estudo de neurofibromatose-6

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CENTRO DE ENSINO LITERATUS ENFERMAGEM SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM CLIENTE ACOMETIDO POR NEUROFIBROMA TIPO 2.

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SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEMEM CLIENTE ACOMETIDO POR NEUROFIBROMA TIPO 2

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CENTRO DE ENSINO LITERATUSENFERMAGEM

SISTEMATIZAO DA ASSISTNCIA DE ENFERMAGEMEM CLIENTE ACOMETIDO POR NEUROFIBROMA TIPO 2.

Manaus AMNovembro 2014CENTRO DE ENSINO LITERATUS ENFERMAGEM

SISTEMATIZAO DA ASSISTNCIA DE ENFERMAGEMEM CLIENTE ACOMETIDO PORNEUROFIBROMA TIPO 2.

Trabalho apresentado ao Curso de Enfermagem, turma 6ENF1/12M, Universidade ESTCIO DE S, curso de Enfermagem como requisito obteno de nota parcial na disciplina Sade do Adulto II, ministrada pelo Professor Marcos Vinicius

Manaus AMNOVEMBRO 2014SUMRIO

INTRODUO

1.2 HISTRICO:R.S.S 22 anos, sexo feminino, solteira, com antecedentes cirrgico e clnico. Em fevereiro de 2012 procurou atendimento mdico com paralisia em membros inferiores e dor lombar, aps anlise de exames, diagnosticada com Neurofibromatose Tipo 2. Relata ter sido internada por 3 meses sendo submetida a procedimento cirrgico para retirada de tumores intramedulares. Antecedentes familiares, me veio a bito da mesma patologia acometida pela paciente. Nesta internao foi submetida a uma segunda cirurgia sob anestesia geral para resseco de leses intramedulares. Ao exame fsico, acamada mvel, normocorada, orientada em tempo e espao, afebril, contactuando verbalmente, apresenta acesso venoso em membro superior esquerdo na regio do dorso da mo com ausncia de sinais flogsticos, mantm curativo limpo e seco, apresenta edema em membros inferiores, relata dor em regio lombar com escore de dor 9 (dor de forte intensidade). Apresentou sinais vitais estveis: Presso Arterial (PA)= 120x90 mmHg, Frequncia Cardaca (FC)= 68 bpm, Frequncia Respiratria (FR)= 25 rpm, Temperatura (T)= 37C.

1.3 EXAMES COMPLEMENTARES:

EXAMESVALORES DE REFRNCIA RESULTADOS

LEUCCITOS

3.500-10.000

12.170/mm3

SEGUIMENTADOS

2.500-7.50010.831/mm3

NEUTRFILOS2500-7.50010.831/mm3

LINFOCITOS TPICOS

1500-3500

974/mm3

MONCITOS

300-900

243mm3

1.4 CORRELAO DOS EXAMES: LEUCCITOS ELEVADOS:Nveis elevados de leuccitos no significam leucocitose e indicam processo infeccioso em andamento. O paciente apresenta leuccitos elevados, os leuccitos combatem a infeco e defendem o organismo por um processo denominado fagocitose, no qual eles encapsulam organismos estranhos e os destroem. Na neurofibromatose o aumento e leuccitos ocorre em funo da inflamao do nervo acometido pela doena. SEGMENTADOS-NEUTRFILOS ELEVADOS:Neutrfilo o tipo de leuccito mais comum. Representam em mdia 45 a 75% dos leuccitos circulantes. Os neutrfilos so especializados no combate as bactrias. Quando a uma infeco bacteriana a medula ssea aumenta sua produo, fazendo com que sua concentrao sangunea se eleve. Quando existe um aumento do nmero de leuccitos causado basicamente pela elevao dos neutrfilos, provavelmente um quadro infeccioso bacteriano.Segmentados so neutrfilos jovens. Quando existe infeco, a medula ssea aumenta rapidamente a produo de leuccitos e acaba por lanar na corrente sangunea neutrfilos jovens recm produzidos. LINFCITOS BAIXO:Linfcitos so o segundo tipo mais comum de glbulos brancos. So as principais linhas de defesa contra infeces por vrus e contra o surgimento de tumores. So eles tambm os responsveis pela produo de anticorpos. So as clulas que fazem o reconhecimento de organismos estranhos, iniciando o processo de ativao do sistema imune. Linfcitos baixo significa imunodepresso, stress agudo devido a tratamento com corticides. MONCITOS BAIXO:Os moncitos constituem um dos cinco tipos de leuccitos fazendo parte do sistema imunitrio, constituem 3 a 8% dos leuccitos circulantes e so responsveis pela fagocitose. Paciente apresentou queda de moncitos devido ao processo inflamatrio desencadeado pelos procedimentos cirrgicos.1.5 MEDICAMENTOS: SORO FISIOLGICO - CLASSE FARMACOLOGICA: Cristaloides isotnicos. O soro fisiolgico 0,9% uma soluo isotnica em relao aos lquidos corpreos que contem 0,9% em massa, de NaCl em gua destilada, ou seja, cada 100ml da soluo aquosa contem 0,9 g do sal, com pH=6 e osmolaridade de 302mOsm/l.MECANISMO DE AO: Os cristaloides isotnicos distribuem-se de forma equilibrada entre os espaos intravascular e intersticial. Deslocam-se livremente entre os compartimentos lquidos do corpo, no permanecendo no sistema vascular.INDICACES: So utilizados como solues para hidratao, expansores do volume sanguneo e como diluente de drogas intravenosas. No caso, a paciente apresentava importante quadro de desidratao, boca seca, saliva espessa, pele ressecada com turgor diminudo, sendo que a introduo de uma hidratao endovenosa em 2 horas com metade da concentrao de sdio (0,45%) visava a favorecer efeito compensatrio do volume circulatrio, melhorando o quadro de hidratao e de perfuso renal e, ao mesmo tempo, evitando a elevao dos nveis de sdio plasmtico.EFEITOS COLATERAIS: Edema perifrico e efeito de curta durao sobre o sistema cardiovascular, proporcionando inadequada expanso ao longo do tempo.CUIDADOS ENFERMAGEM:- importante estar atento para a velocidade rpida de infuso do volume e a resposta hemodinmica a essa sobrecarga de volume, poia a paciente, por exemplo, tem antecedente clinico de hipertenso. No envelhecimento normal, ocorre reduo da complacncia das cavidades cardacas e aumento da resistncia perifrica pela diminuio da elasticidade dos vasos, agravando a capacidade de adaptar-se a diferenas bruscas de volumes circulatrios, podendo provocar congesto sistmica e pulmonar.- O padro respiratrio deve ser monitorado, assim como a frequncia, ritmo cardaco e presso arterial, afim de detectar precocemente aparecimento de arritmias ou elevao de nveis pressricos.- Observar sinais de infiltrao extracelular, que compromete e impede a reposio hdrica adequada e prejudica a integridade da pele. ATROPINA SULFATO - APRESENTAAO: Ampolas de 1 ml com 25mgMECANISMO DE AO: Anticolinrgico que inibe a acetilcolina na juno do sistema parassimptico, bloqueando o efeito no ndulo SA, o que aumenta a conduo atravs do ndulo AV e o batimento cardaco.INICIO DE EFEITO: 2 a 5 minutos aps a infuso INDICAO: Bradicardia sintomtica, bradiarritmia, antidoto para anticolinesterase, inseticida, pr- operatrio para diminuir a secreo e bloquear o reflexo vagal.INTERAO MEDICAMENTOSA: Anticido: diminui a absoro do anticolinrgico. Administrar separadamente em um perodo de 1 hora no mnimo. Anticolinrgico ou drogas com efeito anticolinrgico.CUIDADOS DE ENFERMAGEM:- Muitas das reaes adversas, tais como boca seca e constipao, mudam de acordo com a dose.- Observar taquicardia em pacientes cardacos, pois pode precipitar fibrilao ventricular.- Monitorizar balano hdrico. A droga pode causar reteno urinaria. Orientar o paciente para urinar antes de usar a droga.- Monitorizar reteno urinaria em paciente idoso com hipertrofia benigna de prstata.- Uso exclusivo hospitalar, necessita de motorizao cardaca e neurolgica. OMEPRAZOL - CLASSE FARMACOLGICA: Anticido inibidor da bomba de prtons.MECANISMO DE AO: Aps a ativao em pH cida, o omeprazol liga-se a bomba de H+- K+ATPase de clulas parietais secretoras de acido, inibindo a secreo de ons H+ por essas clulas.INDICAES: lceras gstricas e duodenais, doena por reflexo gastroesofgico, esofagite erosivas e distrbios erosivas e distrbios hipersecretores, pode ser usada em associao com antibiticos para a erradicao de H. pylori em ulceras ppticas.EFEITOS COLATERAIS: Cefalia, diarria, dores abdominais e confuso mental.CUIDADOS DE ENFERMAGEM:- Maior eficcia quando administrado em jejum.-Aumenta a meia-vida do diazepan, da fetona e da varfarina.-Dosar TGO e TGP, se a durao de terapia for a maior que 8 horas. GABAPENTINA - APRESENTAO: Cpsulas de 300mg e 400mg.MECANISMO AO: O mecanismo de ao desconhecido; atividade antiepiltica.ELIMINAO: 8 horasINDICAO: Tratamento de epilepsia. Adulto: 900mg/ dia a 1.800mg/dia 3 vezes ao dia.REAO ADVERSA: Tontura, insnia, nervosismo, fadiga, nuseas, vmitos, constipao, edema facial, rinite, faringite, edema facial, cncer e impotncia.INTERAO: Anticido: diminui o nveo sanguneo do anticido.CUIDADOS DE ENFERMAGEM:- Orientar o paciente para usar a droga conforme prescrio medica.-orientar o paciente para evitar atividades perigosas e que necessitem de boa coordenao psicomotora, pois o efeito no SNC desconhecido. DECADRON - INDICAES: condies nas quais os efeitos antiinflamatorios e imunossupressores dos corticosteroides so desejados, especialmente para tratamento intensivo durante perodos mais curtos. Por injeo intravenosa ou intramuscular, quando no seja vivel a terapia oral. Proteo pr e ps-operatria: pacientes submetidos a adrenalectomia bilateral ou hipofisectomia ou a qualquer outro procedimento cirrgico, em que a reserva adrenocorticol for duvidosa e nochoque ps- operatrio refratorio terapia convencional.APRESENTAO: Elixir frasco de 120 ml + copo dosador, uso oral. Uso adulto e peditrico. Injetvel: 2 mg = 1 caixa com 2 ampolas de 1 ml.INFORMAES: Decadron injetvel um corticosteroide potente, altamente eficaz e verstil, quepor ser uma verdadeira soluo, pode ser administrado pela via intravenosa, intramuscular, intra-articular. um dos mais ativos glicocorticoides, sendo aproximadamente 25 a 30 vezes mais potente do que a hidrocortisona. Em doses antiinflamatrias equipotentes dexametasona quase completamente isenta da propriedade retentora de sdio da hidrocortisona e dos seus derivados intimamente relacionados a ela.EFEITOS COLATERAIS: Distrbios hidroeletrolticos, reteno de sdio, reteno de liquido, insuficincia cardaca congestiva em pacientes suscetveis, alcalose, hipertenso, fraqueza muscular, miopatia esteroide, perda de massa muscular, vertigem, etc. GLICOSE 0,5% - APRESENTAO: Glicose 5%, em bolsa plsticas flexveis Viaflex de 50 ml, 100 ml, 250 ml, 500 ml e 1000 ml. Glicose 10%, em bolsa plstica flexveis Viaflex de 250 ml, 500 ml e 1000 ml. Composta por agua e glicose, ou seja, por agua e acar.CARACTERISTICAS FARMACOLGICAS: As solues injetveis de glicose so estreis a pirogenicas e usadas no restabelecimento de fluido e suprimento calrico.A glicose um nutriente facilmente metabolizados pelo organismo para o fornecimento de energia, dispensando em alguns casos o uso de lipdeos e protenas como fontes de energia, evitando assim, acidose e cetose resultantes de seus metabolismos. A soluo de glicose til como fontes de agua e calorias e capaz de induzir diurese dependendo das condies clinicas do paciente. As solues de glicose em concentraes isotnicas (solues parenteral 5%) so adequadas para a manuteno das necessidades de agua quando o sdio no necessrio ou deve ser evitado. A glicose usada, distribuda e estocada nos tecidos. Atinge o seu pico 40 minutos aps sua administrao em pacientes hiperglicmicos.INDICAES: Indicada como fonte de agua, calorias e diurese osmticas, em casos de desidratao, reposio calrica, nas hipoglicemias e como veculos para a diluio de medicamentos compatveis. Desta maneira, a glicose a fonte preferida de carboidratos em regimes parenterais de nutrio, sendo frequentemente usada tambm em solues de reidratao para preveno e/ ou tratamento da desidratao ocasionada pela diarreia. CONTRA INDICAES: Com a infuso de sangue devido a possibilidade de coagulao, em pacientes com hemorragias intracranianas, sndrome de m absoro, glicose-lactose, em pacientes com hipersensibilidades aos produtos do milho.MODO DE USAR: Somente uso intravenoso e individualizado. Adosagem deve ser prescrita somente por um medico e dependente da idade, peso, condies clinicas e das determinaes em laboratrio. CEFAZOLINA:INDICAO: Profilaxia cirrgica e tratamento de infeces severas dos tratos respiratrios, biliar e geniturinrio, pele e tecidos moles, ossos e articulaes, encfalo, medula espinhal, endocardite e corrente sangunea. (septicemia) EFEITOS COLATERAIS: Reao de hipersensibilidade, nuseas, e cefaleia. DIPIRONA 2MLINDICAO: analgsico e antipirtico.EFEITOS COLATERAIS: hipotenso e agranulocitose; diminuio da agregao plaquetria. CUIDADOS: Realizar infuso da droga lentamente.- Durante a terapia, avaliar sinais e sintomas, funo respiratria, funo cardaca e reaes de hipersensibilidade.- Informar o paciente e observar reaes adversas, como erupes cutneas, nuseas, vmitos, sangramento gastrointestinal, queda de presso arterial, anria, tontura e sonolncia.- Ateno a interao medicamentosa com anticoagulantes, barbitricos, clorpromazina e drogas nefrotxicas.- Registrar a resposta teraputica que ocorre em torno de 30 min aps a dose. Pacientes diabticos no devem receber a dose de soluo VO, pois contem acar. Prevenir quedas devido ao risco de efeitos hipotensos, de tontura e sonolncia. PLASIL 2 ML:INDICAO: antiemtico, tratamento de refluxo esofgico.EFEITOS COLATERAIS: distrbios do movimento (efeitos extrapiramidais), sonolncia, depresso do SNC e cefaleia. Efeitos colaterais endcrinos secundrios hiperprolactinemia, como impotncia, amenorreia e galactorria, podem ocorrer.CUIDADOS: Utilizar com cuidado em idosos, pacientes com obstruo do TG, sndromes convulsivas e portadores de insuficincia renal. - Cuidados de risco com superdosagem em crianas. - Proteger da luz. NUBAIM 1 AMPOLA:INDICAO: Indicado no alvio de dores desde as moderadas at severas. Pode tambm ser utilizado como complemento da anestesia cirrgica, na analgesia obsttrica durante o trabalho de parto e para o alvio da dor aps infarto agudo miocrdio. EFEITOS COLATERAIS: A reao adversa mais frequente sedao. Outras so, sudorese, nusea, vmitos, tontura, vertigem, boca seca e cefaleia. TRAMAL 1 AMPOLA (SN):INDICAO: Analgsicoopoide, atua sobre receptores opoides, bloqueando o registro da dor, indicado no alivio da dor aguda ou crnica, de intensidade leve ou moderada.EFEITOS COLATERAIS: bradicardia, hipotenso, sonolncia, broncocontrio, nuseas, reteno urinaria, constipao, depresso respiratria, miosee prurido. Em caso de superdosagem, a noxolona dever ser utilizada.RELAO COM A PACIENTE:A paciente fez uso de tramalcomo analgsico, para o alivio dar dor aguada, presente no perodo ps-operatrio.CUIDADOS DE ENFERMAGEM:O risco aumentado de hipotenso postural em pacientes idosos, a dose deve ser reduzida em pessoas com insuficincia renal ou heptica.

1.6 DIAGNSTICO MDICO:Vrias sndromes hereditrias esto associadas a um risco aumentado de tipos particulares de tumores. Aquelas discutidas aqui so doenas hereditrias caracterizadas pelo desenvolvimento de hamartomas e neoplasias por todo o corpo, com envolvimento particular do sistema nervoso. Por causa da combinao de manifestaes cutneas e de envolvimento do sistema nervoso, estes distrbios foram agrupados no passado sob o termo neurofacomatoses. A maioria destas sndromes esta ligada a perda de genes supressores tumorais. Os sintomas referem se em parte localizao dos hamartomas ou das neoplasias; retardo no desenvolvimento e distrbios convulsivos podem contribuir para a incapacidade em alguns dos indivduos afetados.1.6.1 NEUROFIBROMATOSE TIPO 2:Este um distrbio autossmico dominante no qual os pacientes desenvolvem uma gama de tumores, mais comumente schwanomasvestibulare (acsticos) bilaterais e meningiomas mltiplos. Gliomas, tipicamente ependiomomas da medula espinal, tambm ocorrem nestes pacientes. Os indivduos com NF2 tambm apresentam leses no neoplsicas no sistema nervoso onde as clulas de schwann ou clulas gliais esto presentes em pequenas colees em locais inapropriados.Este distrbio muito menos comum que a NF1, apresentando uma frequncia de um para 40.000 ou 50.000. Ao contrario da NF1, na NF2 h alguma correlao entre o tipo de mutao e os sintomas clnicos, com as mutaes sem sentido causando usualmente um fentipo mais severo que as mutaes com sentido equivocado. Como mencionado previamente, o gene NF2 comumente mutante nos meningiomas espordicos e tambm nos schwanomas.1.7PROCEDIMENTO CIRRGICO: (LAMINECTOMIA).Laminectomia um tipo de cirurgia em que um mdico remove a totalidade ou parte do osso vertebral (lmina) para aliviar a compresso da espinal-medula ou as razes nervosas que pode ser causada por uma leso, hrnia, estenose espinhal (estreitamento do canal) ou tumores.A lombalgia pode variar de leve, sem brilho, dor irritante, para a dor persistente, grave e incapacitante. Dor na regio lombar pode restringir a mobilidade e interferir com o funcionamento normal. Laminectomia pode ser realizada para aliviar a presso sobre os nervos da coluna vertebral, o tratamento de um problema do disco, ou remoo de um tumor a partir da espinha.Uma razo comum para passar por uma laminectomia uma hrnia de disco na coluna vertebral. Um disco pode ser deslocado ou danificado por causa de leso ou desgaste. Quando o disco comprime os nervos da coluna vertebral, isto provoca a dor, e, por vezes, dormncia ou fraqueza. A dormncia ou fraqueza ser sentida na parte do corpo onde o nervo est envolvido, muitas vezes os braos ou pernas. O sintoma mais comum de uma hrnia de disco citico (em geral, um forte, atirando dor ao longo do nervo citico, que se estende desde as ndegas para a coxa e para baixo na parte de trs da perna).1.7.1 MTODO CIRRGICO:Segundo TARICCO (2006); pacientes foram submetidos a anestesia geral endovenosa, com intubao orotraqueal. Neste momento, foram administrados por via endovenosa 10mg de dexamentasona em fuso rpida e 1 grama de cefalosporina e a seguir foi feita sondagem vesical de demora.Aps o plano anestsico compatvel, todos os pacientes foram posicionados em decbito prona apoiados em coxins nas asas do ilaco liberando o abdome e permitindo boa expanso pulmonar na regio do torcica.Nos casos em que o processo expansivo situava-se na regio cervical ou torcica alta, a cabea do paciente foi mobilizada em cabeceira em trs pinos de fixao craniana, conforme de mostra a figura1.

Figura 1, paciente anestesiada e posicionada utilizando-se cabeceira de trs tempos.Houve rigorosa anti-sepsia utilizando soluo degermante de iodoporidona e a seguir soluo alcolica da mesma substancia. A rea cirrgica foi delimitada com campos estreis e protegida com o campo cirrgico iodoforado.A inciso longitudinal mediana foi realizada com o objetivo de se exporem os processos espinhosos, sendo ampla o suficiente para ultrapassar em um nvel a extenso tumoral, tanto em seu limite cranial, como caudais, possibilitando o acesso medula normal nas extremidades craniais e caudais do processo expansivo. Aps a disseco da musculatura paravertebralcom exposio das laminas, procedeu-se a remoo das mesmas. Nos casos em que houve a necessidade da retirada de mais de trs lminas da coluna vertebral, numa tentativad de prevenir futuras deformidades nesta, foram realizadas laminotomias. A figura 2 mostra o inicio da laminotomia cervical e a figura 2B a laminotomia realizada.

Figura 2A, Mostrando o inicio da laminoctomia cervical.Aps a remoo ssea a dura-mter, aberta em sua poro mediana, exps-se a medula espinhal.procedeu-se em seguida a mielotomia mediana; com exceo dos casos nos quais o processo era de topografia nitidamente lateralizada, a mielotomia foi paramediana. A figura 3 mostra o inicio da mielotomia mediana expondo a neoplasia.

A figura 3A, mostra a medula, demostrando o incio da cervical aps a abertura da mielotomia mediana e expondo a dura-mter.A ttica cirrgica inicial foi sempre de realizar uma exrese subtotal agressiva da neoplasia, delimitando um plano entre o tecido tumoral e o tecido normal, com a remoo do processo expansivo no sentido crnio caudal. Havendo a possibilidade, a retirada da massa neoplsica foi feita em bloco, e nos casos em que isso no for possvel, a exrese foi feita em fragmentos. A figura demostra a mielotomia mediana expondo o tumor intramedular, aps a exerese subtotal agressiva da neoplasia. Em nenhum dos procedimentos neurocirrgicos foi utilizados aspirador ultrassnico. Se havia duvida nos casos dos limites da neoplasia com tecidos nervosos normal, optou-se ressecao parcial. Aps a remoo da neoplasia e cuidadosa reviso da hemostasia, efetuou-se o fechamento da duramater com sutura contnua de monofilamento de naylon 5-0. Quando se realizou a laminotomia, as lminas foram fixadas com nylon 1-0, como demostra a figura 5. O fechamento da ferida cirrgica foi feito por planos separados, finalizados com sutura da pele.

A figura 4, mostra a mielotomia mediana expondo o tumor intramedular.

A figura 5, mostra a fixao das laminas aps a exerese do tumor intramedular e fechamento da dura-mater.Aps o termino do ato cirrgico, os pacientes foram colocados em posio supina, procedendo-se a retirada da sonda orotraqueal ainda na sala de cirurgia. Paciente tiveram avaliao neurolgica ps-operatria e posterior seguimentos ambulatorial. No perodo de um ms at 6 meses dos ps-operatrio.

1.8 SAE:COLETA DE DADOSDIAGNSTICO DE ENFERMAGEMRESULTADOS ESPERADOSPRESCRIO DE ENFERMAGEMJUSTIFICATIVA CIENTIFCA

DOR.Dor aguda relacionado ao processo cirrgico, e limitao fsica, evidenciado por alterao do sono, fadiga e expresses facial e relato verbal de dor.(NANDA 2012/2014)1.Verbalizara e demostrara indcios no verbais, alivio e/ou controle da dor, ou do desconforto.(DE, 2011)

1.Avaliar caracterstica da dor(local, tipo, durao, intensidade).2.Verificar e registrar alteraes de SSVV durante o episdio de dor.3.Aplicar escala analgica numrica de dor (0 ausncia de dor a 10= pior dor possvel). 4. administrar analgsicos conforme prescrio medica.5. Manter o ambiente tranquilo.6. Deixar o paciente em posio confortvel.7. Verificar e anotar as respostas do paciente terapia aplicada.8. Verificar o nvel de desconforto do paciente, registrar as mudanas no pronturio e informar os demais profissionais de sade que trabalhem com paciente. 9. Notificar o mdico se as medidas no funcionarem, ou se a queixa atual consistir em uma mudana significativa na experincia anterior de dor do paciente. 10. Monitorar a satisfao do paciente com o controle da dor a intervalos especficos.(NIC 2010)Experincia sensrio-emocional desagradvel que surge de dano real ou potencial aos tecidos, inicio repentino ou lento de qualquer intensidade, de leve a severa, com um fim antecipado ou previsvel e uma durao de menos de 6 meses.

(DE, 2011)

COLETA DE DADOSDIAGNSTICO DE ENFERMAGEMRESULTADOS ESPERADOSPRESCRIO DE ENFERMAGEMJUSTIFICATIVA CIENTIFCA

MOBILIDADE PREJUDICADA.

Mobilidade no leito prejudicado relacionado dor, evidenciado por limitao da capacidade de virar-se de um lado paraoutro, capacidade prejudicada para move-se da posio prona para a supina.(NANDA2012/2014)Verbalizara que compreende a situao e os fatores de risco, o regime teraputico individual e as medidas de segurana.(DE, 2011)

1. Manter a paciente em posio confortvel.

2. Avaliar a capacidade de movimentao no leito da paciente, quando estiver mais acordada.

3. Estar atento necessidade do paciente de movimentar- se.4. Estimular e auxiliar a paciente a movimentar- se no leito.

5. Realizar mudana de decbito a cada 2h, em caso de impossibilidade ativa de movimentao.

6. Auxiliar o paciente a deambulao usando o corpo como muleta humana, conforme apropriado.

7.Ensinar ao cliente e aos cuidadores mtodos para mover o cliente, dependendo da sua condio especifica e das necessidades de mobilidade.

8. Examinar a pele para detectar reas de eritema ou leso causada pelo atrito. E aplicaralivio apropriado da presso e apoio da superfcie.

9. Ajudar a realizar as atividades de limpeza corporal, higiene intima e alimentao, conforme a necessidade.

10. Assegurar que o telefone e a campainha de chamada estejam ao alcance do cliente.

(DE. 2011)A assistncia a paciente com limitaes aos movimentos independentes para apreender a mudar a localizao do corpo, e prevenir o risco de deteriorizao dos sistemas do organismo como consequncia da inatividade musculo esqueltica, prescrita e inevitvel.

(NOC, 2010)

COLETA DE DADOSDIAGNSTICO DE ENFERMAGEMRESULTADOS ESPERADOSPRESCRIO DE ENFERMAGEMJUSTIFICATIVA CIENTIFCA

HIGIENE INSATISFATRIA.

Dficit no autocuidado relacionado a dor e fraqueza higiene intima evidenciado pela incapacidade de acessar o banheiro, incapacidade de lavar o corpo e incapacidade de pegar os artigos para o banho(NANDA2012/2014)

Restabelecer a capacidade de realizar ou concluir independentemente as atividades de alimentar-se, tomar banho ou limpar-se, tomar banho ou arrumar-se ou realizar a higiene intima.(NOC, 2010)

1.Realizar banho no leito.

2. Manter utenslios de higiene pessoal prximo a paciente, quando possvel.

3. Estimular a paciente a realizar as atividades dentro de suas possibilidades (Ex: lavar rosto e reas intimas, pentear-se).

4. Banhar a paciente em agua com temperatura confortvel.

5. Facilitar ao paciente a escovao dos dentes, conforme apropriado.6. Monitorar a integridade da pele.

7. Monitorar condies da pele e habilidades de funcional durante o banho.

8. Oferecer utenslios para higiene oral ou realiza-la com gaze, esptula e antissptico, se necessrio.

9. Auxilia-lo a se vestir quando adequado.

10. Respeitar a privacidade do paciente durante a higiene corprea.(NIC. 2010)

Capacidade prejudicada para realizar ou concluir por contra prpria atividades associadas a vestir-se e arrumar-se.(DE, 2011)

1.9 EVOLUO DE ENFERMAGEM:01/10/2014 14:00hrs Cliente acamada mvel, normocorada, orientada em tempo e espao, febril e responsiva. Apresenta acesso venoso em MSE na regio dorsal. Refere Edema em MMII e lombalgia. Ausculta pulmonar sem alteraes, ausculta cardaca em 2T, expanso da caixa torcica simtrica, abdome plano e indolor a palpao com rudos hidroareos presentes. Relata presena de diurese e ausncia de evacuaes h 2 dias.T= 37oC P= 68 bpm P.A= 120x90mmHg FR= 25 rpm01/10/2014 - 16:00hrs . Realizado troca de acesso venoso. Administrado Tramal1 ml ePlasil 2 ml. CONCLUSOA neurofibromatose uma doena rara de carter hereditrio sem cura, que pode causar grande sofrimento, limitao social e intelectual, nos casos mais graves pode trazer a morte precoce. A NF2 apresenta um padro de hereditariedade autossmico dominante, existe uma probabilidade de 50% dos descendentes de um doente serem afetadospela doena e 50% de probabilidade de serem saudveis. O tratamento para neurofibromatose complicado, mais a cirurgia a escolha mais adequada, pois seu objetivo controlar a evoluo da doena pelo maior perodo possvel preservando a integridade das funes neurolgicas.Portanto este estudo pode nos proporcionar um contato mais direto com a portadora de neurofibromatose o que se torna muito importante para a formao acadmica e futuramente profissional. Atravs do estudo de caso possvel compartilhar com outras pessoas o conhecimento adquirido, pois muitos estudantes nem conhecem a patologia em questo, e quem perde com isso so os pacientes/clientes.

REFERNCIASClassificao das intervenes de enfermagem (NIC) / Gloria M. Buleck, Howard K.Butcher, Joanne McCloskeyDochterman; [ traduo Soraya Imon de Oliveira...et al] Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.Brunner&Suddarth, Tratado de enfermagem mdico cirrgica / [ editores ] Suzanne C. Smeltzer... [ et. Al] ; [reviso tcnica Isabel Cristina Fonseca da Cruz, Ivone Evangelista Cabral ; traduo Fernando Diniz Mundim, Jos Eduardo Ferreira de Figueiredo] Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 2008.PERRY, Potter. Fundamentos de Enfermagem. 7. ed. So Paulo: MosbyElsevier, 2005.SOARES, Nelma Rodrigues e GOLDENGRVAIG. Administrao de Medicamentos na Enfermagem. 9. ed. Guanabara Koogan, 2010.DOCHTERMAN, Jeanne McCliskey e M. BULECHEK.Glria. Classificao das Intervenes de Enfermagem. 4. ed. Artmed.Nanda Internacional. Diagnstico de Enfermagem da Nanda. Artmed, 2012-2014.McPHERSON, Richard A. e PINCUS, Matthew R. Diagnstico Clnicos e Tratamento por Mtodos Laboratoriais de Henry. 21. ed., 2010.