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Estado de Mal Asmatico Acadêmico: Lucas Erotildes de Souza Docente: Marcos Antônio da Silva Cristóvam HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DO OESTE DO PARANÁ LIGA MÉDICO-ACADÊMICA DE PEDIATRIA DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ LIPED - UNIOESTE Cascavel-PR, 01 de fevereiro de 2016

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Estado de Mal Asmatico

Acadêmico: Lucas Erotildes de Souza

Docente: Marcos Antônio da Silva

Cristóvam

HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DO OESTE DO PARANÁ

LIGA MÉDICO-ACADÊMICA DE PEDIATRIA DA

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ

LIPED - UNIOESTE

Cascavel-PR, 01 de fevereiro de 2016

Asma

• A asma é uma doença inflamatória crônica,caracterizada pela hiperresponsividade das viasaéreas inferiores por limitação variável do fluxoaéreo, reversível espontaneamente ou comtratamento. Manifesta-se clinicamente porepisódios recorrentes de dispnéia, sibilância,aperto no peito e tosse, particularmente a noite, oupela manhã, ao despertar. Resulta de umainteração entre genética, exposição ambiental aalérgenos e irritantes, e outros fatores específicos,que levam ao desenvolvimento ou manutençãodos sintomas.

Estado de Mal Asmático

• O estado de mal asmático, também conhecido

com Crise Aguda de Asma Grave, pode ser

definido como um episódio agudo de

broncoespasmo, acompanhado de hipoxemia,

manifestando-se por dificuldade respiratória

importante, com fadiga respiratória ou

alteração de consciência, conseqüente à

ausência ou má resposta à terapêutica inicial

com oxigênio, broncodilatadores e corticóide.

Epidemiologia

• A asma é a doença mais prevalente durante a

infância.

• Nos Estados Unidos: 7 milhões de crianças.

• Leve predominância em crianças do sexo

masculino.

• Primeiros episódios iniciam antes dos 10 anos.

• Entre os 10 aos 12 anos, a prevalência entre

sexos tende a igualdade.

Epidemiologia

• Fatores para a persistência da doença:

1. Sexo feminino

2. Início da doença superior ou igual aos 2 anos de idade.

3. PFE constantemente baixo durante a infância.

4. Pais com asma.

5. Contínua exposição à alérgenos.

6. História de eczema e rinite.

Fisiopatologia da asma

• Redução do calibre das

vias aéreas.

• Hiperreatividade

brônquica .

• Alterações estruturais

das vias aéreas.

Fisiopatologia da crise

• O comprometimento pulmonar ocorre de forma

heterogênea.

• Áreas parcialmente obstruídas e parcialmente

ventiladas.

• Hipoxemia com níveis variáveis de pCO₂.

Fatores desencadeantes

• · Alérgenos inalatórios.

• · Infecção viral das vias respiratórias

superiores (VRS) ou infecção de vias

respiratórias inferiores (VRI) no período de

lactente e no pré-escolar.

• · Mudanças climáticas.

• · Exercício físico.

• · Medicamentos.

Manifestação clínica da crise

• Sintomas Clássicos da Asma: Dispnéia,

sibilância, tosse e/ou aperto no peito.

• Exacerbação dos sintomas.

• Alteração do estado mental.

Manifestações clínicas da crise

• Sinais de gravidade do estado de mal asmático:

o Dificuldade de alimentação

o Taquidispneia

o Tiragem

o Uso de musculatura acessória

o Cianose

o Palidez

o Agitação psicomotora

o Dificuldade da fala

Exames Complementares

• Oximetria de pulso

• Pico de fluxo expiratório ( PFE)

• Gasometria arterial

• Raio X*

• Eletrocardiograma

• Eletrólitos

• Hemograma

Classificação da crise

• Parâmetros avaliados :

• Dispnéia

• Nível de consciência (agitado ou sonolento)

• Presença de sibilos e/ou redução no murmúrio vesicular (crise grave considerada de silêncio “respiratório”)

• Frequência cardíaca

• Frequência respiratória

• PFE

• Oxímetria de pulso e gasometria arterial.

Tratamento

• β²- agonista de curta duração.

(Salbumatol, Fenoterol e Terbutalina)

• Glicocorticóides inalatórios.

• Glicocorticóides orais

• Brometo de ipatrópio

• Sulfato de Magnésio

• Teofilina

Tratamento

Tratamento

• Oxigenoterapia

• Ventilação mecânica *

Manejo no atendimento de urgência

Manejo no atendimento de urgência

Indicação de ventilação mecânica

1. Parada respiratória ou cardio-respiratória

2. Esforço respiratório progressivo

3. Alteração grave do nível de consciência

4. Retenção elevada de CO₂

5. Hipoxemia

Referências Bbliográficas

• III Consenso Brasileiro no Manejo da Asma: Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia- Jornal Brasileiro de Pneumologia-2002.

• http://www.asmabronquica.com.br/medical/tratamento_asma_hospitalar.html

• http://www.asmabronquica.com.br/medical/epidemiologia.html

• Piva, Jefferson P.; Canani, Simone F.; Pitrez, Paulo M. C.; Stein, Renato T.; Asma aguda grave na criança. Disponível em < http://www.jped.com.br/conteudo/98-74-S59/port.pdf> Acesso em 31 de janeiro de 2016.

OBRIGADO