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Metade da população tem excesso de peso página 10 Saiba por que escolher genéricos página 8 Doutora em saúde avalia sistema brasileiro página 4 Publicação da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil Ano II - nº 12 | julho/agosto | 2010 Uma história que se escreve por dedicação ao próximo. Participantes do RJ se reúnem para apoiar pacientes internados páginas 6 e 7 Fechamento Autorizado. Pode ser aberto pela ECT. SOLIDARIEDADE

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Page 1: Fechamento Autorizado. Pode ser aberto pela ECT. SolidAriedAde · (o máximo concedido é 1,00). Somente 25,2% das 989 operadoras de saúde atingiram o índice considerado adequado,

Metade da população tem excesso de peso

página 10

Saiba por que escolher genéricos

página 8

Doutora em saúde avalia sistema brasileiro

página 4

Publicação da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil Ano II - nº 12 | julho/agosto | 2010

Uma história que se escreve por dedicação ao próximo. Participantes do RJ se reúnem para apoiar pacientes internados

páginas 6 e 7

Fechamento Autorizado. Pode ser aberto pela ECT.

SolidAriedAde

Page 2: Fechamento Autorizado. Pode ser aberto pela ECT. SolidAriedAde · (o máximo concedido é 1,00). Somente 25,2% das 989 operadoras de saúde atingiram o índice considerado adequado,

Jornal CASSi2

ANS - nº 34665-9

ExPEdiEntEConselho deliberativoRoosevelt Rui dos Santos (Presidente)Fernanda Duclos Carísio (Vice-presidente)Amauri Sebastião Niehues (Titular)Ana Lúcia Landin (Titular)Loreni Senger Correa (Titular)Marco Antonio Ascoli Mastroeni (Titular)Renato Donatello Ribeiro (Titular)Sergio Iunes Brito (Titular)Carlos Célio Andrade Santos (Suplente)Claudio Alberto Barbirato Tavares (Suplente)Fernando Sabbi Melgarejo (Suplente)Gilberto Lourenço da Aparecida (Suplente)Íris Carvalho Silva (Suplente)José Roberto Mendes do Amaral (Suplente)Milton dos Santos Rezende (Suplente)Ubaldo Evangelista Neto (Suplente) Conselho FiscalGilberto Antonio Vieira (Presidente)Eduardo Cesar Pasa (Titular)Francisco Henrique Pinheiro Ellery (Titular)Frederico Guilherme F. de Queiroz Filho (Titular)Paulo Roberto Evangelista de Lima (Titular)Rodrigo Nunes Gurgel (Titular)Benilton Couto da Cunha (Suplente)Marcos José Ortolani Louzada (Suplente)Cesar Augusto Jacinto Teixeira (Suplente)Luiz Roberto Alarcão (Suplente)José Caetano de Andrade Minchillo (Suplente)Viviane Cristina Assôfra (Suplente)

diretoria executivaHayton Jurema da Rocha(Presidente)Denise Lopes Vianna(Diretora de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes)Maria das Graças C. Machado Costa(Diretora de Saúde e Rede de Atendimento)Geraldo A. B. Correia Júnior(Diretor de Administração e Finanças)

edição e redaçãoEditor: Sergio Freire (MTb-DF 7.630)Jornalistas: Liziane Bitencourt Rodrigues (MTb-RS 8.058), Marcelo Delalibera (MTb-SP 43.896) e Tatiane Cortiano (MTb-PR 6.834)

edição de arteDiagramação: Carlos Eduardo Peliceli da Silva e Elton Ferreira dos Anjos

ProduçãoImpressão: Fórmula Gráfica EditoraTiragem: 166.779 exemplares Edição: julho/agosto 2010Imagens: Divisão de Marketing e Comunicação, Stockxchng, Getty Images e Dreamstime. Valor unitário impresso: R$ 0,20

Publicação da CASSi (Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil). “É permitida a reprodução dos textos, desde que citada a fonte”.

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O qUE nOs idEntifica ?A capacidade de ajudar ao próximo engrandece e dignifica o trabalho dos chamados visitadores do Rio de Janeiro. Para quem adoece, a terapia do carinho é tão importante quanto a aplicação de saberes médi-cos. A reportagem da página 6 relata como a solida-riedade dessas pessoas ajuda associados da CASSI que estão internados.

A inspiração que move essas pessoas é uma conti-nuação da vontade que uniu os fundadores da CASSI. Não há exagero nes-sa comparação, afinal, trabalhar por uma comunidade é sempre digno de reverência, seja qual for a magnitude das realizações. O exemplo do Rio de Janeiro nos lembra de que somos mais que um plano de saúde; somos antes de tudo uma coletividade unida por uma finalidade mútua. Essa é a essência da CASSI: trabalhar pelo Corpo Social, instância que reúne as vontades de nossos associados e que se materializa em diretrizes e políticas de saúde. Somos uma corporação regida pela participação dos beneficiários. Então, nada mais propício ao surgimento de demonstrações de solidariedade como as do Rio de Janeiro. Dificilmente poderíamos ver tama-nha dedicação ao próximo em operadoras de mercado, já que praticamente inexistem vínculos entre os usuários desses planos. E saúde depende, e mui-to, de solidariedade, acolhimento e compromisso com o próximo.

Oferecemos a você nossos serviços, representados pelas técnicas e recur-sos em saúde. No entanto, temos algo mais: procuramos levar aos nossos participantes o que carregamos desde nossa origem: compromisso, huma-nidade e mutualismo.

Fazer parte da Comunidade CASSI representa estar amparado por um con-junto de pessoas que reivindica direitos e cobra dos executivos da Instituição na qualidade de donos que são do plano. O resultado dessa participação e do nível de exigência é o reconhecimento da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). No último mês de agosto, a agência reguladora divulgou o ranking dos melhores planos. A Caixa de Assistência recebeu nota 0,78 (o máximo concedido é 1,00). Somente 25,2% das 989 operadoras de saúde atingiram o índice considerado adequado, acima da média de 0,60.

Estamos a 0,02 ponto do conjunto das 23 melhores operadoras de saú-de do País. Esperamos ingressar nesse seletíssimo grupo já no ano que vem. E tudo isso oferecendo as menores mensalidades do mercado entre os planos com coberturas similares, como já divulgamos em edições an-teriores deste jornal.

Boa leitura, Hayton Jurema da RochaPresidente

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fOlhEiE O JORnal da cassi cOm O mOUsEna nova versão eletrônica, você lê tudo sobre a caixa de assistência e ainda ajuda o meio ambiente

Moderno, totalmente digital. E com todas as informações que você recebe em papel sobre a Caixa de Assistência. O novo jornal eletrônico, que a CASSI enviará para o email dos participantes a partir de setembro, facilitará a leitura da publicação.

Você poderá ler sobre seu plano como se estivesse folhe-ando uma revista. E ainda pode ajudar o meio ambiente. Quando receber a versão eletrônica, você pode optar por cancelar a assinatura impressa.

Conheça alguns bons motivos para inibir a assinatura do Jornal CASSI em papel:

• São utilizadas 10 toneladas de papel para enviar os 310 mil exemplares do Jornal CASSI publicado a cada dois meses.

• 60 toneladas de papel são gastas, por ano, para que os beneficiários da CASSI recebam as versões impressas, pelo Correio.

• A impressão anual do Jornal da CASSI implica o corte de 2,4 mil árvores e o consumo de 6 milhões de litros d’água e de 300.000 kw/h de energia.

• Cada edição consome, ainda, meia tonelada de tinta. São 3 toneladas de tinta por ano, aproximadamente.

• Você receberá todas as edições por email e poderá cancelar a assinatura do jornal impresso acessando www.cassi.com.br.

Você continuará recebendo o Jornal da CASSI por email. Basta manter atualizado seu endereço eletrônico.

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Em entrevista ao Jornal CASSI, Ligia Bahia destaca atua-ção dos planos de saúde e avalia a situação do sistema de saúde brasileiro. A médica sanitarista é doutora em Saúde Pública, colunista do jornal O Globo, professora de Economia da Saúde e coordenadora do Laboratório de Economia da Saúde da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Jornal CASSI — Qual é a sua análise sobre o cenário atu-al do sistema de saúde brasileiro e quais são as perspec-tivas para os próximos anos?

Ligia Bahia — O cenário é bem complexo. Usuários e prestadores de serviços pressionam os financiadores por mais e melhor atenção à saúde. Pesquisa do Ibope sobre as eleições presidenciais evidenciou que a saúde é a maior fonte de preocupação da população. É ne-cessário compreender as características específicas do nosso sistema de saúde para vislumbrar perspectivas. A fragmentação e a segmentação do sistema de saúde brasileiro são vetores que impedem que o setor seja efi-ciente e de qualidade.

JC — Nesse contexto, qual é a importância dos planos de saúde?

Ligia — Os planos de saúde não são homogêneos. Há planos com coberturas abrangentes e outros que restrin-gem e postergam o atendimento. Apesar de muita insis-tência, até hoje as informações necessárias para separar o joio do trigo não foram divulgadas. A expectativa do be-neficiário é ter acesso oportuno e utilizar serviços de boa qualidade. No entanto, nem todos os planos oferecem esse atendimento. Os planos precários imprimem uma desorganização ainda maior no sistema. Já os planos como os da CASSI estão acoplados a padrões assisten-ciais amplos e não discriminam os funcionários e seus dependentes por renda.

JC — Qual é a relação entre o sistema público e o privado de saúde? Quais são as falhas e os avanços?

Ligia — Existem relações no financiamento, na prestação de serviços e na gestão. Esse é um problema sério. A existência de relações promíscuas entre o público e o pri-

dOUtORa Em saúdE Pública fala sObRE sistEma dE saúdE bRasilEiRO

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vado estabelece um fluxo de recursos muito desfavorável para o SUS (Sistema Único de Saúde).

JC — Há formas adequadas de relacionamento entre planos de saúde e beneficiários, no sentido de não so-brecarregar o sistema e, em contrapartida, manter um atendimento satisfatório?

Ligia — Certamente, mas são polêmicas. O ressarcimento ao SUS e as proposições de vetar os subsídios fiscais para a oferta e para a demanda de planos privados de saúde contrariam poderosos interesses. Se fecharmos as tornei-ras que irrigam com recursos públicos o setor privado, só sobreviverão os planos com coberturas abrangentes.

JC — Existe no País uma visão sobre saúde baseada no modelo curativo e não preventivo. Como mudar essa cultura?

Ligia — Os sistemas segmentados são praticamente imunes à virada preventivista. Para mudar de fato o mo-delo, é necessário que o poder de intervenção de órgãos governamentais como o Ministério da Saúde e a ANS se estendesse para a formação profissional e a definição do padrão de inovação tecnológica.

JC — A CASSI adota um modelo de assistência baseado na atenção primária. Qual é a sua avaliação sobre esse tipo de atendimento?

Ligia — Considero muito meritório o esforço da CASSI de implementar um modelo baseado na atenção primária. Já foram dados passos essenciais, mas ainda tem-se muito chão pela frente para consolidar e expandir o modelo.

JC — Qual seria o modelo ideal de saúde para o Brasil?

Ligia — Não existe um modelo ideal. Seria importante que o sistema de saúde brasileiro tivesse uma atuação volta-da para a obtenção de melhor qualidade de vida e saúde. Para tanto, torna-se necessário compatibilizar a arreca-dação de recursos com as necessidades. A perspectiva econômica do Brasil para os próximos anos irá refletir no bem-estar das pessoas e isso já é um bom começo.

“Os planos como os da CASSI estão

acoplados a padrões assistenciais amplos

e não discriminam os funcionários e seus

dependentes por renda”

nOtícias da cassiSaiba o que acontece na Caixa

de Assistência

Inova CASSI – Buscando valorizar os funcioná-rios e melhorar a qualidade dos serviços, a Caixa de As-sistência lançou o Inova CASSI. O programa incentivará os colaboradores a contribuírem com ideias e soluções para os desafios da Instituição. Além de aprimorar os serviços prestados aos participantes, a iniciativa reco-nhecerá o comprometimento e trabalho dos funcioná-rios, que têm objetivos comuns de levar o melhor aten-dimento aos beneficiários e prestadores de serviço.

Investimentos em saúde – Os par-ticipantes do Estado do Rio de Janeiro contam com um novo Serviço Próprio. A CliniCASSI de Petrópolis foi inaugurada dia 12 de agosto, em localização pri-vilegiada e de fácil acesso. O Serviço Próprio atende das 8h às 18h, de segunda a sexta-feira, na rua do Imperador, nº 288, sala 903, Shopping Center Pedro II, Centro. Buscando aprimorar o atendimento aos be-neficiários, a CASSI também investiu em novas instala-ções para a Unidade Bahia e CliniCASSI Salvador, que funcionam no mesmo espaço. Agora, o atendimento fica na Av. Antonio Carlos Magalhães, nº 3244, 23º an-dar — Edifício Empresarial Thomé de Souza, Caminho das Árvores, Salvador. O novo endereço dos serviços da CASSI em Salvador proporciona aos participantes dessa região mais comodidade no atendimento e faci-lidade de acesso.

Reconhecimento da ANS – A CASSI está entre as melhores operadoras do segmento médico-hospitalar do Brasil, como mostra o Índice de Desem-penho da Saúde Suplementar (IDSS) divulgado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). A Caixa de Assistência apresenta nota 0,78 (o máximo concedido é 1,00). Somente 25,2% das 989 opera-doras de saúde atingiram o índice considerado ade-quado, acima de 0,60. Um dos objetivos do IDSS é subsidiar as pessoas na escolha do melhor plano. A pesquisa leva em conta 30 indicadores que refletem a atenção à saúde, a situação financeira, a estrutura e a satisfação do cliente.

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difEREnçaGrupo de associados à aaPbb

vem renovando o ânimo de

participantes internados no Rio

de Janeiro, por meio de

visitas hospitalares

voluntárias.

conheça essa história

de solidariedade

Associado à CASSI há 52 anos, Amil-car Manoel de Menezes sempre teve boa saúde. No entanto, no início de julho, sofreu um desmaio em casa e a queda ocasionou um corte profundo no queixo. Sem conseguir estancar o sangramento, foi até um hospital, no Rio de Janeiro (RJ), e recebeu atendi-mento. Depois de passar por exame de rotina e curativo, foi para casa. Nos dias seguintes, sentiu fortes dores no local do ferimento e, dia 7 de julho, re-tornou ao hospital. Após realizar uma tomografia da face, o médico diag-nosticou fratura do maxilar, indicou in-ternação imediata e necessidade de cirurgia no queixo para colocação de placa e parafuso de titânio.

“Quando o médico deu o diagnósti-co, eu estava sozinho e nervoso. Foi nessa situação difícil que recebi a visita dos companheiros da Associa-ção. Foi um momento agradável, que me ajudou a ficar mais calmo. Fiquei

muito emocionado”, conta ele.

Amilcar refere-se a Felisberto Soei Furuguem e Marta Duque de Men-donça, membros do grupo de visi-tadores da Associação de Aposen-tados e Pensionistas do Banco do Brasil (AAPBB), do Rio de Janeiro.

ação de solidariedade

O grupo de visitadores é um trabalho voluntário que iniciou em dezembro de 2008 por iniciativa do diretor de Assis-tência Social da AAPBB e conselheiro de usuários do Estado do Rio de Ja-neiro, Douglas Leonardo Gomes.

O grupo visita beneficiários interna-dos para levar solidariedade e tam-bém orientações sobre a utilização do plano. A iniciativa conta com o apoio da Unidade CASSI do Rio de Janeiro, da Direção da AAPBB e dos hospitais visitados. No início, apenas

duas pessoas faziam as visitas. Hoje, o grupo conta com dez visitadores, todos ligados à Associação.

“Temos encontrado pacientes que não receberam uma visita sequer, nem de parentes. Aproveitamos a ocasião para verificar se estão satis-feitos com o atendimento do hospital e da CASSI e esclarecer sobre as nor-mas e programas da Instituição. Re-centemente, passamos a falar sobre o novo site e o programa de medica-mentos”, conta Douglas.

Em casa, recuperando-se da cirurgia, Amilcar parabeniza a iniciativa. “Os vi-sitadores nos ajudam a solucionar di-ficuldades burocráticas inesperadas e nos trazem conforto psicológico nesse momento de hospitalização”, afirma.

Os visitadores sempre atendem às solicitações dos participantes, mes-mo quando não é possível fazê-lo

no alto, reunião do grupo de visitadores na clinicassi tijuca. abaixo, a visitadora marta (d) acompanha

a participante Eliane ao hospital são Vicente de Paulo para fazer procedimento cirúrgico. À esquerda,

os visitadores durante encontro com o gerente da clinicassi tijuca. a última foto mostra o funcionário

do bb Rafael figueiredo, em companhia dos visitadores marta e francisco

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de imediato. Nesse caso, buscam informações junto à Unidade CASSI e, posteriormente, dão retorno ao be-neficiário.

Além disso, quando identificam in-satisfações em relação aos serviços hospitalares ou à Caixa de Assistên-cia, informam o relatado à Ouvidoria e à Enfermagem do hospital e à Uni-dade CASSI do Rio de Janeiro.

As visitas são realizadas, geralmente, duas vezes por semana. Atualmente, estão no roteiro os hospitais São Lu-cas e São Vicente de Paulo. A inten-ção é estender as visitas ao Quinta D’Or, que também recebe grande nú-mero de participantes da CASSI.

Os visitadores vão em pares e se-guem as orientações do manual elaborado por Douglas, como usar crachá de identificação, confirmar no posto de enfermagem se os pacien-tes da CASSI podem receber visita no momento e lavar as mãos antes de entrar no quarto e depois de sair.

Ao final de cada visita, os membros do grupo percebem a importância desse trabalho voluntário. “Conse-guimos levantar o astral e a espe-rança dos pacientes que, na grande maioria das vezes, elogiam nosso trabalho e a iniciativa da Associação e da CASSI”, comenta Douglas.

“Sinto-me altamente gratificada, pois nosso trabalho consegue, de alguma forma, tocar o coração do paciente e dos familiares”, relata a visitadora Marta Mendonça.

O começo

A ideia de visitar pacientes hospitali-zados surgiu, muito antes, em 1982, quando Douglas trabalhava na Su-pervisão do Serviço Social, órgão do extinto Departamento de Assistência

Pessoal (Deasp), do Banco do Brasil.

“Naquela época, além do Serviço Social, meu trabalho como dentista me tomava todo o tempo durante a semana. Então, por prazer, neces-sidade, e acho que vocação, fazia visitas em clínicas nos fins de sema-na”, lembra ele.

Ao chegar nos locais, Douglas con-ta que os internados, na maioria associados à CASSI, o procuravam para contar problemas e necessi-dades e para fazer reivindicações. “Com carta branca da CASSI para resolver problemas, e grande apoio do BB, conseguia resolver quase tudo”, afirma.

Em 1984, Douglas saiu da Supervi-são do Serviço Social e assumiu a chefia administrativa do Hospital da Beneficência Portuguesa do RJ, onde também implantou o programa de vi-sitas. “Senti que precisávamos, eu e meus auxiliares, visitar periodicamen-te todos os que se internavam, a fim de tomarmos conhecimento de tudo o que acontecia com o paciente”, re-corda. No hospital ficou até se apo-sentar, em 1992.

Em 2008, quando assumiu a Direto-ria de Assistência Social da AAPBB, Douglas sentiu necessidade de fo-car sua vida no trabalho voluntário. A ideia de visitas hospitalares então ganhou novo rumo com a criação do grupo de visitadores da Associação. E, se depender do idealizador do pro-jeto, esse trabalho não se esgotará no Rio de Janeiro.

“Estou à disposição de outros Con-selhos e Associações de outros Estados para passar todas as in-formações a respeito do programa, incluindo cópia do material compos-to por crachá, termo de adesão ao trabalho voluntário e pequenos ensi-namentos de como se comportar no ambiente hospitalar”, diz.

Em 2009, o grupo de visitadores da AAPBB fez 331 visitas em hospitais e 5 no domicílio de participantes. Neste ano, até julho, foram feitas 268 visitas.

Para participar do grupo, é preciso ter algum vínculo com a CASSI e ser só-cio da AAPBB. Interessados em sa-ber mais sobre o projeto podem ligar para a Associação: (21) 2232-7561 ou (21) 2509-0347.

Visitas de janeiro a julho de 2009

(Hospital São Vicente de Paulo e domiciliares)

Visitas de janeiro a julho de 2010

(Hospital São Vicente de Paulo e Hospital

São lucas)cOmPaRatiVO dO GRUPO dE VisitadOREs

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mEdicamEntO GEnéRicO: VOcê sEmPRE POdE cOnfiaRLançados no mercado em 2000, os medicamentos genéri-cos são cópias idênticas dos medicamentos de referência (de marca) e os únicos que podem substituí-los. Uma das maiores vantagens do genérico está no preço.

Na entrevista, a gerente executiva de Saúde da CASSI, Vil-ma Dias, fala sobre a importância do genérico e esclarece as principais dúvidas sobre o assunto.

Jornal CASSI — Como se comprova a eficácia do genérico?

Vilma Dias — O medicamento possui registro com base na comprovação de bioequivalência (testes realizados em hu-manos), que assegura a mesma concentração e velocidade de absorção do produto do medicamento de referência. Ou-tro teste importante, realizado “in vitro”, é o da equivalência farmacêutica, que segue normas internacionais para avaliar teor, concentração e forma farmacêutica. Além disso, são verificadas as boas práticas de fabricação e controle de qua-lidade para a sua fabricação, que comprovam a certificação de fornecedores de matérias-primas, qualificação de pessoal, das instalações e equipamentos e validação dos processos. A equivalência farmacêutica e a bioequivalência promovem a equivalência terapêutica, garantindo a mesma eficácia clínica e mesma possibilidade de causar efeitos adversos dos pro-dutos de referência. Essa condição permite que o genérico seja intercambiável, ou seja, substitua o medicamento de re-

ferência. Vale frisar que as exigências presentes na produção de genéricos são rigorosamente fiscalizadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

JC — Quais os benefícios para quem utiliza medicamentos genéricos?

Vilma — Os principais benefícios são a garantia da qualidade do tratamento e a diminuição dos gastos com medicamentos.

JC — Por que algumas pessoas ainda têm dúvidas sobre a eficácia desse produto?

Vilma — Porque a inserção de genéricos no Brasil ainda é re-lativamente nova e teve crescimento lento. No País, esse tipo de medicamento responde por 19,6% das vendas do merca-do farmacêutico, segundo dados da consultoria IMS Health, de setembro de 2009. Em 10 anos de presença no mercado, a indústria de genéricos investiu perto de US$ 170 milhões na construção e modernização de plantas industriais no Brasil. Hoje, existem medicamentos genéricos para o tratamento da maioria das doenças. Nos EUA, os genéricos correspondem a 60% das prescrições e custam de 30% a 80% menos que os medicamentos de referência. Em países como Espanha, França, Alemanha e Reino Unido, onde o mercado de ge-néricos já se encontra mais maduro, a participação desses medicamentos é de 30%, 35%, 60% e 60%, respectivamente.

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Brasil inutiliza 51% das córneas doadas — Mais da metade das córneas captadas no Brasil para transplante são des-cartadas. Tecido sem qualidade e hepatite B respondem por 66% dos ca-sos de descarte. O levantamento inédito realizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) avaliou dados de 42 bancos de tecidos oculares do Brasil.

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H1N1: fim da pandemia — A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou o início da fase pós-pandêmica da gripe H1N1. Isso significa que o vírus continua circulando no mundo, mas junto com outros vírus sazo-nais (da gripe comum) e em intensidade diferente entre os países. De acordo com a OMS, o monitoramento epidemio-lógico mostrou que o vírus H1N1 não sofreu mutação para formas mais letais e a vacina se mostrou uma medida eficaz para proteger a população. No entanto, a OMS alerta que, mesmo com a mudança de nível, o monitoramento e as ações preventivas devem continuar, especialmente em relação aos grupos mais vulneráveis para desenvolver formas graves da doença, como gestantes, portadores de doenças crônicas e crianças menores de dois anos.

nOtas dE saúdEVeja o que é notícia no Brasil e no mundo

Consumo de genéricos em expansão — O mer-cado de medicamentos genéricos cresceu 34% no primeiro semestre de 2010 em relação a igual período do ano passado. Essa é a maior expan-são desde 2003. Foram vendidas no período 200 milhões de unidades.

Assistência à saúde X preços acessíveis — Pesquisa realizada em 22 países indica que metade das pessoas acha difí-cil conseguir serviços de assistência à saúde com qualidade e preço acessível quando um membro da família fica muito doente. No Brasil, esse índice é de 62%. A pesquisa contou com mais de 23 mil adultos com idade entre 18 e 64 anos e foi feita pelo instituto de pesquisas Ipsos, em parceria com a agência de notícias Reuters.

“Teste da Orelhinha” vira lei — O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a lei que torna obrigatória a realização gratuita do exame de triagem auditiva em todos os bebês que nascem em hospitais e maternidades no Brasil. O exame, denominado Emissões Otoacústicas Evocadas, detecta deficiências sutis que não são percebidas no dia a dia. Os es-pecialistas recomendam o exame nos primeiros seis meses de vida. De acordo com a Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia, apenas de 5% a 10% da população brasileira de recém-nascidos fazem a triagem auditiva durante o ano.

EUA ampliam indicações para parto normal — A Associação Americana de Ginecologia e Obs-tetrícia publicou novas orientações para ampliar a prática do parto normal. Para os autores, as mães podem ter seus filhos naturalmente mesmo que já tenham se submetido a até duas ce-sarianas. A recomendação anterior dizia que, após uma cesárea, os partos seguintes deveriam ser realizados da mesma forma. Grávidas de gêmeos com cesárea anterior também podem dar à luz por via vaginal, segundo a Associação, desde que os bebês estejam em posição favorável.

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acima dO PEsOconclusão retrata estudo nutricional da população realizado pelo ibGE

A população brasileira está acima do peso. Essa é a cons-tatação a que chega o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em estudo divulgado no fim do mês de agosto. Atualmente, 49% da população com 20 anos ou mais tem excesso de peso. A informação faz parte do estudo “Antropometria e estado nutricional de crianças, adolescentes e adultos no Brasil”, realizado pelo IBGE. Os dados compõem a Pesquisa de Orçamentos Familia-res 2008/2009.

O estudo aponta que, dos 20 aos 24 anos, o sobrepeso masculino saltou de 18,5% em 1974-1975 para 50,1% em 2008-2009. Já o feminino teve aumento menor: de 28,7% para 48% no mesmo período.

A pesquisa ouviu mais de 188 mil pessoas de todas as idades, entre maio de 2008 e maio de 2009, e avaliou o estado nutricional dos entrevistados a partir da altura, peso e Índice de Massa Corporal (IMC) para cada ida-de. O IMC é calculado dividindo-se o peso pela altura ao

quadrado. Segundo o IBGE, IMC igual ou acima de 25 e menor que 30 é considerado sobrepeso; índice igual ou maior que 30 configura obesidade e inferior a 18,5 é caracterizado como déficit de peso.

Além de quase metade da população adulta do Brasil estar acima do peso, 14,8% apresentam obesidade. A pesquisa aponta ainda que 2,7% apenas possuem dé-ficit de peso. Entre as mulheres de 20 anos ou mais, a obesidade é maior (16,9%). Já nos homens, o percentual é de 12,5%. Por outro lado, o excesso de peso é mais in-cidente nos homens (50,1%) do que nas mulheres (48%).

cRianças E adOlEscEntEs

O IBGE aponta ainda um grande problema de saúde pú-blica. Nos primeiros anos de vida, o brasileiro sofre com a desnutrição e, nas demais idades, com o acúmulo de peso. Os dois índices são contabilizados a partir de crité-rios técnicos da Organização Mundial da Saúde (OMS).

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PREVEnçãO

Para evitar os problemas de saúde decorrentes do au-mento de peso, é importante manter uma alimentação equilibrada aliada à prática de exercício físico. Para a nutricionista da CliniCASSI de Belo Horizonte, Heloísa Magalhães de Oliveira, a prevenção é fundamental, prin-cipalmente no ambiente familiar.

O ideal, de acordo com Heloísa, é que a rotina de vida saudável inicie na infância, pois os hábitos adotados nessa fase são internalizados e as chances de serem se-guidos pelo resto da vida são grandes. “Na escola e em casa, é importante que as crianças consumam alimentos saudáveis e de qualidade e que se exercitem, não so-mente com foco na redução do peso”, afirma.

No entanto, as diversas formas de entretenimento, como televisão e computador, prejudicam a adoção de hábitos saudáveis. “Por isso, é preciso intensificar a atividade física na escola e, em casa, incentivar a criança a se exercitar, propondo brincadeiras em grupo e atividades lúdicas”, ressalta. Outra orientação é evitar consumir embutidos, en-latados, doces e bolachas e optar por produtos in natura.

Para quem está com quilinhos a mais, é sempre hora para começar a mudar de hábitos. “O primeiro passo é tomar a decisão. Pode ser difícil, mas os resultados são melhores quando há desejo de transformação”, diz.

E se o peso diminui, aumenta a qualidade de vida. “Uma pessoa obesa que perde de 5% a 10% do peso verifica-do antes do emagrecimento tem melhoras significativas, com redução de vários riscos à saúde”, completa.

“O segredo para evitar a obesidade é mudar a forma de pensar sobre ela e focar na prevenção. É essencial prestar atenção aos hábitos alimentares diários”, finaliza Heloísa.

Para a OMS, a curva de aumento de peso médio das crianças brasileiras supera o padrão esperado, indepen-dentemente de idade e sexo.

Uma em cada três crianças entre 5 e 9 anos tem excesso de peso e 14,3% são consideradas obesas. Na mesma faixa etária, 4,1% têm déficit de peso.

Entre os adolescentes de 10 a 19 anos, 20,5% têm so-brepeso; 4,9% apresentam obesidade e 3,4% apresen-tam déficit. Com a mesma faixa etária, o maior número de adolescentes com déficit de peso mora no Nordeste (4,9%). No Sul vive a maioria dos que estão acima do peso (26,9%) e dos obesos da mesma faixa etária (7,6%).

O levantamento também mostra que a desnutrição na in-fância está concentrada nas famílias com menores rendi-mentos e que vivem, em sua maioria, na região Norte do Brasil. Já o excesso de peso e a obesidade são detecta-dos com maior frequência a partir de 5 anos de idade, em todos os grupos de renda e em todas as regiões brasilei-ras. Para o IBGE, o aumento de peso em adultos cresce sistematicamente desde a década de 70.

Segundo a nutricionista da CliniCASSI de Belo Horizonte (MG), Heloísa Magalhães de Oliveira, a obesidade pode causar vários problemas de saúde. “Pessoas obesas têm maior tendência à hipertensão, diabetes, elevação do colesterol e triglicérides, problemas de coluna e articu-lações, doenças cardiovasculares e até alguns tipos de câncer”, afirma.

A nutricionista também cita as implicações de caráter emocional, que interferem na autoestima, na convivência e relacionamento com as pessoas e na autoconfiança.

atividade física é um importante recurso para controlar o peso

O Índice de Massa Corporal (IMC) é calculado ao se dividir o peso pela altura ao quadrado. Exemplo: uma pessoa com 65 quilos e 1,65 metro tem IMC 23,8. O resultado é entendido da seguinte forma:

Abaixo do peso: índice menor que 18,5Normal: de 18,5 a 24,9Sobrepeso: 25 a 29,9Obeso leve: 30 a 34,9Obeso moderado: 35 a 39,9Obeso mórbido: a partir de 40

O qUE é imc?

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PEssOas cOm até 30 anOs cOmEçaRam a fUmaR aOs 17Pesquisa Especial de tabagismo é conside-rada a mais completa sobre o tema no brasil

Os brasileiros nascidos a partir de 1980, hoje com 30 anos, começaram a fumar, em média, aos 17 anos. Os dados fazem parte da Pesquisa Especial de Tabagismo (PETab) divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A pesquisa demonstrou que a quantidade de jovens do sexo feminino que começa a fumar antes dos 15 anos de idade é 22% maior do que a dos homens, em todas as re-giões do País. Nas regiões Nordeste e Centro-Oeste, a pro-porção de jovens que começam a fumar antes dos 15 anos é a maior do Brasil.

Um dos pontos que mais chamam atenção na pesquisa é que, entre os jovens, os homens fumam 2,5 vezes mais do que as mulheres. Entre as outras faixas etárias da popula-ção, essa relação é menor. Uma das explicações para isso é o fato de que as mulheres param de fumar numa proporção duas vezes maior do que os homens.

A pesquisa, realizada em 2008, abrangeu 51.011 domicílios. Foram entrevistados fumantes, não fumantes e ex-fuman-tes. O trabalho, que é a mais completa pesquisa feita sobre tabagismo no Brasil, foi viabilizado por meio de parceria en-tre Ministério da Saúde (representado pelo Instituto Nacio-nal de Câncer, Secretaria de Vigilância em Saúde, Agência Nacional de Vigilância Sanitária e Fiocruz) e o IBGE.

Segundo o médico do trabalho da CliniCASSI Porto Alegre (RS), Adriano Appel, as pessoas que fumam têm risco acen-tuado de contrair várias enfermidades, como câncer de pul-mão, doenças cardiovasculares e problemas respiratórios. Além disso, o cigarro provoca envelhecimento precoce e rigidez dos vasos sanguíneos.

lei antifumo – A maioria dos Estados brasileiros criou leis proibindo o consumo de cigarros, cigarrilhas, cha-rutos, cachimbos ou qualquer outro produto fumígeno em recintos de uso coletivo. Espírito Santo, Maranhão, Minas Gerais e Rio Grande do Sul são a exceção. Atu-almente tramita no Congresso Nacional o Projeto de Lei 315/08 para tornar o País livre de tabaco. No Brasil, 200 mil mortes anuais são causadas pelo tabagismo.

mudança de hábitos

Há tratamentos para quem deseja deixar o vício, mas a adesão necessita do empenho de cada um. “Os medica-mentos, as histórias de sucesso de ex-fumantes e grupos de apoio ajudam, mas a mudança de hábitos depende da vontade da pessoa. O primeiro passo é querer e estabele-cer esse objetivo de vida”, ressalta Adriano.

O médico explica que, em muitos casos, a pessoa adquire o hábito de fumar por razões emocionais, fazendo do ci-garro uma válvula de escape em situações de estresse. Por isso, ele orienta que as pessoas encontrem substitutos para o alívio da ansiedade, como a prática de exercícios físicos.

Para quem consegue abandonar o cigarro, os benefícios são enormes, principalmente em relação à saúde. “Os ris-cos de contrair doenças ligadas ao tabagismo diminuem em grande escala. No decorrer dos anos, o organismo eli-mina, gradativamente, as substâncias químicas acumula-das e, em dez anos, o pulmão do ex-fumante praticamente normaliza”, informa o médico.

SA

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