fraturas dos membros superiores em crianÇas dra. ana paula t. gabrieli
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FRATURAS DOS MEMBROS
SUPERIORES EM CRIANÇAS
Dra. Ana Paula T. Gabrieli
PECULIARIDADES
• fraturas mais comuns. Lesões ligamentares e luxações menos comuns
• periósteo mais forte e ativo• consolidação mais rápida
PECULIARIDADES
• correção espontânea de certas deformidades residuais
• complicações diferentes• tratamentos diferentes• menor tolerância à perda
sanguínea
FRATURAS DO RECÉM-NASCIDO
• frat. patológicas : geralmente múltiplas - osteogênese imperfeita
• descolamento epifisário: úmero proximal - difícil diagnóstico
• frat. clavícula :pseudoparalisia do MS, associação com paralisia obstétrica
• frat. úmero: apresentação pélvica, associação com lesão nervo radial
IMOBILIZAÇÃO EM 8 PARA FRATURA DE CLAVÍCULA
Presença de calo hipertrófico na primeira semana
FRAT. CLAVÍCULA• Uma das fraturas mais comum e
menos graves da infância.• Mecanismo: queda sobre MS
extendido• Tratamento: em galho verde e não-
deslocadas: tipóia. Deslocadas: imobilização em 8. Mesmo com desalinhamento ocorre consolidação, sem dano funcional.
IMOBILIZAÇÃO EM 8 PARA FRATURA DE CLAVÍCULA
FRATURA ÚMERO PROXIMAL
• Grande potencial de remodelação• Aceita-se grandes desvios .
Orientar os pais• Imobilização provisória por 3
semanas• Indicações cirúrgicas : muito raras
FRAT. OSSOS ANTEBRAÇO• Cerca de 50% das fraturas das
crianças são nestas regiões• A maioria das fraturas ocorrem em
crianças acima dos 5 anos• A localização das fraturas avança
distalmente com a idade
FRATURA DOS OSSOS DO ANTEBRAÇO
- Mecanismo : queda• Tratamento: imobilização
provisória até o hospital. Atenção especial às condições neurocirculatórias
FRATURA DOS OSSOS DO ANTEBRAÇO
• SEMPRE OBTER RADIOGRAFIAS QUE ENVOLVAM AS ARTICULAÇÕES PROXIMAIS E DISTAIS
FRAT. OSSOS ANTEBRAÇO• INCOMPLETA: 1. subperiosteal, só
ocorre desvio 2.Galho verde• COMPLETA: incluindo Monteggia e
Galeazzi
FRATURA EM GALHO VERDE
Fratura de uma cortical e deformidade plástica do lado oposto
FRATURA DOS OSSOS DO ANTEBRAÇO
• Tratamento conservador: redução = imobilização
FRAT. OSSOS ANTEBRAÇOINDICAÇÕES CIRÚRGICAS
• Falha na obtenção ou manutenção da redução
• adolescentes• fraturas expostas• cotovelo flutuante• perda de redução
FRATURA DOS OSSOS DO ANTEBRAÇO -
TRATAMENTO CIRÚRGICO
FRATURAS DO PUNHO
• Grande potencial de remodelação• Tratamento conservador é a regra• Radiografias iniciais devem
sempre envolver cotovelo
FRATURA EPIFISIÓLISE• Potencial para alterações do
crescimento e/ou deformidades
• Tratamento : redução incruenta (com ou sem fixação percutânea + imobilização)
FRATURAS EPIFISÁRIAS = REDUÇÃO ANATÔMICA
FRATURA - LUXAÇÃO DE MONTEGGIA
• Fratura da ulna com luxação ou subluxação da cabeça do rádio. Diagnóstico nem sempre fácil
• Mecanismo: queda• Tratamento: redução (com ou sem
fixação interna) + imobilização
FRATURA - LUXAÇÃOMONTEGGIA
FRAT. - LUXAÇÃO MONTEGGIA
PRONAÇÃO DOLOROSA• Subluxação transitória da cabeça
radial por alteração da inserção do ligamento anular
• Mecanismo: tração do MS com cotovelo extendido
• Clínica: limitação funcional, MS em flexão e pronação. Limitação dolorosa da supinação. RX normal.
• Tratamento: redução. Imobilização desnecessária
PRONAÇÃO DOLOROSA
FRATURA DO OLÉCRANO
• Rara em crianças. Pode ter componente epifisa’rio
• Mecanismo: queda sobre o cotovelo fletido ou direto
• Tratamento: imobilização. Fraturas deslocadas : redução cirúrgica + fixação (articulares)
FRAT. OLÉCRANO
FRAT. DO COTOVELO• FRAT. CABEÇA RÁDIO: redução sempre.
Extirpação nunca.• EPICÔNDILO MEDIAL: por arrancamento
ligamentar. Dependendo da idade, difícil diagnóstico. Pode ocorrer lesão nervo ulnar. Tto: redução com ou sem fixação
• CÔNDILO LATERAL: articular e epifisária. Não deslocada: gesso + vigiar. Deslocada: redução aberta + fixação.
Fratura côndilo lateral do úmero
Frat. Côndilo lateral do úmero
Frat. Cabeça do rádio
FRAT. SUPRACONDILEANA DO ÚMERO
• Lesão grave pelo potencial de complicações (consolidação viciosa, dano nervo, músculo, contrat. isquêmica Volkmann)
FRAT. SUPRACONDILEANA DO ÚMERO
• Mecanismo: queda com cotovelo extendido
• Desvio: geralmente posterior• Tratamento: não-desviada = gesso
3 semanas desviada = redução incruenta + fixação
FRATURA SUPRACONDILEANA DO ÚMERO
FRATURA SUPRACONDILEANA DO ÚMERO
FRATURA SUPRACONDILEANA
MANOBRA DE REDUÇÃO
FRATURA SUPRACONDILEANA DO ÚMERO
FRAT. SUPRACONDILEANA DE ÚMERO
• Complicações: isquemia de Volkmann (síndr. compartimento flexor)
• lesão nervo periférico (radial e ulnar)• consolidação viciosa (cúbito varo)• lesão artéria braquial
SÍNDROME COMPARTIMENTAL
• Pain (DOR) ***• Pallor (PALIDEZ)• Paresthesia (PARESTESIA)• Pulseless (AUSÊNCIA DE PULSO)• Paresis (PARALISIA)
LESÃO ARTÉRIA BRAQUIAL NA FRATURA SUPRACONDILEANA DO
ÚMERO