espermograma - dicas, truques, importância do espermograma bem feito
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Divisão de Clínica Urológica
Objetivos
•Aspectos técnicos•Análise macroscópica•Análise microscópica•Testes avançados em análise seminal•Função espermática
Divisão de Clínica Urológica
Aspectos técnicos
1. Abstinência – 2 a 7 dias2. Duas amostras – 7 dias de intervalo
Variação de 25% ao dia na concentração espermática (Carlsen, et al 2004)
3. Coleta por masturbação, sem lubrificaçãomotilidade
Divisão de Clínica Urológica
Aspectos técnicos
1. Abstinência – 2 a 7 dias2. Duas amostras – 7 dias de intervalo
Variação de 25% ao dia na concentração espermática (Carlsen, et al 2004)
3. Coleta por masturbação, sem lubrificaçãomotilidade
Vibroestimulação
•Trauma raquimedular •Reflexo ejaculatório preservado(T10)•Disreflexia autonômica•Pouco invasivo
Eletroejaculação
•Estímulo direto sobre plexo periprostático•Falha na vibroestimulação•TRM abaixo de T10•Linfadenectomia retroperitoneal•Neuropatia diabética•Anestesia geral
Divisão de Clínica Urológica
• Análise Macroscópica
PARMETROS VALORES NORMAIS ANORMALIDADES SIGNIFICADO CLINICO
pH >7,2 Acidez Alt. de vesículas seminais/ Obstr. do ducto ejaculatório
Volume 1,5-4ml <1,5ml:hipoespermia Alt. Abstinência, ejaculação retrógrada,coleta incompleta
Viscosidade rastro de 4mm Hiperviscosidade Diminuição de motilidade
Coagulação Coagulação imediata e liquefação em 30’’
Não-coagulaçãoNão-liquefação
Ausência de v. seminaisAlt. secreção prostática
Coloração Acinzentado, perolado Róseo hemospermia
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• Análise Microscópica
A) ConcentraçãoReferência: 15milhões/ml
Indivíduos comprovadamente férteis
WHO, 2010 ; Guzick et al 2001 ; Cooper et al 2009
Divisão de Clínica Urológica
• Análise Microscópica
B) MotilidadeReferência:
A- rapidamente progressivoB- Progressivo lentoC- Móvel não progressivoD- Imóvel
WHO 1999 WHO 2010
A+B 50% 32%A+B+C 40%
WHO, 2010 ; Guzick et al 2001 ; Cooper et al 2009
Divisão de Clínica Urológica
• Análise Microscópica
C) Morfologia – método de KrugerReferência:Kruger > 4%
Difícil padronização
WHO, 2010 ; Guzick et al 2001 ; Cooper et al 2009
Divisão de Clínica Urológica
Reação acrossômica na Zona Pelúcida
Concentração semelhante
Morfologia nl 62%
Teratozoospermia36%
Teratozoospermia grave pode indicar FIV em detrimento de IIU
Divisão de Clínica Urológica
• Análise Microscópica
D) Células Redondas
• Leucospermia 1 milhão de leucócitos/ml Infecção sub-clínica do trato genito- urinário Alterações potencialmente reversíveis de
parâmetros seminais
WHO, 2010 ; Guzick et al 2001 ; Cooper et al 2009
Divisão de Clínica Urológica
• Testes avançados em análise seminal
A) Detecção de anticorpos anti-espermatozóide
• 3 tipos:Aglutinante, diminuição da motilidade, espermotóxico• 10% das causas de infertilidade masculina• Suspeita para infertilidade imuno-mediada:
• Parâmetros de espermograma normais• Trauma ou afecções cirúrgicas do testículo• Pós vasectomia(prevalência de 65%)
McLachlan et al, 2003
Avaliação de AAE rotineira em pacientes submetidos à investigação de infertilidade masculina
Divisão de Clínica Urológica
• Testes avançados em análise seminal
Causas potencialmente reversíveis:• Tabagismo• Varicocele• Alimentação e estilo de vida
B) “DNA damage”
• Diversos métodos de avaliação
• Causa de infertilidade em 8% dos homens inférteis com parâmetros seminais normais
• Índice de fragmentação de DNA >30% associado à redução das taxas de gravidez in vivo (Everson e Wixon, 2002)
C) Pesquisa de Radicais Livres
• Marcador independente de infertilidade • alterações de parâmetros seminais
Divisão de Clínica Urológica
• Testes de função espermática
Teste de penetração espermática•Capacidade de penetração espermática•Óvulos de Hamster desprovidos de Zona Pelúcida• Normal 10-30%
Interação Zona Pelúcida X espermatozóide•Óvulos humanos descartados•Analisa ativação acrossômica pela zona pelúcida.
Índice de penetração espermática•Número de penetrações por óvulo•Menor que 5= ICSI ao invés de FIV