pege" ou pelo "Oásis", e fe-
cha-se a noite assim, espe-rando serenamente a madru-gada...
Lá pelas horas tantas apu-recém em smokings os ho-mens cm soirce as madames
tògnjwgn é*****hhhhbbb_H_ HMUHfil
y$£$k
I
Arte Moderna na BienalBienal, Ciccillo, Yolanda. No Trianon,Aleijados. Monstrcngos. Marmelada.Simões,'Lafer, Darcy, Gurccz em vãoolham, tornam a olhar, mas pescam nada.
Cavalos sem cabeças. Gente e cão.Sem nada certo na figura errada.Uma saudade imensa dc sabãoha cor das telas bem lembrando empada.
Farol. Snobismo. Novo rico cm fraque.Nações representadas cm borrões.Tem-se vontade dc soltar um traque.
Exaltação completa das asneiras...Arte moderna feita a bofetões...Moral: — Prccisa-sc de lavadeiras...
Tabardillò
A SENHORA MARINA FRINAIDE PRADO SILVA, DURANTE O
REPOUSO DE SUA MASSAGEM MATUTINA
que foram na festa oficial dcum conhecido onde se encon-traram conhecidos demais ea coisa virou chatinha. Paramovimentar melhor os gam-bitefês&i&ntão,^ vai-se a ufna:
Pouco depois das oito dámanhã, o coronel Hildeber-to Vieira de Melo, antes detomar o seu "Ford" de lu-xo, preocupou-se bastanteem separar as chaves do seumolho. Separava-as com o
\maximo cuidado e dividia-asem grupo.
— Que está fazendo? per-guntou-lhe o deputado Fer-reira Keffer, seu intimo ami-
go- :.
— Aquilo que faço todasas madrugadas ante dc irdormir: separo as chaves fê-meas dq.s: chaves machas.Compreende: não fica^beníque elas passem «V^.i^1<M"tas. m
V• A ITÁLIA E A
VENUS
Ao que afirma telegrafica-mente um fabricante demeias de Hollyivood, a atriz.italiana Franca Faldini, queconta.apenas 20 anos dc ida-de, tem as medidas de suaspernas, exatamente iguais àsda famosa Venus de Mijo.
Na Confeitaria Viencnse
as tardes de calum decorremcom suavidade ao som da or-questrazinha que murmura asvalsas dideurosas de Viena eda Argentina.
Dõnà^PP-entinà Souza La-ge, sempt\e mais vistosa nosseus vestidos de alta modacarioca, confessa ao Nino deMoraes Barros:
A Franca poderá teras medidas exatas das per-nas da Venus de Milo. Maso resto?
• BONECASELETRÔNICAS
De Nova York informamque bonecas eletrônicas que
cantam e falam quatro idio-mas e revólveres que soltamfumaça para
"cotvboys" in-fantis figuram entre a cole-ção dos novos brinquedospara o Natal exibidos na Ex-posição dos Fabricantes. Asbonecas são quase humanas.Cantam, rezam e falam es-panhol, italiano, francês c in-
glcs...O Jorge da Silva Prado,
com o seu ar de inglês-emferias, sempre pensando cmalgo que não existe, houve ofato. que lhe conta o FulvioMorganti, e pergunta, dis-traido, como sempre:
— Bonecas que falam qua-tro línguas? Esses america-nos não sabem mais o queinventar.
Depois de um minuto desilencio, o Jorge, sempremais distraído, indaga:
, Mas os americanos ex-plicam como- usam a línguaas suas bonecas?
• OS CASAMENTOSDO CORONEL
xoto, 110 Jardim America,dona Alzira Bcrnardes Lou-reiro, sempre elegante nosseus vestidos simples, contaa historia do coronel Hora-cio Bento J/idal, paulista de400 anos, do melhor "set"
de Higienopolis, que casoucom a senhorita Maria Pau-la Negreiros, com menos dcvinte e cinco anos de idade,isto é, com quarenta anosmenos do que ele.
Encontrei-o, ha dias,no Rio de Janeiro, muito fe-liz e muito bem posto —conta dona Alzira — Disse-me só que fica triste pensan-do que quando ele tiver 75anos, ela terá 35 anos...
Azar dele... cometi-tou dona Fabia Pedrosa.
Não — retificou do-na Alzira — Azar dela...O coronel Bento Vidal medisse que então irá cm Mon-tevideo e divorciará. Assimpoderá casar com uma outramoça-de-v**" --«—•-
•— Ecça o coronel? ¦
—¦ Saudade, um pouco desaudade...
Na sala blue do setor ama-relo do palacetc dc Lara P.ei-
^fgUmUmmmmmmwmmÊmmmmMUmmmmmtmmm.
GIL NETTO
^y^^^^^^^Soi'
QUADROS DA BIENAL PAULISTA
ChurrascariaARGENTINAAvenida São João, 281Distintos e cômodos Ga-binetes Reservados para
inteiras famílias.As mais célebres
CozinhasInternacionais
RELEVO SEM CLICHÊ, NÃO DESAGREGA lu.?.
Fapetana. artigos para escritório, tòprésâ- «lo luxo en gera)
Bua do Tesouro, 45 SAO PAULO Telefone: 3-áS98 j
O SANTOS TEMESPERANÇA DE FI-
CAR NO 4.° COM.. APORTUGUESA. ..
/
Não entendo nada disso! São tão iguais todos! .Idiota! O primeiro quadro é "Mulher com garrafa de pinga e o
segundo quadro é "Mulher com garrafa de wiskey"!
A "Bienal", uma exposiçãode vaidades
Quando, há meses atrás, lançámos através de jornaise revistas a sugestão de se criar, em São Paulo, uma Bie-
nal ao estilo veneziano — e isto em face do burocratismo
artístico dos famigerados "Salões Paulistas" — longe es-
távamos de supor que iríamos ganhar uma Bienal domi-_
nada pelo capitalismo e pelos tubarões da plástica.De início —"já aqui comentámos — elementos de
valor como Ricardo Cipicchia (medalha de ouro e de pra-ta em vários países da Europa)" foram inexplicavelmentealijados do certame, no qual penetraram apenas os.filhos
de papai e os novos-ricos que pintam por curiosidade ou
para matar o tempo, como quem.bate um coquetel ou in-
venta um novo tipo de cunca. repicado. Nao ha duvida quebons artistas ali estão representados, mas em gritante rm-
noria.Entretanto, o caso se agravou mais ainda com a ati-
tude tomada pelos donos da Bienal. A inauguração foifeita pelos magnatas do estrangeiro, sendo vedada a en-trada dos expositores. Belo início o da Bienal de S. Paulo!
Ignoram os donos do certame que em primeiro lugarestão os artistas? Porque motivo, pois,-foram eles tambemafastados da reunião de gala efetuada no palacete Crespi?
Não tenhamos dúvida: a Bienal de S. Paulo iniciou-se como exposição de vaidades, e não como um torneioentre magos do pincel e do bur.il.
Continuará assim em 1953, para angústia e desilusãodos artistas de verdade? Essa é que é uma dolorosa mter-
1 rogação... - •
1
V
•fl
Wi
.'. 41
y-m
na
**.
%ft^a^-^Hg=St5^'^^'u'''^^M^"g
.g.fraiff'.»i»fr*'*«."wi*iu.*M^HUftUJ>^''V J*ffff^m.>.»M»^^iAm.w**'üi>í^"-Í*«
I-itia
11
-"'. ~'.',,-.'V- ¦•¦'_'-simH
¦i*y -' "*
m
MOSCARDOPág. 3
QUADROS DA BIENAL PAULISTA
*\___l ' 11
A Lição das AbstençõesAs eleições dc outubro, ora findas, acusaram uma ahs-
tcnção dc 50 por cento na capital c de 30 por cento no
'"'"Ss jornais da situação e o próprio governador Garc.cz
deitaram o verbo, concitando o povo a ir as urnas no dia14 a fim de cumprirem com o "sagrado dever cívico .
' Mas o povo, que c a classe média e o operariado, desta
vez não se impressionou com as eternas promessas e com
Is clássicas frises feitas, emanadas da boca de prov.den-ciais "salvadores da pátria".
Em oito meses de governança, nenhuma lei aparecem
em defesa desse povo, já cansado de esperar por um benê-fício que nunca vem. Empoteiradòs em sua grandeza, os"salvadores" tudo esquecem, lemhrando-se apenas de si c
arquitetando planos para subir ainda mais alto.Desta vez, porém, a lição valeu. Valeu por uma ad-
vertência aos futuros candidatos ao poder, quase todos
peSoas bem instaladas na vida, e desconbecedoras das nu-
sérias e das necessidades que campeiam a seu lado.O povo está abandonando as urnas. Porque os eleitos
não estão respeitando o seu mandato.Por esse motivo, o eleitor tambem tem o direito de
não respeitar o direito de votar. ¦
Que lhe parece, general?Terrível, bem terrível!Muito bem. Representa a guerra e a guerra e
terrível!- Oh, muito menos, porem!
"'-5 -i's.w««n_ ' "-• ' ' "/.'""' '* - V -/'.'rh: iV'.V" •-.-'. »¦•. V ~" i;-r'-- ! ? ¦;."">•; \v. )'¦ ""
•) I i'iA \j£ i 'I I líilf '¦'¦' /
BREVEMENTE:"A MULTIDÃO E OS OUTROS"
de VICENTE RAGOGNETTI
Com carta e revisão de Monteiro Lobato
^PíMlSSS
Se no Brasil as mulheres fumassem como naAmérica dp Norte, o Estado poderia cancelar a vor"Taxas"
Sim, mas o azar é que no Brasil as mulheresnão fumam cigarros brasileiros...
-SSbbb--. ¦„<_"»— /•'Y "/m/ rr t/tttt
Qual é o seu tipo de homem preferido?Alto, grená, convercivel, 1951...
Hnanette Darnet, jovem francesa de 22 anos,
J^noo crW entrado para um convento
rSres para se tornar a quarta esposa de um mag
nata persa.
Ana Graber, austríaca, de 82 anos, d_.r*n_pu j
O jornal "Al Mizri", do Cairo, apresenta uma
proposta de solução do conflito anglo-egípcio, queconsiste na transferência das forças britânicas dazona de Suez para Gaza, na Palestina.
Os ingleses deixaram Suez? E' uma- propostade deixar John Buli em sues.. .pense...
*
Patsy Whitting, pequena de 14 anos, junta-mente com a mãe e um irmão, penetrou num banco,em Wisconsin. de pistola em punho, saqueando acaixa literalmente.
Como já temos comentado, o cinema amertea-no continua fazendo escola...
A União Soviética revelou que pretende en-viàr onze delegados às próximas reuniões de Paris,onde funciona a ONU.
E' um time completo. Mas é um time que naotem... reservas...
Os americanos estão produzindo armas atômi-cas "em escala industrial!"
1 ^y—y^^-—\- vüyí
.... ^Tamãe, o Eduardo acaba'de'samfifttolL: ..'•'•.... :¦¦ yy ."
ne pedir em ca-
m\ m\. •:w ^S^h^^"^"^^""""''""''
_È__LM_\in1' _^___ __m__^__^____^
ANTÔNIO BARATA — Foiam gesto na hora H. Depois dagafíe dos condes da Avenida,
-excluindo da sua recepção os ar-listas da Bienal — os verdadei-ros artífices do acontecimentointernacional — dona DarcyVargas acomodou a coisa, con-vidando esses mesmos artistaspostos á margem. Ouvimos domCkcillo. O homem não estavanada satisfeito com o gesto doscondes. Parece que no fim dahistoria, haverá uma grande re-cepção, aos artistas em suacasa. I
ANTÔNIO COELHO — Ma-rio Rollim Telles assim faloude Geremia Lunardelli: "Gere-mia Lunardelli é presentementeo maior garimpeiro a serviço doBrasil, na cata de ouro paranossa balança de contas.
São seus cafezais majestososque se alinham nas maiores cx-tensões, nos verdes carreadoresplantados num aspecto deslum-brante, derramando-se por ser-ras e quebradas, nos rincões bra-sileiros, que produzem mais ca-fé, dc um só dono, carreandomilhões de dólares .para enrique-
..cer a economia brasileira.
Plantador infatigável, vive na-morado da terra, criando lavou-ras e enriquecendo o Brasil,num exemplo fecundo de agri-cultor perfeito, que estampa seuvalor e merecimento, vencendo,na mais árdua de todas as pro-fissões, para alcançar o seucume, na alta dignidade de " Reido Café*'."
Como se vê, Lunardelli, onosso compadre Lunardelli detodos os tempos, é presentemen-te o mais ilustre italo-brasileiroda America do Sul.
ANTÔNIO TIGRE — Inútilinsistir. Ha ainda a idolatriafascista no âmago de cada ita-liano e cada filho de italianosdaqui, de São Paulo. Experi-mente falar mal de Mussohnina frente deles. Sai faisca.
ANTÔNIO PAVÃO — Agreve dos bancários foi uma ex-periencia. Parece que a expe-riencia malogrou porque os ban-carios do Banco do Brasil nãoaderiram ao movimento. A ex-periencia? A da greve geral pa-ra protestar contra o encareci-mento da vida.
ANTÔNIO GALINHA —Não se iluda com o " Fanfulla".
____-_-_-—-——— y. . . , .... ¦.--.¦,.. ....:¦.-;¦¦ - I
Como vai, Carmela?Mal. Meu marido diz que esse meu conserva-
dorismo custa-lhe uma fortuna em confecções e querque eu vire existencialista.....
¦« Vil n £* i
<S_7
Vai muito bem, obrigado. Já dáum lucrozinho de cem mil cru-zeiros por mês. Cristaldi conti-nua na brecha, e, como afirmaMario Mariani, " Ia spunterá"Ha alguém que lhe censura avida brilhante que leva. Por quenâo levá-la? Fazer talvez''a vi-da de Poci que não íoi util asi e nem a ninguém? Pelo me-nos Cristaldi mostra a certosarquimilionarios co^no se develevar a vida. Tambem nisso o"Fanfulla" é uma escola.
ANTÔNIO PORCO — Co-mo sempre dissemos, o embai-xador Martini voltou belo c for-moso, com o seu charutinho "aIa toscana" e com o doutor Al-
fredo Stendardo ao lado, sem-pre mais abafado e atrapalhado.Ficou aqui alguns dias para con-ferenciar com o cônsul Nuccio,com o Egidio Bianchi, com oArtur Apollinari, c com os "do-nos" do consulado italiano. Fi-ceu muito bem impressionadocom tudo e foi-se embora coma alegria na alma. A Itália estásalva e a barriga tambem.
ANTÔNIO TOURO — Nin-guem mais fala na ressurreiçãodo Cihcolo Italiano. Estivemos,ha dias, na sede da_Legião Bra-sileira de Assistência, em confe-rencia com dona Carmelita Gar-ccz, e ficamos deveras entriste-cidos com o estado deplorável
em que se encontra a ex sedesocial do Circolo Italiano quefora o orgulho de São Paulo,in illo tempore, quando a es-cola era risonha e franca e oAntônio Capuano inventava aque-Ia pinoia do "Nosso Pão". E'preciso dar um jeito nisso, seucônsul Nuccio 1
ANTÔNIO VACCA — E'fácil intuir que o cav. José Ric-ei é uma das vigas mestras doChocolate Gardano. Fundouaquilo, quando o cruzeiro nãoexistia e quando a industria' sóproduzia...
"papagaios". Ma*ele empinou tão bem os taispapagaios" que agora o Gardanonão precisa nem descontar :s"papagaios" que__os outros lhedevem. Ricci é uma "dama" nomodo de agir e de receber emsua casa, conforme sempre dizo conde João Ugliengo, que oaprecia e lhe quer bem.
ANTÔNIO BORBOLETA— As viuvas alegres? Juntoumais uma, de origem hebraica.São alegres no apelido, mas bemtristes em trata-las. Vão e vemem viagens bestas pela Europae pela Argentina á procura da
! felicidade que nâo encontraram
com o dinheiro. Pão duras naalma, tacanhas no agir, mesqui-nhas em ver os seus semelhan-tes, de bitolas estreitas na visíoespiritual do mundo, vivera ámargem de tudo o que é belo eartístico. Em arte, depois, nãosão capazes de sair da "estaçãolírica oficial"...
ANTÔNIO ÁGUIA — Ocônsul Nuccio "si barcamena"..Vai para cima, vai para baixo,é gentil com todos, teme todos,não quer saber de tomar atitu-des enérgicas e viris, porque ain-da não conheceu como quer acolônia italiana em São Paulo eos seus mentores pró fascismo _econtra o fascismo. Um mereci-mento tem ele, sem duvida ai-guma: conseguiu amançar oCristaldi.
ANTÔNIO GIRAFA — Como fechamento do redesconto porparte do Banco do Brasil e coma greve dos bancários a praçaestá em pandarecos e cm palposde aranha. Veremos como iráacabar. Mas acabará bem porque certas providencias drasti-cas não duram muito. A grita éenorme e os fazedores de nego-ciatas têm bons padrinhos nococuruto do governo.
W '-
y^.,3^'¦''--¦ :'''V«.l
yy
:-_—»¦*- feaBÉ!«««i*.M'-'''',i*; '¦ "¦'.'"'"—
-T^__*rSi__yjjiB_Í_l__«t5BB6s«iSP<SS>*^
^^^^^^^Bg^_^^^^^B^,>1^<^_.L^^,-—^^ ,__-_----¦--------,--- _—_-_----»—— ¦ J-_-^_»^-----r--M-__^--_^-^_—¦ ___^Í-l_|«--jw--___J_M>iWM^J^™-W__i_.^-i-_>i_-*-*^-^-W»-i-^_---_««gll 1 _-»*-»_'iHWl.HH-'» li ¦ «-»*.¦—»-' --
nPi*I ¦ '.'¦¦.'¦¦'.¦¦
MWj*Jl*V-*»»---
r
1
m
F-.j-
i
Pág. 4MOSCARDO
^S^P^iSSi^E^HrttiV*Wmlww^^^^"0^
__. ¦<•' **,
7 I / . li ' // V' 1 •'/ \ AR "^H \<'_>à
\ / / I \ I / V:! 'í__?:''r^——^
Onde aprendeu a ser tão sem vergonha assim!Na fita "Noites de Paris", do Marrocos.
**-!6_t__. -. .'jStpfc -_?..
Que «tiro», gente 1Segundo declarações de um diretor do T.B.C.,
o filme paulista da Maristela, "O comprador de
fazendas", aj^nas em algumas semanas de circuito,
colheu agàela. soma de 9 milhões de cruzeiros.-
W^*M. CPtí[ o' Cercado' abarrotado de filmes
americanos, mexicanos, franceses e italianos.
F um triunfo espetacular, capaz de dobrar de
vez á resistência dos capitalistas - que nao acredita-
vam. no milagre do cinema nacional.
Vejamos se agora teremos menos ^^|*
e mais celulóides, sendo que as produções mg m
teressántes ainda não foram a cartaz. E nao sao
poucas. ; > '-
Fn. todo o caso. os donos dó dinheiro já estão
nesares. E ai esta uma \ era vw.u.
ainda na infância de suas 'aventuras .
" Noites de Paris" é uma xa-ropada sem lecnicolor, mádc inFrance, com mulheres cm véuse sem véus, e com "chansonnie-res" meio duvidosos, bem pro-prios para o clima existencial.--ta da terra do Sartre e de ou-tros tipos ç tipas do mesmo cs-tofo.
Nem Claudinc Depuis nemPierrc Louis nos interessam. E'tal a algazarra verde-amarelo,furta-cor da fita que tudo maisé um sorvete " Banana Real" doque uma fita...
*Os americanos insistem em
nos dar fitas de far-west de to-dos os tamanhos e de todos osabsurdos. Os melhores artistasde tela dc Los Angeles são usa-dos para estes trabalhos pura-mente comerciais. Gregory Pecké um deles...
*No Art Palace Viviane Ro-
mance continua a bancar a prós-tituta, não respeitosa, no portode Marselha. Vivianne já não émais tão apetitosa como dantes,dantes da guerra, quando osten-tava certas curvas bem perigo-sas, onde morria o orgulho deTino Rossi. Filme de sujeiras,de piolheiras, de bebedos, de de-sajustados, de homens feios emulheres horrorosas, filme bemfrancês, sem perfume e sembom gosto.
Será que a França só sabefazer fitas girando a maquinanos seus becos escusos e foto-grafando homens e mulheres demá catadura?
TROISYEUX.
IP I •£#**¦Mz/7:-: AfiíO1
ffill 7M:i/ M%Conhece alguma? \0»\a|<C/ /»>/•Sim, a Cacilda, a do >-"j
__* / yV *mei° *'" <^^?^"^^\ mfi**%
J_Wã__U exi|a vC*ff&f__wí^S^__\
Fl L T R G!RIM CANTAREIRA.48 -CAIHA PpbTA.,1106
FONE 3-5685 SA0 PAUL0_
sem impurezas
Que "tiro' senhores capitalistas!
João 'da -Tela
CIRCUITOO 4.q mandamento, não man-
da nada.' Ninguém se lembradisso, durante o desenrolar dafita, que é alegre e limpa. Lim-pa no sentido que se passa emambiente fino, de gente que to-ma banho, com muito whisky e
pouca soda. O filme, como as-sunto, é besta. Mas nas passa-gens e episódios bem interes-santes. A turma de astros e es-trelas já feitos . passam em se-gurido plano': assim vemos umaGene Tierney, histérica e fina,no papel de uma desajustada.Miriam Hopkins já no fim ciacarreira, adaptando-se ao papelde sogra. E sogra cacete. JohnLund, o ultimo bonitão de Hol-lywoocl, com cara de quem co-meu e não gostou. The ma Rit-ter com o seu jeitão de coma-
~wxí.íí::;>í:::.:?!5í
drezinha. boa e ingênua tomaconta do filme e do milionáriono fim. Boa fita para esquecera vida e os problemas da vida.
*"O grande Caruso" se reduz
a um pequeno cantor, o MarioLanza. A historia de Enrico Ca-ruso, madé in" Hollywood, commuitas cores e muito canto. Ositalianos que não ouviram Caru-so e que não tiveram dinheiropara freqüentar o Municipal,durante a sua estação lírica ofi-ciai, se recreiam com o Carusodo Metro e com os 10 cruzei-ros gastos. A historia foi es-crita pela mulher de Caruso, aDorothy. Historia mal contada,sem duvida alguma. Que poderádizer a Dorothy da vida de Ca-ruso que ela conheceu no fimda sua carreira e da sua vida.
*
IYYY
AREIA ?'tijolos
Francisco Delbuccio& Irmãos
RUA IVAí N.° 91
(Tatuapé)Telefone: 9.0050
SÃO PAULO
Paravfiriti•'*-íxW~ ___.*•_.5 o que c"
^&t_iMM\.
Diagnose instantânea REAçAO DE MIGLIANOS1F1LIS7: ern 1 gota de sangue v'-'?__.._ ..-:_-. ._
Gloria, 170
aOUAPURA
CRYSTAllINAC AÍUNDANTE
CONCIItlCUIAIlO
Pavesi & Cia. Ltda.Rua Libero Badaró N.° 487
SAO PAULO
¦:-¦:¦-¦¦:¦ -::¦>-¦ ' X:xx' ¦--^"x, ;•¦'; x-jx^.-í-'
4s.l.y.-.-.\-_s____L>^_^ , .
^^^^^ 1 A ORGANIZAÇÃO MAIS
a nossa secção de 1 completa do ramo
decorações é dirigida ~
por Carlos Martins Spira, conhecido deco-
mdor recém chegado dos Estados Unidos.
RUA XAVIER DE TOLEDO, 110
Jtf>9^ RUA DA CONSOLAÇÃO, 15814VC^ FONES: 36-4632 . 34-5704
i
mmÊ
ÊLE — Q"« mania tem
ivoce de pendurar suasroupas aqui! É alguma"combinação"?
Br. Nelson PresottoCivil e Criminal
Praça da Bandeira 40.
10 and. sala 10-FTeleí. 32-9008
BANCO NACIONAL DA CIDADEDE 8*0 PAULO S. A.
FUNDADO EM 1924
Matriz - São PauloRua S_o Bento, 341 - C,
^^^^7"^^^(Rede Interna) — Endereço leieg a
Agências UrbanasBrás __ Avenida Celso Garcia, 503retrai — Rua Marconi, 45
LU2 — Rua Florencio de Abreu, 75/
FiliaisRIO DE JANEIRO - SANTOS - CURITIBA
Agências
Pmhal - PlfaC santo André - Sertãozinho - Taubaté
Todas as Operações Bancáriasjr RANCA _ DEPÓSITOS — .
DESCONTO - CAUÇÃO - co**f£££sCAMBIO — VALOREb
Serviço de Cofres de Aluguel na Matriz
Correspondentes em todas as praças do País e do Exterior
fIIyvVV?!!?
,;--?:;-;íx
I1
f I- k ¦k? |
v :í.Y It • ;Y íT II 'I
'"?T
IYYYY. IYTT
ijSSsBSfS-^SÕ*-*'* • ;'."-*'-- ¦¦'-¦
.-''." ¦"¦'¦ i.-.-^i--
—x£gm—~$B&&à ¦.--¦ ;;',:it:.v-;-
¦ f-tni
&mmmmm\
jr irvírçj!^' MOSCARDOPág. 7
MOSCARDO Pág. 5
»»-
t
w
r
PIsW#.
^mmmm. ¦•''jj*,\kàm m\j*x -J.
rrrf-^ ¦¦ ¦'•f • •' *[¦¦¦'•-¦¦ 1^y*J.MM
¦ !|i?./,v|5 li
DAS FÁBULAS DE TKILUSSA
>4 política em famíliana versão de Agostinho Solimene
O modo de pensar é tão variado:Meu pai foi sempre um bom conservador,Mas, como o velho mano é deputado,Pretende ser eleito vereador.
Dos seis irmãos, o Cid é socialista,E o velho Jânio, nem sequer cristão;En fui, antigamente, perrepista,Ao lado do Ademar c do "Barão".
Antes da ceia — é o sólito tormenlo,Pois cada qual defende o seu Partido,Parece — Deus, perdoe! — um parlamento...
Porém quando mamãe — bendita seja —Entra gritando:
"O macarrão é cozido"Estamos já de acordo na peleja.
mSkmwf
— Sou uma moça séria e pura, senhores juizes.Mas tenho uma queixa a apresentar contra meu noivoque me chamou de "Bagaço"...
O teatro popular,esse engeitadinho...
Soubemos que o, governo deu 800 mil cruzeirosde auxilio ao elenco que levará, no Municipal, ovelho drama "Dama das Camélias", com Cacilda
. Becker,Mais , uma.*' vez ficáji^,^..¦am^nte.s do^teatrp yu-
lLV.:rOulair esci unidos pelo poclerj em Jjejieíicicjj da^s plarv'te cbnV granüiôí-os ''e'í,pti':.a.Tv6s íirlcuó '\x
^.'-' \u**.> ¦¦ros a poltrona.
Mas o caso é um pouco mais grave do que pen-sam. Vai pelo Rio uma grita ensurdecedora contrao SNT, que como de. costume se "esqueceu" depagar aos elencos o subsídio fixado pelo presidenteVargas. Estamos em pleno fim de ano e os elencosestão cansados de esperar;
Concomitantemente, recebe um grupo artisticode S. Paulo uma polpuda soma, para custear umespetáculo que o público repudia, pois não compre-èride a montagem de peças centenárias numa eracomo a atual.
Pobre teatro popular-! Não tens sorte mesmo...*
João da Ribalta
quês, para brasileiro ver... Opolonês-brasileiro. festejará osseus 25 anos de teatro. Só 25?O Ziembinski é bem modesto...
*
Continua, no Municipal, o en-saio da" Dama das Camélias".Ainda nem uma camelia caiudo galho...
*
Mattos Pacheco, com a sua" Ronda" fez-... escola. Agoraqualquer diariosinho que se res-peite tem a sua... ronda tea-trai em estilo pachecano.
*
Pedro Block, judeu brasileiro,escreveu uma peça em idisch, in-titulada "Esta noite choveu pra-ta". Porque é uma peça de ju-
deus, o titulo deveria ser o se-guinte: " Esta noite choveu ou-ro".
Alda Garrido foi-se embora.Sem saudade e sem dinheiro.
FLY
LIDER HOTELOS MELHORES
APARTAMENTOSDENTRO
DO HOTEL MAISMODERNO
Avenida Ipiranga, 908Telefone: 34-7151
1mm liliflia
¦ i^jg^t________j^_SS
1.1I BANCO AU
DE.SK0PA
Na primeira filaJaime Barcelos virou defini-
tivamerite de sexo. Agora ele étia, a \tia de Carlitos, afirmando:que se sente bem, no Municipale fora dele.
* '
Eva está representando " Ba-gaço", o ultimo trabalho de Jo-racy Camargo, ex-comunista, ex-empresário, ex-ator, ex-autor,cx-tudo. Que é o trabalho? E'o verdadeiro "bagaço" da suaobra. E como todos sabem, Jo-racy, fora do "Deus lhe pa-gue" obra sempre mal...
Luiz Iglesias diz que a suatroupe nunca jamais em tempoalgum se desligará: São sempreos mesmos: Eva, Stuart, André,,Elza... E' um " tour de force"sem duvida alguma, mas que échato, é chato..,
*
Jaime Costa virá finalmenteem São Paulo. Com a " Morte docaixeiro viajante". Essa morte ea vida do seu teatro.
*Ziembinski vai ter o seu...
jubileu. Com "Harvey", umacomedia ianque, de costumes ian
Cantina Don CiccilloQUI SI MANGIA
Novamente sob a direção de FranciscoMazza, o popular Ciccillo, aguarda suavisita para lhe oferecer os mais saborosos
pratos da cozinha italiana e os melhoresvinhos estrangeiros.
Todas as noites orquestra típica napolitana
Rua Fredesico Steidel, 157
Telefone 51-6832
11I
Hliil1li
8
1Pi1I
I
II
[XILIAR.ULOSA.
uma perfeita organização babada
O Banco Auxiliar da S. Paulo S. A.,
que tem uma tradição de garantia,cortezia e eficiência, oferece sua incorri-
parável organização para todas as
transações de créditos, descontos, co-
brancas, depósitos, tratando com o mes-
mo peculiar interesse todos seus depo-
sitantes - pequenos, médios e grandes.
Dire.or-Presidente: Com. ALBERTO BONFIGLIOLI
CONSELHO CONSULTIVO:
tf RANCE! CO MATARAZZO SOB.Pres. r- Metalúrgica Matarazzo S/A
JOÃO GONÇALVESPrai. COPAG — Cia. Paulista de Arte» Gráficas
ROGÉRIO GIORGIPres. Cotoniflcio Guilherme Giorgi S/A
Comm. SERAftNO FIIEPPOPre». Lanificio Fileppo S/A
IBSEN ERNESTO DANTE RAMENZONIPres. Dante Ramenzoni S/A
PAULO TRUSSARDIPre*. Indústrias Irussardi S/A
FELICE LANZARAPres. Graficars F. Lanzara
BENEDICTO STORANIPres. B. Storoni S/A - Fiação • Tec. Sant'Ana
ROMEU TRUSSARDIPres. Comercial Trussardi S/A
BANCO AUXILIAR DE SÃO PAULO S. A.Rua Boa Vista, 192 - S. Paulo
11¦; n11
11
"; ^
||111II11II|l^:§
1
111II11
III1111
liII1111Ifl11II$;l11& ...
¦*¦;¦•¦ ^
A ARTE POLÍTICA l)K UM MQÇO
De Gustavo Murtlnl pode-se dizer que «'< "»¦•moco predestinado; ,.Com pouco mais de trinta anos__ pois nasceu no ano 1018 — jã ó vereador rec-leito da Cumaru Municipal de Santos, desta San-tos que 6 o trecho do Brasil onde iniciou as suasatividades comerciais, antes, as desportivas, depois,e políticas no momento.
Gustavo Martini é filho dc italianos que aquivieram e aqui foram os pioneiros felizes c bem su-cedidos de delicado e difícil ramo de comercia que6 o hoteleiro. Seu pai, o dinâmico e probo Alfcrio,foi o que, em primeiro lugur, em São Vicente, naorla do porto de Santos, teve a audácia dc cons-truir um hotel em plena praia, o famoso HotelInternacional, ponto dc encontro e de repouso de to*dos os paulistas que vão na terra dc Braz Cuba cmprocura de ar iodado e de um lugar onde se comebem e se descanse melhor.
Am\\\\\\m%'*'' '^y^m.
mmmmmW'-'''- ' 'J^'^k.
^m^m^m^m^LK^'-'x'-'/.ik *""'';,Jb
¦Mfe;:; • .:';1^^K^; ":^mfirk*46*B__r-V .- ¦ "W,' .
'¦¦' ¦ "'"¦',' "¦'. * ' :: ¦'¦'¦¦¦¦".'"'¦¦':'¦'- ¦''¦'¦'¦ "','\'¦'.'¦.'¦''¦:¦':
#**--¦ xx...-. .-::¦:¦ -xx;.: ;'¦>.«
f: X-'Vxk:mXl X:,: •. ¦ :\;.-/-/:X...X ' r-
^m«fcfV,
¦**«*
,*fi_f- 4
GUSTAVO MARTINI, reeleito vereador,
ümâ das personalidades moças de maior prestí-
gio em Santos."Gustavo
Martini, vindo dc Indaiatuba, ondç lan-,ou os primeiros vasíidos, em Santbs^cursou o Cole-
Cto Santista, formando-se contador. Ombro a ombro? seu nai, tomou conta do Hotel Internacional e
deu-lhe^ fisionomia de grande hotel. Depois crioucom «ande visão do futuro de Santos, <> grandeH™el Martini, que é maravilha hoteleira do Brasil.
Mas o comercio não era tudo para Gustavo Mar-"tini
Tornou-se desportista, e foi cm Santos o. re*Oresentante do Palestra IttUia', hoje Sociedade Es£
Pt^a Palmeiras, elemento de vigor <^°^$gj \eficaz- da afirmação palestrina na teri'a de Athiélor»e Courv. Foi chamado no Santos Futebol Clube,;onde exerceu com decoro e com eficiência o cargodê diretor do Departamento dc FuteboL Foi^ duran-fe a sua gestão que o Santos colheu os tnunfosmais SiffSivos"no -alçapão» de Vila Belm.ro eem São Paulo, no Pacaembu.
Grande comerciante, grande desportista coni ò
advento da democracia Ho Brasil tornou-se também
gíanSc político. Soldado de Adhemar, venceu as, pri*meiras lides em Santos, e foi vereador de sP"nde_4-..So e «le grande produtividade para o povo, tanto as-sim que nas eleições de outubro tornou a ser eleito,sendo o mais votado do seu partido.
Bismarck afirmava que a política não é uma ciên-«ia como muitos professores Imaginam, mas uma arte.Gustavo Martini fez da política a arte de bem serviro povo de Santos, e bem servindo os santistas umdia Gustavo Martini irá em outras Câmaras do Bra-sü obtendo o sucesso que é a estrela falante daB_a carrelrr» de político e da sua atitude de moçoe lutador intermerato de todas as boas causas.
"' liK
•f¦i"Il
Brevemente: "A MaltidaO 6 OS OutrOS"
CASA
ItAOS'_ 00MBOW
OS MELHOWS E ÍAAIS DELICIOSOS * FONE: 4-4919
., ;¦".*¦;¦ x...; ¦¦ "¦* '-'"'¦-
•'¦ '"¦ ^Vxtswa^^ri^&~-y!~<??*^^ «^»4sso«sRíaêisá*^s«^^tór^^^&^«S{a^ k::kk.
Pág. 6 MOSCARDO
fl _.^a*M_ta^^"X ¦ *+*»*' ° **_. -ii " •W&_-_a"flS3-7 ¦"¦*^*^^^"^C_#'£-i_/!X>\.M-HlC — ft*.*1*-—T^ ^m^ \ __P~_S*-^ .mA^^mm^mW^mmm»***»**. €i •^*_t \^^m^_
^PteàkSTv*y*\L^r?^^^rf**n^V* jiL~j ~S *\m — 1
A mentira das urnasFoi uni fracasso retumbante o resultado das
eleições. Especialmente da parte dos "homens docter", pouquíssimos dos quais se viram eleitos porboa margem. Mas a grande maioria rodou espeta-cularmentc.
Os radialistas tinham a seu favor uma armapotente e incisiva: o sem-fio. Entretanto, os locutorres ou artistas estavam em posição inferior peranteos diretores ou co-proprietários, os quais tinham apropaganda mais intensa e mais eficiente.
Veio o pleito e veio a catástrofe. Poüquissimosforam os "hartzianos" escolhidos. As urnas haviammentido de maneira lamentável. E os "cartazes"
vieram abaixo, prejudicando o nome dos que seaventuraram a tão perigosa campanha.
Mas valeu a lição. O povo quer ação c trabalho,indiferente à grita dos microfones.
Senhores, palavras leva-as o vento...
João Dial
; MO$TRE> VEIAEsta secção pertence ao leitor. Às três melhores
anedotas aqui publicadas, ofereceremos semanalmentetrês prêmios de CINQÜENTA, TRINTA e VINTECRUZEIROS que serão entregues em nossa redaçãoaos premiados desta Capital e enviados pelo correioaos do Interior.
.e finalize assim: "e quanto à remessa das poi-tronas, mande-as de espaldares e braços finos e pernasroliças, para combinarem com o tipo de minha novasecretária"...
I
i7V'.
CONVERSA DE ESQUINA
Dizem que Marina Vargas"abafou" na pescaria cm Caça-pava!Isso mesmo. Wamcrley to-cava, os mandís cantavam c Zéâa Pinta os acompanhava...
*E por falar em prato de
contida, dizem que Solon Salesvai cantar numa cantina...
Que "mau caminho", hein?*
O famigerado Hélio Sin-dô agora está metido cm- nego-cio de cinema!
r— Não é novidade. Ele sem-pre fpLfftn grande fitefiro...
íz~£Z>'••' ¦¦ "^'^'"osV^l^^^fecadUt^^^A 7lf7,
Lá Mi,;' - .4- -¦***¦ deliirHOIE""e o d<- -'y.ihHA"na. "ÉPOCA" atual continuamem bom "ESTADO" devido o"POPULAR" "GOVERNA-^DOR".
—- Cheeeceecga, já ganhou!Tem mais: Eu já vi uma
CODORNA tomando CAFÉ'numa CABANA sem SALGA-DO e um PINTO contemplandograndes QUADROS...HAMBURGUEZA — digo— Ambulância para um...
VEJAM' SO'...
Afirmam que o Chico Alvesvai surgir na "Gazeta".
Será que o " rei" inventou aópera em ritmo de samba?
Essa Lia Ray é da pá vi-rada...
Ela foi sempre uma ray...nadeira...
*Que acha do Hotel do Ba-
rulho, da Record?Barulho há no Hotel, mas
muito "prato" vem sem... sat...
â^»mm9»m^^^.f^mím^ith'v--M-Moacir Expedito vão fundar umSindicato dos Radialistas Candi-da tos á Vereança, Limitada...
*Quem stá fulo é o Mario'Guimarães.Porquê?Tendo um nome igual ao
do juiz eleitoral, foi brilhante-mente derrotado...
E' a tal coisa. Ura profis-sional de rádio tem mesmo queviver do... ar...
Linguarudo
Um^exempio^vivoO Melciades Portela .~. : -"¦atravessava o Largo da Cancelaquando foi abordadopor uni sujeito esquálido, esquelético,peripatético.Aquilo já não era mais um homem.Seria quando muito um lobishomem.Vinha todo de preto.Cavalheiro, brunhiu o trágico esqueleto,aqui onde me vê não sou um mordedorvulgar como outros cavalheirosque andam por aí.Entretanto, vou pedir-lhe um favor:poderia emprestar-me dez cruzeiros?Já sei. Para beber.Não bebo, pode crer.Então, para jogar.
Não jogo, não senhor.Ah! Para outros misteres,para as mulheres...Tambem não me interessam.
E' curioso! O que diz é verdade?Você jura?
—> Pelo que há de mais Sagrado!
com' uma-cono^ag/p*...**.¦¦fevàr vinte, X __'_.„„íí 1-.V- . ¦ -.. . -" " -
IO LOCUTOR j
. »*» -**i '< • I
^DhKE^I >* _____ ^^ l^__^_t. _^_^_^_^B
eu quero apresentá-loà minha nobre esposa,que, em matéria de ciúme,é um caso perdidoe me traz num controle desgraçado,seguro a quatro amarras,para que ela vejaa que estado ficou reduzidoum homem que não bebe, não joga e não faz farra.
LUIZ PEIXOTO
O conde Alvares da Cunha,foi nomeado vice-rei em 1763.Entre as anedotas que dêlc con-tam figura esta:
Certo dia superentendia eleuma construção no palácio, quan-do viu quatro negros subindo omorro da Conceição suando embicas, ao peso dc enorme cadei-tinha em que viajava um gordov. riquíssimo comerciante. O con-dc mandou parar o veículo cdisse ao viajante: Desça.
Ele desceu, respeitoso. O con-de escolheu um negro que pa-recia mais cansado c disse:
Suba.O ipreto subiu. E o conde, ao.
comerciante:Agora carregue o preto.
Era assim o conde da Cunha.Luis Fortes
(Capital) CrS 50,00.*
A revista " Spectator", deLondres conta o seguinte:" Foi numa conferência inter-nacional. Molotov convidou umdiplomata estrangeiro para umavisita cordial em seu hotel. Nodia anterior Molotov, cm violen-to discurso, chamara-o dc " bes-ta fascista".
Movido pela curiosidade, oconvidado foi. Logo que se en-contraram, diz o diplomata queainda se julgava ofendido.
— Mas meu amigo — excia-mou Molotov — aquilo era ape-nas polêmica...
Xuxá(Capital) Cr$ 30,00.
*O marechal Deodoro não ti-
nha filhos, mas era muito ape-gado aos seus parentes. Às ve-zes sua casa se enchia de so-brinhos, que lhe causavam nãopoucos aborrecimentos.
Um dia, irritado com; os. pe-—- Quando - Deus" não nos dá
filhos, o diabo nos dá sobri-nhos...
/. 5". Leandro(Campinas) Cr$ 20,00.
*O pianista Oscar Levant cos-
tumava passar longas teporadas
em casa do comediógrafo Kauf-mann. Certa vez a esposa destelhe disse:
Para você não ter dificul-dades com os empregados, eudei a cada um deles 3 dólaresdc gorgeta, dizendo-lhes queeram dados por você.
O pianista ficou indignado:3 dólares? Porque não deu
5? Não quero que os seus em-pregados pensem que sou unhadc fome...
Aí. Martins(Santos) Cr$ 20,00.
QUANDO OS CAVALOS SEDES ATRELA VAM.., ,
O conhecido escritor francêsTristan Bcrnard tomou, certodia, um coche de aluguel. Ape-nas instalado na viatura o ca-valo se pôs a cabriolar, deu va-rios saltos epiléticos, caiu suces-si vãmente e, afinal despencou dcvez no solo. Com muita calma,Tristan apeou-se da viatura eperguntou ao cocheiro:
E' tudo o que sabe fazer?Marco A. Berlolini
Cr$ 10,00.*
Certa companhia de segurosera muito elogiada pela habili-dade e tacto com que seus agen-tes tratavam o público.
Um dia o diretor escolheu umde seus hábeis agentes para fa-lar ao telefone com a esposa deum cliente que fizera um segurode vida. E falou:
Bom dia, minha sra. Temoso prazer de informar-lhe que seumarido acaba de ganhar 1 mi-íhão de cruzeiros num desastrede estrada de ferro...
P'- rCiâ Campos"•¦- —- ^«ts o seiíftor tem o àtre-vimento de propor uma coitadessas a mim. uma senhora ca-sada?
Pelo amor de Deus, mada-me, mas parece-me que atrevi-mento seria se eu fizesse talproposta a uma moça solteira...
T. P. S.
— O artista foi tomar água... Radiovitrte», umminuto de espera, por favor!
INDÚSTRIAS CAMA PATENTEL. L I S C I O S/A
A maior fábrica de cama da América do Sul
jeeoj ^af|I^^^| •Jto.J' J^X^\\\
— Que bom, João! Amanhã tua capa servirá di-reitinho para ti...
— Barbantina, como você está mudada!*— Estou mesmo. Como você vê, mudei até de
noivo!
_^^_____________________________.________——___—___—__________-_—___——___________
- reciff, R RODOLFO MIRANDA, 97 2 ^
|\^^d| UHjUI|l|||| ||7yinAiiiA o d ___*¦¦¦-E-^M—H B_l _*KONTB c PORTO ALEGRlü| SAO PAULO *~' R !> _——¦—*• _
**»»•—*»*»—»»mmmmm-»»---»»mm»-»»mm*w»m-»-»-»-»»mmmm»»mm-m»mmmm»m»»»mmm ;$
¦s4* ImIiiIi M.lil'11 ' 'IIMilíTill—(
. r , —~-»-_r K ...;i^_a_____.
Pág. 7
"ê
¦y
à
íh
mf1!IL
HB1
" ^-*MV-_B_ll£^ fi^-^::^^^^^^ *fijfi£_S
_. »¦¦»¦—•—*—~*~- ' ""J"
vv-v N«. vi\i *i , 7 ,i > - fêpy ,;¦...
CARDO _. _________________________^___^*M—_~-~"*—*MtWt~t~t~t"*~^"^M'^"'^^^^^
br¦'í
m-
m-.
fl
lilIr*'!.''
ÉS
1''•WS-
¦
PIIyi Jl[;l tililII14II ^üE___,
vamos rezar para quedeles...
Academia de Futeboltinto, a certa altura
^f^/a "futebol.
Pa-
anos.-„ .i^iv-, rie ser interessante e mes-
O assunto -nao deixa d Ganhótinho
quanto a assistentes.
Em nosso ponto-de vista, .achamos a idé» ago-
•*' \2 Priar-se-ia um eurso completo, para aueveitavel. Criar se a ai dezenas, detas e-para torcedore «-A^^ res eita?n Qr-jogadores qne na° sabe^gja"
Tor outro ladoHüteifi mdM^speitam a assistencia. ^^j
jltam.
Sou pela fundação dessa academia, que viria
. envboa ho- -locar nos'eixos o, nossos futebo-
15 "Depois, aí está o Leopoldo Santana. Que belo
Diretor não seria!
João 'Rebênq-ue
!
Parafusos em geral, pregosválvulas, walwortb, gache-tas, papelão, torocas, limas,
lixas, etc.
Nicolau GaliucciR. FTuOBENCIO DE ABREU,
334 e 338
Telefone: 33-4108 (Rede !•»*•>
Endereço Telegráf Ico:"PREGOPAR"
O Silo Paulo foi jritcligen-te, liein?
Porquê?Com estas chuvas colocou
Remo no quadro. E salvou doispontos...
O Palmeiras tambem Kil*iihou 2 pontos, domingo...
Como?Não jogou...
*O'lider está por pouco...Será?
_ Ora... Sabe Deus comoêle atravessou a p°IUC-"
*A Portuguesa só tem um
objetivo neste campeonato.Qual é?
Não ficar no 4.o...*
Eu acho que a Federaçãodeveria cobrar o dobro pela en-trada no Pacaembú. -*-
—» Ela está oferecendo lute-boi e polo aquático ao mesmotempo...
*_ Porque não tem jogado o
Aquiles? . ,_- E' que o treinador nao
quer expor o seu calcanhar...
_ Que conseguiu o Botafogona CBD? ,. . ,_ Nada. Os papeis ainda es-tão circulando nas secretarias...
— Que "papel"!*
__ Viu como melhorou muitoa saida dos suecos?
_ E'. • • Essa historia de jui-Zes estrangeiros é só... éco...
— Chega!
TEM5EMPRG RUÃo/3
À torcida inútil. , ,. ..„, ,de italianos no duro e dos bons
Senhor Cronista! , atrapalhado com o UmeDomingo cacete eu pas ci. d ouro
J4ÊÊA __ ^I ^~¦' '•*
UUIIIHI__V. *¦— ,
Palmeiras descansava. Que iasser? Ir ao Pacaembú assistir otricoíino com a chuva ou ficarem casa, ouvindo o radio e tor-cendo contra o Corintians emCampinas? Foi o que fiz. NãOfui ao Pacaembú. A turma doLargo Paisandú, com o Genarona frente, quis me levar. Naofui. Ir lá fazer o que? ^F»c°-liar" o tricoíino, se o Radiumdava para jogar bem e dar ca-Ior" aos pupilos do dr. Cícero,que, com todas as atrapalhaçoesdo tricoíino, fala sozinho e ia-la greco...
Fiquei, belo e formoso, em ca-sa. no meu querido cortiço, on-de ha uma mistura dos diabosdc torcidas: a ala esquerda tor-cc pelo Corintians, a ala direi-ta pelo São Paulo, e o centropelo Palmeiras. Eu fico sem-pre no centro. Com os meus cor-religionarios.
Liguei o radio, para ouvir oPedro Luiz. Dizem que ele etricoíino. Mas eu não acredito.Acho que é palestrino, porquedurante os jogos da Copa Rioo homem quase morna de entu-siasmo quando o Palmeiras jo-cava e não perdia.
Ouvi o jogo de Campinas.Imaginei o meu amigo MoisésLucarelli - ele é Moisés, masnão tem nada dc judeu, e filho
eme tirou dois pontos dc ourodo Palmeiras, e, naturalmente,tudo ia fazer para tirar os do»pontinhos do Corintians, c dei-xar tudo como esta para ver'como
fica. Logo de saída aPonte Preta me faz um gol. as-'sim como aconteceu, naquelatarde fatídica, com o Palmeiras.Mas o juiz que não era sueco,mas Bovino e bem Caetano —
c dizem que ele c palestrino! -
anulou. Protesta geral. Visto econsiderado que o juiz era cie-les os corintianos se animarame
"forçaram a defesa do clube
do Lucarelli. No fim. cavaramum gõl e ficaram nisso, fican-do tambem na liderança... .
Fiquei bem triste e nao digericomo queria os nhoechi que mi-nha mãe me preparou com tan-to cuidado e tanto carinho, ü.fiquei pensando no Mano bru-jriuelè, o nosso querido presi-dente, que tambem torceu como-eu, e sQÍreu mais do que eu...
Mas não ha de ser nada. Nósmesmos, palestrinos, no segun-do turno, iremos tirar a dite-rença com o Corintians...
Um abraço e vamos torcerque volte já já o Aquiles, omotorzinho, da linha. Seu, desempre, na derrota e na vitoria.
JOAO GAVETA
BOLOS & __j_
— 1*.
Scipião PugliesiO MESTRE DO BISTURI
O senhor vai rindo e ele vaitirando o calo. Quando eledisser: "às suas ordens!" a
alma está mais leve...
Um calo bem aparado,que bom humor!
Telefone: 32-3963Praça do Patriarca, 73
6.° andar — Sala 64
AOS TRÊS"ABRUZOS"
O melhor pastificioOs melhores
gêneros alimentícioso
IRMÃOS LANCIRua Amazonas, 10-12
Telefone: 34-2115
•;* *»^W-
JA' FORAM TARDE
Os suecos duraram pouco emSão Paulo. Muita gesticulaçao,rmiita "interpretação" e poucacompetência técnjea.
Muito sensíveis, os escandma^bvcWXignoram que tanto e^_>*^(.karaTT-oWÇ:^^"1^"'t^o4utebòL'è ...,u__ ^
1-2-3, estranha^ o icmyera- i y.mento latino. Principalmente | f jquando davam com os burrosnágua, apitando coisas . absur-das. .
Foram-se. E foram tarde. Jui-zes maus por maus juizes, fi-quemos com os nossos....
E os cabelos de fogo pira- !ram, hein?
Sim. E espere uns tempos.Eles hão de chamar um dia osnossos Marios Vianas e nossosKohms...
* P'ra onde foi o Canhoti-
nho?Foi descansar, do cansaço
de' descansar tanto tempo...*
O Santos gostou do 4.o,não reparou?
•— Sim Mas ele está é torcen-do p'ra ficar nele com a Por-tuguesa...
*Belo negócio fez o S. Pau-
lo, empurrando o Bovio por 200ao Bangú...
Porquê?O Bovio não vai durar 3
meses entre os mulatinhos...*
Melhor negócio foi o doRui. Duzentos e cinqüenta, pa-ra emprestar apenas... Multi-plique isso por 4 e veja quantodinheiro...
*Cabeçudo o Corinthians...Acha?Sim. Mas neste campeona-
to há uma pontezinha escuraonde muita gente escorrega aoatravessar...
*E como vai o Palmeiras?Vai arcado ao peso das 5
coroas. E olhe lá que. a cestaestá bem próxima...
Miserável!
^jtfm é$9n «^j| L- ———~------—r J— Quem é ela?—* Um caso raro: "bro
tinho" de 35 anos...
O JUIZ CAMARADA EVITA O "FRANGO'
DO GOLEIRO.
O PEQUENINO TRICOLINO — Apezar da
fuea do Ruy e do Noronha, eu sou como o Porfino:
tenho fé, não me vendo, não vendo ninguém, e acre-
dito em milagres.
?*•_,•• -r.,-*:.. !li*-**l__5s:-«>1 NAPOLI'o calçadoda medaT UEJi IIIUUII V
AELA — Está assustado com as minhas proporções? O senhor não
viu nada, velhinho. De um pulo à Bienal, só por curiosidade...
___4.j£!E •* is__i^_3i_______%s&__a