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FRATURASProf Carolina Nvoa Fernandes

FRATURAS Definio a leso ssea de origem traumtica, produzida por trauma direto ou indireto, de alta ou baixa energia. O processo de cicatrizao ssea = consolidao Classificao Quanto ao trao de fratura: incompleta (ocorre a leso mas no rompe a continuidade ssea) ou completa Quanto exposio do foco: fechada ou aberta (exposta = so sempre contaminadas)

FRATURAS Quanto presena de leses associadas: simples ou

complicada (leses associadas locais = musculares, tendinosas, nervosas e vasculares; e leses sistmicas associadas = trauma abdominal, torcico, craniano).

FRATURAS Sinais e sintomas Dor Edema Deformidade Adormecimento Formigamento

Impotncia funcional Creptao ssea (sensao audvel e palpvel

causada pelo atrito entre os fragmentos sseos)

FRATURA - Cotovelo

Fratura de Costela

FRATURAS EXPOSTAS

ASSISTNCIA DE ENFERMAGEM No movimentar a vtima com fraturas antes de

imobiliz-la corretamente; Nas fraturas expostas, controlar o sangramento e proteger o ferimento, cobrindo-o com curativos estreis e bandagens; Em fraturas de ossos longos, execute manobras de alinhamento e trao antes de imobiliz-lo. Examine a sensibilidade e os pulsos perifricos antes e depois de tracionar e alinhar o membro;

ASSISTNCIA DE ENFERMAGEM Imobilizar o membro com suspeita de fratura com

tipias, talas e ataduras. Inclua a articulao proximal e distal leso; As talas devem ser ajustadas e no apertadas, de maneira a no interromper a circulao local. Forre toda a tala; NO tente colocar o osso no lugar !!! proximidade com artrias e veias = sangramento ou isquemia do restante do membro.

APARELHO GESSADO Definio: Medida teraputica de aplicao de

atadura gessada, envolvendo determinada regio do corpo proporcionando trao fixa e impedindo o deslocamento das partes afetadas. Finalidades: 1. favorecer a cicatrizao das partes

moles, 2. Imobilizar regio operada, 3. Prevenir e corrigir deformidades, 4.Imobilizao das articulaes e segmentos sseos, 5. Manter fragmentos sseos imobilizados e alinhados.

APARELHO GESSADO Indicao: Fraturas, mau formao congnita,

Luxaes, ps-operatrio e entorses. Complicaes: Embolia pulmonar e gordurosa,

contratura isqumica, infeco, comprometimento nervoso, sndrome compartimental, TVP e lcera por presso.

ASSISTNCIA DE ENFERMAGEM Pr-procedimento: Realizar tricotomia Posicionar o paciente Orientar em relao reao exotrmica

ASSISTNCIA DE ENFERMAGEM Ps-procedimento: Manipular com a mo espalmada Verificar a presena de sangramento Verificar

perfuso, pulso, sensibilidade motricidade do membro. Manter gesso exposto Observar padro respiratrio Verificar presena de odores locais

e

ASSISTNCIA DE ENFERMAGEM Valorizar queixas lgicas Estar atento ao edema da janela Manter membro gessado elevado

Proteger local para banho Estimular movimentao No introduzir objetos dentro do gesso

ORIENTAO PS-ALTA Dor forte que no melhora com uso de analgsicos comuns Grande edema do membro engessado, que no melhora

quando coloca o membro em posio mais alta Se os dedos do p ou mo engessada ficarem frios, brancos ou azulados Presena de sangue aumentando progressivamente no gesso Diminuio de sensibilidade, parestesia ou impossibilidade de movimentar os dedos do p ou da mo engessada Cheiro forte e desagradvel saindo do local entre o gesso e a pele Gesso quebrado ou com deformidades

LUXAES E SUBLUXAES Articulaes

= congruncia articular entre as superfcies sseas em contato recobertas por cartilagem articular e mantidas por uma cpsula articular reforada por ligamentos. Luxaes: perda da congruncia articular e da funo da articulao correspondente + freqente em articulaes mveis. Subluxaes: ocorre quando as superfcies articulares so parcialmente separadas.

.

LUXAO

LUXAO

LUXAES E SUBLUXAES Causas: Trauma, fratura, malformao congnita e artrite reumatide. Sinais e sintomas: Imediatamente: dor intensa, deformidade e perda da funo. Posteriormente: tumefao, equimose, rigidez e fraqueza muscular.

A manipulao das luxaes cabe exclusivamente ao mdico manobras inadequadas = agravamento de leses.

LUXAES E SUBLUXAES Luxao escapuloumeral

Luxao de cotovelo Luxao do punho Luxao dos dedos dos ps e das mos Luxao do quadril

TRAOA

trao mecnica exerce uma alongamento em uma parte do corpo.

fora de

Indicao: Reduzir fraturas Tratar luxaes Corrigir ou evitar deformidades Melhorar ou corrigir contraturas Reduzir espasmos musculares.

TRAO Tipo de trao baseia-se: Na condio;na idade;no peso;no estado da pele;no

tempo que ficar com a trao;na indicao de uso. A trao cutnea aplicada diretamente na pele, portanto, indiretamente no osso. prescrita quando o paciente necessita de uma fora de alongamento suave, temporria ou intermitente. Na trao esqueltica o ortopedista insere um dispositivo no osso e fixa o equipamento de trao ao dispositivo para exercer forca de alongamento direta, constante e longitudinal - fraturas do fmur, do mero, da tbia ou da coluna cervical.

TRAO Procedimento: A trao cutnea pode ser inserida beira do leito. O mdico usa fita de trao adesiva ou no-adesiva para exercer uma forca de alongamento (2,5 3,5 Kg) na pele do cliente; A trao esqueltica realizada sob anestesia local, geral ou medular em condies asspticas. O mdico introduz pinos, fios ou tenazes nos ossos, em seguida, fixa equipamentos pesados a esses dispositivos. (11,5 18 Kg).Enchimentos, tipias ou impulsores podem ser usados junto com a trao para reduzir a fratura.

TRAO ESQUELTICA

TRAO CUTNEA

Fixador Interno

Luxao Tibiotrsica com Leve Deslocamento Crniomedial.

Luxao Tibiotrsica com Leve Deslocamento Crniomedial Fixao Externa

FIXADOR EXTERNO

TRAO Complicaes: lcera de presso; atrofia;fraqueza muscular; contraturas; osteoporose. Devido imobilidade: constipao intestinal; estase e clculos urinrios; estase das secrees e pneumonia hipoesttica; estase venosa e tromboflebite e depresso ou outros distrbios emocionais. A trao esqueltica pode provocar osteomielite originada nos locais dos pinos ou dos fios.

INTERVENES DE ENFERMAGEMPr-procedimento: Dar instrues; Manter o equipamento de trao; Avaliar as complicaes da imobilidade Cuidar e avaliar os locais de insero dos pinos

(trao esqueltica).

INTERVENES DE ENFERMAGEMPs- procedimento: Mostre ao paciente quais so os movimentos permitidos e de instrues para que ele no reajuste o aparelho; Oriente-o a comunicar qualquer dor ou presso causada pelo equipamento de trao; Avalie os sinais e sintomas das complicaes da imobilidade; Observe sinais de infeco; Desenrole a trao cutnea a cada troca de planto para verificar se h eritema, calor, bolhas e outros sinais de leso de pele.

INTERVENES DE ENFERMAGEM A cada 2 horas aproximadamente, observe o

paciente para verificar se o seu corpo est bem alinhado e mude sua posio, caso seja necessrio; Reposicione rotineiramente o paciente para evitar leso de pele; Cuide dos pinos, realizando curativo diariamente em insero; Estimule a realizao dos exerccios de tossir e respirar fundo e ajude o paciente fazer os exerccios de mobilizao prescritos para suas extremidades normais; Monitore o padro de eliminao do paciente;

INTERVENES DE ENFERMAGEM Monitore periodicamente os sinais vitais e o estado

neurovascular do paciente; Atentar para queixas lgicas; Aumente os pesos de acordo com a prescrio; Examine periodicamente o equipamento de trao. Verifique se h ns, dobras ou desgaste nas cordas. Certifique-se de que os pesos no tocam o cho. Estimule o paciente a cuidar de si prprio na medida de suas possibilidades.

ENTORSES Definio: uma separao momentnea das superfcies sseas, ao nvel da articulao. A leso provocada pela deformao brusca, geralmente produz o estiramento dos ligamentos na articulao ou perto dela. Os msculos e os tendes podem ser estirados em excesso e rompidos por movimentos repentinos e violentos. Uma leso muscular poder ocorrer por trs motivos distintos: distenso, ruptura ou contuso profunda.

ENTORSES

ENTORSES

ENTORSES Sinais e sintomas: dor de grande intensidade,acompanhada de inchao e equimose no local da articulao. Tratamento (mdico): sempre deve ser tratado como se houvesse uma fratura; imobilize a parte afetada e aplique gelo e compressas frias. NO aplique nada quente sobre a parte afetada durante 24 horas no mnimo o calor dor e o edema.