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EstratégiaEstratégiaUma visão executiva
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2ª edição
Capítulo 3
Análise do ambiente estratégico externo
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Todos os ambientes empresariais estão sujeitos a mudanças. Empresas de sucesso…
Mantêm sua estratégia alinhada com as mudanças em seus ambientes e
Antecipam as mudanças ativamente — na demografia dos clientes, em tecnologias futuras, no potencial para novos produtos/serviços etc. — e buscam reinventar seus setores.
Mas… Muitos executivos não são capazes de enxergar mudanças relevantes em seu ambiente estratégico ou apreciar o impacto no futuro de seu negócio…
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A principal mudança estratégica externa voltada para o século XXI
Globalização.
Demografia.
Informação, tecnologiae conhecimento.
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A competição se tornou global…
Conforme a economia e a demografia das nações industrializadas forem amadurecendo, as oportunidades de crescimento nos mercados tradicionais diminuirão.
A competição global
apresenta ciclos econômicos sincronizados;
aumentou o risco do negócio em todos os mercados;
redefiniu as relações entre os setores público e privado;
criou novos desafios estratégicos.
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Mas a globalização ainda é pouco entendida...
Como um fenômeno/processo Existem muitos “mitos” a respeito da globalização
Quanto a seu significado para o negócio
A natureza dos desafios
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Três mitos sobre a globalização e uma conclusão….Mitos O mundo se tornou verdadeiramente global.
As principais dimensões da globalização são a econômica, a política e a tecnológica.
A globalização é um jogo que não soma pontos.
Conclusão:
A globalização exige uma abordagem diferente…
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Mito 1 O mundo se tornou
verdadeiramente global.
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Realidade: Medir a globalização…
“Quando se pode medir o que se fala e expressar isso em números, então
sabe-se algo sobre o assunto.”Lord Kelvin
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O investimento/comércio “global” flui?
Estados Unidos
ou NAFTA
UniãoEuropéia
Japãoou Ásia
Em crescimento, mas pequeno como
porcentagem do total
Resto do mundo:
Insignificante
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Negócio “global”? Uma prova da realidade…
As 500 maiores corporações do mundo...* Estados Unidos: 192 Europa: 159 Japão:
88 Resto do mundo: 61
* Fonte: Fortune Global 500, 2003
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O índice da globalização*
Exemplos de perguntas:
Até onde um país é global?
A globalização está aumentando ou diminuindo?
Qual é o impacto da Web na economia global?
* Fonte: Foreign Policy Magazine, mar./abr. 2004. Globalization Index TM . Copyright 2001, A.T. Kearney and Carnegie
Endowment for International Peace.
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Pelo terceiro ano consecutivo, a Irlanda aparece como a nação mais global na pesquisa devido aos fortes vínculos econômicos e aos altos níveis de contato pessoal com o resto do mundo. A Europa Ocidental engloba 6 dos 10 países mais integrados globalmente. Os Estados Unidos ficaram entre os top 10, aparecendo em primeiro quanto ao número de servidores seguros e hosts de Internet per capita. Países da Europa Central e Oriental, a Australásia e o sudeste da Ásia também ficaram entre os primeiros. Integração econômica: comércio, investimento externo direto, fluxos de capital de portfólio e recebimentos de proventos.Conectividade tecnológica: usuários da Internet, hosts de Internet e servidores seguros. Contato pessoal: turismo e viagem internacional, tráfego telefônico internacional e transferências pessoais e remessas de valores (incluindo remessas de trabalhadores, compensação para funcionários e outras transferências de pessoa a pessoa e não-governamentais). Engajamento político: participação em organizações internacionais, contribuições financeiras e de pessoal para missões do Conselho de Segurança da ONU, tratados internacionais ratificados e transferências governamentais.
Descobertas - 2004
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2ª ediçãoA Irlanda aparece como a nação mais global
Quem é o mais global?
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Mito 2As principais dimensões da
globalização são a econômica, a política e a tecnológica.
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Muitos assuntos da globalização têm sua origem na economia, na política ou na
tecnologia.
Exemplos: Investimento Externo Direto (IED), Regionalização
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Aspectos políticos do IED ainda têm um importante papel
Visões políticas/ideológicas do IED.
Custos/benefícios do IED para países de destino.
Custos/benefícios do IED para países de origem.
Políticas/opções do governo.
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Felizmente, a ideologia política do IED está mudando...
Visãoradical
Nacionalismopragmático
Livremercado
Marxistas estabelecem que o IED não é desejável
O IED tem custos/ benefícios;monitora/regula/avalia
Economia clássicaestabelece sem restrições
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Opções da política governamental
Encorajar o IED (origem/destino): seguro de risco estrangeiro; ajuda de capital; subsídios/incentivos de impostos; pressão política.
Desencorajar o IED (origem/destino): limitar a saída de capital; limitar a transferência de tecnologia; pressão política.
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Níveis da integração econômica
União política
União econômica
Mercado comum
União dos clientes
Área de livrecomércio
NAFTA
UE
Nível de integração
Área de livre comércio: todas as barreiras ao comércio de bens/serviços entre as nações membro retiradas.
União dos clientes. Adicionalmente: política de negócio externo comum.
Mercado comum. Adicionalmente: livre movimentação dos fatores de produção.
União econômica. Adicionalmente: moeda comum, tributação harmonizada, políticas monetária e fiscal comuns.
União política: Adicionalmente: coordenação burocrática acessível aos cidadãos das nações membro
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Mas outras dimensões estão se tornando cada vez mais importantes Negócios, IED, chamadas internacionais e
fluxo da Internet servem como medidas úteis da interdependência global, mas…
…nem todas as dimensões relevantes podem ser quantificadas por essa abordagem.
Difusão de cultura e idéias.
Forças além da capacidade das nações indiviaduais. Aquecimento global. Propagação de doenças infecciosas. Aumento de crime transnacional.
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Conceitos e efeitos contrários significantes desenvolveram…
Aldeia global: necessidade de identidade.
Preocupações ambientais.
Justiça social e participação econômica.
Regionalismo como uma defesa.
Diminuição do poder dos estados percebida.
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Níveis de globalização versus expectativas de vida no nascimento
Descoberta: pessoas de países mais globais tendem a viver mais. O mesmo se aplica quando apenas os países em desenvolvimento são examinados.
Expectativa de vida
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2ª edição Níveis de globalização versusníveis de participação religiosa.
A integraçãoglobal leva à secularização?
Religião
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Níveis de globalização versusbem-estar das mulheres
A globalização cria novas portunidades de trabalho para as mulheres? Sim.
Bem-estar das mulheres
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A globalização adquiriu umanova dimensão
Econômica
Política
Tecnológica
Psicológica
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2ª ediçãoA cultura é a manifestação mais visível da globalização, seja no que diz respeito ao surgimento de novas formas culturais (como a Disneylândia de Paris) ou à transformação de expressões culturais tradicionais em algo um pouco diferente (como os restaurantes McDonald's do Egito que servem o “McFalafel”).
Globalização cultural?
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Mito 3 A globalização é um
jogo que não soma pontos.
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Muitos aspectos econômicosda globalização ainda nãosão compreendidos
Benefícios do comércio internacional? teorias mostram por que os países devem negociar
produtos/serviços mesmo quando são capazes de produzi-los nacionalmente.
Normas do comércio internacional? teorias mostram por que os países se
especializam.
Papel do governo? teorias ajudam a articular o papel da política
governamental.
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A evolução da teoria do comércio
Pensamento inicial: Mercantilismo.
Adam Smith: A teoria da vantagem absoluta, 1776.
Ricardo: A teoria da vantagem comparativa, 1817.
Teoria de Heckscher-Olin: século XX.
Efeitos do ciclo de vida do produto.
“Nova” teoria do comércio.
Diamante de Porter: vantagem competitiva nacional.
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Pensamento inicial: Mercantilismo
Tema básico: estimular as exportações, desestimular as importações (acumular ouro/prata).
Principal ponto fraco: o comércio é visto como um jogo que não soma pontos. (Teorias posteriores mostraram que o comércio é um jogo que soma pontos.)
Embora desacreditado como teoria, o pensamento mercantilista continua vivo:
poder político = poder econômico = superávit da balança comercial...
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Adam Smith: vantagem absoluta
Ataca a suposição do jogo que não soma pontos.
“Os países devem se especializar na produção de bens em que têm uma vantagem absoluta e trocar por outros com outros países.”
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Ricardo: vantagem comparativa
A teoria vai além de Adam Smith.
Pergunta: O que acontece quando um país tem uma vantagem absoluta em todos os bens?
R: Ainda faz sentido negociar, produzir apenas bens que podem ser os mais eficientes, trocar por outros... O princípio da vantagem comparativa
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Smith, Ricardo - Conclusões principais
A produção potencial mundial é maior por meio do comércio não restrito em vez do restrito.
Mantém-se mesmo ao abrandar suposições importantes:
diminui o retorno da especialização; muda o investimento de recursos ou a
eficiência dos recursos utilizados.
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Heckscher-Olin: explicaçãodiferente, mesmo resultado
Ricardo: vantagem comparativa origina-se de diferenças na produtividade.
Heckscher-Olin: dotações de fator nacional são responsáveis.
Quem está certo? Hecksher-Olin intuitivamente agradam, mas há
um registro do caminho fraco ao explicar o comércio internacional (O paradoxo Leontief).
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Vernon: teoria do ciclo de vida do produto
Conforme os produtos (mercados) amadurecem, tanto o local de vendas quanto a mudança da produção (ótima) afetam o padrão de exportações e importações.
Para muitos, especialmente no que se refere a produtos tecnológicos, o padrão é o dos Estados Unidos. Outros países avançados. Nações em desenvolvimento.
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“Nova” teoria do comércio
Origem: questionamento da suposição de diminuir o retorno da especialização.
Em vez disso: a globalização estimula o aumento dos retornos da especialização? (economias de escala/escopo)
O princípio da vantagem comparativa é enfraquecido pela vantagem do pioneiro?
Pergunta: Isso estimula a política de negócio estratégico/ intervenção governamental?
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Diamante de Porter — vantagem competitiva nacional
Crescimento da “nova” teoria comercial.
Foco em quatro atributos nacionais: dotação de fator; condições de demanda; setores de suporte e relacionados; estratégia, estrutura e rivalidade empresarial.
Nota: Os governos podem influenciar os quatro.
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Determinantes da vantagem competitiva nacional: Diamantede Porter
Estratégia, estruturae rivalidade empresarial
Condições de demanda
Dotações de fator
Setores relacionados e
de suporte
Oportunidade
Governo
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Implicações para fazer negócio
Localização da produção é uma importante variável.
Ser pioneiro, embora arriscado, pode ter pagamentos substanciais.
A política do governo pode ter importante influência na competitividade Tarifas Subsídios Cotas de importação (e restrições de exportação
“voluntárias”) Requisitos de conteúdo local Políticas comerciais administrativas (obstáculos
burocráticos)
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Demografia...
Populações de nações em desenvolvimento estão ficando cada vez mais jovens; o Ocidente está envelhecendo rapidamente.
Consequências: Duas forças de trabalho? Segmentação de mercado diferente? Pressões políticas públicas Questões de saúde Outras
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Informação, tecnologia e conhecimento O surgimento da economia do
conhecimento.
Consequências: Mudanças na natureza da oportunidade
estratégica.
Novos modelos de negócio Abundância em vez de escassez Localização reduzida (com exceção da
distribuição) Mercado em vez de leis “nacionais” Mobilidade: capital humano
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Risco e incerteza: O conceitode arena de mudança
Mudançaesporádica
Mudançacontínua
Ponto de inflexãoestratégica (mudança descontínua)
Semmudança
Forte
Forte
Fraca
Fraca
Forças de mudança
Forças de resistência
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Analisando a mudança: planejamento de cenário
Quatro passos:
1. Definir os limites do esforço do planejamento.
2. Identificar as determinantes mais importantes do ambiente estratégico.
3. Construir um conjunto abrangente de cenários futuros.
4. Gerar previsões que permitam avaliar as implicações dos futuros alternativos para posturas e escolhas estratégicas.
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Posturas estratégicas emrelação à incerteza
Modeladores: Impulsionam o setor em direção a uma estrutura que lhes seja benéfica.
Adaptadores: Empresas que exibem uma postura mais reativa.
Reserva-se o direito de arriscar: Empresas que fazem investimentos incrementais até que o ambiente se torne menos incerto.