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São Paulo, 31 de Março de 2012 a 20 de Abril de 2012| Ano XIII - Nº151 | Diretor Responsável: Cantulino Almeida CORTESIA www.globalnews.com.br Totalmente online! T écnica é indicada para corrigir problemas cardiácos congênitos, com maior êxito. Elimi- nando a perda de sangue e evitando cortes imen- sos. O Ministério da Educação (MEC) criará mais uma avaliação, para crianças de 7 anos. O exame sem data para começar, quer detectar se esses alunos estão conseguindo aprender a ler. João Bico, Jorge Pinheiro, Rogério Amato e Leonardo Placucci O plano do governo Chinês é migrar para um modelo de expansão economica menos vulnerável. Agindo desta forma para evitar uma possível crise no país. ............................................................... Pág. 4 .............................................................. Pág. 11 ....................................................................... Pág. 5 ............................................................... Pág. 6 Nova cirurgia de corpo fechado pela axila é aprovada com sucesso O MEC cria prova para identificar falha na alfabetização de alunos A desaceleração do PIB da China aumenta risco na economia brasileira V eja oportunidades na Casa Verde Pag’s 17-18-19 A presidente Dilma se reúne com empresários em defesa da indústria Projeto Integra capacitará empresas para a Copa 2014 A presidenta Dilma Rousseff e os ministros Guido Mantega (Fa- zenda) e Fernando Pimentel (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior) se reúnem com empresários, de vários setores, para discutir uma agenda po- sitiva e o aumento dos investimentos para U m programa de qualificação e certificação de estabelecimentos empresariais capaz de oferecer respostas às incontestáveis oportunidades advindas dos eventos internacionais que o Brasil irá sediar nos próximos anos, bem como de apoiar a cooperação, o desenvolvi- mento e a integração das entidades de repre- sentação empresarial que integram a Sistema CACB em prol do desenvolvimento das mi- cro e pequenas empresas. fortalecer o crescimento econômico no país. Os 28 grandes empresários do País devem anunciar nas próximas semanas, medidas para aumentar a competitividade da indús- tria brasileira. Segundo relato de empresá- rios, Dilma disse que não vai proteger, mas defender o setor produtivo nacional. Após ouvir as demandas e reivindicações do setor, a presidente encomendou ao minis- tro Guido Mantega (Fazenda), que também participou do encontro, um plano de ações. Entre as medidas estão a desoneração da folha de pagamento para todo os setores da indústria. Lino / GN Wilson Dias/ABr

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São Paulo, 31 de Março de 2012 a 20 de Abril de 2012| Ano XIII - Nº151 | Diretor Responsável: Cantulino Almeida CORTESIAwww.globalnews.com.br Totalmente online!

Técnica é indicada para corrigir problemas cardiácos congênitos, com maior êxito. Elimi-

nando a perda de sangue e evitando cortes imen-sos.

O Ministério da Educação (MEC) criará mais uma avaliação, para crianças de 7 anos. O

exame sem data para começar, quer detectar se esses alunos estão conseguindo aprender a ler.

João Bico, Jorge Pinheiro, Rogério Amato e Leonardo Placucci

O plano do governo Chinês é migrar para um modelo de expansão economica menos

vulnerável. Agindo desta forma para evitar uma possível crise no país.

............................................................... Pág. 4

.............................................................. Pág. 11

....................................................................... Pág. 5

............................................................... Pág. 6

Nova cirurgia de corpo fechado pela axila é aprovada com sucesso

O MEC cria prova para identificar falha na alfabetização de alunos

A desaceleração do PIB da China aumenta risco na economia brasileira

Vejaoportunidadesna Casa Verde

Pag’s 17-18-19

A presidente Dilma se reúne com empresários em defesa da indústria

Projeto Integra capacitará empresas para a Copa 2014

A presidenta Dilma Rousseff e os ministros Guido Mantega (Fa-zenda) e Fernando Pimentel

(Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior) se reúnem com empresários, de vários setores, para discutir uma agenda po-sitiva e o aumento dos investimentos para

Um programa de qualificação e certificação de estabelecimentos empresariais capaz de oferecer

respostas às incontestáveis oportunidades advindas dos eventos internacionais que o Brasil irá sediar nos próximos anos, bem

como de apoiar a cooperação, o desenvolvi-mento e a integração das entidades de repre-sentação empresarial que integram a Sistema CACB em prol do desenvolvimento das mi-cro e pequenas empresas.

fortalecer o crescimento econômico no país.Os 28 grandes empresários do País devem anunciar nas próximas semanas, medidas para aumentar a competitividade da indús-tria brasileira. Segundo relato de empresá-rios, Dilma disse que não vai proteger, mas defender o setor produtivo nacional.

Após ouvir as demandas e reivindicações do setor, a presidente encomendou ao minis-tro Guido Mantega (Fazenda), que também participou do encontro, um plano de ações. Entre as medidas estão a desoneração da folha de pagamento para todo os setores da indústria.

Lino / GN

Wilson Dias/ABr

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Março de 2012 02GLOBAL NEWS

Apoi

o

117 anos

Distribução: nas bancas, prédios, comércios, nas lojas dos Shopping Center Norte e Lar Center, no Clube Esperia e Acre Clube. Remetido, também, a assinantes e ao Mailing List da Associação Comercial de São Paulo e também para assinantes em outros estados.

Global News Editora Ltda. Rua Salete, 345 - Santana - São Paulo/ SP - CEP 02016-001 Telefone (11) 2978-8500 - Fax: (11) 2959-1784 Novo site: www.globalnews.com.br - email: [email protected] Responsável: Cantulino Almeida (MTB 40.571) Diagramação: Carina Eliana Terra MolesimJornalismo: Regina Elias (MTB 40.991)Publicidade: Marina Crisostemo Circulação: Daniela Crisostemo Almeida. Produção e Acabamento: Global News EditoraTiragem: 30.000 - Para anunciar ligue: (11) 2978-8500Assessoria Jurídica: Dra Cassiana Crisostemo de Almeida e Dr. Rômulo Barreto de Souza.

As matérias assinadas refletem o ponto de vista de seus autores, isentando a direção deste jornal de quaisquer responsabilidades provenientes das mesmas. A empresa esclarece que não mantém nenhum vínculo empregaticio com qualquer pessoa que conste neste expediente. São apenas colaboradores do jornal. É vetada a reprodução parcial ou integral do conteúdo deste jornal sem autorização expressa do Diretor Responsável.

Cantulino AlmeidaDiretor Responsável

EDITORIAL

Ano XIII - Nº 150 - (11) 2978-8500

A POLÍTICA DOS “PUXADINHOS”

www.globalnews.com.br Totalmente online!

Algumas metáforas di-zem mais do que os tratados. Uma dessas

foi criada pelo ministro Guido Man-tega, em depoimento na Comissão de Economia e Finanças do Senado.

Ele afirmou que às vezes atira no urubu e atinge também o gavião, querendo explicar com isso que certas decisões produzem consequência não prevista quando do seu plane-jamento.

Uma das verdades aponta-das por essa metáfora parece ter escapado ao crivo do minis-tro: ele deve ser um dos poucos que gastam chumbo com uru-bu. Ou seja, algumas dessas medidas de política econômica são de utilidade duvidosa. Ou-tra verdade e não é preciso ser farmacólogo para saber disso é que certos efeitos colaterais das medidas corretivas deste governo tendem a gerar mais estragos do que a cura preten-dida.

O governo Dilma se queixa de ser vítima de efeitos colate-rais. O mais notório deles foi denunciado há duas semanas por ela própria quando recla-mou dos tsunamis de moeda estrangeira sobre o câmbio in-terno, provocados pelas políti-cas de farta emissão de moeda pelos grandes bancos centrais.

Mas a maioria dos desdo-bramentos de que lamenta o go-verno federal são fruto de suas próprias políticas. Um deles é o enfraquecimento da indústria nacional justamente quando mais se amplia o consumo de massas. Para impedir a dispa-rada da inflação de demanda, o governo vem tolerando a rápida expansão das importações de manufaturados, em detrimento da indústria. E, depois, tenta remendar tudo com compen-sações de resultado cosmético, como as que tem tomado e vol-tou a prometer.

Outra consequência ruim da política de expansão do con-sumo de massas é seu impacto

sobre os preços dos serviços, que sobem quase o dobro da inflação que, por sua vez, tende a enfraquecer a política mone-tária - porque reduz demais o juro real (o juro descontado da inflação).

A expansão acelerada do consumo provoca alargamento do rombo das contas externas (déficit em Conta Corrente), es-timado em US$ 68 bilhões nes-te ano, o que precisa ser coberto com crescente entrada de capi-tais. No entanto, a forte taxação da entrada de moeda estrangei-ra, colocada em prática com objetivo de ajudar a desvalori-zação do real, pode dificultar a cobertura desse rombo. Fora isso, essa mesma taxação, cuja intenção final é favorecer as exportações, acaba prejudi-cando o exportador (“acerta no gavião”) - como o ministro ad-mitiu - porque o empurra para a tomada de financiamentos de curto prazo, bem mais caros. Também quando exige ou mais conteúdo local da indústria ou que a Petrobrás contrate sondas e navios a estaleiros inexisten-tes, o governo aumenta ou os custos industriais ou da Petro-brás e lhes tira competitividade.

Aí está uma pequena lista de efeitos colaterais com os quais o governo vai se deparando. Há muitos outros. Mas o mais preocupante não é nem sequer o aparecimento dessas ano-malias, mas a maneira como o governo lida com elas, sempre com novos remendos (as tais compensações). Assim, a políti-ca econômica se transforma em barafunda de artificialidades, cuja consequência é gerar novas distorções que, depois, compli-cam ainda mais a administração da economia.

Monitorar grandes cidades pode ser um negócio bilionárioO mercado de soluções para metrópoles começa a chegar com mais força ao Brasil e com eficiência

Diante de cidades cada vez mais populosas, o mercado de soluções

para metrópoles se consolida e co-meça a chegar com mais força ao Brasil.

E o setor conhecido internacio-nalmente como “smart cities”, ou “cidades inteligentes”, em tradu-ção livre.

A consultoria americana IDC Governmente Insights estima que o segmento gerou somente ano passa-do, receita de R$ 35 bilhões. A ex-pectativa é que cresça cerca de 18% ao ano até alcançar US$ 57 bilhões em 2014.

Em 2050, segundo estimativa da ONU, cerca de 70% da população mundial viverá em grandes centros urbanos.

Diante da necessidade de rein-venção das cidades, a idéia é criar uma rede da dados que monitore cada região e faça os serviços fun-cionarem com mais eficiência.

Gigantes da tecnologia como IBM, Cisco e Siemens criaram áreas voltadas para soluções urbanas e re-lacionamento com governos.

Umas das mais adiantadas nesse processo, a cidade do Rio inaugurou o Centro de Operações do Rio ao custo de R$ 11,9 milhões. O centro integra informações de 30 agências do governo e concessionárias de ser-viço público.

De um telão composto por 80 te-las LCD de 46 polegadas cada uma é possível monitorar como anda o transito na cidade, se há possibilida-

de de chuvas em áreas de risco e se o fornecimento de energia está correto.

O equipamento, encomendado à IBM, é abastecida por informações de 850 câmeras, parte pertencente à prefeitura e parte pertencente à Po-lícia Militar. A inovação está na in-tegração de todas essas informações em um só lugar 24Hrs por dia, sete dias por semana.

Em São Paulo, por exemplo, o centro da CET (Companhia de En-genharia de Tráfego) funciona de maneira semelhante, mas não está integrada com outros serviços, como as câmeras da polícia.

Decidir o que querem monitorar,

até hábitos de consumo da popula-ção – serviços não usados no Rio. Basicamente, são espalhados pon-tos de coleta de dados pela cidade (como câmeras) que enviam mensa-gens para uma central.

A central avalia o que acontece. Um acidente de trânsito, por exem-plo, é “percebido” pelo sistema, que dispara um alerta para o agente do governo (polícia, bombeiro, ambu-lância) mais próximo.

“Ter uma cidade amplamente monitorada permite resolver os pro-blemas de maneira mais ágil”, afirma Carlos Leite, especialista em cidades inteligentes e professor de urbanis-mo da Universidade Mackenzie.

Os dados são transmitidos por pesadas redes de fibra ópticas ou também por internet 3G. Cidades como Barcelona (Espanha) já têm áreas 100% cobertas por essas redes.

A solução carioca foi mostrada na CeBIT, feira tecnológica realiza-da na Alemanha.

Div

ulga

ção

Centro de monitoramento do Rio de Janeiro

“ Mercado de soluções

tecnológicas para cidade gera receita

de US$ 34 bilhões ”

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www.globalnews.com.br Totalmente online Março de 2012 03

O Brasil poderá ser o 4º em vendas de smartphonesSegundo o International, país terminará 2012 como o 10º consumidor de smartphones

Brasileiros acreditam que o empreendedorismo, pode ajudar o Brasil efetivamenteEntre os países da Amé-

rica Latina, o Brasil é o que mais aposta no “e-

-empreendedorismo”. É o que sugere uma pesquisa realizada pela Nielsen, a pedido do Mercado Livre, ao mos-trar que 22% dos usuários brasileiros da plataforma deixaram o emprego para atuar no comércio eletrônico . Na Venezuela, 15% disseram que abando-naram o trabalho anterior para se ar-riscar no meio virtual. A Argentina e a Colômbia aparecem em terceiro lugar, com 13% seguidas do México, com 9%. O levantamento foi feito com 2 mil usuários cadastrados no Mercado Livre desses países, sendo 610 brasi-leiros com o objetivo de dimensionar o impacto socioeconômico dos grandes vendedores na plataforma.

Atualmente com 65,8 milhões de usuários cadastrados – metade brasi-leiros –, o Mercado Livre, de acordo com a pesquisa, é o principal canal de venda e fonte de renda para 68% dos entrevistados no Brasil. É o maior ín-dice na comparação com outros países. O otimismo dos brasileiros está mais em alta. De acordo com a pesquisa, 70%dos entrevistados acreditam que terão aumento nas vendas neste ano. A Argentina aparece em último lugar.

Lá, 39% dos usuários vislumbram au-mento do consumo.

Em números totais, atualmente,

134 mil pessoas (entre vendedores e colaboradores) têm a renda, total ou parcial, associada à venda de produtos por meio do mercado livre. Para 2012, a empresa estima que os maiores ven-dedores devem contratar 45 mil cola-boradores. Do total de entrevistados, 68% declaram aumento nos negócios de suas empresas. O percentual é maior que entre os brasileiros, quem informam uma expansão de 74%.

De acordo com o vice-presidente de ope-rações do Mercado Livre no Brasil, Stelleo Tolda, o lançamento da ferramenta “lojas virtuais”, há pouco mais de um ano, favorece o empreendedorismo.

Empreendedores que

têm loja física e que querem aumentar as vendas por meio da internet, como empresários que se lançaram direto no universo eletrônico. Para quem está no mundo físico, a consolidação da marca e o conhecimento das sa-zonalidades do mercado são grandes vantagens.

Entre os planos da empresa para facilitar a logística e melhorar o aten-dimento está o desenvolvimento de sistemas mais integrados de informa-ções, envolvendo o estoque de produ-tos e a cobrança de fretes. Estima-se que 80% dos produtos vendidos por meio da plataforma são entregues pe-los Correios, com quem o Mercado Livre negocia a cobrança de tarifas menores, forma de rastrear as mer-cadorias e padronização das embala-gens.

O Brasil se transformará no quarto maior mercado de smartphones no mundo

em apenas quatro anos, superando to-dos os países europeus. Os dados são da International Data Corporation que, em seu relatório trimestral, indica que as vendas do produto nos mercados emergentes garantirão a expansão do setor nos próximos anos.

Já em 2012, a China deve superar os Estados Unidos e se transformar no maior consumidor de smartphones do mundo. Os chinêses consumirão até em 2016 um a cada cinco produtos fabricados.

Na terceira posição virá a Índia, seguida pelo Brasil. A quinta posição será do Reino Unido.

Em apenas cinco anos, a estima-tiva da consultoria é de que o Brasil passe a representar 4,7% de todas as vendas mundiais do produto. Hoje, a participação é de apenas 1,8%. No ano passado, o marcado brasileiro foi apenas o 11º maior do mundo para esse tipo de telefone. O País terminará 2012 na décima posição.

A consultoria estima que a ven-da desses aparelhos nos países ricos continuará a crescer, especialmente no Japão, Reino Unido e Estados Unidos. Mas a expansão não terá o mesmo fô-lego que nos emergentes.

Nos países em desenvolvimento, porém, um fator que terá de ser leva-do em conta é o custo do aparelho e dos serviços disponíveis. Não serão

poucos os analistas do mercado de telefonia alertam que, para haver uma expansão forte, os preços dos apare-lhos terão que ser reduzidos para até US$ 50.

No Brasil, os preços em 2011 caíram 33%, o que permitiu que as vendas mais que dobrassem. Um es-tudo da empresa de pesquisa Nielsen mostrou que as vendas no varejo de smartphones cresceram 179% em comparação a 2010, contra uma ex-pansão do mercado total de celulares de 26%.

Com 10 milhões de unidades vendidas no ano passado, os analistas apontam que ainda existe uma ampla margem para o crescimento do co-mércio no Brasil. Em 2011, apenas 7,5% dos celulares vendidos eram smartphones.

Mas esses aparelhos devem ga-nhar mercado no Brasil em 2012. Em janeiro, eles representam 17,9% dos celulares vendidos no país, segundo dados da consultoria GfK. A tendên-cia para esse ano é que smartphones com mais de um chip cheguem ao mercado brasileiro, atendendo o con-sumidor que tem mais de uma linha móvel.Brasil é o destino de europeus

que fogem da crise econômicaOportunidades de bons empregos atraem profissionais europeus qualificados para atuar no mercado brasileiro

A crise econômica nos pa-íses da Europa já gerou 23,8 milhões de desem-

pregados, nos 27 países que perten-cem a União Europeia. Em Portugal a taxa de desemprego já ultrapassa os 11%, na Grécia o índice chega a 19,2% e na Espanha 22,8%. Com esse cenário, muitos profissionais estão vindo para o Brasil em busca de oportunidades de trabalho.

O crescimento da economia bra-sileira, a realização de eventos inter-nacionais como a Copa do Mundo e Olimpíadas são fatores de atra-ção de imigrantes. Segundo dados do Ministério da Justiça, o número de imigrantes europeus já supera o de bolivianos, paraguaios e chine-ses. Para o advogado do escritório Garcia, Fernandes e Advogados Associados, especialista em direito internacional, Luís Renato Vedova-

to, a não existência de pessoal qua-lificado no Brasil deve ser uma das razões deste aumento. “Os europeus estão direcionados para os cargos de comando, mais qualificados, pois carregam a confiança das multina-cionais que aqui se instalam e pos-suem mais preparo que a média dos brasileiros”, afirmou o advogado.

Os imigrantes europeus são em-pregados principalmente nas regiões Sul e Sudeste do país, para atuar em setores de tecnologia, energia, cons-trução civil e petrolífera. A burocra-cia para recepcionar os imigrantes continua sendo um fator que dificulta a expansão de estrangeiros no país. Está no Congresso um projeto para reformular o Estatuto do Estrangei-ro. “Os estrangeiros devem deixar de ser tratados como um problema de segurança nacional. Assim, a Po-lícia Federal não deveria ser o cami-

nho para o estrangeiro. além disso, as restrições deveriam ser menores ou inexistentes. O Brasil precisa se inserir e a competição internacional pode nos auxiliar a melhorar os nos-sos quadros por aqui, além de poder ser uma boa injeção democrática no país”, explicou o especialista em di-reito internacional.

O número de estrangeiros re-gularizados no Brasil cresceu 52% nos últimos 6 meses. Em 2010 eles representavam 961 mil e em 2011 já eram 1,4 milhões. De acordo com Vedovato, não é possível prever se a vinda de estrangeiros é algo pas-sageiro. “A circulação pelo mundo é uma realidade e deve continuar por muito tempo, mas o destino pode ser passageiro. Hoje é o Brasil e ama-nhã poderá ser outro país”.

Fonte: Luis Renato Vedovato - Doutor em Direito Internacional pela Faculdade de Direito do Largo de São Francisco (USP).

Divulgação

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“O Brasil é o país que mais aposta no empreendedorismo”

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Março de 2012 04GLOBAL NEWS

Saúde em FocoNova cirurgia pela axila pode corrigir defeito no coração

Saúde e Nutrição: Temas de palestras na Paróquia São José

Poucas mulheres se examinam para detectar clamídia

Técnica é indicada para corrigir problemas cardíacos congênitos

Ação está relacionada à Campanha Nacional da Igreja para este ano: Fraternidade e Saúde Pública

Doença é uma das DSTs mais comuns e pode levar também à infertilidade

Uma nova variação de ci-rurgia pouco invasiva co-meçou a ser feita na sema-

na passada na Beneficência Portuguesa de São Paulo.

A diferença está na incisão fei-ta para corrigir doenças cardíacas congênitas. Em vez de um grande corte no peito, o paciente fica com uma cicatriz em um local mais dis-creto, em baixo da axila.

O hospital adotou a incisão su-baxilar para cirurgias de comuni-cação interatrial e interventricular – orifícios anormais entre os átrios e os ventrículos do coração.

Pela nova via de acesso, a cirur-gia tem benefícios como a redução do sangramento e dos índices de infecções e recuperação mais tran-qüila, além da questão estética, se-gundo Luciana Fonseca da Silva, cirurgiã cardíaca da Beneficência Portuguesa que participou de seis cirurgias com essa incisão no Bra-sil.

Ela diz que as cirurgias foram feitas em pacientes de oito meses a quatro anos. Três foram realizadas na Beneficência, mas hospitais Al-bert Einstein e Santa Catarina tam-bém usam a técnica.

Apenas a Beneficência está usan-do a técnica de maneira rotineira para tratar os dois tipos de comunicação e em crianças com menos de 12 kg.

Segundo Marcelo Jatene, cirur-gião cardíaco do InCor, a cirurgia por incisão subaxilar é uma varia-ção do procedimentos feitos há dé-

Cerca de 100 paroquianos da comunidade São José participaram da palestra

“Viver Mais e Melhor”, que abordou as condições e melhores práticas de vida para a busca da longevidade com qualidade.

A exposição do médico Edson Monteiro, de São Paulo trouxe infor-mações sobre os impactos da nutrição adequada à prevenção e ao controle de doenças degenerativas como hi-potireodismo, diabetes II, obesidade, dislipidemia e osteoporose. Otorri-nolaringologista e pós-graduado em Nutrologia Médica, o Dr. Edson Monteiro enfatizou a necessidade de mudança de hábitos inadequados de nutrição.“Há anos me dedico ao es-tudo dessas doenças e a sua relação com a nutrição. Estamos ingerindo menos gorduras e mais carbohidratos. E tem o lado amargo do açúcar: fru-tose, entre outras formas de açúcares, é um veneno e causa a obesidade”, enfatizou o médico.

Osteoporose: dados alarmantesOutra preocupação do médico,

que também pratica a medicina or-tomolecular, é com a osteoporose. “É uma doença fatal e silenciosa. No mundo, mais de 200 milhões de mu-lheres e 110 milhões de homens são acometidos de osteoporose. Cerca de 77% das mulheres acima de 50 anos têm osteopenia ou osteoporose. Fal-tam em nossas refeições alimentos ricos em cálcio. É crucial uma mu-dança de hábitos alimentares”,afirma.

Pastorais de saúde ajudam na dis-seminação da informação

Há anos, o Dr. Edson realiza di-versas atividades para informar a po-

Apenas 38% das 16 mi-lhões de americanas com idades entre 15 e 25 anos

e sexualmente ativas foram rastreadas para detectar infecção por clamídia no ano anterior, doença que envolve riscos de dores crônicas, infertilidade ou gestações de alto risco.

A clamídia é a doença sexual-mente transmissível mais reportada nos Estados Unidos, com 1,3 milhões de novos casos em 2010.

Como a infecção não costuma apresentar sintomas, a taxa real de novos casos pode ser o dobro do es-timado.

Se diagnosticado precocemente, a infecção por clamídia é facilmente tratada com antibióticos. Por isso as autoridades americanas recomendam o exame anual para todas as mulheres sexualmente ativas, e um novo teste três meses após o tratamento para as que estavam infectadas.

Mas de acordo com os novos es-tudos, muitas mulheres não seguem essas recomendações. “Os dados mostram que estamos perdendo opor-tunidades de proteger as mulheres”, dizem os autores.

Em um estudo, dados de 2006 a 2008 mostraram que 38% das mu-lheres com idades entre 15 e 25 anos foram testada como recomendado. As taxas de testes foram mais altas entre certos grupos, incluindo mulheres en-

tre 20 e 25 anos, em que 42% delas haviam sido examinadas. Aquelas com múltiplos parceiros também ti-veram alta taxa de exames, com 47%.

Mesmo entre as que haviam pas-sado pelo exame, elas frequentemen-te não repetiram o teste para se certi-ficar da cura.

De acordo com uma análise, apenas 11% dos homens e 21% das mulheres fizeram um novo teste seis meses após o tratamento.

As infecções não tratadas podem se espalhar para o útero e tubas ute-rinas, causando inflamações pélvicas. Infecções não diagnosticadas no trato genital superior podem danificar os órgãos, causando dor crônica, inferti-lidade e gestações ectópicas.

Assim como outras doenças se-xualmente transmissíveis, a clamídia pode deixar a mulher mais vulnerável a infecções pelo HIV.

pulação sobre prevenção e cuidados com as doenças. “Atualmente, de-senvolvo um programa de palestras nos centros de educação unificados (CEUs), da Prefeitura de São Paulo, além de outros projetos promovidos por clubes de serviço, como Lions e Rotary. E agora quero me envolver também nas ações das pastorais de saúde”, informa.

“Fico feliz por ter articulado essa ação de suma importância para a saúde da nossa comunidade”,comenta o são--pedrense e profissional de comuni-cação Pedro Luis de Aguiar.“Participei do lançamento da campanha da frater-nidade aqui em São Pedro, no início de fevereiro, e decidi me integrar ao movimento. Daí, o próximo passo foi convidar o Dr. Edson Monteiro, um grande amigo e um profissional admi-rável, para fazer essa palestra”, informa Aguiar.

“O passo seguinte foi procurar o padre Antonio Carlos, que, de ime-

diato, se prontificou a promover a exposição para a comunidade de São Pedro”, comenta.

A excelente receptividade e o incentivo do padre Antonio Carlos foram os ingredientes para o agen-damento da próxima palestra com o Dr. Edson Monteiro. “Em linha com a campanha da fraternidade deste ano, é nosso papel estimular e promo-ver ações informativas relacionadas à saúde. A informação é a base para que as pessoas possam viver mais e melhor. Sempre que possível, vamos realizar atividades tão importantes como essa para a nossa comunida-de”, enfatiza o padre Antonio Carlos. E adiantou que “no dia 15 de abril, a palestra será após a missa das 8h e depois o Dr. Edson fará atendimento gratuito a um grande número de pa-roquianos”.

O evento também contou com a participação do médico são-pedrense, Dr. Giuliano Antonelli.

cadas.“É mais uma alternativa para se

juntar ao arsenal que temos para os procedimentos minimamente inva-sivos.”

Jatene também afirma que dois casos de cirurgias subaxilar foram feitos no InCor.

Ele diz que o hospital tem cor-rigido esses tipos de cardiopatia pó videolaparoscopia – pequenos fu-ros são feitos no tórax, por onde entram os instrumentos. A cirurgia é monitorada por vídeo.

Há ainda cortes feitos abaixo da mama em mulheres, mas a pouca idade é uma limitação para elas se-rem submetidas a essa incisão.

Jatene afirma que a decisão so-bre o melhor procedimento depen-de de vários fatores, como idade e peso do paciente, tipo de comple-xidade da cardiopatia e localização do problema, por causa das vias de acesso.

“Se a adolescente já tem a mama desenvolvida, oferecemos as duas opções: subaxilar ou embaixo da mama. Cada caso deve ser avalia-do.”

Luis de Aguiar, Dr. Giuliano Antonelli, Padre Antonio Carlos e Dr. Edson Monteiro

“Corpo fechado cirurgia dispensa necessidade de abrir o peito.”

Page 5: Global News

www.globalnews.com.br Totalmente online Março de 2012 05

Integra foi lançado na Zona Norte, na UniSant’AnnaProjeto é destinado à micro e pequenas empresas, para gerar negócios das cidades sedes da Copa Anualmente, os brasi-

leiros destinam 148 dias de seus ven-

cimentos para pagar tributos, ocupando o terceiro lugar de cidadãos que mais pagam im-postos, atrás apenas da França e da Suécia. No total, são 86, entre taxas, impostos e contri-buições. E, embora suportemos uma alta carga tributária, não temos a devida contrapartida do Estado em serviços públi-cos voltados para a educação, saúde, transportes, segurança e infraestrutura.

Dados de 2011 mostravam que a carga tributária brasi-leira chegou a surpreendentes 35,13% em relação ao PIB (Pro-duto Interno Bruto) e a arreca-dação de impostos ultrapassou a marca de R$ 1,5 trilhão, o que significa um aumento na arre-cadação nominal de 17,1% em relação ao ano anterior.

Nos primeiros 20 dias de 2012, os brasileiros já pagaram R$ 100 bilhões em impostos fe-derais, estaduais e municipais, segundo dados do Impostôme-tro da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), a demonstrar o quanto o País, os estados e os municípios arrecadam em im-postos.

Entretanto, entre os 30 paí-ses com maior carga tributária, o Brasil é o que tem os piores índices de resultados em retor-no de serviços públicos à popu-lação, segundo constatou estudo realizado pelo IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário). Esse é o segundo estudo realizado pelo instituto e em ambos o Brasil ficou com a última colocação.

Para obter esse resultado o IBPT criou o IRBES (Índice de Retorno de Bem-Estar à So-ciedade), que é a soma da carga tributária segundo a tabela doa OCDE (Organização para Co-operação e Desenvolvimento Econômico) de 2010 e o IDH (Índice de Desenvolvimento Econômico Humano), confor-me dados do PNUD (Programa

das Nações Unidas para o De-senvolvimento), com taxas de previsão para o final de 2011.

Assim, quanto maior o va-lor do IRBES, melhor é o retor-no da arrecadação de impostos para a população. A Austrá-lia foi o país que alcançou os melhores índices no estudo, seguido dos Estados Unidos e da Coréia do Sul, com índices de 25,90%, 24,80% e 25,10%, respectivamente.

Colocada cinco posições acima do Brasil, a Dinamarca foi eleita a nação mais feliz do mundo, em uma pesquisa reali-zada pela Universidade de Lei-cester, no Reino Unido. Mesmo tendo uma carga tributária que varia entre 50 e 70% da ren-da da população. A diferença entre a felicidade brasileira e dinamarquesa está no destino que os governos dinamarquês e brasileiro dão ao dinheiro arre-cadado.

Na Dinamarca, a educação é gratuita e a escolaridade mí-nima de dez anos é obrigatória. O ensino superior também é de graça e os estudantes recebem ajuda financeira do estado en-quanto se dedicam aos estudos. O gasto com a educação chega a 9% do PIB, o dobro do brasi-leiro. O sistema de saúde dina-marquês é gratuito e os preços dos remédios para doenças crô-nicas são subsidiados pelo go-verno. O investimento na saúde é de 20%.

Aqui no Brasil, a população pagou mais de R$ 63 bilhões de tributos cobrados somente nas contas de luz, no ano passado. Mas esse montante não garan-tiu nem qualidade; nem energia para todos. Se atingir o patamar de comprometimento social da Dinamarca ainda é uma meta longínqua para o Brasil; pre-cisamos no mínimo exigir do Poder Público, a partir de ago-ra, uma contrapartida ampliada de serviços públicos diante do alto volume de impostos que re-colhemos.

LUIZ FLÁVIO BORGES D’URSOPresidente da OAB-SP, Advogado criminalista, mestre e doutor pela USP

IMPOSTOS SEM CONTRAPARTIDA

O evento contou com a participa-ção do presidente da ACSP, Rogério Amato, o reitor da UniSant’Anna, Professor Leonardo Placucci, o Diretor-financeiro da CACB e pre-sidente da Federação das Associa-ções Comerciais e Empresariais do Estado do Acre George Pinheiro, a Diretora do SEBRAE Nacional, Va-léria de Barros e o Coordenador Na-cional do Programa Integra, Valério Figueiredo e o Superintendente da Distrital Norte João Bico de Souza.

No Brasil existem mais de 5,1 milhões de empresas, sendo que 98% delas são micro e pequenas empresas. Estes pequenos negócios – formais ou informais – respondem por cerca de 70% das ocupações do setor privado. De olho na importân-cia e na representatividade destes empreendimentos, a Confederação das Associações Comerciais e Em-presariais do Brasil (CACB); em parceria com o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Se-brae) lançou o Programa Integra, com o objetivo de qualificar e capa-citar pequenos negócios nas 12 ci-

dades-sede do País que receberão os jogos da Copa do Mundo de 2014.

No Estado de São Paulo, o pro-grama, lançado oficialmente no au-ditório da UniSant’Anna, tem como parceiros a Federação das Associa-ções Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) e a Associação Co-mercial de São Paulo (ACSP) “A ca-pacitação gerencial de micros e pe-quenos empreendedores para atuar em grandes eventos internacionais, entre eles a Copa 2014, é da maior importância para atender a crescente demanda de turistas estrangeiros”.

Serão oferecidos , nas 12 cida-

des-sede da Copa de 2014 os se-guintes cursos, entre outros: Inglês e Espanhol. Segundo o coordenador nacional do Integra, Valério Figuei-redo, as metas nacionais do progra-ma para os próximos dois anos, nas cidades sede, envolvem a capaci-tação de 50 mil pessoas em cursos de gestão empresarial, a formaliza-ção de seis mil empreendedores por meio do MEI, a capacitação de três mil empresários desse segmento e a entrega do selo de ‘Excelência em Gestão’ para 15 mil estabelecimen-tos por todo o Brail

João Bico e Leonardo Placucci

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Page 6: Global News

Março de 2012 06GLOBAL NEWS

Economia e AgronegócioBahia Farm Show: um mundo de tecnologia para o pequeno, médio e grande produtor

A desaceleração do PIB da China pode aumentar o risco na economiaBahia Farm Show, maior feira de tecnologia e negócios

da Bahia gera uma gama de oportunidades O minério de ferro é o principal produto da paleta de exportações brasileiras para ChinaA Bahia Farm Show, maior

feira de tecnologia e ne-gócios da Bahia e uma

das cinco maiores do gênero do Bra-sil, será realizada de 29 de maio a 02 de junho deste ano, em Luís Eduardo Magalhães-BA. Mas, faltando ainda quase três meses para o evento, o mer-cado na região do cerrado baiano, e as atenções dos fabricantes de máquinas e implementos se voltam para ela. A esta altura, mais de 95% dos espaços já foram comercializados e a procura ainda é alta, entre novos possíveis ex-positores. Os veteranos, um espelho da indústria mundial de máquinas e implementos, já garantiram seus lu-gares ainda na edição de 2011. São ao todo mais de 300 marcas representa-das no Complexo Bahia Farm Show, e uma novidade: um espaço totalmen-te dedicado à agricultura familiar.

“Será uma feira dentro da feira”, explica o coordenador geral da Bahia Farm Show e diretor executivo da As-sociação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), Alex Rasia. Este es-paço, denominado “Plantando o Fu-turo”, será organizado pela Secretaria da Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária do Estado da Bahia (Seagri), e trará uma representação das cadeias produtivas regionais, sobretudo, as que integram a microrregião do Vale do Rio Grande, caracterizada pela

“Vejo muito positivamente esse esforço da feira em abranger também a pequena e média agricultura. Temos muita tecnologia para isto, mas, é preciso haver mais informação e ini-ciativas governamentais para o aces-so desse público. Programas como o Mais Alimentos acabaram financian-do menos do que esperávamos, não por falta de recursos disponíveis, mas de informação”, alerta Felipe Faccio-ni.

Para o presidente da Aiba, Wal-ter Horita, a evolução da Bahia Farm Show repete o ritmo de crescimento do próprio Oeste da Bahia. “A fase do crescimento vertiginoso já começa a diminuir, e, tanto a região, como a feira, estão amadurecendo. Estão melhorando, na medida em que um alto patamar de excelência já foi al-cançado”, explica Horita. Segundo o presidente da Aiba, a região cresce em torno de 7% a 10% ao ano, aci-ma da média do PIB do agronegócio brasileiro, que já é superior ao do Brasil. “Apesar da consolidação, o Oeste ainda é uma área em expansão, que aguarda a definição da legislação ambiental para alcançar o seu pleno crescimento. A expansão se faz com máquinas, e a melhor vitrine para compra-las é a Bahia Farm Show”, conclui Horita.

A desaceleração do cres-cimento chinês é um dos maiores riscos que

confrontam a economia brasileira.Segundo analistas, o principal

canal de contagio da menos ex-pansão que se avizinha na China para o Brasil é uma redução da demanda por commodities.

Em anos recentes, a China se tornou o principal parceiro co-mercial do Brasil. O minério de ferro encabeça a lista dos produ-tos comprados pelo gigante asi-ático.

O problema é que o plano do governo chinês de migrar para um modelo de expansão econô-mica menos vulnerável a uma desaceleração brusca envolve re-duzir o investimento, que atingiu níveis considerados insustentá-veis.

Menos investimento em in-fraestrutura e construção civil sig-nificara menos apetite pelos pro-dutos do Brasil.

“Até achar o cenário mais otimista para a China indica uma queda brusca da expansão do investimento nos próximos três anos, e com isso virá uma queda também brusca da demanda por metais”, diz Michael Pettis, pro-fessor da Universidade de Pequim e economista da entidade Ameri-ca Fundação Carnegie para a Paz Internacional.

Para ele, o Brasil sofrerá o impacto negativo dessa mudan-ça: “a crescente dependência do Brasil de commodities não agrí-colas será um problema grande para o país antes do meio dessa década”.

O minério de ferro é o prin-cipal produto da pauta do país. Representou 16,3% do total das vendas externas em 2011, antes pouco mais de 6% em 2005.

“O risco de desaceleração mais forte na China é grave para o Brasil”, afirma o economista Júlio Gomes de Almeida, do Iedi.

Ele acredita que a nova meta

do governo chinês de crescer 7,5% ao ano (abaixo da media de 10% da última década) represen-ta um resultado ainda bom para o Brasil.

A dúvida é se a China conse-guirá evitar uma desaceleração mais brusca.

O Especialista em China da consultoria Economist Intelligen-ce Unit, Ducan Innesker, aposta em uma redução controlada.

Ele concorda que mesmo uma freada suave reduzirá a demanda pelos produtos brasileiros. Mas diz ser preferível que a China cresça menos em um ritmo sus-tentável a que persista no modelo atual, que pode levar a uma crise.

Já Pettis acredita que o risco de um pouso forçado na China é significativo.

Outra questão em debate é a política do governo em relação à moeda do país, o Yuan (que é atrelado ao dólar).

Recentes resultados ruins da balança comercial chinesa le-varam as autoridades a indicar que poderão interromper o lento processo de valorização do Yuan, que ocorre há alguns anos.

Analistas acreditam que o rit-mo de apreciação deve, de fato, diminuir. Mas, segundo Innes--Ker, os produtos exportados pela China para países como Brasil devem continuar encarecendo por causa do aumento dos custos de produção do país.

pequena agricultura. Haverá um au-ditório onde serão ministradas pales-tras específicas para as caravanas de agricultores familiares que deverão participar da feira, além da presta-ção de serviços com apoio de outras secretarias e órgãos do Governo. A organização da Bahia Farm Show disponibilizou uma área de 4.500 m² para a montagem desta estrutura.

“Tratores de pequeno porte, cultivadores e forrageiras são alguns exemplos de tecnologias disponíveis ao pequeno produtor. Além disso, os bancos oficiais, como o Banco do Nordeste, Banco do Brasil, Brades-co e Desenbahia, apresentarão suas linhas de financiamento para este pú-blico”, diz Alex Rasia.

Para o presidente da Associa-ção das Revendas de Máquinas e Implementos Agrícolas do Oeste da Bahia (Assomiba), Felipe Faccioni, a feira de 2012 deve repetir o sucesso da edição anterior. “O mercado está aquecido, os preços das commodities continuam em alta e ainda há muita área para abrir”, justifica Faccioni. Segundo ele, as máquinas agrícolas têm uma vida útil média de cerca de 10 anos. O produtor renova a frota a partir do término dos financiamentos e à medida que cresce em área, ou in-veste em tecnologia para ganhar mais eficiência nas lavouras.

“Em anos recentes, a China se tornou o principal parceiro

comercial do Brasil.”

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www.globalnews.com.br Totalmente online Março de 2012 07

Mulher será beneficiada pelo programa Minha Casa

A presidente Dilma Rous-sef vai mudar as regras

do programa Minha Casa, Mi-nha Vida para beneficiar as mulheres. Em caso de finan-ciamentos para famílias com renda até três salários míni-mos, quando houver divórcio ou dissolução da união estável, a casa ou apartamento finan-ciado ficará com a mulher.

A regra foi fixada em uma medida Provisória assinada pela presidente Dilma e publi-cada em edição extra do Diário

oficial da União.Pela proposta, nas situa-

ções em que o casal tiver filhos e a guarda for exclusiva do pai, a mulher não terá direito de fi-car com o imóvel. Se a guarda for compartilhada, é a esposa que manterá a residência em seu nome.

Durante o pronunciamen-to, citou que com sua eleição, reforçou em alguns setores da sociedade, uma tendência de enaltecimento da força da mu-lher.

Bancos brasileiros são mais rentáveis que os dos EUA

Os bancos brasileiros continuam mais rentá-

veis que os norte-americanos, mostra um estudo da Econo-matica, que acompanha desde 1999 as instituições de capital aberto, no Brasil e nos Estados Unidos (EUA).

O retorno sobre o patri-mônio líquido das instituições financeiras do Brasil (ROE) fi-cou em 13,97% em 3011, ante 7,63% das norte-americanas.

Trata-se do oitavo ano

consecutivo de liderança dos bancos brasileiros. O retorno, porém caiu no ano passado quanto comparado a 2010.

Naquele ano, estava em 15,57%. Nos bancos dos EUA, houve aumento do indicador, que em 2010 estava em 6,06%.

Economatica calculou a medida do retorno sobre o pa-trimônio líquido usando os da-dos dos bancos de capital aber-to dos EUA e Brasil.

Brasil é 2º em ranking de expectativa de emprego

O Brasil aparece em se-gundo lugar em um

ranking dos países com maior perspectiva de aumento de em-prego, elaborado pelo Manpo-werGroup.

Os pesquisadores consul-taram 850 companhias só no Brasil e constaram uma “ex-pectativa líquida de emprego”

(diferença entre o porcentual de empresas que esperam au-mentar o número de funcioná-rios e o das que esperam dimi-nuir) de 39% para o segundo trimestre deste ano. Entre as 41 localidades pesquisadas no mundo, apenas uma apresen-tou um porcentual maior que o Brasil: a Índia.

Custo da transposição do Rio São Francisco tem aumento Bilionário

Novo balanço do PAC 2 (segunda etapa do Pro-

grama de Aceleração do Cresci-mento), divulgado mostra que o custo da obra de transposição do Rio São Francisco teve mais um aumento bilionário.

O projeto, que inicialmente era orçado em R$ 4,6 bilhões, agora custa 77,8% mais caro: R$ 8,18 bilhões, de acordo com o relatório do Ministro do Pla-nejamento. Diante da estimati-va anterior de R$ 6,85 bilhões,

feita em 2011, o reajuste é de 19,4%.

Até o final do governo Dil-ma devem ser investidos outros 3,2 bilhões, e mais R$ 386 mi-lhões estão previstos para de-pois de 2014.

Segundo a Integração Na-cional, o novo aumento de cus-to se deve a adaptação no pro-jeto, a necessidade de atender aos moradores do entorno e a reajustes de preços no setor de construção civil.

Criação de vagas formais no país cai cerca de 56% em fevereiroO saldo líquido de empre-

gos criados com cartei-ra assinada no País foi

de 150.600 em fevereiro, segundo informou o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) revelaram que foram contratados 1.740.062 trabalhadores formais no segundo mês do ano, enquanto 1.589.462 foram desligados.

O volume de postos criados fi-cou 56,6% abaixo do resultado de fevereiro do ano passado, já atua-lizado em 347.070 vagas. No pri-meiro bimestre de 2012, o saldo líquido de empregos gerados foi de 293.987.

O saldo de fevereiro ficou den-tro da estimativa dos analistas ou-vidos pelo AE Projeções, que ia de 106.500 a 213.001 vagas, e abaixo da mediana projetada no levanta-mento, de 177.900 vagas.

O comércio voltou a demitir mais do que contratar em fevereiro, como já tinha acontecido no mês anterior. No mês passado, o setor

demitiu 6.645 pessoas a mais do que contratou, com destaque para o comércio varejista, responsável pelo fechamento de 12.564 postos.

O setor de agricultura também mais demitiu do que contratou no mês passado, um total de 425 va-gas.

O setor de serviços foi respon-sável pela criação de 93.170 postos de trabalho formais em fevereiro,

já descontadas as demissões. Em segundo lugar ficou a construção civil, com a geração de 27.811 vagas. Na indústria da transforma-ção, as contratações superaram as demissões em 19.609 postos e, na administração pública, em 14.694 vagas. No segmento extrativo mi-neral, a criação de postos líquidos foi de 1.490 e, nos serviços indus-triais, de 896.

Divulgação

Atividades globais de fusão e aquisição subiram 22% em 2011Para o quarto semestre de

2011, o indicador DFI da Intralinks-Intral Links

Deal Flow Indicator (DFI) registrou um aumento de 22% nas atividades de fusão e aquisição, em compara-ção ao quarto trimestre de 2010.

No Brasil, o volume de negócios recuperou-se após leve redução no terceiro trimestre de 2011 terminan-do com alta de 9% no quarto trimes-tre em relação ao anterior. O DFI é uma análise trimestral da Intralink, que oferece uma visão das ativida-des de negócios em curso e tendên-cias do mercado global antes de seus anúncios ao público.

No País, o volume de negócios no quarto trimestre de 2011 conti-nuou apresentando crescimento em relação ao mesmo período do ano anterior, com volume de negócios observados registrando alta de 32% em relação ao quarto trimestre de 2010. A taxa de crescimento anual da América Latina apresentou au-mento de 33% no quarto trimestre de 2011, em relação ao mesmo pe-ríodo de 2010. Já o volume anual de negócios em 2011 para a América Latina terminou com alta de 44% em relação a 2010.

Para todas as regiões, o cresci-mento anual mostrou tendências positivas, entre o último trimestre de

2010 e o último trimestre de 2011, com o crescimento mais forte da América Latina (33%) e tendências positivas similares na América do Norte (29%). A região da Europa, Oriente Médio e África (EMEA) apresentou índice de 16%, já Ásia Pacífico (APAC) teve 7% de au-mento, um resultado modesto. Além disso, o volume anual de negócios

em 2011 subiu 20% sobre o de 2010.“Os resultados do último DFI,

que incluem negócios ainda sob due diligence, indicam tendências em ascensão – especialmente à es-tabilização de mercados maduros, mesmo que eles ainda demonstrem alguma volatilidade”, afirma Matt Porzio, vice-presidente de soluções para a M&A. “Em trimestres ante-riores, os resultados do DFI indica-vam que os investimentos estavam buscando oportunidades em mar-cados emergentes, como a América Latina. Porém à medida que patroci-nadores e compradores estratégicos permanecem com fluxo de caixa e a necessidade de colocá-lo em ação, nós verificamos um recuperação nas atividades de negócios na América do Norte, na comparação do terceiro trimestre para o último ano”.

“No Brasil, o volume de negócios no

quarto trimestre de 2011 continuou

apresentando crescimento”

Page 8: Global News

Março de 2012 08GLOBAL NEWS

GAUDÊNCIO TORQUATOJornalista, professor titular da USP e consultor político.

RAZÃO, EMOÇÃO E POLARIZAÇÃO

Um nome de sabo-nete vem, desde os anos 1950,

acompanhando a vida dos consumidores brasileiros: Vale Quanto Pesa. Naquele tempo, o símbolo da balança, estam-pado na embalagem amarela garantia a legitimidade do “sabonete das famílias” e reforçava o conceito de ver-dade, que o consumidor po-dia constatar ao ver que não havia um grama de peso a mais ou a menos. Como diz o vulgo, era uma época de “ver-dade verdadeira”. De lá para cá, a verdade perdeu substan-tivos e ganhou superlativos, como se pode ver no mote destes tempos virtuais: “Vale muito mais do que pesa”. Essa versão embala, hoje, a propaganda de carros e até de jogadores. Ronaldo, o Fenômeno, em seus tempos de Corinthians, assim era ca-rimbado: “Vale mais do que o rendimento em campo”.

A teia de recordações cai bem no momento em que o Brasil se prepara para viven-ciar mais um ciclo eleitoral. Em breve o superlativo do-minará espaços midiáticos dos partidos, a verdade se co-brirá com as cores da ficção, os atores políticos deixarão o chão da política real para subir às nuvens da política virtual. A passarela entre os dois universos será pavimen-tada por três tipos de arga-massa, a serem dosados por candidatos, patrocinadores e equipes, de acordo com o jogo de conveniências: a razão, a emoção e a polarização.

O desfile da razão deixa ver na linha de frente a pri-meira mandatária, cujo perfil técnico é mais afeito às retas da política do que às curvas, conforme se depreende da intenção de se manter equi-distante nas campanhas, por ser “presidente de todos os brasileiros”. O traçado retilí-neo que a presidente esboça, extraído da cartilha carte-siana sobre a sua mesa, im-plica saber o que ocorre em todas as frentes e fundos da administração, cobrar provi-dências de ministros, acom-panhar a dinâmica das ações, eleger prioridades, não se

curvar às pressões de natu-reza política, enfim, cumprir a ordem estabelecida. Como a menor distância na políti-ca nem sempre é uma reta, como ensina a geometria eu-clidiana, ou uma escala que começa com as coisas sim-ples para se chegar às ques-tões complexas, na lição de Descartes, a rigidez da

presidente esbarra no flexí-vel corpo político. E, então, o curto-circuito acontece. A insatisfação das camadas go-vernistas, acirrada neste mo-mento de busca de recursos para as bases, apresenta-se em forma de manifestos, vo-tos contrários aos interesses do Palácio do Planalto e até parcerias entre partidos ad-versários. O aviso é claro. As regras cartesianas que guiam a administração não se apli-cam a algumas partes que in-tegram a morfologia política. O governo tende a fraquejar se insistir na rigidez.

Analisemos agora outra ponta da régua. Se Dilma é o perfil que mais se identifica com o conceito de razão, seu patrocinador e antecessor, Luiz Inácio, é o mais cele-brado ícone da emoção no altar do poder. Lula porta um DNA de alta sensibilidade, que se traduz no jeitinho pe-culiar de tratar a política, nas manobras para agregar par-ceiros de bandas diferentes, na adjetivação direta com que brinda as turbas, fatores amplificados pela sincronia de gestos e voz. Ao redor de Lula, a semântica desarru-mada cruza com uma estéti-ca improvisada, contribuin-

do ambas para compor um perfil populista. Não por aca-so, a fonte da razão, quando lhe falta água, busca o poço da emoção para suprir neces-sidades. O ritual é conheci-do. Após costumeiras visitas a Lula, a presidente sempre parece disposta a dialogar com a classe política. Adqui-re jogo de cintura.

Dito isto, chega-se ao ponto maior de interrogação: que vetor comportamental terá mais influência nas cam-panhas? Algumas hipóteses devem ser consideradas. Atente-se, primeiro, para o ethos nacional, cuja compo-sição agrega valores como cordialidade, improvisação, exagero, instabilidade, pai-xão, amizade, solidariedade. O acervo aponta para a alma caliente dos trópicos em contraposição à frieza anglo--saxã. Donde se deduz que em nossas plagas a emoção ganha da razão. Na imensa maioria dos 5.564 municí-pios brasileiros, essa tocha acenderá a fogueira eleito-ral. Em espaços, como o de São Paulo, onde a disputa será mais uma luta na guerra entre petistas e tucanos para dominar o mais ambiciona-do pedaço político do País, o eixo da emoção também será elevado. A mais viru-lenta oposição ao petismo/lulismo se origina em estra-tos médios da capital paulis-ta. No contraponto, os mais resistentes exércitos petistas estão nas margens sociais da Pauliceia. Haverá, portanto, um fio emotivo separando territórios.

Por último, resta lembrar que a campanha será influen-ciada pela TV, o mais emo-cional dos meios de comu-nicação. Joseph Napolitan, que foi consultor do presi-dente John Kennedy, dizia: “Os eleitores do coração são mais numerosos que os vo-tantes que escolhem com a cabeça”. Resumo: uma elei-ção é ganha pela emoção ou perdida por falta dela. Com o adendo: quem valer mais que o peso terá melhores chances.

“Não por acaso, a fonte

da razão, quando lhe falta água,

busca o poço da emoção para suprir

necessidades. ”

Os números em São Paulo de divórcios aumentam quase 50%Os cartórios de notas do es-

tado de São Paulo registra-ram 13.909 divórcios no

ano passado, 48,3% a mais do que em 2010. Os dados constam de um levan-tamento feito pelo Colégio Notarial do Brasil (CNB), seção de São Paulo.

De acordo com o CNB, o aumento é consequência da Emenda Constitucio-nal Nº 66, publicada em julho de 2010, que extinguiu prazos mínimos para o trâmite do divórcio. Antes, para o casal ter direito ao divórcio, era preciso estar separado judicialmente há um ano ou separado de fato há dois.

Desde 2007, quando a Lei Nº 11.441 permitiu que cartórios fizessem divórcios consensuais, tem aumentado o número de separações. De acordo com o levantamento, em 2007, os tabe-lionatos fizeram 4.066 divórcios. Em 2008, foram 4.451; em 2009, 4.466; e em 2010, 9.377.

Desde a aprovação da lei, os casais não precisam mais recorrer ao Poder Judiciário para se divorciar, se separar ou fazer inventários consensuais, isto é, quando não há litígios nem filhos menores ou incapazes envolvidos. Na escritura pública lavrada no cartório, o casal define a partilha dos bens, o paga-mento ou dispensa de pensão alimentí-cia e o uso ou não dos sobrenomes de casado.

“Os processos, que poderiam levar meses no Judiciário, hoje podem ser resolvidos até no mesmo dia em um cartório, dependendo da complexidade do caso e da documentação envolvida”, explicou Mateus Brandão Machado, presidente do CNB-SP.

Mesmo os casais que já tenham processo judicial em andamento podem desistir dessa via e optar pela separação por meio de escritura pública em car-tório, preenchidos os requisitos da lei.

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ulga

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EducaçãoMarço de 2012 010GLOBAL NEWS

ALUNOS CIL – RUMO À UNIVERSIDADE

ALUNOS CIL DESTACAM-SE NOS VESTIBULARES E NO IFPA

Capacitar os alunos para enfrentar com segurança

os exames vestibulares mais concorridos e desafiadores do país é fundamental para o Colégio Imperatriz Leopoldi-na. Porém, mais do que isso, o desempenho apresentado nesses processos seletivos é, na verdade, a concretização de um processo muito mais complexo que é a formação de cidadãos críticos e atu-antes na sociedade em que

O Colégio Impera-triz Leopoldina, com o senti-

mento de dever cumprido, orgulha-se de seus alunos que iniciarão uma nova etapa em suas vidas. Esses jovens, que agora ingressarão nas gran-

des universidades, levarão consigo todo o aprendizado adquirido ao longo de sua jornada acadêmica.

O CIL parabeniza aos ex--alunos pelo excelente desem-penho apresentado e sente-se muito honrado em ter contri-

buído para a sua formação. O colégio orgulha-se de ter uma preparação para o vestibular completa: ensino tradicional, tecnologia e motivação. Para-béns aos alunos!

estão inseridos e preparados para os desafios do futuro.

Sabe-se que as conquistas são resultados, principal-mente, do esforço de cada aluno, além da parceria entre o colégio e a família. O árduo ano de preparação com simu-lados, provas, horas de lazer comprometidas e exaustão mostraram que todo o esfor-ço, enfim, foi recompensado.

Essa aprovação é motivo de grande orgulho para a instituição, que contribuiu

para essa nova etapa na vida de seus ex-alunos e colhe os mesmos frutos através deles. Estes jovens levarão consigo todo o aprendizado adquiri-do ao longo de sua jornada acadêmica.

O CIL sente-se muito hon-rado em ter contribuído para a formação desses estudantes que começarão uma nova caminhada que, certamente, será abençoada e repleta de muitas conquistas e alegrias.

Renan Rodini

Victor Passareli

Juliana

Isabella

Laurana

Bianca

Thais

Ana Luiza Mariana

Julia

Martin

Carolina

Renan Marques

Caroline

Nathalia

Victor Adloff

ThomasErica

USP - Marketing

UNICAMP, USP - Artes Cênicas

IFPA - Hamburg Süd

UFRJ - Bacharelado Química

UNIFESP, UFSCAR, FAMEMA, UNICAMP -

Medicina

USP - Odonto

USP - Poli - Engenharia

IFPA - BASF

USP - Poli - Engenharia

USP - Letras

UNESP, UFSCAR - Engenharia física

IFPA - BrainLAB

IFPA - Kunel Nagel

IFPA - Hamburg Süd

UNESP - Zootecnia

IFPA - Hamburg Süd

UNIFESP - Ciências Sociais

UFMT - Ciências da natureza e matemática

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www.globalnews.com.br Totalmente online Março de 2012 011

MEC quer o aprimoramento do Enade, e faz relativas mudanças

Universidades dos EUA adotam avaliações em alunos

O Mec cria prova para identificar falha na alfabetização Pressionado por univer-

sidades particulares, o Ministério da Educa-

ção (MEC) alterou as regras e os procedimentos do Exame Na-cional de Desempenho de estu-dantes (Enade), para evitar ma-nipulações que comprometam a representatividade e a legiti-midade do Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior. O objetivo das mudanças é im-pedir que algumas universida-des continuem selecionando só os melhores alunos para fazer as provas, retendo os estudantes com baixo desempenho no pe-núltimo semestre, para que não sejam obrigados a se inscrever no Enade.

Pelas regras até agora vigen-tes, o Enade é aplicado anual-mente pelo instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educa-cionais, do Mec, a ingressantes e formados dos cursos de gra-duação de todas as instituições de ensino superior. A cada ano são avaliadas áreas específicas do conhecimento e os cursos que apresentam resultados dos insatisfatórios podem sofrer sanções administrativas.

As punições mais brandas são advertência e uma avalia-ção rigorosa in loco feita por uma comissão de especialistas. As sanções mais severas são a redução de vagas nos vestibula-res e o fechamento dos cursos.

A discussão sobre a perda de representatividade e legiti-midade do Enade começou no ano passado, quando a Univer-sidade Paulista (Unip) foi acu-sada de adiar o lançamento das

Está ocorrendo, nas universidades dos Estados Unidos, um

aumento de iniciativas de ava-liação de alunos de primeiro e último anos. O objetivo é medir o aprendizado do momento em que se entra no ensino superior até a formatura

Mais de cem instituições de ensino público revelaram volun-tariamente os resultados desses novos testes, oferecendo aos

pais, possíveis futuros alunos e a órgãos reguladores do governo uma medida do valor que as uni-versidades adicionaram às habi-lidades de pensamento crítico e aquisição de conhecimento.

Uma dessas instituições é a Universidade do Texas, que criou há oito anos uma prova nesses moldes, chamada Col-legiate Learning Assesment (CLA).

Um dos fenômenos observa-

dos é de que os alunos em ge-ral vão bem nessa prova, mas os formandos não tiram notas superiores às dos calouros. Os gestores da universidade usam esses dados para buscar melho-rar o ensino.

A Universidade do Texas é uma das poucas instituições de ensino superior dos EUA que exigem que o CLA seja feito. Outras escolas aplicam, esse tes-te – e também outros dois, o Col-legiate Assessment of Academic Proficiency e o Proficiency Pro-file – de maneira voluntária, e os resultados normalmente não são os publicados.

O movimento de avaliações

de alunos universitários come-çou como mero exercício inter-no. Mas isso mudou radicalmen-te no ano passado, quando dois sociólogos – Richard Arum, da Universidade de Novo York, e Josipa Roksa, da Universidade de Virgínia – usaram os resulta-dos do CLA para criticar o nível do ensino superior americano.

Os testes como uma ferra-menta entre várias para medir os resultados dos alunos.

“Acho que foi uma revela-ção”, disse Jeff Albernathy, pre-sidente do Alma College, uma escola de artes em Michigan. “É difícil ter dados sobre o apren-dizado dos alunos em todas as

disciplinas.”Há algum anos, o Conselho

da Faculdades Independentes or-ganizou um consórcio de escolas privadas para aplicar o CLA e compartilhar suas conclusões. Chegaram a participar 57 insti-tuições, disse Richard Ekman, presidente do conselho. Mas a iniciativa foi encerrada.

Poucas instituições privadas publicam os resultados da ava-liação. As 144 universidades públicas informam as notas no site collegeportraits.org, com base no Voluntary System of Ac-counttability, lançado em 2007.

notas de formandos com baixo desempenho. Dessa forma, eles não reuniam condições para prestar o Enade. E como só os bons estudantes participavam das avaliações isso eleva as no-tas, permitindo a Unip alardear a qualidades de seus cursos, em agressivas campanhas de ma-rketing.

A Unip também foi acusa-da de adotar um regime de no-tas baseado no cronograma de avaliações do Enade. Nos anos em que determinadas áreas do conhecimento eram submeti-das a avaliação do Mec, a Unip, quando não adiava o lança-mento das notas, reprovava em massa os estudantes no penúl-timo semestre, deixando-os em “recuperação” . Após o Enade, esses alunos eram promovidos ao último semestre. Já nos anos em que não avia avaliação, as classes tinham um alto número de alunos e poucos eram repro-vados.

As autoridades educacionais alegam que, se for confirmada

a tentativa de manipulação dos resultados, a Unip será punida. Nos meios universitários, pre-valece a opinião de que as mu-danças anunciadas pelo MEC são suficientes para resolver o problema e encerrar a discus-são.

Pelas novas regras, a partir de 2012 provas do Enade pas-sam a ser aplicadas também aos alunos do penúltimo semestre. E, a partir de 2013, terão de se submeter às provas os estudan-tes que se formam no primeiro semestre – que até agora eram dispensados do Enade.

Outra inovação diz respeito a alunos transferidos de uma universidade par outra. O MEC quer que as notas desses estu-dantes sejam atribuídas a insti-tuição onde eles estavam matri-culados anteriormente.

“Isso resolve o problema de se postergar a formatura do alu-no por um semestre, intencio-nalmente ou não. Queremos que todos os estudantes faça mas provas a fim de que se tenha uma verdadeira avaliação de cada instituição”, diz o ministro da educação, Aloysio Merca-dante. Para alguns especialis-tas, a Unip não fez mais que ex-plorar as brechas da legislação, não tendo praticado nenhuma ilegalidade. Para as autoridades educacionais, as mudanças no Enade fecham essas brechas, aprimoram a legislação e mo-dernizam a avaliação do ensino superior.

O ministério da Edu-cação (MEC) criará mais uma avaliação,

para crianças de 7 anos. O exame sem data para começar, quer de-tectar se esses alunos estão con-seguindo aprender a ler. Hoje, 15,2% das crianças no País aca-bam o período de alfabetização sem saber ler ou escrever.

O dado nacional esconde di-ferenças enormes entre regiões e Estados. Enquanto em Santa Ca-tarina e no Paraná apenas 5% das crianças estão alfabetizadas aos 8 anos, no Pará e no Maranhão o ín-dice passa dos 30%. Em São Pau-lo, a média é de 7,6%.

Apesar do ensino fundamental ser de responsabilidade dos muni-cípios – e, em menor grau, dos Es-tados – o, MEC quer acompanhar as crianças para que se cumpra a meta de alfabetizar todos os estu-dantes até os 8 anos.

“Queremos fazer essa avalia-ção para que seja possível intervir antes dos 8 anos se o resultado não for bom”, disse o ministro Aloizio Mercadante, em reunião da Co-missão de Educação na Câmera. “Temos outra prova aos 8 anos.

Mas aí, se a criança não se alfabe-tizou, já teremos uma defasagem que pode terminar no abandono da escola.”

O MEC faz, desde 2008, a Provinha Brasil, de alfabetização e matemática para crianças de 8 anos. Mas essa avaliação não é nacional.

A ideia inicial, de se fazer uma mostra nacional para que pudes-se avaliar o grau de alfabetização antes das crianças chegarem à 4ª série – quando passam pela Pro-va Brasil –, nunca saiu do papel e o MEC hoje usa dados do Censo 2010 do instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Ainda não está definido como a divulgação desses números será feita. Mercadante, no entanto, quer destacar pelo menos as esco-las que estão conseguindo alfabe-tizar seus alunos. O novo ministro já pegou o programa, chamando de Alfabetização na Idade Certa, quase pronto quando assumiu o cargo, em fevereiro, mas quer in-cluir algumas mudanças. Uma de-las é dar Bônus para escola e pro-fessores que atingirem objetivos.

Tem crescido no país o número de instituições que testam alunos no primeiro e último ano para medir aprendizado.

“O MEC alterou as regras e os

procedimentos do Exame Nacional de Desempenho

de estudantes (Enade), para evitar

manipulações”

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www.globalnews.com.br Totalmente online Março de 2012 013D

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A Agricultura no mundo consumirá 19% mais águaA agricultura mundial neces-

sitará de 19% a mais de água até 2050, se quiser

atender à demanda crescente por ali-mentos de um mundo em rápida ex-pansão.

O problema, segundo o novo rela-tório da Organização das Nações Uni-das (ONU), é que a maior parte dela será requisitada em bolsões agrícolas que já sofrem com uma oferta apertada ou com a escassez desse bem natural.

Divulgado o quarto “Relatório Mundial sobre o Desenvolvimento de Água” é categórico: a situação vai pio-rar. “a escala desses problemas aumen-tará, sem dúvidas”, disse Olcay Unvir, coordenador do estudo lançado na abertura do Fórum Mundial das Águas, um evento internacional realizado a cada três anos, desta vez é sediado na cidade de Marselha, na França.

De acordo com dados da ONU, pelo menos 12 países no Oriente Mé-dio e no Sudeste Asiático vivem em “absoluta escassez” de água. O Oriente Médio chama a atenção ainda por outra razão: dois terços do seu suprimento já vem de fora da região.

Grandes exportações de comodi-ties agrícolas, como os EUA, enfren-

tam seus próprios pesadelos. O Texas, conhecido como “cinturão agrícola” do país, registrou nesta safra uma forte seca que afetou lavouras e pecuária e provocou perdas da ordem de US$ 5,2 bilhões, segundo estimativa das Taxas A&M University. Por diversos parâ-metros, a falta de chuvas nas Grandes Planícies está sendo considerada a pior desde a “Dust Bowl”, a tempestade de areia que ocorreu da década de 1930 e causou sérios prejuízos econômicos e ambientais.

Influenciada pelo agravamento do fenômeno climático La Niña, a situa-ção chegou a tal ponto que o órgão que administra o fornecimento de água para a maior região de cultivo no Texas, bus-ca permissão para interromper a irriga-ção para agricultores.

Aqui no Brasil os prejuízos não são diferentes. Também agravado pela La Niña, produtores de grãos do sul e parte do Centro Oeste devem amargar perdas de mais de R$ 10 bilhões na atual safra, segundo estimativas oficiais.

A premissa para os alarmes tocados pela ONU é a mesma que tem provo-cado nos últimos anos: a fragilidade da segurança alimentar no planeta que se aproxima dos 9,3 bilhões de habitantes

que, por sua vez, puxarão o consumo de matérias primas da soja à carne. Para atender a demanda, a produção de alimentos deverá crescer em 60% até 2050, indicam dados revisados da FAO, agência para Agricultura da ONU.

No entanto, a entidade adverte que um quarto das agrícolas mundiais tornaram-se degradadas pelo uso de agricultura intensiva que depauperou recursos hídricos, reduziu a qualidade dos solos e aumentou a erosão.

De 70% do consumo de água do planeta pode chegar a 90% em algumas economias, caso do Iraque, Omã, Siria e Iêmen que agora importam boa parte do consumo necessário para a produ-ção de grãos, diz o relatório.

A Arábia Saudita, por sua vez, está em processo de redução da sua produ-ção de grãos para preservar águas sub-terrâneas utilizadas de forma insusten-tável. “As águas dos lençóis Freáticos podem ser extraídas à exaustão e, em algumas regiões, atingiu limites críti-cos”, afirma a ONU.

A aquisição de terras por compa-nhias estrangeiras é outro fator que ga-nhou ressalva no relatório. Essa estraté-gia de ampliação dos negócios tem sido comum em países da África com em-presas estatais chinesas. “Mas adquirir direitos do uso de terra para o plantio em outros países implica também no direito de usar a água desses países”, lembrou Unver. “Países que podem arcar com melhor tecnologia podem impor um estresse de água adicional ao já existente”.

Segundo a Organização de Coope-ração e Desenvolvimento Econômico (OCDE), sem novas políticas de mane-jo de água, mais de 40% da população mundial viverá em áreas consideradas de alto estresse hídrico até 2050.

A recente decisão do Supremo Tribunal Fe-deral, no sentido de se

reconhecer a constitucionalidade da Lei Complementar 135/2010 – popularmente chamada de “Lei da Ficha Limpa”, nos termos em que a mesma foi aprovada no Congres-so, a princípio se revela como uma vitória de nossas instituições, mas especialmente do povo, eis que re-ferida lei originou-se de uma ini-ciativa popular que reuniu mais de dois milhões de assinaturas.

Por certo tal entendimento re-trata uma nova realidade política de nosso país, onde se caminha a passos largos para um novo con-ceito de democracia sepultando gradativamente os coronelismos, os nepotismos, os jetons, enfim, o tão pré-histórico e venal “jeito bra-sileiro de governar”, seja na esfera federal, estadual ou municipal.

Não obstante tais conside-rações, que celebram o espíri-to político-social da norma, em nosso entendimento uma simples análise jurídica da Lei da Ficha Limpa nos descortina um futuro sombrio, em especial no que tange aos mecanismos de aplicação que serão dados a ela, que poderão em última análise, desvirtuar o lou-vável espírito da lei, fazendo dela uma verdadeira “vara de condão” de inelegibilidade à disposição dos “amicus curiae” ou em português bem claro, dos amigos da Corte, do Poder.

Justifica-se tal posicionamento partindo-se da análise de apenas uma das novas causas de inelegi-bilidade trazidas pela Lei Ficha Limpa que trata da tão discutida condenação por órgão colegiado. Como é sabido, até o advento da Lei da Ficha Limpa – com o de-vido chancelamento pelo Supremo Tribunal Federal – o princípio da inocência do réu imperava de for-ma indene em nosso ordenamento jurídico eleitoral não se questio-nando sobre a condição de elegibi-lidade de qualquer candidato até a ocorrência do trânsito em julgado de sentença condenatória definiti-va (vide alínea “e”, inciso I, art. 1º, LC 64/90).

Agora, àqueles que forem con-denados em primeiro grau pelo cometimento dos crimes elenca-dos na alínea “e”. 1 a 10. inciso I, art. 1º, LC 64/90, com a redação dada pela Lei da Ficha Limpa e ti-verem suas sentenças confirmadas em segunda instância, em especial nos Tribunais de Justiça, a par-tir do momento da publicação de

seus acórdãos, automaticamente estarão inelegíveis, caso não inter-ponham os recursos suspensivos competentes.

Ou seja, da simples leitura do que foi dito nota-se claramente que a linha de corte da impunidade foi suprimida em uma instância, eis que os políticos fichas sujas não mais poderão se valer das instân-cias judiciais finais do Plano Piloto para interpor um sem número de recursos, tão somente para prote-lar o fatídico e deletério trânsito em julgado que impunha a sanha da inelegibilidade.

Mas infelizmente, essa evolu-ção legislativa por si só não acaba-rá com os fichas sujas, muito me-nos os impedirá de continuar a se candidatar, pelo menos, por mais um ou dois pleitos, ou de continu-ar a ocupar cargos nos governos. Muito pelo contrário, sabendo-se da índole desses cidadãos, muito provavelmente eles se utilizarão da Lei da Ficha Limpa para se be-neficiar e não para se prejudicar.

Explica-se tal alegação na me-dida em que muitos dos fichas su-jas são políticos de grande influên-cia junto ao Executivo e Judiciário de suas regiões, sendo que com a mais absoluta certeza se utilizarão de suas “forças” para fazer valer a Lei para os outros e não para eles, promovendo o andamento mais célere dos processos dos seus ini-migos políticos, prorrogando os processos de seus apadrinhados ou correligionários, etc., criando em última análise um poder pré-vio, anterior e ao largo da Justiça Eleitoral capaz de atestar se a pes-soa é ou não elegível ao seu talante e sua conveniência, subvertendo por completo a ordem jurídica eleitoral de nosso país.

Conhecendo o modus operan-di desses tipos de agente, não há como se pensar que com um golpe como esse eles venham a sucum-bir, sendo que por certo a brecha da impunidade ou na Lei da Fi-cha Limpa já foram encontrados, aguardando o apito inicial do cer-tame eleitoral para serem lançados no Judiciário para ao final ver no que dá.

Certo é que tanto o Judiciário quanto a população devem estar de olhos abertos quanto à valida-ção e aplicação de todos os dita-mes insculpidos na Lei para que eles desde logo tenham seu máxi-mo alcance já no próximo pleito. “Alea jacta est”, os dados estão lançados.

O LADO OBSCURO DA LEI FICHA LIMPA

PROF. LEONARDO PLACUCCIReitor da Uni Sant’Anna

Alameda Afonso Schmidt, 57 - Santa Terezinha - Tel.: (11) 2579-1325 www.drycleanusa.com.br/saopaulo/santaterezinha

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O Dom Ramiro, está na esquina mais agitada de Santana

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O bairro da Casa Verde no próximo ano, comple-tará um século de vida e vêm se desenvolvendo muito na área do comércio e diversos serviços

com produtos de qualidade, com grande ênfase em lojas de moda. Cannes a loja que tem mais de 50 anos com o perfil de shopping, onde há uma clientela que vêm do interior e de Moema, na Zona Sul.

CASA VERDE: Conheça seu bairro e aproveite as oportunidades que ele ofereçe em várias lojas tradicionais

Há também a Sabino’s calçados que está mais de 50 anos, com uma clientela fiel de várias regiões de São Paulo, e Zecca Magazine que também tem 30 anos com a cliente-la da zona norte e outras regiões.

Em breve será inaugurada uma das melhores padarias da Zona Norte, aguardem!!!!

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A HISTÓRIA CASA VERDE

O aniversário do bairro é comemorado em 21 de maio, porque foi nesta data em 1913, que os herdeiros de João

Maxwell Rudge venderam o primeiro lote do sítio de 200 alqueires que passa-ram a chamar de Vila Tietê.

O novo nome logo caiu em desuso, prevalecendo o “Sítio da Casa Verde” ou “Sítio das Moças da Casa Verde”, como o lugar era conhecido desde a época do militar José Arouche de Toledo Rendon por volta de 1790. Rendon, descendente

do antigo proprietário, o todo-poderoso Amador Bueno Ribeiro. Pai das moças da Casa Verde, que eram muito popu-lares entre os estudantes de Direito do Largo São Francisco.

Alguns relatos afirmam que a casa ficava no sítio, outros que fora constru-ída na antiga travessa do hoje Colégio Anchieta.

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Mostra Lar Center de Arquitetura Universal

Home & Office

De 19 de abri l a 20 de junhoAv. Otto Baumgart, 500

Entrada: GrátisHorário: De segunda a

sábado, das 10 às 22 horas; domingos e feriados, das 14

às 20 horas.

www.globalnews.com.br Totalmente online Fevereiro de 2012 019

Shopping Lar Center promove mostra de Arquitetura

A Mostra Lar Cen-ter de Arquitetura Universal – Home

& Office, que será realizada no Shopping Lar Center, de 19 de abril a 20 de junho, reunirá 21 ambientes que simulam espaços residenciais e corporativos com soluções inovadoras e melhor adequadas às necessidades de pessoas com mobilidade redu-zida temporária ou permanente. Os projetos foram desenvolvi-dos por renomados profissionais de arquitetura e design do Bra-sil preocupados com a maneira de morar e trabalhar de pessoas com ou sem deficiência.

O público também pode-rá conhecer sugestões para a acomodação de crianças, adolescentes, adultos e idosos com deficiência visual, auditiva e obesidade. “O objetivo desse

evento é chamar a atenção da população para a necessidade de mudanças no cenário da construção civil de forma ampla e irrestrita, mostrando que é possível criar ambientes adapta-dos sem perder o charme”, diz a gerente de marketing do Sho-pping Lar Center, Ana Guiomar Cavalcante.

Evento reunirá ambientes residenciais e corporativos criados pelos melhores designers e arquitetos do Brasil, que se dedicam ao desenvolvimento de projetos de acessibilidade

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