estudo de filosofia

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5/19/2018 EstudodeFilosofia-slidepdf.com http://slidepdf.com/reader/full/estudo-de-filosofia 1/13 Estudo de Filosofia Unidade I: Introdução a Reflexão Filosófica Filosofia O que é? palavra de origem grega ‘philos’: amizade e ‘sophia’: sabedoria Portanto, filosofia é o amor pela sabedoria A filosofia indica um estado de espirito um desejo de procurar um conhecimento, cultivá-lo e respeitá-lo, segundo Pitágora de Samos. ATITUDE FILOSOFICA marcada por dois movimentos: a atitude crítico perante o pensamento recebido, e o pensamento crítico, marcado por indagações rigorosas sobre o mundo ATITUDE O que? [significado de algo] Como? [estruturas] Por que? [origem das coisas] REFLEXÃO quando a filosofia se volta para o próprio pensamento; o pensamento passa a interrogar a si mesmo. Por que pensamos? [motivos] O que pensamos? [conteúdo] Para que pensamos? [finalidade] Filosofia [conhecimento sistemático] Coerência Relação entre as ideias

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estudo de filosofia

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  • Estudo de Filosofia

    Unidade I: Introduo a Reflexo Filosfica

    Filosofia

    O que ?

    palavra de origem grega

    philos: amizade e sophia: sabedoria

    Portanto, filosofia o amor pela sabedoria

    A filosofia indica um estado de espirito

    um desejo de procurar um conhecimento, cultiv-lo e respeit-lo, segundo Pitgora de Samos.

    ATITUDE FILOSOFICA

    marcada por dois movimentos: a atitude crtico perante o pensamento recebido, e

    o pensamento crtico, marcado por indagaes rigorosas sobre o mundo

    ATITUDE O que?

    [significado de algo]

    Como?

    [estruturas]

    Por que?

    [origem das coisas]

    REFLEXO quando a filosofia se volta para o prprio pensamento;

    o pensamento passa a interrogar a si mesmo.

    Por que pensamos?

    [motivos]

    O que pensamos?

    [contedo]

    Para que pensamos?

    [finalidade]

    Filosofia

    [conhecimento sistemtico]

    Coerncia Relao entre as ideias

  • FILOSOFIA ANTIGA do sc. VI a.C ao sc. VI d.C Perodo Cosmolgico ou Pr-Socrtico [sc. VI a.C. - sc. V a.C.]

    mapea a origem do mundo

    mapea as causas das transformaes da natureza

    Perodo Antropolgico ou Socrtico [sc. V a. C.]

    mapea as questes humanas: tica, e

    poltica

    Perodo Sistemtico [sc. III a. C.]

    sistematiza os conhecimentos sobre: cosmologia, e

    antropologia

    tudo pode ser objeto da filosofia

    Perodo Helenstico ou Greco-Romano [sc. IV d. C.]

    ocupa-se de questes sobre: tica,

    do conhecimento humano, e

    das relaes homem/natureza, e

    natureza/Deus

    FILOSOFIA PATRSTICA sc. I a sc. VII conciliao entre a f e a razo

    as verdades reveladas por Deus (dogmas); e

    as verdades da razo humana

    Filosofia

    Patrstica

    Patrstica Grega Patrstica Romana [ligada a igreja de Bizncio] [ligada a igreja de Roma]

    FILOSOFIA MEDIEVAL sc. XIII ao sc. XIV suas questes centrais so: as relaes entre Deus e o homem;

    a relao entre f e razo, a diferena entre o corpo e alma;

    o Universo como uma hierarquia de seres; e

    a subordinao do poder temporal ao poder espiritual.

    Caracterstica importante da FILOSOFIA MEDIEVAL:

    mtodo da disputa: Uma ideia seria considerada verdadeira ou falsa,

    dependendo da fora e da qualidade dos argumentos

  • FILOSOFIA DA RENASCENA sc. XV ao sc. XVI descoberta de novas obras de Plato e Aristteles;

    a natureza um ser vivo;

    o homem parte da natureza e pode agir sobre ela.;

    o homem pode conhecer os vnculos estabelecidos pelos elementos da natureza e criar outros.;

    valorizao da vida ativa, ou seja, a participao poltica;

    renascimento da liberdade poltica.;

    homem como artfice de seu destino;

    destino determinado pelo conhecimento, da poltica, das tcnicas e da arte.

    FILOSOFIA MODERNA sc. XVII a sc. XVIII racionalismo clssico

    crena da RAZO

    essa, a razo seria capaz de conhecer a origem;

    as causas;

    e os defeitos das paixes humanas.

    mudanas na atitude intelectual:

    FILOSOFIA DA ILUSTRAO OU ILUMINISMTO sc. XVIII ao sc. XIX acredita absolutamente na RAZO,

    pois essa, a razo ilumina o caminho humano

    a Razo permite conquistar liberdade, felicidade social e poltica.

    a Razo capaz de progresso.

    o homem pode atingir a perfeio atravs do conhecimento, das artes, da moral e da cincia.

    o Aperfeioamento da Razo se realiza pelo progresso das civilizaes.

    as civilizaes evoluem das mais primitivas para as mais desenvolvidas.

    a natureza o reino das relaes necessrias e imutveis.

    a civilizao o reino da liberdade e da finalidade produzida pelo homem.

    deve comear pela

    reflexo, indagar a

    capacidade humana

    de conhecer e

    demonstrar a

    verdade dos

    conhecimentos

    tudo que pode ser

    conhecido, pode ser

    transformado em

    um conceito claro,

    distinto,

    demonstrvel e

    necessrio.

    natureza, Sociedade

    e Poltica podem ser

    conhecidas

    totalmente, pois so

    inteligveis.

    a realidade um

    sistema de

    causalidades

    racionais, rigorosas

    que podem ser

    conhecidas e

    transformadas pelo

    homem.

  • FILOSOFIA CONTEMPORNEA sc. XIX at os nossos dias [relatividade do pensamento]

    Principais problemas:

    histria e progresso: a Histria descontnua e no progressista.

    razo: deve alertar para o perigo do pensamento instrumental. Trazer liberdade ao ser humano

    filosofia: afirmar sua posio de compreenso e crtica s cincias.

    crtica s Utopias Revolucionrias : somos capazes de criar uma sociedade mais justa?

    cultura: pluralidade cultural

    crtica Razo: O que podemos realmente conhecer?

    interesse pela multiplicidade e pela diferena

    CAMPOS DE ESTUDO DA FILOSOFIA

    FILOSOFIA

    Ontologia

    Fundamento

    ltimos de todos os

    seres Lgica

    Formas e regras do

    pensamento

    verdadeiro

    Epistemologia

    Anlise crtica das

    cincias.

    tica

    Estudo dos valores

    morais

    Teoria do

    Conhecimento Estudo

    das modalidades de

    conhecimento

    humano Filosofia Poltica

    Estudo da natureza

    do poder

    Filosofia da Histria:

    Estudo da dimenso

    temporal da

    experincia humana

    Esttica

    Estudo das formas

    da arte e do

    trabalho artstico

    Filosofia da

    Linguagem A

    linguagem como

    manifestao da

    humanidade

    Histria da Filosofia

    Estudo dos

    perodos

    Filosficos

  • CONHECIMENTO

    ato de pensar e de conhecer.

    relao objeto/observador.

    ato de pensar

    conscincia de observao do mundo

    senso comum e a cincia

    contedo produzido

    saber adquirido e transmitido

    SENSO COMUM

    saber imediato

    observao

    confunde a

    aparncia com

    o real

    saber subjetivo

    observao

    centrada nas

    opinies do

    indivduo

    saber heterogneo

    acmulo no

    sistemtico de

    informaes

    saber no-critico

    No analisa

    criticamente o

    conhecimento

    etapa na construo do saber

    abordagem crtica e consciente

  • CINCIA

    concepo

    racionalista

    concepo

    emprica

    relacionada ao pensamento

    de Aristteles

    concepo

    construtivista

    Conhecimento racional, dedutivo

    e demonstrativo: tido como real

    Objeto cientfico matemtico:

    realidade possui uma estrutura

    matemtica

    As experincias cientficas: verifi-

    car e confirmar as demonstra-

    es tericas

    Objeto cientfico: representao

    intelectual universal, necessria,

    verdadeira e real verdadeira das

    coisas - corresponde prpria

    realidade

    Cincia-unidade sistemtica de

    postulados relaes de

    causalidade sobre o objeto

    Cincia-unidade sistemtica de

    postulados natureza do objeto

    natureza e as propriedades de

    seu objeto

    A cincia uma interpretao

    dos fatos, baseada em observa-

    es e experimentos.

    Mtodos experimentais rigorosos

    A experincia tem a funo de

    produzir conhecimento

    A cincia uma interpretao

    dos fatos, baseada em

    experimentos

    A cincia construtivista combina

    elementos vindos do empirismo

    e do racionalismo e indica uma

    nova perspectiva para a noo

    de cincia

    o objeto uma construo lgico-

    intelectual

    modelos explicativos construdos

    -observao e experimentao

    Os resultados obtidos possam

    ser alterados e alterem a prpria

    teoria

    coerncia entre os princpios que

    orientam a teoria

  • Estudo de Filosofia

    Unidade I: Aspectos da filosofia Antiga e Medieval

    A FILOSOFIA DE SOCRATES

    Scrates (470-399 a.C) considerado um dos maiores filsofos da antiga Grcia.

    ideias foram divulgadas por seus discpulos, especialmente Plato

    Ele ficou famoso por seu mtodo de construo do conhecimento.

    Plato (428-347 a.c) viveu em Atenas

    Mito da Caverna,

  • EXERCCIO DE REVISO

    FILOSOFIA

    1. A Filosofia pr-socrtica marcada pela presena de diversos pensadores. Alguns deles viveram o perodo

    ureo da cultura grega, o sculo V a. C., e a sua maior contribuio foi a sistematizao do ensino nas cidades

    gregas. Esses filsofos formaram um currculo de estudos em que se destacava o ensino da gramtica, da

    retrica, da dialtica, alm de matemtica, geometria, astronomia e msica. Os mais conhecidos foram

    Protgoras, Grgias, Hipias entre outros. Esse filsofos ficaram conhecidos por qual nome?

    (a) Retricos

    (b) Misticos

    (c) Dialticos

    (d) Sofistas

    (e) Idealistas

    Resposta:

    D

    Sofista: sbio

    professor de sabedoria

    Os sofistas mais importantes foram Protgoras, Grgias, Hipias entre outros

    ______________________________________________________

    2. No mundo grego, quem era escravista, era considerado um saber inferior. Estava ligada a prticas

    necessrias vida e nada tinha a oferecer cincia. um saber terico que pode ser aplicado praticamente.

    Estamos falando:

    (a) da tecnologia

    (b) do mito

    (c) da filosofia

    (d) da religio

    (e) da magia

    Resposta:

    A

    Pois, a cincia moderna est intimamente ligada interveno no mundo natural e, nesse sentido, a cincia moderna no se separa da

    questo tcnica, pois no mundo, o controle da natureza considerado fundamental para a cincia. Na verdade, a cincia moderna coloca

    em evidncia a questo da tecnologia que pode ser definida como um saber terico que pode ser aplicado praticamente.

    _____________________________________________________

    3. Existe uma concepo de cincia que possui as seguintes caractersticas: I) baseada no raciocnio

    dedutivo (do geral para o particular); II) considera que a realidade possui uma estrutura matemtica; III) as

    experincias cientficas devem verificar e confirmar as demonstraes tericas. Qual o nome dessa concepo

    de cincia?

    (a) Concepo religiosa de cincia

    (b) Concepo racionalista de cincia

    (c) Concepo normal de cincia

    (d) Concepo construtivista de cincia

    (e) Concepo tradicional de cincia

    Resposta:

    B

    A concepo racionalista tem sua origem no pensamento dos gregos e pode ser percebida at o final do sculo XVII com caracterstica,

    mencionadas no enunciado. A concepo empirista pode ser relacionada ao pensamento de Aristteles e pode ser rastreada at o sculo

  • XIX com caractersticas de interpretao dos fatos, baseada em observaes experimentos, Mtodos experimentais rigorosos, A experincia

    tem a funo de produzir conhecimento e uma interpretao dos fatos, baseada em experimentos. J a concepo construtivista combina

    elementos vindos do empirismo e do racionalismo e indica uma nova perspectiva para a noo de cincia, Trata-se da concepo de

    cincia que domina o conhecimento atual, objeto de um construo lgico-intelectual, modelos explicativos construdos - observao e

    experimentao, coerncia entre os princpios que orientam a teoria e os resultados obtidos possam ser alterados e alterem a prpria

    teoria.

    __________________________________________________________

    4. Auguste Comte (1798-1857) foi o pai do positivismo moderno. Na obra Curso de filosofia positiva, ele diz

    ter descoberto uma grande lei fundamental sobre a inteligncia humana. O conhecimento passaria por trs

    fases, que ele chamou de lei dos trs estados. Em um desses estados, os fenmenos so explicados como

    produtos da ao direta de seres ou foras sobrenaturais (fetichismo, politesmo, monotesmo). Qual o nome

    desse estado?

    (a) Estado espiritual

    (b) Estado metafsico

    (c) Estado teolgico

    (d) Estado ideal

    (e) Estado positivo

    Resposta:

    C

    A lei dos trs estados uma filosofia da histria que se apresenta como o esquema de evoluo de toda a humanidade. No estado

    teolgico, os fenmenos so vistos como produtos da ao direta de seres ou foras sobrenaturais (fetichismo, politesmo, monotesmo);

    no estado metafsico, so explicados em funo de essncias, ideias ou foras abstratas; finalmente, no estado positivo ou cientfico, as

    iluses so superadas pelo conhecimento das leis invariveis que regem os fenmenos.

    _________________________________________________________

    5. Descartes (1596-1650) o pai do racionalismo moderno. Sua filosofia muito preocupada com a questo

    do mtodo do conhecimento. No livro Discurso do mtodo Descartes prope quatro regras simples para

    separar o conhecimento verdadeiro do falso. Uma dessas regras diz o seguinte: deve-se dividir cada problema

    que se estuda em tantas partes menores quantas for possvel e necessrio para melhor resolv-los. Qual o

    nome desse mtodo?

    (a) Mtodo de repartio

    (b) Mtodo sinttico

    (c) Mtodo de tentativa e erro

    (d) Mtodo de aproximao

    (e) Mtodo analtico

    Resposta:

    E

    Descartes defende o uso da anlise (dividir o conjunto em partes) ou mtodo analtico, que para ele o nico que pode levar evidncia

    porque transforma alguma coisa complexa em algo simples e permite ao intelecto compreender o seu objeto com clareza.

    ____________________________________________________

    6. Karl Marx (1818-1883) foi o criador de uma teoria da histria, o materialismo histrico, e de uma filosofia, o

    materialismo dialtico. No livro Manifesto do partido comunista, Marx e seu parceiro Engels escrevem: A

    histria de toda sociedade que existiu at o momento a histria da luta de classes. O motor da histria para

    Marx , portanto, a luta de classes. E a nossa poca, a poca do capitalismo, no eliminou a luta de classes,

    pelo contrrio, simplificou, visto que toda a sociedade vai se dividindo cada vez mais em dois grandes campos

    adversrios. Em um dos lados, est a classe dos assalariados modernos que, no tendo meios de produo

    prprios, so obrigados a vender sua fora de trabalho para viver. Como Marx chamou essa classe?

  • (a) Proletariado

    (b) Servos

    (c) Burguesia

    (d) Artesos

    (e) Escravos

    Resposta:

    A

    Para Marx, a burguesia no apenas fabricou as armas que a levaro morte, mas tambm gerou os homens que empunharo aquelas

    armas: os operrios modernos, os proletrios. Em lugar de operrios isolados e em concorrncia, o desenvolvimento da grande indstria

    cria organizaes de operrios conscientes de sua prpria fora.

    _____________________________________________________

    7. O mito da caverna de Plato ilustra a sua teoria das ideias, ou seja, aponta para as caractersticas do

    conhecimento. Nessa teoria, Plato distingue dois mundos. Um deles acessvel pelos nossos sentidos. o

    mundo do movimento, da multiplicidade, um mundo Ilusrio. Nesse mundo, os objetos so sombras dos

    objetos reais. Qual o nome desse mundo?

    (a) Mundo inteligvel

    (b) Mundo das sombras

    (c) Mundo sensvel

    (d) Mundo racional

    (e) Mundo filosfico

    Resposta:

    C

    O mundo sensvel: acessvel pelos sentidos, o mundo do movimento, da multiplicidade, o mundo do Ilusrio. Os objetos so sombras

    dos objetos reais. tambm a TEORIA DA PARTICIPAO: o fenmeno s existe por fazer parte da ideia, da qual sombra.

    O mundo inteligvel: o mundo das ideais, o mundo real, refere-se a uma intuio intelectual. As ideias so unas, imutveis e

    hierarquizadas, o Bem a mais importante e mais geral de todas. Considerado a TEORIA DA REMINISCNCIA: os sentidos despertam

    lembranas, pois conhecer lembrar.

    _____________________________________________________

    8. As primeiras crticas razo ou a viso iluminista da razo ocorrem ao final do sculo XIX e volta-se contra

    seu carter universalista e abstrato. Para um desses crticos da razo e da modernidade, a impessoalidade, a

    igualdade, a universalidade e a tolerncia, to difundidas na modernidade, implicam a supresso do sentimento

    de distncia, de particularidade e individualidade dos seres humanos. Os efeitos desses sentimentos e valores

    modernos so a massificao e a repetio. Em um trecho do seu livro Assim falava Zaratustra, vemos a viso

    do homem das modernas sociedades de massa, nas quais a capacidade do ser humano para agir

    espontaneamente substituda pelo simples comportamento, em sua montona previsibilidade repetitiva e

    normatizada. Estamos falando de qual pensador?

    (a) Hegel

    (b) Freud

    (c) Marx

    (d) Nietzsche

    (e) Comte

    Resposta

    D

    Comte foi principal representante do positivismo. O positivismo representou um amplo movimento do pensamento que dominou grande

    parte da cultura europeia (em suas manifestaes filosficas, polticas, pedaggicas e literrias), entre 1840 at as vsperas da Primeira

    Guerra Mundial. O processo de industrializao e o desenvolvimento da cincia e da tecnologia constituem as bases do meio sociocultural

    que o positivismo interpreta e exalta. O positivismo defende a supremacia da cincia: ns conhecemos somente aquilo que as cincias nos

    do a conhecer, pois o nico mtodo de conhecimento o das cincias naturais. O Positivismo uma filosofia otimista que nasce da

    crena no progresso humano e social, rumo ao bem-estar generalizado em uma sociedade pacfica e solidria.

  • Hegel foi o principal representante do idealismo moderno. O ponto de partida para entender Hegel a sua afirmao de que a realidade

    no substncia (coisa), mas sim sujeito, ou seja, pensamento, esprito. A dialtica idealista todas as coisas nascem e morrem. A ideia

    central da dialtica que a realidade movimento.

    O movimento da dialtica em Hegel se faz em trs etapas:

    1) tese ou afirmao;

    2) anttese ou negao; e

    3) sntese ou negao da negao.

    No sistema hegeliano, a razo no um modelo a ser seguido, mas a prpria estrutura da realidade e do pensamento.

    Karl Marx (1818-1883) e Friedrich Engels (1820-1895) foram os criadores do materialismo dialtico. Marx foi um dos pensadores que mais

    influenciou o sculo XX com a sua doutrina comunista e que foi adotada por vrios pases como Rssia, China, Cuba, etc. O materialismo

    dialtico o mundo material anterior conscincia, ao pensamento. A matria a origem da conscincia e a conscincia um produto da

    matria. O movimento a propriedade fundamental da matria e existe independentemente da conscincia humana. uma viso oposta

    ao idealismo.

    _____________________________________________

    9. Francis Bacon (1561-1626) foi o filsofo do mundo industrial, pois ps em evidncia o significado do papel

    das descobertas cientficas para a vida humana. Seu lema saber poder valoriza o conhecimento

    instrumental, aquele que possibilita a dominao da natureza pelo homem. Para Bacon, em Novum Organum,

    a observao e a experimentao so elementos fundamentais no processo de conhecimento. Como ficou

    conhecida a sua filosofia?

    (a) Agnosticismo moderno

    (b) Empirismo moderno

    (c) Idealismo moderno

    (d) Racionalismo moderno

    (e) Materialismo moderno

    Resposta:

    B Francis Bacon (1561-1626) foi o filsofo da poca industrial e pai do empirismo moderno. O interesse de Bacon pelo mtodo da cincia se

    revela na obra Novum Organum (Novo rgo), em que rgo entendido como instrumento do pensamento. Contrape ao mtodo

    dedutivo (que vai do geral para o particular) a eficcia da induo (do particular ao geral) como mtodo para novas descobertas cientficas

    e comea seu trabalho pela denncia dos preconceitos e falsas noes que dificultam a compreenso da realidade, aos quais chama de

    dolos.

    Os dolos da tribo: O intelecto humano como um espelho desigual em relao ao raio das coisas, ele mistura a sua prpria natureza com

    a das coisas, que deforma e desfigura.

    Os dolos da caverna: derivam de cada indivduo, isso significa que muito das nossas iluses tm sua origem no indivduo, na sua educao

    e nos seus hbitos.

    Os dolos do foro: A relao entre os homens ocorre por meio da linguagem e das palavras, mas os nomes so colocados nas coisas

    segundo a compreenso popular e basta isso para perturbar o intelecto.

    Os dolos do teatro : penetraram no esprito humano por meio das diversas doutrinas filosficas. Encontramos muitas fbulas teatrais no

    somente nas filosofias, mas tambm em muitos princpios ditos cientficos que se afirmaram pela tradio, f cega ou desleixo das pessoas.

    ______________________________________________

    10. A ideia da ao tica como um ato de dever uma das marcas da Filosofia Ocidental, trata-se de um

    conceito utilizado at hoje. A tica Crist vai contribuir com a noo de que possvel distinguir trs tipos de

    condutas morais. Uma delas o agir em situaes no claramente definidas pela moral vigente, que tambm

    chamado de:

    (a) Conduta moral

    (b) Conduta afirmativa

    (c) Conduta imoral

    (d) Conduta negativa

    (e) Conduta indiferente moral

  • Resposta:

    E

    A idia da ao tica como um ato de dever uma das marcas da Filosofia Moral ocidental, trata-se de um conceito utilizado at hoje. A

    tica Crist vai contribuir, ainda, com a noo de que possvel distinguir trs tipos de condutas morais:

    Conduta Moral = agir de acordo com as regras.

    Conduta Imoral = agir contrariando as regras.

    Conduta Indiferente Moral = quando agimos em situaes no claramente definidas pela moral vigente.

    _______________________________________________

    11. Analise as seguintes perguntas da Reflexo Filosfica quanto a sua veracidade (verdadeiro ou falso).

    I Para que pensamos? (finalidade).

    II Por que pensamos? (motivos).

    III O que pensamos? (contedo).

    As afirmaes I, II e III so, respectivamente,

    Resposta:

    VVV

    Reflexo Filosfica

    Por que pensamos? (motivos);

    O que pensamos? (contedo);

    Para que pensamos? (finalidade)

    [Unidade I: Introduo reflexo filosfica]

    _______________________________________________

    12. Analise as seguintes afirmaes sobre a concepo racionalista de cincia quanto a sua veracidade

    (verdadeiro ou falso).

    I - O conhecimento racional, dedutivo e demonstrativo tido como real.

    II O objeto cientfico matemtico (a realidade possui uma estrutura matemtica).

    III - A cincia uma interpretao dos fatos, baseada em experimentos.

    As afirmaes I, II e III so, respectivamente, Resposta:

    VVF

    Concepo racionalista de cincia (O conhecimento racional, dedutivo e demonstrativo tido como real;

    O objeto cientfico matemtico, a realidade possui uma estrutura matemtica).

    Concepo empirista de cincia (A cincia uma interpretao dos fatos, baseada em experimentos)

    [Unidade I: Introduo reflexo filosfica]

    _________________________________________________

    13. Analise as seguintes afirmaes sobre as caractersticas do Senso Comum quanto a sua veracidade

    (verdadeiro ou falso).

    I Uma das caractersticas do senso comum o saber imediato, que confunde a aparncia com o real.

    II Uma das caractersticas do senso comum o saber subjetivo, que centrado na opinio dos indivduos.

    III Uma das caractersticas do senso comum o saber no-crtico, que no analisa criticamente o

    conhecimento.

    As afirmaes I, II e III so, respectivamente, Resposta:

    VVV

    As caractersticas do senso comum so:

    o saber imediato que confunde a aparncia com o real;

    o saber subjetivo que centrado na opinio dos indivduos;

    o saber no-crtico, que no analisa criticamente o conhecimento

    [Unidade I: Introduo reflexo filosfica]

  • ___________________________________________________

    14. Analise as seguintes afirmaes sobre a Atitude Filosfica quanto sua veracidade (verdadeiro ou falso).

    I - A Atitude Filosfica a atitude crtica perante as informaes recebidas.

    II - A Atitude Filosfica o pensamento crtico, marcado por indagaes rigorosas sobre o mundo.

    III - A Atitude Filosfica a aceitao do mundo como ele .

    As afirmaes I, II e III so, respectivamente, Resposta:

    VVF

    A Atitude Filosfica marcada por dois movimentos:

    a atitude crtica perante as informaes recebidas e

    o pensamento crtico, marcado por indagaes rigorosas sobre o mundo

    [Unidade I: Introduo reflexo filosfica]