fundamentos de polícia comunitária

POLÍCIA POLÍCIA COMUNITÁRIACOMUNITÁRIA

Maj Edésio

Cas 2010/1

ESTADO DE SANTA CATARINAESTADO DE SANTA CATARINAPOLÍCIA MILITARPOLÍCIA MILITAR

POLÍCIA COMUNITÁRIAPOLÍCIA COMUNITÁRIA

CIFRA NEGRA

FATOS

SOCIEDADE

POTENCIAL

CONFLITOS

PM

PCMP PJ SP

PC +

PC -

ALTO ÍNDICE DE FATOS NÃO RESOLVIDOS PESSOAS NÃO REEDUCADAS

BAIXO ÍNDICE DE FATOS RESOLVIDOS PESSOAS REEDUCADAS

Envolvidos

Conduzidos

Indiciados

DenunciadosCondenados

Presos


REFERÊNCIAS

CONSTITUIÇÃO FEDERAL – Art 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através ...

PLANO NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA – 15 COMPROMISSOS / 124 AÇÕES– Nº 7 – Redução da Violência Urbana / Estratégias Comunitárias– Nº 12 – Capacitação Profissional e Reaparelhamento das

polícias / Incentivo às Polícias Comunitárias


REFERÊNCIAS

PLANO ESTADUAL DE SEGURANÇA PÚBLICA/ ABR 2001

- 28 PROJETOS– PROJETO Nº 1: Integração das Polícias Civil e Militar.– PROJETO Nº 11: Qualificação dos Profissionais de Segurança

Pública: Policiais Civis e Militares, Agentes Prisionais. – PROJETO Nº 15: Criação dos Conselhos Comunitários de

segurança - CONSEG. – PROJETO Nº 16: Adoção da filosofia de Polícia Comunitária

como estratégia de atuação e de integração das Polícias Civil e Militar e destas com a comunidade.


CONCEITO É UMA FILOSOFIA E UMA ESTRATÉGIA

ORGANIZACIONAL QUE PROPORCIONA UMA NOVA PARCERIAPARCERIA ENTRE A POPULAÇÃOPOPULAÇÃO E A POLÍCIAPOLÍCIA.

A POLÍCIA E A COMUNIDADE DEVEM TRABALHAR JUNTAS PARA IDENTIFICARIDENTIFICAR, PRIORIZARPRIORIZAR E RESOLVER RESOLVER PROBLEMASPROBLEMAS, TAIS COMO CRIME, DROGAS, MEDO DO CRIME, DESORDENS FÍSICAS E MORAIS E EM GERAL A DECADÊNCIA DO BAIRRO, COM OBJETIVO DE MELHORAR A QUALIDADE DE VIDA DAS PESSOAS.


PRINCÍPIOS

1. É UMA FILOSOFIA CUJA BASE É A COMUNIDADE.

2. O FOCO RECAI SOBRE A RESOLUÇÃO CRIATIVA DE

PROBLEMA.

3. O POLICIAMENTO COMUNITÁRIO PROMOVE O

DESENVOLVIMENTO DA CONFIANÇA MÚTUA.

4. ESTABELECE UM RAIO DE AÇÃO MAIS ABRANGENTE

PARA O POLICIAL.


PRINCÍPIOS

5. ENFATIZA A PARTICIPAÇÃO E O ENVOLVIMENTO DA

COMUNIDADE.

6. ANTECIPA-SE E NÃO É MERAMENTE REATIVA.

7. PRESTA AUXÍLIO ONDE É NECESSÁRIO.

8. MELHORA O POLICIAMENTO TRADICIONAL.

9. ENVOLVE TODO MUNDO

10. PERSONALIZA O SERVIÇO POLICIAL


O POLICIAL COMUNITÁRIO

“O policiamento comunitário baseia-se no deslocamento dos policiais como “mini- chefes” de polícia, descentralizados em

patrulhas constantes, onde eles gozam da autonomia e da liberdade de trabalhar como

solucionadores locais dos problemas da comunidade."

TROJANOWICZ, R. & BUCQUEROUX, B.. Policiamento comunitário: como começar. Rio de Janeiro: Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro. 1994.


OS SEIS GRANDES PARCEIROS

1.Organizações de Polícia – incluindo todo o pessoal, desde o chefe até os policiais e funcionários civis.

2. A Comunidade – Incluindo desde os líderes comunitários formais e informais, tais como os presidentes de associações cívicas, sacerdotes e educadores, até os cidadãos comuns da rua..

3. Autoridades Cívicas Eleitas – Incluindo o prefeito, o administrador da cidade, os vereadores, e quaisquer outros funcionários federais ou estaduais cujo apoio possa afetar o futuro do policiamento comunitário.


OS SEIS GRANDES PARCEIROS4. A Comunidade de Negócios – Incluindo toda a gama de estabelecimentos comerciais, desde as grandes empresas até a tendinha da esquina.

5. Outras Instituições – Incluindo instituições públicas (justiça, serviços públicos, serviços de saúde, etc.) e instituições sem fins lucrativos, desde clubes de escoteiros até grupos de obras de caridade e grupos de voluntários.

6. A Mídia – Tanto a eletrônica quanto a escrita.


CONSEG – Conselho Comunitário de Segurança

Decreto nº 2.136, de 12 de março de 2001 – autoriza a criação dos CONSEG´s.

OBJETIVO: COLABORAR NO EQUACIONAMENTO E SOLUÇÃO DE PROBLEMAS RELACIONADOS COM A SEGURANÇA DA POPULAÇÃO.


Os CONSEGs são entidades de apoio às Polícias Estaduais na relações com a comunidade para a solução integrada dos problemas de segurança pública com base na Filosofia de Polícia Comunitária, vinculados, por adesão, às diretrizes emanadas da Secretaria de Estado da Segurança Pública, por intermédio da Comissão Coordenadora dos Assuntos dos Conselhos Comunitários de Segurança.


CONSEGCONSEG

É formado por um grupos de pessoas de uma

mesma comunidade que se reúne para discutir,

analisar, planejar e acompanhar a solução de seus

problemas comunitários de Segurança Pública,

desenvolver campanhas educativas e estreitar laços

de entendimento e cooperação entre as várias

lideranças locais.


CONSTITUIÇÃO DOS CONSEG´s:

– Organismos Policiais (PM, PC, PRF, PF)

– Comunidade

– Autoridades legalmente constituídas

– Instituições comunitárias

– Comunidade de negócios

– Imprensa


Os CONSEGs serão formados por:

I – Membros Natos – Dirigentes das Polícias Civis e Militares das circunscrições dos CONSEGs;

II – Membros Efetivos – Integrantes da comunidade que atendam aos requisitos do artigo 28 deste Regulamento;

III – Membros Participantes - Todas as pessoas idôneas que não estejam enquadradas nas outras categorias de membros e que estejam participando da reunião do CONSEG; e,


A diretoria do CONSEG deverá contar com a seguinte estrutura mínima:

I - Presidente.II - Vice-Presidente.III - Secretário.V- Diretor Social e de Assuntos Comunitários.


RESULTADOS ESPERADOS

POPULAÇÃO MAIS SATISFEITA COM O ATENDIMENTO

POLICIAL.

AUMENTO DE CONFIANÇA MÚTUA E RESPEITO

ENTRE A COMUNIDADE E O POLICIAMENTO.

AUMENTO DA PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE NAS

QUESTÕES DE SEGURANÇA PÚBLICA, DEFINIÇÃO DE

METAS E PRIORIDADES DE ATENDIMENTO.

QUEDA DA INCIDÊNCIA CRIMINAL.


CONCLUSÃOPOLÍCIA COMUNITÁRIA CARACTERIZA-SE COMO

UMA NOVA MANEIRA DE PENSAR NA PROTEÇÃO E NO SOCORRO PÚBLICOS; BASEIA-SE NA CRENÇA DE QUE OS PROBLEMAS SOCIAIS E AS CAUSAS DA CRIMINALIDADE, TERÃO SOLUÇÕES MAIS EFETIVAS, NA MEDIDA EM QUE HAJA PARTICIPAÇÃO DAS COMUNIDADES NA SUA IDENTIFICAÇÃO, PRIORIZAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DE AÇÕES CONJUNTAS PARA A RESOLUÇÃO DOS PROBLEMAS

A POLÍCIA COMUNITÁRIA CONSISTE NO RESGATE DO VERDADEIRO PAPEL DA POLÍCIA. ELA É UM MECANISMO QUE CERTAMENTE PROPORCIONARÁ AO ESTADO DEMOCRÁTICO INGRESSAR NO CERNE QUE O JUSTIFICA E REPRESENTA A SUA ESSÊNCIA, QUE É ASSEGURAR A TODA E QUALQUER PESSOA PROTEÇÃO E GARANTIA DOS DIREITOS RECONHECIDOS E DECLARADOS COMO FUNDAMENTAIS.


Maj Edésio

ESTADO DE SANTA CATARINAESTADO DE SANTA CATARINASECRETARIA DE SEGURANÇA PÚBLICASECRETARIA DE SEGURANÇA PÚBLICA

POLÍCIA MILITAR / POLÍCIA CIVILPOLÍCIA MILITAR / POLÍCIA CIVILDIRETORIA OPERACIONALDIRETORIA OPERACIONAL

MUITO OBRIGADO! MUITO OBRIGADO!


PREJUÍZOS COM A VIOLÊNCIA

SUS – R$ 250 MILHÕES/ANO SÃO GASTOS COM INTERNAÇÕES DE VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA

APÓLICE DE SEGURO - AS SEGURADORAS TÊM AUMENTADO CONSIDERAVELMENTE O PREÇO DAS APÓLICES NOS ÚLTIMOS ANOS PARA COMPENSAR AS PERDAS DA ORDEM DE 28,8 BILHÔES DE DÓLARES/ANO

TURISMO - O BRASIL PERDE US$ 20 BILHÕES PELA INSEGURANÇA TRANSMITIDA


I I - QUEBRA DA ORDEMPÚBLICA E SUA RESTAURAÇÃO

III - FASE INVESTIGATÓRIA

V - FASE DAS PENAS

CICLO DE POLÍCIACICLO DE PERSECUÇÃO CRIMINAL

IV - FASE PROCESSUAL

PM

PM

PC

P JMP

SPPJ

PC

I - ORDEM PÚBLICA NORMAL

CICLO DE POLÍCIA E DE PERSECUÇÃO CRIMINAL


Autoridade Policial

“Nenhum outro órgão do Estado dispõe de tanta autoridade para intervir na privacidade, na autonomia e na integridade física e psíquica dos cidadãos. Mecanismos devem existir para assegurar que esta autoridade seja legitimamente exercida”.

Dias Neto, Theodomiro. Policiamento Comunitário e Controle sobre a Polícia: a experiência norte

americana. São Paulo: IBCCRIM, 2000.


““NUM ESTADO NUM ESTADO AUTORITÁRIOAUTORITÁRIO, A , A

ORDEMORDEM É UM VALOR FUNDAMENTAL, É UM VALOR FUNDAMENTAL,

DELA RESULTANDO A SEGURANÇA. A DELA RESULTANDO A SEGURANÇA. A

FUNÇÃO POLÍCIA É CONSTRUÍDA FUNÇÃO POLÍCIA É CONSTRUÍDA

SOBRE UM CONCEITO DE SOBRE UM CONCEITO DE ORDEM ORDEM

PÚBLICA, DE CARÁTER JURÍDICOPÚBLICA, DE CARÁTER JURÍDICO E, E,

AO MESMO TEMPO, EMINENTEMENTE AO MESMO TEMPO, EMINENTEMENTE

IDEOLÓGICOIDEOLÓGICO...” ...” ARMANDO CARLOS ALVES

Tenente-Coronel da Guarda Nacional Republicana de Portugal


““NUM ESTADO NUM ESTADO DEMOCRÁTICODEMOCRÁTICO, A , A LIBERDADELIBERDADE É UM VALOR SUPREMO, A PAR DA É UM VALOR SUPREMO, A PAR DA SEGURANÇA. A FUNÇÃO POLÍCIA BASEIA-SE SEGURANÇA. A FUNÇÃO POLÍCIA BASEIA-SE MUITO MAIS NUM CONCEITO DE MUITO MAIS NUM CONCEITO DE ORDEM ORDEM SOCIALSOCIAL, NÃO IGUAL AO DE ORDEM JURÍDICA; , NÃO IGUAL AO DE ORDEM JURÍDICA; PROCURA PARA ALÉM DO ESTADO DE PROCURA PARA ALÉM DO ESTADO DE DIREITO, ALCANÇAR DIREITO, ALCANÇAR CONVIVÊNCIA CONVIVÊNCIA PACÍFICA, EQUILÍBRIO E HARMONIA NAS PACÍFICA, EQUILÍBRIO E HARMONIA NAS RELAÇÕES SOCIAISRELAÇÕES SOCIAIS.(...) A TÔNICA É A .(...) A TÔNICA É A DEFESA DAS LIBERDADES DEFESA DAS LIBERDADES FUNDAMENTAIS E A PROTEÇÃO DOS FUNDAMENTAIS E A PROTEÇÃO DOS CIDADÃOSCIDADÃOS. A REPRESENTAÇÃO TEM DE SER . A REPRESENTAÇÃO TEM DE SER A DE UM SERVIÇO AOS CIDADÃOS E À A DE UM SERVIÇO AOS CIDADÃOS E À SOCIEDADE GLOBAL.”SOCIEDADE GLOBAL.”

ARMANDO CARLOS ALVESTenente-Coronel da Guarda Nacional Republicana de Portugal


MENSAGEM

““VOCÊ PODE DIZER QUE EU SOU UM SONHADORVOCÊ PODE DIZER QUE EU SOU UM SONHADOR

MAS EU NÃO SOU O ÚNICOMAS EU NÃO SOU O ÚNICO

ESPERO QUE VOCÊ SE JUNTE A NÓSESPERO QUE VOCÊ SE JUNTE A NÓS

E O MUNDO SERÁ UM SÓ”E O MUNDO SERÁ UM SÓ”

(John Lennon)


CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL,PROMULGADA EM 05.10.1988

“DA SEGURANÇA PÚBLICA

Art. 144. A Segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos :

I - Polícia Federal;II - Polícia Rodoviária FederalIII - Polícia Ferroviária Federal;IV - Polícias Civis;V - Polícias Militares.”


CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL,PROMULGADA EM 05.10.1988

§ 4º - Às Polícias Civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares.

§ 5º Às Polícias Militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública; aos Corpos de Bombeiros Militares, além das atribuições definidas em lei, incumbe a execução de atividades de defesa civil.

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