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    CAPTULO 1

    Katie Weldon acordou com um sobressalto.Ela comeou uma respirao irregular e tentou se concentrar. A lista de crditosde um filme em seu vo estava correndo na pequena tela de TV embutida noassento sua frente. Seu fone de ouvido estava em seu colo, e um cobertorfino da companhia area cobria suas pernas. O Corao de Katie bateu forte

    quando ela lentamente virou a cabea para ver o rosto familiar do passageiroao seu lado. Eli respondeu ao seu olhar com um olhar firme e com a mesmaintensidade que a tinha enervado mais de uma vez durante o ano passado.Eu no sonhei com isso. Isso realmente aconteceu. Estou em um avio agorano meu caminho para a frica com Eli Lorenzo."Eu sou louca?" As palavras deviam ser apenas um pensamento,mas elascaram para fora dos lbios secos de Katie antes que ela pudesse peg-las.Eli tirou o fone de ouvido e se inclinou mais perto. "Voc disse alguma coisa?"Seu cabelo castanho-manchado-de-sol estava despenteado e apenas isso foi o

    suficiente para faz-lo parecer ainda mais tipo-ar- livre do que elenormalmente era. Sua expresso calorosa estava mantida em seus olhos

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    escuros. Ele raspou o cavanhaque em algum momento quando Katie noestava percebendo um monte de detalhes sobre ele, e agora uma fina e sperabarba- por- fazer sombreava seu queixo."No", Katie respondeu: "Eu no disse nada. Quero dizer, sim, eu disse, mas foi

    sem querer. "Sentindo-se claustrofbica ela soltou o cinto de segurana. "Eupreciso ir ao banheiro."Eli entrou no corredor e ofereceu sua mo a Katie para que ela deslizasse parafora da fileira. Ela no aceitou a oferta de assistncia, mas desviou o olhar eapressou-se a passar pelas fileiras de passageiros que dormiam. Assim que elachegou ao fundo do avio, o clique da fechadura do banheiro serviu como umponto de partida para suas emoes. Seus medos reprimidos saram junto comas lgrimas que corriam pelo seu rosto."O que eu fiz?" Katie puxou um monte de toalhas de papel da caixa embutida

    na parede.O que eu estava pensando? Isso loucura!Ela assoou o nariz e deu um longo olhar para seu reflexo no espelho nebuloso."Vamos l, Katie girl. Controle-se. Voc est em uma aventura.Isso o quevoc estava pensando. Voc queria correr riscos e voc queria estar com Eli.Isto o que voc queria, lembra? "Ela enxugou as lgrimas e lembrou do beijo,o beijo de Eli, o primeiro beijodeles,que tinham compartilhado h quase dez horas no aeroporto de SanDiego.Ele foi como nenhum outro beijo que ela j tinha experimentado.Katie

    pode ver nitidamente a expresso no rosto de Eli, quando ele percebeu que elaestava no aeroporto porque tinha decidido viajar para o Qunia com ele.Eletomou o rosto dela em suas mos fortes, olhou para ela intensamente, eperguntou: "voc tem certeza?"A resposta de Katie foi: "Sim, eu tenho certeza."Para a qual Eli respondeu: "Ento eu vou beijar voc." E ele o fez. Oh,como eleo fez!Katie tocou os lbios, olhou para o espelho do banheiro e perguntou o queaquilo significava. Entrar em um avio e voar para a frica com Eli parecia fazer

    sentido no meio da noite, quando seus amigos,Todd e Christy, a ajudaram areservar seu vo e a encorajaram a dar esse salto para o desconhecidoselvagem. Agora, parecia loucura.Tudo isso.O provrbio Africano de Eli me tocou .Katie murmurou as palavras que tinham se aprofundado em seus pensamentosquando Eli disse a ela pela primeira vez na cafeteria da Univesidade RanchoCorona "Se voc quiser ir rpido, v sozinho.Se voc quiser ir longe, v junto. "E aqui estava ela,indo muito longe de tudo o que lhe era familiar, e ela e Eliestavam indo juntos.

    Katie comeou a chorar novamente. Isto era muito incomum nela.Pare com isso. Controle-se.

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    Molhando uma toalha de papel, Katie segurou seu cabelo cor de cobre paracima e pressionou a toalha em volta de seu pescoo. O cheiro de celulose datoalha mida lembrou-a dos banheiros do dormitrio na Universidade RanchoCorona ,o lugar que ela havia chamado de casa nos ltimos anos. Enxugando

    as lgrimas com a toalha, ela deu a si mesma uma palavra de nimo.Voc uma graduada .Voc uma mulher competente.Voc estava esperandopor uma aventura como esta h muito tempo. Deus abriu as portas disso paravoc. Voc sabe que foi ele. No se transforme em um mingau-de- dvidasagora. V com ele.Um sussurro de paz caiu sobre ela.Ela sentiu, de alguma forma o lugar ficarmais espaoso."Okay. ela iluminou seu tom quando olhou para seus claros olhos verdes noespelho e repetiu: "Isso o que vem por a para minha vida. Estou indo para a

    frica. Com Eli. Isso uma coisa boa. "Ela sentiu as palavras como uma oraode aceitao. Mas funcionou, a onda de pnico diminuiu.Katie ofereceu a Eli um sorriso quando ele se levantou para deix-la voltar aoseu assento na janela."Voc est se sentindo bem?", Perguntou ele uma vez que ela havia sesentado.Katie acenou que sim . Ela se inclinou mais perto. "Ser que aterrorizaria vocse eu dissesse que estive muito perto de um ataque de pnico?""No." Ele pegou a mo dela e teceu seus dedos speros entre os dela. "Este

    um grande negcio, Katie. Voc provavelmente vai ter um colapso ou doisdepois que chegar em Nairobi.Est tudo bem. Isso no muda nada.Tudo istosignifica que voc est se ajustando a uma reviravolta enorme em sua vida. "Katie encostou a cabea em seu ombro. Nas primeiras seis horas do vo, osdois haviam conversado sem parar sobre suas expectativas sobre o que iriaacontecer uma vez que eles chegassem em Brockhurst, o centro de confernciafora de Nairobi, onde os pais de Eli viviam.A firmeza de Eli,sua abordagem lgica e este salto de f de Katie nos ltimosminutos,fizeram tudo parecer como se um plano estivesse em vigor para os

    dois, e tudo o que tinham que fazer era mostrar-se e fazer a prxima coisa. OPai de Eli trabalhava para uma organizao missionria que ajudava a cavarpoos na frica, para fornecer gua potvel nas aldeias onde as doenasestavam se espalhando. A sade e o bem-estar das pessoas eram radicalmentealteradas pela acessibilidade gua potvel.Katie estava familiarizada com o trabalho. Ela ajudou a montar umaarrecadao de fundos na primavera para ajudar na escavao de maispoos.Eli lhe assegurou que seus pais iriam receb-la de braos abertos e queela teria muito trabalho para fazer onde quer que ela estivesse,seja em

    Brockhurst, ou at mesmo nas aldeias com os projetos de escavao-de-poos."Voc est tendo dvidas sobre ns?" Os Lbios de Eli estavam enterrados em

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    seu cabelo, enquanto ela descansava a cabea em seu ombro.Eu no sei. "Katie puxou a cabea e olhou para ele." Quer dizer, no. Eu tiveum lampejo de incerteza alguns minutos atrs, mas eu sei que eu tenho quelembrar o que voc disse no incio do vo. Temos todo o tempo e espao que

    precisamos para descobrir para onde nossa amizade est se dirigindo. O Quenia apenas o pano de fundo para ns nos conduzirmos a cada dia e ver o queacontece. "" isso mesmo. Tem que ser assim na frica. Flexibilidade a nica maneira desobreviver na cultura para a qual estamos indo. "Katie concordou. Ela entendia as palavras, mas o significado ainda tinha de serdescoberto. Ela no tinha dvida de que tudo ia ser radicalmente diferente.E foi.A partir do momento em que desceu do avio em Nairobi, Katie sabia que

    estava em outro mundo.O ar mido foi sentido muito mais frio do que elaesperava, mesmo que Eli tenha dito a ela que eles estavam chegando durante ofinal das chuvas. Ele explicou que, sendo ao sul do equador, o Quenia tinha osseus dias mais quentes de dezembro a incio de maro, e depois as chuvasvinham at incio de junho. O resto do ano era seco, com temperaturas altas ecom uma nova rodada de chuvas curtas sempre esperadas em novembro.Katie seguiu Eli pela alfndega e pela esteira de bagagens.Ela pensado comono s tinham desembarcado no outro lado do mundo, mas em como asestaes tambm eram na ordem inversa. claro que sua vida estaria de

    cabea para baixo.Mas ela poderia lidar com isso. Esta era uma aventura. Elaansiava por aventura.

    Ento, por que o ataque de pnico no avio?Katie ouviu algum ao lado deles dizer "Hakuna Matata" em voz alta. Ela sabiaque tinha ouvido isso em algum lugar antes.O que significa isso? "Ela perguntou a Eli." Significa Relaxe. No se preocupe." isso mesmo. Foi em O Rei Leo. "Hakuna Matata". Eu preciso me lembrar

    disso. "Eli sorriu para ela."O qu?""Voc s est aqui h quinze minutos e voc j est falando Swahili..Eu sabiaque voc ia se encaixar muito bem por aqui.Katie apreciou as palavras de apoio de Eli, mas ela ainda no compartilhava doseu otimismo.Uma vez que tinha puxado a sua bagagem da congestionada esteira debagagens, a primeira coisa que Katie procurou na sua mochila grande foi o seu

    favorito moletom com capuz da Universidade Rancho Corona. Ela puxou-o epercebeu que quando ela levantou os braos, ela no sentiu o cheiro to doce e

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    simptico que ela tinha quando comeou esta jornada h quase trinta horasatrs.Ela pisou fora da rea de bagagens,e foi agredida por uma mirade de sons efragrncias desagradveis dos viajantes e da sesso de congestionamento dos

    veculos.Estava escuro.Ela no fazia nenhuma idia da hora local.Em nenhumoutro aeroporto que ela j havia estado ela tinha sentido o que ela estavasentido ali.Eli parou e olhou em volta. Katie viu como um leve sorriso cresceu em seurosto. Ela sabia que tudo isso era familiar para ele, pois ele tinha passado ainfncia em vrias partes da frica.Eli estava em casa,e ele estava confortvelmanobrando seu caminho atravs da multido de pessoas.Parecia estranhopara ela assistir Eli neste ambiente depois de v-lo tentando se encaixar nocenrio do sul da Califrnia no ano passado.

    Um homem de camisa branca com a pele de bano brilhante de suor fezcontato visual com Katie e lhe falou com um sotaque britnico. "Posso pegarsua bolsa, menina?Assumindo que ele era um porteiro do aeroporto ou algum que levaria a bolsapara a parada do nibus , Katie disse: "Claro. Obrigado. "Assim, quando ela estava prestes a entregar sua bolsa pesada, Eli agarrou aala, e em um firme, mas amigvel tom, ele disse, "eu fico com isso. Asantesana ".Ele passou os braos de forma criativa atravs das duas alas e levou a mochila

    em suas costas. Aqui. Precisamos ir nessa direo. "

    Katie andava ao lado dele. "Eu pensei que o cara era um porteiro.""Isso provavelmente o que ele esperava que voc pensasse."Por qu mais ele ia pedir para levar minha bolsa?"Eli olhou para ela e ergueu as sobrancelhas. Ele continuou andando. "A questo, pra onde ele teria levado sua bolsa ?"Katie caiu em si. "Isso foi uma farsa? Ele viu que eu no era, obviamente, daquidestas bandas, e ento tentou pegar minha bolsa e correr?

    " possvel. Eu sempre gosto de ser cauteloso. " Eli ajustou a mochila volumosanas costas. "Eu vou te dizer uma coisa. Ele poderia ter chegado a tirar a bolsade suas mos, mas eu duvido que ele pudesse ir muito longe. O que voctrouxe aqui dentro, Katie? Essa coisa pesada. ""Quase tudo que eu tenho. A est toda a extenso das minhas posses.Bem a.Obrigada por lev-la para mim. " Katie percebeu que se ela fosse totalmentehonesta com Eli, ela lhe diria que, apesar de ele estar carregando a extensode suas posses materiais, ela tinha outra posse significativa. Ela tinha ummonte de dinheiro no banco, graas a uma herana que ela recebeu h alguns

    meses, de uma tia-av que ela nunca conheceu.Durante todas as conversas de corao para corao que ela e Eli tiveram no

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    avio, nunca Katie se sentiu bem o suficiente para falar desse detalhe. Ela seperguntou se Eli poderia de alguma forma,fazer alguma idia sobre a herana.Um destes dias, ela sabia que precisava contar a ele.Eli pegou ritmo no passo medida que passavam atravs de grupos de

    viajantes que se reuniam na calada. "Quase l", ele chamou por cima doombro.Katie sabia que os pais de Eli no iam busc-los.Eli lhe havia dito que elesestavam indo pegar um nibus que os levaria at onde seus pais viviam, hcerca de uma hora e meia do aeroporto. Ele parou no final de uma fila depessoas e desprendendo-se da mochila, deixou-a cair ao cho com um baque."Cuidado. Eu poderia ter algo quebrvel l dentro. ""Como o qu?""Como ... Eu no sei. Algo quebrvel. "Katie sabia que a irritao em sua voz

    era perceptvel."Tudo bem. Eu vou ser mais cuidadoso. "Ela tentou se acalmar, olhando ao redor. Ela viu um casal de idosos com a peleclara de p um pouco mais frente deles na fila. Foi quando ela foi atingidacom a percepo de quo "brancos", ela e Eli eram. Ela nunca se sentiu assimna Califrnia, embora ela estivesse sempre ao redor de uma mistura de etnias.Na Califrnia se sentia como parte da diversidade tnica, com seu cabelovermelho e pele plida. Aqui se sentia como uma estrangeira. Uma espcie depo branco e maionese, com os cabelos visivelmente vermelhos.

    "Voc sabe aquilo que voc disse anteriormente sobre eu estar me encaixandomuito bem por aqui?Bem, eu preciso que voc reconsidere esse pensamento.As pessoas esto olhando para mim. ""Voc vai se acostumar com isso." Ele se mudou para a frente, carregando amochila quando as pessoas frente deles embarcaram em um nibus pequeno,do tamanho de uma van grande para os padres norte-americanos.Katie ficou para trs, assumindo que, depois que uma dzia ou mais de pessoashaviam entrado com a sua bagagem, a van estaria cheia.As pessoas por trsdela apertaram-na pra frente.

    "Vamos." Eli levantou a bolsa de Katie pela porta lateral que se abriu. Ele entopegou suas duas grandes malas com rodas, e algum dentro da van estendeu amo para ajudar a transport-las para dentro."Vamos caber?" Katie perguntou."Claro." Eli lhe deu sinal para entrar na van.Quando ela o fez, ela notou que todos os assentos estavam tomados."Onde eufico ?""A est bem."Eli subiu e ficou esmagado contra ela e todas as suas malas.O cara atrs dele comeou a subir em seguida, mas s para avaliar a situao e

    se retirou. Ele fechou a porta de correr, e a van saiu com um movimentoabrupto.

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    Katie estava em p de frente para a parte de trs da van com a cabea curvadapara baixo desde que ela era demasiada alta para ficar de p. Eli j tinhatomado assento no topo de uma de suas malas. Ele deu um tapinha no topo deseu joelho, indicando que, se ela ia ter um assento neste nibus, l estava ele.

    Ela estava sufocando em seu capuz e queria tir-lo, mas essa tarefa que erasimples se tornava muito desafiadora nas condies desuperlotao.Alcanando e preparando a mo dela contra a janela fechada,Katie cautelosamente sentou no colo de Eli, plenamente consciente de que ummar de rostos escuros estava fixado sobre eles. Uma mistura desagradvel deodor da transpirao intensa, poeira grossa, e as emisses de diesel encheramas narinas de Katie quando ela colocou seu outro brao em volta dos ombrosde Eli e tentou equilibrar-se para no pesar muito no colo de Eli.Ela teriasentado em outro lugar, em sua mochila ou na mala de Eli, se tivesse sido uma

    opo. Mas aquelas haviam sido jogadas para debaixo do assento do banco dafrente, e no momento uma mulher grande equilbrava-se entre trs sacolas nocolo e estava usando a mochila de Katie como um descanso para os ps."Ns deveramos ter esperado", murmurou Katie."Esperado o qu?""O prximo nibus ", ela sussurrou. Sendo que o Ingls era a lngua que haviasido ensinada nas escolas quenianas ao longo de dcadas, Katie teve uma boaidia de que todos na van conseguiam entender o que ela estava dizendo.Eli no parecia estar preocupado em manter sua conversa privada.Com uma

    voz regular, ele disse "," A prxima van provavelmente teria sado to lotadaquanto esta. "

    "Pelo menos ns poderamos ter sido os primeiros a obter um assento.""Vamos conseguir um lugar eventualmente. Nem todo mundo est indo tolonge como ns estamos. "As palavras de Eli sobre "ir longe" lembraram Katie do provrbio Africano, e elaengoliu um grunhido sobre a ironia de tudo isso."O qu?"

    "Nada"."Eu ouvi voc . Voc estava se esforando para no reagir ao que eu disse. Porqu? O que era to engraado? "Katie respondeu, mas manteve a voz baixa. "Voc disse que nem todo mundoest indo to longe como ns estamos.""Eles no esto. Eles vo descer nas paradas ao longo do caminho,e ns vamoster um assento antes de chegarmos na montanha. ""No importa.""No, o que voc estava pensando? Diga-me. "

    Katie fez uma pausa. Ela fez um inventrio do momento. L estava ela, sentadano colo de Eli, sussurrando-lhe os seus pensamentos mais profundos e andando

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    em um nibus lotado com uma dzia de estranhos observando cada movimentodela. Se um armrio na escola aparecesse de repente e ela fosse incapaz delembrar da combinao, ento ela saberia com certeza que isso tudo era umsonho. Um sonho bizarro, surrealista.

    Katie olhou para seu tnis desgastado.Estava na frica com Eli, e somente duasoutras pessoas em todo o mundo sabiam que ela estava ali: Todd e Christy. Arealidade era que Eli era tudo o que tinha. Se essa relao acabasse no indomuito longe, ento pra onde ela iria? O que ela faria? Todos os ovos estavamno mesmo cesto, e em um cenrio como este, Katie percebeu a facilidade comque uma pessoa poderia ficar chateada."O que ,Katie? O que voc estava pensando? "Katie fez uma pausa. Eli no era como qualquer outro cara que ela j tinhaconhecido. Ele no se esquivava de uma conversa difcil, no importava quo

    intenso isso pudesse ser."Eu estava pensando no provrbio que voc me disse." Ela desejava no estardizendo isso a ele. Suas palavras sussurradas saram com uma oscilaoindesejvel. Ela tentou fazer sua voz soar firme. "A parte sobre ir longe, se vocvai junto."Eli inclinou a cabea mais perto."Voc disse que essas pessoas no esto indo to longe como ns estamos e...""E voc quer saber o quo longe nosso relacionamento est indo."Desta vez,

    sua voz era baixa e suave. " s isso?"

    Katie hesitou. Ela no tinha certeza se ela gostava do fato de que ele tinha acapacidade de ler ela e estava sempre disposto a qualquer hora, e em qualquerlugar, a enfrentar seus mais profundos pensamentos e medos. Virando-se paraseu mecanismo de defesa de costume, ela tentou ser bem humorada."Talvez seja isso que eu estava pensando. Ou talvez eu queria saber o quolonge essa van est indo para fazer com que essa seja a nossa rota. ""Voc est gostando de receber uma massagem Africana gratuita ?"

    "Uma o qu?""Isso o que minha me fala quando estamos em estradas como esta. umamassagem Africana. Sem custo extra. ""Isso no o que eu diria. mais como uma terapia de choque, na minhaopinio. "Ento, a van bateu em um buraco profundo na estrada. Katie saltou do colo deEli, perdeu o equilbrio e caiu sobre as pernas da mulher que estava usando amochila de Katie como um apoio para os ps. As bolsas de supermercado damulher subiram no ar, fazendo Katie tomar um banho de legumes variados.

    Ela sentiu o aperto firme da mo de Eli dando a ela seu brao quando a vanpassou em outro buraco. Uma forte exploso soou e ela se abaixou.

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    "O que foi isso? Algum est atirando em ns? "Antes que Eli pudesse responder a van parou abruptamente. De repente, Katiesentiu algo afiado na pele de seu ombro.

    Fui atingida!

    CAPTULO 2

    Katie, voc est bem? "Eli estendeu a mo para ajudar a pux-la para cima."

    o meu ombro. Eu fui atingida. "

    " Foi s um inhame e um par de cebolas. "Eli ergueu os culpados e entregou-osde volta para a mulher.

    " No. No era isso. Foi algo afiado. Eu pensei que era uma bala. " Katie notouque o motorista abriu a porta e saiu. Dois dos jovens na van estavam abrindo aporta de correr no lado, subindo mais a mala de Eli quando eles saram.Todomundo estava calmo e se movendo em um ritmo de paz, como se nada fora do

    comum tivesse acontecido.

    "O que est acontecendo?"

    " um pneu furado. Precisamos sair. Vamos l. "

    " Mas o meu ombro. . . "Ainda atordoada, Katie seguiu o exemplo de Eli e foipara fora da van. Ele estava de posse de suas bagagens de mo, mas deixousuas trs grandes peas de bagagens na van. Katie sabia que ela no estava

    imaginando a leso. A dor aguda ainda estava l.

    "Eli, estou falando srio. Eu acho que alguma coisa me atingiu. Eu no estouinventando isso. "

    " Venha para este lado. Fique perto de mim.

    A van estava precariamente estacionada ao lado de uma estrada movimentada.Andaram com cuidado pela escurido e pelos carros que passavam e pareciam

    ter pouca considerao pela situao do veculo danificado. Eli introduziu Katieem torno da frente da van e mais para o lado da estrada, onde o motorista

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    estava com uma lanterna iluminando o pneu furado. Dois outros caras estavamao lado dele, avaliando o dano.

    " aqui do lado direito abaixo do meu ombro," Katie disse a Eli. "Foi a que algo

    entrou em mim." Ela esticou o brao sobre o estmago e chegou em seumoletom e camiseta. Ela sentiu um lquido quente escorrendo pelas costas."Eli,eu estou sangrando!"

    "Est?" Eli tirou o chaveiro e acendeu a pequena lanterna anexada. "Deixe-mever. Onde que est sangrando?

    "Katie estava ciente de que vrios dos homens que tinham desembarcado davan estavam olhando para ela.Ela levantou a parte de trs do moleton e da

    camiseta, cuidando para manter a frente puxada para baixo. Ela nunca sesentiria confortvel expondo suas costas assim em uma situao normal, masnada sobre esse momento era normal.

    "Voc pode ver o que ? Me sinto como um estilhao . "

    " Como voc pode saber o que um estilhao sente? Oh, espere. Eu vejo por quevoc ia dizer isso. a coisa de metal de seu. . . na ala do seu. . . Entrou nasua pele. "

    Se Katie no estivesse to desconfortvel no momento, ela teria provocado Elipor ser incapaz de dizer a palavra suti em voz alta. Ela soube imediatamentequal era o problema. Ela estava usando o suti mais velho que tinha, eembalara todos os bons . O pedao de metal pequeno que ajustava as tirasdeve ter agarrado em sua roupa, e a borda afiada se cravara em suas costas.

    "Voc pode retirar? Realmente di. "

    " Tem certeza? "" Sim, pode tirar. "

    Eli deu um puxo, e Katie podia sentir o fluxo de sangue pelas costas." Ondeest minha bolsa? Eu tenho alguns tecidos dentro dela. "

    Eli estendeu-lhe a bolsa de mo, e Katie procurou dentro dela no escuro. Elaencontrou um pequeno pacote com dois tecidos e tentou de alguma forma,coloc-los sob a parte larga do suti para segurar os tecidos no local.No eraalgo que ela pudesse fazer sozinha. "Aqui. Voc pode tentar colocar isso no

    local onde o sangue est saindo? "

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    Katie ficou parada enquanto Eli tentava o tipo de trabalho que qualquer um dosnamorados de Katie no teria nenhuma dificuldade de realizar.Para Eliporm,parecia ser um desafio fazer um caminho em torno de desconhecidosganchos e tiras de elstico.

    "Como est? Est melhor? ", Perguntou ele.

    " Um pouco.Obrigada. " Ela baixou a camisa e percebeu que nenhum doshomens estava olhando para ela por mais tempo. Todos eles j haviam ido paraa tarefa que tinham em mos, que era trocar o pneu. Os tecidos no a fizeramse sentir melhor, mas pelo menos ajudariam a parar o sangramento. A alaagora estava completamente solta e com todos os movimentos que tinha feito,o lado direito de seu suti tinha cado na frente. Realmente no importava,

    porque ela estava usando uma camiseta folgada. Mas se sentia estranhausando aquilo que agora era praticamente um suti de uma ala s.Katietentou mexer na ala danificada, mas foi intil. Sem o pino de ajuste, ela nopoderia remediar a situao.

    "Espere aqui," Eli disse. Ele foi em direo aos homens que haviam se reunidopelo pneu furado.

    "Voc acabou de me dizer para esperar aqui?" Katie falou depois dele. "Certo.E

    pra onde eu iria? "

    Ela levantou as duas mos e esperou ele se virar, mas ele continuou. Katieficou sozinha no escuro com suas bagagens de mos a seus ps. Vrias daspessoas que estavam na van andavam pela rua, carregando seus pertences.

    "Ol! Ei. Ol?Onde voc est indo? O que vocs sabem que devemos saber? "

    Ningum respondeu . Eli foi ao lado do motorista, segurando o flash de luz para

    proporcionar uma melhor viso do pneu que estava sendo inserido na van. Umdos homens tinha recolhido algumas pedras grandes e estava tentando coloc-las na posio correta sob o pneu traseiro. Katie observava. Eli e outro homemtiraram o pneu do aro, e como uma equipe de atendimento eficiente naestrada, eles colocaram o estepe no lugar.

    Carros e nibus manobravam passando por eles e tomavam velocidade umavez que se afastavam.O ar estava saturado de escape. Katie no podia imaginarse era seguro para as pessoas que saram da Van e caminhavam ao lado da

    estrada.

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    Ela percebeu novamente o quanto Eli se destacava no grupo de homens aolado da van. Katie tinha se sentido assim no aeroporto. Sua pele branca faziacom que se destacasse no escuro.Ele parecia alto. Mais alto do que ele jpareceu para ela em Rancho Corona. Ela sabia que ele era, pelo menos, quatro

    ou cinco centmetros mais alto do que ela , mas quando conheceu Eli, elaestava namorando Rick Doyle, que era bem mais alto e tinha uma grande eforte personalidade para combinar com sua aparncia.

    Rick nunca ajudaria ningum a trocar um pneu. Especialmente em umasituao como essa. Mas, ento,Rick nunca se colocaria em uma situao comoessa. Ele nunca viria para a frica.

    Dois pensamentos inesperados apareceram para Katie. O primeiro era que,

    naquele momento ,Eli era mais homem do que Rick jamais seria. E segundo que, Eli era o tipo de homem com quem ela queria passar o resto de sua vida.

    Uau! De onde veio tudo isso? Devagar Katie girl. Voc deveria estar dando umpasso de cada vez - um dia de cada vez,se lembra? Depois de todos os altos ebaixos emocionais que voc passou com Rick no ano passado,voc no deveria colocar todas as suas expectativas e projees sobre o seurelacionamento com Eli.

    Katie tentou se concentrar em outra coisa. Ela pensou em como ela estava comfome, como estava cansada, e como desconfortvel a ferida nas costas era.Esses pontos elementares da mangueira de descontentamento levaram seuspensamentos de volta para a presente situao.

    Em pouco tempo o reduzido grupo estava de volta ao nibus e na estradanovamente. Eli e Katie tinham um assento neste momento. Suas bagagensestavam agora seguramente arrumadas na parte de trs da van, e elescontinuaram pelas estradas esburacadas, sendo empurrados para cima e para

    baixo e de um lado pro outro em seus assentos . Eli fechou os olhos eadormeceu.Katie manteve a ateno concentrada na estrada enquanto omotorista desviava e fazia seu caminho at uma ladeira ngreme. Ela ficousurpresa ao ver tanto trfego nesta hora.Eles pararam trs vezes, e todos ospassageiros com exceo de dois outros desceram.

    Em um dos solavancos na estrada, Eli acordou com um susto e virou-se paraKatie na luz fraca.

    "Oi", ela disse.Eli piscou algumas vezes antes de parecer reconhecerela.Relembrando de como se sentiu quando acordou no avio, ela disse: "E

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    voc achava que isso era tudo um sonho, no ?"

    "No." Eli pegou a mo dela e juntou seus dedos com os dela. "Viver naCalifrnia sempre me fazia sentir como se estivesse em um sonho. Um longo e

    surreal sonho . Mas estar aqui, Katie, e estar aqui com voc, isto sim ,real.Muito real. Este um sonho que se tornou realidade para mim.

    "Katie sentiu o corao se aquecer ao ouvir essas palavras. Ela nunca tinha tidoum sonho que viesse a se tornar realidade antes. Mas ela ainda se sentiainquieta e ansiosa. Ela no conseguia pensar em como responder.

    Em resposta sua falta de entusiasmo igual, Eli apertou sua mo e pareciacontente em sentar com ela em silncio enquanto olhava pela janela lateral . Eli

    se inclinou para frente como se estivesse tentando ver a estrada frenteatravs do brilho dos faris.

    "Ns no perdemos nossa parada, perdemos?" Ele falou para o motorista:"Falta muito pra chegarmos a Lemuru ainda?"

    "Cinco quilmetros", omotorista falou de volta. "Est indo para Brockhurst, no?"

    "Sim.Asante. "

    " O que significa isso? "Katie perguntou.

    " Asante? swahili para "obrigado".

    "Como ele sabia que ns queremos ir para Brockhurst? Voc falou pra eleantes? "

    " No, eu disse a ele Lemuru. lgico que estaramos indo para Brockhurst jque um centro administrado pelos ocidentais para ocidentais. "

    " O que significa isso? "

    " Ele originalmente foi construdo por um grupo da Inglaterra para servir comoum centro para os missionrios dos EUA, Canad e Gr-Bretanha. usado parauma variedade de servios agora, como a sede do grupo de gua limpa quemeu pai dirige. Eu pensei que eu tivesse falado sobre isso no avio.

    ""Voc provavelmente falou."

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    Eli recostou-se. Ele parecia estar a estudar a expresso dela . "Voc estbem?Como est se sentindo? "

    " Est tudo bem. "Katie estava ciente do estado de seu hlito depois de tantashoras de viagem e de que sua respirao era mortal. Virando a cabea umpouco para no matar Eli com sua respirao, ela disse, "Obrigado, por no tertirado sarro de mim quando eu disse que tinha sido baleada."

    "Isso algo que eu nunca faria".

    Katie lembrou de como Eli lhe dissera vrios meses atrs,que a cicatriz emforma de L atrs de sua orelha esquerda tinha sido infligida a ele quando ele

    tinha onze anos e tinha lutado com um intruso armado com uma faca.

    A van virou em uma estrada estreita, e Katie podia ver que eles estavamdirigindo sobre uma ponte. Estava escuro demais para dizer se tinha um riodebaixo da ponte ou que tipo de folhagem crescia ao longo da estrada. Elesfizeram outra curva pra esquerda e pararam na frente de um portoimponente.Um guarda uniformizado surgiu a partir da cabine ao lado do portoe acenou para o motorista antes de premir o boto que fazia o porto se abrir.

    " aqui?" Katie no tinha certeza do que esperar, mas este centro parecia sermuito maior do que o que ela tinha imaginado .

    Eli se mexeu na cadeira como um menino cheio de expectativas."Sim, isso.Ns estamos aqui.

    "O motorista da van parou em frente de um pequeno prdio que tinha umespao em frente. Um sistema de segurana movimentando-se com suas luzesvirou na parte da frente do edifcio de pedra e iluminou um pedao das lindas

    flores azuis que revestiam a frente da varanda estreita.

    "Eu vou pegar as malas", Eli disse. "Voc pode pegar as bagagens de mo?"

    "Claro." Katie apanhou as duas pequenas bagagens.

    Assim que Eli estava fora da van com as malas, ele foi at a janela aberta domotorista, e os dois entraram no que parecia ser um debate sereno. Elilevantou alguns xelins quenianos, mas o motorista se recusou a lev-los. Ele

    falou em Ingls, mas seu sotaque era pesado, Katie no conseguia entender oque ele estava dizendo. Mas ela podia ver seu rosto no reflexo dos faris. Ele

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    estava determinado.Acenando o punhado de dinheiro para o motorista, maisuma vez, Eli falou com mais fora agora. Katie ouviu-o dizer que ele no iriapagar um "imposto de pele." Estava o motorista tentando cobrar deles umataxa mais elevada, porque eles eram brancos?

    Katie lembrou a si mesma que Eli no era novo nisso. Tais experincias eramnormais para ele. Ela s no tinha certeza se isto iria se tornar normal para ela.

    Olhando as janelas apagadas do edifcio, ela se perguntava como seriam ospais de Eli. Estariam acordados l dentro agora esperando por eles? Ou tinhamido para a cama h muito tempo, sabendo que Eli iria acord-los quandochegasse? O que eles diriam quando a vissem?

    No aeroporto de San Diego, quando Katie surpreendeu Eli com sua chegada, Elia surpreendeu com algo que ele disse. Ele disse que sua me sentia que Katievoltaria para casa com ele. Era uma espcie de coisa legal e ao mesmo tempoestranha que a me de Eli tivesse falado isso antes de saber que ela estavaindo para o Qunia. Eli tinha dito que a sua me era uma mulher de orao, eela tinha orado por eles.

    Ainda assim, sentia-se nervosa sobre o encontro que estava prestes aacontecer.E se os pais de Eli no gostarem de mim? E se eu no me encaixar

    aqui? Ento o que eu vou fazer?

    Eli liquidou a conta e agora o motorista voltou em direo ao porto.

    "Quanto voc acabou pagando?" Katie perguntou.

    "A quantidade da viagem. E um pouco mais. No o extra que ele queria, masele aceitou. Est tudo bem. como as coisas so feitas aqui.Voc est pronta?"

    Katie pegou a bagagem de mo e sentiu uma pontada no ombro, lembrando-lhe da ferida. Ela mudou de lado e perguntou: "sta a casa dos seus pais '?"

    "No, este o escritrio. Temos que ir at o caminho para onde meus paisesto ficando. Voc est bem com essas bagagens ? "

    " Sim, eu estou bem. Eu posso levar alguma outra coisa. O que voc quer queeu leve? "

    " Tem certeza? "" Sim, eu tenho certeza. "

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    Eles dividiram a bagagem entre eles, como eles tinham feito no aeroporto,escalaram um caminho estreito que estava mal iluminado e pelo que Katieadivinhou eram movidos a energia solar, com lanternas encravadas no cho a

    intervalos precisos. O ar era fresco e cheirava a erva verde. Ainda estavaescuro demais para distinguir muito dos seus arredores, mas Katie poderia dizerque eles estavam passeando pelos ltimos chals individuais ao longo da trilha,cada um deles longe um do outro apenas o suficiente para fornecer algumaprivacidade e abafar os rudos.O que era bom, porque o barulho das rodas dasbagagens quando rolavam sobre a estrada era grande.

    Katie sentiu falta de ar no momentp em que Eli se virou para um caminholateral e parou em frente de uma casa. " aqui", disse ele.

    A vista bonita cumprimentou-os. Na janela da frente tinha uma nica vela,alta,que estava iluminando e brilhando.

    "Isso to bonito", disse Katie sorrindo.

    Ela virou-se para Eli e viu que seus olhos estavam brilhando com lgrimas.Seuqueixo firme, seus ombros voltados pra trs. A expresso em seu rosto era umaque Katie achava que ainda no tinha visto nele. Ele parecia muito,muito feliz.

    Katie sentiu um n em sua garganta. Ela nunca tinha tido uma recepo comoessa, mesmo quando ela ia at a casa de seus pais em Escondido. Ningumnunca tinha acendido uma vela e colocado na janela para ela. Ela podia apenasimaginar o que Eli estava experimentando agora depois da longa e cansativaviagem , para finalmente estar na porta do lugar que ele queria estar.

    Como ela poderia descrever o que ela estava observando agora? Ento elasoube.

    Eli estava em casa.

    Antes de qualquer um deles avanar para colocar um p na varanda estreita, amaaneta da porta foi girada, e a porta da frente comeou a se abrir.

    Katie respirou fundo. Era agora. Este era o momento que ela tinha antecipado etemido. Ela estava prestes a conhecer os pais de Eli.

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    CAPTULO 3

    A porta da casa de pedra se abriu e luzes se acenderam tanto dentro como forada casa. O Pai de Eli surgiu, e no momento em que viu seu filho, ele gritou ",Eliseu!" Seus braos estavam em volta dele em um instante. Eles se abraaramcom tapinhas nas costas viris, apertos de mos firmes, e ento outro forteabrao .

    A me de Eli apareceu na porta e correu para ele, sem palavras, apenas umjorrar de lgrimas. Ela beijou- o no rosto, segurou-o, e sorriu quando o pai deEli circulou ambos com uma grande abrao.

    Na luz que inundava a porta da entrada, Katie podia ver as expresses de puroprazer no rostos dos pais de Eli. Ela nunca tinha visto ningumcumprimentando uma criana crescida com alegria espontnea tal. O que fez aboas vindas ainda mais cativante foi que ambos estavam em seus pijamas eparecia que eles rapidamente se jogaram em seus robes e correram para aporta da frente quando ouviram as rodas das bagagens batendo na estrada.

    Katie tinha chegado para trs , no querendo interromper este momento. Ela

    ainda no tinha certeza de como os pais de Eli iriam reagir quando a vissem.No precisou esperar muito para descobrir. A me de Eli olhou para cima, e noinstante em que viu Katie, ela abriu um sorriso enorme.

    "Katie". Ela falou o nome como se fosse um comunicado. Uma descoberta. Elacolocou a mo no corao e deu um suspiro curto. "Voc veio." Sua exclamaofoi pouco mais que um sussurro.

    No momento em que Katie ouviu seu nome ser falado com tal expresso de

    aceitao e amor, sentiu dissipar seus temores. Ela sabia que era bem-vindaneste lugar.

    O pai de Eli recuou e expressou surpresa muito mais do que sua esposa quandoteve a viso de sua hspede inesperada. "Katie?"

    "Sim, esta Katie," Eli disse casualmente. "Ela seguiu-me para casa.Posso ficarcom ela?"

    A Piada inesperada de Eli colocou Katie em uma rodada de risos nervosos

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    quando ela recebeu os abraos da me de Eli e do pai seguido por um poucode suas prprias lgrimas.

    "Entre, por favor." A Me de Eli alcanou as bagagens de mo, deslizou seu

    brao atravs de Katie ,e foi conduzindo-a pela porta do pequeno bangal. Ocabelo curto cinza-prata da Sra.Lorenzo estava como se ela tivesse dormidocom a parte de trs da cabea esmagada contra uma almofada do sof. Tudosobre sua forma, corte de cabelo, e andar sugeria eficincia e praticidade, comose ela fosse uma mulher que no precisasse de muita coisa para seaprontar.Katie poderia se relacionar com esse tipo de estilo de vida de baixamanuteno.

    Na enxurrada de todos os abraos, a ferida na parte inferior do ombro de Katie

    tinha sido batida e doeu novamente. Ela sabia que se ela tirasse o curativoimprovisado na casa quente, ela teria um problema com o seu suti quebrado ea mancha de sangue na sua camiseta. Sem mencionar os odores de seu corponervoso por toda aquela viagem. O cheiro seria bvio se ela levantasse osbraos, sem a barreira do do tecido que ela colocara. No era uma boa maneirade deixar uma primeira impresso.

    Eli e seu pai trouxeram o resto da bagagem quando sua me limpava uma pilhade papis e livros do sof gasto que era mais um assento improvisado do que

    um sof normal. "Sente-se, Katie. Eu trarei um pouco de ch. Voc gosta dech? "

    Eu amo ch.

    " Bom, isso muito bom. "Ela desapareceu ao virar a esquina em que Katiepodia ver que era uma cozinha estreita. Katie podia ouvir ela fazendo a rpidapreparao.

    "Voc precisa de alguma ajuda, Sra. Lorenzo?" Katie chamou.

    "No, apenas sente-se. Isso s vai levar um minuto. E por favor, me chame deCheryl.

    "Katie olhou ao redor da sala desgrenhada. O espao era pequeno e confusocom uma abundncia de caixas empilhadas e arquivos.

    "Ns estamos mudando nossos escritrios", o pai de Eli disse.Katie olhou para

    cima e percebeu que ele havia pego o scanner no caos ordenado. "Nstomaremos posse do nosso novo espao na prxima semana . Voc chegou

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    bem a tempo de nos ajudar a fazer a mudana. "Ele sorriu calorosamente.

    " Eu ficarei feliz em ajudar." O que mais surpreendeu Katie sobre o pai de Eli foicomo o cabelo dele era branco. Katie tinha visto fotos dele no website do

    projeto da gua limpa, que foram tiradas quando ele era mais jovem e aindatinha cabelos castanhos como os de Eli.Ele tinha um bigode e um cavanhaque.Mesmo em seu robe com os bolsos laterais grandes e o cinto pendendo quasetodo para baixo de um lado,ele parecia muito distinto.

    Eli deixou a bagagem no canto da porta ,perto de uma estante alta e abrindoespao no sof, ele se sentou prximo a Katie, colocando seus braos em todaa volta da almofada. Ele parecia estar deixando claro para seus pais que os doisestavam "juntos", e ao mesmo tempo dando espao para Katie respirar em sua

    camiseta quente.

    O Pai de Eli pegou uma cadeira de espaldar reta, ao lado da mesa coberta comlmpadas, livros e pastas e posicionou-a em frente ao sof. Isso deixou omelhor lugar da sala, uma poltrona de couro bastante nova , vazia para a mede Eli quando ela voltou carregando uma bandeja com xcaras, colheres de chempilhadas, e um prato de biscoitos . Ela colocou a bandeja em cima do troncocortado que servia como uma mesa de caf.

    "V em frente e coma o biscoito. Eu volto com o ch ".

    Eli pegou o prato de biscoitos e educadamente ofereceu-os para Katie primeiro.Ela deu uma mordidela. A me dele voltou, e Katie assistiu como se umasurreal cena se desdobra-se na frente dela. Se Alice sentiu confuso na festa doChapeleiro Maluco , Katie sentiu-se igualmente desprevenida sentada em umacasa de pedra na frica segurando uma aba de xcara de porcelana rosa emcima de seu respectivo pires . A me de Eli estava na frente dela em umnebuloso roupo rosa plido com o colarinho da blusa de seu pijama saindo no

    pescoo enquanto ela servia o ch para Katie de um bule de porcelana floral.

    Katie agradeceu e tomou um gole. No era ch, ou pelo menos no era o queKatie chamava de ch. Este tinha um gosto bem mais doce . Mas era quente ereconfortante.

    A me de Eli despejou as outras trs xcaras de ch e sentou-se na cadeira."Ento, diga-nos." Ela parecia relaxada e ao mesmo tempo cheia deexpectativas quando ela focou sua ateno em Eli e Katie.

    Katie olhou para Eli. Era evidente que seus pais queriam ouvir a histria de

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    como havia acontecido que ela agora estivesse sentada em sua casa ao lado dofilho deles. Uma vez que eles pareciam estar to despreocupados com o seuaparecimento, Katie sentiu que ela podia relaxar como eles. Mesmo que ela noquisesse comparar este momento com a primeira vez que ela e Rick foram falar

    com seus pais, era impossvel para ela ignorar a comparao. As diferenasexistentes nos dois encontros eram de mundos distantes. Literalmente.

    Eli calmamente tomou um gole de ch. Ele virou o queixo para Katie em umaceno de cabea, como se, entregando a histria para ela.

    "Bem, como vocs sabem, eu acabei de me formar na Universidade RanchoCorona com Eli, e eu no tinha certeza do que fazer a seguir.Continuei orandoe pensando, e eu no sei se eu consigo explicar como tudo se encaixou, mas eu

    decidi vir pra c. Para ajud-los. Para trabalhar com vocs, sempre queprecisarem de ajuda. "

    " Quando? " A Me de Eli perguntou.

    " Posso comear amanh de manh. "

    " No, eu quis dizer quando foi que voc decidiu vir? "

    " Na noite passada. Ou, bem, qualquer dia que fosse. Duas noites atrs euacho. Era a noite antes do vo de Eli. Eu estava na casa de alguns amigos. "

    " Ted e Cris, "Eli preencheu, e sua me e seu pai concordaram. Katie lembrouque Ted e Eli tinham trabalhado juntos em um projeto de longo alcance, algunsanos antes na Espanha.

    "Sim, Ted e Cris. Ela tem sido minha melhor amiga desde o colegial. Eles meajudaram a refletir sobre a deciso de vir ", Katie explicou. "Isso foi apenas

    algumas horas antes do vo de Eli decolar, e eu sabia que esta era umaoportunidade que eu precisava responder, ento eu vim." Ela sabia que suaspalavras no estavam saindo com a confiana e clareza que ela queria .

    "Ela apareceu no aeroporto, e foi uma surpresa completa", Eli disse. "Eu estavaverificando a placa para o meu porto de embarque, e quando eu olhei, lestava ela. Eu sabia que a nica razo que Katie teria para estar l seria se elaestivesse vindo para a frica comigo. "

    " O que voc fez? "A Me de Eli se inclinou pra frente.

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    Eli olhou para Katie e depois de volta para seus pais. Ele disse claramente: "Euperguntei se ela tinha certeza, e que ento eu ia beij-la.

    " Katie enrubesceu. Ela nunca poderia falar isso abertamente com seus pais.

    "E?" Sua me solicitou.

    "Ela disse que tinha certeza. Ento eu a beijei.

    "A Me de Eli se inclinou para trs e sorriu um sorriso de lbio fechado , comose ela tivesse acabado de assistir o final de seu filme favorito e estivesse tosatisfeita quanto poderia com a sua concluso.

    Katie s conseguia pensar em algumas pessoas com quem sentia esse tipo deaceitao . Os Pais de Eli no eram como ela esperava que fossem.Elaantecipou que eles fossem bons, inovadores, encorajadores,uma vez que eleshaviam passado toda a vida de casados na frica. Mas ela no esperava sesentir to instantaneamente conectada nessa famlia.

    " verdade que eu vim por causa de Eli. Mas , mais do que isso, eu vim paraservir. Eu quero ajudar de qualquer maneira que eu puder.Ento me coloquempara trabalhar.

    "A Me de Eli tentou equilibrar o seu copo d'gua no colo como um filhote,colocando-o nas dobras do seu robe. "Haver muito para voc fazer e muitotempo para faz-lo. Ns apreciamos o seu esprito voluntrio, Katie. E vamossim te colocar para trabalhar. Mas no imediatamente. Primeiro voc precisadeixar seu esprito e seu corpo serem postos no ritmo Africano de vida. diferente da Califrnia. Voc precisa de tempo para encontrar o seu ritmo.Eento vamos colocar voc para trabalhar. "

    " Estamos felizes por voc estar aqui, Katie, " o pai de Eli acrescentou."Muitofelizes".

    "Obrigado. Eu tambm estou feliz de estar aqui. "Ela olhou de relance para Eli.Ele piscou para ela. Katie no conseguia se lembrar se ela j tinha visto elepiscar antes. Se ela tivesse visto, tinha a sensao de que se lembraria. Aquilofoi adorvel. Ela tentou piscar de volta, mas tinha a sensao de que o gesto foimais como um tique nervoso, porque ela piscou duas vezes, e nas duas vezessentiu os lbios involuntariamente irem para cima.

    "Eu acho que tarde demais para colocar Katie em uma sala no Edifcio A ".A

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    Sra Lorenzo disse. "O que voc acha sobre a doao de seu quarto Eli?"

    "Por favor, no h nenhum problema. Eu posso dormir no sof ", Katie disse.Ento ela percebeu que o sof era onde ela e Eli estavam sentados naquele

    momento, e no era longo o suficiente para esticar para fora. No importava.Ela estava to cansada que sentia como se pudesse dormir sentada.

    "No, voc fica com a cama, Katie. Vou dormir sobre uma esteira. "Eli colocousua xcara vazia na parte superior do ba.

    Dentro de alguns rpidos vinte minutos, tudo foi arranjado, e todos eles forampara a cama com votos de um bom sono para todos e promessas derecuperarem o sono atrasado.

    Para Katie foi dada uma toalha de banho,uma de rosto e um convite para tomarum banho, se ela quisesse. Ela decidiu esperar at de manh e deitou na camaainda com o que ela tinha usado nos ltimos dois dias passados, embora elatenha removido o suti quebrado.

    A cama de casal tinha um lenol sobre o colcho e nenhuma outra camada porcima, apenas um cobertor nico . A temperatura no quarto era fria por causadas paredes que pareciam como se fossem uma espcie de bloco de pedra ou

    cimento. A sala estava repleta de telas de computador, arquivos,e caixasempilhadas. Tudo o que ela tinha era uma trilha estreita para alcanar a cama,mas isso era tudo que precisava. Todo o resto podia esperar at de manh.Katie fechou os olhos e sorriu para si quando repetiu uma frase de um filmeque se tornou um favorito dela h muito tempo ,"frica dos meus Sonhos."

    E Katie tinha certeza , ela seria.

    Os pssaros a acordaram muito antes de estar pronta para acordar. O grito

    vindo de fora da janela fechada era como nenhum outro pssaro cantandocomo ela nunca tinha ouvido antes. Tudo comeou com o que parecia ser T-oo,T-oo,T-oo . O grito foi repetido exatamente trs vezes e seguido por umapausa.Ento, quando parecia que a paz e a calma tinham voltado, o gritoagudo soou de novo, o mesmo de antes, exatamente trs vezes.

    Katie tentou rolar, mas quando o fez, uma dor lancinante veio atravs da feridanas costas. Ela percebeu que deveria ter tomado um banho na noite passadaou, pelo menos, lavado a ferida.

    Agarrando algumas roupas limpas de sua mochila que foram equilibradas no

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    topo de uma pilha de caixas, ela pegou a toalha de banho e de rosto e foi parao banheiro. O chuveiro com alas trabalhadas era diferente do que qualquercoisa que ela havia experimentado antes, e ela levou um tempo para descobrircomo funcionava o sistema. Mas ,uma vez que ela o fez, ficou surpresa e feliz

    ao sentir a gua quente que saia do chuveiro. Que luxo lavar os cabelos edeixar as bolinhas minsculas de gua morna carem nas suas costas elimparem a pequena ferida. Ela tentou olhar a ferida no espelho,mas s teveuma viso parcial. No parecia muito, agora que tinha sido lavada. Vestiu-se etentou ajustar a tira de modo que ela no batesse direto no lugar onde o fechode metal a havia perfurado .

    Saindo do banheiro com o cabelo enrolado em uma toalha de banho, Katiequase correu para a me de Eli, que estava ao lado da porta e parecia estar

    esperando pacientemente pela sua vez no banheiro.

    "Espero que eu no tenha ficado l muito tempo."

    "No, no. Est tudo bem. "Sua voz era baixa, e Katie achou que os homensainda estivessem dormindo, o que parecia impossvel na forma como a luz dosol estava inundando atravs das janelas e as aves estavam em pleno coro lfora.

    " Voc est pronta para um caf ou chai? Eu no comecei nenhum, mas voc bem-vinda a bisbilhotar na cozinha e servir-se de qualquer coisa que vocgoste. "

    " Obrigada ". Katie comeou a se afastar e ento perguntou:" O que gosta defazer pra voc de manh?Eu poderia fazer alguma coisa para todos ? "

    "Isso seria timo, Katie. Jim um bebedor de caf pela manh , Eli costumavaser, eu no sei se ele ainda . Eu prefiro chai ".

    " Ok ". Katie guardou suas roupas e remou em ps descalos para dentro dacozinha . Este era o cmodo menos desordenado do bangal e tinha a menorquantidade de aparelhos e kits de cozinha de qualquer apartamento que elatinha estado em muito tempo .

    Se eu tivesse me mudado para o mesmo complexo de apartamentos de Cris eTed, como eu tinha planejado,minha cozinha seria parecida com essa.Bembsica.

    Ela encheu a chaleira no fogo duas bocas e percebeu que ela precisava de um

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    fsforo para iniciar o fogo. A cozinha se encheu com o cheiro do gs propano ,que lembrava a ela que j tinha sentido esse cheiro em alguns dosacampamentos em que tinha estado no passado com Cris, Ted, e o grupo dejovens com quem eles tinham trabalhado. Katie fez uma nota mental para

    enviar um e-mail para Cris e dizer que ela havia chegado em segurana , quetudo estava bem.Ela fez outra nota de que ela realmente devia ligar para seuspais ou, pelo menos, enviar para eles uma carta dizendo onde estava. No queela pensasse que teria importncia. Mas algum devia saber o que ela tinhafeito, onde estava.Algum alm de Ted e Cris.

    Katie decidiu que tambm iria enviar um e-mail para Nicole, que tinha sido umaassistente residente com ela nos dormitrios durante o ano passado. Ela sesentia um pouco estranha mantendo Nicole perto do topo de sua lista de

    amigos.Ela e Nicole tinham se dado muito bem e tinham feito crescer suaamizade ao longo do ano passado, mas, em seguida, Nicole e Rick comearama sair dentro do que parecia minutos aps Katie ter terminado seurelacionamento com Rick.

    Na poca, o relacionamento de Rick e Nicole fazia sentido e parecia seencaixar.Katie encorajou-os a ficarem juntos. Esta manh, porm, sozinha nacozinha deste pequeno bangal, Rick, Nicole e todo o universo que girava emtorno da Rancho Corona pareciam estar muito longe.

    A chaleira assobiou, e Katie percebeu que ainda no tinha encontrado o caf ouo chai. Ela abriu os armrios e encontrou uma mistura ecltica de pratos,copose tigelas. A variedade a fez sorrir. Era assim que ela teria equipado sua cozinhase ela tivesse permanecido na Califrnia.Ela havia equipado seu dormitrio comcoisas variadas,coisas de pechinchas que ela comprava em vendas de garagense em sua loja favorita.

    "Bom dia". Eli entrou na cozinha ainda vestindo as roupas usadas no avio.

    "Voc parece bem, Katie."

    "Voc no," ela brincou.

    "Apenas esperando minha vez no chuveiro. O chuveiro certamente fez algo debom por voc.Como esto suas costas? "

    " Est tudo bem. "Ela cruzou o brao por cima do ombro e alcanou para dar narea afetada um tapinha.Quando ela fez, ela se encolheu suavemente.

    "Ainda est dolorido?"

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    "Um pouco". "Quando voc tomou sua vacina contra febre amarela e febretifide , voc tambm tomou uma vacina antitetnica?"

    Katie pensou por um momento. "Eu acho que sim. Sim, eu tenho certeza.Elasno duram dez anos ou algo assim? "

    " Eu acho que sim. Pode haver um mdico aqui em Brockhurst caso vocprecise de algum para olhar isso para voc. "

    " Eu tenho certeza que eu vou ficar bem. Vou perguntar a sua me se ela temalguma pomada que eu possa passar.

    "Eli chegou em um dos armrios e tirou uma lata de metal. Quando ele abriu, oaroma do caf modo encheu o pequeno espao.Ele tirou do fundo do armrioum velho coador de caf de metal . Katie no tinha certeza se ela sabia comofuncionava, por isso Eli mostrou-lhe como preench-lo com gua potvel ecolocar o p dentro da caixinha redonda que estava salpicada de buracos. Avasilha, com um cilindro delgado correndo pelo meio dele, atuava como filtro.

    "Quando a gua ferve, ela vai-se atravs deste tubo no meio e sai no topo,derramando sobre a superfcie desta vasilha." Eli tirou a tampa."Voc tem que

    vigi-la de modo que a gua no transborde, e voc no pode deix-la infiltrarmuito tempo ou o caf fica muito forte."

    "Ok,posso fazer" Katie se perguntou o que viria a seguir. Que tipo maravilhosode caf da manh eles podiam criar juntos? Ela estava to faminta.Ovosmexidos e bacon soavam divinamente. Ou panquecas e salsichas.

    "Devo comear a fazer o caf da manh?", Perguntou ela. "Ou ser que suame gosta de ter a cozinha s para ela quando cozinha?"

    "Eu tenho certeza que ela no se importaria de voc comear algo. Elaplanejava ter apenas ugali. "

    " Isto como em: "Eca, caramba, Miss Molly"?

    "No, isso como em ugali, o po de cada dia do Qunia. Ele vem do milho ese parece com cimento branco, mas ele enche. E barato. "

    "Cimento branco no caf da manh? Ok, agora voc est apenas inventandocoisas. "

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    " Eu estou? "Eli sorriu e se afastou.

    " O qu?Voc est tentando me dizer que est falando srio? "

    " a minha vez no chuveiro , ele falou de volta para ela. "Apenas relaxe. Vocvai gostar. E eu aposto que voc vai gostar da chapatti tambm."

    Katie ficou sozinha na cozinha e murmurou,"Ugali? Chapatti? Srio? Aquelasno podiam possivelmente ser palavras reais. "

    Ela voltou para a busca de uma caixa de sacos de ch ou chai e pensou emcomo ela tinha dito uma vez a Cris que ela s comia alimentos de seus quatro

    grupos alimentares preferenciais:. acar, gordura, conservantes earomatizantes artificiais. Isso foi no colgio, logo depois que ela terminou comMichael, o mestre dos alimentos saudveis e estudante de intercmbio daIrlanda do Norte que tinha vindo sua escola em Escondido.

    Katie sorriu para si mesma lembrando dessa poca da sua vida. Oh, o quantoela havia mudado desde ento.

    Ela pensou na admoestao da Sra.Lorenzo para deixar seu esprito e corpo

    instalarem-se nos ritmos da frica. Esse processo podia demorar um pouco.Mas ela estava animada para mergulhar no desafio de todas as mudanas queestavam sua frente.

    A coisa que Katie estava descobrindo sobre Eli era que ela no podia dizerquando ele estava falando srio e quando ele estava brincando com ela. Elagostava disso nele. Ela gostava de v-lo vir pra"casa" e se estabelecer em seuritmo natural. Isto ajudou Katie a entender quo desafiador deve ter sido paraele fazer os ajustes para a cultura do estilo de vida acelerado do Sul da

    Califrnia.

    Katie pensou em todas as vezes durante o ano passado, quando Eli pareciaestar encarando.Talvez tenha sido a sua maneira de simplesmente se afastar eobservar. Katie tentou ajud-lo no outono passado, dando-lhe um sinal, quandoele estava fazendo a coisa,encarando, mas agora ela estava comeando aentender como concentrao e observao eram uma resposta normal em umasituao desconhecida .

    Para Eli isso era familiar. Confortvel.

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    Para Katie at os pssaros falavam uma lngua diferente. E aparentemente ochai no vinha em uma caixa marcada "chai", porque ela no tinha tido sucessoem encontr-lo em qualquer um dos armrios.

    Encostada pia, ela esperou por algum que viesse at a cozinha para ensinar-lhe as noes bsicas de como preparar um caf da manh queniano.Elarealmente esperava que Eli estivesse brincando sobre o ugali.

    CAPTULO 4

    Antes de Katie colocar a cabea sobre um travesseiro no final de seu primeirodia no Qunia, ela tinha compilado uma lista extensa de "Notas para Si

    Mesma." Durante a faculdade, ela comeou uma variedade de lembranascurtas, sempre que ela queria ter certeza de no entrar na mesma situaoembaraosa novamente ou se atrapalhar e dizer a coisa errada uma segundavez.

    Aqui no Qunia, o processo de tomada de nota parecia essencial se ela estavaa caminho de encontrar o seu ritmo, como Cheryl tinha sugerido na noiteanterior. Mesmo se chamando a me de Eli "Cheryl" era um ritmo totalmentediferente para Katie e, portanto, ela precisava seguir em sua lista de

    notas.Alguns tpicos dos lembretes incluam:

    No fazer piada de qualquer alimento oferecido a voc.(Ou pelo menosesperar at voc estar sozinha para fazer piadas silenciosas sobre os nomeslocais favoritos, bem como o fato de que ugali se parece com cimento branco.)

    Basta ouvir em vez de tentar processar tudo em voz alta. Por exemplo, atentativa de imitar os pios de pssaros matinais quando voc est sendoapresentado ao diretor do Centro de Conferncia de Brockhurst desnecessria

    e sai como um som to estranho que voc pode guardar para si mesma a partirde agora.

    Reduza a velocidade. Aparentemente, normal a andar mais devagar aqui edescansar um pouco mais depois de uma refeio.Voc precisa se acalmar edesacelerar.

    Katie rolou de costas na cama e decidiu parar com as notas por enquanto etentar reduzir a marcha. Este primeiro dia a tinha mantido em um estado de

    constante surpresa. Ela sabia que o fuso-horrio era uma das razes para isso.

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    Mas uma grande parte era que nada era como ela esperava. E isso era dizermuito, porque as expectativas dela tinham sido poucas.

    O caf da manh incluiu a leitura da bblia pelo pai de Eli e uma orao em

    famlia. Katie amou isso.

    Ela tambm adorava o ch, ou "chai", que Cheryl tinha preparado para eles.Era to delicioso quanto o chai que ela havia servido na noite anterior e apreparao foi uma experincia de abrir os olhos.

    Primeiro Cheryl ferveu dois copos de gua em uma panela e acrescentou cercade quatro colheres de ch de folhas de ch soltas. Ela, ento, despejou doiscopos de leite frios e o que parecia ser cerca de um oitavo de uma xcara de

    acar bruto.Entregando a Katie a colher, Cheryl disse a ela que continuasse amexer a mistura. No momento certo, Cheryl puxou a panela do fogo antes queela fervesse uma segunda vez.Em seguida, derramou a bebida fumeganteatravs de uma grande peneira de grandes dimenses que pegou as folhas dech gastas,e a mistura levemente perfumada foi vertida em bolsas.

    "Muitas pessoas gostam do chai queniano com cardamomo e gengibremisturado", disse Cheryl. "Eu gosto dele claro, de modo que geralmente assim que eu o fao."

    Katie tomou um gole e sabia que isso iria se tornar sua nova bebida preferida .Era grosso , doce e certamente, ajudava o ugali no to saboroso a descer.

    Cheryl havia explicado que ela s usava um determinado tipo de folhas de ch,quando ela fazia o chai. Ela abriu a caixinha de ch de novo e mostrou ocontedo profundamente negro para Katie. "Voc pode ver como eles so bempicadinhos ?"

    "Parece quase como caf modo," Katie disse.

    "Outra dica sempre a sacudir a vasilha primeiro ou mexer o ch com umacolher seca - apenas no caso de alguns insetos estarem escondidos no chai. Seo ch se mover por conta prpria antes de coloc-lo na gua fervente, spegar uma boa peneira e remover os intrusos antes de usar. "

    Katie acrescentou essa dica para sua lista de notas para si mesma, mas teveuma sensao muito boa de que aquela ela no iria esquecer .

    O mesmo esprito de bom senso e de " voc vai acabar se ajustando e fazendo

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    uso de todos os seus recursos, estiveram em vigor o resto do dia, comoquando Eli e seus pais ajudaram Katie a se acomodar em suas novasinstalaes . Ela foi colocada na sala 3 do Edifcio A, localizado atrs da sede.No novo alojamento, o edifcio era onde os solteiros visitantes de longo prazo

    ficavam em Brockhurst.

    O quarto dela estava no meio de um trecho de seis quartos individuais ligadospor paredes comuns de um edifcio longo, com um telhado de telha vermelha. Aconstruo de pedra a fazia sentir que seu quarto era privado, seguro e bemlegal. Ela no tinha aquecedor, mas a cama veio com dois cobertores. Sob anica janela pela porta da frente estava uma mesa estreita, com uma lmpada.Ao lado de sua cama tinha uma pequenina mesa com outra lmpada, e emfrente ao p de sua cama havia um guarda-roupa-estilo-cmoda feito de

    madeira escura, com gravuras entalhadas ao longo dos lados.Katie correu osdedos sobre a videira esculpida e admirava o artesanato . Ela ficouimpressionada. Esta pea de mobilirio pr-cortada no era como a estante dasmeninas em seu dormitrio que elas tinham tentado colocar juntas no anopassado usando uma chave de fenda pequena e cola.

    A melhor parte era que o quarto tinha um banheiro com chuveiro. Ela estavaacostumada a viver em um dormitrio, onde os banheiros, pias e chuveirosficavam todos no corredor. Parecia um luxo ter seu prprio banheiro a poucos

    passos de distncia de sua cama.

    "E eu que pensei que ia ser difcil quando vim para a frica", disse Katie quandoEli mostrou o quarto para ela.

    "Ainda uma selva l fora", Eli disse. "Voc vai querer ter certeza de manter ajanela do banheiro fechada noite."

    "Certo. Sua me me falou sobre os insetos e como tir-los do ch. "

    "Insetos? Estou falando sobre manter os macacos fora de seu quarto. "Katiesorriu. "Claro. Os macacos. "Ela pensou que ele estava brincando sobre osmacacos, mas no podia ter certeza j que o edifcio A estava construdo atrsde algumas folhagens densas, como se estivesse situado beira de uma selvaesquecida.

    Depois de deixar a bagagem no quarto dela, Katie e Eli foram de mos dadas,em um tour por Brockhurst. O centro de conferncias era lindamente

    paisagstico e muito mais expansivo do que Katie tinha percebido. A altaaltitude, o clima chuvoso, a grama verde, e casas de pedra espalhadas por todo

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    o vasto centro de conferncias a fizeram sentir-se mais como se estivesse emuma aldeia Inglesa do que em um local Africano. Parecia impossvel que ummacaco jamais encontrasse o caminho para tal lugar.

    Eli parou em um grande e impressionante banco entalhado mo, que foiestrategicamente colocado sob uma rvore frondosa no meio de uma reagramada.

    "Este o meu banco favorito," Eli disse.

    Katie pensou que era bonito que ele tivesse um banco favorito.

    "Se voc no conseguir me encontrar, tente me procurar aqui." Ele se esticou

    para demonstrar como era o comprimento perfeito para um cochilo tarde ecomo os braos tinham sido construdos na altura certa se voc estivessesentado no final e segurando um livro. Ele alisou a mo sobre a madeira bemdesgastada que formava o encosto curvo perfeitamente.

    "Um homem chamado Martin fez este banco. Ele era um homem grande daBlgica com as mos enormes e um profundo amor por este lugar. Ele meensinou muito sobre a construo e carpintaria.Sempre que ele anunciava queia comear um novo projeto em algum lugar por aqui , eu tentava entrar na

    lista da equipe de voluntrios."

    "Eu gostaria de encontr-lo", disse Katie.

    "Eu gostaria que voc o encontrasse tambm." Eli fez uma pausa eacrescentou: "Vai ser no cu, no entanto. No aqui. Ele nos deixou h doisanos. Ele tinha 88 anos e estava trabalhando em um guarda-roupa para aConstruo A. Poderia ter sido aquele em seu quarto. "

    Katie lembrou de ter percebido os detalhes esculpidos no lado do guarda-roupa.Mesmo de relance, quando ela colocou suas coisas nele, ela sabia que era umapea especial de mobilirio.

    Eli concluiu seus pensamentos sobre Martin dizendo: "Um dos caras quetrabalharam com ele aquele dia me disseram que um minuto Martin estavaesfregando leo na cmoda , e no minuto seguinte o seu corpo era umaespcie de coisa amassada no cho. Ele disse que era como se o espritoenorme de Martin tivesse subido e deixado seu corpo em um instante, e tudo o

    que restou foi uma pilha de pele e ossos. E aquelas mos enormes dele. "

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    Katie nunca tinha ouvido ningum falar sobre a morte de uma pessoa assim. Aatmosfera elementar deste lugar parecia evocar discusses no filtradas erespostas.

    O jantar naquela noite confirmou sua impresso quando se juntou ao resto dopessoal e dos visitantes para desfrutar de tigelas simples de sopa de legumes epes macios no salo de jantar principal. A comunicao direta foi a melhorparte. A informao no foi redigida de forma a garantir que ningum sesentisse ofendido. O esprito das conversas estava aberto, como se todos elesfossem da mesma famlia e pudessem falar livremente, mesmo que esta fosse aprimeira vez que se encontravam.

    Depois do jantar Eli abriu o caminho para o seu segundo lugar favorito em

    Brockhurst, localizado acima do salo de jantar. A sala de estar bem concebidaera chamada Cova do Leo. Num extremo tinha uma rea privada com sofsem frente a uma lareira impressionante. No outro extremo tinha um cafsimptico chamado Caf Bar. Eli explicou que este era um dos lugares onde osdois provavelmente trabalhariam.

    "Parece bom para mim. Quando ns comeamos? ""Relaxe, Katie. D a simesma uma chance para se ajustar."

    "Eu me sinto pronta . Voc pode me colocar para trabalhar.Honestamente, euno estou cansada. "

    Eli reprimiu um sorriso. "Espere".

    Katie logo descobriu o que ele queria dizer. s sete horas da noite, ela sentiacomo se todas as suas baterias se esgotassem. Aqui estava ela ,indo para acama no indito-horrio de sete e meia.Pensando novamente sobre osmacacos,ela ainda no estava convencida sobre a histria de Eli sobre o

    primata ocasional que encontrou o seu caminho atravs do crescimento daselva e no hesitou em passar atravs das grades que cobriam a janela dobanheiro para vasculhar um quarto em busca de lanches. No entanto, elagarantiu que todas as suas janelas estivessem bem fechadas antes de cair nacama na primeira noite em seu novo quarto.

    Isso pode ter dissuadido os macacos saqueadores, mas as janelas fechadas noimpediram que os distintivos, pios de pssaros da madrugada encontrassemseu caminho para as orelhas de Katie em sua segunda manh no Qunia. Eles

    pareciam determinados a despert-la para que ela pudesse se levantar, puxaras cortinas, e descobrir qual era o outro som desta manh. Era chuva. Uma

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    folha salpicada de chuva batendo contra o telhado de metal correu em regatosabaixo de uma passagem angular. A luz da manh era fraca.O quarto de Katieestava frio. Ela desejava que pudesse fazer um copo de sua nova bebidafavorita. Especialmente em uma manh to fria.

    Katie levantou-se e vestiu-se com vrias camadas quentes. Ela encontrou umbon de beisebol que tinha embalado e alegrou-se que pelo menos a cabeaseria protegida j que ela no tinha um guarda-chuva.

    Fazendo seu caminho para cima, para a casa dos Lorenzo no aguaceiro, elabateu suavemente na porta. Ningum respondeu. Ela se sentia estranhavirando a maaneta da porta e entrando. Cheryl a tinha convidado para vir sua casa quando ela acordasse, mas ela no deixou claro se eles iriam deixar a

    porta destrancada.Katie no sabia se poderia usar a cozinha.

    Ao invs de bater mais alto e arriscar a possibilidade de acordar todo mundo,Katie correu atravs da chuva e subiu os degraus para o Caf Bar acima da salade jantar.

    Uma viso maravilhosa cumprimentou-a. direita da entrada, em uma rea dereunies bem situada, um fogo estava aceso na lareira grande. As chamasvermelhas finas banhavam os troncos secos empilhados,enchendo a rea com

    calor e uma sensao de conforto. Diante da lareira de pedra tinha um sofesfarrapado, e algum usando um gorro de malha estava sentado no sof coma cabea inclinada.

    Katie reconheceu o gorro e o cabelo castanho que caia para fora das bordas.Escorregando para fora de seu casaco encharcado, Katie tirou o bon debeisebol e sacudiu os cabelos. O piso de madeira rangia quando ela fez seucaminho at o sof e disse: "Ei, Tarzan".

    Eli no se virou para olhar para ela.

    Katie pisou para a frente do sof e sentiu o calor delicioso do fogo.Ela sorriuquando viu por que Eli no tinha respondido. Sua cabea estava mergulhadaporque ele havia adormecido em frente lareira com a sua Bblia aberta nocolo. Da mesma forma que ele tinha dormido to profundamente dentro da vanna estrada acidentada , ele continuou a dormir, mesmo depois que Katie sesentou ao lado dele e colocou as pernas para cima ao lado das suas no pufe.Ela tirou os sapatos e mexeu os dedos dos ps nas meias, saboreando o calor

    proveniente do fogo.

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    Katie se inclinou para ver onde Eli estava lendo em sua Bblia. Estava aberta nolivro de 1 Tessalonicenses. Ela olhou mais de perto e viu que ele haviasublinhado partes do captulo 3.

    "Que o Senhor faa crescer e transbordar o amor que vocs tm uns para comos outros ... Que ele fortalea os seus coraes para que vocs sejamirrepreensveis e santos na presena do nosso Deus e Pai".

    Katie tambm notou que Eli tinha escrito algo na margem que parecia tercomeado com um K, mas seu brao estava cobrindo essa parte por isso elano podia ver o que ele tinha escrito. Ela considerou fazer-lhe ccegas no narizpara que ele pudesse levantar a mo golpeando e afastando o inseto imaginrioenquanto ela tinha um vislumbre do que ele havia escrito.

    Ser que ele escreveu o meu nome na margem ao lado desses versculos? Serque ele estava orando esses versos para ns?

    Katie se inclinou para trs e sorriu. Parecia uma das coisas mais romnticas queum cara poderia fazer, escrever seu nome na margem de sua bblia prxima auma passagem sobre o amor crescente e transbordante e sobre Deusfortalecendo seus coraes.

    Katie no poderia dizer que ela se lembrava de alguma vez de ter lido todo ocaminho atravs de 1 ou 2 Tessalonicenses, mas ela teve uma sensao de queeles iriam se tornar seus novos livros favoritos na Bblia.

    isso que voc deseja para ns, Senhor? Voc vai fazer o nosso crescimentono amor e transbordar de um para com o outro?

    Ela leu a parte sublinhada novamente. Fortalea os nossos coraes, meu pai.Faa-nos irrepreensveis e santos diante de ti.

    Katie sentiu o perfume suave da madeira queimando e se sentia por dentro toquente como estava se sentindo por fora com o fogo delicioso que estavaaquecendo seu ps. Ela olhou para Eli, secretamente desejando poder descobrircomo se aconchegar a ele, sem ser demasiadamente invasiva ou interromper oseu sono.

    Seu plano foi interrompido quando a porta da loja foi aberta.Soava como seuma debandada estivesse acontecendo, com os ps todos pisoteando e falando

    em voz alta sobre este ser o lugar para o caf da manh.

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    Katie olhou para Eli. Ele tinha acordado e parecia atordoado, como se ele nose lembrasse onde estava ou por que Katie estava l ao lado dele.

    "Oi", Katie saudou.

    "Ei". Ele olhou para ela mais de perto.

    "Lembra-se de mim?"

    Ele sorriu e coou a plpebra direita. "Ento, o que est acontecendo?"

    Katie riu baixinho.

    "O qu?"

    "Toda vez que voc acorda, voc olha como se voc estivesse com amnsia."

    Eli manteve uma cara sria. "O que amnsia? Eu costumava saber o que era,mas agora acho que eu esqueci. "

    "Oh, bem, ento, deixe-me ajud-lo com sua memria. Meu nome PrincesaHakuna Matata, e isso s acontece porque eu sou a mulher mais cativante que

    voc j conheceu. "

    "Eu me lembro disso." "Sim. Mas espere, ainda h mais. Voc prometeu vir emmeu socorro, se os macacos da selva invadissem minha casa. "

    "Certo. Est tudo voltando para mim agora. Os macacos. "Ele apertou os olhose inclinou a cabea. "Princesa Hakuna Matata, hein?"

    "Sim. o suali que eu poderia pensar no momento. "

    Eli tirou o gorro de sua cabea e tentou alisar o cabelo para trs,o que era intilagora que seu cabelo tinha crescido para fora e a onda natural puxava seuscabelos em todos os sentidos. "Sua personalidade parece ter finalmentevoltado. Acho que voc no est mais se sentindo nervosa . "

    "Tenho estado nervosa?"

    Eli baixou o queixo como se estivesse esperando Katie responder sua prpria

    pergunta.

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    "No h uma explicao para o meu nervosismo. Ao longo dos ltimos dias notenho tido cafena suficiente. Voc pode mudar isso tudo agora. Voc estpagando, lembra? "

    "Sim, claro. Eu me lembro de tudo agora. Voc me seguiu para a frica porcausa da minha grande riqueza. O tempo todo eu estava esperando que fossepor causa do meu charme, mas agora eu vejo a realidade. "

    "Desculpe, mas voc ia acabar descobrindo de qualquer jeito ", brincou Katie.

    Eli fechou sua Bblia e se levantou. "Vamos l, princesa Hakuna Matata. Vamoscomear com a cafena. "Ele olhou para alm de Katie para ver o grupo quecriava o tumulto. "Ah, bom. Eles esto aqui.

    Vamos l. "Ele estendeu a mo, e Katie colocou a mo na dele para que elepudesse ajud-la a se levantar do sof mole. Ela no sabia porque ele estavato animado, de repente. "Voc j falou com algum deles? ", ele questionou.

    "Quem? O rebanho que acabou de entrar? "

    "Sim, o grupo da Rancho Corona. Eles chegaram pouco depois da meia-noite.Meu pai e eu os ajudamos a se acomodarem. Eles tiveram um grande momento

    na aldeia."

    "Este o grupo da escola que voc ajudou a formar? Eles vo ficar aqui? "

    Eli olhou para ela. "Agora, quem a pessoa com amnsia? Eu sei que eu lhedisse no avio que eles estavam chegando. "

    O nervosismo voltou e ela no sabia por qu. Eles tinham dado as mos ontem,quando eles caminhavam em torno do centro de conferncias, mas ningum ali

    a conhecia. Ela no tinha certeza de quem estava no grupo da escola e se elesa reconheceriam . evidente que Eli no tinha nenhum receio em deixar quetodos soubessem que eles estavam juntos.

    Quando ela e Eli se aproximaram do grupo, Katie reconheceu trs estudantesda Rancho, e os trs eram pessoas que ela gostava e confiava. Ela tinha ido auma parte do primeiro encontro da escola para esta viagem missionria, porqueela esperava que Rick iria se juntar a ela no treinamento e os dois iriam juntosna viagem . Mas Rick disse que no tinha interesse em ir para a frica, e esse

    foi o fim da considerao da viagem de Katie .

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    Ela percebeu que poderia gastar muito tempo comparando as diferenas entreRick e Eli, ou poderia deixar isso pra l. Comparando-lhes ela no iria conseguirnada. Rick era passado, Eli era presente. A faculdade era passado; A frica erapresente. Ela estava em um bom caminho. No era necessrio comparar

    qualquer coisa ou sentir-se hesitante em estar com Eli.

    No entanto, ela se sentia hesitante. S um pouco. O efeito de ver o grupo dosmesmos alunos com quem tinha estado no campus to pouco tempo atrs a fezperceber o quanto tinha mudado em menos de uma semana.

    "Jambo", Eli cumprimentou o grupo.

    Todas as oito pessoas do grupo voltaram-se e cumprimentaram Eli com

    entusiasmo.

    "Ei, Katie!" Um dos caras chegou e deu-lhe um abrao de lado. "Eu no sabiaque voc ia estar aqui. "

    "Eu tambm no sabia", disse ela alegremente.

    "O que voc est fazendo aqui?", Perguntou ele.

    "Eu ... ns ..." Ela olhou para Eli. "Ns estvamos indo tomar um caf."

    "No, quero dizer, o que voc est fazendo aqui" - ele abriu os braos - "noQunia?"

    "Eu estarei ajudando. Aqui em Brockhurst.

    "Srio? Por quanto tempo? "

    O grupo todo parecia estar olhando para ela, esperando por uma resposta. Elapoderia dizer que alguns deles estavam fixados na viso das mos dela e de Elientrelaadas. Katie tentou puxar lentamente a mo dela, mas Eli a manteve umpouco mais apertada.

    "Eu vou ficar por um tempo indefinido". Katie sentiu algo dentro dela irvacilante, quando ela disse "tempo indefinido." Foi uma verdadeira resposta doseu corao, mas era assim - por tempo indefinido.

    "Isso timo, Katie!" Uma das meninas deu um sorriso e um aceno de apoio.Katie lembrou de Kaycee da aula de Histria Mundial que tiveram juntas h dois

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    anos. O cabelo o escuro dela estava mais longo agora, mas seus olhoscastanhos quentes expressavam a mesma bondade que tinham quando Katietinha dado um ltimo anncio agitado sobre toda a leitura que eles tinham quefazer para a sua aula de histria. A Expresso encorajadora de Kaycee

    significava muito para Katie agora.

    "Sabe que a que horas o Caf Bar abre?" Justine, uma das outras garotasperguntou. Katie lembrou-se dela, porque quando Katie teve que assinar paraum evento, ela teve trs tentativas antes de reunir as letras do sobrenome deJustine na ordem certa: V-o-n-d-e-r-h-e-i-d-e.A ltima vez que Katie tinhaconversado com Justine, foi na transferncia para outra faculdade, emKentucky. Esta manh ela parecia uma garota do campo , com o cabelo escuropuxado para trs em um rabo de cavalo, o seu grande sorriso mostrando seus

    dentes retos, e um brilho feliz nos olhos claros. Ela estava demasiadamenteacordada para estar necessitando seriamente de caf da mesma maneira queKatie estava naquele no momento.

    Estes eram os seus colegas na Rancho Corona. Katie no sabia por que elaainda se sentia to reservada na frente deles.

    Eli levantou o brao para olhar para o relgio enquanto ainda segurava a mode Katie. "Eu diria que o Caf Bar deve abrir em cerca de um minuto e meio."

    Katie e os outros olharam para o sinal fechado e o contador autnomo. Por queEli acha que algum iria vir deslizando para dentro e ficar de planto em umminuto e meio?

    A resposta ficou clara quando Eli deu na mo de Katie um puxo e rapidamenteabriu o caminho atrs do balco. Aparentemente, ele era o funcionriovoluntrio com o turno da manh no Caf Bar.Ainda segurando a mo de Katie,ele levou-a para mais longe atrs do balco, onde os outros no podiam ouvi-

    los, e perguntou:

    "Voc est bem?"

    "Claro."

    Ele deu-lhe um olhar penetrante.

    Ela baixou a voz e se afastou do grupo. "Eu me senti um pouco envergonhada,

    por alguma razo."

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    "De mim?"

    "No, eu no tenho vergonha de voc. Nem um pouco. "

    "Ento o qu?"

    "Eu no sei. Eu acho que estou envergonhada de que -, voc e eu - to cedo.Ns comeamos a "ir juntos" to rapidamente. "

    "De acordo com a sua contagem de tempo, pode parecer rpido, mas para mimj tem um ano. "

    Katie sabia que Eli tinha definido seus sentimentos por ela, quando ela ainda

    estava namorando com Rick. Eli tinha esperado pacientemente e orado.

    Ela tentou explicar o que estava sentido de modo que ele no ficassepessoalmente constrangido ."Eu no sei o que alguns deles podem pensarsobre ns estarmos juntos."

    Eli moveu-se para trs. "Que importa o que eles pensam?"

    Katie alisou os cabelos para trs. "Voc est certo. Que importa? Por que estou

    preocupada com isso? "

    "Exatamente. Se voc vai se chamar princesa Hakuna Matata, preciso lembrarque isso significa No se preocupe. "

    Katie sorriu.

    "Se voc vai encontrar coisas inteis para se preocupar, voc vai ter que mudarseu nome."

    "No o caso, Lorenzo."

    Eli lhe deu um sorriso. "Bem,por outro lado, talvez devssemos deixar apossibilidade da sua mudana de nome em aberto. Para algum dia. "

    Demorou um minuto para Katie juntar as peas e perceber que ele estavadizendo que eles deveriam deixar em aberto a possibilidade de um dia o seultimo nome ser alterado para Lorenzo. Ela sentiu seu rosto corar. Eli tinha ido

    trabalhar na moagem de gros de caf, como se o seu ltimo comentrio notivesse nenhum peso.

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    Katie no teve tempo para processar o que acabara de ouvir, porque Eli tinhaassumido o comando do Caf Bar, e ela estava tentando acompanh-locaminhando para lavar-se, iniciar a mquina de expresso, e servir os alunos

    que estavam colocando seus pedidos a partir do menu manuscrito no quadronegro que pairava sobre o balco.

    Mais uma vez Katie sentiu seus mundos colidirem. Um ano atrs, nestemomento ela estava trabalhando no caf gerenciado por Rick. Ele mostrou-lhetudo sobre o servio de alimentos. O que tambm era estranhamente familiarpara Katie era que, quando Eli tinha chegado a uma noite de pizza no anopassado, ele tinha acabado por servir bebidas a todos e sentindo-se em casaele tinha conseguido fazer Katie servir junto com ele. Aqui estavam eles,

    servindo bebidas novamente para, provavelmente, pelo menos uma pessoa quetinha estado naquela noite da pizza.

    Assim quando todo mundo tinha sido servido, Eli disse: " a sua vez.O que vocgostaria? Estou pagando, lembra? "

    "Eu no esqueci. Eu gostaria de um caf mocha, desse que voc fez paraJustine. "

    " isso a." Eli primeiro puxou alguns xelins quenianos do bolso e seguiu oprotocolo no caminho para pegar o dinheiro e fazer a mudana que ele tinhaexplicado a Katie anteriormente. Ela observou ele fazer o seu caf e, emseguida, perguntou o que ele ia tomar para que eles pudessem ir sentar-se como resto do grupo.

    Em voz baixa, Eli disse: "Aquele era todo o dinheiro que eu tinha comigo .Assim,pense sobre voc beber o quanto quiser e deixar alguns goles do seumocha pra mim no final."

    A primeira coisa que Katie pensou era como ela estava impressionada com aintegridade de Eli. Ele poderia ter feito qualquer coisa que ele quisesse beber, eno um, mas Katie teria sabido que ele no tinha pago por ele. A prxima coisafoi que ela achava que a sua parte favorita de um caf mocha eram os ltimosgoles.

    "De jeito nenhum." Ela fez uma expresso severa. "Voc no estar recebendoa escria do meu caf mocha. Voc e eu sabemos que os ltimos goles so os

    melhores. Todas as coisas boas se instalam na parte inferior dele. "

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    "Voc uma mulher determinada, no ?" Eli voltou com a expressoprovocante.

    "Voc j se esqueceu como voc tentou me dar uma multa de estacionamento

    na escola no ano passado e como eu lutei para sair dela? "

    "No, eu no esqueci."

    Alcanando o cabelo dela, Eli pegou alguns fios e os esfregou entre o polegar eo indicador. O gesto terno combinava com a expresso de ternura em seurosto. "Eu no esqueci de nada, Katie girl .De nenhuma nica coisa. "

    Katie se moveu para trs, no tendo certeza do que fazer com a expresso de

    afeto dele. Ela deu-lhe um olhar brincalho."Boa tentativa, Lorenzo. Mas euainda no te dei meus ltimos goles.

    "Eu tive um sentimento de que voc diria isso." Eli recostou-se, cruzou osbraos, e acrescentou: "E isso uma chatice, porque parece que voc vai terque encontrar algum para ser sua patrulha protetora contra os macacosselvagens . "

    "O qu?" Katie colocou as mos nos quadris. "Voc no pode me chantagear

    assim!"

    " o jeito da selva, querida. Compartilhe seu caf ou se proteja sozinha dosmacacos selvagens.S cabe a voc decidir. "

    "timo." Katie lanou-lhe um olhar enviesado. Ele parecia elevar-se sobre ela,sorrindo e olhando como ele estivesse prestes a bater no peito e soltar umlouco grito de Tarzan.

    Interiormente, Katie sentia como se Eli tivesse pego seu corao em seusbraos musculosos, e os dois estivessem balanando no ar em uma rvore naselva.

    CAPTULO 5

    E voc tem certeza que tomou a vacina antitetnica antes de vir pra c, certo?

    "O mdico olhou para Katie sobre o aro dos culos.

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    "Sim, eu verifiquei. Ela est listada nos documentos que eu trouxe comigo. Elesesto em minha bolsa. "

    A me de Eli levantou a bolsa de Katie, de onde ela a havia deixado ao lado damesa em um dos quartos no Edifcio C, onde o Dr. Powell e sua esposaestavam hospedados. Cheryl trouxe a bolsa de Katie para que ela pudesse tiraros documentos que comprovavam sua imunizao.

    Faziam quatro dias desde que ela e Eli tinham chegado, e a ferida nas costascontinuava a incomod-la. Naquela manh, ela disse a Cheryl sobre como aleso a tinha acordado de noite, pois estava quente e pulsava. Cheryl deu umaolhada e disse que um mdico era necessrio para dar uma olhada. Felizmente,

    o Dr. Powell e sua esposa estavam hospedados em Brockhurst por duassemanas antes de voltarem para a aldeia onde viviam e trabalhavam no Sudo.

    "Sim, est tudo em ordem", o Dr. Powell disse. "Voc tem todas as vacinascorretas. Essa a boa notcia. Mas voc definitivamente tem uma infeco naferida. Vou limp-la para voc, e ento vamos ver se voc pode comear atomar um antibitico. Voc tem alguma alergia a algum medicamento? "

    "No, no que eu saiba."

    "Quando foi a ltima vez que voc tomou um antibitico?"

    Katie no conseguia se lembrar. Alm de pegar um resfriado ou uma gripe acada poucos anos, ela era uma pessoa saudvel.

    "Algum outro sintoma?"

    "Estou muito cansada."

    "Voc dormiu bastante desde que voc chegou?"

    "No muito. Apenas cerca de quatro horas em um momento antes de euacordar. Demora um tempo para voltar a dormir, e ento eu s consigo entrarem um outro par de horas antes de eu acordar de novo. "

    "Isso no incomum. Voc vai se ajustar com o passar do tempo . A frmula que normalmente leva um dia para cada hora de diferena de tempo antes de

    seu relgio interno estar definido para a hora local. Qual a diferena de fusohorrio da Califrnia? No so onze horas? "

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    "Eu pensei que fossem dez", disse Cheryl. "Ou ser que s com o horrio devero?"

    O mdico voltou-se para Katie e disse: "Qualquer que seja a diferena, o ponto ,que voc est aqui j fazem alguns dias . D a si mais uma semana, e estarmenos cansada. Nesse meio tempo, evite cafena e tirar sonecas curtas naparte da tarde, se puder. Vou ver o que posso fazer sobre alguns antibiticospara voc. Se eu for bem-sucedido, voc pode ter que pegar a prescrio emNairobi."Katie percebeu a expresso no rosto de Cheryl, que parecia indicar que ela noestava entusiasmada em ter que ir para Nairobi.

    "Isso um problema?" Katie perguntou. Ela gostou da idia de ver o campodurante o dia e voltar para Nairobi.

    "Pode ser", Cheryl respondeu. " Vamos ver. No ms passado tivemos umavisitante do Canad. Ela se esqueceu de trazer sua medicao de pressoarterial, e tivemos que fazer trs viagens para a cidade e esperar em longasfilas em vrios lugares antes de finalmente encontrarmos o que ela precisava.Os antibiticos no devem ser to difcil. " Ela virou-se para o Dr. Powell. "Voc

    no acha?"

    "Temo que no , nunca se sabe. Eu vou verificar isso imediatamente. Temalguma coisa de que voc precise ou Jim, enquanto eu estarei procurando osantibiticos? "

    "No. Ns dois estamos bem saudveis. "

    " sempre bom ouvir isso. Vi Eli trabalhando na Cova do Leo noite passada.

    Ele parecia estar em sua melhor forma,como nunca o