estudo de filosofia
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Estudo de Filosofia
Unidade I: Introduo a Reflexo Filosfica
Filosofia
O que ?
palavra de origem grega
philos: amizade e sophia: sabedoria
Portanto, filosofia o amor pela sabedoria
A filosofia indica um estado de espirito
um desejo de procurar um conhecimento, cultiv-lo e respeit-lo, segundo Pitgora de Samos.
ATITUDE FILOSOFICA
marcada por dois movimentos: a atitude crtico perante o pensamento recebido, e
o pensamento crtico, marcado por indagaes rigorosas sobre o mundo
ATITUDE O que?
[significado de algo]
Como?
[estruturas]
Por que?
[origem das coisas]
REFLEXO quando a filosofia se volta para o prprio pensamento;
o pensamento passa a interrogar a si mesmo.
Por que pensamos?
[motivos]
O que pensamos?
[contedo]
Para que pensamos?
[finalidade]
Filosofia
[conhecimento sistemtico]
Coerncia Relao entre as ideias
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FILOSOFIA ANTIGA do sc. VI a.C ao sc. VI d.C Perodo Cosmolgico ou Pr-Socrtico [sc. VI a.C. - sc. V a.C.]
mapea a origem do mundo
mapea as causas das transformaes da natureza
Perodo Antropolgico ou Socrtico [sc. V a. C.]
mapea as questes humanas: tica, e
poltica
Perodo Sistemtico [sc. III a. C.]
sistematiza os conhecimentos sobre: cosmologia, e
antropologia
tudo pode ser objeto da filosofia
Perodo Helenstico ou Greco-Romano [sc. IV d. C.]
ocupa-se de questes sobre: tica,
do conhecimento humano, e
das relaes homem/natureza, e
natureza/Deus
FILOSOFIA PATRSTICA sc. I a sc. VII conciliao entre a f e a razo
as verdades reveladas por Deus (dogmas); e
as verdades da razo humana
Filosofia
Patrstica
Patrstica Grega Patrstica Romana [ligada a igreja de Bizncio] [ligada a igreja de Roma]
FILOSOFIA MEDIEVAL sc. XIII ao sc. XIV suas questes centrais so: as relaes entre Deus e o homem;
a relao entre f e razo, a diferena entre o corpo e alma;
o Universo como uma hierarquia de seres; e
a subordinao do poder temporal ao poder espiritual.
Caracterstica importante da FILOSOFIA MEDIEVAL:
mtodo da disputa: Uma ideia seria considerada verdadeira ou falsa,
dependendo da fora e da qualidade dos argumentos
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FILOSOFIA DA RENASCENA sc. XV ao sc. XVI descoberta de novas obras de Plato e Aristteles;
a natureza um ser vivo;
o homem parte da natureza e pode agir sobre ela.;
o homem pode conhecer os vnculos estabelecidos pelos elementos da natureza e criar outros.;
valorizao da vida ativa, ou seja, a participao poltica;
renascimento da liberdade poltica.;
homem como artfice de seu destino;
destino determinado pelo conhecimento, da poltica, das tcnicas e da arte.
FILOSOFIA MODERNA sc. XVII a sc. XVIII racionalismo clssico
crena da RAZO
essa, a razo seria capaz de conhecer a origem;
as causas;
e os defeitos das paixes humanas.
mudanas na atitude intelectual:
FILOSOFIA DA ILUSTRAO OU ILUMINISMTO sc. XVIII ao sc. XIX acredita absolutamente na RAZO,
pois essa, a razo ilumina o caminho humano
a Razo permite conquistar liberdade, felicidade social e poltica.
a Razo capaz de progresso.
o homem pode atingir a perfeio atravs do conhecimento, das artes, da moral e da cincia.
o Aperfeioamento da Razo se realiza pelo progresso das civilizaes.
as civilizaes evoluem das mais primitivas para as mais desenvolvidas.
a natureza o reino das relaes necessrias e imutveis.
a civilizao o reino da liberdade e da finalidade produzida pelo homem.
deve comear pela
reflexo, indagar a
capacidade humana
de conhecer e
demonstrar a
verdade dos
conhecimentos
tudo que pode ser
conhecido, pode ser
transformado em
um conceito claro,
distinto,
demonstrvel e
necessrio.
natureza, Sociedade
e Poltica podem ser
conhecidas
totalmente, pois so
inteligveis.
a realidade um
sistema de
causalidades
racionais, rigorosas
que podem ser
conhecidas e
transformadas pelo
homem.
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FILOSOFIA CONTEMPORNEA sc. XIX at os nossos dias [relatividade do pensamento]
Principais problemas:
histria e progresso: a Histria descontnua e no progressista.
razo: deve alertar para o perigo do pensamento instrumental. Trazer liberdade ao ser humano
filosofia: afirmar sua posio de compreenso e crtica s cincias.
crtica s Utopias Revolucionrias : somos capazes de criar uma sociedade mais justa?
cultura: pluralidade cultural
crtica Razo: O que podemos realmente conhecer?
interesse pela multiplicidade e pela diferena
CAMPOS DE ESTUDO DA FILOSOFIA
FILOSOFIA
Ontologia
Fundamento
ltimos de todos os
seres Lgica
Formas e regras do
pensamento
verdadeiro
Epistemologia
Anlise crtica das
cincias.
tica
Estudo dos valores
morais
Teoria do
Conhecimento Estudo
das modalidades de
conhecimento
humano Filosofia Poltica
Estudo da natureza
do poder
Filosofia da Histria:
Estudo da dimenso
temporal da
experincia humana
Esttica
Estudo das formas
da arte e do
trabalho artstico
Filosofia da
Linguagem A
linguagem como
manifestao da
humanidade
Histria da Filosofia
Estudo dos
perodos
Filosficos
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CONHECIMENTO
ato de pensar e de conhecer.
relao objeto/observador.
ato de pensar
conscincia de observao do mundo
senso comum e a cincia
contedo produzido
saber adquirido e transmitido
SENSO COMUM
saber imediato
observao
confunde a
aparncia com
o real
saber subjetivo
observao
centrada nas
opinies do
indivduo
saber heterogneo
acmulo no
sistemtico de
informaes
saber no-critico
No analisa
criticamente o
conhecimento
etapa na construo do saber
abordagem crtica e consciente
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CINCIA
concepo
racionalista
concepo
emprica
relacionada ao pensamento
de Aristteles
concepo
construtivista
Conhecimento racional, dedutivo
e demonstrativo: tido como real
Objeto cientfico matemtico:
realidade possui uma estrutura
matemtica
As experincias cientficas: verifi-
car e confirmar as demonstra-
es tericas
Objeto cientfico: representao
intelectual universal, necessria,
verdadeira e real verdadeira das
coisas - corresponde prpria
realidade
Cincia-unidade sistemtica de
postulados relaes de
causalidade sobre o objeto
Cincia-unidade sistemtica de
postulados natureza do objeto
natureza e as propriedades de
seu objeto
A cincia uma interpretao
dos fatos, baseada em observa-
es e experimentos.
Mtodos experimentais rigorosos
A experincia tem a funo de
produzir conhecimento
A cincia uma interpretao
dos fatos, baseada em
experimentos
A cincia construtivista combina
elementos vindos do empirismo
e do racionalismo e indica uma
nova perspectiva para a noo
de cincia
o objeto uma construo lgico-
intelectual
modelos explicativos construdos
-observao e experimentao
Os resultados obtidos possam
ser alterados e alterem a prpria
teoria
coerncia entre os princpios que
orientam a teoria
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Estudo de Filosofia
Unidade I: Aspectos da filosofia Antiga e Medieval
A FILOSOFIA DE SOCRATES
Scrates (470-399 a.C) considerado um dos maiores filsofos da antiga Grcia.
ideias foram divulgadas por seus discpulos, especialmente Plato
Ele ficou famoso por seu mtodo de construo do conhecimento.
Plato (428-347 a.c) viveu em Atenas
Mito da Caverna,
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EXERCCIO DE REVISO
FILOSOFIA
1. A Filosofia pr-socrtica marcada pela presena de diversos pensadores. Alguns deles viveram o perodo
ureo da cultura grega, o sculo V a. C., e a sua maior contribuio foi a sistematizao do ensino nas cidades
gregas. Esses filsofos formaram um currculo de estudos em que se destacava o ensino da gramtica, da
retrica, da dialtica, alm de matemtica, geometria, astronomia e msica. Os mais conhecidos foram
Protgoras, Grgias, Hipias entre outros. Esse filsofos ficaram conhecidos por qual nome?
(a) Retricos
(b) Misticos
(c) Dialticos
(d) Sofistas
(e) Idealistas
Resposta:
D
Sofista: sbio
professor de sabedoria
Os sofistas mais importantes foram Protgoras, Grgias, Hipias entre outros
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2. No mundo grego, quem era escravista, era considerado um saber inferior. Estava ligada a prticas
necessrias vida e nada tinha a oferecer cincia. um saber terico que pode ser aplicado praticamente.
Estamos falando:
(a) da tecnologia
(b) do mito
(c) da filosofia
(d) da religio
(e) da magia
Resposta:
A
Pois, a cincia moderna est intimamente ligada interveno no mundo natural e, nesse sentido, a cincia moderna no se separa da
questo tcnica, pois no mundo, o controle da natureza considerado fundamental para a cincia. Na verdade, a cincia moderna coloca
em evidncia a questo da tecnologia que pode ser definida como um saber terico que pode ser aplicado praticamente.
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3. Existe uma concepo de cincia que possui as seguintes caractersticas: I) baseada no raciocnio
dedutivo (do geral para o particular); II) considera que a realidade possui uma estrutura matemtica; III) as
experincias cientficas devem verificar e confirmar as demonstraes tericas. Qual o nome dessa concepo
de cincia?
(a) Concepo religiosa de cincia
(b) Concepo racionalista de cincia
(c) Concepo normal de cincia
(d) Concepo construtivista de cincia
(e) Concepo tradicional de cincia
Resposta:
B
A concepo racionalista tem sua origem no pensamento dos gregos e pode ser percebida at o final do sculo XVII com caracterstica,
mencionadas no enunciado. A concepo empirista pode ser relacionada ao pensamento de Aristteles e pode ser rastreada at o sculo
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XIX com caractersticas de interpretao dos fatos, baseada em observaes experimentos, Mtodos experimentais rigorosos, A experincia
tem a funo de produzir conhecimento e uma interpretao dos fatos, baseada em experimentos. J a concepo construtivista combina
elementos vindos do empirismo e do racionalismo e indica uma nova perspectiva para a noo de cincia, Trata-se da concepo de
cincia que domina o conhecimento atual, objeto de um construo lgico-intelectual, modelos explicativos construdos - observao e
experimentao, coerncia entre os princpios que orientam a teoria e os resultados obtidos possam ser alterados e alterem a prpria
teoria.
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4. Auguste Comte (1798-1857) foi o pai do positivismo moderno. Na obra Curso de filosofia positiva, ele diz
ter descoberto uma grande lei fundamental sobre a inteligncia humana. O conhecimento passaria por trs
fases, que ele chamou de lei dos trs estados. Em um desses estados, os fenmenos so explicados como
produtos da ao direta de seres ou foras sobrenaturais (fetichismo, politesmo, monotesmo). Qual o nome
desse estado?
(a) Estado espiritual
(b) Estado metafsico
(c) Estado teolgico
(d) Estado ideal
(e) Estado positivo
Resposta:
C
A lei dos trs estados uma filosofia da histria que se apresenta como o esquema de evoluo de toda a humanidade. No estado
teolgico, os fenmenos so vistos como produtos da ao direta de seres ou foras sobrenaturais (fetichismo, politesmo, monotesmo);
no estado metafsico, so explicados em funo de essncias, ideias ou foras abstratas; finalmente, no estado positivo ou cientfico, as
iluses so superadas pelo conhecimento das leis invariveis que regem os fenmenos.
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5. Descartes (1596-1650) o pai do racionalismo moderno. Sua filosofia muito preocupada com a questo
do mtodo do conhecimento. No livro Discurso do mtodo Descartes prope quatro regras simples para
separar o conhecimento verdadeiro do falso. Uma dessas regras diz o seguinte: deve-se dividir cada problema
que se estuda em tantas partes menores quantas for possvel e necessrio para melhor resolv-los. Qual o
nome desse mtodo?
(a) Mtodo de repartio
(b) Mtodo sinttico
(c) Mtodo de tentativa e erro
(d) Mtodo de aproximao
(e) Mtodo analtico
Resposta:
E
Descartes defende o uso da anlise (dividir o conjunto em partes) ou mtodo analtico, que para ele o nico que pode levar evidncia
porque transforma alguma coisa complexa em algo simples e permite ao intelecto compreender o seu objeto com clareza.
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6. Karl Marx (1818-1883) foi o criador de uma teoria da histria, o materialismo histrico, e de uma filosofia, o
materialismo dialtico. No livro Manifesto do partido comunista, Marx e seu parceiro Engels escrevem: A
histria de toda sociedade que existiu at o momento a histria da luta de classes. O motor da histria para
Marx , portanto, a luta de classes. E a nossa poca, a poca do capitalismo, no eliminou a luta de classes,
pelo contrrio, simplificou, visto que toda a sociedade vai se dividindo cada vez mais em dois grandes campos
adversrios. Em um dos lados, est a classe dos assalariados modernos que, no tendo meios de produo
prprios, so obrigados a vender sua fora de trabalho para viver. Como Marx chamou essa classe?
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(a) Proletariado
(b) Servos
(c) Burguesia
(d) Artesos
(e) Escravos
Resposta:
A
Para Marx, a burguesia no apenas fabricou as armas que a levaro morte, mas tambm gerou os homens que empunharo aquelas
armas: os operrios modernos, os proletrios. Em lugar de operrios isolados e em concorrncia, o desenvolvimento da grande indstria
cria organizaes de operrios conscientes de sua prpria fora.
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7. O mito da caverna de Plato ilustra a sua teoria das ideias, ou seja, aponta para as caractersticas do
conhecimento. Nessa teoria, Plato distingue dois mundos. Um deles acessvel pelos nossos sentidos. o
mundo do movimento, da multiplicidade, um mundo Ilusrio. Nesse mundo, os objetos so sombras dos
objetos reais. Qual o nome desse mundo?
(a) Mundo inteligvel
(b) Mundo das sombras
(c) Mundo sensvel
(d) Mundo racional
(e) Mundo filosfico
Resposta:
C
O mundo sensvel: acessvel pelos sentidos, o mundo do movimento, da multiplicidade, o mundo do Ilusrio. Os objetos so sombras
dos objetos reais. tambm a TEORIA DA PARTICIPAO: o fenmeno s existe por fazer parte da ideia, da qual sombra.
O mundo inteligvel: o mundo das ideais, o mundo real, refere-se a uma intuio intelectual. As ideias so unas, imutveis e
hierarquizadas, o Bem a mais importante e mais geral de todas. Considerado a TEORIA DA REMINISCNCIA: os sentidos despertam
lembranas, pois conhecer lembrar.
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8. As primeiras crticas razo ou a viso iluminista da razo ocorrem ao final do sculo XIX e volta-se contra
seu carter universalista e abstrato. Para um desses crticos da razo e da modernidade, a impessoalidade, a
igualdade, a universalidade e a tolerncia, to difundidas na modernidade, implicam a supresso do sentimento
de distncia, de particularidade e individualidade dos seres humanos. Os efeitos desses sentimentos e valores
modernos so a massificao e a repetio. Em um trecho do seu livro Assim falava Zaratustra, vemos a viso
do homem das modernas sociedades de massa, nas quais a capacidade do ser humano para agir
espontaneamente substituda pelo simples comportamento, em sua montona previsibilidade repetitiva e
normatizada. Estamos falando de qual pensador?
(a) Hegel
(b) Freud
(c) Marx
(d) Nietzsche
(e) Comte
Resposta
D
Comte foi principal representante do positivismo. O positivismo representou um amplo movimento do pensamento que dominou grande
parte da cultura europeia (em suas manifestaes filosficas, polticas, pedaggicas e literrias), entre 1840 at as vsperas da Primeira
Guerra Mundial. O processo de industrializao e o desenvolvimento da cincia e da tecnologia constituem as bases do meio sociocultural
que o positivismo interpreta e exalta. O positivismo defende a supremacia da cincia: ns conhecemos somente aquilo que as cincias nos
do a conhecer, pois o nico mtodo de conhecimento o das cincias naturais. O Positivismo uma filosofia otimista que nasce da
crena no progresso humano e social, rumo ao bem-estar generalizado em uma sociedade pacfica e solidria.
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Hegel foi o principal representante do idealismo moderno. O ponto de partida para entender Hegel a sua afirmao de que a realidade
no substncia (coisa), mas sim sujeito, ou seja, pensamento, esprito. A dialtica idealista todas as coisas nascem e morrem. A ideia
central da dialtica que a realidade movimento.
O movimento da dialtica em Hegel se faz em trs etapas:
1) tese ou afirmao;
2) anttese ou negao; e
3) sntese ou negao da negao.
No sistema hegeliano, a razo no um modelo a ser seguido, mas a prpria estrutura da realidade e do pensamento.
Karl Marx (1818-1883) e Friedrich Engels (1820-1895) foram os criadores do materialismo dialtico. Marx foi um dos pensadores que mais
influenciou o sculo XX com a sua doutrina comunista e que foi adotada por vrios pases como Rssia, China, Cuba, etc. O materialismo
dialtico o mundo material anterior conscincia, ao pensamento. A matria a origem da conscincia e a conscincia um produto da
matria. O movimento a propriedade fundamental da matria e existe independentemente da conscincia humana. uma viso oposta
ao idealismo.
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9. Francis Bacon (1561-1626) foi o filsofo do mundo industrial, pois ps em evidncia o significado do papel
das descobertas cientficas para a vida humana. Seu lema saber poder valoriza o conhecimento
instrumental, aquele que possibilita a dominao da natureza pelo homem. Para Bacon, em Novum Organum,
a observao e a experimentao so elementos fundamentais no processo de conhecimento. Como ficou
conhecida a sua filosofia?
(a) Agnosticismo moderno
(b) Empirismo moderno
(c) Idealismo moderno
(d) Racionalismo moderno
(e) Materialismo moderno
Resposta:
B Francis Bacon (1561-1626) foi o filsofo da poca industrial e pai do empirismo moderno. O interesse de Bacon pelo mtodo da cincia se
revela na obra Novum Organum (Novo rgo), em que rgo entendido como instrumento do pensamento. Contrape ao mtodo
dedutivo (que vai do geral para o particular) a eficcia da induo (do particular ao geral) como mtodo para novas descobertas cientficas
e comea seu trabalho pela denncia dos preconceitos e falsas noes que dificultam a compreenso da realidade, aos quais chama de
dolos.
Os dolos da tribo: O intelecto humano como um espelho desigual em relao ao raio das coisas, ele mistura a sua prpria natureza com
a das coisas, que deforma e desfigura.
Os dolos da caverna: derivam de cada indivduo, isso significa que muito das nossas iluses tm sua origem no indivduo, na sua educao
e nos seus hbitos.
Os dolos do foro: A relao entre os homens ocorre por meio da linguagem e das palavras, mas os nomes so colocados nas coisas
segundo a compreenso popular e basta isso para perturbar o intelecto.
Os dolos do teatro : penetraram no esprito humano por meio das diversas doutrinas filosficas. Encontramos muitas fbulas teatrais no
somente nas filosofias, mas tambm em muitos princpios ditos cientficos que se afirmaram pela tradio, f cega ou desleixo das pessoas.
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10. A ideia da ao tica como um ato de dever uma das marcas da Filosofia Ocidental, trata-se de um
conceito utilizado at hoje. A tica Crist vai contribuir com a noo de que possvel distinguir trs tipos de
condutas morais. Uma delas o agir em situaes no claramente definidas pela moral vigente, que tambm
chamado de:
(a) Conduta moral
(b) Conduta afirmativa
(c) Conduta imoral
(d) Conduta negativa
(e) Conduta indiferente moral
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Resposta:
E
A idia da ao tica como um ato de dever uma das marcas da Filosofia Moral ocidental, trata-se de um conceito utilizado at hoje. A
tica Crist vai contribuir, ainda, com a noo de que possvel distinguir trs tipos de condutas morais:
Conduta Moral = agir de acordo com as regras.
Conduta Imoral = agir contrariando as regras.
Conduta Indiferente Moral = quando agimos em situaes no claramente definidas pela moral vigente.
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11. Analise as seguintes perguntas da Reflexo Filosfica quanto a sua veracidade (verdadeiro ou falso).
I Para que pensamos? (finalidade).
II Por que pensamos? (motivos).
III O que pensamos? (contedo).
As afirmaes I, II e III so, respectivamente,
Resposta:
VVV
Reflexo Filosfica
Por que pensamos? (motivos);
O que pensamos? (contedo);
Para que pensamos? (finalidade)
[Unidade I: Introduo reflexo filosfica]
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12. Analise as seguintes afirmaes sobre a concepo racionalista de cincia quanto a sua veracidade
(verdadeiro ou falso).
I - O conhecimento racional, dedutivo e demonstrativo tido como real.
II O objeto cientfico matemtico (a realidade possui uma estrutura matemtica).
III - A cincia uma interpretao dos fatos, baseada em experimentos.
As afirmaes I, II e III so, respectivamente, Resposta:
VVF
Concepo racionalista de cincia (O conhecimento racional, dedutivo e demonstrativo tido como real;
O objeto cientfico matemtico, a realidade possui uma estrutura matemtica).
Concepo empirista de cincia (A cincia uma interpretao dos fatos, baseada em experimentos)
[Unidade I: Introduo reflexo filosfica]
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13. Analise as seguintes afirmaes sobre as caractersticas do Senso Comum quanto a sua veracidade
(verdadeiro ou falso).
I Uma das caractersticas do senso comum o saber imediato, que confunde a aparncia com o real.
II Uma das caractersticas do senso comum o saber subjetivo, que centrado na opinio dos indivduos.
III Uma das caractersticas do senso comum o saber no-crtico, que no analisa criticamente o
conhecimento.
As afirmaes I, II e III so, respectivamente, Resposta:
VVV
As caractersticas do senso comum so:
o saber imediato que confunde a aparncia com o real;
o saber subjetivo que centrado na opinio dos indivduos;
o saber no-crtico, que no analisa criticamente o conhecimento
[Unidade I: Introduo reflexo filosfica]
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14. Analise as seguintes afirmaes sobre a Atitude Filosfica quanto sua veracidade (verdadeiro ou falso).
I - A Atitude Filosfica a atitude crtica perante as informaes recebidas.
II - A Atitude Filosfica o pensamento crtico, marcado por indagaes rigorosas sobre o mundo.
III - A Atitude Filosfica a aceitao do mundo como ele .
As afirmaes I, II e III so, respectivamente, Resposta:
VVF
A Atitude Filosfica marcada por dois movimentos:
a atitude crtica perante as informaes recebidas e
o pensamento crtico, marcado por indagaes rigorosas sobre o mundo
[Unidade I: Introduo reflexo filosfica]